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Prova com a Eleva-te# Depois da pausa de Verão, experimenta as pêras cozidas com o moscatel regional pág 7 Rescaldo I Encontro de Voluntários da Eleva-te# pág 4 Descobre e eleva-te! Espreita aqui os clubes da Eleva-te# pág 6 arauto o jornal da Eleva-te # outubro 2013 edição 07 Entrevista Cláudio Marrana Conhece o chefe do Grupo de Escoteiros 232 da Quinta do Conde pág 5 Anuncie aqui #

Arauto - O jornal da Eleva-te

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Edição web Out - Dez 2013

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Page 1: Arauto - O jornal da Eleva-te

Provacom a Eleva-te# Depois da pausa de Verão, experimenta as pêras cozidas com o moscatel regional pág 7

RescaldoI Encontro de Voluntários da Eleva-te# pág 4

Descobre e eleva-te!Espreita aqui os clubes da Eleva-te# pág 6

arauto o jornal da Eleva-te #outubro 2013edição 07

EntrevistaCláudio MarranaConhece o chefe do Grupo de Escoteiros 232 da Quinta do Conde pág 5

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2 arauto · [email protected] · outubro 2013

Editorial

Voluntariado

In Os marginais de João Melo

A Mãe Natureza, fez-nos diferentes: na cor da pele, na fisionomia, nos gostos perante a vida, na maneira de sentirmos o mundo e os outros e de sermos, ou não, solidários com o nosso semelhante, na empatia que se estabelece entre pessoas conhecidas ou des-conhecidas, na adversidade, em situações de calami-dade, as mais diversas, quando nos irmanarmos mais, por estarmos todos, e cada vez mais, fragilizados.

Numa coisa, porém, nos fez iguais: na cor do san-gue!

Qualquer de nós, quando ferido, sangra, como aliás, os animais também. Só que, em alguns de nós, consta no ADN, outra cor igualmente importante, a que se convencionou chamar esperança, e ser verde.

Como o pequeno pensamento, acima transcrito, nos alerta, a Humanidade, para atingir a felicidade, neste contexto que a todos mais ou menos, nos ator-menta, tem de fazer uma grande esforço de solida-riedade, que, para alguns de nós, ainda é uma palavra quase desconhecida.

Nós, voluntários nas associações, desenvolvemos um trabalho que pode ser ainda pouco valorizado e reconhecido, mas que é importante para combater o Euísmo, hoje infelizmente tão na moda…

Não nos cansemos de dar um pouco do nosso tem-po, aos outros! Às vezes, só a doçura de algumas pala-vras amigas, dirigidas a alguém que sofre de qualquer das novas ou velhas formas de solidão, carência afec-tiva, abandono, exclusão social, etc, pode fazer toda a diferença!

Jovem, junta-te a nós, colabora em rastreios, le-vantamentos das condições sociais dos idosos (e não só!), para melhor perceberes o mundo em que estás inserido e na alegria que há na partilha.

Bem-hajas por seres solidário com o teu próximo, que é, afinal toda a Humanidade!

Um abraço solidário do teu arauto ,Sérgio Gomes

Quero continuar a acreditar que é imprescindível para a salvação da Humanidade lutar pelo “nós”, e não sucumbir à tentação do “Euísmo”

Eleva-te Associação Cívico-cultural

CIPA - Rua Sacadura Cabral, 2975-375 Quinta do [email protected]

Coordenador Dúlio SantosEditora Verónica PereiraTextos Sérgio Gomes e Verónica PereiraFotografia David CardosoDesign Editorial Diana Portela

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3º aniversário Eleva-te#No dia 01 de Outubro de 2010, um grupo de amigos uniu vontades, esforços e querer. Juntos criaram aquilo a que hoje se chama Eleva--te Associação Cívico-cultural. O es-boço que nasceu de várias conver-sas de café, é hoje uma associação prestes a completar o seu terceiro ano de existência.

Assumidamente baseada no vo-luntariado em prol da comunidade, a Eleva-te tem experienciado uma constante mutação, fruto da ex-periência e inexperiência dos seus dirigentes e voluntários, mas sem nunca esquecer aquilo que nos move. Sabendo nós que duas ca-beças pensam melhor do que uma, optámos pelo seguro e chamámos mais umas quantas para nos ajudar a alcançar a nossa missão e os nos-sos objectivos. Ao fim de três anos e com muitas actividades realiza-das, é seguro afirmar de que a Ele-va-te cresceu. Os nossos amigos ajudaram-nos a dar os primeiros passos estando presentes, moti-vando e dando um apoio essencial para a associação: desafiaram ou-tros amigos, que conheceram e abraçaram o espírito Eleva-te. Se no segundo aniversário afirmámos que a Eleva-te poderia ser compa-rada a uma criança que já caminha, agora talvez possamos afirmar de que não só já caminhamos como aprendemos a falar. Olhando em retrospectiva, este tempo de mu-dança e experimentação constante foi crucial para que hoje a Eleva-te tenha uma imagem, um propósito, uma identidade. Hoje, três anos volvidos, muitas são as mãos que ajudaram a construir a Eleva-te e

tudo o que ela representa. Muitos são os nomes de amigos, conheci-dos e entidades que, de diferen-tes formas, nos ajudaram directa e indirectamente, ora através do movimento associativo ora sim-plesmente através da sua vontade em nos ajudar a dar mais um passo nesta nossa caminhada.

A todos estes amigos e conheci-dos que nos ajudaram e continuam a ajudar na nossa senda por uma comunidade mais unida e cons-ciente de si mesma, através da par-tilha de conhecimentos, deixamos aqui um singelo mas enormíssimo obrigado. Obrigado por todos os pequenos mas firmes passos que demos juntos nestes três anos; pelas ideias, críticas e apoio que nos deram; pela fantástica rede de entreajuda que se gerou e nos per-mitiu abraçar mais a comunidade envolvente; por todos os desafios que nos colocaram diariamente, sempre com o intuito que a Eleva-te crescesse mais e melhor.

Sendo uma associação criada por todos nós, muitos parabéns também a vocês por mais um ani-versário desta nossa Eleva-te.

Agora que venha o bolo!

David Cardoso 21-09-2013

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4 arauto · [email protected] · outubro 2013

Foi no passado dia 6 de Julho que o Encontro de Voluntá-rios da Eleva-te se realizou

pela primeira vez, nas instalações do CIPA. Com todos os volun-tários prontos, por volta das 11 horas da manhã, os cerca de 10 participantes começaram então o dia repleto de dinâmicas de grupo preparadas pela Direcção, onde o intenso calor não se deixou passar despercebido.

O primeiro jogo realizado, teve como alvo perceber a origem dos conflitos que sempre existem en-tre equipas, trabalhando-se aqui também o espírito de grupo, tudo isto conseguido de uma maneira diferente, que, relembrando um pouco os presentes e cativando os restantes, envolveu todas as cadeiras presentes no EVE (e não, não foi uma dança das cadeiras!). De seguida, discutiu-se o signifi-cado de Voluntariado, primeiro in-dividualmente e depois em grupos rotativos, elaborando-se no final dois cartazes com duas diferentes, mas complementares, definições.

No final da parte da manhã, houve ainda tempo para se refletir acerca desta nossa associação, a Eleva-te, sobre as actividades re-

alizadas e os objectivos até agora alcançados. De destacar ainda que nos intervalos se pôde experimen-tar a arte de equilibrista, atraves-sando uma faixa própria para o efeito, montada pela Direcção.

Chegada por fim a hora de al-moço, com o auxílio da brisa de todas as ventoinhas existentes e com um serviço muito eficiente de fornecimento de água aos volun-tários, saborearam-se umas belas saladas frias, sumos e sobremesas deliciosas com que os nossos vo-luntários fizeram questão de nos presentear.

Depois da refeição, foi então a altura dos vários clubes da Eleva--te apresentarem as suas ideias e a vez da Direcção dar a conhecer as suas intenções para a Eleva-te para o 2º semestre do ano, da qual foi expressa a ideia de que os esfor-ços dos voluntários irão ser mais dirigidos para os projectos-base da associação, que por sua vez, en-volverão os participantes de uma forma mais contínua, obtendo-se assim maiores e melhores resulta-dos em prol da nossa comunidade.

Por fim, depois um dia produ-tivo e divertido, os nossos parti-cipantes saíram satisfeitos e de

RescaldoEncontro de Voluntários da Eleva-te #

barriga cheia, ansiosos com as próximas seis actividades princi-pais que estarão em execução até ao final do ano, actividades estas que necessitam de voluntários com energia para integrar os gru-pos de trabalho e desenvolverem as mesmas. A finalizar, a Direcção encontra-se empenhada em levar a Eleva-te para a frente, e por fim, em tornar a Quinta do Conde um sítio cada vez melhor para viver, com uma comunidade unida, coo-perativa e solidária entre si.

Um grande obrigado, em nome da Direcção, a todos os participantes e sejas já voluntário ou não…

A Eleva-te espera por ti!

Verónica Pereira

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Atraídos pelos diferentes tipos de associativismo que se fazem na Quinta do Conde, o arauto foi entrevistar o Chefe do Grupo de Escoteiros 232 da Quinta do Conde, Cláudio Marrana, residente na Quinta do Conde. O grupo escotista em questão, tem crescido continuamente, atraindo cada vez mais jovens e adultos a participar no movimento que prima pelo desenvolvimento do espírito de companheirismo, pioneirismo, empreendorismo, espírito voluntário, entre outros, que em 2010 recebeu uma distinção de prata da Associação de Escoteiros de Portugal, um prémio de Excelência pela qualidade do escotismo aqui praticado.

Para esclarecer, desde já, os nossos leitores, o que é o movimento escotista?É um movimento de educação não formal, dirigida aos jovens… e mais não consigo explicar por palavras, por se tratar de tanto mais.

Como é que descobriste o movimento? Foi através de um amigo meu, que era escuteiro. Foi ele que me apresentou ao movimento.

Podes dar-nos uma pequena amostra do teu trajecto no movimento?O meu primeiro Agrupamento foi o 581 em Vila Nova de Santo André do Corpo Nacional de Escutas, onde fiquei até aos 22 anos, que foi quando saí, tendo entrado aos 16. Estive algum tempo fora e quando voltei, voltei para a AEP.

Mas estiveste em duas associações distintas de Esco(u)tismo. Qual é a sua diferença?O Corpo Nacional de Escutista (CNE) é o escutismo católico, é um movimento ligado à Igreja, que só aceita elementos que sejam católicos e que façam vida católica. A Associação de Escoteiros de Portugal (AEP) é pluriconfessional, ou seja, aceitamos todos os elementos de todas as religiões.

Apesar de nos teres dito inicialmente que é um movimento mais dirigido a jovens, este acaba por precisar também de adultos…Os adultos podem igualmente participar. Nós enquanto adultos somos os responsáveis pelas actividades, somos os encarregados pela sua dinamização. Os escoteiros adultos podem ser dirigentes ou podem estar apenas a ajudar, a colaborar com o grupo.

Como é ser chefe de um grupo de escoteiros que já conta com 81 elementos, com apenas 5 anos de existência?É gratificante…! É complicado, é difícil, mas é muito gratificante.

Consultamos o nosso histórico e reparámos que os escoteiros e a Eleva-te já colaboraram juntos.Sim, nós convidamos a Eleva-te para fazer a dinamização numa actividade, no Indaba, uma actividade escotista só de dirigentes, e a Eleva-te foi lá fazer dois ou três jogos que nós pedimos. Jogos estes, muito direcionados ao team building.

Como obtiveste conhecimento da Eleva-te#? Através de uma reunião do Movimento Associativo de Junta de Freguesia, que foi pouco tempo depois da Eleva-te ser fundada. Os seus representantes foram à reunião e foram apresentados. De seguida, falei com eles para trocar contactos, se havia possibilidade de fazermos uma parceria no futuro.

Por fim, se alguém se quiser juntar ao Grupo de Escoteiros 232 da Quinta do Conde o que tem de fazer? Tem que se dirigir à Junta de Freguesia da Quinta do Conde, das 15 às 18 horas, de qualquer Sábado e falar connosco!

Entrevista Cláudio MarranaChefe do Grupo de Escoteiros 232 da Quinta do Conde

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6 arauto · [email protected] · outubro 2013

Descobre e eleva-te!Espreita aqui os clubes da Eleva-te #A Eleva-te , neste momento, conta com o funcionamento de três clubes que incidem em diferentes áreas: da saúde, do ambiente e do jornalismo. Vamos agora apresentar–tos, esperando que fique o bichinho e que te juntes a nós!

Clubejuventude saudável

Na saúde, temos o Clube ju-ventude SAUDÁVEL, coorde-nado por Diana Silva, que tem duas actividades principais. A primeira conta com consul-tas de aconselhamento ali-mentar, realizadas nas últi-mas Quartas-Feiras do mês, com a nossa nutricionista, e o Rastreia’qui, dirigido este último pela Vanessa Santos, com rastreios de tensão ar-terial, glicémia e colesterol, todos os Domingos, das 9 ho-ras da manhã às 13 horas, os dois voluntários esperam por ti no Mercado Municipal da Quinta do Conde, contribuin-do assim para a prevenção e promoção de hábitos de vida saudáveis.

Para marcar a tua consulta, envia-nos um e-mail para [email protected] com o teu nome, e a hora que pretendes ir (das 16 às 18 horas).

No Clube do Ambiente, coor-denado por Carla Fernandes, está em decurso o Projecto Rio-Cover, que consiste na adopção e consequente manutenção de cursos de água, neste nosso caso, da Ribeira de Coina, com uma extensão de 500 metros, projecto este que está engloba-do no Projecto Rios, lançado na Catalunha e chegado a Portu-gal desde 2009. Também, por aqui se realizam caminhadas de modo a compreender este nosso simbiótico ecossistema e muitas outras coisas que te-rás mesmo de descobrir por ti próprio.

Se tens o espírito de protecção da Natureza e mais ideias verdes, não hesites em juntar–te a nós e contacta-nos através do endereço de e-mail:[email protected]

Clubearauto

Por último, temos o Clube Arauto, coordenado por Ve-rónica Pereira, que tem como função principal, até à data, a elaboração deste mesmo jornal que estás a ler agora, por isso se gostavas de ser repórter ou de pertencer a uma jornal jovem, se gostas de escrever, de fotografar e de tudo o resto que se faz nos jornais, chega de ficares apenas com o papel de leitor assíduo e envia-nos um e-mail para:[email protected]

Para ficares sempre a par das nos-sas actividades e ires conhecendo melhor a nossa associação, não te esqueças de colocar Gosto na nossa página do Facebook (pro-cura por Eleva-te Associação), e de consultar o nosso website http://elevateacc.wix.com/associacao

Esperamos pelas vossas cartas electrónicas!

Verónica Pereira

Clube doambiente

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Ingredientes

· 4 Pêras rocha grandes ou 8 pequenas· 2 Cálices de Moscatel da região· 6 Colheres de sopa de açúcar amarelo· Paus de canela· Estrelas de anis· 7,5 dl de vinho tinto da região de Palmela· ½ Limão

Modo de confecção

Começa por descascar as pêras deixando o seu pé intacto.

De seguida, coloca-as num tacho e irri-gue-as com o sumo de limão. Adiciona ago-ra uma casca de limão, um pau de canela e o açúcar amarelo. Rega com o vinho tinto e o Moscatel e leva-as a ferver sobre um lume moderado até as pêras se encontra-rem macias.

Retira as pêras (com cuidado!) para o recipiente onde as vais servir e deixa ar-refecer um pouco. Aumenta outra vez o lume e ferve ainda mais a calda onde coze-ram até ficar com uma consistência xaro-posa, para no final deitares sobre as pêras.

Podes servi–las decoradas com estre-las de anis a teu gosto e/ou paus de canela e, por fim, desfruta!

Verónica Pereira

Prova com a Eleva-te #Depois da pausa de Verão, está na altura de regressar ao trabalho ou à escola, e para acompanhar esta fase, este trimestre apresentamos uma sobremesa regional de Palmela, para te acompanhar durante um pôr-do-sol, com as pessoas que mais gostas, aproveitando ainda uma brisa quente que o Verão deixou escapar. Esta receita junta dois dos ingredientes mais famosos da região: a fruta e o moscatel, e é simples de fazer. Aqui iremos adicionar também umas especiarias de modo a que as pêras fiquem de um paladar irresistível, vejamos então...

Pêras cozidas em Moscatel

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RepartindoSou voluntário e sou feliz!Dou de mim aquilo que posso!Não concordo com aquele que diz:— É tempo perdido seu moço!

Na minha rua, há gente infeliz;Da minha terra, isso é um esboço;Foi do coração, aquilo que fizE, ajudar o próximo não é esforço…

Comecei de pequeno nesta labutaCresci habituado a repartir…Fiz-me aduto sob esta batuta…

Aprende criança, a dividirO tempo por esta luta Que é ajudar, amar e sentir…

Sérgio Gomes

Nota da EditoraComo já deves ter reparado, caro leitor, o Arauto desta edição encontra-se de cara renovada, com uma organização ligeiramente diferente. Este fenómeno deve-se à adição de um novo membro à equipa deste nosso jornal e à Eleva-te. É com muito prazer, que desta forma, damos as boas-vindas à Diana Portela, a nova designer gráfica do Arauto. Esperamos que apreciem esta nova versão tanto como nós!

Saudações Elevadas!