1
ARCHICÁBULAS Cábulas para o ArchiCAD - Imprimir em A3 Miguel Krippahl 2010 - www.architruques.blogspot.com ACESSO: Ficheiro > Ficheiro Especial > Configurar Tradução DXF-DWG... DESCRIÇÃO: Quando se pretende importar ou exportar desenhos vectoriais (formatos DXF ou DWG) para e do ArhiCAD, deve- se utilizar sempre Tradutores. Estes tradutores dão indicações precisas quanto à conversão do conteúdo dos ficheiros. O ArchiCAD vem com 4 tradutores standard, que deverão ser adaptados para as necessidades específicas de cada gabinete. É útil ter um tradutor de importação e um de exportação para cada colaborador, visto que estes trabalham muitas vezes com standards diferentes, e têm necessidades diferentes também. Outra situação que exige tradutores especializados é na comunicação com entidades externas, designadamente na exportação de desenhos para o cliente, para a obra, ou para entidades licenciadoras. Muitos (se não todos) dos problemas que habitualmente são mencionados quando se fala de perca de informação na importação ou exportação de desenhos derivam de um uso incorrecto dos tradutores. Desenvolver tradutores é algo que cada gabinete deve implementar com especial atenção, porque não só garante uma correcta comunicação com todas as partes como proporciona uma enorme poupança de tempo e esforço. Os tradutores criados são guardados no nosso computador como ficheiros .XML, e podem ser transferidos para outros computadores facilmente. TRADUTORES DXF-DWG Tradutores Standard Estes tradutores servem de base para a criação dos nossos tradutores personalizados, e tratam da importação e exportação editável, e da exportação para visualização/impressão. Para criar um novo Tradutor, escolhe-se o Standard mais próximo e Duplica-se. Depois de duplicado alteramos o nome e de seguida afinamos as Definições em função dos objectivos. É muito importante preencher o quadro de Info de cada tradutor criado. Deste modo torna-se fácil descortinar o que cada tradutor faz. Sendo previsível que venha a desenvolver muitos tradutores, recomenda-se que o nome deles seja o mais descritivo possível. Sempre que verifique um problema de escala entre os desenhos originais e os importados ou exportados, isto deve-se provavelmente a unidades de desenho díspares. Tal é especialmente relevante usando importamos desenhos que foram desenvolvidos por exemplo em milímetros, e estamos a trabalhar com um ficheiro ArchiCAD em metros. Neste caso estamos a fazer um tradutor de exportação. Se fosse de importação, teríamos de ter especial cuidado com as Opções Abrir. Uma boa ideia é converter Blocos AutoCAD em elementos da Biblioteca do ArchiCAD. Torna o ficheiro mais leve e o redesenho mais rápido. Manter as cotas como cotas (em vez de as converter em textos) também produz bons resultados. Não é relevante para ficheiros do AutoCAD posteriores á versão R14. As Opções Gravar são próprias para tradutores de exportação. Convém sempre saber qual a versão de AutoCAD que vai ser usada para abrir os desenhos exportados. Caso os colaboradores queiram utilizar directamente os desenhos produzidos, é boa ideia gravá-los para o Model Space. Se for um tradutor para impressão, ou para entregar ao cliente, obra ou entidade licenciadora, convém exportar para o Paper Space (o equivalente dos layouts no AutoCAD). A conversão de elementos complexos em Blocos facilita o redesenho. Não afecta os elementos de biblioteca do ArchiCAD, que são sempre convertidos em Blocos. Muitos Atributos dos ficheiros são passíveis de serem objecto de regras específicas de tradução. Na exportação, controlamos os vegetais que serão criados no ficheiro DWG/DXF. O ficheiro DWG/DXF pode ter vegetais iguais aos do ArchiCAD, ou podemos usar conversões mais complexas, por exemplo tendo em conta as canetas usadas em cada elemento de modelação e desenho. Podemos também definir a criação de vegetais novos para elementos que no ArchiCAD não possuem vegetais próprios, como sejam os vãos, as tramas dos elementos 3D e os componentes das Zonas. Podemos inclusivamente juntar diversos vegetais do ArchiCAD num único vegetal de saída, muito útil quando temos que entregar os desenhos de acordo com algum standard CAD. Caso seja importante que as tramas sejam visíveis na exportação, deverá escolher-se a primeira opção. Caso contrário, exportar as tramas como “SOLID” converte-as em padrão sólido. Uma vez que o AutoCAD usa habitualmente fontes de texto que mais nenhum software utiliza (fontes SHX), por vezes sucedem problemas na tradução. Para resolver este problema, cria-se uma tabela de euquivalências entre os estilos do AutoCAD e as fontes do seu sistema operativo (OSX ou Windows)

archicabulas_tradutores

  • Upload
    rdy555

  • View
    274

  • Download
    2

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: archicabulas_tradutores

ARCHICÁBULASCábulas para o ArchiCAD - Imprimir em A3

Mig

uel K

ripp

ahl 2

01

0 -

ww

w.a

rchi

truq

ues.

blog

spot

.com

ACESSO:Ficheiro > Ficheiro Especial > Configurar Tradução DXF-DWG...

DESCRIÇÃO:Quando se pretende importar ou exportar desenhos vectoriais (formatos DXF ou DWG) para e do ArhiCAD, deve-se utilizar sempre Tradutores. Estes tradutores dão indicações precisas quanto à conversão do conteúdo dos ficheiros.

O ArchiCAD vem com 4 tradutores standard, que deverão ser adaptados para as necessidades específicas de cada gabinete.

É útil ter um tradutor de importação e um de exportação para cada colaborador, visto que estes trabalham muitas vezes com standards diferentes, e têm necessidades diferentes também.

Outra situação que exige tradutores especializados é na comunicação com entidades externas, designadamente na exportação de desenhos para o cliente, para a obra, ou para entidades licenciadoras.

Muitos (se não todos) dos problemas que habitualmente são mencionados quando se fala de perca de informação na importação ou exportação de desenhos derivam de um uso incorrecto dos tradutores. Desenvolver tradutores é algo que cada gabinete deve implementar com especial atenção, porque não só garante uma correcta comunicação com todas as partes como proporciona uma enorme poupança de tempo e esforço.

Os tradutores criados são guardados no nosso computador como ficheiros .XML, e podem ser transferidos para outros computadores facilmente.

TRADUTORES DXF-DWG

Tradutores StandardEstes tradutores servem de base para a criação dos nossos tradutores personalizados, e tratam da importação e exportação editável, e da exportação para visualização/impressão.

Para criar um novo Tradutor, escolhe-se o Standard mais próximo e Duplica-se.Depois de duplicado alteramos o nome e de seguida afinamos as Definições em função dos objectivos.

É muito importante preencher o quadro de Info de cada tradutor criado. Deste modo torna-se fácil descortinar o que cada tradutor faz.

Sendo previsível que venha a desenvolver muitos tradutores, recomenda-se que o nome deles seja o mais descritivo possível.

Sempre que verifique um problema de escala entre os desenhos originais e os importados ou exportados, isto deve-se provavelmente a unidades de desenho díspares.Tal é especialmente relevante usando importamos desenhos que foram desenvolvidos por exemplo em milímetros, e estamos a trabalhar com um ficheiro ArchiCAD em metros.

Neste caso estamos a fazer um tradutor de exportação. Se fosse de importação, teríamos de ter especial cuidado com as Opções Abrir.

Uma boa ideia é converter Blocos AutoCAD em elementos da Biblioteca do ArchiCAD. Torna o ficheiro mais leve e o redesenho mais rápido.

Manter as cotas como cotas (em vez de as converter em textos) também produz bons resultados.

Não é relevante para ficheiros do AutoCAD posteriores á versão R14.

As Opções Gravar são próprias para tradutores de exportação.

Convém sempre saber qual a versão de AutoCAD que vai ser usada para abrir os desenhos exportados.

Caso os colaboradores queiram utilizar directamente os desenhos produzidos, é boa ideia gravá-los para o Model Space. Se for um tradutor para impressão, ou para entregar ao cliente, obra ou entidade licenciadora, convém exportar para o Paper Space (o equivalente dos layouts no AutoCAD).

A conversão de elementos complexos em Blocos facilita o redesenho. Não afecta os elementos de biblioteca do ArchiCAD, que são sempre convertidos em Blocos.

Muitos Atributos dos ficheiros são passíveis de serem objecto de regras específicas de tradução.

Na exportação, controlamos os vegetais que serão criados no ficheiro DWG/DXF.

O ficheiro DWG/DXF pode ter vegetais iguais aos do ArchiCAD, ou podemos usar conversões mais complexas, por exemplo tendo em conta as canetas usadas em cada elemento de modelação e desenho.

Podemos também definir a criação de vegetais novos para elementos que no ArchiCAD não possuem vegetais próprios, como sejam os vãos, as tramas dos elementos 3D e os componentes das Zonas.

Podemos inclusivamente juntar diversos vegetais do ArchiCAD num único vegetal de saída, muito útil quando temos que entregar os desenhos de acordo com algum standard CAD.

Caso seja importante que as tramas sejam visíveis na exportação, deverá escolher-se a primeira opção. Caso contrário, exportar as tramas como “SOLID” converte-as em padrão sólido.

Uma vez que o AutoCAD usa habitualmente fontes de texto que mais nenhum software utiliza (fontes SHX), por vezes sucedem problemas na tradução.Para resolver este problema, cria-se uma tabela de euquivalências entre os estilos do AutoCAD e as fontes do seu sistema operativo (OSX ou Windows)