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Apostila Matlab.
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Ministrio da Educao
Universidade Tecnolgica Federal do Paran
Engenharia Eltrica
UNIVERSIDADE TECNOLGICA FEDERAL DO PARAN
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AUTOR: DIEGO DIAS PINHEIRO
REVISO: PROF. JEAN PATRIC DA COSTA
PATO BRANCO, OUTUBRO 2013.
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SUMRIO
1. INTRODUO ...................................................................................................... 4
2. INICIALIZANDO O AMBIENTE MATLAB ............................................................. 6
3. CONCEITOS E COMANDOS FUNDAMENTAIS NO MATLAB ............................ 8
3.1 Operaes Matemticas, Relacionais e Expresses Lgicas ........................ 9
3.2 Calculadora Cientfica ...................................................................................... 11
3.3 Formatos Numricos........................................................................................ 13
3.4 Funes Matemticas ...................................................................................... 13
4. VETORES.... ....................................................................................................... 17
4.1 Criando Vetores com Elementos Espaados de um Fator Constante ............. 19
4.2 Criando Vetores Especificando o Primeiro e ltimo Termo; e em Seguida o
Nmero de Termos. ............................................................................................... 19
4.3 Referncia a um Elemento do Vetor ................................................................ 20
4.3.1 Dois Pontos (:) Referenciando Elementos de Vetor .................................. 21
4.4 Adicionando Elementos AO Vetor ................................................................... 22
5. MATRIZES...... ...................................................................................................... 25
5.1 Referncia a um Elemento da Matriz ............................................................... 25
5.1.1 Dois pontos (:) Referenciando elementos da matriz.................................. 26
5.2 Adicionando Elementos a uma Matriz.............................................................. 28
5.3 Eliminando Termos de uma Matriz .................................................................. 28
5.4 Matrizes Elementares ...................................................................................... 29
5.5 Operaes Bsicas com Matrizes ................................................................... 29
5.5.1 Adio e Subtrao ................................................................................... 30
5.5.2 Multiplicao ............................................................................................. 31
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5.5.3 Transposta ................................................................................................ 35
5.5.4 Inversa ...................................................................................................... 36
5.5.5 Exponenciao .......................................................................................... 36
5.5.6 Determinante ............................................................................................. 37
5.6 Funes Nativas do Matlab com Vetores ........................................................ 39
6.POLINMIOS . ........................................................................................................44
6.1 Anlise Polinomial ........................................................................................... 44
6.1.1 Comando Polyval ...................................................................................... 45
6.1.3 Multiplicao de Polinmios ...................................................................... 46
6.1.4 Diviso de Polinmios ............................................................................... 46
6.1.5 Razes do Polinmio ................................................................................. 47
6.1.6 Calculo ...................................................................................................... 48
7. GRFICOS... ...................................................................................................... 50
7.1 Comando - PLOT ......................................................................................... 50
7.1.1 Comando Subplot .................................................................................. 54
7.2 Comando POLAR......................................................................................... 56
7.3 Histogramas ................................................................................................. 57
8. PROGRAMAO .M .......................................................................................... 58
8.1 Algoritmos .m ............................................................................................... 58
8.2 Funo Disp e Fprintf ................................................................................... 62
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1. INTRODUO
O MATLAB (Matrix Laboratory), foi criado em 1970 por Cleve Moler na
Universidade do Novo Mxico, com o intuito original de laboratrio de matrizes,
tornou-se um propsito mais amplo, sendo um software de computao numrica,
de anlise e de visualizao de dado, podendo funcionar como uma calculadora ou
como uma linguagem de programao cientfica.
Em ambientes universitrios, o MATLAB converteu-se em uma ferramenta
bsica para professores e alunos com a finalidade de ensino nos cursos, tornando-
se um apoio nas disciplinas como lgebra linear, sistemas lineares, sistemas de
controle, processamento de sinais, entre outras disciplinas que compem a grade
curricular do curso.
O MATLAB possui um ambiente de simulao de aplicaes totalmente
orientado para operaes que impliquem em clculos matemticos complexos com
sua visualizao grfica. possvel desfrutar da anlise numrica, clculo matricial e
processamento de sinais, em um meio onde as solues dos problemas
matemticos so propostos de forma clara e objetiva, sem necessidade de fazer uso
de tcnicas de programao avanada.
Alm disso, neste poderoso software dispem-se tambm de um amplo
conjunto de programas de apoio especializado, denominados Toolboxes, que
otimizam o tempo necessrio para realizar rotinas, uma vez que, o usurio poder
utilizar funes pr-definidas. Estes Toolboxes cobrem praticamente todas as reas
principais no universo da engenharia, destacando-se entre elas a toolbox de
processamento de imagens, sinais, controle robusto, estatstica, anlise financeira,
clculo matemtico simblico, redes neurais, lgica fuzzy, identificao de sistemas,
simulao de sistemas dinmicos, entre outros.
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PROPSITO DA APOSTILA A UTFPR dispe de licenas institucionais utilizadas para o ensino em diferentes disciplinas dos cursos de graduao e ps-graduao. A verso do MATLAB abordada aqui nessa apostila a 2013a. Porm, verses anteriores possuem tambm as ferramentas necessrias para os estudos abordados nessa apostila. O software MATLAB um programa abrangente. Por esse motivo, invivel abordar todas as particularidades em um s material. O propsito dessa apostila primeiramente apresentar, os fundamentos bsicos do MATLAB. Uma vez consolidado esses fundamentos, os estudantes sero capazes de aprofundar em tpicos mais avanados, muitas vezes recorrendo apenas a menu Help do prprio MATLAB. Os principais objetivos dessa apostila so tambm impulsionar e fundamentar os estudos da ferramenta MATLAB, a partir de noes bsicas. Bom Estudo!
Este material trata-se de uma Apostila
Introduo ao MATLAB, elaborado
pelo acadmico de engenharia eltrica
Diego Dias Pinheiro e revisado pelo
Prof. Dr. Jean Patric da Costa.
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2. INICIALIZANDO O AMBIENTE MATLAB
Uma vez inicializado o MATLAB, aparecer a janela principal, composta
de quatro pequenas janelas: Command Window, Current Folder, Workspace,
Command History. Esse o modo de abertura padro (default) do Matlab. A verso
do software utilizada para elaborao da apostila Matlab2013a, portanto, para ter o
controle da janela principal, optando pela opo de ocultar alguma janela, bastar
procurar na barra de ferramentas por Environment Layout Show e desmarque
a janela. A figura 1 apresenta as quatro principais janelas de inicializao.
Figura 1 - Janela Inicial do MATLAB.
Command Window: A principal janela do MATLAB. ativada sempre que o
software inicializado. Nesta janela, o prompt padro(>>) exibido na tela e, a
partir deste ponto, o MATLAB espera as as instrues do usurio.
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Current Folder: Exibe os arquivos presentes no diretrio ou na pasta desejada;
Workspace: Disponibiliza informaes sobre as variveis e dados em uso;
Command History: Apresenta o histrico dos comandos mais recentes digitados
na janela Command Window. Pode ser til quando preciso repetir uma
sequncia de comandos ou localizar uma sintaxe de comando usada
anteriormente.
Outra janela importante o Editor M-files, na barra de Menus
acessando New Script. Muitas vezes, tentar resolver um determinado problema
no MATLAB digitando muitos comandos seguidos demasiadamente trabalhoso. E
na janela Command Window cada vez que a tecla Enter pressionada, somente o
ltimo comando digitado executado, sendo que o restante do trabalho tornase
inutilizado. Se forem necessrias modificaes ou correes em um determinado
comando da srie executada e os resultados gerados por eles afetarem comandos
em uma certa sequncia encadeada, toda a sequncia de comando deve ser
selecionada e executada novamente na linha do prompt da janela Command
Window, isto , um comando de srie deve ser chamado e executado outra vez.
Uma forma diferente de executar o algoritmo no MATLAB criando um
arquivo com uma lista de comandos, salv-la e, ento, rodar o arquivo. Quando o
arquivo executado, a lista de comando vai sendo processada na ordem em que
est listada no arquivo. Caso seja necessrio realizar alguma modificao na lista de
comandos, basta modificar o algoritmo, salv-lo e executar novamente. Os arquivos
criados com esse propsito so denominados rotinas, M-files ou script files. Na
sequncia sero realizadas algumas rotinas, para melhor entendimento do
funcionamento do software, na figura 2 apresenta a janela Editor.
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Figura 2 - Janela Editor.
3. CONCEITOS E COMANDOS FUNDAMENTAIS NO MATLAB
Observaes quando ao uso da janela Command Window:
Para digitar um comando, o cursor deve ser posicionado junto ao prompt
de comando (>>).
Para que o comando seja executado bastar apertar a tecla Enter, mas
apenas o ltimo comando ser executado.
Vrios comandos podem ser digitados na mesma linha, para realizar esse
feito, basta separ-los por vrgulas. Quando a tecla Enter for pressionada,
os comandos so executados, sucessivamente da esquerda para direita.
Os comandos digitados so armazenados em um buffer de comandos, no
qual pode-se navegar usando as teclas seta-para-cima e seta-para-
baixo .
Os comandos terminados com ponto e vrgula ; no exibem as variveis
de resposta na tela. Esse comando til quando a impresso do
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resultado na tela no interessa, ou quando a impresso muito extensa
como, por exemplo, uma matriz 100 x 100. Apesar da impresso ser
suspensa, o comando executado pelo programa.
Deve-se tomar cuidado com as declaraes de variveis, as quais devem
ser iniciadas com letras e no podem conter espaos ou caracteres de
pontuao. O mesmo tambm faz a distino entre as letras minsculas e
maisculas (case-sensitive).
As variveis podem ser redefinidas a qualquer momento, bastando
apenas atribu-las um novo valor. As mesmas podem ser excludas do
espao de trabalho usando o comando clear, Por exemplo:
clear nome_da_varivel Exclui somente a varivel especificada;
clear ou clear all Exclui todas as variveis do espao de trabalho;
clc Limpa a tela Command Window.
Os comandos de ajuda so muito teis, at para os usurios mais
experientes, pois esses comandos ensinam como utilizar determinadas
funes ou comandos, Por exemplo:
help a forma mais simples de conseguir ajuda caso voc saiba
exatamente o tpico a respeito do qual necessita de informaes.
lookfor Fornece ajuda fazendo uma busca em toda a primeira linha dos
tpicos de ajuda e retornando aqueles que contm as palavras-chaves
que voc especificou. O mais importante que a palavra-chave no
precisa ser um comando no MALTAB.
3.1 OPERAES MATEMTICAS, RELACIONAIS E EXPRESSES LGICAS
No MATLAB as expresses seguem a ordem matemtica
potenciao, seguida da multiplicao ou diviso, que por sua vez so seguidas
pelas operaes de adio ou subtrao. Os parntesis podem ser usados para
alterar esta ordem. Neste caso, os parntesis mais internos so avaliados antes dos
mais externos. A tabela 1 apresenta as operaes bsicas.
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Tabela 1 - Operaes Bsicas.
OPERAO
SMBOLO
EXEMPLO
Adio + 3+1
Subtrao - 32
Diviso / 4/2
Multiplicao * 3*3
Potenciao ^ 3^3
Note que o espao na linha de comando no considerado durante a
execuo do algoritmo.
Uma expresso se diz lgica se os operadores so lgicos e os
operandos so relaes ou variveis do tipo lgico. Os operadores relacionais
realizam comparaes entre valores do mesmo tipo. Os operadores relacionais
utilizados pelo MATLAB so apresentados na tabela 2.
Tabela 2 Operaes Relacionais.
Operador Relacional Descrio
> Maior que
>= Maior Igual a
< Menor que
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lgica verdadeiro ou falso, ou seja, a resposta ser 1 que significa verdadeiro e 0
que significa falso.
Por exemplo no MATLAB:
Os operadores lgicos permitem a combinao ou negao das relaes
lgicas. Os operadores lgicos do MATLAB so apresentados na tabela 3.
Tabela 3 - Operadores Lgicos.
Operador Lgico Descrio Uso
~ NO Negao
| OU Disjuno
& E Conjuo
3.2 CALCULADORA CIENTFICA
A primeira forma de se utilizar o MATLAB ou a maneira mais simples
como calculadora cientfica, atravs da digitao de comandos diretamente no seu
prompt da janela Command Window e pressionando a tecla Enter. O MATLAB
calcula as expresses emite uma resposta ans e exibe o resultado numrico na linha
seguinte. No quadro 1 so demonstrados alguns exemplos, de como utilizar o
MATLAB como calculadora.
>> 7 >= 3
ans =
1
>> 2==1
ans =
0
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Nota se que o resultado da operao no MATLAB foi atribudo varivel
ans. possvel atribuir nomes a essa auxiliar, o quadro 2 apresenta como
realizado a atribuio de valores a variveis.
Quadro 2 Calculadora Cientfica
]
>> 3+6/3
ans =
5
>> (7+3)/2
ans =
5
>> 2^3/4
ans =
2
>> 3^(1/2)+2^0.8
ans =
3.4732
>> 3^1/2+2^0.8
ans =
3.2411
>> a = 4, b=5, c = 7, d = 2
a =
4
b =
5
c =
7
>> resultado = (a+b+c)/3
resultado =
5.3333
Quadro 1 Calculadora Cientfica
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3.3 FORMATOS NUMRICOS
possvel controlar o formato segundo o qual o MATLAB exibe os dados
na tela. No caso de que nenhum formato esteja definido, se o resultado for um
nmero inteiro, ser mostrado o prprio. Quando um resultado um nmero real,
este mostra o resultado com uma aproximao de at quatro casas decimais. Se os
dgitos significativos estiverem fora desta faixa, ser apresentado o resultado em
forma de notao cientfica. Porm, pode-se pr-definir um formato diferente
utilizando os seguintes comandos, apresentado na tabela 4.
Tabela 4 - Formatos Padronizados
Comando Descrio
format short 4 dgitos decimais (formato
default)
Ex: 23.2000
format long 16 dgitos decimais
Ex: 23.2000000000000000
format short e 5 dgitos mais expoente
Ex: 2.3200e+1
format long e 16 dgitos mais expoente
Ex: 2.320000000000000e+1
format rat Exibe no formato Racional
Ex: 116/5
format bank 2 dgitos decimais
Ex: 23.20
3.4 FUNES MATEMTICAS
O MATLAB possui uma biblioteca imensa de funes. Uma funo
caracterizada por um nome e um argumento entre parnteses. Por exemplo, a
funo que calcula o valor absoluto de um varivel abs(a). O nome da funo abs
e o argumento a. Funes tambm podem ser includas no argumento de outras
funes, assim como em expresses.
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A tabela 5 apresenta uma lista de funes elementares, mostrando ao
lado como utilizar essas funes.
Tabela 5 - Funes Matemticas.
Funo Descrio Exemplo
abs(x) Valor absoluto ou mdulo de um
nmero complexo
>> y = abs(-12)
y =
12
cos(x) Cosseno do argumento x >> y = cos(pi/4)
y =
0.7071
acos(x) Arco cosseno >> y = acos(2/3)
y =
0.8411
sin(x) Seno do argumento x >> y = sin(pi/3)
y =
0.8660
asin(x) Arco Seno >> y = asin(1/3)
y =
0.3398
tan(x) Tangente do argumento x >> y = tan(pi/4)
y =
1.0000
atan(x) Arco Tangente >> y = atan(5/8)
y =
0.5586
exp(x) Exponencial
e x constante matemtica neperiana
>> y = exp(3)
y =
20.0855
angle(x) ngulo de um nmero complexo >> x = 2+3i;
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>> y = angle(y)
y =
0.9828
real(x) Parte real de um nmero complexo >> y = real(x)
y =
2
imag(x) Parte imaginria de um nmero
complexo
>> y = imag(x)
y =
3
conj(x) Conjugado Complexo >> y = conj(x)
y =
2.0000 - 3.0000i
log(x) Logaritmo natural >> y = log(3)
y =
1.0986
log10(x) Logaritmo na base 10 >> y = log10(5)
y =
0.6990
sqrt(x) Raiz quadrada de x >> y = sqrt(18)
y =
4.2426
lcm(x,y) Mnimo mltiplo comum de x e y >> x = 4, y = 18;
>> z = lcm(x,y)
z =
36
gcd(x,y) Mximo divisor comum de x e y >> x = 4, y = 18;
>> z = gcd(x,y)
z = 2
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Por fim, observa-se ainda que o MATLAB utiliza o ponto para casa
decimal e a vrgula fica reservada para funes especiais. Como por exemplo
definio de vetores.
Com base no que foi apresentado at ento, tem-se o seguinte exemplo a
ser resolvido:
Exemplo de Aplicaes no Matlab 1.
Um determinado objeto que est submetido a uma temperatura inicial T0 colocado
no instante de t = 0, dentro de um congelador temperatura constante Ts. A
variao de temperatura do objeto determinado pela seguinte lei:
= + (0 )
Onde T a temperatura do objeto em um tempo t qualquer e k uma constante.
Com base nas informaes, considere uma lata de refrigerante na qual encontra-se
a uma temperatura de 39,7C. Em seguida, colocada dentro de um congelador
onde a temperatura 2,7C. Determine a temperatura da lata em graus Celsius, 4
horas aps a lata ser colocada no congelador. Considere a constante k = 0,35.
Teste Resolva os problemas a seguir utilizando a janela Command Window.
1. Calcule:
a) (20.5 5 42) 5.113 + 3.2 ;
b) (3 + 8)2 + 44 3 7
c) cos(5 6 ) (2
3 ) + tan( ln(8)
6 )
2. Declare as variveis x e z como x = 3.1 e z = 8. Determine o valor da
expresso:
>> T0 = 39.7; k = 0.35; t = 4; Ts = 2.7;
>> T = Ts + (T0 - Ts)*exp(-k*t)
T =
11.8241
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a) + 2 3 + ( 3 )2/3
3. No tringulo retngulo mostrado na figura 3, a = 10cm e c = 4cm. Determine o
valor do cateto adjacente b utilizando o Teorema de Pitgoras e em seguida
determine o ngulo em graus.
Dica: Declare as variveis inicialmente.
a c
4. A distncia d de um ponto (x0,y0) funo da reta expressa por Ax+By+C =
0 dada por:
= |0 + 0 + |
2 + 2
Determine a distncia do ponto(3,-2) reta 2x + 5y 8 = 0.
Dica: Declare as variveis A,B,C,x0,y0, na sequncia calcule d.
5. A intensidade M de um terremoto na escala Richter dada pela seguinte
equao: =2
3log( 0
). Onde E a energia liberada pelo tremor e E0 = 104,4
Joules uma constante (energia liberada em um tremor de terra de referncia).
Determine quantas vezes a energia liberada em um terremoto de 7.2 na escala
Richter maior do que um terremoto 5.3 nessa mesma escala.
4. VETORES
O MATLAB inicialmente tinha como propsito de trabalhar com
manipulaes de matriz, sendo assim a essncia do software manipulao de
matriz. Observa-se que um escalar uma matriz de dimenso 1x1 e que um vetor
uma matriz que possui somente uma linha ou uma coluna.
b
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A maneira mais fcil de introduzir pequenas matrizes no MATLAB uma
lista explcita. Para criar uma varivel onde armazenada uma matriz, basta
escrever os elementos da matriz entre colchetes, onde os elementos de uma mesma
linha da matriz separados por vrgula ou espao e as colunas separadas por ponto e
vrgulas.
Qualquer lista de nmeros pode ser tratada como um vetor. Por exemplo,
a tabela 6 apresenta o crescimento populacional que podem ser utilizados para criar
duas listas de nmeros: uma referente a anos e outra da populao. Cada lista pode
ser consideradas como sendo constitudas de entradas, elementos de um vetor,
organizados em linha ou coluna.
Tabela 6 - Crescimento Populacional.
Ano 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996
Populao
(milhes)
127 130 136 145 158 178 221
O quadro 3 apresenta a criao dos vetores da tabela 6 no MATLAB.
E para declarar uma matriz no software, segue a mesma ideia dos
vetores, porm o ; indica a prxima linha. Por exemplo, o quadro 4 ilustra como
armazenar a matriz K.
= [1 2 34 5 6
]
>> K = [1 2 3;4 5 6]
K =
1 2 3
4 5 6
Quadro 4 Criando uma Matriz
>> Ano = [1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996];
>> Populacao = [127 130 136 145 158 178 221];
Quadro 3 Criando Vetores
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4.1 CRIANDO VETORES COM ELEMENTOS ESPAADOS DE UM FATOR
CONSTANTE
Os vetores acima tiveram seus elementos definidos um a um. No entanto
vetores podem ser constitudos especificando-se valores iniciais, incrementos e
finais, o quadro 5 apresenta este modo, onde foi definido um vetor A variando de 2 a
7 (de um em um) e outro indo de 0 a 15, mas de trs em trs.
4.2 CRIANDO VETORES ESPECIFICANDO O PRIMEIRO E LTIMO TERMO; E
EM SEGUIDA O NMERO DE TERMOS.
Um vetor cujo o primeiro elemento i, o ltimo elemento f e o nmero
de elementos n, pode ser criado por meio do comando linspace(i,f,n) (O MATLAB
determina o incremento/decremento correto). Alguns exemplos so apresentados no
quadro 6.
= (, , )
>> A = 2:7, B = 0:3:15
A =
2 3 4 5 6 7
B =
0 3 6 9 12 15
Quadro 5 Vetores
>> V = linspace(1,38,7)
V =
1.0000 7.1667 13.3333 19.5000 25.6667 31.8333 38.0000
>> W = linspace(3,0.1,5)
W =
3.0000 2.2750 1.5500 0.8250 0.1000
Quadro 6 Comando linspace
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O comando linspace sem o ltimo elemento fornece um vetor de 100
elementos como padro. O tamanho do vetor pode ser verificado com o comando
length, como no exemplo abaixo:
De maneira similar o comando logspace(i,j,n) fornece n elementos entre
10i e 10j. A ausncia do terceiro argumento, n, fornece 50 elementos entre 10i e 10j.
4.3 REFERNCIA A UM ELEMENTO DO VETOR
Elementos em um vetor podem ser referenciados (endereados)
individualmente ou em subgrupos, isto , til quando necessrio redefinir apenas
um dos elementos ou grupo de elementos de um vetor ou usar o valor de um
elemento especfico em clculos, ou ainda, quando elementos em subgrupos so
usados para redefinir uma nova varivel.
Realizar referncia a um elemento de um vetor indicar a posio que ele
ocupa na linha ou coluna desse vetor. Para um vetor x, x(k) referncia o elemento na
posio k. A primeira posio, mais esquerda do vetor, a nmero 1. Por
exemplo, se o vetor x possui cinco elementos:
[x] = 12 32 45 67 19
Ento, x(2) = 32, x(5) = 19 e x(1) = 12.
Um nico elemento do vetor, x(k) pode ser usado como uma varivel. Por
exemplo, possvel mudar o valor desse elemento atribuindo-lhe um novo valor na
posio desejada. Para realizar esse feito, basta digitar x(k) = novo valor. Alguns
exemplos:
>> c = linspace(1,10);
>> comprimento_do_vetor = length(c)
comprimento_do_vetor =
100
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4.3.1 Dois Pontos (:) Referenciando Elementos de Vetor
possvel referenciar uma faixa de elementos dentro de um vetor, isso
realizado atravs do comando :.
Para um vetor
a(:) Referencia todos os elementos do vetor a (na linha ou coluna do vetor).
a(x:y) Referencia os elementos entre as posies x e y do vetor a.
Exemplo:
>> y = [3 21 62 12 78 56 48 99]
y =
3 21 62 12 78 56 48 99
>> y(4)
ans =
12
>> y(7)
ans =
48
>> z = y(1)+y(8)
z =
102
>> w = sqrt(y(3))+y(1)^3-y(2)
w =
13.8740
>> a = [1 4 -9 23 24 7]
a =
1 4 -9 23 24 7
>> b = a(2:5)
b =
4 -9 23 24
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4.4 ADICIONANDO ELEMENTOS AO VETOR
Os elementos podem ser adicionados atribuindo-se valores aos novos
elementos do vetor. Por exemplo, se um vetor possui 6 elementos, pode-se
aumenta-lo atribuindo valores aos elementos 7, 8, e assim por diante. Se um vetor
possui n elementos e um novo valor atribudo ao elemento cuja a referncia n+4
ou maior, o MATLAB, encarrega-se de atribuir zeros aos elementos posicionados
entre o ltimo elemento original e o novo elemento terminal do vetor. Exemplos:
>> v = [1 5 3 -9 5]
v =
1 5 3 -9 5
>> v(6:12) = linspace(8,20,7)
v =
1 5 3 -9 5 8 10 12 14 16 18 20
>> w = [ 2 5 3 7]
w =
2 5 3 7
>> w(6) = 99
w =
2 5 3 7 0 99
>> q (4) = -0.9
q =
0 0 0 -0.9000
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Funo Descrio Exemplo
mean(A) Se A um vetor, retorna o valor
mdio dos elementos do vetor
>> A = [1 4 3 8 5]
A =
1 4 3 8 5
>> mean(A)
ans =
4.2000
B = max(A)
[d,n] = max(A)
Se A um vetor, B receber o
maior elemento de A. Se A
uma matriz, B um vetor linha
contento o maior elemento em
cada coluna de A
Se A um vetor, d recebe o
maior elemento de A e n indica
a posio desse elemento no
vetor.
>> A = [1 4 3 -11 9 8 51]
A =
1 4 3 -11 9 8
51 >> B = max(A)
B =
51
>> [d,n] = max(A)
d =
51
n =
7
C = min(A)
[d,n] = min(A)
Semelhante funo max(A),
mas retorna o menor elemento
de A
Semelhante a [d,n] = max(A)
Para o menor elemento de A.
>> A = [-11 4 0 8]
A =
-11 4 0 8
>> B = min(A)
B =
-11
>> [d,n] = min(A)
d =
-11
n =
1
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sum(A) Se A um vetor, retorna a soma
dos elementos do vetor
>> A = [1 2 3 4];
>> sum(A)
ans = 10
sort(A) Se A um vetor, ordena os
elementos de A na ordem
crescente
>> A = [ 3 2 1 7 6]
A =
3 2 1 7 6
>> sort(A)
ans =
1 2 3 6 7
std(A) Se A um vetor, retorna o
desvio padro dos elementos
do vetor
>> A = [1 -3 4 5 2 -7]
A =
1 -3 4 5 2 -7
>> std(A)
ans =
4.5461
dot(a,b) Determina o produto escalar de
dois vetores a e b. Os vetores
podem ser tanto linha quanto
coluna
>> a = [1 3 4]
a =
1 3 4>
>> b = [5 8 1]
b =
5 8 1
>> dot(a,b)
ans =
33
cross(a,b) Determina o produto vetorial de
dois vetores a e b (a x b). Os
dois vetores devem possuir trs
elementos.
>> cross(a,b)
ans =
-29 19 -7
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5. MATRIZES
O conhecimento das tcnicas de manipulao de matrizes fundamental
pois dados importados para o espao de trabalho do MATLAB so tratados como
matrizes. Alm disso, exercem um papel importante na lgebra linear e so usadas
na engenharia (e em outras cincias) para descrever muitas grandezas fsicas.
As entradas de uma matriz podem conter nmeros ou expresses
matemticas (formadas de nmeros, variveis declaradas e funes).
necessariamente importante que todas as linhas possuam a mesma
quantidade de elementos. Caso um elemento na linha conter o valor zero, ele deve
ser digitado.
As linhas das matrizes tambm podem ser definidas atravs dos
comandos utilizados anteriormente para se definir vetores linha. Por exemplo:
5.1 REFERNCIA A UM ELEMENTO DA MATRIZ
A posio de referncia de um elemento em uma matriz definida
especificando-se o nmero da linha e da coluna que o elemento ocupa. Declarando
uma matriz qualquer N, sendo a mesma N(m,n) faz referncia ao elemento na linha
m e na coluna n.
>> A =[1:4;linspace(2,8,4);5:5:20]
A =
1 2 3 4
2 4 6 8
5 10 15 20
>> A = [a-c, b*sqrt(c);sin(b/c) a^3/tan(a/b)]
A =
-7.8000 23.2164
0.5943 66.6158
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Por exemplo, dada uma matriz: = [2 3 12
8 + 3 5 0.96 1 0
]
Ento, N(2,3) = -0.9 e N(3,1) = 6.
Assim como nos vetores, possvel alterar o valor de apenas um
elemento da matriz atribuindo-lhe um novo valor. A seguir, so apresentados alguns
exemplo com a manipulao das posies dos elementos da matriz.
5.1.1 Dois pontos (:) Referenciando elementos da matriz
Para uma matriz:
A(:,n) Referencia os elementos da matriz A em todas as linhas da coluna n.
A(n,:) Referencia os elementos da matriz A em todas as colunas da linha n.
A(m:n,:) Referencia os elementos da matriz A em todas as colunas entre as linhas
m e n.
A(:,m:n) Referencia os elementos da matriz A em todas as linhas entre as colunas
m e n.
A(m:n,k:l) Referencia os elementos da matriz A entre as linhas m e n e as colunas
k e l.
Exemplos:
N =
4.2456 3.7887 3.2774 0.1592
4.6700 3.7157 0.8559 1.3846
3.3937 1.9611 3.5302 0.2309
>> M = N(3,4)
M =
0.2309
>> O = N(3,3) - N(1,4)
O =
3.3711
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>> A = rand(4,6)
A =
0.0971 0.9502 0.7655 0.4456 0.2760 0.1190
0.8235 0.0344 0.7952 0.6463 0.6797 0.4984
0.6948 0.4387 0.1869 0.7094 0.6551 0.9597
0.3171 0.3816 0.4898 0.7547 0.1626 0.3404
>> B = A(:,6)
B =
0.1190
0.4984
0.9597
0.3404
>> C = A(3,:)
C =
0.6948 0.4387 0.1869 0.7094 0.6551 0.9597
>> D = A(1:2,:)
D =
0.0971 0.9502 0.7655 0.4456 0.2760 0.1190
0.8235 0.0344 0.7952 0.6463 0.6797 0.4984
>> E= A(:,3:5)
E =
0.7655 0.4456 0.2760
0.7952 0.6463 0.6797
0.1869 0.7094 0.6551
0.4898 0.7547 0.1626
>> F = A(3:4,1:2)
F =
0.6948 0.4387
0.3171 0.3816
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5.2 ADICIONANDO ELEMENTOS A UMA MATRIZ
Conforme o vetor, linhas e colunas podem ser inseridas em uma matriz
previamente declarada. Isso feito atribuindose valores novos elementos situados
as linhas e colunas da matriz. Exemplos:
5.3 ELIMINANDO TERMOS DE UMA MATRIZ
Um termo ou um grupo de elementos em uma varivel declarada pode(m)
ser apagada(s) atribuindo vazio a esse elemento. Isso feito usando-se colchetes
sem nenhum espao ou caractere entre eles. Apagando o(s) elemento(s) desejados.
Exemplos:
>> M = [ 1 3 4; 1 4 5]
M =
1 3 4
1 4 5
>> M(3,:) = [ 2 6 9]
M =
1 3 4
1 4 5
2 6 9
>> N(:,5) =[12 21]
N =
1 3 4 5 12
5 4 3 1 21
>> A = rand(2,3)
A =
0.8909 0.5472 0.1493
0.9593 0.1386 0.2575
>> A(:,3) = []
A =
0.8909 0.5472
0.9593 0.1386
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5.4 MATRIZES ELEMENTARES
Tabela 7 - Matrizes Elementares.
Tipo de Matriz Descrio Exemplo
Matriz Identidade Cria uma matriz quadrada
com n linhas e n colunas,
cujos elementos da
diagonal principal so
iguais a 1 e os demais so
0
>> A = eye(3)
A =
1 0 0
0 1 0
0 0 1
Matriz Nula Cria uma matriz m x n,
cujos os elementos so os
nmeros 0.
>> B = zeros(3,2)
B =
0 0
0 0
0 0
Matriz Unidade Cria uma matriz m x n,
cujos os elementos so os
nmeros 1.
>> c = ones(2,3)
c =
1 1 1
1 1 1
Matriz Aleatria Cria uma matriz
com nmeros randmicos
>> D = rand(2,3)
D =
0.4218 0.7922 0.6557
0.9157 0.9595 0.0357
5.5 OPERAES BSICAS COM MATRIZES
O MATLAB contm dois tipos diferentes de operaes aritmticas. As
operaes aritmticas matriciais so definidas pelas regras de lgebra Linear. As
operaes aritmticas com arrays (conjuntos) so efetuadas elemento por elemento.
O caractere de ponto decimal . distingue as operaes matriciais das operaes
com arrays. No entanto, como as operaes matriciais e com arrays so iguais para
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soma e para a subtrao, o par de caractere . + e . - no so utilizados para estas
operaes.
As operaes bsicas com matrizes no MATLAB so as seguintes:
Adio;
Subtrao;
Multiplicao;
Transposta;
Inversa;
Exponenciao;
Determinante.
5.5.1 Adio e Subtrao
A adio e a subtrao de matrizes so indicadas, respectivamente, por
+ e -. Assim como na matemtica, as operaes so definidas apenas se as
matrizes apresentarem as mesmas dimenses n x n.
A adio e a subtrao tambm so definidas se um dos operadores for
um escalar, ou seja, uma matriz 1x1. Neste caso, o escalar adicionado ou
subtrado de todos os elementos do outro operador.
Exemplos:
1) Operao de Matriz com Escalares
>> A A = 3.0000 -2.0000 5.6000 1.0000 21.0000 9.0000 >> B = A-2 B = 1.0000 -4.0000 3.6000 -1.0000 19.0000 7.0000 >> C = 3.3+A C = 6.3000 1.3000 8.9000 4.3000 24.3000 12.3000
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2) Operaes de Adio e Subtrao de Matrizes
5.5.2 Multiplicao
A operao de multiplicao (*) executada no MATLAB de acordo com
as regras de lgebra linear, ou seja, que se A e B so duas matrizes, a operao
A*B tem sentido se, e somente se, o nmero de colunas da matriz A for igual ao
nmero de linhas da matriz B. O resultado uma matriz que possui o nmero de
linhas da matriz A com o nmero de colunas da matriz B.
Dois vetores podem ser multiplicados um pelo outro apenas se possurem
o mesmo nmero de elementos e se um dos vetores for um vetor linha e outro vetor
coluna.
Exemplos:
>> A = [ 3 -2 5.6; 1 21 9]
A =
3.0000 -2.0000 5.6000
1.0000 21.0000 9.0000
>> B = [1 3 -6;0.6 4 -31]
B =
1.0000 3.0000 -6.0000
0.6000 4.0000 -31.0000
>> C = A+B
C =
4.0000 1.0000 -0.4000
1.6000 25.0000 -22.0000
>> D = A-B
D =
2.0000 -5.0000 11.6000
0.4000 17.0000 40.0000
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1) Operao com escalares
>> A = [1 4;1 3.7;0.9 -1.2]
A =
1.0000 4.0000
1.0000 3.7000
0.9000 -1.2000
>> B = pi*A
B =
3.1416 12.5664
3.1416 11.6239
2.8274 -3.7699
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2) Operao de Multiplicao de Matrizes
>> A = [-1 5; 6 8; 9 1.8]
A =
-1.0000 5.0000
6.0000 8.0000
9.0000 1.8000
>> B = [0.6 3.5 7;-9 3 -12]
B =
0.6000 3.5000 7.0000
-9.0000 3.0000 -12.0000
>> C = A*B
C =
-45.6000 11.5000 -67.0000
-68.4000 45.0000 -54.0000
-10.8000 36.9000 41.4000
>> D = [1 2.8;5 7]
D =
1.0000 2.8000
5.0000 7.0000
>> E = [3 1;4 9]
E =
3 1
4 9
>> F = D*E
F =
14.2000 26.2000
43.0000 68.0000
>> G = E*D
G =
8.0000 15.4000
49.0000 74.2000
>>
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OBS: O produto F = D*E no igual ao produto G = E*D.
3) Operao de Multiplicao de Matrizes Elemento a Elemento
OBS: Este tipo de operao realizada utilizando- se um ponto (.) antes do
operador de multiplicao(*).
>> E = [3 1;4 9]
E =
3 1
4 9
>> F = D*E
F =
14.2000 26.2000
43.0000 68.0000
>> G = E*D
G =
8.0000 15.4000
49.0000 74.2000
>> A = [1 2;2 1]
A =
1 2
2 1
>> B = [2 3;3 2]
B =
2 3
3 2
>> C = A.*B
C =
2 6
6 2
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5.5.3 Transposta
Dada uma matriz A de ordem m x n, a matriz transposta ser
representada por At de ordem n x m. Essa ordem invertida significa que para realizar
a transformao de um matriz para uma matriz transposta, basta trocar os elementos
das linhas pelo das colunas.
Para obter a matriz transposta no MATLAB, basta utilizar o apstrofo ,
indica a transposta de uma matriz. Caso a matriz A for complexa a operao ,
alm de realizar a transposio tambm realiza o conjugado dos nmeros
complexos.
Exemplos:
>> A = [ 1 2 3;4 5 6; 7 8 9]
A =
1 2 3
4 5 6
7 8 9
>> B = A'
B =
1 4 7
2 5 8
3 6 9
>> C
C =
1.0000 + 2.0000i 0.0000 + 1.0000i
3.0000 - 7.0000i -1.0000 + 1.0000i
>> D = C'
D =
1.0000 - 2.0000i 3.0000 + 7.0000i
0.0000 - 1.0000i -1.0000 - 1.0000i
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5.5.4 Inversa
Uma matriz B a matriz inversa da matriz A se o produto dessas duas
matrizes a matriz identidade (supondo que possvel multiplicar as duas matrizes).
Ambas as matrizes devem ser quadradas e a multiplicao deve comutar, isto , a
ordem BA ou AB no importante. Obviamente, se B a inversa de A, naturalmente
A ser inversa de B.
= =
No MATLAB, a inversa de uma matriz pode ser obtida elevando a matriz
potncia 1 ou utilizando a funo inv().
Exemplo:
5.5.5 Exponenciao
A expresso A^n eleva A n-sima potncia e definida se A matriz
quadrada e n um escalar. Se n um inteiro maior do que 1, a exponenciao
executada como mltiplas multiplicaes.
>> A = [3 -1;2 9]
A =
3 -1
2 9
>> B = A^-1
B =
0.3103 0.0345
-0.0690 0.1034
>> B = inv(A)
B =
0.3103 0.0345
-0.0690 0.1034
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A exponenciao por elemento entre matrizes definida de maneira
similar multiplicao por elemento, ou seja, A.^n = aij bij.
5.5.6 Determinante
A determinante de uma matriz uma funo matricial, que associa a cada
matriz quadrada a um escalar. Esta funo permite determinar se a matriz possui ou
no inversa.
Exemplo:
>> A = [1 3;8 9]
A =
1 3
8 9
>> B = A^7
B =
4389625 5665125
15107000 19496625
>> B = A.^7
B =
1 2187
2097152 4782969
>> A = [ 1 23 8; 12 -9 0; 4 31 0.9]
A =
1.0000 23.0000 8.0000
12.0000 -9.0000 0
4.0000 31.0000 0.9000
>> B = det(A)
B =
3.0075e+03
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PR
Exemplo de Aplicaes do Matlab 2.
Usando operaes matriciais para resolver o seguinte sistema de equaes lineares.
2x - 7y + 8z = 11
3x + y 3z = 5
-8x + 9y z = 0
Utilizando as regras de lgebra linear mostradas anteriormente, o sistema de
equaes acima pode ser rescrito na forma matricial Ax = B:
2 7 83 1 38 9 1
[] = [
1150]
>> A = [2 -7 8;3 1 -3;-8 9 -1]
A =
2 -7 8
3 1 -3
-8 9 -1
>> B = [11;5;0]
B =
11
5
0
>> xyz = A\B
xyz =
4.2727
4.2448
4.0210
>> xyz = inv(A)*B
xyz =
4.2727
4.2448
4.0210
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PR
5.6 FUNES NATIVAS DO MATLAB COM VETORES
Funo Descrio Exemplo
mean(A) Se A um vetor, retorna o valor
mdio dos elementos do vetor
>> A = [1 4 3 8 5]
A =
1 4 3 8 5
>> mean(A)
ans =
4.2000
B = max(A)
[d,n] = max(A)
Se A um vetor, B receber o
maior elemento de A. Se A
uma matriz, B um vetor linha
contento o maior elemento em
cada coluna de A
Se A um vetor, d recebe o
maior elemento de A e n indica
a posio desse elemento no
vetor.
>> A = [1 4 3 -11 9 8 51]
A =
1 4 3 -11 9 8
51 >> B = max(A)
B =
51
>> [d,n] = max(A)
d =
51
n =
7
C = min(A)
[d,n] = min(A)
Semelhante funo max(A),
mas retorna o menor elemento
de A
Semelhante a [d,n] = max(A)
Para o menor elemento de A.
>> A = [-11 4 0 8]
A =
-11 4 0 8
>> B = min(A)
B =
-11
>> [d,n] = min(A)
d =
-11
n =
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1
sum(A) Se A um vetor, retorna a soma
dos elementos do vetor
>> A = [1 2 3 4];
>> sum(A)
ans = 10
sort(A) Se A um vetor, ordena os
elementos de A na ordem
crescente
>> A = [ 3 2 1 7 6]
A =
3 2 1 7 6
>> sort(A)
ans =
1 2 3 6 7
std(A) Se A um vetor, retorna o
desvio padro dos elementos
do vetor
>> A = [1 -3 4 5 2 -7]
A =
1 -3 4 5 2 -7
>> std(A)
ans =
4.5461
dot(a,b) Determina o produto escalar de
dois vetores a e b. Os vetores
podem ser tanto linha quanto
coluna
>> a = [1 3 4]
a =
1 3 4>
>> b = [5 8 1]
b =
5 8 1
>> dot(a,b)
ans =
33
cross(a,b) Determina o produto vetorial de
dois vetores a e b (a x b). Os
dois vetores devem possuir trs
elementos.
>> cross(a,b)
ans =
-29 19 -7
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PR
Exemplo de Aplicao no MATLAB 3.
Conforme mostra a figura, trs foras esto aplicadas em um suporte. Determine a
fora total (ou resultante) aplicada ao suporte.
30
20
143
x
y
F2 = 500N
F1 = 400N
F3 = 700N
Uma fora uma grande vetorial, ou seja, uma grandeza fsica que possui mdulo
direo e sentido. No sistema de coordenadas cartesianas, um vetor bidimensional F
pode ser escrito em suas componentes de acordo com:
= + = F cos + F sin = F(cos + sin )
Onde F o mdulo do vetor F; o ngulo medido relativamente ao eixo x, Fx e Fy
so as componentes de F nas direes x e y, respectivamente; e i e j so os vetores
unitrios nas direes x e y, respectivamente. Sendo conhecidas as componentes Fx
e Fy, pode se determinar F e .
= 2 + 2 tan =
A fora resultante aplicada ao suporte obtida adicionando-as foras individuais que
agem no sobre o suporte. A seguir, vejamos uma soluo do problema no MATLAB.
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PR
Exemplo de Aplicao no MATLAB 4.
O coeficiente de atrito cintico () pode ser determinado experimentalmente
medindo-se o mdulo da fora necessria para mover uma massa m sobre uma
superfcie com atrito. Quando F medido e sendo conhecidos os valores de m, o
coeficiente de atrito cintico pode ser determinado por:
= /( )
>> F1 = 400;F2 = 500;F3 = 700;
>> alfa1 = -20*pi/180;alfa2 = 30*pi/180;alfa3 = 37*pi/180;
>> F1xy = F1*[cos(alfa1) sin(alfa1)]
F1xy =
375.8770 -136.8081
>> F2xy = F2*[cos(alfa2) sin(alfa2)]
F2xy =
433.0127 250.0000
>> F3xy = F3*[-cos(alfa3) sin(alfa3)]
F3xy =
-559.0449 421.2705
>> Ftxy = [F1xy(1)+F2xy(1)+F3xy(1) F1xy(2)+F2xy(2)+F3xy(2)]
Ftxy =
249.8449 534.4625
>> F_total = sqrt(Ftxy(1)^2+Ftxy(2)^2)
F_total =
589.9768
>> angle_total = atan(Ftxy(2)/Ftxy(1))
angle_total =
1.1335
>> angle_total_graus = angle_total*180/pi
angle_total_graus =
64.9453
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Um conjunto de seis medidas mostrado na tabela abaixo. Determine o coeficiente
de atrito por medida e a respectiva mdia no experimento.
m F
atrito
Medida 1 2 3 4 5 6
Massa
(kg)
2 4 5 10 20 50
Fora (N) 12.5 23.5 30 61 117 294
>> Massa = [2 4 5 10 20 50]
Massa =
2 4 5 10 20 50
>> Forca = [12.5 23.5 30 61 117 294]
Forca =
12.5000 23.5000 30.0000 61.0000 117.0000 294.0000
>> g = 9.8
g =
9.8000
>> mi = Forca./(Massa*g)
mi =
0.6378 0.5995 0.6122 0.6224 0.5969 0.6000
>> mi_medio = mean(mi)
mi_medio =
0.6115
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6.POLINMIOS
O MATLAB traz uma srie de comando para a anlise polinomial, meios
de avaliar os polinmios e como trabalhar o seu comportamento. Polinmios
normalmente aparecem em aplicaes em Engenharia e na Cincia em geral porque
eles constituem ainda bons modelos para representar sistemas fsicos.
6.1 ANLISE POLINOMIAL
Polinmios so representados no MATLAB, atravs de vetores, onde
cada elemento do vetor corresponde a um dos coeficientes do polinmio. Com o
exemplo tem-se o seguinte polinmio:
() = 2 3 5.1 2 + 9
Se x assumir valores escalares, pode-se escrever da seguinte forma no
MATLAB:
A funo pretty acima, tem o objetivo de organizar a funo deseja, sem
interferir no seu valor.
Se x for um vetor ou uma matriz deve-se escrever:
>> fx = 2*x^3-5.1*x^2+x-9
fx =
2*x^3 - (51*x^2)/10 + x - 9
>> pretty(fx)
2
3 51 x 2 x - ----- + x - 9 10
>> fx = 2*x.^3-5.1*x.^2+x-9
fx =
2*x^3 - (51*x^2)/10 + x - 9
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6.1.1 Comando Polyval
O valor de um polinmio para um dado ponto x pode ser avaliado pelo
funo polyval.
Exemplo:
() = 2 3 5.1 2 + 9
() = 2 2 3 8
6.1.2 Adio e Subtrao de Polinmios
As operaes de adio e subtrao de polinmios de mesmo grau
simples, basta operar os vetores correspondentes:
>> a = [2 -5.1 1 -9]
a =
2.0000 -5.1000 1.0000 -9.0000
>> f = polyval(a,[1 2 3])
f =
-11.1000 -11.4000 2.1000
>> a =[2 -3 8]
a =
2 -3 8
>> x = 0:0.5:2
x =
0 0.5000 1.0000 1.5000 2.0000
>> gx = polyval(a,x)
gx =
8 7 7 8 10
>> x =[1 8 2];
>> y =[1 -1 5];
>> z = x+y
z =
2 7 7
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Quando os polinmios diferem em grau necessrio completar os
termos do que tem menor grau para operar os vetores com soma e subtrao:
6.1.3 Multiplicao de Polinmios
A multiplicao polinomial efetuada por meio do comando conv (que
realiza a convoluo entre dois conjuntos). A multiplicao de mais de polinmios
requer o uso repetido de conv.
Exemplo:
6.1.4 Diviso de Polinmios
E de maneira similar a diviso feita com o comando deconv, que
retorna duas sadas, o resultado e o resto da diviso.
>> x =[1 8 2 8]
x =
1 8 2 8
>> y = [0 y]
y =
0 1 -1 5
>> z = y-x
z =
-1 -7 -3 -3
>> a = [3 4 5]; %3x^2+4x+5
>> b = [5 1 -7 9]; %5x^3+x^2-7x+0
>> c = conv(a,b)
c =
15 23 8 4 1 45 %15x^5+23x^4+8x^3+4x^2+x+45
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6.1.5 Razes do Polinmio
Obter as razes de um polinmio, ou seja, os valores para os quais o
polinmio igual a zero, um problema comum em muitas reas do conhecimento,
como por exemplo, achar as razes de equaes que regem o desempenho de um
sistema de controle de levitador magntico, ou ainda resposta de motor CC, e
analisando a estabilidade de um filtro digital.
Se a funo(x) for um polinmio de grau n, a mesma ter exatamente n
razes. Estas n razes podem conter mltiplas razes ou razes complexas.
No MATLAB, um polinmio representado por um vetor linha dos seus
coeficientes em ordem decrescente. Observe que os termos com coeficiente zero
tm de ser includos. Dada esta forma, as razes do polinmio so encontradas
utilizando-se o comando roots do MATLAB. Exemplos:
() = 4 + 3 + 2 2 3 + 5
A recproca verdade, quando so dadas as razes de um polinmio
possvel constru-lo. No MATLAB, o comando poly encarregado de executar essa
>> [p,r] = deconv(b,a)
p =
-1.3333 -0.2222
r =
0 0 3.8889 -2.1111
>> p = [-1 1 2 -3 5];
>> r = roots(p)
r =
-1.8235 + 0.0000i
1.9280 + 0.0000i
0.4478 + 1.1053i
0.4478 - 1.1053i
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tarefa. Onde o argumento do comando o vetor contendo as razes do polinmio
que deseja-se determinar. Exemplo
() = 3 2 2 3 + 10
As razes da funo acima so:
2+i, 2-i e -2.
Testes Determine as razes dos seguintes polinmios:
a) () = 3 5 2 + 2 + 8
b) () = 5 + 3 4 11 3 + 27 2 + 10 24
6.1.6 Calculo
Em alguns caso precisa-se utilizar uma varivel simblica, chamaremos
de x, para definir como sendo qualquer varivel do domnio, ou seja, uma varivel
contnua. Para isso temos o comando syms.
>> r = [2+i 2-i -2]'
r =
2.0000 - 1.0000i
2.0000 + 1.0000i
-2.0000 + 0.0000i
>> p = poly(r)
p =
1 -2 -3 10
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Comando Descrio Exemplo
limit(f(x),x,a) Calcula o limite da funo
f(x), onde tende para o
termo a.
>> syms x
>> fx = 2*x^2+3*x-8
fx =
2*x^2 + 3*x 8
>> a = 5
a =
5
>> limit(fx,x,a)
ans =
57
diff(f(x),x,n) Calcula a derivada da
funo f(x), onde n indica
a ordem da derivao
>> fx = 2*x^2+3*x-8
fx =
2*x^2 + 3*x - 8
>> diff(fx,x,2)
ans =
4
int(f(x),x) Calcula integrais
indefinidas
>> fx = 2*x^2+3*x-8
fx =
2*x^2 + 3*x 8
>> int(fx,x)
ans =
(x*(4*x^2 + 9*x - 48))/6
>> pretty(ans)
int(f(x),x,a,b) Calcula integrais definidas
()
>> int(fx,x,0,pi)
ans =
pi*(pi*((2*pi)/3 + 3/2) - 8)
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7. GRFICOS
A construo de grficos no MATLAB mais uma das facilidades do
sistema. Atravs de comandos simples pode-se obter grficos bidimensionais ou
tridimensionais com qualquer tipo de escala e coordenada.
Alguns comandos frequentes para plotar grficos bidimensionais so:
Comando Descrio
plot Plotar linear
loglog Grfico em escala logartmica
semilogx Grfico em escala semi logartmica (eixo x)
semilogy Grfico em escala semi logartmica (eixo y)
fill Desenhar polgono 2D
polar Grfico em coordenadas polares
stem Grfico de sequncia discreta
stairs Grfico em degrau
bar Grficos de barras
hist. Histograma
rose Histograma em ngulo
compass Grfico em forma de bssola
feather Grfico em forma de pena
fplot Grfico da funo
comet Grfico com trajetria de cometa
7.1 COMANDO - PLOT
O comando plot o comando mais comum para plotagem de dados
bidimensionais
Exemplo:
Se Y um vetor, plot (Y) produz um grfico linear dos elementos de Y versos o
ndice dos elementos de Y. Por exemplo, para plotar os nmeros
[0.0,0.48,0.84,1.0,0.91,0.6,0.14]:
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Exemplo: Plotar a funo x+1
1 2 3 4 5 6 70
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
1
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 50
5
10
15
20
25
30
>> Y = [0.0 0.48 0.84 1.0 0.91 0.6 0.14]
Y =
0 0.4800 0.8400 1.0000 0.9100 0.6000 0.1400
>> plot(Y)
>> x =-5:0.5:5;
>> y = x.^2+1;
>> plot(x,y)
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possvel plotar mais que uma funo no mesmo grfico. Existem dois
modos: um atravs do comando plot e outro atravs do comando hold.
Por exemplo, plotar as funes sen(x), cos(x) e cos(3x), no mesmo
grfico:
Para acrescentar informaes ao grficos existem alguns comandos, na
qual realiza essas tarefas a tabela abaixo, apresenta alguns desses comandos:
Comando Descrio
title(Nome_do_Titulo) Ttulo do grfico
xlabel(xxxxx) Ttulo do eixo x
0 2 4 6 8 10 12 14-1
-0.8
-0.6
-0.4
-0.2
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
>> x = 0:pi/100:4*pi;
>> a = sin(x);
>> b = cos(x);
>> c = cos(3*x);
>> plot(x,a,x,b,x,c)
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axis[(xmin xmax ymin ymax)] Limita o grfico
legend(-----) Inclui legenda no grfico
text(x,y,texto desejado) Adiciona texto em algum lugar
especfico do grfico
gtext(texto desejado) Adiciona texto com a posio escolhida
pelo mouse
grid on Linhas de grade
Alm de ttulos, legendas, designao dos eixos (title, legend,
xlabel,ylabel), pode-se definir mais propriedades grficas, alterando: cores, estilos
de linhas, estilos de marcadores.
A cor e o estilo da linha e o tipo de marcador para pontos de dados na
linha podem ser selecionado pelo uso de uma cadeia de caractere de atributos aps
os vetores x e y da funo do plot.
A tabela abaixo so apresentados principais como utilizar os comandos
para cores, marcadores e estilos de linha.
Cor Marcadores Estilo da Linha
y Amarelo . Ponto - Slido
m rosa
(magenta)
Crculo : Pontilhado
c Azul (ciano) x X -. Ponto Trao
r Vermelho + Mais -- Tracejado
g Verde * Asterisco
b Azul s Quadrado
w Branco v Tringulo para baixo
k Preto ^ Tringulo para cima
p pentgono
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O exemplo a seguir mostra um sinal sendo plotado, utilizando alguns comandos
auxiliares.
7.1.1 Comando Subplot
possvel colocar mais de um conjunto de eixos em uma mesma figura,
criando assim mltiplos diagramas. Os subdiagramas so criados pelo comando
subplot(i,j,k), onde i representa o nmero de linhas e j o nmero de colunas e k
indica a posio do grfico.
0 5 10 15-0.8
-0.6
-0.4
-0.2
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1Funo Seno Amortecida
y(t
)
Tempo(s)
>> t = 0:0.01:15;
>> r = exp(-0.1*t).*sin(2*t);
>> plot(t,r,'g.')
>> title('Funo Seno Amortecida')
>> ylabel('y(t)');
>> xlabel('Tempo(s)');
>>grid on;
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Plotar as funes sen(x) e cos(x), com x = -pi:pi/20:pi, na mesma janela
mas em grficos separados, utilizando o comando subplot para dividir a janela em
dois subgrficos.
-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4-1
-0.5
0
0.5
1
Grfico1
-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4-1
-0.5
0
0.5
1
Grfico2
>> x = -pi:pi/20:pi;
>> a = sin(x);
>> b = cos(x);
>> subplot(211)
>> plot(x,a);
>> title('Grfico_1');
>> grid on;
>> subplot(212)
>> plot(x,b);
>> title('Grfico_2');
>> grid on;
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7.2 COMANDO POLAR
O MATLAB contm uma funo chama polar(theta,r) que destinada
para plotar grficos nas coordenadas polares.
Exemplo:
Cardiide A Cardiide pode ser expressa atravs de coordenadas polares:
= 2 (1 + cos)
Utilizando o comando polar, grafique a Cardiide:
1
2
3
4
30
210
60
240
90
270
120
300
150
330
180 0
Cardioide em Coordenadas Polares
>> theta = 0:pi/50:2*pi;
>> r = 2*(1+cos(theta));
>> polar(theta,r,'y+');
>> title('Cardioide em Coordenadas Polares')
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7.3 HISTOGRAMAS
Um histograma um diagrama que mostra a distribuio de valores em
um conjunto de dados. Para criar um histograma, a faixa de valores em um conjunto
de dados dividida em grupos regularmente espaados, e o nmero de valores de
dados que distribuem em cada grupo determinado. A contagem resultante pode
ser representada em um diagrama como funo do nmero do grupo.
Alguns das snteses para gerar histogramas so:
hist(y), cria um histograma com 10 grupos igualmente espaados.
hist(y,n), cria um histograma com n grupos igualmente espaados.
Exemplo:
-3 -2 -1 0 1 2 30
5
10
15
20
25
30Histograma
>> y = randn(100,1);
>> hist(y)
>> title(Histograma)
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8. PROGRAMAO .M
O modo mais fcil e prtico de utilizao do MATLAB atravs da janela
Command Window. Mas, muitas vezes tentar resolver um determinado problema no
MATLAB digitando muitos comandos consecutivos pode ser trabalhoso ou at
mesmo impraticvel. Se forem necessrias modificaes ou correes em um
determinado comando da srie executada e os resultados gerados por eles afetarem
comandos em uma certa sequncia encadeada, toda a sequncia de comandos
deve ser selecionada e executada novamente na linha do prompt da janela
Command Window, ou seja, o comando da srie deve ser chamado e executado por
vez.
Uma forma diferente de executar comandos no MATLAB primeiro criar
um arquivo com uma lista de comandos, salv-la e, ento rodar o arquivo. Quando o
arquivo executado, a lista de comandos executada na ordem em que esto
listadas no arquivo. Caso seja necessrias correes ou alteraes nesse arquivo,
basta abri-lo, modificar os comandos ou a sequncia lgica de interesse, salv-lo e
testar o novo arquivo. Os arquivos criados com esse propsito so denominados
rotinas, m-files ou script files. Observa-se tambm que o smbolo (%) utilizado para
inserir comentrios no cdigo de programao os quais no so executados pelo
compilador.
8.1 ALGORITMOS .M
Quando uma rotina executada, as variveis usadas nos clculos dentro
do arquivo devem ser inicializadas a fim de otimizar o tempo de execuo do
algoritmo. Alm disso, algumas observaes devem ser levadas em conta quanto ao
uso para elaborao do algoritmo:
Rotina uma sequncia de comandos do MATLAB (tambm denomida
programa);
Quando uma rotina testada, o MATLAB executa os comandos na ordem
em que eles foram escritos;
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Quando uma rotina possui um comando que gera uma sada, a mesma
exibida na janela Command Window;
O uso de rotinas bastante conveniente, porque elas podem ser
reeditadas e executadas muitas vezes;
possvel digitar e/ou editar rotinas em qualquer editor de texto e, em
seguida, col las no editor do MATLAB.
As rotinas do MATLAB so denominas M-files, porque lhes so atribudas
extenses .m serem salvas.
Exemplos de programas .m:
1) Calcula a mdia provas durante o semestre, pedindo ao usurio para que entre
com as notas das provas. Para saber se o acadmico conseguiu xito na
disciplina ou ter que fazer a prova de exame.
% Esta rotina calcula a mdia das provas. % A nota das provas so atribudas as variveis nota por meio do comando
input
% Notas da Provas do Acadmico
prova1 = input('Nota da Prova 1: '); prova2 = input('Nota da Prova 2: '); prova3 = input('Nota da Prova 3: ');
%Mdia das Provas
media_final = (prova1+prova2+prova3)/3
if (media_final > 70) disp('Aprovado - Parabens'); else disp('Exame'); prova_exame = input('Nota do Exame: '); nota_final = (prova_exame + media_final)/2 if(nota_final > 50) disp('Aprovado - Exame'); else disp('Reprovado'); end end
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2) Calcula o lanamento de um projtil.
3) Divisor de Tenso Quando resistores so conectados para formar um circuito
srie, a queda de tenso em cada um deles pode ser determinadas pela regra
do divisor de tenso:
=
Onde Vn e Rn so queda de tenso sobre o resistor n e a resistncia desse
resistor, respectivamente, Req a resistncia equivalente ou total e Vs a tenso
da fonte. A potncia dissipada em cada resistor dada por:
=2
2
A figura abaixo mostra, por exemplo, um circuito com sete resistores conectados
em srie.
Vs
R1 R2 R3
R4
R5R6R7
Para calcular a queda de tenso e a potncia dissipada em cada resistor de um
circuito srie com sete resistores foi realizado um programa no MATLAB, onde
% Este algoritmo calcula o alcance do lanamento do projetil % dados a velocidade inicial e o ngulo de lancamento.
v = 1500; % Velocidade inicial em Km/h teta = 30; % ngulo (em graus) vms = v*1000/3600; % Velocidade inicial em m/s t = vms*sin(30*pi/180)/9.8; d = vms*cos(30*pi/180)*2*t/1000;
fprintf('O projtil foi lanado a %2.2f graus, com velocidade inicial
%4.2f Km/h \n e atingira o solo a uma distncia de %g km',teta,v,d)
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executando a rotina o usurio deve ser solicitado a digitar em um vetor o valor da
fonte de tenso e a resistncia de cada resistor. O programa exibir uma tabela com
as resistncias listadas na primeira coluna, a queda de tenso na segunda coluna e
a potncia dissipada na terceira coluna. Aps a tabela, o programa deve exibir a
corrente no circuito e a potncia total dissipada.
Sugesto de valores do circuito:
Vs = 24V, R1 = 20, R2 = 14, R3 = 12, R4 = 18, R5 = 8, R6 = 15, R7 = 10
% Este programa calcula a queda de tenso em cada resistor em um
circuito % em srie Vs = input('Tenso da fonte do circuito eltrico: '); for i=1:7 Resistores = input('Valores dos resistores como elementos de um
vetor.\n '); Rn(1,i) = [Resistores]; end Req = sum(Rn);
Vn = Rn*Vs/Req; Pn = Rn*Vs^2/Req^2;
i = Vs/Req;
Potencia_Total = Vs*i;
Tabela = [Rn',Vn',Pn'];
disp('') disp('Resistncia Tenso Potncia') disp('(Ohms) (Volts) (Watts)') disp('') disp(Tabela) disp('')
fprintf('A corrente no circuito e %.3f Amps',i) fprintf('\n A potncia total dissipada no circuito e %.3f
Watts',Potencia_Total)
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8.2 FUNO DISP E FPRINTF
O comando disp mostra o valor das variveis, assim como se pode us
lo para combinar frases com variveis alfanumricas. Para que isso acontea,
interessante combinar o comando disp com o comando num2str que convertem
valores numricos em valores alfanumricos. O comando num2str converte qualquer
nmero (ou matriz) em uma cadeia de caractere, mantendo o formato dos
elementos, j o comando int2srt converte primeiro os valores inteiros, para s ento
transform-los em caracteres.
O comando fprintf um dos mtodos mais simples de sada de dados.
Com ele possvel combinar frases com variveis numricas de dimenso 1, ou
seja, um escalar ou um elemento da matriz.
Exemplo:
Acima o que est entre aspas aparecer para o usurio, os itens onde
aparecem %d sero substitudos pelas variveis, respeitando-se a ordem em que
aparecem. Ainda, %d significa que s aparecer a parte inteira de x e y. Existem,
ainda, os seguintes comandos:
%d Exibe o valor como inteiro
%e Exibe o valor no formato exponencial
%f Exibe o valor em ponto flutuante
%g Escolhe o mais curto entre ponto flutuante e exponencial
Frase = [O valor de e^13 :num2srt(exp(13))];
Disp(frase)
x = 2;
y = 5;
fprintf(O x vale %d, enquanto y vale %d,X,Y)
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REFERNCIAS
HANSELMAN,D;LITTLEFIELD,B;MATLAB Verso Estudante Guia do Usurio Verso 4. MAKRON Books do Brasil. So Paulo,1997.
Noes Bsicas de Utilizao e Programao em Matlab, Curso de Matemtica, Programa de Educao Tutorial, Universidade Federal de Santa Maria, 2008
Frederico Ferreira Campos Filho, Apostila de Matlab. Departamento de Cincia da Computao, ICEX, UFMG.
PET ENGENHARIA ELTRICA UFSM;Introduo ao MATLAB. Santa Maria, 2007. Disponvel em :http://www.ufsm.br/petee/