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Aspetos do relevo
Ao longo de milénios a
superfície da Terra foi-
se alterando dando
origem a diferentes
formas de relevo.
As montanhas são elevações que
apresentam grandes desníveis,
vales profundos e cumes muito altos
e altitudes, geralmente, superiores a
1000 metros.
As colinas são elevações de altitude
geralmente inferior a 400 metros, de
formas arredondadas e fraco declive
(inclinação).
Os planaltos são formas de relevo
aplanadas e com altitudes superiores
a 200 metros, são antigas montanhas
que, ao longo dos tempos, foram
desgastadas.
As planícies são formas de relevo
aplanadas e com altitudes inferiores
a 200 metros. Estas extensões de
terreno plano são quase sempre
cultivadas.
Os vales são a parte baixa, situada
entre montanhas, onde, em geral,
corre um rio. As povoações, em regra,
situam-se nos vales e planícies,
porque são locais mais abrigados dos
ventos e o seu solo é mais produtivo
(fértil).
Um lago é uma depressão natural na
superfície da Terra que contém
permanentemente uma quantidade
variável de água. Essa água pode ser
proveniente da chuva, duma nascente
local, de rios ou glaciares.
A uma elevação de terreno com mais
de 400 m de altitude damos o nome
de montanha. Quando as montanhas
se ligam umas às outras formam as
serras.
Uma cordilheira é um conjunto de
serras dispostas paralelamente. As
cordilheiras formam um grande sistema
de montanhas reunidas. As cordilheiras
mais famosas do mundo são a dos
Himalaias, dos Andes, das Rochosas e
a dos Alpes.
O relevo de Portugal é
variado. No norte de
Portugal Continental, o
relevo é composto por
montanhas e planaltos. No
Sul predominam as zonas
baixas, planícies e
planaltos. Nas regiões dos
Açores e da Madeira o
relevo é composto por
zonas altas e quase
sempre acidentado.
Serras de Portugal
Serra Altitude (em metros)
Estrela 1991 m
Gerês 1507 m
Marão 1415 m
Montemuro 1328 m
Sintra 520 m
Caldeirão 550 m
Arrábida 450 m
Serra da Estrela Serra do Gerês
Pico do Areeiro – ilha da Madeira
Pico – ilha dos Açores
Aspetos da costa
Arriba – costa alta e escarpada, onde a
linha de costa se insere num relevo alto e
as formações rochosas são mais
resistentes.
Praia - costa baixa e arenosa, onde a
linha de costa se insere num relevo baixo
ou as formações rochosas são menos
resistentes.
Cabo - promontório ou penhasco
que se projeta para o mar.
Duna – é uma montanha de areia
criada a partir da acção do vento.
Baía – reentrância das costas marítimas e
lacustres, geralmente entre dois cabos,
semicircular ou em forma de um
crescente, de dimensão menor que um
golfo.
Golfo – grande reentrância da costa
de um continente ou ilha grande,
geralmente semicircular ou de abertura
larga.
Ilha – massa de terra de dimensões
menores que as de um continente,
totalmente rodeada de água.
Península - é uma extensão de terra
cercada de água por quase todos os
lados, com exceção do pedaço de terra
que a liga com a região maior, chamado
istmo.
Ria – enseada comprida e
estreita na costa marítima,
provocada ou pelo levantamento
da Terra ou pelo levantamento
do nível do mar.
Estuário – parte terminal ou foz de um
rio onde o efeito das correntes e marés
se faz sentir.
Delta – forma de acumulação fluvial
junto à foz dos rios, que ocorre
quando a velocidade de deposição
dos sedimentos é superior à
velocidade de erosão das correntes e
marés. Tem em geral forma de leque.
Fiorde – recorte costeiro estreito e
profundo, de margens alcantiladas e
sinuosas, derivado de um antigo
vale escavado e aprofundado por
glaciares e invadido posteriormente
pelas águas do mar.
Dois terços da superfície da Terra são constituídos por água.
Mas a água não é toda igual: a água do mar e dos oceanos é salgada e a
água dos rios e lagos é doce.
Os rios são cursos de água naturais, compridos, mais ou menos caudalosos,
que descem ao longo de um canal natural de um nível mais elevado para
outro mais baixo, isto é, nascem no cimo de uma serra e correm até outro rio
ou até ao mar.
Os rios
Uma nascente é o local onde se inicia um curso
de água (rio, ribeira…) seja grande ou pequeno,
que corre de montante para jusante.
O leito do rio é o espaço que pode ser
ocupado pelas águas. É responsável
pela movimentação da água desde a
nascente até a foz.
Afluente é o nome dado aos rios e cursos
de água menores que desaguam em rios
principais. Ao ponto de junção entre um rio e
um afluente é dado o nome de confluência.
A foz de um curso de água é o local onde
um curso de água, como um rio, desagua
ou desemboca num outro corpo de água.
Sendo assim, um rio pode ter como foz um outro rio, um lago, uma lagoa, o mar, etc.
O mar é uma longa extensão de água
salgada.
A água do mar é transparente. Mas,
quando se observa, ela parece azul, verde ou até cinzenta.
Margem é um termo utilizado para designar o
local onde a água se encontra com a terra.
As margens de um rio são classificadas de
"margem direita" e "margem esquerda",
segundo o lado do rio em que se encontram, para quem se desloca no sentido da corrente.
Rios em Portugal
Os maiores rios de Portugal são o Tejo, o
Douro e o Guadiana, todos eles nascidos
em Espanha. Os maiores rios que nascem
em Portugal são o Mondego e o Sado.
Os cursos de água são um traço muito
marcante no norte do Continente.
Durante o Inverno, os rios “sobem”, podendo
ocorrer cheias.
No Verão, as precipitações diminuem e a
evaporação aumenta: o caudal diminui tanto
mais quanto mais a sul se situam os rios,
podendo ficar reduzidos a uma sucessão de
charcos.
Os rios que marcam mais profundamente o território continental são todos
internacionais. O único “grande” rio que “corre”, exclusivamente, em
Portugal é o Mondego (220 km de comprimento).
Nas ilhas, devido à sua pequenez e ao seu relevo, os rios permanentes
são curtos (ribeiras), por vezes com importantes quedas de água; os de
regime breve têm, com muita frequência, registos torrenciais, de acordo
com as chuvadas que fustigam os arquipélagos, principalmente no Outono.
Rio Tejo Rio Douro Rio Mondego
®DA - 2011/2012
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