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I ffii$r-r,c,i:ç ' 7-Q-a"ü.-.. , \ P^ss^Do r\-o pREsEliTt petição que sabia fadada ao frac:sso, porquanto teria q,ue sentta que 87 de ato das relacões se-xuais; uq1ri, mãú.nto do orgasmo do homem,. tinha ela " t;;t""-ü' ã" ï"ï".rrar,a exaurindo o ã,--ry.,'i,:; íZ \a, tt,'::--' - ts:..^._? / -lr/ !r,,u H} 6 :'-LçJr t t? 4'ç * O passado ,o prrrrntà companheiro da sua força e razia ãos poderes à"l;;.';;"; próprios poderes, tomando o. "ur!-ãtâaos genitai, "*a"- golindo-os e jogando-os para aentiã ãe si mesm". Esta inl'eja ressentida- por parte dela, que'sã exprimia na terapia, não era rada de noú na sua viãa. ú;;;;; cgr:sc:entemente assim vinha-se sentindo desde-a id;;;;; crnco anos. Um menino filho de um vizinho, "", p"u.ãï"i, ''elho do que ela, um aÈ'ãoli;ã":trrË"" penis e sua capâ- cjdade em urinar mesmo d; Ë. N";;; mesma tarde tenLcu fazer a mesma eoisa e mostrõu_se desotada ""*ï]i*"r*. Começou a rezar todas as noitãs pãiã quu "*ràrtü rnanhã como u-m menino possuião"; ãã u* pênis, e ficou :,T:^rc:l.it1_, {esaporyada e ressentida quando a coisa, ã craro. nao aconteceu. Sua inveja e os seus desejos contioual' ram, abertamente, ciessa-época em diani,e; quando "ãoi.r_ n nasfzi:;:::';*';::: =4D €: ,:ã O riort;u. afirma Proust, é ,'uma cìessas cria.uuras anííbias \W que s€ acham merguihadas simuitaneamente no passado e ffi na reaiirìade do momento present.". D.uaro. "uoro voir,ar- #l #;: i$,1ï"*n.oilH:ïi:-ï,:J"#:iï?ã..1"ïãl:ï; ü que cie.rcrevem ,"como guaiguer sÍtuação sob observação de_ : rivou rio passado de um indivíduo e se ampiiou ao ìongo de * tr,cìo o p.iioaoì. rr" "iá"';. tz;i # L-na jovem, IÍartha C., recebeu rratarnen.,o psiquiátrico ã por ceusa rie uma depressão crônica que se reÍacionata a + um preciso sentimento de inferioridade pessoal. especiaìmen- .*..* ccmparação com os homens. ,.Os-hornens,,, afirmgÌ.a, ,,à "t;ra= um partido muiin maior cÌa 'ida." Eres eram maio- :u res. nais fortes. mais eiegantes e mais ìógicos o-ue as mu- 4) !here-.: eram t;vres. fara ;;; õ .o-ã'ìi,._"='""pïir.*".. ... -: as resirições que Ìimitam as ações das mulheres. Á estru- # rura s*ciài .or:ii,"n..:";lki* superloi do homen - acei_ q #ï:,f ,'ïï:":ruÍ;.:ïfu:ffiï:ï:r,kil#.ï Jyji fl coné:eio. e:.an dados ãcs ircmens, :nuires proflssões erarn j; ;:ry,i:H.ïi lïËl#i-u3 _Ëïffãrr*:,rüjher, o ';sexã t t paeiente se ressentia quanto ao fato que havia { "1=.ido rnu-lher. e estara eonseiente quã Ãe ei,gãjrr" nr_ 7 ma competição eontÍnua e amarga com -os homerìs _ corn_ ? cente, costumava usar carças compridas e imlt^"" o;;;-r. e a po-ciura de um hornem; n" suá juventude aciulta. lìrã as atitudes - primelramenüe enumeisdas que contribuíram pare a sua depressão. insatisfação e senso de inrerroiidrãã. . O que é digrro Ce nota na história C" p".ü"t. -;';-i;t" cìe que as atitudes que exibia "o*o ".irlro ,rg;"ãir";^;i; a sua primeira infâ4cía. Com a idade de linte-e "i""" """. essas atitudes erarn patogênicx, uma 'ez que conduziam a uma profunda infeÌjcida-de, a um !*eolamento social .;-ú; incapacidade de ama:. de lasar-se e cánsrituii ir*iì;". Èr:. meiramente surgiraú como parte das suas experiênciÁ= ão, a idade de einco anos, e a páeiente ;;;" as superou. A cri- anca foi a m-ae da muiher. Examjnemgs uma outra mulher idêntiea a lÍartha O., _::1ÌT" diferença impôÉante. Sarah J. es.,ara com a idaãe oe rf,nnta e um anos, quando c.imeçou o tratamento de psi- cotêrapia'rde'ido g abques ae esnàirdora ansiedade. Estes ocorriam. rnais eorrumente, quandci eja se encontrar.a ern companhia de homens, e a $aiiente ficava emUaraç"à, païã lhe-s explicar o que se passâva: ela não ,"ui;-1"'q""iãr* razão pela ggal devesse ter medo de hõmens. e não se mos- rraïa consclente de nenhuma atitude ameaçadora ou de fantasias aeercâ deles. :.,Ías, ; j;;p";t" ,ì. seln.ii*i_ nasse por "ser uma tola", reagindo dessa mánJiã, "a. pi"

As Raizes Da Infância Nas Desordens Emocionais

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Nemiah, J. Fundamentos da Psicopatologia, RJ. Zahar. 1981

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Iffii$r-r,c,i: ' 7-Q-a".-.., { \P^ss^Dor\-o pREsEliTtpetioquesabiafadada ao frac:sso, porquanto teriaq,uesenttaque87deato das relacesse-xuais; uq1ri,n m.nto do orgasmo dohomem,. tinha ela " t;;t""-'" "".rrar,aexaurindoo,--ry.,'i,:; Z \a,tt,'::--' -ts:..^._? /-lr/ !r,,uH} 6 :'-LJr t t?4'* O passado ,o prrrrntcompanheiro da sua fora e raziaos poderes "l;;.';;";prprios poderes, tomando o. "ur!-taos genitai, "*a"-golindo-os e jogando-os para aenti e si mesm".Estainl'ejaressentida- por parte dela,que's exprimiana terapia, no era radade no na sua via.;;;;;cgr:sc:entemente assimvinha-se sentindodesde-a id;;;;;crnco anos.Um meninofilho de umvizinho, "", p"u."i,''elho do que ela, um a'oli;":trr"" penis e sua cap-cjdadeem urinar mesmod; . N";;; mesma tardetenLcufazer a mesmaeoisae mostru_se desotada ""*]i*"r*.Comeou a rezar todasas noits pi quu "*rrt prnanhcomo u-m meninopossuio"; u*pnis, e ficou:,T:^rc:l.it1_,{esaporyada e ressentidaquando a coisa, craro.naoaconteceu. Suainvejae os seus desejoscontioual'ram, abertamente, ciessa-poca em diani,e;quando "oi.r_n nasfzi:;:::';*';:::=4D:,: O riort;u. afirma Proust, ,'uma cessascria.uuras anbias\W que s achammerguihadassimuitaneamenteno passado effi na reaiirade do momentopresent.". D.uaro. "uoro voir,ar-#l#;: i$,1"*n.oilH:i:-,:J"#:i?..1"l:; que cie.rcrevem ,"como guaiguer stuaosobobservaode_:rivourio passadode um indivduoe se ampiiouao ongode*tr,coo p.iioao. rr" "i"';. tz;i# L-na jovem, IarthaC.,recebeurratarnen.,opsiquitrico por ceusarie uma depressocrnicaque se reacionataa+umpreciso sentimentode inferioridadepessoal.especiamen-- .*..* ccmparaocom os homens. ,.Os-hornens,,, afirmg.a,,, "t;ra= um partido muiinmaior ca 'ida." Ereserammaio-:ures.nais fortes. mais eiegantese mais gicoso-ue as mu-4) !here-.:eram t;vres. fara ;;;.o-'i,._"='""pir.*".. ...-: as resiriesque imitamas aes das mulheres. estru-# rura s*cii .or:ii,"n..:";lki* superloido homen - acei_q #:,f ,':":ru;.:fu:ffi::r,kil#. 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SarahJ. es.,ara com a idaeoerf,nnta e um anos,quando c.imeouo tratamentode psi-cotrapia'rde'idog abquesae esnirdora ansiedade.Estesocorriam.rnaiseorrumente,quandci eja se encontrar.aerncompanhiade homens,e a $aiienteficavaemUara", palhe-s explicaro quese passva: ela no,"ui;-1"'q""ir*razopela ggal devesseter medo de hmens.e no se mos-rraaconsclentede nenhumaatitudeameaadoraou defantasiasaeercdeles. :.,as, ; j;;p";t" ,. d seln.ii*i_nasse por "ser uma tola",reagindo dessamnJi, "a. pi"1gsCoNcEITosFU.\-D5IE:IISO PAssDoxo PReseNm 8988dia controlar o seu pnico;comoresultadode tudo isso,ti"-l;*itado de tal maneiraas suas aese ati'idades *oao a ev,itar estar perto de homens.e qor isso "noapnas recusava convitesvindo da paltedqi$ .como tamoen"rJ i" . podiaprepar''parao traL'alhodirio.No curso da ierapia a ansiedadeda pacienteat'ru-se." "ouorL ocasiouainieltte,a sair em companhiade hoinens -r'rnuiiut" vez. C,erto dia relatouao seu mdieo quene;;:;;;;.ior,'quando I'inhadirigindoo automvei pra aiu" ."t" junto a um amigo casual,r'epentinamenie pensara;;;;;co pudesseataClae vioa'Ernbora conscienie-.ura queesta idiarepresentat'a,reagiu.conr.um*uaoint.nso, num ataquetpio de ansiedade'Ficou intri-"A" oI" episOOioe insistiu m escarecer que jamaistieraiil pnt^nientoidntico quele. !No foi senoumaspoucassemanasmaistrde,queo t.J"veio novamente'ern-seguidaa uma curtati-sila ieita; -s; pais. Numanoite,os amigos.dalarniia 'ierarn eml=;tiuntamente co* ir""filha d.e irs anosd: i*!:'orrniela olhavao pai brincar geniilmencecoma mellin'o-.n.t.nto ihe ocorreu abruptamente - ce quese: paln'.,:i." atacar -cexualmente a criana. Ficou perpexa': ail;-ih- pareciatotalmenteestranhae ea prpria -esiaa.'?ii"ite contradiocom a imageirr quetinha.co pai';;r;; homemsensiel e amoroso.Quando discorriasc'bret'r". f.*ntou-se de repentede algumacoisade que se havia*iit" esguecidodurante anolseguirios; de'qu-e, quatido;;;i" muito pequena' com os seuscinco anos,freqente'; mentetir:ha fantasiasde queseu pai vascuihaos carnpos', "."",io sexualmenteas moas. I{aistarde,no processoda' **-ut"pia, in'ocoufantasiasda infncia,no seniid.deoi. t*nle"iseu pai poderia a*'ac-la. -+'rneCid4queas lem-lU.n."s dessas fantasiassurgiamna sua conscinc-ia,tcr-;;;';: agude.rnenteansiosae. pcr uns pouco'cdias, a partir"i ioaa su" cargade ansiedade em reaoaos honrensretl:'in$.rr--lracnrria^m^nmIa.l.rv'.rr sv!"tv"rLv'_'fenmeno mentaladulto{nesiehisiria pessoal.En: Sa.ra.n '., por outro lado,a antasiape.muneiaincottscieniedurantea maior parte de sua vida'-4,p.nu.