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“Acho-me diante de um Altar....“Acho-me diante de um Altar. Em cima está o Supremo Arquiteto. Embaixo a humanidade. Para adorar o Primeiro, mister se faz servir à segunda”

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“Acho-me diante de um Altar. Em cima está o Supremo Arquiteto.

Embaixo a humanidade. Para adorar o Primeiro, mister se faz servir à segunda”.

Professor Henrique José de Souza.

nsistentemente, a cada edição, em nossos Editoriais, alertamos nossos leitores quanto aos descasos do homem para com a natureza. De fato, por vezes,

sentimo-nos como um solitário na multidão ecoando um grito inaudível, na esperança de acessar e despertar consciências, o que por vezes, ser um tanto, quase impossível – permite-nos a franqueza – diante de insensibilidade de muitos.

I

Vamos citar um exemplo simples de descomprometimento generalizado: a utilização de sacolas plásticas. Os supermercados, visando tão somente, ao lucro, vendem bolsas, ditas ecologicamente corretas, reutilizáveis, mas não deixam de oferecer, de graça, as sacolas plásticas. Se quisessem, realmente, contribuir com o planeta, procederiam ao contrário: não disponibilizariam essa “praga descartável” que leva cerca de 300 anos para se decompor. Por outro lado, o consumidor passa ao largo dessa situação, como quem nada tem a ver com isso.

Assim, tem sido a postura de muitos que, egoisticamente, preocupados em olhar, apenas, para seu próprio umbigo, não se querem dar ao trabalho de pensar em sua omissão, fundamental para que nossos problemas aumentem em progressão geométrica.

O planeta, como ser vivo, vem reagindo aos descasos. Tornaram-se comuns os noticiários que nos têm deixado perplexos. Tsunames, tremores de terra, enchentes, chuvas arrasadoras e recordes de temperaturas extremas, em todo o mundo.

É o consumismo avassalador, o materialismo bravio, o capitalismo selvagem. Quem já tem muito quer ter mais: uma cega e utópica busca da “felicidade” nas coisas efêmeras. Pobre homem atual que, obcecado pelo “progresso”, mata a si próprio, desperdiçando a oportunidade de uma vida, acumulando tralhas e títulos, que nada irão contribuir com sua evolução, tampouco com o bem-estar de todos.

Falando de reação do planeta, oportunamente, estamos

publicando, na coluna Destaques, uma matéria de autoria do jornalista Jonathan Leake, constante de um Jornal britânico, intitulada “A Inversão dos Polos da Terra”. A teoria da Ressonância Magnética, de Schumann, o Calendário Maia e algumas profecias começam a ser encaradas à luz do mundo científico, com muita preocupação. Ainda, nessa coluna, a matéria do meu querido Irmão João Camanho, intitulada “A Bandeira do Brasil”, homenageia o aniversário de 120 anos da República e de nosso Pavilhão Nacional.

A coluna Ritos Maçônicos, através de um cuidadoso trabalho de compilação sobre o tema, fala do Rito de Adoção, tema polêmico, que exige reflexão antes de qualquer posicionamento. Brindamos a todos com um texto do meu querido Confrade Antonio Fadista, intitulado “A Noção de Esoterismo”.

A matéria de autoria do, também, meu Confrade e Editor Responsável pelo periódico O Pesquisador Maçônico, Irmão Carlos Alberto dos Santos, intitulada “A Maçonaria e o Quadro Político Brasileiro Atual”, é uma excelente oportunidade para fazermos uma profunda reflexão quanto aos nossos deveres como cidadão e Maçom e, principalmente, as nossas responsabilidades nas urnas por um Brasil melhor.

A coluna Os Grandes Iniciados traz a Vida e a Obra de Salomão, o Rei mais sábio que a história conheceu, enquanto, na coluna Reflexões, nosso Irmão Leo Cinezi nos oferece, de sua lavra, a matéria “Minha Vida”.

Aproveitamos para agradecer as diversas manifestações de carinho de

nossos leitores, em especial, daqueles que nos recebem em diversos países: Japão, México, Portugal, EUA e quase toda América do Sul. Igualmente, agradecemos aos Irmãos que nos enviam suas matérias, enriquecendo a cultura de todos, assim como aos Irmãos Patrocinadores que, ao anunciarem suas empresas em nossa Revista, viabilizam a produção de cada edição.

Chegamos à edição de nº 33, número tão expressivo para nossa Ordem. Que tenhamos a aquiescência do Senhor dos Mundos para continuar, por muitas edições, esse altruístico trabalho em prol da cultura maçônica. ?

a b

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Capa – Salomão - O Mais Sábio dos Reis.......................CapaEditorial.....................................................................................2Destaques - A Bandeira do Brasil............................................................3 - A Inversão dos Polos da Terra............................................5 - Os Maçons e a Realidade Profissional Hoje no Brasil....7

Os Grandes Iniciados - Rei Salomão.......................................8Ritos Maçônicos - Rito de Adoção.........................................10Trabalhos - A Maçonaria e o Quadro Político no Brasil......11 - A Noção de Esoterismo.......................................12Reflexões - Minha Vida.............................................................13 Boas Dicas – Informativo / Blog / Edições Anteriores...........14

A Bandeira do BrasilA Bandeira do BrasilJoão Camanho

o dia 19 de novembro do corrente, uma dupla comemoração se imporá: a Proclamação da República e a criação da primeira Bandeira

Nacional, hasteada às 12 horas do dia 19 de novembro de 1889, com solenidade na Câmara do Rio de Janeiro. São 120 anos do nascimento de tais marcos decisivos na vida política brasileira, permitindo-nos a construção de nossos próprios valores e o culto à pátria democratizada, consubstanciada no novo Pavilhão Nacional.

N

A Bandeira do Brasil foi idealizada por Raimundo Teixeira Mendes e Miguel Lemos. O professor Manuel Pereira Reis, catedrático de astronomia, deu às estrelas a projeção desejada. A comissão designada para estudá-la, composta por Benjamin Constant (maçom), Quintino Bocaiúva (maçom), Rui Barbosa (maçom) e outros, fez questão de dar ênfase ao Cruzeiro do Sul. O lema ORDEM E PROGRESSO, inscrito em verde na zona branca, foi resumido por Miguel Lemos. Cotejando-a com outras, que tremularam nos céus do Brasil, nota-se uma constante: a cruz. Esse símbolo de alta transcendência ficou como um legado para a posteridade. Convém lembrar que começara em Portugal, com a cruz azul em campo branco, hasteada por D. Afonso Henriques, a que se seguiram a cruz verde de D. João I, o Mestre da Ordem de Avis, e a cruz vermelha da Ordem de Cristo, criada por D. Dinis (na verdade, as duas últimas Ordens eram disfarces da Ordem dos Templários, criadas para iludir o Papa e a diplomacia européia).

“Auriverde pendão de minha terra, Que a brisa do Brasil beija e balança, Estandarte que a luz do sol encerra, E as promessas divinas da esperança...” (Castro Alves, in “Obra

Completa, Edição comemorativa do sesquicentenário”, Editora Nova Aguilar, Rio, 1977.)

Em conferência realizada na Liga de Defesa Nacional, em 18 de setembro de 1930, o Dr. Francisco Pereira Lessa sustenta que a simbologia exata das cores verde e amarela se acha presa à heráldica, pois D. Pedro I pensou dotar o Brasil com tais cores: a primeira representa a cor de sua Casa Real de Bragança; a segunda, a cor da Casa de Habsburgo – Lorena de Áustria, de onde provinha sua primeira esposa, a Arquiduquesa Dona Leopoldina.

A cor verde lembra, ainda, uma tradição remotíssima de nossos antecedentes políticos, pois, além de ser a cor característica da Casa de Bragança, desde a sua fundação pelo Mestre de Avis (futuro rei D. João I), era, também, o matiz do estandarte da destemida e famosa Ala dos Namorados, a vanguarda do exército lusitano, na Batalha de Aljubarrota (ressalte-se a presença dos Templários na citada vanguarda).

Recorda, também, o protomártir da Independência, Tiradentes, denunciado no mesmo ano em que Paris inaugurava a regeneração humana (os sitiantes da Bastilha tiveram por emblemas folhas verdes, arrancadas às árvores do Palais Royal).

“Se é mister que de peitos valentes, Haja sangue no nosso pendão, Sangue vivo do herói Tiradentes, Batizou esse audaz pavilhão!” (Medeiros de Albuquerque, in “Hino da Proclamação da República”.)

Por último, além de caracterizar a esperança e a paz – duplo título para simbolizar a atividade pacífica – lembra o verdor da nossa natureza, a constância da nossa primavera e a opulência da nossa agricultura.

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A cor amarela simboliza não só a Casa de Habsburgo – Lorena, como já foi dito, mas também a fase da mineração do ouro nos tempos coloniais, que tanto incrementou o povoamento do sertão brasileiro.

“Sangram, em laivos de ouro, as minas que a ambição, Na torturada entranha abriu da terra nobre” (Olavo Bilac, in “Obra Reunida”, Editora Nova Aguilar, Rio, 1996.)

O azul e o branco apontam para a nossa filiação histórica a Portugal, pois eram cores da Bandeira Lusa ao tempo de D. Afonso Henriques, fundador do Condado Portucalense, no século XI.

Pode-se, ainda, acrescentar que a esfera azul e a faixa branca, combinadas, representam um símbolo tradicional da soberania, desde os tempos do imperialismo romano. Na nossa Bandeira, recordam D. Manuel, o Venturoso, em cujo reinado Cabral, oficialmente, deu por descoberto o Brasil.

As estrelas e constelações, projetadas no círculo azul-celeste, astronomicamente, representam um aspecto idealizado do céu no momento em que o Cruzeiro do Sul estampa, no infinito, a assinatura do G∴A∴D∴U∴.

Nessa emblemática, voltou-se à intenção primitiva com a eterna presença mística da cruz, Portanto, a constelação do Cruzeiro do Sul lembra, no presente, o passado lusitano, evidenciando, como já deixamos delineado: as Cruzes das Ordens de Avis e de Cristo; as naus cabralinas, ostentando, em suas velas, a Cruz da Ordem de Cristo na chegada ao Brasil; os nomes de Ilha de Vera Cruz e Terra de Santa Cruz dados à nossa Terra; a religião de nossos antepassados portugueses, a católica romana, cujo símbolo da fé é a cruz.

As estrelas, que ponteiam o céu da Bandeira, são representativas dos Estados e do Distrito Federal. Quanto à inversão dessas estrelas e demais constelações, explica-se: os astros figuram na esfera celeste idealizada, como se os víssemos do infinito, como se fossem vistos num espelho ou num “globo celeste” (instrumento científico onde se acha representada uma projeção do cosmo).

“Brasil, um sonho intenso, um raio vívido, De amor e de esperança à terra desce, Se em teu formoso céu, risonho e límpido, A imagem do Cruzeiro resplandece.” (Joaquim Osório Duque Estrada, in “Hino Nacional Brasileiro”.)

A faixa planetária, sobre a qual se acha a legenda “Ordem e Progresso“, representa o Zodíaco, que, por sua vez, contém a Eclíptica. O Zodíaco é a faixa da esfera celeste demarcada pela trajetória do Sol (ou Eclíptica), tomando-se como referência a Terra; fazem parte dessa faixa as seguintes constelações: Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Balança, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes. Conhecido desde a Antiguidade, despertou sempre o interesse do homem para o estudo dos ciclos e das energias siderais, numa clara demonstração de que os astros regem a vida terrestre.

O espírito da época, impregnado pelos ideais do Positivismo, inspirou tal legenda, simplificando, lamentavelmente, o pensamento de Augusto Comte, o fundador de tal Escola: “O Amor por princípio, a Ordem por base e o Progresso por fim”.

Essa divisa significa que a Proclamação da República não só aboliu a Monarquia como também visou à construção de uma pátria em que seus filhos se irmanassem como seres amorosos, ordeiros e progressistas.

“Sobre a imensa Nação Brasileira, Nos momentos de festa ou de dor, Paira sempre, sagrada Bandeira, Pavilhão da justiça e do amor!” (Olavo Bilac, in “Hino à Bandeira Nacional”.)

Em 19 de novembro de 2009, solene data, nós, Maçons, que tivemos o privilégio de nascer nesta Nação Predestinada, vamos cultuar e saudar a ti, sagrada Pavilhão Nacional. E o faremos com emoção redobrada, uma vez que, na tua criação, não faltou a participação de valoros e sábios Irmãos do passado. Por isso, a riqueza de teus símbolos, sintetizando verdades arquetípicas e guardando indicações sobre a essência da vida, que a própria linguagem humana não consegue transmitir.

Recebe, pois, o nosso preito sincero, Bandeira idolatrada, símbolo da nação brasileira, “altiva a tremular, onde a liberdade é mais uma estrela a brilhar”. ?

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A Inversão dos Polos da Terra A Inversão dos Polos da Terra Jonathan Leake

Polo Norte está de mudança. Cientistas encontraram grandes buracos no campo magnético da Terra, sugerindo que os Polos

Norte e Sul estão preparando-se para trocar de posição, numa guinada magnética. Um período de caos poderia ser iminente, no qual as bússolas não mais apontariam para o Norte, animais migratórios tomariam o rumo errado e satélites seriam queimados pela radiação solar. Os buracos estão sobre o Sul do Atlântico e do Ártico. As mudanças foram divulgadas depois da análise de dados detalhados do satélite dinamarquês Orsted, cujos resultados foram comparados com dados coletados antes por outros satélites. A velocidade da mudança surpreendeu os cientistas. Nils Olsen, do Centro para a Ciência Planetária da Dinamarca, um dos vários institutos que analisam os dados, afirmou que o núcleo da Terra parece estar passando por mudanças dramáticas.

O

"Esta poderia ser a situação na qual o geodínamo da Terra opera antes de se reverter", diz o pesquisador. O geodínamo é o processo pelo qual o campo magnético é produzido por correntes de ferro derretido fluindo em torno de um núcleo sólido. Às vezes, turbilhões gigantes formam-se no metal líquido, com o poder de mudar ou mesmo reverter os campos magnéticos acima deles. A equipe de Olsen acredita que turbilhões se formaram sob o Polo Norte e o Sul do Atlântico. Se eles se tornarem fortes o bastante, poderão reverter todas as outras correntes, levando os Polos Norte e Sul a trocar seus lugares. Andy Jackson, especialista em geomagnetismo da Universidade de Leeds, Inglaterra, disse que a mudança está atrasada: "Tais guinadas normalmente acontecem a cada 500 mil anos, mas já se passaram 750 mil desde a última".

A mudança poderia afetar tanto os seres humanos quanto a vida selvagem. A magnetosfera fornece proteção vital contra a radiação solar abrasadora que, de outro modo, esterilizaria a Terra. A magnetosfera é a extensão do campo magnético do planeta no espaço. Ela forma uma espécie de bolha magnética protetora, que protege a Terra das partículas e radiação trazidas pelo "vento solar". O campo magnético, provavelmente, não desapareceria de uma vez, mas poderia enfraquecer enquanto os Polos trocam de posições. A onda de radiação resultante poderia causar câncer, reduzir as colheitas e confundir animais migratórios, das baleias aos pinguins. Muitas aves e animais marinhos se guiam pelo campo magnético da Terra para viajar de um lugar para outro. A navegação por bússola se tornaria muito difícil. E os satélites - ferramentas alternativas de navegação e vitais para as redes de comunicação – seriam, rapidamente, danificados pela radiação.

A frequência de base da Terra, ou "pulsação" (chamada Ressonância de Schumann, ou RS), está aumentando drasticamente. Embora varie entre regiões geográficas, durante décadas a média foi de 7 e 8 ciclos por segundo. Esta medida já foi considerada uma constante; comunicações globais militares foram

desenvolvidas a partir do valor desta frequência. Recentes relatórios estabeleceram a taxa num índice superior a 11 ciclos. A ciência não sabe por que isso acontece nem o que fazer com essa situação. Gregg Braden encontrou dados coletados por pesquisadores noruegueses e russos sobre o assunto, o que, por sinal, não é amplamente tratado nos Estados Unidos. A única referência à RS, encontrada na Biblioteca de Seattle, está relacionada à meteorologia: a ciência reconhece a RS como um sensível indicador de variações de temperatura e condições amplas de clima. Braden acredita que a RS flutuante pode ser fator importante no desencadeamento das severas tempestades e enchentes dos últimos anos.

Enquanto a taxa de "pulsação" está crescendo, seu campo de força magnético está declinando. De acordo com o professor Banerjee, da Universidade do Novo México, EUA, o campo reduziu sua intensidade à metade nos últimos 4000 anos. E como um dos fenômenos, que costuma preceder a inversão do magnetismo polar, é a redução deste campo de força, ele acredita que outra inversão deve estar acontecendo. Braden afirma, em função disso, que os registros geológicos da Terra, que indicam inversões magnéticas, também, assinalam mudanças cíclicas ocorridas anteriormente. E, considerando a enorme escala de tempo representada por todo o processo, devem ter ocorrido muito poucas dessas mudanças ao longo da história do planeta.

Gregg Braden costuma afirmar que essas informações não devem ser usadas com o objetivo de amedrontar as pessoas. Ele acredita que devemos estar preparados para as mudanças planetárias, que irão introduzir uma Nova Era de Luz para a humanidade: iremos além do dinheiro e do tempo, com os conceitos, baseados no medo, sendo totalmente dissolvidos. Braden lembra que o Ponto Zero ou a Mudança das Eras vem sendo predito por povos ancestrais há milhares de anos. Têm acontecido ao longo da história do planeta muitas transformações geológicas importantes, incluindo aquelas que ocorrem a cada 13000 anos, precisamente na metade dos 26000 mil anos de Precessão dos Equinócios. O Ponto Zero ou uma inversão dos Polos magnéticos, provavelmente, acontecerá logo, acredita Braden. Poderia, possivelmente, sincronizar- se com o biorritmo de quatro ciclos da Terra, que ocorre a cada vinte anos, sempre no dia 12 de agosto. Afirma-se que, depois do Ponto Zero o Sol nascerá no oeste e se porá no leste. Ocorrências passadas, deste mesmo tipo de mudança, foram encontradas em registros ancestrais.

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Gregg Braden assinala que as mudanças na Terra estarão afetando, cada vez mais, nossos padrões de sono, relacionamentos, a habilidade de regular o sistema imunológico e a percepção do tempo. Tudo isso pode envolver sintomas como enxaquecas, cansaço, sensações elétricas na coluna, dores no sistema muscular, sinais de gripe e sonhos intensos. Ele associa uma série de conceitos de ordem esotéricos aos processos geológicos e cosmológicos relacionados ao Ponto Zero. Para Braden, cada ser humano está vivendo um intenso processo de iniciação. O tempo parecerá acelerar-se à medida que nos aproximarmos do Ponto Zero, em função do aumento da frequência vibratória do planeta: 16 horas agora equivaleriam a um dia inteiro, ou seja, 24 horas. Durante o fenômeno da mudança, aponta ele, a maior parte de tecnologia que conhecemos deverá parar de operar. Possíveis exceções poderiam ser em aparelhos com tecnologia baseada no "Ponto Zero" ou Energia Livre. A inversão causada pelo Ponto Zero provavelmente nos introduzirá à Quarta Dimensão, diz o geólogo, então, tudo que pensarmos ou desejarmos vai se manifestar instantaneamente. Isto inclui amor e medo. Daí que a intenção passará a representar um papel de suma importância na vida humana.

Para Braden, nosso corpo físico vem mudando à medida que nos aproximamos do Ponto Zero. Nosso DNA estaria sendo ampliado para doze fitas em sua hélice, ao mesmo tempo em que um novo Corpo de Luz

começaria a ser criado. Em conseqüência, tornar-nos-íamos mais intuitivos e com maiores habilidades curativas. Ele afirma, também, que todas as doenças dos anos 90, incluindo a AIDS, desaparecerão. Nossos olhos ficariam como os do gato, para se ajustarem à nova atmosfera e nível de luz. E todas as crianças nascidas depois de 1998 provavelmente, terão capacidades telepáticas. O Calendário Maia, destaca Braden, predisse todas as mudanças que estão ocorrendo agora. Os seus textos afirmam que estamos indo além da tecnologia e voltando aos ciclos naturais: os da Terra e os do Universo. Por volta de 2012, estaríamos, então, entrando na Quinta Dimensão (depois do salto para a Quarta Dimensão, que deverá ocorrer no próprio Ponto Zero).

Acredite ou não, a Terra comporta-se como um enorme circuito elétrico. É verdade que a atmosfera é um condutor bastante fraco e, se não houvesse fontes de carga, toda a carga elétrica terrestre se disseminaria em cerca de dez minutos. Existe uma "cavidade" definida pela superfície do planeta e o limite interior da ionosfera 55 km acima. Em qualquer momento dado, a carga presente nesta cavidade é de 500000 C (coulumbs). Existe uma corrente de fluxo entre o chão e a ionosfera de 1 a 3* 10-12 A (ampères) por metro quadrado. A resistência da atmosfera é de 200 Ω (ohms). O potencial de voltagem é

de 200000 V (volts). Aproximadamente 1000 tempestades luminosas acontecem a todo momento no mundo. Cada uma produz de 0,5 a 1 A (ampère), e elas, juntas, contribuem para a medida total do fluxo da corrente na "cavidade eletromagnética" da Terra. As Ressonâncias de Schumann são ondas eletromagnéticas quase estáticas que existem nesta cavidade. Como ondas de uma mola, elas não estão presentes o tempo inteiro, e sim têm de ser estimuladas para serem observadas. Elas não são causadas por nada que acontece no interior da Terra, sua crosta ou seu núcleo. Parecem estar relacionadas à atividade elétrica na atmosfera, particularmente em períodos de intensa atividade luminosa. Elas ocorrem em diversas frequências entre 6 e 50 ciclos por segundo; especificamente 7, 8, 14, 20, 26, 33, 39 e 45 Hertz, com uma variação diária de cerca de 0,5 Hertz.

Enquanto as propriedades da cavidade eletromagnética da Terra permanecem as mesmas, essas freqüências, também, permanecem inalteradas. Presumivelmente, há uma mudança devido ao ciclo da mancha solar, já que a ionosfera da Terra responde ao ciclo de 11 anos de atividade solar. Ressonâncias de Schumann são mais facilmente observadas entre 2000 e 2200 UT. Tendo em vista que a atmosfera suporta uma carga, uma corrente e uma voltagem, não é surpreendente encontrar tais ondas eletromagnéticas. As propriedades ressonantes desta cavidade terrestre foram previstas inicialmente pelo físico alemão W. Schumann, entre 1952 e 1957, e detectadas pela primeira vez por Schumann e Konig, em 1954. A primeira representação espectral desse fenômeno foi preparada por Balser e Wagner, em 1960. Muito da pesquisa, nos últimos 20 anos, foi conduzida pela Marinha norte-americana, que investiga frequências extremamente baixas de comunicação com submarinos. Quem deseja mais informações técnicas, pode buscar o Handbook of Atmospheric Electrodynamies, vol, 1, de Hans Volland (CRC Press, 1995). O capítulo 11 inteiro é sobre a Ressonância de Schumann, tendo sido escrito por Davis Campbel, do Instituto Geofísico da Universidade do Alaska. "Ao entardecer dizeis: haverá bom tempo porque o céu está rubro. E pela manhã: hoje haverá tempestade porque o céu está vermelho escuro. Hipócritas! Sabeis, portanto, discernir os aspectos do céu, e não podeis reconhecer os Sinais dos Tempos?" (São Mateus - XVI, 2,24). ?

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Os Maçons e a Realidade Profissional Hoje no Brasil Os Maçons e a Realidade Profissional Hoje no Brasil

Alselmo Mansanouito pode ser dito sobre o que é ser Maçom, mas, além daquela tradicional, creio que cabe mais: “Os Maçons são pessoas como todas as

outras, mas o que os diferencia dos demais é a união em torno do lema “Liberdade, Igualdade e Fraternidade” e a sua aplicação na sociedade, como nos mostra a “História”.

M

Meus Irmãos, há muito tempo que não se vê uma causa publicamente defendida pela Maçonaria, e o que lhes venho propor irá beneficiar não só a nós, mas também toda a sociedade brasileira atual e a que de nós for gerada. Vamos a ela.

Sabemos que, com a melhoria sanitária de nossas cidades, com a evolução da medicina e novos medicamentos, a idade média da população brasileira vem, ano a ano, aumentando. Entre 1991 e 2007, a expectativa de vida do povo brasileiro passou de 67 para 73 anos, projetando-se 75 para 2015.

Veja o quadro abaixo:

PaísCrianças

até15 anosJovens

de 15 a 29Adultos

de 30 a 59 Idosos+ de 60

Reiino Unido 19,5% 20,1% 39,9% 20,5%Suécia 18,8% 19,3% 39,80% 22,1%Brasil 31,8% 28,5% 32,6% 7,1%Peru 35,9% 29% 28,4% 6,7%

Segundo o IBGE hoje somos mais de 190 milhões de brasileiros e assim temos

Pop.(milhões) 60,4 54,1 62 13,5

O mercado formal de trabalho vem diminuindo constantemente; é comum trabalhadores não serem registrados, o que diminui a contribuição para a Previdência Social. A taxa de fecundidade está em plena queda, o número de jovens está diminuindo, e, com isso, a contribuição para a Previdência, também.

Tudo nos levará a ter problemas sérios de recursos num futuro próximo, onde o dilema a ser resolvido é como manter o sistema sem o já conhecido arrocho dos proventos e aumento de impostos, em um cenário com mais aposentados e menos contribuintes.

Resumindo, temos um grande problema a resolver e já sabemos qual será a atitude do governo: protelar soluções eficazes e eficientes para, no fim, jogar toda a responsabilidade nas costas da população. Esse é um

problema técnico-financeiro que afetará a nossa geração e as vindouras.

A proposta que faço é a Maçonaria retomar sua característica de “ponta de lança” dos grandes movimentos sociais. Que cada um de nós, em seu ambiente de trabalho, questione por que profissionais, a partir de 40 anos, têm dificuldades para se recolocarem no trabalho formal e por que há preconceito e discriminação contra esses profissionais.

Certamente, as respostas serão evasivas, sem conteúdo, e, nesse momento, como construtores da sociedade devemos influenciar para que essa situação chegue ao fim, pois é imoral e ilegal.

Como podem empresários querer que essa população compre seus produtos e serviços, se lhes é negado o direito ao trabalho. Eles são possuídos pelo desejo ardente, voraz e insaciável de nosso dinheiro, mas preconceituosos e discriminadores contra quem o tem, isto é, nós mesmos!

Sugiro que cada um de nós, na busca de emprego, ao receber uma justificativa descabida ou uma negativa disfarçada em respostas lacônicas, acione o Procurador do Ministério do Trabalho e denuncie essas empresas. Para evitar possíveis perseguições, solicite ao Procurador que mantenha sigilo sobre sua identidade. Pode-se enquadrar a empresa e seu representante legal na Lei Nº 9.029, de 13 de Abril de 1995, D.O.U. de 17/04/95, além de outras leis do Código Civil, Criminal e Constituição de 1988.

Escreva para quem você elegeu, no município, no estado ou âmbito federal, denunciando tais práticas, ou escreva direto para o Presidente. Use a Internet para pesquisar como fazer essas denúncias.

Não há outra forma de, literalmente, “limpar” a Nação Brasileira desses maus cidadãos e más empresas, que não seja a denúncia coletiva e sistemática pelos profissionais que passam pelo sofrimento de ver seu futuro e sua família destruídos.

Em breve, iremos criar um site com mais informações e disponibilizar listas de órgãos e autoridades para fazer denúncias e começar a elaborar um projeto de lei federal, regulamentando a oferta de trabalho para toda a população, independente de raça, sexo ou idade. Comece, agora, a mudar este país! ?

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Rei Salomão*Rei Salomão*

Francisco Feitosaei Salomão, segundo algumas cronologias, reinou de 1009 a.C. a 922 a.C. Filho do Rei David com Batsabé, tornou-se o terceiro Rei de Israel (reino,

ainda, unificado) e reinou durante quarenta anos. O nome Salomão ou Shlomô (em hebraico, deriva da raiz Shalom, que significa "paz"; tem o significado de "Pacifico"). Foi, adicionalmente, chamado de Jedidias (em árabe, Sulaiman ) pelo profeta Natã, nome, que, em hebraico, significa "Amado de Deus” (II Samuel, 12:24, 25).

R

Adonias, filho primogênito de David, proclamou-se pretendente ao Trono e sucessor de seu pai. Segundo os profetas, era da vontade Divina que o sucessor fosse Salomão. Visto que Salomão não era o herdeiro imediato ao Trono, isso levou a intrigas e conspirações pelos partidários de Adonias. O direito de Salomão ao trono é assegurado mediante ação decidida de sua mãe, do Sumo Sacerdote Zadoque e do profeta Natã, com aprovação do idoso Rei David. Logo que se tornou rei, Salomão eliminou todos os conspiradores e consolidou o seu reinado.

Diferente de seu pai, Salomão não se tornou em um líder guerreiro; não foi preciso. Soube manter a grande extensão territorial que herdara de David. Mostrou, de acordo com a tradição judaico-cristã, ser um grande governante e um juiz justo e imparcial. Soube, habilmente, desenvolver o comércio externo e a indústria, as relações diplomáticas com países vizinhos, o que levou a um progresso considerável as cidades israelitas.

Salomão casou com uma filha de Faraó (não identificado) e recebeu como dote de casamento a cidade cananeia de Gezar. Renovou a aliança comercial com Hirão, Rei de Tiro. Ficou conhecido por ter ordenado a construção do Templo de Jerusalém (também, conhecido como o Templo de Salomão), no Monte Moriá. Isto ocorreu no seu 4º ano de reinado, exatamente no 480.º ano (479 anos completos mais alguns dias ou meses), após o Êxodo de Israel do Egito. Depois disso, mandou construir um novo Palácio Real, o Palácio da Filha de Faraó, a Casa de Cedro do Líbano e o Pórtico das Colunas. A descrição do seu Trono era exemplar, único em seus dias. Mandou construir fortes muralhas na cidade de Jerusalém, bem como diversas cidades fortificadas e torres de vigia (como, por exemplo, Megido, Bete-Seã, Hazor) e cidades-armazéns.

Salomão se notabilizou pela sua grande sabedoria, prosperidade e riquezas abundantes, além de um longo reinado sem guerras. É uma personagem bíblica envolta em muitos mitos e lendas extra bíblicas.

Após a sua morte, ocorre o previsto cisma nas Tribos de Israel, originando o Reino de Judá (formado pelas 2 Tribos), ao Sul, e o Reino de Israel Setentrional (formado pelas 10 Tribos), ao Norte.

Salomão organizou uma nova estrutura administrativa, dividindo as terras em 12 distritos administrativos, governados por funcionários, nomeados diretamente pela administração central. No exército, deu especial importância à cavalaria e aos carros de guerra. Dispunha, no porto de Eziom-Geber, no Golfo de Aqaba, de uma frota de navios comerciais de longo curso, chamados de "navios de Társis".

Com a sua morte, Roboão, seu filho, sucedeu-lhe no trono. Em vez de ouvir o conselho sábio dos anciãos das tribos de Israel, para aliviar a carga tributária e os trabalhos compulsivos impostos por seu pai, ele mandou aumentá-los. Isso levou à rebelião das tribos setentrionais e à divisão do Reino em dois novos: o Reino de Israel Setentrional (ou Reino das 10 Tribos, tendo como Rei Jeroboão I), e o Reino de Judá (tendo por capital Jerusalém e como rei, Roboão).

A tradição posterior imputaria a Salomão grande sabedoria e ao seu reinado o status de época áurea. É considerado, dentro da tradição judaico-cristã, como o homem mais sábio que já viveu até então. A Bíblia nos relata que, no seu reinado, diversos reis e governantes vinham a Israel fazer perguntas ou pedir conselhos ao Rei Salomão, incluindo a rainha de Sabá. Durante os séculos posteriores, diversas obras de outros autores eram imputadas a Salomão, para dar-lhes valor.

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O Rei Salomão aparece no Corão com o nome de Sulaiman ou Suleiman. No Islão, é considerado como um profeta e um grande legislador da parte de Alá (Deus).

Sempre que um espírito, mesmo puro, vem em missão à Terra, acaba, de alguma forma, sendo envolvido pelas forças negativas. Por essa razão, o Poder Superior houve por bem projetar, diretamente, uma parcela de Sua Consciência Cósmica (avatarização) em uma pessoa de nome Salomão.

Praticamente, todos os profetas hebreus tiveram os seus ensinamentos adulterados pelos diferentes interesses ocultos em jogo na história da humanidade ou se envolveram neles. Por isso, tanto os patriarcas quanto os profetas não conseguiram colocar as coisas no devido lugar. Coube a Salomão fazer exatamente isso: voltar a religião à sua pureza inicial, desmistificar, orientar e, especialmente, estabelecer uma forma diferente das demais até então usadas, para atenuar o poder de ingerência do lado inferior da criação.

Naquela fase, vem Salomão dar ordem ao "status quo", então, existente; é importante que saibamos que Sua missão não se restringiu somente ao povo hebreu daquela época, e sim a todo o mundo, mesmo milênios depois.. Ele influenciou muitos reis; muitos povos seguiram a orientação por Ele estabelecida.

A Tradição afirma que Salomão esteve em vários pontos do mundo de então, e não, apenas, na Palestina. Muitas "lendas" existem mescladas com verdades do que diz respeito às viagens de Salomão. Dizem que era frequente a sua presença no Reino de Sabá, com a finalidade não de se encontrar com Belkis - Rainha de Sabá - mas de levar, até lá, ensinamentos capazes de libertar o povo do jugo nefasto daquela temível rainha.

Salomão esteve, possivelmente, na América do Sul; existem "lendas" nativas que falam da presença dEle no Alto Amazonas. É bem possível que não se trate de lendas, apenas. Dizem que o rio Solimões tem este nome em homenagem àquele Rei, que ali havia estado.

O mesmo diziam os nativos de Madagascar;

Salomão lá esteve várias vezes e, também, em muitos outros pontos da Terra, onde é bem comum existir algum monte com o nome de "Trono de Salomão ".

Salomão transformou o templo de Jerusalém numa Escola de Sabedoria, em que havia uma imensa biblioteca, um museu maravilhoso, com farta documentação do passado da humanidade. Estabeleceu o sistema de iniciação, nesse ponto, agindo como os Grandes Iluminados.

Daquela Escola Iniciática, nasceu aquilo que, mais tarde, veio a se chamar Maçonaria, visando a lapidar o homem bruto e transformá-lo numa valiosa jóia. Ou seja, tirar o envolvimento do espírito para que este voltasse a ter o brilho primitivo.

Por outro lado, Salomão "limpou" a Cabala, colocou as coisas no lugar certo, por isso é considerado o maior entre todos os Cabalistas que já viveu na terra.

Salomão sabia, perfeitamente, que, mais cedo ou mais tarde, tudo voltaria a ser como antes, que o lado negativo da natureza, progressivamente, iria, novamente, infiltrando-se e poluindo todos os conhecimentos, alterando e fazendo tudo retroagir como antes de Sua vinda, mascarando a pureza dos conhecimentos superiores na Terra. Desta forma, determinou a formação de uma filosofia secreta, de uma Cabala secreta, de um lado filosófico secreto da Maçonaria. Em verdade, as faces de muitas doutrinas, uma exotérica (a que pode ser revelada para todos, a que todos podem ter acesso) e uma esotérica, a oculta (a que somente aqueles "Iniciados" podem tomar

conhecimento). Assim, a partir de Salomão, algumas ramificações foram estabelecidas, cada uma visando a determinadas metas, em diferentes lugares.

Salomão tinha a certeza de que não era, apenas, isso; com o transcorrer dos anos, mesmo o lado oculto, esotérico, das doutrinas seriam atingidas, como, na realidade, confirmou-se. Por isso, muitos dos sistemas se dividiram sucessivamente. Dividiram-se porque, quando havia a infiltração do lado negativo, assim como da Conjura, verdadeiros iniciados se separavam e, cada vez mais, ocultamente, tentavam dar continuidade à Missão. ?

*trabalho de compilação em várias fontesa b

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Rito de AdoçãoRito de AdoçãoFrancisco Feitosa

ojas de Adoção ou Maçonaria Andrógina são aquelas que admitem mulheres em seus trabalhos. Normalmente, são adotadas por uma Loja masculina, ligada a alguma

Obediência legal, mas considerada irregular pela Grande Loja Unida da Inglaterra, pois, desde que os ingleses inventaram a Maçonaria Obediencial, em 1717, e abriram franquia para o resto do mundo, colocaram como ponto de honra a não-iniciação de mulheres, instituindo o Clube, exclusivamente, masculino.

L

Os partidários da Adoção reclamavam o direito de as mulheres participarem das ocupações maçônicas. As Irmãs, entretanto, estavam longe de participar em igualdade com os Irmãos. O próprio nome, dado a essa Maçonaria Feminina, indicava já que seus membros formavam uma classe inferior na sociedade secreta. As Irmãs não fundaram Lojas particulares e independentes a serem administradas ou dirigidas por elas mesmas, pelo contrário, eram "adotadas" por Lojas masculinas e convidadas nas assembléias por aqueles que tinham criado um ritual especial para elas.

A Loja de Adoção era essencialmente um anexo de uma Loja masculina. As reuniões da Loja de Adoção eram, em geral, precedidas de uma sessão da Loja masculina. As Irmãs deveriam estar a postos a fim de poder entrar na sala onde os Irmãos estavam trabalhando previamente. Na verdade, a Maçonaria Feminina do século XVIII nunca teve uma organização independente e jamais constituiu uma Obediência.

As Lojas de Adoção têm origem tipicamente francesa e são, pois, um produto do espírito francês, daí o seu permanente conflito com a Inglaterra. Clavel afirma, ainda, que "a Franco-Maçonaria das mulheres foi instituída em 1730, mas suas formas só foram fixadas, definitivamente, a partir de 1760".

Forestier divide essas sociedades em três tipos: 1) sociedades eróticas; 2) associações parodiando as provas que a Maçonaria impunha aos candidatos ou buscando fazer-lhe concorrência; 3) sociedades que estabeleciam laços de afeição platônica entre os membros pertencentes aos dois sexos. Entre as principais, podem-se citar as seguintes: Ordem da Liberdade, Ordem da Felicidade, Ordem dos Cavaleiros e Cavaleiras da Âncora, Ordem dos Cavaleiros e das Ninfas das Rosas, Ordem das Rosas, Ordem dos Mopses, etc.

Em 1730, foi fundada a Ordem da Fidelidade, em França, que tinha, apenas, quatro graus. Dois anos depois, surge outra, a Ordem dos Cavaleiros e Heroínas da Âncora, ligada à Ordem masculina Cavaleiros e Ninfas das Rosas, que não aceitavam mulheres como membros, mas, foram os primeiros a usar os sinais de reconhecimento com elas e aceitar a sua presença em algumas cerimônias. Em 1738, foi fundada a Ordem de Moisés, na Alemanha, que tinha uma filosofia semelhante e, mais tarde, evoluiu para um âmbito misto.

Surgiu, em 1747, a Ordem dos Lenhadores, que havia tomado suas principais cerimônias de outra Ordem, os Carbonários da Itália; o lugar de reunião dessas Ordens era conhecido como Corte Florestal (Pedreiros da Floresta), sendo o Mestre chamado de Pai-Mestre e os seus membros tratados por bons primos e boas primas. Foi muito popular na época, e as senhoras da alta nobreza francesa eram muito bem acolhidas nas suas reuniões; essa participação gerou a criação de outras, conhecidas como Ordem do Machado e Ordem

da Felicidade, as quais combatiam, fortemente, a Franco-Maçonaria masculina, no que tange ao seu exclusivismo.

Com essas precedências, é criado, em 1774, o Rito da Adoção pelo Grande Oriente de França, que via essas Ordens como potenciais candidatas a prejudicar sua moral, este prescrevendo: “só Franco-Maçons podem comparecer às reuniões; cada Loja de Adoção estará sob o jugo de uma Loja Maçônica regularmente constituída; o Venerável desta última, ou seu deputado, será o oficial que presidirá acompanhado da Presidente da Loja de Adoção”.

No seguimento dessa decisão, no ano seguinte, é criada, em Paris, a Loja Santo Antônio, regida pela Duquesa de Bourbon, nomeada Grã-Mestra do novo Rito; desta apareceram, posteriormente, mais duas, batizadas de Candura e Nove Irmãs.

O Irmão Bernadin dizia que o Rito de Adoção não tem história, pois essa Maçonaria consistia, somente, em sessões de iniciação, em cerimônias ritualísticas, em bailes e em divertimentos artísticos.

As principais Lojas de Adoção, em Paris e nas províncias anexadas às Lojas masculinas, foram as seguintes: Verdadeira Virtude, em Annonay (de 1774 a 1780); Perfeita União, em Rennes (1774); Concórdia de Rochefort, Francesa Eleita Escocesa de Bordeaux, Sinceridade de Besançon (1777); Filadélfia, em Narbonne (1780); São Luís, em Dieppe (1783); Perfeita Amizade, em Toulouse; São Luís, no Regimento de Infantaria do Rei (Loja militar volante; estabeleceu Lojas de Adoção em Caen e Nancy); São Luís, São Felipe da Glória e Bons Amigos, em Nancy; Nove Irmãs, em Toul.

Em 1786, aparece a Loja Maçonaria Egípcia ou Rito Egípcio da Maçonaria Andrógina, fundada pelo conhecido Conde Cagliostro; iniciado em 1760 na Maçonaria, este alegava que as mulheres eram admitidas nos antigos mistérios e não havia razão para excluí-las das ordens da época.

Dois anos depois, é fundada a Loja Estrela do Oriente, com um Rito de Adoção de, apenas, quatro graus: Aprendiz, Companheira, Mestra e Perfeita Mestra.

O fim das Lojas de Adoção em França começou de maneira brutal, durante a Revolução Francesa; a Princesa Lambelle, Grã-Mestra, em 1786, das Lojas de Adoção, eleita pelas Lojas daquele país, foi encarcerada e executada em 1792, no período do Consulado. As Lojas de Adoção, ainda, constituiram-se quando Josefina de Beauharnais, a imperatriz de Napoleão Bonaparte, foi encarregada por este de reconstruí-las, tendo esta iniciado a Condessa de Canisy (sua dama de honra) em uma Assembleia, em Estrasburgo, no ano de 1805. Em 1810, o então Imperador acabou por extingui-las. Só 83 anos depois, em 1893, é que reapareceriam. ?

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A Maçonaria e o Quadro Político Brasileiro AtualA Maçonaria e o Quadro Político Brasileiro Atual

Carlos Alberto dos Santos de fundamental importância, a nosso ver, admitirmos que o Maçom, como formador de opinião, é um ser político por excelência.E

É de conhecimento geral, ainda, que as insatisfações atuais de um expressivo número de Maçons com o afastamento (ou não-engajamento) da Maçonaria nas decisões políticas nacionais são notórias.

Mas a discussão sobre o envolvimento dos Maçons na política (assim como nas discussões de cunho religioso) vem desde os tempos da Constituição do Reverendo James Anderson, nos idos de 1723. E a nossa Ordem continua, sabiamente, mantendo o equilíbrio, afastando esses temas desagregadores de dentro de suas Lojas.

Obviamente, devemos separar a “posição” política (ou religiosa) do seu sentido Aristotélico (para Aristóteles, sendo o homem um ser eminentemente social, é naturalmente político, isto é, vinculado à “Pólis” (à cidade, à comunidade, etc.). E, nesse sentido, o homem (o Maçom, por conseguinte) não pode deixar de ser político sem se tornar um ser socialmente alienado.

Baseando-nos no axioma Aristotélico, se somos “essencialmente” seres sociais e, consequentemente, políticos, “todas” as nossas ações são “necessariamente” sociais e políticas.

De há muito, que a Nação Brasileira passa por uma grave crise, mas antes de ser econômica, financeira e social, é, primordialmente, uma crise moral.

A instrumentalização do poder em benefício próprio (ou de um “grupelho” qualquer), como temos assistido incrédulos e com sentimento de impotência, não é política, é politicagem, desserviço ao povo brasileiro, crime de uma minoria dominante contra toda a população estupefata , ou mesmo indiferente, dependendo do nível de esclarecimento ou de favorecimento clientelístico.

Mas, o que fazem os Maçons políticos, ou seja, os que já detêm cargos políticos (seja no âmbito municipal, estadual ou federal), atualmente?

Não existe um levantamento preciso, mas estima-se que os Maçons têm representação de menos de 5% da classe política. E não é de se espantar, uma vez que os Maçons brasileiros representam, apenas, 1% da população (ou algo em torno de 190.000 Irmãos).

Nas eleições do dia 1º de outubro do ano de 2006 (1º turno), os votos dados nas urnas aos candidatos

Maçons – salvo alguma honrosa exceção, que desconheço – foram irrisórios, pífios mesmo!

E por que isso ocorre? Porque há um desestímulo coletivo e, em especial no caso da Maçonaria, um entorpecimento (e mesmo dúvida), se deve prevalecer a máxima: “Maçom vota em Maçom”.

Na dúvida, se o Maçom pode ou não fazer política, afirmamos: Ele deve fazer política! Política de qualidade, em que sejam destaques: o bem comum, a partir dos “bons costumes”, com Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

O fato é que, a despeito dos fatos narrados na introdução deste trabalho, desde o início do século XX – em

particular no caso do Brasil, onde a Maçonaria nasceu primordialmente com fins políticos (antiescravagista, emancipacionista etc.) – essa vocação norteia os destinos de nossa Sublime Instituição.

Apesar dos longos anos de totalitarismo, nos quais foi notório o imobilismo da Ordem, além do – apesar de bem-intencionado – zelo de alguns Irmãos mais conservadores, é inadiável começarmos a praticar Maçonaria, também, e cada vez mais, fora dos Templos, sem falsos pudores.

É óbvio que a Maçonaria não precisa da política para se

promover como instituição, ou projetar seus membros, porquanto esse trabalho é feito dentro de suas Lojas, formando cidadãos que – em tese – sirvam de exemplo: sejam construtores sociais. No entanto, é a política que precisa da Maçonaria e de seus Obreiros, porque temos muito, ainda, a fazer por essa Pátria, posto que, sob a égide extraordinária de seus princípios, não nos permitimos qualquer tipo de sectarismo; somos patriotas em essência; possuímos um elevado espírito cívico.

Temos, pois, que nos engajar mais, nos mobilizar mais.O Maçom e/ou o profano eleito com os créditos da

Ordem Maçônica terá que, obrigatoriamente, ter um perfil que se coadune com os pressupostos maçônicos: libertários, igualitários e fraternos, além de – precipuamente – éticos e de elevados conceitos morais.

Podemos, até, priorizar o voto no Maçom político, mas sem nos esquecermos de priorizar, essencialmente, o nosso voto no político compromissado com os preceitos éticos, morais, de justiça, de probidade e humanitários, mesmo sendo ele profano.Acredito em um Brasil melhor! Expurguemos, através do voto consciente, esses párias que sugam as riquezas desse maravilhoso país! ?

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A Noção de EsoterismoA Noção de Esoterismo

Antônio Fadistaentre os termos, que maçons e não-maçons usam com frequência, sem lhes dar uma definição precisa, um dos mais usados é esoterismo. Para tal,

contribuem influências históricas, doutrinais e filosóficas, ocultistas e espíritas, tudo isso inserido no princípio de que o conhecimento deve ser reservado e até secreto. Constantemente, essa conceituação é colocada em dúvida, devido à constante divulgação de conhecimentos relacionados com o esoterismo.

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Por isso mesmo, alguns estudiosos têm procurado aprofundar o sentido desse termo, seja reconduzindo-o à sua origem, seja através da análise filosófica dos seus significados. Eles tentam chegar a uma definição conceitual de um nome reintroduzido na linguagem comum, nos primeiros anos do séc. XIX.

De fato, é sabido que esse substantivo não existia e que os adjetivos correspondentes tinham a ver com uma doutrina, reservada a uma categoria de pessoas e oposta àquela relacionada com o termo exotérico, usado para designar o conhecimento acessível a todo mundo.

Escritores como Galeno e Jâmblico adotaram o termo esotérico, enquanto Aristóteles usava o termo exotérico quando se referia às suas aulas públicas, reservando o temo “acromáticos” para um círculo de alunos mais restrito.

Na expressão grega eiswuew - faço entrar – se encontra a noção de esoterismo. Fazer entrar significa abrir uma porta, oferecer aos homens a possibilidade de passar do exterior para o interior; simbolicamente, é o revelar de uma verdade escondida, um sentido oculto. Nesse sentido, o esoterismo se aproxima do ocultismo, como o define Eliphas Levi, ao comentar a obra de

Cornélio Agrippa, Philosophia Oculta. Característica a respeito é a posição de Guénon,

segundo o qual “existem pessoas que não podem ouvir a palavra esoterismo sem pensarem, imediatamente, em ocultismo ou coisa do gênero; para elas, o termo esoterismo não tem o mínimo sentido”. Para Guénon, o termo esoterismo é iniciático, metafísico na sua essência, e engloba múltiplos aspectos que, sem serem todos de ordem metafísica, apresentam um caráter igualmente

esotérico.Ainda, segundo Guénon,

pode-se falar de um esoterismo e de um exoterismo em todas as doutrinas; a primeira, totalmente interior, oculta; a segunda, sua exteriorização. Dessa definição, conclui-se que o esoterismo não serve para qualificar nenhuma doutrina particular, nem serve para uso exclusivo de nenhuma elite intelectual.

Desse modo, a referência das noções de esoterismo à metafísica está ligada ao conhecimento das leis que regem o Universo e o Homem. Na prática, isso explica por que o esoterismo só existe quando existe uma doutrina. Explica, também, por que, mediante o esoterismo, unificam-se todas as doutrinas tradicionais, acima das diferenças existentes nas suas

formas exteriores, ou exotéricas.Sob esse ponto de vista, não há dúvida de que o

elemento principal da noção de esoterismo esteja nas suas relações com a iniciação, que, em seus aspectos fundamentais, implica uma purificação do ser, uma iluminação e uma regeneração simbólica. A morte do profano é necessária para que nasça o iniciado, com capacidade para reencontrar a palavra perdida, atingindo um nível de conhecimento perdido no passado. É o simbólico retomar dos privilégios que o ser humano tinha antes da “queda”.

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O Esoterismo pode, então, ser definido: a doutrina que estabelece a forma de se lidar com os conhecimentos que podem interferir nas relações entre o Homem e o seu Criador.

Pode acontecer que o costume de qualificar, com esse adjetivo, doutrinas ou teorias específicas tenha influenciado a distinção aristotélica entre o ensinamento, ministrado pela manhã ao círculo restrito de seus discípulos, e aquele, feito à noite para o público em geral.

Nesse sentido, vale a definição do Dicionário Robert: “esotérico é o ensinamento ministrado em algumas Escolas da Grécia antiga, que aprofundavam a sua doutrina baseada nos deuses do Olimpo; diz-se, também, de toda doutrina ou conhecimento transmitida pela tradição oral aos discípulos ou adeptos qualificados”. O mesmo dicionário define adepto como sendo toda pessoa “iniciada em uma doutrina esotérica”.

É nesse sentido que o já citado Dicionário Robert afirma, tomando o aspecto mais evidente do significado do termo: “esoterismo é uma doutrina com base na qual

certos conhecimentos não podem ou não devem ser divulgados, a não ser a um pequeno e escolhido número de discípulos”. Esse é um conjunto de conhecimentos herméticos, de magia e de ocultismo.

Tudo isso explica por que nem sempre o plano esotérico tenha uma correspondência no plano exotérico, tenha ganho vida própria e tenha constituído uma linguagem específica e com características próprias. São elas, de um lado, a reserva que impede de falar ou escrever sobre determinados assuntos, em grande parte ligados ao simbolismo, e, por outro lado, a capacidade de referir-se a uma multiplicidade de doutrinas e de teorias. Capacidade esta que permitiu assumir conteúdos diferentes, desde o esoterismo maçônico até ao judaico ou cristão, cada um com suas particularidades específicas.

Para finalizar, deve-se acrescentar que a diversidade das doutrinas responde a um esquema unitário, constituindo a passagem necessária para atingir a Gnosis, reunião de todo o conhecimento que trata das relações fundamentais do homem com Deus e com o Universo. ?

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Minha VidaMinha VidaLeo Cinezi

omo todos, também, temos tenho atribulações em nossa vida.C

Ora brindado com vis metais, ora com propriedade, apenas, de nosso próprio templo interior, sempre permanece um sentimento: a dádiva da ignorância.

Desde sempre, observamos alerta as variáveis reações dos que nos cercam e, destas, muitas conclusões podem vir à tona.

Tão mais feliz é o desconhecedor, que sorri à toa e sinceramente até para o mágico e despercebido pôr do sol. Este mesmo, chora com facilidade ao nascimento e fecundação de uma semente e sente profundo pesar com a perda ou derramamento.

Mais uma vez nos pegamos voltado ao silêncio, tentando, apenas, contemplar o nada contido no todo.

Sucesso às vezes, poucas delas, mas por perceber as próprias impurezas contidas em nós.

Todas estas (impurezas) se transformam em ruído na comunicação interna conosco e trazem consequências

inesperadas.A beleza do sorriso não

está na face ou no rosto, mas sim no coração de quem sorri. Inerte às preocupações, os dotados de plenitude sinalizam o verdadeiro caminho a ser palmilhado e positivamente influenciam, com o silêncio, a mesma senda.

Lembremos bem o primeiro grande e verdadeiro sorriso que externamos, garoto, quando em encontro com o

nosso mais profundo Ego.Colocamo-nos à disposição da intuição e nos vimos

sorrindo com o coração e disposto para ouvir mais, a cada dia, a voz dentro de nós.

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Por vezes, tentamos buscar conhecimentos externos, naturalmente, com intenções providenciais e sinceras. Ledo engano, as respostas que procuramos, sempre, estão diante de nós, ou melhor, dentro de nós, e, com contemplação, observância sem segregação, sem julgamento, poderemos ouvi-las em alto e bom tom.

A cabeça está acima do coração para que a razão sempre esteja acima da emoção. O cerne do ser está em seu miolo imaterial sem distinção de onde ou quando. Corre em nossas veias. Cerca nosso corpo físico. Sobrevoa nossos canais sensitivos. Ocupa todas as nossas entranhas e, mesmo assim, quase nunca percebemos.

Falha nossa? Falta de interpretação? Ignorância? Equívoco temporal?

Tudo isso e nada disso. O maior livro, a maior enciclopédia, somos nós mesmos. Tudo que buscamos fora de nós pode ser encontrado dentro da própria casa, do próprio templo, em seu próprio tempo. Talvez, nossas ações não confirmem nossas palavras, mas, em exercícios de imersão, surgirão respostas cujas perguntas eram

desconhecidas.Ouçamos nosso coração. Escutemos nossos corpos

físico e espiritual A comunicação nunca para. Procuremos contemplar. Sorríamos. Assim, revigoraremos a energia que faz girar o mundo e que sustenta o Universo. Não esse que julgamos conhecer, mas um bem mais importante: o particular. ?

a b

a Informativo MaçônicoInformativo Maçônico bDesenvolvido pelo Irmão Robson Granado, a Folha Maçônica, é um informativo semanal que apresenta temas interessantes. Para

recebê-lo basta enviar uma mensagem solicitando-o para seu Editor, através do e-mail [email protected]

a BlogBlog b Visitem o blog ANATOLI: um blog cultural - http://anatoli-oliynik.blogspot.com onde encontrará indicações e

comentários de Grandes Obras da humanidade de natureza ficcional e ensaística. Administrado pelo escritor e acadêmico maçom Anatoli Oliynik.

a Arte Real – Edições AnterioresArte Real – Edições Anteriores b As edições anteriores se encontram disponíveis para download no site www.entreirmaos.net e em vários sites maçônicos! ?

a brte Real é uma Revista maçônica virtual, de publicação mensal, fundada em 24 de fevereiro de 2007, com registro na ABIM – Associação Brasileira de Imprensa Maçônica – 005-JV, que se apresenta como mais um canal de informação, integração e incentivo à cultura

maçônica, sendo distribuída, diretamente, via Internet, para mais de 13.571 e-mails de Irmãos de todo o Brasil e, também, do exterior, além de uma vasta redistribuição em listas de discussões, sites maçônicos e listas particulares de nossos leitores. Sentimo-nos muitíssimo honrados em poder contribuir, de forma muito positiva, com a cultura maçônica, incentivando o estudo e a pesquisa no seio das Lojas e fazendo muitos Irmãos repensarem quanto à importância do momento a que chamamos de “¼ de Hora de Estudos”. Obrigado por prestigiar esse altruístico trabalho.

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Editor Responsável, Diagramação, Editoração Gráfica e Distribuição: Francisco Feitosa da Fonseca - M∴I∴ - 33ºRevisão Ortográfica: João Geraldo de Freitas Camanho - M∴I∴ − 33º Colaboradores nesta edição: Anselmo Mansano – Antônio Fadista – Carlos Alberto dos Santos – João Camanho – Jonathan Leake – Leo Cinezi.Empresas dos Irmãos Patrocinadores: Arte Real Software – CH Dedetizadora – CONCIV - CFC Objetiva Auto Escola – Dirija Rent a Car – Gráfiva Everesty - López y López Advogados – Maçonaria Virtual - Olheiros.com – Qualizan - Santana Pneus – Sul Minas Lab. Fotográfico – Saneartec – Sysprodata .Contatos: MSN - [email protected] E-mail – [email protected] Skype – francisco.feitosa.da.fonseca Tels. (35) 3331-1288 / 8806-7175

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