Upload
octavian-mitrea
View
226
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
1/92
Le vritable voyage de dcouverte ne consiste pas chercher de nouveaux paysages, mais avoir denouveaux yeux. Marcel Proust - A La Recherche du Temps Perdu
T E R A - F E I R A , 8 D E M A R O D E 2 0 1 1
Nos 50 anos da publicao de "Arquitectura Popular em Portugal"
Nota - esta mensagem est ainda em construo, por incompleta e desequilibrada. Trata-se por isso de uma releitura da Arquitectura Popular
em Portugal, que sugere pistas e temas a desenvolver.
Faz agora 50 anos que foi publicado o Inqurito Arquitectura Popular em Portugal. Cinquenta anos
passados uma leitura daArquitectura Popular em Portugal, d-nos um extraordinrio retrato do Pas
rural da segunda metade dos anos cinquenta, e como o viam os jovens arquitectos da gerao do ps
guerra.
Realizado a partir de uma ideia de Keil do Amaral, lanada na revistaArquitectura em 1947, retomada
dois anos depois, durante a breve direco do Sindicato dos Arquitectos (Keil do Amaral eleito
Presidente em 1948 sendo impedido em 1949 de tomar posse por imposio do Governo), o Inqurito
Arquitectura Regionalvem a efectuar-se entre 1955 e 60, com o apoio do Ministrio das Obras Pblicas,
que no Dec. Lei n 40 349 de 19/10/55, pretendia:
"..a valorizao da arquitectura portuguesa, estimulando-a na afirmao do seu vigor e da sua
personalidade e apoiando-se no propsito de encontrar um rumo prprio para o seu engrandecimento".
7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
2/92
http://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ2wNtwysI/AAAAAAAANsU/eXMVkqMUdPM/s1600-h/inq14.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
3/92
Apresentado e publicado em 1961 em 2 volumes, pelo Sindicato dos Arquitectos com o ttulo
de "Arquitectura Popular em Portugal"numa edio que se esgota, foi reeditado em 1980, pela
Associao dos Arquitectos, numa edio muito justamente dedicada a Francisco Keil do Amaral.
http://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ2zjMDACI/AAAAAAAANsk/CIWfaLn2ewU/s1600-h/inq94.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ2yJGE1JI/AAAAAAAANsc/KweYYjx6Cjc/s1600-h/inq84.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ2zjMDACI/AAAAAAAANsk/CIWfaLn2ewU/s1600-h/inq94.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ2yJGE1JI/AAAAAAAANsc/KweYYjx6Cjc/s1600-h/inq84.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
4/92
Arquitectura Popular em Portugal - 2 Volume da 1 edio
Arquitectura Popular em Portugal 2 edio 1980
O Inqurito
http://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ22Osn4YI/AAAAAAAANs0/OUdIZPSoVPQ/s1600-h/inq74.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ21KpalzI/AAAAAAAANss/9T2VUSdIx3o/s1600-h/inq201%5B6%5D.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ22Osn4YI/AAAAAAAANs0/OUdIZPSoVPQ/s1600-h/inq74.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ21KpalzI/AAAAAAAANss/9T2VUSdIx3o/s1600-h/inq201%5B6%5D.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
5/92
O Inqurito no foi, nem podia ter sido - dadas as condies em que foi realizado - homogneo nos
mtodos e na "filosofia", com que cada equipa abordou o problema e a respectiva regio. De um modo
geral tratou-se de uma aproximao realidade da arquitectura popular, numa viso mais disciplinar (as
formas da arquitectura popular), do que antropolgica (os modos de vida do povo). Mas se as diversas
equipas procuraram na arquitectura popular sobretudo o que ela tem de racional e mesmo de funcional, e
por isso, as suas relaes com a arquitectura moderna - que ento estes arquitectos praticavam ou
pretendiam praticar - nem por isso o Inqurito deixou de servir para colocar aos arquitectos a necessidade
da aproximao s realidades nacionais, e chamar a ateno para mtodos e estudos, que implicavam
outras disciplinas como a histria, a economia, a geografia,a psicologia e a antropologia. No campo
disciplinar e caricaturando diramos que os arquitectos partiram procura de Le Corbusier e dos seus 5
pontos e encontraram uma realidade muito mais vasta, que os aproximava mais de F. L. Wright e de Alvar
Aalto.
Portugal Continental foi dividido em 6 Regies para cada uma das quais se constitui uma equipa de trs
elementos.
(Num momento em que se volta a considerar a regionalizao, tem interesse ponderar esta diviso do
Pas, que no corresponde ento tradicional e existente diviso administrativa).
Zona 1 Minho - Fernando Tvora (1923-2005) /Rui Pimentel (1924-200?) /Antnio Menres
Fernando Tvora, participou na ODAM (1947/52), assistente na EBAP a partir de 1951, foi membro dos CIAM, e tinha, data do incio do
Inqurito, realizado o Bairro de Ramalde, o bloco de habitaes na Foz do Douro, e o Mercado de Santa Maria da Feira.
Rui Pimentel, pertenceu ODAM, tinha realizado com Mrio Bonito, o bloco de habitaes do Ouro (1950) e como pintor neorrealista,
assinando Ar.Co. tinha participado nas Exposies Gerais de Artes Plsticas (1946-56)
Zona 2 Trs-os-Montes - O. L. Filgueiras (1922-1996) /Arnaldo Arajo (1925-1984) / Carlos Carvalho
Dias
Octvio Lixa Filgueiras, em 1955 publica pelo Instituto de Alta Cultura, o primeiro dos seus trabalhos sobre as embarcaes do Douro. Em
1957 torna-se assistente na ESBAP.
Arnaldo de Arajo, ainda sem o diploma de arquitecto (que iria obter em 1957, com uma CODA decorrente do Inqurito) tinha participado na
equipa do CIAM X.
7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
6/92
Zona 3 Beiras - Keil do Amaral (1910-1975) /Jos Huertas Lobo (1914-1987) /Joo Jos Malato (1926-
2003)
Francisco Keil do Amaral, o mais velho e o impulsionador da ideia, com uma extensa obra realizada de que se destacam o Pavilho de
Portugal na Exposio de Paris em 1937, o Parque de Montes claros-Monsanto, o Aeroporto de Lisboa, o pavilho da Fil, etc.
PublicouArquitectura e a Vida, eLisboa-Cidade em Transformao. Foi membro fundador do ICAT e foi o principal dinamizador das
Exposies Gerais.
Zona 4 Estremadura Nuno Teotnio Pereira (1922)/Antnio Pinto de Freitas/Francisco Silva Dias
(1930)
Nuno Teotnio Pereira, data do incio do Inqurito j tinha realizado a Captao de gua na lezria do Tejo em Valada do Ribatejo, 1948-
1949; a Igreja das guas em Penamacor, 1949-1953 (publicada na revista Arquitectura n 60 e onde colaboraram os artistas plsticos Jorge
Vieira, com o grande crucifixo de bronze, Antnio Lino com o mosaico do baptistrio e Antnio Paiva com os painis de madeira
policromada. A pia baptismal de Teotnio Pereira, aproveita uma pedra esculpida pela gua de uma ribeira); a Sub-estao da EDP de guas
Santas em Ermezinde, 1950; os Conjuntos de habitao social Braga, Castelo Branco, Pvoa de Santa Iria, Barcelos e V. N. Famalico, 1950-
1960; a Fbrica do Consrcio Laneiro de Portugal em Lisboa, 1951-1957 e com A. Pinto de Freitas e com Bartolomeu Costa Cabral o Edifcio
das guas Livres, em Lisboa 1953-55 (com dois grandes murais em mosaico de Almada Negreiros, relevos de pedra de Jorge Vieira no soco
do edifcio, um painel de beto de Jos Escada e um vitral de Cargaleiro).
Zona 5 Alentejo - Frederico Jorge (1915 1994) /A. Azevedo Gomes/A. M. Antunes
Zona 6 Algarve - Artur Pires Martins (1914-2000)/Celestino Castro(1920-2007)/Fernando Ferreira
Torres (1922 - 2010)
Celestino de Castro tinha realizado duas preciosas habitaes no Porto. A habitao Jos Braga 1948/50 apresentada como CODA, e
publicada na revista "Arquitectura" n. 32. e a habitao no Amial 1950/52 .
Cada zona apresentada numa introduo em que cada equipa salienta as opes e escolhas dos exemplos
recolhidos, e apresenta uma contextualizao histrica e geogrfica.
A cada equipa dada liberdade para orientar o seu inqurito mas todas apresentam um Mapa
Tipolgico, um quadro-sntese das tipologias inquiridas e sua localizao. Cada exemplo documentado
com desenhos (levantamentos, mapas, por vezes croquis) e fotografias.
Os valores plsticos
7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
7/92
De salientar a qualidade das fotografias que acompanham os levantamentos arquitectnicos, beneficiando
da expressividade conferida por serem a preto e branco. Os arquitectos do inqurito, todos formados nas
Escolas de Belas Artes e alguns deles dedicando-se pintura, so sensveis ao valor plstico dos elementos
e materiais e sobretudo as suas texturas, nas arquitecturas observadas.
O Inqurito realiza-se num momento em que terminam as Exposies Gerais, em que a cultura
neorrealista, na literatura e nas artes plsticas, vai dando lugar a pesquisas estruturalistas em torno das
linguagens. No campo das artes plsticas, em Portugal surgem as primeiras obras abstractas. No plano
internacional, particularmente em Paris, alguns artistas procuram dar s suas telas relevos granulosos,
conferindo-lhes valores tcteis e explorando essas qualidades plsticas. Jean Dubuffet (1901-
1985) constri as suas telas com uma textura semelhante a paredes onde surgem figuras
quase graffitiinfantis. Criou com estas pinturas o conceito de Art Brutque ir influenciar a prpria
arquitectura dos anos seguintes, na utilizao da plasticidade dos materiais naturais.
Chtaine aux hautes chairs 1951 leo e tcnica mista sobre painel - 64.9 x 54 cm Guggenheim Museum, Ney York
http://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ23od4jGI/AAAAAAAANs8/Jpq1QV_3G34/s1600-h/inq804.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
8/92
Porta envernizada 1957 leo s/ tela com colagem 189.2 x 146 cm Guggenheim Museum, New York
Fotopormenor de porta Ifanes Trs-os-Montes , zona 2 Inqurito Arquitectura Regional 1955/61 SNA
http://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ275rkk9I/AAAAAAAANtM/qnq0zfn4qkg/s1600-h/inq34111.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ247nGjLI/AAAAAAAANtE/jEAJyii-FRs/s1600-h/inq351.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ275rkk9I/AAAAAAAANtM/qnq0zfn4qkg/s1600-h/inq34111.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ247nGjLI/AAAAAAAANtE/jEAJyii-FRs/s1600-h/inq351.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
9/92
Antoni Tpies (1923), catalo, instalado em Paris em 1950, comea a criar um conjunto de pinturas,
englobando na tela e na tinta gesso, areia e cola. No entanto as suas telas, ao contrrio de Dubuffet, no
tem uma atitude provocadora ou irnica, procurando sim a plasticidade das diversas texturas dos
materiais utilizados, um prazer na viso tctil, em que os seus quadros adquirem uma solene
poesia "quand la matire lourde et lente commence a parler avec une force d'expression incomparable"
(quando a matria pesada e lenta comea a falar com uma fora expressiva incomparvel) segundo as
suas prprias palavras.
C. 89 quadrado ocre gris, tcnica mista 90 x 90 Coleco privada frica do Sul
http://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ29W6o8AI/AAAAAAAANtU/a-h7wK0mRS8/s1600-h/inq82.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
10/92
Pintura 1955. Tcnica mista sobre tela. 96 x 145 cm. Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofa. Madrid. Espaa.
fotopormenor do paramento de parede (granito e xisto) - Olela S. ta Senhorinha de Basto Cabeceiras de Basto zona 1 Inqurito
Arquitectura Regional 1955/61 SNA
http://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3AlmmrGI/AAAAAAAANtk/F_vwgHaD00A/s1600-h/inq928.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ2_KuL1CI/AAAAAAAANtc/vwFDDKqEadM/s1600-h/inq855.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3AlmmrGI/AAAAAAAANtk/F_vwgHaD00A/s1600-h/inq928.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ2_KuL1CI/AAAAAAAANtc/vwFDDKqEadM/s1600-h/inq855.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
11/92
Alberto Burri (1915-1995) inicia em 1952 pinturas com uma potica semelhante de Tapies mas
utilizando pedaos de sacos (serapilheira) para dar materialidade sua pintura, criando - pelas cores que
utiliza, pelos fragmentos de tecido, pelos buracos - uma angstia ento conotada com a filosofia de Sartre.
"Sacco IV"1954 e pormenor - serapilheira, algodo, cola, seda e leo sobre tela. 114 x 76 cm. Coleco de Anthony Denney. Londres.
Composition, 1953. leo, tinta dourada e cola sobre serapilheira e tela 86 x 100 cm Solomon R. Guggenheim Museum
http://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3EW-Gs_I/AAAAAAAANt8/WVkXtW6usXE/s1600-h/inq838.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3DFrRxvI/AAAAAAAANt0/KouyX5QcGlc/s1600-h/inq842.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3CPi_SjI/AAAAAAAANts/zRYY74hS4PA/s1600-h/inq862.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3EW-Gs_I/AAAAAAAANt8/WVkXtW6usXE/s1600-h/inq838.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3DFrRxvI/AAAAAAAANt0/KouyX5QcGlc/s1600-h/inq842.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3CPi_SjI/AAAAAAAANts/zRYY74hS4PA/s1600-h/inq862.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3EW-Gs_I/AAAAAAAANt8/WVkXtW6usXE/s1600-h/inq838.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3DFrRxvI/AAAAAAAANt0/KouyX5QcGlc/s1600-h/inq842.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3CPi_SjI/AAAAAAAANts/zRYY74hS4PA/s1600-h/inq862.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
12/92
Foto aparelho de muro (adobo e xisto), Praia do Furadouro, zona 1Inqurito Arquitectura Regional 1955/61 SNA
Do mesmo modo, alguns escultores como Henry Moore (1898-1986) e Barbara Hepworth (1903-1975)
procuram nestes anos utilizando as potencialidades expressivas dos materiais, criar espaos "ocos" que
pertencem escultura do mesmo modo que os espaos "cheios", e perfurar a massa contnua da escultura
com um "furo," fazendo o objecto mais transparente e a envolvente participar na prpria obra de arte.
Nas formas suas esculturas o interior oco da escultura torna-se mais importante do que a massa.
http://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXaAI2ir9rI/AAAAAAAAOBk/md2Lla1n4PQ/s1600-h/inq871.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3GNHmhKI/AAAAAAAANuE/ikPI_3gFc70/s1600-h/inq937.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXaAI2ir9rI/AAAAAAAAOBk/md2Lla1n4PQ/s1600-h/inq871.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3GNHmhKI/AAAAAAAANuE/ikPI_3gFc70/s1600-h/inq937.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
13/92
Henry Moore -Reclining Figure 1959
Barbara Hepworth - Escultura de jardim 1960, the Hirshhorn Museum Washington, D.C.
Le Corbusier e Ronchamps.
Le Corbusier, no sem causar uma considervel polmica nos crculos disciplinares, projecta e constri,
entre 50 e 55, a igreja de Notre Dame du Haut, em Ronchamps.
A procura de uma diferente articulao entre edifcio - ambiente natural, a potica do lugar, um edifcio
que se resolve num "ncleo" plstico, duro e compacto, com algo de escultrico, carregado de uma fora
expressiva que se acentua na utilizao dos materiais, os muros rugosos rebocados a branco, contrastando
com os elementos de beto aparente, a geometria orgnica e o abandono do "ngulo recto", iro provocar
http://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3JfQjcbI/AAAAAAAAOBs/FCdq35eev9U/s1600-h/inq741%5B1%5D.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3IAA4_7I/AAAAAAAANuU/65nbVeh93N4/s1600-h/inq883.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3JfQjcbI/AAAAAAAAOBs/FCdq35eev9U/s1600-h/inq741%5B1%5D.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3IAA4_7I/AAAAAAAANuU/65nbVeh93N4/s1600-h/inq883.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
14/92
a perplexidade dos seus seguidores mais ortodoxos, mas iro ter um enorme impacto na obra dos
arquitectos portugueses que ento realizam o Inqurito.
O Inqurito alguns exemplos
A leitura passados 50 anos daArquitectura Popular em Portugalrevela a extraordinria dimenso
e riqueza do Inqurito, e por isso neste texto apenas se do alguns exemplos escolhidos um pouco ao
acaso, com a curiosidade de muitos dos exemplos revelaram situaes que se mantm e outros, como no
Algarve, em que as transformaes (e as destruies!) foram enormes.
Zona 1 Minho, Douro, Beira Litoral
Fernando Tvora (1923-2005) /Rui Pimentel (1924-200?) /Antnio Menres
O inqurito da zona 1 (uma faixa litoral, entre o rio Minho e o rio Mondego) inicia-se por uma abordagem
hidrografia, orografia e geologia da zona, e ao seu clima. Segue-se uma breve histria e tipologia dos
assentamentos humanos, desde a pr-histria at aos nossos dias, focando os castros, as cidades de
origem romana, alguns edifcios romnicos e gticos, os edifcios e a estrutura urbana do sculo XVI e
XVII(Viana do Castelo e Braga), os solares do sculo XVIII, o Porto do sculo XIX. Segue-se uma
abordagem de tipos de povoamento com os seus espaos pblicos (Mondim de Basto, Guimares, Vila do
Conde,).
http://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3KTxp4mI/AAAAAAAANuk/RwW6NeUOtPY/s1600-h/inq904.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
15/92
Inicia-se de seguida o inqurito arquitectura propriamente dito, de que escolheremos apenas alguns
exemplos.
As casas de Lavoura
Anta S. Paio, Guimares casa de lavoura
http://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3MtR9j8I/AAAAAAAANu0/dGRlAAeKe1s/s1600-h/inq141.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3L4cRS8I/AAAAAAAANus/R_lCJTIq56c/s1600-h/inq134.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3MtR9j8I/AAAAAAAANu0/dGRlAAeKe1s/s1600-h/inq141.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3L4cRS8I/AAAAAAAANus/R_lCJTIq56c/s1600-h/inq134.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
16/92
Balazar Guimares
Sobreira Carapeos Barcelos Casa sequeiro
Nesta outra casa de Carapeos, chamada do Olival, temos uma belssima casa-sequeiro, que alm de
nos dar uma planta fora do comum, ou pelo menos numa variante inesperada, oferece-se como um
exemplar equilibradssimo, sob o ponto de vista plstico. A primeira particularidade da planta ter a
cozinha no meio do corpo da casa, como que isolada. A segunda que, ao contrrio do costume, em que
o seu tecto constitudo pelo telhado, lanou-se um soalho por cima, o que, como no podia deixar de
http://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3PfjpeDI/AAAAAAAANvE/k9yscT9yCuM/s1600-h/inq16.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3OGWj2aI/AAAAAAAAOB0/64bQZ9vYdKI/s1600-h/inq151.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3PfjpeDI/AAAAAAAANvE/k9yscT9yCuM/s1600-h/inq16.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3OGWj2aI/AAAAAAAAOB0/64bQZ9vYdKI/s1600-h/inq151.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
17/92
ser, forou a execuo da chamin sobre a lareira. Mas, como dizamos, pela expresso, a exterior
em particular, que a casa do Olival nos atrai. A fachada quebrada, a reduzida dimenso dos ps direitos
e as duas sequncias, de prumos de madeira no segundo piso, e pilares de granito por baixo, em
frequncias diferentes, alm de se oporem horizontalidade marcante do conjunto, reforam o
agradvel efeito de repouso e aconchego para quem atentamente a observe. A falta de paralelismo entre
o alinhamento dos mesmos pilares de pedra e a parede que se situa atrs, vem ainda retirar toda a
dureza, pela sensao de espontaneidade ou at ingenuidade do jogo dos elementos. Depois, o contraste
das seces e das matrias, da obra e da vegetao, e por fim, esse equilbrio de antagonismo
coordenado entre as formas reticuladas c brancas da casa e a natureza envolvente.
A casa assente em pilotis
http://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3QtT8VsI/AAAAAAAAOB8/M00aep21kVc/s1600-h/inq17.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
18/92
Os Espigueiros
A equipa 1, dedica particular ateno aos Espigueiros ou Canastros verdadeiros silos, erguidos sobre
colunas e inantigveis aos seus principais inimigos: os ratos e os pssaros.
http://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3U7duJ2I/AAAAAAAANvs/zl32yXeoMx0/s1600-h/inq20.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3T6nhrwI/AAAAAAAANvk/My8wzrG54gM/s1600-h/inq19.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3S_d_9_I/AAAAAAAANvc/AiwJ1WPIbac/s1600-h/inq915.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3Rp_ulaI/AAAAAAAANvU/m6pVaDw62Lg/s1600-h/inq183.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3U7duJ2I/AAAAAAAANvs/zl32yXeoMx0/s1600-h/inq20.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3T6nhrwI/AAAAAAAANvk/My8wzrG54gM/s1600-h/inq19.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3S_d_9_I/AAAAAAAANvc/AiwJ1WPIbac/s1600-h/inq915.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3Rp_ulaI/AAAAAAAANvU/m6pVaDw62Lg/s1600-h/inq183.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3U7duJ2I/AAAAAAAANvs/zl32yXeoMx0/s1600-h/inq20.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3T6nhrwI/AAAAAAAANvk/My8wzrG54gM/s1600-h/inq19.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3S_d_9_I/AAAAAAAANvc/AiwJ1WPIbac/s1600-h/inq915.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3Rp_ulaI/AAAAAAAANvU/m6pVaDw62Lg/s1600-h/inq183.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3U7duJ2I/AAAAAAAANvs/zl32yXeoMx0/s1600-h/inq20.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3T6nhrwI/AAAAAAAANvk/My8wzrG54gM/s1600-h/inq19.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3S_d_9_I/AAAAAAAANvc/AiwJ1WPIbac/s1600-h/inq915.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3Rp_ulaI/AAAAAAAANvU/m6pVaDw62Lg/s1600-h/inq183.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
19/92
De facto os espigueiros correspondem ideia de arquitectura que estes arquitectos ento perseguem, ou
seja uma concepo funcional e utilitria, com uma estrutura e uma construo simples, segundo um
modelo cuja forma invarivel por toda aparte. Uma caixa comprida e estreita, coberta por duas
guas de telha ou lousa, com divises interiores removveis e porta num dos topos.Dos muitos
exemplos apresentados, escolhi o caso do Lindoso, pela sua espectacular concentrao e por permanecer
ainda nos nossos dias.
Parada do Lindoso
Planta de uma eira comum rodeada de espigueiros
http://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3V1yTJuI/AAAAAAAANv0/rm_MC2AAk44/s1600-h/inq22a3.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
20/92
O Lindoso na actualidade
foto Paulo Melo inhttp://travel.webshots.com/
http://travel.webshots.com/http://travel.webshots.com/http://travel.webshots.com/http://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3YzpFbGI/AAAAAAAANwE/-E6UwNDpTPI/s1600-h/inq211.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3XVMHK1I/AAAAAAAANv8/-B8T4hEIwcc/s1600-h/inq22.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3YzpFbGI/AAAAAAAANwE/-E6UwNDpTPI/s1600-h/inq211.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3XVMHK1I/AAAAAAAANv8/-B8T4hEIwcc/s1600-h/inq22.jpghttp://travel.webshots.com/7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
21/92
Os Pormenores e elementos arquitectnicos
Olela S. ta Senhorinha de Basto, Cabeceiras de Basto Habitao e pormenor do paramento de parede.
http://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3aX1Oy_I/AAAAAAAANwM/YFdle9hl0WE/s1600-h/inq964.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
22/92
As Capelas de peregrinao
Tendo porventura presente Ronchamps de Le Cobusier, a equipa referencia as capelas de peregrinao, de
fisionomia ridente e esplndidaj quea cal no falta, e que se distinguem nos cumes dos montes.
Lindoso Capela de Santa Maria Madalena
http://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3dQPgYsI/AAAAAAAANwc/TJF5165rf8c/s1600-h/inq929.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3b4xtd5I/AAAAAAAAOCE/3QbitMGmP6k/s1600-h/inq941.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3dQPgYsI/AAAAAAAANwc/TJF5165rf8c/s1600-h/inq929.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3b4xtd5I/AAAAAAAAOCE/3QbitMGmP6k/s1600-h/inq941.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
23/92
Noras e Moinhos
Tambm so assinalados as noras e os moinhos (de traco animal ou elicos), de que se destaca o de
Perafita com o aspecto inslito reforado pelo encontro agudo das duas paredes, figurando como que
a quilha duma embarcao,recordando que desde o sculo XVI, estreita a ligao, no trabalho de
madeira, entre a construo naval e os moinhos.
Perafita Penafiel Moinho de linho
Moinho de linho pormenor do engenho
http://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3giU5_AI/AAAAAAAAOCU/0IKT0crGAb4/s1600-h/inq28.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3e__NVVI/AAAAAAAAOCM/PDyRErjR6cA/s1600-h/inq951.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3giU5_AI/AAAAAAAAOCU/0IKT0crGAb4/s1600-h/inq28.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3e__NVVI/AAAAAAAAOCM/PDyRErjR6cA/s1600-h/inq951.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
24/92
O Mapa Tipolgico da zona 1
Zona 2 Trs-os-Montes
O. L. Filgueiras (1922-1996) /Arnaldo Arajo (1925-1984) / Carlos Carvalho Dias
http://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3jjjTmmI/AAAAAAAANxE/XmFcM5PeU_4/s1600-h/inq113.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3ihnd7dI/AAAAAAAANw8/yQ3Py7T3zf0/s1600-h/inq103.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3hhAc8-I/AAAAAAAANw0/WPYEhWhAwRg/s1600-h/inq274.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3jjjTmmI/AAAAAAAANxE/XmFcM5PeU_4/s1600-h/inq113.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3ihnd7dI/AAAAAAAANw8/yQ3Py7T3zf0/s1600-h/inq103.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3hhAc8-I/AAAAAAAANw0/WPYEhWhAwRg/s1600-h/inq274.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3jjjTmmI/AAAAAAAANxE/XmFcM5PeU_4/s1600-h/inq113.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3ihnd7dI/AAAAAAAANw8/yQ3Py7T3zf0/s1600-h/inq103.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3hhAc8-I/AAAAAAAANw0/WPYEhWhAwRg/s1600-h/inq274.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
25/92
Na minha opinio ser o mais antropolgico dos inquritos, pela ateno dada, para alm das pessoas,
aos objectos, aos instrumentos agrcolas e aos carros de bois, e nestes s razes da sua decorao. O
inqurito da zona 2 , abre com uma brevssima introduo em que se expe com pequenas plantas,
http://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3l5ZFmPI/AAAAAAAANxU/cq_e-P3WQrs/s1600-h/inq984.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3khARVqI/AAAAAAAANxM/brxMxOsATEk/s1600-h/inq974.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3l5ZFmPI/AAAAAAAANxU/cq_e-P3WQrs/s1600-h/inq984.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3khARVqI/AAAAAAAANxM/brxMxOsATEk/s1600-h/inq974.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
26/92
aAltimetria e Rios, a Geologia Terra Fria e Terra Quente, as Culturas, e Sentido das Correntes de
Trocas. explicitamente referido o CIAM X.
O X CIAM realizado em Agosto de 1956, em Dubrovnic torna efectiva, com a constituio do TEAM X, a
ciso que se esboara em 1953, no IX CIAM de Aix-en-Provence, de um grupo de arquitectos, dos quais se
destacavam Peter e Alison Smithson, Aldo Van Eyck, Giancarlo De Carlo, Jaap Bakema, Georges Candillis,
e Shadrach Woods, a que agora se juntam e Jose Coderch, Ralph Erskine, e Alexis Josic. O que
basicamente se encontra em discusso so os contedos do desenvolvimento urbano, da cidade e do
territrio, e a conscincia de que os princpios, dogmatizados, do Movimento Moderno e, sobretudo, a
Carta de Atenas, esto no s esgotados, como no permitem dar resposta aos novos problemas que se
colocam a arquitectos e urbanistas.
Neste CIAM X participam os arquitectos Fernando Tvora com o Mercado de Santa Maria da Feira, eViana de Lima com o Hospital Regional de Bragana. exposto o trabalhoHabitat Ruralrealizado por
uma equipa de que fazem parte Octvio Filgueiras, Viana de Lima, Fernando Tvora, Arnaldo Arajo,
Carvalho Dias e Alberto Neves, realizado no tempo do Inqurito Arquitectura Popular, e que mostra a
procura das expresses dopas real. De notar a participao dos trs membros da equipa da zona 2.
http://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3nSkSCUI/AAAAAAAAOCc/_6S5ALxAyS8/s1600-h/inq1461.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
27/92
Grelha CIAM X Dubrovnik 1956
O inqurito da zona 2 inicia-se por abordar trs povoaes:
http://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3r_k7kKI/AAAAAAAAOC0/soahiroadEo/s1600-h/inq1491.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3qalv_0I/AAAAAAAAOCs/H7nPSX21f9A/s1600-h/inq1481.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3oydMP5I/AAAAAAAAOCk/hYpryk0fCf8/s1600-h/inq1471.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3r_k7kKI/AAAAAAAAOC0/soahiroadEo/s1600-h/inq1491.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3qalv_0I/AAAAAAAAOCs/H7nPSX21f9A/s1600-h/inq1481.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3oydMP5I/AAAAAAAAOCk/hYpryk0fCf8/s1600-h/inq1471.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3r_k7kKI/AAAAAAAAOC0/soahiroadEo/s1600-h/inq1491.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3qalv_0I/AAAAAAAAOCs/H7nPSX21f9A/s1600-h/inq1481.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3oydMP5I/AAAAAAAAOCk/hYpryk0fCf8/s1600-h/inq1471.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
28/92
Montes no Maro
Montes -O trajecto das cabras a caminho do Monte
A conformao da estrutura urbana depende tambm dos percursos animais.
H nesta equipa de arquitectos uma particular ateno ao interior das habitaes, ao mobilirio e aos
objectos, vida quotidiana dos seus moradores, numa palavra casa vivida.
http://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3uQuBDvI/AAAAAAAANyE/JlEXLx0DSKo/s1600-h/inq1003.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3tGZaWdI/AAAAAAAANx8/LdYhVHLjC7I/s1600-h/inq993.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3uQuBDvI/AAAAAAAANyE/JlEXLx0DSKo/s1600-h/inq1003.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3tGZaWdI/AAAAAAAANx8/LdYhVHLjC7I/s1600-h/inq993.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
29/92
Sob esta fotografiaMontes Interior da casa da tecedeira, o texto que se transcreve na ntegra:
Tambm com muito poucos passos se medem as casas. Por casa, entenda-se um espao fechado ondeo frio e a chuva se imiscuem com maior ou menor dificuldade, mas que , afinal, o ltimo reduto da vida
do indivduo. Normalmente na penumbra,com uma, duas ou trs pequenas entradas de luz, que chega
para fazer outros tantos buracos claros recortados no cho negro, s vezes com tabiques precariamente
dispostos, sempre mostrando uma coleco heterognea de pertences, estes espaos, que circunscrevem
a vida em resguardo, apresentam valores to vlidos como os das nossas casas, ou ainda mais, somente
com a diferena de que, a par dum aspecto de penria extrema, existe uma sobrevalorizao
proveniente do ar pessoal com que as coisas aparecem feitas, pousadas e utilizadas. Devassar uma
intimidade destas tem muito mais de ntimo porque em tudo perdura o ar do seu dono. Em meia dziade pormenores sem importncia, saltam-nos aos olhos todas as funes, hbitos, maneiras dos
ocupantes. Pode existir uma nica pea, o que o caso geral. Mas, mesmo assim, com o carcter
unicelular do autenticamente amebiano, destrinam-se os espaos e as funes moda de vacolos, e
percorrendo a sucesso de catres, de arcas, da mesa e de algumas cadeiras, e da zona mais
substancialmente recheada de caarolas e pratos, sentimos o ciclo das vinte e quatro horas de cada dia
a perpassar da forma de sempre, da mesma forma limitada de sempre. O que se no v o que marca
essa sucesso de dias de vinte e quatro horas aparentemente uniformes - um ano agrcola pior, uma
doena, a morte dum animal ou duma pessoa mais chegados, a carta que se esconde timidamente entrea roupa e que, por vezes, atravessou milhares de quilmetros at chegar ao seu destino. O resto pode ser
o fumo, o musgo, o encortiado de muitos anos que do o tom s coisas, mas que no passam duma
epiderme tosca a encobrir coraes iguais aos nossos.
Montes Uma Casa
http://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3vjUIIhI/AAAAAAAAOC8/1dk8_nn2u6k/s1600-h/inq1111.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
30/92
Montes planta da casa do sr. Jos Tamanqueiro
http://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3zWs7E2I/AAAAAAAAODM/F1yK2PTX-Qo/s1600-h/inq1021.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3yFDkPmI/AAAAAAAANyc/zLKQjLQUjOs/s1600-h/inq1012.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3xDp_MWI/AAAAAAAAODE/gM4WQ8XVTd8/s1600-h/inq1031.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3zWs7E2I/AAAAAAAAODM/F1yK2PTX-Qo/s1600-h/inq1021.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3yFDkPmI/AAAAAAAANyc/zLKQjLQUjOs/s1600-h/inq1012.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3xDp_MWI/AAAAAAAAODE/gM4WQ8XVTd8/s1600-h/inq1031.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3zWs7E2I/AAAAAAAAODM/F1yK2PTX-Qo/s1600-h/inq1021.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3yFDkPmI/AAAAAAAANyc/zLKQjLQUjOs/s1600-h/inq1012.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3xDp_MWI/AAAAAAAAODE/gM4WQ8XVTd8/s1600-h/inq1031.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
31/92
Rio de Onor
A equipa da zona 2 cita expressamente o etnlogo (Antnio) Jorge Dias (1907-1973) que havia j
publicado dois trabalhos sobre Trs-os-Montes: em 1948, Vilarinho da Furna, Uma Aldeia
comunitria, e em 1953 Rio de Onor - Comunitarismo Agro-Pastoril, publicado pelo Centro de Estudosde Etnologia Peninsular do Instituto de Alta Cultura.
http://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ31UntjsI/AAAAAAAANy0/dqNiSH2sGM0/s1600-h/inq1043.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ30QzmlRI/AAAAAAAAODU/A_BhM7_PPL8/s1600-h/inq29.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ31UntjsI/AAAAAAAANy0/dqNiSH2sGM0/s1600-h/inq1043.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ30QzmlRI/AAAAAAAAODU/A_BhM7_PPL8/s1600-h/inq29.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
32/92
Rio de Onor Uma rua
http://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ32HT9vrI/AAAAAAAANy8/-nPkVloJzjQ/s1600-h/inq1101.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
33/92
Rio de Onor A rua na actualidade
Rio de Onor Porta de varanda
http://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ34oIyYYI/AAAAAAAAODk/84AqWNGRUYc/s1600-h/inq105a1.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ33VaUEAI/AAAAAAAAODc/y9_SeKE5aR0/s1600-h/inq1051.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ34oIyYYI/AAAAAAAAODk/84AqWNGRUYc/s1600-h/inq105a1.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ33VaUEAI/AAAAAAAAODc/y9_SeKE5aR0/s1600-h/inq1051.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
34/92
Rio de Onor Planta de uma casa
Rio de Onor Uma lareira circular
http://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ37A73LmI/AAAAAAAAODs/oda8ngVdtpg/s1600-h/inq1071.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ36FuJbjI/AAAAAAAANzU/yuTpRa-d9II/s1600-h/inq1064.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ37A73LmI/AAAAAAAAODs/oda8ngVdtpg/s1600-h/inq1071.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ36FuJbjI/AAAAAAAANzU/yuTpRa-d9II/s1600-h/inq1064.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
35/92
Ifanes, Miranda do Douro
Ifanes esquema da povoao
Ifanes ptio
http://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3_CvZkDI/AAAAAAAANz0/FnTUutrIsBE/s1600-h/inq1135.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ39zeeeOI/AAAAAAAANzs/M5Rq3gBwHcU/s1600-h/inq1123.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ38j-MNoI/AAAAAAAANzk/0SxbDP6PqdU/s1600-h/inq1084.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3_CvZkDI/AAAAAAAANz0/FnTUutrIsBE/s1600-h/inq1135.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ39zeeeOI/AAAAAAAANzs/M5Rq3gBwHcU/s1600-h/inq1123.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ38j-MNoI/AAAAAAAANzk/0SxbDP6PqdU/s1600-h/inq1084.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ3_CvZkDI/AAAAAAAANz0/FnTUutrIsBE/s1600-h/inq1135.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ39zeeeOI/AAAAAAAANzs/M5Rq3gBwHcU/s1600-h/inq1123.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ38j-MNoI/AAAAAAAANzk/0SxbDP6PqdU/s1600-h/inq1084.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
36/92
corte longitudinal do treato do mesmo ptio
http://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4CYNXPwI/AAAAAAAAN0M/PvltvD9rD_U/s1600-h/inq32.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4BMcjQzI/AAAAAAAAN0E/P7U123oPkiU/s1600-h/inq311.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4AGh7WVI/AAAAAAAANz8/FG6gpBmUIgI/s1600-h/inq303.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4CYNXPwI/AAAAAAAAN0M/PvltvD9rD_U/s1600-h/inq32.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4BMcjQzI/AAAAAAAAN0E/P7U123oPkiU/s1600-h/inq311.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4AGh7WVI/AAAAAAAANz8/FG6gpBmUIgI/s1600-h/inq303.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4CYNXPwI/AAAAAAAAN0M/PvltvD9rD_U/s1600-h/inq32.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4BMcjQzI/AAAAAAAAN0E/P7U123oPkiU/s1600-h/inq311.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4AGh7WVI/AAAAAAAANz8/FG6gpBmUIgI/s1600-h/inq303.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
37/92
vista do treato
Ifanes pormenor de porta carral
Textura e Nobreza dos materiais
http://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4FXvkG2I/AAAAAAAAN0c/Ij9IKaIxlU8/s1600-h/inq3411.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4DtWVUPI/AAAAAAAAN0U/jtt1kFGGA8k/s1600-h/inq331.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4FXvkG2I/AAAAAAAAN0c/Ij9IKaIxlU8/s1600-h/inq3411.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4DtWVUPI/AAAAAAAAN0U/jtt1kFGGA8k/s1600-h/inq331.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
38/92
A acompanhar este conjunto de fotografias
Muro de Vedao
Duas Igrejas O Granito
Duas Igrejas Telhados
http://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4ILmPgII/AAAAAAAAN0s/AS9dHI1aeaI/s1600-h/inq1175.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4GiOdo-I/AAAAAAAAN0k/5LzIvxTa3c0/s1600-h/inq1165.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4ILmPgII/AAAAAAAAN0s/AS9dHI1aeaI/s1600-h/inq1175.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4GiOdo-I/AAAAAAAAN0k/5LzIvxTa3c0/s1600-h/inq1165.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
39/92
umwrightiano texto de inspirao neorrealista sobre a beleza e a plasticidade dos materiais naturais:
Textura e nobreza dos materiais...
A pedra que, penosamente, foi cortada sob o Sol escaldante; a madeira, contando toda a sua histria
centenria, no emaranhado dos seus veios; a telha humilde que formas toscas e mos calejadas
ofereceram em holocausto ao Sol, nos terreiros da cozedura... Portanto, nobreza na humildade e
majestade, na presena que cada um de tais elementos acusa fortemente para si. E sabedoria, na
maneira como os homens souberam deix-los falar por si mesmos, e os sujeitaram s vicissitudes das
necessidades e s contingncias da sua utilizao.
Desde a fala reticente dos muros encastelados que toscamente, separam os lombos hirsutos de restolho,
at s paredes - polifonia adusta em que os volumes acompanham a extrema maleabilidade dum
material que s aparentemente rgido e inerte ; desde os vos, tomados pelo negro do vazio ou pelo
escuro das madeiras queimadas pelo tempo, at s coberturas fortemente estriadas pelas nervuras das
capas e canais dum vermelho que se vai esvanecendo ou que ficou reduzido a um trgico tisnado de
velhice; paisagem, casas e homens aparecem-nos talhados pela mesma forma de ciclopes, ainda que
gigantes caseiros, criados a migas de vinho e embalados no marcado compasso do Mirandum.
A equipe apresenta ainda Pites das Jnias, no Barroso.
Pites das Jnias Um dos ncleos da povoao
http://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4LAO4BnI/AAAAAAAAN08/qpinG8SqcGY/s1600-h/inq1153.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4JcxngUI/AAAAAAAAN00/uBVQ8iwPZ18/s1600-h/inq1185.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4LAO4BnI/AAAAAAAAN08/qpinG8SqcGY/s1600-h/inq1153.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4JcxngUI/AAAAAAAAN00/uBVQ8iwPZ18/s1600-h/inq1185.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
40/92
O Vale do Douro
Apenas com texto e fotografias, inicia-se com uma planta esquemtica da regio do vinho do Porto e com
uma fotografia do Douro onde navegam dois barcos rabelos. Note-se que a equipa da zona 2 liderada por
Octvio Lixa Filgueiras, ento j um investigador e perito sobre os barcos tradicionais portugueses.
A regio demarcada do vinho do Porto
http://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4NQdBobI/AAAAAAAAOD0/wOeh6IoD0lc/s1600-h/inq1201.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4MFGiu2I/AAAAAAAAN1E/s3fZTJ-U1CU/s1600-h/inq1194.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4NQdBobI/AAAAAAAAOD0/wOeh6IoD0lc/s1600-h/inq1201.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4MFGiu2I/AAAAAAAAN1E/s3fZTJ-U1CU/s1600-h/inq1194.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
41/92
Capelas e espaos de feiras
O inqurito da zona 2 dedica ento uma parte s capelas, salientando os Campanrios, e aos espaos de
feiras.
Barroso. Capela de alpendre, no cimo de um outeiro. Cortes e planta
http://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4OQZVi4I/AAAAAAAAOD8/zgW_6Fa1jgs/s1600-h/inq1211.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
42/92
A equipa dedica uma parte do seu trabalho pintura popular nas capelas da regio de que se mostra um
dos exemplos apresentados.
Vale da Castanheira,prximo de Chaves. A Ceia uma das pinturas que ocupam as quatro paredes
duma pequena capela.
http://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4S6VAuaI/AAAAAAAAN10/m8nGKvlYwC4/s1600-h/inq1296.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4RqxLh9I/AAAAAAAAN1s/ZsJ0KQNmomI/s1600-h/inq1285.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4QprQoDI/AAAAAAAAN1k/c9ityr0E4bo/s1600-h/inq1275.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4P5J2kHI/AAAAAAAAN1c/Zwegukgx_q8/s1600-h/inq1264.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4S6VAuaI/AAAAAAAAN10/m8nGKvlYwC4/s1600-h/inq1296.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4RqxLh9I/AAAAAAAAN1s/ZsJ0KQNmomI/s1600-h/inq1285.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4QprQoDI/AAAAAAAAN1k/c9ityr0E4bo/s1600-h/inq1275.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4P5J2kHI/AAAAAAAAN1c/Zwegukgx_q8/s1600-h/inq1264.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4S6VAuaI/AAAAAAAAN10/m8nGKvlYwC4/s1600-h/inq1296.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4RqxLh9I/AAAAAAAAN1s/ZsJ0KQNmomI/s1600-h/inq1285.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4QprQoDI/AAAAAAAAN1k/c9ityr0E4bo/s1600-h/inq1275.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4P5J2kHI/AAAAAAAAN1c/Zwegukgx_q8/s1600-h/inq1264.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4S6VAuaI/AAAAAAAAN10/m8nGKvlYwC4/s1600-h/inq1296.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4RqxLh9I/AAAAAAAAN1s/ZsJ0KQNmomI/s1600-h/inq1285.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4QprQoDI/AAAAAAAAN1k/c9ityr0E4bo/s1600-h/inq1275.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4P5J2kHI/AAAAAAAAN1c/Zwegukgx_q8/s1600-h/inq1264.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
43/92
Os locais de feira
Caarelhos. Terras de Miranda.Local da feira. Capela, alpendre e mesas de pedra.
Alado parcial do alpendre
http://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4Wegd50I/AAAAAAAAOEM/S2CBNKg7y8I/s1600-h/inq1323.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4VYCJ5PI/AAAAAAAAOEE/1HSIXujMe64/s1600-h/inq1311.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4UHyzQRI/AAAAAAAAN18/SKKGl2Te76c/s1600-h/inq1251.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4Wegd50I/AAAAAAAAOEM/S2CBNKg7y8I/s1600-h/inq1323.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4VYCJ5PI/AAAAAAAAOEE/1HSIXujMe64/s1600-h/inq1311.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4UHyzQRI/AAAAAAAAN18/SKKGl2Te76c/s1600-h/inq1251.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4Wegd50I/AAAAAAAAOEM/S2CBNKg7y8I/s1600-h/inq1323.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4VYCJ5PI/AAAAAAAAOEE/1HSIXujMe64/s1600-h/inq1311.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4UHyzQRI/AAAAAAAAN18/SKKGl2Te76c/s1600-h/inq1251.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
44/92
Corte transversal do alpendre e um pormenor do alpendre e das mesas exteriores
Finalmente um apontamento de arquitecturas urbanas, de Bragana, Lamego, Miranda do Douro, Chaves
, S. Joo da Pesqueira, Mura, Freixo de Espada Cinta.
Zona 3 Beiras
Keil do Amaral (1910-1975) /Jos Huertas Lobo (1914-1987) /Joo Jos Malato (1926-2003)
O inqurito zona 3 organizado em quatro partes.
1) A primeira parte,Panormica, dividida emA Regiocom aspectos da paisagem, da geologia,
climatologia e culturas e em A Traos Largos, os povoados da Beira com fotografias de Alvoco
da Serra, Sortelha, Sabugal, Outeiro da Vinha. Segue-se Moreira de Rei e Castelo Novo, com o
levantamento da praa com o pelourinho.
Moreira de Rei
http://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4Z0SsxOI/AAAAAAAAN2o/YvPRWlJUHUE/s1600-h/inq1453.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4Y3DMMbI/AAAAAAAAOEc/49y1iGCUosk/s1600-h/inq1341.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4XvrkqJI/AAAAAAAAOEU/DwQVt2OhN9Y/s1600-h/inq1331.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4Z0SsxOI/AAAAAAAAN2o/YvPRWlJUHUE/s1600-h/inq1453.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4Y3DMMbI/AAAAAAAAOEc/49y1iGCUosk/s1600-h/inq1341.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4XvrkqJI/AAAAAAAAOEU/DwQVt2OhN9Y/s1600-h/inq1331.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4Z0SsxOI/AAAAAAAAN2o/YvPRWlJUHUE/s1600-h/inq1453.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4Y3DMMbI/AAAAAAAAOEc/49y1iGCUosk/s1600-h/inq1341.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4XvrkqJI/AAAAAAAAOEU/DwQVt2OhN9Y/s1600-h/inq1331.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
45/92
Castelo Novo
http://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4gFVFDAI/AAAAAAAAN3U/TK3jzq025vU/s1600-h/inq1761.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4eTmid2I/AAAAAAAAN3M/3PJoVvDySls/s1600-h/inq1771.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4dAVyt7I/AAAAAAAAN3A/Y6eTPWMiGKU/s1600-h/inq1752.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4cMCasqI/AAAAAAAAN24/tqIt2rHwgn8/s1600-h/inq1741.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4bN_fOQI/AAAAAAAAN2w/dD7yFOMJ-m8/s1600-h/inq1733.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4gFVFDAI/AAAAAAAAN3U/TK3jzq025vU/s1600-h/inq1761.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4eTmid2I/AAAAAAAAN3M/3PJoVvDySls/s1600-h/inq1771.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4dAVyt7I/AAAAAAAAN3A/Y6eTPWMiGKU/s1600-h/inq1752.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4cMCasqI/AAAAAAAAN24/tqIt2rHwgn8/s1600-h/inq1741.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4bN_fOQI/AAAAAAAAN2w/dD7yFOMJ-m8/s1600-h/inq1733.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4gFVFDAI/AAAAAAAAN3U/TK3jzq025vU/s1600-h/inq1761.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4eTmid2I/AAAAAAAAN3M/3PJoVvDySls/s1600-h/inq1771.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4dAVyt7I/AAAAAAAAN3A/Y6eTPWMiGKU/s1600-h/inq1752.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4cMCasqI/AAAAAAAAN24/tqIt2rHwgn8/s1600-h/inq1741.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4bN_fOQI/AAAAAAAAN2w/dD7yFOMJ-m8/s1600-h/inq1733.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4gFVFDAI/AAAAAAAAN3U/TK3jzq025vU/s1600-h/inq1761.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4eTmid2I/AAAAAAAAN3M/3PJoVvDySls/s1600-h/inq1771.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4dAVyt7I/AAAAAAAAN3A/Y6eTPWMiGKU/s1600-h/inq1752.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4cMCasqI/AAAAAAAAN24/tqIt2rHwgn8/s1600-h/inq1741.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4bN_fOQI/AAAAAAAAN2w/dD7yFOMJ-m8/s1600-h/inq1733.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4gFVFDAI/AAAAAAAAN3U/TK3jzq025vU/s1600-h/inq1761.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4eTmid2I/AAAAAAAAN3M/3PJoVvDySls/s1600-h/inq1771.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4dAVyt7I/AAAAAAAAN3A/Y6eTPWMiGKU/s1600-h/inq1752.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4cMCasqI/AAAAAAAAN24/tqIt2rHwgn8/s1600-h/inq1741.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4bN_fOQI/AAAAAAAAN2w/dD7yFOMJ-m8/s1600-h/inq1733.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
46/92
Finalmente, o levantamento do forno comum e o Tronco do ferrador de Parada e o levantamento do poo
pblico e a Feira de Lardosa.
Parada
Lardosa
2) A segunda parteZonas Diferenciadas e Construes Tpicas,apresenta um mapa de sub-regies
e um conjunto de desenhos e fotografias dos diversos tipos de casas de cada uma dessas sub-regies
identificadas de A a G. Nesta parte apresentado o Mapa Tipolgico.
http://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4k5ZdmmI/AAAAAAAAN30/6ukSyPB5SjQ/s1600-h/inq1823.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4jtFDX2I/AAAAAAAAN3s/GurBYv7ADk8/s1600-h/inq1814.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4iRmBfLI/AAAAAAAAN3k/xvVr3XI1cFM/s1600-h/inq1783.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4hDT7arI/AAAAAAAAN3c/3demyFYRNr4/s1600-h/inq1795.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4k5ZdmmI/AAAAAAAAN30/6ukSyPB5SjQ/s1600-h/inq1823.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4jtFDX2I/AAAAAAAAN3s/GurBYv7ADk8/s1600-h/inq1814.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4iRmBfLI/AAAAAAAAN3k/xvVr3XI1cFM/s1600-h/inq1783.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4hDT7arI/AAAAAAAAN3c/3demyFYRNr4/s1600-h/inq1795.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4k5ZdmmI/AAAAAAAAN30/6ukSyPB5SjQ/s1600-h/inq1823.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4jtFDX2I/AAAAAAAAN3s/GurBYv7ADk8/s1600-h/inq1814.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4iRmBfLI/AAAAAAAAN3k/xvVr3XI1cFM/s1600-h/inq1783.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4hDT7arI/AAAAAAAAN3c/3demyFYRNr4/s1600-h/inq1795.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4k5ZdmmI/AAAAAAAAN30/6ukSyPB5SjQ/s1600-h/inq1823.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4jtFDX2I/AAAAAAAAN3s/GurBYv7ADk8/s1600-h/inq1814.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4iRmBfLI/AAAAAAAAN3k/xvVr3XI1cFM/s1600-h/inq1783.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4hDT7arI/AAAAAAAAN3c/3demyFYRNr4/s1600-h/inq1795.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
47/92
3) A terceira parte intitula-se os Porqus.
Inicia-se comO Povoamento da Beiraum pequeno texto com uma sntese da histria do
povoamento da regio, acompanhado de dois mapas Tipos de Povoamento eEconomia Agrcola.
Segue-seA Estrutura dos Povoadoscom trs exemplos de povoados condicionados pela orografia,
com fotografia: Barco e Monsanto na Beira-Baixa e Loriga na Beira-Alta. Depois povoados estruturados
em funo da explorao agrcola: Valezim na Beira Alta, com a explorao do milho; Marialva, tambm
na Beira Alta em que j possvel o centeio e algumas oliveiras; um terceiro exemplo apresentado
Travanca (Lafes) onde tambm se plantam vinhedos.
Numa pgina refere-se os Castelos, com Sabugal (planta fotografia panormica) e fotografias de Sortelha,
Trancoso e Almeida. De seguida uma breve referncia presena da Igreja, com uma planta e uma vista
area do Largo da S (Antnio Jos Pereira) em Viseu e duas panormicas de Coimbra.
De seguida um levantamento com desenhos e fotografias, intitulado Quanto aos Edifcioscom vrios
exemplos de santa Comba Do, Santa Cavadoude, Gralheira, Arrifana, Linhares, etc. com particular
ateno aos materiais, tecnologias construtivas, e elementos da construo.
Santa Cavadouve
http://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4mFp5W_I/AAAAAAAAN38/NHd-HdM3NBE/s1600-h/inq1844.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
48/92
Santa Comba Do
Pal
http://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4o44fqcI/AAAAAAAAN4M/Le5DTW8yhew/s1600-h/inq421.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4ngmIiXI/AAAAAAAAN4E/WaNfzkGRmBM/s1600-h/inq411.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4o44fqcI/AAAAAAAAN4M/Le5DTW8yhew/s1600-h/inq421.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4ngmIiXI/AAAAAAAAN4E/WaNfzkGRmBM/s1600-h/inq411.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
49/92
http://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4sJ3iJdI/AAAAAAAAN4k/Ejgac-3ZziM/s1600-h/inq451.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4rCf0DFI/AAAAAAAAN4c/9OFnLF5uHc4/s1600-h/inq441.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4qDXIqgI/AAAAAAAAN4U/LplVq0INPvI/s1600-h/inq431.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4sJ3iJdI/AAAAAAAAN4k/Ejgac-3ZziM/s1600-h/inq451.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4rCf0DFI/AAAAAAAAN4c/9OFnLF5uHc4/s1600-h/inq441.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4qDXIqgI/AAAAAAAAN4U/LplVq0INPvI/s1600-h/inq431.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4sJ3iJdI/AAAAAAAAN4k/Ejgac-3ZziM/s1600-h/inq451.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4rCf0DFI/AAAAAAAAN4c/9OFnLF5uHc4/s1600-h/inq441.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4qDXIqgI/AAAAAAAAN4U/LplVq0INPvI/s1600-h/inq431.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
50/92
Ainda um outro pequeno captulo Tambm o Climaem que se apresentam e justificam as Varandas.
Pedrogo Pequeno e Guarda
http://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4tQEtWzI/AAAAAAAAN4s/xV5QiMIp3i8/s1600-h/inq4611.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
51/92
Santa Cruz da Trapa
Moimenta
http://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4yIwSKjI/AAAAAAAAOE0/o8X3-1ki_5I/s1600-h/inq401.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4wxD73xI/AAAAAAAAN5E/KtJ4TdwuIOo/s1600-h/inq376.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4wHP9vfI/AAAAAAAAOEs/cgiXSXH2yEk/s1600-h/inq381.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4vPOpXUI/AAAAAAAAOEk/E2esnayOgZI/s1600-h/inq361.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4yIwSKjI/AAAAAAAAOE0/o8X3-1ki_5I/s1600-h/inq401.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4wxD73xI/AAAAAAAAN5E/KtJ4TdwuIOo/s1600-h/inq376.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4wHP9vfI/AAAAAAAAOEs/cgiXSXH2yEk/s1600-h/inq381.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4vPOpXUI/AAAAAAAAOEk/E2esnayOgZI/s1600-h/inq361.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4yIwSKjI/AAAAAAAAOE0/o8X3-1ki_5I/s1600-h/inq401.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4wxD73xI/AAAAAAAAN5E/KtJ4TdwuIOo/s1600-h/inq376.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4wHP9vfI/AAAAAAAAOEs/cgiXSXH2yEk/s1600-h/inq381.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4vPOpXUI/AAAAAAAAOEk/E2esnayOgZI/s1600-h/inq361.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4yIwSKjI/AAAAAAAAOE0/o8X3-1ki_5I/s1600-h/inq401.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4wxD73xI/AAAAAAAAN5E/KtJ4TdwuIOo/s1600-h/inq376.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4wHP9vfI/AAAAAAAAOEs/cgiXSXH2yEk/s1600-h/inq381.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4vPOpXUI/AAAAAAAAOEk/E2esnayOgZI/s1600-h/inq361.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
52/92
Um captulo intituladoAs Condies Econmicas um condicionamento da mais alta
importncia para a sua (da Zona)Arquitectura,onde se apresentam os Espigueiros e os mercados de
Santa Comba e de Marialva.
Prendendo-se com este captulo um outroA Organizao Socialem que se expe as relaes de
vizinhana, nos pequenos e nos maiores povoados, e como elas condicionam a arquitectura,
exemplificando com casas populares e casas fidalgas.
Esta III parte termina com a referncia s construes religiosas num pequeno captulo intitulado A
Igrejaa que se segueAs Vicissitudes da Histrianuma breve referncia presena dos Judeus e
as suas marcas nas edificaes (cujo exemplo mais conhecido Belmonte) e ainda aos que no sculo XVIII
emigraram para o Brasil e voltaram para construir as suas casas.
4) A quarta parteFormas e Expresses, aborda a Arquitectura regional da Beira sob o aspecto
plstico. Num primeiro captuloSuperar a Estrita Funo
Superar estrita funo , pois, uma condio fundamental para que as construes se transformem
em obras de
Arquitectura. Super-la sem a obliterar, bvio. Dar aos elementos funcionais poder emotivo, mas sem
para isso os
mascarar ou lhes anular as razes de ser. Na Beira, fora dos povoados de maior vulto, no so
correntes as edificaes em que as bases materiais tenham sido francamente sublimadas pelo poder da
Arte. Hbitos seculares de estrita economia e desconforto fazem com que o rural da Beira se contente
com solues construtivas rudimentares, sem preocupaes estticas a enobrec-las. Contudo, apesar da
escassez de meios e da ausncia de solicitaes espirituais, aparecem, aqui e alm, solues que se
impem pela harmonia dos volumes simples, pelos efeitos de claro-escuro, pela riqueza dos paramentos,
pela elegncia das varandas, pelo lanamento das escadas exteriores, ou por outros aspectos menos
comuns.
Quanto organizao espacial interna dos edifcios, so menos frequentes as solues de verdadeiro
interesse arquitectnico e, por isso mesmo, aparecem minimizadas neste estudo. S nalguns casos
esparsos, de que Malpica constitui, porventura, o exemplo mais valioso, a compartimentao, o
dimensionamento e a valorizao dos espaos internos revelam imaginao e sensibilidade criadora. As
mais das vezes, pobreza de meios com que se organizam, aliam-se uma acentuada pobreza de
imaginao e uma notria ausncia de interesses estticos.
7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
53/92
No segundo captuloA Arquiectura Erudita e a Arquitectura Popular procura-se analisar as
influncias recprocas, documentando com imagens dos Pelourinhos, Alminhas e Cruzeiros, bem como
elementos arquitectnicos.
E a equipa de Keil do Amaral termina o seu inqurito arquitectura beir com uma espcie de concluso
que partindo da arquitectura beir se pode estender a toda a arquitectura popular em Portugal, apontando
pistas para posteriores investigaes. Assim num captulo intituladoA Definio das Constantes na
Expresso da Arquitectura Beir ,em que considerando que no sendo uma tarefa
simplesparece vantajoso ensai-la escrevem Reuniram-se nestas ltimas pginas, para facilitar a
apreciao do problema, algumas fotografias de edificaes tpicas da Beira, em que figuram duas
igrejas (Lourosa e Covilh), um solar (Rabaal), algumas casas de habitao e uma cmara
municipal(Santa Comba Do). O mais antigo desses edifcios foi construdo h dez sculos e o mais
recente h dez anos. So diversas, portanto, as respectivas funes e as pocas em que os ergueram.
fora de dvida, apesar disso, que evidenciam traos comuns. No os de um estilo determinado, nem os
que poderiam resultar duma funo idntica, mas os que decorreram das imposies do meio. A
simplicidade dos volumes e das composies salta vista, bem como o geometrismo elementar das
articulaes das massas construtivas e dos elementos que as definem, completam ou valorizam.
Robustos, slidos e sem devaneios, os edifcios assentam pesadamente na terra. uma Arquitectura
mscula e humilde, a da Beira Alta e da Beira Baixa. De propores modestas, dominantes horizontais,
disciplinada e sem arrogncia. At os solares barrocos revelam continncia e humildade nas fantasias
da composio. Exibem enquadramentos de vos mais ricos de molduras, brases mais aparatosos,
tectos mais enfeitados e decoraes de talha dourada nas capelas; mas os volumes, a modulao, as
propores, a horizontalidade, permanecem sem grandes alteraes. Continuam humildes no
aparato. A comparao com edifcios tpicos da mesma poca e finalidade, da Alemanha, da ustria, de
Espanha ou do Mxico colonizado, far ressaltar com evidncia tais caractersticas. Outro aspecto a
acentuar o do hermetismo das edificaes. Do absoluto predomnio das paredes sobre os vos, s
contrariado nas varandas envidraadas, que so, alis, elementos exteriores a paredes pouco rasgadas.
Imposies de ordem tcnica, climatrica e econmica, encontram-se na base dessas solues fechadas,
macias, que um nvel primevo de existncia e de concepes fizeram perdurar. Livra-te dos ares que
eu te livrarei dos males - diz-se ainda na Beira. E raro abrir-se uma janela numa alcova ou num
quarto.Cremos bem, de resto, que de um modo geral (embora mais acentuadamente no interior do
Pas) as caractersticas apontadas so tpicas da Arquitectura portuguesa. A sobriedade, a
horizontalidade e o hermetismo caracterizam, com efeito, as edificaes tpicas de regies mais vastas
do que as da Zona em estudo. Explicam, alis, em certa medida, a persistncia do romnico ou de
7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
54/92
feies romanizadas entre ns, a manuteno das armaes de madeira de tipo paleocristo nas
coberturas das igrejas gticas da Estremadura, o partido meridional, mediterrnico, da Batalha, a
concentrao de decorao, mesmo a Manuelina, em certos pontos de edifcios sbrios e compactos, a
secura ordenada do Pombalino, a feio comedida do nosso Barroco, e vrias outras facetas
portuguesas da Arquitectura erudita, alm das que mais acentuadamente, evidenciam as
feies regionais da Arquitectura popular.
Zona 4 Estremadura
Teotnio Pereira/Pinto de Freitas/Silva Dias
A zona 4 compreende a rea limitada pela costa e uma linha quebrada, de vrtices em Setbal,
Abrantes, Coimbra e a Praia de Mira.
Trata-se por isso de uma zona heterognea, dominada pela cidade de Lisboa, abrangendo algumas
povoaes com vocao turstica como a Nazar no litoral e bidos e Sintra mais no interior, povoaes
piscatrias, povoaes ribeirinhas e povoaes rurais e agrcolas. A equipa apresenta por isso um conjunto
de quatro mapas,Densidade da Populao, Diviso da Propriedade, Formas de Cultivo e Tipos de
Povoamento, para enquadrar o seu inqurito.
Nesta primeira parte apresenta-se um conjunto de arquitecturas, de que destacmos:
Azenhas do Mar, exemplo de quando o ncleo se fixa em elevaes, as ruas ganham movimento e
surgem as rampas e as escadas, aliadas a disposies engenhosas de valetas que permitem o rpido
escoamento de enxurradas. As casas amontoam-se em perspectivas de prespio. H nas solues um
http://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4zB7ICAI/AAAAAAAAN5U/B-c2NcCiRIY/s1600-h/inq1533.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
55/92
recurso constante linha curva, superfcie empenada ou aos socalcos que nascem
espontneamente pela necessidade de fazer concordar dois planos, ou vencer, servindo-se da prpria
rocha, um desnvel e nele integrar a casa e o terreno. As ruas enovelam-se ou quebram-se em pequenos
troos, na necessidade de adaptao. O aglomerado ganha uma maleabilidade quase orgnica. A
preciosidade do terreno impe uma dimenso justa, de acordo com as exigncias da escala humana. As
ruas estreitas e tortuosas foram feitas para os pees ou para os animais. Os automveis so intrusos.
Azenhas do Mar foto deArquitectura Popular em Portugale na actualidade.
http://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ41-0IiUI/AAAAAAAAN5k/ZE30NDYaEm0/s1600-h/inq180a6.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ40TwYWoI/AAAAAAAAOE8/asa5EfW0wR8/s1600-h/inq1561.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ41-0IiUI/AAAAAAAAN5k/ZE30NDYaEm0/s1600-h/inq180a6.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ40TwYWoI/AAAAAAAAOE8/asa5EfW0wR8/s1600-h/inq1561.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
56/92
De bidos h uma apreciao do Largo: O largo de bidos exemplo dum arranjo urbano que, embora
no planificado, possui grande interesse, pela sua organizao espacial, distribuio do equipamento e
justeza da escala. O burgo vive dentro de muralhas que lhe limitam a extenso e condicionam a malha
urbana as ruas fundamentais, largas s de alguns metros, escravizam-se a uma convergncia para a
entrada principal, aberta a sul. O largo apresenta-se na sua maior dimenso perpendicularmente a esse
movimento. A rua principal, fechada e estreita, alarga-se subitamente para o observador que a
percorra. O espao do largo surge de surpresa e o ponto para a sua primeira viso escolhido: em
primeiro plano o pelourinho e um muro, alguns metros mais abaixo o terreiro, empedrado, com
desenhos de basalto negro no fundo branco de vidrao. Duas rampas de largura diferentes, uma
contnua e outra quebrada por degraus, ligam os dois nveis. Sob as rvores, faz-se o mercado, e na
concavidade formada pelos muros situa-se, no eixo que o pelourinho determina, o fontanrio que se
ope ao portal da Igreja de Nossa Senhora, pea fundamental no conjunto da composio. O largo
definido a poente pela fachada contnua da rua, mas dissolve-se pelo aglomerado no lado oposto. H
uma sucesso fluida de espaos, um desdobrar constante de novas perspectivas um muro de suporte e
uma escadaria que envolve um cruzeiro e descobre um outro largo, uma rua tortuosa que se esconde sob
um arco...
No lado norte, ao nvel da rua, dominando todo o largo o chafariz, a entrada da igreja e o mercado
, rasga-se um telheiro alongado e baixo, sem guardas que quebrem a vista para quem se senta no banco
corrido ao longo da parede. Tudo acarinha a observao e o convvio. No pavimento, um desenho
ritmado contrasta com as grandes linhas de composio do terreiro.
http://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ44uyP5fI/AAAAAAAAN50/9T21k4PMGRk/s1600-h/inq158.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ43K1arcI/AAAAAAAAN5s/swLRJ-LoBrg/s1600-h/inq1577.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ44uyP5fI/AAAAAAAAN50/9T21k4PMGRk/s1600-h/inq158.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ43K1arcI/AAAAAAAAN5s/swLRJ-LoBrg/s1600-h/inq1577.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
57/92
Escolhemos desta zona dois conjuntos arquitectnicos que se mantm:
Nossa Senhora do Cabo no Cabo Espichel
Um dos mais interessantes exemplos apresentados, que deu a conhecer essa extraordinria e belssima
obra de arquitectura, o conjunto de Nossa Senhora do Cabo situado no planalto que o cabo Espichel
lana sobre o mar.
http://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ47OIkdgI/AAAAAAAAN6E/1NGL1iHRF0A/s1600-h/inq160.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ458nklnI/AAAAAAAAN58/CaTK7jcHoaw/s1600-h/inq1593.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ47OIkdgI/AAAAAAAAN6E/1NGL1iHRF0A/s1600-h/inq160.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ458nklnI/AAAAAAAAN58/CaTK7jcHoaw/s1600-h/inq1593.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
58/92
O conjunto deve-se romaria de Nossa Senhora do Cabo, tem como fulcro a igreja e do-lhe corpo as
instalaes para os peregrinos. A origem l-se em lpide da poca, colocada numa das alas: CASA DE
NOSSA S: / DE CABO FEITAS POR/ CONTA DO SRIO DOS/SALOIOS NO ANO DE/
1757/P.ACOMDAO DOS/MORDOMOS QUE VIEREM DAR BODO.
A vida do aglomerado seria intensa, uns quantos dias por ano, enquanto os crios ou grandes
peregrinaes l se conservassem. Para ento, havia todo o equipamento que a vida desde o sculoXVIII at ao princpio dos nossos dias exigia. Alm das casas e do templo, um teatro, padaria, cozinhas
colectivas, fontes e cocheiras integram-se no conjunto. Em contraste com a totalidade dos aglomerados,
de gnese espontnea, este aparece-nos racionalizado e como produto duma composio. A estrutura
fundamenta-se no vasto largo rectangular o arraial, definido pelo plano da fachada da igreja e
pelas duas alas paralelas. O topo nascente aberto, mas o espao limitado pelo cruzeiro e pela casa da
gua. O comprimento dos dois corpos, que as casas dos peregrinos formam, diferente enquanto ao
norte o ritmo das arcadas vence 63 vos, ao sul no passa de 47; deste modo, quem se dirige para o
santurio, vindo pela estrada de Sesimbra, compreende o recinto sem ainda ter atingido oterreiro. Para os que esto dentro dele, a massa da igreja evidencia-se, embora se integre intimamente
no conjunto, atravs do enquadramento que as duas alas lhe determinam. A decorao da fachada do
templo, as volutas ingnuas entre a sobriedade rude das duas torres, o portal decorado e a sequncia do
desenho dos arcos marcados pelo escuro do paramento recolhido, aliam-se numa escala que se adivinha
http://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ49V9KDnI/AAAAAAAAN6U/-Pv0zZqlkFU/s1600-h/inq163.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ48Z6j4ZI/AAAAAAAAN6M/GR6ctg13Emo/s1600-h/inq1622.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ49V9KDnI/AAAAAAAAN6U/-Pv0zZqlkFU/s1600-h/inq163.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ48Z6j4ZI/AAAAAAAAN6M/GR6ctg13Emo/s1600-h/inq1622.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
59/92
colectiva, mas no exclui a presena do indivduo, e fazem do largo um dos mais belos conjuntos da
regio, s com paralelo, j dentro duma concepo erudita, no Terreiro do Pao, em Lisboa.
Os dois corpos que delimitam o vasto recinto central oarraial so as peas mais importantes de
todo o conjunto arquitectnico, no s pelo excepcional valor plstico da sua arcaria, como tambm
pelo seu invulgar significado social. Estes elementos destinam-se ao alojamento dos romeiros, por
famlias,
As hospedarias, assim so chamados, constam dum piso trreo, loja, ou dum sobrado e em
ambos os casos se compem duma nica sala, com recanto para cozinhar. Toda a construo evidencia
ntida influncia da arte de edificar dos seus promotores, os saloios, quer no apuro do emprego da
pedra, quer.na pormenorizao.
Na actualidade
http://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5C8j98aI/AAAAAAAAN68/9NocDayY9Nc/s1600-h/inq1671.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5BuejjfI/AAAAAAAAN60/y8X-kbsPKEc/s1600-h/inq1641.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5Asgb5_I/AAAAAAAAN6s/RSc9wPNJAT4/s1600-h/inq1653.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4_ZWIQBI/AAAAAAAAN6k/9KPlvLcrCpA/s1600-h/inq1664.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4-cXKXlI/AAAAAAAAN6c/hrA7OfiIGyE/s1600-h/inq1611.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5C8j98aI/AAAAAAAAN68/9NocDayY9Nc/s1600-h/inq1671.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5BuejjfI/AAAAAAAAN60/y8X-kbsPKEc/s1600-h/inq1641.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5Asgb5_I/AAAAAAAAN6s/RSc9wPNJAT4/s1600-h/inq1653.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4_ZWIQBI/AAAAAAAAN6k/9KPlvLcrCpA/s1600-h/inq1664.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4-cXKXlI/AAAAAAAAN6c/hrA7OfiIGyE/s1600-h/inq1611.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5C8j98aI/AAAAAAAAN68/9NocDayY9Nc/s1600-h/inq1671.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5BuejjfI/AAAAAAAAN60/y8X-kbsPKEc/s1600-h/inq1641.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5Asgb5_I/AAAAAAAAN6s/RSc9wPNJAT4/s1600-h/inq1653.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4_ZWIQBI/AAAAAAAAN6k/9KPlvLcrCpA/s1600-h/inq1664.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4-cXKXlI/AAAAAAAAN6c/hrA7OfiIGyE/s1600-h/inq1611.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5C8j98aI/AAAAAAAAN68/9NocDayY9Nc/s1600-h/inq1671.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5BuejjfI/AAAAAAAAN60/y8X-kbsPKEc/s1600-h/inq1641.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5Asgb5_I/AAAAAAAAN6s/RSc9wPNJAT4/s1600-h/inq1653.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4_ZWIQBI/AAAAAAAAN6k/9KPlvLcrCpA/s1600-h/inq1664.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4-cXKXlI/AAAAAAAAN6c/hrA7OfiIGyE/s1600-h/inq1611.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5C8j98aI/AAAAAAAAN68/9NocDayY9Nc/s1600-h/inq1671.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5BuejjfI/AAAAAAAAN60/y8X-kbsPKEc/s1600-h/inq1641.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5Asgb5_I/AAAAAAAAN6s/RSc9wPNJAT4/s1600-h/inq1653.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4_ZWIQBI/AAAAAAAAN6k/9KPlvLcrCpA/s1600-h/inq1664.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ4-cXKXlI/AAAAAAAAN6c/hrA7OfiIGyE/s1600-h/inq1611.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
60/92
http://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5HCPbAGI/AAAAAAAAN7U/Mj3UqkHrM10/s1600-h/inq1905.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5F_5qE8I/AAAAAAAAN7M/Ecsll59AodA/s1600-h/inq1501.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5EXOjSRI/AAAAAAAAN7E/oeBs3fzKoo4/s1600-h/inq1865.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5HCPbAGI/AAAAAAAAN7U/Mj3UqkHrM10/s1600-h/inq1905.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5F_5qE8I/AAAAAAAAN7M/Ecsll59AodA/s1600-h/inq1501.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5EXOjSRI/AAAAAAAAN7E/oeBs3fzKoo4/s1600-h/inq1865.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5HCPbAGI/AAAAAAAAN7U/Mj3UqkHrM10/s1600-h/inq1905.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5F_5qE8I/AAAAAAAAN7M/Ecsll59AodA/s1600-h/inq1501.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5EXOjSRI/AAAAAAAAN7E/oeBs3fzKoo4/s1600-h/inq1865.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
61/92
Casas dos ilhus Picanceira Mafra
Na actualidade
http://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5K6kxhKI/AAAAAAAAN7s/gPKkVEFlWQo/s1600-h/inq1723.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5JwoZSTI/AAAAAAAAN7k/TyvmDKxEVEs/s1600-h/inq484.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5IoEXfuI/AAAAAAAAN7c/FFqmffHR6no/s1600-h/inq474.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5K6kxhKI/AAAAAAAAN7s/gPKkVEFlWQo/s1600-h/inq1723.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5JwoZSTI/AAAAAAAAN7k/TyvmDKxEVEs/s1600-h/inq484.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5IoEXfuI/AAAAAAAAN7c/FFqmffHR6no/s1600-h/inq474.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5K6kxhKI/AAAAAAAAN7s/gPKkVEFlWQo/s1600-h/inq1723.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5JwoZSTI/AAAAAAAAN7k/TyvmDKxEVEs/s1600-h/inq484.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5IoEXfuI/AAAAAAAAN7c/FFqmffHR6no/s1600-h/inq474.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
62/92
Podemos encontrar certa semelhana formal com a banda de habitaes no Weissenhof, Stuttgart de
1927 de J.J.Peter Oud
Os Palheiros
A equipa ao debruar-se sobre a utilizao da madeira, refere uma outra tipologia ento muito frequente
na costa da zona, os Palheiros, construes em madeira, que beneficiam da proximidade do pinhal de
Leiria.
Como vive esta gente? Vive com simplicidade nos palheiros, casa ideal para pescadores ou para um
velho filsofo como eu. construda sobre espeques na areia, com tbuas de pinho e um forro por
dentro aplainado. Duram tanto ou mais que a vida:
cheiram que consolam, quando novas, a resina, a rvore descascada e a monte; ressoam como um velho
http://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5M-d4lgI/AAAAAAAAN78/erWLJ0WPyE8/s1600-h/weiss307_thumb13.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5L3NATyI/AAAAAAAAN70/rfBDNqKaKG8/s1600-h/inq1304.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5M-d4lgI/AAAAAAAAN78/erWLJ0WPyE8/s1600-h/weiss307_thumb13.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5L3NATyI/AAAAAAAAN70/rfBDNqKaKG8/s1600-h/inq1304.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
63/92
bzio e so leves, agasalhadas, transparentes. Por fora escurecem logo,
e envelhecendo caem para o lado ou para a frente; por dentro conservam uma frescura extraordinria,
e quando se abre uma janela, abre-se para o infinito. No cho dois tijolos para o lume, em esteiras
alguns peixes a secar
Arredores de Figueir dos Vinhos
Palheiros da Tocha
Na costa baixa, ocupada pelo pinhal de Leiria, as extensas matas, a areia e a presena do mar
conjugam-se como factores de um tipo de Arquitectura estreitamente ligado s condies ecolgicas. As
construes so de madeira, cujo emprego nobilitado por uma tcnica tradicional e apurada, e que,
pela leveza que confere obra, permite elev-la sobre pilares, de modo a fugir invaso da areia que,
empurrada pelo vento que omar sopra, passa livremente sob ela. As habitaes apresentam geralmente
um esquema muito simples, circunscrito a uma forma rectangular, e desenvolve-se num nico piso, oupor vezes em dois, sendo ento o primeiro destinado a arrecadao. A cobertura de telha com duas
guas. Interiormente, a casa reserva, nos exemplos mais elementares, a zona que se abre rua ou
praia para sala de fora, e a cozinha com a ligao com a varanda ou os quartos que se abrem para o
lado oposto.
http://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5OLLf7gI/AAAAAAAAN8E/dla8HQAas2g/s1600-h/inq1695.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
64/92
Curiosamente a equipa sobre os palheiros no cita Raul Brando que em os Pescadores lhes dedica
algumas pginas de que citamos:
Como vive esta gente? Vive com simplicidade nos palheiros, casa ideal para pescadores ou para um
velho filsofo como eu. construda sobre espeques na areia, com tbuas de pinho e um forro pordentro aplainado. Duram tanto ou mais que a vida:
cheiram que consolam, quando novas, a resina, a rvore descascada e a monte; ressoam como um velho
bzio e so leves, agasalhadas, transparentes. Por fora escurecem logo,
e envelhecendo caem para o lado ou para a frente; por dentro conservam uma frescura extraordinria,
e quando se abre uma janela, abre-se para o infinito. No cho dois tijolos para o lume, em esteiras
alguns peixes a secar
(ver a Zona 6, onde esta obra de Raul Brando citada, provavelmente pela presena na equipa de
Celestino de Castro, um portuense como Raul Brando)
http://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5QrbyygI/AAAAAAAAN8U/kK2e332HnJk/s1600-h/inq1703.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5PRm-yqI/AAAAAAAAOFE/_zpPJSxXLFM/s1600-h/inq1551%5B1%5D.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5QrbyygI/AAAAAAAAN8U/kK2e332HnJk/s1600-h/inq1703.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5PRm-yqI/AAAAAAAAOFE/_zpPJSxXLFM/s1600-h/inq1551%5B1%5D.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
65/92
Praia de Mira
http://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5WXT8dYI/AAAAAAAAN88/sxivBDkJN9w/s1600-h/inq1985.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5VZMyTeI/AAAAAAAAN80/O0VrseAvfxI/s1600-h/inq1975.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5UKmrKvI/AAAAAAAAN8s/ENLTRf8Dj2M/s1600-h/inq1963.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5S6GntDI/AAAAAAAAN8k/HMpmMiW3Auk/s1600-h/inq1995.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5R8y9qqI/AAAAAAAAN8c/eXCHXPkqoUE/s1600-h/inq1956.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5WXT8dYI/AAAAAAAAN88/sxivBDkJN9w/s1600-h/inq1985.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5VZMyTeI/AAAAAAAAN80/O0VrseAvfxI/s1600-h/inq1975.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5UKmrKvI/AAAAAAAAN8s/ENLTRf8Dj2M/s1600-h/inq1963.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5S6GntDI/AAAAAAAAN8k/HMpmMiW3Auk/s1600-h/inq1995.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5R8y9qqI/AAAAAAAAN8c/eXCHXPkqoUE/s1600-h/inq1956.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5WXT8dYI/AAAAAAAAN88/sxivBDkJN9w/s1600-h/inq1985.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5VZMyTeI/AAAAAAAAN80/O0VrseAvfxI/s1600-h/inq1975.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5UKmrKvI/AAAAAAAAN8s/ENLTRf8Dj2M/s1600-h/inq1963.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5S6GntDI/AAAAAAAAN8k/HMpmMiW3Auk/s1600-h/inq1995.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5R8y9qqI/AAAAAAAAN8c/eXCHXPkqoUE/s1600-h/inq1956.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5WXT8dYI/AAAAAAAAN88/sxivBDkJN9w/s1600-h/inq1985.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5VZMyTeI/AAAAAAAAN80/O0VrseAvfxI/s1600-h/inq1975.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5UKmrKvI/AAAAAAAAN8s/ENLTRf8Dj2M/s1600-h/inq1963.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5S6GntDI/AAAAAAAAN8k/HMpmMiW3Auk/s1600-h/inq1995.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5R8y9qqI/AAAAAAAAN8c/eXCHXPkqoUE/s1600-h/inq1956.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5WXT8dYI/AAAAAAAAN88/sxivBDkJN9w/s1600-h/inq1985.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5VZMyTeI/AAAAAAAAN80/O0VrseAvfxI/s1600-h/inq1975.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5UKmrKvI/AAAAAAAAN8s/ENLTRf8Dj2M/s1600-h/inq1963.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5S6GntDI/AAAAAAAAN8k/HMpmMiW3Auk/s1600-h/inq1995.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5R8y9qqI/AAAAAAAAN8c/eXCHXPkqoUE/s1600-h/inq1956.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
66/92
As casas dos Avieiros
Os Avieiros, denominao encontrada em Alves Redol, que a equipa cita: Incerto o po na sua praia, s
certa a morte no mar que os leva, eles partem. Da Vieira-de-Leiria vm ao Ribatejo. Aqui Labutam.
Alguns voltam ainda, vidos da saudade do seu Mar. Muitos ficam. Avieiros lhes chamam no Borda -
de-gua Avieiros Alves Redol
(Nota - Avieiros um romance de Alves Redol (1911-1969), publicado em 1942. Em 1975 Ricardo Costa realizou para a RTP um filme
documentrio com o mesmo ttulo e baseado na obra de Redol.)
As casas dos avieiros, na bacia do Tejo, construdas em madeira, segundo a tcnica da regio e donde
emigrara, eram montadas, previdentemente, sobre estacaria que as protegia da devastao das guas
transbordantes.
http://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5Y12V6OI/AAAAAAAAN9M/3ZzYv8dZO-k/s1600-h/inq1853.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5Xy2ubLI/AAAAAAAAN9E/gwcAK4oM3oA/s1600-h/inq1712.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5Y12V6OI/AAAAAAAAN9M/3ZzYv8dZO-k/s1600-h/inq1853.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5Xy2ubLI/AAAAAAAAN9E/gwcAK4oM3oA/s1600-h/inq1712.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
67/92
Q. Alqueido
Ainda uma referncia aos moinhos muito frequentes no litoral muito ventoso.
http://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5c5mrh8I/AAAAAAAAN9k/iLRAPxZ1MZg/s1600-h/inq495.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5bjH83dI/AAAAAAAAN9c/pnb89UtgWSA/s1600-h/inq515.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5aKb7BCI/AAAAAAAAN9U/TY0CXQIFK7I/s1600-h/inq504.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5c5mrh8I/AAAAAAAAN9k/iLRAPxZ1MZg/s1600-h/inq495.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5bjH83dI/AAAAAAAAN9c/pnb89UtgWSA/s1600-h/inq515.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5aKb7BCI/AAAAAAAAN9U/TY0CXQIFK7I/s1600-h/inq504.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5c5mrh8I/AAAAAAAAN9k/iLRAPxZ1MZg/s1600-h/inq495.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5bjH83dI/AAAAAAAAN9c/pnb89UtgWSA/s1600-h/inq515.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5aKb7BCI/AAAAAAAAN9U/TY0CXQIFK7I/s1600-h/inq504.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
68/92
A finalizar o Inqurito da zona 4, faz ainda uma referncia s capelas e arquitectura erudita de Tomar e
Sintra.
Zona 5 Alentejo
Frederico Jorge / Azevedo Gomes / A. M. Antunes
A Zona 5 foi limitada a Sul e a Oeste por uma linha poligonal, cujos vrtices assentam em Aljustrel,
Alccer do Sal e Vendas Novas, estende-se esta linha at ao Tejo, limite Norte, at fronteira, que aextrema pelo Leste.
O inqurito da Zona 5 inicia-se por um captulo Factor Geogrfico, em que so apontados a densidade da
populao, a constituio geolgica dos terrenos, com umMapa Geolgico da Zona, a hidrografia, e o
clima. Neste item so apresentadosDiagramas Climticos.
http://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5eoR6ZeI/AAAAAAAAN90/8v3X2F636J8/s1600-h/inq1834.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5d9sU2jI/AAAAAAAAN9s/Pj8-H3m97iU/s1600-h/inq1683.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5eoR6ZeI/AAAAAAAAN90/8v3X2F636J8/s1600-h/inq1834.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5d9sU2jI/AAAAAAAAN9s/Pj8-H3m97iU/s1600-h/inq1683.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
69/92
Dada a importncia que a agricultura tem na populao alentejana (70%), segue-se uma pgina Agro-
Pecuria, sobre as actividades agrcolas, e uma outra Factores de Evoluo.
De seguida Organizao Social, com fotografias de trabalhadores: o Pastor, o Trabalhador e o Feitor, de
uma Monda, de uma Tourada e de uma Feira.
O inqurito debrua-se de seguida sobre a Ocupao do Territrio, a Distribuio da Populao e
Estruturas Urbanas,com mapas e fotografias de algumas povoaes.
Passa de seguida aMateriais de Construo, sua Aplicao Directa na Arquitectura, onde se refere a
utilizao dominante da cal, do tijolo e da taipa, ilustrado com fotografias de pormenores de construo e
sua execuo Taipa, Tijolo, Abobadilhas, Pedra, Madeira e Materiais Diversos.
S ento se aborda aArquitectura da Zona.
Num texto inicial cita-se de Oswald Spengler (1880-1936) aDecadncia do Ocidente a casa a
expresso mais pura que existe da raa. A partir do momento em que o homem, tornando-se sedentrio,
no se satisfaz j com um simples abrigo e constriuma habitao slida, aparece essa expresso que
dentro da raa homem elemento do quadro biolgico - distingue uma das outras raas dos homens,
na Histrica Universal propriamente dita, correntes de existncia, prenhes de significao muito mais
anmica, psquica. A forma primria da casa qualquer coisa que o homem sente, que com ele cresce,
sem que este saiba nada dela. Como a concha do nautilus, como a colmeia das abelhas, como o ninho
dos pssaros, possui a casa a sua evidncia interior; e todos os traos dos primitivos costumes e formas
de existncia, de vida conjugal e familiar, da estrutura colectiva, acham-se reproduzidas na planta da
casa e nas suas principais partes.
Refere-se, de seguida, os dois grandes grupos da habitao alentejana: a casa que pertence aos
aglomerados populacionais e a construo isolada - o monte. Enquanto que no primeiro
domina a instalao habitacional, no segundo prepondera a funo agrcola.
Cita-seJorge Dias: O elemento annimo que resulta em parte da concepo pr-romntica de Herder,
levou alguns etngrafos a defender a opinio de que o povo era uma espcie de criador colectivo, como
se existisse uma alma popular colectiva. Hoje est inteiramente provado que a criao sempre
individual o que lhe confere aparentemente carcter annimo - mais a atitude mental do povo
(vulgar) que se costuma apropriar do que lhe interessa sem se dar ao cuidado de fixar o nome do autor.
7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
70/92
No s se apropria como modifica, aperfeioa ou deturpa, conforme a fidelidade da memria ou a
prpria capacidade criadora.para justificar a importncia do papel individual na arquitectura popular,
e a dificuldade em estabelecer tipologias para a Zona considerada. Assim a equipa vai dividir a Zona em
sub-regies, utilizando uma Carta do prof. Aristides Amorim Giro (1895-1960), e explorar a arquitectura
de cada uma destas sub-zonas: Areias, Barros,Serra de Borba, Plataforma de vora, Barros de Beja,
e Alm Guadiana.
Em cada uma destas subregies, aborda-se a arquitectura popular e a arquitectura erudita, na sua
concentrao urbana e em (poucos) pequenos povoados.
Areias (Castelo de Vide, Nisa, Marvo e Portalegre). Numa das casas refere-se a propsito do p-direito
de 2,26 como umamedida bem cara a Le Corbusier,j que a medida base do MODULOR.
Habitao vista do quinta e entrada da casa
http://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5fsZ0oVI/AAAAAAAAOFM/jAYoaQUeyaY/s1600-h/inq2001.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
71/92
Planta
Corte
Planta do conjunto
http://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5lVIvsGI/AAAAAAAAN-k/ofwSM0jpqdw/s1600-h/inq218%5B5%5D.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5kZiXcSI/AAAAAAAAN-c/sSnOX0uNCks/s1600-h/inq217%5B4%5D.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5jTLYVyI/AAAAAAAAN-U/urwVpW0H_to/s1600-h/inq216%5B6%5D.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5iXCyEzI/AAAAAAAAN-M/nUTkzhtcYNA/s1600-h/inq219%5B4%5D.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5hJa2VEI/AAAAAAAAN-E/nSpWAevBY6c/s1600-h/inq215%5B5%5D.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5lVIvsGI/AAAAAAAAN-k/ofwSM0jpqdw/s1600-h/inq218%5B5%5D.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5kZiXcSI/AAAAAAAAN-c/sSnOX0uNCks/s1600-h/inq217%5B4%5D.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5jTLYVyI/AAAAAAAAN-U/urwVpW0H_to/s1600-h/inq216%5B6%5D.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5iXCyEzI/AAAAAAAAN-M/nUTkzhtcYNA/s1600-h/inq219%5B4%5D.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5hJa2VEI/AAAAAAAAN-E/nSpWAevBY6c/s1600-h/inq215%5B5%5D.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5lVIvsGI/AAAAAAAAN-k/ofwSM0jpqdw/s1600-h/inq218%5B5%5D.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5kZiXcSI/AAAAAAAAN-c/sSnOX0uNCks/s1600-h/inq217%5B4%5D.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5jTLYVyI/AAAAAAAAN-U/urwVpW0H_to/s1600-h/inq216%5B6%5D.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5iXCyEzI/AAAAAAAAN-M/nUTkzhtcYNA/s1600-h/inq219%5B4%5D.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5hJa2VEI/AAAAAAAAN-E/nSpWAevBY6c/s1600-h/inq215%5B5%5D.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5lVIvsGI/AAAAAAAAN-k/ofwSM0jpqdw/s1600-h/inq218%5B5%5D.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5kZiXcSI/AAAAAAAAN-c/sSnOX0uNCks/s1600-h/inq217%5B4%5D.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5jTLYVyI/AAAAAAAAN-U/urwVpW0H_to/s1600-h/inq216%5B6%5D.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5iXCyEzI/AAAAAAAAN-M/nUTkzhtcYNA/s1600-h/inq219%5B4%5D.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5hJa2VEI/AAAAAAAAN-E/nSpWAevBY6c/s1600-h/inq215%5B5%5D.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5lVIvsGI/AAAAAAAAN-k/ofwSM0jpqdw/s1600-h/inq218%5B5%5D.jpghttp://lh3.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5kZiXcSI/AAAAAAAAN-c/sSnOX0uNCks/s1600-h/inq217%5B4%5D.jpghttp://lh4.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5jTLYVyI/AAAAAAAAN-U/urwVpW0H_to/s1600-h/inq216%5B6%5D.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5iXCyEzI/AAAAAAAAN-M/nUTkzhtcYNA/s1600-h/inq219%5B4%5D.jpghttp://lh5.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5hJa2VEI/AAAAAAAAN-E/nSpWAevBY6c/s1600-h/inq215%5B5%5D.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
72/92
Anexos para o gado
Barros (Ponte de Sor, Alter do Cho, Aviz, Sousel, Fronteira, Monforte, Arronches, Elvas e Campo
Maior).
Serra de Borba (Estremoz, Borba, Vila Viosa e parte do Alandroal)
Plataforma de vora (Arraiolos, Montemor-o-Novo, Viana do Alentejo, vora, Redondo, Alandroal,
Reguengos e Portel)
Barros de Beja (Alvito, Cuba, Vidigueira, Beja e Ferreira)
Alm Guadiana (Mouro, Barrancos, Moura e Serpa)
Moura Monte Branco da Serra
http://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5msZprmI/AAAAAAAAN-s/EuicEEg-ZCg/s1600-h/inq220%5B3%5D.jpg7/29/2019 Aquitectura popular em Portugal
73/92
http://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5o4SwmAI/AAAAAAAAN-8/lAmx541GyHU/s1600-h/inq531.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5npUlSaI/AAAAAAAAN-0/S6axVv-x0WM/s1600-h/inq52.jpghttp://lh6.ggpht.com/_FkKgTDI7ngU/TXZ5o4SwmAI/AAAAAAAAN-8/lA