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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO
ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE PCMAT: PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA
CONSTRUÇÃO
Engenheiro - Octávio Alberto Franco
Ronaldo Correr - Técnico de Segurança do Trabalho
CAMPINAS - 2010
2
O GERENCIAMENTO CORRETO DO PROCESSO DO AMBIENTE DE
TRABALHO, REDUZ O NÚMERO DE ACIDENTES E DOENÇAS OCUPACIONAIS
NAS ATIVIDADES DA INDÚSTRIA DA CONTRUÇÃO.
3
SUMÁRIO INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 06 PRIORIDADES..................................................................................................... 09 CUSTOS............................................................................................................... 10 GESTÃO DE RISCOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL..................................................11 GRAFICOS. E PLANILHAS....................................................................................14 ESTRURARA BASICA – METODOLOGIA PARA ELABORAÇÃO DO PCMAT ............................................................................................................................... 14 CAPA..................................................................................................................... 14 SUMÁRIO.............................................................................................................. 15 INFORMAÇÃO DA EMPRESA..............................................................................16 .. DIAGNOSITICO DA SITUAÇÃO ATUAL...............................................................16 ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO CANTEIROS DE OBRAS.................................17 RISCOS OCUPACIONAIS.....................................................................................17 . RISCOS DE ACIDENTES..................................................................................... 17 . RISCOS AMBIENTAIS (PPRA)..............................................................................17 TREINAMENTO.....................................................................................................18 .. INTEGRAÇÃO INTERNA E EXTERNA..................................................................18 DEFINIÇÕES DAS REPONSABILIDADES............................................................19 CONTROLE E AVALIAÇÃO DO PROGRAMA......................................................19 REGISTRO E MANUTENÇÃO DOS DADOS........................................................19 BIBLIOGRAFIAS................................................................................................... 20 DATA, DOCUMENTO E ASSINATURA DO PROFISSIONAL.............................. 20 INFORMAÇÕES GERAIS..................................................................................... 20 ROTEIRO DE COMO MONTAR O PROGRAMA.................................................. 20 ... O CANTEIRO.........................................................................................................21 ÁREA DE VIVÊNCIA............................................................................................. 21 INSTALAÇÕES SANITARIAS............................................................................... 21
4
INSTALAÇÕES ELETRICAS................................................................................ 23 MAQUINAS E EQUIPAMENTOS...........................................................................23 SERRA CIRCULAR............................................................................................... 24 PISTOLA FINCA-PINO.......................................................................................... 24 .. ELEVADOR PARA TRANSPORTES DE FUNCIONARIOS.................................. 24 ELEVADOR DE CARGA........................................................................................ 25 .. GRUA......................................................................................................................26 ANDAIMES............................................................................................................ 27 BETONEIRA.......................................................................................................... 27 BOB CAT................................................................................................................ 28 FERRAMENTAS.................................................................................................... 28 SINALIAÇÃO.......................................................................................................... 28 PROCEDIMENTO DE EMERGENCIA................................................................... 29 . PEQUENOS ACIDENTES..................................................................................... 29 ACIDENTE COM GRAVIDADE MÉDIA E ALTA................................................... 29 ACIDENTE COM ÓBITO....................................................................................... 30 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO....................................................................... 30 EQUIPMANETOS DE PROTEÇÃO COLETIVA................................................... 30 EQUIPMANETOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL................................................. 31 EXTINTORES........................................................................................................ 32 INCÊNDIO............................................................................................................ 32 RISCOS DE ACIDENTES.................................................................................... 32 RISCOS GERAIS DE ACIDENTES E SEUS CONTROLES................................ 32 LIMPEZA DO TERRENO...................................................................................... 32 ESCAVAÇÕES...................................................................................................... 33 FUNDAÇÕES........................................................................................................ 33 ESTRUTURA........................................................................................................ 34 FÔRMAS............................................................................................................... 34
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ARMADURAS........................................................................................................ 35 CONCRETAGEM.................................................................................................. 35 ALVENARIA......................................................................................................... 36 ACABAMENTO.................................................................................................... 37 DIVERSAS ATIVIDADES..................................................................................... 38 MANUTENÇAO PREDIAL PÓS-OCUPAÇÃO.................................................... . 38 . CRONOGRAMA FÍSICO-EXECUTIVO................................................................ 40 NÚMEROS DE TRABALHADORES (ESTIMATIVA)............................................ 43 CRONOGRAMA DE MEDIDAS DE SEGURANÇA.............................................. 43 CORNOGRAMA DE MAQUINAS E EQUIPAMENTOS........................................ 44 QUADRO DE EPIs................................................................................................ 45 CARACTERISTICAS DOS EPIS.......................................................................... 47 CARTAZES DE AVISOS – LOCAIS RECOMENDADOS..................................... 50 MAPAS DE RISCOS............................................................................................ 51 CIRCULOS.............................................................................................................51 CORES...................................................................................................................51 OS SIMBOLOS.......................................................................................................51 MAPA DE RISCOS POR FASES...........................................................................52 ADMINISTRAÇÃO – PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS............................57 TREINAMENTO......................................................................................................57 CONCLUSÃO.........................................................................................................58 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................59 ANEXOS DIVERSOS.............................................................................................60
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1. INTRODUÇÃO
Não é preciso que se faça uso de extensas estatísticas para comprovar a
importância da indústria da construção para o desenvolvimento sócio-econômico do
país.
Somente os dados de que esta movimenta cerca de 60% do capital bruto do
país e emprega aproximadamente 1/3 dos trabalhadores envolvidos em atividades
industriais já bastam para demonstrar sua importância. Se a esta constatação,
somar-se o fato de que a qualidade de vida dos trabalhadores envolvidos neste
setor é bastante deficitária, faz-se grande a importância da realização de estudos
aprofundados na área da segurança e do ambiente do trabalho na indústria da
construção civil.
No contexto atual do mercado brasileiro, em que o tema qualidade vem sendo
discutido com interesse cada vez maior, é imprescindível que a construção civil
promova a melhoria do nível de qualidade de seu trabalho e o aumento de sua
produtividade. Na visão de Miranda Jr. (1995), a aquisição da qualidade está
intimamente ligada à melhoria das condições de segurança e higiene no trabalho,
pois é muito improvável que uma organização alcance a excelência de seus
produtos negligenciando a qualidade de vida daqueles que os produzem. Neste
sentido, a questão da segurança e higiene no trabalho ganha dimensão muito mais
abrangente do que a humanitária, a econômica e a da imagem da empresa, para
associar-se também à possibilidade de se atingir a qualidade do produto e o
sucesso da empresa.
O subsetor de edificações, responsável por obras habitacionais, comerciais,
industriais, obras do tipo social e obras destinadas a atividades culturais, esportivas
e de lazer, possui grande importância para a economia, por ser fundamental para
as demais atividades e para o conjunto da população. Contudo, este subsetor é
caracterizado pelo uso de processos tradicionais apresentando uma série de
peculiaridades que o diferencia das demais atividades produtivas. Algumas destas,
segundo Lima (1995), são fontes permanentes de dificuldades para a gestão dos
recursos humanos, fazendo com que o setor destaque-se como um dos mais
necessitados de atenção, ao analisar-se aspectos voltados à melhoria da qualidade
de vida no trabalho tais como saúde, higiene, segurança, benefícios, relações
interpessoais e autonomia.
Algumas características do subsetor edificações têm influência marcante na
questão gerência dos recursos humanos. De acordo com Heinek (1995),
conseqüentemente, na sua qualidade e produtividade:
7
- heterogeneidade do produto, à medida que cada obra gera um produto único, não há
possibilidade de elaboração detalhada de um plano fixo de segurança e saúde na empresa;
- emprego de grande variedade de materiais e componentes no processo produtivo,
repercutindo na grande variabilidade de medidas de segurança exigidas;
- predominância de empresas de pequeno porte, com poucas possibilidades de
investimento;
- uso intensivo de mão-de-obra no processo produtivo, o que gera riscos inerentes às
funções;
- alta rotatividade da mão-de-obra, dificultando um processo de treinamento contínuo;
- mão-de-obra com baixa qualificação, alta proporção de trabalhadores com baixa
escolaridade e nenhuma formação profissional, qualificação por meio de treinamentos em
canteiros de obras;
- os riscos das funções não são evidenciados. É adotada uma atitude psicológica de não
falar sobre o assunto, como se esta pudesse evitar os acidentes.
Além disso, conforme Lima (1995), o trabalhador em geral, é o que menos
atenção e importância recebe, com os administradores e empresários
subestimando a necessidade de uma preparação adequada para geri-lo. O
resultado deste descaso mostra-se na baixa produtividade, alto índice de acidentes
de trabalho e absenteísmo.
O custo dos acidentes aumenta evidentemente o custo de qualquer atividade
produtora. Mediante uma avaliação adequada dos custos dos acidentes, a gerência
de uma empresa pode dar-se conta que, mais que um gasto do ponto de vista
financeiro, um programa de segurança adequado e eficiente intervém
favoravelmente na produtividade.
É nesse sentido que o trabalho se justifica, devido à urgência das
necessidades de melhorias no gerenciamento da segurança e saúde ocupacional,
aliadas a inexistência de trabalhos mais aprofundados, sobre esta matéria, no setor
da indústria da construção civil.
A portaria nº. 4 publicada em 4 de Julho de 1995 estabeleceu a
obrigatoriedade de elaboração do Programa de Condições e Meio Ambiente na
Indústria da Construção (PCMAT) para as empresas, configurando-se no principal
avanço no novo texto da NR-18, que trata das Condições de Trabalho na Indústria
da Construção.
O PCMAT é definido, segundo PIZA (1997), como sendo um conjunto de
ações relativas à segurança e saúde do trabalho e ordenadamente dispostas,
8
visando à preservação da saúde e da integridade física de todos os trabalhadores
de um canteiro de obras, incluindo-se terceiros e o meio ambiente.
Esse programa faz parte da nova redação da NR-18, que entrou em vigor
através da Portaria nº 4 do Ministério do Trabalho, datada de 04/07/95. Sua
elaboração e o seu cumprimento são obrigatórios nos estabelecimentos (obras)
com vinte trabalhadores ou mais, e devem contemplar tanto os aspectos da NR-18,
quanto dispositivos complementares de segurança.
Inúmeras atividades peculiares fazem parte da indústria da construção a qual
envolve uma série de riscos, o que torna as medidas preventivas mais difíceis e
complexas. As questões ambientais, ergonômicas e educacionais bem como os
problemas de saúde existentes em conseqüência das deficientes condições de
alimentação, habitação e transporte dos trabalhadores devem ser consideradas,
assim como os documentos integrantes do programa, previstas na NR-18, item
18.3.4.
Segundo a NR-18, o PCMAT deve:
- contemplar as exigências contidas na NR-9 (Programa de Prevenção e Riscos
Ambientais);
- ser mantido no estabelecimento (obra) à disposição do órgão regional do MTb, e da DRT;
- ser elaborado e executado por profissional legalmente habilitado na área de segurança
do trabalho.
Vale salientar que a implantação do PCMAT nos estabelecimentos (obras) é
de responsabilidade do empregador ou condomínio, e que o mesmo não é uma
carta de intenções elaborada pela empresa, mas sim um elenco de providências a
serem executadas em função do cronograma da obra.
De acordo com a legislação vigente, a elaboração e implantação do PCMAT
compreendem:
- memorial sobre as condições e meio ambiente de trabalho nas atividades e operações,
levando-se em consideração riscos de acidentes e de doenças do trabalho e suas
respectivas medidas preventivas;
- projeto de execução das proteções coletivas em conformidade com as etapas de
execução da obra;
- especificação técnica das proteções coletivas e individuais a serem utilizadas;
- cronograma de implantação das medidas preventivas definidas no PCMAT;
- layout inicial do canteiro da obra, contemplando, inclusive, previsão do dimensionamento
das áreas de vivência;
9
- programa educativo contemplando a temática de prevenção de acidentes e doenças do
trabalho, com sua carga horária.
Devemos planejar o PCMAT em função das principais etapas de
desenvolvimento da obra, desde o projeto até os serviços finais, considerando os
riscos de acidentes, doenças e as diversas categorias profissionais atuantes em
cada etapa.
Para o desenvolvimento do PCMAT, devemos sempre levar em conta o
comprometimento da alta direção da empresa com o programa, através do
estabelecimento de políticas de Segurança de Saúde, de análise criteriosa de
antecipação/reconhecimento dos riscos e de perfil da mão-de-obra, abordando
questões como nível de conhecimento do trabalhador na área de Segurança e
Saúde, os hábitos e costumes locais, a escolaridade, entre outras.
O desdobramento do programa faz com que surjam projetos que devem
sempre estar vinculados a uma proposta de ação voltada para melhoria das
condições de trabalho, com objetivos concretos que possam ser medidos de forma
quantitativa e/ou qualitativa. Assim como serem limitados no tempo de duração da
obra e representarem expansão, modernização ou aperfeiçoamento da ação
desejada.
Em relação a seu conteúdo programático, dentre outras informações
necessárias, os projetos devem indicar metas de natureza física e financeira,
estratégia de execução e integração interna e externa.
1.1. PRIORIDADES
Durante a elaboração do PCMAT, os riscos de acidente de trabalho devem
ser priorizados, principalmente, os relacionados: a elevadores, lesões perfurantes,
maquinas e equipamentos sem proteção, queda de altura, soterramento e choque
elétrico.
As proteções coletivas devem ser bem dimensionadas e o Equipamento de
Proteção Individual deve ser especificado em função do posto de trabalho.
O treinamento (tanto o admissional quanto o periódico) direcionado aos
trabalhadores deve ter o material institucional previamente elaborado, voltado para
sua realidade, alem de ser previsto treinamento, dirigido ao engenheiro da obra
mestre e encarregados.
10
As maquinas, equipamentos e ferramentas devem ter programa de
manutenção preventiva, que devem incluir a inspeção dos equipamentos no local,
por pessoal especializado, e, regularmente, devem abranger verificações no
sistema elétrico, hidráulico, ventilação e proteção contra incêndios. Alem da
previsão de um setor de ferramentas bem organizados.
As doenças do trabalho são aspectos importantes para elaboração do
PCMAT, a interface com o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA
e com o Programa de Controle Medico de Saúde Ocupacional – PCMSO, definidos
pelas NR’s 07 e 09, respectivamente bem como a analise ergonômicas nos postos
de trabalho, de acordo com a NR – 17.
Na etapa do reconhecimento de conhecimentos dos riscos causadores de
doenças ocupacionais, alem dos agentes físicos, químicos e biológicos, devemos
considerar as condições de trabalho na obra em função dos fatores ambientais, tais
como, chuva, umidade, velocidade do vento e altitude.
1.2. CUSTOS
Ao contrário do que os empresários afirmam, sobre a implantação de
programas de segurança “encarecem” bastante o custo final da obra, Araújo (1996)
apresenta uma conclusão diferenciada. Por meio de uma pesquisa realizada
quanto aos custos de edificações verticais, do tipo residencial e com mais de 04
pavimentos, através das planilhas orçamentárias de obras já realizadas, chegou as
seguintes conclusões:
- Os custos da implantação do PCMAT em obras de edificações verticais, do tipo
residencial com mais de quatro pavimentos, decompõem-se em: custos da implantação do
programa, custos da manutenção do programa e custos da avaliação do programa.
- Os custos da implantação referem-se aos custos de: elaboração do programa, aquisição
de EPI, execução e instalação de EPC, aquisição e instalação de placas de identificação e
sinalização, aquisição de medicamentos, aquisição de extintores.
- Os custos da manutenção dizem respeito à manutenção de máquinas e equipamentos,
treinamentos, palestras, reposição de medicamentos, recarga de extintores.
- São considerados custos da avaliação os decorrentes de avaliações mensais e
trimestrais do programa.
- Os custos do PCMAT são da ordem de 1,49% (região nordeste) do seu custo total de
construção (ex: custo total da obra =R$ 1.800.000,00, custos da implantação do PCMAT =
R$ 26.880,49).
11
- O percentual de custo encontrado pela pesquisa, para a implantação do PCMAT, está
bastante próximo dos percentuais divulgados pelas empresas das regiões Sul e Sudeste
do país (2 a 3% do custo total da obra). Todavia aproxima-se ainda mais dos percentuais
divulgados pelas construtoras: Pinto de Almeida, filial São Paulo, e BKO (SP), que são de
no máximo 1,50%.
- A implantação do programa correspondeu a um acréscimo de R$ 4,35/m2 no custo da
obra (área total da obra = 6.175 m2, custos da implantação do PCMAT = R$ 26.880,49),
- Os custos da implantação propriamente dita do programa correspondem a
79,98% dos custos oriundos da implantação do PCMAT, enquanto que os custos de
manutenção e avaliação correspondem a 15,77% e 4,25%, respectivamente.
- Os custos dos insumos que compõem a planilha orçamentária são divididos em:
materiais, mão-de-obra e serviços de terceiros. Os materiais representam 65,56% dos
referidos custos, a mão-de-obra 26,59% e os serviços de terceiros 7,85%.
- No tocante a mão-de-obra, 54,55% do total dos custos despendidos com este insumo
corresponde às leis sociais (encargos)
1.3 GESTÃO DE RISCOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Com intuito de promover melhorias na área, as legislações de segurança
têm sido aprimoradas, porém a constância dos altos índices de acidentes nos
últimos anos, reflete a necessidade de mudança da abordagem pontual, que está
sendo utilizada, para uma abordagem sistêmica, onde passamos a ter uma visão
macro da organização, integrando todos os níveis hierárquicos de forma a propiciar
o desenvolvimento e a consecução de um objetivo maior, garantir a saúde e a
segurança de todos os elementos da organização, através do gerenciamento de
controle de “perdas”.
Com isto, a possibilidade dos trabalhadores aderirem a estes novos
programas de melhoria da segurança é bem maior. Uma vez que esta integração em
torno de um objetivo comum pode anular os mecanismos de defesa psicológica
desenvolvidos, devido ao baixo nível de qualidade de vida destes trabalhadores.
Estes mecanismos, ‘estratégias defensivas coletivas’, são criados partindo do
princípio que ignorando o perigo ele deixa de existir. E são responsáveis pela
resistência dos trabalhadores em aderir aos programas atuais de segurança.
Muitas limitações foram constatadas no desenvolvimento desta apostila. A
revisão bibliográfica mostrou que existe grande deficiência tanto de material teórico
como de experiências relativas a intervenções comportamentais na área segurança
12
da indústria da construção civil. As publicações nacionais são mais direcionadas a
normas e guias para a adequação das condições físicas de canteiros de obras. E
mesmo a níveis internacionais, os estudos com esta abordagem ainda são bastante
limitados.
Diversas propostas de planejamento de segurança e de relatos de
experiências, sugeridas por vários autores, direcionam o gerenciamento da
segurança com visão sistêmica de maneira genérica, para os seguintes itens:
- Primeiramente é necessária uma análise inicial da situação da empresa e da
realidade nacional no que se refere a segurança e saúde ocupacional. Esta análise
deve incluir o reconhecimento das estatísticas nacionais e regionais e a avaliação da
organização, incluindo o levantamento das condições gerais da empresa além dos
perigos das operações específicas. Vários métodos de análise podem ser utilizados
nesta etapa, porém, devem sempre incluir a visão dos trabalhadores, pois a
participação destes é fundamental para o êxito de todo o sistema;
- Como segundo item, tem-se a necessidade do estabelecimento de uma política de
segurança pela alta gerência da organização através do desenvolvimento de uma
forte e disseminada cultura de segurança e da definição de metas e estratégias de
ações;
- Se faz também necessário o planejamento de um sistema de melhoria contínua da
segurança com a definição de objetivos e indicadores de resultados, para a
verificação do alcance destes objetivos. Além disto, a disponibilização de recursos, a
criação de programas de implantação para os empreendimentos, o uso de incentivos
para trabalhadores e mestres, entre outros, são de grande importância para o bom
desempenho do sistema.
- Na fase de implementação do sistema é de suma importância a conscientização e
o desenvolvimento de competências. Estes deverão ser enfocados através de
treinamentos e da realização de reuniões de segurança, além do uso de outros
elementos que busquem estimular a cooperação de todos na implementação e
manutenção do sistema.
- Para que o sistema possa ser constantemente melhorado é importante que este
seja dotado de um mecanismo de verificação dos erros e deficiências. Para tanto, é
necessário entre outras medidas, o desenvolvimento de registros, monitoramento e
13
principalmente auditorias. Estes devem resultar em ações que busquem a imediata
correção do sistema.
- Como as mudanças, tanto internas a organização quanto as referentes ao
ambiente externo a esta, tem ocorrido com grande freqüência na sociedade atual, é
importante que sejam realizadas, no sistema implantado, análises críticas. Estas
devem objetivar além da constante adaptação do sistema, a criação de uma visão
de futuro melhorando a tomada de decisão e a ação pró-ativa da alta gerência.
Além dos elementos necessários para elaboração do sistema de gestão, foram
levantados diversos pontos considerados de suma importância para a melhoria do
desempenho da Segurança e Saúde Ocupacional nas empresas de construção civil.
Dentre estes os mais importantes foram:
- A necessidade de sensibilização da alta gerência das empresas para a questão da
garantia da Segurança e Saúde Ocupacional. Esta sensibilização pode ser efetuada
principalmente através da constatação dos altos custos resultantes da ocorrência de
acidentes, tanto em termos dos custos diretos dos acidentes, como pela perda da
qualidade do produto e produtividade do processo.
- A necessidade do comprometimento da alta gerência com o desenvolvimento e
operacionalização do sistema de gestão, uma vez que cabe a esta o investimento
dos recursos além de servir como modelo de comportamento para seus
colaboradores.
- A importância do desenvolvimento de uma cultura de segurança, uma vez que,
sem o desenvolvimento desta, torna-se muito improvável a melhoria do desempenho
da segurança, pois a mudança comportamental de todos no ambiente de trabalho é
imprescindível.
- A importância do treinamento, tanto no sentido de informar aos trabalhadores sobre
a existência dos perigos existentes, como para ensinar e sistematizar o uso de
procedimentos seguros para a execução das funções.
- A viabilidade de serem utilizados esquemas de incentivos para auxiliar a
conscientização dos empregados. O uso destes deve ser estudado e controlado,
pois pode estimular comportamentos indevidos.
- A participação dos empregados, tanto na elaboração do planejamento como na
implantação do sistema é de grande importância, pois além de propiciar o
conhecimento, estimula o desenvolvimento de comportamentos seguros.
14
1.3.1 Recomendações Baseadas nas investigações realizadas e nas conclusões estabelecidas
surgiram uma série de sugestões para futuras investigações e proposições, as quais
poderão contribuir para a melhoria das condições de trabalho nas indústrias de
construção civil, através da instrumentalização e estímulo a formação de uma
consciência crítica de seus gerenciadores. São sugeridos os seguintes trabalhos: - Analisar os riscos aos quais estão expostos os trabalhadores, na execução das
principais atividades nos canteiros de obras das empresas de construção civil, a fim
de estabelecer um cadastro de riscos;
- Levantar os custos reais da ocorrência de acidentes em canteiros de obras, nas
empresas de construção civil, visando motivar e a conscientizar a alta gerência
através destes;
- Levantar os métodos mais seguros para a execução das principais atividades nos
canteiros de obras das empresas de construção civil;
1.4. GRÁFICOS E PLANILHA Planilha, Gráficos de Custos do PCMAT e gráficos e estatísticas de acidentes
de trabalho na indústria da construção civil. Anexos 2. ESTRUTURA BÁSICA - METODOLOGIA PARA A ELABORAÇÃO DO PCMAT A Metodologia para a elaboração da estrutura básica do PCMAT, é descrita da
seguinte forma: 2.1. CAPA
Como capa, deverá ser utilizada folha de papel timbrado da empresa ou do
profissional que estiver realizando o trabalho, contendo o titulo de “Programa de
Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção”, o nome da
empresa onde foi realizado o trabalho e a data da sua conclusão, que passara ser
data do documento-base (conforme Figura 1). PCMAT
Programa de Condições E Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção. Nome do Engenheiro Engenheiro (a) de Segurança CREA Nº. Data da sua conclusão
Figura 1 - Modelo de capa
LOGOTIPO CONSTRUTORA
LOGOTIPO ENG. SEGUR. TRABAL.
LOGOTIPO OBRA (SE POSSUIR)
15
2.2. SUMÁRIO
O índice deve figurar em uma folha própria, contendo o detalhamento do
PCMAT e a respectiva página onde se encontram os assuntos (FIG. 2). SUMÁRIO 1. Definição e Objetivo................................................................................ 2. Política.................................................................................................... 3. Metas....................................................................................................... 4. Atribuições 4.1. Administraç................................................................................. 4.2. Encarregados............................................................................... 4.3. Empregados................................................................................. 4.4. Engenheiro de Segurança do Trabalho........................................ 5. Apresentação da Empresa 5.1. Identificação da Empresa Principal............................................. 5.2. Identificação da Empresa Contratada.......................................... 5.3. Identificação das Empresas Empreiteiras.................................... 6. Cronograma da obra 6.1. Etapas da Obra............................................................................. 6.2. Mão de Obra................................................................................ 7. Memorial descritivo................................................................................ 8. Do resgistro dos dados............................................................................ 9. Áreas de vivência 9.1. Lay out......................................................................................... 9.2. Refeitório.................................................................................... 9.3. Instalações Sanitárias................................................................... 9.4. Área de lazer................................................................................ 9.5. Vestiários..................................................................................... 9.6. Ambulatório................................................................................. 10. Reconhecimento de Riscos Ambientais por Função............................. 11. Reconhecimento de Riscos por Fase da Obra....................................... 12. Do correto fornecimento dos EPI’s 12.1. Especificação por função........................................................... 12.2. Quadro de EPI’s........................................................................ 13. Especificação Técnica dos EPC’s 13.1. Relação Etapa da Obra com EPC’s........................................... 13.2. Proteções para o público............................................................ 13.3. Caminhos e passagens............................................................... 13.4. Máquinas e equipamentos......................................................... 13.5. Proteção contra incêndio........................................................... 13.6. Instalações elétricas................................................................... 13.7. Serviços de Carpintaria.............................................................. 13.8. Serviços de Armação................................................................. 13.9. Outros........................................................................................ 14. Treinamentos......................................................................................... 15. Recomendações gerais.......................................................................... 16. Cronograma de implementação das atividades do PCMAT................. 17. Anexos.................................................................................................. 18. Responsável técnico pela realização do PCMAT................................. 19. Data e assinatura do profissional.......................................................... 20. Termo de entrega..................................................................................
Figura 2 - Modelo de Índice
16
3. INFORMAÇÕES DA EMPRESA.
Veja a listagem de informações necessárias no quadro I
4. DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO INICAL
Realizar uma criteriosa dos projetos, cronograma da obra, métodos e
processo de trabalho, definição de recursos financeiros a serem alocados no
programa, descrição da obra (contendo informações sobre as etapas, o sistema
construtivo e o numero máximo de empregados), relação das empresas
intervenientes, tais como: empreiteiros, subempreiteiros, trabalhadores
independentes e eventuais,, levantamento do perfil da mão-de-obra a ser utilizada
e condições geo-climaticas, tais como: precipitação pluviométrica, temperatura,
capacidade de carga do terreno, altitude, umidade relativa do ar, direção dominante
e velocidade dos ventos.
17
5. ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS
Realizar o dimensionamento e locações das áreas de vivencia e arranjo
físico, contendo locais de armazenamentos, escritórios, maquinas e equipamentos,
material granular, extintores de incêndio e oficinas, circulação de veículos e
pessoal, sinalização de segurança, transporte de pessoal, escoamento de esgoto
de águas pluviais, abastecimento de água, eletricidade e telefonia.
6. RISCOS OCUPACIONAIS
Inicialmente deve-se fazer uma descrição sucinta das atividades existentes
ou previstas e as correspondentes categorias profissionais. Relacione os projetos
de execução de especificações técnicas das proteções coletivas e individuais,
especificando o detalhamento de cada equipamento e definindo os locais de uso
obrigatórios é importante informar a existência dos riscos por categoria:
7. RISCOS DE ACIDENTES
Queda de altura, maquina e equipamentos se proteção; instalações elétricas,
arranjo físico, soterramento, ferramentas inadequadas ou defeituosas, incêndio ou
explosão, armazenamento inadequados, transportes de trabalhadores, animais
peçonhentos, objetos pontiagudos e outros tipos de riscos.
8. RISCOS AMBIENTAIS (PPRA)
Os riscos ambientais de dividem em físicos, químicos, biológicos, conforme
descritos no Quadro II:
18
9. TREINAMENTO
Defina o conteúdo programático, a carga horária o material institucional a ser
utilizado, bem como tipo de treinamento que poderá ser: introdutório, gerencial e por
categoria profissional, definindo, finalmente, a sua periodicidade.
10. INTEGRAÇÃO INTERNA E EXTERNA
Informar a existência de programas de Qualidade na empresa, tais como:
PCMSO, exames médicos, procedimentos de emergência, vacinação, alimentação,
prevenção ao alcoolismo, AIDS, DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis),
educação sanitária, Recurso Humano e Pessoal, compras, manutenção, contas e
licitações, planejamento com departamento que atuam área (DRT, SESI, SENAI,
FUNDACENTRO, Sindicatos).
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11. DEFINIÇÃO DAS RESPONSABILIDADES
Informar o nome do engenheiro responsável pela obra, mestre, encarregado e
trabalhadores, responsáveis pelo SESMT – Serviço Especializado em Engenharia
de Segurança e Medicina do Trabalho, CIPA e seus membros, além do setor
administrativo.
12. CONTROLE E AVALIAÇÃO DO PROGRAMA
Durante o processo o processo construtivo, devemos conhecer o
planejamento, projetos, materiais, execução, uso e manutenção da edificação,
considerando os métodos e processos de trabalho; e principalmente o perfil do
trabalhador. O acompanhamento do programa é importante com o objetivo de se
fazer os ajustes necessários e as reuniões periódicas que devem ser previstas com
todos os envolvidos para a revisão, definições de prioridades para ações futuras e o
estabelecimento dos novos objetivos. A concepção do programa de forma proposta
determinado maior importância as medidas de controle coletivo, e maior
conhecimento dos riscos no ambiente de trabalho, antecipa a tendência mundial de
tratar as condições de segurança e saúde no trabalho de forma mais ampla dentro
do sistema gerencial da empresa. Defina o programa de avaliação e controle,
contendo: os principais indicadores, cronograma geral de implantação e auditoria.
13. REGISTRO, MANTENÇÃO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS
Os registros dos dados contidos no documento-base do PCMAT devem ser
mantidos em arquivado pelo empregador por 20 anos, bem como aqueles inerentes,
os Laudos Técnicos de Avaliação de Riscos Ambientais. O documento-base deve
ser apresentado a CIPA, durante uma de suas reuniões, devendo sua copias ser
anexada ao livro ATA, ou ao empregado designado para tal fim. O registro de dados
deve estar sempre à disposição dos seus representantes e autoridade competentes.
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14. BIBLIOGRAFIAS
Devem ser informados todos os documentos, apostilhas, livros ou outros
materiais consultados para elaboração do PCMAT. 15. DATA, DOCUMENTO E ASSINATURA DO PROFISSIONAL Colocar a data de realização do documento, que será a data de realização do
PCMAT. O profissional responsável pela elaboração do PCMAT deverá assinar o
documento incluindo o numero registro do respectivo conselho de classe. 16. INFORMAÇÕES GERAIS
Comunicação prévia à DRT (Delegacia Regional do Trabalho)
Informar:
Endereço correto da obra;
Endereço correto e qualificação do contratante, empregador ou condomínio;
Tipo de obra;
Datas previstas de início e conclusão da obra;
Número máximo previsto de trabalhadores na obra.
Obs.: Em duas vias, protocolizar na DRT ou encaminhar via correio com AR (Aviso de Recebimento).
16.1 Roteiro em como montar o Programa
16.1.1 Localização
Onde a obra esta situada.
16.1.2 Carracterísticas do local
Quais são as principais características, próximas do canteiro de obras (comercio,
transito, posteamento eletrico publico, residencias.
21
16.1.3 Características do Empreendimento
-. Edifício de uso comercial com as seguintes características:
- Fundações; Estrutura; Alvenaria; Acabamentos; Outras características
17. O CANTEIRO
A alocação do canteiro de obra deve ser realizado conforme croqui, contendo
a projeção da planta da obra, a alocação da área de vivência.
18. ÁREA DE VIVÊNCIA
18.1. Instalações Sanitárias
As instalações sanitárias provisórias, estarão dimensionadas adequadamente
para atender ao número máximo previsto de trabalhadores (40). Os sistemas
construtivos serão padronizados, assegurando a durabilidade às instalações.
18.1.1. Banheiros
Os banheiros serão constituídos de 2 lavatórios, 2 bacias turcas, mictório tipo
calha, 4 chuveiros plásticos, seguindo o estipulado na NR-18.4.2.4.
Características(exemplos)
- Utilização de bacias turcas, por serem mais higiênicas e duráveis.
- Instalações de compartimentos individuais e dotadas de portas indevassáveis.
- A ventilação deve ser natural para o exterior através de aberturas (janelas) de
ventilação.
- As paredes divisórias deve ter a altura de 2,10 metros, sendo estas revestidas
com material cerâmico (sobras das obras) até uma altura de 1,50m.
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- O piso deve revestido com material cerâmico antiderrapante (sobra de obras).
- Cada compartimento deve contar com recipiente para papéis usados.
Realização de auditorias periódicas, com horários definidos
18.1.2. Chuveiros
Características
- Os chuveiros devem ser de plásticos com água quente e fria, do tipo coletivo,
aterrados eletricamente.
- Deve haver suporte para sabonete e cabide para toalha.
- O piso deve ser provido de material emborrachado, e retirado freqüentemente para
secagem.
- O piso tdeve ter caimento necessário para escoamento da água para a rede de
esgoto.
18.1.3. Local de refeições
Características
- Mesas com tampo forrado com material impermeável.
- Marmiteiro tipo banho-maria com capacidade para atender aos usuários.
- Lixeiras para resíduos.
- Limpeza realizada após o café-da-manhã e após o almoço, todos os dias.
18.1.4. Vestiário
Características mínimas
- Com armários e bancos em número suficiente.
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- Armários: Estes armários devem ser confeccionados em madeira laminada,
numerados e com fechadura e cadeado. Não sendo permitida a guarda de bebida
alcoólica nem armas de qualquer natureza.
- Iluminação natural e artificial adequada.
19. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Características mínimas
- O quadro geral deve estar aterrado, além de dispor de terminal neutro para
alimentar o sistema monofásico. As portas devem ser matidas distante do quadro
fechadas para evitar que os funcionários encostem nas partes energizadas (“vivas”)
e não guardem roupas, garrafas ou outros objetos dentro dele.
- Os fios e cabos serão extendidos de forma aérea e por locais que não atrapalhem
a passagem de pessoas máquinas e materiais.
- Sempre que se realizarem trabalhos próximo da rede externa elétrica, estas dever
prioritariamente desenergizadas, Na impossibilidade, os mesmos deverão ser
acompanhados por pprofissional habilitado para interceder quando houver risco de
acidente.
- A rede de distribuição nas instalações de apoio será protegida por eletrodutos de
PVC.
- Todos os eletricistas devem possuir Ordens de Serviço específicas e treinamento
da NR 10.
20. MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
- As máquinas e equipamentos elétricos devem estar aterrados adequadamente, a
anel de aterramento.
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- Todos os operadores de máquinas e equipamentos devem receber instruções via
treinamentos específicos e/ou através de Ordem de Serviço sobre os métodos mais
seguros para cada operação
20.1. Serra Circular
Somente será operada por funcionários qualificados, identificados e com o
devido EPI 3 em 1 ( capacete, protetor facial e protetor auricular num só
equipamento). Estes EPI’s ficarão em compartimento próprio próximos da mesa da
serra e ao alcance dos operadores.
Atendendo os seguintes requisitos mínimos:
- Coifa protetora;
- Empurradores ;
- Caixa coletora de resíduos;
- Chave de ignição.
- Extintor tipo PQS.
- Aterrada eletricamente.
- Ficar sob cobertura.
- Quadros de aviso “Uso exclusivo de carpinteiro” e “Uso obrigatório de EPI”.
Alguns procedimentos básicos:
- Regularmente verificar o disco de corte.
- Esvaziar a caixa coletora de resíduos, principalmente no final do expediente.
- Corte de cunhas somente em madeiras com mais de 30cm (trinta centímetros).
20.2. Pistola finca-pino
Somente deve ser operado por funcionário habilitado e credenciado pela
Administração da Obra, deve ainda receber Ordem de Serviço (ver anexos).
25
20.3. Elevador para transporte de funcionários
Deve ser utilizado o elevador de cremalheira no canteiro de obra, deve
atender as seguintes observações:
- O elevador de cremalheira obedecerá as especificações do fabricante para
montagem, operação, manutenção e desmontagem, e estará sob a responsabilidade
de profissional legalmente habilitado, com a emissão de ART.
- Os manuais de orientação do fabricante devem estar na obra, para consulta.
Este elevador pode transportar materiais desde que não simultaneamente e
com o comando externo. Na obra daremos prioridade ao transporte de pessoas.
20.4. Elevador de carga
Deve ser operado por funcionário qualificado e devidamente identificado.
- O posto de trabalho, do operador, será isolado com paredes de madeira
compensada, inclusive com cobertura e porta com cadeado.
- Todas as partes móveis da força motriz serão protegidas.
- O sistema de comunicação será feito via campainha elétrica.
- A mesa do elevador será provida de sinalizador acústico, para ser acionado
durante sua movimentação.
- Em toda a extensão da obra e acompanhando a torre, será instalado o Tubo-fone.
- A cabina será fechada nas laterais e na parte posterior, por painéis até a altura da
cobertura basculante da mesa (ver anexos).
- Na altura das plataformas em contato com a torre do elevador, serão colocados
anteparos com no mínimo 1,80m envolvendo a torre, principalmnete nos locais de
possíveis contatos acidentais. (ver anexos)
- Terá livro de manutenção periódica, assinado pelo responsável.
- Será feita inspeção diária visual pelo operador verificando as condições do cabo de
aço, mesa do elevador, campainha, tubo-fone, fim de curso e freios.
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- Toda e qualquer irregularidade será comunicada pelo operador imediatamente ao
mestre-de-obra e ao responsável pela Administração da obra.
- Será sinalizado com os avisos “capacidade máxima”, “proibido transporte de
pessoas”
- “Não coloque a cabeça no Poço do elevador” em todas as lajes, próximo à torre.
- A torre do elevador será revestida com tela nas faces laterais e posterior, até dois
metros acima da última parada, para proteção contra a queda de materiais além de
seus limites.
- A torre será afastada da beirada da laje no máximo 20cm.
- O acesso à torre do elevador terá cancela, afastada a um metro da borda da laje.
20.5. Grua
Este equipamento de guindar deve atender as seguintes orientações:
- A ponta de lança e o cabo de aço ficara afastada no mínimo a três metros de
qualquer obstáculo e terá afastamento da rede elétrica.
- O primeiro estaiamento da torre fixa ao solo será no oitavo elemento e a partir daí
de cinco em cinco elementos.
- Sempre que o equipamento de guindar não estiver em operação, a lança será
colocada em posição de descanso.
- Não deve ser realizado trabalho sob intempéries desfavoráveis (principalmente em
prenúncio de chuva, durante a chuva, e ventos fortes), que exponham a risco aos
colaboradores da área, e principalmente a terceiros.
- A grua estará aterrada eletricamente, e se necessário, disporá de pára-raios
situado a dois metros acima da ponta mais elevada da torre.
- O moitão necessariamente disporá de trava de segurança.
- As áreas de carga e descarga serão convenientemente delimitadas, permitindo o
acesso às mesmas somente ao pessoal envolvido na operação.
- A grua disporá de alarme sonoro que será acionado pelo operador sempre que
houver movimentação de carga.
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- Outras orientações para operação deste equipamento será realizado em
conformidade com as recomendações do fornecedor do equipamento.
- As áreas de carga e descarga, dentro do raio de ação da lança, serão
constantemente vigiadas e isoladas de forma a prevenir acidentes. O responsável
será designado pelo engenheiro da obra. A comunicação do vigilante com o
operador da grua será necessariamente via rádio.
20.6. Andaimes
Além das orientações do fornecedor dos andaimes, serão consideradas as
seguintes observações:
- A montagem, movimentação e desmontagem dos andaimes, será supervisionado
pelo técnico de Segurança da obra para evitar riscos de acidentes, principalmente
com redes elétricas e queda de componentes, que possam atingir não somente aos
trabalhadores da obra, como a pedestres.
- O andaime suspenso disporá de sistema guarda-corpo e rodapé, inclusive nas
cabeceiras.
- Todos os andaimes suspensos serão numerados, e no livro da obra registrado o
nome da(s) pessoa(s) que estiverem nesses equipamentos diariamente (ver anexo
8).
- Deve ser feita verificação diária das condições dos cabos de sustentação, assoalho
e do cabo guia de segurança, dos balancins.
- Os andaimes fachadeiros fixos, se utilizados, disporão de tela de proteção, desde a
primeira plataforma de trabalho até pelo menos dois metros acima da última
plataforma (ver anexos).
- Após o uso dos andaimes suspensos, devem ser devidamente ancorados à
estrutura do prédio.
20.7. Betoneiras
Devem ser utilizadas betoneiras com carregador e misturador. Operada
apenas por funcionário qualificado, identificado como tal e com os EPI’s necessários
(ver planilha EPI X Função). A betoneira obedecerá os seguintes requisitos mínimos:
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- Ficará sob cobertura.
- Terá sua área isolada com barreira ou cancela.
- Seus componentes serão revisados periodicamente (proteções na transmissão de
força principalmente).
- Limpeza do equipamento somente no final do expediente e com o equipamento
desligado, colocando sempre um calço de suporte na caçamba.
20.8. Bob-cat
Deve ser operado por funcionário habilitado, atorizado e identificado. Durante
os serviços os cuidados devem os mesmos do trator comum. Nos serviços
realizados no subsolo deve-se utilizar máscara contra gases e abafador de ruído. O
Bob-cat deverá trabalhar com giroflex e cabina em perfeito estado.
20.9. Ferramentas
O Almoxarifado disporá de todas as ferramentas necessárias à etapa da obra.
Caso algumas ferramentas, equipamentos, instrumentos ou similares precisem ser
alugados os mesmos deverão acompanhar garantia explicitada em documento
próprio, de funcionamento e de manutenção realizada nos equipamentos alugados.
- Antes da saída (das ferramentas) do almoxarifado será verificado o funcionamento
da máquina ou equipamento. Verificação visual.
- Serão periodicamente vistoriadas todas as ferramentas e equipamentos de apoio,
nas suas proteções, estado, fiação elétrica e outros considerados necessários e
recomendados pelos fabricantes.
- Se a ferramenta requerer EPI específico, o responsável do almoxarifado entregará
a Ferramenta e o EPI obrigatoriamente. (Ex. entalhadora e óculos de segurança).
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- Especial atenção para a pistola de fixação à pólvora. Deve ser verificado
principalmente o bocal protetor e seguir as instruções do fabricante. O operador
obrigatoriamente usará abafador de ruído e será submetido a avaliações constantes.
20.10. Sinalização
20.10.1. Interna
Toda a obra deve ser sinalizada com avisos e cartazes, informando sobre
Riscos, Atenção e Avisos, conforme orientações da assessoria de segurança do
trabalho.
21. PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
Em caso de ocorrência de acidente, onde a vítima precise ser removida para centro
de atendimento médico, serão tomadas as seguintes providências:
21.1. Pequenos acidentes
- Encaminhar a vítima para o almoxarifado do canteiro, onde se encontra o material
de primeiros socorros, e funcionário treinado em primeiros socorros para o
atendimento.
- A caixa de primeiros socorros estará abastecida com: sal de fruta, mercúrio,
esparadrapo, analgésico em gotas, analgésico em comprimidos, gazes, pomada
para queimaduras, ataduras, algodão, luvas de procedimento, tesoura ponta romba.
O Serviço de Saúde e Segurança controlará periodicamente os mesmos.
Obs.: Comunicar ao setor de segurança no trabalho
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21.2. Acidente de gravidade média e alta
- Se esta for a situação, tomar as seguintes providências:
- Comunicar à Administração da Obra, ao setor de segurança do trabalho ou ao
departamento de recursos humanos.
21.2.1. Acidente com óbito
- Comunicar à Administração da Obra, ao setor de segurança do trabalho ou ao
departamento de recursos humanos.
- Comunicar a Polícia Civil
- Isolar a área do acidente,
- Não mexer no local até liberação por parte da polícia ou DRT.
- A assistência social da empresa deverá acompanhar e orientar à família da vítima
nos trâmites legais necessários e no apoio psicológico necessário durante e na
seqüência do evento. Todo apoio deve ser realizado de forma a mitigar o sofrimento
de um acidente, tanto ao acidentado como à família do acidentado.
Em todas as situações, o departamento de pessoal, emitirá a Comunicação de Acidentes do Trabalho – CAT , com a seguinte destinação (conforme ordem de serviço do INSS nº 329, de 26.10.93): 1ª via ao INSS 2ª via ao SUS 3ª via ao sindicato dos trabalhadores 4ª via à empresa 5ª via ao segurado ou dependente 6ª via à DRT/Ministério do Trabalho.
Igualmente será preenchido o Anexo I da NR-18, com a seguinte destinação: (anexo) 1ª via para DRT (Delegação Regional do Trabalho) 2ª via arquivamento na obra.
22. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
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22.1 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA – EPCs Equipamento de Proteção Coletiva, diz respeito ao coletivo, ao grupo a ser protegido. Quando há risco de acidente ou doença relacionada ao trabalho, a empresa deve providenciar EPC, visando eliminar o risco no ambiente de trabalho. Estes são os EPC's mínimos a serem utilizados durante a construção da obra:
- Plataformas de proteção; - Guarda-corpo; - Proteção de aberturas no piso; - Proteção de escavações; - Proteção de pontas de vergalhões; - Corda de segurança; - Tela de proteção; - Proteções de partes móveis de máquinas e equipamentos; - Proteções para terceiros (passeios e logradouros); - Proteção de entrada da obra; - Passarelas; - Rampas; - Escadas de mão; - Barreiras de proteção (ex. tapume). Obs. Todo o perímetro da obra será devidamente isolado com tapumes de forma a evitar o ingresso de pessoas estranhas à obra e que possam colocar-se em situação de risco.
22.2. Equipamentos de Proteção Individual – EPIS (ver planilha X EPI nos anexos) - A empresa fornecerá aos trabalhadores, como medida complementar de segurança, atendendo o disposto no quadro do anexo: - Calçado fechado de couro resistente para proteção dos pés do trabalhador com solado antiderrapante; - Botas impermeáveis somente para trabalhos de lançamentos de concreto ou em terrenos encharcados - Luvas adequadas ao serviço a ser executado (raspa de couro para trabalhos grosseiros e de borracha para aplicação de massas); - Cinto de segurança do tipo pára-quedista, para trabalhos em alturas superiores a 2m (dois metros); - Protetor facial ou óculos de proteção e abafador de ruído para os trabalhos com serra circular; - Capacete de segurança nas seguintes cores:
��Branco: Administração e comando;
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��Verde: Carpinteiros; ��Vermelho: Eletricistas e Encanadores; ��Amarelo: Armadores; ��Azul: Servente; ��Marrom: Pedreiros; ��Laranja: Visitantes.
− Óculos e protetores faciais com filtros de luz para os soldadores; − Óculos de segurança contra impactos, para trabalhos com esmeril e apicoamento de concreto; − Óculos de segurança contra poeiras e respingos, para serviços de lixamento de concreto, pinturas e outros; − Outros equipamentos de proteção individual adequados a riscos específicos, tais como: − Capas impermeáveis, para chuvas; − Luvas com enchimento de borracha especial, para vibrações de marteletes; − Perneira, mangote e avental de raspa, para trabalhos com solda. − Outros a critério da segurança no Trabalho. Obs.: Detalhes sobre uso e conservação destes equipamentos verem nos anexos. 22.3. Extintores Serão colocados extintores (todos de no mínimo 6 kg) contra princípio de incêndios nos seguintes locais:
Almoxarifado: 01 PQS (Pó Químico Seco) e 01 água pressurizada. - Serra Circular: 01 PQS. - Local de refeições: 01 PQS e 01 água pressurizada. - Cabina do Guincheiro: 01 PQS. - Administração da obra: 01 PQS. 22.4. Incêndio
Princípio de incêndio que não possa ser controlado, ligar imediatamente para o Corpo de Bombeiros.
23. RISCOS DE ACIDENTES
23.1 RISCOS GERAIS DE ACIDENTES E SEU CONTROLE
A seguir a relação dos possíveis riscos à integridade física dos trabalhadores e terceiros, que podem acontecer durante os diversos serviços da obra, e as correspondentes medidas de eliminação ou neutralização e controle por meio de Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC’s) e ou medidas administrativas de correção e finalmente por Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s).
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24. LIMPEZA DO TERRENO ATIVIDADES E OPERAÇÕES
PRINCIPAIS RISCOS EPIs/Cuidados EPC’S/Prevenção
Remoção de vegetação arbustiva , com ferramentas manuais.
Ataque de animais peçonhentos e ferimentos por ferramenta de limpeza.
Retirar ou escorar solidamente árvores, rochas, equipamentos, materiais e objetos de qualquer natureza, quando for constatado comprometimento de sua estabilidade. Usar luvas de raspa de couro, botas de cano-longo.
---
Remoção de vegetação arbustiva, com equipamento autopropulsado.
Risco de acidentes com o veículo. Poeiras.
Abafador de ruído (se necessário), máscara contra poeiras.
Na entrada e saída do terreno, sinalizar adequadamente o local, inclusive com anteparos (cavaletes)
Remoção de cobertura florestal com motosserra ou outro equipamento.
Risco de acidentes com o equipamento de corte.
Atender as Ordens de Serviço –OS - emitidas.
---
25. ESCAVAÇÕES
Além do atendimento ao regulamento da NR-18-6, deve ser atendido o disposto na NBR 9061.
ATIVIDADES E OPERAÇÕES
PRINCIPAIS RISCOS EPI’S/Cuidados EPC’S/Prevenção (ver anexo )
Escavação manual ou com máquina.
Risco de desabamento. Quedas em nível e em diferença de nível. Inalação de poeiras.
Usar capacete, bota de borracha com solado antiderrapante. Abafador de ruído, para o operador da máquina, se necessário e Máscara contra poeiras, quando houver excesso de poeira.
Pranchões (escorados horizontalmente se necessário em talude superior a 1,20m), Escadas de saída de emergência. Muros, edificações vizinhas e todas as estruturas adjacentes devem ser escoradas. O material retirado deve ficar a distância superior à metade da profundidade, medida a partir da borda do talude.
Escavação manual ou com máquina.
Risco de choque elétrico.
Botas impermeáveis. Verificar a existência de cabos elétricos subterrâneos e desligar os mesmos. Não permitir a entrada de pessoas não autorizadas a este local de trabalho.
26. FUNDAÇÕES
ATIVIDADES E OPERAÇÕES
PRINCIPAIS RISCOS EPI’S/Cuidados EPC’S/Prevenção (ver anexos)
Cravação de estacas (equipamento: golpe de martelo por gravidade).
Risco de estouro da estaca, podendo atingir aos trabalhadores.
Operador do Utilizar abafador de ruídos, luvas de raspa, botinas
Cuidado com cabos elétricos aéreos, evitar contato com o braço da
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de segurança. máquina. Deve ficar no tambor do cabo do pilão, seis voltas. O operador do equipamento deve ser qualificado.
Arranques Risco de ferimentos (eventuais cortes por ferro) com as esperas ou arranques desprotegidos.
Equipamentos rotineiros de proteção individual.
Proteger as pontas dos vergalhões (arranques).
Abertura de valas Risco de soterramento. - Utilizar pranchões escorados horizontalmente.
(ver anexos) 27. ESTRUTURA 27.1 Fôrmas
O Quadro abaixo mostra os Riscos, os EPI’s e os EPC’s necessários para evitar acidentes durante esta fase da obra.
ATIVIDADES E OPERAÇÕES
PRINCIPAIS RISCOS EPI’S/Cuidados EPC’S/Prevenção (ver anexos)
Confecção das fôrmas Contusões nas mãos (martelo), cortes severos nas mãos, partículas aos olhos, barulho pela serra circular (100dB(A)).
Protetor facial ou óculos de segurança, abafador de ruído. Não confeccionar cunhas com madeiras menores de 30 cm.
Proteções no disco da serra, proteções frontal e posterior da mesa, extintor do tipo PQS de 4kg. Ou mais.
Montagem das fôrmas Quando da montagem dos pilares ou vigas externas (periferia de laje), existe o risco de quedas em diferença de nível. Assim como, quando do lançamento de fundos de viga a partir da cabeça dos pilares.
Cinto de Segurança tipo pára-quedista.
Plataforma de proteção em balanço, na 2º laje (fixa) e posteriormente de três em três lajes (móvel). Para a montagem de pilares externos engatar o cinto de segurança no grampo de segurança.
Desmontagem das fôrmas
Ao realizar a desforma pelos pilares, soltando-se os tensores, existe o risco de quedas em nível e diferença de nível, assim como a queda de objetos para dentro e fora dos limites do empreendimento. Risco de ferimentos por pregos das madeiras. Contusões nas mãos. Detritos nos olhos.
Utilizar cinto de segurança tipo pára-quedista, botina de segurança, luvas de raspa de couro, óculos de segurança. Manter o local organizado e livre de entulhos. Retirar ou rebater pregos das madeiras da desfôrma.
Plataforma de proteção fixa em balanço na 2º laje (fixa) e posteriormente de três em três lajes (móvel).
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27.2. Armaduras O quadro abaixo mostra os Riscos, os EPI’s e os EPC’s necessários para evitar acidentes durante a realização desta atividade.
ATIVIDADES E OPERAÇÕES
PRINCIPAIS RISCOS EPI’S/Cuidados EPC’S/Prevenção (ver anexos)
Confecção e
montagem: Armação
de ferro, disco de corte,
lixadeira para concreto
Ferimento nas mãos,
Detritos nos olhos,
poeiras, Quedas em
nível.
Luvas de raspa,
máscara contra poeiras,
óculos ampla visão.
Proteções no policorte, coifa e partes móveis. Deve ficar instalado a Policorte sob cobertura.
Transporte: Da
bancada ao local de
montagem ou
colocação definitiva.
Problemas de postura,
principalmente quando
transporte nos ombros
das armaduras prontas.
Ombreiras, luvas de
raspa, botina
(preferencialmente com
ponta de aço).
Montagem na Laje:
Trabalhos em periferia
de laje, com altura
superior a 2 metros do
nível do solo
Queda em diferença de
nível.
Cinto de segurança tipo
pára-quedas.
27.3 Concretagem O Quadro abaixo mostra os Riscos, os EPI’s e os EPC’s necessários para evitar acidentes durante esta atividade.
ATIVIDADES E OPERAÇÕES
PRINCIPAIS RISCOS EPI’S/Cuidados EPC’S/Prevenção (ver anexos)
Concretagem geral,
ponta do mangote,
adensamento do
concreto
Queda em diferença de
nível, estouro do
mangote, respingos do
concreto, queda e
choque elétrico.
Cinto de segurança,
bota de borracha,
óculos ou protetor facial,
sobrecalça de PVC.
Guarda-corpo, Plataforma de proteção em balanço, na 2º laje (fixa) e depois de três em três lajes (móveis). Grampo de segurança deve ser colocado próximo aos arranques de periferia. A fiação elétrica deve estar devidamente isolada.
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Concretagem em
periferia de laje e
recebimento de gericas
na mesa do guincho de
carga.
Quedas em diferença
de nível e em nível.
Queda no poço do
elevador. Impacto da
mesa de elevador em
parte doe corpo de
trabalhador imprudente.
Cinto de segurança e os
demais necessários.
Supervisionar a equipe
de carga e descarga do
guincho, para evitar que
coloquem a cabeça
dentro da torre do
elevador.
Guarda-corpo, Plataforma de proteção em balanço, na 2º laje (fixa) posteriormente de três em três lajes (móveis)
Operações de
bombeamento, e
manobra da Betoneira
(na rua).
Risco de atropelamento,
durante as operações
de estacionamento,
descarga e saída doa
betoneira.
O funcionário que irá
dirigir as operações
para o estacionamento,
utilizará colete com
pintura refletiva.
A testada da rua será sinalizada por meio de cones, fita zebrada e cavaletes. Atenção redobrada com terceiros. As áreas de acesso desde a descarga do concreto até o guincho estarão desobstruídas e regularizadas.
Transporte de concreto
por Guincho de carga e
gericas.
Queda em diferença de
nível (principalmente ao
poço do elevador).
Queda em nível.
A equipe de descarga
(retirada das gericas da
mesa do guincho)
deverá utilizar cinto de
segurança, quando
estiverem próximos
27.4. Alvenaria
O Quadro abaixo mostra os Riscos, os EPI’s e os EPC’s necessários para evitar acidentes durante esta fase da obra.
ATIVIDADES E OPERAÇÕES
PRINCIPAIS RISCOS EPI’S/Cuidados EPC’S/Prevenção (ver anexos)
Preparo de massa. Queima de cal.
Irritações para os olhos ---
Marcação de alvenaria de vedação
Risco de ferimento por pregos. Risco de queda em diferença de nível (ao realizar a vedação de periferia), Queda de materiais sobre membros inferiores durante o transporte dos tijolos.
Assegurar a limpeza do andar (remover gastalhos, pregos da estrutura, aços de amarração de pilares e vigas, poeiras e materiais soltos). Realizar o transporte dos blocos (tijolos) de forma segura. Utilizar botina de segurança. Cinto de segurança tipo pára-quedista em periferia de laje.
Plataforma de proteção inferior. Tela de proteção entre as plataformas.
Assentamento dos blocos (tijolos).
queda das paredes levantadas (principalmente quando recém concluídas).
Luvas de látex As paredes levantadas devem ser fixadas firmemente por meio de cunhas ou bisnaga (entre a
37
Pode acontecer reação alérgica dermatológica pelo uso da massa.
viga e o bloco).
Colocação de prumadas externas
Quedas em diferença de nível
Utilizar cinto de segurança tipo pára-quedista, engatado a corda auxiliar.
As periferias das lajes devem estar adequadamente protegidas.
Emboço interno e externo, serviços gerais de contrapisos.
Irritações dermatológicas. Quedas em diferença de nível e em nível.
Utilizar cinto de segurança tipo pára-quedista, engatado a corda auxiliar.
Aberturas nos pisos devem ter proteção provisória.
Montagem de balancim
Queda em diferença de nível. Ferimentos nas mãos pelo cabo de aço.
Utilizar cinto de segurança tipo pára-quedista, engatado a corda auxiliar. Utilizar luvas de raspa de couro.
Manter as áreas abaixo dos balancins devidamente isoladas e protegidas.
Trabalhos na fachada com balancim
Queda em diferença de nível.
Utilizar cinto de segurança tipo pára-quedista, engatado a corda auxiliar.
Manter as áreas abaixo dos balancins devidamente isoladas e protegidas.
27.5. Acabamento O Quadro abaixo mostra os Riscos, os EPI’s e os EPC’s necessários para evitar acidentes durante esta fase da obra.
ATIVIDADES E OPERAÇÕES
PRINCIPAIS RISCOS EPI’S/Cuidados EPC’S/Prevenção (ver anexos)
Serviços de regularização de
superfícies.
Inalação de poeiras, principalmente pelo lixamento de superfícies. Dermatites e conjuntivites.
Utilizar máscara contra poeiras. Utilizar luvas impermeáveis.
Pintura interna e externa.
Contra quedas utilizar bancada de trabalho adequado e nunca latas improvisadas.
O poço do elevador deve estar adequadamente fechado.
Queda em nível e diferença de nível.
Pastilhado Quedas em diferença
de nível.
Utilizar cinto de
segurança do tipo pára-
quedista, engatado a
corda auxiliar.
Proteções nas áreas abaixo dos serviços. Isolando, mantendo ou colocando plataforma de proteção.
Limpeza de fachada
com produto químico.
(pastilhado, cerâmica,
concreto)
Quedas em diferença
de nível.
Queimaduras por
produto químico, nas
mãos e rosto.
Utilizar cinto de
segurança do tipo pára-
quedista, engatado a
corda auxiliar.
Utilizar luvas
impermeáveis.
Utilizar protetor facial
Proteções nas áreas abaixo dos serviços. Isolando ou colocando plataforma de proteção.
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27.6. Diversas Atividades ATIVIDADES E OPERAÇÕES
PRINCIPAIS RISCOS EPI’s cuidados EPC’s prevenção (ver anexos)
Impermeabilização Queimaduras pelo GLP. Intoxicação, via respiratória, principalmente em locais confinados. Incêndio e explosão do GLP. Cortes.
Prestar muita atenção ao uso do bico de fogo. Utilizar luvas de raspa de couro. Utilizar máscara respiratória, principalmente em locais confinados. Ter sempre por perto Extintor de incêndio. Para evitar cortes pelos estiletes, utilizar sempre luvas.
Os locais confinados devem possuir ventilação e exaustores. Trabalhar sempre em duplas.
Instalações elétricas provisórias e definitivas
Choque elétrico.
Botinas de segurança sem partes metálicas. Óculos de proteção. Luvas isolantes.
Não deixar partes vivas nas instalações provisórias. Não realizar serviços em circuitos energizados. Serviço autorizado somente a trabalhador qualificado. Utilizar materiais especificados no projeto.
Organização e limpeza no canteiro
Riscos diversos de acidentes.
Utilizar sempre Capacete e botina de segurança.
Manter sempre as vias de circulação, escadas e passagens desobstruídas. Manter os entulhos afastados da periferia das lajes
27.7. Manutenção predial pós-ocupação(destacar e fornecer aos condôminos).
Um dos grandes problemas e que trazem graves riscos de acidentes numa edificação habitada está relacionada com a limpeza e reparos que normalmente são necessários nas edificações. Como a maior parte das edificações carecem de pontos específicos para a realização das atividades de manutenção, as mesmas devem ser realizadas de forma muito criteriosa pelas empresas contratadas para a manutenção. Na medida do possível os prédios devem prever pontos para fixação
39
de plataformas, cadeirinhas, eventuais mãos francesas para colocação de telas de proteção e outros.
ATIVIDADES E OPERAÇÕES
PRINCIPAIS RISCOS EPI’s cuidados EPC’s prevenção. Observações.
(ver anexos ) Limpeza de fachada Queda em diferença de
nível. Muito grave. Cinto de segurança preso a cabo guia independente, botina antiderrapante, luvas impermeáveis e roupa adequada.
Logo abaixo da fachada, isolar a área considerando o a projeção da altura efetiva de trabalho. A cadeirinha utilizada deve atender as normas de segurança, nunca devendo ser utilizada cadeira improvisada de madeira.
Pequenos reparos em fachada
Idem Anterior Idem Anterior
Idem Anterior, com a possibilidade de instalação de tela de proteção e coberturas de passagem e de proteção em residências vizinhas.
Limpeza da caixa d’água
Afogamento, asfixia. Não entrar na caixa d’água sem a mesma estar completamente esvaziada. Retirar a tampa de proteção e afastar-se por alguns minutos para a saída de eventuais vapores. Realizar trabalhos sempre em dupla (para eventual auxílio).
OBS.: CRONOGRAMA A obra será executada em conformidade do cronograma físico-executivo do empreendimento. Assim, o cronograma de implantação das medidas de proteção constantes no PCMAT, deve ser elaborado de maneira tal que acompanhem o físico-executivo.
40
28. CRONOGRAMA FÍSICO – EXECUTIVO da obra 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12
1.- SERVIÇOS INICIAIS
-Projetos
- Sondagem
- Corte d’água
- Corte de energia elétrica
- Demolições
- Tapumes
- Locação da obra
- Previsão de empregados
2.- INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS
- Escritório
- Sanitário
- Local de Refeições
- Cozinha
- Vestiário
- Alojamento
- Área de lazer
- Almoxarifado
3.- MOVIMENTAÇÃO DE TERRA
- Escavação mecânica
- Escavação manual
- Fundação
4.- SERVIÇOS GERAIS
-Armação de ferragens
- Concretagem de fundação
- Instalação de elevador de carga
5.- EXECUÇÃO DA ESTRUTURA
Subsolos
41
- Térreo
- Periferia
- Torre
6.- ALVENARIA
- Interna
- Externa
7.- ESQUADRIAS
- Esquadrias de alumínio
- Batentes
- Portas
- Guarnições
- Fechaduras
8.- VIDROS
- Instalação de vidros
9.- IMPERMEABILIZAÇÃO
- Caixas d’água
- Pisos
- Cobertura
Piscina
10.- FORRO
- Madeira
- Gesso
11.- REVESTIMENTO INTERNO
- Chapisco
- Massa
- Azulejo
- Gesso
12.- REVESTIMENTO EXTERNO
- Chapisco
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- Massa
- Cerâmica ou tijolo
13.- PISOS
- Contrapiso
- Cerâmica
- Outros
14.- INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
- Prumadas
- Distribuição
- Esgoto
- Louças e metais
15.- INSTALAÇÕES DE GÁS
- Prumadas
- Distribuição
-16.- INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
- Tubulação das lajes
- Tubulação
- Alvenaria
- Caixas e esquadros
- Entrada de energia
- Fiação
- Tomadas e interruptores
- Luminárias e interfones
- Prumadas
17.- PINTURA
- Interna
- Externa
18.- ELEVADORES
- Instalação dos elevadores definitivos
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19.- SERVIÇOS COMPLEMENTARES
- Pavimentação
- Paisagismo
- Limpeza
- Lavagem da fachada
- Instalação de extintores
- Instalação de pára-raios
29. NÚMERO DE TRABALHADORES (ESTIMATIVA)
Etapas/Meses 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12
- Serviços iniciais - Instalações provisórias - Movimentação de terra - Serviços Gerais - Execução da estrutura - Alvenaria - Esquadrias - Vidros - Impermeabilização - Forro - Revestimento Interno - Revestimento Externo - Pisos - Instalações hidráulicas - Instalações elétricas - Pintura - Elevadores - Ar condicionado - Serviços complementares
TOTAL GERAL 30. CRONOGRAMA DE MEDIDAS DE SEGURANÇA
Proteções/meses 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12
- Tapumes - Escoramento - Proteção de periferia - Bandejas - Telas de proteção - Cancelas (elevador) - Proteções do elevador de carga
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- Proteções em aberturas de pisos - Proteções da serra circular - Proteção na policorte - Proteção no Velox - Rampas, escadas e passarelas - Sinalização - Proteção poço de elevador - Proteção contra incêndio
31. CRONOGRAMA DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Máquinas e equipamentos/mês 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12
- Escavadeira - Bate – estacas - Caminhões - Serra circular - Policorte - Elevador de carga - Elevador de pessoas - Guincho Vélox - Vibradores - Betoneiras - Balancins - Máquina de solda - Ferramenta elétrica manual - Equipamentos de fixação à pólvora - Grua / Guindaste - Trator transportador
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32. QUADRO DE EPI’S (primeira parte)
FUNÇÃO X EPI
(O:Obrigatório
E: Eventual)
Cap
acet
e
Ócu
los
de
segu
ranç
a
Ócu
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ampl
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são
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ricu
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Ave
ntal
de
rasp
a
Administração O
Almoxarife O
Armador O E E
Azulejista O E E
Carpinteiro O E E E E
Carp. Serra
circular
O O O O E
Eletricista O E E
Encanador O E E
Equipe
Concretagem
O O E
Eq. Montagem
Eqpa.
O
Op. Betoneira O O O E O
Op.
Empilhadeira
O E
Op. Elevador
carga
O E
Op. Elevador
pessoas
O
Op. Máquinas e
Eqp.
O E
Operador
martelete
O O E E O O
Operador
policorte
O E O O O
46
Pastilheiro O E
Pedreiro O E E
Pintor O E E E E E
Poceiro O E
Soldador O O O O O E O
Servente O E
Vigia O
33. QUADRO DE EPI’S (segunda parte)
FUNÇÃO X EPI
(O:Obrigatório
E: Eventual)
Ave
ntal
de
PV
C
Man
gote
de
rasp
a
Luva
de
rasp
a
Luva
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Administração
Almoxarife
Armador
Azulejista
Carpinteiro
Carp. Serra
circular
Eletricista
Encanador
Equipe
Concretagem
Eq. Montagem
Eqpa.
Op. Betoneira
Op.
Empilhadeira
47
Op. Elevador
carga
Op. Elevador
pessoas
Op. Máquinas e
Eqp.
Operador
martelete
Operador
policorte
Pastilheiro
Pedreiro
Pintor
Poceiro
Soldador
Servente
Vigia
O: Obrigatório
E: Eventual
34. CARACTERÍSTICAS DOS EPI’S
Protetor Facial: Equipamento destinado à proteção do rosto dos colaboradores.
Utilização: Deverá ser utilizado em serviços com riscos de projeções de quaisquer
tipos de partículas sobre o rosto do funcionário, como durante o abastecimento de
material combustível (lenha) ao forno.
Conservação: Manter sempre limpo para boa visibilidade. Utilizar apenas pano
macio, água e sabão neutro para limpeza. Nunca solventes.
Protetor Auricular: Equipamento destinado à proteção das pessoas que trabalham
em locais com ruído elevado e acima dos limites de tolerância.
Utilização: Deverá ser utilizado pelos funcionários que trabalham nos britadores,
moinhos, operação da máquina, corte de materiais por disco, esmerilhadeiras,
lixamento de peças metálicas, e outras onde o ruído for alto.
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Conservação: Manter sempre limpo para boa higiene e conforto. Solicitar a
substituição, para higienização mensal ou de acordo com a periodicidade de
utilização.
Capacete: Equipamento destinado a proteger a cabeça contra impactos
contundentes.
Utilização: Deverá ser utilizado pelos colaboradores dos setores de produção
constantemente, e sua conservação é guarda é de responsabilidade do empregado.
Conservação: Manter limpo e evitar danos no casco e na carneira.
Luvas de raspa de couro (ou equivalente): Equipamento utilizado para a proteção
das mãos e punhos, contra riscos de ferimentos por corte, lacerações etc.
Utilização: Deverá ser utilizada nos serviços de levantamento e transporte de
materiais, e em todos aqueles que tragam riscos às mãos dos funcionários da área
de produção.
Manutenção: Deverá ser solicitado um equipamento novo, quando o mesmo não
apresentar condições de uso. Não deve ser submetido à umidade.
Vestimenta de Trabalho: Roupa para trabalho destinada a proteger o corpo do
funcionário do contato com as partículas em suspensão (poeiras). Recomenda-se
roupa em tecido resistente, porem leve e confortável com mangas compridas e do
tipo macacão.
Utilização: Deverá ser usado durante os trabalhos na produção da cal e calcário,
observando que a barra da calça deve ficar sempre por cima do calçado de
segurança.
Manutenção: O funcionário deve providenciar sua limpeza e manutenção. Somente
será entregue uma nova muda contra a entrega da anterior.
Cinto de Segurança: Equipamento destinado a limitar uma possível queda durante
a execução de um trabalho que esteja sendo realizado a mais de dois metros de
altura do piso.
Utilização: Deverá ser utilizado em trabalhos superiores a dois metros de altura,
principalmente durante a manutenção ou reparos de coberturas ou outros. O cinto
deve ser o tipo pára-quedista.
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Manutenção: Evitar o contato com materiais cortantes e químicos. Revisar, antes do
uso, as condições das costuras, das partes metálicas, das conexões, do rabicho
(não utilizar se o cabo tiver suas fibras soltas) e do mosquetão, assim como o deve
ser revisado o cabo auxiliar de segurança, seu estado e sua correta fixação.
Avental de raspa: Equipamento destinado à proteção do tronco e parte das pernas
do trabalhador, quando da execução de serviços de solda, manipulação de peças
com rebarbas e outros.
Utilização: Deverá ser utilizado quando da execução de serviços de solda, peças
cortantes, proteção contra fagulhas (ex. no esmeril).
Máscara contra poeiras: Equipamento destinado à proteção respiratória dos
trabalhadores contra poeiras incômodas, como o cal e calcário.
Utilização: Deverá ser utilizada quando no ambiente de trabalho houver poeiras
inertes, cuja concentração seja desconfortável para o trabalho. Pela quantificação
realizada na empresa e análise desses particulados, recomendamos o uso de
máscaras simples contra poeiras (descartáveis) do tipo de fibras não-tecidas e que
possui tira metálica para amoldar ao tipo de nariz e um elástico para prender a
máscara à altura do nariz.
Conservação: Após o uso deve ser limpo e guardado em local seco, ventilado,
evitando umidade e a exposição à contaminantes. Deverá ser trocado sempre que
se encontrar saturada, perfurada, rasgada ou com falta de vedação.
Calçado de Segurança: Calçado destinado à proteção dos pés do trabalhador.
Utilização: Deve ser utilizado em todos os locais de produção da empresa, durante
toda a jornada de trabalho.
Manutenção: O calçado deve ser periodicamente limpo e engraxado para manter o
couro macio. Não deve ser submetidas a locais com excesso de umidade, para tal
deve ser utilizada bota de borracha.
Óculos Ampla Visão: Equipamento destinado a proteger os olhos dos
trabalhadores contra partículas e poeiras em suspensão e produtos químicos.
Utilização: Deverá ser utilizados durante o britamento, ensacamento e
carregamento dos produtos, assim como no manuseio de produtos químicos,
lixamento, pintura e similares.
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Conservação: Devem ser mantidos sempre limpos. Utilizar pano macio, água e
sabão neutro.
Eventuais necessários: Quando da ocorrência de fatos novos (condições
esporádicas e não comuns), deve ser utilizado o EPI adequado à nova condição,
consultando à Assessoria de Segurança e Saúde.
Obs.: TODOS OS EPIs DEVEM POSSUIR C. A (Certificado de Aprovação do
Ministério do Trabalho e Emprego) NR 6 Item 6.2
35. CARTAZES E AVISOS – LOCAIS RECOMENDADOS TIPO DE CARTAZ LOCAL RECOMENDADO Uso Obrigatório de Máscara de Respiração
Próximo a betoneiras, queima de cal, recintos fechados de pintura ou colocação de carpete (com cola), corte de tijolos ou cerâmica.
Coloque o Lixo na Lixeira No local de refeições, no vestiário, no almoxarifado, na sala do mestre, do engenheiro.
Uso Obrigatório de Capacete Principalmente na entrada da obra (ao lado do relógio ponto), no balcão do almoxarifado e outros a critério da empresa.
Use Protetor Auricular Próximo a serra circular, policorte, pistola pregadeira (pneumática) e a máquinas muito ruidosas (colocar um cartaz na caixa da pistola finca pinos, da maquita etc).
Obrigatório Uso de Luvas Próximo a locais de fechamento com alvenaria, concretagem, carga e descarga de materiais, preparação de ferragens, lavagem de pastilhas, impermeabilização
Obrigatório Uso de Botas Em locais com excesso de umidade, fundação, concretagem, queima de cal, preparo de argamassa.
Uso Obrigatório de Óculos de Segurança ou Protetor Facial
Próximo de equipamentos tipo: serra circular, policorte, maquita, ou em pedestais próximo de serviços com entalhadoras, chapisco, emboço de parede e teto, concretagem, vibradores, lavagem de pastilhas e outros a critério da empresa.
Primeiros Socorros Colocar na caixa de primeiros socorros ou no Ambulatório médico.
Cuidado! Queda de Objetos Colocar nos locais de projeção da fachada Uso Obrigatório de Cinto de Segurança
Colocar em pedestal próximo das beiradas da laje em execução, afixar dentro do balancim e divulgar para serviços de montagem de torre de elevador.
Cuidado! Eletricidade Nas caixas de distribuição elétrica e locais energizados. Não Fume neste Local No almoxarifado, no local de refeições, no vestiário e nos
locais com manuseio de inflamáveis.
51
36. MAPA DE RISCOS
O Mapa de Riscos é uma representação gráfica que identifica e informa sobre os riscos existentes no local de trabalho.
36.1 Círculos
A intensidade do risco será representada por círculos de tamanhos proporcionalmente diferentes (maior o risco, maior o círculo).
36.2 Cores
Os riscos serão classificados por cores padronizadas:
Verde - Ruído, vibrações, frio, calor, umidade.
Vermelho - Poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores, substâncias compostas ou produtos químicos em geral.
Marrom - Bactérias, fungos, parasitas.
Amarelo - Levantamento e transporte manual de peso. Exigência de postura inadequada.
Azul - Máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas inadequadas ou defeituosas, eletricidade, armazenamento inadequado, animais peçonhentos, risco de quedas de objetos, risco de quedas, riscos de pontas de vergalhões, risco de ferimentos nas mãos, nos pés e olhos.
36.3 Os símbolos
Os símbolos de alerta serão inseridos dentro de cada círculo do mapa. As mensagens gráficas (símbolos) serão trabalhadas (divulgadas) principalmente durante o treinamento admissional do funcionário, de forma que fixem o significado de cada símbolo.
52
36.4. MAPA DE RISCOS POR FASES (modelo de croquis)
36.4.1 Limpeza do terreno
Canal (esgoto aberto) GramíneasMangue
Riscos
Canal: bactérias, fungos (círculo marrom), gases (círculo vermelho).
Gramíneas: aranhas, roedores, lagartas (círculo azul).
Mangue: aranhas, lagartas (círculo azul), umidade (círculo verde).
53
36.4.2 Escavações e fundações
12 3 4 5 6
Riscos
Ferragens: ferimentos por pontas de ferragens, quedas de ferros (círculo azul).
Entrada/Saída: atropelamento por veículo (círculo azul).
Tubulões: soterramento, movimentação de máquinas (círculo azul).
Escavações: soterramento (círculo azul), esforço físico (círculo amarelo), poeira (círculo vermelho).
Serra circular: ruído (circulo verde), amputação de dedos (círculo azul).
Instalações provisórias: quedas em nível (círculo azul).
Bota-fora (terra): quedas em nível (círculo azul).
Nº de funcionários: ...
54
36.4.3 Estrutura (plano horizontal)
� Planta do edifício
Colunas
Escadas
Periferiada laje Aberturas
na lajePoço doguinchode carga
Poço elevadorsocial Poço
elevadorpessoas
Riscos
Periferia da laje: quedas de altura (círculo azul),
Poço de elevadores (de carga, social e de pessoas): quedas de altura (círculo azul).
Aberturas nas lajes: quedas e entorses (círculo azul).
Colunas e paredes: quedas de altura, quedas de materiais, pontas de ferragens (círculo azul).
Escadas: quedas (círculo azul).
Armadores: quedas (círculo azul), postura (círculo amarelo).
Concretagem: choque elétrico, quedas (círculo azul), umidade (círculo verde).
55
36.4.4 Estrutura (plano vertical)
15
3
2
1
T
SS
Riscos
Azul: quedas de altura, máquinas e equipamentos.
Vermelho: poeiras.
Verde: umidade, ruído.
Marrom: fungos.
56
36.4.5 Acabamento (plano vertical)
Riscos
Azul: quedas de altura, máquinas e equipamentos, queda de objetos.
57
37. ADMINISTRAÇÃO - PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS - Todos os EPI’s fornecidos aos colaboradores, serão anotados em ficha própria e
individual (ver modelo nos anexos) onde obrigatoriamente deverá constar o nº do --
- Certificado de Aprovação – C.A. e data e assinatura do recebedor do EPI.
- Para o fornecimento de um novo EPI, o funcionário entregará o EPI objeto da
substituição.
- Todos os trabalhadores estarão legalmente contratados, tanto os próprios como os
terceirizados.
- Os Atestados de Saúde Ocupacional – ASO, ficarão na administração da obra ou
no almoxarifado, para fins de consulta do Ministério do Trabalho. Inclusive dos
empreiteiros.
- Em todas as reuniões gerais sobre o andamento da obra, será apresentado
relatório da segurança e saúde no canteiro, pela assessoria de segurança do
Sinduscon/Seconci.
- Todos os funcionários receberão Ordens de Serviço – OS, já mencionadas
anteriormente ( ver anexos).
- Empreiteiros também deverão atender as disposições da NR-7 e 18.
Principalmente no tocante a treinamentos, ordens de serviço e aos exames médicos.
- Fica à disposição dos empreiteiros o PCMAT da obra, para consulta e
acompanhamento. 38. TREINAMENTO Todos os funcionários receberão treinamento inicial e periódico em Saúde e
Segurança. O treinamento contemplará os seguintes assuntos: O mundo do trabalho
- A importância da Construção Civil;
- Responsabilidade.
Segurança:
- A Comissão de Prevenção de Acidentes – CIPA;
- O Serviço de Saúde e Segurança – SESMT;
- Principais Riscos de acidentes e Mapa de Riscos;
- Equipamentos de Proteção (EPI’s e EPC’s)
- Praticando a prevenção.
58
A Saúde e Higiene:
- Bons hábitos de higiene;
- Saúde do corpo;
- Saúde dos dentes;
- Doenças sexuais;
- Doenças da pele;
- Como evitar as doenças no trabalho. 39. CONCLUSÃO Durante o processo construtivo, devemos conhecer o planejamento, projeto,
materiais, execução, uso e manutenção da edificação, considerando os métodos e
processos de trabalho utilizados e principalmente o perfil do trabalhador.
O acompanhamento do programa é importante. Com o objetivo de se fazer
os ajustes necessários, reuniões periódicas devem ser previstas com todos os
envolvidos para revisão, definição de prioridades para ações futuras e o
estabelecimento de novas metas.
A concepção do programa da forma proposta, determinando maior
importância às medidas de controle coletivo e maior reconhecimento dos riscos no
ambiente de trabalho, antecipa-se a tendência mundial de tratar as questões de
segurança e saúde no trabalho de forma ampla e prioritária dentro do sistema
gerencial da empresa.
A responsabilidade técnica do presente documento, confeccionado pelo
Engenheiro, CREA nº, restringe-se exclusivamente às avaliações e recomendações
realizadas por estes, ficando sob inteira responsabilidade da empresa a implantação
e acompanhamento das medidas de correção. 40. REGISTRO, MANUTENÇÃO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS
O registro dos dados contidos no documento-base do PCMAT deve ser
mantido arquivado pelo empregador por um período mínimo de 20 anos, bem como
aqueles inerentes ao tema, como os Laudos Técnicos de Avaliação de Riscos
Ambientais, etc.
O documento-base deve ser apresentado à Comissão Interna de Prevenção
de Acidentes – CIPA, durante uma de suas reuniões, devendo sua cópia ser
anexada ao livro de atas desta comissão, ou ao empregado designado para tal fim.
O registro de dados deverá estar sempre disponível aos trabalhadores interessados
ou seus representantes e para as autoridades competentes.
59
41. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Aprenda como fazer Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA Programa de Condições e Meio
Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção - PCMAT Mapas de Riscos Ambientais – MRA SHERIQUE, Jaques. Aprenda como fazer. 2º edição. Editora LTR São Paulo
Segurança e Medicina do Trabalho Lei nº 6514, de 22 de dezembro de 1977 NR-18,NR-9, NR 07, NR 05, NR 06
Manuais de legislação atlas.Normas Regulamentadoras. 54º edição. Editora Atlas/ São Paulo - 2004
ARAÚJO, Nelma Mirian C. de. As normas regulamentadoras e os programas de segurança em canteiros de obras de edificações verticais da grande João Pessoa. João Pessoa: UFPB, 1996. 95 p. (Monografia, Especialização em Engenharia de Segurança) ARAÚJO, Nelma Mirian C. de. Custos da implantação do PCMAT (Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção) em obras de edificações verticais: um estudo de caso. João Pessoa: UFPB, 1998. 186 p. (Dissertação, Mestrado em Engenharia de Produção) www.pcmat.com.br www.segurancanotrabalho.eng.br Consultas á PCMAT de Obras já em execução.
60
42. ANEXOS DIVERSOS
A. GRÁFICO E PLANILHA DE CUSTOS DO PCMAT
EXTRAÌDO do site: http://www.pcmat.com.br/
61
B. ESTUDOS REALIZADO SOBRE ACIDENTES DO TRABALHO NO SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL DE SÃO PAULO.
Gráfico : Mês a Mês ao longo do ano de 2007.
Observando o gráfico acima, desenvolvido através das CAT´s – Comunicado de Acidentes do Trabalho ao longo do ano de 2007, emitido pelo Sintracon-SP; em virtude da recusa dos empregadores. Foi observado que os meses de maior emissão foram o de 1º Agosto, 2º Janeiro e em 3ºSetembro.
Gráfico: ano 2007, pelo local do acidente.
Tivemos o maior o Canteiro de Obra, aqui ilustrado pela última coluna (cinza claro), e em segundo lugar ficou via pública considerado como acidente de trajeto.
62
Gráfico: ano 2007, pelas 12 principais ocupações no setor da construção civil.
Temos como vitimas de acidente: em 1º lugar a ocupação “pedreiro”, 2º lugar “Ajudante/Servente”, 3º lugar o “Carpinteiro”.
Gráfico: ano 2007, pelo Agende Causador:
Visualizando o gráfico acima, podemos afirmar que o Excesso de Peso é o principal agende causador de acidentes/ doenças provocadas nas execuções dos trabalhos no setor da construção civil isso nos deixa bastante preocupados com as seqüelas que o excesso de peso pode deixar nos trabalhadores ao longo de duros anos de trabalho para construção de nosso País.
63
Gráfico: ano 2007; parte do corpo atingida.
Finalização dos estudos Dados colhidos: CAT´s emitidas pelo Sintracon-SP. Por recusa dos empregadores ao longo do ano de 2007. Parceria: Centro de Organização e Orientação de CIPA´s (Comissão Interna de Prevenção ao Acidente) NR5. e Departamento Jurídico. (emissor). Objetivo: Realização de estudos para mapear os acidentes / doenças provocados pelo trabalho no setor da construção civil. Tendo como temas: O período (mês á mês).
1. O local do Acidente. 2. As principais ocupações. 3. Agente Causador. 4. Parte do corpo atingida.
Estudo realizado pelo: Diretor Responsável: Antonio de Sousa Ramalho Junior Departamento: Centro de Organização e Orientação de CIPA´s. Cooperação: Diretora: Josileide Néri de Oliveira Departamento: Jurídico
64
C. REGRAS DE SEGURANÇA NO TRABALHO (modelo de O.S)
A distração é um dos maiores fatores de acidentes. Trabalhe com atenção e
dificilmente se acidentará.
O canteiro de obras é lugar de trabalho. As brincadeiras devem ser reservadas para
horas de folga.
Quando não souber ou tiver dúvida sobre algum serviço, pergunte ao seu mestre ou
encarregado, para prevenir-se contra possíveis acidentes.
As suas mãos levam para casa o alimento de sua família. Evite pô-las em lugares
perigosos.
Não deixe tábuas com pregos, espalhadas pela obra, porque podem ser causa de
sérios acidentes.
Comunique ao seu encarregado toda e qualquer anormalidade ou defeito que notar
na máquina ou ferramenta que for utilizar.
Não improvise ferramentas, procure uma que seja adequada para seu serviço.
Não fume em lugares onde se guardam explosivos e inflamáveis.
O hábito de usar cabelos soltos, durante o serviço, tem dado causa a graves e
irreparáveis acidentes. Use touca protetora quando seu trabalho exigir.
Mostre ao seu novo companheiro os perigos que o cercam no trabalho.
Se você foi acidentado, procure logo o socorro médico adequado. Não deixe que
“entendidos” e “curiosos” concorram para o agravamento de sua lesão.
Se você não é eletricista, não se meta a fazer serviços de eletricidade.
Procure o socorro médico imediato, se você for vítima de um acidente, amanhã será
tarde demais.
As máquinas não respeitam ninguém; mas você deve respeitá-las.
Atende às recomendações dos membros da CIPA e de seus mestres e
encarregados.
Conheça sempre as regras de segurança do setor onde você trabalha, e do canteiro
de obras em geral.
Conversa e discussão no trabalho predispõem a acidentes pela desatenção.
Leia e reflita sempre sobre os ensinamentos contidos nos cartazes e avisos de
prevenção de acidentes.
Mantenha sempre as guardas protetoras das máquinas, nos devidos lugares.
Pare a máquina quando tiver que consertá-la ou lubrificá-la.
Habitue-se a trabalhar protegido contra os acidentes. Use equipamentos de proteção
adequados a seu serviço.
65
Conheça o manejo dos extintores e demais dispositivos de combate ao fogo,
existentes em seu local de trabalho. Você pode ter necessidade de usá-los algum
dia.
Declaração: Declaro ter tomado conhecimento desta Ordem de Serviço, ter sido
treinado para o uso adequado dos EPI’s e que atenderei a todas as orientações nela
contidas durante a execução do meu trabalho.:
Assinatura:........................................................................................
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D. FICHAS DE REGISTROS (modelo)
Fornecimento de Equipamento de Proteção Individual EPI
NOME DA EMPRESA: CONTROLE DE EPI
OBRA: DATA:
NOME DO FUNCIONÁRIO:
�� Declaro haver recebido gratuitamente os equipamentos de proteção individual relacionados nesta ficha. �� Comprometo-me a utilizá-los em conformidade com as normas vigentes, ciente da obrigatoriedade dos mesmos.
��Responsabilizo-me por sua guarda e conservação ��Estou ciente que terei que devolvê-los quando sua duração estiver vencida, quando da troca por outro e em caso de
desligamento. ��Caso eu o extravie ou danifique, autorizo, desde logo, o desconto nos meus haveres. ��Obs.: Um novo EPI somente será fornecido mediante a devolução do usado. Material C.A data Observações Assinatura
DATA E ASSINATURA
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E. MODELO DE FICHA DE CONTROLE DE FORNECIMENTO DE VESTIMENTA DE TRABALHO (modelo) Nome da empresa CONTROLE DE FORNECIMENTO Apontador:
DE VESTIMENTA
Nome:.................................................................... Função:........................................ N.º Registro Interno:............................................. Obra:........................................... * Declaro haver recebido as vestimentas abaixo relacionadas, a título de empréstimo de uso. * Comprometo-me a utilizá-las, apenas nos locais de trabalho da empresa. * A não marcá-las com nome ou qualquer outra identificação indelével (permanente). * Responsabilizo-me por sua guarda e conservação, assim como pela sua higienização (lavagem). * Em caso de danificação por uso inadequado, extravio, perda ou roubo das vestimentas, a empresa cobrará o valor das peças. (Este pagamento por parte do empregado não caracteriza sua compra, que continuam de propriedade da empresa). * Comprometo-me a devolvê-las quando não tiver mais condições de uso e em caso de desligamento, sob pena de não o fazendo ter descontado de meus haveres. Obs.: Uma nova peça da vestimenta será fornecida mediante a devolução da usada.
Vestimenta Data recebime
nto
Data (devoluçã
o)
Assinatura do funcionário
Observações
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F. MODELO DE ASO
Atestado de Saúde Ocupacional - ASO. Nome:_______________________________________________RG:______________ Empresa:______________________________________________________________ Função:_______________________________________________________________ Exame Médico: Grupo de Riscos Admissional Físico: calor , ruído , vibração , umidade . Periódico Químico: cal , cimento , poeira . Demissional Biológico: infecções , ______________. Mudança de função Ergonômico: posturais , esforços intensos , mov. repetitivos . Retorno ao Trabalho. Exames Complementares e Datas: _________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ Resultado: Apto sem restrições . Apto com restrições . Inapto para a função . Observações: __________________________________________________________ ______________________________________________________________________ XXXXXX , ______/_____/______ Ass. do Médico -CRM Ass. Médico Coordenador Examinado
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G ADVERTÊNCIA Os funcionários que não atenderem as orientações da empresa quanto as Normas de Segurança e Saúde , devem ser advertidos por escrito.
NOME DA EMPRESA
ADVERTÊNCIA
Nome do funcionário: C.T. Série:
Função:
Pela presente, encontra-se advertido que o não cumprimento das orientações na área de segurança e saúde no trabalho e a recusa de sua parte de atendimento a estas orientações, ensejará a rescisão de seu contrato de trabalho por justa causa, de conformidade com o disposto no Artigo 482, alínea “h”, da Consolidação das Leis do Trabalho.
Local e data:
Ciente do Funcionário: Empresa:
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H - ANEXO I DA NR 18 FICHA DE ACIDENTE DO TRABALHO Sem afastamento ( ) Com afastamento ( ) Fatal ( ) Doença do trabalho ( ) Data ___ / ___ /___ NR 18 – CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO Empresa: ________________________________________________________________________ CNPJ: ________________________________ Endereço (Sede/Matriz): _____________________________________________________________ CEP: ____________________ Cidade: _____________________________ UF: ________________ Endereço do estabelecimento (do acidente): _____________________________________________ CEP: ________________________ CNPJ do estabelecimento: ______________________________ Cidade: ____________________________________________ UF: __________________________ SESMT no estabelecimento: Sim ( ) Nº de Componentes: __________________ Não ( ) CIPA no estabelecimento: Sim ( ) Não ( ) Análise deste acidente: Técnica de Incidência ( ) Árvore de Falhas ( ) Categoria ou classe de risco ( ) Outro, especifique: _____________________________ Acidentado recebeu treinamento conforme item 18.28, da NR 18: Sim ( ) Não ( ) 1. Dados Pessoais 1.1 Idade: Menos de 18 ( ) De 18 a 20 ( ) De 21 a 25 ( ) De 26 a 30 ( ) De 31 a 40 ( ) De 41 a 50 ( ) Mais de 50 ( ) 1.2 Sexo: Masculino ( ) Feminino ( ) 1.3 Natural: Cidade: ______________________ UF: _________________________ 1.4 Estado Civil: Solteiro ( ) Casado / Amasiado ( ) Divorciado / Separado ( ) Viúvo ( ) 1.5 Número de filhos: Nenhum ( ) 1 a 2 ( ) 3 a 5 ( ) 6 a 10 ( ) Mais de 10 ( ) 1.6 Formação escolar: Analfabeto ( ) 1º Grau incompleto ( ) 1º Grau completo ( ) 2º Grau incompleto ( ) 2º Grau completo ( ) Superior ( ) 1.7 Já sofreu outro acidente de trabalho: Não ( ) Sim - apenas 1 ( ) Sim - apenas 2 ( ) Sim - mais de 2 ( ) 1.8 Forma de recebimento do salário: Horista ( ) Mensalista ( )
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Produção / tarefa ( ) Outro, especifique: ________________ 1.9 Fez exame médico pré-admissional: Sim ( ) Não ( ) 1.10 Possui exames médicos periódicos atualizados: Sim ( ) Não ( ) 2 Dados Profissionais 2.1 Função: Administração ( ) Armador ( ) Bombeiro / Encanador ( ) Carpinteiro ( ) Eletricista ( ) Encarregado / Mestre ( ) Mecânico / Montador ( ) Operador de Equipamento ( ) Pedreiro / Estucador ( ) Pintor ( ) Servente ( ) Outro, especifique _________________ 2.2 Função anterior: A mesma ( ) Servente ( ) Trabalhador Rural ( ) Nenhuma ( ) Outra, especifique _________________ 2.3 Tempo na função atual (ano): Menos de 1 ( ) De 1 a 3 ( ) De 3 a 5 ( ) De 5 a 10 ( ) Mais de 10 ( ) 2.4 Tempo na empresa atual (ano): Menos de 1 ( ) De 1 a 3 ( ) De 3 a 5 ( ) De 5 a 10 ( ) Mais de 10 ( ) 2.5 Tempo de serviço na indústria da construção (ano): Menos de 1 ( ) De 1 a 3 ( ) De 3 a 5 ( ) De 5 a 10 ( ) Mais de 10 ( ) 2.6 Maior tempo de trabalho em uma mesma empresa (ano): Menos de um ( ) De 2 a 3 ( ) De 5 a 10 ( ) Mais de 10 ( ) 2.7 Em quantas empresas já trabalhou (incluindo esta): Uma ( ) De 2 a 3 ( ) De 3 a 5 ( ) De 5 a 10 ( ) Mais de 10 ( ) 2.8 Formação profissional:
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Superior ( ) Técnico ( ) Profissionalizante SENAI / SESI ou Similar ( ) Outras, especifique: _______________ 3 Dados do acidente: 3.1 Tipo do acidente: Típico ( ) Trajeto ( ) Doença Profissional ( ) 3.2 Hora do acidente: ____________:____________h. 3.3 Número de horas trabalhadas até o acidente: ___________:______________h. 3.4 Parte do corpo atingida: Cabeça (exceto olhos) ( ) Olhos ( ) Tronco ( ) Membros superiores ( ) Membros inferiores ( ) 3.5 Natureza do acidente: Impacto contra ( ) Impacto sofrido ( ) Queda com diferença de nível ( ) Queda em mesmo nível ( ) Aprisionamento ou prensagem ( ) Atrito ou abrasão ( ) Reação do corpo e seus movimentos ( ) Esforço excessivo ou inadequado ( ) Exposição a energia elétrica ( ) Contato com temperatura extrema ( ) Exposição a temperatura elevada ( ) Inalação ou ingestão de substância nociva ( ) Contato com substância nociva ( ) Afogamento ( ) Soterramento ( ) Transporte ( ) Exposição a ruído ou pressão ( ) Ataque de ser vivo ( ) Corpo estranho ( ) Outro, especifique: ____________________ 3.6 Agente da lesão: Andaime ( ) Peça Portátil ( ) Piso ou parede ( ) Ferramentas sem força motriz ( ) Máquina ou equipamento em movimento ( ) Prego ( ) Descarga ou substância química ( ) Portas, portões, janelas, etc. ( ) Entulho, sucata ou resíduo ( ) Cerâmica, azulejos ou fórmica ( ) Partículas ou aerodispersóides ( ) Embalagens ou recipientes ( ) Temperatura ( ) Pressão ( ) Ruído ( ) Peça metálica ou vergalhão ( ) Madeira (peça solta) ( ) Outro, especifique ____________________
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3.7 Natureza da lesão: Irritação nos olhos ( ) Laceração ( ) Punctura ( ) Corte ( ) Escoriação ( ) Contusão ( ) Hematoma ( ) Distensão ( ) Entorse ( ) Luxação ( ) Fratura ( ) Amputação ( ) Queimadura ( ) Lesões múltiplas ( ) Choque elétrico ( ) Morte ( ) Sistemas e Aparelhos ( ) Múltiplas partes ( ) 3.8 No caso de acidente fatal, mencione a causa da morte: ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 3.9 Procedimentos adotados para evitar nova ocorrência de acidente do trabalho: ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ Encaminhar para a FUNDACENTRO / CTN até 10 (dez) dias após o acidente, conforme subitem 18.32.1, da NR 18. Rua Capote Valente, 710 – Pinheiros – São Paulo – SP – CEP: 05409-02. Preenchido por: Nome: __________________________________________________________ Data: _____________ Função: __________________________________ Visto: ____________________________________