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Escolher título no final Autores Victor Hugo Marques Vieira Universidade de Brasília - Faculdade Gama emails Abstract. This article deals with ways to supply the deficiency of the Brazilian education system to train math and science professionals, particularly engineers. In this context, kits are presented for the self-assembly of engineering products, such as rubber-band-propelled carts and model airplanes, which are simple but broad enough to give creative freedom to students. The kit takes into account the price and quantity of material, as well as the ease of assembly. Tests with students with ages, from 11 to 19 years, followed by interviews show the kit’s potential in attracting students to engineering courses. Resumo. Este artigo trata das maneiras de suprir a deficiência da rede de ensino brasileiro em formar profissionais da área de Ciências Exatas, particularmente engenheiros. Dentro deste contexto, são apresentados kits para a montagem autônoma de produtos de engenharia, como carrinhos de propulsão elástica e aeromodelos, que são simples mas amplos a ponto de dar liberdade de criação a alunos. Levou-se em consideração o preço e a quantidade de material, além da facilidade de montagem. Testes com alunos de 11 a 19 anos sucedidos de entrevistas com os participantes mostram que o kit possui bastante potencial para atrair alunos do Ensino Básico a cursos de engenharia. 1. Introdução Assim como o desenvolvimento econômico de um país, um indicador para o calculo do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é o grau de instrução da sua população. Além do avanço econômico, é primordial para o desenvolvimento de um país oferecer uma educação confiável e capacitadora para a sua população. É incoerente esperar uma ascensão econômica sem uma instalação industrial qualificada, por exemplo. Apesar da importância de mão de obra qualificada em um país, sabe-se que a educação pública brasileira não fornece todo o aparato necessário na formação básica de futuros profissionais. Segundo a avaliação de 2012 do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA, do inglês Programme for International Student Assessment ), o Brasil caiu da

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Escolher título no finalAutores Victor Hugo Marques Vieira

Universidade de Brasília - Faculdade Gamaemails

Abstract. This article deals with ways to supply the deficiency of the Brazilian education system to train math and science professionals, particularly engineers. In this context, kits are presented for the self-assembly of engineering products, such as rubber-band-propelled carts and model airplanes, which are simple but broad enough to give creative freedom to students. The kit takes into account the price and quantity of material, as well as the ease of assembly. Tests with students with ages, from 11 to 19 years, followed by interviews show the kit’s potential in attracting students to engineering courses.

Resumo. Este artigo trata das maneiras de suprir a deficiência da rede de ensino brasileiro em formar profissionais da área de Ciências Exatas, particularmente engenheiros. Dentro deste contexto, são apresentados kits para a montagem autônoma de produtos de engenharia, como carrinhos de propulsão elástica e aeromodelos, que são simples mas amplos a ponto de dar liberdade de criação a alunos. Levou-se em consideração o preço e a quantidade de material, além da facilidade de montagem. Testes com alunos de 11 a 19 anos sucedidos de entrevistas com os participantes mostram que o kit possui bastante potencial para atrair alunos do Ensino Básico a cursos de engenharia.1. Introdução

Assim como o desenvolvimento econômico de um país, um indicador para o calculo do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é o grau de instrução da sua população. Além do avanço econômico, é primordial para o desenvolvimento de um país oferecer uma educação confiável e capacitadora para a sua população. É incoerente esperar uma ascensão econômica sem uma instalação industrial qualificada, por exemplo.

Apesar da importância de mão de obra qualificada em um país, sabe-se que a educação pública brasileira não fornece todo o aparato necessário na formação básica de futuros profissionais. Segundo a avaliação de 2012 do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA, do inglês Programme for International Student Assessment), o Brasil caiu da 53a posição para a 59a, num total de 65 participantes, sendo que 53% dos alunos brasileiros não atingiram nível 2, numa escala de 1 a 6[PISA 2012].

Além disso existem problemas no ensino superior brasileiro, é pouco a quantidade de pessoal formado em aréas tecnico-cientifico, a maioria por instituições de baixo desempenho[Gusso 2012] o que dificulta o empresario e indútrial que necessita de mão de obra. A evasão tambem atinge em cheio o setor, por motivos como falta de tempo, necessidade de trabalhar e falta de indentificação com a área em que está cursando parte desses alunos desistem do curso[Cobenge 2012].

Como é perceptível, a rede de educação brasileira não incentiva como devia a área das ciências exatas. Uma solução viável a curto e médio prazo é a valorização de incentivos esporádicos.

2. Solução Proposta

Dentro deste contexto, existem diversas soluções plausíveis. Pode-se chegar às seguintes conclusões como ponto de partida:   

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● Os alunos de ensino fundamental e ensino médio algumas vezes não conhecem a realidade das profissões relacionadas a engenharia.   

● A falta de capacitação básica gera uma dificuldade no ingresso e na conclusão dos cursos de engenharia.

Na busca de soluções dentro deste contexto, optou-se por oferecer um teor mais prático de aplicação, onde o aluno pudesse desenvolver sua capacidade voltada para a área da engenharia. É proposto então um kit de projetos para o aluno desenvolver espontaneamente diversos produtos de engenharia, tais como carrinhos e aeromodelos, enquanto se diverte quase que como uma brincadeira. Como condição para a implantação dessa ideia, o kit deve conter formas realísticas de implantação de baixo custo, levando em consideração todas as classes sociais atendidas pelo sistema educacional brasileiro.

APRESENTAR KITS JÁ EXISTENTES, E EXPLICAR QUAIS SÃO OS PROBLEMAS DE CADA UM DELES:

http://www.guillow.com/http://www.revell.com/http://www.tecmundo.com.br/carro/26563-empresa-japonesa-lanca-kit-para-montagem-de-carro-eletrico-monoposto.htmKITS DE AEROMODELISMO E CARROMODELISMO: JÁ ESTÃO PRONTOS. O ALUNO NÃO DESENVOLVE O MODELO, APENAS O MONTA. ISSO FAZ O ALUNO PENSAR EM TERMOS DE “RECEITA DE BOLO”, E NÃO EM TERMOS DE ENGENHARIA. SÃO CAROS NO CONTEXTO BRASILEIRO.

http://www.4m-ind.com/product.php?category_id=2&action=subcategoryhttp://www.thamesandkosmos.com/index.php/constructionengineeringhttp://www.thamesandkosmos.com/index.php/roboticshttp://www.thamesandkosmos.com/index.php/remotecontrolengineeringKITS CIENTÍFICOS DA 4M E DA THAMES & KOSMOS. O ALUNO PENSA EM TERMOS DE ENGENHARIA, JÁ QUE OS KITS APRESENTAM CONCEITOS CIENTÍFICOS, MAS NÃO TEM MUITA AUTONOMIA, JÁ QUE O ALUNO RECEBE INSTRUÇÕES DE MONTAGEM. SÃO CAROS NO CONTEXTO BRASILEIRO.

http://www.legobrasil.com.br/OS KITS DA LEGO APRESENTAM UMA SUGESTÃO DE MONTAGEM AO ALUNO, MAS OFERECEM MAIOR AUTONOMIA. SÃO CAROS NO CONTEXTO BRASILEIRO.

Além de fornecer o kit em ambientes escolares, a fim de abordar a maior quantidade possível de participantes, propõe-se que o kit seja apresentado em um contexto de competição, onde as construções são testadas e premiadas ao final do ciclo de construção, como forma de incentivo aos participantes.

3. Materiais    Existem diversos kits e tutoriais para a montagem de modelos de brinquedos em formato de carros, especialmente na internet. [APRESENTAR AS REFERÊNCIAS A ESTES KITS E TUTORIAIS] O mais comum deles se baseia no desenvolvimento de

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uma carenagem, eixo e rodas com materiais diversos do dia a dia de cada um. Esse modelo apresenta algumas características vantajosas se comparadas a outros disponíveis:

● Não é envolvido nenhum tipo de substância perigosa, diferente de alguns modelos a base de álcool ou sal de frutas. A propulsão é feita por um conjunto de ligas de borracha.

● Possui fácil grau de montagem.A ideia principal do kit proposto é que alguns materiais são fornecidos para o aluno,

e este se encarrega de desenvolver um protótipo de carrinho. São consideradas duas regras para sua validação:

● Não poderá se desmontar antes de chegar ao seu destino final;● O carrinho montado dever carregar um tsuru por todo o trajeto [EXPLICAR O

PORQUÊ DE CARREGAR O TSURU. EXPLICAR O QUE É “TSURU”];● O carrinho deverá ir o mais longe possível;

A maior característica do projeto é usar objetos baratos do cotidiano, como clipes, papelão e canetas, entre outros.

4. Resultados experimentaisCom as configurações para o kit já estabelecidas, foi realizado um primeiro

contato com o público-alvo, de forma a qualificar a opinião dos participantes quanto à ideia, complexidade e motivação que o projeto traz, além de avaliar se o kit proposto encara de modo condizente o principal problema por ele abordado: o desinteresse de jovens alunos pelas engenharias.

Foi realizado um encontro com crianças e adolescentes na faixa etária abordada, que foram instruídos a construírem carrinhos com os materiais fornecidos [DIZER QUANTOS PARTICIPANTES TIVEMOS, E QUAIS FORAM AS CARACTERÍSTICAS DELES (SEXO, IDADE E GRAU DE INSTRUÇÃO)]. Este encontro ajudou também a estimar as quantidades referentes a cada material, sendo possível uma otimização quanto a quantidade dos mesmos.

Esse registro de materiais possibilita uma estipulação de uma quantidade necessária para o kit. Como uma das ideias básicas nesse kit é o incentivo da criatividade dos participantes, foi preferível a determinação de uma quantidade acima da média estipulada de modo a não limitar o desenvolvimento de carrinhos inovadores em relação aos modelos criados até o momento. Um dos objetivos do kit é dar liberdade de criação ao aluno, quanto maior a variedade de criações mais bem sucedido é o projeto.

CADÊ OS VALORES OBTIDOS?

CADÊ AS FOTOS DOS CARRINHOS MONTADOS?

COLOCAR OS RESULTADOS DO VICTOR HUGO, MOSTRANDO QUE O MESMO KIT PODE SER USADO PARA CRIAR AEROMODELOS. EXPLICAR QUE O AEROMODELO DA FOTO FOI DESENVOLVIDO POR UM ALUNO DE ENGENHARIA, E NÃO POR UM PARTICIPANTE DO EXPERIMENTO.

4.1 Entrevista com os participantes do experimento    Com o intuito de melhor caracterizar os participantes da etapa prática do projeto,

foram realizadas entrevistas com os participantes, a fim de conhecer a opinião dos mesmos a respeito do projeto.

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Antes de começar a montagem dos carrinhos foram feitas perguntas para identificar qual a perspectiva que os participantes tem do experimento. Esse primeiro questionário possuia perguntas relacionadas ao tipo de profissão que eles querem seguir e qual o nível de interesse em cursar engenharia. Após o experimento foi realizado um segundo questionário, no qual os participantes responderam perguntas sobre a realização do experimento, com perguntas relacionadas aos materiais, a diversão, à capacidade do experimento em despertar o interesse e a criatividade de cada um.

EXPLICAR QUAIS PERGUNTAS FORAM FEITAS ANTES DO EXPERIMENTOEXPLICAR QUAIS PERGUNTAS FORAM FEITAS DEPOIS DO EXPERIMENTOAPRESENTAR OS RESULTADOSREESCREVER A AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS

[Em uma avaliação a grosso modo todos as notas para o projeto como um todo, numa escala de 0 à 5, variaram entre 4 e 5, constatando uma aceitação positiva provinda dos participantes. A mesma faixa de aceitação foi constatada quanto a capacidade do projeto em despertar o interesse das crianças e adolescente que viessem a participar do mesmo, um dos fatos interessantes do projeto é que 3 dos 4 participantes que não deram nota total a vontade de fazer engenharia passaram a ter mais vontade quando terminaram a montagem e testes.]

5. Conclusão    O sistema educacional do Brasil possui uma série de deficiências históricas, o

que gera um prejuízo acadêmico quanto ao desenvolvimento das ciências exatas no país, em especial na engenharia, que é a base de desenvolvimento econômico e estrutural.

Para fins de modificar essa situação o projeto retratado levam crianças e adolescente a montagem de um kit com materiais simples, do dia a dia de cada um, a fim de incentivar os participantes a uma busca por um conhecimento das funções e habilidades um engenheiro, influenciando também sua capacidade de trabalhar em equipe e, seu espírito de inovação.

6. Referencias Bibliográficas

PISA http://download.inep.gov.br/acoes_internacionais/pisa/resultados/2015/resultados_pisa_2000_2012.pdfhttp://download.inep.gov.br/acoes_internacionais/pisa/resultados/2013/country_note_brazil_pisa_2012.pdf

GUSSO http://www.ipea.gov.br/portal/images/convite/debate_brasil_escassez_gusso.pdf

Cobengehttp://www.abenge.org.br/CobengeAnteriores/2012/artigos/103734.pdf