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  • Arquitetura - Convenes bsicas

    Aqui voc pode comear a se familiarizar com algumas representaes bsicas de um projeto. Como janelas, portas, paredes, escadas, etc.

    janelas

    Janela Baixa: Normalmente a janela representada como baixa, se o peitoril dela for abaixo de 1.50m, ou seja, se a Planta Baixa estiver representada com seco de 1.50m de altura.

    Janela Alta: Toda janela onde o peitoril esteja acima de 1.50m.

    cobog

    Cobog: O cobog pode ser representado desta maneira. Quando o mesmo estiver com peitoril acima de 1.50m, aconselhvel colocar em linhas tracejadas, ou seja, linha de projeo.

    portas

    Porta de Giro: Representao padro

  • Porta vai-e-vem: Representao padro

    Porta de correr: Representao padro

    Porta de correr embutida: Representao padro

    Aqui apresentamos algumas dimenses bsicas usuais, mas vale salientar que estas no devem ser

    seguidas a risco, pois hoje em dia, cada vez mais, devemos pensar sempre em pessoas como idosos, obesos, portadoras de deficincia fsica que necessitam de um espao mais elaborado para sua

    comodidade. bom tambm lembrar que a melhor apostila aquela que est em sua volta, como sua casa, escola, a

    prpria cidade. Consulte seus problemas e aplique sobre estas as melhores alteraes a serem feitas.

    Deficientes

    Com Bengala 0.75m de largura

    Duas Bengalas 0.90m de largura

    Andador com rodas 0.85m de largura

    Muletas tipo canadense 0.90m de largura

    Deficientes com co guia 0.80m de largura

    Cadeira de roda Largura: 0.65 a 0.70m Altura: 0.95m Comprimento: 1.10m

    Circulao de pessoa e uma cadeira de roda 1.50m de largura

    Circulao de duas cadeiras de roda 1.80m de largura

    Estacionamento

    pequeno mdio grande

    jipe - 334 x 169 fiat - 363 x 154 ww 1300 - 402 x 154

    chevette - 420 - 157 kombi - 440 x 176 corcel - 446 x 166

    maverik - 458 x 179 opala - 471 x 173 galaxie - 541 x 199

  • Garagem Mnima W = 0.25m X = 0.30m Y = 0.20m

    Z = 0.50m

    Garagem com espao p/ circular W = 0.50m X = 0.40m

    Y = 0.30m Z = 0.50m

    Garagem com espao p/ lavar e trabalhar W = 0.100 - 1.20m X = 0.100 - 1.20m

    Y = 0.100 - 1.20m Z = 0.100 - 1.20m

    Estacionamento Coletivo

    Se,

    X = 45

    Y = 3.00m Z = 4.75m

    Se,

    X = 2.30 - 2.40m

    Y = 6.00m

  • Escadas

    espelho ideal 0.175m de altura

    piso ideal 0.28m de profundidade

    corrimo 0.80 - 0.90m de altura

    largura mnima p/ escadas em resid. unifamil. 0.70m

    largura recomendvel p/ escadas em resid. unifamil.

    0.90m

    largura mnima p/ escadas p/ passagem de 2 pessoas quando houver mais de 2 pavimentos

    1.10m

    Quadras

    Futebol de Salo 24 a 36m de comprimento 14 a 20m de largura

    Futebol

    Dimenso Olmpica - 105 70m Dimenses Oficiais

    - 64 a 75m de largura - 90 a 110m de comprimento

    Baseball Oficial e Olmpca - 26 14m Mxima - 28 15m Mnima - 24 13m

    Voleyball 36 16m

    Polivalente 24 13m

  • Arquitetura - Esquadrias

    Dentre os vrios objetivos da ventilao nos edifcios, destaca-se a remoo do ar impuro ou viciado, por

    um ar exterior limpo e fresco.

    Uma das funes mais importantes das janelas a de promover a ventilao natural dos ambientes, como

    recurso para o controle de temperatura e da qualidade do ar interior.

    A janela ideal aquela que permite o controle de vazo do ar e da direo do seu fluxo conforme a situao e as necessidades. Pode-se dizer que os parmetros que caracterizam o desempenho de uma

    janela em termos de ventilao so: a) Tipo de janela;

    b) Posicionamento e dimenses relativas das aberturas de entrada e sada de ar;

    c) rea til da janela para passagem de ar; d) Possibilidade de controle da rea de passagem de ar;

    e) Possibilidade de direcionamento do fluxo de ar; f) Possibilidade de separao dos fluxos de ar quente e frio.

    O posicionamento, tipo e as dimenses relativas da janela e suas aberturas que permitem a entrada e sada de ar de um ambiente influem no s na taxa como na homogeneidade da renovao do ar interior.

    Considerando-se a ao dos ventos, a renovao do ar maior, de um modo geral, quando a abertura de

    entrada est colocada na fachada que recebe a incidncia do vento e a abertura de sada se encontra na

    fachada oposta.

    A abertura de entrada deve estar posicionada perpendicularmente direo de incidncia do vento.

    Com referncia s dimenses relativas das aberturas, o nmero de renovaes de ar maior quando as reas de entrada e de sada so iguais. A renovao de ar ser melhor distribuda dentro do ambiente,

    porm, quando a rea de entrada for maior que a de sada.

    Tipologias de Janelas

    1) De Correr: Formada por uma ou mais folhas, que podem ser movimentadas por deslizamento horizontal, no plano da janela.

    Positivo: Possibilidade de se debruar na metade do vo; ventilao de fcil regulagem; no ocupa reas

    externas ou internas; possibilidade de realizar folhas de grandes dimenses.

    Negativo: Na abertura libera apenas 50% do vo; problemas com drenos do trilho inferior, acarreta infiltrao de gua para o interior; dificuldade de limpeza do lado externo.

    2) Janela guilhotina:Formada por uma ou mais folhas, que podem ser movimentadas por deslocamento vertical, n plano da janela.

    Positivo: Ventilao razoalvemente regulvel; posio no incmoda na rea interna ou externa; pode-se

    aplicar grades, telas ou persianas.

    Negativo: Libera apenas 50% do vo.

    3) Janela de folha fixa:No possui movimento. Adequada para iluminao. 4) Janela de abrir de eixo vertical:Formada por uma ou mais folhas, que podem ser movimentadas mediante rotao de eixos verticais fixos, coincidentes com as laterais das folhas. Pode ser classificada em

    janelas de abrir para dentro ou para fora da edificao.

  • Positivo: Abertura completa o vo, o que facilita a limpeza externa.

    Negativo: Nos casos de chuva a folha dever ser fechada; uso de grades somente pelo lado interno; no possvel regular a ventilao.

    5) Janela projetante e de tombar: Formada por uma ou mais folhas, que podem ser movimentadas mediante rotao em torno de um eixo horizontal fixo, situado na extremidadde superior ou inferior da

    folha. Pode ser: a) Projetante: quando o eixo de rotao se localiza na extremidade superior; o movimento de abertura

    da folha pode ser para dentro ou para fora da edificao; b) De tombar: quando o eixo de rotao se localiza na extremiae inferior; o movimento de abertura

    podde ser para dentro ou para fora da edificao.

    Positivo: Possibilita boa ventilao nas reas inferiores; permite debruar-se no vo aberto.

    Negativo: Necessidade de grande rigidex no quadro da folha para evitar eformaes.

    6) Janela pivotante: Formada por uma ou mais folhas, que podem ser movimentadas mediante rotao em torno de um eixo vertical e no coinciente com as laterais das folhas.

    Positivo: Realiza aberturas e grandes dimenses com um nico vidro; facilidade de limpeza.

    Negativo: Limitao no uso de grades, persianas ou telas.

    7) Janela basculante: Possui eixo de rotao horizontal, centrado ou excntrico e no coincidentes com as extremidades superior ou inferior da janela.

    Positivo: Largamente utilizadda em cozinhas, banheiros, reas de servio, armazns, escolas; fcil

    limpeza; recomendada para ivisrias ou corredores porque tem pequena projeo para ambos os lados, sem prejuzos s reas prximas.

    Negativo: No libera o vo; exige modulao de altura do vo.

    8) Janela projetante-deslizante ou maximar: Formada por uma ou mais folhas, que podem ser movimentadas em torno de um eixo horizontal, com translao simultnea desse eixo.

    Positivo: Vantagens idnticas s da janela projetante; com brao de articulao adequado, pode abrir em ngulo de 90 graus, melhorando ventilao e condies de limpeza.

    Negativo: Se no houver articulao de 90 graus, dificuldade e limpeza; no permite uso de grades,

    persianas ou telas.

    9) Janela reversvel: Do tipo basculante ou pivotante, com a rotao da folha ou folhas em torno de seus eixos situano-se no intervalo entre 160 e 180 graus.

    Positivo: Possibilidade de graduar a ventilao nas reas alta e baixa; possibilidade de realizar grandes vos com viro nico.

    Negativo: O lado superior pode dificultar o uso de cortinas.

    10) Janela sanfona: Formada por duas ou mais folhas articuladas entre si que, ao se abrir, dobram-se umas sobre as outras, por deslizamento horizontal ou vertical de seus eixos de rotao. Esses eixos

    podem coincidir com as bordas das folhas ou se situar em posies intermedirias.

    Positivo: No caso de janela sanfona e eixo vertical, as vantagens poem ser aproximadas s da janela de

    abrir. J aquela de eixo horizontal pode apresentar vantagens semelhantes s da projetante.

    Negativo: As de eixo vertical, em certas condies, podem apresentar as desvantagens da janela de

  • abrir. E a de eixo horizontal, as da projetante.

    O quadro de esquadrias muito usado para se evitar encher muito um desenho; para "limpar" um pouco a rea do projeto e ainda acrescentar outras informaes sobre a esquadria caso necessrio.

    Os desenhos abaixo mostram uma comparao de representao com e sem quadro de esquadria.

    Ou seja, o cdigo J.3 ou P.2 ser mais tarde mostrada junto com todos os outros cdigos em uma tabela.

    Esta pode apresentar todo tipo de caracterstica referente esquadria especfica. Caractersticas, por exemplo, como:

    Largura, Altura, Bandeirola, Peitoril, Tipologia, Nmero de folhas, Material, Quantidade, Local, e ainda

    pode-se acrescentar alguma observao caso necessrio. Veja um exemplo simples abaixo:

    quadro de esquadrias

    p o r t a s

    cod.

    P1

    P2 PG1

    PG2

    largura

    0.60

    0.70 1.00

    2.50

    altura

    2.10

    2.10 2.10

    1.70

    tipo

    giro

    giro correr

    giro

    quant.

    02

    04 01

    01

    j a n e l a s

    cod.

    J1

    J2 J3

    J4

    largura

    1.00

    1.50 2.00

    2.00

    altura

    1.10

    1.10 1.10

    1.10

    tipo

    correr

    correr correr

    pivotante

    quant.

    04

    03 03

    04

    obs.1: ver prancha 04/05 para detalhamento

    Vale agora tambm muito a sua criatividade para criar um quadro de fcil leitura, contendo informaes

    principalmente a nvel de construo de caixas de esquadrias, ou seja, o "buraco" da janela. E depois voc pode fazer uma prancha com detalhes maiores, especificando material, e todo tipo de dimenso possvel,

    como por exemplo, largura do baguete, quadros de vidros, suas cotas e mais cotas. Tipo de madeira, se em alumnio, vidro, veneziana, etc.

  • Arquitetura - Corte

    No corte de um projeto, informamos principalmente todo tipo de cota vertical, como altura de

    bancada, altura de pilares, p-direito, p-esquerdo, cumeeira, altura at o incio do beiral, forro,

    alturas e mais alturas ... Para fazer um corte, necessitamos indicar na Planta Baixa o local onde o Corte estar passando,

    sua posio, para onde est "mirando", podemos dizer. O modo de representar a indicao do Corte est ao seu critrio. Apenas imaginamos em

    qualquer forma, uma linha que cruza o edifcio de um ponto externo a outro, e indicamos com

    uma seta qualquer seu sentido de "mira". Assim como na Planta Baixa, tambm representamos em linhas mais espessas tudo aquilo que

    est de fato sendo cortado, como as paredes em primeiro lugar, em espessuras mais leves bancadas, portas, etc., e depois em espessuras gradativamente mais finas, representaes de

    objetos, bancadas, vasos sanitrios, chuveiros, ou qualquer outro que esteje mira do Corte.

    NOTE: Quanto mais perto o objeto, mais espessa fica a linha.

    Representaes de portas, janelas, so similares representao da janela em Planta Baixa.

    Aqui, vamos seguir um exemplo bsico.

  • Existem vrias maneiras de se iniciar o desenho de um Corte.

    Vamos comear com o Corte A-A, construindo uma linha de tera, e elevando as paredes que esto sendo cortadas a uma altura aproximadamente maior ou igual ao p-direito desejado.

    Agora colocamos o nvel de piso do banheiro e lanamos a altura do p-direito junto com a laje

    (vamos considerar 0.10m de espessura).

  • Lanamos as outras alturas, como de pia, box, forro, chuveiro, colocamos todas as peas (sanitrio, pia, chuveiro, etc.) ...

  • Aplicamos hachuras (Note que na parede onde o Corte mostra arredondada, aplicamos uma hachura para identific-la, assim como na pia), e cotamos.

    E o resultado fica assim:

    E para voc checar o Corte B-B. Observe sempre o que est sendo cortado, o que est em vista,

    e qual o efeito que deve ser dado ao que se mostra, como uma parede redonda, chanfrada, vazada, etc.

  • Ateno: Lembre-se sempre de manter tudo que estiver sendo cortado, em espessuras mais grossas que em vista. E gradativamente aplicando espessuras pela proximidade da linha de Corte

    ao objeto.

    Arquitetura - Planta baixa

  • A Planta Baixa, onde se especifica quase todo tipo de informao possvel do projeto,

    informaes estas de construo, como locao da obra dentro do terreno, e todo tipo de cota

    possvel que mostre distncias de largura e comprimento do ambiente. Normalmente a Planta Baixa feita a partir de uma seco de 1.50m de altura. Tudo que estiver

    acima desta medida, ser dada em projeo. A cota, a linha onde marcamos os pontos que limitam um ambiente ou uma parede,

    especificando nesta seu valor. Normalmente o valor dado em metros (ex.: 1.00, 0.55, 0.15,

    etc.).

    Na Planta, acrescentamos ainda especificaes de esquadrias, ou seja, janelas e portas, onde

    indicamos altura, largura e ainda o peitoril da mesma. Podemos indicar estas dimenses atravs de um quadro de esquadria, ou ainda dentro da prpria planta baixa.

    Exemplo de porta com identificao dentro da planta baixa.

    Exemplo de janela com

    identificao dentro da

    planta baixa.

    Na porta, 0.60 = largura e 2.10 - altura Na janela 1.00 = largura, 0.30 = altura e 1.80 = peitoril

    necessrio ainda, dentro da Planta, especificar o nome, rea e nvel de cada ambiente.

    Esta rea, dada como rea til do ambiente, ou seja, de dentro a dentro. O nvel seria a

    altura em que o ambiente se encontra, em relao a um nvel zero, podendo ser a rua, quintal, terrao, etc.

    Todo tipo de projeo, tambm interessante demonstrar no projeto. Projeo, por exemplo, de

  • caixa d'gua, cobertura, marquise, vigas, etc.

    Mostre sempre tambm a posio de norte e ventos predominantes.

    Junto com a planta baixa, tambm apresentamos a planta de cobertura, situao e locao. Se

    quiser, pode-se unir estas trs em uma s.

    A Planta de Situao, mostra onde o terreno da construo est situada no quarteiro, bairro, rua, ou cidade at, sempre mostrando quando possvel um ou mais pontos de referncia, como

    por exemplo um supermercado, shopping, farmcia, etc.

    planta de situao

    A Planta de Locao mostra onde a construo est locada dentro do terreno, sempre

    indicando as cotas de amarrao, ou seja, as distncias do limite do terreno (muro, cerca viva, etc.) at um ponto inical da obra. No mnimo, colocar sempre duas cotas.

    Nesta Planta, ainda podemos tambm definir a locao dos "molhos" (vegetao tasteira ou no), caladas, caminhos, etc., sempre cotando, ou amarrando ao terreno.

    Na Planta de Cobertura, indicamos sempre as posies das guas, ou seja, para que lado cada pedao do telhamento est inclinado.

    NOTE: dependendo do tipo de Planta Baixa, as informaes contidas nelas devem mudar, como

    por exemplo, se for uma Planta de Pontos Eltricos, Eltrica, Hidrulica. Nestas, no interessa

    mais as reas, cotas de ambientes, esquadrias, etc., e sim, as cotas necessrias para representar, para indicar, o que se pretende fazer naquela Planta (hidrulica, eltrica, etc.).

    NOTE: sempre indique abaixo de qualquer Planta ou desenho em geral, a escala e a identificao

    do desenho, como Planta Baixa, ou Planta de Situao. Se possvel, indique tambm reas, como

    de terreno, construda, coberta, etc.

    NOTE: a melhor livraria para seu projeto, aquela que est em sua volta, como sua casa, sua rua, cidade. Pesquise sempre, saia medindo paredes se preciso. Caso no tenha nenhuma trena,

    use o palmo, dedos, pois o que vale mesmo, no a medida exata, mas sim noo de espao. O que cada ambiente representa para o usurio, assim como o que cada usurio representa para

    cada ambiente.

  • Eltrica - Projeto

    Quando os eletrodomsticos ainda ensaiavam sua estria triunfal dentro das nossas casas, a instalao

    eltrica se resumia a um simples passar de fios e condutes. Pois novos aparelhos surgiram e se multiplicaram, fazendo com que a importncia de um servio bem feito crescesse na mesma proporo.

    Ningum quer que, depois da obra concluda ou do apartamento reformado, a luz continue variando quando o microondas ligado ou que o chuveiro no possa ser acionado ao mesmo tempo em que a

    mquina de lavar roupas, sob pena de desarmar o disjuntor e deixar parte da casa s escuras. Como quase tudo numa obra, a hora de evitar esses problemas antes da construo, no momento em que os

    projetos arquitetnico e estrutural esto sendo definidos. Afinal, tudo se interliga. A disposio dos

    ambientes, a rea construda, o p-direito, todos esses elementos tm influncia direta sobre o tipo de trabalho a ser feito e do material a ser usado.

    Se a hora de economizar, pense em outros departamentos em que poder cortar gastos na instalao eltrica, definitivamente, no . Um projeto bem dimensionado, alicerado em materiais de qualidade,

    evita muito mais que disjuntores desarmando: ele nos poupa de incndios e de choques eltricos, que

    podem causar queimaduras e at matar.

    Mos obra

    Ou melhor, ao papel. Este o momento de elaborar o projeto, determinando quantas tomadas cada

    cmodo deve ter, onde elas estaro, quantos pontos de luz sero necessrios e qual a capacidade de carga de cada um. Todos os sonhos (um home theater, uma estao de microcomputadores) devem

    constar da sua planta, ou ser difcil concretiz-los sem ter, mais tarde, de quebrar as paredes e redimensionar potncias.

    Fonte: Arquitetura & Construo

    Eltrica - Escolha do material

  • Os materiais que levam a energia aos diferentes pontos de sua casa devem ser de boa qualidade. Procure na embalagem o smbolo do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia), procedimento aconselhvel para todos os componentes de sua instalao. Desde os cabos at os interruptores, esse smbolo significa que as peas foram feitas obedecendo s normas da ABNT (Associao Brasileira de Normas Tcnicas) para Instalaes Eltricas de Baixa Tenso, identificadas pela sigla NB-3 (NBR-5410), antiga NB-3. Agora, conhea a cesta bsica da sua instalao.

    Fios e cabos

    S h uma diferena entre eles: a flexibilidade. Os fios constitudos de um nico e espesso filamento so rgidos. J os cabos so formados por vrios filamentos finos, o que lhes d maleabilidade e facilita sua colocao nos trechos onde h curvas. O material de que so feitos o condutor de eletricidade o mesmo, o cobre (que, alis, pode variar muito de qualidade). Faa sua pesquisa de preos, mas no leve um produto s porque mais barato. Isso pode significar matria-prima inferior quanto mais puro o cobre, melhor ser a conduo da energia. Muita ateno tambm quanto ao revestimento, que deve ser antichama. Exposto ao fogo, o PVC, que cobre todos os fios e cabos, no propaga a chama, mas, em geral, libera gases txicos. Uma nova gerao de cabos aboliu o chumbo txico da capa que isola os condutores. Na hora da compra, pergunte sobre a qualidade do produto e verifique as suas especificaes.

    Disjuntores desarmados, choques, curto-circuitos, variao na intensidade da luz...

    Esses so apenas alguns ou os mais corriqueiros problemas que nos afligem no dia-a-dia. A boa notcia que tudo isso pode ser evitado ou reformado, se sua casa j no to nova assim. Acompanhe neste Eltrica sem segredos, edio especial da revista Arquitetura & Construo, tudo o que envolve uma instalao eltrica bem feita. Um projetista faz parte, naturalmente.

    Eltrica - Definio dos circuitos

  • Neste momento, voc j listou eletrodomsticos e pontos de luz com as devidas potncias. Contas feitas, definem-se os circuitos (as linhas de transmisso de energia interna, que saem da caixa de distribuio e levam a eletricidade at os aparelhos). Para cada um, instala-se um disjuntor. A questo : quantos? Fixar essa quantidade relativamente simples: ramais que alimentam aparelhos de grande potncia (a partir de 1 200 W), como chuveiros, fornos de microondas, mquinas de lavar roupa e secadoras, por exemplo, pedem circuitos exclusivos. A mesma indicao serve para os aparelhos eletrnicos, como os computadores, mesmo que no tenham potncias to elevadas. Alm disso, tomadas e pontos de luz no devem ser abastecidos por um mesmo circuito.

    Estabelecendo limites

    Como determinar o limite de cada circuito? E quantas tomadas podem ser ligadas a cada um sem que haja o risco de sobrecarga? Os projetistas recomendam tomadas comuns, de 100 watts de potncia, em mdia, para ambientes de estar, como salas e quartos. Um circuito feito com um cabo de 2,5 mm2 (a bitola mais comum em residncias) a uma tenso de 110 volts pode conduzir algo em torno de 1 200 a 1 500 watts. Assim, ser possvel ligar cerca de dez tomadas de 100 watts cada, j prevendo uma margem de segurana. Se a tenso for de 220 V, a potncia do circuito aumenta para algo em torno de 2 200 watts. Ao estabelecer o nmero de circuitos e a potncia de cada um, lembre-se de que no se deve exceder o limite de cada ramal, sob pena de superaquecimento dos cabos, variaes na tenso e desarme constante dos disjuntores.

    Eltrica - Circuitos

  • Aterrando o sistema Por ser um grande depsito de energia, a terra pode fornecer ou receber eltrons, neutralizando uma carga positiva ou negativa. Aterrar o sistema exatamente isso: estabelecer essa ligao com a terra, estabilizando a tenso em caso de sobrecarga. Assim, voc evita um curto-circuito nos aparelhos.

    O procedimento simples: prximo caixa de distribuio, uma barra de cobre, vendida nas lojas especializadas, cravada no solo. Dela sai um cabo neutro justamente o fio terra para todas as tomadas da casa. Nos projetos mais recentes, as tradicionais tomadas de dois pinos esto cedendo lugar para as de trs pinos, em que o terceiro o terra. uma boa providncia. Prevendo a existncia de sistemas aterrados infelizmente ainda raros na maioria das construes brasileiras , vrios eletrodomsticos esto saindo de fbrica com plugues desse tipo, antes comuns apenas em aparelhos como computador, fax, impressora e televiso. Devido s suas caractersticas tcnicas, esses equipamentos so mais vulnerveis a um curto-circuito.

    No caso dos micros, no pense que s o uso de um estabilizador capaz de proteg-los. Se o seu sistema no for aterrado, o plugue de trs pinos do aparelho ter de ser ligado a uma rgua e, a partir dela, na sua parede, em uma tomada comum. O terceiro pino do plugue o terra simplesmente perdeu sua funo.

    O clculo da bitola

    Quanto maior a distncia entre o quadro de luz e a tomada, maior ser a bitola do cabo. Se ela for sub dimensionada, a energia se transformar em calor, diminuindo o desempenho dos aparelhos, aumentando o consumo de energia e expondo sua instalao a um curto-circuito. Aumentar a esmo a seo nominal no a soluo do problema: com uma bitola maior do que o necessrio voc estar apenas onerando a sua obra (isso significa preo mais alto, e so muitos os metros a serem percorridos). Em geral, os fios tm entre 2,5 mm2 e 8 mm2, mas o clculo correto trabalho do projetista. A partir da feita a distribuio dos circuitos: para cada um so usados dois fios vivos (um fase e um neutro), para tomadas 110 V. Ou fase e fase, para tomadas 220 V. Fase, como voc j percebeu, , justamente, o fio que conduz a energia eltrica.

  • Tijolo ou bloco

  • O mercado oferece opes de tijolos e blocos feitos com diferentes matrias-primas e

    tamanhos. Divididos em duas categorias estruturais ou de vedao , eles so, em grande parte, responsveis pela qualidade da construo e pelos gastos gerados na obra. Por isso,

    para fazer a escolha certa, o melhor seguir o conselho de arquitetos e engenheiros: antes

    de decidir, avalie a relao custo-benefcio. De um lado da balana coloque o preo e o rendimento do material. Do outro, sua qualidade.

    Calcule o preo final do metro quadrado

    Esta outra dica importante. O custo do metro quadrado de alvenaria acabada deve orientar

    a escolha. Embora o preo do milheiro de um produto possa custar mais do que outro, voc

    deve ficar atento ao rendimento: mil blocos custam mais do que mil tijolos comuns, mas, em

    compensao, eles rendem mais.

    Alm disso, os produtos que tm preciso dimensional levam menos tempo para serem

    assentados e ainda economizam reboco. J um tijolo mais barato, por exemplo, pode

    apresentar variaes de medidas que acabam resultando em gastos com correes de prumo

    e mo-de-obra. Portanto, pense bem antes de escolher e lembre-se: quanto melhor a

    qualidade do material, menor o desperdcio.

    Confira as opes!

    Tijolo comum

    Proporciona conforto trmico e acstico para a casa, mas, por outro lado, necessrio um

    grande nmero de tijolos para se construir um metro quadrado de parede. Por isso, os

    gastos com argamassa e mo-de-obra so maiores. Outra caracterstica desse tipo de

    material a falta de perfeio dimensional das peas. Ou seja, por mais habilidoso que seja o pedreiro a alvenaria pode ficar irregular.

    Tijolo Baiano

    S pode ser usado como vedao porque no suporta cargas estruturais. o tipo de tijolo

    mais barato do mercado, mas tem altos ndices de quebras e produz muito entulho no

    canteiro de obras. Por isso, os especialistas recomendam que sejam comprados 30% de

    peas a mais do que o necessrio. Alm disso, assim como o tijolo comum, o baiano tambm

    no tem preciso dimensional. Ou seja, requer mais gastos com material de reboco e mo-

    de-obra, principalmente na etapa de nivelamento das paredes. Mas, se comparado ao tijolo

    comum e ao bloco de concreto, tem desempenho trmico superior.

    Tijolo de Solo-cimento

    Ele feito de uma mistura de terra e cimento prensados. Tambm conhecido como tijolo

    ecolgico, seu processo de fabricao no exige queima em forno lenha e, por isso, no

    polui o ar e ainda evita desmatamentos. Para o assentamento, em vez de argamassa

    comum, usada uma cola especial vendida pelos fabricantes do tijolo. Outro diferencial

    que seus dois furos internos permitem embutir a rede hidrulica e eltrica, dispensando o

    recorte das paredes. Alm disso, o sistema modular e produz uma alvenaria uniforme, dispensando o uso excessivo de material para o reboco.

    Bloco Cermico

    Com ele, a obra ganha rapidez e economia. Segundo engenheiros e arquitetos, o bloco

    cermico gera uma economia de 30% no custo final da construo. Isto porque demanda

    menos tempo de assentamento (por ser grande), acelerando a construo das paredes.

    Outra vantagem que esse tipo de material dispensa a etapa de recorte das paredes, pois

  • as instalaes eltricas e hidrulicas podem ser embutidas durante a execuo da alvenaria.

    Por outro lado, as construes feitas com blocos cermicos estruturais no podem ser reformadas.

    Bloco de Concreto

    Se comparado ao tijolo comum ou ao de solo-cimento, o bloco de concreto rende mais

    porque a mo-de-obra executa a alvenaria mais rapidamente. o mais resistente de todos e

    o desperdcio causado pelas quebras do material muito inferior ao tijolo baiano. Alm

    disso, preciso menos argamassa de assentamento e camadas mais finas de reboco,

    principalmente nas paredes internas. Mas, entre todas as opes, o que oferece menor

    conforto trmico. Nas paredes externas, bom optar por pintura acrlica para aumentar a proteo contra a umidade.

    Hidrulica - Projeto

  • A obra est pronta, cada mvel no seu lugar, cortinas nas janelas. nessa hora que muita gente faz a descoberta: a

    planta hidrulica tem problemas. Ou, no mnimo, no ficou exatamente como era desejado. Nesse caso, quase

    sempre tarde demais: qualquer mudana implicaria em quebra de paredes e perda de material de acabamento.

    claro que nem sempre as situaes beiram a tragdia, mas desde pequenos detalhes, como a torneira do chuveiro

    que fica sob o jato de gua (o mais adequado coloc-la ao lado, evitando que a gua fria caia sobre o brao), at

    problemas mais graves, como a gua que volta pelo ralo, a falta de presso no chuveiro, a m colocao de

    aquecedores e aquelas horrveis manchas nas paredes onde h vazamentos, j so suficientes para dar muita dor de

    cabea.

    Alm disso, bom lembrar que as instalaes hidrulicas no dizem respeito apenas s redes de abastecimento e

    coleta de esgoto, mas tambm s tubulaes de gs e rede de guas pluviais.

    Portanto, faa seu projeto de hidrulica, estabelecendo a disposio das torneiras e dos canos, antes de comear a

    reformar ou a construir.

    O primeiro passo

    A primeira pergunta : o que um bom projeto de hidrulica? aquele que atende s necessidades dos usurios do

    imvel, que facilita futuros reparos e que se integra ao plano arquitetnico tanto do ponto de vista da forma quanto

    do custo.

    No espere economia nesse item. Um projeto de hidrulica custa quase o mesmo que o estrutural. E a melhor

    maneira de garantir instalaes hidrulicas confiveis e adequadas sua necessidade acompanhar de perto a

    elaborao e a execuo do projeto.

    A presso da rua

    Uma das primeiras preocupaes para quem vai construir, ou mesmo reformar, deve ser a presso da gua na rua.

    Quando a presso baixa, encher a caixa-d'gua pode levar muito tempo, o chuveiro acaba se reduzindo a um quase

    conta-gotas, e os aparelhos eletrodomsticos, como as mquinas de lavar louas e lavar roupa, demoram muito mais

    para completar suas funes. Na outra ponta da equao, quando a presso alta demais, voc vai precisar de tubos

    mais resistentes e mais largos e ter ateno redobrada quanto s emendas e conexes. Se a sua obra se enquadra

    numa dessas duas categorias, calma! O mercado oferece dispositivos que elevam ou reduzem a presso da gua.

    Hidrulica - Tabela - Tubo de pvc

  • E como evitar o golpe de arete? J ouviu falar do teste de estanqueidade? Tem idia do que fazer se em sua casa a

    gua chega sem muita presso?

    Este Hidrulica sem segredos um especial da revista Arquitetura & Construo traz as principais informaes de

    que voc precisa para iniciar bem sua obra. Conhecendo os procedimentos bsicos para realizar um bom projeto, e

    todos os percalos que podem permear o seu caminho para uma instalao hidrulica perfeita, voc evita uma srie de

    problemas futuros.

    Se j construiu sua casa, ou est reformando, esta edio tambm ser til, pois revela os segredos para reparar ou

    manter em ordem o seu sistema. At mesmo aqueles consertos mais simples, como a troca do vedante da torneira e a

    limpeza da caixa sifonada, vo perder definitivamente o mistrio.

    Por dentro dos canos

    Hora de pensar em tubos e conexes. Primeira dvida: que material usar? O PVC encabea o

    ranking dos mais conhecidos, mas o mercado oferece ainda outras famlias de produtos: o

    cobre, que ocupa um espao importante na construo civil, especialmente no transporte de

    gua aquecida, o CPVC (um tipo de PVC para gua quente), o ao galvanizado e at

    novidades como o polietileno reticulado, que j equipa alguns edifcios brasileiros. Qual

    desses materiais se adapta melhor ao seu projeto? A resposta depende de diferentes fatores,

    alguns tcnicos, outros pessoais e econmicos.

    Antes de comprar tubos, porm, ateno nas medidas: elas so dadas em milmetros (as

    peas soldveis) e polegadas (as rosqueveis). Quando os dois tipos esto presentes na

    mesma pea, ela trar as duas medidas: milmetros de um lado e polegadas que

    correspondem a 2,54 cm do outro. Como os itens rosqueveis tm espessura de parede

    diferente dos soldveis, siga a tabela acima, que traz a converso das medidas levando em

    conta essa diferena. Tome cuidado, ainda, com a converso de cobre para PVC/CPVC: as

    medidas tambm sero diferentes, j que o cobre mais resistente e, portanto, tem paredes

    mais finas (tabela ao lado). Na hora de trocar um material por outro, fique atento.

    No se engane na converso

    Pea de rosca Pea de solda

    1/2" 15 mm

    3/4" 20 mm

    1" 25 mm

    1 1/4" 32 mm

    1 1/2" 40 mm

    2" 0

    2 1/2" 60 mm

    3" 75 mm

    4" 100 mm

    Cobre PVC/CPVC

    15 mm 20 mm

    22 mm 25 mm

  • 28 mm 32 mm

    35 mm 40 mm

    42 mm 50 mm

    54 mm 60 mm

    66 mm 75 mm

    79 mm 80 mm

    104 mm 110 mm

    Hidrulica - Instalao

  • Atravs das paredes

    esgoto

    gua fria

    gua quente

    Alguns itens so decisivos para uma boa planta hidrulica. Repare na colocao dos registros de gaveta, que controlam o fluxo de gua em sees da casa. Na cozinha e na lavanderia, no h necessidade de muitos deles: um para gua quente e outro para gua fria do conta do recado. No banheiro, pode ser til destinar um registro exclusivo para a vlvula de descarga: se ela precisar de conserto, o resto do banheiro no fica sem gua. Providencie caixas de gordura e de inspeo a intervalos regulares, de preferncia, na sada de cada cmodo. Em caso de entupimento, a manuteno feita a partir delas: o resultado uma extenso menor de tubos a serem desimpedidos.

    Cozinha

    esgoto

    gua fria

    gua quente

  • rea de servio

    esgoto

    gua fria

    gua quente

    Estruturas metlicas - Introduo

  • - "Face s mudanas ocorridas nos ltimos 50 (cinqenta anos) nas Empresas

    fabricantes de estruturas metlicas, com referncia participao na construo de prdios comerciais e habitacionais, houve um grande avano nos ltimos anos.

    Inicialmente, a fabricao e comercializao de estrutura de ao, foi orientada para a

    construo de galpes industrias, pontes e viadutos, voltadas preferencialmente para as obras pblicas.

    O setor de Estruturas Metlicas, est busca de novos negcios e novos produtos. E

    como tal, est procura de setores que acumularam capital e precisam se expandir.

    Neste enfoque, se englobam as reas mercantis expeculativas, tais como: Bancos,

    financeiras, trading, indstrias, multinacionais, importadoras de insumos e

    tecnologia, servios, consultorias, suporte de projetos, etc.

    Acontece que as estruturas convencionais destes segmentos so bastantes antigas e

    inadequadas s exigncias dos servios administrativos. Cada vez mais se necessita

    de instalaes de PRDIOS INTELIGENTES, o que vem a representar um novo

    campo de desenvolvimento, tanto no projeto como na construo. Para o construtor

    metlico um ramo de negcio ainda pouco conhecido e divulgado.

    Lembremos para efeito estatstico, que o consumo de ao estrutural no Brasil de

    2,50 kg/habitante/ano, contra por exemplo, na Inglaterra com

    30,0kg/ano/habitante. Isto mostra de maneira clara e evidente, o quanto somos

    incipientes no assunto. A tendncia mundial de crescer estes nmeros. A

    atualizao do processo de construo predial se d por incorporao de servios a

    serem realizados pela indstria de estruturas metlicas - o que representa maior

    valor agregado ao produto- e buscando uma competio diferenciada com os

    empreiteiros de concreto.

    - Apenas como exemplo, sob o ponto de vista do empreendedor (comprador de

    obras e intermedirio para o comprador final), o desenvolvimento do prdio

    comercial em estrutura metlica deve se basear na melhoria do processo de

    construo, trazendo ganhos de eficincia alocativa.

    Sob o ponto de vista da Empresa de estruturas metlicas, o desenvolvimento do

    prdio comercial se baseia na eficincia do processo de construo (integrao das

    obras civis/estruturas metlicas), nvel econmico de escala de produo da obra

    (montagem/fbrica e eficincia gerencial de desenvolvimento de produto e gesto da

    produo).Isto significa melhoria de eficincia de toda a Empresa.

    Estruturas metlicas - Aplicaes

  • A estrutura metlica vem ampliando a sua utilizao em vasto segmento da construo, j

    atingindo, nos pases industrializados, uma tecnologia altamente consolidada nesse campo.

    A boa performance construtiva do ao destaca-se na seguinte gama de aplicaes:

    Pontes, elevados, passarelas e viadutos;

    Edifcios de andares mltiplos residenciais, comerciais(agncias bancrias, escritrios)

    e construo de casas em geral;

    Supermercados, shopping centers e garagens;

    Terminais rodoferrovirios, aeroportos, hangares, portos e abrigos;

    Hotis, hospitais, escolas, alojamentos, creches."

    Postos de delegacia, presdios e abrigos comunitrios.

    Postos de gasolina, ginsios poliesportivos, estdios e Arquibancadas.

    Armazns, depsitos, silos, estbulos e granjas.

    Galpes industriais.

    Fechamentos,divisrias, painis, escadas,pisos, defensas, placas, grades, dormentes,

    postes e moures.

    Reservatrios, caixa d'gua, piscinas, bebedouros, tanques e caixas em geral.

    Coberturas, telhas, frros, revestimentos, suportes, elementos de fixao, calhas,

    dutos e estrutura em geral de engradamento.

    Esquadrias, portes, janelas, portas, armrios, porteira e mata-burros. Tubos, tubules, bueiros e estacas.

    Estruturas metlicas - Vantagens

  • "Alta eficincia construtiva.

    Alvio das fundaes.

    Reduo da rea de canteiro de obras.

    Reduo do tempo de construo.

    Aumento do espao til da construo.

    Qualidade e segurana da obra.

    Flexibilidade.

    Facilidade nas instalaes hidrulicas e eltricas.

    Economicidade.

    Velocidade construtiva de toda a obra, o que resulta no lucro no prdio com Estrutura

    Metlica igual ou maior que o lucro no prdio convencional. Rapidez de fabricao e

    de montagem, para reduzir o prazo da obra. Possibilidade de implantao de uma

    rea de mercado(desenvolvimento de produtos/negcios), com vistas aos PRDIOS

    INTELIGENTES. As vigas de ao, por sua elevada resistncia e baixo peso prprio,

    permitem a execuo das mais variadas obras, com solues leves e econmicas. Na

    arquitetura, devido s excelentes propriedades mecnicas do ao, algumas

    implicaes sensveis se revelam na concepo arquitetnica de um projeto. O peso

    de uma estrutura metlica(vigas e pilares), representa em peso, 1/5 do

    correspondente em concreto. O projeto arquitetnico de uma edificao em ESTRUTURA METLICA, permite:

    Facilidades na utilizao de materiais complementares pr - fabricados

    Condies para projetar econmicamente grandes vos livres

    Flexibilidade de utilizao dos espaos construidos

    Liberdade de formas

    Desmontagem e remontagem de edificaes em outro local

    Ampliao e reforma da edificao, com o mnimo de interferncia e transtornos na utilizao normal do edifcio

    Economia nos prazos:

    Pode-se considerar redues nos prazos de construes de 35% nas edificaes

    comerciais e 25% nos edifcios habitacionais,Entretanto, dependendo do tipo da construo, a reduo nos prazos pode alcanar at 50%.

    Preciso de Oramento:

    Com as estruturas de ao, a construo transforma-se em uma tarefa de montar. A

    preciso das estruturas transmite-se aos demais tens, seja na regularizao das

    lajes, seja nos revestimentos das alvenarias, instalaes de tubulaes, de utilidades, esquadrias, elevadores, etc.

    Composio de Custos:

    No se pode definir o sistema estrutural somente pela comparao de custo das estruturas, necessrio comparar tambm os demais tens que lhe fazem interface.

    A boa performace construtiva do ao destaca-se na seguinte gama de

    aplicaes:

    Pontes, elevados, passarelas e viadutos. Edifcios de andares mltiplos residenciais,

    comerciais (agncias bancrias, escritrios) e construo de casas em geral.

    Supermercados, shopping centers e garagens. Terminais rodoferrovirios, aeroportos,

    hangares, portos e abrigos. Hotis, hospitais escolas, alojamentos, creches. Postos de

    delegacia, presdios e abrigos comunitrios. Postos de gasolina, ginsios

  • poliesportivos, estdios e Arquibancadas. Armazns, depsitos, silos, estbulos e

    granjas. Galpes industriais. Fechamentos,divisrias, painis, escadas,pisos,

    defensas, placas, grades, dormentes, postes e moures. Reservatrios, caixa d'gua,

    piscinas, bebedouros, tanques e caixas em geral. Coberturas, telhas, frros,

    revestimentos, suportes, elementos de fixao, calhas, dutos e estrutura em geral de

    engradamento. Esquadrias, portes, janelas, portas, armrios, porteira e mata-burros. Tubos, tubules, bueiros e estacas.

    Observao:

    A construo em ao atende a todos os requisitos e necessidades. J a construo em

    concreto, deixa a desejar quanto leveza e preciso de medidas e no podem

    prescindir de equipamentos pesados para o transporte e a montagem.

    Estruturas metlicas - Observaes

    Observao:

    A construo em ao atende a todos os requisitos e necessidades. J a construo em

    concreto, deixa a desejar quanto leveza e preciso de medidas e no podem

    prescindir de equipamentos pesados para o transporte e a montagem

    Estruturas metlicas - Concluses

  • Nos pases desenvolvidos a participao de ao nas construes prediais

    significativa. No Brasil, inexistem oligoplios que dominem o mercado e impedem a

    entrada de novos concorrentes. A entrada de novas empresas nesse setor ditado

    pela eficincia competitiva, o que representa um estmulo de atualizao para a

    estrutura.

    Estamos credenciados pela USIMEC, atravs de contrato, a divulgar a aplicao do

    ao, e a mesma nos coloca disposio, uma estrutura tcnica/comercial, capaz de atender o cliente mais exigente.

    Vale salientar, que outros mercados alm da Bahia, j foram sondados e com boas perspectivas e receptividade.

    Literatura sobre o assunto farta e consistente, e acreditamos, baseados na

    tendncia mundial, que o Brasil est caminhando para esta realidade. Outro cenrio

    provvel a expanso da terceirizao de etapas da cadeia produtiva de importantes

    setores consumidores de ao, especialmente, o automotivo, exigindo maior fornecimento de produtos beneficiados."

    Tabela - ao

  • CA-25 Arame recozido B.W.G CA-60

    Arame para

    concreto CA-50A (dureza

    natural) Arame galvanizado B.W.G

    (mm) Pol. Kg/m N (mm)

    Peso de

    100m

    (Kg)

    Comp.

    de 100

    Kg (m)

    (mm) Kg/m

    4.8 3/16 0.140 4 6.05 22.58 442 3.40 0.071

    6.3 1/4 0.248 6 5.15 16.40 609 4.20 0.109

    8.0 5/16 0.393 8 4.19 10.82 924 4.60 0.131

    10.0 3/8 0.624 9 3.75 8.72 1146 5.00 0.157

    12.5 1/2 0.988 10 3.40 7.13 1402 6.00 0.228

    16.0 5/8 1.570 12 2.77 4.74 2109 6.40 0.253

    20.0 3/4 2.480 14 2.11 2.75 3636 7.00 0.302

    22.5 7/8 2.980 16 1.65 1.68 5952 8.00 0.393

    25.0 1 3.930 18 1.24 0.95 10526 9.50 0.560

    32.0 1.1/4 6.240

    40.0 1.1/2 9.880

    CA 60

    Caracteristicas de massa e

    seo: Dobramento

    em obra:

    Bitola (mm)

    Massa Nominal (kg/m)

    Tolerncia (%)

    Seo Nominal (mm2)

    Bitola (mm)

    Dimetro() dos Pinos de Dobramento (mm)

    3,4 0,071 6 9,1 3,4 20

    4,2 0,109 6 13,9 4,2 25

    5 0,154 6 19,6 5 30

    6 0,222 6 28,3 6 36

    7 0,302 6 38,5 7 42

    8 0,395 6 50,3 8 48

    9,5 0,558 6 70,9 9,5 57

    CA 50

    Caracteristicas de massa e seo: Dobramento em

    obra:

    Bitola (mm) Massa Nominal (kg/m)

    Tolerncia (%)

    Seo Nominal (mm2)

    Bitola (mm)

    Dimetro() dos Pinos de Dobramento (mm)

    6,3 0,245 10 31,2 6,3 32

    8 0,395 10 50,3 8 40

    10 0,617 6 78,5 10 50

    12,5 0,963 6 122,7 12,5 63

    16 1,578 6 201,1 16 80

    20 2,466 6 314,2 20 160

    25 3,853 6 490,9 25 200

    32 6,313 6 804,2 32 256

    CA 25

    Caracteristicas de massa e seo: Dobramento em

    obra:

    Bitola (mm) Massa Nominal (kg/m)

    Tolerncia (%)

    Seo Nominal (mm2)

    Bitola (mm)

    Dimetro() dos Pinos de Dobramento (mm)

    6,3 0,245 10 31,2 6,3 32

    8 0,395 10 50,3 8 40

    10 0,617 6 78,5 10 50

  • 12,5 0,963 6 122,7 12,5 63

    16 1,578 6 201,1 16 80

    20 2,466 6 314,2 20 160

    25 3,853 6 490,9 25 200

    32 6,313 6 804,2 32 256

    Arame recozido

    BWG Bitola (mm)

    Massa

    Nominal (kg/m)

    Fornecimento (rolos de 1 kg)

    18 1,24 0,009 1 e 40

    16 1,65 0,017 70 e 180

    14 2,11 0,027 70 e 180

    12 2,77 0,047 70 e 180

    10 3,4 0,071 70 e 180

    8 4,18 0,108 70 e 180

    4 6,04 0,226

    70 e 180

    Tabela - cantoneiras

  • Em Polegadas (Tolerncias conforme ASTM-A-6)

    Bitolas X Peso Linear (kg/m) Largura/Pol.

    Espessura/Pol. pol. 1.1/2 1.3/4 2 2.1/2 3 3.1/2 4 5

    pol. mm 38,1 44,45 50,8 63,5 76,2 88,9 101,6 127

    1/8 3,17 1,83 2,14 2,46

    3/16 4,76 2,68 3,15 3,63 4,57 5,52

    1/4 6,35 3,48 4,12 4,75 6,1 7,29 8,63 9,82

    5/16 7,94 5,83 7,44 9,08 10,7 12,2 3/8 9,52 6,99 8,78 10,7 12,6 14,6 18,3

    7/16 11,11 12,4 16,8 21,3 1/2 12,7 14 19,1 24,1

    5/8 15,88 23,4

    Srie Mtrica (NBR 6109/94)

    Bitolas X Peso Linear (kg/m)

    Largura (mm)

    Espessura (mm) 40 45 50 60 65 75 90 100

    3 1,84 2,09 2,33

    4 2,42 2,74 3,06 3,7 4,02

    5 2,97 3,38 3,77 4,57 4,97 5,76

    6

    4,47 5,42 5,91 6,85 8,3 9,26

    7

    7,93 9,61 10,73

    8

    8,99 10,9 12,16

    10

    11,06 13,4 15,04

    12

    17,83

    Tabela - concreto

  • Trao 1:1:2 1:1,5:3 1:2:2,5 1:2:3 1:2,5:3 1:2:4

    Cimento/m3

    KG 514 387 374 344 319 297

    sac. 10.3 7,7 7.5 6.9 6.4 5.94

    Litros 363 273 264 243 225 210

    Areia/m3 seca 363 409 520 406 562 420

    3% umi 465 524 676 622 719 538

    Brita e gua/m3

    Lit.Br1 363 409 330 364 337 420

    Lit.Br2 363 409 330 364 337 420

    Lit.gua 227 189 206 210 207 202

    Resistncia KG/cm2

    3 dias 228 100 140 117 100 90

    7 dias 300 254 200 172 150 137

    28 dias 400 350 290 254 228 210

    Altura caixa 45cmx35cm

    areia (cm) 28,7 21,5 28.7 28.7 23.9 28.7

    B1 (cm) 22,4 33,6 28.1 33.6 33.6 22.4

    B2 (cm) 22,4 33,6 28.1 33.6 33.6 22.4

    N caixas/ 1 saco de cimento

    areia 1 2 2 2 3 2

    B1 1 1 1 1 1 2

    B2 1 1 1 1 1 2

    Fator gua/cimento

    Litros/KG 0,44 0.49 0.55 0.61 0.65 0.68

    Litros/saco 22,0 24.5 27.5 30.5 32.5 34.0

    Trao 1:2,5:3,5 1:2,5:4 1:2,5:5 1:3:5 1:3:6 1:4:8

    Cimento/m3

    KG 293 276 246 229 200 161

    sac. 5.86 5.5 4.9 4.6 4.2 3.2

    Litros 207 195 174 162 147 114

    Areia/m3 seca 517 487 435 486 441 456

    3% umi 662 623 557 622 564 584

    Brita e gua/m3

    Lit.Br1 362 390 435 405 441 456

    Lit.Br2 362 390 435 405 441 456

    Lit.gua 208 201 195 202 190 194

    Resistncia KG/cm2

    3 dias 80 74 58 40 30 -

    7 dias 123 114 94 70 54 -

    28 dias 195 185 157 124 100 -

    Altura caixa 45cmx35cm

    areia (cm) 23.9 23.9 23.9 20.7 20.7 28.7

    B1 (cm) 19.6 22.4 20.0 28.0 33.6 29.9

    B2 (cm) 19.6 22.4 20.0 28.0 33.6 29.9

    N caixas/ 1 saco de cimento

    areia 3 3 3 3 3 4

    B1 2 2 2 2 2 3

    B2 2 2 2 2 2 3

    Fator gua/cimento

    Litros/KG 0.71 0.73 0.79 0.88 0.95 1.2

    Litros/saco 35.5 36.5 39.5 44.0 47.5 60.0

    Tabela - argamassa

  • volume cimento areia saibro

    Reboco 1 5 1/2

    P/ assentar tijolos 1 5 -

    P/ alvenaria de

    pedras 1 4 -

    Chapisco 1 3 -

    P/ cimentado 1 4 -

    Tabela - madeira p/ construo

  • Tabela - Telha ondulada

    TELHA ONDULADA

    TABELA DE ESPECIFICAES

    Comprimento Espessura e= 6mm Espessura e= 8mm

    (m) Peso (kg) Peso (kg)

    0,91 12,9 17,2

    1,22 17,1 22,8

    1,53 21,5 28,6

    1,83 25,7 34,2

    2,13 29,9 39,8

    2,44 34,2 45,6

    3,05 42,8 57,0

    3,66 51,4 68,4

    Tabela - Iluminao

  • ILUMINAMENTOS RECOMENDADOS rea de Iluminamento

    atividade (lux)

    ESCRITRIOS

    Salas de reunio 300

    Tamanho normal 500

    Grande profundidade 1000

    Mesas de desenhos 1000

    ESCOLAS

    Salas de aula, auditrios 300

    Laboratrios, bibliotecas, 500

    salas de leitura e de arte

    CASAS

    Quartos de dormir: geral 50

    cabeceira da cama 200

    Banheiros: geral 100

    tratamento pessoal 500

    Salas de estar: geral 100

    leitura, costura 500

    Escadas 100

    Cozinhas: geral 300

    reas de trabalho 500

    Quarto de trabalho 300

    Quarto de crianas 150

    Fonte: edio n 5 Construo Mercado

    Tabela - Comprimento

  • Multiplique o nmero de por para obter o equivalente em

    Centmetros 1x10 -2 Metros

    Centmetros 10.0 Milmetros

    Centmetros 0.0328084 Ps

    Centmetros 0.393701 Polegadas

    Centmetros 1x10 -5 Quilmetros

    Jardas 0.9144 Metros

    Metros 0.546807 Braa

    Metros 0.0497097 Cadeias

    Metros 100.0 Centmetros

    Metros 1.09361 Jardas

    Metros 5,396x10 -4 Milhas nuticas

    Metros 6,214x10 -4 Milhas estatutrias

    Metros 1000.0 Milmetros

    Metros 39.3701 Polegadas

    Milhas nuticas 1852 Metros

    Milhas nuticas 1.1516 Milhas estatutrias

    Milhas nuticas 6080.27 Ps

    Milhas nuticas 1.852 Quilmetros

    Milmetros 0.0393701 Polegadas

    Ps 30.48 Centmetros

    Ps 0.3048 Metros

    Ps 1,645x10 -4 Milhas nuticas

    Ps 304.8 Milmetros

    Polegadas 2.54 Centmetros

    Polegadas 0.0254 Metros

    Polegadas 25.4 Milmetros

    Quilmetros 49.7097 Cadeias

    Quilmetros 1000.0 Metros

    Quilmetros 0.621371 Milhas

    Quilmetros 0.539957 Milhas nuticas

    Quilmetros 3281.0 P

    VIDRO TEMPERADO : Box para Banheiro em Vidros

    Temperados

    Banheiros Decorados, Box de Vidro, Decorao de Banheiros

  • Box de vidro temperado para banheiro

    O vidro temperado considerado um vidro de segurana, pois quando fraturado se fragmenta

    em pequenos pedaos, com arestas menos cortantes que o vidro comum. Tem resistncia

    mecnica cerca de quatro a cinco vezes superior do vidro comum. Entretanto, depois de

    acabado, no permite novos processamentos de cortes, furos ou recortes. At mesmo

    opacificaes podem reduzir a resistncia do material.

    Os vidros temperados so amplamente utilizados em box e instalaes com ferragens.

    As normas brasileiras para uso de vidro na construo civil indicam que o vidro comum s pode

    ser instalado a partir de 10cm acima da cota do piso. Para envidraamento abaixo desta cota

    deve-se especificar vidros de segurana. Vitrines, portas ou divisrias que no possuam

    proteo adequada tambm devem utilizar vidros de segurana.

    Durante o processo de fabricao, o vidro temperado submetido a um tratamento trmico de

    tmpera, que torna este tipo de vidro mais resistente a choques mecnicos e trmicos,

    preservando suas caractersticas de transmisso luminosa e de composio qumica. No

    processo de tmpera, o vidro submetido a aquecimento controlado que eleva sua temperatura

    a cerca de 650 C e , logo em seguida, passa por resfriamento brusco, resultando em um choque

    trmico responsvel pelo aumento de sua resistncia mecnica.

    O processo de tmpera horizontal, com os vidros transportados em roletes evitam marcas de

    pinas caractersticas da tmpera vertical em suas laterais. O sistema de tmpera horizontal

    tambm permite a produo de vidro temperado em grandes chapas e pequenas espessuras.

    As opes de cores de vidros temperados so :

    Float : Incolor, verde, cinza, marrom e azul (espessuras 4 ,5 ,6 ,8 e10 mm);

    Impresso: Pontilhado e Dunas Antilope (espessuras 8 e 10mm);

    Algumas das instalaes com vidros temperados so :

    Porta de Abrir, Portas de Correr, Janelas, Sacadas e Varandas, Box de vidro

  • Vidro temperado no Banheiro

    Caractersticas

    O vidro temperado mais rgido, tem maior resistncia trmica e se estilhaa em pequenos

    fragmentos quando danificado.

    Utilidade

    Suas caractersticas torna-o menos susceptvel a causar ferimentos graves ao se estilhaar

    mostrando grande utilidade quando a segurana uma questo a ser considerada. Actualmente

    ele utilizado nas janelas laterais e traseiras dos automveis alm da maioria dos utenslios de

    cozinha como panelas (Pyrex), pratos e alguns copos tambm so feitos com vidro temperado. Por sua grande resistncia e baixa probabilidade de ferimentos ele utilizado nas

    maiorias das aplicaes em que possa ocorrer sua quebra por manuseio ou contato humano.

    Vidro temperado estilhaado de uma cabine telefnica em Londres.

    Fabricao

    O vidro temperado feito a partir do aquecimento controlado do vidro comum (no temperado)

    tendo chances de poder quebrar durante o processo. Rolando as lminas de vidro comum

    atravs de um forno onde ele aquecido temperatura de moldagem (aproximadamente 600

    C) e ento resfriado controladamente.

    O processo qumico alternativo tmpera trmica o de troca de ons onde uma lmina de

    vidro com pelo menos 100 m imersa numa tanque de nitrato de potssio derretido. O

    processo fora os ons do nitrato de potssio aos xidos de sdio do vidro. A tmpera qumica

    resulta num vidro de extrema rigidez mecnica ao preo de uma rigidez trmica menor quando

    comparado ao vidro temperado comum, sendo utilizado quando necessria a tmpera de

    vidros moldados em formas complexas.

  • Parede Vidro Temperado

    Desvantagens

    O vidro temperado no pode ser cortado ou partido. Os orifcios para hastes ou parafusos e at

    mesmo o polimento das arestas ou lapidao de suas bordas deve ser feito antes da tmpera pois

    qualquer dano feito em sua superfcie pode resultar no estilhaamento completo da pea.

    Apesar de sua maior dureza e rigidez, ele menos flexvel que o vidro comum ou o vidro

    laminado. A tenso concentrada em pontos de apoio ou suporte podem significar um risco real

    de estilhaamento

    R e l a o C o m a n d o s d e p o r t a s e j a n e l a s :

    * PT - PORTA PADRO 1 FOLHA * PT2 - PORTA 2 FOLHAS

    * PTS - PORTA SANFONADA

    * PTC1 - PORTA CORRER 1 FOLHA - TIPO DEPOSITO- CAMARA * PTC2 - PORTA CORRER 2 FOLHAS

    * PTC3 - PORTA CORRER 3 FOLHAS * PTC4 - PORTA CORRER 4 FOLHAS * PTB2 - PORTA BALCO 2 FOLHAS * PTB4 - PORTA BALCO 4 FOLHAS

    * PTL1 - PORTA TIPO ROLETE LOJAS * PTL1 - PORTA TIPO ROLETE DUPLO LOJAS

    * ABT - ABERTURA (VO SEM PORTA E BATENTE)

    * ABT2 - ABERTURA BATENTE (SEM PORTA) * JN - JANELA PADRO

    * JN2 - JANELA PADRO TRACEJADA * UPT - Desfazer a ultima porta.

    Caixilhos de alumnio, vantagens e tipologias Antes restritas a edifcios baixos, as novas linhas de caixilhos

    padronizados podem ser instaladas em obras de qualquer altura e

    regio

    Redao AECweb

  • No ranking dos materiais, as esquadrias de alumnio representam cerca de

    20% do volume total de caixilhos produzidos no pas. Isto se deve s

    caractersticas do metal: o alumnio leve, estrutural, de baixa manuteno

    e longa vida til. Permite a fabricao de esquadrias em todas as tipologias,

    com design atualizado, pode ser curvado e receber tratamento de superfcie

    em ampla gama de cores e tons, em pintura eletrosttica a p ou

    anodizao, afirma Edson Fernandes, gerente nacional do PSQ - Programa

    Setorial da Qualidade de Esquadrias de Alumnio, sediado na AFEAL

    Associao Nacional de Fabricantes de Esquadrias de Alumnio.

    Segundo ele, os caixilhos recebem vidros simples, duplos insulados e

    laminados, mesmo os de espessuras maiores. , tambm, o produto que

    melhor aceita todos os componentes e elementos de vedao, como escovas

    de vedao, borrachas de EPDM e silicone. Quando bem projetadas,

    construdas e instaladas de acordo com as normas tcnicas, as portas e

    janelas de alumnio apresentam elevado desempenho quanto

    estanqueidade ao vento e chuva, e a presso de ventos, acrescenta.

    Especificao

    O tratamento de superfcie - pintura eletrosttica a p ou anodizao -

    feito por indstrias especializadas. O perfil de alumnio tratado antes da

    fabricao da esquadria, sempre de acordo com as normas tcnicas que, no

    caso da anodizao de, no mnimo, 11 microns para reas urbanas e

    rurais, chegando a 23 microns para o litoral. A indstria de tratamento de

    superfcie oferece uma tabela de cores (RAL) bastante ampla. A tendncia

    em arquitetura so os tons pastis, especialmente o branco.

  • A limpeza do alumnio simples, exigindo apenas gua e sabo neutro

    jamais devem se usados materiais abrasivos como esponja de ao ou de

    espuma de poliuretano. Para reavivar a cor e o brilho dos caixilhos pintados

    pode ser usada cera automotiva. Outro procedimento importante jamais

    instalar a esquadria de alumnio anodizado antes da concluso da obra:

    respingos de concreto comprometem a anodizao. Antes de executar

    qualquer tipo de pintura nas paredes, independente do tipo de tinta (a leo,

    ltex ou cal) preciso proteger as esquadrias com fitas adesivas de pvc as

    fitas tipo crepe que podem manchar o caixilho, orienta Fernandes.

    Quanto s tipologias, durante muitos anos o mercado deu preferncia pelas

    esquadrias de correr de dois ou trs planos, especialmente para os

    dormitrios. Hoje, se observa o crescimento das integradas em edifcios

    residenciais de mdio e alto padro. Outra opo interessante so as oscilo-

    batente abrir para dentro e tombar na parte superior , tipologia ainda

    recente no pas, muito ao gosto dos arquitetos e adotadas em obras de alto

    padro. Para as reas de servio, cozinha e banheiro as tipologias mais

    adequadas so a maxim-ar (reversveis ou no) e a pivotante.

    O living e as salas (sala de jantar, escritrio e outras), de tmidos ou amplos

    vos, abrem sempre a possibilidade de o arquiteto brincar um pouco mais

    com as tipologias. As opes vo desde a tradicional porta de correr que

    fecha o living para a varanda s sofisticadas esquadrias que compem

    alumnio na face externa e madeira na interna, pivotantes, curvas em

    planta, camaro, com ou sem persiana externa.

  • Esquadrias conformes

    A evoluo tcnica dos caixilhos de alumnio padronizados veio com a

    adeso da AFEAL ao PBQP-H, em 2001. A partir da parceria com a ABAL

    Associao Brasileira do Alumnio, h trs anos, as esquadrias especiais

    tiveram acesso ao PSQ. Hoje, so 52 fabricantes participantes, com 37

    qualificados. Ao selecionar empresas fornecedoras de esquadrias de

    alumnio qualificadas, a construtora est cotando produtos com isonomia

    tcnica e de qualidade, ressalta Edson Fernandes, alertando, porm, que a

    especificao deve definir o caixilho a ser utilizado, com base na norma NBR

    10821.

    Nas lojas de materiais de construo e home centers, o consumidor final

    comea a distinguir produtos conformes dos que no obedecem as normas,

    por ao de divulgao do PSQ e da orientao dos lojistas. H uma

    diferena importante entre os dois produtos, principalmente no ps-venda,

    com o acionamento freqente da assistncia tcnica dos caixilhos no-

    conformes. E o lojista reconhece o problema, revela.

    Antes restritas a edifcios baixos, as novas linhas de caixilhos padronizados

    desenvolvidos a partir da qualificao de empresas junto ao PBQP-H, podem

    ser instaladas em obras de qualquer altura e regio, de acordo com a NBR

    10821. O segmento conquistou, assim, a fatia de mercado das obras

    executadas por construtoras que buscam a industrializao. Essa escolha

    funciona ainda melhor quando a obra emprega, tambm, elementos pr-

    fabricados em substituio alvenaria convencional, comenta. Neste caso,

    as esquadrias dispensam o marco e so fixadas quimicamente (colagem) no

    vo. um sistema que atende os requisitos da modulao dos vos, e ganha

    em produtividade nas fases de fabricao e de instalao.

    Industrializao

    Por outro lado, a obra em alvenaria continua apresentando srios

    problemas para a caixilharia, por apresentar deficincias como diferenas de

    at 15 cm no vo em relao ao projeto, o que obriga o fabricante a fazer a

    medio in loco procedimento no contemplado no contrato. Gera

    improvisos ou exige, muitas vezes, que o produto tenha que voltar para a

    fbrica para ser refeito. A conseqncia o desgaste no relacionamento

    entre cliente e fornecedor, alm do aumento de custos, diz. O descompasso

    entre o cronograma de obras e o prazo de entrega das esquadrias outro

    entrave nessa relao, pois o fabricante produziu, quer instalar, mas a obra

    no est pronta para receber o produto. Quando isto ocorre, o fabricante

  • no recebe pelo que produziu no prazo estipulado, comenta.

    Persiste entre os fabricantes, tanto de esquadrias especiais quanto de

    padronizadas, a queixa quanto a opo de muitas construtoras por produtos

    de menor preo, custa da qualidade, ou seja, a adoo de caixilhos no-

    conformes. Cresce em todo o pas, de forma significativa, o nmero de

    construtoras que exigem produtos conformes, tanto em obras financiadas

    quanto em empreendimentos prprios, em que a construtora tem a

    preocupao de cumprir normas tcnicas, observa o gerente nacional do

    PSQ. Em obras residenciais so poucas as construtoras que encomendam ou

    pedem ao fabricante ensaios de laboratrio do caixilho procedimento

    substitudo nos ltimos anos pela constatao da qualificao da empresa no

    PBQP-H, que exige testes peridicos, diz.

    Segundo Edson Fernandes, para atender o desafio de fornecimento ao

    programa Minha Casa, Minha Vida, com seu 1 milho de moradias, os

    fabricantes de esquadrias de alumnio tero que desenvolver novos

    produtos. A principal adequao diz respeito a custos, porm, obedecendo

    as normas tcnicas. A tecnologia nunca pra, afirma, referindo-se a perfis

    de alumnio com outra dureza e camadas, novas solues em sistemas de

    encaixe e acessrios. H interesse da ABAL, entidade que rene os

    sistemistas e extrusores. Para tanto, o seu Comit da Construo Civil est

    estudando, junto a AFEAL, o desenvolvimento de solues para ocupar esse

    espao e disputar as novas obras, conclui.

  • Porta automtica no luxo

    A etapa de instalao de uma porta automtica representa 80% do produto,

    tanto que a ABNT publicou, em 2006, a NBR 15202, preparada na Abravidro.

    A norma estabelece os requisitos para instalao de portas automticas

    deslizantes (planas e curvas) e pivotantes para uso de pedestres e pequenos

    veculos, visando garantir a operacionalidade com segurana.

    A partir dessa publicao, h um novo projeto de norma em estudo focado

    na produo das portas automticas, abrangendo requisitos e mtodos de

    ensaios para garantir sua qualidade, durabilidade, segurana, transmitindo a

    confiabilidade do produto para especificadores e usurios, diz Julio Kochen,

    arquiteto e gerente nacional de vendas da Manusa do Brasil, membro da

    comisso de estudos. Enquanto a nova norma tcnica no finalizada, o

    mercado brasileiro continua utilizando a europia. Mas, ser por pouco

    tempo, pois estamos trabalhando para vencer essa etapa. As portas

    automticas tm um grande futuro no pas e os fabricantes que no se

    enquadrarem s normas tcnicas ficaro fora do mercado, alerta Kochen.

    Segundo ele, apesar de existir uma produo nacional, predominam no

    mercado brasileiro as portas automticas importadas, principalmente as

    europias, de grande confiabilidade, por j atenderem as normas

    internacionais a mais de dez anos. Ele lembra que a porta automtica

    facilita o trnsito dos usurios com conforto, segurana e, principalmente,

    acessibilidade. Os arquitetos, projetistas e consultores sabem que a porta

    no mais item de luxo nem de sofisticao de um edifcio. Desempenha

    funo to importante quanto outras tecnologias, como os elevadores, o ar

    condicionado, a escada rolante - produtos obrigatrios nas edificaes,

    comenta o arquiteto, sublinhando que a porta automtica o primeiro

    contato que temos com o edifcio, quando entramos. Elas abrem e fecham,

    dispensando a atuao de qualquer pessoa, deixando esses locais

  • climatizados, seguros, limpos e, ao mesmo tempo, facilitando o acesso,

    conclui.

    Portas de correr e ambientao sbria ampliam apartamento de 220 m no Rio de Janeiro

    Apartamento no Leblon Rio de Janeiro Decorao - ne arquitetos

    FOTOSFICHA TCNICA

    Identificao da obra Apartamento no Leblon

    Localizao Rio de Janeiro

    Autor (decorao) ne arquitetos

    rea Construda 220 m

    Incio do Projeto abril de 2009

    Concluso da Obra dezembro de 2009

    Projeto Nanda Eskes

    Equipe Renata Bollinger (arquiteta assistente) e Jean Michel Ruis (decorao)

    Em seus projetos, a primeira preocupao de Nanda Eskes encontrar a melhor maneira de aproveitar o espao e tirar dele o mximo, principalmente no que se refere luz, amplitude e conforto. Seus trabalhos resultam sempre de inmeros e exaustivos estudos, nos quais, como uma escultora, ela procura dar forma s idias, para criar ambientes agradveis e versteis.

  • No caso desse antigo apartamento no Leblon, na zona sul do Rio de Janeiro, com uma bela vista para a cidade e para a Lagoa Rodrigo de Freitas, a rea de 220 m estava dividida em trs quartos e demais dependncias. A proprietria, uma mulher jovem e empreendedora, que mora s com o filho, ainda criana, desejava ambientes mais amplos e de estilo contemporneo. Para satisfazer essas exigncias, a arquiteta precisou demolir praticamente todas as paredes internas do apartamento. O imvel continuou com as mesmas dependncias, mas integradas e dispostas em posies diferentes.

    Segundo Nanda Eskes, as ideias do projeto "foram surgindo aos poucos, durante as muitas conversas mantidas com a cliente". Para conseguir a amplitude e o aspecto contemporneo desejados, a arquiteta utilizou grandes portas de correr que vo do piso ao teto e interligam os ambientes.

    A lagoa refletida Entre a sala de estar da cozinha, como a cliente queria ter a paisagem da Lagoa Rodrigo de Freitas refletida no interior do apartamento, a soluo encontrada foi fazer a porta de correr revestida de espelho. "A ideia inicial foi da cliente, mas juntas pensamos na melhor soluo para concretiz-la", acrescenta Eskes.

    Graas ainda s portas de correr, o quarto de hspedes e de TV, assim como a cozinha e o corredor, puderam ficar interligados ao grande espao de estar e jantar. Com isso, a sala pde passar de 50 m para 90 m. O mesmo aconteceu na sute, onde a proprietria queria um enorme closet. Ao invs de separar banheiro, closet e quarto, o que resultaria em trs espaos pequenos, a arquiteta resolveu colocar o closet na lateral do banheiro e interligar os dois espaos ao quarto atravs de portas de correr. Assim, se a porta do banheiro estiver aberta, a profundidade do quarto passa a ser de dez metros.

    Mescla de estilos proporciona contemporaneidade Para fazer a reforma da sute, foram unidos dois quartos pequenos e um banheiro. Quanto ao quarto do filho, a ideia, segundo Eskes, foi desenvolvida a partir da proposta da proprietria, que queria um ambiente ldico, divertido e interessante, com capacidade para acolher um coleguinha para dormir e ainda um espao na parede para desenhar.

    Na decorao dos interiores, o responsvel pela escolha dos objetos foi Jean Michel Ruis, um parisiense que mora no Rio h alguns anos. "Ele tem um conhecimento profundo do design brasileiro e sabe misturar estilos, cores e objetos, propiciando mais vida e profundidade aos ambientes", explica a arquiteta.

    Junto com a cliente, Ruis foi o responsvel tambm pela escolha do mobilirio e dos tecidos. J o mobilirio fixo, como as estantes, o sof do quarto de hspedes, os mveis do quarto do filho, a bancada dos banheiros e da cozinha foram desenhados pela prpria arquiteta. (ride Moura, colaborao para o UOL)