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Consulta Pública Plano Estadual de Coleta Seletiva
Diagnóstico e Diretrizes
Consórcio Sul e Centro Sul
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei n° 12.305/2010) e a Lei Federal de Saneamento Básico (Lei n° 11.445/2005) contém o conteúdo de suma importância para que os agentes públicos possam contribuir na elaboração do Plano Estadual de Coleta Seletiva.
O Plano Estadual de Coleta Seletiva, que está sendo elaborado pela SEMARH, tem como objetivo, orientar os municípios na elaboração dos Planos Municipais de Coleta Seletiva.
A coleta seletiva a ser implementada nos municípios sergipanos atende os pressupostos da PNRS e sua regulamentação indica a obrigatoriedade municipal em fazer a coleta seletiva acontecer em seus territórios municipais, no âmbito do Consórcio Público Intermunicipal.
Apresentação
Sumário
Diagnóstico dos 16 municípios do Consórcio
Arauá Boquim Cristinápolis Estância Indiaroba Itabaianinha Lagarto Pedrinhas Poço Verde Riachão do Dantas Salgado Santa Luzia do Itanhy Simão Dias Tobias Barreto Tomar do Geru Umbaúba
Diretrizes para implantação da Coleta Seletiva
Medidas de orientação para
os municípios de acordo com as dificuldades apresentadas para implantação da Coleta Seletiva
Perfil dos catadores
Estatísticas dos catadores entrevistados nas visitas ao lixões
Comercialização de recicláveis
Estatísticas dos preços dos
materiais recicláveis comercializados pelos catadores
Para esta análise foram realizadas entrevistas semiestruturadas, durante os meses de setembro, outubro e novembro de 2013, com 44 catadores que atuam nas áreas de disposição final de resíduos sólidos de diversos municípios do Consórcio Sul e Centro Sul
Dados coletados foram tabulados e calculados os valores que resultaram no diagnóstico do perfil destes indivíduos que é apresentado a seguir
Os valores são amostras, não apresentando alto índice de precisão
Perfil dos Catadores
Perfil dos Catadores
51,50%
68,18% 60,00%
66,67%
48,50%
31,82% 40,00%
33,33%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Consórcio Agreste Central Consórcio Sul e Centro Sul Consórcio Grande Aracaju Consórcio Baixo SãoFrancisco
Percentual de mulheres e de homens na atividade de coleta e comercialização de recicláveis
Feminino %
Masculino %
Gráfico 1 - Porcentagem do gênero dos catadores de Sergipe, por consórcio.
GÊNERO
Perfil dos Catadores
15,63%
31,25%
44,53%
6,25% 2,37% 0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
50%
0-17 18-29 30-49 50-60 > 60
Faixa etária de ingresso na atividade de coleta e de resíduos recicláveis
FAIXA ETÁRIA %
Gráfico 2 - Faixa etária de ingresso dos catadores na atividade de coleta de resíduos sólidos
recicláveis.
FAIXA ETÁRIA
Perfil dos Catadores
6,07% 4,17% 10,00% 2,08%
15,15% 15,91%
30,00%
16,67%
33,33%
61,36%
40,00%
54,16%
27,27%
15,91% 20,00%
18,75% 18,18%
6,82% 4,17%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Consórcio Agreste Central Consórcio Sul e Centro Sul Consórcio Grande Aracaju Consórcio Baixo SãoFrancisco
Percentual de catadoras(es) por faixa etária
> 60
50-60
30-49
18-29
0-17
Não declarou
Gráfico 3 - Distribuição dos catadores por faixa etária entre os consórcios do Estado de Sergipe.
FAIXA ETÁRIA
Perfil de catadores
12,12% 2,27%
39,40%
31,82% 40,00% 43,75%
45,45%
56,82% 40,00%
54,16%
6,82%
10,00%
2% 3,03% 2,27% 10%
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
60,00%
70,00%
80,00%
90,00%
100,00%
Consórcio AgresteCentral
Consórcio Sul e CentroSul
Consórcio GrandeAracaju
Consórcio Baixo SãoFrancisco
Grau de escolaridade
Ens. Médio Completo
Ens. Médio Incompleto
Ens. Fund. Completo
Ens. Fund. Incompleto
Analfabeto
Não declarou
Gráfico 4 - Taxa de escolaridade entre os catadores de Sergipe.
GRAU DE ESCOLARIDADE
Perfil dos Catadores
4,55% 4,16% 9,10%
4,50% 4,17%
27,27% 22,73%
50,00% 35,42%
24,24% 31,82%
20,00% 37,50%
9,09%
22,73%
6,25% 18,18%
11,40%
10%
10,42% 12,12% 2,27%
20,00%
2,08%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Consórcio Agreste Central Consórcio Sul e Centro Sul Consórcio Grande Aracaju Consórcio Baixo SãoFrancisco
Distribuição em percentuais do tempo de trabalho como catador
> 20 anos
16-20 anos
11-15 anos
6-10 anos
1-5 anos
< 1 ano
Não declarou
Gráfico 5 - Percentuais do tempo de trabalho dos catadores de Sergipe.
TEMPO COMO CATADOR
Perfil dos Catadores
15,15%
2,27%
12,50%
30,30%
9,09%
16,67%
54,55%
88,64%
100%
70,83%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Consórcio Agreste Central Consórcio Sul e Centro Sul Consórcio Grande Aracaju Consórcio Baixo SãoFrancisco
Percentual de rendimentos em relação ao salário mínimo
< Salário Minímo
> Salário Minímo
Não declarou
RENDIMENTO
Gráfico 6 - Percentuais da renda financeira dos catadores de Sergipe.
Perfil dos Catadores
2,27%
20,00% 14,58%
82%
93,20%
80,00%
72,91%
18%
4,55% 12,50%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Consórcio AgresteCentral
Consórcio Sul e CentroSul
Consórcio GrandeAracaju
Consórcio Baixo SãoFrancisco
Interesse em se organizar em cooperativas e/ou associações
Não
Sim
Não declarou
ORGANIZAÇÃO SOCIAL
Gráfico 7 - Interesse dos catadores em se organizar em associações ou cooperativas.
Perfil dos Catadores
10,42%
72,73% 75,00% 70,00%
79,16%
27,27% 25,00% 30,00%
10,42%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Consórcio Agreste Central Consórcio Sul e Centro Sul Consórcio Grande Aracaju Consórcio Baixo SãoFrancisco
Conhecimento sobre cooperativas
Não
Sim
Não declarou
ORGANIZAÇÃO SOCIAL
Gráfico 8 - Conhecimento demonstrado pelos catadores sobre cooperativas.
O mercado dos recicláveis vem sendo sustentado pela catação informal de resíduos sólidos recicláveis e reutilizáveis encontrados nas ruas, nos domicílios, nos comércios e principalmente nos lixões dos municípios.
Os catadores autônomos atuantes nos lixões são responsáveis pela maior parte dos materiais recicláveis que abastecem as indústrias recicladoras.
Comercialização de recicláveis
Dificuldade de encaminhamento de alguns materiais coletados para reciclagem, a exemplo do vidro, madeira, caixa longa vida, entre outros, o que pode comprometer o seu escoamento e a fluidez de todo o sistema.
A quantidade de material reciclável separado pelas cooperativas é muitas vezes insuficiente para comercializar diretamente com a indústria recicladora
Comercialização de recicláveis
Principais problemas levantados nesse estudo:
Comercialização de recicláveis
R$ 0,42 R$ 0,15
R$ 8,00
R$ 4,50
R$ 0,40 R$ 0,10 R$ 0,10
R$ 0,45
R$ 2,00
R$ 0,30
R$ 0,00
R$ 1,00
R$ 2,00
R$ 3,00
R$ 4,00
R$ 5,00
R$ 6,00
R$ 7,00
R$ 8,00
R$ 9,00
Região Sul e Centro Sul
Preços dos materiais recicláveis
PET
FERRO
COBRE
METAL
CACARECO
PAPEL
PAPELÃO
PVC
ALUMÍNIO
PLÁSTICO FILME
Gráfico 9 - Preços dos materiais recicláveis: Consórcio da Região Sul e Centro Sul.
A metodologia consistiu:
Realização de pesquisas secundárias exaustivas sobre o tema
abordado (coleta seletiva), por meio de bibliografia disponível em meio físico e digital;
Realização de oficinas participativas;
Encaminhamento de questionários aos gestores municipais;
Visitas técnicas aos lixões a céu aberto, do Estado de Sergipe.
Diagnóstico Municipal
Visitas técnicas realizadas por duas equipes no período de setembro a novembro de 2013
44 catadores entrevistados no Consórcio Sul e Centro Sul
A seguir são apresentados os resultados obtidos para cada município do Consórcio
Diagnóstico Municipal
Geração, Coleta e Transporte
São geradas 165 toneladas de resíduos sólidos mensalmente Volume de material reciclável: 30 toneladas mensalmente Coleta realizada por caminhão aberto, trator e caçamba (sem informação da
quantidade de cada transporte)
Coleta Seletiva
Existência de programa de coleta seletiva: Não Existência de lixeiras para a coleta seletiva: Sem informação, sendo que não foi
constatado em visita técnica Existência de cooperativa: Não Existência de Programas socioambientais: Não Maiores dificuldade para implantação da coleta seletiva: Falta de recursos
financeiros e a falta de educação ambiental.
Arauá
Tratamento e Disposição Final
Local de disposição final: Lixeira
Situação dos Catadores
Presença de catadores no local de disposição final: Sim
Presença de catadores na zona urbana: Sim
Cadastro dos catadores: Sim, porém não foi informado a quantidade de catadores cadastrados.
Número de entrevistados em visita a lixeira: Catador encontrado havia sido entrevistado em Umbaúba
Arauá
Documentação Fotográfica
Foto 1 – Vista geral do lixeira de Arauá Foto 2 – Materiais recicláveis separados pelos
catadores
Geração, Coleta e Transporte
São gerados 2.880 toneladas de resíduos ao mês Volume de material reciclável: 1.700 toneladas ao mês Coleta realizada através de um caminhão coletor com caçamba compactadora,
um caminhão com carroceria fixa e um trator.
Coleta Seletiva
Existência de programa de coleta seletiva: Não Existência de lixeiras para a coleta seletiva: Dado não informado, porém não foi
constatado em visita técnica. Existência de cooperativa: Não Existência de Programas socioambientais: Reuniões e oficinas de capacitação Maiores dificuldade para implantação da coleta seletiva: Falta de educação
Ambiental e falta de recursos financeiros.
Boquim
Tratamento e Disposição Final
Local de disposição final: Lixeira
Situação dos Catadores
Presença de catadores no local de disposição final: Sim
Presença de catadores na zona urbana: Não
Cadastro dos catadores: 26 cadastrados
Número de entrevistados em visita a lixeira: 02 catadores
Boquim
Documentação Fotográfica
Foto 3 – Vista geral do lixeira de Boquim Foto 4 – Materiais recicláveis separados pelos
catadores
Geração, Coleta e Transporte
São gerados 180 toneladas de resíduos ao mês Volume de material reciclável: Não é quantificado Coleta realizada através dois tratores, duas caçambas e dois caminhões
Coleta Seletiva
Existência de programa de coleta seletiva: Não Existência de lixeiras para a coleta seletiva: Não Existência de cooperativa: Não Existência de Programas socioambientais: Não Maiores dificuldade para implantação da coleta seletiva: Falta de educação
Ambiental e falta de recursos financeiros.
Cristinápolis
Tratamento e Disposição Final
Local de disposição final: Lixeira
Situação dos Catadores
Presença de catadores no local de disposição final: Sim
Presença de catadores na zona urbana: Sim
Cadastro dos catadores: Processo já iniciado, porém não foi informado a quantidade de catadores cadastrados
Número de entrevistados em visita a lixeira: 01 catador
Cristinápolis
Documentação Fotográfica
Foto 5 – Entrevista realizada com catador no
lixeira de Cristinápolis Foto 6 – Conhecendo um pouco da realidade
do catador
Geração, Coleta e Transporte
Não foi informado o volume de resíduos sólidos gerados mensalmente
Volume de material reciclável: Dado não informado
Coleta realizada através de caminhões coletores com caçamba compactadora
Coleta Seletiva
Existência de programa de coleta seletiva: Não
Existência de lixeiras para a coleta seletiva: Sim
Existência de cooperativa: Não
Existência de Programas socioambientais: Desenvolve atividades de educação ambiental através da mídia de rádio e através de panfletos
Maiores dificuldade para implantação da coleta seletiva: Falta de recursos financeiros
Estância
Tratamento e Disposição Final
Local de disposição final: Lixeira
Situação dos Catadores
Presença de catadores no local de disposição final: Sim
Presença de catadores na zona urbana: Sim
Cadastro dos catadores: 36 cadastrados
Número de entrevistados em visita a lixeira: 02 catadores
Estância
Documentação Fotográfica
Foto 7 – Lixeiras da coleta seletiva em praça
do município de Estância Foto 8 – Visita técnica ao lixeira de Estância
Documentação Fotográfica
Foto 9 – Estruturas localizadas no lixeira de Estância
Geração, Coleta e Transporte
São gerados 330 toneladas de resíduos sólidos mensalmente Volume de material reciclável: Dado não informado Coleta realizada através de dois caminhões coletores com caçamba
compactadora, um caminhão com carroceria fixa e um caminhão com caçamba basculante comum
Coleta Seletiva
Existência de programa de coleta seletiva: Não Existência de lixeiras para a coleta seletiva: Dado não informado Existência de cooperativa: Não Existência de Programas socioambientais: Realização de capacitações, reuniões
e atividades de educação ambiental Maiores dificuldade para implantação da coleta seletiva: Falta de educação
Ambiental e a inclusão dos catadores
Indiaroba
Tratamento e Disposição Final
Local de disposição final: Lixeira
Situação dos Catadores
Presença de catadores no local de disposição final: Sim
Presença de catadores na zona urbana: Sim
Cadastro dos catadores: 13 cadastrados
Número de entrevistados em visita a lixeira: 03 catadores
Indiaroba
Documentação Fotográfica
Foto 10 – Entrevista sendo realizada com catadora
de Indiaroba
Foto 11 – Materiais recicláveis armazenados por
catador em sua residência
Geração, Coleta e Transporte
São gerados 525 toneladas de resíduos sólidos mensalmente Volume de material reciclável: 236 toneladas ao mês Coleta realizada através de um caminhão coletor com caçamba compactadora
Coleta Seletiva
Existência de programa de coleta seletiva: Não Existência de lixeiras para a coleta seletiva: Dado não informado Existência de cooperativa: Não Existência de Programas socioambientais: Palestras de Educação Ambiental nas
escolas, abordando o tema “resíduos sólidos e coleta seletiva”. Maiores dificuldade para implantação da coleta seletiva: Inclusão dos catadores
Itabaianinha
Tratamento e Disposição Final Local de disposição final: Lixeira
Situação dos Catadores
Presença de catadores no local de disposição final: Sim Presença de catadores na zona urbana: Sim Cadastro dos catadores: Em andamento, porém não foi informado a quantidade
de cadastrados Número de entrevistados em visita a lixeira: 04 catadores
Itabaianinha
Documentação Fotográfica
Foto 12 – Estruturas utilizadas pelos catadores
no lixeira de Itabaianinha
Foto 13 – Entrevista realizada com catador no
lixeira de Itabaianinha
Geração, Coleta e Transporte
São gerados 1.920 toneladas de resíduos sólidos mensalmente
Volume de material reciclável: Dado não informado
Coleta realizada através de cinco caminhões coletores com caçamba basculante comum
Coleta Seletiva
Existência de programa de coleta seletiva: Não
Existência de lixeiras para a coleta seletiva: Dado não informado
Existência de cooperativa: Não
Existência de Programas socioambientais: Sim, mobilização permanente dos catadores
Maiores dificuldade para implantação da coleta seletiva: Inclusão dos catadores e falta de recursos financeiros
Lagarto
Tratamento e Disposição Final
Local de disposição final: Lixeira
Situação dos Catadores
Presença de catadores no local de disposição final: Sim Presença de catadores na zona urbana: Sim Cadastro dos catadores: 40 cadastrados Número de entrevistados em visita a lixeira: 06 catadores
Lagarto
Documentação Fotográfica
Foto 14 – Estrutura utilizada pelos catadores
no lixeira de Lagarto
Foto 15 – Entrevista realizada com catadora
no lixeira de Lagarto
Geração, Coleta e Transporte
São geradas 100 toneladas de resíduos sólidos mensalmente
Volume de material reciclável: 01 tonelada mensalmente
Coleta realizada através de um caminhão com caçamba basculante comum
Coleta Seletiva
Existência de programa de coleta seletiva: Não
Existência de lixeiras para a coleta seletiva: Não
Existência de cooperativa: Não
Existência de Programas socioambientais: Não
Maiores dificuldade para implantação da coleta seletiva: Falta de recursos financeiros
Pedrinhas
Tratamento e Disposição Final Local de disposição final: Lixeira
Situação dos Catadores Presença de catadores no local de disposição final: Sim Presença de catadores na zona urbana: Sim Cadastro dos catadores: 06 cadastrados Número de entrevistados em visita a lixeira: 05 catadores
Pedrinhas
Documentação Fotográfica
Foto 16 – Entrevista realizada com catadores
no lixeira de Pedrinhas Foto 17 – Catadores realizando suas atividades
no lixeira
Geração, Coleta e Transporte
São gerados 112 toneladas de resíduos sólidos mensalmente Volume de material reciclável: Dado não informado Coleta realizada através de um caminhão com caçamba compactadora e um
caminhão com caçamba basculante comum
Coleta Seletiva
Existência de programa de coleta seletiva: Não Existência de lixeiras para a coleta seletiva: Não Existência de cooperativa: Não Existência de Programas socioambientais: Não Maiores dificuldade para implantação da coleta seletiva: Falta de recursos
financeiros
Poço Verde
Poço Verde
Tratamento e Disposição Final
Local de disposição final: Lixeira
Situação dos Catadores
Presença de catadores no local de disposição final: Sim
Presença de catadores na zona urbana: Sim
Cadastro dos catadores: 08 cadastrados
Número de entrevistados em visita a lixeira: 07 entrevistados
Documentação Fotográfica
Foto 18 – Reunião com catadores no lixeira
de Poço Verde
Foto 19 – Entrevista realizada com catador
no lixeira de Poço Verde
Geração, Coleta e Transporte
São gerados 15 toneladas de resíduos sólidos mensalmente Volume de material reciclável: Dado não informado Coleta realizada através de um caminhão com caçamba compactadora
Coleta Seletiva
Existência de programa de coleta seletiva: Não Existência de lixeiras para a coleta seletiva: Não Existência de cooperativa: Não Existência de Programas socioambientais: Não Maiores dificuldade para implantação da coleta seletiva: Falta de recursos
financeiros
Riachão do Dantas
Tratamento e Disposição Final
Local de disposição final: Lixeira
Situação dos Catadores
Presença de catadores no local de disposição final: Sim
Presença de catadores na zona urbana: Sim
Cadastro dos catadores: 09 cadastrados
Número de entrevistados em visita a lixeira: 02 catadores
Riachão do Dantas
Documentação Fotográfica
Foto 20 – Entrevista realizada com catadores
no lixeira de Riachão do Dantas
Foto 21 – Estrutura localizada dentro do lixeira
de Riachão do Dantas
Geração, Coleta e Transporte
São geradas 105 toneladas de resíduos sólidos mensalmente
Volume de material reciclável: Dado não informado
Coleta realizada por um caminhão coletor com caçamba compactadora, um caminhão coletor com caçamba basculante comum e um trator
Coleta Seletiva
Existência de programa de coleta seletiva: Não
Existência de lixeiras para a coleta seletiva: Não
Existência de cooperativa: Não
Existência de Programas socioambientais: Reuniões e palestras, buscando a integração dos catadores em cursos de capacitação e conferências
Maiores dificuldade para implantação da coleta seletiva: Falta de recursos financeiros e deficiência em educação ambiental da população
Salgado
Tratamento e Disposição Final
Local de disposição final: Lixeira
Situação dos Catadores
Presença de catadores no local de disposição final: Sim
Presença de catadores na zona urbana: Sim
Cadastro dos catadores: 14 cadastrados
Número de entrevistados em visita a lixeira: Nenhum
Salgado
Documentação Fotográfica
Foto 22 – Visita Técnica a lixeira de municípios
de Salgado Foto 23 – Materiais recicláveis separados no
lixeira pelos catadores
Geração, Coleta e Transporte
São geradas 300 toneladas de resíduos sólidos mensalmente Volume de material reciclável: Dado não informado Coleta realizada por dois caminhões com carroceria fixa (sem informação da
quantidade de cada transporte)
Coleta Seletiva
Existência de programa de coleta seletiva: Não Existência de lixeiras para a coleta seletiva: Não Existência de cooperativa: Não Existência de Programas socioambientais: Mobilização para a organização em
cooperativas Maiores dificuldade para implantação da coleta seletiva: Falta de recursos
financeiros, educação ambiental da população e inclusão dos catadores
Santa Luzia do Itanhy
Tratamento e Disposição Final
Local de disposição final: Lixeira (Município de Estância)
Situação dos Catadores
Presença de catadores no local de disposição final: Não
Presença de catadores na zona urbana: Não
Cadastro dos catadores: Ainda não foi iniciado
Número de entrevistados em visita a lixeira: Nenhum
Santa Luzia do Itanhy
Documentação Fotográfica
Foto 24 – Coletores de resíduos sólidos no município de
Santa Luzia do Itanhy
Geração, Coleta e Transporte
São geradas 1.200 toneladas de resíduos sólidos mensalmente
Volume de material reciclável: Dado não informado
Coleta realizada por um caminhão coletor com caçamba compactadora, dois caminhões com caçamba basculante comum, um caminhão com carroceria fixa e um trator (sem informação da quantidade de cada transporte)
Coleta Seletiva
Existência de programa de coleta seletiva: Não
Existência de lixeiras para a coleta seletiva: Não
Existência de cooperativa: Não
Existência de Programas socioambientais: Não
Maiores dificuldade para implantação da coleta seletiva: Dado não informado
Simão Dias
Tratamento e Disposição Final
Local de disposição final: Lixeira
Situação dos Catadores
Presença de catadores no local de disposição final: Sim
Presença de catadores na zona urbana: Sim
Cadastro dos catadores: Em andamento
Número de entrevistados em visita a lixeira: 05 entrevistados
Simão Dias
Documentação Fotográfica
Foto 25 – Catadores na lixeira de Simão Dias Foto 26 – Visita a lixeira de Simão Dias
Documentação Fotográfica
Foto 26 – Possível área para instalação da cooperativa de
Simão Dias
Geração, Coleta e Transporte
São geradas 2.100 toneladas de resíduos sólidos mensalmente
Volume de material reciclável: 1.680 toneladas de resíduos sólidos mensalmente
Coleta realizada por dois caminhões coletores com caçamba compactadora e um caminhão com caçamba basculante comum
Coleta Seletiva
Existência de programa de coleta seletiva: Não
Existência de lixeiras para a coleta seletiva: Dado não informado
Existência de cooperativa: Não
Existência de Programas socioambientais: Não
Maiores dificuldade para implantação da coleta seletiva: Falta de recursos financeiros e deficiência em educação ambiental da população
Tobias Barreto
Tratamento e Disposição Final
Local de disposição final: Lixeira
Situação dos Catadores
Presença de catadores no local de disposição final: Sim
Presença de catadores na zona urbana: Sim
Cadastro dos catadores: 34 cadastrados
Número de entrevistados em visita a lixeira: 02 entrevistados
Tobias Barreto
Documentação Fotográfica
Foto 27 – Entrevista realizada com catador na
lixeira de Tobias Barreto
Foto 28 – Materiais recicláveis separados e
armazenados pelos catadores na lixeira
Geração, Coleta e Transporte
São geradas 20 toneladas de resíduos sólidos mensalmente
Volume de material reciclável: Dado não informado
Coleta realizada por um caminhão com caçamba basculante comum
Coleta Seletiva
Existência de programa de coleta seletiva: Não
Existência de lixeiras para a coleta seletiva: Não
Existência de cooperativa: Não
Existência de Programas socioambientais: palestras de educação ambiental nas escolas e trabalhos voltados para a conscientização da população e cursos de capacitação e orientação para os catadores autônomos
Maiores dificuldade para implantação da coleta seletiva: Deficiência em educação ambiental da população
Tomar do Geru
Tratamento e Disposição Final
Local de disposição final: Lixeira
Situação dos Catadores
Presença de catadores no local de disposição final: Sim
Presença de catadores na zona urbana: Sim
Cadastro dos catadores: 06 cadastrados
Número de entrevistados em visita a lixeira: 02 entrevistados
Tomar do Geru
Documentação Fotográfica
Foto 29 – Materiais recicláveis separados e
armazenados pelos catadores na lixeira
Foto 30 – Materiais recicláveis segregados pelos
catadores na lixeira de Tomar do Geru
Geração, Coleta e Transporte
São geradas 480 toneladas de resíduos sólidos mensalmente
Volume de material reciclável: Dado não informado
Coleta realizada por um trator agrícola, três caminhões com caçamba simples e um caminhões com caçamba compactadora
Coleta Seletiva
Existência de programa de coleta seletiva: Não
Existência de lixeiras para a coleta seletiva: Dado não informado
Existência de cooperativa: Não
Existência de Programas socioambientais: Não
Maiores dificuldade para implantação da coleta seletiva: Falta de recursos financeiros
Umbaúba
Tratamento e Disposição Final
Local de disposição final: Lixeira
Situação dos Catadores
Presença de catadores no local de disposição final: Sim
Presença de catadores na zona urbana: Sim
Cadastro dos catadores: Ainda não iniciado
Número de entrevistados em visita a lixeira: 03 entrevistados
Umbaúba
Documentação Fotográfica
Foto 31 – Materiais recicláveis segregados pelos
catadores na lixeira de Umbaúba Foto 32 – Materiais recicláveis segregados pelos
catadores na lixeira de Umbaúba
Diretrizes para implantação da Coleta Seletiva nos municípios
1° DIRETRIZ – GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NOS MUNICÍPIOS
• É preciso ter conhecimento acerca do
gerenciamento dos resíduos sólidos de um município, sobre elementos como coleta, transporte, volumetria, destinação, a presença de catadores, entre outros dados, antes da iniciação de programas de coleta seletiva.
2° DIRETRIZ - MOBILIZAÇÃO DA POPULAÇÃO
• Para que a implantação de cooperativas de catadores associada a um programa de coleta seletiva seja bem sucedida, é necessária a intensa participação da sociedade, em todas as fases do processo.
• É preciso que a população faça a separação dos resíduos, fornecendo-os de forma voluntária para a coleta; estes passam a ser a matéria-prima de trabalho da cooperativa.
3° DIRETRIZ - INCLUSÃO SÓCIO-PRODUTIVA DE CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS.
• Para que as associações ou cooperativas possam
ser implantadas nos municípios é necessária a organização, através do cadastramento dos catadores existentes para sua formalização.
4° DIRETRIZ – APOIO DE INSTITUIÇÃO DE FINANCIAMENTOS, INCENTIVOS FISCAIS E
PARCEIROS COMERCIAS.
• É necessário que as cooperativas de resíduos recicláveis
estabeleçam parcerias com a comunidade local, empresariado e poder público: prefeituras, ONG, empresas, escolas, condomínios, escritórios, entre outros.
• Estas parcerias são muito importantes para favorecer a
negociação de preços, facilitar a mobilização e melhorar a qualidade dos materiais recicláveis, implicando em redução de custos e tempo de transporte.
5° DIRETRIZ - INFRAESTRUTURA DOS SERVIÇOS DE COLETA SELETIVA
• Os trabalhadores de cooperativas e associações
precisam de infraestrutura no seu ambiente de trabalho para desenvolverem suas atividades de forma satisfatória. Logo é necessário sempre buscar mecanismos para implantação e melhoria da infraestrutura necessária aos serviços de coleta seletiva.
6° DIRETRIZ - ALINHAMENTO DOS SERVIÇOS DE COLETA SELETIVA À LEGISLAÇÃO
• A implantação da coleta seletiva em cada município
deverá ser feita em estrita observância do arcabouço legal existente no âmbito federal e estadual.
• Caberá a cada município propor e aprovação de
legislação municipal específica que atenda às peculiaridades locais. Caso necessário, deverá ser avaliada a necessidade da adequação dos Planos Diretores de Desenvolvimento Urbano atualmente em vigor.
7° DIRETRIZ - DESEMPENHO NAS COOPERATIVAS
• É necessário incentivar os municípios a adotar boas práticas de gestão e remuneração das cooperativas de catadores de materiais recicláveis que atuam no serviço de coleta seletiva.
• Para um bom desempenho nas cooperativas é necessário considerar alguns aspectos como: abrangência, materiais a serem coletados, roteiro, equipe, frequências e horários.
8° DIRETRIZ - CRIAÇÃO E ADOÇÃO DE MECANISMOS PARA REGULAÇÃO DO COMÉRCIO DE RECICLÁVEIS
• O processo de coleta seletiva se encerra com a venda dos materiais para a indústria de reciclagem.
• Este critério tem como objetivo fortalecer os mecanismos do comércio de materiais recicláveis, utilizando como metas a minimização das disparidades de preços, o estabelecimento de procedimentos de segregação, padronização, acondicionamento e comercialização e a minimização das diferenças regionais na gestão e comercialização.
9° DIRETRIZ - IMPLANTAÇÃO DE PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL FORMAL E INFORMAL
• Um dos objetivos da educação ambiental é mostrar a realidade no seu contexto ambiental, utilizando-se de uma linguagem de fácil entendimento que contribua para a construção de valores sociais, atitudes e competências voltadas para a preservação do meio ambiente.
• A Educação Ambiental no gerenciamento de resíduos sólidos pode estar inserida no modelo de gestão ambiental adotado, ou seja, orientada para a mudança de comportamento ou visando a resultados.
A coleta seletiva de materiais recicláveis na Região Sul e Centro Sul ainda não apresenta a expressão desejada, contando no momento com algumas associações/cooperativas em fase de formalização.
Os materiais destinados à reciclagem na Região Sul e Centro Sul é em geral realizada por catadores independentes, nas áreas de disposição final, “lixões”. Estes indivíduos normalmente trabalham sem quaisquer condições de higiene e segurança e também repassam a produção para atravessadores.
Em todos os municípios da Região Sul e Centro Sul foi identificada a presença de catadores dentro das lixeiras, o que torna ainda mais acessível e necessário a instalação de cooperativas.
Conclusão
Percebe-se a necessidade de se realizar programas massivos de conscientização e educação ambiental com o objetivo de levar conhecimento à população a respeito da destinação adequada dos resíduos sólidos gerados em suas residências.
Necessidade de surgimento de cooperativas ou associações de catadores que possam englobar todas as fases de produção (coleta, triagem e comercialização), para assim evitar o surgimento de atravessadores, além da implantação de unidades recicladoras que consigam absorver todo o material coletado e transforma-lo em novas matérias-primas na confecção de produtos ambientalmente viáveis.
Conclusão
OBRIGADO !!!
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