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Mineração de Areia de Encosta na Região Norte de Minas Gerais... MINERAÇÃO DE AREIA DE ENCOSTA NA REGIÃO NORTE DE MINAS GERAIS: CARACTERIZAÇÃO ECONÔMICO-AMBIENTAL E MAPEAMENTO LITOESTRATIGRÁFICO POR KRIGGAGEM Vitor Vieira Vasconcelos 1  Frederich Antunes Steiner 2 Resumo: A mineração de areia de barranco na Serra Velha, Município de Montes Claros – MG tem ocasionado conflitos socioambientais em virtude da erosão das encostas e do assoreamento dos cursos de água. Como forma de propor soluções, foi realizado estudo sobre as áreas potenciais de extração para mineração. Para tanto, foi realizado mapeamento de detalhe do arenito urucuia sobre a Serra Velha. O mapeamento foi realizado por inferência hidrogeológica das encostas, utilizando a técnica geoestatística de interpolação por kriggagem. Também foram analisadas as alternativas técnicas e jurídicas que direcionem a um modelo mais sustentável para a mineração de construção civil na Região Norte de Minas Gerais. Palavras-chave:  Mineração; Kriggagem; Construção Civil; Meio Ambiente. Abstract: The sand mining on the hill si des of Serr a Ve lha, in Mont es Claros Municipality (Minas Gerais State – Brazil), has led to socio-environmental conflicts due to hill erosion of slopes and sand filling of the water courses. As an approach to this issue, this paper propose s a study of poten tial areas for minin g extraction. With this objective, a detailed map of Urucuia sandstone in Serra Velha is presented. The map was elaborated by hydrogeological inference of the hillsides, using the krigging interpolation as geostatistical technique. The technical and juridical alternatives also are evalua te d, wh ich may gu ide to a more su stainable framework fo r ci vi l construction mining in the northern region of Minas Gerais. Keywords: Mining; Krigging; Civil Construction; Environment. HILLSIDE SAND MINING IN MINAS GERAIS NORTHERN REGION: ECONOMIC-ENVIRONMENT AL CHARACTERIZATION AND LITHOSTRATIGRAPHIC MAPPING BY KRIGGING 1 Doutorando em Geologia. Universidade Federal de Ouro Preto. Consultor Legislativo da Assembleia Legisla tiva de Minas Gerais. Belo Horizonte, Minas Gerais. [email protected], (31)3274-4446, (31)9331-1593, Rua Goitacazes, 201, ap. 1402, Centro, Belo Horizonte, Minas Gerais, CEP: 30.190-050. (Autor para correspondência) 2 Gradua ndo em Enge nharia Ambi enta l na s Fa cu ldades Santo Ag os ti nh o. Montes Cl ar os . Mi na s Ge rais. [email protected]  Estudos Geográfic os, Rio Claro, 8(1): 44-64, jan./jun., 2010 (ISSN 1678698X) http://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/estgeo 1

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    MINERAO DE AREIA DE ENCOSTA NA REGIONORTE DE MINAS GERAIS: CARACTERIZAO

    ECONMICO-AMBIENTAL E MAPEAMENTO

    LITOESTRATIGRFICO POR KRIGGAGEMVitor Vieira Vasconcelos1Frederich Antunes Steiner2

    Resumo: A minerao de areia de barranco na Serra Velha, Municpio de MontesClaros MG tem ocasionado conflitos socioambientais em virtude da eroso dasencostas e do assoreamento dos cursos de !ua" Como forma de propor solu#es,foi reali$ado estudo sobre as reas potenciais de e%trao para minerao" &ara

    tanto, foi reali$ado mapeamento de detalhe do arenito urucuia sobre a Serra Velha"' mapeamento foi reali$ado por infer(ncia hidro!eol)!ica das encostas, utili$ando at*cnica !eoestatstica de interpolao por +ri!!a!em" amb*m foram analisadas asalternativas t*cnicas e -urdicas .ue direcionem a um modelo mais sustentvel paraa minerao de construo civil na /e!io 0orte de Minas Gerais"

    Paa!"as-#$a!e:Minerao1 2ri!!a!em1 Construo Civil1 Meio Ambiente"

    A%s&"a#&: he sand minin! on the hillsides of Serra Velha, in Montes ClarosMunicipalit3 4Minas Gerais State 5ra$il6, has led to socio7environmental conflictsdue to hill erosion of slopes and sand fillin! of the 8ater courses" As an approach to

    this issue, this paper proposes a stud3 of potential areas for minin! e%traction" 9iththis ob-ective, a detailed map of Urucuiasandstone in Serra Velhais presented" hemap 8as elaborated b3 h3dro!eolo!ical inference of the hillsides, usin! the +ri!!in!interpolation as !eostatistical techni.ue" he technical and -uridical alternatives alsoare evaluated, 8hich ma3 !uide to a more sustainable frame8or+ for civilconstruction minin! in the northern re!ion of Minas Gerais"

    Ke'(o")s: Minin!1 2ri!!in!1 Civil Construction1 :nvironment"

    *ILLSIDE SAND MINING IN MINAS GERAIS

    NORT*ERN REGION: ECONOMIC-EN+IRONMENTALC*ARACTERIZATION AND LIT*OSTRATIGRAP*IC

    MAPPING B, KRIGGING

    1Doutorando em Geologia. Universidade Federal de Ouro Preto. onsultor !egislativo da Assem"leia !egislativa de MinasGerais. #elo $ori%onte& Minas Gerais. vitor.vasconcelos'almg.gov."r& ()1*)+,----/& ()1*0))110)& Rua Goitaca%es& +21&a3. 1-2+& entro& #elo $ori%onte& Minas Gerais& EP4 )2.10222. (Autor 3ara corres3ond5ncia*

    + Graduando em Engen6aria Am"iental nas Faculdades 7anto Agostin6o. Montes laros. Minas Gerais.

    8red9antunes'9a6oo.com."rEstudos Geogrficos& Rio laro& :(1*4 --/-& ;an./0:?*6tt34

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    I&"o)u./o

    's a!re!ados de rochas e minerais industriais, naturais ou manufaturados,do volume e resist(ncia em concreto de cimento portland, em mistura de cimentobetuminoso, em ar!amassa" 's a!re!ados podem tamb*m prover caractersticasessenciais como; isolantes t*rmico e acD6" A e%trao para ind>@, p" 1 0AHA/:I, =>>?, p" =>7J1G'MK, JJ, p" J7=6;

    7 AbundLncia relativa do min*rio, sendo potencialmente minervel em lar!asfai%as espaciais"

    7 5ai%o ndice de re-eitos, che!ando a menos de do e%trado"7 Simplicidade da tecnolo!ia tradicional de lavra e beneficiamento, embora

    e%ista uma demanda por tecnol)!icas ambientalmente mais sustentveis"7 5ai%o valor unitrio, devido E relao ofertaNdemanda, levando inclusive auma conse.uente bai%a mar!em de lucro por min*rio produ$ido"

    7 Volume especfico alto a ser e%trado, descaracteri$ando as paisa!ens locaise tamb*m encarecendo os custos de transporte" ' si!nificativo custo de transporte4at* ND preo final do produto6 fa$ com .ue as e%tra#es de a!re!ados se-amlocadas obri!atoriamente nas pro%imidades dos centros urbanos, o .ue aumentaainda mais os conflitos relacionados a uso do solo e impactos ambientais"

    As minera#es de areia para construo civil locali$adas na Serra Velha 4nadivisa entre Montes Claros e 5ocai

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    ambiente com o desenvolvimento sustentvel demandado pelos setores econRmicosde construo civil"

    &or esse motivo, decidiu7se por analisar a Serra Velha dentro do conte%toespacial da ocorr(ncia de cobertura !eol)!ica de arenito na microrre!io de MontesClaros" ' mapa de locali$ao 4Fi!ura =6 mostra como a ocorr(ncia do Arenito

    Prucuia estende7se desde o Municpio de Montes Claros at* as mar!ens do /io SoFrancisco, passando por D municpios" &ortanto, o presente estudo procura abarcartoda a re!io do arenito Prucuia da mar!em direita 4leste6 do /io So Francisco,com detalhamento local para a minerao da Serra Velha"

    Fi!ura = Mapa de ocali$ao do &lanalto Sedimentar do Arenito Prucuia"

    Ca"a#&e"01a./o Geo230#a Re30oaEstudos Geogrficos& Rio laro& :(1*4 --/-& ;an./0:?*6tt34

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    's mapas de Geolo!ia em escala =;="JJJ"JJJ 4C'B:MKG, JJD6 e detalhede =;JJ"JJJ 4S'A/:S et. al" JJ6 so apresentados nas Fi!uras D e @,respectivamente"Be acordo com os levantamentos !eol)!icos da C&/M, a Serra Velha, entre Montes

    Claros e 5ocai, p" =>6" 0os e%tratos superiores daformao, aparecem al!uns arenitos de !ranulao mais fina, de ori!em fluvial4S'A/:S et al", JJ6"

    Sotopostos ao arenito, esto lutitos do Grupo 5ambu 4I:K0:C2, =>=, p" identificados como metapelitos por Soares et. al" 4JJ, p" =6, formando umacamada de rochas metam)rficas de matri$ ar!ilosa a siltosa, de bai%apermeabilidade" Soares et al" 4JJ, p" =7=6 a partir de estudos de campo,prop#em .ue esse mesmo es.uema !eol)!ico se-a aplicado E cobertura do arenitoPrucuia como um modelo !eral para a re!io de Montes Claros" A topo!rafia maisplana do planalto residual de arenito, aliada a caracterstica porosa da rocha matri$,contribuem para .ue a !ua da chuva infiltre7se no arenito e e%era a funo dea.ufero para as nascentes de encosta 4S'A/:S et. al" JJ, p" =76, .uenormalmente sur!em no contato superficial entre a litoestrati!rafia de arenito e a dosmetapelitos"

    Acima do arenito Prucuia, em al!uns pontos, encontram7se superfciesdetrito7laterticas com concre#es ferru!inosas ori!inrios de lama, areia e laterita4:K:, JJ, p" ?6" Sobre essas localidades, * comum encontrar e%tra#es decascalho, utili$adas para obras rodovirias com ou sem pavimentao 4&:/:K/A,=>@1 G:SC'M, JJ6" Apesar de as cascalheiras fu!irem ao escopo deste

    trabalho, frisa7se a anlise de impacto ambiental de uma sub7bacia deve incluir asaltera#es de escoamento superficial de todas as minera#es e%istentes nasvertentes" odavia, destaca7se .ue as e%tra#es de areia, em comparao Escascalheiras, ainda apresentam os impactos !eralmente mais elevados, em virtudeda maior instabilidade das encostas e da maior contribuio para o assoreamentodos cursos de !ua"

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    Fi!ura D Mapa Geol)!ico da /e!io do &lanalto Sedimentar Prucuia

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    Fi!ura @ Mapa Geol)!ico da Mesorre!io de Montes Claros" Fonte; Soares et al"4JJ6"

    Me&o)oo30a

    &rimeiramente, apresenta7se a conte%tuali$ao hidro!eol)!ica da rea deocorr(ncia de minerao de areia na re!io de Montes Claros" :m se!uida, soapresentados os produtos deste estudo, com foco em t*cnicas de!eoprocessamento e interpretao ambiental, e%pressas no Quadro =" A hip)tese de$oneamento do potencial de e%trao de areia de encosta sobre as forma#es dearenito tem por embasamento os $oneamentos - desenvolvidos por /ibas 4=>>>6 eArioli, /ibas e Queiro$ 4JJ=6" As .uest#es t*cnicas e sociais envolvendo a e%traode areia para reboco foram abordadas a partir de pes.uisa direta com profissionaisda construo civil de 5elo Iori$onte e Montes Claros, e levantamento em =Jestabelecimentos de material de construo de construo civil do municpio de

    Montes Claros"Quadro = 7 Metodolo!ia

    :tapas 5ases de Bados1. ocali$ao das e%tra#es de

    areia:studos de Gescom 4JJ6, 'liveiraTunior 4JJ>6 e Sou$a T6"

    2. Belimitao das reas deocorr(ncia de arenito

    Mapa Geol)!ico 4C'B:MKG, JJD6

    3. Knfer(ncia hidro!eol)!ica evantamentos !eol)!icos de C&/M4I:K0:C2, =>=1 C'SA et al", =>1e F:5'K, =>6Altimetria Aster GB:M 4:/SBAC,JJ>6Iidro!rafia 4K5G:, =>6"

    4. Validao e refinamento porsensoriamento remoto

    Kma!em andsat Geocover Hulu4JJJ6Kma!ens Spot 4JJ>6 e Bi!ital Globe4N=JNJJ6"

    &or meio de t*cnicas de infer(ncia hidro!eol)!ica, procurou7se delimitar commaior escala de detalhamento a e%tenso do arenito sobre a re!io de Serra Velha,

    de forma a propor um $oneamento com maior apro%imao para essa rea deconflito" ' estudo hidro!eol)!ico com base em infer(ncias sobre pie$ometria,recar!a e descar!a dos len)is freticos por meio do controle altim*trico denascentes foi propostas por /enn) e Soares 4JJD, p" 6" A delimitao de reasde recar!a, transmissividade e descar!a por crit*rios de declividade e topolo!iaaltim*trica parte da concepo de Sou$a e Fernandes 4JJJ6" Ambas asproposi#es ancoram7se no princpio de .ue de .ue, em bacias de rios perenes, asuperfcie do lenol fretico obedece a um acentuado controle topo!rfico, comlinhas de flu%o conver!entes em direo aos drenos principais, indicando .ue oscursos dO!ua principais t(m carter efluente, ou se-a, recebem contribui#es das!uas subterrLneas 4FP0BAU' C:0/' :C0'WGKC' B: MK0AS G:/AKS,

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    =>=, p" =J6" &or esse motivo, as reas de descar!a 4com as conse.uentessur!(ncias6 situar7se7iam preferencialmente no sop* das eleva#es, ao lon!o doflanco ou rebordo das chapadas e nos contatos de litolo!ias sedimentares oufraturadas com substratos impermeveis"

    Adaptando a metodolo!ia de infer(ncia hidro!eol)!ica de /enn) e Soares

    4JJD6, partiu7se da informao altim*trica dos pontos de sur!(ncia de modo ademarcar a linha de contato estrati!rfico superficial entre as forma#es de arenitoPrucuia e metapelitos 5ambu" Ptili$ou7se as ima!ens de sat*lite para a anlise dasvertentes e identificao das sur!(ncias em relao Es superfcies tabulares dearenito X as encostas de dissecao pluvial" A chave de classificao, visuali$ada nomapa da Fi!ura tomou como refer(ncia o sistema hidro!eomorfol)!ico da Fi!ura e as interpreta#es de dados de campo e sensoriamento remoto para a Serra Velhaelaborados por Gescom 4JJ6" Se!uindo essa metodolo!ia, a transio entre assuperfcies tabulares e a encosta de dissecao fluvial apresentou7se marcantepelas varia#es de ve!etao 4te%tura e cor6 e padr#es de drena!em 4forma6 tpicosde cada um dos !eossistemas na ima!em de sat*lite" As nascentes foram

    identificada a partir da e%ist(ncia da mata ciliar em ponto inferior da encosta dedissecao, indicando o afloramento superficial ou sub7superficial do lenol freticoem virtude do contato com a estrati!rafia impermevel inferior"

    A altimetria de cada nascente serviu de base para a elaborao de um planotridimensional de contato entre a litoestrati!rafia do arenito com a dos lutitos" &ara aelaborao do plano tridimensional, foi reali$ada a interpolao !eoestatstica por+ri!a!em ordinria esf*rica de raio varivel com = pontos de vi$inhana"

    &ara a reali$ao dos trabalhos, foram utili$ados os soft8ares ArcGis >"D"=4com as e%tens#es Kma!e Anal3sis e ArcI3dro6, :nvi @", :rdas >"=" A base andsat Geocover Hulu de JJJ foi empre!ada para interpretao visual, bem como paracorreo !eom*trica e re!istro de !eorreferenciamento" As ima!ens Spot e daBi!ital Globe, com , metros de resoluo, foram ad.uiridas a partir dos soft8aresGoo!le Satellite Maps Bo8nloader ?"@> e Satellite Kma!e Bo8nload Application="""J"

    A!radecemos aos pes.uisadores da Pnimontes, da C&/M, da FundaoC::C e da S:MAB por ceder acesso aos seus estudos e bases de dados, sem os.uais no seria possvel reali$ar este trabalho" amb*m ressaltamos a colaboraode Vanessa Veloso 5arbosa e :duardo Gomes, do Knstituto Grande Serto Veredas KGS , por suas orienta#es fortuitas .uanto E aborda!em do problema em.uesto"

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    Fi!ura Mapa e%emplificativo da chave de interpretao para contato entre ArenitoPrucuia e Metapelitos 5ambu"

    *0)"o3eoo30a e Geomo"4oo30a

    &ereira 4=>@, p" J6, ao estudar a !eomorfolo!ia do 0orte de Minas Gerais,ressalta .ue, nas frentes de instabilidade, deve7se ter uma preocupao especialnas reas a montante das sur!(ncias" As sur!(ncias so resultantes de processosde escoamento superficial e sub7superficial .ue culminam por potenciali$ar a erosodas encostas" &ara ilustrar a inter7relao entre sur!(ncias, !eolo!ia, !eomorfolo!iae eroso de vertentes na re!io 0orte de Minas, adaptamos os es.uemas!eomorfol)!ico de &ereira 4=>@, p" =6 na Fi!ura " A locali$ao tpica das

    minera#es de areia, no arenito Prucuia, situa7se -ustamente na vertente superior EsEstudos Geogrficos& Rio laro& :(1*4 --/-& ;an./0:?*6tt34

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    sur!(ncias de tipo = e , da referida fi!ura" Besta forma, a minerao - se insereem uma situao !eossist(mica de !rande potencial erosivo"

    Fi!ura 7 &erfil es.uemtico da evoluo das vertentes nas chapadas de arenito do0orte de Minas Gerais" Adaptado de &ereira 4=>@, p" =6"

    Ma5eame&o 5o" I4e"6#0a *0)"o3eo230#a )a Se""a +e$a

    ' mapa com a superfcie de +ri!a!em e o mapeamento estrati!rfico obtidoest apresentado na Fi!ura ?" :sse plano +ri!ado foi subtrado do modelo deelevao di!ital por l!ebra de mapas, para em se!uida se e%trair toda a reasuperior altimetricamente superior ao contato estrati!rfico" A altitude m*dia dasnascentes situou7se em >?,m" A altimetria do plano tridimensional variou entre>Jm a >>m"

    /essalta7se .ue a superfcie de +ri!a!em, neste caso, no pretenderepresentar fielmente a estrati!rafia pret*rita do arenito na rea de estudo" Asuperfcie de +ri!a!em prop#e7se apenas a delimitar com uma fidelidade aceitvel olimite de contato .ue percorre as vrias nascentes identificadas servindosatisfatoriamente aos prop)sitos deste trabalho"

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    A partir da base Spot e Bi!ital Globe, au%iliada da base andsat MGeocover Hulu foi possvel validar a locali$ao das cavas de minerao" &elasima!ens tamb*m foi possvel verificar .ue a altimetria proposta para o contatolitol)!ico entre as forma#es 5ambu e Prucuia coincide com a altimetria dasur!(ncia dos demais cursos de !ua .ue partem da Serra Velha" 's padr#es de

    drena!em e de relevo evidenciados na ima!em de sat*lite tamb*m corroboram paraa coer(ncia da delimitao proposta"A mesma validao por sensoriamento remoto foi reali$ada re!ionalmente,

    com base no mapeamento !eol)!ico =;="JJJ"JJJ 4C'B:MKG, JJD6, na hidro!rafiade =;=JJ"JJJ 4K5G:, =>6 e na topo!rafia do sat*lite Aster GB:M" A altimetria dassur!(ncias, bem como os padr#es de drena!em e relevo tamb*m coincidem com adelimitao proposta do mapeamento !eol)!ico da formao Prucuia" :ssavalidao corrobora a hip)tese de Soares et" al" 4JJ, p" = e =6, estendendo ainfer(ncia do contato litol)!ico re!ional entre as forma#es 5ambu e Prucuia comoum modelo !eral para a sua mar!em direita 4leste6 do rio So Francisco"

    A re!io de arenito delimita a rea potencial para e%trao de areia de

    encosta" Analisando o funcionamento hidro!eol)!ico, * fcil perceber o importantepapel .ue o arenito Prucuia e%erce para a recar!a das nascentes de encosta a partirda infiltrao nas reas planas" 0esse sentido, destaca7se como a Serra Velhaconstitui7se uma re!io de se!urana .ue prote!e as reas de recar!a e dedescar!a pluvial temporria rumo Es nascentes dos principais rios da re!io"

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    Fi!ura Mapeamento por 2ri!a!em de 0ascentes de Contato do Arenito Prucuia Serra Velha, municpios de Montes Claros e5ocai

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    0esse aspecto, tamb*m se deve destacar como a atividade minerarianas encostas apresenta um forte passivo ambiental relativo ao assoreamentodas nascentes lo!o abai%o topo!raficamente" Al*m disso, o corte no talude em.ue ocorre a sur!(ncia aumenta a superfcie de e%sudao, rebai%ando olenol fretico e es!otando mais rapidamente o a.ufero poroso" Bessa forma,

    a !ua .ue escoa a partir dos taludes na *poca de chuva seria a.uela .uealimentaria as nascentes em um momento se!uinte de estia!em" 0o &lanoBiretor da 5acia Iidro!rfica do /io Verde Grande, os estudos !eol)!icos ehidro!eol)!icos 4:C'&A0, JJ>, p" @>7?@, DJ@7D?J6 permitiram inferir .ue asserras de formao de arenito so importantes a.uferos para alimentar asnascentes .ue partem dos interfl>>, p" @71 Arioli, /ibas e Queiro$, JJ=, p" =, , D6" :ssa areia, por serde !ranulometria mais fina, e por conter ainda elementos de ar!ila e silte,propicia uma li!a maior massa de reboco" ' desenvolvimento das minera#esde areia, foco do presente estudo, * devido -ustamente E demanda econRmicadeste tipo de recurso natural"

    Contudo, ap)s a seca!em da massa, a ar!ila presente na areia deencosta apresenta o inconveniente de modificar seu volume, de acordo com avariao de umidade" :m virtude disso, essa ar!ila propicia o sur!imento de

    falhas na massa" :ssas falhas vo desde as de tamanho visvel, como tamb*mmicrofissuras, sendo .ue ambas propiciam o sur!imento de infiltra#es"&articularmente, a partir de ? anos depois da construo, aumenta em muito afre.u(ncia de rachaduras e infiltra#es" Al*m disso, al!umas das areias debarranco vendidas, embora se-am viveis para construo do reboco,apresentam intera#es indese-veis com a .umica das pinturas, causando adeteriorao destas

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    0a re!io 0orte de Minas, as e%tra#es de areia ocorrem em sua maiorproporo na re!io de Serra Velha 4tamb*m denominada a!oinha6, noMunicpio de Montes Claros, o .ual * o maior mercado consumidor re!ional"odavia, tamb*m h e%tra#es de areia em Corao de Tesus e Mirabela, emmenor proporo"

    A .ualidade da areia de barranco * muito varivel, dependendo dalocalidade1 e mesmo e%tra#es pr)%imas apresentam diferenas si!nificativasde .ualidade" Al!uns vendedores e construtores costumam diferenciar aproveni(ncia das e%tra#es a partir da cor da areia 4rosa, vermelha, branca,amarela, parda6, todavia h e%tra#es de areia de mesma cor, mas com!ranulometria e .ualidade bastante distinta" As areias com maior proporo dear!ila so consideradas de pior durabilidade para a construo civil, emborapropiciem uma apresentao mais lisa do reboco, E primeira vista 4valori$adapor al!uns pedreiros do ponto de vista est*tico6"

    Be maneira a contornar os problemas advindos do uso de areia deencosta, al!umas alternativas t*cnicas so oferecidas" Pma delas * o p)s7

    processamento industrial da areia de encosta, de modo a se obter um materialcom as caractersticas mais ade.uadas E construo" 'utra alternativa * o usode outros materiais a!re!antes em substituio E areia de encosta, tais como acal hidratada, e al!uns compostos de filito 4a!rofilito6 e silicato" 'utros materiaisli!antes provenientes de fontes renovveis ou recicladas, apesar de ainda noserem viveis em !rande escala econRmica, comeam a apontar comoalternativas futuras" ' a!rofilito e a cal, por darem ori!em a um reboco dete%tura mais !rossa, necessitam .ue se-a ainda repassada uma mo dear!amassa lisa antes de se iniciar a pintura"

    0o mercado de construo civil de 5elo Iori$onte, So &aulo e dasdemais metr)poles brasileiras, o a!rofilito e a cal hidratada t(m substitudo.uase totalmente o uso tradicional de areia de encosta" Apesar de o uso doa!rofilito ou cal aumentar o custo inicial da obra, seu empre!o propicia uma!rande economia a m*dio e lon!o pra$o, em virtude da maior durabilidade daobra e do aumento da se!urana e conforto das pessoas .ue vivem oucirculam nas casas e pr*dios"

    0o obstante, em diversas re!i#es menos moderni$adas, a areia deencosta ainda * um produto de !rande demanda na construo civil" 0a re!io0orte de Minas Gerais, incluindo a cidade de Montes Claros, a minerao deareia de encosta encontra7se em pleno crescimento" al demanda se mant*m,em !rande parte, pela menor .ualificao t*cnica dos profissionais de

    construo civil e pela menor cobrana de .ualidade por parte do mercadoconsumidor"Gradualmente o uso de a!rofilito e de cal de reboco vem !anhando

    espao no mercado de construo civil de Montes Claros" odavia, a partir dapes.uisa preliminar nos estabelecimentos de material de construo, estima7se.ue a areia de reboco ainda * a opo de mais de J das vendas reali$adaspelos dep)sitos"

    's poderes p

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    alternativas t*cnicas para construo de pr*dios e habita#es levaria os!overnos municipais E substituio do uso da areia de barranco em seuspro-etos" odavia, a areia de reboco continua como uma opo recorrente, emvirtude da presso em apresentar o maior nJ

    Areia avada [ Cal de/eboco [ Cimento

    ?D ?

    ' mapeamento proposto neste trabalho parte da constatao dademanda sobre a minerao de areia de encosta no 0orte de Minas Gerais"Knobstante, ressalta7se .ue a e%ist(ncia de alternativas t*cnicaseconomicamente mais viveis -ustifica, inclusive, um maior ri!or .uanto aosimpactos ambientais ori!inados da minerao de areia e%istente"

    Contudo, um encarecimento da areia de barranco iria impactar demaneira mais marcante a populao de bai%a renda, visto .ue encareceria aconstruo de suas habita#es populares o .ue foi demonstrado na abela ="Pma restrio brusca na e%trao de areia de barranco traria, portanto, umimpacto social si!nificante" odavia, a e%peri(ncia de transio plane-ada dem*dio e lon!o pra$o da areia de barranco para o uso de outros a!re!ados, emdiversas cidades do 5rasil, tem mostrado .ue essa transformao * possvel, einclusive ambientalmente e socialmente dese-vel"

    0o se deve dei%ar de ter em mente, por*m, .ue o uso de outrosa!re!ados em substituio E areia de barranco tamb*m implica nos impactosambientais advindos da e%trao, se-a do filito 4para o a!rofilito6, se-a do

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    calcrio 4para a cal de reboco6, se-a da areia lavada" :m Minas Gerais, oa!rofilito * em !eral proveniente de minera#es do municpio de K!arap*" A calde reboco, por sua ve$, vem principalmente de minera#es em Sete a!oas eMato$inhos" Contudo, pelas e%tra#es de filito e calcrio serem minera#es demaior porte e maior valor a!re!ado, torna7se mais fcil o a-uste das t*cnicas de

    e%trao para a miti!ao e compensao de impactos ambientais"A e%trao de areia lavada, no norte de Minas Gerais, prov*mprincipalmente da re!io de TanaJ\, de =a DJ metros de altura, favorecendo a ocorr(ncia de desmoronamentos ecarreamentos de materiais s)lidos, al*m de acidentes ocupacionais" Ademais,os mesmos autores ressaltam a ine%ist(ncia ou precariedade dos sistemas dedrena!em e de conteno pluvial das minera#es analisadas"

    A e%trao de areia de barranco no necessita prioritariamente serreali$ada em encostas" A minerao de areia em cavas circunscritas, .uandobem plane-ada, apresenta impacto ambiental notadamente menor, visto nodrenar o material assoreado para cursos de !ua a -usante"

    Pm dos motivos para .ue !rande parte das e%tra#es de areia,atualmente, situe7se em encostas com potencial erosivo, ao inv*s daminerao em cavas circunscritas, d7se devido E facilidade em testar a.ualidade do material de cada barranco ou mesmo de voorocas - e%istentes"&ara a e%trao em cavas fechadas, pelo contrrio, * mais trabalhoso reali$ar o

    levantamento sobre a .ualidade do material .ue ainda est coberto pelohori$onte superficial do solo" Como um modo de estimular a minerao emcavas, dentro do conte%to de um plane-amento ambiental espaciali$ado, podeser

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    fra!ilidade ambiental, pode ser uma soluo em curto e m*dio pra$o para osconflitos socioambientais enfrentados"

    Co#us;es

    A minerao de areia na Serra Velha tem causado impactos ambientais,.ue se referem E eroso e ao assoreamento dos cursos de !ua" odavia, os)r!os ambientais t(m encontrados dificuldades em administrar olicenciamento ambiental e a fiscali$ao referente a esses empreendimentos"

    ' trabalho de mapeamento proposto neste trabalho au%ilia na avaliaoespacial deste impacto ambiental" A re!io de arenito da Serra Velha, principalrea de e%trao, foi mapeada para escala de detalhe"

    Constatou7se a e%ist(ncia de alternativas t*cnicas ao uso de areia deencosta na construo civil, como melhor viabilidade econRmica de m*dio elon!o pra$o, al*m de melhor !esto dos impactos ambientais na cadeia de

    insumos" odavia, demonstrou7se .ue a restrio total na disponibilidade deareia de encosta traria um impacto social sobre a populao de bai%a renda, naconstruo privada de habita#es populares" &ortanto, em busca dodesenvolvimento sustentvel, prop#e7se uma soluo de plane-amento paraconciliar a miti!ao dos impactos ambientais com a transio de m*dio pra$opara uma matri$ de a!re!ados menos impactantes"

    0a anlise caso a caso de cada empreendimento, o )r!o licenciador4Copam ou Supram6 possui prerro!ativa de e%i!ir licenciamento ambiental aosempreendimentos .ue, embora classificados preliminarmente como no Lmbitode Autori$a#es Ambientais de Funcionamento AAF , possuam potencialsi!nificativo de de!radao ambiental" al prerro!ativa encontra respaldo no

    ]@\ do Art" \ da Beliberao 0ormativa Copam n\ @, deJJ@, abai%o citada;

    Art" \ 7 4"""6]@\ 7 ' )r!o ambiental far a convocao do empreendedornos casos em .ue considerar necessrio o licenciamentoambiental de empreendimentos e atividades en.uadrados nasclasses = e "

    Be posse das considera#es t*cnicas apresentadas, a Pnidade /e!ionalCole!iada do 0orte de Minas Gerais, do Conselho :stadual de &olticaAmbiental de Minas Gerais, decidiu, em = de maro de J=J, pela

    necessidade de .ue todas as atividades de e%trao mineraria inseridas naSerra Velha se-am convocadas ao licenciamento Classe D, nos termos daBeliberao 0ormativa Copam n\ @, de JJ@" Assim, devero ser convocadospara o licenciamento ambiental Classe D pela P/C do 0orte de Minas Geraisos empreendimentos .ue no possuam AAF1 os empreendimentos .uepossuam AAF dentro do pra$o de validade em sua renovao devero sesubmeter ao licenciamento ambiental Classe D" A rea proposta comopoli!onal, para definir as minera#es a serem convocadas, * a apresentada nafi!ura , delimitada a partir do mapeamento das reas potenciais de e%traode areia por meio do mapeamento apresentado neste arti!o"

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    Fi!ura ? Mapa delimitando a re!io de Serra Velha, convocada para olicenciamento ambiental convencional pelo Copam P/C 0orte de Minas"

    Re4e"6#0as

    AM:KBA, Maria Kvete Soares de1 &:/:K/A, Anete Marilia" 0ecessidade de&lane-amento na /e!io da Serra Velha" ^KKK S5GFA Simp)sio 5rasileiro deGeo!rafia Fsica Aplicada"Anais... Pniversidade Federal de Viosa" JJ>" =Dp"

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    A/K'K, :dir :demir, /K5AS, S*r!io Maurus, QP:K/'H, Gen*sio &into"Avaliao do &otencial Mineral e Consultoria *cnica no Municpio de Manoel/ibas"&ro-eto /i.ue$as Minerais" Curitiba, -ulho de JJ=" p"> "

    C'SA, Floriano Garcia1 5A/5'SA, :neida de Sou$a1 CA/VAI', Sebastio

    0unes de1 ACI', S*r!io Murilo" &ro-eto Iidro!eolo!ia do 0orte de Minas eSul da 5ahia" Companhia de &es.uisa de /ecursos Minerais C&/M"Biretoria de &es.uisa" SP/:G75I" =>"

    C&/MNC'B:MKG, Mapa Geol)!ico do :stado de Minas Gerais" :scala=;="JJJ"JJJ" 5elo Iori$onte, JJD"

    :A/I /:M': S:0SK0G BAA A0A_SKS C:0:/" M:KN:/SBAC"Altimetria Aster7GB:M. Bisponvel em `http;NN888"!dem"aster"ersdac"or"-pN "Conv(nio 0asaNGoverno do Tapo" Tunho, JJ>

    :C'&A0" /elat)rio do Bia!n)stico da 5acia do /io Verde Grande" Verso/evisada" &lano de /ecursos Idricos da 5acia Iidro!rfica do /io VerdeGrande" 'utubro, JJ>" p"D="

    F:5'K, 9ilson uis" Projeto Mapas Metalogenticos e de Previso deRecursos Minerais. Folha S:"D7 7A, Montes Claros" :scala =;J"JJJ"Companhia de &es.uisa de /ecursos Minerais" Bepartamento 0acional de&roduo Mineral" Minist*rio das Minas e :ner!ia" Conv(nio B0&M7C&/M"=>" p" DJ"

    FP0BAU' C:0/' :C0'WGKC' B: MK0AS G:/AKS C::C7MG" II&lano de Besenvolvimento Knte!rado do 0oroeste Mineiro; /ecursos 0aturais .5elo Iori$onte; =>="

    G:SC'M" Diagnstico A!iental das "acias dos Rios So #a!erto e$uavinip.&ro!rama de Gesto de Conflitos /elacionados E Minerao 7 &)loMontes Claros" JJ" p" =J="

    I:K0:C2, Carlos Alberto" "acias %erci&rias do 'ordeste de Minas $erais.Companhia de &es.uisa de /ecursos Minerais C&/M" A!(ncia 5eloIori$onte" Minist*rio das Minas e :ner!ia" Comisso 0acional de :ner!ia

    0uclear" =>="

    :K:, Manoel /einaldo" Geotecnolo!ias Aplicadas no Mapeamento do Pso daerra no Municpio de Montes Claros" JJ" p ?" 4Mono!rafia61 Pniversidade:stadual de Montes Claros 7 P0KM'0:S, JJ"

    G'MK, Cssia _o+o" Subsdios para o $oneamento da minerao de areia naporo leste da /e!io Metropolitana de So &aulo" JJ>" p" >J" 4Bissertaode Mestrado6" Pnicamp, Knstituto de Geoci(ncias" Campinas, S&" JJ"

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    K0SKP' 5/ASK:K/' B: G:'G/AFKA : :SASKCA K5G:" Cartatopo!rfica de Montes Claros" S:7D7^7A" =>"

    :F'0B, S"T" 4:d"6 Kndustrial Minerals and /oc+s" American Knstitute of Mini!,Metallur!ical and &etroleum :n!ineers" :d, 0e8 _or+, =>D" vol"

    MK0:/'&A/" Avaliao do &otencial Mineral na /e!io de &itan!a" &/Curitiba, =>>, == p", ane%os"

    'KV:K/A TP0K'/, Sar!ento Bavi &ereira de" /elat)rio de Ben 7 "

    /K5AS, S*r!io Maurus" &erfil da Knd"

    S'PHA, :"/"1 F:/0A0B:S, M"/" Sub7bacias hidro!rficas; unidades bsicaspara o plane-amento e a !esto sustentveis das atividades rurais" Kn; KnformeA!ropecurio.Mane-o de Microbacias" v" =, n"J, novNde$, JJJ"

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    S'PHA TP0K'/, Sar!ento Bavid de, G'0UAV:S, :dmilson1 MA/K0S,/enata1 ://A, Shirle3 A" Sou$a1 C'SA, 9ander Ale%1 V:'S', Vitor"/elat)rio Foto!rfico das Areeiras ocali$adas na Fa$enda Serra Velha,Municpios de Montes Claros e 5ocai>@"p"=D= 4Bissertao de Mestrado em Geoci(ncias6" Knstituto de Geoci(ncias,Pnicamp" Campinas; S&, =>>@"

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