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    Novas Formas de Participação e Mobilização

    Cívicas nas Redes Sociais

    Filipe Teixeira Portela

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    ON/OFF: Navegando pelas culturas digitais, tecnologias e conhecimento

    INTRODUÇÃO

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     As tecnologias relacionadas com as redes sociaisdigitais são ferramentas. São axiologicamente

    neutras.

     As redes sociais digitais não são uma panaceiapara as intervenções e mobilizações cívicas.

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    ASPETOS FACILITADORES

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     Aumentam o conhecimento sobre a diversidade do Mundo(diversidade cultural, política e social);

    Permitem uma verdadeira sociedade em rede;

     A comunicação móvel associada com as redes sociaisreforça a autonomia das pessoas;

    Múltiplas formas de complementaridade entre as diversastecnologias;

    Canal de comunicação de vasto alcance, com um elevadograu de personalização e interatividade;

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     Alteram-se as formas de revelação e denúncia de injustiças einiquidades;

    Partilha de conteúdos organizada por comunidades de interesses.Facilitam as construções partilhadas (crowdsourcing );

    Minimização da economia de esforço na troca de informação, quereforça a capacidade de partilha;

    Empoderamento dos utilizadores, consequência do crescimentoda via informacional;

    De meros recetores de informações passam a criadores edistribuidores de inform

    ação, qualquer cidadão é um potencial

    ativista que mobiliza outros;

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    Incentivam à criação de redes online baseadas nas redes sociaispessoais, offline;

    Possibilidade de criar o seu próprio sistema de comunicação de

    massas de um modo simples e económico;

    Permitem a criação de uma cultura e identidade próprias, umaespécie de “comunidade imaginada global” dispersa pela rede;

    Geram uma estrutura em rede que se caracteriza pela

    horizontalidade de relacionamentos entre os membros;

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    Relação vertical entre os proprietários das redes sociais eos utilizadores, causando condicionamentos edependências.

     A facilidade de criação, união e afastamento virtual dos

    ativistas podem prejudicar a organização e coordenaçãodos esforços das mobilizações;

     A iniquidade ou falta de coerência de algumas mobilizaçõessão irrelevantes para as mudanças sociais.

    Efemeridade de algumas mobilizações e intervençõescívicas

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     A desigualdade no acesso e utilização das tecnologias e dainternet;

     As redes sociais são um campo privilegiado para astransgressões éticas:

    Propagação da mentira;

    Criação e recriação da realidade;

    Manipulação e virtualização da vida e de informações;

    Propagação de valores ofensivos/Insultuosos

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    PARADIGMA TEÓRICO (Castells, 2014)

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    I) Estão ligados em rede de múltiplas formas;

    II) Iniciam nas redes sociais e transformam-se em movimentos

    de ocupação de espaços urbanos;

    III) São simultaneamente globais e locais (Glocal);

    IV) São maioritariamente espontâneos;

    V) Tornam-se virais, seguem a lógica das redes e da Internet;

    VI)  A transição da “indignação”  para a “esperança”  é

    acompanhada pela deliberação de um “espaço de autonomia” 

    (the space of autonomy);

    VII) Desenvolve-se a ideia de união entre os seus membros;

    VIII) São movimentos “altamente autorreflexivos”;

    IX) Muito raramente são “movimentos programáticos”.

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    CONCLUSÃO

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     As redes sociais afetam profundamente as mobilizações eintervenções cívicas;

    Os novos movimentos sociais encontram nas redes digitais umaimportante ferramenta de mobilização e intervenção;

     A emergência dos media sociais muda a natureza do ativismo e daslutas sociais (políticas, culturais, económicas);

    Funcionam como um ferramenta coletiva que auxilia no despoletar,na organização e na conetividade dos ativistas em ambos osespaços: espaço virtual e espaço físico.

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    [email protected]

    Doutorando no Programa Relações Interculturais

    Universidade aberta, Lisboa

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