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A A s s f f a a c c e e s s d d o o c c o o t t i i d d i i a a n n o o EEM Lauro Rebouças de Oliveira Turmas: 2º D 2ºH 3ºB 3ºH

As faces do cotidiano

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Esta é a primeira edição do livro de crônicas, um trabalho realizado pelos alunos da Escola Lauro Rebouças de Oliveira. De maneira simples e objetiva foram produzidos diferentes textos sobre os mais diversos assuntos, buscando atrair e entreter através da leitura, muitos que buscam nela um veículo de conhecimento e valor humano. Assim, saudamos a todos que farão uso deste projeto, para os mais diversos fins, pois é por meio deste veículo que conseguiremos levar para a sociedade as contribuições das ações educativas por nós desenvolvidas.

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Page 1: As faces do cotidiano

AAss ffaacceess ddoo ccoottiiddiiaannoo

EEM Lauro Rebouças de Oliveira Turmas: 2º D – 2ºH – 3ºB – 3ºH

Page 2: As faces do cotidiano

2

AAss ffaacceess ddoo ccoottiiddiiaannoo

EEM Lauro Rebouças de Oliveira Turmas: 2º D – 2ºH – 3ºB – 3ºH

Page 3: As faces do cotidiano

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CRÉDITOS

Professores Coordenadores

Carmem de Oliveira Brasil – Bolsista do PIBID de Letras – UECE - FAFIDAM Danielly Mara Rodrigues de Melo Izabel Aila de Lima Izaura Fernandes Feitoza Sebastião Fábio Pitombeira Silva

Revisão e Edição

Ana Paula Silva Oliveira Andréa de Almeida Bezerra Angelique Maia do Nascimento Carmen de Oliveira Brasil Flávia Karinghe de Lima Bandeira Izabel Aila de Lima Izaura Fernandes Feitoza Jonathan Melo Queiroz Lídia Rafaele Freitas Maria das Douris Maia de Oliveira Sebastião Fábio Pitombeira Silva

Coolaboradoras

Monalisa Chaves Fátima Gonçalves

Cronistas

Alunos do 3º ano B

Aline do Nascimento Oliveira Ana Cristina Lopes Costa Adriana Mendes Ana Paula Cunha da Silva Antonio Pereira da Silva Júnior Dayana Brena Moreno da Silva

Fernanda Tayla de Sousa Silva Francisco Ronielson Rabelo de Sousa

José Augusto da Silva Costa Karoline Rodrigues Lima

Lumara Alves da Silva Mácia Gleidene de Souza

Maria Rogerlândia de Souza Maria Vaneuza de Lima Costa

Rosângela Alves Amorim

Alunos do 3º ano H

Bruna Nayane Bezerra Francisco Erick Da Costa Mauricio

Gilvanni Matias de Sousa Hermilo Rabelo de Araujo Iara Debora Lopes da Silva

Izaelica da Silva Lima Jardel Soares de Almeida Livia Carla Lucas da Silva

Luiz Ellan Gomes de Lima Maria Angelica Torres da Silva

Renata Kelly De Oliveira Santos Sabrina Andreia da Costa

Vanderson Moura da Silva Wellyson Alamak Mendes de Figueiredo

Wllyvania Kelvia de Souza

Aluna do 2º ano H

Joyce Maria do Nascimento Sousa

Aluna do 2º ano D

Ana Gabriela de Freitas Maia

Page 4: As faces do cotidiano

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“Estou à procura de um livro para ler. É um livro

todo especial. Eu o imagino como a um rosto sem traços. Não lhe

sei o nome nem o autor. Quem sabe, às vezes penso que estou à

procura de um livro que eu mesma escreveria. Não sei. Mas faço

tantas fantasias a respeito desse livro desconhecido e já tão

profundamente amado. Uma das fantasias é assim: eu o estaria

lendo e de súbito, a uma frase lida, com lágrimas nos olhos diria

em êxtase de dor e de enfim libertação: “Mas é que eu não sabia

que se pode tudo, meu Deus!”

Clarice Lispector

Page 5: As faces do cotidiano

5

Sumário Perdas inesperadas…………………………………………………………………..............08

Escolha profissional........................................................................................................09

Uma menina: mãe e mulher...........................................................................................10

Brincadeira de criança....................................................................................................11

Amizade..........................................................................................................................12

Uma relação inexplicável: fã e ídolo...............................................................................13

Reflexão………………………………………………………………………………………...14

Oportunidade única……………………………………………………………………………15

Partida inesperada..........................................................................................................16

Eu também, não esqueça!..............................................................................................17

Mudança………………………………………………………………………………………..18

Rotina.............................................................................................................................19

Primeira ou última?.........................................................................................................20

Eu na escola...................................................................................................................21

Acidente trágico..............................................................................................................22

O quase Enem 2012.......................................................................................................23

Álcool e direção..............................................................................................................24

O aniversário de 20 anos................................................................................................25

Uma aula diferente.........................................................................................................26

Corinthians, Campeão da Libertadores 2012.................................................................27

Muito bem acompanhada...............................................................................................28

Page 6: As faces do cotidiano

6

Sensação estranha.........................................................................................................29

Trilha maluca..................................................................................................................30

De volta para casa..........................................................................................................31

Em busca do sonho........................................................................................................32

Família: o valor da vida...................................................................................................33

Um adolescente sonhador..............................................................................................34

O susto no banco............................................................................................................35

As voltas da vida.............................................................................................................36

O valor de uma amizade.................................................................................................37

Diversão?!.......................................................................................................................38

Natal e aniversário……………………………………………………………………….…....39

Page 7: As faces do cotidiano

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Apresentação

QUERIDOS ESTUDANTES!

Esta é a primeira edição do livro de crônicas, um trabalho realizado

pelos alunos da Escola Lauro Rebouças de Oliveira.

De maneira simples e objetiva foram produzidos diferentes textos sobre

os mais diversos assuntos, buscando atrair e entreter através da leitura,

muitos que buscam nela um veículo de conhecimento e valor humano.

Assim, saudamos a todos que farão uso deste projeto, para os mais

diversos fins, pois é por meio deste veículo que conseguiremos levar para a

sociedade as contribuições das ações educativas por nós desenvolvidas.

Uma excelente leitura a todos!

Autores e coordenadores.

Page 8: As faces do cotidiano

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Perdas inesperadas

Certa manhã, meu tio Didi foi trabalhar como de costume. Neste dia algo inesperado aconteceu, ele viajou para Natal a fim de buscar as batatas para revender. No momento em que pegou a mercadoria para colocar no caminhão ele caiu e bateu com a cabeça no chão. Começou a sentir fortes dores e perdeu os sentidos. Foi levado ao hospital, não conhecia ninguém, nem mesmo seus familiares mais próximos.

No dia seguinte foi encaminhado em estado grave para Fortaleza vindo a óbito no meio do caminho, causando um choque em toda a família.

O velório aconteceu na casa de sua mãe. Durante a noite algo ainda mais inesperado aconteceu. Outra tia chamada Maria Pequena, irmã do tio Didi, estava doente, não podia mais andar, apenas olhou para o caixão, despediu-se de todos da família, chamou sua filha e falou:

_ Filha, já vou, tchau, te amo!

A princípio ninguém entendeu aquela despedida, em seguida todos perceberam que Maria Pequena também havia falecido. A dor foi ainda maior, dois parentes na sala mortos, difícil acreditar no que estava acontecendo, uma perda sem comparação, restaram apenas boas lembranças daqueles irmãos tão unidos e alegres.

Graças a Deus, hoje estamos mais conformados, depois de algum tempo, lembro com muito amor e carinho daquelas pessoas tão especiais.

http://gartic.uol.com.br/Emanuele/desenho-jogo/1226865982

Aline do Nascimento, 3º ano B

Page 9: As faces do cotidiano

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Escolha profissional

Eu estava na escola quando comecei a passar mal, resolvi ir para casa. Horas

mais tarde, já me sentindo melhor fui ler uma agenda antiga onde escrevia o que eu

queria para o futuro. Li e pensei hoje já não sei mais o que quero. Entrar na faculdade?

Sim, eu quero, mas qual? Difícil, mas estudo para tentar descobrir. Lembrei-me de uma

conversa que tive com uma professora sobre a minha indecisão profissional. Então ela

me perguntou:

_Com o quê você se identifica?

_Pensei e respondi: Não sei. Ela me disse:

_ Tente descobrir.

Desde então busco descobrir o que quero fazer.

Esse diálogo, embora alguém pense que não tenha me ajudado, conduziu-me a

uma reflexão sobre o pensamento dos professores, pois muitas vezes, eles imaginam

que os alunos não querem nada.

A minha professora fez diferente, me deu forcas para não desistir, acho que todos

deveriam fazer o mesmo, com uma palavra de motivação, confiança e autoestima.

Portanto temos que ter foco naquilo que almejamos, força de vontade para lutar e

fé para conseguir vencer o desafio que é viver.

http://profanandaschultz.blogspot.com.br/2011/05/o-processo-de-construcao-do.html

Ana Gabriela de Freitas Maia, 2° ano D

Page 10: As faces do cotidiano

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Uma menina: mãe e mulher

Era uma garota de treze anos de idade, adorava dançar, começou a ensaiar em

um grupo da escola.

A primeira apresentação aconteceu na Praça de Limoeiro do Norte, algumas

pessoas gostaram da performance da dançarina e a convidaram para fazer um teste

numa banda. Ao chegar percebeu que tinha agradado aos componentes, fez o teste e

foi aprovada.

Começou a fazer parte da banda e permaneceu por três anos.

Aos quinze anos se envolveu com um garoto da mesma idade que ela,

engravidou, foi uma tremenda reviravolta em sua vida, teve que passar de menina para

mulher, mãe, muito cedo.

Hoje tem uma filha linda e não se arrepende de suas escolhas.

Refletindo sobre sua vida, essa garota leva-nos a perceber que precisamos de

equilíbrio para enfrentar os desafios apresentados no convívio familiar, social e

pessoal.

http://sincars.blogspot.com.br/2011/07/venha-aprender-dancar-no-sinca.html

Bruna Nayane Bezerra, 3º ano H

Page 11: As faces do cotidiano

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Brincadeira de criança

Certa manhã, lembro-me como se fosse hoje, estava brincando na casa da

vizinha com minhas amigas, muito felizes.

De repente o filho da vizinha subiu nas minhas costas e eu caí arrastando um lado

do meu rosto no chão. Percebi que minha face estava sangrando, me desesperei e sai

correndo para casa.

Ao chegar em casa, minha mãe perguntou o que tinha acontecido e eu contei.

Ela de imediato me mandou lavar o machucado. Fiquei alguns dias sem ir para escola,

pois meu olho foi tomado pela crosta da ferida.

Preocupada com minha saúde e por ausentar-me da escola minha mãe me levou

para o hospital, lá me aplicaram uma injeção e passaram remédios, com alguns dias o

meu rosto já estava sarado.

Embora tenha passado por tudo isso, sinto saudades daquele tempo, das

brincadeiras de criança.

http://www.andressawagner.com.br/2011_10_01_archive.html

Mácia Gleidene, 3º ano B

Page 12: As faces do cotidiano

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Amizade

Em uma Segunda-Feira à tarde, eu estava no IFCE, local onde faço o curso de

fruticultura, quando de repente olhei para o lado e percebi que tinha um belo rapaz me

observando, no momento fiquei envergonhada, mas agi com maturidade e desviei o

olhar. O mesmo se repetia dia após dia.

Dois meses depois os alunos de fruticultura foram convocados para participarem

de um evento promovido pela sala do belo moço, foi a primeira vez que nos falamos. A

partir desse evento, continuamos mantendo contato e descobrimos que somos

importantes um para o outro, existindo um laço muito forte de amizade, o qual exige

confiança e bastante respeito.

Tudo que aconteceu foi apenas para percebermos que nada acontece por acaso,

e sim, na hora certa, pois o que era para acontecer tinha muita força não só em nossos

olhares, mas em nossos corações e hoje afirmamos um para o outro o quanto

palpitavam quando estávamos próximos.

Dedico a Pedro Jorge Guedes

http://aprendendoparacristo.blogspot.com.br/2010/10/desenhos-para-pintar-dia-da-amizade.html

Adriana Mendes, 3° ano B

Page 13: As faces do cotidiano

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Uma relação inexplicável: fã e ídolo

Pode parecer loucura, mas eu aprendi a gostar do desconhecido e essa é a

relação do fã para com seu ídolo. Para mim, não é algo estranho uma vez que o

considero como parte da minha vida, pois acompanho a sua trajetória desde o início,

sinto-me feliz por isso e já tomei a liberdade de chamá-lo pelo primeiro nome que não é

artístico, como se eu o conhecesse e tivesse um elo de amizade.

É um amor difícil de ser explicado. Não estou aqui para dar explicações. Acordo

com a pessoa na cabeça, escuto suas músicas como se cada uma fosse feita para

mim, vejo suas fotos imaginando-me ao seu lado e vou estabelecendo um grau cada

vez maior de carinho e afinidade, surgindo mais um turbilhão de sentimentos que

muitas vezes ultrapassam os limites do entendimento humano, porém o importante é

que isso torna meus dias mais alegres e faz de mim uma pessoa melhor.

Não sei até que ponto os outros podem compreender essa forma de amar tão

profunda, espero um dia poder abraçá-lo e expressar todo o meu sentimento:

– Luan, eu te vivo!

http://desenhosagrafite.arteblog.com.br/571891/LUAN-SANTANA/

Ana Cristina, 3° ano B

Page 14: As faces do cotidiano

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Reflexão

Mesmo que o dia esteja muito quente não é impossível alguém perceber a

inesperada mudança da natureza, como a chuva molhando as folhas das árvores, o

cantar dos pássaros com uma alegria que torna o dia mais feliz, a esperança que

surgirá com a chegada de um novo ano.

Cada minuto passado é a certeza de que muita coisa ficou para trás e vem à tona

as boas lembranças das coisas acontecidas ao longo da nossa trajetória, assim como

os momentos de tristezas marcados pela memória de algum familiar que nos deixou.

Porém com as perdas aprendemos que é preciso seguir e construir o nosso caminho.

É importante entendermos que na vida algumas coisas não são fáceis, porém não

podemos desistir de lutar pelos nossos sonhos os quais nos conduzem a uma vida

melhor.

http://manuangelo.oxente.org/tag/desenhos

Ana Paula, 3° ano B

Page 15: As faces do cotidiano

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Oportunidade única

Em um passeio com minha mãe, pedi-lhe que me comprasse um tipo diferente de

picolé - na forma de coração ou sol, não me lembro bem – ela disse que estava com

pouco dinheiro e acabei desistindo de comprá-lo. “E se ele fosse ruim?!” Eu nunca

havia provado e tive medo de me arrepender por gastar o pouco dinheiro da minha

mãe com um picolé que poderia não ter um sabor agradável.

Falei para ela o que eu achava e no mesmo momento ela entrou na sorveteria,

comprou o picolé e me disse:

– Se você não gostar não irá mais comprar, mas não perca a oportunidade de

saber o gosto, ele também pode ser muito bom.

Dessa data em diante, sempre que tenho que fazer escolhas lembro-me da lição

que minha mãe me ensinou e não deixo as oportunidades passarem por medo de errar

ou de não darem certo, agarro todas lembrando o quanto pode ser bom o gosto delas!

http://br.photaki.com/picture-menina-com-sorvete_201392.htm

Karol, 3º ano B

Page 16: As faces do cotidiano

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Partida inesperada

Ainda me lembro como se fosse hoje do seu sorriso, da calma no tratar com

carinho todos aqueles que estavam em sua volta, nossas rodas de conversas em

noites de luar, já éramos acostumados com seu jeito bem humorado de ser, animando

os finais de semanas em banhos, açudes, rios, aniversários onde toda família e amigos

se reuniam.

Um acontecimento inesquecível foi seu casamento que coincidiu com o de minha

mãe. Você como sempre muito alegre transbordava de emoção contagiando as outras

pessoas.

Foi duro aceitar a realidade, infelizmente você adoeceu, Sergiana, o mais difícil foi

ver aquele sorriso se transformar em lágrimas de dores fortes que sentia todas as

noites, os médicos não conseguiam descobrir seu problema, vários exames foram

feitos e nada, inúmeras viagens a Fortaleza, meses hospitalizada, cirurgias,

emagrecimento, estava muito mal sem comer, sem beber. Naquele momento de dor o

único pedido que fez a sua irmã que a acompanhava foi ver seus filhos pela última

vez,pois sabia que ali era o instante da despedida, porém eles não acreditavam,

falaram para você que iria ficar boa. A emoção deste adeus encharcaram sua face de

lágrimas, pediu para chamar o marido e as suas palavras finais eram que não

abandonasse os filhos,pode ter certeza, onde você estiver que ele cumpriu a

promessa.

Ao anoitecer pediu para apagar as luzes do quarto do hospital, e no outro dia,

pela manhã, sua irmã constatou que você havia partido.

É Sergiana, sua morte foi muito rápida, contudo sabemos que você está ao lado

do pai celestial. Esse mês vai fazer quatro meses da sua viagem, até hoje seu marido

ainda leva sua aliança no dedo, e nós guardamos seu sorriso na memória.

http://sonhosalma.blogspot.com.br/2012_04_15_archive.html

Lumara Alves 3º ano B

Page 17: As faces do cotidiano

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Eu também, não esqueça!

Solidária e apaixonada, Carla foi ao encontro de seu namorado que se preparava

para viajar. Ela o ajudou a arrumar sua bagagem, e quando ele ia embora entregou

para ela um papel de água e o dinheiro pedindo-lhe:

– Por favor, vá uma lotérica e pague está conta pra mim.

A moça pegou o papel de água, o dinheiro e falou:

– Não se preocupe meu amor!

A jovem foi para sua casa muito triste, pois seu namorado havia partido para a

cidade desejada.

Na noite seguinte, saudosa ela ligou para ele e ficaram conversando por bastante

tempo. Antes de dormir, estava sentindo pensou em uma maneira carinhosa de

desejar uma boa noite ao seu namorado. Resolveu passar uma mensagem via celular,

que dizia: AMOR, TE AMO!

Pouco depois ela fica feliz por ver que recebeu uma mensagem, contente abre e

ver que era de seu namorado, que continha a seguinte frase: eu também, não esqueça!

Minutos depois a jovem recebe outra mensagem de seu namorado completando o

texto anterior, dizendo: de pagar o papel de água.

Nesse instante ela compreendeu que era necessário ler atentamente as

mensagens via celular.

http://www.bocaonews.com.br/noticias/principal/economia/34946,conta-de-agua-ja-esta-mais-cara.html

Rogerlândia Souza, 3º ano B

Page 18: As faces do cotidiano

18

Mudança

Hoje, um dia qualquer, volto da escola para casa. Ao adentrar em minha

residência percebo que tudo está fora do lugar. Vejo caixas no chão com roupas,

panelas e outros pertences embrulhados. Móveis desmontados e encaixados. Procuro

e não vejo meus livros, quando encontro-os, estão embalados em um grande saco.

Reflito e me dou conta que vamos nos mudar outra vez. Observando aquela cena ao

meu redor comparo-a com a vida que ás vezes parece tão embaraçosa e complicada,

por estar em constante mudança. Um dia posso pensar e ver um mundo de uma forma,

no outro já posso mudar de ideia e criticar meus próprios pensamentos.

Após alguns instantes, chega o caminhão que nos levará a outro endereço e aos

poucos vão sendo carregados os móveis, as caixas, e pequenos pertences, até ficar

tudo vazio. A movelaria por ser grande e pesada, como algumas passagens da vida,

acabam absorvendo marcas que a seguirá para o novo destino.

E aqui estou a escrever como forma de expor o quanto é difícil nos acostumarmos

as mudanças.

Mais uma vez, lá vamos nós! Para nova casa, novos vizinhos, nova vida. Até

quando?

http://galeria.colorir.com/veiculos/camioes/caminhao-carregado-pintado-por-matheus150-1019687.html

Fernanda Tayla, 3° ano B

Page 19: As faces do cotidiano

19

Rotina

Hoje como todos os dias, acordei cedo, fiz minhas obrigações e vim para a

escola.

Na primeira aula tivemos uma orientação sobre o gênero crônica e fomos levados

produzir um texto de acordo com o que tínhamos aprendido. A professora nos

entregou a folha para que escrevêssemos, mas como farei uma crônica? Não estou

inspirada e acima de tudo estou com preguiça.

Comecei observar meus colegas, alguns estão na mesma situação que eu, outros

conversando e planejando o fim de semana, uma falando ao celular, outra tirando o

sujo da unha. PORRA! E eu ainda não tenho nada para escrever. Assim terminou a

aula e fui para casa, almocei, tomei banho e fui para o trabalho, retornei cinco horas,

para descansar um pouco fiquei assistindo TV até certo tempo, depois fui visitar minhas

amigas para jogar conversa fora.

Ao chegar em casa, jantei e em seguida assisti a um programa exclusivo para

aqueles que tem um alto nível de inteligência, cuja a sigla é BBB. Desliguei a TV, li um

bom livro e adormeci.

Mesmo sem perceber concluí minha crônica.

http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI19085-15146,00.html

Maria Vaneuza de Lima Costa, 3º ano B

Page 20: As faces do cotidiano

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Primeira ou última?

Encontrava-me em uma fila para fazer um exame. Era a primeira, pois havia chegado bem cedo, durante um bom tempo fiquei sozinha, sentada na sala de espera e aos poucos outras pessoas começaram a chegar. Fiquei apenas observando. Havia duas mulheres que falavam muito, sobre filhos, marido e outras coisas, distante dali um dois jovens também conversavam distraidamente.

Passado alguns instantes, chegou um casal de idosos, assim, automaticamente, já não era mais a primeira da fila, passei a ser a terceira e consequentemente todos mudaram de posição. O tempo foi seguindo e eu continuei observando, uns interagiam, outros não.

Minutos antes da chegada do médico, a senhora me pediu para ajudá-la com sua ficha, pois ela não sabia ler.

Instantes depois o cardiologista chegou com sua assistente. Foram recolhidas as fichas e assim começou a organização, por idade. Todos concordavam que os mais velhos deveriam ser atendidos primeiro, porém depois a organização deveria ser por ordem de chegada, isso não aconteceu. Continuou a ser por idade, e como naquele ambiente eu era a mais nova, passaria de primeira a última da fila.

Fiquei chateada e outros mais novos também gerando um pequeno conflito entre os pacientes e a assistente, mas depois de um tempo tudo foi resolvido, e todos fomos atendidos.

Fico pensando se na próxima vez que eu for ao médico ainda serei umas das últimas ou já terei idade de ser a primeira.

http://oblogdadeca.blogspot.com.br/2012_04_01_archive.html

Dayana Brena, 3ºano B

Page 21: As faces do cotidiano

21

Eu na escola

Há coisas que nos acontecem e não conseguimos esquecer com o passar do

tempo.

Eu me lembro de um dia que estávamos na escola. Na hora do recreio eu e meus

amigos disputávamos para ver quem fazia mais desenho no barro.

Quando eu ia desenhar, a menina puxou minha calça, ela desceu e eu fiquei só

de cueca, morrendo de vergonha.

Agora ao relembrar esse fato não me envergonho mais, pois, traz à tona uma fase

boa de minha vida, a infância, tenho apenas, vontade de rir.

http://123criancaaquitemvez.blogspot.com.br/2010_06_01_archive.html

Vanderson, 3º ano H

Page 22: As faces do cotidiano

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Acidente trágico

Eu e meu colega de trabalho estávamos falando sobre uma vaquejada que iria

acontecer no final de semana seguinte, quando chegou a Sexta- Feira eu perguntei se

ele ia o mesmo me respondeu que ainda não tinha certeza, pois havia combinado de

começar a trabalhar mais cedo no Sábado.

No outro dia resolvi passar pela sua casa bem cedo, quando estava a caminho

percebi uma movimentação de pessoas na rua do percurso do Limofolia, cheguei a

pensar que fosse uma blitz, de repente um homem falou que havia acontecido um

acidente. Procurei saber de quem se tratava, cheguei perto de um cara que me disse

tem um jovem morto, logo perguntei se o conhecia e ele me respondeu:

– Um é o rapaz que trabalha no posto de gasolina, seu nome é Getúlio e o outro é

um gordinho, este foi encaminhado para o hospital.

– Será o Daniel?

O rapaz respondeu que sim, achei que meu amigo estava bem e fui direto para o

hospital. No caminho encontrei o motorista que trabalhava conosco, falando sobre o

acontecido, fomos para o hospital e ao chegarmos encontramos alguns dos nossos

colegas de trabalho e seus familiares, todos muito preocupados com sua situação, pois

teve traumatismo craniano e foi transferido para Fortaleza.

Graças a Deus, dias depois já recuperado voltou para casa, embora ainda

precisasse voltar para fazer uma cirurgia na mandíbula, porém não corre risco de vida.

Infelizmente Daniel perdeu seu amigo Getúlio e para nós foi doloroso noticiar esse

fato para ele pois temíamos sua reação diante da notícia, porém aguardamos ansiosos

pela sua volta ao trabalho.

http://gartic.uol.com.br/desenhos/acidente

Francisco Erick, 3° Ano H

Page 23: As faces do cotidiano

23

O quase Enem 2012

Na manhã do Enem, meu irmão e eu estávamos prontos para fazer a prova,

quando no caminho um carro apareceu do nada. Tudo aconteceu muito rápido. A moto

perdeu o controle e tentando desviar do carro, eu saí deslizando em direção a outro

veículo que vinha em direção oposta.

O asfalto comeu parte do couro do meu braço e da perna, minha calça ficou

acabada. Meu irmão foi arremessado por cima da moto, bateu a barriga no guidão,

esfolou os joelhos, os cotovelos e as costas, mas o motorista nos levou para o hospital,

pagou o conserto da moto. E o Enem?! A gente perdeu. Lamentar para quê? Se

ninguém morreu!

Perdi uma calça, um relógio, uma chance no Enem, a vaga na universidade, mas

poder continuar vendo família e amigos, não tem nada melhor.

http://www.seumadroga.com/2012/10/enem-2012-data-da-prova-dicas.html#axzz2KFl7qp8K

Francisco Ronielson Rabelo de Sousa, 3°ano B

Page 24: As faces do cotidiano

24

Álcool e direção

Eu e meu amigo nos envolvemos em um acidente “grave”, “muito grave”.

Era Sábado e resolvemos ir para a barragem tomar uma geladas. Aí vinha uma,

vinha outra e eu não me dava conta do tempo passando. Anoitecia quando resolvemos

ir embora. Tínhamos tomado quinze cervejas, era hora de voltar, já estava escuro e

poderia acontecer um acidente ou roubos, já que acontecia muitos deles nessa época.

Pegamos as motos, eram duas, e como estávamos bêbados sobramos numa

curva fechada, indo ao chão. Na queda não sofremos nada mais que pequenos

arranhões, mas havia um problema, aliás, dois. As motos eram das nossas mães e

quando estávamos nos levantando, passou uma vizinha do meu amigo e ficamos

atônitos imaginando como seríamos recepcionados pelas donas dos veículos caso a

mulher viesse a comentar o ocorrido à mãe dele e as duas se comunicariam. Se isso

acontecesse minha mãe não emprestaria mais a moto, já que quando eu saio dirigindo

minto para ela e garanto que não bebo.

No final deu tudo certo. Nossas mães não ficaram sabendo. Ainda saímos à noite

e bebemos mais. O único incômodo que tivemos foi com relação às perguntas sobre

nossos arranhões.

http://www.colorirgratis.com/desenhos-de-motocicletas-para-colorir.html

Gilvani, 3º ano H.

Page 25: As faces do cotidiano

25

O aniversário de 20 anos

Isabelly era uma jovem alegre, divertida, cheias de sonhos, adorava fotos, gostava

muito de se arrumar e vestia-se muito bem.

Quando Isabelly completou vinte anos, seus amigos prepararam uma festa

surpresa, no entanto ela não sabia que seria uns dos seus últimos momentos felizes,

pois ao voltar para casa com mais quatros amigos um carro colidiu de frente com o

transporte que eles estavam , no momento da batida morreram dois de seus amigos e

antes que a tirassem do carro o veículo pegou fogo.

Mesmo assim ela sobreviveu, levaram-na imediatamente ao hospital passando

dois meses inconsciente. Ao sair do estado de coma se deparou com sua imagem

deformada, sem cabelos, nariz, mãos, enfim, acabaram seus sonhos e suas

esperanças. Hoje a única realidade que ela tem que aceitar é conviver com a pessoa

que causou tudo aquilo “seu pai”, que infelizmente se arrepende muito, mas não há

nada que possa fazer para reparar um erro tão grave que quase acabou com a vida de

sua filha.

Isabelly é considerada hoje um exemplo de sobrevivência.

http://www.canstockphoto.com.br/car-acidente-5354824.html

Iara Débora Lopes da Silva, 3° ano H

Page 26: As faces do cotidiano

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Uma aula diferente

Numa noite de Quarta- Feira, como era de costume, vinha para mais um dia de

aula, ao chegar à sala, uma surpresa para todos do 3°ano H, três professoras

adentraram a nossa turma e nos chamaram para uma Oficina de Crônicas.

Embora assustados, não resistimos. Eu já conhecia uma das professoras, Izaura,

as outras duas não, Izabel e Carmem. Percebemos que o sotaque de Carmem era

diferente do nosso e nos explicaram que ela era paraense.

A oficina começou e ficamos preocupados, pois elas nos falaram que até o final

teríamos que produzir um texto. E agora? Pensávamos e barulhávamos. E alguns dos

colegas, três precisamente, insistiam em conversar e as professoras reclamavam.

Mas as facilitadoras apresentaram slides com as características da crônica, foi

ficando fácil e entendemos que tudo pode virar crônica, pois esse gênero fala do

cotidiano.

No final, todos entregaram os textos, acredito que entenderam o que foi

apresentado na oficina, baseando-se nas explicações dadas de que dependendo do

olhar tudo pode ser crônica.

Entendi que escrever crônica é viver e refletir sobre o passado, o presente e o

futuro.

http://www.limacoelho.jor.br/cgi-sys/suspendedpage.cgi?id=8115

Izaélica da Silva Lima, 3° ano H

Page 27: As faces do cotidiano

27

Corinthians, Campeão da Libertadores 2012

Esse foi o ano mais importante da história do Corinthians, pois de forma invicta conseguiu a Taça Libertadores da América.

O país parou. Tanto os corintianos como os rivais do time assistiram a final.

Um dos mais importantes e emocionantes jogos da campanha do Timão foi contra o Vasco da Gama, uma quarta de final de tirar o fôlego. O goleiro Cássio fez um verdadeiro milagre, e depois disso o Corinthians fez o gol de classificação no final do jogo, passando para as semifinais.

Nesta fase do campeonato o Corinthians enfrentou ''O temível, Santos de Neymar'', que na verdade não foi tão ''temível'' assim. O Timão passou com um placar agregado de 2 x 1, e foi para a final contra o Boca Juniors.

Os restos da história todos já sabem, mas é importante lembrar que para chegar a vitória o time contou com a união entre os jogadores, onde não tinha um craque, mas um grupo realmente unido.

http://blogs.lancenet.com.br/charges/tag/corinthians/

José Augusto, 3°ano B

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Muito bem acompanhada

Era manhã de quarta, quando eu e Raimundo tivemos de nos retirar de nossas

confortáveis casas, para a árdua tarefa de tomarmos vacina contra o tétano. Em

nossas bicicletas, partimos para o posto de saúde da comunidade, onde fui

comunicada de que eu também teria de tomar também vacina contra rubéola.

Carinhosamente pressionada pelo meu grande amigo, fui a primeira a encarar.

Mesmo com o frio na barriga e a certeza do dobro do sofrimento, me fiz firme para não

ser motivo das piadas de Raimundo. Com o fim do procedimento, respirei fundo e ao

sair da sala dei de cara com o másculo rapaz que me acompanhava era a vez dele ser

vacinado.

Cerca de dez minutos após a entrada de Raimundo, ele se retira depressa a

ponto de nem me olhar e apressar-me para voltarmos. Saímos dali e sabendo que ele

há pouco havia sido vacinado, me pus a destrancar as bicicletas, voltando-me para

Raimundo na intenção de pegar as chaves. Nesse instante, vi o estado “furta cor” da

pele do garoto que me fez paralisar e interroga-lhe sobre como estava se sentindo.

Mesmo com sua resposta que estava muito bem, não pude deixar de notar que ele

havia respondido como um drogado que não parava de olhar para o pequeno orifício da

vacina, que formava uma bolha minúscula de sangue pingando no seu mindinho. Mas

que de pressa eu o corrigi afirmando que nem de longe ele estaria bem e fiz o possível

para sentá-lo em uma cadeira. Para minha tranquilidade, tudo ocorreu bem, pois as

enfermeiras o prestaram socorro praticamente ressuscitou o garoto.

Isso me possibilitou muitas risadas ao lembrar-me da palidez e a voz tropa do

grande macho que poderia muito bem ter desmaiado na volta para casa e com isso ter

me obrigado a carregá-lo e ainda por cima, ter amarrado a bicicleta.

http://toqueginecologico.blogspot.com.br/2011/06/vacinade-hpv-para-homens.html

Joyce Sousa, 2º ano H

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Sensação estranha

Em todo lugar que eu vou costumo observar muitas coisas como ambiente, o

modo de agir das pessoas. Quando se é novato em algum colégio, você olha para os

outros com um olhar de medo e estes o olham também como se você fosse um

estranho e que não tem convívio social. A princípio me senti deslocado, vi apenas

homens e mulheres, não colegas.

Sabe essa sensação de estranheza, também pode ser muito prazerosa, pois

algumas vezes você tem a oportunidade de desvendar mistérios que só um olhar

apurado consegue absorver coisas que não são reveladas no cotidiano, a exemplo da

sala de aula que é complexa existem vários tipos de comportamentos, como o bom

humor, ou o mau humor, o tímido, o extrovertido. Há também aquele ou aquela com

quem nos identificamos mais. Alguém especial que compreende os outros e que está

sempre com um sorriso acolhedor. Na minha sala há uma pessoa com essa descrição.

Espero que ela continue sendo essa pessoa agradável e que a vida só lhe traga

felicidades.

http://www.canstockphoto.com.br/perdido-pensamento-5278164.html

Júnior, 3º ano B

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Trilha maluca

Era um Sábado chuvoso, eu e um grupo de amigos decidimos ir dar uma volta

pela Serra. Fazer o que chamamos de trilha, mesmo sendo de “bike” foi legal.

Veja só a situação: no caminho, já na Serra, um dos pneus de uma das bicicletas

furou e ninguém havia levado material para conserto, então decidimos todos tirar as

blusas e colocar no canto da câmara de ar e por incrível que pareça nossa invenção

maluca deu certo.

E dessa maneira conseguimos chegar logo em casa, foi um sofrimento, mas uma

boa aventura.

http://www.gaveteiro.com/tag/game/

Luiz Ellan, 3ºano H

Page 31: As faces do cotidiano

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De volta para casa

Era uma Sexta-Feira pela manhã, quando estávamos saindo do colégio para

pegar o ônibus de volta para casa. No meio do caminho, ouviu-se um papoco, era o

pneu que havia estourado. Meu amigo que estava ao meu lado deu um grito dizendo

que o ônibus estava pegando fogo. Foi aquela gritaria, uns afirmando e outros dizendo

que era mentira.

Saímos do ônibus e seguimos o caminho de casa andando a pé, passou um carro

que carregava feijão, os meninos correram atrás desse transporte e subiram, porém

um deles não teve sorte, na hora de subir o veículo começou a andar e ele saiu

correndo atrás , até que conseguiu se pendurar e os outros que já estavam em cima o

ajudaram a adentrar a carroceria.

Satisfeitos com a carona ficaram rindo da nossa situação porque íamos a pé, mas

outro carro apareceu e nos levou. Mais adiante o automóvel que os meninos iam parou

e o motorista pediu para descerem. Eles desceram e vieram caminhando. Naquele

instante, por ironia do destino eles se transformaram em pedestres e nós em

passageiros. Ficamos rindo da inversão de papéis lembrei-me do provérbio: “Quem rir

por último, rir melhor”.

http://doutorsergiofeitosa.blogspot.com.br/2010/05/seguranca-informacoes-para-os-pais_31.html

Maria Angelica Torres da Silva, 3°Ano H

Page 32: As faces do cotidiano

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Em busca do sonho

Todos sabem o quanto é difícil chegar à realização de um sonho.

Débora era uma moça que possuía excesso de peso. Chegou a pesar cerca de 80

kg, porém nunca perdeu a sua autoestima, sempre levando um sorriso no rosto, muito

brincalhona.

Embora ela disfarçasse seu peso sempre a incomodava, por mais que ela fizesse

dieta, malhasse, “passasse fome”, não conseguia emagrecer. Até que um dia, ela

decidiu que precisava controlar o apetite e rever seus hábitos alimentares, resolveu

fazer uma dieta séria e sua meta seria emagrecer 25 kg.

Após muita luta e determinação, Débora conseguiu emagrecer. Uma mudança

radical em sua vida, ficando ainda mais bonita e com um ânimo maior, chamou atenção

dos rapazes e passou a sair mais com os amigos.

Débora, você é um exemplo de mulher, lutou pelos seus objetivos até transformá-

los em realidade. Tenho orgulho de ser sua amiga.

http://dieta-emagrecendo.blogspot.com.br/

Renata Kelly, 3º ano H

Page 33: As faces do cotidiano

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Família: o valor da vida

Bom mesmo é a família. Domingo passado fomos para o aniversário do meu

primo mais velho. A gente se divertiu demais, embora todo mundo lá seja muito

simples.

Compreendo que não precisamos de tanto, se estamos com as pessoas que

gostamos, isso é o que a vida tem de melhor: a família.

Pensei, não adianta tentarem nos atrapalhar em qualquer evento familiar, pois

não conseguirão, quando aparece um imprevisto fazemos o possível para que tudo

saia perfeito, com mais entusiasmo e mais diversão.

http://www.ilafox.com/2011/12/eu-adoro-24.html

Sabrina Andréia, 3º ano H

Page 34: As faces do cotidiano

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Um adolescente sonhador

Hoje meu maior sonho, por incrível que pareça, é um dia concluir meus estudos,

porque estou há seis anos tentando terminar o Ensino Médio.

Na adolescência me envolvi com paixões e amizades que me levaram a perder a

motivação e o entusiasmo pela escola. Vivia em diversões por isso não terminei essa

fase estudantil, pois não tive maturidade para saber lidar com a aquela realidade.

Agora, mais experiente vejo quanto tempo perdi, porém adquiri a consciência de

que preciso dá conclusão a esse trabalho tão demorado continuar estudando e realizar

mais um sonho, o maior de todos, cursar a Faculdade de Medicina e me especializar

em traumatologia.

Isto é tudo que desejo no momento. Se vou conseguir, não sei, vou tentar sem

lamentações.

http://tanomeusite.wordpress.com/

Wellyson Alawak Mendes de Figueredo,3º ano H

Page 35: As faces do cotidiano

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O susto no banco

Era uma manhã aparentemente calma, na pequena cidade de Limoeiro do Norte,

quando pego minha bicicleta para ir trabalhar, chegando lá imediatamente me vem à

lembrança que precisaria ir ao banco sacar dinheiro.

Ao adentrar na agência, percebo que está lotada, gente para todos os lados, a fila

era gigantesca, o ar condicionado já não estava mais funcionando, aquele sufoco e

tumulto de tanta gente aglomerada.

Quando de repente, escuta-se um barulho abafado de um tiro, todos naquele

momento entraram em pânico, ouvia-se gritos, pessoas se jogavam no chão, crianças

chorando, idosos rezando foi aquele tumulto e os seguranças do banco pediam que

todos mantivessem a calma, essas palavras foram em vão, impossível atendê-los.

Quem ficaria calmo diante dessa situação?

Para a surpresa geral, entra um homem no banco falando que tinha sofrido uma

tentativa de assalto na calçada, os bandidos atiraram em sua direção, mas a bala bateu

no vidro da porta, e por isso aquela confusão toda.

Para alívio de todos nós não aconteceu nada de grave, apenas um susto. Mas

desconfie: quando o dia parecer tranquilo, fique atento.

http://desvendandoahistoria-elisangela.blogspot.com.br/2010/09/desenho-do-banco-do-brasil-de-afranio.html

Willyvânia Kelvia de Sousa, 3º ano H

Page 36: As faces do cotidiano

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As voltas da vida

Ela era jovem e morava com a família numa casa simples próximo a BR 116, e

todo dia ela tinha que atravessar uma ponte para pegar o leite. Por falta de maturidade,

era muito atrevida e malina com as pessoas, pois mexia em seus pertences e

maltratava os animais.

Havia muitos gatos em sua residência, imagine só o que ela fazia: pegava os

inocentes animais e os colocava dentro de um saco e dava um nó. Quando ia para o

outro lado da ponte, levava este saco com os gatos e jogava-os no rio e com certeza

eles morriam.

Um dia, como de costume, ao passar pela ponte ela foi atropelada por um

caminhão e caiu dentro do rio, assim como fazia com os gatos. Por um milagre ela não

morreu. Por sorte um homem que estava dentro do rio pescando a salvou.

Acontecimentos como este nos leva a refletir sobre nossas ações neste mundo.

Não sei se foi castigo ou consequência da vida. Embora tenha sobrevivido o

trágico acidente deixou marcas que a transformaram em um ser melhor.

Hoje ela é casada com meu irmão, tem uma filha de oito anos e vive feliz mesmo

sendo deficiente, pois lhe faltam as pernas.

http://medicoanimosico.blogspot.com.br/

Hermilo Rabelo de Araújo, 3°ano H.

Page 37: As faces do cotidiano

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O valor de uma amizade

No começo, éramos apenas simples colegas de classe. Não tínhamos o menor

jeito um com o outro, mal nos falávamos.

Recordo-me que ao longo dos meses fomos nos aproximando. Começamos a nos

comunicar frequentemente e fui conhecendo aos poucos as qualidades e os defeitos

dessa pessoa. Algo nesse novo amigo chamado Wellyson, me chamava muito à

atenção, à maneira agradável como ele falava, tratava os outros foi aos poucos me

cativando.

Com a convivência, tivemos alguns conflitos e por essa razão nossa relação foi

abalada, cheguei a pensar que por essas bobagens o fim de uma amizade estaria se

aproximando, mas graças a Deus, tudo aos poucos foi se resolvendo, e voltamos

novamente a conversar, dar boas risadas e ótimos conselhos.

Com você, Wellyson, aprendi muita coisa, uma das mais importantes foi dar valor

às coisas simples da vida.

Hoje, sou uma pessoa diferente e capaz de compreender e entender melhor os

outros e agradeço a este amigo por tudo isso.

http://drawnlaws.zip.net/

Livia Carla, 3º ano H

Page 38: As faces do cotidiano

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Diversão?!

Quando tinha por volta de 15 a 16 anos, presenciei uma cena inacreditável e por

incrível que pareça inocente de muitas coisas cheguei acreditar que na realidade não

existisse pessoas cruéis como as retratadas em televisão.

Estava caminhando pela rua em direção a casa da minha avó e vi um bando de

meninos apedrejando um pobre cachorro inocente que não sabia o que fazer para se

livrar daquelas pedras. Estranhei aquela atitude, chegando próximo aos moleques

perguntei por que eles maltratavam aquele animal e eles responderam que estavam

apenas brincando se divertindo com ele.

Aproximei-me ainda mais dos garotos e dei-lhes uns pequenos beliscões e veio a

reação:

– Aiiiiiiiiiiiiiiii! Perguntei:

– Doeu? Responderam que sim, falei para eles que nada tinha feito apenas

estava me divertindo e expliquei:

É como se vocês fossem uma árvore e lhe arrancasse um galho, será que faria

falta? Vocês gostariam que lhes cortassem um braço?

Assim como nós seres humanos racionais, os animais e as plantas também

sentem dor, tem sentimentos e merecem o nosso respeito.

http://gartic.uol.com.br/nathangm/desenho-livre/maus-tratos-aos-animais-edicao-knoxville-h

Rosângela Alves, 3° ano B

Page 39: As faces do cotidiano

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Natal e aniversário

O Natal é uma data festiva para o mundo, porém para minha família é ,ainda mais

especial, pois comemoramos também o aniversário do meu avô .

Nesse dia, coisas legais sempre acontecem porque todos nos reunimos, vem

parentes de muitos lugares.

Ah! Para não fugir à regra das comemorações do final de ano, há um amigo

secreto que é sempre animado com a participação das pessoas presentes.

Em seguida, cantamos parabéns para o meu avô. É feita a leitura de uma linda

mensagem para ele e depois acontece o momento mais esperado, a hora de partir o

bolo. Que Expectativa!Momento emocionante.

Como seria bom se o Natal de ouras pessoas do mundo fosse tão alegre quanto o

nosso!

http://thepinksideofpower.blogspot.com.br/2010/12/feliz-natal.html

Jardel da Silva Viana, 3°ano H

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Agradecimentos

Este espaço é dedicado àqueles que contribuíram para a realização desta obra. A

todos eles deixamos, aqui os nossos sinceros agradecimentos.

Em primeiro lugar agradecemos a equipe de organização do Panelarte por

idealizarem a Oficina de Crônica como uma das atividades desse evento que resultou

neste livro . Somos gratas aos colegas professores, funcionários e o núcleo gestor pelo

empenho de tornarem possíveis as ações desenvolvidas durante o período cultural.

Em segundo lugar e de forma especial, agradecemos aos alunos, escritores, que

se propuseram e participaram do projeto.

Deixamos também, uma palavra de agradecimento ao professor e coordenador do

LEI, Fábio Pitombeira , pela atenção e dedicação dispensadas a esse trabalho.

Finalmente, gostaríamos de deixar dois agradecimentos muito especiais aos

bolsistas do PIBID, alunos do curso de Letras da UECE-FAFIDAM, pela presença

atuante e à Professora Kátia Cristina Cavalcante de Oliveira, Coordenadora de área

deste Programa.

Professoras: Daniely, Izabel, Izaura e Carmem (bolsista do Pibid)

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Realização

EEM Lauro Rebouças de Oliveira

APOIO