APOSTILA DEFFINITIVA

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  • Curso Cabeleireiro assistente.

    220 hs/aula

  • Cabeleireiro Assistente.

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    Professora: Maria de Ftima Bezerra de Moura.

    Aluno (a):

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    CARO (A) ALUNO (A)

    Estamos contentes com sua participao em nosso curso de assistente de

    cabeleireiro realizado pelo PRONATEC na cidade de So Tom, pois sabemos da

    importncia da capacitao profissional para quem procura emprego ou pretende abrir

    seu prprio negocio. Temos o desejo que este curso seja mais que uma formao

    profissional de qualidade, mais o inicio da transformao de sonhos maiores em

    realidade.

    Aqui comea nosso caminho para um novo aprendizado. Um aprendizado que

    precisa ser completo. Sabe por qu?

    Porque no mundo de hoje no suficiente conhecer apenas as tcnicas para fazer

    um bom penteado ou corte de cabelo.

    Tambm preciso saber como voc pode melhorar sua busca por um novo

    emprego, fazer o oramento de um penteado de noiva e redigir um cartaz a fim de

    divulgar suas habilidades, por exemplo. Para isso, necessrio dominar muito mais do

    que a tcnica.

    Do atual ponto de vista o profissional, para iniciar sua carreira ou aperfeioar

    aquilo que j sabe fazer, deve conhecer as tcnicas, mas tambm precisa se diferenciar

    em alguns aspectos para ter mais chances na obteno de um emprego ou conseguir

    trabalhar como autnomo, ou seja por conta prpria.

    Neste nosso curso, vamos conhecer ao vrios aspectos da ocupao de

    cabeleireiro.

    Onde ele atua? O que precisa conhecer para desempenhar melhor seu trabalho?

    Como este ofcio surgiu? Questes assim sero discutidas ao longo do curso.

    Vamos, tambm, enfrentar o desafio de descobrir a matemtica no corpo e no rosto

    humano e saber por que ela importante no dia a dia dos sales de beleza.

    Como voc v, nosso curso ser cheio de novidades para que sua formao seja

    a mais agradvel e completa possvel, pois aprender pode e deve ser uma tarefa

    prazerosa.

    Vamos s aulas!

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    INTRODUO

    A histria da ocupao

    Arrumar os cabelos no tarefa nova. Mesmo os homens pr- histricos colocavam ossos em

    sua vasta cabeleira. Alm disso, a profisso de cabeleireiro muito antiga, confirmada por achados

    arqueolgicos de pentes e navalhas feitos de ossos. No antigo Egito, aproximadamente 5 mil anos atrs, a

    arte de cuidar dos cabelos se destacou. Nessa poca, surgiram os primeiros cabeleireiros, que tinham

    muito prestgio na corte dos faras. A partir do ano 3000 A.C. (antes de Cristo), as pessoas comearam a

    raspar a cabea e a usar perucas de cabelo humano ou de l de carneiro, geralmente tingida na cor preta

    ou com hena (p feito de folhas de alfena egpcia) em tom vermelho-alaranjado. Essas perucas tinham

    cortes retos e comprimento que variava do queixo ate os ombros includo franjas.

    Mas, longe de ter apenas a funo de embelezar as pessoas, os cabelos tambm j adquiriram

    diferentes sentidos nas sociedades humanas ao longo da historia como veremos a seguir: para os budistas,

    cabelos raspados significam desprendimento; Jlio Csar, cnsul romano, mandava cortar os longos

    cabelos dos inimigos capturados como sinal de submisso; em diversas culturas, escravos os usavam

    curtos como prova de obedincia ao amo. Na Inglaterra, os magistrados(juzes) e advogados ainda usam

    perucas cinza nos julgamentos. Geralmente, essas perucas so feitas de crina de cavalo. Essa prtica foi

    herdada dos britnicos, mas vem perdendo popularidade nos ltimos anos. A populao e mesmo alguns

    juzes advogados acham que ela conservadora demais, refletindo uma imagem negativa do Poder

    Judicirio daquele pas.

    Registros sugerem que, ao longo da histria, os cabelos ganharam significados prprios,

    envolvendo o poder de

    seduo entre as mulheres e a fora entre os homens. Sanso, personagem bblico, descrito como um

    homem de fora extraordinria, capaz de derrubar diversos inimigos. Ele liderou israelitas contra filisteus

    por volta de 1177 A.C. (antes de Cristo). Sanso se apaixonou por Dalila, que descobriu que a fora dele

    estava nos cabelos. Uma noite, cortou-os, traindo o amante e entregando-o aos filisteus.

    Na mitologia grega, Afrodite a deusa do amor e da beleza.Pelos romanos ela era conhecida

    como Vnus. Serviu de inspirao para vrios artistas, principalmente na poca do Renascimento, quando

    aparece envolta em longos cabelos loiros. Uma das obras mais conhecidas desse perodo O nascimento

    de Vnus, do pintor italiano Sandro Botticelli.

    No sculo 17 (XVII), na Frana, o rei Lus 14 (XIV) encomendou perucas ao cabeleireiro real

    quando percebeu que

    estava ficando careca e a novidade, que virou sinnimo de alta classe social, nobreza e ostentao, foi muito bem-aceita

    e assimilada pelos sditos e tambm pelos sucessores do governante. Essa moda durou cerca de 150 anos

    . sua maneira, cada um dava um sentido calvcie ou ao cabelo. Scrates, filsofo grego, comentou e

    valorizou a prpria careca: nenhuma erva daninha cresce em ruas ativas .J o lder romano Jlio Csar usava uma coroa de louros para esconder a calva, enquanto o imperador francs Napoleo Bonaparte

    penteava para a frente os poucos fios que lhe restavam no alto da cabea a fim de disfarar o problema.

    A profisso de cabeleireiro Antes de darmos continuidade ao aprendizado das tcnicas a serem empregadas na ocupao de

    cabeleireiro, importante conhecer mais sobre a profisso e as formas de ingressar nessa rea.

    Faa um exerccio de imaginao: pense como ser sua vida profissional e pessoal trabalhando

    como cabeleireiro. Inicie o percurso perguntando a si mesmo: como estarei daqui a 5 meses? Como voc

    se v? Onde estar trabalhando?

    Num salo de beleza? Indo at a casa de clientes com sua maleta? Num teatro? Nos camarins de um canal de televiso?

    O Ministrio do Trabalho e Emprego e a profisso de cabeleireiro

    O Ministrio do Trabalho e Emprego produz um documento chamado Classificao Brasileira de

    Ocupaes CBO, que descreve 2.422 ocupaes e diz o que preciso para exerc-las: a escolaridade necessria, o

    que cada

    profissional deve fazer, onde pode atuar etc. Entre as informaes que constam desse documento existe

    um grupo

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    que nos interessa definir nesse momento: quem o cabeleireiro hoje.De forma resumida, a CBO indica o que faz o cabeleireiro.Agrupamos suas atribuies pelos seguintes temas:

    Formao/qualificao profissional

    Participar de cursos, palestras e eventos. Consultar revistas e publicaes especializadas. Estagiar em sales. Ter ensino fundamental incompleto. Ter curso de qualificao profissional.

    Atitudes pessoais

    Manter o bom humor. Ouvir atentamente e no falar excessivamente. Cuidar da aparncia pessoal. Manter-se paciente. Demonstrar bom-senso.

    Atitudes profissionais

    Demonstrar noes de etiqueta social. Demonstrar senso esttico. Inspirar confiana e credibilidade. Demonstrar tica profissional. Saber trabalhar em equipe.

    Voc sabia?

    A descrio de cada ocupao da CBO feita pelos prprios trabalhadores. Dessa forma, temos a

    garantia de que as informaes vm de quem atua no ramo e, portanto, conhece bem a profisso. Voc

    pode ler esse documento na ntegra acessando, na aula de informtica,o site:www.mtecbo.gov.br.

    O trabalho do cabeleireiro no se resume a cortar, fazer escova e tingir os cabelos. Desde o

    primeiro contato eledeve analisar o tipo de cabelo do cliente e verificar se est ou no danificado.

    Tambm precisa saber identificar

    o estilo pessoal do cliente e, sobretudo, conhecer suas expectativas. medida que estabelece um dilogo

    indicando ao cliente as melhores opes de cor e de corte, o profissional transmite maior confiana sobre

    o trabalho que vai executar.

    Segundo a CBO, o cabeleireiro tem vrias atribuies e, dependendo do porte do salo em que

    trabalhar, poder ocorrer uma diviso de trabalho. Um auxiliar pode fazer a escova, o tinturista pode

    tingir o cabelo para depois outro profissional cort-lo. Vamos ver a relao das funes elencadas na

    CBO.

    Lavar Preparar Enrolar Cortar Escovar Pentear Hidratar Relaxar Pintar

    No se esquea: um profissional deve ter conhecimento de:

    tcnicas de colorimtrica (anlise das cores); cortes estilizados; escovas modeladoras; penteados; diagnstico de cabelos, verificando se eles esto danificados para no piorar ainda mais o problema; vrias tcnicas de reconstruo dos fios e de uma hidratao mais potente com o uso de produtos base de queratina, que evita pontas duplas no cabelo;

    relaxamento; visagismo, para reconhecer o melhor corte e a melhor cor de acordo com o tom de pele e o formato de rosto docliente;

    alisamento; progressivas;

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    Anatomia da estrutura capilar Formao do cabelo

    O cabelo dividido em trs partes: 1. Cutcula

    2. Medula

    3. Crtex 1. Cutcula Parte externa do fio (como se fosse a peledo cabelo). Serve de proteo contra influncias externas. Quando o sol, a poluio e o uso de produtos inadequados maltratam o cabelo, a cutcula faz o fio perdendo brilho e a maciez, causa

    pontas secas e duplas, tornam cabelo quebradio e provoca a queda dos fios.Isso porque ela no renovada da mesma forma que apele humana. Para compensar o problema, existem produtos que agem como um protetor solar dos cabelos.

    2. Medula Parte interna do fio que funciona como um eixo central de clulas. Alguns tipos de cabelo, em especial os crespos, muitas vezes no contm a medula. 3. Crtex Parte do fio onde ficam os pigmentos (eu melanina/azul, feumelanina/amarelo e tricosiderina/vermelho), que determinam a cor natural dos cabelos de acordo com as diferentes propores das melaninas, indicadas numa escala de 1 a 10:

    A pigmentao dos fios pode ser alterada quando recebe a luz solar. Em razo disso, muito comum algum voltar da

    praia dizendo que o cabelo ficou queimado de sol. Os raios alteram a colorao dos fios e, tambm por isso, importante que voc,

    como profissional, oriente seus clientes a usar produtos que protejam os cabelos dos raios do sol.

    Os cabelos normalmente ficam brancos com o passar do tempo, pois a formao dos pigmentos diminui por causa da

    interrupo da produo de melanina. Essa caracterstica provavelmente tem origem fisiolgica e gentica. Os cabelos brancos, em geral,tornam-se grossos e rebeldes porque a melanina substituda por bolhas de ar.

    Convido o aluno a prestar ateno na imagem dos lpis abaixo:

    Reparem que o lpis formado de trs partes principais: Grafite (parte mais interna do lpis), madeira (que envolve o grafite e oferece espessura ao lpis), cobertura (que, por ser da mesma cor do grafite indica a cor que o lpis escreve - pelo menos nesta foto). Agora observem a imagem abaixo que representa a anatomia do fio de cabelo:

    Atente-se apenas regio mais central e em destaque da imagem formada por trs estruturas: medula (regio mais interna do fio - localizada na anatomia do fio na mesma posio em que o grafite se localiza no lpis), crtex (poro que envolve a medula e que permite espessura e rigidez ao fio de cabelo), cutcula (fina camada que envolve o crtex, tal qual o pigmento que envolve o lpis). De uma forma geral a anatomia de um lpis copia a anatomia do fio de cabelo. Curiosidade que ajuda a explicar como a estrutura dos fios de cabelos uma vez que podemos fazer uma analogia com o lpis. Todos ns sabemos e reconhecemos a estrutura de um lpis, mas apenas ao olhar no microscpio podemos entender a anatomia de um fio de cabelo. Conhecer a estrutura do fio de cabelo ajuda muito no entendimento de como um cabelo se forma, como sofre quando exposto s variaes de temperatura, clima e sob a ao de produtos qumicos e de limpeza (xampus), entre tantas outras questes que envolvem o bom conhecimento das fibras capilares. OBS: as demais camadas que envolvem o crtex localizadas na parte mais baixa d imagem do fio de cabelo correspondem a camadas do folculo piloso que se localizam abaixo da superfcie da pele. OS cabelos so fibras naturais, formadas por clulas mortas queratinizadas. Elas se formam dentro de uma estrutura localizada na

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    ANATOMIA CAPILAR Os cabelos so fibras naturais, formadas por clulas mortas queratinizadas. Elas se formam dentro de uma estrutura

    localizada na derme, chamada folculo piloso. Na base do folculo piloso encontra-se o bulbo capilar, ou raiz do cabelo, onde fica a papila, responsvel pela nutrio do bulbo. L tambm esto as clulas germinativas, cuja reproduo d origem queratina, protenas que constitui o fio de cabelo. Ligada aos folculos pilosos, encontra-se a glndula sebcea. ela quem produz o sebo, responsvel pela lubrificao dos fios e do couro cabeludo. Na superfcie do coro cabeludo, existe um manto protetor, formado pela secreo das glndulas sudorparas e sebceas.

    Cada folculo piloso produz apenas um fio de cada vez. Normalmente, o ser humano possui em mdia, cerca de 90 mil a 150 mil fios de cabelos. Embora o cabelo sempre tenha sido considerado fundamental para a aparncia das pessoas, os estudos especficos no so muito antigos, no houve interesse da comunidade cientfica no estudo aprofundado do cabelo. Hoje, ainda existem grandes lacunas no que diz respeito estrutura e funo dos vrios componentes morfolgicos do cabelo. Isso ocorre porque a estrutura do cabelo muito complexa, dificultando a anlise e a compreenso de todas as suas propriedades. FOLCULO PILOSO: O folculo piloso uma invaginao da epiderme, que se apresenta com uma dilatao terminal. Aloja um fio de cabelo, e seus principais elementos so:

    Haste:

    No corpo humano, as clulas que mais se regeneram so as do folculo piloso (a raiz dos cabelos). Depois de se terem multiplicado na matriz,

    estas clulas transformam-se rapidamente, alongam-se, tornam-se rgidas e unem-se umas outras. Pouco a pouco o seu ncleo desaparece,

    nessa altura as clulas esto "mortas" e constituem a haste.

    Msculo Eretor:

    O msculo eretor responsvel pela inclinao do fio de cabelo, e se encontra na poro inferior do folculo.

    Glndula Sebcea:

    Uma ou mais glndulas sebceas esto associadas ao folculo e fornecem ceras e substncias graxas que lubrificam o fio e a pele

    Bulbo:

    Poro dilatada na extremidade inferior da raiz do pelo. Encontra-se exatamente acima da papila, tem formato largo em sua base e se afina

    medida que se aproxima da superfcie da pele. O bulbo nutrido pela papila.

    Papila Der mal: Localizada no interior do bulbo, por absorver nutrientes a responsvel pelo ciclo folicular.

    Vasos Sanguneos:

    Fornece substncias essenciais para o crescimento.

    Glndula Sudorpara:

    Libera o suor, regulando a temperatura orgnica.

    PELOS:

    Pelos so apndices filiformes de origem drmica e formados por queratina, que revestem a pele dos mamferos, fornecendo-lhes proteo contra

    as diferenas de temperatura. Ou, to s, so hastes queratinizadas formadas pelo folculo piloso.

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    O cabelo considerado uma modificao crnea das Clulas Epidrmicas. O ciclo do cabelo tem trs fases distintas que so a Ana gnica,

    Catagnica heterognica.

    Ciclo do Folculo Piloso

    Um fio de cabelo normal dura muitos anos e passa por trs fases distintas: fase angena, fase catgena e fase telgena. O ciclo de

    crescimento no sincronizado em todo o cabelo. Todos os dias, alguns fios cairo e novos comearo a crescer.

    Fase Angena (crescimento)

    Essa a fase de crescimento do cabelo, a durao da atividade dos folculos varia conforme a raa, regio,

    estao climtica e idade. Pode durar de 3 a 7 anos. Aproximadamente 90% do cabelo esta na fase angena. Os fios esto na fase de

    crescimento ativo e so muito sensveis a alteraes nutricionais e qumicas.

    Fase Catgena (repouso)

    Esse o estgio mais curto de vida e dura somente algumas semanas. O crescimento para e a parte mais profunda do

    folculo piloso torna-se mais curta, ficando mais prxima da superfcie do couro cabeludo. Nessa fase encontram-se 1% dos

    folculos

    Fase Telgena (repouso e ligao fase angena)

    Durante a fase telgena, o cabelo entra em repouso e no cresce durante um perodo de 3 a 4 meses. Um adulto comum

    apresenta aproximadamente 10% a 20% dos cabelos do couro cabeludo na fase telgena. Ao final da fase telgena, os fios podem

    cair. Mas antes disso ocorrer, um novo fio de cabelo na fase angena usualmente comea a crescer.

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    Diviso do Cabelo

    A haste do fio de cabelo constituda por vrios componentes e os principais so:

    Medula a parte central do fio. H fios de cabelos que no possuem medula, no modificando em nada sua estrutura. O canal da

    medula pode estar vazio ou preenchido com queratina esponjosa. Influi muito pouco sobre o comportamento fsico e qumico do fio.

    Crtex Parte mais volumosa, compe cerca de 70% da esmaea do fio de cabelo. formada por estruturas fibrilares denominadas

    micro e macro fibrilas e por outros componentes, entre eles as glndulas de pigmento (melanina) responsvel pela cor dos cabelos.

    Cutcula Camada externa do fio de cabelo que se divide em camadas que, sobrepostas, protegem a estrutura. Por ser transparente

    nos permite ver a cor do fio do cabelo. A cutcula sofre agresses externas pelo clima, poluio, por aes como escovar, pentear, e

    transformaes qumicas (alisamento, permanente, coloraes, etc.). Sua composio bsica feita de aminocidos (ceramidas e

    cidos graxos essenciais) e minerais. responsvel pelo brilho, maciez e pela proteo dos fios.

    As PROPRIEDADES DO FIO DE CABELO estaro detalhadas no mdulo de tratamento, colorao e transformao.

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    Principais doenas do fio de cabelo e do couro

    cabeludo

    Patologias do couro cabeludo :

    Caspa

    Classificao : patologia mais comum do couro cabeludo, tambm conhecida como pitirase simples, nada mais do que a descamao esbranquiada do tecido do couro cabeludo.O fator desencadeante da caspa ainda no foi comprovado decididamente,

    mas j sabemos que transpirao, oleosidade excessiva, falta de higiene do couro cabeludo, dieta alimentar inadequada e stress

    (tenso nervosa) so alguns dos fortes aliados na propagao de bactrias e fungos do tipo Ptyroporum ovale, um microorganismo caracterstico nas pessoas acometidas pelo problema. importante ressaltar que a caspa no contagiosa, como algumas pessoas

    acreditam, e tambm pode surgir em crianas recm-nascidas, manifestando-se com uma crosta Lctea que formam vrias outras e, bastante aderentes, devido ao andrognio materno ainda presente.Quando o problema de caspa se intensifica, surge ento

    a dermatite seborrica, mais conhecida como seborria e que deixa a regio atingida com inflamaes e leses avermelhadas.

    Sintomas : descamao superficial do couro cabeludo formando pequenas particulas que se grudam nos fios do cabelo ou caem na

    roupa.

    Seborria (dermatite seborrica)

    Classificao : Popularmente conhecida como seborria, caracteriza-se por uma oleosidade excessiva (seborria) no couro cabeludo, seguida por inflamao e descamao. Pode associar-se alopecia androgentica, acelerando a perda capilar.Em resumo

    existem dois tipos de dermatite seborrica: a dermatite seborrica infantil, que encontrada em recm-nascidos e lactentes, a

    dermatite seborrica do adulto que se encontra nos adultos de meia idade.

    Como possveis causas e fatores agravantes podemos citar : couro cabeludo oleoso, com descamaes aderidas pele, resultante do excesso de produo das glndulas sebceas; fungo Pityrosporum ovale que vive naturalmente no couro cabeludo e que, quando

    produzido em grande quantidade, provoca irritao e descamao; os distrbios hormonais ou glandulares; permanentes,

    alisamentos ou coloraes capilares em excesso; utilizao de produtos inadequados; processos alrgicos; gravidez; instabilidade emocional (ansiedade, stress, depresso etc...).

    Sintomas : A inflamao (irritao) produz uma vermelhido e sensibilidade no couro cabeludo, enquanto a descamao pode

    variar de finas escamas (lembrando polvilho) intensa, formando crostas, muitas vezes aderidas e que ao serem removidas deixam o

    couro cabeludo ferido.

    Psorase do couro cabeludo

    Classificao : uma doena inflamatria da pele caracterizada pela rpida renovao celular. Essa doena de pele associada

    herana gentica, com localizao mais freqente nos joelhos e cotovelos, tambm pode acometer o couro cabeludo, onde muitas

    vezes confundida com a dermatite seborreica A psorase do couro cabeludo uma das formas de psorase mais predominantes,

    sendo frequentemente o precursor de outras formas. A psorase do couro cabeludo no provoca a queda de cabelo; as razes do cabelo situam-se abaixo da pele e no so afectadas. Ao contrrio da caspa, que afecta quase todo o couro cabeludo, a psorase

    forma placas muito distintas e deixa outras reas livres.

    Sintomas : uma descamao intensa e esbranquiada, seca e aderente que ultrapassa os limites do couro cabeludo, diferentemente

    da dermatite seborrica. Ela parece com elevaes da pele espessa coberta por escamas prateadas localizadas na pele e no couro cabeludo. No couro cabeludo, as leses aparecem como discretas elevaes descamativas delimitadas pela linha do cabelo e muitas

    vezes se estende na face e nas laterais do couro cabeludo. As leses so cor-de-rosa e so cobertas por escamas prateadas.

    Dermatites de contato e alergias da pele

    Classificao : uma doena inflamatria causada pelo contato com uma substncia externa A dermatite atpica de contato pode

    desenvolver como resultado de uso excessivo de xampus medicinais, produtos qumicos (descolorao capilar, loo permanente feita no cabeleireiro) ou aplicao de calor excessivo no couro cabeludo. A causa mais comum da dermatite atpica de contato do

    couro cabeludo alergia a produtos corantes. Outras substncias alergenas incluem fragrncia em loes capilares, produtos

    qumicos na loo de permanente e conservantes permanente em xampus e loes usadas no couro cabeludo

    Sintomas : A dermatite aparece como manchas vermelhas escamosas com coceira. Eles esto localizados no couro cabeludo, na

    linha de crescimento dos cabelos e orelhas. Na fase aguda, pode ocorrer bolhas (bolhas) e inchao. Inchao das plpebras tambm

    pode ser observado.

    Lquen plano

    Classificao : uma doena inflamatria da pele que pode causar queda de cabelo associada formao de cicatrizes locais.

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    Multifatorial provoca perda de cabelo localizada. H o surgimento de placas, que podem ficar inflamadas e at infeccionar. O

    tratamento simples basta tomar antibiticos orais , desde que o problema seja descoberto precocemente. Caso contrrio, pode haver perdas permanentes de cabelo, principalmente quando a inflamao exagerada.

    Sintomas : Doena que se manifesta pela vermelhido e descamao do couro cabeludo, acompanhada de pequenas bolinhas arroxeadas. Se no for tratado rapidamente, leva a uma perda permanente dos cabelos no local, chamada de alopecia cicatricial.

    mais comum em mulheres de meia-idade. As leses coam bastante e boca e as unhas podem ser alcanadas. O lquen plano

    geralmente cicatriza por si s, espontaneamente, aps alguns anos.

    Tratamento : O lquen plano do couro cabeludo (tambm conhecida como lquen plano capilar) deve ser tratado precocemente para evitar a perda permanentes de cabelo com cicatrizes. O tratamento escolhido aplicar ou injetar esterides na rea afetada.

    Lupus eritematoso crnico

    Classificao : uma doena auto-imune que afeta principalmente a pele e o couro cabeludo.

    Sintomas : Ele aparece como manchas vermelhas e speras com queda de cabelo. A pele se afina e vasos sanguneos (capilares)

    podem ser vistos nas leses. A queda de cabelo geralmente permanente por causa do processo de cicatrizao (alopesia cicatrizial).

    A pele fica indolor e tambm assintomtica. Outras reas da pele podem ser afetadas como o rosto e as orelhas. Essas leses so muitas vezes agravadas pelo sol.

    Diagnstico : Testes de laboratrio e uma bipsia so necessrios para confirmar o diagnstico.

    Tratamento : O lpus eritematoso deve ser tratado imediatamente para evitar uma extenso do processo de cicatrizao levando

    perda permanente dos cabelos. Existem tratamentos eficazes para essa doena, mas no para as cicatrizes. Ocasionalmente, os

    rgos internos como os pulmes, rins e corao podem ser alcanados e nesse caso a doena ento chamada lpus eritematoso sistmico. Portanto, os controles regulares so necessrios.

    Lupus eritematoso crnico

    Pelada (Alopecia Areata na literatura anglo-sax)

    Classificao : uma doena auto-imune, em que o corpo reconhece como inimigas as prprias clulas, destruindo-as. Pode haver

    perda de cabelos em clareira, perda dos plos da barba, das pernas e at mesmo das sobrancelhas e clios, tudo em forma de crculo.

    Pode estar associada a outros problemas da pele, como vitiligo, ou a outros problemas orgnicos, como alteraes da glndula tireide.

    Sintomas : Ela aparece como uma ou mais manchas calvas no couro cabeludo. Muitas vezes no precedida ou acompanhada por

    vermelhido ou vontade de coar. Tufos de cabelo caem, de repente durante alguns dias, deixando no local regies sem plos. A

    pele local tem uma aparncia perfeitamente normal.Em casos graves, todo o couro cabeludo pode ser alcanado ocorrendo uma perda de cabelo total.

    Tratamento : So vrios os tratamentos utilizados na alopcia areata e a caracterstica clnica de cada caso que determinar qual

    deles deve ser utilizado. As medicaes utilizadas podem ser de uso local ou sistmico e a durao do tratamento vai depender da

    resposta de cada paciente. O diagnstico e o tratamento da alopcia areata deve ser feito por um mdico dermatologista O tratamento consiste na injeo local de esterides ou aplicao de produtos qumicos (difenciprona) que induzem a uma reao

    alrgica. Voc deve consultar o seu mdico para um tratamento precoce para evitar a progresso de cicatrizes.Dentre as modalidades

    de tratamento destacam-se:

    1. Formas localizadas: a. infiltraes com corticides; drogas sensibilizantes (p. ex., difenciprona, antralina); fotoquimioterapia

    exposio ao ultravioleta aps uso de psoraleno; crioterapia. 2. Formas totais ou universais: corticides orais; 3. .A evoluo , em regra, favorvel, ocorrendo repilao entre 2 e 6 meses. As ocorrncias repetidas e o acometimento de

    outras reas (barba, sobrancelha e clios) so eventos de pior prognstico.

    Infeco por fungos (Tinha)

    Classificao : Tambm conhecida como Tinha de Couro cabeludo, caracteriza-se por comprometer os cabelos atravs de uma invaso fngica (dermatfitos) que pode ser na superfcie do couro cabeludo, na rea externa dos plos, no interior do plo, ou ainda

    mista em vrias localidades ao mesmo tempo.

    Sintomas : A micose do couro cabeludo ocorre de vrias maneiras, dependendo da origem e gravidade da infeco. Nos casos leves,

    a infeco aparece como placas que coam, os bulbos e a raiz dos cabelos so infectados, quebram e caem deixando reas calvas. A pele subjacente pode ficar vermelha e inflamada.

    Infeces das razes do cabelo por bactrias (foliculite, abcessos)

    Classificao : Trata-se de uma infeco crnica dos folculos pilosos. Nos casos mais graves, pode deixar fibroses ou cicatrizes do

    tipo quelide. Ocorre mais freqentemente em homens com tendncia a acne. Alguns indivduos so mais propensos do que os

    outros a ter esta infeco.

    Sintomas : A foliculite se apresenta como caroos, por vezes, dolorosos, vermelhos e/ou cheios de pus (como a acne). Os caroos esto espalhados pelo couro cabeludo.

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    Cobreiro (Infeco pelo vrus Herpes Zoster)

    Classificao : O cobreiro causado por uma infeco viral. O mesmo vrus que causa a catapora. Pacientes com cobreiro

    geralmente tiveram catapora.

    O cobreiro uma reativao do vrus varicela, freqentemente encontrado em pessoas com baixa imunidade: por exemplo aps

    uma infeco viral ou um cncer.

    Sintomas : As leses cutneas so lineares e seguem a distribuio do nervo. A erupo freqentemente precedida por dor e coceira e as leses aparecem como bolhas (verrugas), seguido por eroses e crostas dolorosas das reas afetadas. A condio se cura

    em cerca de duas semanas, mas nas pessoas idosas pode persistir por vrios meses.

    Tratamento : Pessoas afetadas pelo cobreiro devem procurar um mdico o mais cedo para o incio do tratamento e pode exigir uma

    busca pela causa da baixa imunidade. O cobreiro podem ser tratado eficazmente se os medicamentos antivirais forem tomados logo aps o seu incio (dentro de 48 horas do incio dos sintomas). Os medicamentos antivirais so tomados por via oral, reduzindo a

    durao e gravidade do cobreiro.

    Pediculose

    Classificao : conhecida popularmente como piolho, ocorre atravs da infestao por um caro que recebe o mesmo nome.

    Sintomas : Visvel a olho n, o caro deposita seus ovos, conhecidos como lndeas e causa muita coceira no couro cabeludo e na

    base do pescoo.

    Tratamento: feito com produtos parasitoririos de ao local.

    Caspa - ocorre em funo da morte das clulas da superfcie da epiderme (camada mais externa da pele). O sugirmento da caspa ocorre devido a renovao muito rpida dessas clulas, que acaba provocando uma queratinizao imperfeita. As secrees da

    glndula sebcea e os restos de clulas se misturam a microorganismos, que so os germes que se alimentam do sebo, formado

    substncias que irritam o couro cabeludo e causam coceira.

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    Corte moderno e modelagem. Muitas pessoas ao escolherem seu corte de cabelo se inspiram nos cortes das celebridades, as chamadas

    tendncias. A seguir iremos aprender o estilo de alguns desses cortes e como refletir a personalidade do

    corte no cabelo da cliente.

    Laila Zaid - Passo a Passo.

    Estilo Chanel mdio e desfiado. Base Corte reto, quatro dedos abaixo do queixo (1). RepicadoEleve as

    mechas ao redor de toda a cabea, repique as pontas e desfie os fios ao redor do rosto (2). Franja Divida

    a franja no couro cabeludo como um tringulo. Corte em diagonal na altura da boca

    (3). Truque Aproveite que os tons avermelhados esto na moda para investir neles.

    Deborah Secco Passo a Passo

    Estilo Chanel sensual supermoderno. Base Corte reto abaixo do queixo (1) Repicado Ele mechas

    em ngulo de 90 e repique, seguindo o formato da cabea (2). Em seguida, desfie as pontas com a

    tesoura sempre de baixo para cima (3). Franja Divida a raiz em um tringulo e corte a franja em

    diagonal at o nariz (4). Truque Ressalte o desfiado das pontas com pomada.

    Marina Ruy Barbosa Passo a passo.

    Estilo Desfiado longo com lateral repicada. Base Corte reto, um palmo abaixo dos seios

    (1)Repicado Divida o cabelo ao meio, eleve as mechas de trs e repique as pontas (2). Corte toda a

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    frente, a partir do queixo (3). Franja Faa um tringulo na raiz e corte em diagonal na altura do queixo

    (4). Truque Este corte perfeito para as mulheres jovens.

    Undercut

    Basta passar a mquina dos lados e atrs da cabea. O topo, mais comprido, e com texturas, completa o

    visual. Ai vai da sua escolha: pode deixar os fios cados, ou pentear para o lado. Jogar o topete pra cima

    tambm vlido. Voc pode usar cera para deixar o visual mais bagunado ou modelar o topete com ela.

    Raspado

    A ideia passada pelos modelos usar a mquina 1, no mximo a 2, em toda rea da cabea. No precisa

    de gel, creme ou pomada pra manter.

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    Bagunado

    Para manter o corte no fcil. As laterais so mais arrumadas e mais baixas que o topo. Ele, por sua vez,

    tem que ficar catico. Para isso, corte as mechas de tamanhos diferentes e escove os cabelos de trs para a

    frente para finalizar. A franja aqui bem vinda. No precisa de creme e nem pomada.

    Cortes Simtricos e Assimtricos. A transgresso das regras da geometria, do cabelo certinho e dos penteados polidos que j foram moda, e

    adicionar a eles uma roupagem moderna por meio de desfiados, produtos de finalizao e coloraes que

    valorizam pontos estratgicos das madeixas.

    Apesar de tentadora, essa liberdade criativa no segmento de beleza no significa sair por a navalhando os

    fios. necessrio estudar todas as regras, entender os conceitos de colorimetria e arquitetura, ficar por

    dentro das tcnicas de corte e adicionar simetria assimetria, deixando o trabalho coeso e o cliente feliz.

    Os cortes simtricos so aqueles mais certinhos, mais tradicionais, mostrados nas fotos a seguir.

    J os cortes assimtricos so mais despojados e descontrados, onde o cabelereiro corta com mais

    liberdade sem se preocupar tanto com a simetria, como os repicados, veja nas imagens a seguir.

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    Aprendetemos a fazer estes cortes ao longo das nossas aulas por meio de vdeos e ao longo tambm, das

    nossas aulas prticas.

    Tcnicas de aplicao dos

    tioglicolatos e dos hidrxidos. O Tioglicolato de amnio

    Tioglicolato de amnio um sal de amnio do cido tiogliclico. Os alisantes base de tioglicolato de

    amnio so indicados para pessoas que possuem cabelos lisos nas razes e anelados nas pontas. O

    tioglicolato de amnio tambm muito encontrado nas frmulas de escovas definitivas, em menor

    concentrao, at mesmo em escovas progressivas sem formol.

    Como as razes no precisam ser alisadas o produto passado onde existe volume e ondulao,

    geralmente no comprimento dos cabelos e pontas.

    Para potencializar o resultado do alisamento a base de tioglicolato, algumas escovas disciplinadoras ainda

    podero ser realizadas aps o relaxamento, mas ateno, somente aps a neutralizao da qumica do

    relaxamento.

    A grande maioria das escovas disciplinadoras constituda de aminocidos, emulses especiais de

    silicone, queratina termoativada e 0.2% de formol, portanto so compatveis com alisantes base de

    tioglicolato.

    Se depois do procedimento o cliente no ficar satisfeito com o relaxamento base de tioglicolato no ser

    possvel remov-lo, desfazer o procedimento impossvel porque no se trata de remover o produto dos

    cabelos, isto no faria diferena. O tioglicolato de amnio desencadeia uma quebra das ligaes de

    aminocidos (baseadas em ligaes de enxofre pontes de cistina) do fio de cabelo, ento cabelos como

    antes, s crescendo.

    Como funciona o Alisamento com Tioglicolato de Amnia

    Questo de Qumica Simplificando

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    A base do fio capilar formada por ligaes (pontes) de dissulfeto (dois tomos de Enxofre).

    Quanto mais encrespado for o cabelo, mais irregulares so essas ligaes.

    O Tioglicolato, sal de amnio do cido tiogliclico, um agente redutor que atua rompendo tais pontes.

    Com as pontes rompidas, abre-se caminho para o crtex do fio.

    Ento a cistina (aminocido responsvel pela forma e resistncia do fio, o qual compe 36% da fibra

    capilar) transformada em cistena, fato que permite a remodelagem da estrutura do cabelo.

    Uma vez remodeladas de forma mais alinhada, as pontes de dissulfeto so religadas (em parte) pelo

    Neutralizante utilizado, geralmente base de Perxido de Hidrogenio ou Bromato de Sdio.

    As pontes restantes sero corrigidas com o tempo, permitindo que o cabelo recupere paulatinamente sua

    forma natural.

    Por isso no de extrema exatido dizer que alisamentos com Tioglicolato de Amnia so definitivos.

    Todavia o efeito durador.

    Compatibilidade Evite o Corte Qumico!

    Nunca misture:

    Tioglicolato + Hidrxido Sdio = CORTE QUMICO + QUEBRA DOS FIOS + QUEDA DO

    CABELO

    Tioglicolato + Guanidina = CORTE QUMICO + QUEBRA DOS FIOS + QUEDA DO CABELO

    Tioglicolato + Tentativa de Platinar os Cabelos = SUICDIO CAPILAR

    Coloraes so compatveis com o Tioglicolato de Amnia.

    Porm no recomendado utilizar oxidantes cuja volumagem seja maior do que 30.

    Descoloraes tambm so possveis.

    Mas Clareamentos Globais (loiros clarssimos) e decapagens fortes NO so recomendados aps realizar

    o procedimento.

    Voc j tem o cabelo colorido e/ou descolorido e quer alisar com Tioglicolato? Pode.

    ENTRETANTO jogue-se nos tratamentos reconstrutores pr-alisamento.

    Afinal, necessrio que os fios estejam saudveis para que suportem qualquer qumica!!!

    Voc j tem o cabelo processado por qumicas limpas (Sdio ou Guanidina) e que alisar com

    Tioglicolato? NO PODE.

    A no ser que espere 6 meses e utilize somente na raiz aps o aval do teste de mecha.

    Teste de Mecha Primordial!

    Sempre, SEMPRE, faa o teste de mecha para averiguar se o cabelo suporta o procedimento e qual fora

    do Tioglicolato ser aplicada.

    O ideal realizar o teste 1 semana antes da aplicao, pois o Tio (tioglicolato) um ativo que

    desestrutura e demora em reestruturar.

    O cabelo pode passar no teste no dia e apresentar incompatibilidade 2 ou 3 dias depois.

    Cuidados Ps-Alisamento

    Uma vez processado, o cabelo ser quimicamente tratado.

    Ento, alm dos cuidados bsicos essenciais para qualquer tipo de cabelo (Hidratao, Nutrio,

    Reconstruo), necessrio ter mais disciplina e escolher produtos indicados para cabelos quimicamente

    tratados.

    Hidrxidos

    Entre eles, a verso mais conhecida resulta da reao qumica entre o carbonato de guanidina e o

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    hidrxido de clcio, mas tambm existem outros tipos base de sdio, clcio, potssio e ltio, que tm

    processo de aplicao semelhante ao primeiro, mas que, por outro lado, agem mais rapidamente. Todos

    eles rompem as pontes de cistina do fio, o que faz com que o resultado seja irreversvel. O hidrxido de

    sdio tem maior poder de alisamento e, por isso, indicado para cabelos extremamente crespos e

    resistentes, como os tnicos, por exemplo. J a guanidina permite a realizao de relaxamentos e

    alisamentos em diferentes nveis de ondulaes e espessuras. Esse ativo apresenta trs intensidades de

    fora: suave, para finos e frgeis; normal, que mais usada na diminuio do volume; e forte ou

    extraforte, ideal para fios mais grossos. A escolha da fora definida a partir do diagnstico do cabelo e

    do teste de mechas, durante o qual o profissional deve analisar atentamente a resistncia da fibra. Saber

    definir o nvel de curvatura dos fios e entender qual o real objetivo da cliente tambm so fundamentais

    para um resultado positivo.

    Observaes: Por terem um pH elevado, em torno de 13, os hidrxidos so alcalinos e tm maior chance

    de provocar irritao cutnea do que os tioglicolatos. Para diminuir esse risco, voc pode tomar algumas

    medidas, como pedir para a cliente no lavar o cabelo um dia antes da aplicao. Isso ajuda a manter a

    oleosidade natural do couro cabeludo, que atua como barreira natural contra os efeitos negativos do ativo.

    Alm disso, use um protetor para a pele em todo o contorno da cabea. O enxgue outra etapa

    importante, pois a gua age como neutralizante da ao do produto. Para voc ter certeza de que no h

    resduos sobre os fios, faa um teste com um xampu indicativo. Se a espuma tiver uma colorao rosa,

    preciso enxaguar mais at que ela saia branquinha.

    Vantagens

    Relaxantes a base de Hidrxido de sdio tendem a ser a opo mais conveniente e prtica de alisamento

    entre os dois. Eles no tm que ser misturados e so embalados em recipientes maiores, permitindo vrias

    aplicaes. Um cabeleireiro profissional pode rapidamente e facilmente aplicar estes alisadores qumicos,

    eliminando quaisquer conjecturas. Devido formulao forte dos relaxantes de Hidrxido de sdio, que

    tm um fator de pH variando de 10 a 14, estes tratamentos qumicos trabalham mais rapidamente para

    quebrar as ligaes do cabelo e alisa-lo. Especificamente, relaxantes a base de hidrxido de sdio so

    pensados para serem mais eficazes ao alisar o cabelo como um todo. Os relaxantes a base de guanidina,

    por outro lado, so a escolha mais econmica e acessvel. A maioria dos kits custam aproximadamente de

    R$ 12 a R$ 20, e esto disponveis nos supermercados e drogarias. Porque eles tendem a causar menos

    irritao do couro cabeludo, eles so considerados uma escolha mais adequada para mulheres com couro

    cabeludo sensvel.

    Desvantagens

    Relaxantes a base de Hidrxido de sdio so frequentemente mais irritante e prejudiciais para o cabelo e o

    couro cabeludo. Porque estes produtos so normalmente disponveis para uso somente por

    cosmetologistas licenciados, voc vai pagar mais para aplicao profissional, que se inicia geralmente em

    um preo de aproximadamente R$ 80. Relaxantes a base de Guanidina vm embalados com instrues,

    mas deixam muita margem para erro quando aplicados em casa. Devido a sua formulao mais suave,

    estes alisantes qumicos devem ficar no cabelo mais tempo para o processamento, o que pode resultar em

    cabelos secos, muitas vezes devido a depsitos minerais deixados no cabelo. Esses relaxantes, a maioria

    dos quais tm que ser misturados, no tm uma vida til longa, uma vez preparados; para melhores

    resultados, voc deve us-los logo aps a mistura.

    Dvidas Frequentes

    1. O QUE E COMO AGE O TIOGLICOLATO DE AMNIA?

    Tioglicolato de Amnia um ativo qumico obtido pela reao entre o cido Tiogliclico e a Amnia, que

    promove a quebra das pontes de cistina e, com isso, deixa o fio malevel, para ser moldado como se

    desejar, alisar ou enrolar.

    2. PARA O QUE INDICADO O TIOGLICOLATO DE AMNIA?

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    indicado para escova definitiva e relaxamento suave. O resultado so fios extremamente lisos e

    alinhados, tambm pode ser utilizada para realizao permanente. O segredo do processo est na

    escovao, ela que vai dar o molde ao fio, deixando-o mais liso ou apenas reduzindo o volume.

    3. QUAIS CUIDADOS DEVEM SER TOMADOS AO FAZER ALISAMENTO EM UM CLIENTE

    QUE VEM DE OUTRO SALO?

    O maior cuidado descobrir se o produto usado anteriormente compatvel com o Tioglicolato de

    Amnio, pois a base qumica precisa ser a mesma. OBS: O Tioglicolato de Amnio INCOMPATVEL

    com alisantes a base de sdio ou Guanidina, isto significa que quem usa uma base no pode jamais usar

    outra.

    4. COMO SEI QUANDO DEVO USAR GUANIDINA OU TIOGLICOLATO DE AMNIA?

    O tipo de cabelo e o resultado desejado devem ser levados em considerao. Cabelos que so do tipo

    cacheado ao negrides (de origem africana), tm melhor resultado com a Guanidina, alm de ter um

    poder maior de alinhamento. J os cabelos cacheados ao liso volumoso, obtm um melhor resultado com

    Tioglicolato de Amnio.

    5. QUANDO DEVE SER FEITO O RETOQUE DO PRODUTO?

    Uma das principais vantagens do Tioglicolato de Amnio a sua durabilidade, leva aproximadamente 90

    dias para o ser feito o retoque, pois a necessidade da reaplicao do produto depende do crescimento dos

    cabelos, apenas quando reaparecer crespo na raiz.

    6. O TIOGLICOLATO DE AMNIA TRANSFORM LAUREEN TAI COMPATVEL COM OUTRAS

    QUMICAS?

    O Tioglicolato de Amnio compatvel com coloraes a base de amnia, mas INCOMPATVEL com

    alisantes a base de Sdio ou Guanidina. Sempre realize o teste de mecha antes da aplicao do produto.

    7. CABELOS COM MECHAS PODEM RECEBER O ALISAMENTO DE TIOGLICOLATO DE AMNIA?

    O alisamento com o Tioglicolato de Amnio pode ser realizado quando os cabelos no apresentam

    indcios de emborrachamento ou rompimento dos fios, que devem apresentar boa elasticidade.

    obrigatrio que se realize o teste de mechas.

    8. QUANTO TEMPO DEPOIS DE FEITO O ALISAMENTO COM TIOGLICOLATO DE AMNIA EU

    POSSO APLICAR COLORAO NO CABELO?

    O Tioglicolato de Amnio tem ao residual de 15 (quinze) dias, antes da aplicao de outra qumica

    recomendvel que se faa previamente uma hidratao, as coloraes j podem ser aplicadas a partir

    deste perodo.

    9. EM QUAL CASO O TIOGLICOLATO DE AMNIA TOTALMENTE CONTRA-INDICADO?

    Em pessoas que tenham sensibilidade ao Tioglicolato de Amnio, por isso importante que se faa o

    teste de alergia. Tambm no indicado seu uso de forma direta sobre produtos que contenham

    Hidrxidos, produtos com base metlicas (hen), neste caso deve - se aplicar o produto somente na parte

    de crescimento para retoque.

    10. QUANDO OCORRE QUEBRA DE FIOS, QUAL A CAUSA POSSVEL?

    O mais provvel que seja erro na aplicao, onde se aplica uma quantidade maior de produto de forma

    localizada ou, o couro cabeludo no foi lavado o suficiente para remover todo o produto depositado sobre

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    o mesmo por isso, importante na hora de aplicao tomar o cuidado para NO aplicar no couro

    cabeludo o Tioglicolato de Amnio, pois, devido pele ter uma temperatura prxima a 36 graus reao

    e absoro do produto nesta regio maior.

    11. USO GUANIDINA EM MINHAS CLIENTES E QUERO TROCAR PELO O

    TIOGLICOLATO DE AMNIO. COMO FAO?

    O tempo residual da Guanidina aproximadamente 120 dias, neste perodo o cabelo deve receber

    tratamento de reconstruo e hidratao. Para realizar a troca para o Tioglicolato de Amnio deve-se

    respeitar a parte do cabelo que esta com Guanidina. obrigatrio fazer o teste de mecha.

    12. QUAIS TIPOS DE NEUTRALIZANTES EXISTEM?

    Existem dois tipos mais frequentemente usados de neutralizantes, com base qumica de Perxido de

    Hidrognio que fixa a forma, fecha as cutculas, mas causa clareamento nas pontas, porm o mais

    indicado e o Bromato de Sdio que fixa a forma, mas no fecha a cutcula e no causa clareamento nas

    pontas.

    13. QUAL A FUNO NEUTRAL PERXIDO DE HIDRGENIO?

    O Neutral Perxido de Hidrognio aplicado aps o alisamento para impedir que o ativo qumico

    continue agindo a ponto de promover a quebra dos fios. Ele religa as pontes de cistina, o que o que define,

    e fixa a nova forma dada pela Amnia, alm de fechar as cutculas do fio.

    14. QUAL O PROCEDIMENTO CORRETO EM CASO DE UM POSSVEL

    EMBORRACHAMENTO DURANTE O PROCESSO?

    Remova totalmente o Tioglicolato de Amnio da parte em que ocorreu o emborrachamento, em seguida

    aplique o Neutral Perxido de Hidrognio sobre o cabelo e aguarde at que complete o clico de ao do

    produto Tioglicolato de Amnia sobre as outras partes do cabelo. D sequncia ao passo a passo. Quando

    chegar o momento de realizar a escova tome cuidado e escove delicadamente para no romper estes fios.

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    Anlise e Diagnstico Capilar.

    Condio do couro cabeludo: Se o couro cabeludo estiver irritado ou ferido, os cabelos no devem sofrer nenhum processo qumico, como alisamento, relaxamento, colorao

    e semelhantes.

    Elasticidade: uma caracterstica que o fio tem de esticar e contrair sem se romper. A anlise da elasticidade ir determinar se o cabelo est em condio de passar por um

    procedimento qumico.

    Porosidade: Refere-se a condio da cutcula do cabelo. Quanto mais poroso o fio, mais danificado o cabelo.

    Textura: Refere-se a espessura do fio, pode ser fina (presente em cabelos mais fceis de alisar, porm mais sensvel a tratamentos agressivos, pois produtos penetram mais

    rpido), Media/grossa (cabelos difceis de alisar, pois produtos qumicos demoram mais

    a penetrar). A anlise da textura ajuda a determinar a fora do produto qumico a ser

    usado e at mesmo o tempo de ao do produto.

    Densidade: dada pela quantidade de cabelo, se h pouco cabelo h pouca densidade, se h muito cabelo h muita densidade. Serve para determinar a quantidade de produto a

    ser usado, tambm determina a largura das mechas, no enrolamento da tintura.

    Tcnicas de frisagem, alisamento e

    encacheamento. Encacheamento Dicas. Escolha o babyliss de cermica, que aumenta de temperatura rapidamente e de maneira

    uniforme.

    O corte ideal o corte repicado, para que os cachos se sobreponham em um efeito mais bonito", explica o cabeleireiro.

    Se voc tem cabelo com progressiva, use um leave-in ( um creme sem enxgue, que facilita o penteado sem engordurar o cabelo) um pouco mais forte para manter os

    cachos.

    Enrole no babyliss uma quantidade de fios correspondente a aproximadamente um dedo de espessura, observando que quanto mais fina a mecha, menos natural o

    resultado.

    Encacheamento Passo a Passo. Lave os fios e aplique uma quantidade mnima de condicionador. Muito creme amolece

    o fio e a o penteado acaba durando pouco.

    Ajudando com a mo, seque o cabelo sempre levantando a raiz. Com essa tcnica, os fios ficam bem soltos e com aspecto mais natural.

    Faa uma escova rpida, mesmo se voc j tiver cabelo liso. "Essa etapa garante o brilho e modela as pontas dos fios", explica o cabeleireiro.

    Separe apenas os fios da parte de trs da nuca e prenda todo o restante do cabelo.

    Aplique leave-in na primeira mecha que ser enrolada. O produto protege do excesso de calor e garante que o cacho dure mais. Depois, penteie.

    Com jeitinho, enrole a mecha no aparelho, mantendo-o a cerca de 5 cm de distncia da raiz. D uma volta no babyliss aberto.

    Feche o aparelho e enrole o restante da mecha por cima da haste. Segure a pontinha com os dedos. Deixe o babyliss na posio vertical e segure por cerca de 20 segundos.

    Depois, solte o cacho.

    Repita o procedimento com outra mecha. Mas ateno: agora enrole no sentido contrrio para ficar natural. Ou seja, se voc comeou a enrolar com movimento da

    direita para a esquerda, faa no sentido inverso, da esquerda para a direita.

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    Depois que enrolar todo o cabelo da nuca, faa rolinhos e prenda-os com grampos. Em seguida, separe os fios da parte de cima e repita as etapas, enrolando mecha por mecha.

    Quando chegar na altura das orelhas, no precisa mais alternar o sentido de enrolar as mechas. Agora ele pode ser sempre o mesmo: da frente para trs do rosto. Se enrolar o

    cabelo para frente, os cachinhos ficam pendurados na testa e perdem volume - o bacana

    do penteado!

    A franja tambm deve ser enrolada sempre na mesma direo do passo anterior: da frente para trs.

    Depois que tiver feito os rolinhos em todas as mechas, aplique um spray de fixao. Isso aumenta a durabilidade do penteado. Ao soltar os rolinhos, comece da nuca em

    direo frente.

    Passe os dedos entre os cachos ou, se quiser conquistar um efeito mais natural.

    Alisamento, relaxamento e amaciamentos.

    Este processo altera a forma natural do cabelo. Os cabeleireiros podem escolher diversas formas

    de aplicao de um alisamento; porem e necessrio ter em mente que um alisamento feito de forma errada

    pode ser perigoso para o cliente.

    As qumicas mais atualizadas:

    Tioglicolato de amnia e Hidrxido de guanidina

    ALISAMENTO

    Identificao

    A principal diferena entre os produtos base de Hidrxido de Sdio e os base de Guanidina resume-se

    a seus ingredientes ativos. Os alisante a base de Hidrxido de sdio so os mais fortes. Os alisantes a base

    de hidrxido de guanidina possuem uma poderosa combinao de hidrxido de sdio e soluo de

    guanidina, que ativa a mistura. Muitos relaxantes a base de Sdio e Guanidina tambm contm

    condicionado ingredientes como azeite de oliva e manteiga de karit que ajudam a suavizar o cabelo.

    Significncia

    Ambos os relaxantes usam produtos qumicos custicos para alisar o cabelo, mas os a base de

    Guanidina so menos susceptveis a irritar o couro cabeludo, segundo o MedicineNet.com. Mesmo assim,

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    independentemente de qual tipo de relaxante voc escolher, fatores como a sensibilidade de couro

    cabeludo e a fora dos produtos qumicos ainda pode causar queimaduras qumicas, quebra do cabelo e

    queda. "Qualquer relaxante pode queimar seu couro cabeludo, se voc us-lo da maneira errada," o FDA

    adverte.

    Vantagens

    Relaxantes a base de Hidrxido de sdio tendem a ser a opo mais conveniente e prtica de

    alisamento entre os dois. Eles no tm que ser misturados e so embalados em recipientes maiores,

    permitindo vrias aplicaes. Um cabeleireiro profissional pode rapidamente e facilmente aplicar estes

    alisadores qumicos, eliminando quaisquer conjecturas. Devido formulao forte dos relaxantes de

    Hidrxido de sdio, que tm um fator de pH variando de 10 a 14, estes tratamentos qumicos trabalham

    mais rapidamente para quebrar as ligaes do cabelo e alisa-lo. Especificamente, relaxantes a base de

    hidrxido de sdio so pensados para serem mais eficazes ao alisar o cabelo como um todo. Os relaxantes

    a base de guanidina, por outro lado, so a escolha mais econmica e acessvel. A maioria dos kits custam

    aproximadamente de R$ 12 a R$ 20, e esto disponveis nos supermercados e drogarias. Porque eles

    tendem a causar menos irritao do couro cabeludo, eles so considerados uma escolha mais adequada

    para mulheres com couro cabeludo sensvel.

    Desvantagens

    Relaxantes a base de Hidrxido de sdio so frequentemente mais irritante e prejudiciais para o

    cabelo e o couro cabeludo. Porque estes produtos so normalmente disponveis para uso somente por

    cosmetologistas licenciados, voc vai pagar mais para aplicao profissional, que se inicia geralmente em

    um preo de aproximadamente R$ 80. Relaxantes a base de Guanidina vm embalados com instrues,

    mas deixam muita margem para erro quando aplicados em casa. Devido a sua formulao mais suave,

    estes alisantes qumicos devem ficar no cabelo mais tempo para o processamento, o que pode resultar em

    cabelos secos, muitas vezes devido a depsitos minerais deixados no cabelo. Esses relaxantes, a maioria

    dos quais tm que ser misturados, no tm uma vida til longa, uma vez preparados; para melhores

    resultados, voc deve us-los logo aps a mistura.

    Consideraes

    Se usar alisantes tanto a base de Hidrxido quanto os de Guanidina, tome cuidado protegendo

    seu cabelo e o couro cabeludo. Aplique um creme semelhante vaselina no couro cabeludo antes de us-

    los. Algumas mulheres que usam kits em casa, assim como estilistas profissionais, preferem usar este

    creme como uma camada protetora, independentemente do tipo de relaxante a ser usado. Nenhum tipo de

    relaxante deve ser aplicado ao cabelo danificado ou ao couro cabeludo irritado, uma vez que isto pode

    levar a outras feridas e queimaduras qumicas. Uma vez que estes tratamentos qumicos podem deixar o

    cabelo mais seco e frgil, faa um tratamento peridico com cremes de tratamento e condicionadores

    Tioglicolato de amnia

    Antes de diuir os aspectos do alisamento com tioglicolato , preciso entender como essa quiica age nos

    cabelos. Embora o creme esteja em contato com o crtex, a substania alcalina E forte o suficiente para

    inchar o cabelo fazendo com que se quebrem as ligofre. O processoaes cruzadas de enxofre. O

    processo de neecerutalizao(oxidao) anula a ao do creme de tioglicolato para restabelecer as ligae

    cruzadas do novo alinhamento. A nova ligao cruzada, que antes envolvia posio de curva, agora ia

    emvolver cabelo liso; porem se esse processo nao for feito adquadamente, um nmero insuficiente de

    ligao vo se quebrar eo cabelo vouta a ter sua forma anterior. Deve-se ter bastante cuidado com a

    exposio do cabelo por muito tempo co a qumica pois pode causar quebra das ligaes e prejuijo

    permanemte do cabelo. Uma pesada base de ccreme necessria para envolver o cabelo numa posio

    estirada at que o processo faa efeito.

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    1. O QUE E COMO AGE O TIOGLICOLATO DE AMNIA

    Tioglicolato de Amnia um ativo qumico obtido pela reao entre o cido Tiogliclico e a Amnia, que

    promove a quebra das pontes de cistina e, com isso, deixa o fio malevel, para ser moldado como se

    desejar. Alisa ou enrolar.

    2. PARA O QUE INDICADO O TIOGLICOLATO DE AMNIA

    indicado para escova definitiva e relaxamento suave. O resultado so fios extremamente lisos e

    alinhados, tambm pode ser utilizada para realizao permanente. O segredo do processo est na

    escovao, ela que vai dar o molde ao fio, deixando-o mais liso ou apenas reduzindo o volume.

    3. QUAIS CUIDADOS DEVEM SER TOMADOS AO FAZER ALISAMENTO EM UM

    CLIENTE QUE VEM DE OUTRO SALO?

    O maior cuidado descobrir se o produto usado anteriormente compatvel com o Transform

    Tioglicolato de Amnio Laureen Tai, pois a base qumica precisa ser a mesma. OBS: O Transform

    Tioglicolato de Amnio Laureen INCOMPATVEL com alisantes a base de sdio ou Guanidina, isto

    significa que quem usa uma base no pode jamais usar outra.

    4. COMO SEI QUANDO DEVO USAR GUANIDINA TRANSFORM LAUREEN TAI OU

    TIOGLICOLATO DE AMNIA TRANSFORM LAUREEN TAI?

    O tipo de cabelo e o resultado desejado devem ser levados em considerao. Cabelos que so do tipo

    cacheado ao negrides, tm melhor resultado com a Guanidina Transform , alm de ter um poder maior

    de alinhamento. J os cabelos cacheados ao liso volumoso, obtm um melhor resultado com Tioglicolato

    de Amnio.

    5. QUANDO DEVE SER FEITO O RETOQUE DO PRODUTO?

    Uma das principais vantagens do Tioglicolato de Amnio Transform a sua durabilidade, leva

    aproximadamente 90 dias para o ser feito o retoque, pois a necessidade da reaplicao do produto

    depende do crescimento dos cabelos, apenas quando reaparecer crespo na raiz.

    6. O TIOGLICOLATO DE AMNIA TRANSFORM LAUREEN TAI COMPATVEL COM

    OUTRAS QUMICAS?

    O Tioglicolato de Amnio compatvel com coloraes a base de amnia, mas INCOMPATVEL com

    alisantes a base de Sdio ou Guanidina. Sempre realize o teste de mecha antes da aplicao do produto.

    7. CABELOS COM MECHAS PODEM RECEBER O ALISAMENTO DE TIOGLICOLATO DE

    AMNIA TRANSFORM LAUREEN TAI?

    O alisamento com o Tioglicolato de Amnio pode ser realizado quando os cabelos no apresentam

    indcios de emborrachamento ou rompimento dos fios, que devem apresentar boa elasticidade.

    obrigatrio que se realize o teste de mechas.

    8. QUANTO TEMPO DEPOIS DE FEITO O ALISAMENTO COM TIOGLICOLATO DE

    AMNIA TRANSFORM LAUREEN TAI EU POSSO APLICAR COLORAO NO CABELO?

    O Tioglicolato de Amnia tem ao residual de 15 (quinze) dias, antes da aplicao de outra qumica

    recomendvel que se faa previamente uma hidratao, as coloraes j podem ser aplicadas a partir deste

    perodo.

    9. EM QUAL CASO O TIOGLICOLATO DE AMNIA TOTALMENTE CONTRA-

    INDICADO?

    Em pessoas que tenham sensibilidade ao Tioglicolato de Amnia, por isso importante que se faa o teste

    de alergia. Tambm no indicado seu uso de forma direta sobre produtos que contenham Hidrxidos,

    produtos com base metlicas (hen), neste caso deve - se aplicar o produto somente na parte de

    crescimento para retoque.

    10. QUANDO OCORRE QUEBRA DE FIOS, QUAL A CAUSA POSSVEL?

    O mais provvel que seja erro na aplicao, onde se aplica uma quantidade maior de produto de forma

    localizada ou, o couro cabeludo no foi lavado o suficiente para remover todo o produto depositado sobre

    o mesmo por isso, importante na hora de aplicao tomar o cuidado para NO aplicar no couro

    cabeludo o Tioglicolato de Amnio Transform Laureen Tai, pois, devido pele ter uma temperatura

    prxima a 36 graus reao e absoro do produto nesta regio maior.

    11. USO GUANIDINA TRANSFORM LAUREEN TAI EM MINHAS CLIENTES E QUERO

    TROCAR PELO O TIOGLICOLATO DE AMNIO TRANSFORM LAUREEN. COMO FAO?

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    O tempo residual da Guanidina aproximadamente 120 dias, neste perodo o cabelo deve receber

    tratamento de reconstruo e hidratao. Para realizar a troca para o Tioglicolato de Amnio Transform

    Laureen Tai deve-se respeitar a parte do cabelo que esta com Guanidina. obrigatrio fazer o teste de

    mecha.

    12. QUAIS TIPOS DE NEUTRALIZANTES EXISTEM?

    Existem dois tipos mais frequentemente usados de neutralizantes, com base qumica de Perxido de

    Hidrognio que fixa a forma, fecha as cutculas, mas causa clareamento nas pontas, porm o mais

    indicado e o Bromato de Sdio que fixa a forma, mas no fecha a cutcula e no causa clareamento nas

    pontas.

    13. QUAL A FUNO NEUTRAL PERXIDO DE HIDRGENIO

    O Neutral Perxido de Hidrognio aplicado aps o alisamento para impedir que o ativo qumico

    continue agindo a ponto de promover a quebra dos fios.Ele religa as pontes de cistina, o que oque define,

    e fixa a nova forma dada pela Amnia, alm de fechar as cutculas do fio.

    14. QUAL O PROCEDIMENTO CORRETO EM CASO DE UM POSSVEL

    EMBORRACHAMENTO DURANTE O PROCESSO?

    Remova totalmente o Tioglicolato de Amnio da parte em que ocorreu o emborrachamento, em seguida

    aplique o Neutral Perxido de Hidrognio sobre o cabelo e aguarde at que complete o clico de ao do

    produto Tioglicolato de Amnia sobre as outras partes do cabelo. D sequncia ao passo a passo. Quando

    chegar o momento de realizar a escova tome cuidado e escove delicadamente para no romper estes fios.

    O tioglicolato de amnia pode ser utilizado para a realizao de permanentes. Uma das principais

    vantagens desse produto a durabilidade, pois a necessidade da reaplicao s depende do crescimento

    do cabelo, ou seja, somente quando reaparecer crespo na raiz. Em mdia, leva 60 dias para o retoque.

    A diferena do relaxamento para o alisamento com o tioglicolato de amnia que, no alisamento,

    o cabeleireiro vai pentear cada mecha com o produto mais de uma vez e deixar agir por mais tempo.

    esse procedimento que faz com que os fios fiquem mais lisos do que no relaxamento.

    o tioglicolato de amnia atua como um agente redutor, quebrando as ligaes de dissulfeto. nessa

    separao que o cabelo perde a sua forma original e fica do jeito que o cliente preferir, ou liso ou

    cacheado, como nos permanentes. A resposta final dos cabelos depender da tcnica aplicada.

    O que chama a ateno do profissional da beleza ao usar essa substncia o fato dela no ser compatvel

    com nenhum hidrxido. Quando o seu cliente estiver alisado os cabelos com um hidrxido, vai ser

    necessrio esperar retirar toda essa qumica para o alisamento com o tioglicolato, informa Watanabe,

    que especialista em cosmetologia.

    O que pode ser feito, nesse caso, so sesses de descongestionamento para retirar o excesso da outra

    qumica. Porm, mesmo com esses cuidados, espere no mnimo seis meses at que os cabelos tenham

    crescido um pouco e apare a parte que esteja com a qumica anterior. Dessa forma, voc poder aplicar o

    tioglicolato nas mechas que cresceram. A proteo dos cabelos que ainda possuem hidrxido pode ser

    feita com um leo ou um creme no momento do uso da nova qumica.

    Vantagens do alisamento:

    1- O tempo de cuidados dirio (pentear, tirar o frizz, amarrar, fazer um penteado) com o cabelo reduz

    consideravelmente.

    2- Voc pode fazer os mais diversos cortes, sem se preocupar com volume excessivo.

    3- O volume do cabelo passa a no ser problema.

    4- Voc j acorda com o cabelo quase bonitinho, s precisa pentear um pouco e pronto.

    Desvantagens do alisamento:

    1- Preo.

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    2- Horas que voc passa para fazer o processo do alisamento.

    3- Possveis alergias e cortes qumicos.

    4- Cheiro forte durante algum tempo, aps um novo retoque.

    5- Os cabelos ficam mais frgeis, quebradios e ressecados. No tem como se livrar disso

    definitivamente.

    6- Pintar um cabelo alisado um processo delicado e com muitos riscos de quebra.

    7- Voc precisa investir um pouco mais nos tratamentos capilares (mscaras).

    Fazendo uma avaliao, h mais pontos negativos que positivos na questo do alisamento. No entanto,

    isso vai depender do que voc pretende e de quanto pode gastar. Eu no tenho muito tempo para ficar

    arrumando o cabelo todo dia, no posso deixar na sorte dele amanhecer ou no de bom humor. Alisando e

    fazendo o cronograma eu nunca tive problemas do tipo frizz e cabelo com vida prpria, s fao pentear e

    pronto, o nico gasto de tempo quando lavo.

    Esses foram alguns pontos que consegui lembrar e avaliar. Se vocs tiverem mais alguns, deixem nos

    comentrios e irei atualizando aqui.

    Resumindo: voc tem que ver as vantagens e desvantagens do processo e listar o que pesa mais em sua

    balana, se a praticidade, alise, mas saiba que dever ter muitos cuidados para manter um cabelo bonito.

    Ter cabelo bonito e alisado no para gente preguiosa! ;

    Tratamento e manuteno capilar. O tratamento bsico do cabelo feito com o uso de produtos como shampoo, condicionador,

    mscaras, vitaminas, leos e etc. Vejamos a seguir.

    Shampoo: Tem como funo remover as impurezas dos fios de cabelo e do couro cabeludo. Muitos contem princpios ativos de tratamento.

    O ph ideal para o shampoo de uso dirio deve ser de 5 a 7 pois o ph do couro cabeludo

    de 4.8 a 5.6 se o ph do shampoo for maior que 7, as cutculas ss abriram mais. o

    caso dos shampoos anti resduos,que eliminam em maior profundidade a poeira ,

    sujeira a oleosidade excessiva ou sobras de cosmticos depositados sobre a fibra

    capilar.para cabelos danificados ou quimicamente tratados o ph do ser acido.

    Saber se a gua que usamos para a lavagem foi tratada de extrema importncia; o

    Brasil usa cloro para esse tratamento,o que determina que a concentraco do tensoativo

    (detergente) no shampoo seja em torno de 25%. Onde a gua tratada com clcio e

    magnsio (EUA e Europa) essa concentrao vai de 50% a 75%.

    Condicionador: Tratamentos qumicos, excesso de lavagens, secadores, chapinhas, sol, vento, poeira, so alguns dos fatores que fazem os cabelos ficarem com as escamas da

    cutcula danificadas e carregadas de cargas eltricas negativas, adquirindo um aspecto

    ressecado, arrepiado, embaraado e sem brilho!

    Os condicionadores formam uma pelcula invisvel sobre os fios com cargas eltricas

    positivas e protetoras, que fecham as escamas e facilitam o pentear. Possuem princpios

    ativos com baixo peso molecular que penetram no Crtex capilar e recompem sua

    estrutura proporcionando elasticidade, suavidade, brilho maciez e movimento aos

    cabelos.

    Mscaras ou cremes de hidratao: So indicadas para os cabelos danificados e enfraquecidos por fatores externos (que no envolvem o seu corpo e sim o ambiente,

    clima, tempo e etc). Sua funo e tratar os fios com resultado instantneo, deixando-os

    nutridos, hidratados, com brilho e movimento. Existem mscaras para cada tipo de

    cabelo. Os cremes de hidratao profunda e os sistemas de tratamento intensivo

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    pertencem mesma famlia das mscaras, com poderes maiores ou menores de acordo

    com seus ativos (substncia) e indicaes.

    Vitaminas: Ajudam a potencializar as mscaras ou cremes reforando suas propiedades. Podem ser misturados aos cremes ou aplicadas diretamente nos cabelos necessitado.

    leos: So produtos como o reparador de pontas com certa concentrao de ativos que podem hidratar, fortalecer, reconstruir e reparar, alm de proteger os cabelos e melhorar

    sua aparncia.

    Matemtica e visagismo

    Voc j reparou que a matemtica est presente em tudo ao nosso redor, inclusive no corpo humano? Vamos refletira respeito e decifrar esse enigma.Por volta de 1490, no sculo 15 (XV), Leonardo da Venci desenhou o

    homem vitruviano, um homem com medidas perfeitas baseadas nos estudos do engenheiro,matemtico e arquiteto romano Marcos Vitrvio Polio.Esse homem no existe na realidade. Contudo, tanto o estudo de Vitrvio quanto o desenho de Da Vinci marcaram o

    incio de uma preocupao esttica que procura reunir medidas perfeitas e simetria na busca de um ideal de corpo humano.

    Para um cabeleireiro, importante conhecer e analisar as medidas existentes no corpo humano a fim de realizar um trabalho mais

    harmonioso.

    O visagismo (visage a palavra francesa para rosto, e o sufixo ismo sugere estudo) uma

    tcnica que objetiva ressaltar as qualidades do rosto e o estilo pessoal, harmonizam da colorao e corte dos cabelos, dicas de

    maquiagem. o equilbrio entre o estado de esprito e a personalidade,a nossa poro interna e a externa, que faz com que a beleza

    se complemente.

    Identificar o tipo de beleza, tal como indicam os especialista sem visagismo, um conhecimento que pode ajudara compor um

    visual mais adequado a cada cliente. Para isso, a psicologia classificou os indivduos em quatro tipos de beleza, sempre ligados aos

    respectivos temperamentos

    Na dcada de 1930, surgiu na Frana um novo conceito

    na rea de beleza. Trata-se do visagismo. O termo foi

    criado pelo cabeleireiro e maquiador francs Fernand Aubry (1907-1976).

    O visagismo a arte de embelezar o rosto. Ele estuda as propores e os traos pessoais de cada um a fim de decidir

    a cor apropriada do cabelo em relao pele e cor dos olhos,

    bem como fazer um corte de cabelo de modo a valorizar os

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    traos do cliente.

    O objetivo do profissional visagista estudar o rosto das

    pessoas e mostrar o que fica mais adequado a cada uma delas, respeitando suas caractersticas e traos pessoais.

    Propores do corpo e do rosto

    O homem vitruviano de Leonardo da Vinci traz uma srie de medidas baseadas em clculos matemticos. Observe novamente o desenho da pgina anterior.

    Agora, veja algumas dessas medidas. A distncia entre a linha do cabelo e o queixo 1/10 da altura do homem.

    A altura da orelha 1/3 da longitude da face. A distncia da linha do cabelo at as sobrancelhas 1/3 da longitude da face.

    92 Arco Ocupacional Imagem e Beleza Cabeleireiro 1 O rosto tambm possui algumas propores interessantes. Observe abaixo o desenho

    de Philip Hallawell (2002). Se nos basearmos s no tamanho da altura do nariz,

    chegaremos concluso de que ele:

    um pouco menor que o espao entre a base do nariz e o olho; um pouco maior que a largura do olho; igual ao tamanho da distncia entre a base do nariz e o queixo; igual altura da testa; igual ao tamanho entre o centro e a lateral do rosto, na parte mais larga; e igual ao tamanho das orelhas.

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    rostos triangular,quadrado, oval

    simetria Imagine uma ma cortada ao meio. Ela apresenta dois lados iguais?

    A isso chamamos de simetria: a semelhana entre duas metades.

    Olhe para um colega e trace uma linha imaginria, vertical, dividindo seu rosto em

    dois. Observe bem e responda: os dois lados so iguais?

    Assim como nosso rosto, o corpo humano simtrico, isto , tem dois olhos, um de cada lado; um lado do nariz semelhante ao outro, e assim por diante.

    Repare nos seus olhos. O olho direito igual ao esquerdo?

    Simetria tem a ver com geometria Para os profissionais de imagem e beleza, um conceito importante o ngulo. A geometria importante para que o

    cabeleireiro identifique o formato do rosto, pois, para cada tipo, voc dever usar uma estratgia diferente a fim de

    valorizar os traos do cliente.

    SIMETRIA E ASSIMETRIA Os objetos, os animais, os vegetais, os minerais e as pessoas que esto a nossa volta podem ser classificados, quanto

    forma, em simtricos e assimtricos.

    Quando se quer saber se uma figura ou um objeto qualquer simtrico ou assimtrico, deve-se traar uma linha dividindo-o ao meio.

    Se os dois lados forem iguais, tem-se uma figura simtrica. Se os dois lados forem diferentes, ela assimtrica.

    Portanto, o eixo a linha que divide as figuras em duas metades iguais.

    Simetria real ou bilateral: as duas metades so exatamente iguais.

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    Simetria radial: todas as retas passam pelo centro de um crculo ou se irradiam do centro para fora.

    Colorimetra

    A pigmentao dos fios pode ser alterada quando recebe a luz solar. Em razo

    disso, muito comum algum voltar da praia dizendo que o cabelo ficou queimado

    de sol. Os raios alteram a colorao dos fios e, tambm por isso, importante

    que voc, como profissional, oriente seus clientes a usar produtos que protejam os

    cabelos dos raios do sol.

    Os cabelos normalmente ficam brancos com o passar do tempo, pois a formao dos

    pigmentos diminui por causa da interrupo da produo de melanina. Essa caracterstica

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    provavelmente tem origem fisiolgica e gentica. Os cabelos brancos, em geral,

    tornam-se grossos e rebeldes porque a melanina substituda por bolhas de ar.

    Colorimtria

    Voc j ouviu falar de calorimetria? Trata-se da cincia que estuda a composio da

    cor dos cabelos e os fatores que a alteram.

    Esses estudos nos informam tambm que a percepo da cor diferente de

    pessoa para pessoa. Isso explica por que, s vezes, certas pessoas afirmam que

    tal cor verde e outras dizem ser azul, por causa dessas diferenas que dizemos

    que a percepo da cor subjetiva, ou seja, cada um pode ter uma viso

    diferente da mesma cor.

    Se quiser anular uma cor indesejada, seja em mechas, colorao ou descolorao, voc precisa ter

    conhecimentos de colorimetria capilar. A cincia das cores

    A cincia tambm nos ajuda a saber que cores podemos

    combinar para obter uma terceira cor.

    O azul, o amarelo e o vermelho so chamados de cores

    primrias, pois no so formadas pela mistura de outras

    (todas as demais cores que so derivadas delas).

    As secundrias, por sua vez, resultam da mistura de duas

    cores primrias. Por exemplo: o laranja tem origem na

    mistura do amarelo com o vermelho, e o verde deriva da

    soma do azul com o amarelo.

    Por fim, as cores tercirias so aquelas que surgem da

    mistura de uma cor primria com uma ou mais cores

    secundrias.

    A leitura das tonalidades da colorao para cabelos Se voc j coloriu seus cabelos ou os de outra pessoa, deve ter percebido que para cada tom de tintura

    existe um cdigo numrico. Essas cores so agrupadas e identificadas por at 3 dgitos (Exemplo 7.35).

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    O primeiro algarismo indica o tom da cor. O grupo dos tons loiros, por exemplo, o de nmero 10. O

    segundo nmero indica o reflexo principal (o mais visvel), e o terceiro informa o reflexo secundrio

    (mais discreto).

    Veja um exemplo: marrom claro dourado acobreado, cdigo 6.35. Esse nmero

    indica que a tonalidade, a cor predominante, marrom. Os demais dgitos referem-se aos reflexos a partir

    dessa base.

    Efeitos da tintura: o primeiro algarismo indica o tom da cor e o segundo, o reflexo principal Veja um exemplo: marrom claro dourado acobreado, cdigo 6.35. Esse nmero

    indica que a tonalidade, a cor predominante, marrom. Os demais dgitos referem-se aos reflexos a partir

    dessa base.

    hora de aplicar a tintura Vimos a composio fsica das cores e como cada fabricante

    lana novas coloraes de tempos em tempos.

    Agora chegou o momento de conhecermos as tcnicas

    para aplic-las nos cabelos.

    O sucesso da colorao capilar depende da condio dos fios. A evoluo tecnolgica desenvolveu

    produtos com pigmentos de qualidade aditivados com protenas e substncias hidratantes que colorem

    sem provocar danos aos cabelos e, em alguns casos, at melhorando o estado dos fios. Faa um

    diagnstico dos fios de cabelo e do couro cabeludo do cliente antes de aplicar a tintura. Ou seja, observe

    bem o cabelo e o couro cabeludo e faa uma anlise.

    Couro cabeludo Se apresentar vermelhido, irritao ou qualquer inflamao, no aplique nenhuma tintura.

    Espessura dos fios Quanto mais grosso o fio, maior deve ser o depsito de colorao sobre ele.

    Porosidade dos fios A porosidade refere-se condio das cutculas; quando danificadas, elas desbotam mais

    rapidamente, criando uma cor opaca (especialmente

    em cabelos avermelhados). Resistncia dos fios

    Os cabelos sem resistncia no conseguem fixar cor nenhuma e podem at se partir. Uma vez realizada a

    anlise dos fios, discuta com o cliente a cor desejada.

    Outro fato que voc deve sempre verificar a quantidade de cabelos brancos existentes, pois isso

    influenciar a preparao da tinta.Veja as informaes abaixo.

    Se o cliente apresentar 1/3 dos cabelos brancos (30%) imagine o todo do cabelo dividido em 3 partes

    (destas, 1 parte branca), voc poder utilizar uma cor que tenha um tom mais claro do que os cabelos

    naturais. Se mais da metade dos cabelos (em torno de 60%) for branca, escolha uma cor igual ao tom

    natural. Se praticamente todo o cabelo for branco, aplique uma tonalidade mais escura que a cor natural.

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    Unidade 4 - Colorimetria.

    Colorimetria o processo usado pelos profissionais coloristas, para medir e analisar a

    composio de uma cor; tambm a cincia que estuda a medida das cores, e que desenvolve mtodos

    para a quantificao da cor, ou seja para o desenvolvimento de valores numricos da cor .

    Caractersticas: Para aferio da cor, esta ser divida em 3 caractersticas especficas: o tom; a saturao e a intensidade.

    O tom fisicamente o intervalo de longitude de onda entre o qual se pode escrever uma

    determinada cor. Na prtica, a caracterstica que faz com que possa se reconhecer uma cor como sendo

    vermelha, uma outra como sendo azul, e assim por diante. A saturao de uma cor o seu grau de

    pureza. Uma cor mais saturada quanto menor for o seu contedo de branco ou cinza. As cores da

    natureza so sempre medianamente saturadas. As cores mais saturadas so aquelas que no so

    originrias de pigmentos, mas sim de fenmenos interfernciais. A intensidade, ou luminosidade de uma

    cor a caracterstica que faz com que ela parea mais clara do que uma outra, independente da sua

    saturao.

    Para que possamos criar de fato cores nicas e de maneira segura precisamos dominar um assunto de

    fundamental importncia que a composio das cores. As cores nos sero apresentadas no decorrer

    deste curso atravs do CRCULO CROMTICO Trata-se de uma representao das cores atravs de

    um crculo onde so dispostas as variaes do espectro visvel pelo olho humano.

    Porm, para compreendermos melhor vamos a origem de tudo em se tratando de cores.

    No importa quo quente, fria ou neutra lhe parecer uma cor. Ela sempre ter a mesma origem . Dos tons

    mais claros aos mais escuros eles sempre sero criados a partir das seguintes cores: Azul, vermelho e amarelo. Estas so as cores PRIMRIAS. Estas cores recebem este nome por que ao misturarmos cada uma delas entre si criamos novas cores e se

    pudssemos diluir as cores existentes fatalmente o que ns iriamos obter seria novamente as trs

    primrias.

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    Altura de tom e fundo de clareamento Agora que compreendemos a criao das cores, passaremos a estudar a contribuio natural do

    cabelo no processo de desenvolvimento de determinado tom. Para tal recorreremos a um quesito que

    condio de pr-existncia de uma cor no cabelo. Estamos falando do: FUNDO DE CLAREAMENTO

    que o nome dado para a cor resultante de um processo de clareamento dos cabelos, seja ele natural ou

    j colorido FUNDO DE CLAREAMENTO.

    Cada altura de tom tem o seu. E esta a contribuio de cor natural que o cabelo dar no decorrer do

    processo de clareamento ou colorao. A variao sempre ser de um tom mais vermelho no caso das

    alturas de tom mais escuras, at mesmo ao amarelo claro para os louros mais intensos.

    Antes de continuarmos vamos relembrar o que altura de tom.

    Tratamos ento como altura de tom a escala que afere o quo clara ou escura uma cor, porm

    altura de tom representa apenas uma parte, digamos assim, de uma colorao.

    Temos tambm as nuances que representam a tendncia de reflexo de determinada cor.

    Aqui vamos nos basear e sete nuances diferentes para que possamos alm de corrigir tons indesejados,

    tambm desenvolver cores mais criativas.

    Observe a imagem a seguir, a parte lils equivalente altura de tom, j a parte mais clara, onde temos

    uma espcie de brilho (reflexo), so as chamadas nuances.

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    A altura de tom representada por um nmero antes do ponto. J as

    nuances so representadas por nmeros aps um ponto como nos mostra a ilustrao seguinte:

    Neutralizao de Cores

    A matizao de cabelos com luzes, tambm chamada de neutralizao. O objetivo amenizar o efeito geralmente amarelado resultante do processo de descolorao. Costumo-se

    usar um tonalizante (recomend-se o Color Touch da Wella ou o Diacolor Richesse da Loreal). A escolha

    da altura de tom do tonalizante (se um loiro mdio, loiro claro, etc) definido pelo fundo de

    clareamento apresentado na descolorao. E a nuance definida pelo gosto da cliente, se ela quiser um

    efeito mais frio, costuma-se usar uma nuance mais acinzentada, como o 8,01 ou 9,01, que so nuances

    levemente acinzentadas. Aplica-se o tonalizante (misturado com sua emulso) e deixa-se agir pelo tempo

    necessrio para se neutralizar o efeito amarelado, que vai ficar lembrando um bege. Esse processo

    tambm pode ser feito com uma mistura de uma colorao (tinta), oxidante de 20 volumes e a mesma

    quantidade de gua. A gua nesse caso para diminuir o poder clareador do oxidante, pois nas luzes que

    j esto claras, no h necessidade de mais desgaste. No recomendo creme na mistura, pois ele fecha a

    cutcula do cabelo, fazendo com que a qumica no penetre devidamente no cabelo.

    Curiosidade: matizao neutralizao de cor indesejada como quando se faz luzes ou

    reflexo nos cabelos e o tom de loiro no ficou na cor desejada se faz matizao para quebrar o

    tom de cor.Normalmente se faz quando a pessoa faz descolorao nos cabelos.Os produtos

    tem diversos no mercado. Comumente se utiliza-se marcas alfa parf e wella so

    timos.Quando a pessoa faz mechas e deixa o tempo de pausa esperado lava-se os cabelos

    para tirar o descolorante com shampoo e passa o produto deixando o tempo de pausa

    recomendado pelo fabricante, normalmente de 5 a 10 min e em seguida lava os cabelos, mas

    no esquecendo qualquer tipo de procedimento de quimica nos cabelos precisa fazer teste de

    mecha e fazer muita hidratao.

  • Cabeleireiro Assistente.

    SSS S o T o m - R N

    Pgina 36

    Ao misturarmos a cor amarela com a azul, em partes iguais, vamos obter a cor verde; ao misturarmos a

    cor vermelha com a amarela, em partes iguais, vamos obter a cor laranja e ao misturarmos a cor vermelha

    com azul, em partes iguais, vamos obter a cor violeta

    Dessa maneira nosso espectro de cores j se mostra assim :

    Da mistura das cores primrias entre si surgem as secundrias, laranja,

    violeta e verde, da mistura das secundrias surgem as tercirias e assim por

    diante.

    H porm uma nova percepo que precisamos desenvolver. Estamos

    falando do 3 grupo de cores que se chamam :Cores Tercirias Na

    maioria das vezes ser a este grupo de cores que recorreremos ao realizar a

    correo de uma cor.Veja o exemplo na prxima pgina.

    O que se aprende em colorimetria que se a cor do cabelo da

    cliente est amarelada podemos resolver com uma pigmentao violeta.

    Mas faa-se uma pergunta, os amarelos , so todos iguais? Quando o

    assunto corpo humano no existe um padro exato, logo o mesmo se

    aplica a cor do cabelo da cliente.

    O dourado do cabelo tem a predominncia de qual reflexo ?

    Se for por exemplo o dourado com leve tendncia ao cobre a correo no

    poder ser feita com o violeta e sim com o violeta azulado.

    VAMOS PRATICAR ?

    Com auxilio de pincel e tinta guache e folhas de papel em branco

    faa misturas com as cores primrias para criar as cores secundrias e

    assim por diante, de acordo com o que vimos at agora.

    Lembre-se de manter a proporo para que a cor seja realmente a desejada.

    No esquea que os resultados at aqui apresentados se baseiam

    em partes iguais das cores.

    No pule de fase. S continue depois de ter realmente praticado este

    exerccio sob pena de no compreender o que vir adia