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A N U R I O
DO MERCADO
IMOBILIRIO
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Anurio do Mercado imobilirio | 2015
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PALAVRA DO PRESIDENTE
PALAVRA DO ECONOMISTACHEFE
ECONOMIA
MERCADO IMOBILIRIO NA CIDADE DE SO PAULO
MERCADO IMOBILIRIO NAS OUTRAS CIDADES DA REGIO METROPOLITANA DE SO PAULO
ESTUDOS DO MERCADO IMOBILIRIO DO INTERIOR DO ESTADO DE SO PAULO
PROJETOS PROTOCOLADOS E APROVADOS PELO GRAPROHAB
PREOS DE IMVEIS DE TERCEIROS NA CIDADE DE SO PAULO
LOCAO RESIDENCIAL NA CIDADE DE SO PAULO
NDICE DE CUSTOS CONDOMINAIS ICON
DADOS DO MERCADO IMOBILIRIO NACIONAL
FINANCIAMENTO IMOBILIRIO NO BRASIL
GLOSSRIO
N D I C E
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Anurio do Mercado imobilirio | 2015
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CLAUDIO BERNARDES
Osetor imobilirio um dos segmentos com
maior capacidade de aquecer a economia e
impulsionar o crescimento do PIB (Produto
Interno Bruto). Porm, gerar riquezas e empregos no
o isenta de sofrer os efeitos das intempries polticas e
econmicas e de passar por momentos de retrao.
Aps pouco mais de uma dcada de acelerado crescimento
movimento iniciado em 2002 e com pice em 2013 , o
volume de lanamentos e vendas comeou a encolher em
2014 com o registro dos primeiros ndices preocupantes de
queda de desempenho. A desconfiana do consumidor e
do empreendedor com os rumos internos da economia, o
aumento da inflao e da taxa de juros foram alguns dos
causadores desse comportamento.
O ano da Copa foi tambm o das eleies majoritrias, cujo
processo foi desgastante, conturbado e imprevisvel. Com
o povo nas ruas em todas as partes do Brasil, a queda na
autoestima do Pas do futebol aps a derrota vergonhosa
por 7 a 1 para a Alemanha, a morte trgica de Eduardo
Campos, forte candidado a presidncia da Repblica, a
reeleio da Dilma Rousseff, em uma das mais disputadas
eleies presidenciais da histria democrtica brasileira,
agravaram a insegurana do mercado imobilirio.
Com uma ponta de esperana de retomada da produo
e das vendas, iniciamos 2015 em meio ao agravamento
da crise econmica, que alimentou a tenso poltica. O
travamento de pautas importantes no Congresso Nacional
e o pedido de impeachment da presidente Dilma ecoaram
negativamente no Pas e no mundo, e como o nosso
mercado espelha o desempenho da economia e do PIB, o
ano foi um desastre para a construo civil e imobiliria!
Sabedor da necessidade de o empresrio ter o mximo de
informao para decidir seus negcios, resolvi investir em
Inteligncia de Mercado. Assim, a equipe de profissionais
do Departamento de Economia e Estatstica do Sindicato
desenvolveu novos indicadores, segmentou informaes por
faixa de preo, regies geogrficas e fase de obra e aprimorou
outros ndices, a fim de dar suporte ao setor e aumentar a
credibilidade da PMI* (Pesquisa do Mercado Imobilirio).
Ainda movido pela competncia daqueles que fazem a PMI
(Celso Petrucci e equipe e os profissionais do GeoSecovi),
sugeri e apoiei a criao do Anurio do Mercado Imobilirio.
Aqui est a primeira edio, que marca o ltimo ano de minha
gesto como presidente do Secovi-SP!
Espero que as informaes contidas nesta publicao sejam,
de fato, valiosas.
Claudio Bernardes, presidente do Conselho
Consultivo do Secovi-SP e ex-presidente do Sindicato
(gestes 2012/2014 e 2014/2016)
*A PMI foi elaborada em 1982 e mudou a sua metodologia em 2004.
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ANOS DE AJUSTE
Quando 2015 comeou, sabamos que o
comportamento do mercado de imveis
novos continuaria seu processo de ajuste
de oferta iniciado em 2012 e mais fortemente percebido
em 2014.
Nos melhores anos do setor entre 2007 e 2011, as
incorporadoras ofertaram uma mdia de 36,4 mil unidades/
ano e comercializaram, em mdia, 33,8 mil unidades/ano
somente na cidade de So Paulo. Fato surpreendente,
pois, a partir do segundo semestre de 2008, a economia
mundial amargou uma crise financeira quase to aguda
quanto a de 1929. Porm, o Brasil atravessava um perodo
auspicioso em sua economia e, no setor imobilirio em
particular, o lanamento do programa Minha Casa, Minha
Vida em 2009 propiciou a construo e a venda de
milhares de unidades populao de baixa renda.
De 2012 a 2015, com a economia se deteriorando e o
governo federal insistindo em alavancar o crescimento do
Pas s custas de recursos subsidiados do Tesouro Nacional,
o mercado da cidade de So Paulo j se encontrava em
outro patamar. Os lanamentos registraram uma reduo
de 19% em relao ao perodo anterior (29,5 mil unidades/
ano) e as vendas tiveram uma retrao mais acentuada, de
24,7% (25,5 mil unidades/ano).
Este ajuste nacional foi potencializado na capital paulista
pela aprovao do novo Plano Diretor Estratgico (PDE),
que reduziu drasticamente o potencial de aproveitamento
dos terrenos da cidade e que, no tempo, levar os imveis a
um aumento de preo ainda imensurvel para ns, analistas
de mercado. Pior, a conta ir para os consumidores, que
pagaro mais caro para morar na cidade ou tero de
comprar nos municpios do entorno com preos reduzidos
em at um tero, acentuando os problemas de mobilidade.
O ano de 2016 permanacer difcil, em funo da crise
econmica, poltica e de confiana que assola o Pas
Este setor tem um ciclo de produo de longo prazo.
Um novo empreendimento significa para a empresa, no
mnimo, quatro anos de investimentos. Para o comprador
o risco do desemprego leva a postergao da compra de
um bem de alto valor agregado, que exige o sacrifcio da
famlia. O cenrio desalentador.
Assim, diante do atual quadro econmico e de demanda
permanente, a perspectiva de que o mercado acompanhe
o mesmo comportamento de 2015, com manuteno das
vendas e lanamentos em So Paulo. Porm, o ambiente
de instabilidade tambm nos recomenda prever uma
reviso dos nmeros ao longo do ano. Afinal, precauo
nunca demais.
Celso Petrucci, economista-chefe do SecoviSP
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ECONOMIA
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Quando o desempenho de uma economia
medido em termos de renda e produto, o que se
faz aferir a riqueza produzida pela sociedade
por meio da atividade econmica.
No Brasil, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatstica) o rgo da administrao pblica
federal responsvel pela produo e disseminao
dos dados que retratam a realidade econmica do
Pas. Isto se d por meio dos resultados do Sistema
de Contas Nacionais, que apresenta informaes
sobre a gerao, a distribuio e o uso da renda.
Considerando as taxas de crescimento do PIB
(Produto Interno Bruto) e da atividade da Cons-
truo Civil, observa-se a importncia do setor.
No ano de 2009, o PIB brasileiro apresentou
retrao de 0,1%, e o setor da Construo Civil
cresceu 6,9%, ajudando o Pas a atravessar a cri-
se financeira mundial por meio da manuteno
e criao de novas vagas de emprego, garantin-
do dinamismo na atividade econmica brasileira.
J em 2014, com as crises poltica e econmica
no Pas, a Construo Civil foi um dos primeiros
setores a apresentar variao negativa, demitin-
do 109 mil trabalhadores formais. E em 2015,
houve aprofundamento da recesso econmi-
ca, com o IBC-BR (ndice de Atividade Econmi-
ca do Banco Central), indicador antecedente do
PIB, registrando queda de 4,1%.
Atividade Econmica
Crescimento real (%) PIB e Construo Civil
Fonte: IBGE
*Acumulado em 12 meses (4T14 a 3T15)
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A inflao um fenmeno econmico e pode
ser interpretada como uma variao (aumento)
contnua nos preos gerais da economia.
O IPCA (ndice Nacional de Preos ao Consumi-
dor Amplo) foi selecionado pelo CMN (Conse-
lho Monetrio Nacional) como referncia para o
sistema de metas de inflao, implementado no
Brasil em 1999 e calculado pelo IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatstica).
Em 2015, o IPCA variou 10,7% no ano, ndice
acima da meta mxima de 6,5% estipulada pelo
Banco Central do Brasil, e a maior variao re-
gistrada desde 2002, quando atingiu 12,5% no
acumulado do ano.
A elevao do ndice de inflao deve-se ao
processo de ajustes dos preos administrados
(energia eltrica, gs, gasolina) e do realinha-
mento dos preos domsticos em relao aos
internacionais.
A alta da inflao, combinada com o desem-
penho de outros indicadores da economia,
potencializou a reduo do poder de compra
da populao.
O Banco Central do Brasil, em carta aberta ao
Ministrio da Fazenda (8/1/2016), assegurou que
adotar medidas para o cumprimento do regime
de metas, ou seja, ir circunscrever a inflao aos
limites estabelecidos pelo CMN, em 2016, e fazer
convergir para o centro da meta de 4,5%, em 2017.
O controle da inflao fundamental para o
crescimento e o desenvolvimento econmi-
co de qualquer pas, principalmente para as
atividades que possuem ciclo longo, como o
setor imobilirio.
Inflao
Taxa de inflao - IPCA
Fonte: IBGE
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O COPOM (Comit de Poltica Monetria), vincu-
lado ao Banco Central, tem o objetivo principal
de estabelecer as diretrizes da poltica monetria
e definir a meta da taxa de juros, que servir de
referncia ao mercado financeiro e definida,
no Brasil, pela taxa Selic .
A taxa Selic iniciou o ano de 2015 com a meta de
11,75% a.a. e encerrou com 14,25% a.a.
O Copom reuniu-se oito vezes ao longo do ano
de 2015. Nas primeiras cinco reunies, houve
aumentos sucessivos de 0,5% na meta da taxa
de juros. Nas demais, optou-se pela manuten-
o da meta.
O presidente do Banco Central, Alexandre Tom-
bini, reafirmou, em Carta aberta, seu compro-
misso com uma politica monetria vigilante,
por meio do cumprimento do regime de metas,
a fim de assegurar a estabilidade do poder de
compra da moeda e manter o sistema financeiro
slido e eficiente.
Para o ano de 2016, analistas de mercado, por
meio da pesquisa Focus do Banco Central, do
dia 26/2/2016, projetaram a meta da taxa Selic
em 14,25% a.a. e, para o ano de 2017, uma taxa
de 12,75% a.a.
Taxa Selic (Meta) - COPOM
Meta taxa selic (% a.a.) - COPOM
Fonte: Bacen
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A Pesquisa Mensal de Emprego, do IBGE (Institu-
to Brasileiro de Geografia e Estatstica), produz in-
dicadores mensais sobre a fora de trabalho. Ela
tem como rea de abrangncia as regies me-
tropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte,
Rio de Janeiro, So Paulo e Porto Alegre.
A taxa de desocupao calcula a proporo de
pessoas desocupadas em relao populao
economicamente ativa, considerando amostra
de domiclios das seis regies metropolitanas.
De acordo com o resultado da pesquisa, o ms
de dezembro de 2015 encerrou com taxa de de-
socupao estimada em 6,9%, que corresponde
a populao de 1,7 milho, contingente 42,5%
superior mdia de 2014 (1,2 milho de pessoas).
O rendimento mdio real da populao ocupada
em 2015 foi de R$ 2.265, uma reduo de 3,7%
quando comparado com o rendimento do ano
anterior, de R$ 2.353. Essa foi a primeira queda
desde 2004.
Taxa de Desocupao
Taxa mdia de desocupao PME
Fonte: IBGE
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O Ministrio do Trabalho e Emprego a insti-
tuio responsvel por gerar estatsticas con-
junturais do mercado de trabalho, por meio
do Caged (Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados).
Institudo pela Lei n 4.923, de 23 de dezembro
de 1965, o Caged foi criado como instrumento
de acompanhamento e fiscalizao do proces-
so de admisses e de dispensa de trabalhadores
regidos pela CLT (Consolidao das Leis do Tra-
balho), com o objetivo de assistir os desempre-
gados e apoiar medidas contra o desemprego,
constituindo importante fonte de informao
nacional, com periodicidade mensal.
No ano de 2015, foram perdidos 1,5 milho de
postos de trabalho, resultado da diferena de
17,7 milhes de admisses e de 19,2 milhes
de demisses.
O saldo negativo impressiona, pois anulou os
empregos que foram criados nos anos de 2013
e 2014 que, juntos, geraram aproximadamente
1,5 milho de novos postos.
O efeito da crise impactou todas as regies
do Brasil, tendo sido a Sudeste a mais afetada,
com 891 mil postos a menos, seguida pela
regio Nordeste, que perdeu 254 mil vagas.
Em seguida, vm as regies Sul, com 229 mil
postos fechados, Norte, com menos 100 mil,
e Centro Oeste , com 67 mil postos de traba-
lho encerrados.
Saldo de Empregos Formais - Brasil
Saldo de Emprego Formais Brasil (em milhares)
Fonte: M.T.E.
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Um dos primeiros setores a sentir a desacele-
rao da economia foi a construo civil, que
registra demisses desde outubro de 2014.
Em 2015, foram demitidos 417 mil trabalhado-
res formais. Somados aos nmeros de 2014,
chega-se ao fechamento de meio milho de
postos de trabalho.
Todas as regies do Brasil reduziram o nmero
de trabalhadores, sendo o Sudeste o mais afe-
tado, com 186 mil. Em seguida, vm as regies
Nordeste, com 112 mil, Norte (47 mil), Sul (40
mil) e Centro Oeste, 32 mil
A construo civil um setor estratgico, pois
interage com diversos segmentos da economia
e tem grande volume de mo de obra, colo-
cando no mercado, em curto prazo, um grande
contingente de trabalhadores.
Seu efeito multiplicador pode contribuir para
amenizar a crise atual, assim como aconteceu
em 2009, quando foi lanado o programa Minha
Casa, Minha Vida.
Saldo de Empregos Formais Brasil Construo Civil
Saldo de Empregos Formais Brasil (em milhares)
Fonte: M.T.E.
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O ICC (ndice de Confiana do Consumidor)
procura demonstrar a inteno de gastos e pou-
panas futuras, com questionrios sobre ten-
dncias destinados a saber, por exemplo, se as
compras aumentaro, ficaro estveis ou dimi-
nuiro. Assim, so construdos indicadores que
expressam, em nmeros, o sentimento de con-
sumidores ou empresrios em relao a econo-
mia, condio financeira, decises de poupana,
consumo, entre outros.
O ICC atingiu o menor nvel da srie histrica,
demonstrando o quanto os consumidores esto
insatisfeitos com a situao atual e pessimistas
em relao ao futuro.
A queda do indicador reflete a piora da percep-
o em relao situao financeira e acelera-
o da inflao; ao aumento da taxa de desem-
prego, alta do dlar e s dificuldades para a
reduo do grau de endividamento.
ndice de Confiana do Consumidor
ndice de Confiana do Consumidor com Ajuste Sazonal
Fonte: FGV
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O ICST (ndice de Confiana da Construo), da
FGV (Fundao Getlio Vargas), tem como obje-
tivo retratar o estado atual do setor e gerar sina-
lizaes para a evoluo dos prximos meses.
De abrangncia nacional, o ICST analisa seis
principais atividades do setor:
1 Preparao do terreno;
2 Construo de edifcios e obras de engenharia;
3 Obras de infraestrutura para engenharia el
trica e para telecomunicao;
4 Obras de instalaes;
5 Obras de acabamento;
6 Aluguel de equipamentos de construo e
demolio, com operador.
O ICST atingiu 68,9 pontos, o mais baixo da s-
rie histrica.
A confiana do setor vem sofrendo grande in-
fluncia, por conta do enfraquecimento do n-
vel de atividades. Segundo a pesquisa, o nvel de
demanda foi apontado como o principal motivo
para o ambiente de negcios no melhorar.
ndice de Confiana da Construo
ndice de Confiana da Construo com Ajuste Sazonal
Fonte: FGV
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A Sondagem Conjuntural da Indstria de Transfor-
mao, da Fundao Getlio Vargas, realizada
desde 1996, fornecendo indicaes sobre a situa-
o atual e as tendncias de curto prazo do setor
industrial brasileiro.
Na sondagem da indstria, os setores so seg-
mentados em quatro:
1 Bens de consumo;
2 Bens de capital;
3 Materiais de construo;
4 Bens intermedirios;
O ndice da indstria registrou 75,9 pontos, um
dos mais baixos da srie.
O NUCI (Nvel de Utilizao da Capacidade
Instalada), que mede o percentual de ocupa-
o dos fatores de capital e trabalho, chegou
a 75,1%, em dezembro, ficando 0,5 ponto per-
centual acima do mnimo histrico, registrado
em novembro de 2015.
ndice de Confiana da Indstria
ndice de Confiana da Indstria com Ajuste Sazonal
Fonte: FGV
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No ano de 2015, foram lanadas 21,4 mil unida-
des residenciais na cidade de So Paulo, uma
reduo de 37%, (-12,5 mil unidades) em relao
a 2014, quando houve o lanamento de 34 mil
unidades.
A quantidade de lanamentos no ano foi a me-
nor registrada na srie histrica aps a mudana
de metodologia da Pesquisa do Mercado Imobi-
lirio do Secovi-SP, e ficou abaixo da mdia de
31,9 mil unidades do perodo de 2004 a 2014.
A reduo do total lanado em 2015 j era espe-
rada para equilibrar a oferta de imveis na cidade
de So Paulo. As empresas concentraram os es-
foros nas vendas de unidades, principalmente
nos empreendimentos lanados anteriormente
e nos produtos com preos mais acessveis.
O cenrio de insegurana que o Pas atravessa
e as dificuldades em viabilizar novos projetos
em razo dos empecilhos criados pelo novo
Plano Diretor Estratgico (PDE) foram determi-
nantes para a reduo dos lanamentos.
A adaptao do mercado imobilirio s regras
do PDE uma questo crucial e que definir
o potencial de crescimento do setor na cidade
de So Paulo. Se no for resolvida, o dficit ha-
bitacional ser agravado e os compradores de
imveis migraro para as cidades do entorno da
Capital, agravando, entre outros problemas, a
mobilidade urbana.
Lanamentos Residenciais por ano - Cidade de So Paulo
Lanamentos de Imveis Residenciais
Cidade de So Paulo, em mil unidades
Fonte: Embraesp / Elaborao: Departamento de Economia e Estatstica Secovi-SP
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Os meses com as maiores quantidades de lan-
amentos, costumeiramente, so os do ltimo
trimestre do ano. Isso ocorre porque as empresas
buscam os consumidores que receberam o 13
salrio, alm de ser o perodo de fechamento das
metas anuais das companhias de capital aberto.
Em 2014, esse efeito sazonal foi potencializado
pelas mudanas do novo Plano Diretor Estratgi-
co da cidade de So Paulo. As empresas procu-
raram aprovar projetos e lanar empreendimen-
tos dentro dos padres da legislao anterior,
cujos parmetros de construo so menos
restritivos do que os da lei aprovada.
Nos meses de novembro e dezembro de 2015
houve forte retrao no volume de lanamen-
tos, resultando na reduo de 5,7 mil unidades
em relao ao mesmo perodo do ano anterior.
O ltimo bimestre do ano foi responsvel por
45% da retrao anual, de 12,5 mil unidades.
Com a reduo nos lanamentos e uma for-
te elevao na matriz de custos impulsionada,
principalmente, pelos novos valores de outorga
onerosa, a tendncia para os prximos anos de
aumento nos preos dos imveis.
Lanamentos Residenciais por ms - Cidade de So Paulo
Lanamentos de Imveis Residenciais
Cidade de So Paulo, em mil unidades
Fonte: Embraesp / Elaborao: Departamento de Economia e Estatstica Secovi-SP
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Historicamente, unidades de 2 dormitrios sem-
pre foram as responsveis pela maior participa-
o no mercado, com uma mdia de 40% do
total lanado de 2004 a 2014.
Em 2015, os imveis de 2 dormitrios, totaliza-
ram 12,0 mil unidades ou 56% dos lanamentos
do ano. O aumento na participao do mercado
justificado, pois essa tipologia permite aos in-
corporadores lanarem produtos mais acessveis
e aderentes maior parte da demanda.
Em relao aos lanamentos de imveis de 1
dormitrio que cresceram nos anos de 2013 e
2014, voltaram a um patamar mais equilibrado
em 2015, com 5,6 mil unidades, o equivalente a
26% do total lanado no ano.
A maior queda percentual ficou com os imveis
de 4 dormitrios, cujos lanamentos diminuram
64% em relao a 2014.
Unidades Lanadas por Tipologia Cidade de So Paulo
Unidades Lanadas por Tipologia
Unidades Lanadas - Participao por Tipologia
Fonte: Embraesp / Elaborao: Departamento de Economia e Estatstica Secovi-SP
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Unidades Lanadas por Faixa de m rea til
Unidades Lanadas - Participao por Faixa de m de rea til
Do total lanado em 2015, 8.119 unidades (38%)
foram de imveis com menos de 45 m e 9.300
unidades (43%) com rea til entre 45 m a 65
m. Ou seja, 81% dos lanamentos do ano corres-
ponderam a imveis com at 65 m, percentual
acima de 2014, que chegou a 70% do total.
Alguns fatores contriburam para o aumento
dos lanamentos de unidades com metragens
menores, como, o ajuste do preo do imvel
renda do consumidor e a reduo da quanti-
dade de pessoas por famlia, devido aos novos
arranjos familiares.
Unidades Lanadas por rea til Cidade de So Paulo
Fonte: Embraesp / Elaborao: Departamento de Economia e Estatstica Secovi-SP
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A anlise dos lanamentos por faixa de valor pas-
sa a integrar os novos indicadores da Pesquisa
do Mercado Imobilirio.
Os preos dos imveis lanados so baseados
nos dados da Embraesp (Empresa Brasileira de
Estudos de Patrimnio) e foram segmentados em
seis faixas, que esto listadas na tabela abaixo.
A Faixa A dos preos vai at R$ 225 mil e re-
presenta os imveis do programa Minha Casa,
Minha Vida (faixas 2 e 3) na cidade de So Paulo.
A Faixa C representa o limite de preos de im-
veis financiados pelo SFH (Sistema Financeiro de
Habitao), atualmente fixado em R$ 750 mil.
Unidades Lanadas por Faixa de Preo
Fonte: Secovi-SP
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Unidades Lanadas por Faixa de Preo
Unidades Lanadas - Participao por Faixa de Preo
Apesar da reduo no nmero de unidades lan-
adas em 2015, a Faixa A (imveis com preo
de at R$ 225 mil) apresentou crescimento em
comparao com os lanamentos do mesmo
perodo em 2014, representando um ajuste dos
empreendimentos lanados populao de
menor renda, faixa que concentra a maior parte
da demanda da cidade, e apropriados s neces-
sidades de primeira moradia.
Em 2015, do volume lanado, 4.924 unidades
(23%) tinham preos at R$ 225 mil; 11.298 uni-
dades (53%) estavam na faixa de R$ 225 mil a R$
500 mil; e 3.148 unidades (15%) naquela desti-
nada aos imveis de R$ 500 mil e R$ 750 mil.
Essas trs faixas, que representaram os imveis
enquadrados no SFH, somaram 90% do total de
lanamentos no ano, percentual acima do regis-
trado em 2014 (84%).
Unidades Lanadas por Faixa de Preo - Cidade de So Paulo
Fonte: Embraesp / Elaborao: Departamento de Economia e Estatstica Secovi-SP
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Unidades Lanadas por Zona da Cidade
Unidades Lanadas - Participao por Zona da Cidade
A zona Leste, por ser uma das maiores regi-
es da cidade e ter preos de terrenos e de
imveis mais acessveis, recebeu a maioria dos
lanamentos em 2015, com 7.397 unidades
(34% do total).
Esse comportamento contribuiu para o aumen-
to da oferta de unidades com preos inferiores
a R$ 500 mil.
A zona Sul, que em 2014 foi a regio com a
maior quantidade lanada, registrou 5.268 uni-
dades residenciais novas em 2015, volume 37%
inferior em comparao ao ano anterior.
Lanamentos por Zona da Cidade de So Paulo
Fonte: Embraesp / Elaborao: Departamento de Economia e Estatstica Secovi-SP
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O mapa abaixo mostra a concentrao dos lan-
amentos de 2015 por zona da cidade. Quanto
mais escuro estiver no mapa, maior a quantida-
de de unidades lanadas.
Das 21.445 unidades residenciais lanadas no
ano, 34% esto localizadas na zona Leste, 25% na
zona Sul, 16% na Zona Norte, 15% na Regio Cen-
tral da cidade e, por fim, 11% na zona Oeste.
Lanamentos por Regio Geogrfica
Concentrao dos Lanamentos por Zona da Cidade de So Paulo
Fonte: Embraesp / Elaborao: Departamento de Economia e Estatstica Secovi-SP
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Distritos com mais Unidades Residenciais Lanadas
A administrao do municpio de So Paulo di-
vidida em 32 subprefeituras (Lei no 13.399/2002).
Cada uma delas foi repartida em distritos.
O municpio no tem a diviso oficial por bairros,
portanto, os distritos foram usados para analisar a
dinmica dos lanamentos de imveis residenciais.
Tanto em 2014 quanto em 2015, o distrito que
recebeu a maior quantidade de lanamentos re-
sidenciais foi a Repblica, localizado na regio
central. Foram 1.829 unidades lanadas em 2014
e 1.254 unidades em 2015, em funo dos bene-
fcios da Operao Urbana Centro.
Somados, os dez distritos do ranking de lana-
mentos em 2015 representam 39% das 21.445
unidades lanadas na cidade.
Ranking de Lanamentos por Distritos da Cidade de So Paulo
Fonte: Embraesp / Elaborao: Departamento de Economia e Estatstica Secovi-SP
2014 2015
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O mapa mostra a concentrao das unidades
lanadas em 2015, distribudas nos 96 distritos
da cidade.
Os cinco distritos em destaque no mapa (Re-
pblica, Sade, Jos Bonifcio, Belm e Santa
Ceclia) tiveram 5.091 unidades residenciais lan-
adas no ano, o que representa 24% do total de
lanamentos na cidade.
Ranking de Lanamentos por Distritos da Cidade de So Paulo
Concentrao de Unidades Lanadas por Distrito da Cidade - 2015
Fonte: Embraesp / Elaborao: Departamento de Economia e Estatstica Secovi-SP
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Apesar de o novo Plano Diretor Estratgico da
cidade ter sido aprovado no segundo semestre
de 2014, 58% das unidades lanadas em 2015 es-
tavam localizadas fora das reas de incentivo ao
desenvolvimento urbano. A grande maioria dos
projetos lanados foi aprovada seguindo par-
metros do PDE anterior.
Esses lanamentos fora das zonas de estrutura-
o dificilmente sero repostos no mercado fu-
turo, pois a nova legislao dificulta a viabilidade
de projetos nessas reas e causa aumento de
preos nesass regies.
Lanamentos por Regio do PDE Cidade de So Paulo
Unidades Lanadas Participao por zona do PDE
Unidades Lanadas por Zona do PDE
Fonte: Embraesp / Elaborao: Departamento de Economia e Estatstica Secovi-SP
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De acordo com os dados da Embraesp o preo
mdio do m de imveis residenciais verticais
lanados na cidade de So Paulo fechou 2015
com queda nominal de 8,33% em 12 meses.
os preos mdios esto sujeitos a sofrer influ-
ncia de acordo com a tipologia dos lanamen-
tos no perodo.
O ndice Fipe/ZAP, que mede o preo de im-
veis prontos anunciados, registrou variao de
2,51% nos mesmo perodo.
Apesar da diferena entre as metodologias dos
indicadores, ambos apresentaram variao
abaixo da inflao.
Comparativo entre variao de preos Embraesp versus FIPE/ZAP(12 meses)
Variao Preo Mdio do m de rea til Residencial Vertical Cidade de So Paulo
Fonte: Embraesp e Fipe/ Elaborao: Secovi-SP
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O preo mdio dos empreendimentos residen-
ciais verticais lanados em 2015 foi de R$ 8,4 mil.
Em relao ao preo de 2014, houve variao
nominal de -8,3%. Se considerarmos a inflao
do perodo (INCC-DI/FGV), a reduo real foi de
14,7%, demonstrando que existem boas oportu-
nidades no mercado.
O preo calculado pela diviso do VGL (Valor
Global de Lanamento) pelo total de rea til
lanada no perodo. A reduo do preo mdio
tambm foi influenciada pela mudana de tipo-
logia e regies dos imveis.
Preo Mdio Anual da Embraesp por m de rea til
Fonte: Embraesp, FGV / Elaborao: Secovi-SP
Var % do Preo e Var % Real em relao ao ano anterior Cidade de So Paulo
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Analisando os ltimos 12 anos de lanamentos re-
sidenciais na cidade de So Paulo notam-se algu-
mas mudanas de tipologias ocorridas no perodo.
A tabela abaixo segmenta os lanamentos em pe-
rodo de quatro anos.
De 2004 a 2007, em mdia, 30,9% dos lana-
mentos na cidade eram de empreendimentos
de 4 dormitrios. Essa participao veio caindo
com o passar dos anos e, na mdia do ltimo
perodo (2012 a 2015), a tipologia respondeu por
apenas 6,3% dos lanamentos.
Em contrapartida, os lanamentos de imveis de
1 dormitrio, que representavam 3,9% de 2004 a
2007, passaram a representar 26% das unidades
de 2012 a 2015.
J os imveis de 2 e 3 dormitrios, por serem
produtos mais tradicionais, apresentaram meno-
res oscilaes no perodo.
Histrico dos LanamentosPesquisa do Mercado Imobilirio da Cidade de So Paulo
LANAMENTOS - Unidades e Participao (%)
Fonte: Embraesp / Elaborao: Departamento de Economia e Estatstica Secovi-SP
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MERCADO IMOBILIRIONA CIDADE DE SO PAULO
COMERCIALIZAO DE IMVEIS RESIDENCIAIS NOVOS
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Se compararmos as vendas mensais de 2014
com as de 2015 verifica-se comportamento at-
pico nos meses de junho e setembro reflexo
da Copa do Mundo no Brasil, evento que levou
os possveis compradores a adiarem a deciso
de adquirir o imvel para setembro.
O mercado continuou apresentando caracte-
rsticas sazonais em 2015. Os meses de junho,
novembro e dezembro apresentaram os maio-
res volumes de vendas no ano, que foram po-
tencializados pelos lanamentos de imveis de
tquete mais baixo.
Comercializao por ms Cidade de So Paulo
Comercializao de Imveis Residenciais Novos
Cidade de So Paulo, em mil unidades
Fonte: Departamento de Economia e Estatstica Secovi-SP
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Das 20 mil unidades comercializadas em 2015,
34% corresponderam a unidades com menos de
45 m, e 42% foram unidades com metragem
entre 45 m e 65 m de rea til. Ou seja, 76%
das unidades comercializadas tinham at 65 m.
As unidades com metragem abaixo de 45 m ga-
nharam espao nas vendas. E essa foi a nica
faixa a apresentar aumento no total de imveis
comercializados em 2015. Ela passou de pouco
mais de 6,0 mil unidades vendidas em 2014, para
quase 7 mil unidades em 2015.
O tamanho uma das principais variveis na
composio do preo do imvel. A alta nas ven-
das de unidades menores demonstra que os
consumidores esto procurando produtos mais
adequados ao bolso.
Unidades Comercializadas por rea til - Cidade de So Paulo
Unidades comercializadas por Faixa de m de rea til
Unidades comercializadas - Participao por Faixa de m de rea til
Fonte: Departamento de Economia e Estatstica Secovi-SP
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A Pesquisa do Mercado Imobilirio do Secovi-SP
passar a divulgar indicadores de vendas seg-
mentadas por faixas de preo, com atualizao
dos valores analisados pelo INCC-DI/FGV (ndice
Nacional de Custo da Construo).
Do total comercializado em 2015, 22% das uni-
dades tinham preo mdio abaixo de R$ 225
mil. No ano anterior, esse percentual era de 12%.
Essa foi a nica faixa de preo que registrou au-
mento em relao ao ano anterior.
Em 2015, 87% dos imveis comercializados tinham
preo de at R$ 750 mil, valores enquadrados na
faixa do SFH (Sistema Financeiro de Habitao).
Comercializao por Faixa de Preo - Cidade de So Paulo
Unidades Comercializadas por Faixa de Preo
Unidades Comercializadas Participao por Faixa de Preo
Fonte: Departamento de Economia e Estatstica Secovi-SP
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A anlise do mercado imobilirio da cidade de
So Paulo de imveis novos por regio geogrfi-
ca tambm integra os novos indicadores da Pes-
quisa do Secovi-SP.
Os dados demonstram que a zona Leste da ci-
dade foi a regio com maior volume de imveis
comercializados em 2015, com 6,9 mil unidades.
A zona Leste apresentou crescimento de 23,1%
em relao a 2014 e a sua participao nas ven-
das passou de 26%, em 2014, para 34%, em 2015.
A segunda regio com mais unidades vendidas no
ano foi a zona Sul da cidade, com 4,9 mil neg-
cios e uma fatia de 24% do total comercializado.
Na zona Norte tambm houve crescimento. Com
3,3 mil unidades vendidas, ela superou em 14,7%
as 2,9 mil unidades comercializadas em 2014.
Comercializao por Zonas da Cidade de So Paulo
Unidades Comercializadas por Zona da Cidade
Unidades Comercializadas Participao por Zona da Cidade
Fonte: Departamento de Economia e Estatstica Secovi-SP
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O mapa abaixo mostra o total de unidades resi-
denciais vendidas em 2015 por zona da cidade.
Das 20.148 unidades comercializadas no ano,
34% estavam localizadas na zona Leste, 24% na
Sul, 16% na Norte e 13% na Oeste. Por fim, a re-
gio Central da cidade de So Paulo participou
com 12% do total de unidades vendidas.
Unidades Comercializadas por Zonas da Cidade de So Paulo
Total de Unidades Comercializadas por Zonas da Cidade de So Paulo
Fonte: Departamento de Economia e Estatstica Secovi-SP
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Com o desenvolvimento dos novos indicadores
da Pesquisa do Mercado Imobilirio, o Secovi-SP
passa a segmentar as unidades vendidas por fase
de obra do empreendimento.
A fase de obra foi classificada conforme o crono-
grama dos empreendimentos, que pode estar na
planta, em construo ou em estoque (pronto).
A fase com o maior nmero de unidades vendi-
das , tradicionalmente, a dos imveis na planta,
pois h maior esforo de marketing no lana-
mento do empreendimento. Em 2015, foram co-
mercializadas 13,3 mil unidades na planta, o que
representou reduo de 17,8% em relao a 2014.
A retrao das vendas de imveis na planta foi
compensada pela comercializao de unidades
na fase de construo, que registrou aumento de
41,5% em relao ao ano anterior. Essa alta pode
ser explicada pelo aumento do esforo das em-
presas em vender unidades de empreendimentos
lanados em anos anteriores.
Comercializao por Fases de Obra Cidade de So Paulo
Unidades Comercializadas por Fase de Obra
Unidades Comercializadas Participao por Fase de Obra
Fonte: Departamento de Economia e Estatstica Secovi-SP
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A Pesquisa do Secovi-SP no poderia deixar de
incluir a anlise do mercado sob a tica do novo
Plano Diretor Estratgico da cidade de So Pau-
lo. A partir de sua implantao, o mercado sofre-
r profundas mudanas, que podero ser detec-
tadas pela pesquisa.
O Secovi-SP georreferenciou os dados e os
agregou em 5 principais segmentos: ZEIS 5
(Zonas Especiais de Interesse Social tipo 5, que
permite uma produes mais diversificadas),
Operaes Urbanas, ZEU (Zona Eixo de Estru-
turao da Transformao Urbana Existente),
ZEUP (Zona Eixo de Estruturao da Transfor-
mao Urbana Previsto) e outras zonas (demais
reas da cidade).
Atualmente, 64% do mercado imobilirio con-
centram-se nas chamadas outras zonas. Nessas
regies, com o novo Plano Diretor Estratgico, o
coeficiente de aproveitamento foi reduzido a 1 e
o custo das contrapartidas para o poder pblico
aumentaram, fatores que inviabilizaro os lana-
mentos de futuros empreendimentos.
Comercializao por Regio do PDE - Cidade de So Paulo
Unidades Comercializadas por Zona do PDE
Unidades Comercializadas Participao por Zona do PDE
Fonte: Departamento de Economia e Estatstica Secovi-SP
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O indicador VSO (Vendas Sobre Oferta) demons-
tra o percentual de vendas em relao oferta
disponvel. O indicador calculado por meio da
diviso das vendas mensais pela quantidade de
imveis ofertados (imveis no comercializados
nos meses anteriores + lanamentos).
O VSO, por ser um nmero relativo, facilita a
anlise temporal do desempenho do mercado.
Em 2015, o nmero registrado foi o menor des-
de 2004. O fraco desempenho deveu-se a dois
fatores: queda nas vendas e aumento da oferta.
A conjuno de fatores econmicos e polti-
cos negativos levou queda nas vendas. J a
implantao do PDE da cidade de So Paulo
no ano de 2014 influenciou no aumento da
oferta de imveis.
VSO (Vendas Sobre Oferta) Mensal Cidade de So Paulo
VSO (Vendas Sobre Oferta) Mdia no ano
Cidade de So Paulo
Fonte: Departamento de Economia e Estatstica Secovi-SP
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O VSO (Vendas Sobre Oferta) de 12 meses usa a
mesma metodologia de clculo do mensal. A di-
ferena consiste na somatria das vendas e dos
lanamentos de um perodo de 12 meses para a
realizao do clculo.
Com um perodo de meses maior na frmula,
as variaes tendem a apresentar um com-
portamento mais linear, minimizando os efei-
tos sazonais.
O VSO de 12 meses tambm teve, em 2015, o
menor desempenho da srie histrica, com ndi-
ce de 41,5%. Nos anos em que o mercado estava
superaquecido, como 2010, o VSO de 12 meses
chegou a 75,7%.
Apesar de 2015 registrar o menor VSO da srie
histrica, a velocidade de vendas de 41,5% em
12 meses ainda pode ser considerada razovel
principalmente na atual conjuntura , e no pre-
ocupa tanto o mercado.
O indicador poder aumentar nos prximos
anos, se no houver reposio de lanamentos
de novos empreendimentos na cidade.
VSO (Vendas Sobre Oferta) 12 meses Cidade de So Paulo
VSO (Vendas Sobre Oferta) 12 meses Mdia do ano
Cidade de So Paulo
Fonte: Departamento de Economia e Estatstica Secovi-SP
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O histrico dos lanamentos e das vendas da pes-
quisa demonstra que o mercado imobilirio da ci-
dade de So Paulo atingiu o seu auge em agosto
de 2008, perodo potencializado pela abertura de
capital de diversas empresas de incorporao.
poca, foram 45,6 mil unidades lanadas e 43,1
mil vendidas em 12 meses.
No final de 2008, o mercado nacional foi aba-
lado pela crise financeira internacional, com a
quebra de diversos bancos estrangeiros. Entre-
tanto, em 2009, com o lanamento do progra-
ma Minha Casa, Minha Vida, o mercado reagiu
positivamente e, em abril de 2010, as vendas su-
peraram o volume de lanamentos.
Naquele ano, a crescente demanda por imveis
provocou grande reduo da oferta disponvel
que, aliada ao aumento da matriz de custos,
resultou na elevao dos preos dos imveis,
causando queda nas vendas e gerando um de-
sequilbrio na quantidade de lanamentos e no
volume vendido em 2011.
Em 2013, o mercado voltou a se recuperar, prin-
cipalmente por conta do grande nmero de lan-
amentos de imveis compactos de 1 dormitrio.
No ano seguinte, foram registradas 12 mil uni-
dades lanadas a mais do que o total vendido.
J em 2015, as quantidades de lanamentos e
vendas voltaram a se equilibrar.
Comparativo de Lanamentos e Vendas acumulado 12 mesesCidade de So Paulo
Lanamentos e Vendas - Acumulado em 12 meses
Cidade de So Paulo em mil unidades
Fonte: Embraesp e Departamento de Economia e Estatstica Secovi-SP
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A Pesquisa do Mercado Imobilirio do Secovi-
-SP acompanha a quantidade de imveis novos
ofertados na cidade de So Paulo.
Para serem considerados novos, os empreendi-
mentos devem ter at 36 meses de atividade. Ou
seja, a data do lanamento at a data da pesqui-
sa no pode ultrapassar 36 meses.
A oferta final calculada agregando os lana-
mentos na quantidade de imveis que no fo-
ram comercializados no perodo anterior (oferta
inicial) e subtraindo as vendas lquidas (vendas
menos distratos).
A oferta final abrange os empreendimentos
em todas as fases planta, construo e esto-
que (pronto).
O menor nvel de oferta foi registrado no ms de
agosto de 2010, com 7,8 mil unidades.
Em 2014, a oferta subiu a um dos maiores pata-
mares, em virtude da mudana do Plano Diretor
Estratgico de So Paulo, conforme demonstra-
do em outros indicadores da pesquisa, e perma-
neceu estvel em 2015.
Oferta final de Imveis Residenciais novos na Cidade de So Paulo
Oferta Final de Imveis Residenciais - Cidade de So Paulo
Mil Unidades
Fonte: Departamento de Economia e Estatstica Secovi-SP
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A quantidade de imveis novos ofertados na cida-
de de So Paulo terminou 2015 em relativa estabi-
lidade. Realizada a anlise por tipologia, verifica-se
aumento na oferta de imveis de 1 e 2 dormitrios.
Em contrapartida, as unidades de 3 e 4 ou mais
dormitrios tiveram a participao reduzida.
O maior aumento foi verificado nas unidades de
1 dormitrio, com uma variao de 10,6%.
A maior reduo na oferta foi registrada no seg-
mento de 4 ou mais dormitrios, que no ano
caiu 26,2%.
Oferta Final de Imveis Residenciais por TipologiaCidade de So Paulo
Oferta Final de Imveis Residenciais Unidades por Tipologia
Oferta Final Participao por Tipologia
Fonte: Departamento de Economia e Estatstica Secovi-SP
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Analisando a oferta final por faixas de rea til,
em 2015 houve aumento na quantidade de im-
veis disponveis com menos de 45 m, que pas-
saram de 6,8 mil unidades, em 2014, para 8,2 mil
unidades em 2015. Este foi o maior nvel histri-
co de oferta para imveis com essa metragem.
A participao percentual das unidades com
menos de 45 m no total dos imveis em oferta
passou de 25% em 2014, para 30% em 2015.
Por outro lado, oferta de imveis com reas
maiores do que 65 m apresentou reduo, de-
vido retrao nos lanamentos e s dificulda-
des de viabilizao de imveis desse tipo.
Oferta Final por rea til Cidade de So Paulo
Oferta Final de Imveis Residenciais Unidades por Faixa de m rea til
Oferta Final Participao por Faixa de m rea til
Fonte: Departamento de Economia e Estatstica Secovi-SP
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Com os novos indicadores, a Pesquisa do Mer-
cado Imobilirio do Secovi-SP passa a contar
com informaes do total de imveis ofertados
segmentados por faixa de preo e atualizados
pelo INCC-DI/FGV.
No ano de 2015, a quantidade de imveis oferta-
dos com preos inferiores a R$ 225 mil aumen-
tou em 631 unidades. Isso significa uma variao
de 42,8% em relao a 2014. Apesar do aumen-
to, esse tipo de imvel tem uma participao
percentual de apenas 8% do total ofertado.
Oferta Final por Faixa de Preo Cidade de So Paulo
Oferta Final de Imveis Residenciais Unidades por Faixa de Preo
Oferta final Participao por Faixa de Preo
Fonte: Departamento de Economia e Estatstica Secovi-SP
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O mapa abaixo mostra a oferta final em 2015 por
zonas da cidade.
Das 27.055 unidades disponveis para venda em
dezembro de 2015, 31% estavam localizadas na
Zona Sul da cidade, 24% na Zona Leste, 20% na
Zona Oeste, 13% na regio Central e, por fim, 11%
na Zona Norte de So Paulo.
Oferta Final por Zonas da Cidade de So Paulo
Oferta Final por Zonas da Cidade de So Paulo
Fonte: Departamento de Economia e Estatstica Secovi-SP
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A exemplo do que foi feito com as unidades lan-
adas e vendidas, o Secovi-SP georreferenciou
os dados de oferta final e agregou em 5 princi-
pais segmentos: ZEIS 5 (Zonas Especiais de Inte-
resse Social tipo 5, destinadas para uma produ-
o mais diversificada), Operaes Urbanas, ZEU
(Zona Eixo de Estruturao da Transformao
Urbana Existente), ZEUP (Zona Eixo de Estrutura-
o da Transformao Urbana Previsto) e outras
zonas (demais reas da cidade).
Atualmente, 54% dos imveis ofertados esto
nas chamadas outras zonas, que so reas
onde o coeficiente bsico de aproveitamento
do terreno foi reduzido a 1 e o custo da outor-
ga aumentou de forma excessiva, inviabilizando
novos empreendimentos. Por tais motivos, difi-
cilmente essa oferta ser reposta.
Essa situao poder levar o mercado imobilirio
a aumentar os preos dos imveis nessas zonas,
que encolhero gradativamente e prejudicaro
os consumidores.
Oferta Final por Regio do PDE Cidade de So Paulo
Oferta Final de Imveis Residenciais Unidades por Zona do PDE
Oferta Final de Imveis Residenciais Participao Unidades por Zona do PDE
Fonte: Departamento de Economia e Estatstica Secovi-SP
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Em 2015, o movimento de reduo de lana-
mentos influenciou a disposio dos imveis
ofertado em termos de fase de obra. Unidades
na planta apresentaram reduo de 49,5% em
relao a 2014, passando de 11,3 mil unidades
para 5,7 mil unidades disponveis para venda.
Enquanto a quantidade de imveis na planta re-
duziu na Capital, o total de imveis na fase de
construo e em estoque (prontos) aumentou,
principalmente em virtude da evoluo dos lan-
amentos de anos anteriores.
Um fato importante quanto Pesquisa que so
tabulados somente os empreendimentos com
at 36 meses de oferta no mercado.
Oferta Final por Fases de Obra Cidade de So Paulo
Oferta Final de Imveis Residenciais Unidades por Fase de Obra
Oferta Final Participao por Fase de Obra
Fonte: Departamento de Economia e Estatstica Secovi-SP
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A Regio Metropolitana de So Paulo (RMSP)
composta por 39 municpios, incluindo a capi-
tal paulista. a principal regio metropolitana
do Pas e, segundo dados do Seade (Fundao
Sistema Estadual de Anlise de Dados), no ano
base 2013, possua 20,1 milhes de habitantes
e PIB (Produto Interno Bruto) de R$ 947,6 bi-
lhes, o que representa 55% do PIB do Estado
de So Paulo.
Devido importncia da RMSP, a partir de 2010,
a Pesquisa do Mercado Imobilirio, elaborada
pelo departamento de Economia e Estatstica do
Secovi-SP, com base nos lanamentos captados
pela Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos
de Patrimnio), passou a acompanhar as cida-
des do entorno da capital paulista que possuem
mercado imobilirio ativo.
Os dados apontam que, no ano de 2015, foram
lanadas 35.162 unidades residenciais na RMSP,
volume 37% inferior s 55.549 unidades lana-
das em 2014.
As cidades do entorno da Capital tambm apre-
sentaram queda no total lanado em 2015. Fo-
ram registradas 13.717 unidades novas, o que re-
presenta reduo de 36,5% em relao a 2014
(21.594 unidades).
Lanamentos por ano Regio Metropolitana de So Paulo (RMSP)
Lanamentos de Imveis Residenciais
Regio Metropolitana de So Paulo, em mil unidades
Fonte: Embraesp / Elaborao: Departamento de Economia e Estatstica Secovi-SP
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A exemplo da cidade de So Paulo, em 2015 as
demais cidades da RMSP tiveram lanamentos
concentrados em produtos destinados fatia
com maior demanda habitacional, que so, tra-
dicionalmente, imveis de 2 dormitrios com
valores mais acessveis.
No ano passado, das 13.717 unidades residenciais
lanadas nas outras cidades, 67% (9.185 unida-
des) eram imveis de 2 dormitrios. A participa-
o dessa tipologia no total lanado aumentou
3 pontos percentuais em relao a 2014, ano em
que o ndice de imveis com 2 quartos foi de
64% do total.
Os imveis de 4 ou mais dormitrios registraram
a maior queda em termos percentuais em rela-
o a 2014, com reduo de 73% e apenas 320
unidades da tipologia lanadas nas cidades do
entorno da Capital.
Unidades Lanadas por tipologia - Outras cidades da RMSP
Unidades Lanadas por Tipologia
Unidades Lanadas - Participao por Tipologia
Fonte: Embraesp / Elaborao: Departamento de Economia e Estatstica Secovi-SP
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Dos lanamentos registrados em 2015 nas de-
mais cidades da RMSP, 31% foram de imveis da
faixa A, com valor de at R$ 225 mil.
A maior concentrao foi na faixa B, cujos im-
veis esto entre R$ 225 mil a R$ 500 mil, com
representao de 57% dos lanamentos.
A soma dos imveis novos nas faixas A, B e C
(imveis de at R$ 750 mil e enquadrveis no
SFH - Sistema Financeiro de Habitao), resulta
em 97% de representao do volume total lan-
ado em 2015. Apenas 3% das unidades tinham
valores acima de R$ 750 mil.
Unidades Lanadas por Faixa de Preo Outras cidades da RMSP
Unidades Lanadas por Faixa de Preo
Unidades Lanadas - Participao por Faixa de Preo
Fonte: Embraesp / Elaborao: Departamento de Economia e Estatstica Secovi-SP
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Os cinco municpios/regies do entorno da
Capital que tiveram mais unidades lanadas em
2015 foram:
1 Osasco 4.566 unidades
2 Barueri/Alphaville/Tambor 1.691 unidades
3 Cotia 1.471 unidades
4 So Bernardo do Campo 1.374 unidades
5 Santo Andr 1.341 unidades
Juntas, essas cidades totalizaram 10.443 unida-
des lanadas no ano passado, nmero que re-
presenta 76% dos lanamentos registrados nos
outros municpios e 30% das 35.162 unidades
lanadas na Regio Metropolitana, incluindo a
cidade de So Paulo.
Lanamentos por Municpio da Regio Metropolitana de So Paulo
Concentrao de Lanamentos por Municpio da RMSP
Fonte: Embraesp / Elaborao: Departamento de Economia e Estatstica Secovi-SP
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O VGL (Valor Global de Lanamento) representa
a somatria dos valores das unidades lanadas.
Nas outras cidades da Regio Metropolitana, o
VGL fechou 2015 com total de R$ 4,7 bilhes
em lanamentos residenciais, reduo de 43%
em relao a 2014, quando o volume atingiu R$
8,3 bilhes ambos os valores atualizados pelo
INCC-DI/FGV de dezembro de 2015.
A mdia de valor lanado de 2004 a 2015 de
R$ 7,2 bilhes em lanamentos ao ano.
Alm da queda de 36% no nmero de unidades
lanadas, a grande concentrao de lanamen-
tos de 2 dormitrios com metragem e valores
mais baixos e a retrao dos lanamentos de
imveis de alto padro potencializaram a redu-
a do VGL.
VGL (Valor Global de Lanamento) por ano Outras cidades da RMSP
VGL Valor Global de Lanamentos de Imveis Residenciais
Outras cidades da RMSP, em R$ bilho atualizado pelo INCC-DI de dezembro/2015
Fonte: Embraesp / Elaborao: Departamento de Economia e Estatstica Secovi-SP
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Devido ao tamanho do mercado da cidade de
So Paulo, a Pesquisa do Secovi-SP analisa a Ca-
pital segmentada das outras cidades da RMSP.
No acumulado de 2015, a Pesquisa Secovi com-
putou a venda de 13,0 mil imveis nas outras ci-
dades da RMSP, com queda de 34% em relao s
19,7 mil unidades comercializadas em 2014.
A anlise mensal das vendas demonstra que, nas
outras 38 cidades da RMSP, houve uma forte re-
trao no ltimo trimestre de 2015, comparado
ao mesmo perodo do ano anterior.
Os trs ltimos meses responderam por 62% da
queda de 6,7 mil unidades verificada no ano.
Alm da crise poltica e econmica do Pas, outro
fator que contribuiu para o resultado de queda na
comercializao foi a reduo no volume de lan-
amentos tambm no ltimo trimestre.
Comercializao por Ms Outras Cidades da RMSP
Comercializao de Imveis Residenciais Novos
Outras cidades da RMSP, em mil unidades
Fonte: Departamento de Economia e Estatstica Secovi-SP
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Das 13 mil unidades comercializadas nas ou-
tras cidades da Regio Metropolitana em 2015,
70% corresponderam a imveis de 2 dormit-
rios. O percentual superior aos dos 62% re-
gistrados em 2014.
Em segundo lugar entre os mais vendidos fica-
ram os imveis de 3 dormitrios, diferentemente
do que ocorreu na capital paulista, onde ocupa-
ram esta posio os imveis de 1 dormitrio.
Em 2015, nas demais cidades da RMSP, todas as
outras tipologias perderam espao no mercado
para os imveis de 2 dormitrios. Tal movimento
demonstra que os consumidores esto em bus-
ca de produtos voltados primeira moradia e
com preos mais acessveis.
Unidades Comercializadas por Tipologia Outras Cidades da RMSP
Unidades comercializadas por Tipologia
Unidades comercializadas - Participao por Tipologia
Fonte: Departamento de Economia e Estatstica Secovi-SP
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A Pesquisa do Mercado Imobilirio do Secovi-SP
passa por constante aperfeioamento, a fim de
incrementar o nmero de informaes ofereci-
das. Entre as inovaes introduzidas, esto os
dados de vendas das outras cidades da Regio
Metropolitana de So Paulo, segmentados por
faixas de preo. Os valores analisados esto atu-
alizados pelo INCC-DI/FGV (ndice Nacional da
Construo Civil, da Fundao Getlio Vargas).
Das 13 mil unidades comercializadas no ano,
30% possuam preo mdio abaixo de R$ 225
mil. Em 2014, esse percentual era de 29%.
Imveis com valores enquadrados na faixa do
SFH (Sistema Financeiro de Habitao), com pre-
os de at R$ 750 mil, corresponderam a uma
fatia de 97% do total comercializado.
Comercializao por Faixa de Preo Outras Cidades da RMSP
Unidades Comercializadas por Faixa de Preo
Unidades comercializadas - Participao por Faixa de Preo
Fonte: Departamento de Economia e Estatstica Secovi-SP
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Com os novos indicadores, a pesquisa do Se-
covi-SP tambm passa a segmentar as unidades
vendidas nas outras cidades da Regio Metropo-
litana por fase de obra do empreendimento.
A fase de obra foi classificada de acordo com o
cronograma do empreendimento, que pode ser
na planta, em construo ou estoque (pronto).
Assim como na capital paulista, o maior nme-
ro de unidades vendidas concentrou-se nos
imveis na planta, fase com maior esforo de
marketing de lanamento.
Em 2015, a comercializao de imveis na plan-
ta totalizou 8,9 mil unidades, com reduo de
38,8% em relao ao ano de 2014.
A queda das vendas de imveis na fase de cons-
truo foi menor, com variao negativa de 11%
em relao a 2014. Esse comportamento de-
monstra que a estratgia de concentrar os es-
foros na comercializao de empreendimentos
lanados no ano anterior ocorreu tambm nas
outras cidades da RMSP.
Comercializao por Fases de Obra Outras Cidades da RMSP
Unidades Comercializadas por Fase de Obra
Unidades Comercializadas - Participao por Fase de Obra
Fonte: Departamento de Economia e Estatstica Secovi-SP
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O VSO de 12 meses usa a mesma metodologia
de clculo do VSO mensal. A diferena est na
somatria de vendas e lanamentos do perodo
de 12 meses para a realizao do clculo.
Em 12 meses, o VSO das outras cidades da RMSP
tambm registrou, em 2015, o menor desempe-
nho da srie histrica (49,4%).
Apesar do fraco comportamento, a velocida-
de de vendas de 49,4% em 12 meses ainda est
acima do indicador registrado na cidade de So
Paulo, que foi de 41,5%, em mdia, no ano.
A expectativa de que o indicador poder au-
mentar nos prximos anos, em razo da falta de
reposio de estoque de novos empreendimen-
tos na capital paulista, fazendo com que os com-
pradores migrem para as outras cidades da RMSP.
VSO (Vendas Sobre Oferta) 12 meses Outras Cidades da RMSP
VSO (Vendas Sobre Oferta) 12 meses Mdia do ano
Outras cidades da RMSP
Fonte: Departamento de Economia e Estatstica Secovi-SP
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O mercado imobilirio, quando acompanhado
ms a ms, apresenta comportamento influen-
ciado pela sazonalidade do perodo. A fim de
dirimir esse efeito sazonal da srie histrica, o
Secovi-SP analisa o desempenho do mercado
acumulando os dados em 12 meses.
O histrico de lanamentos e vendas da pesqui-
sa em 12 meses, que teve incio em 2010, de-
monstra que o mercado imobilirio das outras
cidades da RMSP apresenta maior equilbrio en-
tre a quantidade lanada e comercializada, sem
grandes oscilaes no perodo.
Visualmente, verifica-se que a diferena entre as
unidades vendidas e lanadas menor do que o
observado na cidade de So Paulo nos anos de
2011 e 2014. Enquanto a maior diferena nas ou-
tras cidades foi de 5,8 mil unidades em novem-
bro de 2011, na cidade de So Paulo o mximo
atingiu 12,7 mil em fevereiro de 2015.
A diferena entre a Capital e os demais muni-
cpios demonstra que a dinmica do mercado
muda regionalmente. O mercado do municpio
de So Paulo mais concorrido e o das outras
cidades permite maior oferta de produtos en-
quadrados no programa Minha Casa, Minha Vida.
Lanamentos e Vendas Acumulado 12 mesesOutras Cidades da RMSP
Lanamentos e Vendas acumulado em 12 meses
Outras cidades da RMSP em mil unidades
Fonte: Embraesp e Departamento de Economia e Estatstica Secovi-SP
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No ano de 2015, foram lanadas 13,7 mil unida-
des residenciais nas outras cidades da RMSP e
vendidos 13,0 mil imveis.
A diferena de menos de mil unidades no ano en-
tre lanamentos e vendas no preocupa o setor.
O mais preocupante o patamar de vendas e lan-
amentos das outras cidades em 2015, que repre-
sentou menos da metade do registrado em 2010,
porque assim como na Capital, as outras cidades
encontram dificuldades na aprovao de projetos
habitacionais e dificuldade de equilibrar os custos
com os preos de mercado.
Comparativo de Lanamentos e Vendas por AnoOutras Cidades da RMSP
Comparativo de Lanamentos e Vendas
Outras cidades da RMSP, em mil unidades
Fonte: Embraesp e Departamento de Economia e Estatstica Secovi-SP
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MERCADO IMOBILIRIOOUTRAS CIDADES DA
REGIO METROPOLITANA
DE SO PAULOOFERTA FINAL DE IMVEIS RESIDENCIAIS NOVOS
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A oferta final das outras cidades da RMSP no
ano de 2015 foi de 15,1 mil unidades, ficando
praticamente estvel em relao a dezembro
de 2014, quando existem 15,2 mil unidades dis-
ponveis para venda.
A oferta final de imveis no comercializados
nas outras cidades no registrou muitas altera-
es diferente da capital que apontou aumento
da oferta de imveis devido a implementao
do Plano Diretor Estratgico em 2014.
Oferta Final de Imveis Residenciais 2014/2015
Oferta Final de Imveis Residenciais
Outras cidades da RMSP, em mil unidades
Fonte: Departamento de Economia e Estatstica Secovi-SP
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Analisando a oferta final das outras cidades da
RMSP por faixas de rea til, em 2015 no houve
mudanas significativas nas participaes.
Os imveis com o maior nmero de oferta fo-
ram aqueles com rea til de 45 m a 65 m,
representando 47% do total ofertado em 2015.
No ano anterior, o percentual foi de 46%.
A participao dos imveis com reas entre 65
m e 85 m ficou prxima dos imveis com me-
nos de 45 m, nos anos de 2014 e 2015.
Oferta Final por rea til Outras Cidades da RMSP
Oferta Final de imveis Residenciais Unidades por Faixa de m rea til
Oferta Final Participao por Faixa de m de rea til
Fonte: Departamento de Economia e Estatstica Secovi-SP
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Com os novos indicadores, a Pesquisa do Merca-
do Imobilirio do Secovi-SP passa a contar com
as informaes do total de imveis ofertados
nas outras cidades da RMSP e segmentados por
faixa de preo. A faixa A corresponde a imveis
com preos at R$ 225 mil e a faixa E refere-se
a imveis com preos acima de R$ 1 milho
todos os valores atualizados pelo INCC-DI/FGV.
Em 2015, a quantidade de imveis ofertados
com preos at R$ 225 mil teve um incremento
de 852 unidades, correspondendo a uma varia-
o de 31,2% em relao a 2014. A participao
percentual desse tipo de imvel nas outras cida-
des da RMSP alcanou 24% em 2015, resultado
superior ao registrado em 2014, que foi de 18%.
Oferta Final por faixa de preo Outras Cidades da RMSP
Oferta Final de Imveis Residenciais Unidades por Faixa de Preo
Oferta Final Participao por Faixa de Preo
Fonte: Departamento de Economia e Estatstica Secovi-SP
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Assim como na cidade de So Paulo, o movi-
mento de reduo de lanamentos influenciou,
na oferta final de 2015, outras cidades da RMSP.
A quantidade de imveis na planta passou de
4,5 mil, em 2014, para 3,5 mil unidades em 2015,
uma reduo de 21,3%.
Em compensao, o nmero de imveis ofer-
tados na fase de construo passou de 9,3 mil
unidades, em 2014, para 10,4 mil em 2015, um
aumento de 11,8%. A oferta de imveis prontos
reduziu 16,3% no perodo.
A maioria dos imveis em oferta em 2015 estava
na fase de construo, com participao percen-
tual de 69%. Imveis na planta participaram com
23% e imveis prontos (estoque), com 8%.
Um fato importante em relao pesquisa que
so tabulados somente os empreendimentos
com at 36 meses de atividade no mercado.
Oferta Final por fases de obra - Outras Cidades da RMSP
Oferta Final de Imveis Residenciais Unidades segmentadas por Fase de Obra
Oferta Final Participao por Fase de Obra
Fonte: Departamento de Economia e Estatstica Secovi-SP
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A Pesquisa do Mercado Imobilirio engloba os
empreendimentos residenciais com at 36 me-
ses de atividades.
Para ter uma viso mais abrangente da distribui-
o da quantidade de imveis ofertados por fase
de obra, o Secovi-SP ampliou o prazo de anlise
da pesquisa para at 48 meses
Considerando esse perodo, a oferta final das
outras cidades da RMSP passou de 15.113 unida-
des disponveis para venda para 17.561 unidades.
O estoque de imveis prontos em dezembro de
2015, apurado em 48 meses pela pesquisa, de
2,9 mil unidades, o que representa 16% das 17,6
mil unidades em oferta final.
Oferta Final - comparao 36 meses e 48 meses por fase de obraOutras Cidades da RMSP
Oferta Final de Imveis Residenciais Unidades segmentadas por Fase de Obra
Oferta Final (dezembro/2015) Participao por Fase de Obra
Fonte: Departamento de Economia e Estatstica Secovi-SP
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A presena das Regionais do Secovi-SP fortale-
ceu ainda mais a representatividade do Sindicato
da Habitao em diversos polos econmicos do
Interior do Estado de So Paulo.
Das nove regionais/representaes do Sindica-
to, sete possuem estudos do mercado imobili-
rio, elaborados com o auxlio do departamento
de Economia e Estatstica do Secovi-SP e dois
desenvolvidos por equipes prprias de pesquisa
(Grande ABC e So Jos dos Campos).
Regionais do Secovi-SP
Baixada Santista
Bauru
Campinas
Grande ABC
Jundia
Piracicaba
RM Vale do Paraba
So Jos do Rio Preto
Sorocaba
Os estudos acompanham a dinmica do mer-
cado imobilirio de lanamentos e vendas de
imveis residenciais, considerando o perodo
de 36 meses.
O cronograma de divulgao anual, e as cida-
des tm diferentes datas de fechamento.
Regionais e Representantes do Secovi-SP no Estado de So Paulo
Cidades Representadas pelas Regionais do Secovi-SP
Fonte: Secovi-SP
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O potencial de desenvolvimento e as oportunida-
des de investimento no mercado imobilirio do
interior paulista ganharam destaque nos ltimos
anos. A participao dessa regio no PIB (Produto
Interno Bruto) nacional cada vez maior, impul-
sionada pela indstria automobilstica, agricultura,
logstica e, tambm, pelo setor imobilirio.
Estima-se que um milho de viagens dirias
so feitas nas rodovias que ligam So Paulo s
cidades prximas da Capital. Isso demonstra a
importncia desses municpios. Juntas, as cida-
des representadas pelas Regionais do Secovi-SP
correspondem a 40,4% do PIB do Estado de So
Paulo (Seade/IBGE 2012), num valor correspon-
dente, poca, de R$ 1,4 trilho.
Com a consolidao dos estudos do interior,
foi possvel agregar a base dos lanamentos
nos anos de 2012 a 2014 para os municpios da
Baixada Santista (Guaruj, Praia Grande, San-
tos e So Vicente), Bauru, Campinas, Jundia,
Piracicaba, So Jos do Rio Preto e Sorocaba,
que, juntos, totalizaram 79,2 mil unidades, vo-
lume correspondente a 82% do total lanado
no mesmo perodo na cidade de So Paulo,
com 96,6 mil unidades. Essas cidades do in-
terior superaram os outros 38 municpios que
compem a Regio Metropolitana de So Paulo
(RMSP), cujo total de unidades lanadas atingiu
75,4 mil unidades.
A mdia dos lanamentos das 10 cidades pau-
listas (26,4 mil imveis) foi superior dos outros
municpios da RMSP, com 25,1 mil unidades, e
inferior s 32,2 mil unidades lanadas na cidade
de So Paulo.
Interior
Lanamentos de Imveis Residenciais
Fonte: EMBRAESP e Robert Michel Zarif
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O estudo da Baixada Santista engloba as cidades
de Santos, Praia Grande, Guaruj e So Vicente,
e o levantamento refere-se aos lanamentos re-
sidenciais do perodo de julho de 2012 a junho
de 2015 (36 meses).
Lanamentos:14,5 mil unidades lanadas, com
destaque para as residncias de 2 dormitrios,
que participam com 57%, dos quais 3% so im-
veis econmicos, com valores de at R$ 190
mil. Em seguida, despontam as unidades de 1
dormitrio (23%), 3 dormitrios (19%) e 4 dor-
mitrios (1%).
Comercializao: 8,7 mil unidades vendidas,
com destaque para as de 2 dormitrios, cuja
participao foi de 58% do total. Imveis eco-
nmicos com valores de at R$ 190 mil repre-
sentaram 3% das vendas, seguidos por unidades
de 1 dormitrio (24%), 3 dormitrios (17%) e 4
dormitrios (1%).
Oferta Final:Em junho de 2015, haviam 5,8 mil
unidades disponveis, distribudas entre as fases
de lanamento, construo e prontas.
Preo Mdio (R$/m): R$ 5,5 mil foi a mdia
para os imveis de 1 dormitrio; R$ 5,4 mil para
os de 2 dormitrios; R$ 6,2 mil para os de 3 dor-
mitrios; e R$ 7,9 mil para os de 4 dormitrios.
Baixada Santista
Lanamentos e Comercializao de Imveis Residenciais
Perodo: Julho/2012 a Junho/2015
Fonte: Robert Michel Zarif
Em Unidades
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Bauru
Oferta Final de Imveis Residenciais
Perodo: Dezembro de 2015
Preo Mdio por m de rea til de Imveis Residenciais
Perodo: Dezembro de 2015
Fonte: Robert Michel Zarif
Em Unidades
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Anurio do Mercado imobilirio | 2015
97
O estudo refere-se aos lanamentos residenciais
do perodo de agosto de 2012 a julho de 2015
(36 meses).
Lanamentos:8,7 mil unidades lanadas, com
destaque para as de 2 dormitrios, com 43% do
total, dos quais 14% de imveis econmicos de
at R$ 190 mil. Esse tipo de imvel foi seguido
por aqueles de 3 dormitrios (35%), 1 dormitrio
(17%) e 4 dormitrios (5%).
Comercializao:5,7 mil unidades vendidas, com
destaque para os imveis de 2 dormitrios, cuja
participao foi de 42%, dos quais 15% de unida-
des econmicas, com preo de at R$ 190 mil.
Depois, vm os imveis de 3 dormitrios (33%),
de 1 dormitrio (20%) e de 4 dormitrios (5%).
Oferta Final: Em julho de 2015, haviam 3,0 mil
unidades disponveis, distribudas entre as fases
de lanamento, construo e prontas.
Preo Mdio (R$/m): R$ 7,2 mil para imveis de
1 dormitrio; R$ 6,4 mil para os de 2 dormit-
rios; R$ 6,8 para os 3 dormitrios; e R$ 7,6 mil
para os de 4 dormitrios.
Campinas
Lanamentos e Comercializao de Imveis Residenciais
Perodo: Agosto/2012 a Julho/2015
Fonte: Robert Michel Zarif
Em Unidades
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O estudo refere-se aos lanamentos residenciais
do perodo de novembro de 2012 a outubro de
2015 (36 meses).
Lanamentos:10,2 mil unidades lanadas, com
destaque para as de 2 dormitrios, com partici-
pao de 51% do total, dos quais 18% de im-
veis econmicos de at R$ 190 mil. Em seguida,
vm as unidades de 3 dormitrios, com 34%; de
1 dormitrio Flat, com 10%; 1 dormitrio com 2%
e 4 dormitrios com 3% do total.
Comercializao: 7,5 mil unidades vendidas,
com destaque para as unidades de 2 dormit-
rios, cuja participao foi de 51% (19% de im-
veis econmicos de at R$ 190 mil). Em seguida,
aparecem as unidades de 3 dormitrios, com
33%; de 1 dormitrio Flat, com 11%: de 4 dormi-
trios, com 3%, e de 1 dormitrio, com 2%.
Oferta Final: Em outubro de 2015, haviam 2,7 mil
unidades disponveis, distribudas entre as fases
de lanamento, construo e prontas.
Preo Mdio (R$/m): R$ 6,2 mil para imveis de
1 dormitrio; R$ 5,2 mil para os de 2 dormit-
rios; R$ 5,3 mil para os de 3 dormitrios; e R$ 7,0
mil para os de 4 dormitrios.
Jundia
Lanamentos e Comercializao de Imveis Residenciais
Perodo: Novembro/2012 a Outubro/2015
Fonte: Robert Michel Zarif
Em Unidades
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Jundia
Oferta Final de Imveis Residenciais
Perodo: Outubro de 2015
Preo Mdio por m de rea til de Imveis Residenciais
Perodo: Outubro de 2015
Fonte: Robert Michel Zarif
Em Unidades
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Anurio do Mercado imobilirio | 2015
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O estudo refere-se aos lanamentos residen-
ciais do perodo de abril 2012 a maro 2015
(36 meses).
Lanamentos: 7,9 mil unidades lanadas, com
destaque para as de 2 dormitrios, cuja partici-
pao foi de 71%, das quais 57% de imveis eco-
nmicos de at R$ 190 mil. Em seguida, vm as
unidades de 3 dormitrios, com 18% do total; de
1 dormitrio, com 7% (3% econmicas) e de 4
dormitrios, com 4%.
Comercializao: 6,2 mil unidades vendidas,
com destaque para as de 2 dormitrios, com
participao de 76% (64% de imveis econmi-
cos de at R$ 190 mil). Em seguida, aparecem
as unidades de 3 dormitrios, com 13%; as de 1
dormitrio, com 8% (3% de econmicas) e as de
4 dormitrios, com 3%.
Oferta Final: Em maro de 2015, haviam 1,7 mil
unidades disponveis, distribudas entre as fases
de lanamento, construo e prontas.
Preo Mdio (R$/m): R$ 6,3 mil para imveis de
1 dormitrio; R$ 4,3 mil para os de 2 dormitrios;
R$ 5,1 mil para os 3 dormitrios e R$ 6,9 mil para
os de 4 dormitrios.
Piracicaba
Lanamentos e Comercializao de Imveis Residenciais
Perodo: Abril/2012 a Maro/2015
Fonte: Robert Michel Zarif
Em Unidades
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Anurio do Mercado imobilirio | 2015
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Piracicaba
Oferta Final de Imveis Residenciais
Perodo: Maro de 2015
Preo Mdio por m de rea til de Imveis Residenciais
Perodo: Maro de 2015
Fonte: Robert Michel Zarif
Em Unidades
7/25/2019 Anuario Do Mercado Imobiliario 2015 Completopdf
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Anurio do Mercado imobilirio | 2015
103
O estudo refere-se aos lanamentos residen-
ciais do perodo de junho de 2012 a maio de
2015 (36 meses).
Lanamentos: 8,2 mil unidades lanadas, com
destaque para os imveis de 2 dormitrios, com
participao de 65%, dos quais 42% econmicos
de at R$ 145 mil, seguidos por aqueles de 1 dor-
mitrio, com 19% (8% de econmicos), de 3 dor-
mitrios, com 15%, e de 4 dormitrios, com 1%.
Comercializao: 6,0 mil unidades vendidas,
com destaque para os imveis de 2 dormitrios,
cuja participao foi de 60% (37% de unidades
econmicas de at R$ 145 mil), seguidos pelos
de 1 dormitrio, com 22% (8% de econmicos),
e os de 3 dormitrios, com 18%.
Oferta Final:Em maio de 2015, haviam 2,2 mil
unidades disponveis, distribudas entre as fases
de lanamento, construo e prontas.
Preo Mdio (R$/m): R$ 4,9 mil para imveis de
1 dormitrio; R$ 4,7 mil para os de 2 dormitrios;
R$ 4,5 mil para os de 3 dormitrios e R$ 5,4 mil
para os de 4 dormitrios.
So Jos do Rio Preto
Lanamentos e Comercializao de Imveis Residenciais
Perodo: Junho/2012 a Maio/2015
Fonte: Robert Michel Zarif
Em Unidades
7/25/2019 Anuario Do Mercado Imobiliario 2015 Completopdf
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Anurio do Mercado imobilirio | 2015
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So Jos do Rio Preto
Oferta Final de Imveis Residenciais
Perodo: Maio de 2015
Preo Mdio por m de rea til de Imveis Residenciais
Perodo: Maio de 2015
Fonte: Robert Michel Zarif
Em Unidades
7/25/2019 Anuario Do Mercado Imobiliario 2015 Completopdf
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Anurio do Mercado imobilirio | 2015
105
O estudo refere-se aos lanamentos residen-
ciais do perodo de outubro de 2012 a setem-
bro de 2015 (36 meses).
Lanamentos:17,8 mil unidades lanadas, com
destaque para os imveis de 2 dormitrios,
com participao de 74%, dos quais 60% de
econmicos de at R$ 190 mil. A seguir, vm as
unidades de 3 dormitrios, com 18% do total, as
de 1 dormitrio, com 7% (2% de econmicos) e
a de 4 dormitrios, com 1%.
Comercializao: 12,3 mil unidades vendidas,
com destaque para os imveis de 2 dormit-
rios, cuja participao foi de 74%, do quais 60%
de econmicos de at R$ 190 mil. A seguir, vm
as unidades de 3 dormitrios, com 16%, as de 1
dormitrio, com 9% (3% de econmicos), e as
de 4 dormitrios, com 1%.
Oferta Final: Em setembro de 2015, haviam 5,5
mil unidades disponveis, distribudas entre as
fases de lanamento, construo e prontas.
Preo Mdio (R$/m):R$ 5,6 mil para imveis
de 1 dormitrio, R$ 3,8 mil para os de 2 dormi-
trios, R$ 4,4 mil para os de 3 dormitrios e R$
5,8 mil para os de 4 dormitrios.
Sorocaba
Lanamentos e Comercializao de Imveis Residenciais
Perodo: Outubro/2012 a Setembro/2015
Fonte: Robert Michel Zarif
Em Unidades
7/25/2019 Anuario Do Mercado Imobiliario 2015 Completopdf
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Anurio do Mercado imobilirio | 2015
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Sorocaba
Oferta Final de Imveis Residenciais
Perodo: Setembro de 2015
Preo Mdio por m de rea til de Imveis Residenciais
Perodo: Setembro de 2015
Fonte: Robert Michel Zarif
Em Unidades
7/25/2019 Anuario Do Mercado Imobiliario 2015 Completopdf
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Anurio do Mercado imobilirio | 2015
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PROJETOSPROTOCOLADOS
E APROVADOS
PELO GRAPROHAB
7/25/2019 Anuario Do Mercado Imobiliario 2015 Completopdf
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Anurio do Mercado imobilirio | 2015
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Criado em 1991, o GRAPROHAB Grupo de
Anlise e Aprovao de Projetos Habitacionais
do Estado de So Paulo tem por objetivo cen-
tralizar, agilizar e, sobretudo, organizar os pro-
cedimentos administrativos de licenciamento do
Estado para implantao de empreendimentos
de parcelamentos do solo para fins residenciais.
O GRAPROHAB formado por um colegiado,
que rene: SH (Secretaria da Habitao), Cetesb
(Companhia Ambiental do Estado de So Paulo),
Sabesp (Companhia de Saneamento Bsico do
Estado de So Paulo), Emplasa (Empre