“ACTUALIZACIÓN PLAN REGULADOR COMUNAL DE COYHAIQUE” … · El presente documento corresponde a la entrega de la Etapa IV “Proyecto del Plan”. La Etapa comprendió: Síntesis

“ACTUALIZACIÓN

PLAN REGULADOR COMUNAL DE COYHAIQUE”

ETAPA IV: PROYECTO

MEMORIA EXPLICATIVA

CODIGO BIP: 30036060-0

ABRIL 2010

GOBIERNO DE CHILE Secretaría Regional

de Vivienda y Urbanismo REGIÓN DE AYSEN

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PLAN REGULADOR COMUNAL DE COYHAIQUE XI REGION – DE AYSÉN

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diseño y gestión urbana

INDICE DE CONTENIDOS

1. INTRODUCCIÓN ................................................................................................... 5

1.1. Introducción General ..................................................................................... 5

1.2. Generalidades. ............................................................................................... 6

1.3. Objetivos del Estudio. .................................................................................... 7

1.3.1. Objetivos Generales. .................................................................................. 7 1.3.2. Objetivos Específicos. ................................................................................. 8

2. NORMATIVA Y LEGISLACIÓN VIGENTE. ............................................................. 11

2.1. Marco Normativo.......................................................................................... 12

2.2. Referentes Técnicos ..................................................................................... 14

2.3. Políticas y Estrategias para la Región de Aysén .......................................... 16

2.3.1. Política Nacional de Desarrollo Regional ....................................................... 16 2.3.2. Política Ambiental Regional ........................................................................ 16 2.3.3. Estrategia Regional de Desarrollo de Aysén (ERD de Aysén 2000 - 2006). ........ 17 2.3.4. Estrategia y Plan de Acción para la Biodiversidad ........................................... 18

2.4. Instrumentos de Planificación Territorial en la Comuna. ............................. 18

2.4.1. Plan Regional de Desarrollo Urbano de la XI Región. ...................................... 20 3.4.2. El Plan Regulador Intercomunal Coyhaique - Aysén ........................................ 21 2.4.3. Normativa Zonas de Desarrollo Urbano ........................................................ 22 2.4.4. Planes Reguladores Comunales en el Área de Estudio ..................................... 23

2.5. Capacidad Administrativa y de Gestión. ....................................................... 24

2.5.1. Capacidad de Gestión Organismos Públicos ................................................... 24 2.5.2. Capacidad de Gestión del Sector Privado ...................................................... 25 2.5.3. Conclusiones Capacidad de Gestión Organismos Públicos y Privados ................. 26

3. SÍNTESIS DIAGNÓSTICA ................................................................................... 27

3.1. Síntesis Diagnóstico Ambiental .................................................................... 27

3.1.1. Introducción ............................................................................................ 27 3.1.2. Síntesis de componentes ambientales comunales .......................................... 27 3.1.3. Síntesis de Riesgos Comunales ................................................................... 31 3.1.4. Síntesis del Diagnóstico al nivel de Localidades ............................................. 31

3.2. Síntesis Aspectos Económicos ...................................................................... 34

3.2.1. Contexto Comunal .................................................................................... 34 3.2.2. Contexto Local ......................................................................................... 34 3.2.3. Síntesis ................................................................................................... 35

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3.3. Síntesis de Escenarios de Desarrollo Económico y Proyección de Demanda de Suelo para la Comuna de Coyhaique. .................................................................. 36

3.3.1. Escenarios de Desarrollo Económico ............................................................ 36 3.3.2. Enfoque Conceptual de la Proyección de Demanda de Suelo ............................ 38 3.3.3. Proyecciones de Demanda de Suelo para la ciudad de Coyhaique ..................... 39

3.4. Síntesis Diagnóstico Sociodemográfico ........................................................ 41

3.4.1. Síntesis Regional ..................................................................................... 41 3.4.2. Antecedentes Demográficos Comunales de la Comuna de Coyhaique ................ 41 3.4.3. Ciudad de Coyhaique ................................................................................. 42

3.5. Síntesis Diagnóstico Urbano ........................................................................ 45

3.5.1. Contexto Regional e Intercomunal .............................................................. 45 3.5.2. Plan Regional de Desarrollo Urbano en la Comuna ......................................... 46 3.5.3. Sistema de Centros Poblados de la Comuna. ................................................. 49 3.5.4. Macro Zonificación Comunal ....................................................................... 51 3.5.5. Análisis aspectos Comunales y Urbanos. ...................................................... 53

3.6. Síntesis Diagnóstico Infraestructura ............................................................ 73

3.6.1. Infraestructura Vial y de Transporte ............................................................ 73 3.6.2. Infraestructura Energética ......................................................................... 82

3.7. Conclusiones de la Síntesis Diagnóstica. ...................................................... 83

3.7.1. Potencialidades y Restricciones Sistema Natural ............................................ 84 3.7.2. Potenciales y Restricciones de Aspectos Sociodemográficos ............................. 85 3.7.3. Potencialidades y Restricciones de Infraestructura ......................................... 87 3.7.4. Potenciales y Restricciones Económicas ........................................................ 88 3.7.5. Potencialidades y Restricciones Sistema Sanitario .......................................... 89 3.7.6. Potencialidades y Restricciones Sistema Aguas Lluvias ................................... 89 3.7.7. Potenciales y Restricciones de aspectos Urbano Comunales ............................. 90

4. SÍNTESIS DE LA ESTRUCTURACIÓN TERRITORIAL ............................................ 93

4.1. Escala Comunal ............................................................................................ 93

4.1.1. Imagen Objetivo Comunal .......................................................................... 93 4.1.2. Definición de Roles para la Comuna ............................................................. 93 4.1.3. Objetivos de Estructuración Comunal ........................................................... 94 4.1.4. Fundamento del Sistema de Centros Poblados, Imagen Objetivo Comunal. ....... 96 4.1.5. Vialidad Comunal ...................................................................................... 98 4.1.6. Objetivos de Sustentabilidad Ambiental. ...................................................... 98

4.2. Escala Local ............................................................................................... 100

4.2.1. Visión Estratégica de la Ciudad de Coyhaique .............................................. 101 4.2.2. Objetivos de planificación local. ................................................................ 103 4.2.3. Elementos estructurantes e invariantes ...................................................... 106

5. PROYECTO ....................................................................................................... 109

5.1. Zonificación Coyhaique .............................................................................. 109

5.1.1. Zonas Residenciales ................................................................................ 114 5.1.2. Zonas Equipamiento y Centralidades ......................................................... 116

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5.1.3. Zonas Mixtas.......................................................................................... 118 5.1.4. Áreas de Infraestructura .......................................................................... 120 5.1.5. Área Verde y Espacio Público .................................................................... 120 5.1.6. Zonas de Restricción ............................................................................... 122 Áreas de Restricción ......................................................................................... 122

5.2. Zonificación Lago Atravesado .................................................................... 124

5.3. Vialidad Estructurante ............................................................................... 125

5.3.1. Infraestructura Vial Interurbana ................................................................ 125 5.3.2. Infraestructura Vial Urbana de Coyhaique .................................................. 127 5.3.3. Infraestructura Vial Urbana de Lago Atravesado .......................................... 133

6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS DE LA MEMORIA ........................................... 135

7. ANEXOS. .......................................................................................................... 137

7.1. Plan de Inversiones y/o Agenda Operativa .................................................... 1

7.2. Dimensión Ambiental del Proyecto ................................................................ 1

7.2.1. Dimensión Ambiental Comunal .................................................................... 1 7.2.2. Dimensión Ambiental Áreas Urbanas ............................................................ 3 7.2.3. Estrategia Ambiental del Plan ...................................................................... 5 7.2.4. Zonas de Desarrollo Físico Natural y Productivo .............................................. 9

7.3. Factibilidad Sanitaria ..................................................................................... 1

7.3.1. Diagnóstico de la Situación Actual Infraestructura Sanitaria ............................. 3 7.3.2. Sistema de Aguas Lluvias ............................................................................ 8 7.3.3. Conclusiones ............................................................................................ 15

7.4. Factibilidad Vial ............................................................................................. 1

7.5. Estudio de Riesgos ......................................................................................... 1

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1. INTRODUCCIÓN

1.1. Introducción General

La Secretaría Regional Ministerial de Vivienda y Urbanismo de la XI Región de Aysén, en el marco del desarrollo de los estudios de actualización y confección de los Planes Reguladores Comunales, ha convocado a una propuesta pública para la presentación de ofertas de desarrollo del estudio “Actualización Plan Regulador Comunal de Coyhaique”, conducente a la preparación de un instrumento de planificación comunal, que actualice y oriente el desarrollo del área de estudio definida en las bases del mismo, y a su vez provea de un diagnóstico que de cuenta de la situación comunal en un horizonte temporal de a lo menos 30 años. Acorde con las Bases del Estudio y con la metodología propuesta por URBE, el Estudio se desarrolla en base a cinco etapas: Etapa I: Diagnóstico Etapa II: Propuestas y Acuerdos Etapa III: Anteproyecto del Plan Etapa IV: Proyecto del Plan Etapa V: Presentación del Plan y Aprobación El presente documento corresponde a la entrega de la Etapa IV “Proyecto del Plan”. La Etapa comprendió: Síntesis Diagnóstica, Desarrollo de la Alternativas de Estructuración Territorial elegida en Etapa II Propuestas y Acuerdos, Elaboración del Anteproyecto, todo ello conducente a la elaboración del Proyecto propiamente tal. En la primera fase, el objetivo central fue desarrollar las alternativas de ordenamiento a partir de los objetivos de desarrollo comunales, ya enunciados durante la etapa de Diagnóstico y elaboración de la Imagen Objetivo. Durante la segunda fase, se desarrollaron tres alternativas, las cuales fueron expuestas y trabajadas con la Comunidad, los agentes productivos, el Consejo y los funcionarios municipales, entre otros. Se recogieron las observaciones de los talleres y en conjunto con el Municipio se ajustó la alternativa que posteriormente se convirtió en la propuesta de Anteproyecto, luego, este anteproyecto corregido, se transforma en el Proyecto del Plan. Cabe señalar también que durante la etapa de Diagnóstico se desarrollaron el Estudio de Riesgos y Protección Ambiental, y por otra parte el Estudio de Equipamiento Comunal. Ambos formarán parte integrante de la propuesta final de Proyecto, por lo cual se entrega nuevamente en esta etapa: Etapa IV “Proyecto”. En la presente Etapa, se elaboró los elementos que dan cuenta de la propuesta. Estos son los siguientes: Memoria Explicativa Ordenanza Planos Estudios complementarios (Estrategia Ambiental del Plan) Factibilidad Sanitaria Factibilidad Vial Informe de Participación Ciudadana

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1.2. Generalidades.

Consistente con el objetivo central de la convocatoria, el llamado establecido en las Bases Técnicas contiene la preparación de un instrumento de planificación (Plan Regulador), el cual debe orientar el desarrollo de la Comuna de Coyhaique, basado principalmente en las directrices que entrega la Ley General de Urbanismo y Construcciones, el instructivo acerca de la confección de Planes Reguladores Comunales DDU N° 55 de 1999 y la Ley sobre Bases del Medio Ambiente (Ley 19.300). El Plan Regulador Comunal de Coyhaique se sustenta en lo establecido por la Estrategia Regional de Desarrollo, en los otros instrumentos de planificación intercomunal e instrumentos de gestión y políticas regionales e intercomunales, así como también en el PRC vigente en la Ciudad. Adicionalmente y acorde con las bases y metodología propuesta, el presente estudio se aborda tomando en consideración el Plan de Desarrollo Comunal vigente, de manera de contemplar en la elaboración del instrumento, no sólo los aspectos técnicos tales como diagnóstico, imagen objetivo, alternativas de estructuración, anteproyecto, proyecto, sino un proceso participativo en cada etapa de manera de comunicar los avances del estudio e incorporar a la comunidad en el desarrollo de este, en un deseo de producir instrumentos que sean claros, directos y eficientes y que expresen a su vez las inquietudes y deseos de la comunidad con relación a su territorio. El estado actual del instrumental de regulación urbana en la comuna de Coyhaique, correspondiente al Plan Regulador Comunal del año 1997, requiere una actualización debido a las importantes transformaciones que ha tenido tanto la Comuna como la ciudad capital de la XI Región de Aysén en los últimos 10 años. De hecho, la Comuna se ha ido desarrollando en forma fragmentada, por lo que es necesario replantearse tanto su rol en el sistema territorial intercomunal, como su concepción unitaria como territorio, para alcanzar un crecimiento coherente y articulado. De esta manera, la expansión de la Ciudad y el tipo de viviendas que se han construido en el último tiempo, hacen necesario prever suelo para la dotación de equipamiento y servicios, que efectivamente sirvan a estos sectores ya que su condición urbana demanda nuevas respuestas frente a estos nuevos desafíos. El estudio de Actualización Plan Regulador Comunal de Coyhaique se concibió como una herramienta para la materialización y gestión ordenadora y controladora del proyecto de desarrollo comunal. El desarrollo de una visión estratégica urbana es central al Estudio y demanda, por tanto, un proceso participativo con la autoridad ministerial, los organismos municipales, los agentes económicos y productivos y los representantes de la Comunidad, quienes aportan desde su ámbito a la visión conjunta de Coyhaique. Estructuración de la Memoria Explicativa El presente Proyecto de Memoria Explicativa está estructurada en cuatro partes: I. Introducción II. Síntesis Diagnóstica III. Alternativas de Desarrollo Territorial IV. Proyecto

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En la Introducción se ha presentado el contexto general del Estudio, detallando el origen del encargo y los objetivos que éste persigue. Se explica la orientación y criterios generales que la Consultora le ha dado al Estudio, así como los objetivos institucionales y técnicos. Todo lo anterior se ha orientado a la realidad de la Comuna de Coyhaique. La Síntesis Diagnóstica es un resumen de los aspectos más relevantes que se obtuvieron en el Diagnóstico por tema, tales como: diagnóstico físico, natural y ambiental, sociodemografía, economía, sistema urbano e infraestructura (vial, de transporte, energía y sanitaria). Las Alternativas de Desarrollo Territorial para la Comuna de Coyhaique se explican en esta parte del documento, detallando los criterios para su definición y presentando las imágenes utilizadas para exponerlas a la Comunidad durante los talleres de participación ciudadana. Cabe señalar que los resultados específicos de estos talleres se presentan en el Informe Anexo de Participación Ciudadana, que acompaña al presente documento. El Proyecto explica detalladamente los objetivos generales de la propuesta de ordenamiento territorial a escala comunal. Asimismo, se presentan los criterios empleados para la definición de la zonificación y sus características. Cabe mencionar que los usos de suelo y condiciones de edificación se especifican en la Ordenanza Local, que también forma parte de la presente entrega. En esta parte del documento se plantea también la vialidad estructurante a escala comunal, con los criterios para su definición, anchos y características principales.

1.3. Objetivos del Estudio.

Al interior del marco conceptual reseñado anteriormente y en respuesta al mandato contenido en las Bases Técnicas, se listan los objetivos del Estudio Plan Regulador Comunal de Coyhaique, los que fueron presentados en la Etapa I Diagnóstico, pero que son presentados en esta Etapa, para tener siempre presente, el fin último del Estudio, aprobado y consensuado. Ellos se dividen en Objetivos Generales y Objetivos Específicos.

1.3.1. Objetivos Generales.

El Objetivo General del Estudio para la actualización del PRC de Coyhaique, tal como lo establecen las Bases Técnicas del Estudio, es el de estar “orientado a obtener un desarrollo armónico del territorio comunal, especialmente en la relación de su entorno urbano con el entorno rural (este ultimo de manera indicativa), en concordancia con las metas regionales y locales de desarrollo económico-social, y un carácter o imagen urbana tendientes a una identificación de sus habitantes con su patrimonio y el respeto por el medio ambiente y su desarrollo sustentable”.1 Al mismo tiempo, y complementariamente a lo expresado en las Bases Técnicas, se perseguirán los siguientes objetivos generales: a. Instrumento que fomente el desarrollo. Orientar el Instrumento Normativo hacia un rol de promoción del desarrollo urbano y Comunal, sirviendo de base para la toma de decisiones y gestión asociadas al Municipio como agente principal en la gestión urbana local.

1 SEREMI MINVU XI REGION. Bases Técnicas, Actualización Plan Regulador comunal de Coyhaique. 2006. Punto 4.1.

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b. Diversidad del Sistema Urbano Territorial. Aspirar a un sistema urbano territorial que ofrezca el mayor número de posibilidades para sus habitantes desde el punto de vista de la residencia, el empleo, la recreación, el transporte, etc. Un sistema urbano y territorial que cuente con una variedad de instrumentos y líneas de acción para diferentes temas, problemas y contextos, que reconozca las identidades y particularidades del territorio, asumiéndolas como condiciones para la gestión del desarrollo urbano local y que recoja la particularidad local mediante la incorporación activa de la población de forma participativa. c. La Ciudad Sustentable Ambientalmente. Aspirar a un sistema urbano y territorial que se desarrolle sin afectar la calidad de vida y el desarrollo futuro de sus habitantes. Las políticas e instrumentos de desarrollo urbano deben fomentar formas de desarrollo de bajo impacto ambiental. d. Integralidad de la Gestión Urbana. Aspirar a un sistema urbano y territorial integrador e integral: Integral en relación con las políticas públicas: La ciudad es un espacio de convergencia de las políticas públicas, lo que implica el potencial de articular las políticas sectoriales en y desde la ciudad. Las políticas y programas sociales y sectoriales tienen una dimensión espacial y urbana que debiera formar parte de la gestión urbana. Integrador en la dimensión social, de manera que contribuya a la integración socio-espacial de todos los grupos de nuestra sociedad. Integrador a nivel físico, de manera que la ciudad y su proceso de gestión incorpore distintas escalas. Integrador en términos de usos y funciones. La ciudad se caracteriza por su heterogeneidad funcional.

1.3.2. Objetivos Específicos.

Los objetivos específicos del PRC de Coyhaique, de acuerdo a lo establecido en las Bases Técnicas del Estudio, son los siguientes: Tender al mejoramiento y/o definición de una imagen urbana acorde con la realidad local para lograr una identificación por parte de la comunidad, la que debiera a su vez generar arraigo. Prever normas para lograr condiciones de higiene, seguridad y de sustentabilidad ambiental en los edificios y espacios urbanos, y de comodidad en la relación funcional entre las zonas residenciales, de trabajo, de equipamiento y esparcimiento. Formular una propuesta de organización del sistema construido, previendo las necesidades de espacio y localización de actividades más adecuados; hacer compatibles las distintas actividades en el espacio habilitado y generar una calidad morfológica que agregue valor al conjunto. Establecer disposiciones respecto al uso del suelo o zonificación, localización del equipamiento comunitario, jerarquización de la estructura vial, fijación de límites urbanos, densidades e intensidad de utilización del suelo y determinación de prioridades en la urbanización de terrenos para la expansión de la ciudad, considerando la factibilidad de ampliar o dotar de redes sanitarias y energéticas, y demás aspectos urbanísticos.

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Optimizar el uso de suelo urbano para un mejor aprovechamiento de las infraestructuras y del equipamiento existente, propendiendo a la intensificación del uso del suelo y al aumento de las densidades urbanas en los sectores que ello sea posible, sin desmedro de las condiciones de habitabilidad y carácter urbanístico ya alcanzados en el centro poblado. Dimensionar y localizar la demanda futura de suelo urbano, de modo de orientar las decisiones públicas y privadas en lo relativo a la expansión de la ciudad, generando las directrices para establecer la modalidad que deje disponible suelo urbano para tales efectos, dado la dificultosa situación de la tenencia de la tierra que existe en esta zona. Procurar que el crecimiento en extensión del Centro Poblado se oriente hacia las áreas con mejores condiciones de habitabilidad, accesibilidad y facilidades de dotación de equipamiento y servicios, siguiendo secuencias que permitan lograr la consolidación de estas nuevas áreas y su integración al sistema urbano. Proponer una zonificación territorial coherente con el desarrollo de las actividades económico-sociales que sustentan el sistema urbano y rural, integrando las características geomorfológicas de su espacio natural con las modalidades propias que constituyen la caracterización urbanística del centro poblado. Lo anterior con el propósito de minimizar las interferencias negativas entre las distintas actividades urbanas y racionalizar su emplazamiento dentro del sistema, propendiendo con ello a una mayor armonía con las particularidades del entorno físico. Integrar a la Memoria Explicativa un Plan Indicativo de Inversiones, asociado a las proposiciones del Plan Regulador. Preservar el entorno natural del sistema urbano y rural, tanto desde el punto de su potencial productivo, como las que representan un potencial de aprovechamiento turístico, asegurando mejores condiciones de habitabilidad al Centro Poblado, orientando racional y convenientemente su crecimiento, a objeto de preservar su patrimonio natural. Optimizar la accesibilidad física entre las distintas zonas del sistema urbano y rural, y de él con la región a través de una estructura vial, jerarquizada y racionalizada, que incluya además el mejoramiento de la vialidad existente. Establecer las vías de comunicación necesarias para asegurar las relaciones internas y externas del sistema y el normal desarrollo de las actividades, conformando tanto el sistema vial de la comuna y los terminales de transporte como sus vinculaciones por vía aérea. Definir las características, localización, condicionantes y normas técnicas de sectores de uso exclusivo industrial molesto, de áreas verdes, equipamiento u otras actividades que trascienden el ámbito local y generan influencia o impactan fuertemente en el área urbana. Consignar y compatibilizar sus disposiciones con las de otros cuerpos legales aplicables en el área comprendida por el Plan, constituyendo el marco legal complementario al de desarrollo urbano y construcción, de especial incidencia en la gestión de proyectos y funcionalidad del sistema urbano. Del mismo modo, se deberá compatibilizar sus disposiciones con las de otros estudios realizados aplicables en área comprendida por el plan. Indicar las zonas o sectores que en razón de sus atributos naturales presentan riesgos o peligro potencial para el establecimiento de asentamientos humanos. Incluidos entre otros

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los terrenos con fallas geológicas, los inundables, erosionables, los de avalanchas, aluviones, deslizamientos, los de actividad volcánica, la acción de ríos, lagos y aguas subterráneas. Sin perjuicio de lo anterior, establecer las medidas preventivas o correctivas que permitan habilitar algunas de estas áreas riesgosas como potenciales áreas de desarrollo urbano. De igual modo, se debe incorporar los terrenos que constituyen el patrimonio ecológico y/o cultural, de preservación del medio ambiente y de los recursos naturales, y los de protección de obras de infraestructura, los cuales deben resguardarse del uso indiscriminado y protegerse para evitar su deterioro.

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2. NORMATIVA Y LEGISLACIÓN VIGENTE.

La planificación territorial en Chile cuenta con un sistema de administración del desarrollo urbano, reflejado en una jerarquía de instrumentos asociada a una jerarquía equivalente de instituciones a cargo de su seguimiento y evaluación. En la escala regional, los Planes de Desarrollo Regional definen un conjunto de orientaciones para el desarrollo económico, social y espacial de la región respectiva. Enfocado en la satisfacción de requerimientos de infraestructura y servicios, sirve de fundamento conceptual y operacional para priorizar inversiones del sector público en dicha escala. Este instrumento, cobra especial sentido a la luz de la institucionalidad vigente, que refuerza el rol y responsabilidades de liderazgo de los gobiernos regionales. En relación con la gestión del territorio a escalas inferiores, el Plan Intercomunal aparece como un instrumento central de planificación, orientado al ordenamiento espacial de los usos de suelo, a proveer elementos normativos para la localización de funciones en el territorio y, en asociación con la propuesta de estructuración del sistema vial, sirve a los efectos de priorizar y orientar el crecimiento y desarrollo urbano a nivel de la Intercomuna. El Plan Regulador Comunal, como política urbana a nivel de la ciudad, recoge estos lineamientos explicitados en los párrafos anteriores y los aplica en relación a los objetivos y prioridades locales de desarrollo. Contiene, en este sentido, los intereses propios de la comunidad asociados con el interés general del sistema urbano regional e intercomunal y de esta forma, opera según el resultado de las proyecciones de crecimiento previstos en todas las escalas en un horizonte de vigencia legal de 30 años. La tarea entonces en planificación urbana, a partir de lo anteriormente expuesto, se vislumbra en la oportunidad de concebir el Plan Regulador Comunal como unidad normativa dinámica que recoge la realidad urbana local y alimenta a su vez de insumos estadísticos el sistema a nivel Regional, permitiendo el necesario aporte de información desde este nivel, en el sentido de establecer las condiciones necesarias al instrumento Comunal en cuanto a los usos y capacidad del suelo urbano, la preservación medio ambiental y las necesidades de infraestructura y de equipamiento de todo tipo, basados en la información estadística de demanda de suelo de parte de los agentes económicos que interactúan en el territorio, y así darles cabida en la Comuna en la medida que no contravengan las disposiciones normativas y de funciones estratégicas que se hayan adoptado. De esta forma, los instrumentos normativos de escala Regional, Intercomunal y Comunal se complementan al contener uno al otro, lo que los convierte en instrumentos de gestión territorial articulados en función de servir a los agentes económicos que demandan suelo urbano para encontrar su emplazamiento óptimo en el ámbito de la realidad comunal, maximizando las ventajas de localización, rentabilidad y preservación según las directrices y normas establecidas en ellos para el emplazamiento y preferencia de localización de los distintos usos. En el caso de Coyhaique, aunque no existe instrumento a escala intercomunal vigente, pero sí en las etapas finales de aprobación elaborado por esta misma consultora, es el instrumento a escala intercomunal (PRI Coyhaique-Aysén) el que orienta a mayor escala el ordenamiento comunal. El desafío metodológico radica entonces en la preparación de un estudio que, a partir del proceso de preparación de los requisitos legales de aprobación, radique en primera instancia en el Municipio la capacidad metodológica y técnica de responder a los requerimientos de actualización y ajuste permanentes del instrumento normativo comunal.

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2.1. Marco Normativo

Decreto con Fuerza de Ley Nº 458, Ley General de Urbanismo y Construcciones El Artículo 41 del DFL N 458 define el Plan Regulador como “un instrumento constituido por un conjunto de normas sobre adecuadas condiciones de higiene y de seguridad en los edificios y espacios urbanos, y de comodidad en relación funcional entre las zonas residenciales, de trabajo, equipamiento y esparcimiento”. Tanto el Artículo 42 de la Ley General de Urbanismo y Construcciones establecen que el Plan Regulador Comunal, “para efectos de su aprobación y aplicación”, estará conformado por los siguientes documentos: una memoria explicativa, un estudio de factibilidad sanitaria, una ordenanza local y planos. El Artículo 60 del DFL N° 458 establece “que el Plan Regulador señalará los terrenos que por su especial naturaleza y ubicación no sean edificables. Estos terrenos no podrán subdividirse y sólo se aceptará en ellos la ubicación de actividades transitorias, manteniéndose las características rústicas del predio”. El artículo 60 dispone que el Plan Regulador señalará los inmuebles o zonas de conservación histórica, en cuyo caso edificios existentes no podrán ser demolidos sin previa autorización de la Secretaría Regional de Vivienda y Urbanismo correspondiente. Una de las recientes modificaciones a la Ley General de Urbanismo y Construcciones presenta importantes repercusiones para efectos de la aplicación del Plan Regulador Comunal. Esta modificación se refiere al Artículo 59 de la Ley, el cual establece la caducidad en las declaratorias de utilidad pública, incluyendo tanto vías como espacios públicos y áreas verdes. Esto se refiere a terrenos localizados en áreas urbanas y de extensión urbana, destinados a vías expresas, troncales, colectoras, locales y de servicio y parques intercomunales y comunales, incluidos los ensanches. El Ministerio de Vivienda y Urbanismo emitió dos circulares aclaratorias respecto al mismo: Circulares DDU 134 y 143 (15 abril 2004 y 2005 respectivamente). Tanto en la Ley como en las Circulares se indica lo siguiente: Los plazos de caducidad para las declaratorias de utilidad pública son los siguientes: - Terrenos localizados en el área urbana destinados a:

Vías Expresas: 10 años Vías Troncales y Colectoras: 5 años Parques Intercomunales y Comunales: 5 años

- Terrenos localizados en el área de extensión urbana destinados a: Vías Expresas, Troncales y Colectoras: 10 años Parques Intercomunales y Comunales: 10 años

Los plazos anteriores pueden ser prorrogados por una sola vez, por igual período. Cuando haya caducado la declaratoria de utilidad pública, el inmueble afectado no puede volver a ser declarado afecto a utilidad pública para los usos incluidos en la declaratoria anterior, a menos que el acto expropiatorio se dicte dentro del plazo de sesenta días desde la fecha de entrada en vigencia de la nueva declaratoria. Las declaratorias de utilidad pública se mantendrán vigentes por un plazo de cinco años, contados desde el día 13 de febrero de 2004, data de la entrada en vigencia de la ley en comento con su publicación en el Diario Oficial.

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D.S. N° 47, Ordenanza General de Urbanismo y Construcciones (OGUC) El artículo 2.1.10. de la OGUC señala que los Planes Reguladores Comunales establecerán, cuando proceda y previo estudio, lo siguiente:

- Límites urbanos de sus centros poblados - Vías estructurantes de la comuna, con sus anchos mínimos, líneas de edificación y

franjas sujetas a expropiación - Zonificación o definición de subzonas en que se dividirá la comuna de acuerdo a las

normas urbanísticas - Normas urbanísticas tales como: usos de suelo, sistemas de agrupamiento de las

edificaciones, coeficientes de constructibilidad, coeficientes de ocupación de suelo, alturas máximas de edificación, adosamientos, distanciamientos mínimos a medianeros, antejardines, ochavos y rasantes, superficie de subdivisión predial mínima, densidades máximas, alturas de cierros, exigencias de estacionamientos y áreas de riesgo o de protección.

- Zonas o inmuebles de conservación histórica, las Zonas Típicas y Monumentos Nacionales, de acuerdo también a lo establecido por el Consejo de Monumentos Nacionales

- Exigencias de plantaciones y obras de ornato en las áreas afectas a declaración de utilidad pública.

De acuerdo a lo indicado en el Artículo 2.1.7 de la O.G.U.C., los Planes Reguladores Intercomunales, indistintamente con los Planes Reguladores Comunales, podrán establecer, en su respectivo ámbito territorial, fundadamente a través de estudios, lo siguiente: La determinación de áreas de riesgo, por constituir un peligro para los asentamientos humanos, conforme al artículo 2.1.17. de la OGUC. La determinación de áreas de protección ambiental de recursos de valor natural, en conformidad al artículo 2.1.18. de la OGUC. Ley N° 18.695 Orgánica Constitucional de Municipalidades, y Ley N° 19.130, que incorpora modificaciones a dicho cuerpo legal. Establece que corresponderá a las municipalidades como funciones privativas: “la planificación y regulación urbana de la Comuna y la confección del Plan Regulador comunal de acuerdo a las normas legales vigentes” y; “aplicar las disposiciones sobre construcción y urbanización, en la forma que determinan las leyes, estando sujetas a las normas técnicas de carácter general que dicte el ministerio respectivo.” Ley N° 19.300 sobre Bases Generales del Medio Ambiente2

Esta Ley entrega una serie de instrumentos legales que estructuran un sistema normativo ambiental para el país. Su importancia radica en la capacidad para organizar el tema ambiental, dictando normas generales que ordenan la normativa ambiental existente y futura. La Comisión Nacional del Medio Ambiente o CONAMA se generó en el contexto de esta ley, y se constituyó como un servicio público descentralizado, con personalidad jurídica y patrimonio propio. La función de esta Comisión es proponer e implementar las políticas ambientales, coordinar el aparato público para la gestión de las mismas y promover la participación del sector privado y la ciudadanía en estas materias.

2 Fuente: www.conama.cl

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Se creó también el Sistema de Evaluación de Impacto Ambiental (SEIA), instrumento de gestión al cual deben someterse los proyectos de inversión y/o actividades productivas, de manera de determinar los efectos reales que tendrán sobre el medio ambiente. Al mismo tiempo, esto permite evitar el daño ecológico y establecer los responsables cuando exista algún tipo de perjuicio al medioambiente. Los instrumentos de planificación urbana, tales como los Planes Reguladores Comunales, también deben someterse al Sistema de Evaluación de Impacto Ambiental, para lo cual requieren de la presentación de una Declaración de Impacto Ambiental, cuya estructura está definida en la normativa ambiental vigente.

2.2. Referentes Técnicos

Las Circulares DDU asociadas en general a la Planificación Urbana. De las circulares emitidas por el Ministerio de Vivienda y Urbanismo, las asociadas directamente a Planificación Urbana en el contexto de un Plan Regulador Comunal, son las siguientes: DDU 23 – Sistema de Evaluación de Impacto Ambiental; Instrumentos de Planificación Territorial DDU 43 – Sistemas de Agrupamiento; disposiciones de instrumentos de planificación territorial; aplicación de Ordenanza General. DDU 55 – Planificación; Instrumentos de Planificación; Plan Regulador Comunal; Comuna. DDU 77 – Planificación Urbana Intercomunal y Comunal; Límites Urbanos; División de previos rurales; Competencias. DDU 78 – Planificación; Instrumentos de Planificación; Plan Regulador Comunal; Modificaciones. DDU 87 – Desafectación de bienes nacionales de uso público; Modificación al Plan Regulador; Decreto Supremo del Ministerio de Bienes Nacionales. DDU 89 – Aplicación de la nueva O.G.U.C. y su jerarquía por sobre las mismas materias tratadas en los Instrumentos de Planificación Territorial. DDU 118 – Planes Reguladores Comunales; Consejo Económico Social. DDU 129 – Artículos 43 y 45 L.G.U.C.; Procedimiento de aprobación de enmiendas. DDU 139 – Plan Regulador Comunal, Normas Provisorias Nivel Faltante. DDU 144 – Normas urbanísticas del PRC, Frente Predial, Superficie Predial. DDU 173 – Planificación Urbana, Tipo de Uso de Suelo Infraestructura. DDU 78 – Modificaciones. Facilidades a las personas para que tomen conocimiento en materias relacionadas con los PR. La Circular DDU 55 y sus conceptos. El Ministerio de Vivienda y Urbanismo publicó, en Noviembre de 1999, su circular relacionada con las metodologías y enfoques para la preparación de instrumentos de planificación urbana comunales. Revisa y actualiza así la circular que durante 14 años había regido la planificación comunal en Chile. La Circular 55 es, en este sentido, consistente con la modernización progresiva de los enfoques y conceptos que regulan la planificación y las estrategias gubernamentales en nuestro país. Las principales modificaciones que se introducen en la normativa tienen que ver con la conceptualización del instrumental de planificación urbana, el que por mucho tiempo se remitió a la sola zonificación de usos de suelo a partir de requerimientos urbanísticos y de visiones “proyectuales” de la ciudad.

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Ahora, en cambio, se sostiene y constata que el desarrollo de las ciudades se vincula directamente con las capacidades de las autoridades para anticipar escenarios de desarrollo y reaccionar normativamente y con sus capacidades de inversión y gestión para la materialización de oportunidades en el territorio. De este modo, el desarrollo espacial es parte del desarrollo económico, se relaciona con tendencias globales y depende de decisiones de inversión y política que en general superan los ámbitos de gestión comunal. Por ello es fundamental la articulación del proyecto comunal con las propuestas y destinos del desarrollo regional. Esto permite articular inversiones, priorizar proyectos y coordinar acciones. Otra dimensión conceptual principal de la DDU 55 es la preocupación por el medio ambiente. Atiende la dirección del desarrollo sustentable y exige la investigación y articulación de las propuestas con las condiciones del medio natural. Se ajusta así metodológicamente el proceso para acercar la legislación urbana a la ambiental, se facilita la aprobación ambiental de los instrumentos, y se apuesta a la caracterización de los procesos de desarrollo territorial sobre la base de su identidad ambiental. La relación entre los asentamientos y el medio circundante se refleja en la intención de abarcar analíticamente el total del territorio comunal, idea consistente con la modificación de la Ley de Municipalidades y las directrices más recientes del MINVU. La integración de la planificación urbana con las estrategias de desarrollo comunal y regional se expresa en la importancia otorgada al vínculo entre el Plan Regulador y el PLADECO, y entre estos y la Estrategia de Desarrollo Regional. Finalmente, y con un profundo sentido práctico y casi gerencial del ordenamiento territorial, enfatiza el sentido de oportunidad en la materialización de los planes, por sobre la búsqueda de “el” instrumento perfecto. Con ello reconoce la importancia de los procesos de gestión urbana, marcados por la capacidad de reacción frente a oportunidades, de orientación del desarrollo local, y de incorporación de la comunidad y sector privado en la acción urbana. Para ello, abre en la parte instrumental espacio para la incorporación en los Planes Reguladores de elementos de gestión orientados a la flexibilización de la administración del territorio comunal urbano, respetando y exigiendo eso sí el resguardo del bien común, la equidad, y la debida aprobación de las iniciativas. Lo anterior, según la Circular 55, sólo se entiende a la luz del objetivo principal que debe regir sobre los instrumentos: elevar sistemáticamente la calidad de vida de la población. Por ello, la dimensión social del desarrollo urbano es uno de los ejes de esta fresca concepción del instrumental de gestión territorial. Sobre la base de estas consideraciones de fondo, la circular propone los objetivos de la planificación urbana (promover el desarrollo armónico del territorio, formular una propuesta para el sistema construido comunal, y establecer disposiciones sobre el uso de suelo, las condiciones de ocupación, localización del equipamiento comunal, estructura vial, densidad e intensidad de ocupación, áreas de expansión y crecimiento urbano), todo ello en función de la factibilidad sanitaria y energética del territorio. Las Circulares DDU asociadas a Zonas Típicas y Monumentos Nacionales. Las Zonas Típicas y Monumentos Nacionales son determinadas y reguladas por lo establecido en la Ley 17.288, del Ministerio de Educación. Sin embargo, se han emitido dos circulares del Ministerio de Vivienda y Urbanismo asociadas al tema, la DDU 149 y DDU 186, a través de las cuales se hacen aclaraciones respecto a su relación con los inmuebles de conservación histórica y zonas de conservación histórica.

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La DDU 149, del 04 de Mayo del 2005, se refiere a la aprobación de un Anteproyecto y a la Solicitud de Permiso y Permiso de Demolición. La DDU 186, del 13 de Junio del 2007, se refiere a la Planificación Urbana, Inmuebles y Zonas de Conservación Histórica. Un Plan Regulador Comunal únicamente puede establecer Inmuebles y Zonas de Conservación Histórica. Los Monumentos Nacionales se rigen por lo establecido en la Ley 17.288 y por lo que determine el Consejo de Monumentos Nacionales.

2.3. Políticas y Estrategias para la Región de Aysén

2.3.1. Política Nacional de Desarrollo Regional3

Las definiciones más recientes que hacen referencia al desarrollo de las regiones están contenidas en el documento de MIDEPLAN “Desafíos Regionales 2000-2010” de diciembre de 2001. La Política Nacional para el Desarrollo Regional persigue: • Imprimir direccionalidad al sistema de regiones en su conjunto, articulando al proyecto económico y social, los lineamientos de ordenamiento territorial, la política ambiental y la política de descentralización del país. • Exponer los lineamientos nacionales para el desarrollo de las regiones, con el propósito de informar a la ciudadanía y estimular su participación en las decisiones sobre el presente y futuro de cada Región. • Aportar contenidos sustantivos al proceso de descentralización administrativo e institucional, estableciendo un marco de referencia para la redistribución de competencias y asignación de responsabilidades institucionales. • Reconocer la existencia de variados enfoques para enfrentar el desarrollo económico y social, conciliando la libertad de iniciativa de cada Región con el funcionamiento y dinámica general del Sistema Nacional de Regiones. • Aportar elementos para una más eficiente coordinación territorial de las intervenciones sectoriales y regionales, en una perspectiva de mediano y largo plazo. La estructura de gestión se inspira en una serie de planes que en forma alternada van entregando las visiones estratégicas respecto de futuro de la región, las cuales no siempre presentan concordancia de objetivos.

2.3.2. Política Ambiental Regional

La Política Ambiental de la Región de Aysén (PARA), si bien no es una norma jurídica con fuerza obligatoria que regule y se aplicable a los instrumentos de Planificación Territorial, sirve como instrumento de referencia para la elaboración del PRDU. La PARA tiene dos grandes objetivos, en primer lugar, los desafíos que desde el punto de vista ambiental se derivan del denominado “Proyecto Región” expresado en la Estrategia Regional de Desarrollo

3 www.mideplan.cl

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de Aysén, y en segundo lugar, ser una expresión local de lo que es la Política Ambiental Nacional. La PARA realiza un análisis del contexto regional donde se incluye un perfil ambiental de la región y una breve reseña del patrimonio ambiental regional, antecedentes necesarios para el establecimiento de prioridades y objetivos regionales, entre los que destacan los siguientes:

- Proteger el Patrimonio Ambiental Regional. - Facilitar la incorporación de principios de producción limpia y de uso sustentable de

los recursos naturales en los procesos productivos de la región. - Fomentar el desarrollo de una cultura ambiental regional. - Promover el desarrollo de asentamientos humanos e infraestructura asociada bajo

condiciones de armonía con el medio ambiente. - Fortalecer la institucionalidad ambiental en el ámbito regional y local.

De los 5 grandes objetivos de la política, el cuarto tiene especial relación con la planificación territorial puesto que en el desarrollo de él se señala específicamente que se debe: “propender a generar Instrumentos de Planificación Territorial que incorporen conceptos más integrales de territorio y desarrollo sustentable. Reconociendo la singularidad de las características ambientales de la región, la gestión ambiental regional propiciará la incorporación de consideraciones ambientales en la planificación de los asentamientos humanos, tanto en lo relativo a las actividades propias de la ciudad como en las relaciones de ésta con su entorno. La política también habla del fomento de requerimientos de urbanización y desarrollo de infraestructura pública, acorde con la realidad ambiental regional. La proyección y planificación de obras de infraestructura pública en el ámbito regional se realizará incorporando diseños, técnicas y prácticas operativas que sean funcionales a las necesidades de desarrollo propias de una región en crecimiento, respetando la singularidad ambiental y cultural existente. A su vez, se impulsará la incorporación de criterios ambientales en los requerimientos de urbanización y de constructibilidad al interior de los centros poblados, con especial énfasis en la utilización de energía limpia. La Política Ambiental ha sido clave en el marco del desarrollo del PRDU y de otros instrumentos, por cuanto se ha aplicado la metodología de Evaluación Ambiental Estratégica que implica involucrar a los distintos Organismos del sector Público con competencia ambiental en el desarrollo de los instrumentos (Comité Técnico de la COREMA).

2.3.3. Estrategia Regional de Desarrollo de Aysén (ERD de Aysén 2000 - 2006).

La Estrategia de Desarrollo Regional de la XI Región de Aysén para el período comprendido entre 2000- 2006 se formaliza partir de un diagnóstico de las principales fortalezas cifradas en una gran oferta de recursos territoriales y medioambientales que se enfrenta contra dificultades como la accesibilidad e integración regional. El documento destaca entre los aspectos que definen las fortalezas del contexto regional, la presencia de una amplio territorio de propiedad fiscal, aún no explotado con infinidad de recursos en potencia, que presenta condiciones medioambientales de alta calidad y con gran potencial en mercados de alta exigencia.

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Los objetivos estratégicos son: 1. Diseño y aplicación de un marco normativo para preservar y mejorar la calidad medioambiental de la región de Aysén, en función de una zonificación 2. Ampliar la capacidad de producción de bienes y servicios en la región, propiciando la ampliación permanente de la base productiva y fomentando el desarrollo de la producción acuícola-pesquera; el turismo y la producción 2.1. Fomento del turismo 2.2. Fomento de la acuicultura y pesca 2.3. Fomento silvoagropecuario 3. Mejorar la calidad de vida satisfaciendo las necesidades sociales de la población 3.1. Educación, Ciencia y Cultura: 3.2. Vivienda 3.3. Salud 3.4. Servicios básicos 3.5. Justicia y Seguridad ciudadana 3.6. Cultura y recreación 4. Integración de los grupos vulnerables al desarrollo regional 5. Afianzar el arraigo en las localidades y áreas de influencia aisladas o potenciadoras de soberanía y evitar la migración no productiva. 6. Propender a una valorización efectiva de las oportunidades regionales de generación de empleo e ingresos, mediante el fomento a la producción loca y/o regional de bienes o insumos.

2.3.4. Estrategia y Plan de Acción para la Biodiversidad4

La Estrategia y Plan de Acción para la Biodiversidad, constituyen un esfuerzo en la línea de identificar y proponer actuaciones destinadas a salvaguardar los recursos de la biodiversidad regional de acuerdo a diversos criterios regionales aportados por una distintas instituciones vinculadas al proyecto, se determinaron 99 sitios para propuestas de acción. De estos 99 sitios se escogieron 15 sitios de prioridad (1 y 2) para el proyecto.

2.4. Instrumentos de Planificación Territorial en la Comuna.

En la normativa vigente que afecta el área de estudio, se pueden distinguir las disposiciones que provienen de los instrumentos de planificación urbana regional, intercomunal y comunal. En la actualidad se encuentra en fase de elaboración y cuenta recientemente con la aprobación del C.R.OT, el Plan Regional de Desarrollo Urbano 2003, principal instrumento orientador y guía en materia de planificación territorial. La SEREMI MINVU XI Región, por su parte, definió dentro de sus líneas prioritarias un “Programa de Ordenamiento Territorial”, el cual fue dividido en dos fases; “la primera

4 Biodiversidad: es la suma de todas las diferentes especies de animales, plantas, hongos y bacterias que viven en la tierra y la variedad de habitas en los que ellos viven. Especie: Es la unidad biológica básica de clasificación que agrupa individuos que y tienen características morfológicas similares y descendencia viable.

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orientada a dar las grandes definiciones sobre el territorio regional y la segunda diseñada en función de dotar de instrumentos específicos a las localidades que carecen de éstos” La Primera Fase comenzó a ejecutarse en 1996 y su estado actual, según la SEREMI MINVU es: 1996, Plan Regional de Desarrollo Urbano (estudio) 1996 Plan Intercomunal Lago General Carrera (estudio) 1996 Plan Interurbano La Juntas Puyuhuapi 1996 Plan Seccional Lago Verde 1996 Diagnóstico División Política Administrativa. Región de Aysén 1996 Estudio de Ingeniería para Intervención de Cauces Urbanos de Coyhaique 1996 Aplicación Sistema de Información Geográfica SIG en Planificación Urbana La Planificación urbana en la región de Aysén, se ha llevado a efecto mediante la aplicación de distintos instrumentos que intentan establecer las bases de un ordenamiento de actividades y la definición de los límites urbanos en los distintos asentamientos poblados de la región. En la memoria Explicativa del PRDU se dice que ....”la estrategia seguida desde las instancias regionales ha conseguido la aprobación de 12 Seccionales en localidades rurales, 4 planes reguladores en Aysén, Coyhaique, Pto. Cisnes y Chile Chico este último en proceso de aprobación, y dos planes interurbanos en La Junta – Puyuhuapi y Lago Gral. Carrera en proceso de aprobación. De estos instrumentos 7 se encuentran en proceso de aprobación en distintas instancias regionales.” En el área de estudio las localidades que cuentan con Instrumento de Planificación Urbana vigente o en aprobación son: Comuna de Coyhaique: Coyhaique, Valle Simpson, Villa Freí, El Blanco, Balmaceda, Baguales y Ñirehuao Las localidades en estudio que no cuentan con Instrumento de Planificación son: Comuna de Coyhaique: Villa Ortega, El Gato, Lago Atravesado En el caso de Villa Ortega, se utilizó el plano del loteo original realizado por el Ministerio de Bienes Nacionales (BB.NN.; o su similar de la época), debido a que éstos son utilizados por el MINVU XI Región como un equivalente a “Límite Urbano”. (Ver Tabla siguiente)

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INSTRUMENTO DE PLANIFICACION

SITUACION ACTUAL

COYHAIQUE Coyhaique Plan Regulador aprobado Res. Afecta 067, vigente desde 29/09/97 Sí

BalmacedaPlan Seccional de Balmaceda, con Resolución de Calificación ambiental favorable Nº012 del 23.01.01

No

El BlancoPlan Seccional de El Blanco, con Resolución de Calificación ambiental favorable Nº09 del 17.01.01

No

Villa Frei Plan Seccional de Villa Frei, en tramitación S.E.I.A. No

Valle Simpson Plan Seccional de Valle Simpson, en tramitación S.E.I.A. No

Baguales Plan Seccional de Baguales, en tramitación S.E.I.A. No

ÑirehuaoPlan Seccional de Ñirehuao, con Resolución de Calificación ambiental favorable Nº0138 del 26.06.01

No

Villa Ortega Loteo aprobado, junio de 1966. Sí

Población Censo 2002 (preliminar) 45.316 hab.

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COMUNA LOCALIDADVIGENTE

(APLICABLE)

Situación de Planificación Territorial en la Comuna de Coyhaique

Fuente: Elaboración Propia a partir de datos obtenidos en la SEREMI MINVU XI Región, SEIA y Reparticiones Municipales.

2.4.1. Plan Regional de Desarrollo Urbano de la XI Región.

En el año 1996 se elaboró el estudio del primer Plan Regional de Desarrollo Urbano de la XI Región el cual fue actualizado durante el año 2003 –2004. Este Plan establece los principales lineamientos del desarrollo territorial de acuerdo con las directrices de la Ley General de Urbanismo y Construcciones. El Plan Regional de Desarrollo Urbano de la Región de Aysén, (PRDU), recientemente aprobado por el Consejo Regional, constituye el referente guía de la Planificación Urbana y Territorial para todos los instrumentos de planificación en todos su niveles de acuerdo a lo señalado por la Ley General de Urbanismo y Construcciones. a. Objetivos del PRDU El PRDU ha planteado como objetivos: Constituir un marco de referencia para la toma de decisiones y acciones futuras, tanto en materias de regulación como de inversión, anticipándose a las transformaciones que éstas producen.

- Identificar las acciones claves necesarias para el desarrollo de la región, considerando las principales ventajas y dificultades que ella presenta para su inserción en el escenario económico global.

- Prever y hacer compatibles los requerimientos de territorio de las distintas actividades, sin agotar las capacidades que se requerirán en el futuro.

- Preservar las mejores condiciones ambientales de la región, teniendo presente que ellas se sustenten en el tiempo.

- Mejorar la funcionalidad del conjunto de localidades, de manera de lograr mayor fluidez y complementariedad en el sistema regional.

- Integrar a todos los centros poblados a las posibilidades de desarrollo, respetando su individualidad, identidad, y la evolución de su contexto cultural.

- Potenciar la identidad y sentido de arraigo de los habitantes, tanto de los centros urbanos como de las áreas rurales de la región.

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- Mejorar la calidad de vida de la población que habita en las zonas urbanas y rurales de la Región, a través de la superación de los déficit existentes en materia de infraestructura y equipamiento.

- Perfeccionar los mecanismos de gestión del desarrollo urbano, focalizando las inversiones en aquéllas áreas cuya prioridad se ajuste a los objetivos de la Estrategia de Desarrollo Regional.

- Perfeccionar el funcionamiento y las relaciones de los centros que conforman el sistema urbano regional.

- Identificar las restricciones para la ocupación urbana del territorio. - Entregar las orientaciones que requieran los instrumentos de planificación urbana en

el ámbito comunal e intercomunal. b. Lineamientos de Planificación En lo concerniente a la comuna de Coyhaique, el Plan Regional de Desarrollo Urbano toma las iniciativas de planificación vigentes y define las áreas programa para su materialización, sumándose a los progresos que en materia de planificación territorial ya venía avanzando la Región. Una de las tareas prioritarias en materia de planificación del territorio, es contar con instrumentos que orienten y fomenten el desarrollo de las localidades rurales de la comuna, potenciando los sistemas poblados comunales menores. Según el instrumento regional, en el ámbito urbano las tareas prioritarias se concentran en formular instrumentos de planificación que orienten el desarrollo de los principales centros que no cuentan en la actualidad con normas de planificación.

3.4.2. El Plan Regulador Intercomunal Coyhaique - Aysén

La Ley General de Urbanismo y Construcciones define lo que se entiende por Planificación Urbana Intercomunal5, y de acuerdo con lo allí establecido, el Plan Regulador Intercomunal debe entenderse como el instrumento de planificación que entrega la expresión de las decisiones adoptadas respecto del territorio configurado por dos o más comunas, que por sus relaciones espaciales y/o funcionales constituyen una unidad. En esa perspectiva, y sobre la base de los lineamientos de nivel regional, entrega normas para un desarrollo armónico del área de planificación. El nivel de Planificación Intercomunal está orientado a las siguientes 8 materias:

- la determinación de una Zonificación General, a lo que la OGUC añade “en que se contemplen las construcciones de instalaciones de alto impacto con relación al resto de las actividades urbanas;”

- al Equipamiento, que la OGUC lo reduce a “la fijación de los porcentajes mínimos de superficie urbana para dar cabida a la localización de equipamiento” ;

5 Párrafo 3º del Capítulo II Título Segundo: “Artículo 34 .- Se entenderá por Planificación Urbana Intercomunal aquella que regula el desarrollo físico de las áreas urbanas y rurales de diversas comunas que, por sus relaciones, se integran en una unidad urbana. Para los efectos de su planificación, cuando esta unidad sobrepase los 500.000 habitantes, le corresponderá la categoría de área metropolitana. La planificación urbana intercomunal se realizará por medio del Plan Regulador Intercomunal o del Plan Regulador Metropolitano, en su caso, instrumentos constituidos por un conjunto de normas y acciones para orientar y regular el desarrollo físico del área correspondiente.

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- a la determinación de las Relaciones Viales, que la OGUC acota a “intercomunales mediante el trazado de las vías troncales” 6

- a la determinación de las Áreas de Desarrollo Prioritario; - a la definición de los Límites de Extensión Urbana, que la OGUC le añade “para los

efectos de diferenciar el área urbana del resto del territorio, que se denominará área rural”;

- Densidades, lo que la Ordenanza reduce a “la fijación de densidades promedio para los centros urbanos, preferentemente diferenciadas por comuna”;

- la determinación de las áreas verdes de nivel intercomunal. La LGUC no se refiere expresamente a éstas. El Art. 2.1.7 de la OGUC lo añade en su numeral 7.

- al establecimiento de las áreas de riesgo, por constituir un peligro para los asentamientos humanos, o áreas de protección ambiental de recursos de valor natural. La LGUC no se refiere expresamente a éstas. El Art. 2.1.7 de la OGUC lo añade en su inciso cuarto.

2.4.3. Normativa Zonas de Desarrollo Urbano

Las localidades abordadas en el estudio del Plan Regulador Intercomunal de Coyhaique – Aysén, a escala urbana corresponden a las de la Comuna de Coyhaique, ya que se encuentra en ejecución el estudio de Plan Regulador Comunal de Aysén. Las localidades de la Comuna de Coyhaique en su mayoría se encuentran con Seccionales aprobados parcialmente, en los cuales se definen las nuevas áreas de expansión; finalmente las únicas localidades que se encuentran susceptibles de ser afectas en su expansión urbana futura a partir de el estudio Intercomunal son, la ciudad de Coyhaique y la localidad de Villa Ortega. La segunda actualmente no cuenta con ningún instrumento de planificación territorial que la rija. Coyhaique El Plan Regulador Intercomunal de Coyhaique – Aysén reconoce a la ciudad de Coyhaique en su rol de cabecera de la Región de Aysén. En su calidad de Capital Regional, esta localidad destaca por ser un área de centralidad funcional, administrativa y de servicios de la Región, concentradora de servicios comerciales administrativos y turísticos. A continuación se listan las áreas de expansión que el Plan Regulador Intercomunal de Coyhaique – Puerto Aysén (en elaboración), propone para la ciudad de Coyhaique, las cuales aún se encuentran en proceso de evaluación y sin aprobación.7

6 Nótese que conforme a la letra a) del N° 2 del art. 2.3.2 de la OGUC, el rol principal de la vía troncal es establecer la conexión entre las diferentes zonas urbanas de una intercomuna. La conexión puede entenderse y darse sólo dentro de un continuo de áreas urbanas, como entre zonas urbanas separadas por un área rural, por lo que la Vía Troncal podría atravesar áreas rurales. Con todo, el nuevo art. 59 descartó cualquier posibilidad al respecto. 7 Si bien estas zonas carecen de aprobación, parece importante establecerlas como antecedente y a modo referencial para la Planificación Comunal

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CONTENIDOS PLAN INTERCOMUNAL COYHAIQUE – AYSEN (ZONAS DE EXPANSION PROPUESTAS PARA LA CIUDAD DE COYHAIQUE)

Actualmente la ciudad de Coyhaique tiene aproximadamente 2500 has, donde casi el 50 % corresponde a áreas de restricción, solo un poco menos del 30% del área urbana corresponde a áreas consolidadas, quedando no más de 250 has para futuras áreas de expansión urbana. En los próximos 30 años la ciudad no demandará mas de 550 has en el escenario de consumo de suelo más optimista, lo cual lleva a proponer nuevas áreas de expansión territorial. Estas se encuentran actualmente en etapa de análisis, no siendo un antecedente definitivo a incorporar en el estudio, pero si a considerar.

2.4.4. Planes Reguladores Comunales en el Área de Estudio

De acuerdo con lo establecido en la Ley General de Urbanismo y Construcciones, la Planificación Urbana Comunal8 se realiza a través del Plan Regulador Comunal, instrumento de carácter normativo para las áreas urbanas que recoge los lineamientos y normas de los niveles de mayor agregación territorial, como son el Plan Regional de Desarrollo Urbano y/o el Plan Regulador Intercomunal, cuando se cuenta con ellos. Corresponde a las Municipalidades formular el Plan Regulador Comunal9, esto es, establecer las normas de planificación local, e iniciar el procedimiento de su aprobación, que culmina con una Resolución del Intendente, en su calidad de Presidente del Gobierno Regional. Se analizó, de acuerdo a lo establecido en la Etapa I Diagnóstico, los instrumento de las localidades de Coyhaique, Villa Frei y Lago Atravesado.

8 Párrafo 4º del Capítulo II Título Segundo: “Artículo 41 .- Se entenderá por Planificación Urbana Comunal aquella que promueve el desarrollo armónico del territorio comunal, en especial de sus centros poblados, en concordancia con las metas regionales de desarrollo económico - social. La planificación urbana comunal se realizará por medio del Plan Regulador Comunal. El Plan Regulador Comunal es un instrumento constituido por un conjunto de normas sobre adecuadas condiciones de higiene y seguridad en los edificios y espacio urbanos, y de comodidad en la relación funcional entre las zonas habitacionales, de trabajo, de equipamiento y esparcimiento.”. 9 Ley General de Urbanismo y Construcciones, artículo 43.- “La municipalidad respectiva, con cargo a sus fondos, elaborará el Plan Regulador Comunal y tendrá, asimismo, la responsabilidad de su actualización.”.

ZONA TOTAL HÁZ-AREA-PARQ-PROTE-BORDE-RI 652,72

Z-AREA-PENDIENTE 27,03Z-BUFFER 26,80

Z-EX-1 63,39Z-EX-2 448,76Z-EX-3 258,56Z-EX-4 253,80

Z-ZEXE1 17,79Z-ZEXE2 70,17Z-ZEXE3 74,68Z-ZEXE4 29,24

ZRU 280,52TOTAL 2203,46

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2.5. Capacidad Administrativa y de Gestión.

La coordinación entre los agentes públicos y de estos con el sector privado, es una de los factores que inciden en el desarrollo productivo de un determinado territorio, ya que permite potenciar los esfuerzos realizados en materia de fomento e inversión (pública y privada), logrando aprovechar las complementariedades que existen entre las distintas instituciones y empresas que intervienen en el territorio. En este acápite se presenta una síntesis del diagnóstico de la capacidad administrativa, de gestión y coordinación de los organismos públicos y privados a nivel regional y comunal, con el objetivo de identificar factores o elementos que potencian o limitan el desarrollo económico de la Comuna desde el punto de vista de la Gestión. Para realizar el análisis de la capacidad de gestión de los organismos públicos y privados se utilizó como referencia el Índice de Competitividad Regional (SUBDERE, 2003)10. Este Índice es un indicador global que trata de mostrar la capacidad y potencial del sistema económico regional para generar y mantener en forma sostenida un crecimiento del ingreso per cápita de sus habitantes.

2.5.1. Capacidad de Gestión Organismos Públicos

En el Informe de Competitividad Regional del año 2003, la Región de Aysén alcanza en el factor “Gobierno” el número uno entre todas las regiones del país. A continuación se desagrega este resultado: a) Gobierno Regional La Región de Aysén obtiene en el ámbito “Desempeño del Gobierno Regional” el puntaje relativo más bajo, ya que sólo logra el 34% del puntaje máximo (60), ubicándose un 2,8% por debajo de la media nacional. Al analizar la baja puntuación relativa que obtiene en este ámbito, se constata, que esto se explica por las bajas puntuaciones en los siguientes indicadores: “Actitud del Gobierno Regional frente a la empresa privada” “Autonomía Regional” Ambos indicadores corresponden a la percepción que tienen los empresarios respecto a la calidad del Gobierno Regional. Por lo tanto, si bien se destaca una evolución positiva de estos indicadores, es necesario mejorar el desempeño de la región en este aspecto. Esto es especialmente relevante en una Región donde los problemas que derivan de la condición geográfica exigen que el Gobierno Regional y el empresariado trabajen con una mayor coordinación en pro de lograr su desarrollo. b) Municipalidad La Región de Aysén obtiene el puntaje máximo en el ámbito “Ingresos Municipales” (25), el cual ha presentado desde el inicio de la serie (1997) máximos valores a nivel nacional, debido al positivo comportamiento de los indicadores ingresos municipales propios y transferidos, medidos como Miles de pesos por habitante (M$/hab). Siguiendo con el análisis de los ingresos municipales, cabe destacar que durante el año 2005: Los ingresos propios permanentes representaron el 39,2% de los ingresos totales municipales, lo cual se compara positivamente con el promedio nacional (27,8%). 10 SUBDERE, “Informe Índice de Competitividad Regional 2003”, Junio 2005.

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El nivel de dependencia del Fondo Común Municipal (FCM) fue de 48,6%, inferior al promedio nacional de dependencia del FCM (55,9%). El gasto en servicios a la comunidad representó el 30,9% de los ingresos propios, superior al promedio nacional de 19,5%. Estos factores muestran que el municipio se encuentra relativamente bien en términos presupuestarios y puede, por lo tanto, enfrentar adecuadamente el desafío de constituirse en un factor activo para estimular el desarrollo local. No obstante lo anterior, otro aspecto relevante de la capacidad de gestión la constituye el recurso humano. Al realizar un análisis comparativo de la comuna de Coyhaique con la comuna de Aysén (segunda comuna con mayor población de la Región de Aysén) y con las comunas de Puerto Montt y Punta Arenas, pues estas comunas son también capitales regionales. Los resultados de esta comparación indican que la comuna de Coyhaique tiene una razón de personal por cada mil habitantes que esta dentro del promedio de las comunas estudiadas (2,4) y que el porcentaje de personal de planta y contrata que son profesionales es el mayor de la muestra (41% con respecto a 9% en Aysén y 22% y 23% en Puerto Montt y Punta Arenas, respectivamente). Sin embargo, estos indicadores favorables para la gestión comunal contrastan con el alto porcentaje de personal a honorarios y asignados a programas que presenta la comuna, el cual es casi el doble del porcentaje que muestran las otras comunas que son capitales regionales (26% versus 11%-12%). Esta condición más inestable en la forma de contratación y la fuerte dependencia de programas, es un factor preocupante y que puede afectar la capacidad de gestión de la Municipalidad en el mediano o largo plazo, en la medida que los programas se terminen.

2.5.2. Capacidad de Gestión del Sector Privado

En esta sección se analizará la capacidad de gestión del sector privado como factor que potencie el desarrollo de la comuna. Los estamentos a analizar son: Empresa privada Universidades y organismos de investigación a) Empresas Según el informe de competitividad regional del año 2003. Las empresas de la región se ubican en la undécima posición con respecto a las regiones del país, superando sólo a las regiones de Atacama y de la Araucanía. El problema fundamental lo presentan las variables “Calidad de empresas” –última a nivel país- y “Filiación de las empresas”. No es posible hacer comparación de indicadores en el tiempo, ya que el 2003 se incorporaron nuevos indicadores y por lo tanto cambiaron los puntajes. El factor “Innovación, Ciencia y Tecnología” evoluciona positivamente en la región, obteniendo resultados por sobre los promedios nacionales en todos los años que conforman esta serie de indicadores de competitividad regional. No obstante, el ámbito “Innovación empresarial” muestra un pobre desempeño en el periodo analizado, tanto en capacidad de innovación, como en uso de tecnologías de información en las ventas y en incorporación de ciencia y tecnología en la producción.

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b) Centros de investigación Uno de los ámbitos que más contribuye a mantener el positivo comportamiento del factor “Innovación, ciencia y tecnología” es el ámbito “Fondos de Innovación”. No obstante, esta situación se debe exclusivamente al bajo número de habitantes de la región. La escasez de recursos orientados a proyectos de investigación (FONDECYT y FONDEF), captados en la región podría ser entendida, dado que no registra académicos con PhD en universidades del Consejo de Rectores, y que la cantidad de alumnos en carreras Científico-Técnicas es escasa.

2.5.3. Conclusiones Capacidad de Gestión Organismos Públicos y Privados

En este acápite se revisó la capacidad administrativa y de gestión de los organismos públicos y privados a nivel regional y comunal, con el objetivo de identificar factores o elementos que potencian o limitan el desarrollo económico de la Comuna desde el punto de vista de la gestión. A partir de este análisis las principales conclusiones que se pueden obtener son las siguientes: En el Informe de Competitividad Regional del año 2003, la Región de Aysén alcanza en el factor “Gobierno” el número uno entre todas las regiones del país. Sin embargo, en el ámbito “Desempeño del Gobierno Regional” obtiene el puntaje relativo más bajo, y esto se explica por la percepción negativa que tienen los empresarios respecto a la voluntad del Gobierno Regional. Con respecto al municipio de Coyhaique, el análisis realizado muestra que éste se encuentra relativamente bien en términos presupuestarios y puede, por lo tanto, enfrentar adecuadamente el desafío de constituirse en un factor activo para estimular el desarrollo local. No obstante, si bien tiene una buena relación de profesionales, se observa una fuerte dependencia de programas, lo que puede afectar la capacidad de gestión de la Municipalidad en el mediano o largo plazo, en la medida que los programas se terminen. Respecto de la capacidad de gestión de los organismos privados, se constata que según el ICR 2003, las empresas de la región se ubican en la undécima posición con respecto a las regiones del país. El empresariado local tiene poca visión de largo plazo y poca capacidad de adaptación, así como una baja capacidad de innovación empresarial. En términos de investigación en ciencia y tecnología, se observa que la Región no registra académicos con PhD en universidades del Consejo de Rectores, y que la cantidad de alumnos en carreras Científico-Técnicas es escasa, lo cual repercute en la capacidad de obtención de recursos para investigación.

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3. SÍNTESIS DIAGNÓSTICA

3.1. Síntesis Diagnóstico Ambiental

3.1.1. Introducción

La Evaluación Ambiental Estratégica del Plan Regulador se ha realizado en forma conjunta con la elaboración del instrumento, integrándose desde la elaboración del Diagnóstico Técnico Ambiental, la etapa de evaluación de propuestas y acuerdos, la etapa de anteproyecto y la presente, de proyecto. El objetivo es obtener un Plan, que demuestre mediante la normativa propuesta, no se generarán impactos al medio ambiente. Así, durante el proceso de elaboración del instrumento, se han definido las restricciones y potenciales del medio físico a nivel comunal y local estableciendo cuales pueden ser los componentes que potencialmente pueden ser afectados ante la aplicación del proyecto, se establecieron los objetivos ambientales del Plan contrastándolos con los Lineamientos de Desarrollo Urbano y Territorial de la Región contenidos en el Plan Regional (PRDU), se presentaron los criterios a implementar en el plan para conciliar las materias instruidas en los reglamentos generales referidas al medio ambiente y se complementaron las medidas de manejo de las áreas afectas a riegos por fenómenos naturales para evitar peligros a la población.

3.1.2. Síntesis de componentes ambientales comunales

La comuna de Coyhaique está inserta en un territorio intensamente modelado por efecto glaciar. Como consecuencia de este proceso, se consignan una serie de geoformas tales como valles colgados, morrenas, rocas aborregadas, bloques erráticos, depósitos lacustres, entre otros, que han conformado una plataforma morfológica que ha evolucionado paulatinamente hasta describir el paisaje que caracteriza a la XI Región. En este sentido, es posible distinguir en el área de estudio, procesos posteriores a la acción glacial, caracterizada fuertemente por la erosión de origen fluvial que ha depositado en el transcurso del tiempo, material sobre fondos de valle que han sido modelados por la acción de los ríos, generado terrazas fluviales en el entorno de los principales lechos de inundación. A este proceso se suman los “baños” de ceniza volcánica proveniente de las erupciones de volcanes emplazados en el territorio confiriendo una condición especial al suelo (op. cit). Esta evolución morfológica permite estructurar el área de estudio en tres zonas características. La primera, de poniente a oriente, y donde se encuentran los principales asentamientos humanos de la Comuna, como la ciudad de Coyhaique corresponde a la cordillera Patagónica, la segunda que forma parte de las Cordillera de los Andes, y la tercera corresponde a la Estepa Patagónica. La Comuna se encuentra inserta dentro de la cuenca del río Aysén, ocupando gran parte de su fracción superior. Esta cuenca se localiza entre los paralelos 45º y 46º16’ latitud sur y meridianos 71º20’ y 73º longitud oeste, abarcando una superficie de 11.456 Km2, presenta un caudal de 628m3/s. Se caracteriza tanto por la densidad de su red hidrográfica como por sus abundantes caudales, asociados a los altos montos de precipitación. Se trata de un sistema exorreico, con control lacustre, de régimen pluvio-nivo-glacial con lo que sus máximas crecidas se producen en mayo y diciembre, desemboca en el Seno Aysén, que es la porción sumergida del valle de origen glacial del actual río.

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Las subcuencas del río Aysén están muy bien definidas por su cauce principal y a este nivel de detalle podrían definirse como de tipo dendríticas y en ocasiones rectangulares. Estas pueden describirse también como una ramificación arborescente limitada a drenes de orden 3 o 4 según la clasificación HORTON, debido principalmente a la inmediatez de las formas de relieve más altos que demarcan los interfluvios entre estas subsubcuencas, por ello, los drenes desde sus nacientes recorren distancias “cortas” para formar un dren de mayor orden pero que rápidamente encuentran el cauce de evacuación de su área aportante. Los cursos de agua con estas características, con diferencias de pendiente de 1.500 m. en la mayoría de los casos de los ríos cordilleranos, de menor orden y no mucha longitud, generan drenes con una alta torrencialidad y con una enorme capacidad erosiva, acentuado por las abundantes precipitaciones a esta latitud. Se presenten subcuencas de los sectores cordilleranos proporcionando gran cantidad de aporte de material debido a la capacidad de carga y arrastre que la pendiente y el caudal confieren a cada uno de sus tributarios, lo que origina zonas bien determinadas de sedimentación e inundación, especialmente en los fondos de valles, donde se asienta gran parte de la actividad humana. Según lo indicado en el Anteproyecto de Norma Secundaria de calidad ambiental para la protección de las aguas de la cuenca del Río Aysén, los recursos hídricos presentan buenas condiciones físicas, químicas y bacteriológicas. Lo anterior, debido a las características naturales del área y por otra parte, debido al tratamiento que están recibiendo esta agua en los sectores poblados. Debido a la buena calidad de las aguas del Río Aysén, es importante resguardar las actividades industriales y urbanas, para que mantengan la calidad de las aguas, protegiendo la vegetación de bosques en las riberas, regulando la extracción de áridos, controlando las emisiones industriales y manejando los residuos domiciliarios. La influencia climática es otro factor relevante que se viene a sumar a las condicionantes morfológicas del territorio. El clima del área de estudio está fuertemente influenciado por la predominancia de los vientos del oeste que se caracterizan por ser fríos, alcanzar grandes intensidades, estar cargados de agua, lo que determina que existan en la comuna condiciones de marcada humedad, con un régimen de lluvias presentes durante prácticamente todo el año. Los vientos del oeste producen la predominancia de condiciones de baja presión lo que favorece los movimientos convectivos de aire junto con la formación de nubes, por lo cual es común observar los cielos nublados con frecuentes precipitaciones. Las lluvias suelen ser de origen frontal, dándose continuas sucesiones de eventos pluviométricos que alcanzan su máximo nivel a principios del invierno en el mes de junio. Sin embargo el efecto de biombo climático que produce la Cordillera de los Andes atenúa tanto las precipitaciones como la intensidad de los vientos, en comparación con lo que ocurre en el sector de barlovento donde se registran los mayores vientos. Las precipitaciones tienden a disminuir paulatinamente hacia el este, a medida que se acerca la estepa y se deja atrás la Cordillera de los Andes variando desde los 2000mm a 600mm anuales. La temperatura presenta fuerte contraste entre los meses extremos del año, así, la máxima se da en enero con 35ºC y la mínima en julio, con -12ºC. El promedio anual es de 8,7ºC. Cabe mencionar que debido a las bajas temperaturas de los vientos del oeste, las temperaturas registran un menor aumento en verano del que se podría esperar. Según Köeppen, el clima dominante en la comuna de Coyhaique corresponde al “Estepárico Frío” en un 92% la parte surponiente de la Comuna se encuentra afecta por un clima

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“Marítimo Lluvioso”, aunque este último sistema climático no es dominante para los centros urbanos de la Comuna. La posición de la Comuna en sotavento le otorga mejores condiciones de habitabilidad debido a la atenuación de los vientos del oeste, como de las altas precipitaciones que este acarrea. No obstante lo anterior, incide significativamente en las condiciones para el desarrollo productivo, por la baja disponibilidad de calor y exceso de agua. Por otra parte, el mantenimiento de microclimas y valores ambientales constituye un factor importante de ser aprovechado para la explotación turística del terreno. Las áreas de mejor habitabilidad en términos climáticos, se localizan cercanas a la vertiente oriental de la Cordillera de la Andes, presentando mejores condiciones que las zonas abiertas de las pampas más al oriente, debido a que se encuentran resguardadas de los vientos. En referencia al medio biótico, se identificaron 5 tipos de formaciones vegetacionales: Formación del Matorral Caducifolio Alto- Montano, Formación del Bosque Caducifolio de Aysén, Formación del Bosque Siempreverde Montano, Formación del Matorral Peri-Glaciar y Formación de la Estepa Patagónica de Aysén. Estas formaciones no son exclusivas de la comuna de Coyhaique, pudiendo ser identificadas en el resto de territorio regional; el suelo que ha sido seriamente amenazado a raíz de incendios forestales que afectaron a esta área, principalmente a mediados del siglo pasado, los que actualmente están reforestados con distintas especies de pinos. En el área urbana y en su entorno inmediato no existen sitios patrimoniales Asimismo, se reconocieron 5 unidades pertenecientes al SNASPE, cuya superficie total abarca 184.439 hás. De éstas, la Reserva Nacional Trapanada, el Monumento Natural Dos Lagunas y la Reserva Nacional Coyhaique se encuentran totalmente al interior de la Comuna. La Reserva Nacional Río Simpson y la Reserva Nacional Cerro Castillo en cambio, presentan solo una parte de su superficie dentro del territorio comunal. Referente a la fauna, se constató dentro del territorio rural comunal, 54 especies en algún estado de conservación. Entre las especies clasificadas en peligro de extinción, se encuentran, anfibios como la ranita de Darwin. Entre Los mamíferos clasificados dentro de esta categoría, se cuenta el gato colo-colo, gato de geoffroy, guiña, huemul y la vizcacha. En cuanto a las aves, dentro de esta misma categoría para la formación vegetal conocida como turbera, se encuentran el Cisne de cuello negro, Halcón peregrino y aunque en densidades más reducidas se encuentran el Choroy y la Torcaza. Entre las especies clasificadas como vulnerables, en otra formación vegetacional, se encuentran especies de aves como la becacina y el halcón peregrino. Entre las especies de mamíferos se puede mencionar el caso del guanaco, aunque en densidades reducidas, además del Pudú y el Quique. Es considerado también como vulnerable dentro de la comuna y la región el Puma, sin embargo es calificado en categoría de peligro de extinción en nuestro país. En el área comunal, las características de los suelos se encuentran en función de la situación geográfica en la cual se ubican. Es así como en las partes altas, los suelos son delgados (SAG 1999), en los niveles intermedios, correspondientes a valles de geografía glacial en forma de U, terrazas aluviales recientes y lomajes morrénicos, los suelos han derivado básicamente de cenizas volcánicas y corresponden a los de mayor desarrollo relativo de la zona. Estos son suelos de texturas medias a moderadamente finas (limosos, franco arcillo

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arenosos) y en ocasiones de texturas pesadas con profundidad, moderadamente estratificados, profundos y escasamente estructurados y susceptibles a la erosión eólica. En las partes bajas es frecuente encontrar terrenos húmedos, cuyo drenaje es pobre, encontrándose saturados de agua casi permanentemente durante largos períodos del año (mallines). Su aptitud es básicamente ganadera temporal. Tanto los suelos cordilleranos andinos, como aquellos de los cordones orientales, tienen su origen en el depósito de cenizas producto de los diversos eventos volcánicos regionales. En cambio, los suelos de relieves planos se han desarrollado a partir de sedimentos morrénicos y fluvio- glaciales, los que en algunos sectores se presentan intercalados con cenizas volcánicas. Son suelos delgados a moderadamente profundos. La mayor parte de los suelos en la Región, han estado sometidos a un régimen de excesiva humedad y bajas temperaturas medias anuales. Se presentan muy “lavados”, especialmente en lo que se refiere a las partículas más finas; de colores grisáceos, saturados de agua de forma casi permanente y con bajos niveles de descomposición de materia orgánica. Los “mallines” o suelos hidromórficos se localizan en depresiones con sedimentos, generalmente provenientes de cenizas volcánicas o en posición de fondo de valle, con problemas graves de drenaje. Su origen radicaría en la falta de diferencia de nivel entre los cursos fluviales y los respectivos niveles bases (representado por el nivel del mar o del lago). También se presentan en las planicies carentes de drenaje natural, donde los ríos forman meandros, en terrazas aluviales o en las áreas de quiebre entre pendientes fuertes de cerros y terrazas aluviales. En este caso se trataría de zonas en que el drenaje del valle se presenta obstruido por cordones morrénicos antiguos o por irregularidades del relieve tales como umbrales rocosos, originados por erosión glacial diferencial. Estos suelos permanecen gran parte del año inundados, principalmente durante los meses invernales y períodos de deshielo. En general, los mallines suelen acumular una gran cantidad de materia orgánica, llegando a formar, en algunos casos, turberas (IREN – CORFO, 1979). Los “mallines” tienen una baja representatividad comunal, ya que del total del área estudiada, éstos ocupan un 0,89% lo que corresponde a 6.377,2 hectáreas. Los suelos con un menor desarrollo en el área corresponden a los situados en los sectores donde las precipitaciones son menores y con una marcada estacionalidad seca. En general los suelos de la comuna de Coyhaique son derivados de cenizas volcánicas, moderadamente profundos a profundos, estratificados con carácter acrecionario y de escaso desarrollo ya que predominan las texturas medias a gruesas y no se evidencian fenómenos de eluviación. Se observa una abrupta discontinuidad con el substrato geológico, lo que indica una mayor incidencia en su pedogénesis de factores geográficos. Los suelos con aptitudes forrajeras por su parte, se encuentran diseminados prácticamente por toda la Comuna, se puede decir que existe una muy baja densidad de éstos hacia el sector norponiente y mas aún hacia el surponiente del área de estudio. Por otra parte se puede decir también que la ubicación de estos suelos tiende a concentrarse en los sectores de fondo de valle.

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3.1.3. Síntesis de Riesgos Comunales

La mayor parte de la Comuna presenta niveles de riesgo de remoción en masa medios a bajos. Las diferencia entre las mayores y las menores pendientes, se presentan claramente diferenciados. Esta diferencia esta dada por los distintos cordones montañosos presentes en la Comuna, agrupados principalmente hacia el sector sur de ésta, lo que permite identificar claramente las zonas que presentan mayores potencialidades de generar procesos de remoción en masa. Los sectores que rodean los centros poblados desde Coyhaique hasta Villa Frei, incluido Lago Atravesado se ubican mayoritariamente en sectores con niveles de riesgo de remoción medios a bajos. Ya que la mayor parte de la vegetación comunal esta asociada a bosque, existe una condición generalizada de la estabilización de los terrenos, permitiendo minimizar los riesgos de remoción. Los niveles de riesgo altos de remoción en masa, que representan las zonas de máxima restricción, tienen muy baja distribución a nivel comunal, concentrándose principalmente hacia el sector sur de la comuna, asociados principalmente a zonas montañosas, con alta pendiente y baja cobertura vegetal. Los riesgos por inundación se han identificado principalmente en los lechos de inundación frecuente y esporádica de los cursos de agua superficiales comunales. En tales casos, se consignan como áreas de riesgo alto, por el impacto sobre las áreas aledañas a los ejes de quebradas. Las áreas de riesgo medio, se encuentran claramente asociadas. Hacia el norte de la comuna, se presenta una gran área de riesgo alto y muy alto de inundación asociado al Río Ñirehuao. Otro tipo de riesgo presente en el territorio comunal corresponde al volcánico, afectando principalmente al área surponiente de la Comuna. Se asocia a los primeros 30 kilómetros desde el cono volcánico del Volcán Hudson, donde se producen los mayores efectos por lahares. Asimismo, se identificaron áreas que pueden ser potencialmente afectadas por lluvias de tetras (ceniza volcánica), cubriendo toda la comuna, que si bien no tienen un impacto directo sobre el desarrollo urbano, si causa efecto sobre el suelo y las actividades productivas asociadas a este recurso. El riesgo directo asociado a depositación de cenizas, puede ser minimizado con medidas de despeje de los sectores afectados.

3.1.4. Síntesis del Diagnóstico al nivel de Localidades

Para el caso específico de las áreas de desarrollo urbano en estudio, se presentan como factores comunes, la coexistencia de múltiples geoformas que inciden positivamente en la conformación de paisajes de gran valor natural, y al mismo tiempo, la presencia de múltiples restricciones y/o limitantes al desarrollo. La ciudad de Coyhaique está localizada en la parte oriental de la Cordillera de los Andes, en la zona central de la Región de Aysén; específicamente en la terraza aluvial norte del Cerro Divisadero, limitado por la confluencia de los Ríos Coyhaique y Simpson respectivamente. Geomorfológicamente está situada sobre terrazas conformadas por materiales fluvio-glaciales, y también influida por la dinámica deposicional cuaternaria, de materiales coluviales y aluviales, provenientes del Cerro Divisadero. Existen una serie elementos de origen sedimentario, que afectan a la vertiente y eventualmente al fondo de la terraza.

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Dentro de las formas presentes, se encuentran conos torrenciales antiguos y activos actualmente, que se proyectan hacia la Ciudad, además de depósitos aluvionales dispuestos de forma caótica, disectados y profundizados por las quebradas que escurren también en dirección hacia ésta. Otro elemento a considerar es la presencia de vertientes rocosas o cara libre, que tal como indica la palabra, son rocas que se encuentran al descubierto y que pueden aportar material granulométricamente grueso, que posteriormente es transportado por el sistema hídrico o directamente por gravedad. En este sentido, el área mas afectada por eventos gravitacionales, es la que corresponde a la ruta 245, que flanquea el Cerro Divisadero por el Oeste y que se aproxima a la ciudad por el sur. En este sector, el camino pasa cercano a las vertientes rocosas, provocando esta situación de riesgo. Los taludes de escombros también se presentan asociados a estos farellones rocosos, y pueden presentar pendientes sobre los 30º. La localidad de Lago Atravesado se asienta sobre una terraza fluvial de origen glacio – aluvial, que actualmente se encuentra disectada por el estero El Desagüe, el cual escurre en dirección predominante poniente – oriente y en el sector donde se ubica la localidad tiene su lecho muy cercano a una estribación de cerros ubicado al sur del poblado. Este río ha generado un lecho de inundación actual que se encuentra bastante disectado, y presenta algunas terrazas bajas antiguas que potencialmente tienen recurrencia de inundación centenaria. El caudal del río es bastante ponderado a lo largo del año, esto debido a que se alimenta directamente del emisario de la Laguna Cea, la cual a su vez se alimenta del emisario del Lago Atravesado. Ambos cuerpos de agua permiten mantener un caudal con bajas diferencias a lo largo del año. La localidad se asienta sobre una terraza alta, que esta demarcada del lecho de inundación del Estero el Desagüe a través de un escarpe, el cual alcanza en algunos sectores los 3 metros de altura. Esta terraza no presenta señales de inundación reciente y es utilizada en actividades agrícolas y pecuarias por la población residente. Inmediatamente al norte y al sur de la localidad existen estribaciones de cerros, con pendientes abruptas, en general mayores a 45°. Los sistemas de vertientes que caracterizan estos cerros presentan una alta geodinámico, con conos coluviales y taludes que han colmatado distintas plataformas estructurales, que al mirar en perfil genera la impresión de escalones estructurales. Al oriente de la localidad se ha identificado un depósito que semeja uno de estos escalones estructurales, que sin embargo se constituye de arenas y limos, asociados a depósitos de aguas tranquilas. Desde el sistema de vertientes existe una serie de regueras que marcan el escurrimiento superficial en episodios pluviométricos, esto debido a que no existe sobre el sistema de vertientes escurrimiento hídrico permanente. En relación a los componentes ambientales, para la ciudad de Coyhaique se identificaron actividades pecuarias asociadas a la producción de forraje y actividades agrícolas al nororiente de la Comuna. Como factor relevante de su entorno, se constata la presencia del área de amortiguación de la Reserva Nacional del mismo nombre, que será para todos los efectos, un límite natural por su condición de protección legal. La localidad de Lago Atravesado por su parte, se asienta sobre una terraza fluvial asociada al estero El Desagüe, en un valle glacial estrecho. El estero presenta un caudal bastante

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ponderado, debido a que su principal alimentación proviene de la Laguna Cea, ubicada aproximadamente a 5 Km de la localidad. La localidad se encuentra rodeada de cerros que presentan altas pendientes, y en algunos estos se presentan con baja vegetación superficial ya que han sido desforestados por acción antrópica. Estos sectores es necesario que sean manejados, por su potencial riesgo de procesos geodinámicos. La vegetación arbórea es prácticamente nula en los sectores sobre las terrazas, es posible encontrar algunas formaciones vegetacionales nativas, principalmente de Lenga. Estos últimos se ubican mayoritariamente hacia el sector noreste de la localidad. Finalmente, para esta localidad se identificaron clases de uso de suelo IV y V, los que se localizan en sector centro de la localidad, en donde e posible identificar pequeñas actividades agrícolas para autoconsumo. Este tipo de suelo presenta aptitudes para el desarrollo forrajero.

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3.2. Síntesis Aspectos Económicos

3.2.1. Contexto Comunal

A nivel comunal las variables económicas presentan el siguiente desempeño: Empleo: Casi 82% del empleo de la comuna de Coyhaique es generado por el sector terciario (servicios), un 12% es generado por la actividad primaria -principalmente asociada a la actividad agropecuaria- y el 6% restante es generado por actividades de tipo industrial. Inversión Pública: La inversión pública en la comuna de Coyhaique presenta tres fuentes de financiamiento, el Fondo Nacional de Desarrollo Regional (FNDR, que aporta el 55% del financiamiento total), los fondos sectoriales (44,4%) y por último la Municipalidad, con un aporte marginal de sólo un 0,5%. Actividad Agropecuaria: Desde el punto de vista agropecuario, la comuna –al igual que la región– se caracteriza más bien por su producción pecuaria. Los suelos dedicados a la actividad agrícola propiamente tal son escasos y comprenden dos tipos: aquellos cultivos que se usan para establecer praderas (principalmente con cultivo de avena) y otras áreas con diversos cultivos con baja incidencia en la economía regional. La principal explotación de las praderas ubicadas en la comuna (267.000 hectáreas) corresponde principalmente a la crianza y engorda de ganado bovino (carne) y ovino (carne y lana). El faenamiento de carnes, principalmente de bovinos, se realiza en dos Mataderos ubicados en Coyhaique. Otro producto cárneo de importancia es el faenamiento de liebres que se realiza en el Matadero de Coyhaique y que son exportadas principalmente al mercado europeo. Minería: Si bien en la Comuna de Coyhaique se han realizado faenas de explotación en tres minas de oro (Katerfeld, Lago Aro, y en el sector del Lago Castor), dos de cobre (sector del Turbio y Portezuelo al sur del lago Caro) y una de Zinc en el mismo sector, la gran producción se realiza en la mina de zinc El Toqui en el norte de la comuna. La producción metálica de la región explota oro, plata, plomo y zinc. De ellos, la producción de plomo y zinc alcanza el 100% de la producción nacional, no existiendo explotaciones similares en otras regiones. El oro y la plata tiene participaciones del 4.1% y 8.7% respectivamente en relación al total nacional.

3.2.2. Contexto Local

El 48% de mano de obra de la ciudad de Coyhaique se concentra en el área de servicios, 17% en el área de comercio y 13% en el área de construcción. Esto demuestra claramente el marcado carácter terciario de esta ciudad, la cual es el principal centro de servicios profesionales, administrativos y financieros de la Comuna y la Región. De las 177 empresas ubicadas en la ciudad de Coyhaique el 29% corresponde a empresas del sector servicios, 19% al sector comercio y 18% son hoteles y establecimientos de alojamiento turístico. El 23% de las empresas del sector servicios localizadas en la ciudad de Coyhaique pertenecen a medios de comunicación (radios, diarios y canales de televisión), el 17% a agencias de viajes y 13% a empresas del sector telecomunicaciones.

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Localización de actividades productivas: La mayor parte de las actividades comerciales y de servicios se concentra en torno a la zona central (plaza de armas), mientras que las actividades de tipo industrial se concentran principalmente en el sector nor-oriente de la ciudad y en el camino hacia Balmaceda. Localización grupos socioeconómicos: Los hogares altos y medios altos se concentran en la zona céntrica de la ciudad y en el sector poniente, mientras que los GSE bajos y medio bajos se ubican hacia el sur y el oriente de la ciudad. En la zona urbana los precios de los terrenos fluctúan entre 0,7 y 1,5 UF/m2 dependiendo de la densidad y combinación de nivel socio-económico de los hogares.

3.2.3. Síntesis

Las principales conclusiones del diagnóstico económico que se pueden extraer son las siguientes: En el período 1996-2003 el PIB regional más que duplicó el crecimiento observado por el PIB país (149,6 v/s 124,4, respectivamente). De esta forma, la participación del PIB regional en el PIB país pasara de 0,5% el año 1996 a 0,6% el año 2003. La Región posee una especialización productiva en productos pesqueros, los que generan el 85% de las exportaciones de la XI Región. Las exportaciones totales de la región se distribuyeron en 9,4% de Recursos Naturales No Procesados, 90,4% en Recursos Naturales Procesados 0,2% en Productos Industriales. La exportación de Recursos Naturales No Procesados viene casi en su totalidad del sector minero (zinc). La actividad económica de la comuna de Coyhaique está orientada al sector terciario (casi 82% del empleo comunal). La actividad primaria de la comuna Coyhaique corresponde principalmente a la actividad agropecuaria, en tanto que las actividades de tipo industrial representan sólo el 6,4% del empleo total comunal. Desde el punto de vista agropecuario, la comuna –al igual que la región– se caracteriza más bien por su producción pecuaria, ya que los suelos dedicados a la actividad agrícola propiamente tal son escasos. La principal explotación de estas praderas corresponde a la crianza y engorda de ganado bovino (carne) y ovino (carne y lana). El faenamiento de carnes, principalmente de bovinos, se realiza en dos Mataderos ubicados en Coyhaique. En el periodo 1990-1998 la comuna concentró el 59,2% del total de viviendas construidas en la Región y el 64,2% del total de la superficie residencial construida en el mismo periodo. La ciudad de Coyhaique se caracteriza por ser el principal centro de servicios profesionales, administrativos y financieros de la Región. La actividad comercial y de servicios se ubica en torno a la plaza de armas de la ciudad, mientras que las actividades de tipo industrial se ubican en principalmente en el sector nor-oriente de la ciudad y en el camino hacia Balmaceda. Los precios del suelo fluctúan entre 0,7 y 1,5 UF/m2, dependiendo de la combinación de estratos socioeconómicos en el área.

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3.3. Síntesis de Escenarios de Desarrollo Económico y Proyección de Demanda de Suelo para la Comuna de Coyhaique.

En este capítulo se presentan las bases conceptuales de los escenarios de desarrollo económico modelados para la Comuna de Coyhaique, así como la proyección de la demanda por suelo para cada uno de los escenarios definidos. Los valores que se presentan en este informe son consistentes con los estimados por URBE en el Estudio Plan Regulador Intercomunal Coyhaique – Aysén (SEREMI MINVU Región de Aysén, 2007).

3.3.1. Escenarios de Desarrollo Económico

El desarrollo económico tiene un efecto sobre la demanda por suelo en la Comuna y sobre el patrón de ocupación territorial. Por este motivo, para planificar el desarrollo urbano es necesario identificar las características que presentará el desarrollo económico comunal. En este estudio se identifican los siguientes escenarios de desarrollo económico: i) escenario base o tendencial, ii) escenario de crecimiento medio y iii) escenario de crecimiento máximo u optimista. Los supuestos sobre los cuales se estructuran estos escenarios se describen a continuación:

3.3.1.1. Escenario Base (Tendencial)

Este escenario se construyó a partir de la proyección tendencial de las variables demográficas, las que suponen implícitamente una evolución de la actividad económica regional similar a la observada en la última década. En términos generales se puede señalar que los supuestos implícitos en este escenario son los siguientes:

- La Región de Aysén mantiene una tasa de crecimiento económico sostenido. Igual o levemente superior a la tasa de crecimiento económico del PIB nacional.

- El crecimiento de las exportaciones permite la expansión de la actividad acuícuola de la Intercomuna y potencia el desarrollo de servicios asociados.

- Las autoridades regionales desarrollan actividades de fomento y promoción del turismo regional, lo cual permite mantener el crecimiento de este sector en la economía regional.

- El ingreso regional crece a una tasa promedio real de 3% anual desde el año 2006 en adelante.

3.3.1.2. Escenario de Crecimiento Medio

El escenario de crecimiento medio se construye a partir de suponer un impacto de la actividad económica en la demanda laboral de la Región mayor que el tendencial. Esto genera un mayor flujo migratorio hacia la Región, por lo que la población de la Región crece por sobre la tendencia observada en los últimos años. Para estimar el impacto del mayor crecimiento económico se utiliza como referencia los encadenamientos productivos de la economía regional. En este caso se ha tomado como referencia la relación que se observa entre el PIB Regional y la Fuerza de Trabajo. Como se puede apreciar en el siguiente cuadro, en el periodo 1996-2003 existe una correlación positiva entre la Fuerza de Trabajo y el PIB regional.

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Gráfico: Correlación entre el PIB Regional y la Fuerza de Trabajo Regional

Correlación PIB Regional y Fuerza de Trabajo Regional

y = 14064x - 369925R2 = 0,92

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

36 37 38 39 40 41 42 43Fuerza de Trabajo Regional (Miles de personas)

PIB

Regi

onal

(Mill

ones

de

$ 19

96)

Fuente: Elaboración propia a partir de información del Banco Central Al estimar la elasticidad de la fuerza de trabajo con respecto al PIB regional se obtiene un valor de 0,29. Esto quiere decir, que si en este escenario la tasa de crecimiento anual del PIB regional es un punto porcentual mayor que la tasa de crecimiento tendencial del escenario base al cabo de 30 años (2035) el PIB regional sería 34,8% mayor que el escenario base y por lo tanto, la fuerza de trabajo se debería incrementar un 10,1% más que el escenario base. Para que esto fuera posible la población regional tendría que aumentar en el mismo porcentaje en ese periodo (ver cuadro siguiente). Cuadro: Crecimiento acumulado por sobre escenario medio Período PIB Regional Fuerza de Trabajo Población Regional 2006 - 2015 10,5% 3,0% 3,0% 2006 - 2025 22,0% 6,4% 6,4% 2006 - 2035 34,8% 10,1% 10,1% Fuente: Elaboración Propia Este escenario es factible en la medida que la Región aproveche al máximo las potencialidades que se le presentan con los acuerdos de comercio internacional firmados por Chile, lo que estimula la inversión y diversificación productiva de la Región. Todo esto genera efectos multiplicadores sobre el comercio y los servicios de apoyo.

3.3.1.3. Escenario de crecimiento máximo (Optimista)

El escenario de crecimiento máximo se construye considerando el impacto de la ejecución de un megaproyecto en la Región, lo cual puede generar un crecimiento agregado de la Actividad Industrial.

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Para ser consistente con los escenarios de desarrollo planteados en el estudio “Actualización Plan regional de Desarrollo Urbano XI Región de Aysén” (SEREMI Vivienda Región de Aysén), se proyectará este escenario suponiendo un aumento de 16 mil viviendas en 30 años en toda la Región11.

3.3.2. Enfoque Conceptual de la Proyección de Demanda de Suelo

En esta sección se describe la forma en que se aborda la proyección de la demanda de suelo para cada uno de los usos relevantes (residencial, comercio, servicios e industria).

3.3.2.1. Demanda por Suelo Residencial

La demanda por suelo residencial se realiza a partir de la proyección de la demanda por nuevas viviendas en la Región, la que es función del crecimiento del número de hogares y del crecimiento del ingreso de la población. El modelo de estimación supone que en la medida que la población aumenta su ingreso, se produce también una demanda por viviendas más caras. De esta forma si producto del aumento del ingreso, una parte de la población del estrato “s” pasa al estrato “s+1” se producirá una demanda por viviendas del estrato “s+1”, pero también se “liberarán” viviendas del estrato “s”, las que quedarán disponibles para las personas del estrato “s-1” que por efecto del aumento del ingreso pasaron al estrato “s”. Por lo tanto, al incorporar este comportamiento la demanda que estima el modelo corresponde a demanda por nuevas viviendas, la que es posible segmentar por nivel de ingreso. Una vez estimada la demanda por nuevas viviendas, la demanda de suelo para fines residenciales se calcula a partir de una densidad de viviendas por hectárea, la que varía según el nivel de ingreso de los hogares y en función de si la localidad es urbana o rural. Para este efecto se han utilizado los siguientes valores: Cuadro: Densidades netas

Ámbito

Viv./há

Bajo Medio Alto

Rural 43 35 15

Urbano 68 43 20 Fuente: estudio “Actualización Plan Regional de Desarrollo Urbano XI Región de Aysén” (SEREMI MINVU Región de Aysén).

3.3.2.2. Demanda por Suelo Comercial y Equipamiento

La demanda de suelo comercial y de equipamiento presenta una alta correlación con el crecimiento poblacional, por este motivo la demanda de suelo de estos usos se estima a partir un porcentaje de cesión de suelo según tipo de equipamiento.

11 Este número de viviendas corresponde al considerado en la Actualización del Plan Regional de Desarrollo Urbano, el cual consideraba la ejecución del proyecto ALUMYSA. Si bien este proyecto no se ejecutará, se mantiene el supuesto de desarrollo.

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Considerando además, que las proyecciones son de largo plazo, usar estas tasas promedio históricas no provoca distorsiones importantes en la proyección. Por lo tanto, esta demanda crece impulsada por la formación de hogares y la respectiva demanda por viviendas. Cuadro: Porcentaje de Cesión de Suelo por Tipo de Uso, según nivel de ingreso.

Tipo Bajo Medio Alto

Infraestructura

Urbano 17% 17,50% 18%

Rural 17,50% 17,70% 18,1%

Equipamiento Urbano 2,40% 2,20% 2% Rural 2,20% 2,10% 2%

Áreas verdes Urbano 7,6% 7,30% 7% Rural 7,3% 7,20% 7%

Comercio 2,2% 2,2% 2,2% Fuente: estudio “Actualización Plan regional de Desarrollo Urbano XI Región de Aysén” (MINVU Región de Aysén)

3.3.2.3. Demanda por Suelo Industrial

Se estima a partir del promedio histórico para la Intercomuna de la relación “m² de industria por vivienda construida”. De acuerdo a la información disponible para el periodo 1990-1998, este indicador en promedio 2,8 m2/vivienda. Se utilizará este valor para el escenario base y medio, pero para el escenario de crecimiento máximo se utilizará un valor de 10 m2/viv. Este aumento de casi 3,6 veces en la superficie industrial por vivienda construida se debe a que este escenario supone la ejecución de un megaproyecto en la Región, el cual tendrá un efecto multiplicador significativo en la actividad industrial de la comuna, lo que impactará a la demanda de suelo haciéndola crecer a una tasa de “m2 industria/vivienda construida” similar a la de la Región Metropolitana. Cabe destacar que en el caso de la demanda por suelo industrial las proyecciones siempre estarán sujetas a mayor incertidumbre, ya que no existen parámetros altamente correlacionados con la demanda por este tipo de suelo.

3.3.3. Proyecciones de Demanda de Suelo para la ciudad de Coyhaique

En esta sección se realiza una estimación de la demanda de suelo para la ciudad de Coyhaique. Se debe tener presente que debido al dinamismo del mercado de suelo y de las variables de localización de actividades, sumado a la falta de información estadística que permita una mejor caracterización de la evolución local, hacen que resulte complejo tratar de estimar a este nivel los requerimientos de suelo, por lo cual se reduce en forma significativa el valor predictivo de la estimación. El estudio Plan Regulador Intercomunal Coyhaique – Aysén (SEREMI MINVU Región de Aysén, 2007), plantea una demanda de suelo alternativa a la que surge del Plan Regulador de Desarrollo Urbano (SEREMI MINVU Región de Aysén). Esta propuesta se genera a partir del supuesto de que cada localidad dentro de la Intercomuna, mantiene una participación en la demanda de suelo equivalente a la participación de su población el año 2022. Expresado en otros términos,

aIntercomunañoPoblacióniLocalidadañoPoblaciónaIntercomunsuelototalDemandasuelodeDemanda i 2022

2022×=

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Aplicando este procedimiento se obtiene la demanda por suelo que se presenta a continuación: Cuadro: Demanda acumulada por suelo en la ciudad de Coyhaique periodo 2006-2035 por Escenario de Desarrollo (Há)

Fuente: Estudio Plan Regulador Intercomunal Coyhaique – Aysén (SEREMI MINVU Región de Aysén, 2007). En el siguiente cuadro se muestra la estimación de la demanda acumulada por suelo para uso residencial en la Ciudad de Coyhaique, desagregada según nivel socioeconómico. Para realizar esta desagregación, se utilizaron los porcentajes de participación de cada grupo socioeconómico en la demanda residencial de la Intercomuna. Cuadro: Demanda acumulada por suelo para uso residencial en la Ciudad de Coyhaique, periodo 2006-2035 por Escenario de Desarrollo y nivel socio económico (Ha)

Fuente: Elaboración Propia a partir de información del Estudio Plan Regulador Intercomunal Coyhaique – Aysén (SEREMI MINVU Región de Aysén, 2007). El Cuadro muestra la desagregación de la demanda por suelo para usos no residenciales. Como se puede apreciar, en el escenario de desarrollo máximo se requiere una superficie de suelo 16,2 hectáreas para satisfacer la demanda de la industria en el periodo 2006-2035, lo cual contrasta con las 3,6 hectáreas que se requerirían en el escenario medio. Cuadro: Demanda acumulada por suelo para usos no residenciales en la Ciudad de Coyhaique, periodo 2006-2035 por Escenario de Desarrollo (Ha)

Fuente: Elaboración Propia a partir de información del Estudio Plan Regulador Intercomunal Coyhaique – Aysén (SEREMI MINVU Región de Aysén, 2007). Los requerimientos de suelo para comercio presionarán al mercado del suelo, particularmente en la zona céntrica de la ciudad, por lo que se prevé que se refuerce la migración de los hogares ubicados en el centro hacia otros sectores residenciales.

Uso Escenario Base Medio Máximo

Residencial 210,9 267 337,7 Otros 64,5 81,5 114,8 Total 275,4 348,5 452,5

Nivel Socio Económico Escenario Base Medio Máximo

Bajo 78,5 92,8 118,0 Medio 97,9 128,9 162,6 Alto 34,5 45,2 57,1 Total 210,9 267,0 337,7

Usos No Residenciales Escenarios Base Medio Máximo

Vialidad 36,7 46,4 58,8 Equipamiento 4,7 6,0 7,6 Áreas Verdes 15,6 19,7 24,8 Comercio 4,6 5,9 7,5 Industria 2,9 3,6 16,2 Total 64,5 81,5 114,8

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3.4. Síntesis Diagnóstico Sociodemográfico

3.4.1. Síntesis Regional

Progresivo proceso urbanizador, es el sello distintivo de la distribución espacial de la población en la Región.

Crecimiento desequilibrado concentrado en las cabeceras Regional y Provincial (primacía urbana).

Mega tendencia regresiva en el crecimiento de la población la cual se expresa a su vez entre los centros poblados menores y los centros de carácter urbano de la región.

Coyhaique no se encuentra, como se pensaría dentro de los centros de más peso relativo en cuanto a la concentración de actividades económicas regionales, perdiendo centralidad y funciones en la Región, las cuales se han concentrado principalmente en Aysén.

Las proyecciones de población al 2022 reflejan en mayor o menor medida la actual tendencia. Preeminencia de los centros urbanos de Coyhaique y Puerto Aysén.

3.4.2. Antecedentes Demográficos Comunales de la Comuna de Coyhaique

De acuerdo a las cifras mostradas por el censo del 2002, la proporción de población urbana de la XI región fue de un 80.5 %, 8.7 décimas más del registrado en 1992 (71.8%). La tendencia actual de concentración de la población en la Comuna de Coyhaique principal centro de la región, es creciente como se puede ver en el siguiente gráfico que muestra la variación de la población urbana - rural en el último período intercensal. Porcentaje de Población Urbana y Rural En La Región y en la Comuna de Coyhaique. 1992 2002 Región Urbano 71,8 80,5 Rural 28,2 19,5 Coyhaique Urbano 84,0 89,6 Rural 16,0 10,4 En el análisis de los datos comunales por localidades urbanas/ rurales, muestran una clara tendencia concentradora12 de población en la principal localidad urbana de la Región, la ciudad de Coyhaique, crece sustentada en el despoblamiento progresivo de su área rural. Sin embargo, no es Coyhaique la comuna con más dinámica de crecimiento, es la comuna de Aysén, que presentando tasas positivas entre el decenio 1992 – 2002, supera a Coyhaique como se aprecia en la Tabla que se muestra a continuación. Comparación de Tasas de Crecimiento Período 1982- 2002, Principales Centros de la Región. POBLACIÓN COMUNAL POR AÑOS LOCALIDAD 1982 1992 TL_pob 1992 2002 Tc_pob

Coyhaique 29163 36376 2,235 43297 45316 0,457 Puerto Aysén 6823 12762 6,462 19090 22212 1,526 Fuente: Diagnóstico Plan Regulador Intercomunal Coyhaique – Aysén. Infracon S.A. Informe Etapa I . Dic, 2004. Informe Final del Plan Integral de Gestión Sector Escuela Agrícola de Coyhaique, 2004. Habiterra SA Consultores, SEREMI Vivienda XI Región de Aysén.

12 La caracterización de localidades o centros poblados “concentradores” corresponden a entidades cuyas tasas de crecimientos intercensales son mayores comparativamente a las tasas comunales, ello implica que el incremento de la población por saldo migratorio a dichas localidades proviene desde las entidades menores de su espacio rural.

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El menor ritmo del crecimiento de Coyhaique, podría explicarse basado en el despoblamiento progresivo de su área rural, quien se ha visto atraído por la mayor dinámica de Puerto Aysén, más que la de Coyhaique, esto producto esencialmente de su actividad pesquera y turística, la que ha concentrado y experimentado un importante incremento en sus tasas intercensales de población. En este contexto podemos inferir que aunque la dinámica poblacional sea mayor en Puerto Aysén, Coyhaique sigue creciendo y experimentando una dinámica concentradora desde las localidades rurales, la que genera una presión principalmente sobre el límite urbano, el equipamiento y los servicios sanitarios, dado la necesidad de incorporar nuevas áreas al desarrollo urbano materializado principalmente por la demanda habitacional y la localización de nuevas actividades asociadas. Síntesis a Nivel Comunal

Progresivo proceso urbanizador, es el sello distintivo de la distribución espacial de la población.

Crecimiento de la población urbana regional, por migración escalonada campo- ciudad, y desde centros poblados menores hacia ciudades principales.

Marcado desequilibrio territorial por la tendencia concentradora de la población en el par de centros urbanos primados de la región. Lo anterior, seguido de un escaso desarrollo del sistema de centros poblados en el resto de la región.

Despoblamiento creciente del espacio rural de Coyhaique y otras Comunas, que sustenta en gran medida el crecimiento demográfico de sus localidades urbanas; ello, reflejo de los cambios en las dinámicas económicas productivas regionales, cuyas actividades principalmente extractivas han impactado el territorio transformando su poblamiento y ocupación.

Alta centralidad demográfica del par de nodos urbanos regional (en especial Coyhaique – Puerto Aysén).

La concentración de población y un acelerado proceso de urbanización prometen un cambio relevante en las formas de vida que tradicionalmente se observaron en la región y obliga a una planificación a mediano y largo plazo de sus centros urbanos.

Generación de nuevas urbanizaciones periféricas vía extensión del límite urbano en el caso de Coyhaique dado la concentración creciente de la población en el área urbana, exacerbando su estructura primada de centros. Presión del suelo por el aumento de requerimiento de viviendas y falta de uso, que por lo menos a priori “parecieses apto”.

3.4.3. Ciudad de Coyhaique

La tendencia actual de concentración de la población en los principales centros urbanos de la región, es creciente. La comuna de Coyhaique en el año 1992 concentraba un 82% de población urbana, mientras que en el 2002 esta cifra subía a 89,6%. La población rural al contrario disminuía, siendo en 1992 un 16% y en 2002 sólo un 10,4%. En el caso urbano la cifra se sitúa por sobre la Región y en el caso rural el porcentaje comunal se encuentra debajo de la cifra regional.

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01 Coyhaique

10 Río Claro

12 Divisadero

13 Estero La Cruz

DISTRITOS CENSALES01 Coyhaique10 Río Claro12 Divisadero13 Estero La Cruz

Población urbana - rural y porcentaje de variación 1992-2002 Entidad Población Urbana (%) Población Rural (%)

1992 2002 1992 2002

N° % N° % N° % N° % Comuna Coyhaique

36,376 84,0 44,850 89,6 6,921 16,0 5,191 10,4

Región 57,794 71,8 73,607 80,5 22,707 28,2 17,885 19.5 Fuente: Censos de Población y Viviendas 1992 y 2002, INE; elaboración del Estudio

3.4.3.1. La División Censal de la Ciudad En el último Censo la ciudad fue dividida en cuatro Distritos Censales: - 01 Coyhaique (Zonas Censales 1,2,3,4,5,6,y 7), posee sólo área urbana y corresponde

principalmente a la zona más antigua de la ciudad, la Plaza de Armas, la Catedral, el Regimiento, la Universidad, es decir donde se concentra las actividades urbanas más dinámicas de la ciudad.

- 10 Río Claro, posee área urbana y rural, (sólo se analizará el área urbana que corresponde a la Zona Censal 1). Esta se encuentra al otro lado del Río Simpson el cual la separa de la ciudad propiamente tal. Para ser más precisos entre el Rió Simpson y el Río Claro, abarcando principalmente la zona del aeropuerto, limitando al norte con el Distrito Censal 1 (Zonas Censales 3 y 4)

- 12 Cerro Divisadero posee área urbana y rural, (sólo se analizará el área urbana) y abarca las Zonas Censales 1,2,3,4, y 6. Se ubica al sur de la calle Almirante Simpson y oeste del Río Simpson, abarca preferentemente la zona sur de la ciudad de Coyhaique, limitando con todos los demás Distritos.

- 13 Estero La Cruz (Zonas Censales 1,2,3,4 y 5). Este Distrito colinda con los Distritos 12 y 1, separada por la calle Almirante Simpson y calle Serrano, ubicándose al nor-este de la ciudad, siendo atravesado por el Estero La Cruz, de donde toma su nombre.

Fuente: Elaboración propia sobre Planos INE Censo 2002.

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3.4.3.2. Dinámica Demográfica

El Distrito Estero La Cruz, es el que posee mayor cantidad de población con 19.900 habitantes, seguido por Cerro Divisadero con 14.382, luego el Distrito Coyhaique con 10.263 y finalmente el Distrito Río Claro el cual es el menos poblado con 416 habitantes. Esto es coincidente con su bajo grado de urbanización, aunque es importante precisar que en la actualidad Río Claro presenta mayores subdivisiones y urbanizaciones que no aparecen registradas en el Plano del INE.

0

5000

10000

15000

20000

Coyhaique Río Claro CerroDivisadero

Estero LaCruz

Población por Distrito Censal

Fuente: Elaboración propia sobre datos INE 2002. Fuente: Elaboración propia sobre datos INE 2002. El total de población la ciudad de Coyhaique al 2002 era de 44.961 personas.

El detalle del análisis sociodemográfico por distritos censales de la Ciudad de Coyhaique, se encuentra desarrollado en el documento de Diagnóstico, Etapa I. Así mismo, en el presente documento se sintetizaron las conclusiones de este subsistema de análisis y son presentados en el punto 3.7. Conclusiones de la síntesis Diagnóstica.

Distritos Censales Población (urbana) Coyhaique 10.263 Río Claro 416 Cerro Divisadero 14.382 Estero La Cruz 19.900 Total Área Estudio 44.961

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3.5. Síntesis Diagnóstico Urbano

3.5.1. Contexto Regional e Intercomunal

La comuna de Coyhaique se localiza en la Región de Aysén del General Carlos Ibáñez del Campo (XI Región), la cual representa uno de los macro sistemas de organización territorial del extremo sur de Chile. Constituido por 4 provincias (Coyhaique, Aysén, Capitán Prat y General Carrera) y 10 comunas, es un territorio que alcanza una superficie de 108.494,4 Km2 (correspondiendo a un 24% del territorio nacional) y una población de 91.492 habitantes13, alcanzando una densidad de 1,18 hab./Km2 donde se localizan los dos centros poblados principales como son Coyhaique, capital de la Región con una población de 44.850 habitantes, y Puerto Aysén, capital de la Provincia de Aysén, cuya población es de 16.936 habitantes. La comuna de Coyhaique se ubica en la zona central de la XI Región. Posee una superficie de 7.775 Km2, correspondiente al 7,11 % de la superficie regional. La mayor parte de la Comuna se emplaza en el pie de monte oriental de la cordillera de Los Andes, limitando con la República Argentina. Además limita con las comunas de Lago Verde hacia el Norte, Río Ibáñez hacia el Sur y Aysén hacia el Poniente. Fuente: PRI Coyhaique – Aysén

13 Fuente: INE, Censo 2002.

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3.5.2. Plan Regional de Desarrollo Urbano en la Comuna

En la comuna de Coyhaique, el Plan Regional de Desarrollo Urbano, acoge las iniciativas de planificación urbana en vigencia, definiéndoles las zonas para su materialización, haciendo posible los progresos en materia de planificación territorial en los cuales la Región ha avanzado. El fomento del desarrollo de las localidades rurales, pasa ser un objetivo primordial del PRDU, para lograrlo, se ha tomado la Región y de paso la comuna como un sistema de centros poblados, mas que de entidades urbanas que trabajan independientemente. Esto permite una integración mayor en lo que son las cabeceras comunales y las pequeñas localidades rurales.

3.5.2.1. Lineamientos para la Estructuración del Sistema de Centros Poblados.

La propuesta de estructura territorial del sistema de centros poblados tiene tres lineamientos básicos: A) Confluir hacia un ordenamiento eficiente de los subsistemas de centros poblados desde el punto de vista de la accesibilidad definiendo cuencas operativas que respondan a la minimización de los tiempos de viaje respecto de la plataforma de equipamientos urbanos administrativos. B) Una segunda premisa es aquella que guarda relación con el comportamiento de las actividades productivas en el espacio, reconociendo las relaciones de complementariedad y transferencia presente en las distintas dinámicas productivas y como ésta se expresan en el sistema urbano - regional. C) Un tercer nivel de análisis para abordar la problemática del desarrollo del sistema de centros poblados, guarda relación con las condiciones de integración y soberanía de los centros poblados. La imagen Objetivo trazada por la estrategia regional referente al sistema de centros poblados señala la urgente necesidad de garantizar las condiciones de arraigo de las localidades aisladas de la región, situación que evidencia en gran medida importante los desequilibrios territoriales resultado de las dispares condiciones de desarrollo económico productivo y de accesibilidad observadas en la región y que se pudieron constatar en el desarrollo del PRDU.

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Fuente: Plan Regional de Desarrollo Urbano, 2004

3.5.2.2. Zonificación del Territorio

El PRDU desarrolla en su lineamiento de Zonificación del Territorio, una estrategia en tres dimensiones de análisis; una ambiental destinada a reconocer las condicionantes que restringen el uso del territorio por factores de fragilidad ambiental, protección y conservación activa (uso sustentable), y el componente económico productivo de los usos del territorio, en el cual se reconocen las mejores aptitudes del suelo de la región para acoger distintas actividades.

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Finalmente la dimensión urbana y territorial, que se encuentra detallada en los lineamientos siguientes y que define en materia de planificación del territorio los principales enclaves urbanos y el sistema de conectividad, a modo de resumen se presenta a continuación un cuadro sinóptico detalle de las zonas consideradas: RESUMEN DE ZONAS DEL PRDU DE AYSÉN

ÁMBITO ZONAS COD NOMBRE DE LA ZONA OBSERVACIONES

DESARROLLO FÍSICO NATURAL (DIMENSIÓN AMBIENTAL)

ÁREAS SILVESTRE PROTEGIDA

ASP Áreas Silvestres Protegida Zonas correspondientes al sistema Nacional de Áreas silvestres protegidas

DE PROTECCIÓN ECOLOGICA

ZPE De Protección ecológica De acuerdo a PROT corresponde a Zonas de Fragilidad Ambiental

ZPH De Protección de Humedales

Presenta correspondencia con zonas similares señaladas en el PROT

ZPR De Protección por Riesgo No cuenta con referente en el PROT

DE RESTRICCIÓN ZRC-1

De Restricción por Componentes Ambientales

No cuenta con referente en el PROT

ZRC-2 De Restricción por Componentes Antrópico

No cuenta con referente en el PROT

DE CONSERVACIÓN ZCA De Conservación Activa Corresponde en parte a las zonas de fragilidad ambiental sujeta a estudio.

DESARROLLO PRODUCTIVO

DE INTERÉS SILVOAGROPECUARIO

ZIA De Interés Agrícola

Corresponden con zonas señaladas en el PROT, corregidas con modelos de aptitudes preferentes.

ZIAP De Interés Agropecuario

ZIP Zona de Interés Pecuario

ZIPF De Interés Pecuario Forestal

ZIF De Interés Forestal

DE INTERÉS TURÍSTICO

ZIT

Zonas de turismo preferente

Incluye Zona de Interés turístico del Lago Gral Carrera.

Ríos de Prioridad Turística Corresponde con los señalados en PROT

Fajas de protección de caminos

No cuenta con expresión gráfica en PROT

ZONA DE DESARROLLO MINERO

ZDM

De Desarrollo Minero (Metálicos)

De Desarrollo Minero (No Metálicos)

No cuenta con referente espacial es vinculante apara los instrumentos de planificación

ZONA DE DESARROLLO PRODUCTIVO INTENSIVO

ZDPI De Desarrollo Productivo Intensivo

Se localizan preferentemente en los territorios de contacto y principales enclaves urbanos

DESARROLLO URBANO

ZONA DE DESARROLLO URBANO

ZDU De Desarrollo Urbano No cuenta con referente espacial

ZONA DE DESARROLLO CONCERTADO

ZDUC De Desarrollo Concertado o

Corresponde a zonas localizadas en la periferia rural de las ciudades cabecera del sistema urbano regional

ZONA DE DESARROLLO TURÍSTICO PRIORITARIO

ZDTP De Desarrollo Turístico Prioritario

Incluidas al interior de la ZOIT del Lago Gral Carrera.

Fuente: Plan Regional de Desarrollo Urbano 2004

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3.5.2.3. Sistema de Conectividad

El sistema de conectividad regional es abordado por el PRDU en dos escalas funcionales de estructuración una de carácter regional y otra de carácter microrregional que se relaciona con los sistemas y subsistemas urbanos propuesto para la estructuración del sistema de centros poblados. En el ámbito regional el PRDU 2004 destaca los principales corredores de vinculación longitudinal de la región de Aysén en articulación con los sistemas de transporte interregional, en este contexto destaca la intermodalidad de transporte como un elemento de fortaleza que es necesario potenciar atribuyendo a cada nudo una función preponderante en el entramado regional. Así es posible notar la importancia asignada al modo naviero en lo que refiere al transporte de carga y sus posibilidades de transferencia apoyadas con el transporte terrestre, se aborda la importancia y funcionalidad del sistema de facilidades portuarias donde destacan en el ámbito comunal el reforzamiento de los recintos de atraque de Puerto Aguirre y Puerto Chacabuco en términos de complejidad, y derivado de incremento de las actividades turísticas en Bahía Exploradores el desarrollo de un recinto apropiado a dichos requerimientos, acorde con la estrategia de consolidación del mencionado enclave. Desde el punto de vista aéreo, si bien se otorga un rol de apoyo a las operaciones desde el aeródromo de Aysén, se señala la prioridad de contar con facilidades para las operaciones locales fundamentalmente ligadas a la actividad acuícola y turística. Respecto de la estructuración microrregional, la estrategia de conectividad del PRDU favorece la creación de microcuencas de accesibilidad, que estructuran corredores transversales, de los cuales para la comuna de Aysén se considera el Corredor Transversal central Paso Huemules – Coyhaique – Pto Chacabuco- Islas Las Huichas.

3.5.3. Sistema de Centros Poblados de la Comuna.

La Comuna de Coyhaique es la más importante de la Región desde muchos puntos de vista; administrativamente concentra la capital de la región, Coyhaique, que es la ciudad más poblada y en ella se encuentran gran parte de las oficinas públicas y de servicios de la Región de Aysén; además del comercio principal mayorista y minorista.

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Sistemas de Centros Poblados en la Comuna

Fuente: Elaboración Propia Su radio de acción o de influencia abarca toda la Región y junto a la Ciudad de Puerto Aysén son las únicas cabeceras de servicios de la Región a escala Intercomunal. De esta forma se hace muy estratégico el corredor de servicios e internacional que se forma entre la localidad de Balmaceda y Puerto Aysén.

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Las comunas de Coyhaique y Aysén han organizado su sistema de centro poblados históricamente a través de un eje principal que une el seno Aysén con el eje de transporte e hídrico, Aysén – Coyhaique - Balmaceda o Coyhaique Alto, eje organizador y jerárquico que contiene gran parte de la infraestructura de la Región, en el se localiza como polo Oriente la Capital Regional Coyhaique, y en el polo Poniente la Capital Comunal y segunda ciudad en jerarquía regional, Aysén. Desde esta estructura básica se organiza el eje central de la Región (vía Bioceánica principal) y en ella podemos apreciar dos subsistemas que se organizan en torno a estas dos ciudades principales, El Primero en torno a Coyhaique y que va desde Baguales a Balmaceda conteniendo a, Villa Simpson, Lago Atravesado, y el Blanco; y el segundo subsistema en hacia el poniente, Aysén y Puerto Chacabuco, que prolongan su área de influencia hasta Puerto Aguirre y Caleta Andrade por el seno Aysén, El primer Subsistema en torno a Coyhaique que hace de las veces de centro de servicios, básicos, administrativos, comerciales y turísticos de la Región, gravita con gran fuerza hacia los centro poblados que contiene, un importante porcentaje de la población de estas localidades menores depende en mayor o menor grado de esta ciudad principal, o como fuente de trabajo o como centro de servicios. Baguales, Villa Simpson y Blanco, además subsisten como localidades de interés agropecuario principalmente y en cambio Balmaceda tiene un origen histórico relacionado con su estratégica localización aledaña a uno de los pasos fronterizos más importantes y al único aeropuerto existente en la Región. Existe un tercer sistema de centros poblados al nor Oriente de este eje transversal que que se encuentran los centros poblados de la cordillera y estepa Patagónica. Tres localidades principales se distinguen en el área de influencia interior de este sistema nor Oriente, Villa Ortega de actividad principalmente Agroforestal, El Gato como un enclave que proporciona el equipamiento básico y mínimo a dispersos enclaves rurales de actividad Agroforestal, pecuaria y turísticas y finalmente Ñirehuao como un asentamiento más reconocible de actividad agropecuaria (aledaño a una Estancia y a un paso fronterizo), se debiera consolidar como centro de servicios interiores y relacionado con su condición de estar cercana a un paso fronterizo.

3.5.4. Macro Zonificación Comunal

A partir de las variables Naturales, Ambientales, Urbano Territoriales, Funcionales y Turísticas, se puede llegar a definir un mapa de macro zonificación comunal, que se debiera constituir en una carta de navegación para el desarrollo futuro de este territorio. En esta carta o mapa se definen las áreas de protección, como las áreas SNASPE, Sitios prioritarios y las nieves y glaciares; las áreas de conservación y uso sostenible, como los suelos agrícolas, forrajeros, bosques nativos y rutas escénicas; las áreas de restricción por riesgos naturales, como las de remoción en masa y de inundación; los diferentes corredores funcionales, sus roles y jerarquías; las áreas de valor natural turístico y los sistemas de centros poblados con sus diferentes roles y jerarquías. Este no es solo un mapa catastral sino también de intenciones territoriales que debiera poner en valor los atributos del territorio Intercomunal y a su vez minimizar sus limitantes, constituyéndose en un plano síntesis donde asisten las variables estructurantes de la Comuna de Coyhaique. En la comuna de Coyhaique esta macrozonificación propuesta se traduce en definir aquellos elementos estructurantes que deben ser considerados a la hora de generar una propuesta comunal acorde e integrada a la imagen objetivo que se busca en la conformación regional.

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Cabe destacar los corredores Balmaceda-Coyhaique-Puerto Aysén y Coyhaique Alto- Coyhaique- Puerto Aysén y en menor medida aquel conformado por Ñirehuao-Villa Ortega-Puerto Aysén, los cuales, como se ha dicho anteriormente se configuran como la consolidación de un sistema bioceánico productivo, turístico y funcional. Macrozonificación en la Comuna de Coyhaique. Fuente: elaboración propia URBE

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3.5.5. Análisis aspectos Comunales y Urbanos.

3.5.5.1. Localización y Rol

Rol de la ciudad de Coyhaique Coyhaique, capital de la undécima región es la ciudad de mayor jerarquía demográfica y funcional de la red de centros poblados de Aysén. Su posición estratégica, le ha permitido constituirse en un centro gravitacional que articula los territorios al norte, sur, oriente y poniente de la región, consolidando a la ciudad como nodo principal en el soporte de actividades productivas, administrativas, de servicios y equipamientos, ya sea por albergar a la mayor parte de la población regional, como por factores de interconexión de pasos fronterizos, terminales de transporte aéreo y portuario que la interconectan con el resto del país. Sin embargo, este reconocido crecimiento y las proyecciones cifradas en el PRDU, hacen necesario precisar detalladamente cuales serán las áreas de extensión más propicias para dar cabida no sólo a la demanda de suelo residencial, sino a las actividades productivas que se emplazan en la este núcleo urbano. En efecto, al igual que la gran mayoría de las localidades de la región, expuestas a riesgos naturales y áreas de protección, Coyhaique presenta fuertes restricciones al crecimiento en su entorno inmediato (zonas con alto riesgo de remoción en masa, inundación y Parques Nacionales), situación que necesariamente deberá resolverse mediante la implementación de medidas de mitigación y/u obras de ingeniería que posibiliten la extensión urbana en su entorno, además de la complementación con el sistema menor de centros poblados de su entorno, que por su presencia de áreas aptas para el desarrollo urbano, pueden generar potencialmente alternativas de crecimiento de la capital regional. Ciudad de Coyhaique Fuente: Visita a Terreno, Nov. 2006 Otra característica del emplazamiento de la ciudad de Coyhaique y que condiciona su estructura urbana, es la presencia de los Ríos Simpson, Coyhaique y Claro y las quebradas que bajan de los cerros, las cuales definen una ciudad naturalmente zonificada reconociendo claramente unidades urbanas que pueden ser desarrolladas permitiendo la estructuración urbana sobre la base de barrios con cierta autonomía y con sus propias subcentralidades. Esta configuración urbana, permite pensar en potenciar la identificación de los habitantes de Coyhaique, a través del reconocimiento y puesta en valor de sus bordes fluviales y pie de monte transformándolos más que en una barrera en un espacio publico continuo y unificador de la trama urbana. El desarrollo de estos espacios permite pensar en la generación de

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infraestructura que apoye la ocupación y usos de estos espacios, costaneras, miradores, trazados peatonales, áreas de esparcimiento deportivo y recreacional, y construcciones menores que apoyen estos programas. Imágenes que grafican la idea de los sistemas de espacios públicos continuos. Fuente: Modificada URBE

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Rol de Lago Atravesado La localidad de Lago Atravesado, distante a 50 Km aproximadamente por camino vecinal pavimentado estabilizado de bajo estándar de la ciudad de Coyhaique, es participe del sistema de localidades menores de la comuna, teniendo sus símil, en localidades como Villa Frei, Valle Simpson y El Blanco. Su importancia radica, en que tiene el potencial de transformarse en los centros poblados desde donde se accede a los sistemas turísticos lacustres y agrícolas de la zona. Cada uno de ellos puede transformarse en un centro proveedor de servicios, para un sistema alternativo, de otra escala y categoría al formado por Balmaceda Coyhaique y Puerto Aysén, nutriendo y potenciando el territorio sur poniente de la comuna. Localidad de Lago Atravesado Fuente: Elaboración Propia, a partir de visita a terreno Escuela y Cancha de Fútbol

Fuente: Elaboración Propia, a partir de visita a terreno

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Esquema del Rol de las localidades menores en el contexto comunal, incluida Lago Atravesado

Fuente: Elaboración Propia.

3.5.5.2. Estructura Física

Introducción La estructura física de las Localidades en estudio se abordará, a través del análisis de sus características morfológicas, basadas en la observación y estudio de cada una de ellas durante la visita a terreno realizada durante el mes de Noviembre del 2006. En esa oportunidad se catastraron los elementos definitorios de la forma urbana en cada una de las localidades y se identificaron los elementos estructurantes urbanos que deberán ser incorporados en una futura propuesta de estructuración comunal y local.

Sistema Principal, funcional

productivo

Sistema Secundario,

turístico, agrícola

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En el caso de Villa Frei no se incluyó en este estudio por tener en este momento un seccional en vías de aprobación, por lo tanto, no se volvió a estudiar la localidad. La Ciudad de Coyhaique - Plano Nolly Al analizar el plano definido por el Nolly, se pueden establecer claramente dos configuraciones de la manzana con relación a sus llenos y vacíos. El sector más antiguo de la ciudad, que tiene como centro la Plaza de Armas, se aprecia la construcción continua del perímetro de la manzana, dejando el centro de la misma libre. A diferencia de lo que pasa en el sector sur oriente de la ciudad de una data mas reciente y que presenta un grano más denso con menos porcentaje de área libre en la configuración de la manzana. Predomina, a diferencia del centro de la ciudad, una configuración rectangular de la manzana y de vivienda aislada en predios más pequeños y por consiguiente con un mayor porcentaje de ocupación de suelo que aquellos sitios más antiguos del centro. Plano Nolly de la Ciudad de Coyhaique En mayor detalle, este análisis de los llenos y vacíos de la ciudad, permite identificar un subclasificación del tejido urbano agrupado en áreas reconocibles y que en cierta manera responden y evidencian el crecimiento histórico de la ciudad de Coyhaique, desde su centro urbano consolidado, las urbanizaciones pericentrales, la llegada del tejido urbano a los bordes de río, los grandes predios con escasa construcción y por último los nuevos conjuntos habitacionales con alta densidad, nuevo modelo de expansión de la ciudad.

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Fuente: Elaboración propia, a partir de catastro realizado en terreno

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- Predios Si se analiza la Ciudad de Coyhaique a través de un estudio predial se puede observar que en el centro histórico, la superficie del predio promedio esta en el rango de entre 800 a 1.500m2, donde el terreno tipo tiene una dimensión de 25 metros de frente por 50 metros de fondo. Esta configuración predial cambia a medida que la ciudad crece hacia el sur oriente, donde el tamaño predial se reduce llegando en algunos casos a rangos prediales inferiores a los 70m2. Esta reducción en las superficies prediales se da principalmente en urbanizaciones SERVIU. Al menos se puede distinguir entre 3 tipos distintos de configuración de la manzana en el área central y pericentral de la ciudad, lo que le proporciona una gran capacidad de adaptación y de renovación para los programas que se establecen en estas áreas. Lo anterior no ocurre en la periferia donde la configuración de la manzana y los tamaños prediales, no permiten esta renovación, haciendo que este tejido sea más duro que aquel del centro. Como se observará más adelante existe una coincidencia, entre la localización de predios de menor tamaño con construcciones una menor calidad y una materialidad más precaria, siendo reflejo de la instalación de estratos socio económicos más carentes. Los estratos socio económicos más acomodados han optado por alejarse del área urbana ubicándose en parcelas de 5.000 a 10.000 metros cuadrados, situadas principalmente en dos sectores, el Verdín y el Claro. Rodean la ciudad predios de grandes dimensiones herederos de la realidad rural que circunda a Coyhaique. Estos predios paulatinamente han ido cambiando su uso tendiendo a absorber los desarrollos habitacionales de la periferia, prueba de ello es lo que ocurrirá eventualmente con la escuela agrícola. Estos predios tienen la vocación de acoger los programas de equipamiento mayor de la ciudad. - Materialidad Se puede identificar claramente la materialidad predominante de Coyhaique, siendo el hormigón y su combinación con la madera en la zona central de la ciudad, la que mayormente está presente en el área urbana central y se puede relacionar a que en su mayoría los edificios públicos, equipamiento y de servicios se encuentran en esta zona, específicamente alrededor de la Plaza de Armas y en torno a la calle Arturo Prat. Hacia el sur oriente de la Ciudad la materialidad cambia, siendo la utilización de la madera la predominante, esto ligado a usos habitacionales.

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Materialidad de las construcciones en el centro de Coyhaique Materialidad nuevas urbanizaciones

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- Altura Coyhaique se configura en general como una ciudad baja, donde predominan las construcciones de uno y dos pisos, solo existen contadas excepciones donde la altura sobrepasa los tres pisos. Predominantemente en el centro de la ciudad se da la configuración de dos pisos, siendo el primer piso destinado a comercio y el segundo vivienda. En tramos de las vías centrales aparece la morfología de veredas cubiertas, generando un interesante concepto para el perfil de la calle en esta zona del país, espacio intermedio que ayuda a proteger a los transeúntes de la lluvia. En general son los edificios públicos, los que mantienen una altura de más de dos pisos, aunque existen algunos edificios de viviendas que llegan a no más de 5 pisos. Algunos casos de las edificaciones de mayor altura en Coyhaique

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Ejemplo de vereda cubierta

- Calidad Se reconoce una buena calidad de la construcción en el sector del centro histórico de la ciudad, principalmente por la existencia de edificios públicos, comerciales y de equipamiento menor. También es posible encontrar muy buena calidad de la construcción, en torno a los accesos de la Ciudad desde la Intercomuna, queda un interior construido y que no es influido por estas vías que corresponde a una calidad constructiva de menor calidad. Lo anterior se ve hacia el oriente de la ciudad, sector preferentemente habitacional, la calidad de la construcción es, en su mayoría regular, lo cual corresponde a los barrios más antiguos de Coyhaique y que por lo general las edificaciones se encuentran con cierto grado de deterioro. En aquellas urbanizaciones nuevas, situadas preferentemente en la periferia de la ciudad, se pudo constatar una buena calidad de la construcción, evidentemente en aquellas destinadas a un segmento socio económico medio - alto, pero también se pudo observar una buena calidad de la construcción en lo que respecta a vivienda social. La deficiencia mayor de estos conjuntos sociales se puede constatar en la calidad de la vialidad y de la constitución de las áreas verdes y espacios públicos, los cuales en la mayoría de los casos no presentan ningún grado de consolidación.

3.5.5.3. Usos de Suelo

- Comercio Al observar la organización de los usos de suelo en la ciudad de Coyhaique, lo más notable es la concentración de usos comerciales y de servicios en un solo centro que sirve a toda la ciudad. La configuración de este centro lineal que tiene como su comienzo en torno a la plaza de Armas y luego se extiende alrededor de la calle Arturo Prat, principalmente. Esto se asocia en parte a que esta vía y su continuación, Av. Ogana, son puerta de salida de Coyhaique por el sur y que conecta a la ciudad con el sistema de localidades rurales y la localidad de Balmaceda, punto de entrada y salida nacional e internacional. Incipientemente y naturalmente la localización de usos comerciales y de servicios se han expandido por las vías que permiten la conexión de poniente a oriente principalmente en la avenida Almirante Simpson y calle Francisco Bilbao, en menor medida se puede observar este fenómeno en 21 de Mayo. La localización de estos usos se hace menos intensa hacia el oriente, donde el comercio queda reducido a pequeños almacenes esporádicos, habitualmente ocupando las esquinas. La conectividad intercomunal que ofrece la Avenida

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General Baquedano también ha propiciado la instalación de actividades comerciales y de servicios, pero más relacionadas al sector turístico y de esparcimiento. En cuanto a lo observado en las vías con sentido norte–sur, los usos comerciales se concentran entre las Av. Baquedano y Simpson, y con una mayor intensidad hasta la calle Sargento Aldea, luego hacia el oriente esta disminuye, manteniendo su presencia a través de la instalación de almacenes o locales comerciales, principalmente en calle Las Quintas, Victoria y Gastón Adarme. Usos de suelo comerciales y su localización Fuente: Elaboración propia, a partir de catastro realizado en terreno - Equipamiento En cuanto a la localización del equipamiento, de salud, deportivo y comercial de escala comunal e intercomunal, se sitúa preferentemente en relación a las vías intercomunales que comunican a la ciudad de Coyhaique con el resto de la región. El equipamiento educacional y urbano (sedes sociales), se concentran principalmente en las calles Pedro Aguirre Cerda, Alfonso Serrano, Libertad y Gastón Adarme, manteniendo siempre cierta relación con la Av. General Baquedano, desde donde se alimenta el tejido de la ciudad. Este equipamiento, se vincula con el centro histórico – comercial de Coyhaique potenciando esta única centralidad que posee la ciudad.

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Equipamientos y su localización

Fuente: Elaboración propia, a partir de catastro realizado en terreno

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- Áreas verdes Las áreas verdes de la ciudad de Coyhaique se encuentran dispersas por toda la ciudad y están constituidas en su mayoría por plazas de barrio, las cuales tienen diferentes grados de consolidación, no se reconoce un sistema verde de carácter urbano constituido, solo espacios verdes públicos construidos esporádicamente sobre algunas quebradas. Los bordes de los ríos Coyhaique, Simpson y Claro tienen el potencial de constituirse en el sistema verde de la ciudad, logrando un espacio publico y continuo y de calidad, que además caracterice y le dé identidad urbana a la capital comunal. Áreas Verdes en la ciudad de Coyhaique Fuente: Elaboración propia, a partir de catastro realizado en terreno Río Coyhaique potencial desarrollo sistemas verdes en la ciudad de Coyhaique

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- Industriales Los usos de suelo industriales inofensivos, se encuentran dispersos en el área urbana de Coyhaique en su mayoría corresponden a talleres y pequeñas industrias, las actividades de mayor envergadura, tienden a concentrarse en vías estructurantes intercomunales como Av. Ogana, posteriormente la recta Foitzick y en Av. General Baquedano, donde el Plan Regulador vigente ha establecido una zona industrial que en la práctica no está constituida. Zonas Industriales en la ciudad de Coyhaique Fuente: Elaboración propia, a partir de catastro realizado en terreno

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- Conjuntos Habitacionales El crecimiento de la ciudad de Coyhaique se ha basado, como se ha dicho anteriormente en creación de conjuntos habitacionales que gravitan en torno al centro histórico de la ciudad. En la practica estos conjuntos, nacen como iniciativas inmobiliarias independientes unas de otras, pero ellas no son capaces de configurarse como barrios autónomos, ya que o solo poseen la urbanización mínima para cumplir con la normativa, o no se constituyen en torno a una subcentralidad. Conjuntos habitacionales significativos Fuente: Elaboración propia, a partir de catastro realizado en terreno e información proporcionada por el Municipio.

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3.5.5.4. Zonas Homogéneas, Roles y Jerarquías

Coyhaique Se determinaron 7 áreas homogéneas en la ciudad de Coyhaique, determinadas por su localización y características particulares, tanto en relación con el medio geográfico, como el medio urbano - construido. Estas áreas son: Area central: corresponde al centro histórico y de servicios de la ciudad. En esta zona se concentran la mayoría de los usos comerciales de la ciudad. La constituye una morfología en común, con una ocupación de manzana continua, y altura similar. Presenta grandes predios de 500 m2, lo cual permitiría una renovación urbana más dinámica, con equipamientos de una escala mayor. Area de Influencia Central: Está determinada por áreas residenciales que se constituyen como una expansión natural-histórica del área central. son influenciadas funcionalmente por el centro histórico de la ciudad, con una caracterización de uso de suelo predominantemente residencial. Hacia el sector oriente el sistema de agrupación mayoritario es pareada y continua, siendo que para los sectores nor y sur poniente, predomina la construcción aislada. Barrio Residencial Medio y Residencial Denso: Estas áreas están Principalmente por ser en su mayoría desarrollos habitacionales de densidad media y de estratos socioeconómicos medios, la primera y de gran densidad y de estratos socioeconómicos medios y bajos. Existe en ambas múltiples iniciativas habitacionales impulsadas por el SERVIU, si bien en su mayoría la calidad de la construcción es buena, presentan carencias en la infraestructura vial existiendo calles sin pavimentar y una deficiente configuración de las áreas verdes y espacios públicos. Barrio de Borde: zonas constituidas por la reacción del tejido urbano al llegar a los accidentes geográficos determinados por los ríos que rodean la ciudad, en su mayoría dan cabida a equipamientos urbanos, como el cementerio, comerciales, de seguridad y educacionales, existe, pero en menor presencia usos habitacionales. Se concentran preferentemente en la Av. Baquedano. Areas Estratégicas: Zonas constituidas por grandes predios, los cuales tienen usos que restringen o prohíben el desarrollo urbano y que en algunos casos implementando medidas de mitigación o cambio de uso de suelo podrían constituirse en interesantes polos de desarrollo para la ciudad. En su mayoría son aquellas zonas ligadas a los accesos de la ciudad, con el potencial de albergar algún equipamiento mayor, configurando y caracterizando los accesos de la ciudad. Areas de Borde de Río, quebradas, borde de cerro y sistema verde de protección: estos atributos naturales proporcionan el carácter urbano a la ciudad de Coyhaique, estas zonas tienen el potencial de constituirse, implementando las medidas de mitigación necesarias, en sistemas urbanos de espacios públicos y áreas verdes. Esta iniciativa ha sido recogida por la Comisión Borde Río14 (actualmente en etapa de diseño), encabezada por la CONAF, la cual está desarrollando la propuesta de recuperación y habilitación de estos espacios públicos. Este proyecto complementa el Plan Director desarrollado por la SEREMI

14 Proyecto consistente en la recuperación de los Bordes fluviales, a través de la habilitación de los miradores propuestos por el PRC vigente y la generación de circuitos de trekking y bicicleta. Se estructura incorporando además el futuro centro cívico de la ciudad situado en el Regimiento Aysén y el nuevo polo de desarrollo urbano planteado en la Escuela Agrícola.

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MINVU el cual relaciona y conecta ambos ríos completando un sistema de espacios públicos integrados para la ciudad de Coyhaique. Será labor del PRC de establecer las condicionantes e incorporar estas iniciativas para lograr su consolidación. Áreas Homogéneas de la Ciudad de Coyhaique Fuente: Elaboración propia, a partir de catastro realizado en terreno

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Lago Atravesado Para la Localidad de Lago Atravesado se definieron 4 zonas homogéneas, dos de carácter “urbano” y dos que tienen mayor relación con su entorno natural. Estas Zonas son las Siguientes: Grandes Predios Agrícolas: Está determinada por grandes terrenos, con escaso nivel de construcción, y que en su mayoría están constituidos por campos forrajeros. Pueden constituirse en áreas de expansión para la localidad. Población: determinada por la localidad misma, donde se encuentra el pequeño centro de equipamiento y la mayor densidad de construcciones. Borde Río: determinado por la depresión formada por el paso del río que alimenta la laguna Cea, potencial turístico y sistema de espacio publico. Acceso bosque: determinado por la zona de acceso a la localidad, caracterizada por la abundante vegetación y que mantienen “oculta” a la localidad. Áreas Homogéneas de la Localidad de Lago Atravesado Fuente: Elaboración propia, a partir de catastro realizado en terreno

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3.5.5.5. Elementos estructurantes Urbanos

Coyhaique Se determinó que los elementos estructurantes de la ciudad de Coyhaique pasaban por potenciar sus cualidades naturales y paisajísticas como una forma de crear una identidad a una ciudad que carece de ella, por aquello se planteó la necesidad de recuperar el sistema de quebradas que atraviesan la ciudad, ya sea para configurarlas en un sistema verde de espacios públicos, como también la implementación en lugares que lo permitan, de subcentralidades permitiendo la instalación de equipamientos urbanos. Para ello se recoge como elementos estructurantes aquellos sistemas de miradores ubicados en la zona de los borde de río, recogidos ya, en la propuesta de desarrollo del Plan Director de Coyhaique y la Comisión Borde Río, los cuales se incorporarán al estudio del PRC de Coyhaique, estableciéndolos como las propuestas estructurantes del sistema verde de la ciudad Otro elemento estructurante, es el establecer y potenciar la comunicación vial en la ciudad, ya que actualmente no existe continuidad en la trama urbana, dejando a sectores de la ciudad completamente aislados. Se debe mejorar la gestión del tránsito de la ciudad, mejorando y potenciando los sistemas viales norte-sur y oriente-poniente, permitiendo, por ejemplo un acceso expedito al centro histórico de la ciudad. Como elementos estructurantes urbanos ligados a la vialidad se establece la necesidad de recuperación y habilitación de los puentes que comunican las zonas periféricas de la ciudad, potenciando estos sectores de incipiente consolidación. Se identifican los grandes predios de la ciudad como áreas estratégicas, y las cuales permitirían generar polos de desarrollo urbano para Coyhaique, permitiendo el establecimiento de equipamiento urbano, que cumpla funciones de generación de subcentralidades y mejoramiento y desarrollo de sectores que han caído en la obsolescencia urbana. Plan Director y Propuesta Preliminar de Recuperación de Borde Río.

Fuente: Presentación Powerpoint Comisión

Borde Río, Proporcionada por la

SEREMI MINVU

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Se identificaron los puntos sensibles que es necesario intervenir y que conjugan una mala calidad de la construcción con predios pequeños de menos de 250 m2, esto permite establecer de alta prioridad para generar puntos de renovación urbana. Elementos estructurantes Coyhaique Fuente: Elaboración propia.

* Estas zonas tienen el potencial de configurarse como la expansión natural de la ciudad de Coyhaique, estas han sido recogidas por el PRI Coyhaique – Aysén, actualmente en análisis.

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Lago Atravesado Para la localidad de Lago atravesado se identificaron como elementos estructurantes, los siguientes: Potencial centralidad de equipamiento, es necesario potenciar esta incipiente centralidad dotándola de servicios que no solo sirvan a la localidad sino que también a las localidades vecinas. Vía central, es la vía de comunicación con la ciudad de Coyhaique y con el sistema turístico lacustre y agrícola, es necesario mejorarla. Escarpe de borde de río y ladera de los cerros, por encontrarse en delimitado por accidentes geográficos, su potencial crecimiento y definición de área urbana se ve supeditada a estos elementos. Elementos estructurantes de Lago Atravesado Fuente: Elaboración propia.

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3.6. Síntesis Diagnóstico Infraestructura

3.6.1. Infraestructura Vial y de Transporte

La red vial estructurante de la comuna de Coyhaique se puede dividir en 2 grupos, el primero corresponde a la red vial estructurante básica que conecta a la comuna con el resto de la región hacia el norte y sur y con el corredor bioceánico de oriente a poniente. El segundo grupo de la red vial estructurante básica que se ha desarrollado corresponde a las vías que unen interiormente la comuna del poniente al oriente, y de norte a sur.

3.6.1.1. Transporte

Transporte de Carga. La mayor parte de la actividad de transporte de carga está relacionada con las actividades económicas, y por tanto los movimientos tiene que ver con lo pares origen - destino del transporte de insumos y productos de ellas. Entre las más importantes se pueden señalar:

• Transporte de productos de pesca – acuicultura, fundamentalmente puerto – planta y vice versa, aunque también debe mencionarse los viajes desde las plantas de piscicultura. Esta relación ocurre en lo fundamental en Puerto Chacabuco y Puerto Aysén y desde las pisciculturas del valle del Simpson, las del río emperador Guillermo y las del río Mañihuales y Picaflor.

• Transporte de ganado, en lo principal campo matadero y/o campo – puerto. El área principal de crianza está en las praderas de la comuna de Coyhaique y su destino es la zona de Coyhaique y/o el Puerto de Chacabuco para su embarque.

• Transporte de madera, bosque – aserradero – planta y planta – puerto. En lo fundamental la madera proviene de los bosques de la comuna de Coyhaique y las plantas de mayor volumen de producción también están en torno a la ciudad. De allí se exporta la madera a través del Puerto de Chacabuco.

• Transporte de leña bosque – centro poblado. La leña proviene también de los bosques quemados o sobremaduros del área de la comuna de Coyhaique y es llevado en camiones o camionetas a los centros poblados, en particular a los grandes centros de consumo (Coyhaique y Puerto Aysén).

• Productos de consumo desde la frontera argentina o desde Puerto Chacabuco hasta centros de distribución o directamente al comercio. Los mayores puntos de almacenaje y distribución están en Coyhaique.

• Productos propios desde las plantas de producción hasta el punto de distribución o punto de venta. Con excepción de los productos salmónidos, la mayoría de las plantas de producción están en torno a Coyhaique.

• Transporte de combustibles desde Puerto Chacabuco o desde Argentina, Existe almacenamiento de combustibles líquidos en Puerto Chacabuco y de gas en la Recta Foitzich. De allí se distribuye a los puntos de venta.

• Transporte a la minería. Por una parte está el transporte interno de la Mina El Toqui y por otro el transporte de concentrado desde la mina hasta Puerto Chacabuco. Por potra parte, también se registra el transporte inverso fundamentalmente de insumos.

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Transporte terrestre. El transporte terrestre tanto de carga como de pasajeros se realiza en la región en los 12.907 vehículos motorizados que registra el INE.15 De ellos, 3.893 son automóviles, 1.549 jeep, 4.686 camionetas, 610 taxis, 382 buses (minibuses incluidos); en carga, existen 1033 camiones simples y 138 tracto camiones y remolques. La tasa de motorización de vehículos particulares de pasajeros es de 8.5 habitantes por cada vehículo, lo que levemente inferior al promedio nacional que es de 8. En la actividad de transporte terrestre de carga y pasajeros participan, según el registro de patentes municipales de Coyhaique, 14 empresas relacionadas directamente con el transporte, de las cuales la mitad declara dedicarse sólo a carga y la otra mitad a pasajeros. 7 de ellas son agencias o intermediarias y no necesariamente realizan ellas el transporte mismo. Pasos Fronterizos Si bien es posible viajar al norte de Chile vía Argentina, esta alternativa es fundamentalmente útil para el transporte de quienes desean viajar en sus propios vehículos. Del total de carga movida por los pasos terrestres, el 73% es de ingreso frente al 27% de carga salida hacia Argentina. Esto se explica por la importación desde Argentina de combustibles derivados del petróleo y gas licuado y otros productos de consumo. En pasajeros en cambio el ingreso y salida casi se equipara con sólo un 3% de diferencia a favor de las salidas. Desde el punto de vista de las rutas, el Paso Coyhaique Alto concentra la mayor parte de los viajes de pasajeros (entre el 57.9% y 70.9%) en tanto Huemules el mayor tonelaje de carga (del orden de 91%). Los pasos de Pampa Alta y Triana registran valores de entre 4% y 8% en pasajeros y nada en carga. Sin embargo cabe destacar que el número de vehículos que ingresa al país es superior en un 3.2% en Coyhaique Alto (44.1%) que en Huemules (40.9%), lo cual probablemente indica que el tráfico de vehículos menores se concentra en el primero. La estructura vial de carga importada por vía terrestre está centrada entre el paso Huemules y los centros de consumo, los cuales, si bien la mayor demanda se concentra en la ciudad de Coyhaique, finalmente se extienden a toda la región. En pasajeros en cambio el punto principal de tráfico es Coyhaique Alto, y de allí se integra a la región por la red vial. En el primer caso es el Eje Ruta 245 – Ruta 7 – Ruta 240, en el segundo, la Ruta X-573 hasta Coyhaique de allí se extiende al resto de la región. Actualmente los servicios contralores presentes en los distintos Pasos Fronterizos son los siguientes: • Paso Pampa Alta: Retén de Carabineros Puesto Viejo (Control aduanero, migratorio y

fitozoosanitario) distante a 4 Km. del paso. • Paso Coyhaique: Policía de Investigaciones

Aduana S.A.G. Tenencia de Carabineros Coyhaique Alto distante a 5 Km del paso

15 Información Trimestral Enero a Marzo 2004, Transporte, Comunicaciones y Turismo, INE

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• Paso Triana: Retén de Carabineros Lago Cástor (Control aduanero, migratorio y fitozoosanitario) a 1 Km. del paso.

• Paso Huemules: Policía de Investigaciones (en Balmaceda)

Aduana (en Balmaceda) S.A.G. (en Balmaceda) Tenencia de Carabineros Balmaceda distante a 3 Km. del paso.

Transporte Aéreo. El transporte aéreo es utilizado en lo fundamental para pasajeros, tanto para vuelos fuera de la región como para vuelos internos a las diversas localidades. Considerando las grandes distancias y la difícil topografía, este medio es uno de los más eficientes cuando se debe privilegiar el tiempo de viaje (por ejemplo en emergencias). Así el tráfico total de pasajeros varía de 150.745 pasajeros, en 1997 para ambos aeródromos, a 184.644 pasajeros para el año 2003, lo cual implica un aumento de un 22,5%. Los mayores flujos de pasajeros se realizan a través del aeródromo de Balmaceda, donde se registra más del 96,2% del total de pasajeros, para el año 2003. En cambio el aeropuerto de Coyhaique sólo registra el 3,8% del total de pasajeros para ambas comunas. Cabe destacar que menos del 1% del tráfico de pasajeros tiene destino internacional. En lo que se refiere al tráfico de carga, se observa que el aeródromo de Balmaceda registra la mayor cantidad de movimiento, hecho que se marca aún más a partir del año 1999, donde el aeropuerto de Coyhaique no registra movimiento de carga por medio aéreo, así el 100% de la carga aérea sale desde el aeródromo de Balmaceda. El movimiento de aeronaves para ambos aeropuertos es más o menos similar, ya que Balmaceda mueve el 49% del total de aeronaves para el período 1997 – 2002, mientras que Coyhaique registra el tráfico del 51% restante. Sin embargo, cabe destacar, que en relación al flujo de pasajeros, no existe una correlación entre ambas variables, lo podría deberse a que el aeropuerto de Coyhaique registra un mayor movimiento de aeronaves menores, en relación al tráfico que posee el aeródromo de Balmaceda.

3.6.1.2. Análisis de flujos de tránsito existente

La información disponible en la Dirección de Vialidad corresponde a las rutas que están bajo la tuición del MOP, específicamente a las rutas principales que ingresan y salen de la ciudad de Coyhaique, de las vías que forman parte de la red estructurante de la comuna de Coyhaique. La Dirección de Regional de Vialidad no registra información de flujos de transito en la zona urbana de la ciudad de Coyhaique. A partir del análisis de los datos del Plan Nacional de Censos de Vialidad (MOP), tenemos que los mayores flujos de tránsito se observan en los puntos de control de la estacion Nº 6, donde se intersectan las rutas R – 7 con 240 – CH. El mayor tráfico registrado corresponde a un total de 1.933 vehículos en la estación Nº 6, con dirección hacia Coyhaique, presentando un predominio de camionetas y autos station (38.93 y 36.98%, respectivamente), mientras que el flujo de camiones de 2 ejes alcanza un 11,96%. Mientras tanto que el tráfico por la misma estación con dirección hacia Puerto Aysén alcanza un total de 1.626 vehículos, con una leve superioridad en el flujo de autos station (38,12%), por sobre las camionetas (36,87%), mientras que el tráfico de camiones de 2 ejes registra un 11,27%. Respecto al análisis individual de las estaciones con mayor flujo vehicular medido para el año 2000, se observa que existe un corredor que concentra la mayor cantidad de tráfico, el

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cual pasa por las mayores ciudades del área involucrada en este estudio, es decir, Puerto Aysén, Coyhaique, Balmaceda y Puerto Chacabuco, cada una de las cuales recibe un tráfico sumado de 6.171 vehículos, 4.874 vehículos, 2.250 vehículos y 1.573 vehículos, respectivamente. Este corredor vehicular se concentra, desde Oeste y hacia el Este, en las rutas: 240 – CH, partiendo desde Puerto Chacabuco con dirección hacia Coyhaique, pasando por Puerto Aysén, R – 7, desde la ciudad de Coyhaique y con dirección a Balmaceda, hasta su intersección con la ruta R – 245, hacia el sureste de la localidad de El Blanco, para finalizar en la ciudad de Balmaceda.

3.6.1.3. Isocronas de accesibilidad Comunal

El análisis de accesibilidad según isocronas realizado con una simulación de velocidad estimada por tramo de acuerdo a trazados y calidad de las carpetas de la red vial comunal (Net Work de ARCVIEW). Las velocidades promedio estimadas por tramo corresponden a; 70 Km./h para vías pavimentadas, 50 Km./hr. para caminos estabilizados o ripiados y 30 Km./hr. para caminos de tierra. Las Isocronas de Accesibilidad Comunal, origen Coyhaique se encuentran graficadas en la figura siguiente Isocrona de Accesibilidad desde Coyhaique, en base a las mediciones de distancias y tiempos desde la ciudad de Coyhaique considerada como punto de origen/destino. La gravitación desde este origen a los 30’ minutos comprende localidades con rangos de accesibilidad alto, medio-alto y medio que se encuentran sobre la Ruta 7 y X-240 o en vías estabilizadas compactadas hasta 7 Km a esta ruta. A los 60’ minutos la gravitación alcanza todas las localidades sobre la Ruta X-240 hacia Puerto Aysén con rangos alto de accesibilidad y a las ubicadas en vías estabilizadas compactadas hasta 24 Km. de ella con rangos medio-bajo y bajo; a las localidades con rangos alto y medio-alto sobre la Ruta 7 hasta Paso Huemules y al sector de Lago Póllux de accesibilidad media, por Ruta X-667 a aproximados 17 Km. de la Ruta 7. A los 90’ minutos la gravitación alcanza a las localidades de Paso Coyhaique y Coyhaique Alto ambos en rango bajo de accesibilidad. A los 150’ minutos la gravitación comprende localidades ubicadas en el sector nor-oriental de la comuna con rangos de accesibilidad medio y medio–bajo hasta 18 Km. a la Ruta 7 y rango bajo la localidad de Ñireguao y el sector de Pampa Alta sobre los 50 y 75 Km. a la Ruta X-240 respectivamente. Se puede concluir que según los cortes de tiempo de las isocronas, el sentido de la conexión desde el origen conforma la geometría de la red vial: (i) predominante longitudinal al sur en el rango de los 30’; (ii) longitudinal al sur/transversal al poniente hasta el rango de 1 hora, particularmente por menores distancias y calidad de las carpetas, pavimentadas y estabilizadas compactadas pero en menores distancias a las primeras; (iii) predominantemente transversal al corte de 1:30 hr. alcanzando Paso Coyhaique; (iv) longitudinal al norte/transversal al nororiente alcanzando El Toqui y Paso Pampa Alta. Del gráfico se desprende que: (i) en 1 hora de desplazamiento desde Coyhaique se han alcanzado las localidades y sectores de la comuna hasta Villa Ortega hacia el norte y hasta Balmaceda hacia el sur; (ii) en 1:30 desde Coyhaique se han cubierto el 79% de las localidades de la propia comuna; (iii) en 2:30 hrs. desde Coyhaique se han cubierto casi todas sus localidades comunales excluyendo Ñireguao, El Toqui y El Gato; (iv) en 3:00 hrs.

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desde Coyhaique se ha alcanzado el 100% de las localidades y sectores de la comuna de Coyhaique. Como conclusión, lo anterior da cuenta de la localización central y convergente de la ciudad de Coyhaique con la conectividad del sistema urbano comunal. Isocronas de Accesibilidad desde Coyhaique

Fuente : Elaboración propia a partir de antecedentes aportados por la Red Vial MOP

3.6.1.4. Definición de la red estructurante básica de la comuna de Coyhaique.

La red vial estructurante de Coyhaique, depende de la red vial de la Región en su conjunto. La presencia de la Ruta 7 constituye un elemento delimitador de norte a sur del territorio regional, segregándolo en una componente occidental y oriental, aunque esta última es claramente de mayor envergadura que la primera. La presencia de cursos de agua importantes, tales como los Ríos Toqui, Emperador Guillermo, Coyhaique, Baguales, Simpson y Póllux, junto a los numerosos lagos como el Póllux, Frío, Elizalde, Atravesado,

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Caro, Castor y La Paloma, parcelan el territorio, segregándolo en pequeñas cuencas que dificultan su interconexión. En el siguiente cuadro se indican las vías principales que conforman la red vial básica estructurante de la comuna de Coyhaique: Red vial estructurante básica de la comuna de Coyhaique Nombre de la Vía

Tramo Km. Estado

Ruta 7

Límite Comunal norte, Cruce Ruta X-421 Ripado, regular: 26.1 Km Cruce Ruta X- 421 / cruce Ruta X-50 Asfalto: 35.5 Km Cruce Ruta X-50/ cruce Ruta X-240 (Baguales) Ripio malo:28.5 Km

Ripio reg: 24 Km Coyhaique/cruce Ruta X-245 ( a Pto.Ibáñez) Asfalto: 38.7 Km Cruce con Ruta X-245/ Límite Comunal Coyhaique Sur

Asfalto: 40.3 Km

Ruta X-50 Cruce Ruta 7 (a Villa Ortega)/ Cruce Viviana Asfalto: 27.8 Km Ruta X-240 Puerto Chacabuco/ Coyhaique Asfalto: 98.0 Km Ruta X-245 Cruce Ruta 7/Paso Huemules Asfalto: 20 Km Ruta X-445 Villa Ortega a Ñireguao Ripio reg: 28.4 Km Ruta X-445 Ñireguao/Paso Pampa Alta (Puesto Viejo) Ripio reg: 24.6 Km X-433 Ñireguao/ El Toqui por El Gato Ripio reg: 23.0 Km

Ripio malo:13 Km X-421 Ruta 7/Mina El Toqui Ripio bueno: 18 Km X-433 El Gato/Ruta 7 Ripio malo: 15 Km X-240 Coyhaique/Paso Coyhaique Ripio reg: 47 Km X-667 Ruta 7/ Lago Castor Ripio reg: 30 Km X-674 Ruta 7/ Villa Frei/ Lago Elizalde Ripio reg: 13.8 Km X-648 Villa Frei/Ruta X-608 (Río Simpson) Ripio reg: 19.8 Km X-608 y X-550

Coyhaique/Lago Atravesado /Lago Portales/- Puerto Aysén

Ripio reg: 50.6 Km Ripio malo:29 Km Sendero:5.8 Km

X-528 Puerto Aysén/Lago Los Palos Ripio reg:10.5 Km. Sendero: 3.0 Km

Fuente: Cobertura SIG Red Vial MOP; Elaboración del Estudio

3.6.1.5. Análisis de los circuitos locales en torno a las zonas rurales de la comuna de Coyhaique.

Circuito Vial Nor - Oriente. Las Localidades de Villa Ortega, Ñireguao, El Gato, Villa Mañiguales y Ñireguao lo estructuran las vías, Ruta 7, con la Ruta X-445, correspondiente a la red vial básica, y cerrado este circuito desde Ñireguao, El Gato y Villa Mañiguales se realiza por caminos secundarios comunales, en muy mal estado de conservación, intransitables en invierno para vehículos pequeños. También existe una conexión con el paso fronterizo Pampa Alta, a través de la ruta X-445 o a través de las rutas X-425 y X–439 definidas en el Plan Regulador de Desarrollo Urbano de la XI Región. Circuito Vial Oriente. El circuito Sur-Oriente esta compuesto por la conectividad entre la ciudad de Coyhaique a través de la ruta X-589 con la ruta 240 que comunica vía terrestre con los pasos fronterizos. Actualmente el estado de la ruta que conecta la ruta 7 pasando por los Lagos Castor y Lago Frío con la ruta 240 esta deteriorada por falta de un mejoramiento importante, y no reparaciones puntuales, esta situación se agrava en invierno.

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Circuito Vial Turístico Sur Poniente. Esta propuesta representa una de conectividad que genera un circuito con 2 alternativas de recorrido desde la ciudad de Coyhaique hacia las localidades rurales de Valle Simpson, EL Blanco o Balmaceda. Estas son a través de las rutas X-674 y X-686 y X-684, conectando con los Lagos Elizalde, La Paloma y Caro, o bien por las rutas X-608 y X-550, alcanzando los lagos Atravesado, Centeno y Portales. El estado actual de estas vías es deficiente, dificultando el transito de vehículos pequeños, por lo que se requiere el mejoramiento de estas rutas.

3.6.1.5. Definición de la red estructurante básica de la Red vial urbana de Coyhaique

La red vial estructurante básica urbana al interior de la ciudad Coyhaique es la siguiente: NOMBRE DE LA VIA SENTIDO Av. Norte-Sur Norte - Sur

Alfonso Serrano Norte - Sur

Av. Ogana Norte - Sur

Héctor Monreal Norte - Sur

Victoria Norte - Sur

Los Pilcheros Norte - Sur

Pdte. Carlos Ibañez Norte - Sur

Ignacio Serrano Norte - Sur

Las Lengas Norte - Sur

Las Quintas Norte - Sur

Gastón Adarme Norte - Sur

Camino Piedra del Indio Norte - Sur

Magallanes Norte - Sur

Arturo Prat Norte - Sur

Santiago Aldea Norte - Sur

Camino a Tejas Verdes Norte - Sur

Eusebio Lillo Norte - Sur

Av. General Baquedano Oriente - Poniente

Almirante Simpson Oriente - Poniente

Francisco Bilbao Oriente - Poniente

21 de Mayo Oriente - Poniente

Av. Presidente Errazuriz Oriente - Poniente

Los Coigües Oriente - Poniente

Empalme Aeródromo Oriente - Poniente

Av. Divisadero Oriente - Poniente

Av. Ejército Oriente - Poniente

José Miguel Carrera Oriente - Poniente

Camino a Lago Oriente - Poniente

Camino Piedra del Indio Oriente - Poniente

Las Lumas Oriente - Poniente Fuente: elaboración propia.

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La red vial existente se estructura en torno a la ciudad de Coyhaique con las localidades rurales, conformando los siguientes accesos: Acceso Norte: Está constituido por las avenidas General Baquedano y Almirante Simpson que permiten acceder a la ciudad desde la Ruta 245 y al Camino Tejas Verdes. Acceso Sur: Está compuesto por Av. Ogana que permite acceder a la ciudad desde la Ruta 7, con las localidades de Valle Simpson y El Blanco Acceso Poniente: Está constituido por el Camino Piedra del Indio que permite acceder a la ciudad desde las localidades rurales ubicadas en el sector poniente. Acceso Oriente: Está compuesto por las avenidas General Baquedano, Prolongación Baquedano y Almirante Simpson que permiten acceder a la ciudad desde Coyhaique Alto y desde las localidades rurales orientales. Acceso Aeródromo Teniente Vidal: Permite acceder a la ciudad desde el aeropuerto, ubicado al poniente de la zona urbana. Ejes de Circunvalación: Lo conforman la calle Ejército en el sector norte, las avenidas Norte Sur y Empalme Aeródromo en el sector sur-poniente, las que se complementan con las avenidas General Baquedano en el área norte y Almirante Simpson en la zona sur. Ejes Centrales: corresponde a las avenidas Francisco Bilbao, de sentido oriente-poniente, y Arturo Prat de orientación norte-sur. A continuación se presenta las vías principales de las Localidades que forman parte del estudio de la comuna de Coyhaique.

3.6.1.6. Diagnóstico de Operación de Transito urbano de la Ciudad de Coyhaique.

En la actualidad y desde la entrada en vigencia del Plan Regulador del año 1979, la calle Prat quedó en un solo sentido, de norte a sur, provocando con ello un difícil y entrabado desplazamiento de todo el sector centro de la ciudad, debido entre otros factores al diseño del principal paseo peatonal de la comuna y los sentidos de dirección de tránsito. La vialidad urbana es bastante compleja debido principalmente a dos condiciones del trazado urbano. La primera complejidad está referida a la forma pentagonal de la plaza de armas de la ciudad, desde donde nacen 10 calles, en forma de rayos. La segunda complejidad la provoca el crecimiento de la ciudad hacia el oriente siguiendo las faldas del cerro Divisadero, donde las vías de circulación hacia y desde las poblaciones altas de la ciudad se reducen a sólo tres. El incremento indiscutido del parque automotor hace necesario abordar una nueva planificación que implique la apertura de nuevas calles y la construcción de vías estructurantes consultadas en el Plan Regulador y que permitirán descongestionar la circulación por algunas arterias de la ciudad. Todos estos años la tarea estuvo concentrada en obras básicas, como dotar de pavimentación a arterias céntricas y de extensos conjuntos habitacionales que no contaban con este avance, como por ejemplo las calles Barroso, Lautaro, Colón, Pedro Aguirre Cerda, Monreal, Simón Bolívar, entre otras, y poblaciones como la Prat, Víctor Domingo Silva y su ampliación, Steffens, General Marchant, Las Lengas y José Miguel Carrera. Sin embargo, la prioridad debe centrarse en nuevas vías estructurantes en la ciudad y mejorar o conservar otras de alta circulación como las calles Bilbao, Prat, Simpson, que presentan una importante deterioro.

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En cuanto a la habilitación de nuevas vías estructurantes llegó la hora de abordar la apertura de la calle Lillo hacía Los Coigües, la construcción de la Avenida Divisadero, la prolongación de calle Gastón Adarme hasta la avenida Baquedano, y la terminación de la prolongación de calle Campos de Hielo hasta la misma avenida, entre otras, lo que debería venir acompañado de una nueva planificación de la circulación del tránsito en la ciudad. En general se puede establecer que la comuna de Coyhaique presenta una estructura vial que se desarrolla principalmente de poniente a oriente dadas las características geomorfológicas predominantes, limitadas por el río Coyhaique en el Norte, Río Simpson en el Poniente, Cerro Divisadero en el Sur y las quebradas naturales en el Oriente. La falta de un plan de gestión de tránsito ha generado una trama discontinua de algunas calles entre el sector urbano más antiguo de la comuna de Coyhaique con el sector ubicado al sur de Almirante. Simpson, y con las nuevas urbanizaciones que se emplazan al oriente de la calle Gastón Adarme. Uno de las principales causas de congestión en las vías estructurantes, durante la temporada de marzo a diciembre, ocurre donde se ubican las actividades educacionales, de comercio y de servicio, debido a que la mayoría de estas vías tienen doble sentido y se ven afectadas por el estacionamiento de vehículos, principalmente en las cercanías de los colegios que se ubican en el centro de la ciudad. En relación al número de vehículos que circulan por la ciudad, según datos entregados por la Dirección del Transito en base a un estudio en ejecución, es del orden de 11.000 vehículos, con una población de 49.000 habitantes, es decir un vehículo por cada familia. Con respecto a transporte público urbano al interior de la ciudad, está caracterizado principalmente por aproximadamente 600 taxis colectivos. Este gremio es muy fuerte y se oponen a que la Dirección del Transito efectúe modificaciones significativas a sus recorridos. Se analizan las vías estructurantes, definiendo las vías colectoras y de servicio, y su relación con caminos de mayor jerarquía a nivel nacional, definidas en la planificación regional e Intercomunal, en ese contexto está obligado a realizar el estudio de la capacidad vial existentes y proyectadas, para satisfacer el crecimiento urbano con un horizonte de 10 años. El transporte público es un estímulo a la sustentabilidad del desarrollo ya que mejora la eficacia y eficiencia energética y ambiental en la movilidad, favorece el intercambio social, permite la descongestión de las áreas metropolitanas y disminuye los efectos de la contaminación ambiental, mejorando la calidad de vida de la población en su conjunto. El mal funcionamiento del transporte público, o su subordinación al tráfico y aparcamiento de vehículos privados, implica una discriminación efectiva en la calidad de vida de las personas cautivas del transporte público (jóvenes, personas que no disponen de vehículo propio y ancianos) que, hoy por hoy, son un porcentaje muy mayoritario de la población urbana. El estudio de la eficiencia energética de los distintos medios y modos de transporte que satisfacen el funcionamiento de la ciudad, es otro de los aspectos a considerar en el análisis de su participación en el objetivo de consecución del desarrollo sostenible. Y ello, por el importante peso que tienen los consumos energéticos en este sector, por su tendencia creciente hacia el futuro, y por la relación directa que existe entre consumo energético y contaminación.

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3.6.2. Infraestructura Energética

La energía eléctrica utilizada en la comuna se genera por derivados del petróleo, viento (central eólica) o agua (hidroeléctrica). Adicionalmente, como fuente de energía calórica se utiliza gas licuado, derivados del petróleo (parafina) y leña. La leña es utilizada principalmente en el ámbito residencial, con consecuencias adversas para el medio ambiente. Por un lado su quema produce gases nocivos y por otro, promueve la degradación del medio natural aumentando además el riesgo de erosión. En las jornadas de participación se señaló este uso como un problema serio el cual, entre otras cosas dificulta – so pena de ir contra las costumbres - la construcción de departamentos dónde obviamente no se puede utilizar leña. Buena parte del consumo residencial utiliza gas licuado, el cual proviene de Argentina y es transportado en camiones hasta la Planta de ENAGAS en la recta Foitzich en donde es envasado. La empresa Abastible está iniciando sus gestiones para operar de la misma forma. En alguna época se manejaron proyectos para traer gas a granel por vía marítima hasta puerto Chacabuco y otra iniciativa pretendía conectar un gasoducto desde Argentina. Ninguna de las dos prosperó. Los hidrocarburos ingresan a la zona por Puerto Chacabuco, en donde las empresas tienen instalaciones de almacenamiento y distribución. La consecuencia de esto es la continua operación de camiones desde esas plantas que viajan prácticamente a toda la región. La energía eléctrica es producida en la zona centro de la región en las siguientes centrales: Centrales hidroeléctricas

• Lago Atravesado, 10.5 MW, EDELAYSÉN • Aysén (en Puerto Aysén) 6 MW, EDELAYSÉN • El Toqui, 2.5MW, Minera El Toqui

Centrales térmicas

• Tehuelche (Coyhaique), 7 MW, EDELAYSÉN • El Toqui, 2.5MW, Minera El Toqui

Central Diesel

• Caleta Andrade, 300 KW, EDELAYSÉN Central Eólica

• Baguales, 2 MW, EDELAYSÉN. En resumen la oferta de energía en la zona de estudio es de Centrales hidroeléctricas 28.5 MW Central Diesel 300 KW. Central Eólica 2 MW. En la Comuna, las principales localidades abastecidas mediante el sistema interconectado de 23 KV son; Villa Mañiguales, Ñireguao, Villa Ortega, Baguales, Puerto Aysén, Puerto Chacabuco, Coyhaique, Villa Simpson, Villa Frei, El Blanco y Balmaceda. En el resto de los poblados, como por ejemplo Coyhaique Alto, La Katterfel, etc., existe generación propia, ya sea de uso privado o público, en base a generadores térmicos.

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3.7. Conclusiones de la Síntesis Diagnóstica.

El Plan de Regional de Desarrollo Urbano, reconoce la Región como la sumatoria de sistemas urbanos intercomunicados entre sí. Establece la importancia de la generación de sistemas viales y de infraestructura, para potenciar la conectividad entre los distintos centros poblados de la región además de permitir canales de comunicación e intercambio entre las otras regiones del país y la vecina Argentina. De esta forma, la constitución de estas redes permitirán el potenciamiento de cada una de las entidades urbanas, tanto los cabezales comunales, como las localidades menores, que componen los sistemas rurales de la Región. Al establecer en una sola área de planificación las comunas de Coyhaique y Puerto Aysén, reconoce, interdependencia que existe entre estas dos entidades territoriales, tanto productivas, físicas y funcionales, por lo tanto, esto es un antecedente a incorporar en la realización y planteamiento de propuestas para la Comuna de Coyhaique. La Comuna posee dos subsistemas de centros poblados al sur oriente y nororiente de la Comuna respectivamente; el primero vinculado a través del eje Coyhaique Balmaceda que con su carretera asfaltada y numerosos centros poblados se constituyen en una potencial área de influencia e interdependencia de servicios diarios entre la capital y estos centros poblados, pudiendo servir en un futuro cercano de ciudades dormitorios para parte de la expansión de Coyhaique, aprovechando así su cercanía y rápido acceso, además estos poblados se encuentran cercano a sistemas lacustres pudiendo también satisfacer futuras demandas de servicios turísticos entre la capital y estos atractivos naturales. El segundo subsistema de centros poblados al nororiente de la Capital lo conforman localidades más distanciadas de ésta, ya que las condiciones de los caminos existentes dificultan en parte su acceso; se debiera integrar más este territorio a la Comuna mejorando sus condiciones de accesibilidad y su relación con el paso fronterizo a Argentina a través de Ñirehuao, de esta forma aprovechar mejor las condiciones turísticas del sector y favorecer su actividad agropecuaria. Desde el punto de vista ambiental, la localidad de Coyhaique se encuentra emplazada hacia el sector oriente de la comuna del mismo nombre, y sus límites se pueden enmarcar de acuerdo con la morfología geográfica del sector. Hacia el sur se identifica el cordón de cerros El Divisadero, los que presentan altos niveles de pendientes y alturas promedios cercanos a las 1.500 m.s.n.m.; hacia el norte se encuentra el Río Coyhaique; hacia el oeste se identifican los ríos Simpson y Claro, y el Cerro Divisadero Sur; finalmente hacia el este por una parte se encuentra todo el sector del valle del Río Coyhaique y la Quebrada el Carbón. La existencia de áreas protegidas en la localidad corresponde a la Reserva Nacional Coyhaique, en donde es posible encontrar formaciones vegetacionales nativas del “Bosque Caducifolio de Aysén”, está área se encuentra incluida dentro del Sistema Nacional de Áreas Silvestres Protegidas (SNASPE). En estas áreas se restringe cualquier tipo de actividad antrópica. Estas áreas cuentan con zonificaciones y planes de manejo en donde se incentiva el desarrollo de actividades turísticas. Respecto a las áreas de restricción por remoción en masa, hacia el sector sur de la localidad (cordón de Cerros Divisadero) se presenta áreas de pendientes clasificadas como altas, las que dan como resultados áreas proclives a que se desencadenen procesos de deslizamientos en masa de niveles altos y medios, es decir corresponden a las áreas de mayor restricción. Las zonas de mayor altura se encuentran escarpadas con pendientes superiores a los 40° y con una aporte de material considerable, de la misma forma cercano a la ciudad las pendientes son bastante suaves, cercanas a 5°. Esto permite distinguir entre 2 zonas: La

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zona que aporta materiales y la zona que recibe los materiales, ambos sectores presentan restricciones al desarrollo urbano. Si bien el Plan Regulador vigente incorpora dentro de sus límites actuales áreas consideradas de restricción hacia este sector, una parte importante del área considerada como “Áreas de Extensión”, se emplazan sobre sectores definidos con niveles medios de riesgos de remoción en masa. Las áreas de restricción por riesgo de inundación, están claramente asociadas a los cursos de aguas de los Ríos Simpson y Coyhaique, los que rodean la parte norte y oeste de la localidad. Estos han socavado las terrazas aluviales de los ríos generado sectores de altas pendientes, y por consiguiente riesgos de derrumbes. Tanto el área del fondo de valle como las áreas de los farellones han sido definidas como restricción al desarrollo urbano. Al interior del área urbana existen una serie de quebradas que presentan riesgos de inundación. Las áreas identificadas se encuentran incluidas como áreas de restricción en el Plan Regulador Vigente de la comuna. Las áreas de uso sustentable, agrícola y agropecuarias, se presentan contiguas a los cursos de agua superficiales. Estas, presentan un gran potencialidad productiva por lo cual se recomienda conservarlas incentivando usos pecuarios y agrícolas, con la finalidad de evitar la pérdida de este recursos.

3.7.1. Potencialidades y Restricciones Sistema Natural

La caracterización de los principales componentes naturales que sirven de plataforma al conjunto de actividades que existen en el territorio, nos plantea la formulación de objetivos que garanticen la proyección sostenible del territorio reconociendo las principales debilidades que el modelo de desarrollo existente puede provocar sobre el medioambiente. De este modo surge una serie de criterios que buscan identificar las potencialidades y restricciones, los que servirán de planificación final del territorio. Potencialidades: A pesar del impacto que ha tenido el uso de suelo histórico, de la comuna de Coyhaique, se mantienen amplias superficies nativas donde casi la totalidad de las formaciones vegetacionales está representada en el SNASPE. El ecosistema Estepa Patagónica, queda excluido de la protección, por lo que es necesario, que en este ecosistema se desarrollen actividades sustentables que permitan la perdurabilidad del ecosistema.

• Un aspecto que ha permitido el desarrollo de asentamientos humanos, es el hecho que la comuna se encuentra a sotavento de los vientos predominantes, y por tanto de las precipitaciones, formando un clima con mejores condiciones de temperatura y precipitaciones que el resto de la región.

• Las excelentes condiciones hidrológicas (químicas, físicas y bacteriológicas) de la

cuenca del río Aysén, es un recurso natural potencial para el desarrollo de distintas actividades productivas que pudiesen permitir el crecimiento poblacional de las localidades de la comuna de Coyhaique.

Restricciones:

• El clima, es un factor determinante y restrictivo para el desarrollo de actividades silvoagropecuarios, donde las bajas temperaturas de invierno, limitan el desarrollo de agricultura y ganadería. Sin embargo, la silvicultura se ha mantenido al margen de esta restricción, potenciando el uso de suelos degradados por los incendios forestales en la comuna.

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• Dada las excelentes condiciones hidrológicas, es relevante que las industrias de los distintos procesos productivos que se asienten en el área, tengan un manejo adecuado y sustentable y que sean regulados por los entes adecuados, para perpetuar las condiciones ambientales únicas de la cuenca del río Aysén.

• La escasa superficie de suelo agrícola (Clases II y III) cercano al 1%, han limitado el

crecimiento poblacional de la comuna, sin embargo, y dadas las mejoras tecnológicas, se hace necesario proteger estos suelos, y fomentar otro tipo de actividades silvoagropecuaria en el área.

A partir de lo anterior es posible concluir: Hacia el sector sur se encuentran las principales zonas de restricción al desarrollo urbano asociado a la existencia de riesgos por fenómenos naturales (deslizamiento en masa). El ocupar este sector con actividades urbanas requiere el manejo adecuado del riesgo, a fin de disminuir los niveles de riesgo sobre esta zona. Hacia el sector poniente y norte, la ciudad se encuentra cercada por los ríos Simpson y Coyhaique respectivamente. Si bien estos cursos hídricos representan una barrera natural al desarrollo urbano y/o productivo, pueden ser adheridos mediante vías de acceso que se implementen estratégicamente. Hacia el sector oriente, la comuna se ha desarrollado preferentemente con uso agrícola, esto beneficiado por la buena calidad del suelo, por ubicarse en un valle con orientación oriente poniente (importante radiación solar), por la presencia de agua y baja pendiente media. Este sector es el que potencialmente posee mejor aptitud para el desarrollo urbano (contiguo a la ciudad de Coyhaique, relativamente plano, potencialidad de dotación de agua, etc.), esto en desmedro de la pérdida del mejor suelo que existe en torno al área urbana. En este sentido se recomienda considerar como área de desarrollo futuro, los sectores al norte y oeste de la ciudad sobre el sector oriente.

3.7.2. Potenciales y Restricciones de Aspectos Sociodemográficos

Potenciales • Coyhaique es el centro Poblado más grande e importante de la Comuna y de la

Región y sus Distritos representan la realidad interna de la ciudad, tanto en sus características demográficas como de emplazamiento físico.

• Los Distritos poseen diversidad tanto en cantidad de población, viviendas, usos,

materialidad, lo que le imprime una cierta heterogeneidad y dinamismo a la ciudad.

• La distribución por sexos es homogénea y la cantidad de población económicamente activa también, lo que permite suponer que Coyhaique ofrece las mismas expectativas tanto para los hombres como para las mujeres.

• Existe un buen contingente de población en edad escolar quienes serán la fuerza laboral de los próximos años, unido a una población pequeña en los estratos de edad avanzada (población pasiva), se prevé una buena dinámica poblacional en los próximos años.

• Posee un centro comercial y de servicios consolidado, así como algunos subcentros. El centro de la ciudad es de buena calidad de edificación, y se considera de hecho el sector con el tejido urbano más duro de la ciudad.

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• La tipología de edificación predominante es la casa, de madera o tabiques forrados, de dos pisos y de buena construcción. Existen muy pocas viviendas de carácter precario como las mediaguas, chozas o viviendas construidas con deshechos las cuales indican situaciones de marginalidad o pobreza, aunque en el Distrito 12 y 13 aparecen algunos conventillos en casas viejas y mediaguas que nos habla de ciertas áreas que se deberían renovar.

• Existe para los barrios de carácter social un buen tipo de materialidad, en su mayoría son casas de madera y tabiquería forrada, de dos pisos. Aunque hay que tener cuidado en el tamaño de los predios los cuales son muy pequeños, albergando las manzanas altas densidades, lo cual se puede convertir en un problema a futuro.

• Todos los Distritos posee aún grandes predios de gran potencialidad de desarrollo urbano, que actúan como reservas para renovación urbana (Regimiento Aysén y la Universidad (Distrito 1), Aeropuerto (Distrito 10), Escuela Agrícola, (Distrito 13), terrenos Ogana, recta Foitzich, etc.

• Las condiciones geográficas y la presencia de ríos y quebradas que atraviesan la ciudad, han condicionado la localización de los habitantes creando una zonificación natural en ella, fácilmente potenciables como unidades más autónomas y generadoras de barrios. Esto se ve particularmente en el Distrito 13 y probablemente se vea con más fuerza en el Distrito 10, si este se empieza a urbanizar, ya que queda delimitado entre los dos ríos importantes.

• Si bien las condiciones geográficas pueden limitar el emplazamiento de la población, es también cierto que las condiciones naturales entregan características naturales al paisaje que hace que cualquier barrio sea agradable de vivir y posea vistas privilegiadas de su entorno geográfico.

Restricciones • Primacía urbana de Coyhaique, en desmedro de un desarrollo de otros centros urbanos

regionales. Existe un gran desequilibrio entre Coyhaique y las otras localidades menores de la comuna especialmente con respecto a la oferta de equipamientos y servicios. Esto no solo provoca una gran dependencia de los centros poblados comunales para con Coyhaique, sino que también se genera un proceso continuo y sostenido de migración campo ciudad, despoblando el territorio comunal.

• Poca movilidad urbana. Esto significa que la gente que nació en la ciudad de Coyhaique se ha quedado allí por que encuentra posibilidades de desarrollo en su ciudad y no sale de ella. Esto si bien podría en primera instancia parecer una ventaja, se transforma en una desventaja en la medida que existe una presión constante sobre la ciudad, lo que lleva necesariamente a plantearse en un corto plazo un desarrollo mayor en términos de centros de servicios, puestos de trabajo, viviendas, áreas verdes, etc.

• Si bien la calidad de la construcción y su materialidad es buena en toda la ciudad, estas generan un tejido extremadamente blando y sin fuerza, en extensos sectores de la ciudad, provocando que Coyhaique no presente una clara identidad arquitectónica ni menos urbana.

• La gran cantidad de viviendas sociales, localizadas sin una normativa clara en el territorio (especialmente en el Distrito 12 y 13), ha generado densidades muy altas en una trama de predios muy pequeños y cuyos desarrollos habitacionales carecen de buenas urbanizaciones así como de mejores estándares viales y áreas verdes sin consolidar.

• Así como la ciudad atrae población, en especial el distrito 13 y 12, también se ha dado un fenómeno de emigración, especialmente de los estratos medios - altos hacia las zonas periféricas de la ciudad, donde no existe urbanización, provocando desarrollos habitacionales del tipo parcelas de agrado, aisladas de la parte consolidada de la ciudad.

• Si bien los índices no evidencian pobreza extrema o hacinamiento, los Distrito 12 y 13, en especial este último, debe generar una mayor oferta de vivienda para el posible

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aumento de la población, ya sea en términos vegetativos o migratorios, ya que la brecha entre vivienda y hogares es bastante estrecha.

3.7.3. Potencialidades y Restricciones de Infraestructura

En la comuna de Coyhaique se ubica la capital de la XI región y donde se concentra las actividades económicas, administrativa, y de servicios públicos de toda la Región. Infraestructura Vial

• El transporte terrestre representa una de las actividades importantes de esta región dadas las características de aislamiento que tiene esta región por el sur. El flujo de camiones y vehículos menores presenta dificultades de conectividad dado el estándar que presentan las vías principales que estructuran la red vial de toda la comuna entre la ciudad de Coyhaique, sus localidades, y los pasos fronterizos.

• La carga aérea no tiene gran relevancia en la región. El aeródromo teniente Vidal de Coyhaique no registra movimientos de ese tipo desde 1998.

• El transporte público de pasajeros interurbano es regular y se realiza en líneas de minibuses o taxis. El sector turismo opera sus propios minibuses para cubrir sus propias necesidades. En Coyhaique existe un terminal de pasajeros municipal y otro que opera la empresa Suray, en tanto el resto de las empresas operan con paradas en la vía pública.

• Los pasos fronterizos presenta una alternativa de viaje al norte de Chile vía Argentina, esta alternativa es fundamentalmente útil para el transporte de quienes desean viajar en sus propios vehículos, en tanto buena parte de los productos que produce la región se ve impedida de circular por territorio argentino por motivos fitosanitarios. Así del total de carga movida por los pasos terrestres, el 73% es de ingreso frente al 27% de carga salida hacia Argentina. Esto se explica por la importación desde Argentina de combustibles derivados del petróleo y gas licuado y otros productos de consumo. En pasajeros en cambio el ingreso y salida casi se equipara con sólo un 3% de diferencia a favor de las salidas.

• El transporte aéreo es utilizado fundamentalmente para pasajeros, tanto para vuelos fuera de la región como para vuelos internos a las diversas localidades. Considerando las grandes distancias y la difícil topografía, este medio es uno de los más eficientes cuando se debe privilegiar el tiempo de viaje (por ejemplo en emergencias).

• En la red intercomunal, el total de vía pavimentada alcanza a 318.9 Km. y que representa tramos de la Ruta 7 y X-240 en las comunas de Coyhaique y Aysén y las Rutas X-245 en la primera de ellas y X-50 en la segunda. El resto de la red vial es pavimento en estabilizado compactado de bajo estándar, con un total de 338.13 Km. que consideran las rutas enroladas –entre las que están los tramos de las Rutas 7 y X-240 sin pavimento- y vías sin rol que acceden a las localidades y sectores.

• Lo anterior significa que 318.9 Km. de vías pavimentadas están sirviendo la accesibilidad del 45% de las localidades, en tanto 338.13 Km. destapados en tierra conectan al 55% restante a las rutas con pavimento, en calidades de carpetas por tramos que se indican en el cuadro anterior. Entre las vías sin pavimento, los tramos varían desde aquellos menores a 1 Km. –Valle Verde y Pangal- y los 77 Km. aproximados al Paso Pampa Alta, vía Villa Ortega, Ñirehuao y Baño Nuevo.

• La red vial de la intercomuna está fuertemente condicionada por la geoforma. Se estructura – en general - a lo largo de los valles siguiendo el curso de los ríos que conforman el sistema hídrico de la zona. Así, desde el norte de la región, la Ruta Austral (Ruta 7 – Ruta X-50) sigue el curso de los ríos Picaflor y Mañihuales; la Ruta transversal (Ruta 240 – Ruta 7) Balmaceda - Coyhaique – Puerto Chacabuco bordea el valle de los ríos Simpson y Aysén; la Ruta transversal Ruta 7 - Villa Ortega hacia

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Ñirehuao sigue al Río Emperador Guillermo; la Ruta 240 desde Coyhaique al paso fronterizo en Coyhaique Alto bordea al río Coyhaique, etc.

• Infraestructura transporte aéreo. En la actualidad los Planes Reguladores de Coyhaique y Puerto Aysén tienen expresamente delimitadas las áreas de protección de sus respectivos aeródromos, en tanto la DGAC se encuentra elaborando, a petición de la SERMI MINVU, los planos concernientes a Balmaceda y Caleta Andrade.

• Diagnóstico de Operación de Tránsito de la Ciudad de Coyhaique. Coyhaique desde sus orígenes fue un lugar de paso del eje, océano Atlántico y océano Pacífico, donde en forma espontánea se inicia su poblamiento por los habitantes de aquellos entonces, debido a la necesidad de contar con un lugar que les permitiera un descanso a sus largas jornadas de viaje. Ya en aquellos tiempos se realizaba el viaje en forma recta desde Argentina a Puerto Aysén y viceversa, es decir la ciudad de Coyhaique era el paso obligado hacia estos puntos por lo que calle A. Prat era el pasadizo entre ambos.

En la actualidad y desde la entrada en vigencia del Plan Regulador del año 1979, la calle Prat quedó en un solo sentido, de norte a sur, provocando con ello un difícil y entrabado desplazamiento de todo el sector centro de la ciudad, debido entre otros factores al diseño del principal paseo peatonal de la comuna y los sentidos de dirección de tránsito.

La vialidad urbana es bastante compleja debido principalmente a dos condiciones del trazado urbano. La primera complejidad está referida a la forma pentagonal de la plaza de armas de la ciudad, desde donde nacen 10 calles, en forma de rayos. La segunda complejidad la provoca el crecimiento de la ciudad hacia el oriente siguiendo las faldas del cerro Divisadero, esta estructura provoca que las vías de circulación hacia y desde las poblaciones altas de la ciudad están reducidas a sólo dos.

La primera dificultad está referida a la forma pentagonal de la plaza de armas de la ciudad, desde donde nacen 10 calles, en forma de rayos. La segunda complejidad la provoca el crecimiento de la ciudad hacia el oriente siguiendo las faldas del cerro Divisadero, esta estructura provoca que las vías de circulación hacia y desde las poblaciones altas de la ciudad están reducidas a sólo dos.

3.7.4. Potenciales y Restricciones Económicas

Potenciales • La comuna de Coyhaique posee un potencial de desarrollo económico significativo de

las sus principales áreas productivas como: forestales, agrícolas en menor escala, pisciculturas en crecimiento sostenido, ganaderías, turísticas, y minera.

• El crecimiento de las principales actividades generará un aumento de demanda de mano de obra y de servicios públicos. Consolidaran a la ciudad de Coyhaique como el eje principal administrativo, financiero y económico de la Región de Aysén.

• Están dadas las condiciones para que se destinen más recursos para mejorar la red vial estructurante definiendo un estándar superior al existente.

• Existe un potencial para generar energía con centrales hidroeléctricas y de centrales eólicas.

Restricciones

• Una de la principal restricción que presenta esta Comuna el aislamiento terrestre que tiene principalmente por el sur.

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• La gestión de tránsito en la ciudad de Coyhaique es una restricción fundamental, para el ordenamiento de esta ciudad.

• Mantener el mismo estándar de la red estructurantes los caminos que conectan la ciudad de Coyhaique con el resto de las localidades de la comuna, presentará un retroceso y un estancamiento del desarrollo y crecimiento económico.

• La energía utilizada en la región proviene de la energía eléctrica el gas licuado, de los derivados del petróleo y la leña.

• La leña es utilizada principalmente en el ámbito residencial, con consecuencias adversas para el medio ambiente. Por un lado su quema produce gases nocivos y por otro, promueve la degradación del medio natural aumentando además el riesgo de erosión.

• La falta una planta de almacenamiento de gas licuado es una restricción significativa para el desarrollo de la ciudad y sus localidades.

3.7.5. Potencialidades y Restricciones Sistema Sanitario

Potenciales • Las localidades que poseen territorio operacional por ley poseen ventaja comparativa

de localidades con sistemas rurales por lo que se debe incentivar la localización de la población a instalar dentro del área concesionada por Aguas Patagonia S.A. y así se aprovecha parte de las inversiones de la concesionaria.

• En general, existe la expectativa que los sectores fuera del área concesionada y aledaños al territorio operacional, de la Empresa Aguas Patagonia S.A., se les otorgue factibilidad sanitaria por la misma empresa sanitaria.

• Potencial es también que la concesión o ampliación del territorio operacional, es un acto voluntario de las concesionarias de servicios sanitarios, por lo que cualquier solicitud se sujeta en primer término a la correspondiente evaluación técnico-económica del proyecto y luego al cumplimiento de las exigencias legales y reglamentarias ( D.F.L 382 y su Reglamento) que se prescriben sobre la materia, tales como: estudios tarifarios, Plan de desarrollo, garantías, etc. Por consiguiente, tomada la decisión de ampliación por la autoridad superior de la Empresa, se debe someter su tramitación al procedimiento general establecido en el artículo 12 de la Ley General de Servicios Sanitarios y si no fuere así otra empresa podría concesionar el área.

Restricciones

• En el caso de las localidades con Agua Potable Rural (APR) es necesario que los sistemas sean construidos con características urbanas, o sea con dotaciones de 200 l/hab/día.

• Los sistemas APR son sistemas que no poseen territorio operacional por ley, por lo tanto, no existe obligatoriedad de entregar el servicio en el área de abastecimiento.

• Los sistemas sanitarios existentes en un gran porcentaje no poseen red de alcantarillado ni Planta de tratamiento de aguas servidas.

3.7.6. Potencialidades y Restricciones Sistema Aguas Lluvias

Potencialidades Existe Plan Maestro de Drenaje y evacuación de aguas lluvias de Coyhaique que permite solucionar los problemas de inundación.

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Restricciones En general en las áreas aledañas a cursos de agua se debe se debe restringir el uso de suelo en los bordes de acuerdo a estudios específicos sobre la materia, debido a riesgos por socavamiento, aluviones y otros.

3.7.7. Potenciales y Restricciones de aspectos Urbano Comunales

Ciudad de Coyhaique Potenciales

• Es el centro Poblado más grande e importante de la Comuna y la Región. • Es capital regional, centro administrativo y de servicios de la comuna y la Región. • Es el centro poblado de mayor jerarquía regional a través de la Ruta 7. • Cercanía y buena conectividad con la Republica Argentina. • Forma parte del posible corredor bioceánico que comunicaría Puerto Chacabuco-

Puerto Aysén con la República Argentina. • Se Ubica en una posición de centralidad con respecto a la comuna y a la intercomuna

con Aysén. • Es una ciudad donde confluyen los turistas que visitan la zona, es el centro de

operaciones de la mayoría de las agencias de turismo de la región. Desde aquí se parte a la mayoría de los circuitos turísticos de la comuna. Esta condición le otorga un carácter cosmopolita que no tienen los demás centros poblados de la comuna.

• Tiene cercanía al único aeropuerto de la región que permite el aterrizaje de vuelos nacionales.

• Existe una buena cantidad de vialidad comunal e intercomunal pavimentada en torno a la ciudad de Coyhaique lo que permite y facilita recorrer esta zona.

• El centro de la ciudad posee un tamaño predial que da cabida a la renovación urbana. • La rodea un medio natural que la hace muy atractiva para la generación de

actividades turísticas en la misma ciudad. • Posee un centro comercial y de servicios consolidado, con buena calidad de

edificación, de hecho es el sector con el tejido urbano más duro de la ciudad. • Posee grandes predios de gran potencialidad de desarrollo urbano, que actúan como

reservas para renovación urbana (Regimiento Aysén, Aeropuerto, Escuela Agrícola, terrenos Ogana, recta Foitzich).

• La presencia de quebradas que atraviesan la ciudad, generan una zonificación natural

en ella, fácilmente potenciables como unidades más autónomas y generadoras de barrio.

• Posee extensa zonas para expansión urbana, con múltiples orientaciones y ubicaciones.

• Existen iniciativas públicas, como el Plan Director de Coyhaique y el Proyecto Borde Río, que permitirían la dotación y recuperación de importantes sistemas de áreas verdes y espacios públicos, aportando a la identidad y enriqueciendo la imagen urbana de la ciudad de Coyhaique.

Restricciones

• En la ciudad de Coyhaique no existen más subcentralidades, por lo tanto se depende mucho de su único centro.

• Las redes viales urbanas son deficientes, en muchos casos no existe continuidad en las vías dejando a extensos sectores de la ciudad aislados o con muy escasa

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accesibilidad, además, existe una gran cantidad de vías sin pavimentar y sin vereda lo que dificulta el tránsito automovilístico y peatonal en sectores de la Ciudad.

• El sistema de quebradas que atraviesa la ciudad, esta sumido en el descuido y sin intervención alguna, siendo en algunos casos lugar para la proliferación de microbasurales.

• La calidad de la construcción y su materialidad, generan un tejido extremadamente blando y sin fuerza, en extensos sectores de la ciudad, provocando que Coyhaique no presente una clara identidad arquitectónica ni menos urbana.

• La ciudad de Coyhaique es un centro productor de actividades primarias y terciarias, esto genera una tremenda dependencia con el norte del país en lo que respecta al ingreso de productos manufacturados. Falta un impulso y un desarrollo de la empresa manufacturera en la Comuna.

• Existe un gran desequilibrio entre Coyhaique y la otras localidades menores de la comuna, con respecto a la oferta equipamientos y servicios, esto no solo provoca una gran dependencia de los centros poblados comunales para con Coyhaique sino que también se genera un proceso continuo y sostenido de migración campo ciudad, despoblando el territorio comunal.

• El Instrumento de Planificación vigente, no especifica densidades en las diferentes zonas, lo que facilita la instalación de viviendas sociales en cualquier parte de la ciudad, generando desarrollos habitacionales, con deficientes urbanizaciones viales y áreas verdes sin consolidar.

• Se ha generado una emigración de los estratos medios - altos hacia las zonas periféricas de la ciudad donde no existe urbanización, provocando desarrollos habitacionales disgregados en el territorio.

• Las Zonas Z8 de Subcentralidades, en la práctica no se han consolidados, ya que no poseen la dimensión adecuada para dar cabida a programas que permitan los desarrollos de estos subcentros y además no se ubican en vías estructurantes que las nutran.

• Las Zonas Z5 Zona de Expansión de Alta Densidad y Z6 Zona de Expansión en Densidad Media del borde del Divisadero se encuentran en zonas de riesgo.

• Falta de áreas verdes, no existe un sistema integrado de áreas verdes, Coyhaique es una ciudad que observa su admira su entorno pero no lo aprovecha como un potencial, solo aparecen esporádicamente en las riveras de los ríos, algunos precarios espacios públicos.

• Existe una escasa cobertura de telecomunicaciones en el territorio comunal, además

la infraestructura de bombas de servicios esta concentrada en la ciudad de Coyhaique.

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Lago Atravesado

Potencialidades

• Su cercanía con Coyhaique permite a sus habitantes, acceder a mejores y más diversas fuentes de trabajo, a mejores servicios y al acceso de mayor equipamiento de escala comunal, sin la necesidad de emigrar a la ciudad.

• Tiene el potencial, al igual que las otras localidades de la comuna, como Villa Frei, Valle Simpson, el Blanco, en un centro de servicios turísticos, agro turismo natural.

• Tiene el potencial de transformarse en una centralidad rural, siendo un punto de prestación de servicios para las otras localidades rurales del sector.

Restricciones

• Posee deficiente accesibilidad, esto es con vialidad en malas condiciones. • Equipamiento insuficiente para proveer servicios para las localidades de la Comuna.

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4. SÍNTESIS DE LA ESTRUCTURACIÓN TERRITORIAL

Consecuente con los resultados de la Etapa I Diagnóstico se establece en la Etapa II, Propuestas y Acuerdos, una visión o Imagen Objetivo de desarrollo del sistema, que contiene elementos de cada uno de los sistemas del análisis, agregados, en un concepto que incorpora en lo principal, componentes espaciales y de ordenamiento territorial. Esta visión sugiere, de ser aceptada, las condiciones estructurales que en cuanto a modelo de sistema de asentamientos deben cumplirse en las distintas dimensiones de planificación: sistemas de transporte, vialidad, disposición de los asentamientos, condiciones de inserción y manejo del medio natural entre otras. La importancia de la visión de desarrollo es que, en una dimensión cualitativa, es capaz de concentrar y de expresar aspiraciones comunitarias en cuanto a calidad de vida, nivel de desarrollo urbano esperado y otros. La visión de desarrollo, en cuanto modelo o imagen, enfatiza los procesos de cambio que se entiende, deberán ocurrir en el Territorio. Con ello se abre el camino a la discusión informada de todos los agentes públicos y privados que intervienen en el desarrollo territorial.

4.1. Escala Comunal

4.1.1. Imagen Objetivo Comunal

La comuna de Coyhaique acoge el centro poblado más grande e importante de la Región. La ciudad de Coyhaique, es la capital regional, el centro administrativo y de servicios de escala Regional. Su cercanía y buena conectividad con la República Argentina, conforma un corredor bioceánico que comunica a la comuna de Aysén, Puerto Chacabuco y Puerto Aysén con nuestro vecino país, aprovechando estratégicamente de esta forma, su centralidad respecto al territorio Regional, siendo el centro de operaciones de la mayoría de las agencias de turismo de la Región; desde aquí comienzan la mayoría de los circuitos turísticos que ésta contiene. Esta condición le otorga un carácter cosmopolita único. Junto a la condición de cabecera de servicios regional que la Región de Aysén le otorga a la Comuna de Coyhaique, de especial importancia no sólo a nivel regional sino también a nivel internacional, está llamada a tener los equipamientos y condiciones de servicios necesarios para poder responder a dichas demandas actuales y que se irán incrementando en el tiempo. Se debe superar además la actual característica de la Comuna como un centro actividades primarias y terciarias, promoviendo un impulso de desarrollo de las empresas manufactureras en su interior. Otro de los principios que serán fundamento de esta imagen objetivo, será el promover un equilibrio entre Coyhaique y la otras localidades menores de la Comuna, con respecto a la oferta equipamientos y servicios, planificando de forma estratégica la relación de esta localidad principal con los centros poblados menores. Así, podrán que coexistir entre ellos, y se establecerá claramente un Sistema de Centros Poblados que enfaticen los roles de cada asentamiento en un contexto organizado y estructurado.

4.1.2. Definición de Roles para la Comuna

Luego de tener en consideración todos aquellos aspectos básicos en la conformación territorial de la Comuna, es posible llegar a establecer como premisa de la la elaboración de la imagen Objetivo Comunal, los roles que ésta cumple, y a partir de los cuales se

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potenciaran todos aquellos aspectos que podrían llegar a constituir el sistema comunal y urbano. Los roles para la Comuna deben ser revisados entre todos los agentes que participan en la definición del proyecto regulador comunal. De esta misma forma, es requerimiento que dichos roles sean consensuados tanto en la escala comuna así como en la intercomunal. Se establecerá qué roles se vinculan con su contexto comunal, cuáles con su contexto intercomunal, y cuáles con su contexto regional. Entre estos roles, los que se identifican con mayor fuerza y potencial de desarrollo son los siguientes:

• La Comuna tiene un rol de concentrador y distribuidor de funciones en el territorio continental nacional y el territorio de la Patagonia de la Región de Aysén.

• La comuna de Coyhaique junto a la de Aysén concentra el cruce y llegada de todos

los modos de transporte, por lo tanto es un punto de trasbordo intermodal de transporte desde una perspectiva intercomunal.

• Posee un Rol Turístico que no ha sido explotado en su totalidad y que con un

mejoramiento de sus niveles de equipamiento y servicio, puede alcanzar una mayor proyección nacional e internacional.

• También posee un rol Productivo Agropecuario el cual, con un manejo adecuado

permitiría la convivencia con otro tipo de usos y actividades (productivas - turísticas)

4.1.3. Objetivos de Estructuración Comunal

El propósito de la Estructuración Comunal, es que a partir de la síntesis diagnóstica traducida en restricciones y potenciales del territorio comunal, se pueda avanzar en la definición del Rol –más allá de los roles base expuestos precedentemente- y los objetivos de desarrollo territorial (que incluyen los objetivos de planificación local, de desarrollo urbano, así como los de sustentabilidad ambiental, expuestos en el punto 5.1. Visión Estratégica de la ciudad de Coyhaique) para la Comuna de Coyhaique. Para ello, es necesario contar con los objetivos para dicha estructuración y a partir de los cuales construir esta imagen objetivo. Dichos objetivos son:

• Proponer a través de la Imagen Objetivo de la Comuna, su condición de localización estratégica en el territorio nacional, conformándose como uno de los centros urbanos principales de acceso al territorio Patagónico Sur.

• Fomentar el desarrollo turístico en el área interior de la Comuna, basado en los

atributos naturales y paisajísticos existentes en la zona, mejorando de paso el sistema vial comunal.

• Proponer una macrozonificación comunal que vele por las áreas de protección, de

riesgo, productivas y de valor patrimonial o paisajístico.

• Proteger los atributos naturales del territorio comunal, como son el borde fluvial o las cuencas hidrográficas, todos atributos que también confieren un carácter turístico al territorio comunal.

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• Rescatar el patrimonio histórico cultural de la Comuna, tanto en el valor arquitectónico de sus localidades, como en sus valores naturales paisajísticos, reforzando el rol turístico que dicho patrimonio le otorga al territorio comunal.

• Desarrollar la normativa comunal apuntando a que la Comuna pueda transformarse en un territorio diversificado en funciones productivas como las actividades turísticas, agrícolas, industriales de servicios, coexistiendo entre ellas.

• Diseñar una malla vial jerarquizada y segregada en los usos y que integre a toda la

Comuna en su desarrollo y accesibilidad.

• Prever la dotación de equipamiento básicos a los distintos sectores o centros poblados.

• Proponer nuevas centralidades otorgando roles en función de sus actividades

productivas más importantes y su grado de conectividad con el total comunal. • Proponer nuevas subcentralidades que integren los sistemas intermodales de

transporte.

• Prever la expansión de la Ciudad, sea ésta por densificación o por extensión, para los distintos escenarios de desarrollo, a través de una zonificación compatible con los usos posibles de desarrollar en el horizonte de tiempo futuro del instrumento.

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Fuente: Elaboración Propia

4.1.4. Fundamento del Sistema de Centros Poblados, Imagen Objetivo Comunal.

Figura Sistemas de Centros Poblados en la Comuna

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La comuna de Coyhaique es la más importante de la Región desde varios puntos de vista: administrativamente contiene a la capital de la Región, Coyhaique, que es la ciudad más poblada y en ella se encuentra gran parte de las oficinas públicas y de servicios de la Región de Aysén; además del comercio principal mayorista y minorista. Su radio de acción o de influencia abarca toda la Región y junto a la Ciudad de Puerto Aysén son las únicas cabeceras de servicios de la Región a escala Intercomunal. De esta forma, aparece como un aspecto muy estratégico, el corredor de servicios internacional que es conformado entre la localidad de Balmaceda y Puerto Aysén, siendo en este corredor, donde se da el mayor intercambio de relaciones funcionales y transporte comunales. Las comunas de Coyhaique y Aysén han organizado su sistema de centro poblados históricamente en el eje principal que une el seno Aysén con su eje de transporte hídrico, Aysén–Coyhaique-Balmaceda, eje organizador y jerárquico que contiene gran parte de la infraestructura de la Región, en el se localiza como polo oriente la capital regional Coyhaique, y en el polo poniente la capital Comunal y segunda ciudad en jerarquía regional, Aysén. Desde esta estructura básica se organiza el eje central de la Región (vía Bioceánica principal) y en ella podemos apreciar dos subsistemas que se organizan en torno a estas dos ciudades principales. El Primero en torno a Coyhaique y que va desde Baguales a Balmaceda conteniendo a: Villa Simpson, Lago Atravesado, y el Blanco; y el segundo subsistema va hacia el poniente, Aysén y Puerto Chacabuco, los que prolongan su área de influencia hasta Puerto Aguirre y Caleta Andrade por el seno Aysén. El primer Subsistema, que corresponde a la comuna de Coyhaique gira en torno a la ciudad de Coyhaique que es el centro de servicios, básicos, administrativos, comerciales y turísticos de la Región, por lo tanto, gravita con gran fuerza sobre los centro poblados menores que la rodean; un importante porcentaje de la población de estas localidades menores depende en mayor o menor grado de esta ciudad principal, como fuente de trabajo o como centro de servicios. Baguales, Lago Atravesado y Villa Simpson en un primer grado, subsisten como localidades de interés agropecuario principalmente. Por otra parte, un poco más alejado, Balmaceda tiene un origen histórico relacionado con su estratégica localización aledaña a uno de los pasos fronterizos más importantes y al único aeropuerto existente en la Región. Existe un tercer sistema de centros poblados al nor Oriente de este eje transversal que se encuentran los centros poblados de la cordillera y estepa Patagónica. Tres localidades principales se distinguen en el área de influencia interior de este sistema nororiente: Villa Ortega de actividad principalmente agroforestal, El Gato como un enclave que proporciona el equipamiento básico y mínimo a dispersos enclaves rurales de actividad agroforestal, pecuaria y turísticas, y finalmente, Ñirehuao como un asentamiento más reconocible de actividad agropecuaria (aledaño a una estancia y a un paso fronterizo), se debiera consolidar como centro de servicios interiores y relacionado con su condición de estar cercana a un paso fronterizo. Es importante destacar el subsistema conformado por las localidades de Lago Atravesado, Villa Simpson, Villa Frei y Blanco, las cuales conforman un subsistema de valor rural y turístico, teniendo potencialmente estos centros urbanos la doble condición de ser cabecera de servicios básicos a su entorno rural agrícola y de servicios turísticos complementarios a las rutas o circuitos turísticos que van desde la ciudad de Coyhaique al sistema lacustre que la rodea.

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4.1.5. Vialidad Comunal

La red vial estructurante del estudio de Actualización del Plan Regulador Comunal está conformada por las vías expresas y troncales. Dentro de la zona de extensión urbana, su diseño deberá atenerse a lo indicado en el Manual REDEVU – II (Recomendaciones para el diseño del espacio vial urbano). Fuera de la zona de extensión urbana, deberá atenerse a lo indicado en el Manual de Carreteras, Volumen 5, Instrucciones de Diseño. Para construir la red a esta escala, se construyeron arcos longitudinales y transversales interconectados en puntos estratégicos constituidos por los centros poblados de mayor expansión y de mayor potencial agrícola y turístico, a fin de constituir nodos de atracción y generación de viajes con adecuada conectividad tanto a nivel comunal como local. En la definición del trazado de las vías se consideró el tipo y localización de actividades en áreas de mayor intensidad de uso en materia agrícola y turístico, tanto actual como estimado. Entre las zonas a desarrollar de prioridad comunal se destaca el circuito turístico ubicado al sur oriente de Coyhaique, que incluye los lagos Pollux, Frío y Castor, accediendo además a las localidades de Villa Simpson y El Blanco. Otro circuito atractivo para desarrollar a nivel comunal, por su interesante potencial turístico, es el que se desarrolla hacia el sur poniente de Coyhaique, específicamente hacia los Lagos Atravesado, Elizalde y La Paloma, uniendo además a las localidades de Lago Atravesado, Valle Simpson y Villa Frei. Un tercer punto de desarrollo comunal, dado su potencial agrícola y ganadero, se ubica al nororiente de Coyhaique e incluye las vías que unen las localidades de Villa Ortega, y Ñeriguao. El camino entre Ñeriguao y Villa Mañiguales es igualmente importante a nivel intercomunal. Adicionalmente a nivel regional adquiere importancia el corredor fronterizo que atraviesa las localidades de El Gato, La Katterfield, Bano Nuevo, Coyhaique Alto y Balmaceda, consignado en el Plan de Desarrollo Regional. Respecto a la conectividad con Argentina, ésta se desarrolla principalmente a través de los Pasos Fronterizos de Huemules, Coyhaique Alto, por lo que las rutas que llevan a ellos desde Coyhaique tienen prioridad nacional y requieren de especial atención. Indudablemente tiene importancia nacional la Ruta 7 que atraviesa la Comuna de norte a sur, pasando por las localidades de Villa Ortega, Baguales, Coyhaique y El Blanco. También es prioritario, pero a nivel regional, el Paso Pampa Alta ubicado al nororiente de la Comuna, por lo que sus vías de acceso desde Ñeriguao y Villa Ortega deben ser potenciadas.

4.1.6. Objetivos de Sustentabilidad Ambiental.

La formulación de objetivos de sustentabilidad proviene de la Planificación Estratégica y permite, a partir de una matriz que representa las restricciones y potencialidades de un determinado marco territorial, extraer los objetivos de planificación, y con ello, las normas que deberán aplicarse en forma indicativa y/o normativa para el territorio comunal. A modo genérico, se han considerado como objetivos ambientales propios de la realidad comunal, los siguientes:

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• Conservación de Recursos Ecosistemas y Paisajes Resguarda la conservación de los valores ecológicos, paisajísticos, productivos y científico – culturales del territorio comunal. El concepto de conservación utilizado, consiste en gestionar la utilización de los recursos naturales en beneficio del hombre, garantizando su existencia para las futuras generaciones.

• Mejora de Recursos Ecosistemas y Paisajes Proponer medidas para mejorar, recuperar o rehabilitar los elementos y procesos del ambiente natural que se encuentren degradados por actividades incompatibles con su vocación intrínseca. Esto implica la identificación de áreas degradadas y proponer medidas, directas o indirecta, para potenciar los valores ambientales reconocidos en estas zonas.

• Puesta en Valor de Recursos Ociosos Establecer líneas de acción, para la puesta en valor de aquellos recursos naturales que se encuentren ociosos o insuficientemente aprovechados, mediante actividades vocacionales, susceptibles de generar rentas o beneficios económicos a mediano o largo plazo, capaces de diversificar la renta de los agricultores. En base a lo anterior, se promueven los siguientes objetivos de sustentabilidad ambiental para el Plan Regulador Comunal de Coyhaique.

4.1.6.1. Objetivos de Sustentabilidad Ambiental Comunal

Destinada a representar los componentes del medio natural en los cuales las medidas de planificación apuntan a la definición de una gradiente de protección, mediante la preservación y/o conservación activa de los recursos. Para este efecto se definió una estrategia de macro zonificación ambiental basada en las siguientes unidades de representación en el territorio comunal, presentadas esquemáticamente en la siguiente ilustración. Esquema de macro zonificación comunal

Fuente: Elaboración propia Una planificación ambiental eficaz requiere interpretar los problemas y retos de sustentabilidad a partir de la estructura espacial / territorial y de las políticas y dinámicas socioeconómicas que configuran el área de estudio. Ello incluye el manejo de cuencas hidrográficas, los regímenes atmosféricos, la defensa de zonas de conservación ecológica, así como en la eficiencia de áreas residenciales, en el sentido que los sectores aprovechen al máximo los recursos existentes y directamente accesibles.

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En general, este tipo de criterios busca propiciar el desarrollo productivo y promover el uso diversificado, eficiente y plurifuncional del suelo, todo ello de manera compatible con las restricciones de índole natural, así como con las expectativas de calidad de vida y seguridad. Se pretende generar una dinámica de uso comunal acorde a las características ambientales de la misma, de modo que no se sobrepase, por ejemplo, la capacidad de regeneración de bosques o que la intromisión de actividades extractivas en el medio natural deban ser respaldadas por estudios enfocados a la protección de este tipo de recursos para las futuras generaciones. Para mantener el desarrollo del análisis asociado a las 4 componentes de “sensibilidad ambiental”, se han precisado los objetivos ambientales en atención a la existencia de:

• Área de Protección • Área de Conservación por Restauración • Área de Conservación por Uso Sustentable • Área de Bajo Nivel de Restricción • Áreas de Restricción por Riesgos

Como ya se ha indicado, las áreas de protección, son aquellas áreas donde se reúnen aquellos componentes ambientales que individuales o interrelacionados presentan un estado y/o funcionalidad que permite reconocer su alta incidencia en la naturalidad y en la permanencia de estas características naturales como valor intrínseco de área o paisaje. Asimismo, las áreas de conservación por uso sustentable o de manejo ambiental, son las zonas que presentan el menor rango de complejidad o han perdido parte de su densidad o funcionalidad. Es por ello que permiten un uso sustentable de los recursos existentes dentro del área. Las áreas de conservación por restauración, corresponden a zonas de restauración ambiental y se encuentran conformada por áreas que presentan un alto nivel de deterioro ambiental, por lo cual se requiere elaborar y aplicar una serie de medidas tendientes a llevar a cabo una restauración para recuperar el equilibrio ambiental alterado. Las áreas de bajo nivel de restricción corresponden a aquellos sectores que presentan una aptitud ambiental para desarrollar un conjunto de actividades, aunque es posible excluir algunas en particular debido a las externalidades que esta pueda producir sobre una componente ambiental. Finalmente se incorporan las áreas de restricción por riesgo, que no siendo una componente de carácter ambiental, presenta una representación territorial como consecuencia de las conformaciones geomorfológicas, geológicas, vegetacionales y de superficie (pendiente) que a escala comunal, determinarán aquellas áreas restringidas al desarrollo urbano, cuya precisión sólo se puede conocer mediante estudios específicos que permitan delimitar las zonas efectivas que puedan presentar algún tipo de riesgo.

4.2. Escala Local

La proposición de una Imagen Objetivo de Desarrollo Urbano para Coyhaique, resulta de la fusión de componentes de esta etapa de formulación de alternativas, en la cual se asocian visiones del territorio, objetivos del ordenamiento territorial en la escala comunal, proyecciones y tendencias de crecimiento y cambio en el sistema de asentamientos humanos de la Comuna, reconocimiento de los umbrales de cambio y crecimiento esperados, y de la identificación y proposición de objetivos urbanos y urbanísticos de

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adecuación de la estructura física, funcional y espacial del centro urbano principal de la Comuna y de los satélites identificados por el estudio y sus sistemas de centros poblados comunales. En concreto, la Imagen Objetivo es la adición de la visión sobre el Rol de la Ciudad, las dimensiones del crecimiento esperado, el patrón de asentamiento y relaciones que la ciudad conforma, las demandas de infraestructura y servicios asociadas a ese crecimiento, y la identificación consecuente de los desafíos y potencialidades que el ordenamiento territorial puede articular a favor de ese desarrollo. La Imagen Objetivo tiene como fin la definición de los lineamientos básicos para el desarrollo futuro de la ciudad de Coyhaique, concluidos del análisis integrado de las distintas temáticas abordadas en el Diagnóstico, y sintetizados en Objetivos de Desarrollo. La Imagen Objetivo es, por tanto, una expresión gráfica de las posibilidades y potenciales de desarrollo definidos para una localidad, identificando proyecciones respecto de conectividades internas y externas, áreas homogéneas, y actividades económicas (centralidades) que caracterizan al centro poblado. Al comienzo de esta etapa del Estudio, se desarrollaron “Imágenes Objetivo Urbanas”, propuesta conceptual que fue presentada, discutida, enriquecida, ajustada y finalmente validada en el proceso de participación ciudadana que se realizó en la presente etapa del Estudio. En síntesis, en primer término se definen los respectivos objetivos de desarrollo urbano, posteriormente se identifican y caracterizan los elementos de estructuración urbana que apuntan a materializar dichos objetivos, estos son: rol y usos de suelo, espacios públicos y áreas verdes, estructura vial y potenciales áreas de desarrollo. Finalmente, el consenso logrado respecto de dichos elementos, se grafica en la Imagen Objetivo Urbana. Las componentes mencionadas se encuentran presentes en este informe en la expresión analítica y propositiva con relación a cada tema. La sección siguiente se refiere a los aspectos específicamente relacionados con la estructura espacial y funcional de la ciudad y soporta en este sentido la proposición de alternativas de estructuración urbana propuestas.

4.2.1. Visión Estratégica de la Ciudad de Coyhaique

Sobre el rol funcional de la Ciudad existe poca divergencia. Consolidada como cabecera regional, la Ciudad experimenta un crecimiento en sus funciones de servicio, donde cabe esperar la incorporación de nuevas funciones ya esbozadas, como son el desarrollo de los servicios educacionales de nivel superior, de equipamiento de salud especializados, de nuevas modalidades de organización de la actividad productiva estableciéndose la integración vertical de productores, la expansión de los servicios de hotelería y turismo, incluyendo los de formación de recursos humanos, entre otros. Su particular posición, tanto física como cultural, conforma un desafío particular, cual es el servir de articulación entre el mundo del país y la Patagonia Sur, junto con establecerse como centro urbano principal en el contexto de la Región. Las particularidades de la cultura del mundo de los pioneros o colonos de esta parte del país, junto a la presencia de importantes testimonios físicos de ella, hace de la Ciudad un punto clave en esta dimensión. Por otra parte, la propia estructura del territorio comunal y la historia de su desarrollo diferencian sectores en este territorio que sólo se pueden agrupar bajo el concepto de diversidad: bosque milenario, parques y reservas naturales, zonas agrícolas, zonas agrícolas

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de pradera, bordes lacustres, influencias de la colonización extranjera, de la cultura chilota. La Comuna y su ciudad principal constituyen en los hechos una amplia diversidad funcional, patrimonial natural y social. En este escenario en el cual se conjugan un cauteloso dinamismo demográfico e inmobiliario, al cual se asocia la gradual consolidación de nuevas ofertas de servicios y equipamiento, con, la diversidad y riqueza natural de la ciudad, el proyecto Coyhaique se plantea como desafío principal, el reconocer y organizar la diversidad en el marco de una expansión y crecimiento orientado a hacer de la ciudad el principal y más importante asentamiento del sur de la Patagonia. Los problemas urbanísticos de la Ciudad, responden en lo principal, al modelo del crecimiento, que no ha dejado tiempo y recursos para el desarrollo simultáneo de las redes de infraestructura, la malla vial, los sistemas de transporte, y la planificación urbana. También, en cierta medida, responden a un patrón de desarrollo urbano que, en general no se ha hecho cargo de incorporar como atributo y elemento principal en la estructura urbana su topografía y elementos naturales principales. Por otra parte, es posible anticipar que esta situación es originada mas por la falta de recursos para la ejecución de obra pública que por la falta de interés o visión de las autoridades regionales o locales. A esta ciudad la rodea un medio natural único que la hace muy atractiva para la generación de actividades turísticas en su interior. La presencia de quebradas que la atraviesan, generan una zonificación natural en ella, fácilmente potenciables como unidades más autónomas y definición de barrio. Existen iniciativas públicas, como el Plan Director de Coyhaique y el Proyecto Borde Río, que permitirían la dotación y recuperación de importantes sistemas de áreas verdes y espacios públicos, aportando a la identidad y enriqueciendo la imagen urbana de la ciudad de Coyhaique. El centro de la Ciudad posee un área comercial y de servicios consolidado, con buena calidad de edificación y un tamaño predial óptimo para dar cabida a la renovación urbana, por lo tanto de gran potencialidad de desarrollo urbano, y que actúa como reserva para renovación. Posee además extensa zonas para expansión urbana, con múltiples orientaciones y ubicaciones, además de terrenos estratégicos para futuros desarrollos de mega proyectos, tales como los del Regimiento Aysén, del Aeropuerto, de la Escuela Agrícola, los terrenos Ogana y recta Foitzich. Finalmente es necesario definir zonas claramente diferenciadas respecto de su rol urbano y destino al cual están planificadas, lo que facilitará el impulso a la construcción de nuevas ofertas inmobiliarias, deteniendo así la migración de los estratos medios y altos hacia las zonas periféricas de la Ciudad En síntesis, la visión estratégica es que el desarrollo urbano de Coyhaique debe ser capaz de organizar y orientar su crecimiento a favor de objetivos de posicionamiento de la Ciudad. • En el contexto global internacional (regional, de acceso a la Patagonia Sur, punto de

acceso al mundo de los colonos y los pioneros, nexo funcional en corredores de transporte y carga, otros),

• Como cabeza intercomunal y regional (centro de servicios, punto de contacto de los

sistemas de transporte, centro productivo, centro de capacitación y formación, lugar del gobierno y símbolo regional, puerto seco de carga y pasajeros, otros).

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• Como cabecera comunal (asentamiento principal organizador de las conexiones y

relaciones funcionales con las otras localidades). Como lugar en sí: una ciudad que resuelve los problemas y desafíos técnicos de la gestión urbana, dando un salto cualitativo en relación con sus espacios públicos, imagen urbana, y organización funcional, apuntando a la preservación y mejoramiento de la calidad de vida de sus habitantes y visitantes.

4.2.2. Objetivos de planificación local.

• Prever la dotación de suelo para todas las funciones, en cantidades y condiciones consistentes con las expectativas de demanda.

• Orientar el desarrollo y crecimiento de la ciudad hacia los sectores con mayores

ventajas. • Definir los usos de suelo en función de la lógica del territorio y de la solución de los

problemas existentes. • Proponer alternativas para el emplazamiento de funciones claves en la estructura urbana

(terminales de transporte, centros de equipamiento, equipamiento mayor, otros) • Orientar el desarrollo urbano hacia una adecuada integración con el medio natural como

medio para la reducción de externalidades negativas y costos de infraestructura, así como para la integración del entorno en la estructura urbana.

• Proponer un tratamiento de la vialidad urbana de modo de segregar los tráficos,

completar las redes e integrar el tejido vial de la ciudad. • Responder a los desafíos de la especialización del tejido urbano, superando los conflictos

asociados a la superposición de funciones en el área urbana.

4.2.2.1. Objetivos de Desarrollo Urbano de Coyhaique.

Los objetivos de desarrollo urbano apuntan a la expresión, en el plano de la ciudad, de las condiciones que permiten consolidar él o los roles previstos en las secciones anteriores. La ciudad de Coyhaique, presenta a la luz del análisis efectuado y de la visión estratégica y objetivos de planificación enunciados, los siguientes problemas que requieren ser abordados en las alternativas, anteproyecto y proyecto de ordenamiento urbano:

• Planificar una Malla Vial Jerarquizada, Segregada y Continua. • Proposición de un Subsistema de Centralidades en el Territorio Urbano.

• Proponer un Sistema Jerarquizado de Espacios Públicos y Áreas Verdes para la

Ciudad.

• Adecuar las condiciones de uso de suelo a las demandas potenciales considerando localización, accesibilidad, conectividades, y usos urbanos existentes. Dotar al Plan Regulador de zonas de suelos suficientes para acoger las demandas y estimular nuevos patrones de asentamiento residencial, así como de servicios y productivo.

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• Planificación y desarrollo de la zona de borde fluvial urbano, como elemento

estructurante principal de la Ciudad.

• Reconocer el patrón de crecimiento de la Ciudad en barrios y sectores y, como algo nuevo, la integración con los loteos periféricos existentes que se fortalecen e integran con Coyhaique.

4.2.2.2. Objetivos de Sustentabilidad Ambiental Urbano

Como política nacional enunciada en las circulares de Desarrollo Urbano del Ministerio de Vivienda y Urbanismo, se propone para localidades urbanas, el control del crecimiento en extensión, mediante la promoción de la inversión pública y privada, el aumento de las densidades en las áreas consolidadas y la renovación urbana para dar nueva cabida a usos residenciales. Respecto de las áreas verdes y espacios naturales, estos criterios deben propenden a su conservación y manejo efectivo, sobre la base de que estos constituyen espacios públicos que otorgan identidad, cohesión social y mejor calidad de vida de la población. Finalmente, estos criterios deben considerar los ciclos de vida de las áreas urbanas, previendo el decaimiento y combatiendo el abandono y el deterioro, mediante políticas, programas y acciones de renovación, reciclaje y desarrollo del suelo urbano. De acuerdo al diagnóstico realizado, se considera que los principales elementos a integrar como objetivos corresponden a: • Definir zonas de protección asociadas a los sitios que conserven vegetación nativa. • Establecimiento de zonas de riesgo. • Evitar los procesos de fragmentación del paisaje. • Evitar la contaminación de las aguas superficiales y subterráneas. • Controlar las emisiones a la atmósfera de emisiones contaminantes, incluyendo ruidos y

olores y evitar sus efectos sobre zonas pobladas. • Evitar la contaminación por residuos sólidos domiciliarios e industriales. Al igual que en el marco territorial comunal, se vislumbran una serie de objetivos específicos relacionados con la sustentabilidad ambiental de las ciudades que optan por el desarrollo dentro de márgenes urbanos.

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Componente Descripción Áreas restringidas

Se debe priorizar no ocupar suelo urbano que ha sido identificado como de Protección, Restricción, y Conservación. Idealmente se deben agotar las posibilidades de desarrollo en otras áreas, que no presenten restricciones por la componente ambiental, generando como consecuencia, territorios más orgánicos que reconocen el entorno en el cual se insertan.

Áreas de habilitación prioritaria

Sólo restringidas a lo establecido en la legislación ambiental.

Infraestructura La implementación de infraestructura debe considerar el cumplimiento de la Ley General de Bases del medio Ambiente. A su vez, la localización de estas obras debe considerar como prioritario no ubicarse en áreas de Protección ni de Restricción, y, el manejo adecuado de los componentes suelos, hidrología y vegetación cuando se ubican en las zonas definidas anteriormente como de conservación. En el caso que sea imperante el ubicar este tipo de obras en zonas de Protección o Restricción, debe previamente ser evaluado ambientalmente a través del Sistema de Evaluación de Impacto Ambiental, todo esto con motivo de mitigar, compensar o restaurar los potenciales impactos sobre el medio producto de las actividades de construcción, operación y abandono asociadas a la infraestructura.

Demanda de suelo habitacional

La futura infraestructura habitacional no debe ser implementada sobre zonas de Protección Ambiental o Restricción por Fenómenos Naturales. Del mismo modo si es imprescindible habilitar dicha infraestructura en zonas de conservación, se debe considerar el manejo de los componentes suelo, hidrología y vegetación.

Demanda de suelo productivo (industrial)

Todo uso productivo debe considerar el cumplimiento de la Ley General de Bases del medio Ambiente y de las normas secundarias de calidad ambiental. A su vez, la localización de estas actividades debe considerar el no ubicarse en áreas de Protección ni de Restricción, y, el manejo adecuado de los componentes suelos, hidrología y vegetación cuando se ubican en las zonas definidas anteriormente como de conservación.

Intensidad de uso

Se debe priorizar no ocupar suelo urbano que ha sido identificado como de Protección, Restricción, y Conservación. Sin embargo, si no es posible obviar dichas zonas, se debe utilizar las zonas de conservación privilegiando en ellas muy baja densidad habitacional.

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4.2.3. Elementos estructurantes e invariantes

Las alternativas de estructuración urbana descritas a continuación abarcan un área que alcanza la zona urbana actual de la ciudad de Coyhaique y sus alrededores y el sector de Lago Atravesado. Existe además entre las diferentes alternativas planteadas una serie de elementos en común, vialidades estructurantes, sistema de espacios públicos y áreas verdes y, zonificaciones estructurales, las cuales caracterizan a las diferentes alternativas y sus estrategias de desarrollo. Los elementos diferenciadores están dados entonces, por la definición de nuevas áreas urbanas o límites de expansión, por la definición de sectores preferentes para el desarrollo urbano por sobre otros, por la estructuración y demanda de nuevos usos de suelo, por la definición de áreas de expansión, y por la forma de desarrollo adoptado para sectores estratégicos en el interior del área urbana. Es relevante entonces determinar bajo estas condiciones, qué alternativa se constituye en la base del desarrollo urbano de la Comuna. Desde esta perspectiva, los elementos estucturantes e invariantes, son aquellos elementos que físicamente son reconocidos en la Ciudad como tales, esto es, que no cambian de lugar puesto que pueden ser accidentes naturales, vialidades estructurantes o áreas homogéneas, entre otros, y que pueden llegar a tener caracterizaciones distintas, según la alternativa de estructuración que se esté estudiando. Los elementos estructurante básicos reconocidos son:

- elementos conformantes del sistema hidrográfico (Plano Elementos Estructurantes) - áreas verdes existentes (Plano Elementos Estructurantes) - áreas de restricción propuestas por PRICA (Plano Elementos Estructurantes) - áreas de restricción por cauce de aguas propuestas por PRICA (Plano Elementos

Estructurantes) - puentes existentes (Plano Elementos Estructurantes) - vialidad estructurante existente (ejes estructurantes, red básica estructurante

existente) (Plano Elementos Estructurantes) Las áreas homogéneas que forman parte de estos elementos estructurantes son:

- área central (Plano Áreas Homogéneas) - área de influencia central (1,2,3) (Plano Áreas Homogéneas) - barrio residencial medio (1, 2) (Plano Áreas Homogéneas) - áreas estratégicas (1,2,3,4,5) (Plano Elementos Estructurantes)

En este sentido, las alternativas, estarán basadas primero, en la sumatoria de estos elementos, así como también en el hecho de otorgarle distintos caracteres y roles que fortalecerán una u otra alternativa. En segundo lugar estarán basadas en la distinta relación entre ellas que se querrá obtener de acuerdo a la configuración de “Sistema Urbano” al que se apunte (tanto por acuerdos entre agentes participantes como por producto del análisis territorial), y en tercer término, las alternativas estarán conformadas por los nuevos elementos estructurantes y su “tejido de relleno” que completarán el sistema al que se apunte.

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Efectos de las posibles áreas de expansión, sobre los componentes ambientales de Coyhaique En el caso de la ciudad de Coyhaique, la propuesta de planificación ha considerado 4 orientaciones de crecimiento que conjunta o separadamente, constituyen las alternativas de desarrollo: Zona A: correspondiente al sector de El Claro, se presenta un área de menor impacto a componentes ambientales. Ocupa preferentemente áreas de desarrollo pecuario, en un territorio con pendientes suaves y moderadas que no constituyen riesgos a los asentamientos. Sí se precisan restricciones en la vertiente oriente de la caja del río Simpson, que junto a las consideraciones de conservación del farellón en su estado natural, definen el límite físico de la alternativa en dicha dirección. Zona B: Sector El Verdín, donde se identificó un área con tradición histórica relacionada a actividades agricolas en que es posible encontrar siembra de cultivos y producción horticola bajo estructuras plásticas, tipo invernadero. La forma de la terraza genera una vertiente de exposición sur que implica menor asoleamiento respecto a otros sectores de mayor exposición solar. Lo anterior, no configurando una restricción y/o condicionamiento por componentes ambientales, debe ser asumido como un patrón de desarrollo particular, en que se sensibilicen las obras de acondicionamiento térmico contempladas en la legislación vigente. Zona C: corresponde al área de crecimiento natural de la Ciudad, a continuación de la Escuela Agrícola, en terrenos que por altimetría, dejan de presentar riesgos asociados a inundación. Asimismo, ofrece un amplio frente de crecimiento que puede disponer franjas de desarrollo urbano que disminuyan gradualmente la densidad en las proximidades del cerro Divisadero, generando una transición desde las áreas pobladas, hacia los bordes catalogados con algún nivel de riesgo. En términos de uso, se consignan áreas con potencial para el desarrollo agrícola, condición que según se indicó, no constituye por sí solo, un criterio para restringir el crecimiento urbano. Zona D: esta propuesta de zonificación reconoce un área de carácter industrial al sur poniente de la localidad, emplazada sobre terrenos catalogados con algún nivel de riesgo, en que sería necesario implementar normas de ocupación en función de la ejecución de “Medidas de Mitigación” que otorguen condiciones mínimas de habitabilidad a dichos territorios. Idealmente se debe evitar el crecimiento, posibilitando el emplazamiento exclusivo de aquellos usos que no generen una alteración del suelo.

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La siguiente figura esquematiza las zonas de crecimiento de acuerdo al desglose anterior. Figura Áreas Potenciales de Expansión

Fuente: elaboración propia

C

B

A

D

E

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5. PROYECTO

5.1. Zonificación Coyhaique

El Proyecto alcanza las 4.494 há lo que significa un aumento en 1.968,8 hás que se incorporan al crecimiento urbano (área urbana PRC vigente de 2.525,19 hás). Se plantea una ocupación por extensión a lo largo del valle estructurado entre las cuencas de los ríos Claro, Simpson y Coyhaique, así como del cordón Divisadero, desarrollando el crecimiento de la Ciudad hacia los territorios del oriente y sur poniente de Coyhaique.

Fuente: Elaboración propia URBE

Límite Urbano PRC vigente Límite Urbano propuesto

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El crecimiento del límite urbano responde fundamentalmente a dos razones. La primera es la necesidad de dotar a Coyhaique de una nueva área urbana que tenga como finalidad la de generar nuevo suelo urbano integrado para los desarrollos inmobiliarios públicos y privados que se han estado dando, así como por el crecimiento vegetativo de la Ciudad propendiendo a establecer una coherencia de estos nuevos sectores con la totalidad de Coyhaique. Para ello, es fundamental, la estructura vial propuesta así como también el destinar suelo para el sistema de espacios públicos, equipamientos, centralidades y servicios, que sirven a esta área y complementan lo ya existente en el casco antiguo. La segunda razón, tiene relación con el reconocimiento de los bordes naturales actuales de Coyhaique, siendo este aspecto, uno de los principales atractivos naturales que la Ciudad tiene, y por lo que se requiere trabajar para integrarlos de manera definitiva al sistema urbano. Es así como se reconoce la dinámica propia del río como tal y por lo tanto, es requisito urbano reconocer sus bordes e integrarlos al sistema urbano mayor. Ante estos aspectos, y como respuesta a estas demandas, es que se ha planificado sobre la base de estos territorios, para lograr un crecimiento urbanístico integrado y armónico, lo que repercutirá en la calidad de vida de los habitantes. El límite urbano se amplía en casi todo el perímetro de la Ciudad excepto, en el sector cordón Divisadero, donde se mantiene la línea del límite urbano actual. Específicamente, el límite urbano se amplía:

- Hacia el sector oriente, en que el aumento de suelo urbano está concebido como áreas de usos habitacionales, de equipamientos y áreas de resguardo de medioambiente así como para espacio público. Se piensa como la continuación integrada del suelo urbano existente

- Hacia el sector norte del río Coyhaique El sector norte (nororiente y norponiente), donde, si bien el área urbana no se amplía propiamente tal, se reconoce la rivera sur y sur del río, definiendo y ajustando el límite urbano con el eje del río y por lo tanto con sus áreas naturales más frágiles.

- Hacia el sector poniente, en torno al río Claro y al río Simpson, resguardando el cauce y sus bordes, asociado a los usos ya establecidos

- Hacia el sector surponiente el límite urbano crece específicamente en torno a la recta Foitzich, donde la zonificación resguarda el río Simpson, reconoce usos industriales actuales, y recoge las áreas de riesgo como restricción al crecimiento urbano

En cuanto a las centralidades y subcentralidades, se reconocen las existentes, se recogen las establecidas por el PRC vigente y se proyectan nuevas áreas en el sector oriente, tal como se menciona en los párrafos anteriores. Por otra parte, la gran centralidad, corresponde al sector del casco antiguo, donde, con relación al área central del PRC vigente, esta área como zonificación, con similares características se amplía completando las 147 há respondiendo así, a lo que el rol de Coyhaique en el contexto local y regional, requiere. Pensando en el gran incremento que la actividad turística está teniendo, Coyhaique debe transformarse en una ciudad que con sus atributos compita y ofrezca servicios de alto nivel para los nuevos desafíos que debe acoger. Todas estas áreas ubicadas al nor oriente y norponiente de los ríos Coyhaique y Claro, suman un total de 196,1 hás. En los siguientes puntos, se desarrolla el fundamento de la zonificación propuesta por cada zona que comprende el Proyecto de PRC. Cabe también mencionar que dicha explicación, está agrupada por áreas temáticas, esto es, las distintas zonas se agrupan según su relación directa entre ellas, pudiendo estar en un ítem, zonas de distinta naturaleza como el equipamiento y área verde, pero que en el contexto ellas son directamente complementarias.

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Por otro lado, debe dejarse explícito que, en vista de la actual vigencia del PRC de Coyhaique, para la etapa de Anteproyecto, se recogió la nomenclatura de dicho PRC, siendo ajustada para la presente Etapa de Proyecto, y así llevar coherentemente el proyecto de instrumento de planificación, con las modificaciones de la OGUC y Circulares DDU, al respecto. Hay 6 categorías bajo las cuales se pueden agrupar las distintas relaciones urbanas de la Ciudad que tienen directa entre ellas y que se complementan entre si: a. Zonas Residenciales: Zona AB1, Zona Central; Zona AB1-BR Zona Central Borde Río; Zona AB2, Zona Pericentral; Zona ABD1, Residencial Equipamiento-1; Zona ABD2, Residencial Equipamiento-2; Zona ABD3, Residencial Equipamiento-3; Zona ABD4, Residencial y Turismo; Zona ABD5, de Valor Natural con Equipamiento. b. Zonas de Equipamiento (Subcentralidades) Zona BD1, Equipamientos – 1, equipamiento deportivo; Zona BD2, Equipamientos – 2, zonas de subcentralidades; Zona BD3, Subcentralidad Cultural y de Servicios; Zona B1, Equipamiento – 4, cementerios. c. Zonas Mixtas (Residencial, equipamiento y actividades productivas) Zona ABCD1, Zona Mixta – 1, Zona Mixta de densidad media alta con equipamiento, actividades productivas inofensivas e infraestructura; Zona ABCD2, Zona Mixta – 2, Zona residencial, equipamiento, actividades productivas inofensivas e infraestructura; Zona ABCD3, Zona Mixta – 3, Zona residencial, equipamiento, actividades productivas inofensivas e infraestructura; Zona ABCD4, Zona Mixta – 4, Zona residencial, equipamiento, actividades productivas inofensivas e infraestructura; Zona BC1, Zona Actividades Productivas y Equipamiento. d. Zona de Infraestructuras Zona D1, Infraestructura – 1, Zona Aeródromo; Zona D2, Zona Infraestructura – 2, Infraestructura Sanitaria. e. Zona de Áreas Verdes y Espacio Público Zona E1, Zonas de Áreas Verdes y Espacio Público, de carácter público y/o en bienes nacionales de uso público. f. Zonas de Restricción Zona R3, Restricción por protección de cauces naturales ríos Simpson, Coyhaique y Claro; Zona R4, Zona de Restricción 4, Restricción por remoción en masa de laderas y cerros; g. Áreas de Restricción A-R1 Área de Restricción 1 Cauce e inundación de ríos y esteros; Á-R2, Zona de Restricción 2, Cono de acercamiento de aeródromo; A-R3 Área de restricción por protección de vertientes, cauces naturales de agua y borde fluvial.

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Se presenta además una caracterización general en la estructura vial propuesta para la Ciudad que es parte constitutiva del espacio público y por lo tanto del proyecto Actualización del PRC de Coyhaique. Coyhaique

Zona Superficie

(há) Densidad 1 hab/há

Densidad 2 hab/há

AB1 111,1 450 AB1-BR 7,5 300 AB2 87,7 300 ABD1 264,4 120 ABD2 236,8 40 ABD3 222,7 40 ABD4 131,7 12 ABD5 65 12 BD1 24 BD2 82,7 450 BD3 10,7 B1 4,3 ABCD1 369,3 250 ABCD2 33,4 100 450 ABCD3 74,4 40 400 ABCD4 36,7 12 BC1 90,6 D1 46 D2 3,7 E1 44,78 R3 580,4 R4 1572 Total Zonas 4099,88 Vialidad y otros 394,12

Total Límite Urbano Propuesto 4494

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Proyecto Plan Regulador Coyhaique. Zonificación.

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5.1.1. Zonas Residenciales

Las zonas residenciales concebidas para el PRC de Coyhaique, son de tres naturalezas y ellas dicen del sector en que se encuentran emplazadas. Las zonas residenciales, están distribuidas en el territorio de la Ciudad, de manera homogénea, esto es que el uso vivienda, es posible encontrarlo en la mayor parte de la Ciudad, si bien con distintas características respondiendo a su naturaleza de emplazamiento, no desconocen los requerimientos de crecimiento urbano de la ciudad y su integración con el entorno tanto natural como construido. La ZAB1 (111,1 há), corresponde al área central del casco antiguo, y como tal, es requisito mantener la permanencia de los habitantes y no despoblar el centro; se recogen además los usos residenciales existentes y se potencia de dicha convivencia con todo el equipamiento de comercio y servicios del área. Esta zona es complementada con la ZAB2 (87,7 há), la cual, llamada pericentral, cuenta con prácticamente todos los beneficios del área consolidada central, pero es reconociblemente mucho más habitacional por lo que se le ha dado una zonificación propia. La ZAB1-BR (7,5há) tiene como esencia, el permitir desarrollos en el borde del río a continuación del área central, manteniendo las características del casco histórico, debiendo resguardar siempre su condición de borde río. ZABD1 (264,4 há) y ZABD2 (236,8 há), Zona residencial de densidad media, principalmente recoge el desarrollo inmobiliario y situación actual establecida por el PRC vigente y que de la misma forma es proyectada en los sectores nuevos de ampliación del Límite Urbano. Estas zonas, son consideradas como la interfase natural entre la alta densidad y la baja densidad definida por restricciones naturales. La Zona Habitacional de densidad baja en zonas de riesgo medio por remoción, ZABD3 (222,7 há), ha sido creada recogiendo ciertos desarrollos que ya se han establecido en estas áreas, y que para seguir estableciendo usos de residencia permanente es requisito implementar medidas de supresión de riesgos ambientales. Las otras zonas que admiten preferentemente el uso habitacional, son la ZABD4 (131,7 há) y ZABD5 (65 há), asociadas a las áreas verdes, por lo que han sido tratadas en el punto anterior.

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5.1.2. Zonas Equipamiento y Centralidades

Las zonas concebidas como zonas de equipamiento y servicio, son recogidas en un primer aspecto como zonas del PRC vigente, pero agregando a ellas otros elementos, como el requerimiento de servicios y equipamientos en nuevas áreas proyectadas, repartiéndolas homogéneamente y asociadas a su vez a los usos residenciales, parques y espacios públicos y productivas no molestas. En un segundo aspecto son aquellas que se agrupan en cuanto a lo productivo más que a lo residencial, y ello se explica más adelante. Las zonas de equipamiento y centralidades, son al igual que la estructura natural hídrica, las conformantes del orden urbano que se desea lograr en la Ciudad y en la proyección de ésta. Es por eso que son concebidas como el eslabón entre distintos sectores urbanos, ayudando a conformar la totalidad de la estructura urbana proyectada. La ZBD1 (24 hás), reconoce aquellos equipamientos deportivos existentes que se encuentran en el sector central de la ciudad. Así mismo se reconoce el plan maestro de la Escuela Agrícola por lo que se grava dichos terrenos con esta zonificación; la ZBD2 (82,7 há) y ZBD3 (10,7 há), son áreas de subcentralidades tanto de comercio y servicio como de usos culturales. Por una parte se reconocen los usos que actualmente se desarrollan en estas áreas y aquellas proyectadas por el presente estudio. La ZBD2, son principalmente aquellas que sirven a la ciudad, por lo que se admite todo lo relacionado con educación comercio y servicios. La ZBD3, recoge los usos de índole cultural principalmente. La ZB1 (4,3 há) graba el área con Zona de Cementerios, usos que toda ciudad requiere y que en el caso del presente Proyecto es requisito como complemento al estudio de PRC.

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5.1.3. Zonas Mixtas

Entre las zonas pueden distinguirse de dos tipos: aquellas llamadas zonas mixtas (ZABCD1, ZABCD2, ZABCD3 y ABCD4), en que se recoge la actual mixtura de usos y, por otro lado, la zona de Industria molesta (ZBC1) que es netamente productiva. La ZABCD1 (369,3 há)es la zona que recoge los desarrollos SERVIU, y es por ello que es denominada como zona residencial de densidad media alta, recogiendo estos desarrollos y proyectando futuros suelos para su emplazamiento. Ello debe ir asociado a la posibilidad del emplazamiento de comercio y equipamiento. Las otras zonas mixtas, están concebidas como complementarias entre sí, y ello porque la ZABCD2 (33,4 há) y ZABCD3 (74,4 há), corresponden a las zonas productivas del PRC vigente. Como esta superficie y sus condicionantes no son suficientes para el crecimiento proyectado de la Ciudad, así como no responden a cabalidad a los requerimientos productivos, es que se proyecta la ZABCD4 (36,7 há) ubicado en el extremo norte de la Recta Foitzich, complementando además a las ZBC1. Uno de los requerimientos básicos para este tipo de zonas, es su accesibilidad y conectividad, por lo que se proyectan nuevas vialidades asociadas específicamente a estas zonas. La ZBC1 (90,6 há), Industrial Molesta, recoge principalmente los usos industriales actuales y constituye parte principal de la ampliación de límite urbano propuesto. Es una zona de subcentralidad productiva, lo que significa que asociado a la infraestructura vial, este sector se estaría proyectando como un área de desarrollo productivo. Esta zona reconoce los usos que ya se están dando, y ante el escenario de crecimiento de Coyhaique, se hace necesario contar con nuevas áreas productivas de estas características.

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5.1.4. Áreas de Infraestructura

Sólo existen 2 tipos de zonas para lo referente a infraestructura propiamente tal. Ellas son la ZD1 infraestructura zona de aeródromo y ZD2 zona de infraestructura sanitaria. Las otras infraestructuras tales como las infraestructuras de transporte y de vialidad, están consideradas como parte de otros usos de suelo permitidos en las otras zonas. La Zona D1 (46 há) tal como lo indica su uso preponderante, corresponde al área que ocupa las instalaciones del Aeropuerto. Ello significa también que, la DGAC es quien define el área específica para la seguridad, y ha sido recogida del PRC vigente. La Zona D2 (3,7 há) es la zona específica para la infraestructura sanitaria propiamente tal. Cabe destacar que todos aquellos sectores de captación de agua, están incluidos como usos de suelo permitido en la mayoría de las otras zonas definidas por el proyecto.

5.1.5. Área Verde y Espacio Público

La Ciudad de Coyhaique se caracteriza por sobre todo, por su emplazamiento y por lo tanto por sus elementos naturales que hacen de esta ciudad un lugar único. Es por ello, que es deber del PRC reconocer estos elementos haciéndolos parte del sistema urbano y otorgándole las condiciones urbanísticas necesarias para su protección y conservación, a favor de los habitantes de la Ciudad. La ZE1 (44,78 há), se proyecta como parte integrante del sistema urbano y de elemento relacionador entre áreas de centralidades y áreas residenciales, o vialidades estructurantes y parque o plazas asociadas. El primer elemento natural que está presente es el cordón Divisadero, el cual es recogido por las zona R4 (1572 hás aprox.) la cual representa a la zona de protección natural y de parques. Esta zona, se repite también en otros sectores de la Ciudad, si bien no con una intención de protección de cerro, sí con la intención de protección natural y parque, reconociendo los elementos naturales tal como se dijo en el párrafo anterior. La zonificación sector Divisadero, se ubica en toda la ladera de cerro mismo reconociendo además aquellos sectores de alto riesgo definido por los conos aluvionales de esta formación geomorfológica. Un aspecto especial de destacar, corresponde a aquellas áreas circundantes a los principales ríos, representadas por la ZR3 (580,4 há), las cuales, son parte de este sistema de áreas verdes y espacios públicos puesto que sus condicionantes normativas, privilegian la protección natural ya sea por protección del borde río o de la presencia de parques y masas arbóreas. Un elemento puntual que se asocia a estos espacios de esparcimiento y recreación, como lo son las áreas verdes y el espacio público, lo constituyen las ZBD1 (24 há), que corresponden a áreas deportivas recreacionales, que aparecen en la Ciudad como lugares singulares, asociadas a esta trama verde. Se recogen las existentes como son aquellas dos en el sector casco antiguo, la de calle Victoria con 21 de Mayo y la proyectada en el sector oriente de la Ciudad, área ampliación límite urbano. La zona ABD5 (65 há), Residencial Especial, de valor natural, es un área que si bien acepta el uso habitacional, ha sido concebida como un área de protección de los elementos naturales, pero sin desconocer el requerimiento de establecerse en ella. Así mismo, es posible asociar a esta zona, todo tipo de emplazamiento hotelero, el que puede convivir perfectamente con el entorno natural.

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R4

E1

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5.1.6. Zonas de Restricción

Las zonas de restricción en el Proyecto del PRC están asociadas a áreas verdes y espacio público así como al sistema natural general. Para la ZR3, corresponde al área de la cuenca del río Simpson, Coyhaique y Claro preservando la vegetación que en el nivel local permiten mantener el equilibrio ecológico y físico de las quebradas y cuencas en que se emplazan, evitando la sedimentación de los cauces y los peligros de deslizamiento en masa, asegurando asimismo, el escurrimiento de las aguas lluvias. Se deberá propender a mantener el estado natural de dichas áreas, propiciando la restauración de éstas con vegetación nativa. En el caso de la zonificación R4 corresponde a aquellas zonas en las cuales, existe una interacción de factores tales como pendiente, composición del suelo, cobertura vegetal y clima, pueden presentar fenómenos de deslizamiento en masa. Este deslizamiento en masa de materiales puede presentarse como fenómenos de avalanchas, aluviones, aludes, derrumbes, remociones, rodados de piedras u otros materiales de arrastre, todo ello desencadenado por sismos, lluvia o aceleración del escurrimiento de aguas a través de las quebradas. Esta zona comprende además los terrenos ocupados por laderas naturales, cuya vegetación es necesario preservar o incrementar en orden a impedirla erosión, en las cuales no se permite ningún tipo de edificación y estarán destinadas a forestación y/o reforestación, a objeto de mantener y/o incrementar el valor paisajístico, la defensa de la flora y fauna silvestre.

Áreas de Restricción

Las áreas de restricción para la propuesta de PRC, establece dos tipos de restricciones para el desarrollo urbano. Ellas están orientado a restricciones por condicionantes naturales, susceptibles de subsanar con obras de supresión y/o mitigación de riesgos o aquellos que representan restricción total al desarrollo urbano, como son el cauce de los ríos y quebradas y aquellas restricciones que se relacionan con los usos que se recogen con la zonificación como la Infraestructura Sanitaria y Cono de aproximación al Aeropuerto El área de restricción A-R1 (270,3 hás) corresponde principalmente a restringir el desarrollo urbano por presencia de quebradas, bordes de río y esteros, todo ello dirigido a proteger el medio natural en el que se ha desarrollado la Ciudad. El área de restricción A-R2 (19,1 hás) corresponde al cono de acercamiento del Aeropuerto, donde las restricciones, se relacionan con cualquier aspecto solicitado por la autoridad del espacio aéreo. El área de restricción A-R3 (66,8 hás), corresponde a la restricción de laderas de río; así mismo, está relacionada directamente con la estructura hidrológica por lo que la restricción es total para cualquier desarrollo urbano.

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5.2. Zonificación Lago Atravesado

Lago Atravesado Zona Superficie (hás) Densidad (hab/hás) R3 12,1 R1 3,5 ABD2 26,8 40 ABD4 24,0 40 Vialidad y otros 0,2 Total Límite Propuesto

66,6

La zonificación de la localidad de Lago Atravesado, es concebida como producto de las áreas homogéneas analizadas en las etapas anteriores. Es así como se llega a establecer que las Zonas Residenciales, corresponden a la ZABD2 (26,8 há) y ZABD4 (24,0), de similares características a las de Coyhaique. Así mismo, las zonas de restricción están relacionadas con los elementos naturales, como el riesgo de deslizamiento de laderas y al igual que en Coyhaique, la Zona R3 corresponde a áreas de parques, áreas verdes y espacio público.

R3

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5.3. Vialidad Estructurante

En este Proyecto se proponen las redes viales interurbanas que permiten el desarrollo de aquellos sectores de la Comuna que requieren mejorar su conectividad a raíz de su potencial de desarrollo futuro, así como también el mejoramiento referente a las condiciones de acceso hacia las vías que sirven y que son el sustento de desarrollo económico intercomunal. De esta forma se incorpora un análisis de las zonas urbanas de Lago Atravesado y Coyhaique.

5.3.1. Infraestructura Vial Interurbana

La comuna de Coyhaique posee un significativo potencial de desarrollo económico, basado en sus principales áreas productivas que son fundamentalmente las forestales, agrícolas en menor escala, pisciculturas en crecimiento sostenido, ganaderas, turísticas, y mineras. Para contar con una red vial acorde al desarrollo previsto es imposible mantener el estándar actual de la red estructurante de los diferentes caminos interconectados, debido al retraso en el desarrollo y crecimiento económico que provocaría esta situación.

5.3.1.1. Desarrollo de circuitos locales en torno a zonas rurales de la comuna de Coyhaique.

Se han definido tres zonas de circuitos viales, ubicadas en el sector nor-oriente, oriente y sur-oriente de la Comuna, que al serle implementadas las mejoras requeridas, posibilitarán una adecuada infraestructura para el sustento del progreso de las principales áreas del territorio comunal. a. Circuito Vial Nor - Oriente. Se proyecta potenciar el circuito conformado por las localidades de Villa Ortega, Ñireguao, El Gato, Villa Mañiguales y Ñireguao que se conecta mediante las vías estructurantes, Ruta 7, con la Ruta X-445, con la ruta X-433 y con la Ruta 7, correspondientes a la red vial básica, configurando una red de comunicación e integración de esa área rural. Para ello se debe mejorar fundamentalmente algunos tramos de la Ruta X-433 que presentan deficiencias. Complementando este circuito se proyecta desarrollar el circuito Ñireguao, Paso Pampa Alta a través de la Rutas X-433 y de las Rutas X-425 y X-439, potenciando la accesibilidad a la zona rural oriente de la comuna. Especialmente se recomienda reparar los sectores de la Ruta X-439 que presentan problemas. Otro suplemento propuesto lo constituye el circuito Pampa Alta, La Katerfeld, el Toqui, Ruta 7, conectado mediante las Rutas X-439 y X-421, que integra el área norte, completando la cobertura de accesibilidad de la zona nor-oriente. b. Circuito Vial Oriente. Se recomienda desarrollar el circuito Sur-Oriente, basado en la conectividad entre la ciudad de Coyhaique y los Pasos Fronterizos de Coyhaique y Triana, adyacente a Lago Castor. Esto se consigue a través del mejoramiento de la Ruta X-589 y de la Ruta 240, impulsando el desarrollo turístico y de intercambio comercial con el vecino país. Otra ruta complementaria es la ZX-667 que conecta la Ruta 7, pasando por los Lagos Castor y Lago Frío, con la ruta 240, conformando un tramo esencialmente turístico. Esta conexión

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se encuentra deteriorada por falta de un mejoramiento importante, situación que se agrava en la época invernal. c. Circuito Vial Turístico Sur Poniente. Esta propuesta representa una conectividad desarrollada en base a 2 alternativas de recorrido desde la ciudad de Coyhaique hacia las localidades rurales de Valle Simpson, EL Blanco o Balmaceda. Una de ellas es a través de las rutas X-674, X-668, X-648 y X-684, conectando con los Lagos Elizalde, La Paloma y Caro, y otra mediante las rutas X-608 y X-550, alcanzando los lagos Atravesado, Centeno y Portales. El estado actual de estas vías es deficiente, dificultando el transito sobretodo de vehículos pequeños, por lo que se requiere de su mejoramiento para fortalecer y mantener el enlace. Los circuitos proyectados en contexto se detallan en la siguiente figura: Fuente: Elaboración Propia a partir de Cobertura SIG Red Vial MOP

CIRCUITO NOR ORIENTE

CIRCUITO ORIENTE

CIRCUITO SUR PONIENTE

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Red Vial Estructurante de La Comuna de Coyhaique

Fuente: Elaboración Propia a partir Cobertura SIG Red Vial MOP.

5.3.2. Infraestructura Vial Urbana de Coyhaique

La vialidad proyectada complementa la zonificación presentada para la zona urbana de Coyhaique, compatibilizándose con la situación generada por la aplicación del PRC vigente. La Alternativa Del Valle plantea una ocupación en extensión a lo largo del valle, estructurado entre las cuencas de los ríos Coyhaique, Simpson y el cordón del Cerro Divisadero, desarrollando el crecimiento de la ciudad y la vialidad hacia los territorios orientales de Coyhaique. La continuidad, accesibilidad y conectividad, son los conceptos que se han tomado en cuenta para la proyección del sistema vial base, sobre el cual se desarrolla toda la vialidad local y de servicios futura. La vialidad estructurante principal integra toda el área de la ciudad a densificar, tanto la existente como el área de extensión, en complemento con una malla interior, que provee de

X-433

X-421 S/ROL

X-439

X-417

S/ROL X-425

X-565

X-445

X-50

R- 7

X-240

X-667

X-648

X-668

X-674

ZX-667

X-245

R 7

X-608

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conexión y acceso a toda el área urbana. Este sistema mayor, conformará la vialidad estructurante del sistema.

5.3.2.1. Definición de la Red Estructurante Básica de la Red Vial Urbana de Coyhaique

La jerarquización propuesta refleja el sistema vial base de la ciudad, definiéndose la categoría de las vías según su función de troncal, expresas, colectoras, de servicios o locales. Vías en Sentido Longitudinal: Av. Ejército: Calle de servicio existente, ubicada en el extremo Nor-poniente de la “Alternativa 2 Del Valle”. En el poniente se intersecta con av. Norte Sur y en el oriente con el tramo transversal de la av. General Baquedano. José Miguel Carrera: Calle de servicio existente, ubicada en el sector Nor-poniente de la “Alternativa 2 Del Valle”. Es paralela a la calle av. Ejército y se encuentra ubicada al sur de esta calle. Al igual que la av. Ejército se intersecta con la av. Norte Sur y en el oriente con el tramo transversal de la av. General Baquedano. Tramo Longitudinal Av. General Baquedano: Calle troncal existente en el sector norte de la cuidad, que se extiende paralela al río Coyhaique. El tramo longitudinal de Av. General Baquedano se orienta en dirección a oriente-poniente a partir de la intersección con la calle Eusebio Lillo y se empalma con Prolongación Baquedano al oriente de Quebrada Los Coigues. 21 de Mayo: calle colectora existente en una primera etapa. Se encuentra al paralela y al sur del tramo longitudinal av. General Baquedano. El tramo existente comienza en la calle Eusebio Lillo y finaliza justo en la intersección con la calle Pilcheros. Una vez finalizado este colector existente, en calle los Pilcheros, se propone una proyección de 265m hacia el oriente. Francisco Bilbao: calle colectora existente en una primera etapa. Se encuentra paralela y al sur de la calle 21 de Mayo. El tramo existente comienza en la calle Magallanes y finaliza justo en la intersección con la calle Circunvalación Oriente. Una vez finalizado este colector existente, en calle Circunvalación Oriente, se propone una proyección hacia el oriente hasta llegar al límite de la “Alternativa 2 Del Valle”. Av. Presidente Errazuriz: calle colectora existente en una primera etapa. Se encuentra paralela y al sur de la calle Francisco de Bilbao. El tramo existente comienza en la calle Magallanes y finaliza justo en la intersección con la calle Circunvalación Oriente. Una vez finalizado este colector existente, en calle Circunvalación Oriente, se propone una proyección hacia el oriente hasta llegar al límite de la “Alternativa 2 Del Valle”. Almirante Simpson: Calle troncal existente. Se encuentra paralela y al sur de la calle av. Presidente Errazuriz. Este troncal comienza en la av. Norte Sur y se prolonga más allá del límite de la “Alternativa 2 Del Valle”. Los Coigües: Calle colectora existente. Se encuentra paralela y al sur de la calle Almirante Simpson. En el poniente se intersecta con av. Ogana y en el oriente con el tramo transversal Alfonso Serrano.

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Empalme Aeródromo: Calle colectora existente. Se encuentra ubicado en el sector Sur-poniente de la “Alternativa 2 Del Valle”. Este colector comienza en la av. Norte Sur y finaliza en av. Ogana. Av. Divisadero: Calle colectora proyecto. Se encuentra ubicado en el sector Sur-poniente de la “Alternativa 2 Del Valle”, al sur y paralela a calle Los Coigües. Comienza en la intersección con la calle Eusebio Lillo y una vez llegando al cruce con calle “proyecto calle colector circunvalación oriente” cambia de nombre a av. Divisadero Oriente, la cual también se extiende en dirección longitudinal y paralela a calle Almirante Simpson, hasta intersectarse con “proyecto calle colector Circunvalación Oriente Poniente”. Circunvalación: Calle colectora propuesta. Se encuentra ubicado en el sector Sur-poniente de la “Alternativa 2 Del Valle”. En el poniente se intersecta con calle Ogana y comienza con el nombre de Circunvalación Oriente, y al extenderse hacia el oriente. Tras 1124m de extensión (aproximadamente), cambia de nombre a Circunvalación Oriente Poniente, la cual finaliza al interceptarse con calle Almirante Simpson. Calle Colector: calle colectora proyecto. Está ubicada entre las calles General Baquedano y Francisco Bilbao, en el sector centro de “Alternativa 2 Del Valle”. Se extiende y finaliza hacia el oriente, en la intersección con la calle proyecto Héctor Monreal. Calles locales sector sur-poniente: Estas calles locales son propuestas o proyectos. Se encuentran ubicadas en el extremo sur-poniente de “Alternativa 2 Del Valle”, entre calle Ogana y Circunvalación Oriente Poniente. Vías en Sentido Transversal: Av. Norte-Sur: Vía expresa existente. Bordea toda la cara poniente de la ciudad de Coyhaique y se extiende fuera de los límites intercomunales. Calle de servicio: Calle de servicio proyecto, ubicada en el extremo Nor-poniente de la “Alternativa 2 Del Valle”. Se plantea como una extensión de calle Pdte. Carlos Ibañez hacia el norte, hasta Av. Norte Sur. Tramo transversal Av. General Baquedano: Es una calle troncal existente, la cual comienza de la intersección con la av. Norte Sur y se extiende paralela al río Coyhaique. Este tramo se intercepta con las calle Ejército y José Miguel Carrera. Magallanes: Calle de servicio existente. Va paralela y al oriente de la av. Norte Sur y se ubica entre las calles Almirante Simpson y José Miguel Carrera, en el sector poniente de “Alternativa 2 Del Valle”. Arturo Prat: Calle de servicio existente. Se encuentra ubicada paralela y al oriente de la calle Magallanes y se ubica entre las calles Almirante Simpson y General Parra. Eusebio Lillo: Calle de servicio existente. Se encuentra ubicada paralela y al oriente de la calle Arturo Prat y se inicia al sur por la calle Almirante Simpson y finaliza al norte en la calle av. General Baquedano. Santiago Aldea: Calle de servicio existente. Se encuentra ubicada paralela y al oriente de la calle Eusebio Lillo y se inicia al sur por la calle Almirante Simpson y finaliza al norte en la calle av. General Baquedano.

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Héctor Monreal: Calle Colectora propuesta, Se encuentra ubicada paralela y al oriente de la calle Arturo Prat y se inicia al sur por la calle Los Coigues y finaliza al norte en un tramo paralelo al río Coyhaique. Se propone una proyección hacia el oriente de este último tramo hasta llegar a la calle transversal proyecto Circunvalación Oriente. Alfonso Serrano: Calle colectora existente en una primera etapa. Se encuentra ubicada paralela y al oriente de la calle Santiago Aldea y se inicia al norte por la calle Héctor Monreal y finaliza al sur en la calle proyecto Divisadero Oriente. Una vez finalizado este colector existente, en calle proyecto Divisadero Oriente, se propone una proyección hacia el sur hasta llegar a la calle longitudinal proyecto Circunvalación Oriente Poniente. Victoria: Calle colectora existente en una primera etapa. Se encuentra ubicada paralela y al oriente de la calle Alfonso Serrano y se inicia al norte por la calle av. General Baquedano y finaliza al sur en la calle proyecto Divisadero Oriente. Una vez finalizado este colector existente, en calle proyecto Divisadero Oriente, se propone una proyección hacia el sur hasta llegar a la calle longitudinal proyecto Circunvalación Oriente Poniente. Los Pilcheros: Calle colectora existente. Se encuentra ubicada paralela y al oriente de la calle Victoria y se inicia al norte por la calle Héctor Monreal y finaliza al sur en la calle longitudinal proyecto Circunvalación Oriente Poniente. Colectora Transversal: Calle colectora proyecto. Se encuentra ubicada paralela y al oriente de la calle Los Pilcheros y se inicia al norte por la calle proyecto Héctor Monreal y finaliza al sur en la calle longitudinal proyecto Circunvalación Oriente Poniente. Circunvalación Oriente (transversal): Calle colectora existente en una primera etapa. Se encuentra ubicada paralela y al oriente de la calle Colectora Transversal y a un costado de la escuela Agrícola. Se inicia al sur por la calle Almirante Simpson, con el nombre de campos de hielo, cerca del estero Las Lunas y finaliza al norte, con el nombre de Circunvalación Oriente en la calle av. General Baquedano. Una vez finalizado este colector existente, en calle av. General Baquedano, se propone una proyección hacia el norte hasta llegar a la calle proyecto Héctor Monreal. Calle Local: Calle local existente. Se encuentra ubicada en el sector norte de la “Alternativa 2 Del Valle”, paralela y al oriente de la calle Circunvalación Oriente (transversal). Se inicia al norte por la calle proyecto Héctor Monreal y finaliza al sur en la calle av. General Baquedano. Calle Local 2: Calle local proyecto. Se encuentra ubicada en el sector sur de la “Alternativa 2 Del Valle”, paralela y al oriente de la calle Circunvalación Oriente (transversal). Se inicia al sur por la calle Almirante Simpson y finaliza al norte en una calle de servicio cerca de Quebrada el Carbón. Camino a Tejas Verdes: Calle servicio existente en una primera etapa. Se encuentra ubicada paralela y al oriente de la calle Circunvalación Oriente (transversal). Se inicia al norte desde el límite “Alternativa 2 Del Valle” y finaliza al sur en la calle av. General Baquedano. Una vez finalizado esta calle de servicio existente, en calle av. General Baquedano, se propone una proyección hacia el sur hasta llegar a la calle Almirante Simpson. Calle local 3: Calle local proyecto. Se encuentra ubicada paralela y al oriente de la calle Camino Tejas Verdes. Se inicia al norte por la calle proyecto Héctor Monreal y finaliza al sur en la calle proyecto Presidente Errazuriz.

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Colectora: Calle colectora proyecto. Se encuentra ubicada paralela y al oriente de la calle local 2 y se inicia al norte por la calle proyecto Héctor Monreal y finaliza al sur en la calle longitudinal proyecto Héctor Monreal. Camino Piedra del Indio: Calle colectora proyectado. Se encuentra ubicado en sentido paralela y al costado poniente de la av. Norte Sur. Comienza en el sector del cruce Almirante Simpson y Magallanes y se prolonga hacia el sur cruzando el río Simpson. Calle Troncal: Calle troncal existente. Se encuentra ubicada en el extremo sur-poniente de la “Alternativa 2 Del Valle”, bordeando el aeropuerto. Por el norte se inicia a partir de la av. Norte Sur, para continuar en dirección al sur, fuera de los límites comunales. Av. Ogana: Calle Colectora existente. Se encuentra ubicada en el sur-poniente de la “Alternativa 2 Del Valle”, paralela y al costado poniente del río Simpson. Por el norte se inicia a partir de la calle Almirante Simpson, para continuar en dirección el sur hasta encontrase con av. Norte Sur.

Nota: Se representa en color rojo las vías principales (Expresa, Troncal, Colectora) Se representa en color azul las vías secundarias (Servicio, Local)

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Vías en sentido longitudinal Tipo de Camino Distancia mín. entre líneas fiscales (m)

Av. General Baquedano Troncal 30

Almirante Simpson Troncal 30

Circunvalación Oriente Poniente Troncal 30

Francisco Bilbao Troncal 30

21 de Mayo Colectora 20

Av. Presidente Errazuriz Colectora 20

Los Coigües Colectora 20

Empalme Aeródromo Colectora 20

Av. Divisadero Colectora 20

Calle Colector Colectora 20

Av. Ejército Colectora 20

José Miguel Carrera Colectora 20

Camino a Lago Colectora 20

Camino Piedra del Indio Colectora 20

Las Lumas Colectora 20

Calles locales sector sur-poniente Local 15

Vías en sentido transversal

Av. Norte-Sur Troncal 30

Alfonso Serrano Troncal 30

Circunvalación Oriente (transversal) Troncal 30

Av. Ogana Colectora 20

Héctor Monreal Colectora 20

Victoria Colectora 20

Los Pilcheros Colectora 20

Pdte. Carlos Ibañez Colectora 20

Ignacio Serrano Colectora 20

Las Lengas Colectora 20

Las Quintas Colectora 20

Gastón Adarme Colectora 20

Colectora Transversal Colectora 20

Colectora Colectora 20

Camino Piedra del Inca Colectora 20

Magallanes Colectora 20

Arturo Prat Colectora 20

Santiago Aldea Colectora 20

Camino a Tejas Verdes Colectora 20

Eusebio Lillo Servicio 20

Calle de servicio Servicio 20

Calle Local Local 15

Calle Local 2 Local 15

Calle Local 3 Local 15

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5.3.3. Infraestructura Vial Urbana de Lago Atravesado

La propuesta para Lago Atravesado plantea básicamente una solución a la accesibilidad al sector habitacional y a las industrias de la periferia. Adicionalmente se mejora la intercomunicación con el resto de la comuna mediante el ajuste a la red vial urbana, del tramo de la Ruta Coyhaique – Lago Atravesado que cruza el poblado. Para Lago Atravesado, la continuidad y accesibilidad, son los conceptos que han primado para la proyección del sistema vial base que considera, además de la vía principal solo calles locales. La vialidad a implementar plantea el mejoramiento de la red vial que comunica a esta localidad con el resto de la comuna, así como también la creación de una red vial interna. Definición de la red estructurante básica de la Red vial urbana de Lago Atravesado La jerarquización propuesta refleja el sistema vial base de la ciudad, definiéndose la categoría de las vías según su función de troncal, expresas, colectoras, de servicios o locales. Vías en Sentido Longitudinal: Troncal: Calle troncal Existente. Cruza longitudinalmente de oriente a poniente toda la zona “Lago Atravesado” dividiéndola en dos mitades, mitad superior norte y mitad inferior sur. La calle troncal hacia el oriente va con dirección a Lago Atravesado y hacia el poniente con dirección a Coyhaique. Local Norte: Calle local propuesta. Se encuentra en el sector nor-poniente de la zona “Lago Atravesado”, cercana al límite de norte de esta zonificación. Local Sur: Calle local propuesta. Se encuentra en el sector sur-poniente de la zona “Lago Atravesado”, cercana al límite de sur de esta zonificación. Vías en Sentido transversal: Local Centro: Calle local propuesta. Se encuentra en el sector centro de la zona “Lago Atravesado”. Comunica los extremos ponientes de las calles Local Norte y Local Sur. Local Oriente: Calle local propuesta. Se encuentra en el sector oriente de la zona “Lago Atravesado”, cercana a unos pastizales y canchas deportivas recreativas. Comunica las calles Local Norte y Local Sur. Local Oriente Extremo: Calle local propuesta. Se encuentra paralela y más al oriente de la calle Local Oriente. Comunica los extremos de las calles Local Norte y Local Sur.

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Vías en sentido longitudinal Tipo de Camino Distancia entre líneas oficiales(m)

Torcal Troncal 20

Local Norte Local 15

Local Sur Local 15

Vías en sentido transversal

Local Centro Local 15

Local Oriente Local 15

Local Extremo oriente Local 15 Nota: Se representa en color negro las vías principales (Expresa, Troncal, Colectora). Se representa en color azul las vías secundarias (servicio, Local

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6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS DE LA MEMORIA

Rodolfo Gajardo. La Vegetación Natural de Chile. (1994) Especies leñosas y las Pteridófitas (Helechos). Benoit (1989) Guías descriptivas de sitios misceláneos para la conservación de la región de Aysén. Proyecto FNDR-SAG INFRACON S.A, 2004. Diagnóstico plan regulador intercomunal Coyhaique – Puerto Aysén, XI región. CONAMA-BIRF. 1995. Catastro y Evaluación de Recursos Vegetacionales Nativos de Chile. Guías Descriptiva Nº 11 de Sitios misceláneos para la Conservación y de Menor Valor Forrajero da le Región de Aysén, SAG (1999). Documentación histórica, Congresos de Arqueología y Antropología, monografías, revistas especializadas y publicaciones regionales. Ubicación de restos arqueológicos en las cuencas priorizadas. Subsecretaria de Obras Públicas. Unidad Técnica del Medio Ambiente. Ministerio de Obras Públicas. Relaciones de Monumentos Nacionales. Dirección de Arquitectura. Ministerio de Obras Públicas. (Octubre, 1994). Informes de Proyectos Fondecyt (Centro de Documentación Conicyt). Catastro de Recursos Culturales en Áreas Silvestres Protegidas de la Corporación Nacional Forestal. Estudios de Impacto Ambiental (Archivo de la Comisión Nacional del Medio Ambiente. CONAMA). Monumentos Nacionales de Chile (225 fichas). R. Montandón y S. Pirotte. Dirección de Arquitectura - MOP y Consejo de Monumentos Nacionales – MINEDUC. 1998. 2ª Edic. Patrimonio Arquitectónico, Histórico, Religioso y Cultural Línea Base EIA Proyecto Central Hidroeléctrica Lago Atravesado. TESAM S.A. Metodología de Análisis de Riesgos Naturales. Francisco Ferrando (1997) Plan Regional de Desarrollo Urbano y Territorial Región de Aysén Naranjo y Stern; Holocene Tephrochonology of southernmost part (42°30’ – 45°S) of the Andean Southern Volcanic Zone CONAF-FAO, 1974. Corporación Nacional Forestal - Organización de Naciones Unidas para la Agricultura y la Alimentación, L. Botero - P. Urmeneta y M. Zara. Proyecto de Corrección de Torrentes del Cerro Divisadero Coyhaique, XI Región. CORFO, Santiago Diciembre 1974.

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CONAF-UACH, 1994. Corporación Nacional Forestal – Universidad Austral de Chile, A. Iroumé, R. Galoso y H. Palacios. Estudio y Formulación Plan de Desarrollo Cerro Divisadero. Facultad de Ciencias Forestales, Valdivia Octubre 1994. AYALA Y CABRERA, 1997. AC Ingenieros Consultores Ltda., Estudio de Factibilidadpara el Control Aluvional en las Quebradas del Cerro Divisadero, Coyhaique. Dirección de Riego, Coyhaique. HAUSER, A. 1994. Evaluación de Riesgo en la Zona Urbana de Coyhaique, Región XI. Servicio Nacional de Geología y Minería, Santiago – Chile. SCHUMM, S.A., 1977. The Fluvial system. J. Wiley & Sons, N. York. Información Trimestral Enero a Marzo 2004, Transporte, Comunicaciones y Turismo, INE. Dirección General de Aeronáutica Civil. Boletín Estadístico Marítimo 2002. DIRECTEMAR EMPORCHI. MOP. SERMI MINVU. SERNATUR. EDELAYSÉN. Ilustre Municipalidad de Aysén. Ilustre Municipalidad de Coyhaique. Dirección General de Aeronáutica Civil Plan Maestro de Manejo de Evacuación y Drenaje de Aguas Lluvias de Coyhaique XI Región de AC Consultores LTDA. Para el Gobierno de Chile Ministerio de Obras Públicas Dirección de Obras Hidráulicas año 2004. Superintendencia de Servicios Sanitarios Archivo Informe Comité Agua Potable Rural de aguas Patagonia para el Ministerio de Obras Públicas Dirección de Obras Hidráulicas año 2004. Manual Técnicas Alternativas para Soluciones de Aguas Lluvias en Sectores Urbanos del MINVU

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7. ANEXOS.

Documents

“ACTUALIZACIÓN PLAN REGULADOR COMUNAL DE COYHAIQUE” … · El presente documento corresponde a la entrega de la Etapa IV “Proyecto del Plan”. La Etapa comprendió: Síntesis