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gênese e consequências
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urbanizao de assentamentos precrios | paraispolis mecanismos de incluso da cidade informal
eliane roberto ferreiratecnloga de construo civil | arquiteta e urbanista
email: [email protected]
fevereiro de 2011
urbanizao de assentamentos precrios | paraispolis mecanismos de incluso da cidade informal
eliane roberto ferreira
fevereiro de 2011
apresentao
O presente artigo parte do trabalho final de graduao realizado pela autora no ano de 2010 na Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Campinas, com o ttulo de |Re| integrao social na favela de Paraispolis: mecanismos de incluso da cidade informal.
O avano da mecanizao do campo e a demanda da mo-de-obra pelas indstrias resultou no xodo populacional para os centros urbanos, pelo menos, metade da populao mundial, hoje, vive nas cidades.
Cidades sem infra-estrutura capaz de acompanhar o crescimento populacional, com a quase ausncia de polticas habitacionais e planejamento urbano ineficaz, a populao de baixa renda impelida a ocupar reas ambientalmente frgeis, vivendo em condies de risco e degradao.
Para desenvolvimento deste trabalho foi escolhida como estudo de caso a favela Paraispolis, segunda maior da cidade de So Paulo. A proposta consiste em uma interveno urbana pautada em uma linha condutora dividida em trs hierarquias: condicionantes do projeto, onde foi feito o reconhecimento das restries fsicas e legais do lugar; deficincias, onde so elencados os maiores problemas e, por ltimo, o levantamento das potencialidades urbansticas locais, aquelas que podem ser incorporadas ao projeto . Em seguida, j estabelecidas as intervenes necessrias, a proposta dividida em etapas de implantao, reconhecendo a inviabilidade de se fazer todas as intervenes concomitantemente e, a medida que a interveno se sucede, se irradia pela comunidade como um processo de produo do espao.[1]
O projeto est inserido nas diretrizes dos planos de urbanizao de favelas, estabelecidos pela Prefeitura Municipal da cidade de So Paulo, o qual "busca oferecer aos moradores das comunidades carentes o direito cidade, trabalhando em prol das funes sociais e do bem-estar da populao".
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A ttica de interveno estabelece-se na oferta de um programa que contemple os equipamentos de que a comunidade mais carente, inseridos no setor mais degradado, conferindo uma nova centralidade local, a seguir a irradiao desse programa por todo o assentamento, aumentando o alcance da populao atendida at extrapolar os limites da comunidade, permitindo a integrao com o bairro.
Para viabilizar a proposta, inicialmente feita a remoo das moradias sob condies de alto risco de desabamento e risco de inundao e implantao de um parque linear nas imediaes do crrego do Groto; redesenho do virio, atravs da abertura de novas ruas possibilitando o acesso veicular e peatonal em reas onde o acesso praticamente inexiste, alm disso, a reorganizao das vias que muito estreitas so incapazes de receber o fluxo de mo dupla.
Considerando que o espao pblico formal do local estabelece-se, principalmente, atravs das vias de acesso e passeio, prope-se o trabalho nas caladas atravs de sua criao onde ela inexiste, aumento de suas dimenses quando possvel, implantao de mobilirio urbano, conferindo a esses espaos uma nova identidade e atravs do tratamento diferenciado, hierarquias entre as ruas que estabelecero conexes entre os novos edifcios implantados. sugerida a construo de edifcios educacionais, uma unidade bsica de sade, plataforma de embarque e desembarque, reas de lazer e unidades habitacionais.
A metodologia de projeto foi desenvolvida atravs de estudos sobre a crise habitacional, instalao e consolidao das favelas no Brasil, as tipologias e parmetros de interveno pblica, com enfoque na cidade de So Paulo; anlise do crescimento da favela Paraispolis, alm das visitas de campo na favela e no seu entorno para entendimento do lugar, das relaes com os bairros vizinhos e levantamento das necessidades mais latentes. Em seguida, estabelecido um programa de necessidades fundamentado nesses levantamentos e, por ltimo, o desenvolvimento de uma proposta urbana que busca o crescimento local, a incluso social e a insero da favela, como rea permevel e participativa no contexto urbano.
[1] ver maricato (2009)
foto da capa: acervo pessoal / 2010foto pgina 1: acervo pessoal / 2010foto pgina 3: sehab - 2008
urbanizao de favelas
4
novos assentamentos = mais reas degradadas
crescimentocrescimento favelas
o que urbanizao de favelas?reas informalmente assentadas so gradualmente melhoradas, formalizadas e incorporadas cidade | dotar comunidades precrias de infra-estrutura bsica, equipamentos pblicos e reas de lazer construir a cidade onde j existe habitao
a construo das habitaes no acompanhou o ritmo acelerado de urbanizao das cidades
misria e degradao
urbanizar favelassoluo mais eficaz agravante do problema
erradicao | reurbanizaomisria e degradao | teorias e mtodos em defasagem diante do constante crescimento
hortas
lazer
infra-estrutura
msica
cinema e teatro
lazer
lazer malha viria
vegetao de conteno
transporte
mobilirio e u p m n oq i a e t acessibilidade dana
ginstica
habitao
energia
incluso
biblioteca
sustentabilidade restaurante ciclovia
sade
educao
redes regularizao fundiria
profissionalizar
iluminao
ruas
participao
serviostrabalho com gua
lixo rea de risco utilizao dos vazios
melhoria por contgio
porque urbanizar favelas?para integrar a favela cidade atravs de infra-estrutura, servios, equipamentos pblicos e polticas sociais, de desenvolvimento e planejamento urbano | estender o acesso terra e cidadania todos | complementar e oferecer condies ambientais.
para quem urbanizar favelas?
Segundo o IBGE so aproximadamente 6,5 milhes de favelados no Brasil ou 51 milhes de pessoas distribudas em assentamentos irregulares | 3 milhes de pessoas morando em favelas na cidade de So Paulo | as favelas surgem como alternativa queles que no tm condies de pagar pela moradia | sem perspectiva de emprego formal e de outras oportunidades.[3]
[2] PMSP (2008)
"O desenvolvimento desigual a desigualdade social estampada na paisagem geogrfica e simultaneamente a explorao d a q u e l a d e s i g u a l d a d e geogrfica para certos fins sociais determinados". (SMITH, 1988).
identificao do problema
quadro de pobreza e desigualdades sociais
nos prximos 25 anos o crescimento ser de 1,8 bilhes de
pessoas - principalmente nos pases em desenvolvimento [2]
[3] PMSP (2008)
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foto: acervo pessoal / 2010
favelas6
Brasil -183 milhes de habitantes; 6,5 milhes de favelados ou 51 milhes de pessoas distribudas em assentamentos irregulares
Paraispolis -2maior favela de So Paulo; 60 mil moradores residindo em aproximadamente 20 mil casas;
Regio Metropolitana de So Paulo -19,8 milhes de habitantes 9% do PIB nacional Cidade de So Paulo -10.9 milhes de habitantes; mais de 3 milhes morando em favelas; 1567 favelas; 1152 loteamentos irregulares; 1885 cortios;
Estado de So Paulo -41,4 milhes de habitantes 34% do PIB nacional
A demanda da mo-de-obra pelas indstrias e o avano da mecanizao do campo resultou no xodo das pessoas para os centros urbanos, atualmente a populao mundial de 6,5 bilhes de habitantes e metade desse contingente vive nas cidades[4]. Cidades que no tm infra-estrutura capaz de acompanhar esse crescimento, sem polticas pblicas adequadas ao atendimento de todos, com um mercado imobilirio inacessvel por uma populao cuja renda familiar muito baixa. Resultando em misria e degradao, em teorias e mtodos, medidas que parecem sempre estar em defasagem diante do constante crescimento.
No obstante, a sociedade diferenciada e cada vez mais individualizada no mantm coesa a democracia. Com os avanos tecnolgicos na comunicao e na informao ela passou a ser global e concomitantemente, fragmentada, e sob essa tica assistimos a uma cidade contraditria "(...) uma paisagem cheia de disparates e incongruncias, formada por arranhacus 'inteligentes' implantados em avenidas sem esgoto, barracos com antenas parablicas, malabaristas diante de carros blindados (...)" (ARANTES e FIX, 2008)[5].
A pobreza est intrinsecamente ligada riqueza, a maior prova disso a existncia do maior nmero de assentamentos informais nas cidades mais ricas[6]. As favelas surgem como alternativa queles que no tm condies de pagar pela moradia, que no tm perspectiva de emprego formal ou de oportunidades, seguindo a ordem da especulao imobiliria, delineando assim, as formas das cidades de hoje. Segundo Koolhaas (2006), "a cidade contempornea, aquela que constituda por essas periferias, deveria gerar uma espcie de manifesto, uma homenagem prematura a uma forma de modernidade que, confrontada com as cidades do passado, talvez parecesse desprovida de qualidades, mas na qual um dia haveremos de reconhecer ao mesmo tempo vantagens e desvantagens. Atravs da consolidao do regime de excluso permanente a cidade passa a ser redefinida, ela truncada, desigual e injusta. Enquanto observamos que para a construo de uma ponte com o intuito de desafogar o trnsito ou para conferir cidade um novo carto postal centenas de famlias so flageladas[7], configurando o carter dualista da cidade, embora as situaes coexistentes sejam conscientes de sua dependncia, uma estranha outra.[8]
[4]Fonte: DAVIS, 1998.[5] Pedro Arantes e Mariana Fix: So Paulo: metrpole ornitorrinco, 2008.[6] Das 3000 favelas existentes no Brasil, cerca de 1600 esto localizadas na cidade de So Paulo. Dados da PMSP (2008).[7] Ponte Estaiada Otvio Frias de Oliveira: As famlias que ainda residiam nas adjacencias da ponte foram removidas recentemente.[8] VIGLIECCA (2006), sobre o projeto de urbanizao da favela de Paraispolis. Fonte: www.vitruvius.com.br - acesso em maio/2010.
paraispolis7
A Favela de Paraispolis localiza-se na zona sudoestede So Paulo, na Sub-Prefeitura de Campo Limpo e considerada a segunda maior favela da capital. Com, aproximadamente, 60 mil moradores, ocupa uma rea de 798.695 m e tem cerca de 18.000 domiclios ocupados por famlias com renda mdia de R$ 558,00. Aproximadamente dois mil imveis foram regularizados pelo governo municipal em 192 lotes, onde aproximadamente 100 proprietrios foram beneficiados com o usocapio.[9]
O conjunto formado pelas comunidades de Paraispolis, do Jardim Colombo e Porto Seguro denominado de Complexo Paraispolis. Localizada em uma das regies mais ricas de So Paulo, a antiga fazenda que hoje chamada de Paraispolis, em 1921 foi dividida em 2.200 lotes e comeou a ser invadida na dcada de 1950 por trabalhadores, atrados para o bairro com a construo de casas de alto padro. Por no serem terrenos pblicos, o que compromete a regularizao, a Prefeitura incentivou que os donos dos terrenos trocassem as dvidas com o governo pelas terras invadidas[10]. Em 2002, o Plano Diretor do municpio criou mecanismos legais para permitir a urbanizao e legalizao da favela[11].
O surto de crescimento populacional ocorrido nas dcadas de 60 e 70 fez com que migrantes vindos de diversas partes do Brasil, em sua maioria do Nordeste, para trabalhar no mercado da construo civil, aumentassem a populao de Paraispolis. Esse crescimento foi acentuado com o desfavelamento de reas mais nobres nas gestes dos governos de Paulo Malluf e Celso Pitta, ocasionando a mudana dos moradores de uma favela erradicada para um assentamento em processo de consolidao. Atualmente, a maioria dos moradores trabalham na regio, no prprio comrcio local ou prestando servios domsticos para o bairro vizinho.
A favela sempre foi assolada por problemas como a falta de infra-estrutura bsica, falta de escola, posto de sade, gua encanada, rede de coleta de esgoto, luz eltrica, segurana, transportes e ruas asfaltadas; mas hoje, Paraispolis adquire o perfil de um bairro, atravs da realizao de ob-ras pblicas e privadas, como a instalao de redes de gua e de esgoto; fornecimento de energia eltrica, o alargamento e nivelamento de ruas; os habitantes passam a dispor de um endereo.
[9] Dados da Secretaria Municipal de Habitao retirados do livro da PMSP Urbanizao de Favelas: Experincia em So Paulo (2008). [10] Para fomentar a regularizao fundiria, foram publicadas a Lei n14.062/2005 e os Decretos n47.144/2006 e n47.272/2006. Fonte: PMSP (2008).[11] Fonte: www.prefeitura.sp.gov.br consulta em fev/2010.
1954
1994
2004
2010
imagens: sehab - acesso 2009
As obras como a de um Centro Educacional Unificado (CEU); escola tcnica, escolas de ensino fundamental e mdio; e at mesmo a inaugurao de uma loja das Casas Bahia, ajudaram a valorizar os imveis na favela.
Para a arquiteta Maria Teresa Diniz, coordenadora do Programa de Urbanizao do Paraispolis, "a transformao de Paraispolis em bairro um processo irreversvel". A populao que vive em reas de risco, estimada em 2,4 mil pessoas, ser levada pela Secretaria Municipal de Habitao para conjuntos habitacionais em construo em Paraispolis ou para apartamentos construdos pela CDHU, do governo estadual[12].
Todavia, para Secchi (2010), "esto fazendo muitos projetos que esto avanando na hiptese de que essa favela possa se transformar em um bairro normal, moderno. Acho que no possvel. No temos dinheiro, meios nem tempo para fazer isso. O que vi hoje importante, como escolas, creches e esportes. Aquelas pessoas no so to pobres assim. Se os ajudarmos a melhorar a situao em que vivem, elas conseguem. A arquitetura tem de fazer algumas sugestes claras, mas, se quisermos mudar radicalmente todas as favelas, no teremos sucesso."
Existe uma srie de projetos para a urbanizao de Paraispolis, a maioria est voltado para a melhoria das habitaes. Com a canalizao do Crrego do Brejo, por exemplo, as famlias que moravam nas margens foram realocadas para reas menos adensadas dentro da favela. Existe, ainda, o projeto Paraispolis, que visa integrar os ncleos Paraispolis, Jardim Colombo e Porto Seguro cidade formal por meio da regularizao urbanstica e fundiria, com acesso infra-estrutura, incluso social e melhoria de suas condies ambientais, de habitabilidade e sade.
De acordo com a PMSP (2008), aps a superao de barreiras legais, que impossibilitavam o investimento de recursos pblicos em reas de propriedade particular, a partir de 2006 foram inciadas as obras de interveno "prevendo a universalizao do acesso aos servios pblicos". A implantao do projeto acontece de forma coletiva e conta com a criao de novos espaos urbanos destinados ao convvio. Os moradores so integrados ao trabalho atravs de uma rede de organizaes no-g o ve r n a m e nta i s a t u a nte s n a fave l a ( F r u m Multientidades); "eles so conscientizados do processo de urbanizao para que entendam os benefcios da mudana trazida pelas obras".
[12] Fonte: www.prefeitura.sp.gov.br consulta em fev/2010.
8
9Estdio doMorumbi
Av. Giovanni Gronchi
Av. Joo Dias
Term. Joo Dias
Estrada de Itapecerica
Porto Seguro
Jd. Colombo
Vila Praia
Jd. Rebouas
Jd. Olinda
Jd. Catanduva
Pq. Regina
Pullman
Complexo Paraispolis
Zona de CentrPolar: Pq. Ara
alidaderiba
N
paraispolis | localizao
foto de satlite: acesso - 2010
10
paraispolis | diviso
imagem: foto de satlitefavela paraispolis - sem escalafonte: Google - acesso outubro 2010
legenda:
avenida giovanni gronchivia perimetral
crregos
Nfoto de satlite: acesso - 2010
setor antonico
setor brejo
setor grotinho
setor centro
rea incorporada
Situao atual: topografia acidentada, apresenta risco de desabamento para as casas que se encontram na encosta do morro cuja arquitetura precria. Existncia de moradias de chapas de madeira.Nvel de degradao: altorepresenta: 15% da populao
Situao atual: topografia acidentada. Nvel de degradao: altorepresenta: 10% da populao
Situao atual: regio menos acidentada, nela est localizado o Crrego do Brejo. Muitas famlias foram removidas durante o processo de canalizao do crrego.Nvel de degradao: baixorepresenta: 20% da populao
Situao atual: regio cortada pelo crrego Antonico, subafluente do Ribeiro Pirajussara. Concentrao do comrcio.Nvel de degradao: mdiorepresenta: 40 % da populao
Situao atual: concentrao de residncias. Nvel de degradao: mdiorepresenta: 15% da populao
rea que se encontrava vazia e a PMSP incorporou ZEIS. Destinada moradias e construo da Via Perimetral.rea no degradada
setor groto11
paraispolis | setores
homens63 %
mulheres37 %
entre 26 e 39 anos51%
entre 40 e 59 28%
entre 19 e 26 16%
acima de 60 anos menos de 18 anos
grfico 1: distribuio dos chefes de famlia por sexo
grfico 2: idade dos chefes de famlia
grfico 3: mdia salarial das famlias moradoras
grfico 4: distribuio das famlias por tempo de moradia
sem informao
mais de 15 anos 12 %
de 10 a 15 anos 10 %
de 5 a 10 anos 24 %
de 3 a 5 anos 13 %
de 5 a 3 anos 24 %
menos de 1 ano 16 %
sem informao
at 2 salrios 40 %
de 2 a 319 %
de 3 a 419 %
acima de 5 sal.7%
de 4 a 57%
perfil
12
interveno13
urbanizando favelas: consideraes gerais importante ressaltar que cada assentamento possui caractersticas prprias e imprescindvel o entendimento do lugar e sua relao com o entorno para que as propostas atendam um nmero maior de pessoas.A ordem das tticas de interveno a seguir se aplica favela Paraispolis, todavia, pode variar de acordo com o perfil de cada comunidade.
como urbanizar favelas?1 - reconhecimento do local
2 - relao com seu entorno
3 - considerar a participao da comunidade
4 - implantao de equipamentos e habitao
5 - trabalho do espao pblico
condicionantes restries fsicas
restries legais
deficincias degradao
ausncia de equipamento/
mobilirio
condicionantes
deficincias
potncialidades localizao / relao c/ entorno
vazios existentes e criados aps interveno
potencialidades
hierarquia de interveo
tticas
estrutura de interveno
1. reconhecimento
2. relao com o entorno
4. implantao de equipamentosqualificadores urbanos
- reas de influncia- potencialidades
- av. giovanni gronchi | comunidades vizinhas - acesso aos transportes | trabalho
5. habitao
5. espao pblico
3. participao da comunidade
14
tticas| reconhecendo os indces de degradao
alto
mdio
baixo
PMSP
PMSP
u dPMSP at an o
sem atuao da PMSP
inundao isolamento risco deincndio
acmulode lixo
risco de desabamento
alta densidade
insalubridade ausncia de saneamento
poluio visual
poluiosonora
topografia muito acidentada
15
tticas|relaes
reconhecimentodo local e levantamento das
maiores necessidades
programa de necessidades
reconhecimentodo entorno e identificao
da relao com a comunidade
transportetrabalho
PMSP
PMSP
anlise dos ndices de degradao
existncia de atuao da PMSP
catalisadores de degradao
16
tticas|catalisadores dos ndices de degradao
creche
escola
posto de sade
acesso
saneamento
comrcio consolidado
habitaessem risco
vegetaode
conteno
rea de
lazer
interveno da PMSP
interveno da PMSP
ndice alto catalisador
mdio
baixo
nenhum
insero de infra-estrutura
aumento na insero de infra-estrutura
eliminao da situao de degradao
situao 1
situao 2
situao 3
17
tticas|exploso do programa por todo o assentamento
exploso
redes
pblico
comunidade
do programa | expanso dele pelo
estabelecimento de de
espao programa
maior da
assentamento
consolidadas como irradiao
do atendimento
conexoruas
| educ
ao
sad
einf
ra
sane
amen
ot
ocup
ao
dos
vazio
s lazer
cidad
ania
concentrao das na rea com maior ndice de
necessidades degradao
18foto de satlite: acesso - 2010
19
paraispolis 2011...
tticas
tticas|implantao de redes de expanso da melhoria | melhoria por contgio
20
propostas
anlise dos ndices de degradao
PMSPanlise das intervenes da PMSP
anlise do perfil da comunidade e do stio
Propostapropostas de interveno
espaos utilizadosexpanso pelo assentamento
irradiaode infra pela
quadra
expanso para as quadrasvizinhas
geral
reas de risco espaos intersticiais espaos a serem utilizados
interveno um catalisador
0nmero de remoes
mnimo
espaos utilizados
ruas: estruturas de conexo
espao de uso pblico consolidado
ligao entre os edifcios
hierarquias entre as ruas: conexes
21
propostas
sistema virio
malha original ortogonal
topografia acidentada
isolamento vielas
alternativa
ocorrncia
acompanhando a topografia
desobstruo e criao de novos
caminhos
apropriao das vielas
resultado
proposta
acesso veicular e peatonal
isolamento
ocorrncia
reestruturaoda malha
proposta
atendimento do assentamentoo
implantao de caambas
estacionrias em vrios pontos
pontos isolados e com acmulo
inundao insalubridade
coleta de lixo
isolamento
ocorrncia
22
propostas
redes de gua | luz | esgoto
atendimento no permetro das
quadras
reestruturaoda malha
proposta
atendimento do interior da
quadra
implantao de equipamentos
implantao de sistemas de captao
dependncias
a reestruturao da malha viria desencadeia uma srie de melhorias relacionadas umas com as outras | melhora o sistema de fluxos | que melhora o sistema de acessos | reduzindo os pontos de acmulo de lixo atravs da circulao do caminho de coleta | melhora do acesso veicular e peatonal ocasiona a implantao de redes | mobilirio urbano | acessibilidade | melhoria por contagio | atendimento do assentamento
moradia educao
crechescentros comunitrios
lazer
centro de esportescriao de rea de lazer na adjacncia do crregopraas em espaos residuais
uhsucs
restaurante e mercado popularplataforma de embarque
sade
ubs
cidadania
confrontao23
programa de necessidades bsico
situao atual e situao proposta
sobreposio do programa
perspectiva: estrutura de conexo - rua de sade
perspectiva: estrutura de conexo - rua de lazer
perspectiva: crrego groto_horta comunitria e rea infantil
perspectiva:praa do skate - crrego do groto - quadras poliesportivas
perspectiva: campo da palmeirinha | edifcios habitacionais em
perspectiva: edifcios habitacionais - pr etapascomrcio no trreo | rampa e escadas
perspectiva: praa em espao residual entre as casas
perspectiva: campo da palmeirinha | arquibancada | iluminao | tratamento do campo
perspectivas: crrego do groto
perspectiva: habitao
perspectiva: habitao
perspectiva: habitao
perspectiva: restaurante popular
perspectiva: centro de lazer
acesso ao material na ntegra | bibliografia
pranchas banca final _ apresentao:
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Memorial:
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Revistas:
Revista AU ano 22 n161 ago 2007: Cidade e Oportunidade. (pag. 72 75). Revista AU - ano 23 n 166 - jan 2008: FDE Jardim Anglica, So Paulo, Sp. Ncleo de Arquitetura. (pag. 44 - 49) Revista AU - ano 24 n 181 - abril 2009: Democratizao Paramtrica. (pag. 44 - 49). Revista AU - ano 24 n 186 - set 2009: Elemental Paraispolis. (pag. 44 - 49). Revista AU - ano 24 n 187 - out 2009: A integrao da favela desejada pela cidade? (pag. 16 - 17). Revista Projeto Design - n 348 - fev 2009: Interveno transformar megafavelas em bairro. (pag. 100) MARICATO, E. preciso repensar o modelo. Revista AU - ano 24 n 186 - set 2009 (pag. 62 - 64). ROLNIK, R. Regularizao urbanstica e excluso territorial. Revista Polis n32. So Paulo, 1999. 160
Legislaes e Normas:
Plano Regional Estratgico da Subprefeitura do Campo Limpo. Plano Regional Estratgico do Municpio de So Paulo. Manual de projeto geomtrico de travessias urbanas - 2010. NBR 9050 - Acessibilidade a edificaes, mobilirio, espaos e equipamentos urbanos
Stios consultados na internet:
http://www.prefeitura.sp.gov.br acessos em maro e setembro de 2010. http://www.geografia.fflch.usp.br acesso maro de 2010. http://www.vitruvius.com.br/revistas/arquitextos - acesso abril de 2010. http://www.archdaily.com - acessos em abril e setembro de 2010. http://www.usp.br/fau/depprojeto/.../fix_metropoleornintorrinco.pdf - acesso abril de 2010. http://www.habisp.inf.br - acessos em abril e setembro de 2010. http://www.mmbb.com.br - acesso maio de 2010. http://www.arcoweb.com.br - acesso maio de 2010. http://sptransporte.kit.net/SPTrans/Terminais - acesso maio de 2010. http://www.kristinejensen.dk/pragsboulevard.html - acesso outubro de 2010.