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Apresentação - recife.pe.gov.br · Guto – jornalista Carlos Augusto Percol; a toda Imprensa pelo apoio; para toda a equipe pelo zelo e dedicação ao projeto e para outros anjos

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ApresentaçãoHá algum tempo, uma grande amiga e mística, Mercês Torres, me fez a seguinte observação: preste atenção especial nas pessoas que oram ou meditam, elas fazem a harmonia do nosso Planeta Terra. O Projeto Áreas Sagradas é uma homenagem a essa atitude harmônica que multiplica a paz interior, tanto para quem pratica quanto para quem recebe essa força magnética divina. Uma pessoa meditando ou fazendo preces beneficia um bairro inteiro! Imagine inúmeras pessoas nos quatro cantos do mundo emanando essa onda de luz no mesmo instante em horários consagrados. A essência do projeto que está na sua segunda edição, é levar inclusão social através da música clássica e do belo canto, geralmente só apresentados em teatros dos grandes centros urbanos. Levando concertos de qualidade à população, formando platéias através do conhecimento musical para todos. O projeto visa também incentivar às pessoas independentemente de sua crença ou religião, a conhecer esses locais considerados sagrados, fazendo dessa forma, intercâmbio sócio-cultural e religioso. Nesta segunda edição, o Áreas Sagradas contempla dez concertos distribuídos nas cidades de Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Goiana e Palmares, em duas igrejas católicas, três centros espíritas, três centros de matriz africana, um Hare Krishna e o teatro-monumento Santa Isabel, que foi o primeiro prédio construído no estado por braços livres, além de ter a finalidade de ser uma casa de ópera. O espetáculo tem a direção artística do contratenor Sebastião Câmara e direção de cena de Williams Sant’anna. No elenco, o talento da soprano Nadja Souza – pernambucana que brilha nos palcos de São Paulo; da mezzo-soprano Jessica Soares; do barítono paulista Tiago Bezerra; do tenor Jadiel Gomes; do pianista Ericson Cavalcanti e do ator Arilson Lopes, que facilitará o entendimento do público para esse tipo de gênero artístico que une teatro e música. A consultoria do projeto é assinada por André Brasileiro. O figurino é de Marcondes Lima. A produção executiva de Tadeu Gondim e Luciana Bispo. O design gráfico do projeto é de Dani Borel.

Nas apresentações serão utilizados Pianos Chateaubriand, fabricados em Pernambuco: o de meia cauda e o de estante. A escolha dos modelos de tamanhos diferentes foi baseada no espaço físico de cada área sagrada.

Para que os sonhos se realizem, necessitamos de anjos. Eles se apresentam das mais diversas formas, algumas bem concretas. Quero agradecer ao Governo do Estado que, através da Fundarpe e do Funcultura e Secretaria de Educação, possibilita a oportunidade de oferecer espetáculos de qualidade, gratuitos para o público. Também aos líderes de cada área sagrada pela compreensão do alcance do projeto. E meu muito obrigada emocionado aos nossos parceiros, que funcionam como verdadeiros anjos da guarda garantindo a qualidade e a funcionalidade do Áreas Sagradas. Obrigadíssima à Folha de Pernambuco e Rádio Folha na pessoa de Henrique Barbosa; ao querido amigo Wilson Guimarães; ao meu compadre e grande amigo jornalista André Galvão; a Ronan Drummond e Aldo Gusmão, da Rede Globo Nordeste, Genivaldo di Pace, Center Video; Pepe Jordão – Diretor de Cultura de Olinda, Renato L Secretário de Cultura do Recife, Simone Figueiredo, diretora do Teatro de Santa Isabel e sua equipe, em especial a Joana Constantino e Dona Célia.

A Jonas Chateaubriand, Pianos Chateaubriand; às prefeituras, em especial aos amigos Secretários de Comunicação de Olinda – Inácio França, Hamilton Rocha – Jaboatão, Ceça Britto – Recife, Denis Araújo – Goiana e a Secretária de Cultura e Eventos de Palmares – Lucia Helena Porto; ao meu Padrinho a minha eterna gratidão pelo impulso na vida; ao meu considerado filho querido Guto – jornalista Carlos Augusto Percol; a toda Imprensa pelo apoio; para toda a equipe pelo zelo e dedicação ao projeto e para outros anjos que não foram citados nesse texto, mas que estão para sempre no meu coração. Um agradecimento especialíssimo aos meus pais professor Lucas do Espírito Santo (in memorian) pelos ensinamentos de generosidade e dedicação, a minha mãe Jacira por transmitir força e determinação. Ambos me deram um belo alicerce espiritual que agradeço eternamente!

E um agradecimento eterno a Deus, O Grande Arquiteto do Universo, pelas sublimes intuições e a permissão pela vida! Que todos aproveitem essa oportunidade de celebração e um ótimo espetáculo! Margot Rodrigues, criação e direção de produção

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Por que Ópera?A escolha do repertório lírico (de ópera) dá continuidade à brilhante idéia do Projeto Áreas Sagradas de levar a música dos grandes compositores a um grande público sedento de ouvir um gênero musical que se ouve no mundo inteiro, há séculos. Esse público que, por um motivo ou outro, não tem acesso à música chamada “sábia”. Não tem acesso à música que deu origem a todas as músicas que ouvimos hoje, independente do gênero. A primeira edição do Projeto focou-se na música barroca, sobretudo no oratório, já que os concertos foram realizados no período natalino. Para esta segunda etapa, propomos uma viagem pela ópera dos séculos XVIII e XIX, respectivamente dos períodos clássico e romântico. Quem nunca ouviu falar em Maria Callas? Em Luciano Pavarotti? Mesmo aquele cidadão que mora bem distante do centro da cidade já ouviu ou viu na TV um desses nomes. Quem não assistiu à apresentação da soprano Montserrat Cabaillé na abertura das Olimpíadas de Barcelona? Até aquela comunidade mais distante viu. Porém, quantos desses cidadãos já entraram no teatro de ópera, para assistir a um espetáculo do gênero, ou numa sala de concerto para ouvir um quarteto de Beethoven? Muito poucos. Então, por que não apresentar esse gênero secular da cultura musical universal a quem, de uma forma ou de outra, já se identifica com ele, mas não tem acesso a ele com frenquência, sobretudo a alguns quarteirões de sua casa?

A ópera nasceu do teatro, da poesia, da dança. É um gênero eminentemente cênico. Ou seja, atraente. Os recitativos contam a história, enquanto as arias falam do sentimento. Os primeiros passam-se em tempo real, enquanto as arias não têm um tempo definido e, através de repetição de frases e de palavras, transmitem os sentimentos de dor, de cólera, de júbilo, alegria, entre outros. Os duetos, trios, quartetos, quintentos, sextetos etc, são construídos de forma interativa e também individual pelos personagens. São vários textos ditos simultaneamente.

Para organizar tudo isso em cena, a figura do diretor cênico é imprescindível. É ele que vai organizar todas as informações passadas pelo compositor e colocá-las num quadro físico e emocional que, junto à música, trará para o público a mensagem que o mestre (o compositor) queria passar. Assim construímos um programa, que aqui chamamos de “libreto”, com o texto das peças que serão cantadas, em seu idioma original, e a tradução ao lado. Este modelo de libreto é

distribuído nas casas de ópera do mundo todo e conduzirá o público durante o espetáculo. Os idiomas são francês, alemão e italiano. A figura de um ator, fazendo a transição de uma cena para outra, de uma ópera para outra, torna o espetáculo ainda mais cativante. Sebastião Câmara, direção artística

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Sobre a CenaAdentrando em Áreas Sagradas sem ostentação, mas com delicada sofisticação o espetáculo promoverá a partir de árias de importantes óperas a interação mais que visual e auditiva do espectador - o compartilhamento espiritual dos universos vivenciados. A ópera-bufa com seus qüiproquós e a requintada fantasia iluminista nas duas obras de Mozart; as peripécias do amor, seus sabores e dissabores na delicada e popular obra de Rossini; o frenesi do de desejo e da sedução da carne que são traídos pelo surpreendente e inusitado amor cigano na envolvente musicalidade de Bizet; e a transposição para ópera de uma das mais instigantes histórias de amor pela batuta de Verdi; nas delicadas e vigorosas vozes dos cantores e na firme e sutil maestria do pianista forjarão instantes sublimes e insurgentes.

No ambiente apenas um biombo simbolizando passagem, local de transição, de mutação humana para a representação dos diversos papéis que, necessariamente representamos em nosso cotidiano.

Conduzindo essa história – uma voz, um corpo e um espírito humano que representa a própria interferência do público: um Jongleur (Menestrel) que, pedindo licença para entrar em cada Área envolverá o público no universo do compositor e nas histórias desenvolvidas. Saindo do “real”, vivenciando momentos cômicos, românticos e trágicos, sem a apropriação de substâncias externas que sirvam de transporte fútil e efêmero ao prazer.

Apenas as figuras humanas retratadas nas obras e a música. A bela música!

Williams Sant’Anna, direção de cena

RepertórioWolfgang Amadeus Mozart (1756-1791)“As Bodas de Fígaro” e “A Flauta Mágica”

Gioachino Rossini (1792-1868)“O Barbeiro de Sevilha”

Georges Bizet (1838-1875)“Carmen”

Giuseppe Verdi (1813-1901)“La Traviata”

Programação01/12 • Teatro de Santa Isabel, 20hPraça da República s/n – Recife-PE

02/12 • Escola Espírita Maria de Nazaré, 20hRua do Bom Conselho, 248, Arruda – Recife-PE

03/12 • Roça Gegê Oxum Opará Oxóssi Ibulama, 17hRua São Paulo, 402, Jardim Brasil I – Olinda-PE

04/12 • Igreja de Nossa Senhora do Carmo, 17hPraça Frei Caneca s/n – Goiana-PE

05/12 • Lar Espírita Chico Xavier, 17hAv. Bernardo Vieira de Melo, 7967, Candeias – Jaboatão dos Guararapes-PE

08/12 • Terreiro Obá Ogunté (Terreiro de Pai Adão), 20hEstrada Velha de Água Fria, 1644, Água Fria – Recife-PE

11/12 • Centro Cultural Hare Krishna, 16hRua Bernardo Guimarães, 114, Boa Vista – Recife-PE

12/12 • Igreja de Santa Rosa, 17hRua Violeta Griz S/N, Santa Rosa – Palmares-PE

17/12 • Centro Ilê Asé Oloxum, 20hRua Natércio de Holanda, 84, Passarinho – Olinda PE

18/12 • Abrigo Espírita Lar de Jesus, 17hRua Vitoriano Palhares, 77, Torre – Recife-PE

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Os CompositoresWolfgang Amadeus Mozart 1756 – 1791 (Áustria)

Mozart mostrou uma habilidade musical prodigiosa desde sua infância. Já competente nos instrumentos de teclado e no violino, começou a compor aos cinco anos de idade, e passou a se apresentar para a realeza da Europa, maravilhando a todos com seu talento precoce. Chegando à adolescência, foi contratado como músico da corte em Salzburgo. Ao visitar Viena em 1781optou por ficar na capital, onde, ao longo do resto de sua vida, conquistou fama, porém pouca estabilidade financeira. Foi autor de mais de seiscentas obras, muitas delas referenciais na música sinfônica, concertante, operística, coral, pianística e de câmara. Sua produção foi louvada por todos os críticos de sua época, embora muitos a considerassem excessivamente complexa e difícil, e estendeu sua influência sobre vários outros compositores ao longo de todo o século XIX e início do século XX. Hoje Mozart é visto pela crítica especializada como um dos maiores compositores do ocidente, conseguindo conquistar grande prestígio mesmo entre os leigos. Sua imagem se tornou um ícone popular.

Gioachino Rossini 1792 - 1868

Gioachino Antonio Rossini nasceu numa família de músicos em Pesaro, cidade na costa do mar Adriático, na Itália, em 29 de fevereiro de 1792. e morreu em Passy, (Paris), em 13 de novembro de 1868. Muito popular em seu tempo, criou 39 óperas, assim como diversos trabalhos para música sacra e música de câmara. Entre seus trabalhos mais conhecidos estão Il barbiere di Siviglia (“O Barbeiro de Sevilha”), La Cenerentola (“A Cinderela”) e Guillaume Tell (“Guilherme Tell”). A sua mais famosa ópera foi apresentada em 20 de Fevereiro de 1816, no Teatro Argentina, em Roma. O libreto de Cesare Sterbini, uma versão da polémica peça de Beaumarchais, Le Barbier de Séville. Rossini afirmou ter escrito a ópera em apenas doze dias. Foi um estrondoso fracasso quando fez a sua estreia como Almaviva. Contudo, pouco tempo depois da segunda apresentação, a ópera tornou-se sucesso.

Barbara Kraft: Retrato póstumo de Mozart, 1819. Abaixo, sua assinatura.

Gioachino Rossini

Georges Bizet (1838 - 1875).

Georges Bizet, em 1857, foi agraciado com um prêmio oferecido por Jacques Offenbach pela ópera Le Docteur Miracle, e obteve o Prêmio de Roma, onde estudou durante três anos. Lá, Bizet desenvolveu obras como a Symphony in C Major e a ópera buffa Don Procopio. Depois da sua estadia em Roma, Bizet voltou a Paris onde se dedicou totalmente à composição. Em 1863 escreveu a ópera Les pêcheurs de perles (Os Pescadores de Pérolas), sua primeira grande obra. Em 1875, Bizet escreve Carmen, sua última e mais famosa ópera, sendo até hoje uma das mais representadas em todo o mundo. Escrita com base na novela homônima de Prosper Mérimée, a composição de Carmen teve a influência de Giuseppe Verdi, usando uma mezzo-soprano como personagem principal, a cigana Carmen. Bizet não viveu para ver o seu sucesso. Morreu de um ataque cardíaco aos 36 anos de idade, na data do seu aniversário de casamento.

Giuseppe Verdi (1813 - 1901)

Giuseppe Fortunino Francesco Verdi (Roncole, 10 de outubro de 1813 — Milão, 27 de janeiro de 1901) foi considerado em sua época o maior compositor nacionalista da Itália, assim como Richard Wagner era na Alemanha. Foi um dos compositores mais influentes do século XIX. Suas obras são executadas com frequência em casas de ópera em todo o mundo e, transcendendo os limites do gênero, alguns de seus temas já estão há muito enraizados na cultura popular - como “La donna è mobile”, de Rigoletto, “Va, pensiero” (O Coro dos Escravos Hebreus) de Nabucco , “Libiamo ne’ lieti calici” (A Canção da Bebida) de La Traviata e a “Grande Marcha”, de Aida. Verdi tornou-se mundialmente conhecido. Surgiam as óperas Ernani, Don Carlo, Un ballo in maschera, Il trovatore. Uma das óperas, a fracassada (La Traviata), posteriormente tornou-se uma das mais encenadas no mundo. Em 1871 estreou Aida, em comemoração à abertura do Canal de Suez.

Georges Alexandre César Léopold Bizet (Paris, 25 de outubro de 1838 - Bougival, 3 de junho de 1875).

Giuseppe Verdi

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As ÓperasAs bodas de Fígaro (Le nozze di Figaro) - Wolfgang Amadeus MozartÓpera-Bufa em quatro atos, sobre libreto de Lorenzo da Ponte, com base na peça de mesmo nome de Pierre-Augustin Caron de Beaumarchais (Le Marriage de Figaro). Composta entre 1785 e 1786, estreou em Viena, em 1º de maio de 1786. A ação desenrola-se no Castelo do Conde de Almaviva, em algum lugar perto de Sevilha, no ano de 1785. Fígaro e Susanna, servos do Conde e da Condessa Almaviva, estão noivos e casam em breve. O Conde mantém um longo assédio sexual a Susanna, o que a faz duvidar que este venha a cumprir a sua promessa de abolir o tão odiado Direito do Senhor, que permitia que o patrão deitasse com a serva antes de a entregar ao futuro marido. Fígaro e Susanna fazem os preparativos para seu casamento. O criado tira medidas do seu novo quarto para calcular a disposição dos móveis enquanto a donzela prova o chapéu que usará durante a cerimônia. Cheio de satisfação, Fígaro comenta que a proximidade do confortável quarto com os aposentos dos condes facilitará o trabalho do futuro casal. No entanto, Susanna lhe conta o verdadeiro propósito do seu senhor: a localização do quarto permitirá ao conde estar mais perto da jovem para exercer o seu direito de Senhor. Susanna e Fígaro enviam uma carta anônima ao Conde, fazendo-o crer que existe outro homem na vida da condessa. Celebra-se a boda entre Fígaro e Susanna e durante o baile, Susanna dá ao Conde a carta que escreveu, a pedido da Condessa, marcando um encontro para essa noite. O plano é que nessa noite não se encontre com Susanna, mas sim com ela - Condessa - que trocou a sua roupa com Susanna. Chegam a Condessa e Susanna, com as vestes trocadas, e ocasiona-se um encontro complicado.Para se vingar do Conde, Fígaro começa a cortejar Susanna, pensando ser a Condessa, mas quando a reconhece declara-lhe o seu amor e esta enfurece-se já que não se apercebeu que tinha sido reconhecida pelo marido. Quando dá conta, o par abraça-se e isto ira o Conde, que confunde Susanna com a Condessa. Quando se apercebe da situação, o Conde pede perdão à esposa pelas suspeitas e pela sua má conduta. A Condessa perdoa-o e acaba tudo numa alegre festa.

A flauta mágica (Die Zauberflöte) - Wolfgang Amadeus MozartÓpera em dois atos, com libreto alemão de Emanuel Schikaneder. Estreou no Theater auf der Wieden em Viena, no dia 30 de setembro de 1791. Schikaneder era companheiro de loja maçônica de Mozart. Na época, por influência da Revolução Francesa, a maçonaria adquiria simpatizantes ao mesmo tempo que era perseguida. A ópera mostra a filosofia do Iluminismo. Algumas de suas passagens tornaram-se muito conhecidas, como o dueto de Papageno e Papagena, e as

duas árias da Rainha da Noite. Há dois casais que se formamna ópera, Papageno-Papagena, simbolizando o lado comum da humanidade, e Tamino-Pamina, simbolizando o iniciado. O contexto é uma luta entre a Rainha da Noite, que ambiciona o poder, e Sarastro, o grande sacerdote que só pratica o bem. A obra começa com Tamino perdido na floresta, onde encontra Papageno, um homem alegre que aprecia os prazeres da vida e trabalha para a Rainha da Noite. Deste encontro Tamino fica sabendo que Pamina, filha da Rainha da Noite, foi sequestrada por Sarastro e, apaixonado pela sua beleza e a pedido da Rainha da Noite, decide resgatá-la. Na sequência, ambos passam por várias provas antes de poderem se encontrar. Papageno também passa por um tipo de prova antes de encontrar Papagena, e este contraponto do homem comum que se comporta de modo diferente do príncipe diante das adversidades é o lado cômico que faz esta ópera tão popular.

O Barbeiro de Sevilha (Gioachino Rossini)O Conde Almaviva faz uma serenata diante da janela da jovem Rosina, mesmo desconhecendo o nome da donzela a quem canta. Rosina não lhe responde. O Conde ouve ao longe a voz de um homem a cantar: é o barbeiro Fígaro, seu amigo, que estranha vê-lo longe de casa àquela hora. Almaviva explica ao Fígaro o seu intento de cortejar a “filha do médico” que ali mora (embora Rosina seja tutelada e não filha do médico). Prestativo, Fígaro coloca-se à disposição do conde, para ajudá-lo, propondo ao conde que use um disfarce, para entrar na casa de Rosina. Fígaro diz a Rosina que o seu primo Lindoro, um estudante, está apaixonado por ela - “Lindoro” é, na verdade, o pseudônimo que o conde Almaviva vai usar para aproximar-se de Rosina. Ansiosa, Rosina escreve um bilhete ao conde. Dom Bartolo entra e surpreende o encontro entre o Fígaro e Rosina. Muito desconfiado, Dom Bartolo decide-se por manter Rosina presa em casa. Fígaro faz a barba de Dom Bartolo, enquanto o conde, disfarçado de professor de música (Dom Alonso) e Rosina simulam uma aula. Almaviva combina uma fuga com Rosina. Avisa que Fígaro já tem a chave da janela e que ambos lá estarão, à meia-noite, para buscá-la. Dom Bartolo, ao saber que Dom Alonso e Lindoro são disfarces do Conde, apressa-se para a realização do contrato de casamento. Dom Bartolo diz a Rosina que Lindoro brinca com seus sentimentos, e para provar o que lhe diz, mostra-lhe a carta em que Lindoro expõe os planos para a sequestrar e a entregar ao conde Almaviva. Para vingar-se, Rosina aceita casar com Dom Bartolo. O conde e Fígaro entram no quarto de Rosina. Ela quer expulsá-los mas o Conde logo se identifica e explica-lhe que Lindoro jamais existiu. Chega o juiz de paz para celebrar o casamento de Rosina com o Conde. Dom Bartolo chega com um policial, para prender Fígaro e o Conde, mas Almaviva identifica-se e Dom Bartolo dá-se finalmente por vencido. Fígaro, o conde e Rosina comemoram.

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Carmen – (Georges Bizet)Ópera em quatro atos de com libreto de Henri Meilhac e Ludovic Halévy, baseada na novela de mesmo nome de Prosper Mérimée. Estreou em 1875, no Ópera-Comique de Paris. A obra começa numa praça de Sevilha, onde se situa uma fábrica de tabaco e um quartel. Aparecem em cena os soldados sob comando de Don José. Este manifesta o seu interesse por Micaela, por quem está apaixonado. A cigarreiras entram em cena a fumar e a conversar animadamente com um grupo de homens que as espera. A última a aparecer é Carmen, uma bela cigana que seduz todos os homens que encontra à sua passagem. Carmen canta uma canta para os presentes, que manifestam a sua admiração por ela, à excepção do indiferente Don José. Antes de regressar à fábrica, Carmen, em sinal de desafio, atira-lhe uma das suas flores. Um grupo de trabalhadoras da fábrica comenta que está havendo uma rixa entre as mulheres em que Carmen interveio, tendo ferido outra cigarreira no rosto, com uma navalha. Don José prende a agressora. A sedutora cigana convence o cabo de que a liberte, promete-lhe o seu amor a assegura-lhe que o esperará na taberna de Lillas Pastia. Don José, alvoroçado, decide libertá-la. Em um outro momento, o famoso toreiro Escamillo conta a Dom José que está à procura de Carmen, dizendo que ela está cansada do seu amante, um soldado que desertou por ela. Don José, cego de ciúme, desafia o toureiro para uma luta até à morte com navalhas, que é interrompida graças à volta dos contrabandistas. Em Sevilha, frente à praça de touros, uma multidão espera a chegada dos toureiros. Don José retém Carmen quando tenta entrar na praça, suplicando-lhe que volte com ele. Ela responde-lhe que o seu amor por ele acabou. Do interior da praça soam as vivas a Escamillo. Dom José tenta deter com violência a cigana, mas ela atira-lhe despeitadamente o anel que ele lhe tinha oferecido. Furioso, Don José mata a cigana com uma facada. A multidão que vai saindo da praça assiste à terrível cena. Don José, cheio de tristeza, cai de joelhos junto ao corpo de sua amada Carmen.

La traviata – Giuseppe VerdiEm português significa figurativamente, “A mulher caída”. O libreto de Francesco Maria Piave, foi baseado no romance A Dama das Camélias, de Alexandre Dumas Filho. Estreou em 6 de março de 1853 no Teatro La Fenice, em Veneza. É noite de festa na casa de Violetta Valéry. Violetta conhece Alfredo, que declara-lhe o seu amor. Ela responde a Alfredo que, sendo uma mulher mundana, não sabe amar e que só poderia lhe oferecer a amizade. Após a festa, Violetta permanece só e começa a dar-se conta do quão profundamente lhe tocaram as palavras de Alfredo, um amor que ela jamais conheceu anteriormente. Violetta e Alfredo iniciam um relacionamento amoroso e vão morar em uma casa de campo, nos arredores de Paris. Violetta vende seus bens, para suportar as despesas da casa de campo. Giorgio Germont, o pai de Alfredo, visita-a e suplica-lhe

que abandone Alfredo para sempre, ou a reputação de sua família estaria destruída. Violetta atende às súplicas de Giorgio e parte para uma festa na casa de uma amiga. Desconfiado de que Violetta possa tê-lo traído, Alfredo vai procurá-la para se vingar. Violetta e Alfredo permanecem a sós no salão e Alfredo força-a a confessar a verdade. Violetta, mentindo, diz amar um barão a quem estava prometida. Doente e empobrecida, depois de se desfazer de todos os bens, Violetta é tomada pela tuberculose. Entrega a Alfredo um retrato seu e avisa-o para que o dê à próxima mulher por quem ele se apaixonar. Violetta sente os espasmos da dor cessarem, mas em seguida, morre.

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Programa

As Bodas de Fígaro (Le nozze di Fígaro) – W. A. Mozart“Cinque, dieci, venti, trenta” - duetino

Figaro

Figaro

Figaro

Susanna

Susanna

Susanna e Figaro

Cinque...dieci....venti...trenta... trentasei...quarantatre!

Ora sì ch’io son contenta; sembra fatto inver per me.

Guarda un po’, mio caro Figaro, guarda adesso il mio cappello.

Sì mio core, or è più bello, sembra fatto inver per te.

Ah, il mattino alle nozze vicino quanto è dolce al mio/tuo tenero

sposo questo bel cappellino vezzoso che Susanna ella stessa si fe’.

Cosa stai misurando, caro il mio Figaretto?

Io guardo se quel letto che ci destina il Conte

farà buona figura in questo loco

Cinco...dez....vinte... trinta..trinta e seis....quarenta e três!

Agora sim estou contente. Parece feito exatamente pra mim.Olha caro Fígaro! Olha agora o meu chapéu!

Sim meu coração, agora está mais belo. Parece feito para ti.

Pela manhã, antes do casamento. Que doce é para mim, teu terno esposo Este belo chapeuzinho charmoso, que Susanna, ela mesma fez.

O que estás medindo, caro Figarozinho?

Estou vendo se esta cama que o Conde quer nos dar ficará bem neste lugar

Figaro

Figaro

Figaro

Figaro

Figaro (apontando para a própria testa)

Susanna

Susanna

Susanna

Susanna

Susanna (apontando para a testa)

E in questa stanza?

Certo: a noi la cede generoso il padrone.

Io per me te la dono!

E la raggione?

La ragione l’ho qui.

Perché non puoi farche passi un po’ qui?

Perché non voglio. Sei tu mio servo, o no?

Ma non capisco perché tanto ti spiace la più comoda

stanza del palazzo.

Perch’io son la Susanna, e tu sei pazzo.

Grazie; non tanti elogi! Guarda un poco se potriasi

Neste quarto? Sim: o patrão o cedeu para nós.

Dou-o a você!

Por que razão?

A razão está aqui

E por que não pode mandá-la para cá?

Porque não quero. Você é meu servo ou não?

Não estou entendendo por que você detesta tanto o quarto mais cômodo do palácio.

Porque eu sou Susanna e você é um bobo!

star meglio in altro loco.Obrigado! Pense um pouco...

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star meglio in altro loco.

Se a caso madama la notte ti chiama, din din; in due passi da quella puoi gir.

Vien poi l’occasione che vuolmi il padrone, don, don; in tre salti lo vado

a servir.

Così se il mattino il caro Contino, din din; e ti manda tre miglia lontan,

don don; a mia porta il diavol lo porta, ed ecco in tre salti...

Susanna, pian, pian!

Ascolta ...

Fa presto!

Se udir brami il resto, discaccia i sospetti

che torto mi fan.

Udir bramo il resto, i dubbi, i sospetti gelare mi fan.

Or bene; ascolta, e taci!

se poderia estar melhor em um outro lugar.

Se por acaso a condessa chamar você à noite, Din, din, em dois passos você chega ao quarto dela. Depois, se vem um momento em que o patrão me convoca, Don, don, dou três saltos e estou pronto a servir.

Assim se bem cedinho o querido condezinho mandar você a três léguas daqui, Don, don, à minha porta o diabo o transporta! Don, don e pronto, em três saltos...

Susanna, vamos com calma!

Escuta...

Diga logo!

Se quer ouvir o resto, esqueça já as suspeitas injustas que têm de mim

Quero muito ouvir o resto. As dúvidas e as suspeitas fazem gelar meu sangue.

Está bem. Escuta! Cala-te!

Figaro

Figaro

Figaro

Figaro

Susanna

Susanna

Susanna

Susanna

Parla: che c’è di nuovo?

Il signor Conte, stanco di andar cacciando le straniere,

bellezze forestiere, vuole ancor nel castello ritentar la sua sorte,

né già di sua consorte, bada bene, appetito gli viene...

E di chi dunque?

Della tua Susanetta

Di te?

Di me medesma; ed ha speranza, che al nobil suo progetto

utilissima sia tal vicinanza.

Se vuol ballare Signor Contino, il chitarrino le suonerò.

Se vuol venire nella mia scuola la capriola le insegnerò.

Saprò... ma piano, meglio ogni arcano. Dissimulando scoprir potrò!

L’arte schermendo, l’arte adoprando, di qua pungendo, di là scherzando,

tutte le machine rovescerò.

Fale! O que está havendo?

O senhor Conde, cansado de correr atrás das estrangeiras, as beldades forasteiras, quer tentar a sua sorte aqui mesmo no castelo. E não é a sua esposa, veja bem, que lhe desperta o apetite...

E quem é então?

A tua Susaninha

Você?

Eu mesma e ele tem esperança de que a seu nobre projeto seja utilíssima esta vizinhança.

Se quer dançar senhor condezinho, o bandolim eu vou tocar. Se quer entrar para a minha escola, a cabriola eu vou ensinar. Hei de saber. Mas, calma... para descobrir todos os segredos, o melhor é dissimular, esgrimindo com arte. Usando artimanhas, aqui ferindo, ali brincando. Todas as maquinações eu vou desfazer.

Figaro

Figaro

Figaro

Figaro

Susanna

Susanna

Susanna

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Dies bildnis ist bezaubernd schön, wie noch kein Auge je gesehn!

Ich fuhl es, ich fuhl es, wie dies Götterbild mein Herz

mit neuer Regung fullt, mein Herz mit neuer Regung fullt,

Dies Etwas kann ich zwar nicht nennen,

doch fuhl ich’s hier wie Feuer Brennen Soll die Empfindung Liebe sein? Soll die Empfindung Liebe sein?

Ja, ja Die Liebe ist’s allein, die Liebe, die Liebe, die Liebe,

ist’s allein. O wenn ich sie nur finden konnte!

O wenn sie doch schon vor mir stande! Ich wurde, ich wurde warm Und rein,

was wurde ich? Ich wurde sie voll Entzukken an diesen

heissen Busen drucken, und Ewig wäre sie dann mein, und ewig wäre sie dann mein,

und ewig wäre sie dann ein, ewig ware sie dann mein, ewig ware sie dann mein.

A beleza deste retrato conquistou meu coração. Algo se move nele quando miro este rosto angelical. Não sei o que é, mas queima como fogo. Será possível que é amor? Sim, é!Se pudesse encontrá-la... se ela estivesse diante de mim... Com uma devoção de coração... eu faria... O que eu faria? Em um momento de paixão, eu a envolveria em meus braços E, então, seria minha para sempre

A Flauta Mágica (Die Zauberflöte) – W.A. MozartÁria do Tamino (Dies bildnis ist bezaubernd shön)

Oh! Não trema meu querido filho. Você é inocente, sábio, justo.O melhor para consolar o coração ferido de uma mãe.Estou condenada a sofrer desde que minha filha partiu.Toda a minha felicidade com ela se foi.Um homem malvado arrebatou-a de mim.Ainda vejo como tremia de medo.E como lutava desesperadamente.Tive que ser testemunha de seu seqüestro.“Ajuda-me! Ajuda-me!”, era tudo o que dizia.E o rogava em vão pois eu era demasiado frágil para ajudá-la.Tu és o homem que deve salvar a minha filha.Se triunfares, então ela será tua para sempre.

O zittre nicht, mein lieber Sohn!Du bist unschuldig, weise, fromm;

Ein Jüngling, so wie du, vermag am bestenDies tiefgebeugte Mutterherz zu trösten.

Zum Leiden bin ich auserkoren,Denn meine Tochter fehlet mir;

Durch sie ging all mein Glück verloren,Ein Bösewicht entfloh mit ihr.

Noch seh ich ihr ZitternMit bangem Erschüttern,

Ihr ängstliches Beben,Ihr schüchternes Streben.

Ich musste sie mir rauben sehen,Ach, helft! ach helft! war alles, was sie sprach.

Allein vergebens war ihr Flehen,Denn meine Hilfe war zu schwach.

Du, du, du wirst sie zu befreien gehen,Du wirst der Tochter Retter sein.

Und werd’ ich dich als Sieger sehen,So sei sie dann auf ewig dein.

O Zittre Nicht (Ária da Rainha da Noite)

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Der Vogelfänger bin ich ja,Stets lustig heissa hopsasa!

Ich Vogelfänger bin bekanntbei Alt und Jung im ganzen Land.Weiß mit dem Lokken umzugehn

und mich aufs Pfeiffen zu verstehen!Drum kann ich froh und lustig sein,

Denn alle Vögel sind ja mein.Der Vogelfänger bin ich ja,

Stets lustig heissa hopsasa!Ich Vogenfänger bin bekannt

Bei Alt und Jung im ganzen Land.Ein Netz für Mädchen möchte ich;Ich fing sie dutzendweis für mich!

Dann sperrte ich sie bei mir einUnd alle Mädchen wären mein.

Wenn alle Mädchen wären mein,So tauschte ich brav Zukker ein.

Die welche mir am liebsten wär,der gäb ich gleich den Zukker her.

Und küsste sie mich zärtlich dann, Wär’ sie mein Weib und ichihrMann.

Sie schlief an meiner Seite ein;ich wiegte wie ein Kind sie ein.

Eu sou o alegre passageiroUma figura familiar para os jovens e velhosSei como montar uma armadilhaE cantar como um pássaroPosso ser alegre e vivoPois todos os pássaros me pertecemSe tivesse uma rede para as garotas,Eu agarraria dezenas delas,As colocaria numa jaula e todas seriam minhasSe todas as garotas fossem minhas, as trocaria por açúcarDaria o açúcar à que mais quisesseSe me desse um beijo carinhoso, seríamos homem e mulherEla dormiria ao meu lado e eu a acalentaria como a um bebê.

Der Vogelfänger bin ich ja (Aria do Papageno)

Der Hölle Rache kocht in meinem Herzen,

Tot und Verzweiflung flammet um mich her!

Fühlt nicht durch dich Sarastro Todesschmerzen, So bist du meine

Tochter nimmermehr. Verstossen sei auf ewig,

Verlassen sei auf ewig,Zertrümmert sei’n auf ewig

Alle Bande der NaturWenn nicht durch dich

Sarastro wird erblassen!Hört, Rachegötter,

Hoert der Mutter Schwur!

A vingança do inferno ferve em meu coraçãoA morte e a chama do desespero estão sobre mimOu acabas com SarastroOu deixarás de ser minha filhaRenegada estarás para sempreAbandonada estarás para sempreQuebrados estarão todos os teus laços com a naturezaSe não o deixares (Sarastro)Pálido (como a morte)Ouçam deuses da vingança,Ouçam a maldição de uma mãe!

Der Hölle Rache kocht in meinem Herzen (Aria da Rainha da Noite)

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Largo al factotum della citta.Presto a bottega che l’alba e gia.

Ah, che bel vivere, che bel piacereper un barbiere di qualita!

Ah, bravo Figaro! Ah, bravo Figaro!Bravo, bravissimo!Fortunatissimo per

verita!Pronto a far tutto,

la notte e il giornosempre d’intorno in giro sta.

Miglior cuccagna per un barbiere,vita piu nobile, no, non si da.

Rasori e pettinilancette e forbici,

al mio comandotutto qui sta.V’e la risorsa,

poi, de mestiere colla donnetta... col cavaliere...

Tutti mi chiedono, tutti mi vogliono,donne, ragazzi, vecchi, fanciulle:

Qua la parruca... Presto la barba... Qua la sanguigna... Presto il biglietto...

Qua la parruca, presto la barba, Presto il biglietto, ehi! Figaro! Figaro! Figaro!,

Ahime, che furia!Ahime, che folla! Uno alla volta, per

carita! Figaro! Son qua.

Abram alas pro faz-tudo da cidade.Em breve, uma loja que já é madrugadaAh, que bela vida, que é um prazer (que lindo prazer)Para um barbeiro de qualidade!Ah, bravo Figaro!Bravo, Bravíssimo! Afortunado o homem de fato!Pronto para fazer tudo, noite e diaSempre redonda sobre o movimento.Melhor pau de sebo para um barbeiro,Uma vida mais nobre, não, não tinha de ser.Navalhas e penteslancetas e tesouras,ao meu comandoestá tudo aqui.Aqui estão as ferramentasentão, as embarcações deCom as senhoras ... com o senhor ...Todos me perguntam, todos me queremmulheres, meninos, meninas de idade:Aqui está a peruca ... A barba ...Aqui estão os sanguessugas ... Logo o bilhete ...rápido o bilheteaqui a peruca, rápido a barbaRápido o bilheteFigaro! Figaro! Figaro!, ecc. Infelizmente, que ira!Infelizmente, o que é uma multidão!Um por um, por caridadeFígaro, estou aquiEi Fígaro, estou aquiFigaro aqui, Figaro ali

O Barbeiro de Sevilha (Il barbiere di Siviglia) - Gioachino Antonio Rossini

Largo Al Factótum (Ária do Fígaro)

Ehi, Figaro! Son qua. Figaro qua, Figaro la,Figaro su, Figaro giu,

Pronto prontissimo son come il fumine: sono il factotum della citta.

Ah, bravo Figaro! Bravo, bravissimo; a te fortuna non manchera.

Fígaro em cima, Fígaro em baixoEstou mais pronto do que pronto, como o fumo:Sou o faz-tudo da cidadeBravo, bravissimo; Felizmente para você não perder

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Una voce poco faqui nel cor mi risuonò;

Il mio cor ferito è già,e Lindor fu che il piagò.

Sì, Lindoro mio sarà;lo giurai, la vincerò.

Il tutor ricuserà,Io l’ingegno aguzzerò.

Alla fin s’accheteràe contenta io resteròSì, Lindoro mio sarà;Lo giurai, la vincerò.

Io sono docile, son rispettosa,sono obbediente, dolce, amorosa;

mi lascio reggere, mi fo guidar.Ma se mi toccano dov’è il mio debole

sarò una vipera e cento trappoleprima di cedere farò giocar.

Uma voz há poucoAqui no meu coração ressoou O meu coração já está feridoE Lindoro foi quem o machucouSe Lindoro, meu, será,Eu jurei Eu vencereiO tutor recusará, eu aguçareiNo final se aquietaráE contente ficarei!Eu sou doce, sou respeitosa,Sou obediente, doce, amorosa;Deixo-me comandar, deixo-me guiar.Mas...se mexem na minha fraqueza, serei uma víbora e cem armadilhas,antes de ceder, jogarei.

Una Voce Poco Fa (Ária de Rosina)

Votre toast, je peux vous le rendre,Senor, senors car avec les soldats

Oui, les Toreros, peuvent s’entendre; Pour plaisirs, pour plaisirs,

Ils ont les combats!Le cirque est plein,

c’est jour de fete!Le cirque est plein du haut en bas;

Les spectateurs, perdant la tête,Les spectateurs s’interpellent

à grand fracas!Apostrophes, cris et tapage

Pousse jusque à la fureur!Car c’est la fête du courage!

C’est la fête des gens de coeurAllons! En garde! Allons! Allons! ah!

Toreador, en garde! Toreador, Toreador!Et songe bien, oui,

songe en combattantQu’un oeil noir te regarde,

Et que l’amour t’attend, Tout d’un coup, on fait silence...

Ah! que se passe-t-il?Plus de cris, c’est l’instant!Plus de cris, c’est l’instant!

le taureau s’élanceEn bondissant hors du Toril!

Il s’élance! Il entre,Il frappe! Un cheval roule,

Entrainant un Picador,Ah! bravo! Toro! Hurle la foule!

Le taureau va, il vient,il vient et frappe encore!

Vosso brinde, eu posso devolverSenhor, senhor, pois com os soldadosOs toureiros se entendem;Por prazer, por prazer eles têm os combates!O circo está cheio, é dia de festa!É dia de festa! O circo está cheio de cima a baixo;Os expectadores perdendo a cabeça,Os espectadores interpelam-se num grande tumulto!Xingamentos, gritos, algazarra, numa ira crescente!Pois é a festa da coragem! A festa dos destemidosVamos! De guarda! Vamos, vamos!Toureiro, de guarda! Toureiro, toureiro!E sonha, sim sonha combatendo, que um olho preto te olha,E que o amor te espera, toureiro, o amor te espera!De repente, faz-se silêncio…Ah! O que houve?Não há mais gritos, chegou a hora!O touro lança-se, barulhento, para fora do curralEle se lança! Entra, bate! Um cavalo caiLevando consigo o montador;Ah! Bravo touro! Grita a multidão!O touro vai e vemEle vem e bate mais uma vez!

Carmen (Georges Bizet)Votre toast, je peux vous le rendre (Canção do Toreador - Escamillo)

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En secouant ses banderilles,Plein de fureur, il court!

Le cirque est plein de sang!On se sauve, on franchit les grilles!C’est ton tour maintenant! Allons!

En garde! Allons! Allons! Ah!Toreador, en garde! Toreador,

Toreador...

Sacudindo as lanças sobre seu lombo,Cheio de fúria, ele corre!A Arena está cheia de sangue!O público foge, pula as grades!É a tua vez agora! Vamos! De guarda Vamos! Ah!Toureiro, de guarda! Toureiro, toureiro!!!...

L’amour est un oiseau rebelleQue nul ne peut apprivoiser,

Et c’est bien en vain qu’on l’appelle,S’il lui convient de refuser.

Rien n’y fait, menace ou prière,L’un parle bien, l’autre se tait;

Et c’est l’autre que je préfèreIl n’a rien dit; mais il me plaît.

L’amour! L’amour! L’amour! L’amour!L’amour est enfant de Bohême,

Il n’a jamais, jamais connu de loi,Si tu ne m’aime pas, je t’aime,

Si je t’aime, prends garde à toi!Si tu ne m’aimes pas,

Si tu ne m’aimes pas, je t’aime!Mais, si je t’aime,

Si je t’aime, prends garde à toi!Si tu ne m’aimes pas,

Si tu ne m’aimes pas, je t’aime!Mais, si je t’aime,

Si je t’aime, prends garde à toi!L’oiseau que tu croyais surprendre

Battit de l’aile et s’envola;L’amour est loin, tu peux l’attendre;

Tu ne l’attends plus, il est là!Tout autour de toi vite, vite,

Il vient, s’en va, puis il revient!Tu crois le tenir, il t’évite;

Tu crois l’éviter, il te tient!L’amour, l’amour, l’amour, l’amour!

O amor é um pássaro rebelde,Que ninguém pode aprisionar.Em vão o chamamos, se lhe convém recusarNada adianta, ameaça ou oração;Um fala, outro se calaE é este que eu prefiro;Ele nada disse, mas gosto deleO amor! O amor!O amor é filho de cigano (ou de boemia)Ele jamais conheceu alguma lei.Se tu não me amas, eu te amo,Se eu te amar, cuidado!Se tu não me amas, se tu não me amas, eu te amo.Mas se eu te amar, cuidado!O amor! O amor!...O pássaro que pensavas ter surpreendidoBateu as asas e voou;O amor está longe, tu podes esperá-lo;Tu não o esperas mais, ele está ao teu lado, rapidamente.Ele vem, se vai, então volta!Tu achas que o seguraste, ele escapa.Tu tentas escapar dele, ele te segura!O amor! O amor!...

Habanera (Aria de Carmen)

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La fleur que tu m’avais jetée,Dans ma prison m’était restée.

Flétrie et sèche, cette fleurGardait toujours sa douce odeur;

Et pendant des heures entières,Sur mes yeux, fermant mes paupières,

De cette odeur je m’enivraisEt dans la nuit je te voyais!

Je me prennais à te maudire,A te détester, à me dire:

Pourquoi faut-il que le destinL’ait mise la sur mon chemin?

Puis je m’accusais de blasphême,Et je ne sentais en moi-même,Je ne sentais qu’un seul désir,

Un seul désir, un seul espoir: Te revoir, o Carmen, oui, te revoir!

Car tu n’avais eu qu’à paraître,Qu’à jeter un regard sur moi,

Pour t’emparer de tout mon être,O ma Carmen!

Et j’étais une chose a toiCarmen, je t’aime!

A flor que me jogaste, ficou comigo na prisão, Murcha e seca; aquela flor Guardava ainda seu doce cheiro; E durante horas, ao fechar os olhos, eu me embriagava Com este odor e, à noite, eu te via! Eu me pegava te maldizendo, Te detestando, dizendo-me: por que o destino colocou-a em meu caminho? Então eu me acusava de blasfemo, e só tinha dentro de mim um desejo, um só desejo, uma só esperança: Rever-te, o Camem, sim rever-te! Pois tu só precisavas aparecer, jogar um olhar sobre mim para te apoderares do meu ser, minha Camem, e eu era teu.

“La Fleur que tu m’avais jetée” (Ária de Dom José)

La Séguidille (Ária de Carmen – dueto Carmen e Dom José)

Près des remparts de SévilleChez mon ami Lillas Pastia

J’irai danser la SéguedilleEl boire du Manzanilla.

J’irai chez mon ami Lillas Pastia.Oui, mais toute seule on s’ennuie,

Et les vrais plaisirs sont à deux,Donc, pour me tenir compagnie,

J’emmènerai mon amoureux.Mon amoureux... il est au diable,

Je l’ai mis à la porte hier.Mon pauvre coeur très consolable,

Mon coeur est libre comme l’air.J’ai des galants à la douzaine,Mais ils ne sont pas à mon gré

Voici la fin de la semaine,Qui veut m’aimer? Je l’aimerai!

Qui veut mon âme? Elle est à prendre.Vous arrivez au bon moment;

Je n’ai guère le temps d’attendre,Car avec mon nouvel amant,Près des remparts de Séville,

chez mon ami Lillas PastiaJ’irai danser la Séguedille

El boire du Manzanilla.Oui! J’irai chez mon ami Lillas Pastia.

Tais-toi! Je t’avais dit de ne pas me parler!

Perto das fortalezas de Sevilha, na taberna do meu amigo Lillas Pastia, irei dançar a Seguidilha e beber Manzanilla. Sim, mas sozinho não tem graça; os verdadeiros prazeres são a dois, então para me fazer companhia, levarei meu namorado. Meu namorado...foi pro inferno, eu o mandei embora ontem. Meu pobre coração consolável, meu coração é livre como o ar. Tenho dúzias de admiradores mas eles não me convêm. Já chegou o fim de semana, quem quer me amar? Eu o amarei! Quem quer minha alma? A darei a quem tomá-la. Você chegou em boa hora; não tenho tempo a perder, pois com meu novo amante, perto das fortalezas de Sevilha, na taberna do meu amigo Lillas Pastia, irei dançar a Seguidilha e beber Manzanilla.

Cala-te! Eu te disse para não falar comigo!

Carmen

Dom José

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Je ne te parle pas, je chante pour moi-même, je chante pour moi-même.

Et je pense! Il n’est pas défendu de penser.

Je pense à un certain officier, qui m’aime, et qu’à mon tour,

oui qu’à mon tour, je pourrais bien aimer.

Carmen!

Mon officier n’est pas un capitaine, pas même un lieutenant.

Il n’est qu’un brigadier! Mais c’est assez pour une Bohémienne

Carmen, je suis comme un home ivre, si je cède, si je me livre,

ta promesse tu la tiendras! Ah! Si je t’aime,

Carmen, tu m’aimeras!

Oui, nous danserons la Séguidille en buvant du Mazanilla...

Tu le promets!

Não estou falando com você, estou cantando pra mim mesma. E pensando. Não é proibido pensar! Estou cantando para um certo oficial,que me ama, e que, por minha vez, poderia amar.

Carmen!

Meu oficial não é um capitão, nem mesmo um tenente. É apenas um brigadeiro. Mas é o bastante pra uma cigana!

Carmem, eu estou como que embriagado. Se eu cedo, se eu ficar livre, tua promessa tu a manterás! Se eu te amo, Carmem, tu me amarás!

Sim, nós dançaremos a Seguidilha, bebendo Manzanilla

Promete!

Carmen

Carmen

Carmen

Dom José

Dom José

Dom José

Près des remparts de Séville, chez mon ami Lillas Pastia

Nous danserons la SéguedilleEn buvant du Manzanilla.

Tra la la la la la la la laTra la la la la la la la la

Perto das fortalezas de Sevilha, na taberna do meu amigo Lillas Pastia, dançaremos a Seguidilha e beberemos Manzanilla.

Tra la la la la la la la laTra la la la la la la la la

Carmen

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È strano! è strano!In core scolpiti ho quegli accenti!

Saria per me sventura un serio amore?Che risolvi, o turbata anima mia?

Null’uomo ancora t’accendevaOh, gioia

chío non conobbi,esser amata amando!

E sdegnarla poss’ioper l’aride follie del viver mio?

Ah, fors’è lui che l’animasloinga ne’tumulti

godea sovente pingerede’ suoi colori occulti.

Lui, che modesto e vigilieall’egre soglie ascese,destandomi all’amor!

A quell’amor ch’è palpitodell’universo intero,

misterioso, altero,croce e delizia al cor.

Follie! Delirio vano è questo!Povera donna, sola, abbandonata

in questo popoloso desertoche appellano Parigi,

che spero or più? Che far degg’io?

Gioire!Di vollutá ne’vortici perir!

Gioir!Sempre libera degg’io

Que estranho! Que estranho!Essas palavras ainda ecoam no meu coração.Será que um verdadeiro amor seria um erro?O que deve responder meu inquieto coração?Nenhum homem jamais acendeu em mim a chama da paixão.Amar e ser amada é uma alegria por mim desconhecida.Posso recusá-la em nome dos prazeres áridos de minha existência?Talvez seja ele que minha alma solitáriaGosta de imaginar em todo o seu mistério.Modesto e atencioso, ele veio aqui quando eu estava doente.Ele me trouxe uma outra febre, acordando-me para o amor.Aquele amor que palpita no coração do universo inteiro.Misterioso! Exaltado!Tormento e prazer no coração.Loucura, loucuraDelírio em vão!Pobre mulher, sozinha, abandonada neste populoso deserto

La Traviata (Giuseppe Verdi)Abertura - Piano

È strano! È strano... Ah! Fors’è lui...Sempre Libera! (Ária de Violetta)

folleggiare di gioia in gioia, vo’che scorra il viver mio

pei sentieri del piacer.Nasca il giorno, o il giorno muoia,

sempre lieta ne’ ritrovi,a diletti sempre nuovi

dee volare il mio pensier

Amor è palpitodell’universo intero,

misterioso, altero,croce e delizia al cor.

Oh!Oh! Amore!

Follie!Gioir!

Sempre libera degg’io, ecc...

chamado Paris.Que espero eu? Que posso fazer?Alegrar-me, perecer nos turbilhões do prazer. Sempre livre devo ser, saltitando de alegria em alegria. Quero que minha vida siga o caminho do prazer. Do amanhecer até o crepúsculo, sempre alegre onde quer que eu me encontre sem parar de pensar com alegria em novos prazeres.

Ah! Amor que palpita no coração do universo inteiro.Misterioso! Exaltado!Tormento e prazer no coração.

Oh! Oh amor!!! Loucura!!! Alegrar-se!

Alfredo

Violetta

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Lunge da lei per me non v’ha diletto!

Volaron già tre luneDacché la mia violetta

Agi per me lasciò, dovizie, amoriE le pompose feste,

Ov’agli omaggi avvezza,Vedea schiavo ciascun

di sua bellezza.Ed or contenta in questi

ameni luoghiTutto scorda per me.

Qui presso a lei io rinascer mi sento,

E dal soffio d’amor rigeneratoScordo ne’gaudi suoi

tutto il passato.De’ miei bollenti spiriti

Il giovanile ardoreElla temprò col placido

Sorriso dell’amor, dell’amor!Dal dì che disse:Vivere io voglio

io voglio a te fedel,Dell’universo immemore

Io vivo, io vivo quasi,Io vivo quasi in ciel.

Dal dì che disse:Vivere io voglio a te fedel,

Ah sì…dell’universo immemoreIo vivo, io vivo quasi,

Io vivo quasi in ciel.Io vivo in ciel.

Dell’universo immemore.Io vivo quasi in ciel.

Ah sì, io vivo quasi in cielo.Io vivo quasi in ciel.

Longe dela para mimnão pode haver prazerHá três meses minha Violetaabandonou,por mim, a riqueza,os amoresE as pomposas festas,onde todos ficavam a seus pés,escravos da sua beleza.Ela esqueceu de tudoneste lugar tranquilo.E tudo por mim.Eu, ao seu ladome sinto renascer,O sopro do amorme restabeleceu.Eu esqueci do meu passadograças às alegriasque ela me dá.O meu espírito fervente,O ardor juvenilEla temperou com o plácidoSorriso do amor.Ela disse:“Eu quero viver contidoe te ser fiel.Esqueci do mundoe agora vivo quase no céu.

Lunge da lei per me non v’ha diletto... De’ miei bollenti spiriti (Ária de Alfredo)

Libiamo, libiamo ne’lieti calici che la belleza infiora.

E la fuggevol ora s’inebriia voluttà.

Libiamo ne’dolci fremitiche suscita l’amore,

poichè quell’ochio al coreOmnipotente va.

Libiamo, amore fra i calicipiù caldi baci avrà.

Ah, libiamo;amor fra i calici

Più caldi baci avrà

Tra voi tra voi saprò dividere il tempo mio giocondo;

Tutto è follia nel mondoCiò che non è piacer.

Godiam, fugace e rapidoe’il gaudio dell’amore,

e’un fior che nasce e muore, ne più si può goder.

Godiam c’invita un fervido accento lusighier.

Bebamos, Bebamos deste cálice de alegriaIsto reforça a belezaQue o fugaz instantePrevaleça sobre a volúpiaBebamos àquele doce êxtaseQue desperta o amorO poder do olhar penetranteÉ apontado direto ao coraçãoBebamos ao amor, e nossas bebidasTornarão nossos beijos mais ardentes

Ah, BebamosNossas bebidas tornarão nossos beijos mais ardentes

Com todos vocêsEu vou aprender a compartilhar meu lazer em minha casaA vida é uma loucura, e só o prazer contaVamos nos desfrutar, porque o amor queima rápidoUma flor que floresce e morreNunca foi para durarPortanto revele e alegre-seLance uma sedutora voz!

Brindisi (Dueto Alfredo e Violetta – e coro)

Alfredo

Todos

Violetta

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Godiam, la tazza e il cantico la notte abbella e il riso;

in questo paradisone sopra il nuovo dì.

La vita è nel tripudio

Quando non s’ami ancora.

Nol dite a chi l’ignora,

È il mio destin così ...

Godiamo, la tazza e il canticola notte abbella e il riso;

in questo paradiso ne sopra il nuovo dì.

Seja feliz, o vinho, os cantos E os risos embelezam a noiteDeixemos o novo dia nos encontrar neste paraíso

A vida é celebração

Quando nunca se amou

Não me diga que nunca teve

Este parece ser meu destino

Seja feliz, o vinho, o canto e os risos embelezam a noiteDeixeemos o novo dia nos encontrar neste paraíso

Todos

Violetta

Violetta

Alfredo

Alfredo

Todos

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Conheça a equipe

MARGOT RODRIGUES, criação e direção de produção Jornalista e produtora cultural. Como jornalista atua em assessoria de imprensa com especialidade em cultura. Trabalhou como repórter, editora e diretora de programa de TV e assinou assessorias nos seguintes órgãos: Rede Globo Nordeste, Secretaria de Imprensa de Pernambuco, EMTU-Recife, Secretaria de Cultura e Fundação de de Cultura da Cidade do Recife, Teatro Apolo-Hermilo, TV Manchete, Rádio Jornal do Commercio, TV Jornal do Commercio e Diario de Pernambuco. Como produtora cultural produziu nove espetáculos teatrais de sucesso de público e crítica, entre eles A Flor e o Sol, de Cícero Belmar, Querido Mundo, de Miguel Falabella e Maria Carmen Barbosa, A Floresta Encantada, de Cícero Belmar, Pata Aqui, Pata Acolá de Edmilson Lima e Sidnei Cruz e criou e produziu o Projeto Social Salve o Mangue além dos espetáculos musicais Sons da Luz – música também para os olhos e o Áreas Sagradas concertos em locais considerados sagrados pelas comunidades que está na sua segunda edição.

SEBASTIÃO CÂMARA, direção artísticaContrantenor, estreou no Teatro Municipal de São Paulo, em 1995, passando a trabalhar com freqüência com os mais importantes grupos de Música Antiga do País: Orquestra Barroca do Festival de Juiz de Fora, Camerata Novo Horizonte de São Paulo, Camerata Antiqua de Curitiba. Cantou sob a regência de maestros como Martin Ziegenhart, Eleazar de Carvalho, Roberto Minczuc. Apresentou-se como solista à frente das orquestras: Osesp, na Missa da Coroação de Mozart e obras do barroco mineiro, com direção de John Neshling; Rádio e TV Cultura em I Vespri della Beata Virgine, de Cláudio Monteverdi, com direção de Abel Rocha; Sinfônica de Santos, no Filius Prodigus de M. A. Charpentier, com direção de Claudine Mirodathos; Banda Sinfônica do Estado de São Paulo em L’Orfeo, de C. Monteverdi; Carmina Burana, de Carl Orff, frente ao Coral Lírico do Teatro Municipal de São Paulo. Recentemente cantou Dido e Enéas, de H.

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Purcell, com direção de Marcelo Faguerlande. Em 1999 instalou-se em Paris, como bolsista do Programa Virtuosi, do Minc. Apresentou-se ao lado de expoentes da Música Antiga européia: O Rei Artur, de H. Purcell com Les Arts Florissants; Cantates Françaises de Moulinié e Du Mont, com o ensemble Le Motet; Missa em Lá Menor, de J.S. Bach, com a Maîtrise du Palais Royal; Missa em Si Menor, de J.S. Bach, com a Den Haag Baroque Orchestra, e direção de Luis Otávio dos Santos. Em 2000/2001, é contemplado respectivamente com a Première Médaille à l’unanimité du jury e o Premier Prix de Chant. Estudou Retórica Barroca e História da Ópera na Universidade Paris-Saint-Denis. Trabalhou repertório com Nicolau de Figueiredo (Studio de Ópera da Scholla Cantorum de Basel, Suíça), que o regeu em La Callisto de Cavalli, e finalmente com o maestro Homero de Magalhães Filho. Foi professor de canto do Madrigal de São José dos Campos (SP); Ensemble Polyphonyque de la Picardie (França); Projet Musical (Paris/França); Universidade Federal de Pernambuco; V Encontro de Música Antiga do Conservatório Pernambucano de Música.

WILLIAMS SANT’ANNA, direção de cena Arte-educador e historiador especialista em História da Cultura com atuação nas áreas de pesquisa de artes cênicas – teatro e circo. Artista de teatro e circo - ator, palhaço, encenador, dramaturgo e figurinista cênico, iniciou a carreira artística ainda criança no final da década de 1970. Trabalhou com os mais significativos profissionais das artes cênicas de Pernambuco nas três últimas décadas. Atuou como oficineiro, orientador e coordenador de diversos projetos de qualificação profissional, de caráter social, educativo e cultural, e pesquisas com órgãos públicos, entidades culturais e outras formas de organizações não-governamentais.Integra o Núcleo de Teatro para Infância do Teatro Marco Camarotti – SESC/PE e representa Pernambuco na Rede Nacional de Teatro para Infância e Juventude.Atualmente preside o Centro Sócio-Cultural de Promoção à Cidadania – CARCARÁ e responde pela Gerência de Teatro da Fundação de Cultura Cidade do Recife.

ANDRÉ BRASILEIRO, consultoriaIniciou sua atividade artística em 1990 como Assistente de Produção do espetáculo Mistérios do Sexo. Em 2000, já como sócio da “Atos Produções Artísticas” assina a produção executiva do espetáculo Querido Mundo – texto de Miguel Falabella e Maria Carmen Barbosa, com direção de Carlos Carvalho. Seguiram-se “Senhora dos Afogados” e “Churchi Blues” pela Cia. Seraphim; “Querida Mamãe” de Maria Adelaide Amaral, continuação do projeto “Peças de Família”. Fez a produção local dos espetáculos: “Santo Elvis” co-produção da França com o Brasil (RJ) e “As Artimanhas de Scapino” Cia Atores de Laura (RJ). Foi diretor de produção do 8º Festival de Dança do Recife e do premiado espetáculo “Angu de Sangue” de Marcelino Freire. Assinou ainda a coordenação artística do Carnaval Recife Multicultural 2004, a coordenação de produção do 9º Festival de Dança do Recife e do VII Festival Recife do Teatro Nacional. Em 2005 compõe a equipe de coordenação geral do Carnaval Recife Multicultural, assume a direção de produção do 10º Festival de Dança do Recife e VIII Festival Recife do Teatro Nacional. Em 2006 torna-se coordenador geral do Carnaval Multicultural do Recife. Em 2007 realiza a direção de produção do espetáculo Ópera, de Newton Moreno, direção de Marcondes Lima.

NADJA SOUSA, sopranoBacharel em Canto pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), estudou com Márcia Rangel e Sebastião Câmara. É mestranda em Fonoaudiologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Aos 24 anos recebeu o prêmio “Cantora Revelação” do VII Concurso Internacional de Canto Bidu Sayão. À frente das orquestras Sinfônica do Recife e Jovem do Recife, interpretou o Requiem (Mozart), Bachianas Brasileiras N. 05 (Villa-Lobos) e arias de óperas de Verdi. Foi solista de “O Baile do Menino Deus” (Ronaldo Correia de Brito/Francisco Assis Lima/Antônio Madureira), sob regência de Nelson Almeida, e apresentou-se ao lado do pianista Marco Caneca, cantando arias de ópera. Em 2007 mudou-se para São Paulo, onde, convidada pela Sociedade Bach, apresentou-se no Mosteiro de São Bento de Vinhedo (SP). Desde então, tem se dedicado ao repertório operístico. Atuou como Frasquita na montagem da Carmem (Bizet), em Araras (SP); Angele, da ópera Le Domino Noir (Daniel Auber),

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no Teatro São Pedro, em 2009, sob regência do maestro João Galindo; e recentemente a Rainha da Noite em “A Flauta Mágica” (Mozart), na Pinacoteca do Estado de São Paulo, sob direção de Mauro Wrona.

JÉSSICA SOARES, mezzo-soprano Natural de Recife-PE, graduanda do curso de licenciatura em música da Universidade Federal de Pernambuco, ingressou no canto lírico em 2002, no Coro Madrigal da Universidade Católica de Pernambuco; em 2003 iniciou curso técnico em canto lírico no CPM (Conservatório Pernambucano de Música), sob orientação da soprano e professora Elizete Galvão; em 2007 participou do curso de música antiga do CPM, sob orientação do contratenor e professor Sebastião Câmara; nos anos 2007-2008 integrou o Coro Contracantos da UFPE, sob a regência do professor Flávio Medeiros; atuou nas óperas: Carmen de Bizet (2005), O Cientista de Silvio Barbatto (2007) e O Elixir do Amor de Donizetti (2007) - todas exibidas no Teatro de Santa Isabel, Recife; participou como solista no Glória de Vivaldi (2008), além de ter atuado em várias obras como: Missa da Coroação de Mozart, Glória de Puccini, Réquiem de Cherubini, Messias de Haendel, entre outras; atualmente integra o Allegretto - Grupo de Música Renascentista.

JADIEL GOMES, tenorÉ natural de Recife-PE e iniciou-se na música como tubista pelo Centro Profissionalizante Musical do Recife. Foi coralista e solista do Coral Madrigal da Unicap. Participou de master-classes com Martin Krasnenko (Alemanha), Marília Álvares (GO) e Ângelo Dias (GO). Foi finalista de “II Concurso Internacional de Canto Bidu Sayão” (Belém-PA). Apresenta-se regularmente como solista junto à Orquestra Sinfônica do Recife, sob a regência do maestro Osman Gioia, em obras como “Fantasie” de Beethoven, “Cantata Natalina” e “Missa Nordestina” de Clóvis Pereira, “Réquiem” de Mozart, entre outras. Foi solista em “Messa di Gloria” de Puccini e em vasto repertório camerístico. Interpretou Don José em “Carmen”, de Bizet e Turiddu em “Cavalleria Rusticana”, de Pietro Mascagni. É regente da Banda Marcial do Ginásio Pernambucano, Recife-

PE. Apresenta-se, ainda, como tubista em diversas orquestras de frevo do Recife e Olinda. É membro fundador do Coro Contracantos da UFPE, com o qual realizou turnês pela Europa e EUA, sob a regência do Professor Flávio Medeiros. Foi regente do Coro Nossa Música e atualmente rege os coros Canto Livre da AABB e Canto do Ar da INFRAERO. É Acadêmico do curso de Bacharelado em Canto da UFPE sob a orientação de Márcia Rangel.

TIAGO BEZERRA, barítonoEm 2003 iniciou seus estudos de Música em Violão Erudito na EMMAPC Maestro Fêgo Camargo, em Taubaté. Em 2006, começou a estudar Canto Lírico na mesma instituição, onde recebeu orientação de Lenine Santos, Ludmila de Carvalho e Luiz Alberto Faria. Participou de diversos concertos na região do Vale do Paraíba (SP) e das edições de 2007 e 2009 do Festival Nacional de Canto de Piracicaba. De 2005 a 2009, foi orientador de Canto coral no Projeto Guri em várias cidades paulistas e em 2009, preparador vocal do Coro Municipal de São Luís do Paraitinga. Em 2010, ingressou no curso Ópera Estúdio da EMESP (antiga ULM), onde estuda atualmente sob orientação do Maestro Mauro Wrona, a soprano Laura de Souza e a atriz Naomy Schölling. Como integrante deste curso, interpretou Papageno, da ópera “A Flauta Mágica” de W. A. Mozart em outubro deste ano na Pinacoteca. Atualmente, é aluno de técnica vocal do tenor Luiz Alberto Faria e também atua como professor de Canto em diversas instituições de ensino musical.

ERICSON CAVALCANTI, pianistaIniciou seus estudos de música aos 9 anos. Aos 12 tornou-se pianista do coro da igreja que frenquentava, dando início a sua habilidade e gosto por co-repetição. Em 2002 ingressou no Conservatório Pernambucano de Música (CPM), sob a orientação do Prof. Fernando Muller, onde também tornou-se co-repetidor dos alunos de canto, instrumento e coro do CPM, por dois anos. Devido a seu interesse pela arte da co-repetição, e após convite do professor de canto Sebastião Câmara para acompanhá-lo, passou a integrar a sua classe de canto quando este retornou da França e assumiu a cadeira de professor substituto no curso de Bacharelado em

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Canto da Universidade Federal de Pernambuco. Foi pianista no recital de conclusão do curso de Bacharelado em canto da soprano Nadja Sousa; co-repetidor dos solistas e coro na ópera “Cavalleria Rusticana”, ao lado da Profa. Mônica Martins (SP) e Orquestra Sinfônica do Recife, em 2008, e também da ópera O Morcego, com direção de José Renato Accioly. Estuda canto erudito com Sebastião Câmara e ocupa o cargo de professor na Escola de Música MINAMI.

ARILSON LOPES, atorComeçou a carreira em Serra Talhada-PE. Em 1997, já morando em Recife, participou da Oficina de Arte Dramática, onde fez o espetáculo Curtas Comédias. Pelo Curso Básico de Formação do Ator, da FUNDAJ, realizou os espetáculos Chá em Casa dos Prosórov (1999/2000) e Auto das Portas do Céu (2000). Trabalhou com João Falcão, em A Ver Estrelas (2000); José Manoel, em Pata Aqui, Pata Acolá (2000-2001) e Opereta de Cordel (2007); Antonio Cadengue, em Churchi Blues (2002) e Lágrimas de um Guarda-Chuva (2010); Moncho Rodriguez em Ditirambos e Estórias Mal Contadas (ambas em 2002). Com Quem Tem, Tem Medo! (2004-2006), viajou para vários estados brasileiros e Portugal. Em 2006, passou a fazer parte do elenco dos Doutores da Alegria Recife, atuando como palhaço em hospitais da cidade. No cinema, atuou em As Três Marias (2003), Aspirinas e Urubus (2005), O Monge Geral do Teatro (2009), O Diabo no Copo de Leite (2005), e Uma Coisa de Cada Vez (2009).

Ficha Técnica

Criação e Direção de Produção Margot Rodrigues

Direção Artística Sebastião Câmara

Direção de Cena Williams Sant’Anna

Consultoria André Brasileiro

Soprano Nadja Souza

Mezzo-soprano Jéssica Soares

Barítono Tiago Bezerra

Tenor Jadiel Gomes

Ator-narrador Arilson Lopes

Figurino Marcondes Lima

Produção Executiva Tadeu Gondim e Luciana Bispo

Plano e Execução de Luz Sávio Uchôa

Fotografia Marcelo Lyra

Assessoria de Comunicação Margot Rodrigues e Alexandre Barbosa

Vídeo Camerino Neto

Locução de vídeo e carro de som Marcelo Gomes

Site e Internet Quarta Dimensão

Designer Daniela Borel

Web: www.margotproducoes.com

Twitter: @areassagradas

Hotsite: www.areassagradas.com.br

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