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Projeto Págs.11e12 V i v e r M e l h o r Arcanjornal Escolápios Brasil Educar é Libertar JANEIRO - ABRIL 2010 Destaques Órgão Informativo do Colégio São Miguel Arcanjo | Ano XII nº29 3 8 10 Pág. Pág. Pág. CELEBRAÇÃO Crisma PROJETO Partilhar VESTIBULAR 2010 Lista de aprovados SOR FUNDAMENTAL I ENSINO MÉDIO

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Boletim informativo do Colégio São Miguel Arcanjo (Escolápios Brasil) de Belo Horizonte.

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Projeto

Págs.11e12Viver Melhor

ArcanjornalEscolápios Brasil

Educar é Libertar

JANEIRO - ABRIL 2010

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Órgão Informativo do Colégio São Miguel Arcanjo | Ano XII nº29

3 8 10Pág. Pág. Pág.

CELEBRAÇÃOCrisma

PROJETOPartilhar

VESTIBULAR 2010 Lista de aprovados

SOR FUNDAMENTAL I ENSINO MÉDIO

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02 JANEIRO - ABRIL 2010

Edi

tori

al Traídos pela própria MemóriaPerante a proposta da Campanha da Fraternidade Ecumênica

O ser humano é engraçado. Cada dia me surpreende mais a capacidade, e facilidade, que

temos os humanos para “esquecer” aquelas coisas, expressões, experiên-cias, propostas e até críticas que nos incomodam, que mexem com nosso “natural equilíbrio”. Esquecemos as experiências negativas que nos magoaram (no en-tanto, a mágoa permanecerá aí do mesmo jeito), os erros cometidos, as responsabilidades não assumidas, etc. Apagamos da nossa memóriaconsciente tudo aquilo que nos atrapa-lha, nos pesa ou nos incomoda. A nossa psicologia é assim. Infelizmente, essa armadilha psicológica não se limita a aspectos emocionais. O esquecimento proposi-tal atinge também a nossa experiência de fé. O tema da atual Campanha da Fraternidade nos ajudará a com-preender isto que afirmo. Que a economia deve estar a serviço da vida das pessoas é claro, imagino que ninguém será tão descere-

brado para afirmar o contrário. O problema não está em admitir afirmações tão categóricas e claras, do tipo: a pessoa tem valor absoluto, enquanto o di-nheiro é um valor relativo e subsidiário; os sistemas econômicos são meios criados pelas sociedades a serviço do bem comum; o lucro nunca pode ser mais importante que a dignidade das pessoas; e outras desse estilo. O conflito aparece quando tiramos con-sequências éticas, políticas, econômicas, sociais e pessoais dessas frases. Mas a Campanha da Fraternidade nos co-loca ainda outro desafio, desta vez nascido da pro-posta de vida cristã: não podemos servir a Deus e ao dinheiro. E pensando nessa frase tirada do Evan-gelho de Mateus é que me nasce um questionamen-to. Se os Evangelhos (a proposta de vida que Jesus fez e, através da Palavra viva que é a Bíblia, continua nos fazendo) são tão claros, como é que nós cristãos damos tão pouca credibilidade a determinadas pa-lavras de Jesus? Quero dizer, e continuando com a reflexão que inicia este escrito, que é muito fácil esquecer aquelas propostas, críticas, advertências e outros ensinamentos que Jesus nos faz, enquanto lembramos direitinho daquelas que nos interessam, que não mexem com o nosso estilo de vida, que não questionam nossa consciência. Colocarei algunsexemplos. “Havia um homem rico que se vestia de púrpura e linho fino, e dava banquete todos os dias. E um pobre, chamado Lázaro, cheio de feridas, que estava caído à porta do rico. Ele queria matar a fome com as sobras que caíam da mesa do rico. E ainda vinham os cachorros lamber-lhe as feridas...” (Lc 16,19) Texto bem conhecido, uma parábola revo-lucionária. O povo judeu acreditava que a riqueza

era uma benção de Deus e a pobreza um castigo. Imaginemos esse povo es-cutando dos lábios de Jesus que o pobre Lázaro (único que tem nome na parábola, portanto dignidade) foi salvo (só pelo fato de ter sido pobre), enquanto o rico é con-denado ao sofrimento eterno, somente pelo fato de não ter sido compassivo (se continuou sendo rico diante do pobre, quer dizer que não teve compaixão dele). Com certeza que ficaram escandaliza-dos. “Vendo isso, Jesus disse: - Como é difícil para os ricos entrar no Reino de Deus!” (Lc 18,24). O que foi que Jesus viu antes de afirmar isso? Ele presenciou a decepção de um jovem que queria ser “como Jesus”, mas foi incapaz de largar fora sua riqueza. É que não se pode ser rico e cristão? Para Jesus não, infelizmente para nossa Igreja sim... Será que nos esquecemos dessas frases de Jesus? E por que um rico não pode ser cristão? Porque ser cristão significa viver a serviço do outro, até doar a própria vida se for necessário. Diante dos milhões de indigentes que vivem morrendo, care-cendo do mais básico para sobreviver, o que eu possuo sem necessidade se transforma em acusação para mim, reve-lando meu egoísmo. Uma pessoa com mais recursos econômicos que um país completo, uma família vivendo com o que milhões de pessoas precisam para não morrer, podem ser cristãos? Sim, dei-xando de ser ricos! “Entre eles ninguém passava necessidade, pois aqueles que possuíam terras ou casas as vendiam, traziam o dinheiro e o colocavam aos pés dos apóstolos; depois, ele era distribuído a cada um conforme a sua necessidade”. Essa é a verdadeira proposta cristã: ninguém rico, para que ninguém tenha que ser pobre, porque cada rico tem um preço muito alto: a vida de vários milhões de pessoas. O Reino que Jesus anun-cia consiste nisso, na partilha para que a ninguém falte o necessário; em não acumular o desnecessário, para que a outros não falte o básico. O mundo não tem recursos suficientes para que todos sejamos ricos, mas tem para que todos vivamos dignamente, portanto, a riqueza de uns poucos está condenando hoje mi-lhões de pessoas a morrer lentamente na miséria. Talvez as palavras mais claras e, por isso mesmo, exigentes: “todas as vezes que vocês não fizeram isso a um desses pequeninos, foi a mim que não o fizeram” (Mt 25). Quantas coisas es-

tão fazendo os católicos ricos do nosso país e do nosso mundo pelas massas de “pequeninos” excluídos, famintos, aban-donados à miséria e violência, explora-dos...? Todos somos responsáveis, mas olhando o nosso estilo de vida, devemos afirmar que uns são mais responsáveis que outros. São Basílio, no século IV, já deixou bem claro escrevendo sobre os ricos que não partilham sua riqueza: “cometes tantas injustiças quanto as pessoas que poderias ajudar”. E, por último, as palavras lem-bradas pela Campanha: “Não podem servir a Deus e ao dinheiro” (Mt 6,24). É fácil se justificar: “eu tenho dinheiro sim, mas não sou escravo dele”. Zaqueu se libertou efetivamente de sua riqueza no momento que decidiu: «A metade dos meus bens, Senhor, eu dou aos pobres; e, se roubei alguém, vou devolver qua-tro vezes mais» (Lc 19,8). O Zaqueu rico se transforma em não-rico quando se faz seguidor de Jesus. Neste mundo dilacerado pela miséria, a fome e as doenças simples que matam milhões de inocentes, quem possui muito mais do que precisa para viver com dignidade está numa situação de verdadeiro pe-cado. Talvez seja verdade que não serve ao dinheiro, se serve dele, do dinheiro próprio e do dinheiro que milhões de pessoas precisam para sobreviver, e que ele guarda para nada. Pode falar o que quiser e até pode ajudar muitos pobres, seu deus é o dinheiro, o luxo, o prazer, ou ele mesmo, sua riqueza fala por ele, gri-tando ao mundo sua falta de compaixão, de solidariedade, de amor. Pode um cristão viver numa situação tão gritante e escandalosa como essa? Talvez até se considerem católicos. Talvez até sejam militantes das “causas morais” da Igreja Católica (luta contra o aborto, os anti-concepcionais, em defesa da família, da educação católica...), o que não dá para compreender é que não tenham proble-mas de consciência diante dos milhares de pessoas que estão sendo “abortadas em vida” pela sua falta de solidariedade e compaixão. Quando as palavras de Jesus nos incomodam, mexendo com nosso estilo de vida, é fácil cair na tentação de “cortar” o Evangelho, condenar ao esquecimento frases, parábolas, propos-tas, exigências de Jesus. Infelizmente o que mais predomina na Igreja de hoje são os cristãos “de cardápio”, aqueles que escolhem o que querem acreditar, o que querem aceitar da proposta de Je-sus. E o resto do Evangelho? Não estão

nem aí. Quando Jesus aponta o dedo à nossa responsabilidade (por ação ou omissão) pelo massacre da miséria deste mundo, é fácil olhar para outra parte, colocar o foco da nossa fé na re-solução milagreira e egoísta das nossas necessidades, na satisfação das nossas carências e frustrações afetivas. Louvar a Deus sempre foi mais fácil que amar a Deus (quem somente pode ser amado através do amor aos outros). E lembre-mos que cristão é quem segue Jesus, tentando viver como ele (suas opções, atitudes, valores...) e não quem somente adora Jesus. Quando a pressão cultural é mais forte que a vivência da fé, esta se transforma em um acréscimo, o enfeite de uma vida já “cozinhada”. Mas, uma fé que acrescenta sem mudar, que enfeita sem transformar, será realmente fé cris-tã? Duvido. A Campanha da Fraternidade toca um tema necessário e urgente para o destino do nosso mundo e, principal-mente, para o futuro da humanidade, ou de outra forma: para que a humanidade tenha futuro. Infelizmente, e tomara es-teja enganado, acho que esta Campanha passará rápido e sem consequências, tanto pela sociedade como pela Igreja. Gostemos ou não, a única forma de garantir vida digna para a hu-manidade toda, passa pela redução dos níveis de consumo, do bem-estar, da produção de “bens” desnecessários. Passa pela renúncia à atual corrida de-senfreada do mercado e do consumo. Hoje se faz extremamente necessário e urgente renunciar ao lucro de uns pou-cos para garantir a dignidade de todos. E essa nova cultura começa por cada um. São José de Calasanz aban-donou definitivamente os palácios e as riquezas dos Cardeais romanos, quando descobriu o rosto sofrido, abandonado e maltratado de Jesus Cristo nas crianças mais pobres. Exemplo chocante nos dias de hoje, como chocante foi e continua sendo Jesus. Mas fiquemos tranquilos, até isso tem solução... É só esquecer desses detalhes e, mais uma vez, olhar para nosso umbigo e fazer nosso próprio cardápio... A memória (e a falta dela) é nossa melhor aliada... e nossa piorinimiga.

Pe. Carlos Aguerrea

Exp

edie

nte Direção: Carlos Aguerrea Fuentes

Colaboração: Equipe do ColégioEndereço: Rua Ildenfonso Alvim, 501 | Bairro Nova FlorestaCep. 31140-270 Belo Horizonte | MGTel. (31) 3444-1955

[email protected]

Editoração e diagramação:Agência Vetta | Publicidade e Marketing Digital31 [email protected]

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A experiência de ser contemplado pelo divino Oleiro faz com que nos reconheçamos como a obra mais querida de Suas Mãos. Venha você também fazer parte desta família! Toda quinta-feira de 17:30 às 18:40

03JANEIRO - ABRIL 2010

SO

R

Sor em Notícias

A escola como comunidade edu-cativa não deve se preocupar somente com questões de

conteúdos, mas também trabalhar a formação humana e espiritual, o respeito e a fraternidade ao outro. Nós, seres humanos, vivemos cer-cados de relações e quando ou-vimos dizer “a união faz a força” estamos afirmando uma verdade

sociológica. Foi com esse espírito de unidade que aconteceu, no dia 06/02, a reflexão da Campanha da Fraternidade 2010 com toda a co-munidade educativa do Colégio São Miguel Arcanjo (professores e funcionários). A Campanha nos con-vida a refletir o sentido de economia e vida e colaborar na promoção de uma economia que gera a vida.

Espiritualidade da família

Celebração da Crisma

Celebração da Misericórdia

Celebração da1ª Eucaristia

O oleiroTu estás, ó Deus, no centro do Universo,Não há limites para o Teu poder e glória.

Tu és o Arquiteto de toda a criação;

O Oleiro competente de todos os vasos.

Eu desejo ser barro nas Tuas mãos,- Até cantei este coro, dias atrás!

Um dia eu mesmo me fiz oleiro:

Procurei barro para fazer um vaso.

Certa manhã não coletara o material.É que o barro estava endurecido!

Dias depois me foi possível colhê-lo.

Comecei, então, a trabalhá-lo.

Primeiro passo, limpar o barro(retirar as pedras, os paus, as impurezas).

Segundo passo, bater no barro!

Quanto mais batia, mais mole ficara!

A moldagem foi a terceira etapa,E o barro não expunha desejo algum!

Quarta etapa, deixar o vaso na prateleira:

Era necessário amadurecer o barro moldado!

Mas houve o quinto passo, no processo:O polimento (igualmente trabalhoso).

O fogo foi a última etapa,

E eu levei o vaso ao forno - última prova!

Os que resistiram ao calor, foram aprovados;Houve os que racharam e quebraram!

Os vasos aprovados seguiram para a vitrine;

Os quebrados destinaram-se ao lixo!

Aí eu compreendi o que é ser vasoNas mãos do Oleiro (Deus, o Oleiro eficaz)!

Há, porém, um detalhe final:

Na olaria de Deus não existe lixo!

Os vasos quebrados (reprovados) Ele junta os cacos e faz um vaso novo!

RetiroRetiro com os pais dos catequizandos de Crisma e Eucaristia

Sacramento não é a-penas o rito; para sua realização propõe-se

toda uma vida de preparação de vivência e experiência da fé. Sacramento exige engajamento e compromisso com a comunidade e também com o outro. Deus marcou seu encontro com a humanidade através das coisas. Nelas a humanidade pode experimen-tar Deus, por isso todas as

A Crisma é a força de Deus, é o Espírito Santo agindo em nós. Somente conseguimos viver

porque Deus nos dá essa força. Na comunidade, a experiência da nos-sa vida é celebrada no Sacramento da Crisma. A Crisma é o Sacramen-to do cristão que está amadurecido na fé.

A misericórdia apre-sentada por Cristo na parábola do

filho pródigo tem a per-sonalização do amor. Este amor que é capaz de debruçar-se sobre todos os filhos pródigos, sobre qualquer miséria humana e, especial-mente, sobre toda mi-séria moral. A misericór-dia não consiste apenas no olhar de compaixão, mas manifesta com no reavaliar e promover a vida. Lc 15, 11-32. A Celebração

coisas no mundo podem ser sacramentais. Precisamos mudar o nosso jeito de o-lhar o mundo e é no mundo que fazemos a unidade pro-funda com o Pai. O rito sem o compromisso é esvaziado de sentido. No retiro com os pais, refletimos o sentido dos Sacramentos para a vida do cristão. Foram mo-mentos de muita riqueza para todos nós.

No dia 10 de abril a comunidade se reuniu para ce-lebrar o Sacramento da Crisma com os jovens que se pre-pararam para aco-lher o Espírito Santo e renovar seu com-promisso cristão. Foi um momento de fé e reflexão, conduzido pelo Bispo D. José Maria Pires e com a bonita participação de familiares e ami-gos.

da Misericórdia, que acon-teceu no dia 30 de Março, proporcionou um momento de reflexão com o tema economia e vida, possibi-litando às pessoas reverem suas atitudes e valores, e prepararem o coração para a reconciliação.

A Eucaristia é o Sacramento do amor e da união, porque é pela Comunhão que nos unimos in-

timamente a Cristo e a todos os nos-sos irmãos. Como o pão nos faz viver e crescer, assim, na Comunhão, o Pão eucarístico nos faz viver e crescer no amor a Deus e ao próximo. Na Celebração da 1ª Eucaris-tia, que aconteceu no dia 17 de abril, as crianças acolheram Jesus Eucarístico em seus corações e assumiram o com-promisso, juntamente com seus pais, familiares e toda a comunidade cristã, de continuarem essa caminhada de crescimento na fé e no amor de Deus.

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O 1º encontro de 2010 acon-teceu no dia

25/03, às 20h, com a palestra “Na Socie-dade Atual, É Possível Educar Nos limites?” Padre Car-los Aguerrea, diretor geral do nosso colé-gio, desenvolveu esse tema nos levando a refletir:

“Nesta sociedade de consumo e bem-estar, que tem como modelo de pessoa o ser-consumidor, com um sistema econômico totalmente focado na exploração da capacidade ilimitada que o ser hu-mano tem de desejar, nesta cultura da riqueza e do prazer... Será possível educar nos limites? Quem pode educar no controle dos próprios limites, se to-dos nós somos consumidores compulsivos? Existe alguma alternativa? ...” Mais uma vez agradecemos a presença dos pais, que, com certeza, serão semeadores dessa reflexão, para juntos podermos transformar a sociedade, tornando-a mais justa, respeitosa e humana.

04 JANEIRO - ABRIL 2010

SO

E O Cuidado nosso de cada dia

Projeto “Trocando Ideias”

Cuidado consigo mesmo, comrelação ao outro e com o meio em que vivemos.

A escola é um importante espaço onde as relações sociais acon-tecem. Ela é o primeiro espaço

público, de convivência coletiva de culturas, valores, sentimentos, classes sociais, etc. É fundamental que nós, que pretendemos viver valores que levam à transformação social e que nos pautamos em uma educação li-bertadora, ensinemos e estimule-

mos algumas regras de conduta, como respeitar o outro, os limites des-sa pequena sociedade, seus valores e filosofia. Assim, há 6 anos acolhemos a comunidade educativa com frases e painéis que levam à reflexão e estimu-lam a mudança de atitude no cuidado consigo mesmo, com relação ao outro e com o meio em que vivemos.

Esta é a oportunidade que crianças, jovens e adultos têm para aprender a difícil arte de conviver. Este é um trabalho que é re-alizado com dedicação, seriedade,

carinho e que, com a colaboração de todos, certamente, trará bons frutos. Contamos com o envolvi-mento, apoio e contribuição das famí-lias.

Dia de Convivência

Nos dias de convivência, o trabalho e o lazer se juntam num único objetivo: propiciar aos alunos um momento de

integração, para que eles sejam agentes na

busca de uma transformação social, que é um dos pilares da educação escolápia. Neste momento estamos envolvidos na missão de trabalhar valores e nada melhor

do que fazer isso num ambiente em que a natureza nos convida a refletir sobre a importância de Conviver.

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05JANEIRO - ABRIL 2010

SO

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FAN

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Reunião de PaisExistem atitudes que têm o poder de mudar totalmente uma história.

Acreditamos que a participa-ção dos pais na reunião é uma delas, pois acompa-

nhar a vida escolar do filho de-monstra afeto, interesse, respon-sabilidade, enfim, que os pais estão presentes. E os filhos per-cebem este interesse através des-ta presença. As reuniões, que acon-teceram nos dias 23 a 26/02, tiveram como objetivo informar e esclarecer a dinâmica do trabalho pedagógico que será desenvolvido durante o ano, assim como ou-tros aspectos que fazem parte da rotina escolar. Como ressalta Calasanz:

“Reconhecemos que as famílias continuam sendo as primeiras e principais educado-ras, das quais nos professamos colaboradores”.

Desejamos sempre colaborar e contamos com vocês. Fiquem ligados nas datas dos Plantões Pedagógi-cos (ver calendário na agen-da), que é outro bom momento para que vocês façam parte da história de seus filhos. Um abraço, Adriana Januzzi, Beth Fraga e Fátima Aquino.

Jacqueline Caixeta Figueiredo Supervisora do Jardim Beija-Flor

Jardim Beija-FlorEducar para Libertar

Nossa proposta é uma educação liberta-dora, uma educação que se desprenda das “ grades curriculares”, liberte-se e

vá além, muito além dos muros da escola. É preciso que, pretendendo educar para libertar, tenhamos uma relação dialé-tica com a sociedade, faz-se necessário que dialoguemos de maneira livre e crítica com o mundo que rodeia nossos jardins. Como fazer isso? Como conseguireducar para libertar crianças tão pequenas? Mais fácil do que vocês pensam, pois a crian-ça, em sua primeira infância, é terra fofa e fértil onde se plantando tudo floresce. Não é à toa que nos chamam de jardim de infância, em jar-dins é que se semeiam as mais belas flores e no nosso Jardim Beija-Flor estamos acolhendo em nossa terra fértil as sementes das flores do amanhã. Se queremos um amanhã florido, co-lorido e perfumado, precisamos cuidar bem de nossas sementes. Para isso, educamos para li-

bertar através da Pedagogia de Projetos.Metodologia que nos liberta dos simples con-teúdos curriculares e nos permite voar longe. Através dos nossos projetos pedagógicos, de-safiamos, questionamos, criticamos, relacio-namo-nos com o mundo, construindo saberes com significado, A Pedagogia de Projetos nos permite exercer a “ Pedagogia da Pergunta”, quando surge a dúvida não respondemos, perguntamos também junto com as crianças, possibilitando--lhes adquirir um espírito cientifico, crítico, to-talmente questionador. Todos se transformam em cientistas, detetives, pesquisadores curio-sos e exigentes com as respostas que vão en-contrar. Assim educamos, assim sonhamos com a transformação social, assim atuamos, ousados e utópicos, acreditando sempre que podemos educar para libertar.

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06 JANEIRO - ABRIL 2010

INFA

NTI

L

EscolaJogos e Brincadeiras

A escola precisa ser um espaço onde a criança vá desenvolver-se, rela-

cionar-se e começar a delicio-sa arte de aprender a conviver com o outro. Para que todostenham uma convivência harmônica e possam construir relacionamentos de fraterni-dade, respeito e união, em

um espaço que possa transmitir-lhes segurança e aconchego, desenvolvemos o Projeto Escola. Através de diversas atividades pedagógicas e recreativas, demos as boas vindas aos nossos alunos em feve-reiro.

Através de jogos e brincadeiras, vá-rios aspectos são desenvolvidos. A psicomotricidade; valores como res-

peito, partilha, solidariedade e união; con-ceitos matemáticos; ampliação do vocabu-lário, enfim, uma lista imensa de conquistas

Lanche Legal

Aconteceu no Jardim Beija-Flor!

Vem Cantar com a gente!

Páscoa

Nossas “sementes” estãocrescendo, e precisam cres-cer fortes e saudáveis. Todos

os anos, dedicamos o mês de março para trabalharmos com nossas cri-anças bons hábitos alimentares. Este ano, com a feliz novidade da lei 11.947, que retira das cantinas escolares as guloseimas não sau-dáveis, vamos contribuir, orientando pais e crianças sobre como fazer um lanche saudável e legal. Nossas crianças foram para a cozinha experimental entre 22 e 30 de março, depois de pesquisa-rem muito a respeito de alimentosadequados a uma boa nutrição. No dia 26 de março foi a

vez de papais e mamães voltarem ao tempo da escola e terem uma aula superinteressante com a nutricionis-ta Gabriela, que, após conversar com as crianças, fez uma palestra para os pais, orientando-lhes em como preparar um lanche legal. Agora no Jardim Beija-Flor só temos Lanche Legal, legal porque é lei e porque é saudável.

O XIV Encontro com a Natureza

Professora Daniela | Maternal III

Foi um sucesso! Um dia inteirinho de lazer e partilha nos aproximou da natureza. Nos-sas crianças aprenderam na prática como

preservar o meio ambiente e ainda se diverti-

A páscoa foi celebrada de maneira simples e encantadora. Nossos “Beija-Flores” descobriram o ver-

dadeiro significado da Páscoa através das aulas e celebrações feitas pela pro-fessora Silvia.

Existe coisa melhor que cantar? Ah, quando se tem três anos, a vida é plena melodia. O interesse pela música levou nossas cri-

anças a cantar e dançar! E cantando e dançando vão descobrindo o mundo e desenvolvendo a lin-

guagem oral, ampliando o vocabulário e encontrando ritmo e equilíbrio ao usar o corpo como meio de comunicação entre a dança e o sentimento de felicidade.

que as crianças adquirem apenas brincando. Nosso projeto acontece o ano todo e os pais recebem um portifólio com os jogos, seusobjetivos, suas regras e como as crianças per-ceberam tudo.

ram muito. Papais e mamães, muito obrigado por confiarem o que vocês têm de melhor e mais precioso para passar um dia conosco. Valeu!

Projetos

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07JANEIRO - ABRIL 2010

INFA

NTI

LBorboletas Coloridas

Meu Dente Caiu

Literário

Minha Rolinha

Conhecendo meu Corpo

Tudo Cresce No Mundo da Lua

João de Barro - O Carpinteiro

Professora Stefânia | Maternal III

1º Ano | Brenda, Bete, Kátia

1º Ano | Brenda, Bete, Kátia

1º Ano | Kátia

Professora Fernanda1º Período

Professora Cris1º Período

Professora Jossana | 2º Período

Professora Andrea

Uma invasão de borbo-letas no bosquinho, du-rante uma brincadeira,

foi o suficiente para que nos-sos “Beija – Flores” do mater-nal saíssem voando em busca de respostas. Tantas curiosi-dades sobre o mundo colorido das borboletas serão respon-didas através do Projeto Bor-boletas Coloridas. Vivendo uma verdadeira metamorfose em busca de novos saberes, nossas crianças invadem o mundo das borboletas e com elas aprendem muito.

Quem tem a mão maior? E o cabelo amarelo? Por que o olho dele é assim?

Quem é mais “comprido”? Algu-mas perguntas e o único jeito de respondê-las foi perguntando mais. De frente a um espelho, cada criança vai descobrindo seu corpo e todas as diferenças en-tre tantas crianças juntas. Com o Projeto Conhecendo o meu Corpo, nossos pequeninos vãopoder conhecer, explorar e descobrir todos os limites de seus corpos, além de perceberem as diferenças e com isso aprender a respeitá-las.

Qu a n t a “bangueleza”! É “janelinha”

para tudo quanto é lado! E, com tantas “janelinhas” sorrindo para o Jardim Beija--Flor, há de se querer saber o porquê! Mui-tas dúvidas na troca de dentição levaram nossas crianças a pesquisarem sobre os mistérios dos dentes.

Com um único passaporte, nossas cri-anças vão poder viajar pelo mundo da literatura infantil. Em cada página, uma

aventura, em cada aventura, uma viagem, em cada viagem, milhares de sonhos. E sonham com fadas e bruxas, caste-los e bosques, o bem e o mal. O imaginário infantil desfila em uma possibilidade infinita de

Um aluno trouxe de casa uma rolinha e a turma logo se interessou em voar junto com essa ave, descobrindo características e curiosidades dessa espécie.

Numa brincadeira de casi-nha, ninguém queria ser o “filhinho”, sabem por quê?

Todos cresceram!! Muito en-graçado, ninguém no 1º período é mais “bebê” e com essa dis-cussão toda surge uma dúvida: Quem cresce e por que cresce? Sendo assim, nossos pequenos cientistas vão pesqui-sar as espécies que crescem. Além de crianças, estão desco-brindo que plantas e animais já foram “bebês” e crescem tam-bém.

Depois de “degustarem” uma deliciosa história de “ Dona Lua”, nossas crianças não

falaram em outra coisa que não fosse a Lua. Como fazer? Vamos

Quem será que constrói uma casa em cima de uma ár-vore? Que cantoria é aquela

no bosquinho? Ah, com crianças tão curiosas nem o João de Barro esca-

pegar carona na cauda do “come-ta” Projetos e viajar até a lua. Será uma aventura e tan-ta!

pa! Nossos “Beija- Flores” estão vivendo a aventura de descobrir como é a vida do João de Barro e como ele constrói sua casa.

Tiveram a presença de uma dentista que se sur-preendeu com tanto conhecimento e nos disse que fazer pa-lestra para crian-ças tão espertas é algo muito exigente. “Parabéns bangueli-nhas!”

expandir seu mundo, seus saberes, seus medos e sua coragem, em cada aventura que encontram. Ler é viajar sem tirar os pés do chão, é voar sem precisar de asas, é sonhar sem precisar dormir.

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08 JANEIRO - ABRIL 2010

FUN

DA

ME

NTA

L I Projeto Quem Ama

Partilha

Livro Quem Ama Partilha

Entre Cartas O Brasil é um bom país para se viver?

Terra de Minas

Projeto Partilhar

Professora Ady | Fundamental I

Professora Carla Trindade | Fundamental I

Professoras Cida e Bete | Fundamental IProfessora Fabiana | Fundamental I

Professora Fabiana | Fundamental I

Professora Carla Trindade | Fundamental I

Os alunos do 2º ano A estão aprendendo que a solidariedade e o amor nos enriquecem, nos fazem crescer e nos tornam felizes.

No livro “Quem ama partilha” de Fernando Carrara, o garoto Vi-

nicius conta como a solidarie-dade passou a fazer parte da

sua vida. A partir de um debate na sua es-cola, sobre a importância de saber gastar e economizar, a turma decide que cada um deveria ter a sua própria poupança. Ao administrar o seu dinheiro, Vinicius começa a ver que muitas famílias não podem consumir nem parte do que ele consome. Isso fica ainda mais claro para ele, quando a sua família se junta à cam-panha de ajuda às vítimas das enchentes e ele resolve doar as suas economias. A cada ação, Vinícius tem um aprendizado! Aprendizados como os que Vi-nicius teve foi o que buscamos proporcio-

nar para os alunos dos 5ºs anos B e C. O trabalho com o livro “ Quem ama partilha” foi dividido em três momen-tos diferentes. No primeiro momento refletimos sobre as pos-sibilidades do ser humano de mudar suas atitudes. “Quem

ama partilha” é uma história que nos emociona, não simplesmente por mostrar realidades tão sofridas do povo brasileiro, mas porque nos faz acreditar que somos capazes de mudar nossas ações. Os alunos se viram no lugar de Vinícius, analisando situações do próprio dia a dia e bus-cando rever suas posturas diante de diferentes situações. O segundo momento de trabalho pro-

posto, para aprofundar o en-tendimento do livro, foi um convite à pesquisa, debate e análise dos programas criados pelo governo federal que be-neficiam famílias de baixa ou de nenhuma renda. No debate, mediado pelo professor William analisamos pontos positivos e negativos desses programas, que são por muitos chamados de assistencialistas. A última etapa do tra-balho se inspirou em Vinicius, personagem criado pela ima-ginação de Fernando Carraro, mas que não existe apenas na ficção. Há seres humanos capazes de ações solidárias

e generosas com o próximo, que fazem diferença no mun-do. Conhecemos a história de Betinho, Josué de Castro e Maria das Graças Maçal. Es-sas pessoas fizeram de suas vidas verdadeiros exemplos de solidariedade, confirman-do que “quem ama partilha”! Ah! Procure conhe-cer você também como são grandiosas as ações desses seres humanos incríveis.

Os alunos do 5º ano A através de pesquisas e leituras, apre-sentaram um belíssimo tra-

balho para responder “O Brasil é um bom país para se viver?”. Os alunos deram um show durante as apresen-

Os alunos do 4º ano Apuderam conhecer um pouco de algumas cidades mineiras

nas aulas de Geo-História, através de trabalhos, debates e aulas de in-formática. De acordo com Carlos Dru-mmond de Andrade: “Minas são mui-

A Campanha da Frater-nidade 2010 mais uma vez buscou nos

proporcionar uma oportuni-dade de participar da vida comunitária, praticando o amor solidário e a justiça. O tema deste ano propõe colaborar com uma economia solidária a serviço da vida, fundamen-tos primários da cultura da paz. Os alunos dos 5ºs anos B e C buscaram, den-tro das reflexões sobre a

Campanha, discutir sobre o sentido do dinheiro que não pode ser considerado como o fim último, mas como instrumento de uma vida melhor para todos. Essa questão ultrapassou os muros da escola e propusemos às famílias refletir também a respeito deste tema. Per-guntamos aos pais: “ Ser-vimos a Deus quando...” e “Servimos ao dinheiro quando...” Todas as repos-

tas foram sintetizadas em um gráfico. Seguindo nossos estudos sobre o que foi abordado através da Campanha construí-mos, através de imagens, uma Terra mais solidária e generosa para todos. Os alunos apresentaram suas expectativas para este planeta na exposição “ Terra para todos”.

A interdisciplinaridade entre a Matemática, os diferentes te-

mas matemáticos, outras disciplinas e o cotidiano, proporcionou aos alunos dos 4ºs anos A, B e C tra-balharem os diversos em-pregos do número no dia a dia, explorando as dife-rentes situações que eles aparecem, indicando códi-gos, contagens, medições, quantidades, posições ou ordens. Por meio da es-crita de cartas, os alunos trocaram correspondências entre si. Escreveram sobre

a importância dos números e como eles são usados no dia a dia. Identificaram a Matemática como cria-ção humana, resultante das necessidades da vida cotidiana de diversos povos em diferentes momentos.

tações e levantaram os pontos positivos e negativos do nosso país. E para você, o Brasil é um bom país para se viver?

tas”. Quando as pessoas assumem isso não querem dizer apenas que Mi-nas possui muitos municípios, mas que o território mineiro é formado por es-paços que foram sendo construídos de maneiras diferentes e em locais onde a natureza também apresentava diferen-ças.

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09JANEIRO - ABRIL 2010

FUN

DA

ME

NTA

L ICampanha da Fraternidade

- Economia e Vida

Grande “viagem” rumo ao Sistema Solar

Aulas práticas de Ciências

Matemática

Ciências

Identidade e Escola O mundo pede paz!

Início do Ano letivo

Professoras Fabiana e Bete | Fundamental I

Professoras Elizabete e Cida | Fundamental I

Professoras Elizabete, Jacqueline e Cida | Fundamental I

Professoras Jacqueline e Elizabete Fundamental I

Professoras Jacqueline e Elizabete |Fundamental I

Professora Karina | Fundamental I Professora Michele | Fundamental I

O trabalho realizado com o 4º ano A e o 5º ano A sobre a Campanha da

Fraternidade 2010 envolveu as disciplinas Português, Matemáti-ca e Aspectos Filosóficos. Os tra-

balhos foram realizados de maneira interdiscipli-nar, levando os alunos a uma reflexão sobre o tema. A Campanha da Fraternidade 2010 quer unir a nossa socie-dade na promoção de uma economia a serviço da vida, sem exclusões, criando uma cultura de solidariedade e trazen-do a paz. Ajuda-nos a reconhecer nossa omis-são diante das injustiças que causam exclusão social e miséria. Hoje precisamos combinar eficiência econômica, justiça social e prudência ecológica, percebendo a

relação e a importância do meio ambiente nas atividades de desenvolvi-mento econômico, social e cultural. A Campanha nos convida a lutar para: incluir a alimentação adequada entre os di-reitos previstos na Consti-tuição Federal; erradicar o analfabetismo; eliminar o trabalho escravo; com-bater o trabalho infantil; conseguir uma tributação justa e progressiva; ga-rantir o acesso à água e continuar a luta pela Re-forma Agrária.

Os alunos dos 4ºs anos A,B e C e os 5ºs

anos A, B e C foram ao laboratório de Ciências. Além de ver os objetos que compõem o labo-

ratório, eles aprenderam as normas e procedimentos de segurança que, embora possam parecer simples e óbvios, são fundamen-tais para um resultado produtivo e seguro. As aulas práti-cas, dentro de um am-biente de laboratório, ou fora dele, desper-tam a curiosidade e o interesse dos alunos. Através dessas aulas eles vivenciam o conteúdo teóri-co e se preparam para a sua vida e para a pesquisa científica.

“Pegar carona numa cauda de cometa:Ver a Via Láctea, estrada tão bonita;Brincar de esconde-esconde numa nebulosa;Volta pra casa, nosso lindo balão azul...”Composição: Guilherme Arantes

Os astros sem-pre chamaram a atenção dos

seres humanos. Desde muito tempo as pes-soas observam o céu e estudam os astros, suas posições e seus movimentos. Asteroides, pla-netas, satélites, meteóros, estrelas.... é tudo tão fas-cinante! E os alunos dos 4ºs anos não podiam ficar de fora. Através de observações, leitura de diversos tipos de textos, pesquisas e vídeos descobriram coi-sas importantes sobre o nosso Sistema Solar. Foi muito legal!

Em Matemática pro-curamos trabalhar de forma mais con-

textualizada e mais reflexi-va, relacionando os temas matemáticos aos temas transversais e às diferentes

Entre os vários con-teúdos estudados em Ciências, os alu-

nos do 5º ano conheceram um pouco mais sobre as diferentes fontes de ener-gia. Viram que qualquer atividade que se realiza na natureza requer o uso de energia. Através de pesquisas, viram também

disciplinas. Em diferentes atividades procuramos mostrar a importância da Matemática em nosso co-tidiano e como ela é fácil e gostosa de aprender.

como obter as diferentes formas de energia e as vantagens e as desvanta-gens do uso de cada uma. P r o c u r a m o s , através de informações interessantes,investigar e realizar experiências como enriquecimento do conteúdo trabalhado.

Conhecer novos amigos é legal e faz bem. Descobrir a história e as preferências de cada um foi inte-

ressante. Os alunos do 2º Ano B usaram letras de revistas para escrever nomes e sobrenomes e, em cartazes, registra-ram seus costumes e preferências. Cri-anças, vocês estão brilhando!!!!!!!!!!

Precisamos conscientizar nossas crianças da importância de praticar atitudes pacíficas.

Desenvolvemos com os alunos dos 3ºs ANOS A, B e C um trabalho sobre a paz, e foi através de discussões e re-flexões que eles perceberam que praticar a paz é mais fácil do que muitas pessoas pensam. As crianças se mostraram in-teressadas e dedicadas. Começaram a praticar a paz em sala, na escola e além dos muros do colégio, dando bons exem-plos para as pessoas que as rodeiam. É ISSO AÍ, GAROTADA! É PRA-TICANDO A PAZ QUE A RECEBERE-MOS!

O ano letivo foi iniciado com toda força. O primeiro tra-balho realizado pelos alu-

nos do 3º ano B demonstrou a von-tade de trabalhar e construir novos conhecimentos. Com o objetivo de com-preender como se constrói a história das pessoas, cidades, de um povo... Cada criança identifi-cou partes de sua própria história. Em uma caixa confeccionada para a ocasião e usando a criatividade de cada um, foram colocados ob-jetos, que consideram importantes,

desde o nascimento até os dias de hoje. Foi com muito prazer que cada um apresentou seus objetos – roupas, sapatinhos, brinquedos, fraldas, mantas e fotos para seus colegas e professora. O orgulho estava presente em cada rostinho e a ansiedade para que chegasse a vez de cada um era visível, pois tinham a oportunidade de mostrar um pouquinho do que são. Valeu 3º ano!!

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10 JANEIRO - ABRIL 2010

EN

SIN

O M

ÉD

IO

Campanha da Fraternidade 2010

Campeões do Primeiro Simulado

Aprovados no Vestibular 2010

Oportunidade para debater sobre o consumismo entre os jovens

1º ANO – CAROLINA LUIZA DE SOUZA COSTA | 2º ANO – IZABELLE QUEIROZ DOS SANTOS3º ANO – GUILHERME PEREIRA DA FONSECA

Pitágoras

Fumec

Uni BH / Una

Uniub

Ciências Médicas

Universidade de Itaúna

Universidade Federal de Viçosa - UFV

UEMG

CEFET

UFOP

UFVMJ

UFMG 1ª Etapa

UFMG 2ª Etapa

PUCNewton Paiva

Atividade interdisciplinar: Literatura e História | Professoras Fátima e Selma

O consumismo desenfreado está tão presente na vida de nossos jovens, que eles

nem se dão conta de que são víti-mas de uma sociedade cada vez mais opressora, quando se trata de ter, a todo o custo, o supérfluo. Por isso a decisão de trabalhar sob forma interdisciplinar o tema da Campanha da Fraternidade 2010. Considerando a diversi-dade de gêneros literários e tam-bém épocas diferentes, alguns tex-tos foram escolhidos como suporte

•GABRIELA NOVY GANDINI – ENGENNHARIA AMBIENTAL / PRODUÇÃO•LILIAN FONTES FARIA – ENGENNHARIA QUÍMICA - 2º LUGAR

•ANTÔNIO AUGUSTO F. SIQUEIRA – ENGENHARIA AMBIENTAL •HENRIQUE SANTOS SANTANA – ADMINISTRAÇÃO - 18º LUGAR•MARINA CAMPOS DOS SANTOS – ENGENHARIA AMBIENTAL •THAÍS DE CASTRO SOARES – PSICOLOGIA / DIREITO / FISIOTERAPIA •VANESSA CRISTINA DE FARIA SANTOS – BIOMEDICINA / ENGENHARIA AERONÁUTICA - 10º LUGAR•ANNA LUIZA NOGUEIRA COUTINHO – JORNALISMO - 10º LUGAR•NAYARA PAULA ARANTES SOARES – DESIGNER DE INTERIORES

•JOYCE OLIVEIRA DA MATA – ENFERMAGEM / NUTRIÇÃO - 4º LUGAR•ISABELLA LUIZA DA COSTA – ED. FÍSICA - 8º LUGAR•ANNA LUIZA NOGUEIRA COUTINHO – ED. FÍSICA - 36º LUGAR•LUANA LEONEL HOSTALÁCIO FIGUEIREDO – PEDAGOGIA - 7º LUGAR•TAIANNE JAMMAL FONSECA – ADMINISTRAÇÃO - 10º LUGAR

•JOYCE OLIVEIRA DA MATA – ENFERMAGEM •TAMIRIS LUANA ALVES MELGES – TERAPIA OCUPACIONAL

•GUSTAVO MAGALHÃES COIMBRA – MEDICINA

•PHILIPPE RODRIGUES DE AQUINO – CIÊNCIAS ECONÔMICAS

•LORENA PAULA PEREIRA LEMOS – PEDAGOGIA

•EDER DE CASTRO LEMOS

•MARIANA DIAS FONTES – CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS

•MARCELLA DE PAULA M. PEREIRA – FISIOTERAPIA

•TAMIRIS LUANA ALVES MELGES - TERAPIA OCUPACIONAL •GUSTAVO BARBOSA DOS REIS – ENGENHARIA MECÂNICA •FELIPE BARBOSA REIS – ENGENHARIA MECÂNICA •NILO HENRIQUE BALZANI LOPES – GEOLOGIA •OLIVIA FREIRE S. PEREIRA – ENGENHARIA ELÉTRICA •THAÍS EL MALIH VIEIRA – LETRAS •ISABELLA LUIZA DA COSTA – ED. FÍSICA •LUIZA DE ALMEIDA F. DINIZ – CIÊCIAS BIOLÓGICAS•JOYCE OLIVEIRA DA MATA – AQUACULTURA•GABRIEL LOPES DE PAULA E SILVA – ENGENHARIA AMBIENTAL•LUANA MÁRCIA M. ROCHIDO – QUÍMICA

•TAMIRIS LUANA ALVES MELGES - TERAPIA OCUPACIONAL •GUSTAVO BARBOSA DOS REIS – ENGENHARIA MECÂNICA •FELIPE BARBOSA REIS – ENGENHARIA MECÂNICA •THAÍS EL MALIH VIEIRA – LETRAS •ISABELLA LUIZA DA COSTA - ED. FÍSICA •LUIZA DE ALMEIDA F. DINIZ – CIÊCIAS BIOLÓGICAS•JOYCE OLIVEIRA DA MATA – AQUACULTURA•LUANA MÁRCIA M. ROCHIDO – QUÍMICA•NILO HENRIQUE BALZANI LOPES – GEOLOGIA

•RODRIGO DE FELIPPE RABELLO – ADMINISTRAÇÃO •THAIS VASCONCELOS – CIÊNCIAS CONTÁBEIS •RAFAELA MACHADO MALUF MARTINS – DIREITO •GUILHERME TAMIETTI – ADMINISTRAÇÃO•LAÍSSA RIBAS DA CRUZ – ADMINISTRAÇÃO •HENRIQUE SANTOS SANTANA – CIÊNCIAS ATUARIAIS•ISABELLA LUIZA DA COSTA - ED. FÍSICA •BRUNO EVERTON CARDOSO RIBEIRO – ENGENHARIA ELÉTRICA •MARINA JAFFAR FONTES – DIREITO •PEDRO LIMA NETO – DIREITO•MARIANA DIAS FONTES – NUTRIÇÃO

•NAYARA PAULA ARANTES SOARES – ARQUITETURA

•MARINA JAFFAR FONTES– DIREITO

para que o assunto fosse colocado em evidência para as turmas do segundo ano do Ensino Médio do Colégio. Um texto informativo, e muito interessante, do Instituto AKATU, da UNICAMP: “Consumi-dor Consciente”, foi utilizado como fonte para uma espécie de “teste de consumismo”, feito pela profes-sora Selma. Com esse “termôme-tro”, os alunos puderam se avaliar como jovens consumidores. Na sequência, a profes-sora Fátima ampliou a discussão

com dois textos literários de épocas e gêneros diferentes: o poema “Eu, Etiqueta”, de Carlos Drummond de Andrade, escrito há mais de 50 anos e a crônica, bem recente, de Luiz Fernando Verís-simo: “Quem sou eu, afinal???”. Carlos Drummond comprova que a questão do consumismo, dos produtos considerados “de marca”, da necessidade de “estar na moda” não é fato recente, enquanto Verís-simo, extremamente irônico e satírico, acerta em cheio ao tratar

da questão do “ser no mundo”, ou seja, “quem sou eu” através do o-lhar alheio. O que se espera com esse trabalho é desenvolver nos nossos jovens a consciência críti-ca sobre o consumo exacerbado e sem sentido, levando-os a perce-ber que esse tipo de atitude não faz mal só ao bolso, mas principal-mente à saúde do Planeta Terra.

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11JANEIRO - ABRIL 2010

PR

OJE

TO V

IVE

R M

ELH

ORProjeto Viver Melhor

Projeto Viver Melhor

Projeto Viver Melhor e a campanha da Fraternidade

Fábula“O vento e o sol” Infantil

Professora Ady | Fundamental

Professoras Karina e Luciana | Fundamental

Projeto Viver Melhor

Viver é tão lindo que precisamos aprender a viver melhor. Nossas crianças desco-briram que Viver Melhor é se alimentar

bem, emprestar o brinquedo, pedir licença, des-culpa, por favor, abraçar e beijar, brincar junto! Muitos valores foram trabalhados com a meni-

Os alunos José Augusto, Giovani e Thainá, do Ensino Fundamental II, e o aluno Guilherme, do 3ª Ano do

Ensino Médio, coordenados pela professora Angela Barsand, apresentaram durante o “Projeto Viver Melhor” uma bela encenação sobre a fábula “O vento e o sol”. A mensa-gem que eles deixaram para todos os pre-sentes foi muito profunda: Não podemos fazer como o VEN-TO, encolhidos, acomodados, com frio no coração. Não nos basta apenas ver que muita coisa precisa ser feita e não ter ânimo de começar a fazer. As nossas relações não podem assemelhar-se ao VENTO, que sopra forte, agressivamente, fazendo os outros se encolherem cada vez mais. Devemos ser como o SOL, que transmite o calor do afeto de uma proposta empolgante, dando esperança de alguma boa realização. Oferecer o nosso calor tira o OUTRO da acomodação, dando-lhe alegria de escolher um caminho melhor!

Os alunos do 2º ano A estão aprendendo que vivemos melhor quando cuidamos da natureza, ajudamos as pessoas, cuidamos do nosso corpo, respeitamos os colegas, ajudamos em casa, fazemos bem

Para viver melhor precisamos de praticar também os ensinamentos da Campanha da Fraternidade. Os alu-

nos do 2º ano aprenderam que Jesus e as primeiras comunidades cristãs buscavam a solidariedade e lutavam por uma economia em nome da vida e da partilha dos bens. Estamos também seguindo os ensinamen-tos de Jesus por uma vida melhor.

nada para que todos possam Viver Melhor. No dia 27 de março, mostramos para todos tudo o que descobrimos no Projeto Lanche Legal: que uma alimentação equilibrada e sau-dável nos faz Viver Melhor!

nossas atividades. Enfim, para vivermos melhor é preciso cuidar, respeitar, ajudar.

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12 JANEIRO - ABRIL 2010

Viver Melhor

Iniciamos em fevereiro o Projeto Viver Melhor com todos os alunos do Colé-

gio São Miguel Arcanjo. A deliciosa arte de viver, e viver bem, será tra-balhada no decorrer de todo o ano letivo. Crianças e adoles-centes vivenciaram palestras sobre vários temas como: uma boa alimentação, saúde do corpo e da mente, cuida-dos com a higiene e a preven-ção de doenças, prevenção de acidentes, sexualidade, harmonia corpo e mente e, no dia 27 de março, tivemos o nosso grande encontro.

A deliciosa arte de Viver

Celebramos a vida e, logo após, fizemos uma cami-nhada pela paz em torno do Colégio. Depois experimen-tamos maneiras de viver melhor com aca-demias, exposições diversas, brincadei-ras, palestras sobre saúde, tudo num clima de união e paz.

[email protected] | (31) 3444-1955

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