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8/16/2019 Apostila Motoniveladora pronatec
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Operador de Motoniveladora (Patrol)
Caderno do Aluno
Operador de Motoniveladora
Modalidade PresencialJulho/2014
Fale com o SEST/SENAT0800.7282891
www.sestsenat.org.br
Módulo Específico do curso de qualificação de
profissionais para atuarem como Operadores de
Unidade Operacional Pelotas-RS
Escavadeira Hidráulica, pelo PRONATEC.
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Operador de Motoniveladora2
ÍNDICE
APRESENTAÇÃO......................................................................................................................................... 5GRADE DO CONTEÚDO............................................................................................................................. 6UNIDADE 1 – Tipos de Motoniveladora....................................................................................................... 9
Apresentação........................................................................................................................................... 9Objetivos................................................................................................................................................. 9Desenvolvimento .................................................................................................................................... 91. Função da Motoniveladora ................................................................................................................. 92. Tipos de Motoniveladora .................................................................................................................... 93. Medidas............................................................................................................................................. 124. Capacidades Operacionais ................................................................................................................ 125. NR 18 – CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DACONSTRUÇÃO (111.000-4) ............................................................................................................... 136. Movimentos do material – TERRAPLANAGEM............................................................................ 146.1 Fatores que Influenciam o Projeto do Movimento de material ...................................................... 15
6.2 Principais Tipos de Movimento de material................................................................................... 166.3 Equipamentos usados...................................................................................................................... 16Conclusão ............................................................................................................................................. 17
UNIDADE 2 – Componentes Básicos da Motoniveladora .......................................................................... 20Apresentação......................................................................................................................................... 20Objetivos............................................................................................................................................... 20Desenvolvimento .................................................................................................................................. 201. Componentes da Motoniveladora ..................................................................................................... 20a) Motor ................................................................................................................................................ 20b) Cabine (Compartimento do Operador):............................................................................................ 20c) Trem de Força:.................................................................................................................................. 21d) Eixo: ................................................................................................................................................. 23e) Lâmina: ............................................................................................................................................. 24f) Freio .................................................................................................................................................. 25g) Monitor – A informação que você precisa! ...................................................................................... 25h) Sistema hidráulico ............................................................................................................................ 26
j) Pneus ................................................................................................................................................. 28Conclusão: ............................................................................................................................................ 37
UNIDADE 3 – Leitura do Painel de Instrumentos....................................................................................... 40Apresentação......................................................................................................................................... 40Objetivos............................................................................................................................................... 40
Desenvolvimento .................................................................................................................................. 401. Simbologia ........................................................................................................................................ 402. Símbolos Internacionais.................................................................................................................... 424. Sistema de Monitoração ................................................................................................................... 445. Categorias de Alertas ........................................................................................................................ 455.1 Categoria de Alerta 1 ...................................................................................................................... 455.2 Categoria de Alerta 2 ...................................................................................................................... 455.3 Categoria de Alerta 3 ...................................................................................................................... 45Conclusão ............................................................................................................................................. 46
UNIDADE 4 – Características do Operador de Motoniveladora ................................................................. 49Apresentação......................................................................................................................................... 49
Objetivos............................................................................................................................................... 49Desenvolvimento .................................................................................................................................. 491. Classificação Brasileira de Ocupações ............................................................................................. 492. Perfil do Operador de Motoniveladora ............................................................................................. 49
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Operador de Motoniveladora 3
2.1. Competências Pessoais: ................................................................................................................. 503. Descrição Sumária das atividades dos Operadores de Motoniveladora: .......................................... 504. Recursos de Trabalho:....................................................................................................................... 52Conclusão ............................................................................................................................................. 52
UNIDADE 5 – Inspeção, Manutenção e Check List .................................................................................... 55
Apresentação......................................................................................................................................... 55Objetivos............................................................................................................................................... 55Desenvolvimento .................................................................................................................................. 551. Inspeção ANTES da partida do Motor ............................................................................................. 552. Inspeções Gerais ............................................................................................................................... 562.1 Verificações diárias para inicio de atividade: ................................................................................. 572.2 Verificações diárias no final das atividades: .................................................................................. 582.3 Ato Inseguro e Condição Insegura: ................................................................................................ 583. Manutenção da máquina ................................................................................................................... 593.1 Manutenção Preventiva .................................................................................................................. 614. Check List ......................................................................................................................................... 63
Conclusão: ............................................................................................................................................ 64UNIDADE 6 – Prevenção de Acidentes com a Motoniveladora.................................................................. 66
Apresentação......................................................................................................................................... 66 Objetivos............................................................................................................................................... 66 Desenvolvimento .................................................................................................................................. 66 1. Informações sobre segurança ............................................................................................................ 66 1.1. Sinalizações .................................................................................................................................... 66 1.2. Decalques de Segurança ................................................................................................................. 67 1.3. Mensagens Adicionais .................................................................................................................... 72 1.4 Informações Gerais sobre os Perigos .............................................................................................. 73 1.5. EPI - Equipamento de ProteçãoIndividual .................................................................................... 73 1.6 Equipamento de Proteção Coletiva ................................................................................................. 75 1.8 A Segurança do Operador de Motoniveladora ................................................................................ 75 1.9 Prevenção de Explosões e Incêndios ............................................................................................... 78 1.10 Prevenção de Queimaduras ........................................................................................................... 80 1.11 Prevenção Contra Cortes e Esmagamentos ................................................................................... 81 1.12 Prevenção de Ferimentos Devido a Queda de Raios ..................................................................... 81
1.13Descarte Adequado de Resíduos.................................................................................................... 82 1.14 Alertas Importantes ....................................................................................................................... 82
2. NORMAS REGULAMENTADORAS ............................................................................................ 83 2.1 NR 17 - ERGONOMIA................................................................................................................... 83
Conclusão ............................................................................................................................................. 101 UNIDADE 7 – Segurança do Operador ..................................................................................................... 106Apresentação........................................................................................................................................106 Objetivos.............................................................................................................................................. 106
Desenvolvimento ............................................................................................................................... 106 NR 6- EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL- EPI ......................................................108
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Operador de Motoniveladora4
UNIDADE 8 – Operação e Funcionamento da Motoniveladora .............................................................. 120 Apresentação....................................................................................................................................... 120 Objetivos............................................................................................................................................. 120
Desenvolvimento ................................................................................................................................ 120 1.
Abastecimento ................................................................................................................................. 1202.Isolamento da Operação .................................................................................................................. 1203.Transporte sobre Carreta (Prancha).................................................................................................. 1214.
Técnicas de Operação ...................................................................................................................... 1214.1Orientações Iniciais ........................................................................................................................ 1214.2
Planejamento do Trabalho ............................................................................................................. 1214.3Partida do Motor ............................................................................................................................ 1214.4Parada do Motor ............................................................................................................................ 1224.5Parada da Máquina ........................................................................................................................ 1224.6Abaixamento do Equipamento com o Motor Desligado ............................................................... 1234.8Técnica Básica de Escavação ........................................................................................................ 1234.9
Cavando em Chão Duro ................................................................................................................ 1254.10Contra-Peso - Alavanca utilizando o contrapeso ......................................................................... 1254.11Cuidados com a Lâmina .............................................................................................................. 1254.12
Conjunto de Cilindros .................................................................................................................. 1255. Normas Regulamentadoras ............................................................................................................ 1255.1 NR
11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DEMATERIAIS ...................................................................................................................................... 125
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ...................................................................................................... 130
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Operador de Motoniveladora 5
APRESENTAÇÃO
Qualidade de vida é hoje um dos temas mais debatidos em função de sua relevância frente à
capacidade produtiva e de formação dos indivíduos.
Investir na capacitação e qualificação profissional das pessoas é a forma de garantir um melhor
desempenho profissional, incrementando seu potencial e contribuindo para ampliação dos resultados
organizacionais.
O SEST SENAT, através do PRONATEC (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e
Emprego), busca oportunizar cursos que colaborem com o trabalhador (a) para sua inserção no mercado
de trabalho ou, para aqueles que já estão trabalhando, que se mantenham atualizados em suas funções.
Desta forma o SEST SENAT oferece o curso de OPERADOR DE MOTONIVELADORA
(PATROL). Atividade de extrema importância, mas que apresenta carência na formação de profissionais
qualificados para atuar nessa função. Assim, o SEST SENAT busca qualificar profissionais,
proporcionando-lhes conhecimentos específicos para atuarem no mercado de trabalho e desta forma
desenvolver com qualidade as atividades pertinentes ao profissional Operador de Motoniveladora
(Patrol).
O curso possui a carga horária total de 84 horas.
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Operador de Motoniveladora6
GRADE DO CONTEÚDO
Unidade 3 – Leitura do Painel de Instrumentos 4hUnidade 4 – Características da atividade: Operador deMotoniveladora 4h
Unidade 5 – Inspeção, Manutenção e Check List 8hUnidade 6 – Prevenção de Acidentes com Motoniveladora 8hUnidade 7 – Segurança do Operador 4hUnidade 8 – Operação e Funcionamento da Motoniveladora 8hUnidade 9 – Prática 36h
Unidades Carga HoráriaUnidade 1 – Tipos de Motoniveladora 4hUnidade 2 – Componentes Básicos da Motoniveladora 8h
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Operador de Motoniveladora 7
1UNIDADETipos deMotoniveladora
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Operador de Motoniveladora8
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Operador de Motoniveladora 9
UNIDADE 1 – Tipos de Motoniveladora
ApresentaçãoNesta unidade do curso, você conhecerá os diferentes tipos de Motoniveladora e suas
principais características. Além disso, vamos conhecer diferenças em relação à operação e a
equipamentos auxiliares que compõem essas máquinas.
ObjetivosOs objetivos dessa unidade são:
Conhecer os diferentes tipos de Motoniveladora
Conhecer as principais características das motoniveladoras
Desenvolvimento
1. Função da Motoniveladora
Para deixar o solo apropriado para receber uma obra são necessárias algumas
operações básicas, tais como: escavação, compactação, troca de solo, drenagem e outros.
As máquinas mais utilizadas para isso são as de terraplenagem, em especial, os tratores.Motoniveladoras, também conhecidas como niveladoras de estrada ou autopatrol, são
veículos de engenharia utilizados na construção civil para nivelar terrenos (terraplanagem),
criando assim superfícies planas. A principal função de uma motoniveladora é preparar a
superfície dura, em alguns casos ela pode inclusive criar superfícies inclinadas ou transversais.
2. Tipos de Motoniveladora
As motoniveladoras mais conhecidas do mercado são as motoniveladoras Case,motoniveladoras Volvo, motoniveladoras Komatsu, motoniveladoras Huber Warco e
motoniveladoras Dresser.
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Operador de Motoniveladora10
a) motoniveladoras Case
b) motoniveladoras Volvo
c) motoniveladoras Komatsu
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Operador de Motoniveladora 11
d) motoniveladoras Huber Warco
e) motoniveladoras Dresser
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Operador de Motoniveladora12
3. Medidas
4. Capacidades Operacionais
Escavar eficientemente com uma escavadeira requer prática, como aprender a dirigir um
automóvel. A parte mais difícil de aprender a dirigir normalmente, é prestar atenção a todas as
coisas diferentes acontecendo ao mesmo tempo. Requer muita prática manter todos os
controles em sua mente de uma vez. Aprender a operar uma escavadeira é a mesma coisa.
Pegar algo com seu braço é incrivelmente fácil, pois você move cada músculo automaticamente,mas imagine como seria difícil se tivesse que parar e pensar sobre cada músculo que fosse
mover nesse simples movimento.
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Operador de Motoniveladora 13
5. NR 18 – CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA
CONSTRUÇÃO (111.000-4)
18.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece diretrizes de ordem administrativa, de
planejamento e de organização, que objetivam a implementação de medidas de controle e
sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de
trabalho na Indústria da Construção.
18.1.2 Consideram-se atividades da Indústria da Construção as constantes do Quadro I, Código
da Atividade Específica, da NR 4 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho e as atividades e serviços de demolição, reparo, pintura, limpeza e
manutenção de edifícios em geral, de qualquer número de pavimentos ou tipo de construção,
inclusive manutenção de obras de urbanização e paisagismo.
(Alterado pela Portaria SSST n.º 63, de 28 de dezembro de 1998)
18.6 Escavações, Fundações e Desmonte de Rochas
18.6.1 A área de trabalho deve ser previamente limpa, devendo ser retirados ou escorados
solidamente árvores, rochas, equipamentos, materiais e objetos de qualquer natureza, quando
houver risco de comprometimento de sua estabilidade durante a execução de serviços.
18.6.2 Muros, edificações vizinhas e todas as estruturas que possam ser afetadas pela
escavação devem ser escorados.
18.6.3 Os serviços de escavação, fundação e desmonte de rochas devem ter responsável
técnico legalmente habilitado.
18.6.4 Quando existir cabo subterrâneo de energia elétrica nas proximidades das escavações,
as mesmas só poderão ser iniciadas quando o cabo estiver desligado.
18.6.4.1 Na impossibilidade de desligar o cabo, devem ser tomadas medidas especiais junto à
concessionária.
Art. 144. O trator de roda, o trator de esteira, o trator misto ou o equipamento
automotor destinado à movimentação de cargas ou execução de trabalho agrícola,de terraplenagem, de construção ou de pavimentação só podem ser conduzidos na
via pública por condutor habilitado nas categorias C, D ou E.Códi o de Trânsito Brasileiro – Lei 9.503/1997
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Operador de Motoniveladora14
18.6.5 Os taludes instáveis das escavações com profundidade superior a 1,25m (um metro e
vinte e cinco centímetros) devem ter sua estabilidade garantida por meio de estruturas
dimensionadas para este fim.
18.6.6 Para elaboração do projeto e execução das escavações a céu aberto, serão observadas
as condições exigidas na NBR 9061/85 - Segurança de Escavação a Céu Aberto da ABNT.
18.6.7 As escavações com mais de 1,25m (um metro e vinte e cinco centímetros) de
profundidade devem dispor de escadas ou rampas, colocadas próximas aos postos de trabalho,
a fim de permitir, em caso de emergência, a saída rápida dos trabalhadores,
independentemente do previsto no subitem 18.6.5.
18.6.8 Os materiais retirados da escavação devem ser depositados a uma distância superior à
metade da profundidade, medida a partir da borda do talude.
18.6.9 Os taludes com altura superior a 1,75m (um metro e setenta e cinco centímetros) devem
ter estabilidade garantida.
18.6.10 Quando houver possibilidade de infiltração ou vazamento de gás, o local deve ser
devidamente ventilado e monitorado.
18.6.10.1 O monitoramento deve ser efetivado enquanto o trabalho estiver sendo realizado para,
em caso de vazamento, ser acionado o sistema de alarme sonoro e visual.
18.6.11 As escavações realizadas em vias públicas ou canteiros de obras devem ter sinalização
de advertência, inclusive noturna, e barreira de isolamento em todo o seu perímetro.
18.6.12 Os acessos de trabalhadores, veículos e equipamentos às áreas de escavação devem
ter sinalização de advertência permanente.
6. Movimentos do material – TERRAPLANAGEM
Por lidarem com a movimentação de milhares de toneladas de material e com um grande
número de equipamentos, os serviços de terraplenagem e de transporte de terra precisam deatenção especial. É necessário que a movimentação seja feita de forma racional, para que se
consiga redução no custo das obras e maior segurança na atividade.
As atividades ligadas ao movimento de terra podem ser entendidas como um conjunto de
operações que são executadas para modificar um terreno que se encontra em seu estado
natural para uma nova conformação topográfica desejada.
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Operador de Motoniveladora 15
TERRAPLANAGEM
A terraplenagem é o conjunto de operações destinadas ao corte, carregamento,
transporte, descarregamento, acabamento de superfície, umedecimento e compactação do solo
em uma obra de construção civil, objetivando adequar o terreno natural às características
definidas no projeto.
A etapa de movimentação de materiais (entulho, terra, galhos) se inicia com a retirada de
entulho de demolição e com a limpeza do terreno, envolvendo desmatamento (retirada de
árvores) e destocamento (retirada de tocos de árvores), oferecendo condições para as
atividades de movimento de terra propriamente ditas.
O momento adequado para o movimento de terra é variável. Ele depende, muitas vezes,
das características de execução das fundações e do próprio cronograma de desenvolvimento da
obra.
6.1 Fatores que Influenciam o Projeto do Movimento de material
Sondagem do Terreno
Permite conhecer informações necessárias sobre o terreno, tais como: características
do solo, espessuras das camadas, posição do nível da água etc.
Nos dá informações sobre o tipo de equipamento a ser utilizado para a escavação eretirada do solo. A sondagem ajuda, também, a definir qual o tipo de fundação que melhor se
adaptará ao terreno.
Definido QUANDO realizar o movimento de terra é preciso definir COMO executá-lo.
Para isto, deve-se considerar alguns fatores que interferem no projeto do movimento
de terra:
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Operador de Motoniveladora16
Cota de fundo da escavação (nível mais baixo da escavação)
É um parâmetro de projeto, pois define o momento de parar a escavação do terreno. É
preciso conhecer: o nível do pavimento mais baixo, o tipo de fundação a ser utilizada e ascaracterísticas das estruturas do prédio
Concepção da seqüência executiva do edifício
Permite definir as frentes de trabalho para a realização das escavações e para a
execução das contenções.
Projeto do canteiroNecessário compatibilizar as necessidades do canteiro de obras (posição de rampas de
acesso, instalação de alojamentos, sanitários etc.) com as necessidades da escavação (posição
das rampas, acessos para entrada de equipamentos, dentre outros).
6.2 Principais Tipos de Movimento de materialOs principais tipos de movimento de terra são:
a) Corte;
b) Aterro;c) Corte + Aterro.
A situação de “corte” geralmente é a mais desejável uma vez que minimiza os possíveis
problemas de recalque (compactação do terreno). Nos casos em que seja necessária a
execução de aterros, deve-se tomar cuidado com o recalque.
6.3 Equipamentos usadosOs manuais (pás, enxadas e picaretas) são empregados quando se tem pequeno volume
de solo. Para volumes superiores, recomenda-se equipamentos mecânicos. Os principais são:
Pá carregadeira (sobre pneus, sobre esteiras);
Escavadeira;
Escavo-carregadeira;
Retro-escavadeira;
Motoniveladora
Bob-cat (pá-carregadeira de pequeno porte).
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Operador de Motoniveladora 17
Conclusão
É importante conhecer os equipamentos utilizados na movimentação de terra.
Percebemos que são elementos bastante relevantes nos custos de construção, bem como no
tempo de execução da obra. E consequentemente uma operação inadequada de umequipamento por parte de um operário pode acarretar em custos imprevistos ou em acidentes
graves.
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Operador de Motoniveladora 19
2UNIDADE
Componentes Básicosda Motoniveladora
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Operador de Motoniveladora20
UNIDADE 2 – Componentes Básicos da Motoniveladora
Apresentação
Nessa unidade iremos conhecer os componentes básicos da Motoniveladora, de forma aidentificar sua utilidade.
ObjetivosO objetivo dessa unidade é:
Conhecer os componentes da Motoniveladora e sua importância.
Desenvolvimento
1. Componentes da MotoniveladoraA máquina possui uma lâmina uma frontal com alta capacidade de corte o que facilita o
trabalho e minimiza os esforços.
Existem vários modelos de motoniveladoras e várias marcas cada um tem suas
características próprias, operador deve sempre consultar o manual da maquina antes da
operação. Os componentes básicos da motoniveladora são:
a) Motor
b) Cabine (Compartimento do Operador):
Alguns modelos possuem cabine fechada com climatizador, que proporciona maior
conforto em condições severas de calor e poeira.
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Operador de Motoniveladora 21
Nas máquinas mais modernas o compartimento do operador é amplo, confortável e
oferece total visibilidade em todas as direções. Os painéis são de fácil leitura e os comandos
são ergonomicamente posicionados para maior conforto. Possui um completo sistema de
iluminação que permite realizar trabalhos noturnos com total visibilidade.
c) Trem de Força:
Projetamos a 24M para fornecer eficiência e longevidade em suas aplicações maisexigentes.
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Operador de Motoniveladora22
• O sistema ECPC (Electronic Clutch Pressure Control, Controle Eletrônico de Pressão
da Embreagem) otimiza a modulação de marcha gradual para ter trocas de marcha suaves e
mudanças de sentido, reduzindo a tensão nas marchas.
• O Câmbio Automático Programável Padrão simplifica a operação permitindo que o
operador programe a transmissão para trocar de marcha em pontos ideais que correspondam à
aplicação.
• O Conversor de Torque da Embreagem de Travamento permite que a máquina seja
operada em acionamento direto para obter uma operação mais eficiente em velocidades mais
altas e em modo de conversor para obter mais torque em baixo regime.
• Seis marchas de avanço e três de ré foram desenvolvidas especificamente para
fornecer uma ampla faixa operacional para obter o máximo de produtividade em todas as
aplicações de mineração.
• A Transmissão Planetária Balanceada fornece distribuição de carga e dissipação de
calor superiores para aumentar a vida útil da transmissão.
• A Proteção contra Sobrevelocidade do Motor evita a redução até que uma velocidade de
percurso aceitável e segura seja estabelecida.
Manual da Motoniveladora 12M CAT
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Operador de Motoniveladora 23
d) Eixo:
A ponta-de-eixo vedada mantém os rolamentos do eixo dianteiro lubrificados e protegidos
contra contaminantes.O design da "Live Spindle" Cat coloca rolamento de rolos cônico maior para fora, onde a
carga é maior, ampliando a vida útil do rolamento.
Um eixo traseiro modular aparafusado aumenta a capacidade de manutenção e o
controle de contaminação com acesso fácil aos componentes do diferencial.
Eixo da Motoniveladora 12 M CAT:
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Operador de Motoniveladora24
e) Lâmina:
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Operador de Motoniveladora 25
f) FreioOs freios de serviço de discos múltiplos em banho de óleo são atuados hidraulicamente
para oferecer uma frenagem suave e previsível, e diminuir o custo de operação. Os freios estãolocalizados em cada roda tandem para oferecer a maior superfície de frenagem total,
proporcionando potência de frenagem confiável e vida útil prolongada
Freios Motoniveladora 12M CAT:
g) Monitor – A informação que você precisa!Este monitor dentro da cabine mostra as funções vitais, com rotação do motor, medidor
de combustível e medidor de temperatura do motor.
Indicadores indicam baixa pressão do óleo do motor, baixo nível de combustível, obstrução do
filtro de ar, pré-aquecimento do motor, recarga da bateria e mensagem de erro da CPU.
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Operador de Motoniveladora26
Também estão disponíveis indicadores de intervalos de manutenção para troca do óleo
do motor, filtro de combustível, óleo hidráulico e filtro hidráulico.
h) Sistema hidráulicoSão dispositivos utilizados para converter energia mecânica em energia hidráulica.
Quando em operação, criam um vácuo parcial na linha de entrada e provocam a sucção do
líquido para dentro de seu corpo.
Segundo sua ação mecânica, encaminha este
mesmo líquido à linha de saída (pressão) e força-o para
dentro do sistema hidráulico.
As bombas hidráulicas produzem vazão de líquido para o
Sistema Hidráulico, sendo que a resistência à esta vazão
ocasiona a formação da pressão. Quanto maior for a
resistência à vazão, maior será a pressão fornecida pela
bomba. Na linha de sucção da bomba, o vácuo parcial
permite a admissão de óleo em sua entrada.
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Operador de Motoniveladora 27
Princípio básico
O princípio básico por trás de qualquer sistema hidráulico é muito simples: a força que é
aplicada em um ponto é transmitida para outro ponto por meio de um fluido
incompressível. O fluido é quase sempre algum tipo de óleo. A força é quase
sempre amplificada no processo. A figura abaixo mostra um sistema hidráulico mais simples
possível.
É importante que o sistema hidráulico não contenha bolhas de ar. Você já deve ter ouvido
sobre a necessidade de "retirar o ar das linhas de freio" do seu carro. Se houver uma bolha de
ar no sistema, a força aplicada ao primeiro pistão é utilizada para comprimir o ar na bolha em
vez de mover o segundo pistão, o que tem um grande efeito sobre a eficiência do sistema.
i) Ferramentas de Trabalho
Ferramentas de Trabalho da Motoniveladora modelo12M cat
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Operador de Motoniveladora28
j) Pneus
Combustível e pneus são os fatores principais nos custos operacionais dos serviços fora-
de-estrada. Para minimizar os custos, o usuário de equipamento pesado tem que optar pelo
pneu que proporcione o melhor desempenho para o serviço.
Ao se avaliar um pneu, deve-se avaliar os seguintes critérios:
É o pneu correto? É comum substituir um pneu por outro do mesmo tamanho. Mas,
geralmente, consegue-se melhoras significativas na vida/valor do pneu escolhendo-se o maior
pneu que se adapte ao equipamento.
Ele suporta a carga? O pneu escolhido precisa ter o tamanho adequado e carcaça
resistente para transportar o máximo de carga que se espera do serviço:
O desenho é adequado a aplicação? Condições do solo. Deve-se escolher um desenho
de tração para superfícies macias e escorregadias; um desenho tração rocha para áreas com
alta exposição a cortes, etc.
O pneu também deve ser adequado ao serviço/equipamento específico. Assim, pneus de
codigo “L”devem ser usados em pás carregadeiras e tratores de rodas; pneus ”E” para
equipamentos de transporte de carga (caminhões, motoscrapers, etc.).
O pneu atende o fator do TKPH/FCT? Deve-se escolher um pneu que atenda, no mínimo,
a taxa exigida de capacidade do trabalho. Ao se conhecer essas informações, pode-se avaliar
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Operador de Motoniveladora 29
diferentes desenhos de pneus para determinar qual proporcionará o melhor desempenho e o
menor custo operacional.
Critério para seleção de Pneus
Os pneus fora-de-estrada devem ser avaliados tanto de acordo com suas características
físicas, como com o desempenho no campo.
As características físicas são:
• Construção do pneu (diagonal, diagonal/ cintado e radial).
• Tipo da banda de rodagem.
• Profundidade da rodagem.
• Relação de aspecto (altura em relação à largura).
As características de desempenho em campo são:
Custo
Inclui custo por quilômetro, custo por hora e custo por tonelada de material transportado.
Vida Útil
Resistência ao desgaste, cortes e impacto, resistência à separação e ao calor.
Mobilidade
Características de tração e flutuação.
Custos de Manutenção
Capital requerido para manutenção; custo do equipamento e local de manutenção.
Comportamento do Equipamento
Dirigibilidade, estabilidade e fator de ajustes.
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Operador de Motoniveladora30
Terminologia de Pneus
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Operador de Motoniveladora32
O tamanho do pneu (um pneu com volume interno maior pode transportar mais carga).
CUIDADO: leia as instruções a seguir a respeito de pressões de ar).
Tabelas de Carga e Pressão de Ar
A capacidade de transporte de carga pode ser verificada nas tabelas de “carga/pressão
de ar” distribuídas pela Goodyear, pela ALAPA, pela TRA (Tire and Rim Association - EUA) ou
pela ETRTO (European Tyre and Rim Technical Organization - Europa).
Pressão de Ar
A pressão de ar correta pode ser encontrada determinando-se a carga necessária e
consultando a “tabela de carga/pressão de ar” para aquele pneu e serviço, e especificando a
pressão de ar frio correspondente apresentada na tabela.
Cuidado
A pressão de ar máxima permitida em um determinado pneu é determinada pela
Capacidade de Lonas (PR), Capacidade de Carga ou Classificação por Estrelas (símbolo
marcado no pneu). Deve-se escolher um pneu com a capacidade adequada ao carregamento.
Preferencialmente, deve-se escolher um pneu mais largo, que possa rodar com uma pressão
mais baixa, se essa opção estiver disponível. Nos pneus Diagonais e Diagonais/Cintados, a
resistência é aumentada, acrescentando-se mais lonas à carcaça. Assim, um pneu com
capacidade de carga de 36 lonas é mais resistente do que um de 32 lonas. Isso permite que o
pneu contenha mais ar a uma pressão maior e, portanto, suportar cargas mais pesadas. A
carcaça do pneu radial possui apenas uma lona de cabos de aço. A resistência é aprimorada,
aumentando-se o número e/ou diâmetro dos cabos. Os índices de resistência da carcaça,
capacidade de lonas, capacidade de carga e capacidade por estrelas são usados para indicar a
pressão de inflação máxima a frio recomendada para o pneu. É importante notar que aclassificação estrela dos pneus radiais não é traduzível em classificações de lonas diagonais e
diagonais/cintadas.
Relação de Aspecto (Série do Pneu)
É a relação entre a altura e a largura do pneu. Veja o desenho abaixo.
A relação pode ser expressa de forma decimal, como por exemplo: 65, ou o valor pode
ser multiplicado por 100 antes de ser expresso, por exemplo “65” (série).
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Operador de Motoniveladora 33
Importância da Relação de Aspecto
Pneus de “Alta Relação”, cerca de 1 “Base Larga” (ou 100), rodam mais frio do que os
pneus com relação mais baixa. O valor normal de uma relação “alta” é .96. Os pneus para os
quais a designação de tamanho da largura da seção terminam com “.00” têm, normalmente, .96
de relação (por exemplo: 18.00-25). Esses pneus são chamados “Base Normal” ou “Estreita”.
Os equipamentos que operam em carregamentos longos em estradas com velocidades altas,
como os caminhões basculantes, geralmente usam pneus de base normal (devido à
temperatura mais baixa de rodagem).
À medida que a relação diminui em valor, o pneu tende a rodar a temperaturas mais
altas, mas ganha em estabilidade, possui uma área de contato maior e exibe um
aproveitamento melhor na tração e flutuação. Os pneus “Base Larga” são os que possuem uma
relação de 83 (as relações são aproximadas). Embora esses pneus possam rodar um pouco
mais quentes, o ganho em estabilidade, tração e flutuação faz desse tipo de pneu o ideal para
veículos que operam em altas velocidades, mas, geralmente, A carga que um pneu pode
suportar é determinada de acordo com:
A velocidade máxima que ele vai operar (se a velocidade máxima de operação for baixa,
a capacidade de carga pode ser maior).
O tamanho do pneu (um pneu com volume interno maior pode transportar mais carga).
CUIDADO: leia as instruções a seguir a respeito de pressões de ar).
Tabelas de Carga e Pressão de Ar
A capacidade de transporte de carga pode ser verificada nas tabelas de “carga/pressão
de ar” distribuídas pela Goodyear, pela ALAPA, pela TRA (Tire and Rim Association - EUA) ou
pela ETRTO (European Tyre and Rim Technical Organization - Europa).
Pressão de Ar
A pressão de ar correta pode ser encontrada determinando-se a carga necessária e
consultando a “tabela de carga/pressão de ar” para aquele pneu e serviço, e especificando a
pressão de ar frio correspondente apresentada na tabela.
Cuidado
A pressão de ar máxima permitida em um determinado pneu é determinada pelaCapacidade de Lonas (PR), Capacidade de Carga.
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Manutenção da Montagem Nomenclatura
MONTAGEM EM ARO DE 5 PEÇAS
A maioria dos pneus para terraplenagem são projetados para serem montados em aros
de 5 peças (alguns pneus de tamanho menor, para uso em motoniveladoras, usam aros de
única peça, semelhantes aos aros dos automóveis e utilitários leves).
Devido à alta pressão e às pesadas cargas envolvidas, os aros dos pneus fora-de-estrada devem ser mantidos em excelentes condições. Para garantir o máximo de segurança
para o pessoal, e prevenir contra danos e paradas do equipamento:
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Operador de Motoniveladora36
1 Nunca misture componentes de tipos diferentes, nem conjuntos diferentes de
aros, ou de fabricantes diferentes.
2 Inspecione sempre todos os componentes do aro antes de montar o pneu. Faça os
reparos ou substitua os componentes que não estejam em perfeitas condições de uso.
3 Limpe sempre todos os componentes metálicos do aro quando for trocar o pneu.Use sempre um anel de vedação novo.
4 Somente pessoal treinado e qualificado deve fazer os serviços de montagem de
pneus e aros. Use uma gaiola de segurança ou outro dispositivo durante a inflação do pneu.
5 Lubrifique sempre todos os componentes do aro e os talões do pneu com lubrificante
vegetal aprovado, antes de montar o pneu.
6 Nunca use martelo em um componente do aro para assentar o talão. Se o talão não
assentar, esvazie o pneu e recomece o trabalho.7 Nunca solde o aro com o pneu montado, mesmo que o pneu esteja vazio.
INFORMAÇÕES SOBRE SEGURANÇA
Se as práticas corretas de segurança não forem seguidas, poderá ser provocada a
explosão dos pneus, resultando em acidentes graves. Somente pessoas capacitadas e bem
treinadas devem montar e desmontar pneus. Recomendamos as práticas a seguir, que podem
prevenir acidentes.
Montagem
Verifique as condições e se as peças do aro estão corretas, antes da montagem. Antes
de atingir a pressão de 10 Lb/Pol², certifique-se de que todos os componentes estão
corretamente assentados.
Encha o pneu, mantendo uma boa distância dele. Use uma gaiola de segurança ou
outro dispositivo de proteção recomendado.
Desmontagem
Esvazie completamente o pneu antes de desmontá-lo. Se ele for parte de um conjunto
duplo, esvazie os dois pneus antes de iniciar as etapas de desmontagem.
Apóie o veículo em calços adequados durante a troca de pneus.
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Operador de Motoniveladora 37
Excedendo a Capacidade do Pneu
Carga e velocidade excessiva ou pressão de ar incorreta podem resultar em falhainesperada do pneu. Consulte o fornecedor de pneus sobre os limites.
Contato com objetos grandes e pontiagudos pode cortar ou rasgar as lonas do pneu e
causar falha inesperada. Mantenha a área de trabalho o mais limpa possível.
Conclusão:
A motoniveladora é formada por uma série de componentes que permitem ao operadortrabalhar. É necessário que se conheça esses componentes, seus modelos, suas forças e
limitações para que assim o trabalho do operador seja realizado com qualidade!
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UNIDADE 3 – Leitura do Painel de Instrumentos
Apresentação
Nessa unidade iremos conhecer a interpretação da simbologia e dos instrumentos
utilizados na Motoniveladora.
ObjetivosOs objetivos dessa unidade são:
Conhecer a simbologia internacional utilizada para a sinalização do estado daMotoniveladora.
Conhecer os controles do operador, do joystick e o sistema de monitoração do
funcionamento da máquina. Interpretar corretamente as categorias de alerta da Motoniveladora. Conhecer o exemplo de painel de instrumentos do modeloPC160LC-7B KOMATSU.
Desenvolvimento
1. Simbologia
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Operador de Motoniveladora44
3. Controles do Operador
4. Sistema de Monitoração
Seta para cima – Pressione para mover o cursor para cima ou aumentar valores.
Seta para baixo – Pressione para mover o cursor para baixo ou diminuir valores.
Seta para esquerda – Pressione para mover o cursor para esquerda ou diminuir valores.
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Operador de Motoniveladora 45
Seta para direita – Pressione para mover o cursor para direita ou aumentar valores.
Home key – Pressione para retornar a tela principal.
5. Categorias de Alertas
5.1 Categoria de Alerta 1Nesta categoria o indicador de alerta se iluminará. Esta categoria avisa o operador que o
sistema de alerta requer atenção. Nesta categoria, a falha dos sistemas não colocará o
operador em perigo ou causara graves danos aos componentes da máquina. Os seguintes
indicadores de alerta se iluminarão na Categoria 1:
♦ Temperatura do liquido arrefecedor
♦ Freio de Estacionamento
♦ Problema no motor
♦ Temperatura do óleo hidráulico
♦ Problema na transmissão
5.2 Categoria de Alerta 2
Nesta categoria, o indicador de alerta e a luz de ação se iluminarão. Esta categoria
requer uma mudança na operação da máquina para reduzir a temperatura excessiva em um ou
mais sistemas da máquina. Os seguintes indicadores de alerta se iluminarão na Categoria 2:
♦ Temperatura do óleo hidráulico
♦ Voltagem do sistema
♦ Tração em Todas as Rodas
♦ Temperatura do liquido arrefecedor
5.3 Categoria de Alerta 3
Nesta categoria, o indicador de alerta e a luz de ação se iluminarão e o alarme de ação
soará. Esta categoria requer a parada imediata da máquina a fim de evitar ferimentos ao
operador e/ou graves danos a máquina. Os seguintes indicadores de alerta se iluminarão na
Categoria 3:
♦ Freio de estacionamento
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Operador de Motoniveladora46
♦ Voltagem do sistema
♦ Problema no Motor
♦ Pressão no Sistema de Direção Primaria
♦ Pressão do óleo do motor
♦ Pressão de ar nos freios
♦ Problema na transmissão
ConclusãoÉ de extrema importância que o operador de motoniveladora conheça e interprete
corretamente o painel de instrumentos para que possa continuamente monitorar o
funcionamento da máquina. Em virtude de haverem vários modelos de motoniveladoras, o
operador deve ter como aliado do seu trabalho, o manual da máquina, para que reconheça as
especificidades do modelo que irá operar. Manter-se atento aos sinais emitidos pela
motoniveladora faz parte do trabalho do operador!
Pare a máquina imediatamente se as seguintes condições ocorrerem:
♦ O indicador de alerta iluminar-se.
♦ A luz de ação iluminar-se.♦ O alarme de ação soar.
Engate o freio de estacionamento e desligue o motor.
Investigue a causa do problema.
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Operador de Motoniveladora 47
4UNIDADECaracterísticas doOperador deMotoniveladora
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Operador de Motoniveladora 49
UNIDADE 4 – Características do Operador de Motoniveladora
Apresentação
Nessa unidade iremos conhecer o perfil do operador de Motoniveladora e a legislação
que regulamenta essa atividade profissional, bem como as habilidades, qualidades e atividades
que estão envolvidas nessa profissão.
ObjetivosOs objetivos dessa unidade são:
♦ Apresentar os aspectos relevantes da classificação brasileira de ocupações – CBO para
a profissão de operador de pá carregadeira;
♦ Conhecer a formação, experiência e condições gerais de exercício da profissão;
♦ Informar sobre os recursos de trabalho e as atividades a serem desenvolvidas.
Desenvolvimento
1. Classificação Brasileira de Ocupações
2. Perfil do Operador de MotoniveladoraPara estar apto a operar uma Motoniveladora é necessário que o operador esteja em
perfeitas condições físicas e psicológicas, receba treinamento técnico, operacional e de
segurança, e seja identificado por um crachá, por exemplo.
CBO N° 71.51-15: “Operadores de equipamentos de escavação” classificaessa função em dois grupos de operadores diretamente ligados à essa
atividade:
7151-15 - Operador de escavadeira
Operador de escavadeira, operador de pá mecânica, Escavadeira, Operador de
equipamento de escavadeira, Operador de retro-escavadeira.
7151-30 - Operador de motoniveladora
Operador de motoniveladora, operador de niveladora, Operador de
equipamento de motoniveladora, Operador de niveladora e de scraper,
Operador de patrola (niveladora), Operador de trator de esteira, Operador
patroleiro, Patroleiro, Patroleiro de pavimentação, Patroleiro de terraplanagem.
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Operador de Motoniveladora50
A utilização dos equipamentos de segurança mostra-se indispensável. Além disso, é
esperado que o operador apresente as características necessárias para exercer sua função,
sendo elas:
♦ Demonstrar organização e atenção;
♦ Comunicar-se com eficiência com superiores e subordinados;
♦ Demonstrar autocontrole e coordenação motora;
♦ Ter responsabilidade;
♦ Adaptar-se a novos trabalhos e situações.
É requerido desse profissional escolaridade entre quarta e sétima séries do ensino
fundamental e um curso básico de qualificação profissional de até duzentas horas. O pleno
desempenho das atividades ocorre após dois anos de experiência profissional.
2.1. Competências Pessoais:
Existem algumas características que o operador deve apresentar para exercer seu
trabalho com maior qualidade. Para desempenhar melhor suas funções é desejável que o
operador de Motoniveladora seja organizado, pois deve guardar toda a documentação
relacionada ao projeto que está executando, bem como a documentação e os manuais da
máquina que opera.
O operador deve saber trabalhar em equipe e demonstrar responsabilidade, pois deve
zelar pelos equipamentos e máquinas utilizados nas atividades de terraplenagem e fundações
em que está trabalhando.
3. Descrição Sumária das atividades dos Operadores de Motoniveladora:
O operador de Motoniveladora deve planejar o trabalho, realizar a manutenção básica de
máquinas pesadas e as operar.
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Operador de Motoniveladora 51
Faz parte do PLANEJAMENTO DO TRABALHO:
1. Analisar serviço;
2. Estabelecer sequência de atividades;
3. Definir etapas de serviço;
4. Estimar tempo de duração do serviço;
5. Definir acessórios;
6. Selecionar equipamentos de proteção individual;
7. Selecionar sinalização de segurança.
Faz parte da ATIVIDADE DE OPERAÇÃO:
1. Acionar máquina;2. Interpretar informações do painel da máquina;
3. Mudar marcha conforme o serviço;
4. Controlar a aceleração da máquina (rpm);
5. Estacionar máquina em local plano;
6. Apoiar equipamentos hidráulicos e mecânicos no solo;
7. Resfriar máquina;
8. Desligar máquina;9. Anotar informações sobre a utilização da máquina (horímetro e odômetro);
10. Relatar ocorrências de serviço.
O Operador de Motoniveladora é:Pessoa habilitada e treinada, com conhecimento técnico e funcional do
equipamento.
Responsável direto pela segurança da operação, pessoas e demais bens
interligados a ela.
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Operador de Motoniveladora52
4. Recursos de Trabalho:
Além de conseguir manipular as Motoniveladoras, o operador deve conhecer e saber lidarcom outros recursos necessários para o desenvolvimento de suas atividades. Dentre esses
recursos podemos citar: chaves (combinada, fenda, "allen", inglesa), manômetro, martelo.
ConclusãoA atividade de operador de Motoniveladora não pode ser considerada uma simples
operação mecânica, não basta apenas saber lidar com os equipamentos. Esta profissão exige
qualificação e um perfil específico, pois requer muita disciplina, comprometimento ecompetência por parte do operador.
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5UNIDADE
Inspeção, Manutenção
e Check List
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Operador de Motoniveladora54
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Operador de Motoniveladora 55
UNIDADE 5 – Inspeção, Manutenção e Check List
ApresentaçãoNessa unidade iremos apresentar a importância da inspeção e manutenção correta da
motoniveladora, responsável pelo bom funcionamento do equipamento.
ObjetivosOs objetivos dessa unidade são:
♦ Apresentar as orientações de inspeção necessárias;
♦ Conhecer a importância da manutenção preventiva e como realizá-la;
Desenvolvimento
1. Inspeção ANTES da partida do Motor
Antes de iniciar a operação de escavação, o operador de motoniveladora deve realizar a
seguinte rotina de atividades de inspeção:
♦ INSPECIONAR diariamente a sua motoniveladora. Assegurar-se de que a manutenção e
a lubrificação de rotina são efetuadas conforme o especificado. As peças com defeito de
funcionamento, fraturadas ou em falta devem ser reparadas ou substituídas antes do uso.
♦ VERIFICAR se todos os adesivos de instruções e segurança se encontram no lugar e
são legíveis. Eles são tão importantes como qualquer outro equipamento na
motoniveladora.
♦ NUNCA abastecer o tanque de combustível com o motor em funcionamento, nem nas
proximidades de chamas vivas ou fumando.
♦ SEMPRE limpar o combustível derramado.
♦ VERIFICAR as etiquetas de ALERTA afixadas namotoniveladora. NAO operar a
máquina, até que os reparos tenham sido concluídos e as etiquetas de ALERTA tenham
sido removidas por pessoal autorizado.
♦ LIMPAR as matérias estranhas da plataforma do operador, de modo a reduzir o risco de
escorregar.
♦ CONHECER a localização do comando da parada de emergência, caso esteja instalado
na motoniveladora.
♦ Conhecer SEMPRE as capacidades e limitações da velocidade, inclinabilidade, manobra
e travagem do seu equipamento.
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Operador de Motoniveladora56
♦ CONSCIÊNCIA das dimensões de sua motoniveladora – altura e largura – assim como
das dimensões e peso do veiculo utilizado no transporte.
♦ VERIFICAR quaisquer condições que possam se constituir em situações de perigo:
buracos no pavimento, taludes, caleiras enterradas, tampas de caixas de visita, caixas de
contadores de água e caixas existentes no pavimento a/ou passeios.
2. Inspeções Gerais
Durante a realização de seu trabalho o operador estará no comando de um equipamento
que é considerado uma máquina pesada (fator de risco). Por este motivo é extremamente
importante que ele saiba lidar com o equipamento e que tome as devidas precauções na
operação destas máquinas.
Verifique todos os comandos num local desobstruído e certifique-se de que a máquina
está funcionando corretamente. Não permita que qualquer pessoa esteja na máquina. Essa
pessoa poderá cair ou causar um acidente. Seja cuidadoso ao dirigir a motoniveladora, o local
de trabalho contém zonas de má visibilidade, peça ajuda a um sinalizador para todos os
trabalhos em que o operador não tenha visibilidade total. Aprenda as possibilidades e
limitações da motoniveladora e ainda o espaço de trabalho necessário para a máquina. Os
acidentes podem ser evitados se o operador for cuidadoso não trabalhe perto de cabos aéreosde alta tensão sem certificar de que toma previamente todas as precauções para cumprimento
das distâncias mínimas:
Menos de 57.000 volts: 3 m
Mais de 57.000 volts 5 m
Se a máquina que você estiver capotar, você poderá ser morto ou ferido. verifique se as
condições de estrada, terreno ou tempo permitem uma operação segura numa subida, rampa
ou terreno irregular.Mantenha-se afastado de locais perigosos, tais como valas, projeções, etc. Antes de
iniciar o trabalho caminhe pelo local de trabalho e verifique se há quaisquer perigos.
Dirija em velocidades suficientemente baixas, para garantir-lhe o perfeito controle da
máquina durante todo o tempo. Trafegue lentamente nos terrenos acidentados e nas encostas.
Quando trafegar nas estradas, use os dispositivos de advertência apropriados, de acordo
com as leis ou regulamentos locais.
Quando rebocar o equipamento para uma área de reparos, use um cabo apropriado.Nunca reboque um equipamento sem sinalização. Quando rebocar um equipamento inoperante
saiba quais os freios disponíveis não tente frear um equipamento rebocado com os freios de
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Operador de Motoniveladora 57
acionamento hidráulico ou freios da direção, ele podem não funcionar use o freio de
estacionamento ou o de emergência onde for possível. Sempre que possível evite trafegar pelas
meias encostas, suba e desça no sentido do talude, o perigo de tombar está sempre presente.
Ao operar em declives íngremes não permita a velocidade excessiva do motor selecione
a marcha adequada antes de iniciar a descida.
Não existe um substituto para o bom senso quando se trabalha em taludes. Se o
equipamento começar a deslizar nas transversais de um declive esse perigo é maior durante o
tempo das chuvas vire-o imediatamente no sentido declive. O grau de inclinação do talude que
você tentará subir será limitado por fatores tais como: condições do terreno, carga transportada,
tipo da escavadeira.
♦ Antes de iniciar o serviço faça uma inspeção geral em todos os componentes damotoniveladora.
♦ Não faça reparos no Sistema Hidráulico enquanto ele estiver pressurizado ou os cilindros
estiverem sob carga, porque um acidente grave poderá resultar deste ato inseguro.
♦ Observe os planos de manutenção e reparos para manter o equipamento em condições
seguras de trabalho.
♦ Sempre use óculos de proteção quando trabalhando no equipamento.
♦ Use sempre uma talhadeira de latão ou alumínio e martelo, para retirar os pinos, evitandoa deformação das pontas dos mesmos.
♦ CUIDADO! O vazamento do óleo hidráulico pode ter força suficiente para atravessar a
pele e causar sérios danos à saúde. Um vazamento de óleo por um furo minúsculo pode
ser invisível. Use um papelão ou madeira, em vez da sua mão, para investigar um
possível vazamento.
♦ Mantenha as partes desprotegidas do corpo tais como sua face, olhos e braços o mais
longe possível de um suspeito vazamento.
2.1 Verificações diárias para inicio de atividade:
♦ Aplicar o freio de estacionamento;
♦ Verificar os conectores da bateria e o nível de água;
♦ Verificar que os acessórios estão em perfeitas condições;
♦
Verificar nível de óleos, água, combustível;♦ Verificar o bom funcionamento da buzina, Luzes (faróis, sinaleiros);
♦ Verificar os controles, procurar por folgas;
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Operador de Motoniveladora58
♦ Ligar a chave da partida;
♦ Verificar o medidor de carga da bateria;
♦ Experimentar o conjunto de escavação;
♦
Movimentar-se para frente e para trás;♦ Verificar vazamentos das conexões do sistema hidráulico.
2.2 Verificações diárias no final das atividades:
♦ Estacionar a máquina no local previsto, ou, assegurar-se de não estar bloqueando o
tráfego (pedestre, outras máquinas);
♦ Tomar as seguintes medidas:
♦ Abaixar o equipamento de escavação até o solo;♦ Retirar a chave do interruptor de arranque.
2.3 Ato Inseguro e Condição Insegura:
ATO INSEGURO
É a causa da grande maioria dos acidentes de trabalho! Ele pode ser elencado como uma
série de atitudes do operador de motoniveladora em desacordo com o perfil do profissionalnecessário para essa área de atuação:
♦ Realizar trabalho, desobedecendo às normas de segurança, o que pode causar ou
favorecer a ocorrência de um acidente;
♦ Falta de atenção;
♦ Manobra imprópria;
♦ Desobediência aos procedimentos operacionais;♦ Cansaço;
♦ Uso de álcool e drogas;
♦ Falta de conhecimento do equipamento.
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Operador de Motoniveladora 59
CONDIÇÃO INSEGURA
É aquela que existe quando o profissional realiza o seu trabalho em um ambiente de
risco, sem a necessária segurança para os profissionais, os equipamentos e as instalações.
Riscos de Local - riscos existentes nas áreas de trabalho. Ex: Taludes, Valas, buracos.
Riscos de Operação - riscos na forma errada de realizar o seu trabalho.
Riscos Ambientais - riscos que estão presentes no ambiente de trabalho, provocados por
agentes agressivos, e que com o passar do tempo podem afetar a saúde.
Tipos de agentes: Físicos, Químicos, Biológicos, Ergonômicos e Mecânicos.
3. Manutenção da máquina
Quando efetuar qualquer serviço na motoniveladora, coloque uma etiqueta de “Do notoperate” (Não opere) no painel de comando.
Um serviço ou reparo impróprios poderão causar ferimentos ou morte; se não
compreender um procedimento de serviço ou de ajustagem, estude o manual da máquina ou
recorra ao seu concessionário.
As modificações não autorizadas realizadas na máquina poderão causar ferimentos ou
morte. Não faça modificações não autorizadas nesta máquina. Quaisquer modificações (furos,
soldas, têmpera) poderão originar o cancelamento dessas normas. Se tiver de realizar umserviço na máquina com o motor em funcionamento, peça a alguém que o ajude. Siga as
instruções do manual do operador ou do manual de serviço.
Não abandone o banco do operador com o motor em funcionamento. As aparas ou restos
metálicos poderão causar ferimentos nos olhos.
Use sempre proteção para os olhos ou para o rosto quando utilizar martelo na máquina.
Utilize um martelo com uma face mole como, por exemplo, de cobre, para introduzir pinos
endurecidos.
O óleo hidráulico ou a graxa lubrificante injetados na pele poderão causar ferimentos
graves ou morte. Mantenha as mãos e corpo sempre afastados de qualquer vazamento com
pressão. Se o óleo hidráulico penetrar na pele, recorra imediatamente ao médico e mande
remover o óleo.
Existe uma pressão alta dentro do cilindro de ajuste das esteiras. Siga os procedimentos
do manual para aumentar ou diminuir a tensão das esteiras. O levantamento de equipamento ou
a movimentação da máquina sem um operador pode causar ferimentos ou morte.
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Operador de Motoniveladora60
TIPOS DE ÓLEOS LUBRIFICANTES
Para saber qual é o lubrificante correto para seu veículo consulte o “Manual do
Proprietário” na seção referente a manutenção. É simples e rápido. Lembre-se de observar os
dados referentes a viscosidade (SAE) e ao desempenho (API) e grave esses números. Outra
possibilidade é conferir as tabelas de recomendação disponíveis nos postos de serviço.
Conheça os tipos de óleo:
Óleo mineral multiviscoso – O mineral multiviscoso é o mais comum no mercado. Esse
tipo de óleo é adequado para qualquer motor, sendo ele de qualquer cilindrada ou combustível.
Sua principal característica é adaptar a viscosidade de acordo com a temperatura de
funcionamento do motor.
Vamos tomar como exemplo o 15W40. O primeiro número indica a viscosidade do óleo
em uma temperatura baixa, como na hora da partida, e o segundo indica a viscosidade à
temperatura operacional. Quanto menor o primeiro número, mais fino é o óleo e quanto maior o
segundo, mais grosso. O cuidado necessário é efetuar as trocas antes de atingir o limite de
quilometragem, nesse tipo de óleo recomendada a cada 5 mil quilômetros. Caso passe
despercebido, com o tempo provoca alto índice de carbonização interna do motor que, a partir
de então, fica sujeito a falhas e quebras.
Óleo semi-sintético – O semi-sintético é o óleo que mistura a base sintética com a
mineral. Esse tipo é recomendado para motores mais potentes que trabalham em altas
rotações. Mas, nada impede seu uso em motores menos potentes. Provoca menos
carbonização interna e contribui para amenizar o atrito entre as peças internas do motor,
principalmente durante a partida, quando a maior parte do óleo encontra-se em repouso no
cárter – reservatório do óleo. Ele também é do tipo multiviscoso. A troca é recomendada pela
maioria dos fabricantes a cada 10 mil quilômetros, mas convém efetuá-la antes disso, por voltados 8 mil.
Óleo sintético – Os sintéticos são os mais elaborados e caros e prometem manter a
viscosidade constante, independentemente da temperatura de funcionamento do motor. Com
essa característica a tendência é não carbonizar o motor. São indicados para os modelos
esportivos que trabalham em regimes mais severos. A troca é recomendada a cada 20 mil
quilômetros, mas é bom ficar sempre atento ao nível.
O mais importante de tudo é usar um único tipo de óleo e, de preferência, da mesmamarca. Em princípio, os óleos automotivos são compatíveis entre si, sendo até possível misturar
marcas diferentes. Porém é preciso tomar o devido cuidado de usar produtos de um mesmo
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Operador de Motoniveladora 61
Antes de proceder ao serviço da máquina, faça o seguinte:
1. Estacione a máquina numa superfície nivelada.2. Suporte ou abaixe o equipamento até o solo.
3. Aplique o freio de estacionamento.
4. Pare o motor.
5. Bloqueie a máquina (rodas, etc.) para evitar movimentos
da máquina.
nível de desempenho (API) – sigla em inglês de Instituto Americano do Petróleo, uma
classificação de duas letras que informa o tipo de motor para o qual o óleo se destina (gasolina
ou diesel) e o nível de qualidade.
Também não se esquecer do mesmo índice de viscosidade (SAE) – sigla em inglês para
Sociedade de Engenharia Automotiva, que classifica os lubrificantes automotivos em faixas de
viscosidade. No entanto, a melhor alternativa ainda é evitar esse procedimento. Uma
observação importante é nunca misturar óleo mineral com óleo sintético. O tempo de troca
também varia de modelo para modelo.
3.1 Manutenção Preventiva
Para se obter uma operação eficiente e melhor rendimento da motoniveladora, é
necessário fazer uma manutenção preventiva racional.
Responsabilidades da manutenção preventiva
É fundamental que o responsável pela manutenção do veiculo proceda a uma
manutenção preventiva, tendo em vista a preservação de seu equipamento. Essa manutençãopreventiva consiste em operações básicas especificas que devem ser efetuadas ao fim de cada
intervalo de trabalho.
Programa de manutenção preventiva
A fim de obtermos resultados concretos na manutenção da eficiência do equipamento,
este programa de manutenção preventiva devera ser seguido de acordo com a tabela abaixo:
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Operador de Motoniveladora 63
4. Check List
Antes de colocar o equipamento em funcionamento é necessário fazer o check list, que
compreende a verificação dos seguintes itens:
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Operador de Motoniveladora64
Conclusão:
Além de conhecer a motoniveladora, é importante que o operador esteja atento as
inspeções e manutenções necessárias ao bom funcionamento da máquina, o que
consequentemente resultará em um ganho de vida útil do equipamento. Deve-se lembrar, no
entanto, das questões de segurança que envolvem fazer essa manutenção, desde o
desligamento do motor até as orientações do manual e auxílio de pessoal técnico especializado.
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Operador de Motoniveladora
Prevenção deAcidentes com
Motoniveladora
6 UNIDADE
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Operador de Motoniveladora
Apresentação
Nessa unidade iremos conhecer os elementos que são utilizados para a segurança daoperação da Motoniveladora.
ObjetivosOs objetivos dessa unidade são:
♦ Apresentar as sinalizações de segurança utilizadas na motoniveladora;
♦ Conhecer os procedimentos seguros para operação da máquina;
♦ Conhecer a importância dos Equipamentos de Proteção;
♦ Prevenir sobre os principais riscos e perigosos.
Desenvolvimento
1. Informações sobre SegurançaPara assegurar que a motoniveladora seja utilizada de maneira segura, são fornecidos
decalques e precauções de segurança no manual e também afixados à máquina, trazendo
explicações das situações que envolvem riscos potenciais e dos métodos utilizados para evitar
tais situações.
1.1 Sinalizações
As sinalizações mostradas a seguir são utilizadas para informá-lo sobre uma situação de
perigo em potencial e que poderá causar danos ou um acidente com ferimentos. No manual e
nos decalques da máquina, as seguintes sinalizações são utilizadas para expressar o nível
potencial do risco.
! PERIGO
INDICA UMA SITUAÇÃO DE PERIGO IMINENTE QUE, SE NÃO FOR EVITADA,
RESULTARÁ EM UM ACIDENTE COM FERIMENTOS SÉRIOS OU ATÉ MESMO
MORTE.
! ATENÇÃO
INDICA UMA SITUAÇÃO DE PERIGO EM POTENCIAL QUE, SE NÃO FOR
EVITADA, PODERÁ RESULTAR EM UM ACIDENTE COM FERIMENTOS SÉRIOS
OU ATÉ MESMO MORTE.
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UNIDADE 6 – Prevenção de Acidentes com Motoniveladora
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Operador de Motoniveladora
! CUIDADO
INDICA UMA SITUAÇÃO DE PERIGO EM POTENCIAL QUE, SE NÃO FOR
EVITADA, PODERÁ RESULTAR EM UM ACIDENTE DE MENOR PROPORÇÃO E
COM FERIMENTOS LEVES. ESTE SINAL É USADO TAMBÉM PARA ALERTAR
CONTRA PRÁTICAS ARRISCADAS QUE PODERÃO CAUSAR DANOS
MATERIAIS.
1.2 Decalques de Segurança
♦ Não Opere
Essa mensagem fica localizada na porta do porta-luvas do lado direito: “Não opere ou
trabalhe nesta maquina antes de ler e entender as instruções e advertências contidas nos
manuais de operação e manutenção. A inobservância das instruções ou das advertências
poderá resultar em ferimentos ou morte. E sua responsabilidade certificar-se de que as medidas
de segurança e os cuidados adequados sejam observados.”
♦ Cinto de Segurança
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Operador de Motoniveladora
Esta mensagem esta localizada na cabine, lado direito da janela. O cinto de segurança
deve ser utilizado durante toda a operação do equipamento para evitar ferimentos ou morte, em
caso de acidente.
♦ Rede de Energia
Esta mensagem esta localizada na cabine. Perigo de eletrocussão. Mantenha distancia
da rede elétrica (3 metros).
♦ Sistema Pressurizado
Esta mensagem esta localizada dentro do compartimento do motor. Sistema
pressurizado. Liquido de arrefecimento quente; pode causar queimaduras, ferimentos ou morte.
Para abrir o compartimento, desligue o motor e aguarde o resfriamento dos componentes.
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Operador de Motoniveladora
♦ Aerosol
Esta mensagem esta localizada na tampa do duto de purificador do ar. Risco de
explosão! Não utilize éter! O uso de éter pode causar explosões ou incêndios que podem
resultar em ferimentos ou morte.
♦ Cabos de Partida
Esta mensagem esta localizada no painel do circuito de freio. Risco de explosão!Conexões inadequadas dos cabos de partida podem resultar em ferimentos ou morte.
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Operador de Motoniveladora
♦ Alta Pressão no Cilindro
Esta mensagem esta localizada em cada lado da maquina. Não remova nenhuma parte
do cilindro ate estar despressurizado. Isso ira prevenir possíveis ferimentos ou morte.
♦ Alta Pressão no Combustível
Esta mensagem esta localizada no acumulador. Esse sistema contem combustível de alta
pressão. Não exponha ao fogo. Não solde. Não perfure. Despressurize antes de descartá-lo.
Estejam atentos as recomendações de seguranças a fim de evitar acidentes.
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Operador de Motoniveladora
♦ Pressão do Tanque Hidráulico
Esta mensagem esta localizada em cima do tanque hidráulico. Despressurize o tanque
com o motor desligado removendo lentamente a tampa para prevenir queimaduras.
♦ Superfície Quente
Esta mensagem esta localizada no capo do motor. Componentes ou partes quentes da
maquina podem causar queimaduras ou dano pessoal. Utilize roupa adequada de segurança
para proteger sua pele.
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Operador de Motoniveladora
1.3 Mensagens Adicionais
♦ Limpeza das Janelas
Esta mensagem esta localizada acima da janela na cabine. Utilize um pano úmido ou
esponja. Panos e esponjas secas podem danificar o material.
♦ Saída de Emergência
Esta mensagem esta localizada atrás da janela na cabine.
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Operador de Motoniveladora
1.4 Informações Gerais sobre os Perigos
Antes de fazer manutenção ou reparo no equipamento, prenda no interruptor de partida
ou nos controles uma etiqueta de advertência com os dizeres NÃO OPERE.
Conheça a largura do seu equipamento, para manter distâncias livres adequadas quando
operar o equipamento perto de cercas ou de obstáculos limítrofes.
Esteja atento a linhas de energia elétrica de alta tensão e a cabos de energia elétrica que
estejam enterrados. Se a maquina tocar nesses objetos perigosos, poderão ocorrer ferimentos
graves ou morte por eletrocussão.
1.5 EPI – Equipamentos de Proteção Individual
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Operador de Motoniveladora
O NÃO USO DO EPI CONSTITUI FALTA GRAVE, PASSÍVEL
PORTANTO DE PUNICÃO, SENDO QUE EM CASO DE RECUSA DO
OPERADOR EM FAZER O USO DO EPI, PODERÁ ACARRETAR EM
DEMISS O POR JUSTA CAUSA.
74
A empresa fornece, orienta, treina e exige o uso de todos os EPIs necessários à função,
use-os corretamente. Os equipamentos de proteção individual mais comuns utilizados por
operadores motoniveladora são:
♦ Capacete;
♦ Luvas;
♦ Óculos;
♦ Protetores Auriculares;
♦ Botina de segurança.
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Operador de Motoniveladora
♦ Roupas adequadas para um seguro manuseio devem ser usados. Não use roupas
frouxas ou soltas e nem jóias que possam prender-se nos controles ou em outras partes
do equipamento.
♦ Use um capacete, óculos protetores e outros equipamentos de proteção, de acordo com
as condições de trabalho.
♦ Não pode ser usado telefone celular solto, pois este pode interferir em parte eletrônica
importante. Telefone celular tem que ser integrado ao sistema elétrico da maquina e
utilizar antena externa, montado conforme as instruções do fabricante.
♦ Sente-se sempre no assento do operador ao ligar a maquina (motor).
♦ Mantenha as mãos longe das áreas onde existe risco de esmagamento, por exemplo,
tampas, portas e janelas.
75
1.6 EPC – Equipamentos de Proteção Coletiva
1.7 A segurança do operador da Motoniveladora
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Operador de Motoniveladora
♦ Antes de subir, limpe os degraus da máquina.
♦ Utilize os degraus e corrimãos ao subir ou descer da maquina.
Use sempre o apoio de três pontos, quer dizer, duas mãos e
um pé ou dois pés e uma mão.
♦ Fique de frente para a máquina ao subir e ao descer.
♦ Não se apoie nas alavancas ou direção.
♦
♦ Use sempre o cinto de segurança abdominal ou
o cinto de três pontos se a maquina for equipada
com o mesmo.
♦ Verifique sempre o estado do cinto de segurança
e de suas ferragens de montagem antes de
iniciar a operação da máquina.
♦ A cada três anos após a data de instalação. Ou a
cada cinco anos após a data de fabricação o
cinto de segurança deve ser TROCADO.
♦ A cabine e a segurança do operador e atende as exigências de proteção contra capota
mento conforme o padrão de teste (ROPS). Não pule!
♦ Verifique se os implementos estão perfeitamente acoplados e travados.
♦ As vibrações (tremores) que são produzidas durante a locomoção podem ser prejudiciais
para o operador. Para diminuí-las faca o seguinte:
o Ajuste o assento e aperte o cinto de segurança.
o Escolha o caminho mais plano (nivele se for necessário).o Adapte sua velocidade.
♦ Olhar sempre na direção do percurso e manter uma visão clara do caminho à frente ou a
realizar marcha ré;
♦ Dirigir observando a sinalização e o painel da máquina;
♦ Ninguém deve permanecer ou passar sob os mecanismos móveis durante a operação;
♦ Respeitar a sinalização;
♦ Dentre as formas universais da Prevenção, salienta-se a educação que implica naformação profissional, no conhecimento das normas e riscos ambientais, treinamento,
instrução e difusão das medidas preventivas.
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Operador de Motoniveladora
♦ Certifique-se de que todos os protetores e tampas estejam presos em seus lugares no
equipamento.
♦ Mantenha o equipamento livre de materiais estranhos. Remova detritos, óleo,
ferramentas e outros itens que não façam parte do equipamento.
♦ Prenda todos os itens soltos, tais como marmitas, ferramentas e outros itens que não
façam parte do equipamento.
♦ Conheça os sinais manuais apropriados usados no local de trabalho e as pessoas
autorizadas a fazer esses sinais manuais. Aceite sinais manuais somente de uma
pessoa.
♦ Não fume quando fizer serviços em um condicionador de ar. Não fume, também, na
presença de gás refrigerante. A inalação de gases que se desprendem de uma chama
em contato com o refrigerante do condicionador de ar pode causar danos ao organismo
ou morte.
♦ Nunca coloque fluidos de manutenção em recipientes de vidro. Drene todos os líquidos
para um recipiente adequado.
♦ Obedeçam todos os regulamentos locais para o descarte de líquidos.
♦ Use todas as soluções de limpeza com cuidado. Relate todos os reparos necessários.
♦ Não permita a presença de pessoas não autorizadas no equipamento.
Em caso de tombamento ou capotamento da máquina, o operador
não deve saltar da motoniveladora, deve continuar usando o cinto
de segurança, deve firmar os pés no assoalho da máquina, firmar
as mãos nas laterais do assento e inclinar-se no sentido contrário
ao tombamento ou capotamento.
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Operador de Motoniveladora
Todos os combustíveis, a maioria dos lubrificantes e algumas misturas de líquido
arrefecedor são inflamáveis. Vazamento de combustível, derramamento de combustível sobre
superfícies quentes ou sobre componentes elétricos podem causar incêndios, os quais podem
provocar ferimentos e danos à propriedade.Remova todos os materiais inflamáveis tais como, o combustível, óleo e detrito da
máquina. Não opere a máquina próxima a chamas. Verifique diariamente todas as fiações
elétricas. Repare as fiações que estiverem frouxas ou desfiadas antes de operar a maquina.
Limpe e aperte todas as conexões elétricas. Inspecione todas as tubulações e as mangueiras
quanto a desgaste e deterioração. As mangueiras devem ser direcionadas corretamente. As
tubulações e as mangueiras devem ter suporte adequado e braçadeiras bem fixadas. Aperte
todas as conexões ate atingirem o torque recomendado. Vazamentos podem provocar
incêndios.
Tenha cautela ao reabastecer a maquina. Não fume ao reabastecer a maquina, nem
próximo a chamas e faíscas. Sempre desligue o motor ao reabastecer a maquina. Encha o
tanque ao ar livre.
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1.8 Prevenção de Explosões e Incêndios
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Operador de Motoniveladora
Gases da bateria podem explodir. Afaste a parte superior da bateria em chamas ou
faíscas. Não fume em locais onde baterias estejam sendo carregadas. Não fuma em locais onde
baterias estejam sendo carregadas.
Extintor de incêndios
Certifique-se de que a maquina esteja equipada com um extintor de incêndios. Saiba
como usar o extintor de incêndios. Efetue a inspeção e manutenção do extintor de incêndios
regularmente.
Observe as seguintes orientações:
♦ O combustível do motor pode causar uma explosão ou incêndio.
♦ Não encha o reservatório de combustível com o motor em funcionamento ou se estiver perto
de chamas, ou se estiver fumando, soldando, etc.
♦ Ao desligar os cabos da bateria, desligue primeiro o cabo negativo (-). Ao ligar os cabos dabateria ligue em último lugar o cabo negativo (-).
♦ Ao ligar os cabos auxiliares para por o motor em funcionamento, use o procedimento
indicado no manual da máquina.
♦ Não provoque curto-circuito nos bornes da bateria com objeto metálico.
♦ Não solde, não esmerilhe e nem fume perto da bateria.
♦ Antes de operar esta máquina num local com poeira ou vapores inflamáveis, providencie
uma boa ventilação.
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Operador de Motoniveladora
♦ Um fogo pode originar acidentes, tenha sempre um extintor de incêndios perto da máquina,
certificando-se de que o extintor está mantido de acordo com as instruções do seu
fabricante.
♦ Remova todo o lixo ou sujeira da máquina.
♦ Certifique-se de que não guarda na máquina materiais inflamáveis.
♦ Verifique se existem quaisquer vazamentos, substituindo mangueiras ou tubos que se
apresentem gastos ou com danos.
♦ Depois de ter efetuado qualquer reparo, limpe a máquina antes de iniciar a operação.
Não toque em parte alguma de um motor em funcionamento. Deixe que o motor esfrie
antes de iniciar qualquer reparo ou manutenção no motor.
Alivie a pressão no sistema de ar, no sistema de óleo, no sistema de lubrificação, de
combustível e no sistema de arrefecimento antes de desconectar tubulações, conexões ou itens
relacionados.
Liquido Arrefecedor
Na temperatura de operação, o liquido arrefecedor do motor esta quente. O liquidoarrefecedor também esta sob pressão. O radiador e as tubulações dos aquecedores ou do
motor contem liquido arrefecedor quente. Qualquer contato com liquido arrefecedor quente ou
com vapor poderá causar graves queimaduras. Deixe que os componentes do sistema de
arrefecimento esfriem antes de drenar. Verifique o nível do liquido arrefecedor somente após o
motor ter sido desligado.
LubrificantesÓleo e componentes quentes podem causar ferimentos. Não permita o contato do óleo
quente com apele. Não permita também o contato de componentes quentes com a pele.
Remova a tampa do bocal de enchimento do tanque hidráulico somente depois que o motor tiver
desligado. A tampa do bocal de enchimento deve estar fria o suficiente para ser tocada com a
mão desprotegida.
BateriasAs baterias contêm ácido sulfúrico, esse ácido causa queimaduras graves. Evite o seu
contato com a pele, olhos ou roupas. O eletrólito e um ácido que pode causar ferimentos. Não
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1.9 Prevenção de Queimaduras
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Operador de Motoniveladora
deixe que o eletrólito entre em contato com a pele ou olhos. Use sempre óculos de proteção e
luvas ao trabalhar com baterias.
Apoie o equipamento de maneira adequada antes de executar qualquer trabalho ou
manutenção sob o equipamento. Não dependa dos cilindros hidráulicos para sustentar o
equipamento. O equipamento poderá cair se um controle for movido ou se uma tubulação
hidráulica romper-se.
Não trabalhe sob a cabine da máquina, a menos que a cabine esteja apoiada
adequadamente. Nunca tente realizar ajustes com a máquina em movimento ou com o motor
funcionando, a menos que tenha recebido instruções em contrario.
Nunca tente fazer ponte entre os terminais do solenóide do motor de partida para dar
partida no motor. Isso pode causar um movimento inesperado da maquina. Sempre que houver
articulações de controle do equipamento o espaço livre na área de articulação mudara com o
movimento do equipamento da maquina. Mantenha-se afastado de áreas cujo espaço livre
esteja sujeito a uma mudança repentina com o movimento da maquina ou equipamento.
Mantenha objetos longe das lâminas do ventilador em movimento. A lâmina do ventilador
lançará os objetos ao ar ou os cortará.
Não use um cabo de aço torcido ou desfiado. Use luvas quando manusear cabos de aço.
Ao golpear com forca um pino de fixação, ele poderá saltar para fora. O pino de fixação
solto poderá ferir pessoas. Certifique-se de que não haja ninguém na área quando martelar um
pino de fixação, para evitar ferir os olhos.
Lascas ou outros detritos podem se desprender de objetos golpeados. Antes de martelar
qualquer objeto, certifique-se que ninguém possa ser ferido por detritos lançados ao ar.
No evento de tempestades com queda de raios nas imediações da
máquina, o operador nunca deve tentar: Subir na máquina ou Descer da
Máquina.
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1.10 Prevenção Contra Cortes e Esmagamentos
1.11 Prevenção de Ferimentos Devido a Queda de Raios
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Operador de Motoniveladora
2. NORMAS REGULAMENTADORAS
2.1 NR 17 – ERGONOMIA
Publicação D.O.U.
Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78
Atualizações/Alterações D.O.U.
Portaria MTPS n.º 3.751, de 23 de novembro de 1990 26/11/90
Portaria SIT n.º 08, de 30 de março de 2007 02/04/07Portaria SIT n.º 09, de 30 de março de 2007 02/04/07
Portaria SIT n.º 13, de 21 de junho de 2007 26/06/07
(Redação dada pela Portaria MTPS n.º 3.751, de 23 de novembro de 1990)
17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das
condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um
máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.
17.1.1. As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga
de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e à
própria organização do trabalho.
17.1.2. Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos
trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma
abordar, no mínimo, as condições de trabalho, conforme estabelecido nesta Norma Regulamentadora.
17.2. Levantamento, transporte e descarga individual de materiais.
17.2.1. Para efeito desta Norma Regulamentadora:
17.2.1.1. Transporte manual de cargas designa todo transporte no qual o peso da carga é suportado
inteiramente por um só trabalhador, compreendendo o levantamento e a deposição da carga.
17.2.1.2. Transporte manual regular de cargas designa toda atividade realizada de maneira contínua ou
que inclua, mesmo de forma descontínua, o transporte manual de cargas.
Use sempre uma tábua
ou papelão quando
verificar se hávazamentos em
tubulações ou canos.
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Operador de Motoniveladora
17.2.1.3. Trabalhador jovem designa todo trabalhador com idade inferior a dezoito anos e maior de
quatorze anos.
17.2.2. Não deverá ser exigido nem admitido o transporte manual de cargas, por um trabalhador cujo
peso seja suscetível de comprometer sua saúde ou sua segurança.
17.2.3. Todo trabalhador designado para o transporte manual regular de cargas, que não as leves, deve
receber treinamento ou instruções satisfatórias quanto aos métodos de trabalho que deverá utilizar, com
vistas a salvaguardar sua saúde e prevenir acidentes.
17.2.4. Com vistas a limitar ou facilitar o transporte manual de cargas deverão ser usados meios técnicos
apropriados.
17.2.5. Quando mulheres e trabalhadores jovens forem designados para o transporte manual de cargas,
o peso máximo destas cargas deverá ser nitidamente inferior àquele admitido para os homens, para não
comprometer a sua saúde ou a sua segurança.
17.2.6. O transporte e a descarga de materiais feitos por impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos,
carros de mão ou qualquer outro aparelho mecânico deverão ser executados de forma que o esforço
físico realizado pelo trabalhador seja compatível com sua capacidade de força e não comprometa a sua
saúde ou a sua segurança.
17.2.7. O trabalho de levantamento de material feito com equipamento mecânico de ação manual deverá
ser executado de forma que o esforço físico realizado pelo trabalhador seja compatível com sua
capacidade de força e não comprometa a sua saúde ou a sua segurança.
17.3. Mobiliário dos postos de trabalho.
17.3.1. Sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o posto de trabalho deve ser
planejado ou adaptado para esta posição.
17.3.2. Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em pé, as bancadas, mesas,
escrivaninhas e os painéis devem proporcionar ao trabalhador condições de boa postura, visualização e
operação e devem atender aos seguintes requisitos mínimos:
a) ter altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de atividade, com a
distância requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura do assento;
b) ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador;c) ter características dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação adequados dos
segmentos corporais.
17.3.2.1. Para trabalho que necessite também da utilização dos pés, além dos requisitos estabelecidos
no subitem 17.3.2, os pedais e demais comandos para acionamento pelos pés devem ter
posicionamento e dimensões que possibilitem fácil alcance, bem como ângulos adequados entre as
diversas partes do corpo do trabalhador, em função das características e
peculiaridades do trabalho a ser executado.
17.3.3. Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes requisitos mínimosde conforto:
a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida;
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Operador de Motoniveladora
b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento;
c) borda frontal arredondada;
d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar.
17.3.4. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados sentados, a partir da análise
ergonômica do trabalho, poderá ser exigido suporte para os pés, que se adapte ao comprimento da
perna do trabalhador.
17.3.5. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados de pé, devem ser colocados
assentos para descanso em locais em que possam ser utilizados por todos os trabalhadores durante as
pausas.
17.4. Equipamentos dos postos de trabalho.
17.4.1. Todos os equipamentos que compõem um posto de trabalho devem estar adequados às
características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.
17.4.2. Nas atividades que envolvam leitura de documentos para digitação, datilografia ou mecanografia
deve:
a) ser fornecido suporte adequado para documentos que possa ser ajustado proporcionando boa
postura, visualização e operação, evitando movimentação freqüente do pescoço e fadiga visual;
b) ser utilizado documento de fácil legibilidade sempre que possível, sendo vedada a utilização do papel
brilhante, ou de qualquer outro tipo que provoque ofuscamento.
17.4.3. Os equipamentos utilizados no processamento eletrônico de dados com terminais de vídeo
devem observar o seguinte:
a) condições de mobilidade suficientes para permitir o ajuste da tela do equipamento à iluminação do
ambiente, protegendo-a contra reflexos, e proporcionar corretos ângulos de visibilidade ao trabalhador;
b) o teclado deve ser independente e ter mobilidade, permitindo ao trabalhador ajustá-lo de acordo com
as tarefas a serem executadas;
c) a tela, o teclado e o suporte para documentos devem ser colocados de maneira que as distâncias
olho-tela, olho teclado e olho-documento sejam aproximadamente iguais;
d) serem posicionados em superfícies de trabalho com altura ajustável.
17.4.3.1. Quando os equipamentos de processamento eletrônico de dados com terminais de vídeo foremutilizados eventualmente poderão ser dispensadas as exigências previstas no subitem 17.4.3, observada
a natureza das tarefas executadas e levando-se em conta a análise ergonômica do trabalho.
17.5. Condições ambientais de trabalho.
17.5.1. As condições ambientais de trabalho devem estar adequadas às características psicofisiológicas
dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.
17.5.2. Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e
atenção constantes, tais como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou
análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto:a) níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira registrada no
INMETRO;
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Operador de Motoniveladora
b) índice de temperatura efetiva entre 20oC (vinte) e 23oC (vinte e três graus centígrados);
c) velocidade do ar não superior a 0,75m/s;
d) umidade relativa do ar não inferior a 40 (quarenta) por cento.
17.5.2.1. Para as atividades que possuam as características definidas no subitem 17.5.2, mas não
apresentam equivalência ou correlação com aquelas relacionadas na NBR 10152, o nível de ruído
aceitável para efeito de conforto será de até 65 dB (A) e a curva de avaliação de ruído (NC) de valor não
superior a 60 dB.
17.5.2.2. Os parâmetros previstos no subitem 17.5.2 devem ser medidos nos postos de trabalho, sendo
os níveis de ruído determinados próximos à zona auditiva e as demais variáveis na altura do tórax do
trabalhador.
17.5.3. Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou artificial, geral ou
suplementar, apropriada à natureza da atividade.
17.5.3.1. A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa.
17.5.3.2. A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma a evitar
ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos.
17.5.3.3. Os níveis mínimos de iluminamento a serem observados nos locais de trabalho são os valores
de iluminâncias estabelecidos na NBR 5413, norma brasileira registrada no INMETRO.
17.5.3.4. A medição dos níveis de iluminamento previstos no subitem 17.5.3.3 deve ser feita no campo
de trabalho onde se realiza a tarefa visual, utilizando-se de luxímetro com fotocélula corrigida para a
sensibilidade do olho humano e em função do ângulo de incidência.
17.5.3.5. Quando não puder ser definido o campo de trabalho previsto no subitem 17.5.3.4, este será um
plano horizontal a 0,75m (setenta e cinco centímetros) do piso.
17.6. Organização do trabalho.
17.6.1. A organização do trabalho deve ser adequada às características psicofisiológicas dos
trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.
17.6.2. A organização do trabalho, para efeito desta NR, deve levar em consideração, no mínimo:
a) as normas de produção;
b) o modo operatório;c) a exigência de tempo;
d) a determinação do conteúdo de tempo;
e) o ritmo de trabalho;
f) o conteúdo das tarefas.
17.6.3. Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do pescoço, ombros, dorso
e membros superiores e inferiores, e a partir da análise ergonômica do trabalho, deve ser observado o
seguinte:
a) todo e qualquer sistema de avaliação de desempenho para efeito de remuneração e vantagens dequalquer espécie deve levar em consideração as repercussões sobre a saúde dos trabalhadores;
b) devem ser incluídas pausas para descanso;
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Operador de Motoniveladora
c) quando do retorno do trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias,
a exigência de produção deverá permitir um retorno gradativo aos níveis de produção vigentes na época
anterior ao afastamento.
17.6.4. Nas atividades de processamento eletrônico de dados, deve-se, salvo o disposto em convenções
e acordos coletivos de trabalho, observar o seguinte:
a) o empregador não deve promover qualquer sistema de avaliação dos trabalhadores envolvidos nas
atividades de digitação, baseado no número individual de toques sobre o teclado, inclusive o
automatizado, para efeito de remuneração e vantagens de qualquer espécie;
b) o número máximo de toques reais exigidos pelo empregador não deve ser superior a 8.000 por hora
trabalhada, sendo considerado toque real, para efeito desta NR, cada movimento de pressão sobre o
teclado;
c) o tempo efetivo de trabalho de entrada de dados não deve exceder o limite máximo de 5 (cinco) horas,
sendo que, no período de tempo restante da jornada, o trabalhador poderá exercer outras atividades,
observado o disposto no art. 468 da Consolidação das Leis do Trabalho, desde que não exijam
movimentos repetitivos, nem esforço visual;
d) nas atividades de entrada de dados deve haver, no mínimo, uma pausa de 10 minutos para cada 50
minutos trabalhados, não deduzidos da jornada normal de trabalho;
e) quando do retorno ao trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias,
a exigência de produção em relação ao número de toques deverá ser iniciado em níveis inferiores do
máximo estabelecido na alínea "b" e ser ampliada progressivamente.
ANEXO I
TRABALHO DOS OPERADORES DE CHECKOUT
(Aprovado pela Portaria SIT n.º 08, de 30 de março de 2007)
1. Objetivo e campo de aplicação
1.1. Esta Norma objetiva estabelecer parâmetros e diretrizes mínimas para adequação das condições de
trabalho dos operadores de checkout, visando à prevenção dos problemas de saúde e segurança
relacionados ao trabalho.1.2. Esta Norma aplica-se aos empregadores que desenvolvam atividade comercial utilizando sistema de
auto-serviço e checkout, como supermercados, hipermercados e comércio atacadista.
2. O posto de trabalho
2.1. Em relação ao mobiliário do checkout e às suas dimensões, incluindo distâncias e alturas, no posto
de trabalho deve-se:
a) atender às características antropométricas de 90% dos trabalhadores, respeitando os alcances dos
membros e da visão, ou seja, compatibilizando as áreas de visão com a manipulação;
b) assegurar a postura para o trabalho na posição sentada e em pé, e as posições confortáveis dosmembros superiores e inferiores, nessas duas situações;
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Operador de Motoniveladora
c) respeitar os ângulos limites e trajetórias naturais dos movimentos, durante a execução das tarefas,
evitando a flexão e a torção do tronco;
d) garantir um espaço adequado para livre movimentação do operador e colocação da cadeira, a fim de
permitir a alternância do trabalho na posição em pé com o trabalho na posição sentada;
e) manter uma cadeira de trabalho com assento e encosto para apoio lombar, com estofamento de
densidade adequada, ajustáveis à estatura do trabalhador e à natureza da tarefa;
f) colocar apoio para os pés, independente da cadeira;
g) adotar, em cada posto de trabalho, sistema com esteira eletro-mecânica para facilitar a movimentação
de mercadorias nos checkouts com comprimento de 2,70 metros ou mais;
h) disponibilizar sistema de comunicação com pessoal de apoio e supervisão;
i) manter mobiliário sem quinas vivas ou rebarbas, devendo os elementos de fixação (pregos, rebites,
parafusos) ser mantidos de forma a não causar acidentes.
2.2. Em relação ao equipamento e às ferramentas utilizadas pelos operadores de checkout para o
cumprimento de seu trabalho, deve-se:
a) escolhê-los de modo a favorecer os movimentos e ações próprias da função, sem exigência
acentuada de força, pressão, preensão, flexão, extensão ou torção dos segmentos corporais;
b) posicioná-los no posto de trabalho dentro dos limites de alcance manual e visual do operador,
permitindo a movimentação dos membros superiores e inferiores e respeitando a natureza da tarefa;
c) garantir proteção contra acidentes de natureza mecânica ou elétrica nos checkouts, com base no que
está previsto nas normas regulamentadoras do MTE ou em outras normas nacionais, tecnicamente
reconhecidas;
d) mantê-los em condições adequadas de funcionamento.
2.3. Em relação ao ambiente físico de trabalho e ao conjunto do posto de trabalho, deve-se:
a) manter as condições de iluminamento, ruído, conforto térmico, bem como a proteção contra outros
fatores de risco químico e físico, de acordo com o previsto na NR-17 e outras normas regulamentadoras;
b) proteger os operadores de checkout contra correntes de ar, vento ou grandes variações climáticas,
quando necessário;
c) utilizar superfícies opacas, que evitem reflexos incômodos no campo visual do trabalhador.2.4. Na concepção do posto de trabalho do operador de checkout deve-se prever a possibilidade de fazer
adequações ou ajustes localizados, exceto nos equipamentos fixos, considerando o conforto dos
operadores.
3. A manipulação de mercadorias
3.1. O empregador deve envidar esforços a fim de que a manipulação de mercadorias não acarrete o uso
de força muscular excessiva por parte dos operadores de checkout, por meio da adoção de um ou mais
dos seguintes itens, cuja escolha fica a critério da empresa:
a) negociação do tamanho e volume das embalagens de mercadorias com fornecedores;b) uso de equipamentos e instrumentos de tecnologia adequada;
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4.2. São garantidas saídas do posto de trabalho, mediante comunicação, a qualquer momento da
jornada, para que os operadores atendam às suas necessidades fisiológicas, ressalvado o intervalo para
refeição previsto na Consolidação das Leis do Trabalho.
4.3. É vedado promover, para efeitos de remuneração ou premiação de qualquer espécie, sistema de
avaliação do desempenho com base no número de mercadorias ou compras por operador.
4.4. É atribuição do operador de checkout a verificação das mercadorias apresentadas, sendo-lhe
vedada qualquer tarefa de segurança patrimonial.
5. Os aspectos psicossociais do trabalho
5.1. Todo trabalhador envolvido com o trabalho em checkout deve portar um dispositivo de identificação
visível, com nome e/ou sobrenome, escolhido(s) pelo próprio trabalhador.
5.2. É vedado obrigar o trabalhador ao uso, permanente ou temporário, de vestimentas ou propagandas
ou maquilagem temática, que causem constrangimento ou firam sua dignidade pessoal.
6. Informação e formação dos trabalhadores
6.1. Todos os trabalhadores envolvidos com o trabalho de operador de checkout devem receber
treinamento, cujo objetivo é aumentar o conhecimento da relação entre o seu trabalho e a promoção à
saúde.
6.2. O treinamento deve conter noções sobre prevenção e os fatores de risco para a saúde, decorrentes
da modalidade de trabalho de operador de checkout, levando em consideração os aspectos relacionados
a:
a) posto de trabalho;
b) manipulação de mercadorias;
c) organização do trabalho;
d) aspectos psicossociais do trabalho;
e) agravos à saúde mais encontrados entre operadores de checkout.
6.2.1. Cada trabalhador deve receber treinamento com duração mínima de duas horas, até o trigésimo
dia da data da sua admissão, com reciclagem anual e com duração mínima de duas horas, ministrados
durante sua jornada de trabalho.
6.3. Os trabalhadores devem ser informados com antecedência sobre mudanças que venham a ocorrerno processo de trabalho.
6.4. O treinamento deve incluir, obrigatoriamente, a disponibilização de material didático com os tópicos
mencionados no item 6.2 e alíneas.
6.5. A forma do treinamento (contínuo ou intermitente, presencial ou à distância, por palestras, cursos ou
audiovisual) fica a critério de cada empresa.
6.6. A elaboração do conteúdo técnico e avaliação dos resultados do treinamento devem contar com a
participação de integrantes do Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho e da
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, quando houver, e do coordenador do Programa deControle Médico de Saúde Ocupacional e dos responsáveis pela elaboração e implementação do
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.
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Regulamentadora n.º 17 (NR 17) e que permita variações posturais, com ajustes de fácil acionamento,
de modo a prover espaço suficiente para seu conforto, atendendo, no mínimo, aos seguintes parâmetros:
a) o monitor de vídeo e o teclado devem estar apoiados em superfícies com mecanismos de regulagem
independentes;
b) será aceita superfície regulável única para teclado e monitor quando este for dotado de regulagem
independente de, no mínimo, 26 (vinte e seis) centímetros no plano vertical;
c) a bancada sem material de consulta deve ter, no mínimo, profundidade de 75 (setenta e cinco)
centímetros medidos a partir de sua borda frontal e largura de 90 (noventa) centímetros que
proporcionem zonas de alcance manual de, no máximo, 65 (sessenta e cinco) centímetros de raio em
cada lado, medidas centradas nos ombros do operador em
posição de trabalho;
d) a bancada com material de consulta deve ter, no mínimo, profundidade de 90 (noventa) centímetros a
partir de sua borda frontal e largura de 100 (cem) centímetros que proporcionem zonas de alcance
manual de, no máximo, 65 (sessenta e cinco) centímetros de raio em cada lado, medidas centradas nos
ombros do operador em posição de trabalho, para livre utilização e acesso de documentos;
e) o plano de trabalho deve ter bordas arredondadas;
f) as superfícies de trabalho devem ser reguláveis em altura em um intervalo mínimo de 13 (treze)
centímetros, medidos de sua face superior, permitindo o apoio das plantas dos pés no piso;
g) o dispositivo de apontamento na tela (mouse) deve estar apoiado na mesma superfície do teclado,
colocado em área de fácil alcance e com espaço suficiente para sua livre utilização;
h) o espaço sob a superfície de trabalho deve ter profundidade livre mínima de 45 (quarenta e cinco)
centímetros ao nível dos joelhos e de 70 (setenta) centímetros ao nível dos pés, medidos de sua borda
frontal;
i) nos casos em que os pés do operador não alcançarem o piso, mesmo após a regulagem do assento,
deverá ser fornecido apoio para os pés que se adapte ao comprimento das pernas do trabalhador,
permitindo o apoio das plantas dos pés, com inclinação ajustável e superfície revestida de material
antiderrapante;
j) os assentos devem ser dotados de:1. apoio em 05 (cinco) pés, com rodízios cuja resistência evite deslocamentos involuntários e que não
comprometam a estabilidade do assento;
2. superfícies onde ocorre contato corporal estofadas e revestidas de material que permita a perspiração;
3. base estofada com material de densidade entre 40 (quarenta) a 50 (cinqüenta) kg/m3;
4. altura da superfície superior ajustável, em relação ao piso, entre 37 (trinta e sete) e 50 (cinquenta)
centímetros, podendo ser adotados até 03 (três) tipos de cadeiras com alturas diferentes, de forma a
atender as necessidades de todos os operadores;
5. profundidade útil de 38 (trinta e oito) a 46 (quarenta e seis) centímetros;6. borda frontal arredondada;
7. características de pouca ou nenhuma conformação na base;
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8. encosto ajustável em altura e em sentido antero-posterior, com forma levemente adaptada ao corpo
para proteção da região lombar;
largura de, no mínimo, 40 (quarenta) centímetros e, com relação aos encostos, de no mínimo, 30,5 (trinta
vírgula cinco) centímetros;
9. apoio de braços regulável em altura de 20 (vinte) a 25 (vinte e cinco) centímetros a partir do assento,
sendo que seu comprimento não deve interferir no movimento de aproximação da cadeira em relação à
mesa, nem com os movimentos inerentes à execução da tarefa.
3. EQUIPAMENTOS DOS POSTOS DE TRABALHO
3.1. Devem ser fornecidos gratuitamente conjuntos de microfone e fone de ouvido (head-sets)
individuais, que permitam ao operador a alternância do uso das orelhas ao longo da jornada de trabalho
e que sejam substituídos sempre que apresentarem defeitos ou desgaste devido ao uso.
3.1.2. Alternativamente, poderá ser fornecido um head set para cada posto de atendimento, desde que
as partes que permitam qualquer espécie de contágio ou risco à saúde sejam de uso individual.
3.1.3. Os head-sets devem:
a) ter garantidas pelo empregador a correta higienização e as condições operacionais recomendadas
pelos fabricantes;
b) ser substituídos prontamente quando situações irregulares de funcionamento forem detectadas pelo
operador;
c) ter seus dispositivos de operação e controles de fácil uso e alcance;
d) permitir ajuste individual da intensidade do nível sonoro e ser providos de sistema de proteção contra
choques acústicos e ruídos indesejáveis de alta intensidade, garantindo o entendimento das mensagens.
3.2. O empregador deve garantir o correto funcionamento e a manutenção contínua dos equipamentos
de comunicação, incluindo os conjuntos de head-sets, utilizando pessoal técnico familiarizado com as
recomendações dos fabricantes.
3.3. Os monitores de vídeo devem proporcionar corretos ângulos de visão e ser posicionados
frontalmente ao operador, devendo ser dotados de regulagem que permita o correto ajuste da tela à
iluminação do ambiente, protegendo o trabalhador contra reflexos indesejáveis.3.4. Toda introdução de novos métodos ou dispositivos tecnológicos que traga alterações sobre os
modos operatórios dos trabalhadores deve ser alvo de análise ergonômica prévia, prevendo-se períodos
e procedimentos adequados de capacitação e adaptação.
4. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO
4.1. Os locais de trabalho devem ser dotados de condições acústicas adequadas à comunicação
telefônica, adotando-se medidas tais como o arranjo físico geral e dos postos de trabalho, pisos e
paredes, isolamento acústico do ruído externo, tamanho, forma, revestimento e distribuição dasdivisórias entre os postos, com o fim de atender o disposto no item
17.5.2, alínea “a” da NR-17.
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4.2. Os ambientes de trabalho devem atender ao disposto no subitem 17.5.2 da NR-17, obedecendo-se,
no mínimo, aos seguintes parâmetros:
a) níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira registrada no
INMETRO, observando o nível de ruído aceitável para efeito de conforto de até 65 dB(A) e a curva de
avaliação de ruído (NC) de valor não superior a 60 dB;
b) índice de temperatura efetiva entre 20º e 23ºC;
c) velocidade do ar não superior a 0,75 m/s;
d) umidade relativa do ar não inferior a 40% (quarenta por cento).
4.2.1. Devem ser implementados projetos adequados de climatização dos ambientes de trabalho que
permitam distribuição homogênea das temperaturas e fluxos de ar utilizando, se necessário, controles
locais e/ou setorizados da temperatura, velocidade e direção dos fluxos.
4.2.2. As empresas podem instalar higrômetros ou outros equipamentos que permitam ao trabalhador
acompanhar a temperatura efetiva e a umidade do ar do ambiente de trabalho.
4.3. Para a prevenção da chamada “síndrome do edifício doente”, devem ser atendidos:
a) o Regulamento Técnico do Ministério da Saúde sobre “Qualidade do Ar de Interiores em Ambientes
Climatizados”,
com redação da Portaria MS n.º 3.523, de 28 de agosto de 1998 ou outra que a venha substituir;
b) os Padrões Referenciais de Qualidade do Ar Interior em ambientes climatizados artificialmente de uso
público e coletivo, com redação dada pela Resolução RE n.º 9, de 16 de janeiro de 2003, da ANVISA -
Agência Nacional de Vigilância Sanitária, ou outra que a venha substituir, à exceção dos parâmetros
físicos de temperatura e umidade
definidos no item 4.2 deste Anexo;
c) o disposto no item 9.3.5.1 da Norma Regulamentadora n.º 9 (NR 9).
4.3.1. A documentação prevista nas alíneas “a” e “b” deverá estar disponível à f iscalização do trabalho.
4.3.2. As instalações das centrais de ar condicionado, especialmente o plenum de mistura da casa de
máquinas, não devem ser utilizadas para armazenamento de quaisquer materiais.
4.3.3. A descarga de água de condensado não poderá manter qualquer ligação com a rede de esgoto
cloacal.
5. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
5.1. A organização do trabalho deve ser feita de forma a não haver atividades aos domingos e feriados,
seja total ou parcial, com exceção das empresas autorizadas previamente pelo Ministério do Trabalho e
Emprego, conforme o previsto no Artigo 68, “caput”, da CLT e das atividades previstas em lei.
5.1.1. Aos trabalhadores é assegurado, nos casos previamente autorizados, pelo menos um dia de
repouso semanal remunerado coincidente com o domingo a cada mês, independentemente de metas,
faltas e/ou produtividade.
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5.1.2. As escalas de fins de semana e de feriados devem ser especificadas e informadas aos
trabalhadores com a antecedência necessária, de conformidade com os Artigos 67, parágrafo único, e
386 da CLT, ou por intermédio de acordos ou convenções coletivas.
5.1.2.1. Os empregadores devem levar em consideração as necessidades dos operadores na elaboração
das escalas laborais que acomodem necessidades especiais da vida familiar dos trabalhadores com
dependentes sob seus cuidados, especialmente nutrizes, incluindo flexibilidade especial para trocas de
horários e utilização das pausas.
5.1.3. A duração das jornadas de trabalho somente poderá prolongar-se além do limite previsto nos
termos da lei em casos excepcionais, por motivo de força maior, necessidade imperiosa ou para a
realização ou conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto,
conforme dispõe o Artigo 61 da CLT, realizando a comunicação à autoridade competente, prevista no §1º
do mesmo artigo, no prazo de 10 (dez) dias.
5.1.3.1. Em caso de prorrogação do horário normal, será obrigatório um descanso mínimo de 15 (quinze)
minutos antes do início do período extraordinário do trabalho, de acordo com o Artigo 384 da CLT.
5.2. O contingente de operadores deve ser dimensionado às demandas da produção no sentido de não
gerar sobrecarga habitual ao trabalhador.
5.2.1. O contingente de operadores em cada estabelecimento deve ser suficiente para garantir que todos
possam usufruir as pausas e intervalos previstos neste Anexo.
5.3. O tempo de trabalho em efetiva atividade de teleatendimento/telemarketing é de, no máximo, 06
(seis) horas diárias, nele incluídas as pausas, sem prejuízo da remuneração.
5.3.1. A prorrogação do tempo previsto no presente item só será admissível nos termos da legislação,
sem prejuízo das pausas previstas neste Anexo, respeitado o limite de 36 (trinta e seis) horas semanais
de tempo efetivo em atividade de teleatendimento/telemarketing.
5.3.2. Para o cálculo do tempo efetivo em atividade de teleatendimento/telemarketing devem ser
computados os períodos em que o operador encontra-se no posto de trabalho, os intervalos entre os
ciclos laborais e os deslocamentos para solução de questões relacionadas ao trabalho.
5.4. Para prevenir sobrecarga psíquica, muscular estática de pescoço, ombros, dorso e membros
superiores, as empresas devem permitir a fruição de pausas de descanso e intervalos para repouso ealimentação aos trabalhadores.
5.4.1. As pausas deverão ser concedidas:
a) fora do posto de trabalho;
b) em 02 (dois) períodos de 10 (dez) minutos contínuos;
c) após os primeiros e antes dos últimos 60 (sessenta) minutos de trabalho em atividade de
teleatendimento/telemarketing.
5.4.1.1. A instituição de pausas não prejudica o direito ao intervalo obrigatório para repouso e
alimentação previsto no §1° do Artigo 71 da CLT.5.4.2. O intervalo para repouso e alimentação para a atividade de teleatendimento/telemarketing deve
ser de 20 (vinte) minutos.
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Operador de Motoniveladora
5.4.3. Para tempos de trabalho efetivo de teleatendimento/telemarketing de até 04 (quatro) horas diárias,
deve ser observada a concessão de 01 pausa de descanso contínua de 10 (dez) minutos.
5.4.4. As pausas para descanso devem ser consignadas em registro impresso ou eletrônico.
5.4.4.1. O registro eletrônico de pausas deve ser disponibilizado impresso para a fiscalização do trabalho
no curso da inspeção, sempre que exigido.
5.4.4.2. Os trabalhadores devem ter acesso aos seus registros de pausas.
5.4.5. Devem ser garantidas pausas no trabalho imediatamente após operação onde haja ocorrido
ameaças, abuso verbal, agressões ou que tenha sido especialmente desgastante, que permitam ao
operador recuperar-se e socializar conflitos e dificuldades com colegas, supervisores ou profissionais de
saúde ocupacional especialmente capacitados para tal
acolhimento.
5.5. O tempo necessário para a atualização do conhecimento do operador e para o ajuste do posto de
trabalho é considerado como parte da jornada normal.
5.6. A participação em quaisquer modalidades de atividade física, quando adotadas pela empresa, não é
obrigatória, e a recusa do trabalhador em praticá-la não poderá ser utilizada para efeito de qualquer
punição.
5.7. Com o fim de permitir a satisfação das necessidades fisiológicas, as empresas devem permitir que
os operadores saiam de seus postos de trabalho a qualquer momento da jornada, sem repercussões
sobre suas avaliações e remunerações.
5.8. Nos locais de trabalho deve ser permitida a alternância de postura pelo trabalhador, de acordo com
suas conveniência e necessidade.
5.9. Os mecanismos de monitoramento da produtividade, tais como mensagens nos monitores de vídeo,
sinais luminosos, cromáticos, sonoros, ou indicações do tempo utilizado nas ligações ou de filas de
clientes em espera, não podem ser utilizados para aceleração do trabalho e, quando existentes, deverão
estar disponíveis para consulta pelo operador, a seu critério.
5.10. Para fins de elaboração de programas preventivos devem ser considerados os seguintes aspectos
da organização do trabalho:
a) compatibilização de metas com as condições de trabalho e tempo oferecidas;b) monitoramento de desempenho;
c) repercussões sobre a saúde dos trabalhadores decorrentes de todo e qualquer sistema de avaliação
para efeito de remuneração e vantagens de qualquer espécie;
d) pressões aumentadas de tempo em horários de maior demanda;
e) períodos para adaptação ao trabalho.
5.11. É vedado ao empregador:
a) exigir a observância estrita do script ou roteiro de atendimento;
b) imputar ao operador os períodos de tempo ou interrupções no trabalho não dependentes de suaconduta.
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Operador de Motoniveladora
6.2. Os trabalhadores devem receber qualificação adicional à capacitação obrigatória referida no item
anterior quando forem introduzidos novos fatores de risco decorrentes de métodos, equipamentos, tipos
específicos de atendimento, mudanças gerenciais ou de procedimentos.
6.3. A elaboração do conteúdo técnico, a execução e a avaliação dos resultados dos procedimentos de
capacitação devem contar com a participação de:
a) pessoal de organização e métodos responsável pela organização do trabalho na empresa, quando
houver;
b) integrantes do Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho, quando houver;
c) representantes dos trabalhadores na Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, quando houver;
d) médico coordenador do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional;
e) responsáveis pelo Programa de Prevenção de Riscos de Ambientais;
representantes dos trabalhadores e outras entidades, quando previsto em acordos ou convenções
coletivas de trabalho.
7. CONDIÇÕES SANITÁRIAS DE CONFORTO
7.1. Devem ser garantidas boas condições sanitárias e de conforto, incluindo sanitários
permanentemente adequados ao
uso e separados por sexo, local para lanche e armários individuais dotados de chave para guarda de
pertences na jornada de trabalho.
7.2. Deve ser proporcionada a todos os trabalhadores disponibilidade irrestrita e próxima de água
potável, atendendo à Norma Regulamentadora n.º 24 – NR 24.
7.3. As empresas devem manter ambientes confortáveis para descanso e recuperação durante as
pausas, fora dos ambientes de trabalho, dimensionados em proporção adequada ao número de
operadores usuários, onde estejam disponíveis assentos, facilidades de água potável, instalações
sanitárias e lixeiras com tampa.
8. PROGRAMAS DE SAÚDE OCUPACIONAL E DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
8.1. O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, além de atender à NormaRegulamentadora n.º 7
(NR 7), deve necessariamente reconhecer e registrar os riscos identificados na análise ergonômica.
8.1.1. O empregador deverá fornecer cópia dos Atestados de Saúde Ocupacional e cópia dos resultados
dos demais exames.
8.2. O empregador deve implementar um programa de vigilância epidemiológica para detecção precoce
de casos de doenças relacionadas ao trabalho comprovadas ou objeto de suspeita, que inclua
procedimentos de vigilância passiva (processando a demanda espontânea de trabalhadores que
procurem serviços médicos) e procedimentos de vigilância ativa, por intermédio de exames médicosdirigidos que incluam, além dos exames obrigatórios por norma, coleta de dados sobre sintomas
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Operador de Motoniveladora
referentes aos aparelhos psíquico, osteomuscular, vocal, visual e auditivo, analisados e apresentados
com a utilização de ferramentas estatísticas e epidemiológicas.
8.2.1. No sentido de promover a saúde vocal dos trabalhadores, os empregadores devem implementar,
entre outras medidas:
a) modelos de diálogos que favoreçam micropausas e evitem carga vocal intensiva do operador;
b) redução do ruído de fundo;
c) estímulo à ingestão freqüente de água potável fornecida gratuitamente aos operadores.
8.3. A notificação das doenças profissionais e das produzidas em virtude das condições especiais de
trabalho, comprovadas ou objeto de suspeita, será obrigatória por meio da emissão de Comunicação de
Acidente de Trabalho, na forma do Artigo 169 da CLT e da legislação vigente da Previdência Social.
8.4. As análises ergonômicas do trabalho devem contemplar, no mínimo, para atender à NR-17:
a) descrição das características dos postos de trabalho no que se refere ao mobiliário, utensílios,
ferramentas, espaço físico para a execução o trabalho e condições de posicionamento e movimentação
de segmentos corporais;
b) avaliação da organização do trabalho demonstrando:
1. trabalho real e trabalho prescrito;
2. descrição da produção em relação ao tempo alocado para as tarefas;
3. variações diárias, semanais e mensais da carga de atendimento, incluindo variações sazonais e
intercorrências técnico-operacionais mais freqüentes;
4. número de ciclos de trabalho e sua descrição, incluindo trabalho em turnos e trabalho noturno;
5. ocorrência de pausas inter-ciclos;
6. explicitação das normas de produção, das exigências de tempo, da determinação do conteúdo de
tempo, do ritmo de trabalho e do conteúdo das tarefas executadas;
7. histórico mensal de horas extras realizadas em cada ano;
8. explicitação da existência de sobrecargas estáticas ou dinâmicas do sistema osteomuscular;
c) relatório estatístico da incidência de queixas de agravos à saúde colhidas pela Medicina do Trabalho
nos prontuários médicos;
d) relatórios de avaliações de satisfação no trabalho e clima organizacional, se realizadas no âmbito daempresa;
e) registro e análise de impressões e sugestões dos trabalhadores com relação aos aspectos dos itens
anteriores;
f) recomendações ergonômicas expressas em planos e propostas claros e objetivos, com definição de
datas de implantação.
8.4.1. As análises ergonômicas do trabalho deverão ser datadas, impressas, ter folhas numeradas e
rubricadas e contemplar, obrigatoriamente, as seguintes etapas de execução:
a) explicitação da demanda do estudo;b) análise das tarefas, atividades e situações de trabalho;
c) discussão e restituição dos resultados aos trabalhadores envolvidos;
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Operador de Motoniveladora
d) recomendações ergonômicas específicas para os postos avaliados;
e) avaliação e revisão das intervenções efetuadas com a participação dos trabalhadores, supervisores e
gerentes;
f) avaliação da eficiência das recomendações.
8.5. As ações e princípios do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA devem ser
associados àqueles previstos na NR-17.
9. PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
9.1. Para as pessoas com deficiência e aquelas cujas medidas antropométricas não sejam atendidas
pelas especificações deste Anexo, o mobiliário dos postos de trabalho deve ser adaptado para atender
às suas necessidades, e devem estar disponíveis ajudas técnicas necessárias em seu respectivo posto
de trabalho para facilitar sua integração ao trabalho, levando em consideração as repercussões sobre a
saúde destes trabalhadores.
9.2. As condições de trabalho, incluindo o acesso às instalações, mobiliário, equipamentos, condições
ambientais, organização do trabalho, capacitação, condições sanitárias, programas de prevenção e
cuidados para segurança pessoal devem levar em conta as necessidades dos trabalhadores com
deficiência.
10. DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
10.1. As empresas que no momento da publicação da portaria de aprovação deste Anexo mantiverem
com seus trabalhadores a contratação de jornada de 06 (seis) horas diárias, nelas contemplados e
remunerados 15 (quinze) minutos de intervalo para repouso e alimentação, obrigar-se-ão somente à
complementação de 05 (cinco) minutos, igualmente remunerados, de maneira a alcançar o total de 20
(vinte) minutos de pausas obrigatórias remuneradas, concedidos na forma dos itens 5.4.1 e 5.4.2.
10.2. O disposto no item 2 desta norma (MOBILIÁRIO DO POSTO DE TRABALHO) será implementado
em um prazo para adaptação gradual de, no máximo, 05 (cinco) anos, sendo de 10% (dez por cento) no
primeiro ano, 25% (vinte e cinco por cento) no segundo ano, 45% (quarenta e cinco) no terceiro ano,
75% (setenta e cinco por cento) no quarto ano e 100% (cem por cento) no quinto ano.
10.3. Será constituída comissão permanente para fins de acompanhamento da implementação,aplicação e revisão do presente Anexo.
10.4. O disposto nos itens 5.3 e seus subitens e 5.4 e seus subitens entrarão em vigor em 120 (cento e
vinte) dias da data de publicação da portaria de aprovação deste Anexo, com exceção do item 5.4.4 que
entrará em vigor em 180 (cento e oitenta) dias da publicação desta norma.
10.5. Ressalvado o disposto no item 10.2 e com exceção dos itens 5.3, 5.4, este anexo passa a vigorar
no prazo de 90 (noventa) dias de sua publicação.
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Operador de Motoniveladora
Conclusão
Não basta o operador de motoniveladora conhecer o funcionamento da máquina, é
necessário que ele também domine as técnicas de segurança para que a operação não traga
riscos a ele, ao equipamento e aos demais que estiverem no local. Usar EPIs, respeitar asnormas de segurança e conhecer como prevenir queimaduras, atropelamento, cortes são alguns
exemplos de como trabalhar de forma segura.
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Operador de Motoniveladora
UNIDADE
Segurança doOperador
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Operador de Motoniveladora
Apresentação
Nessa unidade iremos conhecer os elementos que são utilizados para a segurança dooperador
ObjetivosOs objetivos dessa unidade são:
♦ Apresentar a segurança do operador;
♦ Conhecer a importância dos Equipamentos de Proteção;
Desenvolvimento
UNIDADE 7 – Segurança do Operador
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Operador de Motoniveladora
2. NORMAS DE SEGURANÇA
2.2 EPI
NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
Publicação D.O.U.Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78
Alterações/Atualizações D.O.U.Portaria SSMT n.º 05, de 07 de maio de 1982 17/05/82Portaria SSMT n.º 06, de 09 de março de 1983 14/03/83Portaria DSST n.º 05, de 28 de outubro de 1991 30/10/91Portaria DSST n.º 03, de 20 de fevereiro de 1992 21/02/92Portaria DSST n.º 02, de 20 de maio de 1992 21/05/92Portaria DNSST n.º 06, de 19 de agosto de 1992 20/08/92Portaria SSST n.º 26, de 29 de dezembro de 1994 30/12/94Portaria SIT n.º 25, de 15 de outubro de 2001 17/10/01Portaria SIT n.º 48, de 25 de março de 2003 28/03/04
Portaria SIT n.º 108, de 30 de dezembro de 2004 10/12/04Portaria SIT n.º 191, de 04 de dezembro de 2006 06/12/06Portaria SIT n.º 194, de 22 de dezembro de 2006 22/12/06Portaria SIT n.º 107, de 25 de agosto de 2009 27/08/09Portaria SIT n.º 125, de 12 de novembro de 2009 13/11/09Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010 08/12/10
(Texto dado pela Portaria SIT n.º 25, de 15 de outubro de 2001) 6.1 Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se Equipamentode Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo
trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde notrabalho.
6.1.1 Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual, todo aquele compostopor vários dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possamocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde notrabalho.
6.2 O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá serposto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido peloórgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do
Trabalho e Emprego.
6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco,em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
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Operador de Motoniveladora
a) capuz para proteção do crânio e pescoço contra riscos de origem térmica;
b) capuz para proteção do crânio, face e pescoço contra respingos de produtos químicos;
c) capuz para proteção do crânio e pescoço contra agentes abrasivos e escoriantes.
B - EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE
B.1 - Óculos
a) óculos para proteção dos olhos contra impactos de partículas volantes;
b) óculos para proteção dos olhos contra luminosidade intensa;
c) óculos para proteção dos olhos contra radiação ultravioleta;
d) óculos para proteção dos olhos contra radiação infravermelha.
B.2 - Protetor facial
a) protetor facial para proteção da face contra impactos de partículas volantes;
b) protetor facial para proteção da face contra radiação infravermelha;
c) protetor facial para proteção dos olhos contra luminosidade intensa;d) protetor facial para proteção da face contra riscos de origem térmica;
e) protetor facial para proteção da face contra radiação ultravioleta.
B.3 - Máscara de Solda
a) máscara de solda para proteção dos olhos e face contra impactos de partículas volantes,radiação ultra-violeta, radiação infra-vermelha e luminosidade intensa.
C - EPI PARA PROTEÇÃO AUDITIVA
C.1 - Protetor auditivo
a) protetor auditivo circum-auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressãosonora superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos n.º 1 e 2;
b) protetor auditivo de inserção para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressãosonora superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos n.º 1 e 2;
c) protetor auditivo semi-auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressãosonora superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos n.º 1 e 2.
D - EPI PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
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Operador de Motoniveladora
a) de circuito aberto de demanda com pressão positiva para proteção das vias respiratórias ematmosferas com concentração de oxigênio menor ou igual que 12,5%, ou seja, em atmosferasImediatamente Perigosas à Vida e a Saúde (IPVS);
b) de circuito fechado de demanda com pressão positiva para proteção das vias respiratórias
em atmosferas com concentração de oxigênio menor ou igual que 12,5%, ou seja, ematmosferas Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde (IPVS).
D.5 - Respirador de fuga
a) respirador de fuga tipo bocal para proteção das vias respiratórias contra gases e vapores eou material particulado em condições de escape de atmosferas Imediatamente Perigosas àVida e a Saúde (IPVS).
E - EPI PARA PROTEÇÃO DO TRONCO
E.1 – Vestimentas
a) Vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem térmica;
b) Vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem mecânica;
c) Vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem química;
d) Vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem radioativa;
e) Vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem meteorológica;
f) Vestimentas para proteção do tronco contra umidade proveniente de operações com uso deágua.
E.2 - Colete à prova de balas de uso permitido para vigilantes que trabalhem portando arma defogo, para proteção do tronco contra riscos de origem mecânica.
F - EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES
F.1 - Luvas
a) luvas para proteção das mãos contra agentes abrasivos e escoriantes;
b) luvas para proteção das mãos contra agentes cortantes e perfurantes;
c) luvas para proteção das mãos contra choques elétricos;
d) luvas para proteção das mãos contra agentes térmicos;
e) luvas para proteção das mãos contra agentes biológicos;
f) luvas para proteção das mãos contra agentes químicos;
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Operador de Motoniveladora
g) luvas para proteção das mãos contra vibrações;
h) luvas para proteção contra umidade proveniente de operações com uso de água;
i) luvas para proteção das mãos contra radiações ionizantes.
F.2 - Creme protetor
a) creme protetor de segurança para proteção dos membros superiores contra agentesquímicos.
F.3 - Manga
a) manga para proteção do braço e do antebraço contra choques elétricos;
b) manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes abrasivos e escoriantes;
c) manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes cortantes e perfurantes;
d) manga para proteção do braço e do antebraço contra umidade proveniente de operaçõescom uso de água;
e) manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes térmicos.
F.4 - Braçadeira
a) braçadeira para proteção do antebraço contra agentes cortantes;
b) braçadeira para proteção do antebraço contra agentes escoriantes.
F.5 - Dedeira
a) dedeira para proteção dos dedos contra agentes abrasivos e escoriantes.
G - EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES
G.1 - Calçado
a) calçado para proteção contra impactos de quedas de objetos sobre os artelhos;
b) calçado para proteção dos pés contra agentes provenientes de energia elétrica;
c) calçado para proteção dos pés contra agentes térmicos;
d) calçado para proteção dos pés contra agentes abrasivos e escoriantes;
e) calçado para proteção dos pés contra agentes cortantes e perfurantes;
f) calçado para proteção dos pés e pernas contra umidade proveniente de operações com usode água;
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Operador de Motoniveladora
g) calçado para proteção dos pés e pernas contra respingos de produtos químicos.
G.2 - Meia
a) meia para proteção dos pés contra baixas temperaturas.
G.3 - Perneira
a) perneira para proteção da perna contra agentes abrasivos e escoriantes;
b) perneira para proteção da perna contra agentes térmicos;
c) perneira para proteção da perna contra respingos de produtos químicos;
d) perneira para proteção da perna contra agentes cortantes e perfurantes;
e) perneira para proteção da perna contra umidade proveniente de operações com uso deágua.
G.4 - Calça
a) calça para proteção das pernas contra agentes abrasivos e escoriantes;
b) calça para proteção das pernas contra respingos de produtos químicos;
c) calça para proteção das pernas contra agentes térmicos;
d) calça para proteção das pernas contra umidade proveniente de operações com uso de água.
H - EPI PARA PROTEÇÃO DO CORPO INTEIRO
H.1 - Macacão
a) macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra agentestérmicos;
b) macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra respingos deprodutos químicos;
c) macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra umidadeproveniente de operações com uso de água.
H.2 - Vestimenta de corpo inteiro
a) vestimenta para proteção de todo o corpo contra respingos de produtos químicos;
b) vestimenta para proteção de todo o corpo contra umidade proveniente de operações comágua;
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Operador de Motoniveladora
c) vestimenta condutiva para proteção de todo o corpo contra choques elétricos.
I - EPI PARA PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA DE NÍVEL
I.1 - Dispositivo trava-queda
a) dispositivo trava-queda para proteção do usuário contra quedas em operações commovimentação vertical ou horizontal, quando utilizado com cinturão de segurança para proteçãocontra quedas.
I.2 - Cinturão
a) cinturão de segurança para proteção do usuário contra riscos de queda em trabalhos emaltura;
b) cinturão de segurança para proteção do usuário contra riscos de queda no posicionamentoem trabalhos em altura.
Nota: O presente Anexo poderá ser alterado por portaria específica a ser expedida pelo órgãonacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, após observado o dispostono subitem 6.4.1.
ANEXO II(Excluído pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010)
ANEXO III(Excluído pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010)
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Operador de Motoniveladora
Operação eFuncionamento daMotoniveladora
8 UNIDADE
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Operador de Motoniveladora119
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Operador de Motoniveladora
ApresentaçãoNessa unidade iremos conhecer como é realizada a operação da motoniveladora, seus
cuidados de segurança, os movimentos corretos e de risco da escavadeira hidráulica.
ObjetivosOs objetivos dessa unidade são:
♦ Apresentar como se dá o abastecimento da Motoniveladora;
♦ Conhecer a importância do isolamento do local de operação;
♦ Conhecer e identificar as técnicas de operação;
♦ Conhecer a norma regulamentadora.
Desenvolvimento
1. Abastecimento
Durante o abastecimento do veículo, não é permitido fumar, acender fósforo ou provocar
qualquer chama, desligar o telefone celular na hora do abastecimento. Conserve o motor
desligado, o bico da mangueira deve ficar em contato direto com a boca do tanque, lave
quaisquer respingo de combustível. Não permita pessoas estranhas ao serviço durante oabastecimento coloque sinal de advertência durante o abastecimento.
2. Isolamento da Operação
Antes de iniciar a operação deverá:
♦ Ser isolado o local com os Equipamentos de Proteção Coletivo (EPC): cones de
borracha, fitas zebradas, placas de aviso.♦ Caso tenha que se afastar da máquina, desligue o equipamento.
♦ Nunca deixe a caçamba suspensa ao se afastar da maquina.
♦ Estacione sempre que possível em terreno plano.
♦ Dedique toda atenção ao trabalho, uma distração, mesmo momentânea, durante a
operação pode ser fatal;
♦ Aplique as regras de segurança e siga o manual para desenvolver hábitos de
segurança.♦ Prudência é o melhor dispositivo de segurança que existe;
♦ Para maior visibilidade mantenha os retrovisores bem regulados
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UNIDADE 8 – Operação e Funcionamento da Motoniveladora
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Operador de Motoniveladora
♦ Não dê carona, a máquina foi projetada para uma pessoa (o operador).
3. Transporte sobre Carreta (prancha)
O transporte deve ser feito sobre carreta, seguindo estas instruções de segurança:
♦ Verifique se a trava da lança está colocada toda vez que for transportar a motoniveladora.
♦ Verificar as condições da carga após os primeiros 8 a 10 quilômetros de viagem, depois,
a cada 80 a 100 quilômetros verifique se as amarras não estão afrouxando. Verifique a
carga com mais freqüência em estradas esburacadas.
♦ Esteja sempre atento. Tenha cuidado com a altura de transporte, especialmente sob rede
elétrica, viadutos, etc.
♦ Verifique sempre a legislação vigente sobre os limites de altura e largura da carga. Se
necessário utilize bandeiras, luzes e refletores para alertar outros motoristas.
4. Técnicas de Operação
4.1 Orientações Iniciais
♦ Na operação da motoniveladora deve-se estabelecer um ciclo contínuo e suave de
movimentos.♦ Operadores sem experiência anterior devem inicialmente se familiarizar com os controles
♦ O operador bem treinado, além de operar com maior eficiência, evita sobrecargas e
desgastes prematuros no equipamento.
4.2 Planejamento do Trabalho
♦ Antes de iniciar o trabalho é conveniente inspecionar a área e ter conhecimento
detalhado do serviço a ser executado.
♦ Verificar a existência de linhas subterrâneas, conhecer as condições do solo e definir o
melhor espaço para depositar a terra trabalhada, evitam implicações posteriores.
♦ Faça o check list do equipamento
4.3 Partida do Motor
Posicione todos os controles hidráulicos para a posição NEUTRO antes de dar a partidano motor.
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Operador de Motoniveladora
Motores a diesel contem produtos de combustão que podem trazer danos à saúde.
Sempre de partida no motor em uma área bem ventilada. Se estiver em uma área fechada,
circule a exaustão do motor para fora.
4.4 Parada do Motor
Não pare o motor imediatamente após a máquina estar em operação. Isso pode causar
superaquecimento e acelerado desgaste dos componentes do motor.Depois que a máquina
estiver estacionada e o freio de estacionamento engatado, deixe o motor ligado por dois minutos
antes de desligá-lo. Isso permite que as áreas quentes do motor esfriem gradualmente.
4.5 Parada da Máquina
O sistema hidráulico permanece pressurizado enquanto o acumulador estiver carregado.
Essa condição é válida mesmo quando o motor está desligado. A despressurizarão deve ocorrer
em pouco tempo (aproximadamente um minuto).
Estacione em superfície nivelada. Calce as rodas se tiver que estacionar em uma rampa.
Se uma mensagem de advertência estiver fixada no interruptor de
partida ou nos controles, não de partida no motor nem acione
nenhum controle.
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Operador de Motoniveladora
Antes de abaixar as ferramentas de trabalho, certifique-se de que não haja pessoas na
área em torno da máquina. O procedimento a ser utilizado varia de acordo com o tipo de
equipamento a ser abaixado. Tenha em mente que a maioria dos sistemas utilizam fluidos dealta pressão ou ar para levantar e abaixar o equipamento. Utilize equipamento próprio de
segurança.
4.9 Técnica Básica de Escavação
Os serviços de escavação visam a retirada de solo de um dado terreno a fim de se atingir
a profundidade ou a cota necessária a execução de uma determinada construção.
Diferem, portanto, dos serviços de terraplenagem, uma vez que estes envolvem, além do
desmonte ou da escavação em si, as etapas de transporte e aterro. No entanto, apresentam
bastantes semelhanças, sobretudo por lidarem com o mesmo material- o solo - e por
compartilharem o uso de determinados equipamentos.
São serviços indispensáveis as mais diferentes obras civis, desde a construção de
edifícios. No caso de subsolos enterrados ou piscinas, ate a construção de barragens. Assim, as
escavações são executadas em obras como: edifícios, adutoras d'água, coletores de esgoto,
metros, rodovias e ferrovias, aeroportos, canais, barragens, aterros sanitários, etc.
Por esse amplo espectro de aplicações fica claro que devemos estudar os serviços de
escavação em função dos aspectos técnicos neles envolvidos, e não pelo porte ou tipo da obra
a que se destinam.
Assim, os serviços de escavação caracterizam-se pelos seguintes aspectos:
♦ quantidade de solo a ser removido;
♦ localização da escavação;
♦ dimensões da escavação;
♦ tipo de solo a ser escavado;
♦ destino dado ao material retirado.
Ao considerarmos esses diferentes aspectos, podemos organizar os tipos de escavações
em sete diferentes categorias:
♦ de grandes volumes em áreas limitadas;
♦ de grandes volumes em grandes áreas;
♦ de solos não consolidados, sobretudo argilas e siltes;
♦ verticais em áreas limitadas;
123
4.6 Abaixamento do Equipamento com o Motor Desligado
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♦ abertura de valas;
♦ abertura de túneis;
♦ dragagem.
Dessas sete, as duas últimas não nos interessam no momento, sendo que usualmente nãosão considerados serviços de escavação, merecendo um tratamento especial à parte.
As escavações de grandes volumes em áreas limitadas são muito comuns na construção
de edifícios, nos quais usualmente construímos 1 ou 2 subsolos enterrados, atingindo
escavações de mais de 10 m de profundidade. Nesses casos, a técnica usual é se dispor o
equipamento de escavação dentro da área a ser escavada, sendo que esse vai escavando o
solo no sentido do meio para os limites do terreno. O material escavado é retirado por
caminhões, que acessam o local por meio de rampas. A configuração resultante são
escavações de contornos verticais ou quase verticais, algumas vezes inclusive contidas.
A abertura de valas é uma escavação que se caracteriza por apresentar duas dimensões
bem definidas e de pequena extensão: a largura e a profundidade. Já seu comprimento é
bastante grande, sendo ela utilizada na execução de obras lineares como galerias, adutoras,
túneis de metrô, etc, pode ou não implicar no uso de contenções verticais.
Quando iniciar uma escavação, faça o primeiro corte raso de cada seção, tendo cuidado
para seguir exatamente o contorno estabelecido para a escavação. A razão de um corte raso é
diminuir os danos na parte superior da abertura. Estes primeiros cortes também são importantes
porque eles serão guias para os demais cortes, assim se os primeiros cortes são bem feitos
ajudará a manter todos os outros bem feitos.
Lembre-se de fazer os cortes em ciclos suaves. Isto reduzirá o cansaço
do operador e o desgaste do equipamento, enquanto aumenta a
produtividade e a eficiência do trabalho.
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Operador de Motoniveladora
Para iniciar a escavação em chão duro, será necessário diminuir o ângulo de entrada da
lamina no solo. Será necessário também aplicar pressão para baixo com a lâmina.
qualquer peso que comprometa a estrutura da máquina.
Esta operação além de incorreta danifica a máquina e coloca em risco a segurança do
operador.
4.12 Cuidados com a Lâmina
Durante a escavação e muito importante a utilização do conjunto de cilindros. A utilização
do conjunto facilitara o enchimento, evitando esforço excessivo.
5. Normas Regulamentadoras
Toda lei existe para estabelecer regras que facilitam a vida em comunidade. Se não
existissem as leis, os homens não conseguiriam viver em sociedade. São as leis que colocam
os limites que determinam o que pode e o que não pode ser feito. Aqueles que não cumprem a
lei são considerados faltosos e estão sujeitos a penalidades.
Evidentemente, há inúmeras leis, cada uma regulamentando alguns aspectos da vida emsociedade. Ninguém é capaz de conhecer todas as leis, mas cada pessoa tem a obrigação de
conhecer a lei que regulamenta a atividade que exerce.
As leis que regulamentam a segurança no trabalho ajudam a evitar acidentes. O
profissional consciente conhece e cumpre essas normas, pois sabe que assim agindo estará
colaborando para evitar acidentes.
5.1 NR 11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DEMATERIAIS
Publicação D.O.U.
Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78125
4.8 Cavando em Chão Duro:
4.9 Contra-Peso – Alavanca utilizando o contrapesoNão é correto utilizar a lâmina da motoniveladora para deslocar grandes pedras, tocos ou
4.11 Conjunto de Cilindros
Evite o impacto da lâmina em marcha ré com o talude. Evite o fechamento de valetas utilizando
o sistema de giro e a lateral da caçamba.
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Operador de Motoniveladora
Alterações/Atualizações D.O.U.
Portaria SIT n.º 56, de 17 de julho de 2003 06/07/03
Portaria SIT n.º 82, de 01 de junho de 2004 02/06/04
11.1 Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes, transportadores
industriais e máquinas
transportadoras.
11.1.1 Os poços de elevadores e monta-cargas deverão ser cercados, solidamente, em toda
sua altura, exceto as
portas ou cancelas necessárias nos pavimentos.
11.1.2 Quando a cabina do elevador não estiver ao nível do pavimento, a abertura deverá estar
protegida por
corrimão ou outros dispositivos convenientes.
11.1.3 Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como ascensores,
elevadores de carga,
guindastes, monta-carga, pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes,
transportadores de
diferentes tipos, serão calculados e construídos demaneira que ofereçam as necessárias
garantias de resistência e
segurança e conservados em perfeitas condições de trabalho.
11.1.3.1 Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos
que deverão ser
inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas.
11.1.3.2 Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de trabalho
permitida.11.1.3.3 Para os equipamentos destinados à movimentação do pessoal serão exigidas
condições especiais de
segurança.
11.1.4 Os carros manuais para transporte devem possuir protetores das mãos.
11.1.5 Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá receber
treinamento específico,
dado pela empresa, que o habilitará nessa função.11.1.6 Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser habilitados e só
poderão dirigir se
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Operador de Motoniveladora
durante o horário de trabalho portarem um cartão de identificação, com o nome e fotografia, em
lugar visível.
11.1.6.1 O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação, o
empregado deverá passar
por exame de saúde completo, por conta do empregador.
11.1.7 Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de advertência sonora
(buzina).
11.1.8 Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados e as peças
defeituosas, ou que
apresentem deficiências, deverão ser imediatamente substituídas.
11.1.9 Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emissão de gases tóxicos, por máquinas
transportadoras, deverá
ser controlada para evitar concentrações, no ambiente de trabalho, acima dos limites
permissíveis.
11.1.10 Em locais fechados e sem ventilação, é proibida a utilização de máquinas
transportadoras, movidas a
motores de combustão interna, salvo se providas de dispositivos neutralizadores adequados.
11.2 Normas de segurança do trabalho em atividades de transporte de sacas.
11.2.1 Denomina-se, para fins de aplicação da presente regulamentação a expressão
"Transporte manual de sacos"
toda atividade realizada de maneira contínua ou descontínua, essencial ao transporte manual de
sacos, na qual o peso
da carga é suportado, integralmente, por um só trabalhador, compreendendo também o
levantamento e sua
deposição.
11.2.2 Fica estabelecida a distância máxima de 60,00m (sessenta metros) para o transportemanual de um saco.
11.2.2.1 Além do limite previsto nesta norma, o transporte descarga deverá ser realizado
mediante impulsão de
vagonetes, carros, carretas, carros de mão apropriados, ou qualquer tipo de tração mecanizada.
11.2.3 É vedado o transporte manual de sacos, através de pranchas, sobre vãos superiores a
1,00m (um metro) ou
mais de extensão.11.2.3.1 As pranchas de que trata o item 11.2.3 deverão ter a largura mínima de 0,50m
(cinqüenta centímetros).
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Operador de Motoniveladora
11.2.4 Na operação manual de carga e descarga de sacos, em caminhão ou vagão, o
trabalhador terá o auxílio de
ajudante.
11.2.5 As pilhas de sacos, nos armazéns, devem ter altura máxima limitada ao nível de
resistência do piso, à forma e resistência dos materiais de embalagem e à estabilidade, baseada
na geometria, tipo de amarração e inclinação das pilhas. (Alterado pela Portaria SIT n.º 82, de
01 de junho de 2004)
11.2.6 (Revogado pela Portaria SIT n.º 82, de 01 de junho de 2004)
11.2.7 No processo mecanizado de empilhamento, aconselha-se o uso de esteiras-rolantes,
dadas ou empilhadeiras.
11.2.8 Quando não for possível o emprego de processo mecanizado, admite-se o processo
manual, mediante a
utilização de escada removível de madeira, com as seguintes características:
a) lance único de degraus com acesso a um patamar final;
b) a largura mínima de 1,00m (um metro), apresentando o patamar as dimensões mínimas de
1,00m x 1,00m (um
metro x um metro) e a altura máxima, em relação ao solo, de 2,25m (dois metros e vinte e cinco
centímetros);
c) deverá ser guardada proporção conveniente entre o piso e o espelho dos degraus, não
podendo o espelho ter
altura superior a 0,15m (quinze centímetros), nem o piso largura inferior a 0,25m (vinte e cinco
centímetros);
d) deverá ser reforçada, lateral e verticalmente, por meio de estrutura metálica ou de madeira
que assegure sua
estabilidade;
e) deverá possuir, lateralmente, um corrimão ou guarda-corpo na altura de 1,00m (um metro)em toda a extensão;
f) perfeitas condições de estabilidade e segurança, sendo substituída imediatamente a que
apresente qualquer
defeito.
11.2.9 O piso do armazém deverá ser constituído de material não escorregadio, sem aspereza,
utilizando-se, de
preferência, o mastique asfáltico, e mantido em perfeito estado de conservação.11.2.10 Deve ser evitado o transporte manual de sacos em pisos escorregadios ou molhados.
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11.2.11 A empresa deverá providenciar cobertura apropriada dos locais de carga e descarga da
sacaria.
11.3 Armazenamento de materiais.
11.3.1 O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de carga calculada
para o piso.
11.3.2 O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a obstrução de portas,
equipamentos contra
incêndio, saídas de emergências, etc.
11.3.3. Material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais do prédio a uma
distância de pelo menos
0,50m (cinqüenta centímetros).
11.3.4 A disposição da carga não deverá dificultar o trânsito, a iluminação, e o acesso às saídas
de emergência.
11.3.5 O armazenamento deverá obedecer aos requisitos de segurança especiais a cada tipo de
material.
11.4 Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Chapas de Mármore, Granito e outras
rochas. (Acrescentado
pela Portaria SIT n.º 56, de 17 de setembro de 2003)
11.4.1 A movimentação, armazenagem e manuseio de chapas de mármore, granito e outras
rochas deve obedecer ao disposto no Regulamento Técnico de Procedimentos constante no
Anexo I desta NR. (Acrescentado pela Portaria SIT n.º 56, de 17 de setembro de 2003)
Conclusão
A efetiva função da motoniveladora se dá em sua operação, é necessário entender qual a
forma correta de operação, seus riscos, as ações corretas, além da norma regulamentadora. O
profissional deve conhecer o funcionamento da máquina. A operação deve ser realizada em
ciclos suaves, para reduzir o cansaço do operador e o desgaste do equipamento, enquanto
aumenta a produtividade e a eficiência do trabalho!
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Operador de Motoniveladora
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