37
1 Professor: Manuel Costa Módulo:Textos expostivo-argumentativos 1ª AULA Argumentar: é justificar por que se tem razão é persuadir [ dizer suave] fazer crer/agir.

Apostila de Redação e Técnicas Discursivas

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Apostila de Redação

Citation preview

1

Professor: Manuel Costa

Módulo:Textos expostivo-argumentativos

1ª AULA

Argumentar:

• é justificar por que se tem razão

• é persuadir [ dizer suave] fazer crer/agir.

2

2ªAULA

3

Sujeitos e situações sociais argumentativas

ATIVIDADES SOCIAIS/JOGOS DE ARGUMENTAÇÃO

Tentação[ x y]

Desafio[x?]

Intimidação[xz]

Chantagem[~xy]

Discurso hierarquizado

4

3ªAULA

ELEMENTO BÁSICO PARAARGUMENTAÇÃO

SITUAÇÃO PROBLEMA/CONFLITO

POSIÇÕES DIANTE DO PROBLEMA

FATO / JUÍZO DE VALOR

Toma posição

Contra/Falso >> Total / Parcial

A favor/verdadeiro >> Total / Parcial

Sem Posição

Falso e verdadeiro

ATO DISCURSIVO ARGUMENTATIVO

REFUTAR/COMBATER- JUSTIFICAR - PONDERAR

Palavra= ferramenta de ação

Palavra em ação

5

4ªAULA

PRINCÍPIOS E LEIS DOS JOGOS DISCURSIVOS

COOPERAÇÃO PERTINÊNCIA

Não há palavra sem atividade / Não há atividade sem palavra

QUANTIDADE – QUALIDADE – Consistência - VERDADE/COMPROMISSO - MODALIDADE

O jogo?

Os figurantes?

Estratégias?

ATIVIDADE SOCIAL?

Os figurantes?

Estratégias?

6

5ªAULA

7

6ªAULA

Conhecimento das regras do jogo Qual o jogo?

Conhecimento dos parceiros do jogo Quem?

Aplicação da tática adequada Como?

DESCREVER – EXPOR – ARGUMENTAR

TEXTO DISSERTATIVO – Descritivo / Expositivo / Argumentativo

Argumentar

Expor-explicar

Descrever

8

a) Não é possível explicar sem descrever – todo texto expositivo é também descritivo..

b) É possível expor/explicar sem argumentar .

c) Não é possível argumentar sem descrever e expor/explicar – Todo texto argumentativo é

também descritivo e expositivo.

d) Dê-me o fato, que te dou o argumento.

ANALISAR

a) Lacunas dehistória mentiras ~ z.

b) Defeitos de pensar difícil solução.

c) Ilustração: dor de cabeça.

9

ANALISAR:

a)Erros difícil solução.

b) Crises consequências profundas.

c) Ilustração [Galileu].

Dispensabilidade de lançamento

10

7ªAULA

ASSUNTO – TEMA - TESE

ASSUNTO: objeto do discurso – sem exigência de hierarquização –predominante no tipo

textual de caráter DIALOGAL OU INTERLOCUTIVO

TEMA: domínio discursivo – texto hierarquizado –predominância doEXPOSITIVO

TESE/ANTÍTESE: conflito no domínio – texto hierarquizado EXPOSITIVO-ARGUMENTATIVO

11

a)Felicidade = prazer

b) Felicidade =reciprocidade

c) Felicidade =o que satisfaz

SER FELIZ

a) É contagiante

b) Mas [?] é deixar os outros felizes.

c) As pessoas buscam a felicidade.

SER FELIZ

a) Descanso, alegria

b) Porém[?] o lazer da época.

c) Exemplo: as novidades tecnológicas.

Fatores da felicidade:

a) [Não diz]

b) Cada um com a sua

c) Pode haver um único motivo consequência

a) A questão da falta de generosidade.

b) Um simples sorriso.

12

8ªAULA

IIªparte –

TESSITURA DO TEXTO

TEXTELAGEM

Exigências da Banca

1. Capacidade de argumentação

2. Cobertura dos tópicos

3. Sequência lógica

4. Compromisso

5. Uso da língua

Tessitura do Candidato

1. Pertinência / legibilidade: contudo e tipo de texto

2. Quantidade / qualidade [coerência]

3. Consistência [coesão]

4. Marcas de autoria

5. Modalidade culta

13

14

9ªAULA

Orientadores do percurso-abaixo

Orientadores horizontais –do redator

Gramaticais

Lexicais

Discursivo-argumentativos

Zero

Marcas de compromisso

Marcas de compromisso Orientadores do percurso-acima

epistêmicas psicológicas

atenuação revelo restrição

deônticas

15

São consideradas drogas leves a maconha, o haxixe e as anfetaminas, substâncias

utilizadas de forma medicinal que misturadas a outras podem se tornar eficientes analgésicos,

ou até medicamentos, mas se utilizados sozinhos causam dependência e efeitos

psicológicos negativos. Será que utilizá-las seria uma medida positiva? Ou seria um equívoco

social?

Por um lado, a legalização autorizaria o uso descontrolado de substâncias altamente

prejudiciais à saúde e que provocam dependência e o aparecimento de desordens

psicológicas, como a paranoia, a alucinação e a bipolaridade.

Além disso, potencializariam o aparecimento de doenças neurodegenerativas, como o

Alzheimer, o Parkinson.

Por outro lado, essa legalização reduziria o tráfico de drogas e consequentemente a

criminalidade, além de de ser mais uma fonte de impostos para o governo. Seria também

possível a redução do número de consumidores pelo fato de não serem proibidas. Convém

ressaltar que, apesar da legalização grande parte da sociedade continuaria sendo contrária ao

uso das drogas leves. Apesar da legalização das drogas ter os seus prós e contras, a quantidade

de benefícios é superior à de malefícios. Seria uma medida positiva visto que se a sociedade se

conscientizasse dos efeitos prejudiciais à saúde e as utilizasse apenas para o uso medicinal,

drogas leves legalizadas trariam para o país, mais segurança e menos violência.

16

10ªAULA

TEXTELAGEM

TIPOS DE FRASES

Frase arrastão

[1]O desemprego está aumentando cada vez mais e assim a miséria [2]e a fome começam a

surgir, [3] pois as pessoas perdem o emprego [4] e não conseguem arrumar outro emprego [5]

e aí vendem tudo o [6] que tem [7] e então quando acaba [8] não tem mais como o [9] que se

sustentar [10] e surgindo a fome e a miséria um problema [11] que elas sozinhas não iram

conseguir resolver.

17

Frases cortadas

O homem e a mulher depois que se casam tendem a perder a individualidade de cada um.

Que era um bem quando solteiros.

Algum lazer que gostavam de praticar individualmente.

Após o casamento deixando de fazê-lo.

O casamento tornando o casal um do outro, num momento em que depois de casado tudo o

que pensam deverá ser em prol do bem estar dos dois.

Devendo cada um respeito ao outro e assim fazendo para a educação dos filhos que estão indo

ter.

18

11ªAULA

TEXTELAGEM – TIPOS DE FRASES -II-

Frase centopeia

Alma da fome é política

[1]O maior culpado pela fome e miséria de nosso povo disserto que é o governo [2] e que

realmente “a alma da fome é política” [3], pois ao invês de se previnir contra a seca, [4] eles

preferem chegar nos mais altos índices de miséria, [5] a qual quase nunca resolve, [6] pois ao

invês de ajudar [7] acabam se tornando um problema, [8] mas não podemos também

atribuirmos a culpa somente a política,[9] pois de modo geral o povo vem se acomodando

[10] e passam a aceitar a fome e a miséria como algo “natural” [11] e que já faz parte de nosso

dia a dia.

19

Frase incompleta e picada

Um rapaz que era de família pobre, mas que morava no interior. Mudou-se para a cidade.

Trabalhou muito. Não ficou rico. O trabalhador pobre, nunca enriquece.

Frases incompletas – sem sentido

Devemos promover a liberdade de cada sujeito que é determinante não só no

desenvolvimento da identidade e gerando todo conjunto social. No entanto, a revolução da

informação da sexualidade a cada dia atrai mas através de novas técnicas que contagiam a

cultura pelo poder, o luxo e o consumo.

20

COEFICIENTES DE LEGILIDADE

FLUIDEZ DE LEITURA

I-TIPO DE LETRA

21

II- EXTENSÃO DO PERÍODO

PP = x CL

F

05/10 = Inadequado

15/20 = Bom

20/25 = M. bom

25/35 = Difícil

> 35 = Nebuloso

22

12ªAULA

23

24

25

PENSANDO COMO UM CANDIDATO

1. IDEIA BÁSICA – pensando como um advogado.

O raciocínio do Candidato de concursos é essencialmente o processo de tentar PREVER a

INTENÇÃO da Banca.

2. PROCEDIMENTO BÁSICO

O discurso científico consiste em enquadrar um caso concreto ou particular numa norma

geral. Em concursos, as Bancas investigam se os candidatos sabem aplicar, relacionar um

princípio abstrato a um caso concreto e vice-versa. Sabem relacionar normas da área cognitiva

a um fato social e vice-versa.

3.ETAPAS DO PROCESSO

a) VER: questão de fato.

• Identificar a ideia relevante no enunciado – Qual a questão de fato, o caso concreto?

• Não precisar a questão pode levar a uma previsão e texto errados.

b) JULGAR/INTERPRETAR : questão de direito.

• Identificar o sentido do enunciado

• Identificar o fato mais importante – qual o caso concreto – a questão relevante.

• Um mesmo fato tem interpretações/leituras diferentes.

• Identificar as políticas governamentais subjacentes ao fato ou ao enunciado. Quais as

políticas opostas : tese/antítese - mesmo fato = interpretações diferentes.

• PREVER a intenção da Banca e dar-lhe uma resposta por meio de um texto articulado.

c) DECIDIR: questão de aplicação.

• Apresentar:

o Solução para o fato concreto

o Um veredicto sobre o fato ou sobre uma posição interpretativa.

26

13ªAULA

DIREÇÕES DE RACIOCÍNIO

Processadores argumentativos

[Conjunções]

Conjunção/ Adição

[x y]

27

Disjunção

[x y]

Contrajunção/ Restrição [x/y]

28

Oposição

[xǁy]

29

14ªAULA

CONJUNÇÕES – ORIENTADORES ARGUMENTATIVOS

RELAÇÕES DE CAUSALIDADE

[X Y]

CAUSA/JUSTIFICATIVA

[yx]

X= antecedente

Y=consequente

O rio transbordou [y] porque choveu muito [x] [yx]

Como choveu muito, o rio transbordou [x y]

30

A luz está acesa, porque a menina saiu. [y x]

Choveu muito, porque o rio transbordou. [ x y]

Porque, pois, já que, visto que, uma vez que, dado que.

Hipótese/condição/implicação

[xy]

Se duvido, então penso

Só dirija se não beber.

Irei, desde que não chova.

[+xy]

Irei, se/caso não chover.

Se beber, não dirija

[-xy]

Se esquentar, então o gelo vai derreter

Se, caso, desde que, contanto que, uma vez que, só/somente se.

31

CONCLUSÃO

[xy]

Duvido, logo penso

[xy]

A neve derreteu, portanto esquentou muito

X=todo fumante morre cedo

Y= fumava muito

Fumava, então morreu cedo. [y x]

Morreu cedo, então fumava. [x y]

Logo, então, portanto, por isso,assim,por conseguinte.

FINALIDADE

[xy]

X= roubava

Y= queria comer

Z= roubava para comer; por conseguinte, deve ser absolvido.

P=[x y w]

Para, para que, a fim de, no sentido de, em vista de.

32

CONSEQUÊNCIA

[+xy]

X= fumava muito.

Y= morreu cedo.

Z=fumava tanto que morreu cedo.

Tanto x que y; de tal forma x que y

33

15ªAULA

34

CONJUNÇÕES- ORIENTADORES ARGUMENTATIVOS

RELAÇÕES DE COMPARAÇÃO – SITUAÇÃO: TEMPO/ESPAÇO

COMPARAÇÃO

[x y]

Total – não graduada

x= enunciado comparante

y= enunciado comparado

x= um cavalo come muito

y=fulano come muito.

Z= fulano come como [tal qual, feito ] um cavalo.

Como, semelhante, igual, conforme, tal qual, da mesma forma, feito.

Parcial – graduada

R= termo comparante [comer]

X= José come mais que [y]

y= Paulo come menos que [x]

Z= Paulo come [r] tanto [menos/mais que] quanto José

X Tão [r] quanto y; x tanto [r] quanto y; x mais [r] do que x menos [r] do que y.

35

CONFORMATIVA

1-Parafrástica/conformativa

[xy]

X= texto fonte, ponto de referência

Y= referência

X= Lei complementar 135, de 04/06/2010.

P= O tribunal examinou o caso conforme a L. C. 135, de 04/06/10.

Conforme, de acordo com, segundo, consoante.

2-Proporcional – tempo/espaço

[xy]

X= 1ª variável

Y= 2ª variável

Da mesma maneira que x, y; quanto mais x, mais y; à medida que x, y; x na proporção de y.

TEMPO/ESPAÇO

[x↷y]

Concomitante - simultâneo

Enquanto, ao mesmo tempo em que

Habitual, frequente, repetido

Sempre que, toda vez que, quando, cada vez que.

Anterior/ posterior

36

Antes que / depois que.

Posterior imediato

Logo que, assim que, mal, apenas.

Limite entre dois tempos

Até que.

Operador espacial

Onde

De modo geral, as ciências apresentam a fórmula x y ou y x. Isto significa que, se

ocorrer um fato, corresponde-lhe uma consequência /conclusão ou - dada uma

consequência/conclusão há uma causa ou motivo, razão.

Em Direito e ciências do comportamento o raciocínio x y significa que, se ocorrer um fato,

corresponde-lhe um direito ou uma obrigação e, por conclusão, um julgamento.

x = negligência médica, dirigir alcoolizado, sonegar impostos.

Y= norma [s] jurídica [s] ou sociais interpretadora[s] dos fatos.

Z= julgamento, sanção, veredicto.

P= [xy z]

37

Último slide 24 –ppt 16_01 / aula 16/01_3