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APR ESENT AÇAO
o trabalho de melhoramento genético é um dos principais ob-jetivos da EMBRAPA. Os esforços desenvolvidos pela Empresa, através de suas Unidades de Pesquisa, em colaboração com os Sis-temas Estaduais e empresas privadas, permitiram a criação de no-vas cultivares mais produtivas, resistentes a doenças ou pragas e melhor adap tadas às diferentes regiões do Pat's.
Conseqüentemente, estão sendo lançadas pela EMBRAPA, neste sex to ano de atividades, novas cultivares de algodão , arroz, batata, maçã, m ilho , morango, pêssego e trigo resultantes dos esfor-ços de seus pesquisadores e dos trabalhos conjuntos com outras instituições.
A disseminação destas cultivares para o setor privado é feito por uma Unidade espec/fica da Empresa, o Serviço de Produção de Sementes Básicas, que garante a difusão rápida da nova tecnolo-gia gerada pelas Unidades de Pesquisa.
Bras'-lia, 23 de abril de 1979
Eliseu Roberto de Andrade Alves Presidente
ALGODAO
ALGODÃO BR ·'
Cul t Ivar desenvo lv ida pelo Cen tro Naciona l de Pesqu isa do A lgoddo, resu ltan te do cr uzamento !\LLEN 333/57 x AUBUR I\I 56, co ndução de população h(br lda por se leção genealógica.
Produt ividade
- Em 34 ensaios reali zados na região nordeste, loca l izados nos Estados de Alagoas, Bahi a, Ceará, Paral'ba, Pernambuco , Ri o Grande do Norte e Se rgipe, produziu, em média, 1,5 tone ladas de algodão em caroço.
- Em 23 ensa ios realizados nos Estados da reg ião Centro-Sul, pr odu ziu , em méd ia, 2 .224 kg/ ha de algodão em caroço.
Reação a Doenças
- Tole rância à ramu lose - Resistente à murcha de Vertic illium
Reação a Pragas
- T o lerante a pu lgões e broca .
Outras Caracterlsticas
- Ciclo precoce - Percentagem de fibra s 40% - Comprimento de fibras 32·34 mm - Resistê ncia de fibras 7,7 19/ mg - Finura de fibras: 4,6 - Un iformidade de fibras 49,3%
Recomendação
- Recomendada para as regiões A grestes dos Estados de Per-nambuco, Alagoas e Sergipe A lgu mas regiões de Minas Gerais e Goiás.
Observação
Cultivar la nçada em 16 de setemblo de 1978, pOI ocas ião do Clnqüentenárl o da Estação Experimenlal de Surublm, alual Campo Exper imentai do Centro Nacional do Algodão.
ARROZ
•
ARROZ BR -2
Cultivar resultante da l inhagem 'I R 442-2-58', ori ginária do cruzamento ' I R 95-31-4/ Leb Mue Nahng'. Introduzida em 1976, no Piau t', pela UEPAE de Teresina e Centro Nacional de Pesq uisa do Arroz e Fei jão , através do Programa Internacional de Teste de A rroz (IRTP ), do Instituto Internacional de Pesquisa do Arroz (IRRI ) Foi testa do pel a UEPAR de Teresina em Água Branca, Luzilândia e Teresina em 1976/77 e 1977/78.
Produtividade
- Sem adubação 26 14kg/ha - Com adubação( 1). 4219kg/ ha
Outras Caracterlsticas
- Ciclo 120 dias - Tipo de grão . longo - Altura de planta . 92cm - Resistente à brusone, mancha parda e escaldadura - Resistente ao acamamento - Tolerante à est iagem nas áreas de recomendação.
Recomendações
- Recomendada para cul tivo de sequ eiro nas mi crorregiões do Baixo Parnal'ba Piauiense, Campo Maior, Teresina e Médio Par-nal'ba Piauiense.
(1) 35kg de N e correção até um máximo de 50kg de P205 e 60kg de K 20 por hectare,
ARROZ SR -I RGAA09
Cult ivar- de arroz irr igado, de grão longo, desenvolv ida pel o programa conjunto Empresa Bras il eira de Pesquisa Agropecuár-ia-EMBR APA, através da Unidade de Execução de Pesquisa deÂmbi -to Estadual - UEPAE/ Pelotas, Universidade Federal de Pel otas-U FPel e I nstituto R iograndense do A rroz - I RGA através da Es-tação Experimenta l de Cachoei rinh a, a parti r da li nhagem P 790 procedente do Centro Internacional de Agricu ltu ra T ropical -CIAT, resultante da se leção de um cru zamento e r: ~ re as li nh agens I R 930-2 e I R 665-31-2-4 do I nternational R ice Resea rch I nsti tu -te - I R R I.
Produtividade
- Nos ensaios regi onais realizados em 1975/76 , 1976/77 e 1977/78 apresentou rendimento méd io de 6_200 kg/ ha, 35% su -perior à cultivar Bluebelle.
Reação a doenças
- Reação intermediária a brusone - Moderadamente resistente a helmintospor iose.
Outras Caracterlsticas
- Ciclo médio , 15 dias maior que Bluebe l le - Resistente ao acamamento - De fácil degranação natural - Perfilhamento moderado - Porte médio, menor que Bluebelle - Rendimento de engenho igual a Bluebelle.
Recomendação
- Recomendada para o Estado do R io Grande do Su I, exce-to para o litoral su l do Estad o
Observação
Cultivar lançada na 8~ Reunião Anual da Cultura do Arroz Irrigado - R io Grande do Sul/Santa Catarina.
BATATA
BATATA BR -'
Cultivar resultan te de cru zamento entre as culti va res BI NT JE (holandesa) x BARONESA (nacional) . dc,senvo lvida pela Un idade e Execução de Pesquisa de Ãmb it o Estadual de Casca ta - UEPAE
de Cascata.
Produtividade
- Esta cultivar tem alcançado boas produções - méd ias de 20 ton/ ha - em compet ições com outras cultivares atualmente em uso .
Características dos tubérculos
- Tubérculos de pele amarelada - "O lhos" lisos - Polpa creme-amare lada - Resistente ao "esverdeamento" - Formato alongado. levemente achatado.
Recomendação
- Recomendada para os Estados do Ri o Grande do Sul e de Santa Catarina .
MAÇÃ
MAÇÃ BR -1
Culti va r desenvo lv ida pela Unidade de Execução de Pesquisa de Ãmb llO Estadual de Cascata - UEPAE / Cascata, resu ltante de poll lll zaçãú l iv re da cu l tiva r RE O DELI CIOU S.
Produt ividade
- A cultivar apresenta planta s vigorosas e produtivas, at ingin -do , em árvores com 3 anos, a prod ução média de 31 kg por pl anta.
Ca racter 1st icas
- A adaptação da p lanta é marginal em condições de clima co m 400 a 600 horas de fri o acumuladas durante o invern o (tem-pera turas iguais ou inferi o res a 7 ,20 C I, necessitand o de tratamento para quebra de dormência, a fim de serem obtidas melh ores brota-ções e fl oradas.
- O f ruto é de tamanho grande, com peso médi o de 245g, forma arre ndondada-al ongada. com tendência à forma cônica, com leve acha ta mento no ápice. A epiderme é de coloração amare la-es-verdeada , tendendo à to nal idade d ourada na plena maturação, com pequenas pontuações casta nh as (Ien tl celas l e leve ocorrência de " russeti ng" na base do fruto.
- A polpa é de cor branca-esverdeada, firme, doce, com baixa aci dez, pouco aromá t ica e med ianamente suculenta_
~poca de Colheita
- t: de maturação precoce, podendo ser colhida de 20 de ja-neiro a 20 de fevereiro, o que a co loca como única oferta no mer-cado consumidor, neste perlodo
Recomendação
- Recomendada para os Estados do Rio Grande do Su l, San-ta Catarina e Paraná .
MILHO
MILHO BR 5101
CUll lVdl !J!;!.fJ llvolvl
MILHO BR -5102
Cul Ivar desenvolvida pelo Cen l ro e Pesquisa Agi u pecujlld do TrópIco Um ido e Centr o Nac ional de Pesqul '>cl de Milho e SO lyu. a part ir da populacào 28 do banco de germopla'ima do CIMMYT. formada com germoplasma o riundos do Ca r' lbe, MéxIco e Blasll , t milho do tipO semi-du ro de cor amarelo-a laranj ado .
Produtividade
- Através dos ensa ios Instalados em 1976/ 77 e 1977/78, a-presenlou produti v idade média de 5345kg/ ha, de espigas despa-Ihadas,
Reação a doenças e pragas
- Não tem apresentado I imi tacões com relação a doenças e pragas encont radas na cu ltura .
Outras características
- Ciclo da semead ura até a floração : 50-60 dias - Cicl o da semead ura até a maturação : 100-110 dias - Altura média da planta 2,30m - Altura média da espiga: 1, 18m - Moderadamente resistente ao acamamento e quebra das
plantas,
R eco mendação
- Reco mendado para a Região Amazônica, em particular para os solos de várzeas.
MORANGO
MORANGO BR -'
Cul t tVéll oriunda do cru zament o NC 2955 X TIOGA (aquê-ni os introduzidos do Plant Genetlc and C:ermo plasm Instl tute, Bel -tsv il le, Maryland-USA I , desenvolvida pela Unidade de Execução de Pesq u isa de à mbito Estadual de Cascata - UEPAE de Cascata .
Características
- A p lanta é de porte médio, produz ind o frutos arredonda-dos. películ a ve rmelh a e resis ten te, aroma at ivo. po lpa fi rme com coloração avermelhada un iforme, co m produção média de 250g por planta .
- Apresenta boas qualidades indu stri ais para enl atamento e congelamen to .
Reação a doenças
- t to lerante às doenças causadas por Mycospherella fragariae (Tul ) L indau , por Dendrophoma obscurans (E & E) H . W. Ander-son e por Botrytis cinerea Pers & F.
tpoca de Colheita
- O período de co lheita desta cultivar é de outubro a dezem-bro .
Recomendação
- Recomendada para os Estados do Rio Grande do Su l, San-ta Catarina e regiões c l imáti cas semel hantes.
pESSEGO
P!:SSEGO BR -l
Cultivar de pêssego para consumo In natura" , desenvolv ida pela Unidade de Execução de Pesqui sa de  mbi to Estadual de Cas-ca ta - UEPAR / Casca ta, send o resul tado da pr imeira geração de um cruzamento de DELIC IOSO X PANAM INT.
A plan ta é de porte médio, com elevada fru t ificação, exig in-do, assim, um intenso ra leio para produção de frutos de boa quali-dade.
Caracter Isticas
- Produz f ru tos de taman ho médio, peso ap rox imado de 95g, f ormato redondo-oval ado.
- A epider'me é fina e de co loração verde-c laro, com manchas avermel hadas esparsas.
- Apresenta po lpa branca , com to nal idade ave rmelhada Jun-to ao ca roco, mu it o firme, fundente e aderente ao mesmo , de boa qual idade , com sabor doce e leve acidez.
Época de Colheita
- Amadurece em fim de dezembro , preenchend o uma lacuna de oferta ao consumi dor que, na sua maioria, te m predileção espe-c ial por pêssego de mesa com po lpa branca e doce .
Recomendação
- Requerendo cerca de 300 horas de fri o hiberna i (tem pera-turas iguai s ou infer io res a 7,2oC), é recomendada para os Estad os do Ri o Gra nde do Su l, Sa n ta Ca ta r ina e Paraná.
PÊSSEGO BR -3
Cu lt iva i Ol·iunda de poli n ização l ivre da cultivar PLA ICO-RAL X PAN A M INT l , desenvo lvida pela Un idade de Execução de Pesquisa de Ãmb ito Estadua l de Cascata - UEPA E/Cascata
A pl an ta é de porte vi goroso, com produção destinada ao consumo " in natura ".
Caracter(sticas
- Produz frutos de tamanho médio , peso de 90g , com atrati-vo aspecto ex tern o devido a sua epiderme averme lhad a escura so-bre fundo creme . A forma é arredondada, a polpa é branca com es-trias avermelhadas, fundente, firmeza med iana e caroço solto. Seu sabor é adocicado, com leve adst rin gência.
Êpoca de Colheita
- Esta cultivar é colhida no fi nal do mês de novembro, su-prindo uma defic iência do mercad o, pois atualmente este é despro-vido da oferta de pêssego de mesa com pOlpa branca naquela época do ano
Recomendação
- Além de sua boa qualidade para consumo, se destaca, tam-bém, pe la baixa exigência em fr io, requerendo ce rca de 250 horas de fr io h iberna i (temperaturas iguai s ou inferiores a 7,20 Cl.
- Recomendada para os Estados de Rio Grande do Su l, San -ta Catarina e Paraná.
TRIGO
TRIGO BR -1
Cu l t ivar desenvo lvida pelo programa conjun to Centro Nacio-rld l de Pesqu isa de Trigo - CNPT e UniverSidade Federal de Pelo-la ~ - UFPel, der ivada d o cruzament o IAS 20 X IAS 50.
Produtividade
- Nos Ú 111 mo s anos de experimen tação ( 1976/78) , produz iu em méd ia 1% a mai s que as testemunhas BH 1146 e IAC-5-Marin-gá. tomando-se para co mparação, em cada ano, a mai s produtiva .
Reação a doenças
- Resistente à maioria das raças de ferrugem do co lmo - Resistente ao crestamento - Moderadamente susce tt'vel à giberela e à septoria da gluma - Suscett'vel à sep tó ria e ferrugem da fo lha e ot'dio.
Outras caractert'sticas
- Ciclo precoce, porém mais longo que IAC-5-Maringá - Po r te alto .
Recomendação
- Reco mendada para a zona Oeste do Estado do Paraná, para so los com mai s de 5% de alumínio da superf(cie a 80 centimetros.
TRIGO BR -2
Cultivar desenvolvida pelo programa co njunto Centro Nac Io-nal de Pesq uisa de Trigo - CNPT e Universidade Federal de Pelo-tas - UFPel, derivada do cruzamento IAS-50/4/ IAS-46/ 3/Vilela Sol 4/ Egypt NA 10 1/Tinsten .
Produtividade
- Nos últimos anos de experi mentação ( 1976/78) produziu em média 4% a men os que a cu ltivar IAC-5-Mar-i ngá _
Reação a doenças
- Resistente à ferrugem do colmo - Resi stente ao crestamento - Moderadamente suscetr'vel à giberela, à ferrugem da fo lha e
à septória da gluma - Suscet r'vel a o r'd ia e septór ia da folha _
Outras caracterr'sti cas
- Cic lo precoce - Porte alto
Recomendação
- Recomendada para a zona Oeste do Estado do Paraná, para solos com ma is de 5% de alumínio da superfr'cie a 80 centr'metros.
TRIGO BR -3
Cul ti var de trigo desenvo lv id o pel o IPEAS - Pelotas, CNPT -EM BRAPA - Passo Fund o e UFPel - Pelo tas por se leção genealó-gl C
Recomendações
- RecomendacJd pai cl o Estado do RI O Grande do Su I.
TRIGO BR -4
Cultivar de trigo desenvolvid a pelo IPEAS - Pelotas, CNPT-EMBRAPA - Passo Fundo e UFPel - Pelotas por se leção genealó-gica, fei ta em Passo Fundo e Pelotas, de LI'I] cru zamento IAS 20+3/ Smvalocho Gama realizado em Pelotas no ano de 1968.
Produtividade
- Em 37 ensa ios rea li zados nos ú lti mos anos de experi menta-ção ( 1976-1978) prod uziu, em média, 12% a mais do que a teste-munha Jacu (, a mai s produtiva em cada ano, o que equivale a um rend i men to de 1.855 kg/ ha.
Reação a doenças
- Moderadamente susceúvel a campo e suscetl'vel em estufa aoo(dio
- Resi stente à helminthospor iose - Suscet(vel à septória da gluma, septória da folha e giberela - Moderadamente su scetive I ao mosa ico - Moderadamente resistente à ferrugem do colmo - Suscetivel a resistente às raças de ferrugem da folha tendo,
normalmente, a campo, reação de resistência - Resistente ao crestamento .
Outras características
- CiciO médio - Porte alto - Suscetivel ao acamamento - Suscet ivel à debu lha - Colmo de diâmetro fin o - Grãos vermelhos e semi-duro s.
Recomendação
- Recomendada pal'a o ES1ad o do Ri o Grande do Su l.
As sementes básicas destas variedades poderão ser obtidas por produtores de sementes, devidamente registrados no Minis tério da Agricultura, junto ao Serviço de Produção de Sementes Básicas, nos seguintes endereços:
AIRP-79
•
Geréncia Regional Norte/Nordeste
• "
. r .·
Avenida Parnamlnm, 430, Recife , Pernambuco Telefone 268-4685
Gerencia Regional Centro Rua Barão de Itapuna, 1481 Campinas, São Paulo Telefone 42-4613
Geréncia Regional Sul Estrada Geral de Itacorubl , s/n Flonanopolis, Santa Catanna Telefone 33-1924