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8/18/2019 Apostila de Práticas Lab.qgeral 2016
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Universidade de Sorocaba Laboratório de Química Geral
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Apostila da Disciplina:
Laboratório de Química
Geral
1º semestre 2016
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SEGURANÇA NO LABORATÓRIO
O laboratório é normalmente um lugar seguro para se trabalhar. Acidentes ocorrem por
conta de descuido ou falta de informação das técnicas apropriadas.
O aluno é responsável pela própria segurança e pela segurança dos colegas ao
seu redor.
Para frequentar as aulas de laboratório, os alunos deverão cumprir as normas de
segurança:
1. Usar sempre jaleco (abaixo da cintura) de 100 % algodão, fechado e com
mangas longas, sapato fechado e calça comprida, óculos de segurança e luvas.
(A ausência de quaisquer destes EPIs impossibilitará a entrada do aluno na aula).
2. Cabelos compridos, estes deverão estar presos em rabo de cavalo ou coque. Não é
permitido o uso de bonés, chapéus ou gorros.
3. É proibido fumar, beber, mascar chiclete ou comer dentro do laboratório.
4. Localizar e saber utilizar o chuveiro de segurança e porta de emergência.
5. Nunca correr dentro do laboratório; sempre se movimentar de um lugar ao outro
com calma. Não deixar as banquetas no corredor, sempre abaixo da bancada.
6. Evitar passar a mão nos olhos quando estiver no laboratório.
7. Usar sempre a capela quando determinado.
8. Nunca deixar torneiras de gás abertas. Se notar vazamentos, avise ao técnico ou ao
professor.
9. Qualquer material danificado, principalmente de vidro, deve ser substituído, nunca
utilizado. Avise o professor ou técnico presente à aula.
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10. Nunca apontar a boca do tubo de ensaio ou qualquer outro frasco de reação na
direção de seu rosto ou de seu colega, principalmente ao aquecer o tubo ou frasco.
11. Nunca experimentar um reagente. Evitar inalar vapores. Jamais cheire diretamente
o conteúdo de um frasco. Nunca pipetar com a boca. Use sempre a pêra de borracha.
12. Certificar-se de que vidros quentes estejam frios antes de tocá-los.
13. Nunca levar para sua bancada os frascos de reagentes de uso coletivo.
14. Nunca retornar um reagente líquido ou sólido, não utilizado, para o frasco de
origem.
15. É indispensável tomar o maior cuidado possível quando ao se trabalhar com
ácidos. Nunca se deve adicionar água ao ácido; deve-se fazer a operação
contrária: adicionar ácido à água.
16. Substâncias corrosivas em contato com qualquer parte do corpo ou roupa devem
ser lavadas imediatamente com água. Queimaduras com ácidos devem ser tratadas,
posteriormente, com uma solução ou pasta de bicarbonato de sódio. No caso de
queimaduras com base, após a água, tratar com ácido acético muito diluído e ainda
mais água.
17. Manter sempre limpa sua bancada. Gotas de quaisquer soluções devem ser
imediatamente removidas com um papel úmido.
18. Lembre-se de que para o sucesso e compreensão de seu experimento,
planejamento, organização e higiene são pré-requisitos fundamentais. Procure tampar
os frascos de reagentes logo após sua utilização. Não misture tampas de frascos ou
espátulas para pesagem de reagentes sólidos, evite a troca das pipetas de seus
respectivos recipientes de medidas.
19. Procure evitar a contaminação de pêras por solventes ao succioná-las mais que onecessário ou ao permitir a entrada de ar no momento de medida do volume desejado.
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20. Ao concluir seus experimentos, deixar a bancada organizada, balança e qualquer
outro equipamento utilizado devidamente limpo e calibrado.
21. Os rejeitos gerados durante os experimentos devem ser descartados em frascos
previamente destinados e identificados na capela. Não descartar NADA na pia.
22. Antes de sair de qualquer aula de laboratório, lembrar-se sempre de lavar
bem mãos e antebraços.
CUIDADOS PARA MEDIÇÃO DE VOLUMES
Menisco
O menisco deve ser observado na altura dos olhos. Quando possível com a vidraria
apoiada na bancada.
Posicionamento para a leitura do menisco.
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ATIVIDADE DOS PRINCIPAIS MATERIAIS DE LABORATÓRIO QUÍMICO
INSTRUÇÃO: Preencher os números correspondentes a cada material de laboratório
mostrado nas figuras.
1. Almofariz e Pistilo (____): Aparelho usado na trituração e pulverização de
sólidos.
2. Anel ou Argola (____): Empregado como suporte do funil de filtração simples
ou do funil de separação de dois líquidos imiscíveis.
3. Balança analítica (____): É um instrumento de medição preciso, sensível e só
se deve utilizar quando se pretendem determinações rigorosas, como sejam as tomas
de amostras, de substâncias para a preparação de soluções padrão ou de precipitados
nas técnicas gravimétricas.
4. Balão de destilação ou de Engler (____): Balão de fundo redondo com saída
lateral para passagem dos vapores durante uma destilação.
5. Balão de fundo chato (____): Empregado para aquecimento ou
armazenamento de líquidos ou solução.
6. Balão de fundo redondo (____): Usado para aquecimento de líquidos e
reações com desprendimento gasoso.
7. Balão volumétrico (____): Usado para preparação de soluções. Não deve ser
aquecido.
8. Bastão de vidro ou Bagueta (____): É um bastão maciço de vidro. Serve para
agitar e facilitar as dissoluções, mantendo as massas líquidas em constante
movimento. Também auxilia na filtração.
9. Béquer (____): Serve para dissolver substâncias, efetuar reações químicas.
Pode ser aquecido sobre o tripé com tela de amianto.10. Bico de Bunsen (____): É a fonte de aquecimento mais usado no laboratório.
11. Bureta (____): Serve para dar escoamento a volumes variáveis de líquidos. Não
deve ser aquecida. É constituída de tubo de vidro uniformemente calibrado, graduado
em décimos de milímetro. É provida de um dispositivo que permite o fácil controle de
escoamento.
12. Cadinho (____): Usado para calcinação (aquecimento a seco muito intenso) de
substâncias. Pode ser aquecido diretamente a chama do bico de Bunsen, apoiadosobre um triângulo de porcelana, platina, pamianto, etc.
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13. Cepilho (____): Escova para limpeza de vidrarias.
14. Coluna de Vigreaux (____): Utilizada na destilação fracionada.
15. Cápsula de porcelana (____): Peça de porcelana utilizada em sublimações ou
evaporações de líquidos e soluções.
16. Condensador (____,____e____): Utilizado em destilações. Tem por finalidade
condensar os vapores dos líquidos.
17. Dessecador (____): Usado para resfriamento de substâncias em atmosfera
contendo baixo teor de umidade.
18. Cuba de vidro (____): Utilizada para banhos de aquecimento ou resfriamento.
19. Erlenmeyer (____): Utilizado para titulações, aquecimento de líquidos,
dissolução de substâncias e realização de reações químicas. Pode ser aquecido sobre
o tripé com tela de amianto.
20. Espátula (____e____): Material de aço ou porcelana, usado para transferência
de substâncias sólidas. Deve ser lavada e enxugada após cada transferência.
21. Estante para tubos de ensaio (____): Suporte para tubos de ensaio.
22. Estufa (____): Aparelho elétrico utilizado para dessecação ou secagem de
substâncias sólidas, evaporações lentas de líquidos, etc.
23. Frasco boca larga (____): Frasco para reagentes boca larga, em vidro incolor
ou âmbar, com rolha esmerilhada de vidro.
24. Funil comum (____): Usado para transferência de líquidos.
25. Funil de Büchner (____): Usado na filtração a vácuo.
26. Funil de separação ou decantação (____): Usado para separação de líquidos
imiscíveis.
27. Garra de condensador (____): Usada para prender o condensador a haste do
suporte ou outras peças como balões, erlenmeyer, bureta, etc.
28. Kitassato (____): Usado em conjunto com funil de Büchner na filtração a vácuo.29. Microscópio (____): É um instrumento usado para ampliar e regular, com uma
série de lentes multicoloridas e ultravioleta capazes de enxergar através da luz,
estruturas pequenas e grandes impossíveis de visualizar a olho nu.
30. Mufa (____): Suporte para a garra de condensador e de bureta.
31. Mufla (____): Tipo de estufa para altas temperaturas. Consiste basicamente de
uma câmara metálica com revestimento interno feito de material refratário e equipada
com resistências capazes de elevar a temperatura interior a valores acima de 1000 °C.
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32. Paquímetro (____): É um instrumento usado para medir as dimensões lineares
internas, externas e de profundidade de uma peça. Consiste em uma régua graduada,
com encosto fixo, sobre a qual desliza um cursor.
33. Phmetro (____): É um aparelho usado para medição de pH. Constituído
basicamente por um eletrodo e um circuito potenciômetro.
34. Picnômetro (____): Usado para determinar a densidade de líquidos. É um
material de vidro e de grande precisão; por isso não pode ser secado por aquecimento.
35. Pêra de segurança (____): Usada para pipetar soluções.
36. Pesa filtro (____): Utilizado para pesagens de materiais voláteis.
37. Pinça de madeira (____): Usada para prender tubos de ensaio durante o
aquecimento direto no bico de Bunsen.
38. Pinça metálica ou tenaz de aço (____e____): Usada para manipular materiais
aquecidos.
39. Pinça de Mohr e de Hoffman (____e____): Usada para impedir ou reduzir a
passagem de gases ou líquidos através de tubos flexíveis.
40. Pipeta graduada (____): Consiste de um tubo de vidro estreito geralmente
graduado em 0,1 ml. É usada para medir pequenos volumes líquidos. Encontra pouca
aplicação sempre que se deseja medir volumes líquidos. Encontra pouca aplicação
sempre que se deseja medir volumes líquidos com maior precisão. Não deve ser
aquecida.
41. Pipeta volumétrica (____): É constituída por um tubo de vidro com um bulbo na
parte central. O traço de referência é gravado na parte do tubo acima do bulbo. É
usada para medir volumes de líquidos com elevada precisão. Não deve ser aquecida.
42. Pisseta (____): Usada para lavagem de materiais ou recipientes através de
jatos de água destilada, álcool ou outros solventes.
43. Placa de Petri (____): Utilizada para pesagens e cultura de micro-organismos.44. Proveta ou cilindro graduado (____): Recipiente de vidro ou plástico utilizado
para medir e transferir volumes de líquidos. Não deve ser aquecida.
45. Suporte universal (____): Utilizado em várias operações como: filtrações,
suporte para condensador, sustentação de peças, etc.
46. Tela de amianto (____): Usado para distribuir uniformemente o calor recebido
pela chama do bico de Bunsen.
47. Termômetro (____): Usado para medir a temperatura durante o aquecimentoem operações como: destilação simples, fracionada, etc.
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48. Triângulo de porcelana (____): Suporte para cadinho em aquecimento no bico
de Bunsen.
49. Tripé de ferro (____): Suporte para tela de amianto ou triângulo de porcelana.
Usado em aquecimento.
50. Tubo de ensaio (____): Empregado para fazer reações em pequena escala,
notadamente em teste de reações. Pode ser aquecido, com cuidado, diretamente sobre
a chama do bico de Bunsen.
51. Tubo de Thielle (____): Usado na determinação do ponto de fusão.
52. Vareta de vidro (____): Cilindro de vidro, oco, de baixo ponto de fusão. Serve
para interligar balões, condensadores, ou fabricação de pipetas e capilares.
53. Vidro relógio (____): Peça de vidro de forma côncava. É usado para cobrir
béqueres, em evaporações, pesagens de diversos fins. Não pode ser aquecido
diretamente na chama do bico de Bunsen.
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Nome: ________________________________________ Data:___/____/____
Gabarito a ser entregue INDIVIDUALMENTE no início da 1º aula prática.
1. ___________
2. ___________
3. ___________
4. ___________
5. ___________
6. ___________
7. ___________
8. ___________
9. ___________
10. ___________
11. ___________
12. ___________
13. ___________
14. ___________
15. ___________
16. _______,________e _________
17. ___________
18. ___________
19. ___________
20. ___________
21. ___________22. ___________
23. ___________
24. ___________
25. ___________
26. ___________
27. ___________
28. ___________29. ___________
30. ___________
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32. ___________
33. ___________
34. ___________
35. ___________
36. ___________
37. ___________
38. ___________ e ___________
39. ___________ e ___________
40. ___________
41. ___________
42. ___________
43. ___________
44. ___________
45. ___________
46. ___________
47. ___________
48. ___________
49. ___________
50. ___________51. ___________
52. ___________
53. ___________
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PRÁTICA Nº 01
TÉCNICAS DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS
1. INTRODUÇÃO
Na natureza, raramente encontramos substâncias puras. Em função disso, é
necessário utilizarmos métodos de separação se quisermos obter uma determinada
substância.
Para a separação dos componentes de uma mistura, ou seja, para a obtenção
separada de cada uma das suas substâncias puras que deram origem à mistura,
utilizamos um conjunto de processos físicos denominados análise imediata. Esses
processos não alteram a composição das substâncias que formam uma dada mistura. A escolha dos melhores métodos para a separação de misturas exige um
conhecimento anterior de algumas das propriedades das substâncias presentes.
Assim, se tivermos uma mistura de açúcar e areia, devemos saber que o açúcar se
dissolve na água, enquanto a areia não se dissolve.
Muitas vezes, dependendo da complexidade da mistura, é necessário usar vários
processos diferentes, numa sequência que se baseia nas propriedades das
substâncias presentes na mistura. Alguns dos métodos de separação são tão comunsque nem pensamos neles como processos de separação; por exemplo, a "escolha" dos
grãos de feijão (catação) e a separação de amendoim torrado das suas cascas
(ventilação), ou ainda as máquinas existentes em bancos, as quais separam as
moedas em função de seus tamanhos (tamisação).
Nesta prática realizaremos as três principais técnicas de separação: filtração simples,
filtração a vácuo e destilação simples.
2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Materiais e Reagentes
1 Béquer de plástico 150 mL ou 250 mL
1 Béquer de 250 mL
1 Funil comum
1 Argola
1 Bastão de vidro
1 Balão de fundo redondo 250 mL
1 Condensador reto
1 Conexão Y
1 Rolha furada para termômetro
1 Termômetro
2 Mangueiras
2 Mufas
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2 Garras sem mufa
1 Suporte universal
1 Kitassato
1 Funil de Büchner
Papel de filtro
Pérolas de vidro
Carvão ativo
Solução NaOH 4M
Solução de CuSO4
Manta de aquecimento
Bomba a vácuo
Procedimento
1. Partindo da mistura: sulfato de cobre + carvão ativo + água, realizar primeiramente
uma filtração simples para primeira separação.
2. Montar o sistema de filtração simples (esquema 01) com funil comum, argola, papel
de filtro e béquer.3. Com o auxílio de um bastão de vidro, transferir a mistura no funil e aguardar a
filtração por gravidade, conforme a figura abaixo.
4. Para separação do sulfato de cobre e água, realizar a técnica sistema de destilação
simples.
5. Montar o sistema de destilação simples conforme demonstra a figura abaixo:
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6. Transferir a mistura para o balão de fundo redondo, colocar algumas pérolas de vidro
e observar o tempo e a temperatura necessária para a separação completa das
substâncias. Fazer suas anotações.
7. Ao finalizar o processo de destilação, retire a rolha com o termômetro para iniciar o
processo de resfriamento. Com o auxílio da pisseta, adicionar água suficiente até
solubilizar o sulfato de cobre (sal branco) que ficará grudado no balão.
8. Transferir essa mistura (sulfato de cobre+água) num béquer de 250 mL e adicionar
gotas de NaOH (hidróxido de sódio) até a formação de um precipitado.
9. Cortar o papel de filtro para realizar a filtração a vácuo nos sistemas que estão
montados nas bancadas, com kitassato, funil de Büchner e bomba.
10. Recolher o material filtrado (metal) e o papel de filtro com a pinça e fazer o descarte
devido.
3. ESTUDO DIRIGIDO
1) Qual a diferença de uma filtração simples e uma filtração a vácuo?
2) Na montagem do aparelho de destilação simples, por que a água do
condensador deve entrar pela parte inferior?
3) Que tipo de mistura pode ser separada pela destilação simples?
4) O termômetro adaptado no aparelho de destilação informa a temperatura de qualfase: da líquida ou do vapor?
5) Qual a função de se colocar as pedras porosas ou pérolas de vidro no balão de
destilação?
6) Qual a função do condensador?
7) Em qual das três técnicas realizadas no laboratório não obtivemos as
substâncias puras íntegras? Explique.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CONSTANTINO, M. G.; SILVA, G. V. J.; DONATE, P. M. Fundamentos de Química
Experimental. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004.
REIS, M. Química Integral, volume único, ed. Ftd S.A., São Paulo, 1993, p. 120.e 131-
132.
RANGEL, R.N., Práticas de Físico-Química, 3. ed., Edgard Blucher, 2006.
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PRÁTICA Nº 02
TESTE DE CHAMA E DENSIDADE DE SÓLIDOS E LÍQUIDOS
1. INTRODUÇÃO
1.1 Teste de chama
Uma das mais importantes propriedades dos elétrons é que suas energias são
"quantizadas", isto é, um elétron ocupa sempre um nível energético bem definido e não
um valor qualquer de energia. Se, no entanto, um elétron for submetido a uma fonte de
energia adequada (calor, luz, etc.), pode sofrer uma mudança de um nível mais baixo
para outro de energia mais alto (excitação). O estado excitado é um estado metal-
estável (de curtíssima duração) e, portanto, o elétron retorna imediatamente ao seu
estado fundamental. A energia ganha durante a excitação é então emitida na forma deradiação visível do espectro eletromagnético, a qual o olho humano é capaz de
detectar. Como o elemento emite uma radiação característica, esta radiação pode ser
usada como método analítico qualitativo.
1.2 Densidade de Sólidos e Líquidos
A densidade é uma propriedade intensiva da matéria ; a densidade de uma substância
é a razão da sua massa por unidade de volume; ela pode ser obtida, matematicamente,pela divisão entre esses dois valores. A fórmula é d = m/v, onde d é a densidade, m é a
massa e v é o volume. A razão é constante a uma dada temperatura. As unidades de
densidade mais empregadas são g/mL ou g/cm3, a 20 C. A temperatura deve ser
mencionada, uma vez que o volume da substância varia com a temperatura e,
consequentemente a densidade também varia.
2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL2.1 Teste de chama
Materiais e Reagentes
2 Tubos de ensaio
1 Estante para tubos
1 Fio nÍquel-crômio
1 Pinça de madeira
1 Vidro de cobalto
Fósforo
Bico de Bunsen
Ácido clorídrico concentrado
Cloreto de sódio (NaCl)
Cloreto de potássio (KCl)
Cloreto de cálcio (CaCl2)
Cloreto de estrôncio (SrCl2)
Cloreto de bário (BaCl2)
Sulfato de cobre (CuSO4)
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2.2 Determinando a densidade de líquidos e metais
Materiais e Reagentes
3 Provetas 10 mL, 20 mL ou 30 mL
3 Vidros relógio
1 Espátula
3 Balões volumétricos 25 mL
3 Pipetas volumétricas 20 mL
1 Pêra
3 Pipetas de Pasteur
1 Termômetro
Balança analítica ou semi-analítica
Pisseta de água deionizada
Banho de gelo
Amost ras sól idas – A lumínio e
Chumbo
Amos tras líqu idas – A, B e C
Procedimento
2.2.1 Determinação da Densidade de Metais1. Pesar a amostra sólida e anotar a massa com precisão na Tabela fornecida a seguir.
2. Na proveta disponível na bancada adicionar água até aproximadamente a metade,
para fazer o item 3. Anotar o volume exato de água colocado na proveta.
3. Colocar cuidadosamente a amostra metálica dentro da proveta previamente
preparada (item 2). Certificar-se de que não há bolhas aderidas ao metal. Ler e anotar
o novo volume com precisão. Assumindo que o metal não se dissolve e nem reage com
a água, a diferença entre os dois níveis da água na proveta representa o volume daamostra. Anotar o resultado na Tabela fornecida a seguir.
4. Repetir o mesmo procedimento mais duas vezes com outros pedaços do mesmo
metal.
5. Repetir em triplicata o procedimento com a outra amostra metálica.
6. De posse dos dados, efetue o cálculo da densidade de cada amostra e a média,
observando os algarismos significativos que deverão ser considerados. Compare os
valores experimentais com os valores da literatura, listados na Tabela em anexo.
Amostras
(Metais)
Massa obtida
(g)
Volume obtido
(mL)
Densidade experimental
(g/mL)
Alumínio 1
Alumínio 2
Alumínio 3
Média da densidade do Alumínio =
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Chumbo 1
Chumbo 2
Chumbo 3
Média da densidade do Chumbo =
2.2.2 Determinação da Densidade de Líquidos
1. Pesar um balão volumétrico de 25 mL com tampa, limpo e seco, com precisão.
2. Com uma pipeta volumétrica de 20 mL, transferir 20 mL da amostra A para o balão
previamente pesado e completar o volume da amostra com o auxílio de uma pipeta de
Pasteur, até o menisco do balão com a mesma amostra. (Não é para completar com
água!!!)
3. Pesar o conteúdo do balão fechado com a mesma tampa pesada, e anotar a massa
com precisão na Tabela fornecida a seguir.
4. Verificar a temperatura da amostra.
5. Acertar a temperatura da amostra para 20oC para comparar com os dados da tabela.
5. Descartar o líquido utilizado no frasco apropriado. (Capela!)
6. Repetir o procedimento com as amostras B e C, iniciando cada determinação comum novo balão volumétrico, limpo e seco.
7. De posse dos dados, efetue o cálculo da densidade de cada amostra, observando os
algarismos significativos que deverão ser considerados. Compare os valores
experimentais com os valores da literatura, listados na Tabela em anexo.
Amostras
(Líquidas)
Massa
obtida (g)
Volume
obtido (mL)
Densidade
experimental g/mL)
Temperatura
(o
C) Amostra A
Amostra B
Amostra C
DETALHE: É preciso anotar todos os dados!!!!
- Massa do balão vazio.
- Temperatura inicial (por volta de 25-29o
C)- Massa do balão com a amostra a 20oC
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DENSIDADE DE ALGUNS SÓLIDOS (Metais)
AMOSTRAS S MBOLO DENSIDADE (g/mL)
Alumínio Al 2,70
Chumbo Pb 11,30
Cobre Cu 8,92
Estanho Sn 7,29
Ferro Fe 7,86
Zinco Zn 7,13
DENSIDADE DE ALGUNS LÍQUIDOS
LÍQUIDO DENSIDADE (g/mL) a 20oC
Acetato de etila 0,901
Acetona 0,780
Etanol 0,789
Etanol 95% PA 0,807
Isobutanol 0,803
Isopropanol 0,787
Metanol 0,792
DENSIDADE ABSOLUTA DA ÁGUA
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3. ESTUDO DIRIGIDO
Resultados Experimentais
Teste de chama = resultados em tabela.
1) Para que você utiliza o ácido clorídrico concentrado no experimento do teste de
chama?
2) Qual a temperatura que o bico de Bunssen pode atingir?
3) Explique porque quando os sais foram aquecidos na chama do bico, emitiam
cores.
4) A cor é característica do cátion, do ânion ou do composto? 5) Porque podemos utilizar o teste de chama como teste analítico?
6) Por que utilizamos o vidro de cobalto para analisar o íon potássio, por exemplo?
Densidade de sólidos = resultados em tabela, demostrar os cálculos.
7) De acordo com os resultados experimentais comente a diferença entre os dados
de densidade das amostras.
Densidade de líquidos = todos os resultados analisados em tabela, demostrar os
cálculos.
8) De acordo com os cálculos realizados e as tabelas analisadas, quais foram os
líquidos trabalhados na prática?
9) Explique a diferença da massa da amostra a 20oC e a temperatura ambiente.
Qual a importância de aferir a temperatura na densidade de líquidos?
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATKINS, P. W., Paula, J., Físico-Química, Vol. 1, 2 e 3, LTC, 2004.
BACCAN, N.; de Andrade, J.C.; Godinho, O.E.S. e Barone, J.S., Química Analítica
Quantitativa Elementar. 3. ed., Editora Edgard Blücher Ltda, São Paulo, 2004, p.292.
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PRÁTICA Nº 03
CURVA DE SOLUBILIDADE DO NITRATO DE POTÁSSIO (KNO3)
1. INTRODUÇÃOPoucas substâncias encontradas na natureza são puras, a maioria delas é formada por
mais de uma substância, sendo conhecidas como misturas. As misturas constituídas
de duas ou mais substâncias, e que são homogêneas são chamadas de soluções.
Para que uma solução seja formada, é preciso haver dois componentes: o solvente,
aquele que dissolve, e o soluto, aquele que é dissolvido. O solvente é o componente
majoritário da solução, e o soluto o componente minoritário. Existe para cada soluto
uma determinada quantidade que o solvente consegue dissolver; à esta quantidadedenominamos Coeficiente de solubilidade.
Solubilidade ou Coeficiente de solubilidade é a relação entre as massas de soluto e
solvente em uma solução saturada. Ela indica a massa máxima de soluto dissolvido em
certa quantidade de solvente, a uma dada temperatura e pressão.
A temperatura tem influência muito pronunciada sobre a solubilidade na maioria dos
casos. A pressão tem importância menor para trabalhos comuns de laboratório, porque
geralmente trabalhamos em pressão de aproximadamente 1 atmosfera (atm), e asvariações que ocorrem não alteram substancialmente a solubilidade.
A solubilidade é normalmente expressa em gramas de soluto por 100 gramas de
solvente. No caso do NaCl, por exemplo, a solubilidade é de 36 g em 100 g de H2O, a
25 C, pois essa é a massa de sal que satura 100 g de água, na temperatura indicada.
A solubilidade de uma substância é uma grandeza constante, característica de cada
substância e pode, então, ser utilizada como critério de pureza; entretanto sua
utilização é incomum.
Em relação à solução, deve-se ter em mente que quanto maior a quantidade de soluto,
mais concentrada será a solução. Além disso, cada substância é saturada numa
determinada quantidade de solvente.
As soluções também podem ser supersaturadas, quando a quantidade de soluto é
maior em relação ao coeficiente de solubilidade; porém, algum fator externo, como o
aquecimento, pode dissolver (solubilizar) o excesso. Uma determinada substância pode
ter diferentes solubilidades em temperaturas diferentes.
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Estudaremos a variação de solubilidade do nitrato de potássio (KNO3) em
determinadas variações de temperatura.
2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
2.1. Materiais e Reagentes
2 Pedaços de papel alumínio para
pesagem
2 Tubos de ensaio 2 x 20 cm
1 Estante para tubo de 2 x 20 cm
1 Pipeta volumétrica de 10 mL
1 Béquer de 250 mL
1 Bastão de vidro
1 Termômetro
1 Béquer de 50 mL
1 Bico de Bunsen
1 Tripé
1 Tela de Amianto
1 Pêra
Nitrato de potássio - KNO3
2.2. Procedimento
Para construção da curva de solubilidade do KNO3, serão determinadas as
temperaturas em que oito soluções de concentrações conhecidas se tornam saturadas
(início da cristalização).
Cada grupo deverá encontrar 02 pontos, e para construir a curva utilizaremos os
dados dos demais grupos.
1) Pese em papel alumínio cada uma das seguintes quantidades de KNO3 :
2,0; 4,0; 6,0; 8,0; 10,0; 12,0; 14,0
Obs.: A turma será dividida, então cada grupo fará apenas duas pesagens das
concentrações que utilizaremos para construir a curva.
2) Transfira a massa pesada quantitativamente para um tubo de ensaio de 2 x 20 cm;
3) Adicione ao tubo 10,0 mL de água destilada (medir em pipeta) e verifique se houve
variação de temperatura na dissolução (anote a temperatura da água antes e depois da
adição do sal).
4) Aqueça o tubo em banho de água quente (em um béquer), agitando com bastão de
vidro até a dissolução completa do sal. Retire o bastão e introduza um termômetro na
solução deixando-a esfriar e agitando-a cuidadosamente. Anote a temperatura na qual
o sal começa a cristalizar ( o início da cristalização é evidenciado com a turvação da
solução); este é o valor que será inserido na tabela.
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Caso a cristalização não ocorra mesmo à temperatura ambiente, resfrie o tubo
mergulhando-o num béquer contendo água gelada e determine a temperatura de
saturação. Redissolva o sal e repita o procedimento. O resultado final deve ser a média
dos dois resultados concordantes (desvio máximo de +/- 1°C)
5) Terminada a experiência redissolva o nitrato de potássio sólido e transfira a solução
para uma cápsula de porcelana. O sal será recuperado evaporando-se a água. Não
jogue o nitrato de potássio na pia!
2.3. Construindo a curva de solubilidade
- Utilizando os dados obtidos, utilize um papel A4 milimetrado para traçar a curva.
- Monte uma tabela no próprio gráfico, com os pontos utilizados para obtenção da
curva.- Indique a região saturada, insaturada e supersaturada do gráfico.
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Massa de Nitrato de Potássio
G
2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0
T e m p e r a t u r a O b s e r v a d a
º C
MédiaAritmética
das
Temperaturas
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3. ESTUDO DIRIGIDO
1) Em qual momento você achou mais fácil visualizar a temperatura? Na dissolução ou
na cristalização? Explique o por quê.
2) Diferencie substância, mistura e compostos.
3) Por que o tubo contendo o sal foi aquecido em água quente?
4) Identifique quais as temperaturas experimentais de saturação das massas do sal
estudado.
4. REFERÊNCIAS
CONSTANTINO, M. G.; SILVA, G. V. J.; DONATE, P. M. Fundamentos de Química
Experimental. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004.
KOTZ, J. C.; TREICHEL JR, P. Química & Reações Químicas, tradução da 3ª ed.,
vols 1 e 2, LTC – Livros Técnicos e Científicos
ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química - tradução da edição em língua inglesa,
de 1999; Editora Bookman, 2001
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4. Procedimento Experimental
4.1. Condutividade de substâncias
Para testar a condutividade de algumas substâncias, será utilizado um condutivímetro.
Para que a lâmpada acenda, deve haver, entre os eletrodos, materiais capazes de
conduzir corrente elétrica, fechando, então, o circuito. Utilize os compostos da tabela
abaixo para fechar esse circuito. Com os materiais sólidos, coloque uma espátula cheia
no vidro de relógio e encoste os eletrodos. Com as substâncias líquidas, coloque
aproximadamente 15 mL em um béquer de 50 mL e mergulhe os eletrodos.
Complete o quadro anotando se a lâmpada acende forte (+++), média (++) ou fraca (+)
ou se não acende.
Limpe os eletrodos e os recipientes (vidro de relógio ou béquer) toda vez que for
trocar a substância.
SUBSTÂNCIA CONDUTIVIDADE
Água da torneira
Água deionizada
Lâmina de ferro
Sal de cozinha NaCl (s)
Sal de cozinha em solução NaCl (aq) 5M
Açúcar (sacarose) C12H22O11 (s)
Açúcar em solução C12H22O11 (aq)
Álcool (etanol) C2H6O
Solução de soda cáustica NaOH (aq) 5M
Solução de ácido clorídrico HCl 5M
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4.2. Ponto de fusão de sólidos
1. Forre a parte de cima da tela de amianto com papel alumínio e coloque a tela sobre
o tripé.
2. Colocar uma espátula das seguintes substâncias sobre a tela de amianto: NaCl,
sacarose e naftalina. Atenção! Deixe espaço entre as três substâncias!!!
3. Acenda o Bico de Bunsen e deixe na chama amarela (pedir auxílio se necessário).
4. Com cuidado para não se queimar, coloque o tripé sobre o Bico de Bunsen.
5. Observe o comportamento das substâncias e anote em qual ordem elas se fundem.
5. ESTUDO DIRIGIDO
1) Condutividade de substâncias
a. Qual(ais) substância(s) conduz(em) eletricidade? Qual(ais) não conduz(em)? Como
você explica esses fenômenos?
b. Por que algumas substâncias conduzem mais eletricidade do que outras?
2) Ponto de fusão de sólidos
a. Todas as amostras sofreram fusão?
b. De acordo com o observado, qual dos materiais possui as mais fortes interações
entre as partículas? Justifique.
c. Quais dos materiais possuem as mais fracas interações entre as partículas?
Justifique.
6. BIBLIOGRAFIA
CONSTANTINO, M. G.; SILVA, G. V. J.; DONATE, P. M. Fundamentos de QuímicaExperimental. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004.
REIS, M. Química Integral, volume único, ed. Ftd S.A., São Paulo, 1993, p. 120.e 131-
132.
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PRÁTICA Nº 06
PREPARO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÃO DE NaOH
1. INTRODUÇÃO
A titulação é um método volumétrico empregado para a determinação da concentração
de uma grande quantidade de substâncias químicas. A técnica baseia-se em reações,
tais como neutralização, precipitação, complexação, oxidação/redução, entre outros.
Em uma titulação de neutralização, pode-se determinar a concentração de uma base
(titulado) por meio da adição de quantidades crescentes de um ácido (titulante) de
concentração conhecida e exata. À medida que o ácido é adicionado à solução da base
(de volume conhecido), uma reação de neutralização ocorre até que toda a base seja
neutralizada pelo ácido. Neste momento, tem-se o ponto final da titulação. O volume
gasto do titulante pode ser empregado para o cálculo da concentração do titulado.
Para realização de um experimento de titulação é necessário o emprego de um
composto conhecido como padrão primário; um padrão primário é uma substância
empregada como titulante em uma análise volumétrica. Deve possuir uma
concentração exata para que seja possível a determinação da concentração de outras
substâncias ou ainda para padronização de outras soluções titulantes, denominadas
padrões secundários. Para uma substância ser considerada um padrão primário ele
deve possuir algumas características, tais como:
(a) ser de fácil obtenção, purificação e secagem; (b) ser fácil de testar e de eliminar
eventuais impurezas; (c) ser estável ao ar sob condições normais de manuseio
(pesagem, diluição, etc.); (d) possuir massa molar elevada para se evitar erros
associados à pesagem.
Um exemplo de substância que pode ser empregada como padrão primário é o
hidrogenoftalato de potássio, também conhecido como biftalato de potássio, padrãoutilizado para determinação da concentração de hidróxido de sódio, cuja reação segue:
C8H5O4K + NaOH → C8H4O4KNa + H2O
C
C
O OHO
OK + NaOH (aq)
C
C
OO
OK
ONa
+ H2O
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2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Materiais e Reagentes
1 balão volumétrico de 500 mL
1 vidro relógio
1 funil comum
1 argola
1 bagueta
1 pipeta de Pasteur
3 erlenmeyers de 250 mL
1 espátula
1 proveta de plástico de 100 mL
1 bureta de 50 ml
2 garras
1 ladrilho branco
Solução de fenolftaleína
NaOH em pastilhas
Biftalato de Potássio sólido
Água destilada
3. Procedimento
3.1 Preparo de uma solução de NaOH 0,1 mol/L
1. Calcule a massa de NaOH necessária para preparar 500 mL de uma solução 0,1
mol/L.
2. Pese a massa de NaOH num vidro relógio e transfira para o balão com o auxílio de
uma bagueta e um funil acomodado na argola.
NOTA – Como a solução será padronizada não há problema caso o valor pesado
não seja exatamente o calculado anteriormente. Ainda assim, procure ficar o mais
próximo possível da massa desejada.
3. Adicione água destilada ao balão até metade do volume do balão e agite-o até que as
pastilhas de NaOH sejam completamente dissolvidas, CUIDADO PARA NÃO DEIXAR A
SOLUÇÃO VAZAR E UTILIZE LUVAS DE SEGURANÇA!!!4. Após diluição completa do soluto (NaOH), complete com água destilada até a marca
do menisco; para acertar o ponto exato do menisco utilize uma pipeta de Pasteur.
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3.2. Preparo de uma solução de Biftalato de potássio (Padrão Primário)
1. Calcule a massa de Biftalato de potássio necessária para neutralizar completamente
25 mL da solução de NaOH 0,1 mol/L. (Este volume corresponde à metade da
capacidade da bureta, onde o erro é menor).
2. Pesar a massa calculada no papel de pesagem três vezes e transferir para
erlenmeyers previamente numerados.
NOTA – Não é necessário pesar exatamente os mesmos valores de massa,
variações de ± 2,0 mg (0,002 g) são aceitáveis.
3.3. Padronização do Hidróxido de sódio
1. Dissolver os sólidos pesados nos erlenmeyers em 50 mL de água e adicionar 3 gotas
de Fenolftaleína.
2. Lave a bureta com 3 porções de aproximadamente 5,0 mL da solução de hidróxido de
sódio preparada. Descartar esses líquidos utilizados.
3. Após a lavagem, monte o sistema da bureta com as garras devidamente alinhadas.
Complete a bureta com essa solução e acerte o nível do líquido na marca zero da
bureta.
4. Coloque o erlenmeyer sobre o ladrilho branco (ou um papel branco) para facilitar a
visualização do ponto de viragem. Então, adicione gradualmente a solução de NaOH da
bureta na solução de biftalato contido no erlenmeyer, agitando-o continuamente com
movimentos circulares. Conforme figura abaixo:
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5. Continue as adições de NaOH gota a gota até que a solução se torne rosa. Este é o
ponto de viragem. Anote o volume gasto de NaOH na tabela abaixo.
6. Repita os procedimentos 3 à 5 com os demais erlenmeyers.
Erlenmeyer Massa padrão primário (g) Volume NaOH (mL)
1
2
3
Molaridade Real:
Agora a solução de NaOH pode ser utilizada para padronizar outras soluções!
A Molaridade Real é:
Mo larid ade Real = Fato r de Co rreção x Mo larid ade Teórica.
3. ESTUDO DIRIGIDO
1) Por que é necessário sempre utilizar um padrão primário para padronizações de
soluções?
2) Explique: por que é necessária a passagem de soda cáustica em solução na bureta
antes do experimento?
3) Explique porque ao final da padronização da solução de NaOH, podemos utilizá-lopara também padronizar outras soluções.
ATENÇÃO !!!O PONTO DE VIRAGEM DESTA
TITULAÇÃO DEVE SER UM ROSACLARO
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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química - tradução da edição em língua inglesa,
de 1999; Editora Bookman, 2001.
BACCAN, N.; de Andrade, J.C.; Godinho, O.E.S. e Barone, J.S., Química Analítica
Quantitativa Elementar. 3. ed., Editora Edgard Blücher Ltda, São Paulo, 2004, p.292.
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PRÁTICA Nº 07
DOSEAMENTO DE ÁCIDO ACETILSALICÍLICO NA ASPIRINA
PREPARO DE SOLUÇÃO PARTINDO DE UM LÍQUIDO
1. INTRODUÇÃO
A titulação é um processo de determinação de concentração através de uma solução de
concentração conhecida, chamada de titulante que irá reagir com uma solução de
concentração desconhecida, chamada de analito.
É uma análise quantitativa, em que se determina o valor da concentração através da
adição gradual do titulante (concentração conhecida), sobre a solução a ser analisada
(analito) até que se complete a reação prevista.
Obs.: Pesquisar a reação de neutralização que ocorre nessa
prática!
2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
DOSEAMENTO DE ÁCIDO ACETILSALICÍLICO NA ASPIRINA
Materiais e Reagentes
1 Almofariz com pistilo
1 Espátula
1 Proveta 30 mL
1 Bureta 50 mL
2 Garras3 Erlenmeyers 250 mL
2 Béqueres 100 mL
3 Comprimidos de Aspirina
Água deionizada
Etanol absoluto
FenolfteleínaSolução padronizada de NaOH
Procedimento
1. Triturar um comprimido no almofariz com o auxílio do pistilo.
2. Pesar a massa triturada no papel de pesagem e transferir para o erlenmeyer.
3. Adicionar 30 mL de água ao erlenmeyer e agitar a mistura.
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4. Adicionar 30 mL de etanol absoluto (está na capela – pegar um valor aproximado no
béquer e na bancada acertar o volume na proveta) ao erlenmeyer e agitar novamente.
Conforme figura abaixo:
5. Adicionar de 3 à 5 gotas da solução de fenolftaleína.
6. Fazer a limpeza correta da bureta com 3 porções de aproximadamente 5,0 mL da
solução de NaOH padronizada na aula anterior. Descartar esses líquidos utilizados.
7. Preencher completamente a bureta com a solução padronizada, de modo que a
mesma fique sem bolhas e totalmente estável.8. Titular a solução do erlenmeyer adicionando lentamente a solução da bureta.
Conforme figura abaixo:
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8. Fazer a leitura corretamente do ponto de viragem e organizar os dados em uma
tabela.
9. Repetir os procedimentos novamente com mais dois comprimidos.
3. ESTUDO DIRIGIDO
1) Defina o padrão primário e o padrão secundário trabalhados nesse experimento.
Justifique sua resposta.
2) Quais os cuidados que precisamos ter com uma bureta antes de iniciar uma análise?
3) Qual foi o indicador utilizado no experimento e qual a sua função?
4) Qual a massa de ácido acetilsalicílico nos comprimidos analisados?
5) Qual a porcentagem em massa de ácido acetilsalicílico no comprimido analisado?
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Farmacopeia Brasileira. Volume 1 e 2. 55 edição. Agência Nacional de Vigilância
Sanitária. Brasília: Anvisa, 2010.
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2. Semear a solução com cristais da mesma substância;
3. Resfriar a solução em banho de gelo.
C) Coletando os cristais:
1. Coletar os cristais usando um funil de Büchner;
2. Lavar os cristais com uma pequena porção de solvente frio;
3. Manter a sucção até que os cristais estejam secos.
D) Secando os cristais:
1. Secar ao ar debaixo da bancada por 48 horas, pelo menos;
2. Usar um dessecador à vácuo para secagem.
2. Materiais e Reagentes
1 Béquer
Pérolas de vidro
1 Chapa aquecedora
1 Suporte universal
2 Garras
1 Erlenmeyer
1 Espátula
Papel de filtro qualitativo
1 Chapa de aquecimento
1 Kitassato
1 Vidro relógio
1 Bastão de vidro
1 Termômetro
1 Funil de Büchner
1 Placa de petri
Anilina
Anidrido acético
Carvão ativo
3. Procedimentos
A. SÍNTESE ACETANILIDA
Em um erlenmeyer de 125 mL, adicionar 2,0 mL de anilina usando uma pêra de
borracha e pipeta graduada. Acrescentar 15 mL de água destilada no erlenmeyer. Agitar
o frasco suavemente, enquanto adiciona 2,5 mL de anidrido acético. Observar as
mudanças ocorridas. Anotar. Assim que aparecer a massa cristalina iniciar a
recristalização da acetanilida.
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B . PURIFICAÇÃ O DA ACETANILIDA: Recr is talização
Adicionar 40 mL de água destilada, algumas pérolas de vidro ou cacos de porcelana e
aquecer a solução usando a chapa aquecedora até o ponto de ebulição. A acetanilida
parecerá dissolver-se e formar um óleo na solução. Ferver ligeiramente, até que todosólido tenha se dissolvido (ou quase).
Em paralelo a essa operação, preparar o material para a filtração à quente.
Deixar esfriar um pouco e adicionar vagarosamente, sobre a mistura ainda quente, um
pouco de carvão ativo, a fim de remover impurezas, e aquecer a mistura até a ebulição.
Filtrar a solução à quente em um erlenmeyer, suportando um funil de haste curta com
um papel de filtro pregueado pré-aquecido. Se a solução não puder ser filtrada em uma
única operação, conservar quente a porção não filtrada, mantendo-a sob aquecimento.
Quando toda a solução estiver filtrada, cobri-la com um vidro relógio e deixar em
repouso até o início da cristalização. Em seguida, resfriar em banho de gelo para
completar a cristalização.
Paralelamente pesar o papel de filtro e preparar o sistema para filtração sob vácuo (Funil
de Büchner + Kitassato).
Filtrar à vácuo em funil de Büchner, lavar os cristais duas vezes com porções de 5 mL
de água destilada gelada para remover a água-mãe aderente. Remover o papel de filtro
do funil de Büchner e o colocar sob uma placa de petri para que os cristais
recristalizados sequem no dessecador. Pesar o papel de filtro seco (contendo os cristais)
e posteriormente calcular o rendimento da recristalização.
4. ESTUDO DIRIGIDO
1) Represente a reação de síntese da acetanilida com as fórmulas moleculares (calcula
as massas moleculares teóricas e a prática; considere a densidade da Anilina = 1,02
g/mL e de Anidrido Acético = 1,08 g/mL)
2) Determine qual será o reagente limitante e qual é o reagente em excesso a partir
das quantidades especificadas no experimento. Por que é importante este cálculo
antes de iniciar o procedimento?
3) O que é cristalização? Para que ela é utilizada?
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4) Qual é o solvente usado na recristalização da acetanilida?
5) Por que é recomendável utilizar apenas uma quantidade mínima de solvente no
processo de recristalização?
6) Qual o papel do carvão ativado? Qual a diferença do carvão comum para o carvão
ativado?
7) Quando e por que se deve utilizar a filtração a quente?
8) Por que se usa o funil de haste curta na filtração?
9) Qual a vantagem da utilização do papel pregueado ao invés do papel comum na
filtração a quente?
10) Ao purificar um composto por recristalização, é aconselhável esfriar a solução lenta
ou rapidamente? Explique.
11) Que características devem ter um bom solvente, para que possa ser usado numa
recristalização?
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
VOGEL, A.I. Química Orgânica: química orgânica qualitativa. 3a ed., Rio de Janeiro:
Ao Livro Técnico, Vol. 1, 1985.
PAVIA, D.L.; LAMPMAN, G.M.; KRIZ, G.; ENGEL, R.E. Introduction to Organic
Laboratory Techniques. 3ª ed., Orlando : Harcourt, 1999.
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PRÁTICA Nº 09
CARACTERIZAÇÃO DA ACETANILIDA POR PONTO DE FUSÃO.
1. INTRODUÇÃO
O ponto de fusão é uma característica intensiva da matéria, ou seja, cada substância
possui um ponto de fusão pertinente.
O ponto de fusão é uma análise que contribui e muito na caracterização de polímeros, e
é extremamente importante o conhecimento deste, quando pretende-se trabalhar com
ligas metálicas; sendo assim, também é de extrema importância na metalurgia e no
estudo de materiais.
2. PROCEDIMENTO
Material e reagentes
1 Bico de Bunsen
1 Elástico
1 Termômetro
4 Tubos Capilares
1 Tubo de Thielli
1 Vidro de relógio
1 Rolha com furo
1 Garra
Acetanilida produzida na aula anterior
Glicerina
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
ANTES DE INICIAR O EXPERIMENTO, NÃO SE ESQUECER DE PESAR A PLACA
DE PETRI COM A ACETANILIDA PARA FAZER O CÁLCULO DO RENDIMENTO!!!!!
a) Preparo do tubo capilar:
Acender o bico de Bunsen. Aquecer na chama do bico de Bunsen, uma das extremidades do tubo capilar fazendo
um movimento de rotação nesse tubo, até que apareça um pequeno nódulo - NESSE
MOMENTO O CAPILAR DEVERÁ ESTAR FECHADO.
b) Colocação da amostra dentro do tubo capilar:
1. Colocar a amostra que se quer determinar o ponto de fusão em um vidro de relógio e
pulverizar com a espátula.
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2. Manter o tubo capilar o mais horizontal possível, empurrar sua extremidade aberta de
encontro à amostra utilizando-se da espátula, para ajudar a acomodar a amostra no
tubo.
3. Utilizar cilindro de vidro para auxiliar no empacotamento.
c) Determinação do Ponto de Fusão:
1. Prender o tubo capilar (já com a amostra) no termômetro utilizando um elástico,
tomando cuidado de deixar a amostra o mais perto possível do bulbo do termômetro.
3. Adaptar uma garra à base de ferro e fixar o Tubo de Thielli.
4. Colocar óleo no Tubo de Thielli e depois fechar o tubo com o kit: rolha + termômetro +
capilar.
5. Aquecer lentamente o Tubo de Thielli com o auxílio do Bico de Bunsen. PRESTE
ATENÇÃO À AMOSTRA NO CAPILAR. Próximo ao ponto de fusão, a temperatura deve
aumentar de 2 a 3 graus por minuto.
6. Registrar a temperatura na qual aparece a primeira gota de líquido e a temperatura na
qual desaparece o restante da porção sólida. Essa faixa de temperatura representa o
ponto de fusão para a substância analisada.
7. Repetir todo o procedimento mais uma vez.
4. ESTUDO DIRIGIDO
1) Que se entende por ponto de fusão? Com que finalidade é utilizado?
2) Procurar na bibliografia indicada o ponto de fusão da acetanilida e comparar com os
resultados obtidos. O que se deve a diferença da teoria e prática?
3) O que é tubo de Thielli Quais as vantagens de sua utilização?
4) Calcule o rendimento dessa síntese.
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Anexo 1.
Tabela de Incompatibilidade de Reagentes Químicos
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Exercícios de Revisão para P1
PRÁTICA 01
1) Dadas as seguintes misturas: a) Areia + Água
b) Álcool + Água
c) Solução saturada de Sal de cozinha (NaCl) + Água
Se cada uma dessas misturas for submetida à filtração simples, seguida de evaporação
total do líquido resultante filtrado, responda e justifique:
I) Em qual das situações será encontrado sólido no papel após a filtração?
II) Em qual das situações aparecerá um resíduo após a evaporação do líquido? O que
será esse resíduo?
III) Podemos usar um funil de decantação para separar a mistura “a”?
2) Um aluno encontrou em um laboratório três frascos contendo três misturas binárias,
conforme descrito a seguir.
1ª Mistura: heterogênea, formada por dois sólidos.
2ª Mistura: heterogênea, formada por dois líquidos.
3ª Mistura: homogênea, formada por dois líquidos cujos pontos de ebulição diferem em
20 °C.
Determine quais os processos de separação mais adequados para recuperar as
substâncias originais na 1ª, 2ª e 3ª misturas, respectivamente.
3) O naftaleno tem ponto de fusão 80 oC e ponto de ebulição 218 oC. Qual será o
estado físico do naftaleno a 25 oC?
4) Ar, Gás Carbônico, Naftaleno, Iodo, Latão e Ouro 18 quilates
Se esses materiais forem classificados em substâncias puras e misturas, pertencerão
ao grupo das substâncias puras:
a) ar, gás carbônico e latão
b) iodo, ouro 18 quilates e naftaleno
c) ar, ouro 18 quilates e naftaleno
d) ar, ouro 18 quilates e naftaleno
e) gás carbônico, naftaleno e iodo
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5) Adicionando-se excesso de água à mistura formada por sal de cozinha, areia e
açúcar, obtém-se um sistema:
a) homogêneo, monofásico;
b) homogêneo, bifásico;
c) heterogêneo, monofásico;
d) heterogêneo, bifásico;
e) heterogêneo, trifásico.
PRÁTICA 02
6) Se um corpo tem massa de 20 g em um volume de 5 cm3, qual é a sua densidade?
7) Bromo é um líquido vermelho acastanhado com densidade de 3,10 g/mL. Que
volume ocupa uma amostra de 88,5 g de bromo?
8) O etanol tem a densidade de 0,789 g/cm3. Que volume deve ser medido numa
proveta graduada para se tenha 19,8 g de etanol?
9) Um líquido, com volume de 10,7 mL, tem massa de 9,42 g. O líquido pode ser
octano, etanol ou benzeno, cujas densidades são, respectivamente (em g/cm3), 0,702;
0,789 e 0,879. Qual é o líquido? Justifique sua resposta.
10) Um sólido flutuará num líquido que for mais denso do que ele. O volume de uma
amostra de calcita pesando 35,6 g é 12,9 cm3. Em qual dos seguintes líquidos haverá
flutuação da calcita: Tetracloreto de carbono (densidade = 1,60 g/cm3), Brometo de
metileno (densidade = 2,50 g/cm3) ou Iodeto de metileno (densidade = 3,33 g/cm3)?
Justifique sua resposta.
PRÁTICA 03
11) Explique o porquê, de que se prepararmos uma limonada em temperatura ambiente
e adoçarmos com açúcar; normalmente não existe a deposição de açúcar no fundo da
jarra, porém ao ser adicionado gelo, após um tempo existe a deposição deste no fundo
da jarra.
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12) Por que é possível dizer que a solubilidade do sal de cozinha é 36 g em 100 g de
água, e também dizer que é de 36 g em 100 mL de água?
13) Se um analista preparar, uma solução saturada de um reagente”X” à 70 ºC em
manta de aquecimento; o que acontecerá quando esta solução for resfriada até
10ºC? Explique.
14) A curva de solubilidade do KNO3 em função da temperatura é dada a seguir. Se a
20°C misturarmos 50g de KNO3 com 100g de água, quando for atingido o equilíbrio
teremos:
15) O gráfico a seguir, que mostra a variação da solubilidade do dicromato de
potássio na água em função da temperatura, foi apresentado em uma aula prática
sobre misturas e suas classificações. Em seguida, foram preparadas seis misturas
sob agitação enérgica, utilizando dicromato de potássio sólido e água pura em
diferentes temperaturas, conforme o esquema:
a) um sistema homogêneo.b) um sistema heterogêneo.
c) apenas uma solução insaturada.
d) apenas uma solução saturada.
e) uma solução supersaturada.
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15.1. Após a estabilização dessas misturas, o número de sistemas homogêneos e o
número de sistemas heterogêneos formados correspondem, respectivamente, a:
a) 5 - 1
b) 4 - 2
c) 3 - 3
d) 1 - 5
15.2 Calcule a concentração molar (mol/L) das soluções de dicromato de potássioobtidas em cada uma das misturas. Considere dágua = 1 g/mL.
PRÁTICA 04
16) Qual o volume de ácido sulfúrico (H2SO4) será necessário para o preparo de 250
mL de solução com concentração de 0,025 mol/L/? Sabe-se que a pureza do ácido
sulfúrico é de 98% e sua densidade é de 1,84 g/cm3.
17) Qual a massa de NaCl se encontra 100 mL de um soro fisiológico com
concentração de 0,9%?
18) Qual a massa de sacarose (C12H22O11) será necessária para o preparo de 30 mL
de solução com concentração de 3,5 mol/L?
19) A partir da solução acima preparada (3,5 mol/L), qual o volume devo utilizar da
mesma no preparo de 450 mL de solução de sacarose à 0,1 mol/L?
20) Qual a massa de Hipoclorito de sódio (NaClO) será necessário no preparo de 50
mL de solução à 10%?
PRÁTICA 05
21) Qual o tipo de ligação quando ocorre uma interação entre um metal e um ametal,
22) Qual o tipo de ligação ocorre na formação do ácido clorídrico (HCl)? Por quê?
23) Em relação à ponto de fusão e ebulição, quais compostos possuem os maioresvalores; compostos iônicos ou moleculares? Por quê?
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Exercícios de Revisão para a P2
PRÁTICA 06
1) Utilizando uma bureta de 50 mL, calcule a massa de Biftalato de potássio quedeve ser pesada para padronizar as seguintes soluções de NaOH: 0,2M; 0,05M e 0,5M.
2) Descrever a preparação de 2,000 L de AgNO3 0,500 mol/L (MM = 169,87 g/mol).
3) Em uma titulação adiciona-se 30 mL de solução de KOH 0,5 mol/L a 25 mL de
HNO3 para completa neutralização. Calcule a concentração, em mol/L, do ácido
utilizado, bem como a massa neutralizada.
PRÁTICA 07
4) Na química, utilizamos um processo chamado de “Titulação” para determinar a
quantidade de substância de uma solução, através do confronto com outra espécie
química, de concentração e natureza conhecidas. As titulações ácido-base, titulação de
oxidação-redução e titulação de complexação são exemplos deste procedimento. No
caso de uma titulação ácido-base, em que foi utilizado 87,5 mL de HCl 0,1 M para se
neutralizar um certo volume de NaOH 0,35 M, qual a quantidade de NaOH envolvida?
5) A composição do leite colocado à venda para consumo humano pode ser,
eventualmente, adulterada. Um dos processos de adulteração consiste na adição de
hidróxido de sódio para reduzir a acidez causada pelo ácido láctico formado pela ação
de microrganismos. A equação química abaixo representa o processo de neutralização
desse ácido pelo hidróxido de sódio.
Considere uma concentração de 1,8 g/L de ácido láctico em um lote de 500 L de leite.Para neutralizar completamente todo o ácido contido nesse lote, utiliza-se um volume,em litros, de solução aquosa de hidróxido de sódio de concentração 0,5 mol/L,correspondente a: [20 L]
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PRÁTICA 08
6) A 350mL de uma solução 0,2M de NaOH são adicionados 35mL de uma solução
12M de H2SO4, segundo a reação não balanceada:
NaOH + H2SO4 → Na2SO4 + H2O
Calcule a massa de Na2SO4 à ser formada e indique qual o reagente limitante se
houver.
7) O planejamento de novos fármacos, embora seja método bastante atrativo, é
economicamente oneroso e que consome longo tempo para avaliar a segurança do
novo fármaco. Em doenças como a hanseníase, que acomete pessoas de baixo poder
aquisitivo, a dificuldade na produção de novos fármacos torna-se ainda maior, pois não
é processo economicamente atrativo para as indústrias farmacêuticas. Assim, segue-se
uma das recomendações da OMS em se proceder a modificações nos fármacos já
existentes com a finalidade de se obter melhorias nas propriedades, na atividade e no
desempenho do fármaco no organismo. Portanto, no que se refere à introdução de
novos fármacos, os processos de modificação molecular têm se mostrado promissores.
Dentre esses processos merece destaque a latenciação. Mediante o emprego de
grupos transportadores adequados, via de regra desprovidos de atividade pode-se
obter pró-fármacos com diferentes finalidades como melhorar propriedades
farmacocinéticas, diminuir toxicidade, aumentar seletividade, prolongar a ação.
A dapsona, um fármaco da classe das sulfonas, é o fármaco de escolha no tratamento
da hanseníase. Modificações moleculares na sua estrutura foram realizadas, utilizando-
se o método da latenciação,objetivando a obtenção de pró-fármacos de ação
prolongada (propionildapsona e acedapsona). A reação de síntese deste fármaco
segue abaixo
Se reagirmos 2,5 g de dapsona com 15 mL de anidrido acético, calcule a massa a serformada de acepdapsona, indicando se há reagente em excesso. Qual o rendimento dareação se for sintetizados 1,8g do fármaco?
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PRÁTICA 09
8) Numa bancada de laboratório temos cinco frascos fechados com rolha comum
que contém, separadamente, os líquidos seguintes:
Frasco Líquido Ponto de Fusão (ºC) Ponto de Ebulição (ºC)1 Anilina -6 1802 Benzeno 5 803 Etanol -112 784 Pentano -100 365 Ácido acético 17 120
Num dia de muito calor, em determinado instante, ouve-se no laboratório, um
estampido produzido pelo arremesso da rolha de um dos frascos para o teto. De qual
dos frascos foi arremessada a rolha?
9) É possível determinar o ponto de fusão de metais utilizando o Tubo de Thielli?
Por quê?
10) Quais são os tipos de compostos que se pode determinar o P.F. utilizando-se o
Tubo Thielli?
11) Quais são os materiais que comumente utiliza-se a técnica de determinação de
ponto de fusão para caracteriza-los?