Apostila Computacao

Embed Size (px)

Citation preview

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PAR CENTRO DE CINCIAS SOCIAIS E EDUCAO DEPARTAMENTO DE MATEMTICA, ESTATSTICA E INFORMTICA. LICENCIATURA EM MATEMTICA MODALIDADE DISTNCIA

DISCIPLINA: COMPUTAOProfa. Mrcia Hellen Santos e Profa. Nancy Lobato

UEPA -Universidade do Estado do Par

2

SumrioAPRESENTAO UNIDADE I INTRODUO A COMPUTAO 1. 1.1. 1.2. 1.3. 2. 2.1. 2.2. 3. 3.1. HISTRICO DO DESENVOLVIMENTO DOS COMPUTADORES (DO BACO AOS DIAS DE HOJE) AS PRIMEIRAS MQUINAS PRIMEIROS COMPUTADORES PROGRAMVEIS DE USO UNIVERSAL AS DIVERSAS GERAES DE COMPUTADORES O COMPUTADOR CONCEITOS BSICOS CLASSIFICAO DOS COMPUTADORES HARDWARE ORGANIZAO FUNCIONAL DO COMPUTADOR 6 8 8 11 11 12 13 13 14 15 15 15 17 18 18 18 22 23 24 25 25 27 3 5 1 2 3

3.1.1. Unidade Central de Processamento (UCP) 3.1.2. Memria Principal 3.1.3. Dispositivos de Entrada 3.1.4. Dispositivos de Sada 3.1.5. Dispositivos de Entrada e Sada 3.1.6. Dispositivos de Armazenamento 3.1.7. Dispositivos de Comunicao 4. 4.1. SOFTWARE CLASSIFICAO DOS SOFTWARES como: bsico e aplicativo 4.1.2. Quanto s leis e regras que regem seu uso, redistribuio e modificao, podemos classific-lo como: software livre e proprietrio 4.2 4.3. 5 5.1. 5.2. PIRATARIA DE SOFTWARE VRUS DE COMPUTADOR REDES DE COMPUTADORES OS PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA REDE TIPOS DE REDES SEGUNDO SUA REA DE ABRANGENCIA

4.1.1. Quanto finalidade de seu desenvolvimento podemos classific-lo

UEPA -Universidade do Estado do Par 5.2.1. Redes locais (LAN Local Area Network) 5.2.2. Redes Metropolitanas (MAN Metropolitan Area Network) 5.2.3. Redes Geograficamente Distribudas (WAN - Wide Area Networks) UNIDADE II PROCESSADORES DE TEXTO 1. 2. 2.1. 2.2. 2.3. OS PROCESSADORES DE TEXTO O OPEN OFFICE WRITER (PARA SO-WINDOWS) INICIANDO O WRITER COMPONENTES BSICOS DA JANELA DO WRITER TRABALHANDO COM ARQUIVOS NO WRITER

3 27 27 28 31 31 33 33 34 34 34 35 35 37 37 38 38 39 40 40 40 40 40 41 41 41 43 43 44 44 45 46 46

2.3.1. Criando um novo documento 2.3.2. Abrindo documentos j existentes 2.3.3. Salvando um documento UNIDADE III SOFTWARE DE APRESENTAO 1. 2. 2.1. 2.2. 2.3. OS SOFTWARES DE APRESENTAO O OPEN OFFICE IMPRESS 2.0 (PARA SO-WINDOWS) INICIANDO O IMPRESS COMPONENTES BSICOS DA JANELA DO IMPRESS TRABALHANDO COM ARQUIVOS NO IMPRESS

2.3.1. Criando uma nova apresentao 2.3.2. Abrindo documentos j existentes 2.3.3. Salvando um documento 2.3.4. Adicionando novos slides 2.3.5. Formatando plano de fundo 2.3.6. Galeria do Fontwork 2.3.7. Animao Personalizada UNIDADE IV INTERNET 1. 1.1. 1.2. 2. 3. 3.1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS O CDIGO MORSE O MODEM (MOdulador- DEModulador) ALGUNS SERVIOS DE COMUNICAO DE DADOS DISPONVEIS NO BRASIL A INTERNET uma supervia da informao UM BREVE HISTRICO

3.2. 4. 4.1. 4.2. 4.3. 4.4. 4.5.

UEPA -Universidade do Estado do Par COMO SE CONECTAR A INTERNET? PRINCIPAIS RECURSOS DISPONVEIS NA INTERNET WWW WORLD (mundo) WIDE (amplo) WEB (rede) CORREIO ELETRNICO LISTAS DE DISCUSSO (MAILING LISTS) FTP (File Transfer Protocol - ou Protocolo de Transferncia de Arquivos) CHAT CONVERSANDO EM TEMPO REAL

4 47 49 49 50 51 51 52 52 52 53 54 55 56 57 58 59 60 62 62 64 66 67 68 68 68 68 68 68 72 76 79

4.5.1. MSN 4.5.2. IRC (Internet Relay Chat) 4.6. 1. 1.1. 2. 3. 4. 5. 7. 8. 9. 10. 11. 12 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. SITES DE BUSCA NA INTERNET NOES FUNDAMENTAIS DE LGICA ESTRUTURAS LGICAS ALGORITMOS ALGORITMOS E AS LINGUAGEM DE PROGRAMAO PSEUDOCDIGO INSTRUES BSICAS CONSTANTES VARIVEIS TIPOS DE VALORES OPERADORES ARITMTICOS OPERADORES RELACIONAIS OPERADORES LGICOS LINEARIZAO DE EXPRESSES ATRIBUIO SINAL DE IGUALDADE COMANDOS DE ENTRADA/SADA FUNES MATEMTICAS PR-DEFINIDAS ESTRUTURAS DE DECISO E CONTROLE ESTRUTURAS DE REPETIO AGREGADOS HOMOGNEOS UNIDADE V ALGORITMOS

UEPA -Universidade do Estado do Par APRESENTAO

1

A disciplina COMPUTAO do Curso de Licenciatura Plena em Matemtica da Universidade do Estado do Par tem uma carga horria total de 120 horas sendo estas divididas em: 80 h distncia e 40 h presenciais. Este material refere-se ao mdulo distncia e composto por quatro (04) unidades respectivamente: Introduo Computao, Processador de Texto, Internet e Algoritmo. Para um melhor entendimento do seu material relacionamos abaixo algumas representaes grficas que voc encontrar ao longo do seu estudo que serviro como facilitadores de sua aprendizagem. Este smbolo representa os provveis questionamentos do aluno em relao ao contedo apresentado no decorrer das unidades.

Este smbolo representa chamadas de ateno feitas pelo autor, com observaes acerca do contedo ou orientaes ao aluno. Este smbolo aparecer sempre que o autor sugere atividades de fixao do contedo. Tais atividades devem ser respondidas no prprio material. Este smbolo marca o avano do aluno em seu estudo, marcando as etapas vencidas em cada unidade.

Este smbolo representa que a atividade proposta deve ser remetida ao professor tutor. O dirio de bordo um espao no qual o aluno poder colocar suas observaes a respeito do contedo estudado e registrar dvidas para posterior esclarecimento com o professor/tutor. PARA SABER MAIS: Esta seo indica complementaes para o estudo do aluno. Informa endereos na internet a serem visitados a ttulo de informao.

Esperamos que voc tenha um excelente aproveitamento do seu curso e que a disciplina COMPUTAO venha contribuir efetivamente de forma positiva em sua formao. As autoras. Profa. Mrcia Hellen Santos e Profa. Nancy Lobato

UEPA -Universidade do Estado do Par UNIDADE I INTRODUO A COMPUTAO Objetivos de Aprendizagem da Unidade entender o conceito de computao e a evoluo do computador como um instrumento; identificar conceitos de hardware e software; entender o funcionamento do computador de uma maneira geral; expandir seu conceito de software e conhecer os diversos tipos existentes; ter noes bsicas de redes de computadores.

2

Caro aluno, a partir da leitura desta unidade, esperamos que voc se sinta capaz de:

APRESENTAO Todas as pessoas tm, ou j tiveram, no seu dia a dia algum tipo de contato com o computador. Voc ao exercer seu direito poltico atravs do voto utilizou a urna eletrnica. Para sacar dinheiro e realizar operaes bancrias de forma mais rpida utiliza um caixa eletrnico, ou at mesmo a internet atravs dos sites dos bancos. O seu celular composto de um chip. Em casa voc convive com o forno de microondas, o DVD, e tantos outros aparelhos que - sabia? funcionam com um computador. Esta ferramenta - o computador - surgiu a priori com a funo de realizar clculos matemticos, mas com o passar dos anos e com o aperfeioamento da tecnologia, ele assume papis limitados apenas pela criatividade daqueles que o manipulam. Quer dizer ento que em algum momento, mesmo sem saber, j usei um computador?

Sim, e para que voc possa entender melhor o que estamos falando apresentamos como primeiro tpico desta unidade um passeio pela histria do desenvolvimento da computao e da criao dos computadores. No segundo tpico voc ter a oportunidade de conhecer o conceito de computador e ainda alguns conceitos bsicos relacionados ao seu funcionamento. Este tpico de fundamental importncia para o entendimento do funcionamento desta mquina que fascina a todos. No terceiro tpico trataremos especificamente da parte fsica do computador - o hardware - e seus componentes. No quarto tpico finalmente chegaremos alma do computador, conhecida como software. Seja bem vindo a esta aventura de descobertas!

UEPA -Universidade do Estado do Par 3 1. HISTRICO DO DESENVOLVIMENTO DOS COMPUTADORES (DO BACO AOS DIAS DE HOJE) A tarefa de contar (no sentido de contabilizar) est intimamente relacionada ao desenvolvimento do ser humano. Contar as luas indicava a passagem dos dias, contar os dias indicava as estaes propcias a determinadas atividades, a noo de quantidade era utilizada para as negociaes comerciais, tendo como base a troca. Inicialmente o homem utilizou seus prprios dedos para essa tarefa, dando origem ao sistema DECIMAL e aos termos DIGITAL e DGITO. Para auxlio deste mtodo, eram usados gravetos, contas ou marcas na parede. Com o avano da civilizao foram criados mecanismos para se fazer clculos, com base nas operaes aritmticas, que facilitaram e agilizaram esta tarefa. Que tal conhecermos um pouco estes mecanismos? Ento vamos l! Apesar dos computadores eletrnicos terem efetivamente aparecido somente na dcada de 40, os fundamentos em que se baseiam remontam a centenas, ou at mesmo, milhares de anos. 1.1. AS PRIMEIRAS MQUINAS: BACO: A necessidade de se fazer contas fez com que o homem inventasse o baco, um calculador decimal. So conhecidos exemplares utilizados na sia Menor h 5.000 anos e existem exemplares atuais em utilizao na China. Soroban o nome dado ao baco japons, que consiste em um instrumento de clculo levado da China h cerca de quatro sculos. O baco chins construdo em madeira. Dispe de um conjunto de varetas verticais nas quais Figura 01 - baco deslizam livremente contas tambm em madeira. Uma rgua separa a esquadria em duas sees. Na seo superior deslizam duas contas representando cada uma o valor 5 (cinco); cada uma das cinco contas da seco inferior representa o valor 1 (um). A coluna mais direita a coluna das unidades, a coluna adjacente sua esquerda a coluna das dezenas, a seguinte a das centenas e assim sucessivamente. 'baco' o nome genrico atribudo aos contadores em geral! RGUA DE CLCULO: William Oughtred inventou, em 1622, a rgua de clculo - que era originalmente circular criando escalas em que a posio dos nmeros era proporcional ao seu logaritmo. Edmund Gunter desenhou Figura 02 - Rgua de Clculo segmentos de reta utilizando estas mesmas escalas e o prprio Oughtred desenhou uma rgua de clculo com forma retangular, na qual se destaca uma rgua mais estreita que desliza entre duas outras. Note que as escalas se iniciam sempre com o nmero 1, pois o log 1 zero.

UEPA -Universidade do Estado do Par 4 A PRIMEIRA CALCULADORA: O primeiro instrumento moderno de calcular foi construdo pelo fsico, matemtico e filsofo Blaise Pascal, em 1642, e se chamava Pascaline. Para multiplicar 28 por 15 era necessrio somar 15 vezes o nmero 28. Esta continha como elemento essencial uma roda dentada construda com 10 "dentes". Cada "dente" correspondia a um algarismo, de 0 a 9. A primeira roda da direita corresponde s unidades, a imediatamente sua esquerda corresponde s dezenas, a seguinte s centenas e assim sucessivamente. Permitia Figura 03 - Blaise Pascal efetuar as operaes de adio e subtrao pelo mtodo do complemento, e multiplicaes e divises pelo mtodo das adies sucessivas e subtraes sucessivas, respectivamente. Aperfeioamentos sucessivos a este calculador decimal fizeram-no sobreviver at ao advento da eletrnica sob a forma de mquinas de calcular, mquinas registradoras, mquinas de contabilidade, etc. O mais interessante que Blaise Pascal a inventou quando tinha apenas 19 anos!

Figura 04 - Pascaline.

Figura 05 -Mquina Analtica

MQUINAS DE BABBAGE: Em 1820, Charles Babbage inicia a construo de uma mquina que a primeira aproximao de um computador. A mquina das diferenas era uma mquina construda para calcular. Parte da mquina ficou concluda em 1832 e foi exposta ao "pblico" na casa de Babbage. Ela no foi construda em sua totalidade por falta de fundos. Entre 1833 e 1834 Babbage concebe a mquina analtica, que seria uma mquina para aplicao generalizada, efetuaria as quatro operaes base - multiplicao, diviso, adio e subtrao - e a sua finalidade seria calcular o valor de qualquer expresso matemtica para a qual pudesse ser determinado um algoritmo. A mquina analtica nunca foi construda devido, em parte, tecnologia pouco avanada da poca.

TABULADORES HOLLERITH: Com a necessidade de se contar a populao, um homem chamado Herman Hollerith construiu uma processadora de cartes perfurados e apresentou ao governo americano uma proposta para realizar, com sua mquina, o censo de 1890. A mquina lia cartes perfurados em cdigo BCD (Binary Coded Decimal), que continham um questionrio e acumulavam as respostas fornecidas, fazendo ao fim de alguns cartes, uma estatstica total das respostas fornecidas. O mesmo clculo, quando feito Figura 06 - Tabulador de Hollerith. manualmente, levava em torno de sete anos para ficar pronto. Dessa vez teve seus resultados

UEPA -Universidade do Estado do Par 5 divulgados em dois anos e meio, confirmando o sucesso de Hollerith, que conseguiu aplicar seu invento em outras reas.

Nossa, que interessante! Queria saber mais sobre a evoluo dos computadores.

1.2. PRIMEIROS COMPUTADORES PROGRAMVEIS DE USO UNIVERSAL ENIAC: 1943 a 1945 - J. Presper Eckert, John V. Mauchly e Herman H. Goldstine, nos Estados Unidos, construram o Eletronic Numerical Integrator Computer - ENIAC, considerado o primeiro computador programvel universal, que foi usado em uma simulaco numrica para o projeto da bomba de hidrognio e em pesquisa de projetos de tneis de vento, geradores de nmeros randmicos e em previses meteorolgicas. Os programas eram modificados atravs de alteraes das ligaes eltricas entre os componentes.

Figura 07 - ENIAC

Uma curiosidade: o ENIAC tinha em torno de 18.000 vlvulas, 70.000 resistores e 10.000 capacitores. Consumia cerca de 150 quilowatts de potncia, ocupava 3 salas com um total de 72 metros cada uma. quadrados e pesava 30 toneladas. PARA SABER MAIS: Para saber mais sobre o ENIAC, voc pode acessar o site do Museu do ENIAC Online em: http://www.seas.upenn.edu/~museum/ Aps o ENIAC vieram vrios computadores similares e com algumas inovaes como o EDVAC, EDSAC, ILLIAC, JOHNIAC. IBM 1401: Primeiro computador de grande porte da IBM, foi anunciado publicamente em 1959, era totalmente transistorizado e tinha uma capacidade memria base de 4.096 bytes com um ciclo de memria de 12 microsegundos. A memria era construda com toros de ferrite (xido de ferro). Utilizava um sistema de codificao derivado diretamente da codificao utilizada nos cartes perfurados. IBM 360: Era totalmente transistorizado e tinha uma capacidade memria base de 32K bytes. o primeiro computador IBM a utilizar 8 bits para codificao de caracteres e a palavra byte assume ento o significado que ainda hoje tem. o primeiro computador IBM que podia ser comandado a partir da digitao de caracteres numa mquina de escrever. A partir de 1960 o tamanho das mquinas foi se reduzindo, saram os primeiros minicomputadores e nas dcadas de 70 e 80 os microcomputadores.

UEPA -Universidade do Estado do Par

6

PARA SABER MAIS: Se voc quiser aprofundar seus estudos sobre o Histrico dos Computadores, visite o site http://vmoc.museophile.com/ Voc pode estar se perguntando agora: mas o que so Bits? No se preocupe em querer saber todas as siglas utilizadas na informtica de uma s vez! Mais adiante voc aprender o conceito de Bit e Byte. 1.3. AS DIVERSAS GERAES DE COMPUTADORES A arquitetura de um computador depende do seu projeto lgico, enquanto que a sua implementao depende da tecnologia disponvel. As diversas geraes de computadores refletem a evoluo dos componentes bsicos do computador (hardware) e um aprimoramento dos programas (software) existentes. Para que voc entenda melhor o que foi dito acima, apresentamos uma tabela destacando os principais itens de hardware e software de cada gerao, a fim de voc possa observar facilmente as mudanas que ocorrem de uma para a outra. GeraesComputadores

Primeira (1945-1955)ENIAC EDVAC UNIVAC Vlvulas Tambor magntico Tubos de raios catdicos Linguagem de Mquina Linguagem Assembly

Segunda (1956-1965)NCR IMB 7094 CDC-6600 Transistor Memria magntica Linguagem de Alto Nvel Processamento batch

Terceira (1966-1980)IBM 360, 370 PDP-11 Cray 1 Cyber-205 Circuito integrado Disco magntico Minicomputador Microprocessador Linguagens Estruturadas Multiprogramao Time-Sharing Computao Grfica

Quarta (1981-1990)Cray XMP IBM 308 VAX-11 IBM-PC LSI ou VLSI Disco ptico Microcomputador

Quinta (1991- ... )

Hardware

Software

Telecomunicaes

Telefone Teletipo

Transmisso Digital

Comunicao via Satlite Microondas WAN Fibra ptica

IBM 3090 Alpha AXP Pentium Sun SPAC Ultra-LSI Arquiteturas paralelas Circuito integrado 3-D Multiprocessamen Processamento to Distribudo Sistemas Linguagens Especialistas Concorrentes Linguagens Programao Funcional Orientadas Objetos Linguagens Neurais LAN ELAN Internet Redes sem fio Modelo clienteservidor

TABELA 01 Geraes dos computadores

Nossa, quantas siglas! Algumas eu j vi aqui antes, mas outras eu no sei o que significam.

UEPA -Universidade do Estado do Par

7

Ento a vo algumas siglas e seus significados para que voc possa entend-las melhor: LSI - Large Scale Integration VLSI - Very Large Scale Integration Ultra-LSI Ultra Large Scale Integration WAN -Redes Distribudas LAN - Redes Locais ELAN - Redes Locais estendidas

Parabns! Voc concluiu a primeira etapa da Unidade I. Nela voc teve a oportunidade de conhecer um pouco sobre a histria da computao e evoluo dos computadores.

Para uma melhor fixao, desenvolva aqui um pequeno texto resumindo o que voc aprendeu. _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________

UEPA -Universidade do Estado do Par

8

Bom, agora que j vimos um pouco sobre a histria dos computadores, que tal aprendermos mais sobre o computador propriamente dito? Ento continue conosco. 2. O COMPUTADOR Com o desenvolvimento tecnolgico, o computador passa a ser muito mais que apenas uma calculadora. agora uma mquina programvel, um gerenciador de processos, um distribuidor de informaes. Armazena e recupera dados, processa e edita textos, gera e manipula sons e imagens. Gerencia redes de comunicaes. O computador uma mquina capaz de efetuar de forma rpida e sistemtica um conjunto de comandos com o objetivo de coletar informaes, manipul-las e fornecer os resultados dessa manipulao.

E qual a origem do termo COMPUTADOR?

A palavra COMPUTADOR vem do latim computare que significa calcular. um sistema composto de elementos eletro-eletrnicos, que trabalha dados transformandoos em informao, ou seja, os dados so processados pelo computador gerando a informao. Quando nos referimos a computadores precisamos distinguir dois componentes, o hardware e o software. Hardware: o equipamento em si, ou seja, a parte fsica do computador (teclado, monitor, unidades de entrada e sada, placas), com suas partes mecnicas e eletrnicas projetadas para executar seqncia de comandos internamente armazenados. O conceito de hardware ser mais detalhado no tpico 3 desta unidade. Software: um termo geral usado para se referir a um conjunto de programas. O programa corresponde a um conjunto de instrues que permitem ao computador executar determinada tarefa. Para que um computador funcione, preciso que sejam dadas ordens ao mesmo. Estas ordens so chamadas de Software. Existem vrios tipos de Softwares e estes sero abordados com mais detalhes no tpico 4 desta unidade. 2.1. CONCEITOS BSICOS

UEPA -Universidade do Estado do Par 9 Antes de iniciarmos o estudo sobre software e hardware necessrio que voc conhea e entenda alguns conceitos relacionados ao funcionamento de um computador. O computador nada mais do que um sistema, programado para executar diversas tarefas. ao de executar tarefas chamamos de processamento, no entanto para que esta se realize o sistema precisa ser alimentado, ele precisa receber matria prima - os dados. Para qualquer tarefa realizada espera-se um resultado significativo para aquele que solicitou a tarefa. Temos ento a informao. De uma maneira geral, podemos aplicar os seguintes conceitos: PROCESSAMENTO DE DADOS: srie de atividades realizadas ordenadamente, com o objetivo de produzir um determinado arranjo de informaes a partir dos dados obtidos inicialmente. Ex: Calcular o valor total de venda de uma determinada mercadoria. DADOS: matria-prima do processamento, originalmente obtida de uma ou mais fontes. Isoladamente no tm valor significativo. Ex: um nmero inteiro. INFORMAO: conjunto de dados organizados de forma que atendam aos objetivos de uma pessoa ou grupos de pessoas, que possuam algum significado para quem os manipula. Ex: notas dos alunos de uma turma.

Dados

Processamento

Informao

Lembrando o que vimos anteriormente, o computador um equipamento eletro-eletrnico e como tal funciona atravs de pulsos eltricos. Os circuitos eletrnicos que formam os computadores digitais atuais so capazes de distinguir apenas dois nveis de tenso: +2.5 e +3.5 Volts para representar o valor binrio 1 0 e + 0,5 Volts para representar o valor binrio 0 Para facilitar o entendimento, determina-se que cada sinal eltrico que o computador processa chamado de BIT e representado simbolicamente por 0 ou 1, obtendo-se o que chamamos de linguagem binria. Na linguagem binria tudo representado por "0" e por "1". Mas voc deve estar se perguntando: "Se eu s posso usar "0" e "1" como vou representar tantos nmeros, letras, operaes, informaes, utilizando o computador?" Para solucionar tal problema, usam-se grupos de BIT's. Cada grupo de 8 bits nos fornece o que chamamos de BYTE. O byte a unidade de medida do computador. Ele indica a quantidade de informao processada e/ou armazenada. Assim como temos o litro (para indicar volume), o quilo (para indicar peso) e o metro (para indicar distncia ou comprimento), na computao temos o byte para indicar quantidade de informao.

UEPA -Universidade do Estado do Par 10 Cada letra, nmero ou sinal tem sua representao definida, portanto o que para ns B + A = BA, para o computador : 0100010 + 0100001= 01000100100001 Veja que cada letra representada por 8 bits, isto , 1 byte! De uma maneira geral, podemos aplicar os seguintes conceitos: BIT: BInary DigiT- a menor partcula de informao em um computador. Para que todas as letras, nmeros e caracteres especiais possam ser representados em bits, necessrio que estes se agrupem. Cada agrupamento chamado de Byte. BYTE: BinarY TErm - um grupo de 8 bits ( bom lembrar que 23 = 8). Em um byte, h 28 = 256 combinaes, portanto pode-se representar 256 diferentes valores, desde 00000000 at 11111111. Voc sabia que o termo Byte foi inventado pela IBM? PALAVRA DE MEMRIA: o nmero de bits que o computador l ou grava em uma nica operao (podem ser tanto dados como instrues).O tamanho de uma palavra de memria sempre um nmero mltiplo de 8 (lembrando que 1 byte = 8 bits). CDIGOS DE REPRESENTAO DE DADOS O caractere a unidade bsica de armazenamento na maioria dos sistemas. O armazenamento de caracteres (letras, nmeros e outros smbolos) feito atravs de um esquema de codificao onde, por conveno, certos conjuntos de bits representam certos caracteres. Trs cdigos de representao de caracteres so bastante utilizados: ASCII, EBCDIC e UNICDIGO. ASCII (American Standard Code for Information Interchange): Cdigo utilizado pela maioria dos microcomputadores e em alguns perifricos de equipamentos de grande porte. EBCDIC (Extended Binary Coded Decimal Interchange Code) Ex.: Caracteres EBCDIC ASCII A 1100 0001 10100001 Z 1110 1001 10111010 UNICDIGO (ou Unicode) Cdigo que utiliza dois bytes para representar mais de 65.000 caracteres ou smbolos. Permite intercambiar dados e programas internacionalmente.

UNIDADES DE MEDIDA: As unidades de medida para: quantificar a memria principal do equipamento; indicar a capacidade de armazenamento (disco, CD-ROM, fita, etc.) so os mltiplos do byte:

UEPA -Universidade do Estado do Par K quilo (mil) 10 M mega (milho) 106 G giga (bilho) 109 T tera (trilho) 1012

11

Embora o sistema mtrico de unidades de medida empregue os mesmos prefixos na base decimal, o valor exato em Informtica diferente. Como o sistema de numerao utilizado binrio (base 2), usa-se potncias de 2 para os clculos: Reafirmamos que o byte a unidade de medida utilizada no mundo da informtica, assim como seus mltiplos. Unidade KiloByte MegaByte GigaByte TeraByte Abreviao Representao KB 210 MB 220 GB 230 TB 240 TABELA 02 Unidades de medida Tamanho 1024 bytes 1024 kilobytes 1024 megabytes 1024 gigabytes

Esta uma boa oportunidade para voc aprender estes termos e seus respectivos valores, pois iremos utiliz-los bastante daqui por diante. 2.2. CLASSIFICAO DOS COMPUTADORES: Voc pode ter percebido ao ler a apresentao desta unidade que existem diversos tipos de computadores integrados ao nosso dia a dia. Existem computadores especializados para realizar previses metereolgicas, outros para calcular o lanamento de nibus e sondas espaciais, assim como existe aquele computador que voc utiliza para se conectar rede mundial (internet) ou simplesmente digitar um texto como este. Para atender a estas diferentes necessidades os computadores tm seus hardwares adaptados. Considerando as idias acima, podemos classificar os computadores em: Microcomputadores: computadores pessoais, tais como PCs 486, Pentium I,II,III,IV, K6, K7... Estaes de trabalho: microcomputadores projetados para realizar tarefas mais complexas e pesadas do que os computadores pessoais. Grande Porte: projetados para manusear considervel volume de dados e executar simultaneamente programas de um grande nmero de usurios. Supercomputadores: projetados para realizar grandes quantidades de clculos matemticos para aplicaes tais como previso do tempo, simulao. Muito bem! Voc concluiu a segunda etapa da Unidade I. Nela voc encontrou diversos conceitos fundamentais para melhor entender o funcionamento de um computador. Dos conceitos aprendidos destacam-se as unidades de medidas utilizadas na computao e a classificao dos computadores.

UEPA -Universidade do Estado do Par 3. HARDWARE

12

Como voc viu anteriormente, "hardware" refere-se parte fsica do computador, isto , todos os componentes eltricos, eletrnicos e mecnicos que o compem e seus perifricos. Note que aqui estamos falando de componentes externos (visveis para voc) e componentes internos (que ficam dentro do gabinete, muitas vezes chamado erroneamente de CPU). Grande parte dos componentes de um computador esto internos ao gabinete e estes formam a essncia do que vem a ser um computador.

3.1. ORGANIZAO FUNCIONAL DO COMPUTADOR Podemos entender a arquitetura bsica de um computador moderno seguindo, ainda nos dias atuais e de forma geral, os conceitos estabelecidos pelo Professor da Universidade de Princeton, John Von Neumann (1903-1957), um dos construtores do EDVAC. O Prof. Von Neumann props construir computadores que: 1. 2. 3. Codificassem instrues que pudessem ser armazenadas na memria e sugeriu que usassem cadeias de uns e zeros (binrio) para codific-los; Armazenassem na memria as instrues e todas as informaes que fossem necessrias para a execuo da tarefa desejada; Ao processarem o programa, as instrues fossem buscadas diretamente na memria.

DIAGRAMA DE BLOCOS DE UM COMPUTADORUCP Memria principal UC ULA DMA deixa a UCP disponvel para outro processamento em paralelo Dispositivos de E/S de dados

Troca de informaes(dados ou instrues) fluxo bidirecional Sinais de controle fluxo unidirecional (da UCP para os demais dispositivos) DMA Acesso Direto Memria PARA SABER MAIS: Que tal saber mais sobre quem foi Neumann ? Ento visite os sites http://www.ime.usp.br/~macmulti/hitorico/histcomp1_10.html http://www.gap-system.org/~history/Mathematicians/Von_Neumann.html http://www.das.ufsc.br/gia/computer/node12.html

UEPA -Universidade do Estado do Par 13 Seguindo na leitura do material voc encontrar o detalhamento de cada um dos componentes que integram o diagrama acima e entender melhor como funciona o processamento de informaes em um computador. 3.1.1. Unidade Central de Processamento (UCP) A UCP (ou CPU abreviao da expresso, em ingls, Central Process Unit) um componente eletrnico denominado microprocessador ou simplesmente processador. Este o principal componente da placa-me e geralmente o fator determinante na velocidade da mquina. Para ns, usurios do microcomputador, o que interessa saber que a UCP representa o crebro do computador. atravs dela que todas as atividades so realizadas. A placa-me uma pea vital para o computador. Nela encontram-se conectados diversos componentes indispensveis para o funcionamento do mesmo, tais como: o processador, a memria, cabos para conexo com discos rgidos, drives de disquetes, cd-rom e dvds alm de placas de vdeo, rede, modem, som, dentre outras. Algumas placas-me atuais, visando um barateamento de custos passaram a trazer alguns componentes (vdeo, som, rede e modem) integrados, caracterizando o que conhecemos como placa on-board. A UCP divida em duas partes: Unidade de Controle (UC) Responsvel pelo funcionamento dos dispositivos do computador, dando as ordens necessrias para que as instrues sejam corretamente executadas. Dirige e coordena as atividades das demais unidades do sistema. Todas as atividades internas de uma determinada mquina so controladas pela UC. Controle de entrada de dados; Interpretao de cada instruo de um programa; Controle de sada de dados. Unidade lgica e Aritmtica (ULA) Responsvel pela execuo de instrues lgicas e aritmticas. Quando um programa solicita uma operao matemtica ao computador, a UC entrega para ULA os dados envolvidos e a operao a ser utilizada. A ULA executa o clculo e imediatamente devolve os dados para a UC. 3.1.2. Memria Principal Voc j percebeu que algumas vezes o seu computador fica extremamente lento ? Isso acontece quando a quantidade de memria RAM pequena. Ento o sistema obrigado a usar o disco rgido como uma memria auxiliar, o que faz com que desempenho caia significativamente.

UEPA -Universidade do Estado do Par 14 Em um computador, as memrias desempenham um papel to importante quanto o da UCP. Uma UCP veloz s ter eficincia se a memria for tambm veloz e relativamente grande. A memria principal subdividida em: Memria RAM: a memria que armazena os dados enquanto o computador est ligado, auxiliando e agilizando o trabalho da UCP. Tambm chamada de memria de acesso randmico ou aleatrio, ou de memria temporria

Figura 08 - Pente de memria (RAM) Memria ROM: As informaes mantidas nesta memria no so perdidas quando o computador desligado. So informaes gravadas pelo fabricante do componente. 3.1.3. Dispositivos de Entrada Os dispositivos de entrada recebem as informaes externas, convertendo-as em formato utilizvel pela mquina, armazenando-as na memria principal do computador. Teclado dispositivo parecido com o teclado de uma mquina de escrever. atravs dele que a entrada de dados em forma de texto realizada. O teclado dividido em partes: Alfanumrico: corresponde s teclas centrais do teclado. Envolve letras, nmeros e sinais de pontuao. Numrico: Corresponde s teclas do lado direito do teclado. muito parecido com o teclado de uma calculadora. Funcional: corresponde s 12 teclas de funo, localizadas na parte superior do teclado. Geralmente cada programa as utiliza de forma prpria. Mouse - apresenta geralmente dois botes com funes: Boto esquerdo: serve para a maioria das aes realizadas no ambiente grfico, como abrir uma pasta ou executar um programa; Boto direito: serve para acionar menus ou dependendo do programa, obter ajuda sobre determinadas funes.

Scanner - Dispositivo que tem por finalidade a digitalizao de imagens, ou seja, a transformao de imagens (fotos, figuras) em sinais que o computador entenda (bytes).

Figura 09 - Teclado

Figura 10 - Mouse

Figura 11 - Scanner

UEPA -Universidade do Estado do Par 3.1.4. Dispositivos de Sada

15

Os dispositivos de sada tm funo inversa aos de entrada, ou seja, convertem a informao utilizvel pela mquina para formatos utilizveis externamente pelos seres humanos, tais como letras e nmeros. Monitor de vdeo - O monitor de vdeo se assemelha bastante um aparelho de TV. Permite ao usurio visualizar o resultado de um trabalho. Impressora - So dispositivos que imprimem em papel o resultado de um processo, como cartas, fotos digitalizadas, relatrios, etc. Podem ser: matriciais, jato de tinta e laser.

Figura 12 - Monitor

Figura 13 - Impressora

Para que voc conhea mais sobre os tipos de impressora, pesquise as caractersticas de cada um dos tipos citados e registre aqui suas descobertas. _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________

3.1.5. Dispositivos de Entrada e Sada Drive - dispositivo onde se insere o disquete ou CD a fim de se ler ou gravar (no primeiro caso) informaes no mesmo. 3.1.6. Dispositivos de Armazenamento Disco Rgido(HD-Hard Disk) - O HD um disco fixo, que no pode ser removido. Nele esto contidas informaes necessrias ao funcionamento da mquina, como sistema operacional1 e1

Falaremos mais detalhadamente de sistema operacional e programas aplicativos no tpico 4.

UEPA -Universidade do Estado do Par 16 programas aplicativos. A capacidade de armazenamento de um HD muito grande, chegando faixa dos GB.

Figura 14 Viso externa e interna do HD Disco flexvel (disquetes) - Este disco assim chamado pelo fato dos antigos discos serem realmente flexveis (Discos de 5 e ). Ento convencionou-se chamar disco flexvel. Mas hoje, o disco flexvel usado o de 3 e , com capacidade de 1,44MB. CD-ROM - os CD-ROMs prestam-se ao armazenamento de grandes volumes de informao, tais como enciclopdias. Os acionadores, ou drives, de discos CD-ROM podem reproduzir normalmente os CDs de udio (o que significa que podemos ouvir msicas em nossos micros). DVD - os DVDs so a ltima tecnologia em armazenamento de dados. Sua capacidade pode chegar a aproximadamente 4,7 Gbytes. Por ser uma tecnologia nova, podemos afirmar que ainda no existe um consenso dos fabricantes quanto a sua utilidade, porm, ele tem uma caracterstica que a regravao. Especula-se que eles substituiro as fitas de vdeo, etc. PEN DRIVE um dispositivo de memria porttil, com alta capacidade de armazenamento variando de 128MB 1GB. facilmente acoplado ao computador atravs de uma interface do tipo USB.

Figura 15 - Disquete

Figura 16 - CD-ROM /DVD

A tabela a seguir apresenta as diferentes capacidades de armazenamento de informaes dos diferentes discos existentes:

Figura 17 PEN DRIVE

DISPOSITIVO TAMANHO CAPACIDADE Disquete 5" 360 kbytes Disquete 5" 1,2 Mbytes Disquete 3" 720 Kbytes Disquete 3" 1,44 Mbytes HD Vrios Vrias CD-ROM 5 Geralmente 650 Mbytes DVD 5 Mais ou Menos 4,7 Gbytes PEN DRIVE Vrios 128 Mbytes 1 Gbytes TABELA 03 Capacidades de Armazenamento

UEPA -Universidade do Estado do Par 3.1.7. Dispositivos de Comunicao

17

Modem - um equipamento (que pode ser uma placa) utilizado para transformar sinais digitais em analgicos (modulao) e sinais analgicos em digitais (demodulao), permitindo a comunicao de computadores atravs da linha telefnica.

Figura 18 Modem interno e externo Voc estudou os componentes de um computador. Consegue agora enxergar como eles se encontram organizados dentro do computador que voc utiliza? Na figura a baixo voc encontrar uma viso geral e interna agregando alguns dos componentes estudados.

FIGURA 19 - viso interna do computador (viso geral)

UEPA -Universidade do Estado do Par

18

Para mostrar o seu entendimento sobre este tpico qua tal aceitar o seguinte desafio: crie uma histria, narrando uma situao envolvendo os componentes de um computador. Registre sua atividade, identifique-a e entregue ao professor/tutor. Parabns! Voc finalizou a terceira etapa da Unidade I. Aqui voc passou a compreender melhor como funciona um computador internamente e os diversos dispositivos que o integram.

4. SOFTWARE Software o termo usado para representar um conjunto de programas que visam um determinado objetivo. Programa um conjunto de comandos que instruem o computador a realizar uma tarefa. 4.1. CLASSIFICAO DOS SOFTWARES 4.1.1. Quanto finalidade de seu desenvolvimento podemos classific-lo como: bsico e aplicativo. O Software Bsico composto por programas que permitem ao usurio se comunicar com o computador com maior facilidade e explorar os recursos com eficincia, podendo vir a desenvolver seus prprios programas. classificado em: sistema operacional, linguagens de programao, interface grfica e utilitrios. Sistema Operacional Para que um usurio se comunique com um computador necessrio um sistema operacional, que um conjunto de programas que fazem a interface entre a mquina e o usurio, coordenando as atividades entre hardware e software, servindo como um meio de comunicao entre o usurio e o hardware.

SO UsurioFigura 20 Relao Homem X Mquina

Hardware

Acervo das Autoras

UEPA -Universidade do Estado do Par 19 O sistema operacional tem a tarefa de controlar e gerenciar todos os recursos do computador e fornece a base sobre a qual os programas aplicativos so escritos, alocando-os com base nas necessidades do usurio e nas disponibilidades do sistema. Suas principais funes so: inicializao do sistema computacional, execuo de comandos e programas, gerenciamento de entrada e sada, gerenciamento do uso da memria principal, gerenciamento de arquivos, responder aos erros e solicitaes do usurio e gerenciamento do uso da UCP. Ex. Microsoft Windows XP, Conectiva Linux 10.

Discos

Usurio

SO

Hardware Monitores

Usurio

Impressoras

MemriaFigura 21 - Viso do SO como gerenciador de recursos.

Podemos encontrar diversos tipos de SO no mercado. O que difere so as verses e os fabricantes/desenvolvedores. Quantos SO voc conhece? Registre os SO que voc conhece. Verifique qual o SO est instalado no computador que voc utiliza. Registre o nome, a verso e o fabricante/desenvolvedor.. _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________

UEPA -Universidade do Estado do Par Linguagem de Programao

20

O computador opera apenas representaes binrias, o que torna a comunicao entre usurio e mquina bastante complicada. Para facilitar este processo, foram criadas as linguagens de programao, que servem de interface entre o usurio e o computador facilitando a comunicao. Cronologicamente podemos classificar as linguagens de programao em cinco geraes: 1 gerao: linguagens em nvel de mquina; 2 gerao: linguagens de montagem (Assembly); 3 gerao: linguagens orientadas ao usurio; 4 gerao: linguagens orientadas aplicao; Linguagens de alto nvel 5 gerao: linguagens de conhecimento.

}

A linguagem de programao permite instruir o computador a executar tarefas, convertendo as declaraes de um algoritmo2 para um conjunto de instrues pr-definidas na linguagem que est sendo utilizada. Pode ser classificada em linguagem de mquina, linguagem de baixo nvel e linguagem de alto nvel. A linguagem de mquina a nica que o computador entende e suas instrues podem ser diretamente executadas pela UCP. formada por dgitos binrios e possvel se programar um computador em linguagem de mquina atravs de 0 e 1, que difcil para o entendimento humano. Exemplo de uma operao de soma em linguagem de mquina: 0010 0001 0110 1100 Quando executada, realiza a soma (cdigo de operao 0010) do dado armazenado no registrador 0001, com o dado armazenado na posio de memria 108 (0110 1100). A linguagem de baixo nvel (Assembly) foi criada para minimizar as dificuldades encontradas na linguagem de mquina. Permite que o programador utilize smbolos para escrever seus programas. Os smbolos so cdigos que representam uma instruo para o computador e tm maior significado para o programador. A codificao para linguagem de mquina feita atravs de um programa criado especificamente para essa funo. O exemplo acima na linguagem Assembly: ADD R1, TOTAL Onde R1 representa o registrador 1 e TOTAL o nome atribudo ao endereo de memria 108. Na linguagem de alto nvel o programador utiliza a linguagem humana para definir os comandos, atravs de regras gramaticais prprias. Essas regras so automaticamente traduzidas para a linguagem de mquina pelos compiladores (programas criados para essa funo). Devido a essa aproximao com a linguagem humana permite um nvel mais natural de comunicao com o computador e sem direta relao com a mquina. Dentro das linguagens de alto nvel esto englobadas as orientadas ao usurio (PASCAL, BASIC, COBOL, FORTRAN,...), orientadas aplicao (SQL, LOTUS,...) e linguagens de conhecimento (PROLOG, LISP,...). Na ltima unidade deste material voc ter a oportunidade de fazer aplicaes em uma linguagem de alto nvel. O Pascal.O termo algoritmo ser melhor estudado na Unidade 5 do nosso material. Voc pode recorrer ela agora, apenas para obter o conceito e entender o que estamos falando.2

UEPA -Universidade do Estado do Par Interface Grfica

21

As interfaces grficas so a forma como o sistema operacional, ou qualquer outro tipo de software, se apresenta para voc. Refere-se a parte grfica, visual dos programas. Tecnicamente, a representao grfica das instrues dos programas. Seus elementos tpicos so: janelas, cones (smbolos grficos), menus (pop-up, pull-down), caixas de dilogo. E possui como dispositivos apontadores: o mouse, canetas eletrnicas, dedo (em telas sensveis ao toque). Utilitrios So programas que ampliam os recursos do sistema facilitando seu uso. Ele tambm serve de auxlio na manuteno de programas. Ex: Formatadores de disco, Programas de backup, Compactadores de disco, Desfragmentadores. O Software Aplicativo composto por aplicaes criadas para solucionar problemas especficos e que se valem das facilidades oferecidas pelo software bsico. So programas desenvolvidos por empresas de software (Ex. Microsoft, Lotus) para uso em alguma aplicao especfica. Editores de Texto: So tambm conhecidos como processadores de texto. Estes aplicativos funcionam mais ou menos como uma mquina de escrever eletrnica, s que muito mais potente e com muito mais recursos. Exemplo: Microsoft Word, OpenOffice Writer, Kword, ... Planilhas Eletrnicas: As planilhas so folhas nas quais so inseridas tabelas, e a partir destas so efetuados clculos, tais como oramentos, previses, folhas de pagamento e at o controle de notas dos alunos. Exemplo: Microsoft Excel, OpenOficce Calc , KSpreed Editores Grficos: Permitem a criao de figuras e desenhos. Alguns possuem recursos extras para animao, como sons, etc. Exemplo: Paint (alguns o chamam de Paintbrush), Corel Draw, o Auto Cad e o 3D Studio. Gerenciadores de Bancos de Dados: Trata-se de uma coleo de programas que se prestam ao controle de grandes volumes de informaes. Permite efetuar clculos com os dados por eles gerenciados, criao de grficos e de relatrios. Exemplo: Paradox, Microsoft Access, Fox Pro, dBase V.

Existem vrias empresas que produzem pacotes de softwares aplicativos. Faa uma pesquisa dessas empresas e liste algumas no espao abaixo com o nome de seus respectivos pacotes. _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________

UEPA -Universidade do Estado do Par 22 4.1.2. Quanto s leis e regras que regem seu uso, redistribuio e modificao, podemos classific-lo como: software livre e proprietrio. Software Livre A partir da criao da Free Software Foundation e do projeto GNU (http://www.gnu.org/philosophy/philosophy.pt.html), em 1984 por Richard Stallman, surgiu o conceito de Software Livre em que cada participante produz programas, sob a licena GPL (GNU Public Licence), preservando-se os direito dos autores, porm estes se comprometem a distribuir e a deixar distribuir o software livremente. Voc sabia que o sistema operacional Linux foi criado por um estudante de informtica finlands chamado Linus Torvald, em 1991? O mais importante na questo do software livre a liberdade dos usurios para executar, copiar, distribuir, estudar, modificar e aperfeioar o mesmo. Mais precisamente, refere-se a quatro tipos de liberdade, para os usurios do software: A liberdade de executar o programa, para qualquer propsito (liberdade n 0) A liberdade de estudar como o programa funciona, e adapt-lo para as suas necessidades (liberdade n 1). Acesso ao cdigo-fonte3 um pr-requisito para esta liberdade. A liberdade de redistribuir cpias de modo que voc possa ajudar ao seu prximo (liberdade n 2). A liberdade de aperfeioar o programa, e liberar os seus aperfeioamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie (liberdade n 3). Acesso ao cdigo-fonte um prrequisito para esta liberdade. A liberdade de utilizar um programa significa a liberdade para qualquer tipo de pessoa, fsica ou jurdica, utilizar o software em qualquer tipo de sistema computacional, para qualquer tipo de trabalho ou atividade, sem que seja necessrio comunicar ao desenvolvedor ou a qualquer outra entidade em especial. A liberdade de redistribuir cpias deve incluir formas binrias ou executveis do programa, assim como o cdigo-fonte, tanto para as verses originais quanto para as modificadas. O acesso ao cdigo-fonte uma condio necessria ao software livre. Entretanto, certos tipos de regras sobre a maneira de distribuir software livre so aceitveis quando elas no entram em conflito com as liberdades principais. Por exemplo, copyleft (apresentado de forma bem simples) a regra de que, quando redistribuindo um programa, voc no pode adicionar restries para negar para outras pessoas as liberdades principais. Esta regra no entra em conflito com as liberdades; na verdade, ela as protege. Fique atento: Software Livre no se refere gratuidade. Software Livre no significa no-comercial. PARA SABER MAIS: Um programa livre deve estar disponvel Se voc tem interesse em saber mais sobre Software para uso, desenvolvimento e distribuio Livre, acesse os sites listados a seguir: comercial. O desenvolvimento comercial de 1 - http://www.ansol.org/ software livre no incomum; tais softwares so 2 - http://www.gnu.org/philosophy/free-sw.pt.html muito importantes para o desenvolvimento da 3 - http://www.softwarelivre.org/ tecnologia nacional. 4 - http://www.softwarelivre.gov.br/3

Todas as linhas que compem, em linguagem de programao, a essncia de um programa.

UEPA -Universidade do Estado do Par

23

O movimento do Software Livre foi impulsionado modestamente em 1991 com a criao do sistema operacional Linux, mas hoje se caracteriza como uma grande tendncia entre as empresas e universidades. Software Proprietrio o programa cujo uso, redistribuio ou modificao so proibidos ou so cercados de tantas restries que, na prtica, no so possveis de serem realizados livremente. Ex: Microsoft Windows XP, Microsoft Office 2000, Adobe Corel Draw e outros. 4.2. PIRATARIA DE SOFTWARE A pirataria de software a cpia, reproduo, uso ou fabricao no autorizada de produto(s) de software protegido(s) por leis e tratados de direito autoral internacionais e nacionais.

Voc sabia que de acordo com a Lei de Software 4.2.1. Tipos de Pirataria (9609/98), sancionada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, quem usar software pirata pode ser multado em trs mil vezes do valor de cada programa pirateado e condenado deteno de at dois anos? E que para a comercializao de produtos ilegais a pena de quatro anos de priso?

Existem cinco formas bsicas de pirataria e todas so igualmente prejudiciais aos produtores de software e aos usurios finais. Os cinco tipos bsicos de pirataria de software so: Cpia do usurio final (individual): esse tipo de pirataria ocorre quando so feitas cpias extras de um programa dentro de uma organizao para uso entre seus funcionrios. A troca de discos entre amigos e associados fora de um ambiente comercial tambm est includa nessa categoria. Instalao no disco rgido: Alguns vendedores e distribuidores de computadores instalam cpias de software no autorizadas nos discos rgidos (HD) dos computadores oferecidos para incentivar os usurios finais a comprarem seus computadores. Falsificao: a duplicao e venda ilegal do software protegido por direitos autorais, freqentemente de forma que o produto parea legtimo. A falsificao de software pode ser muito sofisticada, incluir rplicas de embalagem, os logotipos e as tcnicas contra falsificao, como holografias. Ela tambm pode ser grosseira, consistindo de rtulos de m qualidade ou escritas mo, com discos embalados em sacos plsticos e vendidos fora dos canais de varejo convencionais. Uma tendncia recente da falsificao o surgimento de CD-ROMs de coletnea, onde vrios programas no autorizados dos produtores de software so colocados em um mesmo

UEPA -Universidade do Estado do Par 24 CD-ROM. De qualquer forma, a falsificao de software muito prejudicial ao desenvolvedor de software e aos usurios finais legtimos. On-line: Esta forma de pirataria ocorre quando um software protegido por direitos autorais transferido eletronicamente a usurios conectados atravs de um modem Internet, sem permisso expressa do proprietrio dos direitos autorais. Uso incorreto da licena: Esta forma de pirataria ocorre quando o software com direitos autorais no distribudo pelos canais legtimos ou quando o produto usado de maneiras no permitidas no contrato de licena de uso. Os exemplos incluem: PARA SABER MAIS: Voc pode denunciar a pirataria de software, para isso visite os sites a seguir: 1 - http://www.bsa.org/brazil/report/ 2 - http://www.microsoft.com/brasil/pr/ms_antipirata.htm

4.3. VRUS DE COMPUTADOR Um vrus eletrnico um programa ou fragmento de programa que se instala em uma mquina sem que o usurio perceba, e nela comea a reproduzir-se. A forma de "contgio" mais comum via disquete. Embora existam alguns tipos de vrus que no destroem o contedo dos arquivos do sistema que infectam, este o objetivo principal da maioria deles. Existem vrios aplicativos para procur-los e retir-los do seu computador, como o ViruScan, Avast (www.avast.com - Gratuito), AVG, Norton, McAfee... A seguir veja algumas dicas importantes para a sua segurana: No utilize programas piratas (sem licena de uso); Faa sempre cpias de segurana (backup) de seus arquivos, pois assim voc ter como recuper-los em caso de ataque de vrus ou de danos ao disco; Controle seu sistema quanto ao seu uso por pessoas estranhas ou no autorizadas;

Voc pode saber se o seu computador est contaminado, fazendo uma varredura gratuita na Internet. Existem sites que possibilitam este tipo de servio para voc. Visite-os! http://www.pandasoftware.com/activescan/pt/activescan_principal.htm http://housecall.trendmicro.com/ http://security.symantec.com/sscv6/default.asp?langid=ie&venid=sym - Use um bom anti-vrus sempre que possvel.

Excelente! Voc concluiu mais uma etapa da Unidade I. Nela voc teve a oportunidade de expandir seu conceito de software e conhecer os diversos tipos existentes, suas finalidades e aplicaes no dia-a-dia. Percebeu os malefcios da pirataria de software e do vrus de computador.

UEPA -Universidade do Estado do Par 5. REDES DE COMPUTADORES

25

Voc j teve a oportunidade de visitar algum laboratrio de informtica? Chegou a perceber que este laboratrio possua apenas uma impressora, mas que voc poderia imprimir por ela de qualquer computador? Pois , isso era possvel, pois a impressora estava conectada a uma rede. Outro exemplo simples de rede so as casas de jogos on-line, LanHouses. Voc alguma vez j jogou em rede? J acessou a internet em CiberCaf? Aqueles locais onde voc paga por hora de acesso. Todos estes exemplos so tpicos de redes de computadores. Voc pode entender o conceito de redes de computadores como um grupo de dois ou mais computadores conectados de maneira que informaes possam ser trocadas entre eles. Este conjunto de computadores e de perifricos devem estar interligados, de modo a permitir : - comunicao entre os mesmos; - compartilhamento dos perifricos;e - confiabilidade dos dados transferidos entre os computadores e armazenados neles.

Cabo FIGURA 22 Exemplo de uma Rede Simples Quando nos referimos a redes de computadores, os computadores integrantes das mesmas tambm so chamados de estao, host, Workstation, n ou Nodos.

5.1. OS PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA REDE Estao de Trabalho: Seriam os componentes de uma rede de computadores que ponto de entrada, sada ou comutao. Sistema operacional de rede: Um sistema operacional de rede compreende conjunto de programas que so executados nos computadores que compem uma rede.

ACERVO DAS AUTORAS

Computadores

Impressora

UEPA -Universidade do Estado do Par Equipamentos de rede:

26

Alguns equipamentos de rede: servidores, hubs (chamados tambm de repetidores, concentradores de terminais), roteadores e Switches. A informao flui nas redes organizadas em pacotes de dados (pedaos de informao). Esses equipamentos iro garantir que esses pacotes sejam examinados e encaminhados pelas vias adequadas, para que cheguem a seu destino corretamente e na maior brevidade possvel. Placas de rede: As placas de rede convertem os sinais produzidos internamente ao computador em sinais mais potentes que podem atravessar os cabos da rede. Alguns computadores vm com a placa de rede na prpria placa-me (on-board), mas o mais comum ainda ela ser uma placa de expanso(off-board). Cabeamento: Para que seja possvel conectar todas as estaes de trabalho integrantes das redes so utilizados cabos de cobre de diferentes tipos, fibra ptica, par tranado, etc. Protocolos: So os protocolos que definem como a rede ir funcionar de verdade, pois so eles que definem como os dados enviados por programas sero transferidos pela rede. Protocolo a "linguagem" usada pelos dispositivos de uma rede de modo que eles consigam se entender, isto , trocar informaes entre si. Para que todos os dispositivos de uma rede consigam conversar entre si, todos eles devero estar usando uma mesma linguagem, isto , um mesmo protocolo. Uma rede pode usar diversos protocolos, como o TCP/IP, o NetBEUI , entre outros. Destacamos o protocolo TCP/IP, pois para que todos os computadores conectados Internet possam trocar informaes independentemente do tipo de hardware ou sistema operacional instalado, eles precisam utilizar uma linguagem comum que formada por dois componentes O TCP (Protocolo de Controle de Transmisso) e o IP (Protocolo Internet) conhecida como TCP/IP.

Voc pode estar se perguntando: por que importante utilizar as redes de computadores? Registre aqui a sua opinio. _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________

UEPA -Universidade do Estado do Par 27 Ao realizar sua reflexo, voc deve ter encontrado vrios pontos positivos proporcionados pelas redes de computadores. No verdade? De fato, muitas so as vantagens. Veja mais algumas: Compartilhamento de perifricos (Exemplo: impressoras); Compartilhamento de software(Exemplo: jogos) ; Compartilhamento de informaes (Exemplo: BDs); Comunicao e intercmbio de informaes entre usurios, agilizando as funes normais de escritrio (Exemplo: correio eletrnico);

5.2. TIPOS DE REDES SEGUNDO SUA REA DE ABRANGENCIA Agora que voc j sabe a importncia das redes de computadores, que tal conhecer os diferentes tipos de existentes para uma compreenso. As redes podem ser classificadas de acordo com seu tamanho e abrangncia. Vamos conhece-las. 5.2.1. REDES LOCAIS (LAN Local Area Network)

Tecnicamente as Redes Locais de Computadores so sistemas cujas distncias entre as estaes de trabalho se enquadram na faixa de alguns poucos metros e/ou alguns poucos quilmetros, isto , a distncia fsica entre os computadores no to grande. Um bom exemplo de uma local seria o Laboratrio de informtica da sua instituio de ensino. Outros exemplos: Cybercaf, Banco, Farmcia, Supermercado, etc. Essas redes tiveram o seu surgimento, principalmente nos ambientes de institutos e de universidades no intuito de viabilizar a troca e o compartilhamento de informaes e dispositivos perifricos (recursos Hardware e Software), preservando a independncia das vrias estaes e permitindo a integrao em ambientes de trabalho cooperativo. Quando distncia de interconexo entre as estaes comeam a atingir distncias metropolitanas, chamamos estes sistemas no mais de Redes Locais, mas de Redes Metropolitanas. 5.2.2. REDES METROPOLITANAS (MAN Metropolitan Area Network)

As redes metropolitanas apresentam caractersticas semelhantes s redes locais, sendo que as MANs, em geral, cobrem distncias maiores do que as LANs operando em velocidades menores.

Workstation

City

Workstation

FIGURA 23 Exemplo de uma MAN

ACERVO DAS AUTORAS

UEPA -Universidade do Estado do Par 28 5.2.3. REDES GEOGRAFICAMENTE DISTRIBUDAS (WAN - Wide Area Networks) : Os usurios encontram-se geograficamente dispersos, o custo de comunicao muito elevado, pois faz uso de tecnologias mais avanadas como: satlite e fibra ptica. Um bom exemplo de uma rede geograficamente distribuda a Internet.

WAN

Workstation

Workstation

FIGURA 24 Exemplo de uma WAN Voc aprender mais sobre a internet na UNIDADE IV do seu material. Algumas Redes de Longa Distncia: REDES DE COMUNICAO DE DADOS RENPAC e GSI (Brasil) TRANSPAC (Frana) REDES ACADMICAS E/OU COMERCIAIS INTERNET /INTERNET 2 (Estados Unidos) JANET (Inglaterra) RNP (Brasil) REDES PROPRIETRIAS E/OU PRIVADAS DECNET (Digital Equip. Corporation - DEC) SNA (Systems Network Architecture - IBM) WANs Privadas (Bancos, Locadoras, etc.) Das redes de longa distncia apresentadas acima, damos destaque RNP, pois esta mantm relaes com vrias iniciativas de redes no Brasil e no mundo. No Brasil, a RNP atua muitas vezes, em parceria com o Ministrio da Cincia e Tecnologia e outros rgos, no fomento de iniciativas de redes avanadas, principalmente atravs do lanamento de editais de projetos de ensino e pesquisa. Estas chamadas de projeto visam tanto o desenvolvimento de infra-estrutura de redes como de aplicaes. A RNP tambm se relaciona com outras redes acadmicas do mundo inteiro e interconecta todas as redes estaduais brasileiras. PARA SABER MAIS: Voc tem interesse em saber mais sobre RNP, visite o site a seguir: www.rnp.br

ACERVO DAS AUTORAS

UEPA -Universidade do Estado do Par

29

Parabns! Voc chegou ao final da Unidade I. Nesta ltima etapa voc adquiriu os conhecimentos necessrios para entender como funcionam as redes de computadores e a sua classificao de acordo com a rea de abrangncia.

DIRIO DE BORDO _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________

UEPA -Universidade do Estado do Par

30

QUESTES PROPOSTAS Caro aluno, Seguem abaixo alguns exerccios propostos com o intuito de voc verificar seu entendimento desta unidade. Todos os seus exerccios devem ser entregues ao seu professor/tutor e contaro como nota para sua avaliao. Boa atividade! 1. Imagine que voc deseja adquirir um computador, mas diante da infinidade de informaes sente-se meio perdido. A partir de agora voc pode utilizar os conhecimentos obtidos no tpico 3 e aplic-los em uma situao real. Procure em anncios de jornais, cadernos de informtica, folders de lojas especializadas, dados relativos ao Hardware do computador. Veja as variedades de discos rgidos e suas capacidades, assim como outros componentes como: memria, processador e perifricos. Tente associar as especificaes tcnicas encontradas nos anncios com os conceitos apresentados nesta unidade. Faa um pster com os recortes dos anncios e identifique em cada um os componentes apresentados na organizao funcional do computador. 2. Com base nos conceitos estudados no tpico 4, responda as questes propostas abaixo: a. Conceitue software. Explique o que software bsico e software aplicativo. D exemplos. b. Comente sobre o software classificado como "Software Livre". c. Leia a manchete a seguir: VERME DIGITAL PROMETE FOTOS NTIMAS O verme digital W32.Mimail.A, tambm conhecido como Mimail.C, chega como anexo de um e-mail com a sugesto de que se trata de "fotos ntimas". O invasor se autoenvia para todos os contatos da vtima e tem alto poder de propagao.Fonte: http://www.info.abril.com.br/aberto/infonews/102003/31102003-6.shl

Comente acerca dessas pragas digitas e cite pelo menos 02(duas) maneiras de evit-los e de preveno para o seu computador. d. Pesquise em sites na internet notcias sobre pirataria de software. Aps a coleta e leitura elabore uma resenha com 02(duas) laudas.

UEPA -Universidade do Estado do Par UNIDADE II PROCESSADORES DE TEXTO Objetivos de Aprendizagem da Unidade Caro aluno, a partir da leitura desta unidade, esperamos que voc se sinta capaz de: Conhecer os diferentes tipos de processadores de texto; Conhecer os recursos bsicos do processador de texto Ooorg Writer 2.0.

31

APRESENTAO Caros alunos, voc acabou de estudar na UNIDADE I os diferentes tipos de softwares que existem. Nesta nova unidade, voc passar a conhecer um pouco mais sobre um desses softwares, o software aplicativo. Voc se lembra qual a caracterstica principal desse tipo de software? Caso no se recorde, retorne para o tpico 4 da unidade I e faa uma nova leitura deste assunto. Os processadores de texto so softwares aplicativos, que possuem uma finalidade especfica, e esto presentes em praticamente todos os segmentos do mercado atual. Quer seja em uma grande empresa ou simplesmente em um pequeno escritrio, todos precisam utilizar o computador com programas que possibilitem a organizao, execuo e agilizao de suas atividades. O prprio texto que voc est lendo agora foi digitado em um processador de texto. O uso dos Processadores de textos possibilitou de forma prtica, a resoluo de problemas das mais diversas reas, ressaltando as que envolvem a de digitao de dados. Vamos conhecer mais os Processadores de Texto! 1. OS PROCESSADORES DE TEXTO Os Processadores de Textos, como voc leu acima, so softwares do tipo aplicativo. So programas dedicados a possibilitar digitao ou execuo de processamento de palavras, freqentemente em mltiplos idiomas. Geralmente estes Processadores no so vendidos e/ou distribudos isoladamente, eles fazem parte de um conjunto de programas conhecidos como sutes ou pacotes para escritrio. Alguns pacotes suportam a escrita da direita-para-esquerda tais como rabe e Hebreu. Outros tm suporte necessrio para mtodos de entrada de duplo-byte4 como Japons, Chins ou Coreano. O fato destes programas possuirem suporte para outros idiomas, no significa que eles tenham capacidade de traduo. Um programa de processamento de palavras pode ou no conter verificador ortogrfico no idioma que voc pretende us-lo. A seguir, iremos apresent-lo a alguns Processadores de Texto:4

Duas posies de caracter.

UEPA -Universidade do Estado do Par

32

O Microsoft Word um dos mais conhecidos e utilizados processadores de texto no mundo inteiro. Faz parte de um pacote proprietrio conhecido como Microsoft Office. Possui diversas verses como as apresentadas a seguir: WORD: 95, 97, 2000, 2002, 2003 e toda famlia do pacote Office da Microsoft;

PARA SABER MAIS: Visite o site da empresa Microsoft no endereo abaixo: http://www.microsoft.com

Figura 25 - Word O OpenOffice WRITER, um processador de texto integrante da sute de escritrio que mais tem ganhado fora no mundo inteiro. A Sute OpenOffice.Org. Tambm possui diversas verses, sendo a mais atual e estvel a 2.0.1. O OpenOffice.org 1.0 foi o primeiro produto da famlia PARA SABER MAIS: OpenOffice.Org a trazer os benefcios do software de cdigo aberto para ns usurios. Este distribudo de forma totalmente Experimente o Ooo gratuita, est disponvel em mais de 30 idiomas e Writer, baixe agora no multiplataforma, isto , suporta diferentes sitemas operacionais site: como: Microsoft Windows, Mac OS, GNU/Linux, Solaris, etc. http://www.openoffice. org.br/download KWORD do pacote Koffice, uma sute de aplicativos desenvolvida para o ambiente grfico KDE. um processador de textos que assim como os demais, possui a maioria dos recursos necessrios para gerar documentos com aparncia profissional. Possui verses para diversas distribuies Linux e em diversas plataformas de hardware. Sua verso atual e estvel a 1.4.2, mas recentemente em janeiro de 2006 foi lanada a verso 1.5 beta, para testes. PARA SABER MAIS: Visite o site oficial do Koffice: http://koffice.org

KDE uma sigla inglesa que significa K Desktop Enviroment. Alm de ser um dos ambientes grficos mais populares e utilizados pelas distribuies Linux, sem deixar de citar o GNOME, tambm uma plataforma de desenvolvimento livre e de cdigo aberto.

UEPA -Universidade do Estado do Par Figura 26 - Konqi (mascote do KDE) WORDPERFECT, da empresa Corel, o processador de texto integrante do WordPerfect Office que assim como o Microsoft Office um pacote de escritrio proprietrio. Sua verso atual a WordPerfect Office 12. PARA SABER MAIS: Visite o site oficial no Brasil da Corel: http://www.corel.com.br/ p_wp_apr.asp

33

Figura 27 Wordperfect Office 12

Existem vrios outros Processadores de Texto, os quatro exemplos acima so alguns dos mais conhecidos e utilizados. Verifique no seu computador de casa ou no micro o qual voc possui acesso, qual o processador de texto que est instalado. Isso vai depender tambm de qual sistema operacional encontra-se instalado na mquina. 2. O OPEN OFFICE WRITER (PARA SO-WINDOWS) Acima foram apresentados alguns processadores de texto existentes no mercado, apenas para que voc tome conhecimento dos mesmos. Neste curso ser adotada a sute de escritrio do openoffice.org 2.0, disponvel gratuitamente no site http://www.openoffice.org.br/download e no CD que acompanha este material. Neste material voc encontrar alguns comandos bsicos deste editor de texto, para que possa ter uma idia da interface e manuseio do mesmo. 2.1. INICIANDO O WRITER Para iniciar o Writer clique no boto Iniciar localizado na Barra de Tarefas. Clique na opo Programas / OpenOffice.org 2.0 / OpenOffice.org Writer O OpenOffice Writer ser aberto.

Dependendo da forma como for instalado o OpenOffice, h uma segunda opo para abrir o OpenOffice Writer: Clique com o boto direito do mouse no cone do OpenOffice.org que se encontra na barra de tarefas ao lado do relgio. Selecione a opo Documento de Texto. Logo aps o processo de inicializao o programa mostra a Tela de abertura do Writer.

UEPA -Universidade do Estado do Par 2.2. COMPONENTES BSICOS DA JANELA DO WRITER

34

Barra de Ttulo Barra de Menu Barra de Ferramentas Padro Barra de Ferramentas Formatao

Rguas

Barras de Rolagem

Figura 28 Janela do Writer Barra de Ttulos: Mostra o nome do aplicativo e o nome do arquivo que est sendo utilizado no momento. Clicando com o boto direito do mouse sobre a barra pode-se minimizar, maximizar/restaurar ou fechar a janela do aplicativo. Barra de Menus: Apresenta listas de comandos e funes disponveis no Writer. Barra de Ferramentas: Apresenta atalhos para as funes mais comuns do Writer. Voc pode exibir diversas barras de ferramentas ao mesmo tempo em sua janela do Writer, conforme sua preferncia. Barra de Rolagem: Utilizada para mover o texto. Rgua: Utilizada para fazer medies e configurar tabulaes e recuos.

2.3. TRABALHANDO COM ARQUIVOS NO WRITER 2.3.1. Criando um novo documento Para criar um novo documento de texto no writer, clique na Barra de Menu em ARQUIVO/NOVO/DOCUMENTO DE TEXTO. Veja na figura a seguir:

UEPA -Universidade do Estado do Par

35

Figura 29 Criando um novo arquivo 2.3.2. Abrindo documentos j existentes Ao abrir um documento existente, o Writer o copia do disco onde foi armazenado e exibe a cpia em uma janela de documento. medida que trabalha, voc na realidade efetua alteraes na cpia do documento. Para que o seu ltimo trabalho seja mantido no disco, voc deve salvar o documento com freqncia. Para abrir um documento, siga os seguintes passos: Clique na Barra de Menu em ARQUIVO/ABRIR. Aparecer uma nova janela. Na caixa Examinar, localize a pasta onde se encontra o arquivo desejado. Selecione o arquivo desejado e clique na opo Abrir. Voc pode tambm clicar duas vezes sobre o arquivo desejado para abr-lo. Veja na figura a seguir:

Localize a pasta ou unidade em que gravou o arquivo e selecione ABRIR.

Figura 30 Abrindo um arquivo existente 2.3.3. Salvando um documento Ao terminar a digitao de um documento, importante salv-lo antes de fechlo. Na primeira vez que um documento salvo, interessante que voc fornea

UEPA -Universidade do Estado do Par 36 certos tipos de informaes para ajud-lo a lembrar-se dos aspectos importantes do documento. Para salvar um documento, siga os seguintes passos: Clique na Barra de Menu em ARQUIVO/SALVAR ou SALVAR Selecione a pasta onde ser gravado COMO;o arquivo.

Digite um nome para o seu arquivo.

Escolha qual o formato do arquivo em que deseja salvar seu arquivo*

Salve o seu arquivo.

Figura 31 Salvando um arquivo * Clicando sobre a seta uma listagem ser exibida com todas as opes de formatos disponveis. Voc pode salvar o arquivo no prprio formato do OpenOffice.org (.odt) ou no formato do Microsoft Office (.doc) ou StarOffice (.sdw). Selecione uma das opes e clique no boto Salvar. Parabns! Voc chegou ao final da Unidade II. Aqui voc adquiriu alguns conhecimentos bsicos sobre editores de texto. Durante as aulas presenciais sero propostas atividades prticas e voc ter a oportunidade de trabalhar efetivamente com o software.

DIRIO DE BORDO _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________

UEPA -Universidade do Estado do Par UNIDADE III SOFTWARE DE APRESENTAO Objetivos de Aprendizagem da Unidade Caro aluno, a partir da leitura desta unidade, esperamos que voc se sinta capaz de: Entender o conceito de software de apresentao. Conhecer os recursos bsicos do software de apresentao OOorg Impress 2.0.

37

APRESENTAO Caro aluno, voc pde aprender na UNIDADE II sobre os processadores de texto e suas funes bsicas. Na Unidade que voc vai iniciar agora voc ter a oportunidade de conhecer os softwares de apresentao. Assim como os processadores de texto, os softwares de apresentao so programas aplicativos, que possuem a finalidade especfica de criar apresentaes profissionais de slides. Imagine que voc tem que apresentar um novo projeto na empresa para a qual trabalha, ou dar um maior dinamismo ao seminrio de determinada disciplina na faculdade, ou simplesmente enviar uma mensagem especial em datas comemorativas. O software de apresentao o programa ideal para auxili-lo na execuo destas tarefas. Vamos conhecer mais sobre ele! 1. OS SOFTWARES DE APRESENTAO Os softwares de apresentao so programas grficos de apresentaes; so softwares que ajudam a criar uma apresentao de slides. Esse tipo de apresentao composto por uma seqncia de slides que podem conter grficos, figuras, listas com marcadores, texto, vdeo e clipes de som, dentre outras coisas. Facilitam a criao e a organizao das idias e fornecem todas as ferramentas necessrias produo de um trabalho adequado e eficaz. Alm disso, permitem a criao de complementos da apresentao de slides, como por exemplo, folhetos para distribuir para a platia, anotaes do apresentador e transparncias. Assim como os processadores de texto, os softwares de apresentao geralmente no so vendidos e/ou distribudos isoladamente, eles fazem parte de um conjunto de programas conhecidos como sutes ou pacotes para escritrio. Existem alguns programas destinados ao preparo e realizao de apresentaes, como o Corel Presentations, o Freelance Plus, o Power Point e o OpenOffice.org Impress. Dentre estes o mais conhecido o Power Point, do pacote Office da Microsoft, porm o fato de ser um software proprietrio dificulta sua utilizao livremente em todas as instituies. O OpenOffice.org Impress 2.0 faz parte da sute de escritrios do OpenOffice.org que distribudo gratuitamente na Internet e atualmente vem ganhando fora no mercado devido ao movimento de incentivo a utilizao do software livre em nosso pas. Nesta Unidade voc ir conhecer o software de apresentao OpenOffice.org Impress 2.0, parte integrante da sute de escritrio do openoffice.org 2.0, disponvel gratuitamente no site http://www.openoffice.org.br/download e no CD que acompanha este material.

UEPA -Universidade do Estado do Par 38 Verifique no seu computador de casa ou no micro o qual voc possui acesso, qual o software de apresentao que est instalado. Isso vai depender tambm de qual sistema operacional encontra-se instalado na mquina. 2. O OPEN OFFICE IMPRESS 2.0 (PARA SO-WINDOWS) Neste tpico voc encontrar alguns comandos bsicos deste software de apresentao, para que possa ter uma idia da interface e manuseio do mesmo. 2.1. INICIANDO O IMPRESS Para iniciar o Impress clique no boto Iniciar localizado na Barra de Tarefas. Clique na opo Programas / OpenOffice.org 2.0 / OpenOffice.org Impress O OpenOffice Impress ser aberto.

Dependendo da forma como for instalado o OpenOffice, h uma segunda opo para abrir o OpenOffice Impress: Clique com o boto direito do mouse no cone do OpenOffice.org que se encontra na barra de tarefas ao lado do relgio. Selecione a opo Apresentao. Logo aps o processo de inicializao o programa mostra a Tela de Assistente de Apresentao do Impress. O assistente permite que voc escolha o tipo de documento de apresentao que vai elaborar, o design do slide e a mdia de sada da informao, o efeito de transio entre os slides e a forma de apresentao. Em cada etapa voc clica no boto avanar aps definir suas configuraes e na ltima etapa voc pode finalmente criar a sua apresentao. Figura 32 Assistente de Apresentao Etapa 1

Figura 33 Assistente de Apresentao Etapa 2

Figura 34 Assistente de Apresentao Etapa 3

UEPA -Universidade do Estado do Par

39

2.2. COMPONENTES BSICOS DA JANELA DO IMPRESS

Barra de Ttulo

Barra de Menu

Barra de Ferramentas Padro

Barra de Ferramentas Apresentao

Barra de Linha e preenchimento Painel de Tarefas

Slides Abas de Controle de Visualizao

Barra de Ferramentas Desenho

Figura 35 Janela do Impress Barra de Ttulos: Mostra o nome do aplicativo e o nome do arquivo que est sendo utilizado no momento. Clicando com o boto direito do mouse sobre a barra pode-se minimizar, maximizar/restaurar ou fechar a janela do aplicativo. Barra de Menus: Apresenta listas de comandos e funes disponveis no Impress. Barra de Ferramentas: Apresenta atalhos para as funes mais comuns do Impress. Voc pode exibir diversas barras de ferramentas ao mesmo tempo em sua janela do Impress, conforme sua preferncia. Painel de Tarefas: atravs desta janela voc pode definir qual o layout do slide que deseja utilizar, definir um tipo de animao para cada objeto deste slide (Animao Personalizada) e definir transio entre os slides da sua apresentao. Slides: mostra o slide atual que est sendo editado. Abas de controle de visualizao: altera a forma de visualizao dos slides durante a edio da apresentao.

UEPA -Universidade do Estado do Par 2.3. TRABALHANDO COM ARQUIVOS NO IMPRESS

40

2.3.1. Criando uma nova apresentao Para criar uma nova apresentao no Impress, clique na Barra de Menu em ARQUIVO/NOVO/APRESENTAO. Voc dever seguir novamente as etapas do Assistente de Apresentao Veja na figura a seguir:

Figura 36 Criando uma nova apresentao 2.3.2. Abrindo documentos j existentes Siga os mesmo passos definidos na Unidade anterior para abrir um documento no Writer. 2.3.3. Salvando um documento Siga os mesmo passos definidos na Unidade anterior para abrir um documento no Writer. Observe apenas a alterao nos tipos de extenso utilizados em apresentaes. 2.3.4. Adicionando novos slides Para adicionar novos slides sua apresentao voc tem duas opes: voc pode clicar na janela slides, com o boto direito, e selecionar "Novo slide" ou clicar no Menu Inserir / Slide. Caso voc queira uma cpia idntica do slide que voc est editando selecione a opp Duplicar Slide no Menu Inserir.

Um recurso bastante til na criao de apresentaes so os slides mestres. Voc pode utiliz-lo para criar uma "identidade visual" aos slides sem ter que, por exemplo, colar o logotipo da empresa a cada novo slide que criar. Figura 37 Adicionando novos slides

UEPA -Universidade do Estado do Par 2.3.5. Formatando plano de fundo

41

Para formatar o plano de fundo do seu slide padro, voc deve clicar no Menu Formatar / Pgina e, ento, clicar na aba "Plano de Fundo". Selecione o preenchimento que desejar. Voc pode escolher as opes de: cores simples, gradiente, preenchimento ou bitmap.

Figura 38 Configurando Plano de Fundo 2.3.6. Galeria do Fontwork Na barra de desenhos, clique no cone amarelo que tem a letra "A" (Galeria do Fontwork). Selecione o estilo de texto que deseja e aperte Enter. Para edit-lo, d um duplo clique e digite o texto desejado. Clique em qualquer rea da tela fora do texto e espere um pouco. O seu texto aparecer no formato escolhido.

Figura 39 Galeria do Fontwork 2.3.7. Animao Personalizada Neste item voc pode fazer com que todos os objetos do seu slides tenham algum tipo de animao. Por exemplo: ao apresentar um slide com vrios tpicos voc pode fazer com que durante a apresentao aparea um tpico de cada vez acompanhando a pausa da sua explicao. Siga os seguintes passos: Selecione em seu slide o objeto que deseja animar. Clique no Menu Apresentao de Slides / Animao Personalizada. O item desejado aparecer dentro do painel de tarefas. Clique no boto adicionar. Uma janela ser carregada e voc poder escolher entre os diferentes efeitos apresentados.

UEPA -Universidade do Estado do Par

42

Figura 40 Animao Personalizada

Figura 41 Opes de Efeitos

Parabns! Voc chegou ao final da Unidade III. Aqui voc adquiriu alguns conhecimentos bsicos sobre o software de apresentao OpenOffice.org Impress. Durante os encontros presenciais sero propostas atividades prticas e voc ter a oportunidade de trabalhar efetivamente com o software.

DIRIO DE BORDO _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________

UEPA -Universidade do Estado do Par UNIDADE IV INTERNET Objetivos de Aprendizagem da Unidade Caro aluno, a partir da leitura desta unidade, esperamos que voc se sinta capaz de: conhecer alguns inventos que colaboraram com a evoluo da comunicao de dados; identificar os principais servios oferecidos pela Internet e entender seu funcionamento.

43

APRESENTAO Antes de comear esta unidade sugerimos que voc pare tudo o que estiver fazendo durante um minuto e escute a voz do mundo. O que voc ouviu ou, de repente, viu? Com certeza voc se sentiu parte da grande teia de comunicao que movimenta o mundo. Sem ela seria impossvel a sobrevivncia de todas as espcies. Figura 42 - Relgio A comunicao algo inerente a todo ser vivo, principalmente o ser humano, que ao longo do tempo vem desenvolvendo tcnicas de comunicar informao que se adequem ao avano do conhecimento cientfico obtido pela humanidade. Isto pode ser exemplificado com a evoluo dos toques de tambor e uso de sinais de fumaa, pombos-correio, o surgimento do telgrafo em 1838 e seu desenvolvimento at a presente data com o uso de rdios, televisores, at as comunicaes via satlite. Atualmente muito grande a expanso do uso de computadores em instituies de ensino, no setor comercial e em residncias. Alm disso, a interconexo destes equipamentos tornou possvel a criao de um poderoso e eficiente meio de comunicao, que possibilita de um simples compartilhamento de recursos, como impressora e espao em disco, ao acesso a grande rede mundial (Internet). Com a evoluo crescente das tecnologias, provvel que num futuro muito prximo as redes de computadores passem a ser nosso principal veculo de comunicao, pois estes novos servios, dentre outras vantagens, facilitaram ainda mais a comunicao entre pessoas. Para que voc possa entender melhor o que estamos falando apresentamos nesta unidade conceitos fundamentais sobre comunicao e sobre redes de computadores. Trataremos especificamente da grande rede mundial - a Internet. Apresentando um pequeno histrico e realizando um levantamento dos principais servios oferecidos na rede. Apresentamos tambm um pequeno glossrio para que voc possa entender os principais termos utilizados no mundo da Internet. 1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS. Desde o fim da Segunda Guerra Mundial os computadores passaram de artigos de laboratrio de pesquisa, caracterizados como instrumentos caros disponveis apenas para grandes, e depois mdias empresas, a artigos de consumo, disponveis para uso domiciliar e em todas as atividades da sociedade. Da mesma forma, as redes de computadores evoluram de conexes entre poucos computadores de grande porte e pequenas redes locais, Internet, que uma rede mundial. A capacidade de computao e a capacidade de comunicao vm crescendo vertiginosamente nos ltimos anos.

UEPA -Universidade do Estado do Par 44 A rede computacional internacional aliada existncia de micro-computadores poderosos permitiu grandes capacidades de armazenamento, alta velocidade de comunicao e transformao eficiente de dados. Essa grande mudana quantitativa nos leva a uma mudana ainda maior, a qualitativa e que podemos nos referir como: revoluo.

O que voc entende por Revoluo? Quais modificaes podem provocar na sociedade na qual ela ocorre? E em relao computao voc consegue perceber com que velocidade ocorre o avano tecnolgico e fazer uma analogia entre Revoluo X Evoluo? _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ Que tal conhecer dois inventos que modificaram o nosso cotidiano e provocaram grandes revolues na forma como nos comunicamos, principalmente nas comunicaes de dados a distncia. 1.1. O Cdigo Morse: Voc j ouviu falar do Cdigo Morse? Isso mesmo, aquele cdigo que se usa nos aeroportos. Pois , o Cdigo Morse so mensagens em cadeia de smbolos binrios que eram ento transmitidos manualmente por um operador atravs de um dispositivo gerador de pulsos eltricos. Este dispositivo, inventado por Samuel Morse em 1838 o telgrafo e inaugurou uma nova poca nas comunicaes a longa distncia. um exemplo de comunicao de dados muito usado at os dias de hoje. PARA SABER MAIS: Voc tem interesse em saber como uma mensagem ficaria em Cdigo Morse, acesse este site e faa a traduo: http://www.babbage.demon.co.uk/morse.html 1.2. O MODEM (MOdulador- DEModulador) A palavra MODEM a combinao de duas palavras inglesas: modulation e demodulation, cuja traduo respectivamente modulao e demodulao.Museu do computador

Figura 43 - Bell 103

UEPA -Universid