Ano XV - nº 151 - Dezembro - ocapuchinho.com.br · ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO Sexta-feira das 9h às 19h Bênção com o Santíssimo às 18h30 BÊNÇÃOS De segunda a sexta-feira:

Ano XV - nº 151 - Dezembro.2014

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês2 dezembro.2014

RECEITAS

>> Demonstrativo Financeiro - Novembro 2014

>> Ação Social da Paróquia N. Sra. das MercêsGraças à generosidade dos paroquianos, dizimistas e benfeitores, arrecadamos

e distribuímos no mês de novembro/14, os donativos abaixo discriminados:

DEMONSTRATIVO DAS DOAÇÕES: NOVEMBRO/2014

>> Igreja Matriz

Pároco: Frei Pedro Cesário Palma

Vigários Paroquiais: Frei Benedito Félix da Rocha e Frei Moacir Antonio Nasato

Freis do Convento: Frei Juarez De Bona, Frei Hélio de Andrade

e Frei Luiz Roberto Portella

Jornalista responsável: Luiz Witiuk – DRT nº 2859

Coordenação: Izilda de Figueiredo

Capa: Mayra Armentano Silvério

Diagramação e Arte: Editora Exceuni - (41) 3657-2864 / 3657-4542

Impressão: Press Alternativa - (41) 3047-4511 / 3047-4280

Tiragem: 5.000 exemplares

>> Expediente do BoletimO CAPUCHINHO

À Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz (CIC), doamos em dinheiro: R$ 4.000,00para a promoção humana. Agradecemos a você, pela sua generosa doação.

Frei Pedro Cesário Palma - Pároco

N. Sra. da Luz (Vila) 2493 314 828 3635 542

Vila Verde 2106 164 765 3035 484

Setor Mercês 0024 003 003 0030 160

TOTAL 4623 481 1596 6700 1186

Peças deRoupas

Pares deCalçadosDestinatário Diversos Total Alimentos

Kg

Nossa Senhora das MercêsHorários e atendimentos

ENDEREÇOENDEREÇOENDEREÇOENDEREÇOENDEREÇO

DA PARÓQUIA E CONVENTODA PARÓQUIA E CONVENTODA PARÓQUIA E CONVENTODA PARÓQUIA E CONVENTODA PARÓQUIA E CONVENTO

Av. Manoel Ribas, 966

80810-000 Curitiba-PR

Tel. Paróquia: (041) 3335.5752

Tel. Convento: (041) 3335.1606

Tel. Catequese: (041) 3336.3982 DESPESAS

DIMENSÃO RELIGIOSA

Dízimo Paroquial .............................................................................. R$ 72.502,00Ofertas ............................................................................................. R$ 12.080,45Espórtulas/Batizados/Casamentos ................................................... R$ 1.305,00Total ................................................................................................. R$ 85.887,45Dizimistas Cadastrados 1227Dizimistas que contribuíram 927Novos Dizimistas 05

DIMENSÃO MISSIONÁRIA

Salários/Encargos Sociais / Férias ..................................................... R$ 18.851,811ª. Parcela do 13º Salário ................................................................. R$ 5.960,00Côngruas .......................................................................................... R$ 5.792,00Casa Paroquial/Auxilio Alimentação - IPAS ....................................... R$ 3.172,00Desp.Cultos /Ornamentação/ Homenagens ..................................... R$ 2.851,00Luz / Água / Telefone ....................................................................... R$ 2.907,58Conserv. de Imóveis/ Pinturas .......................................................... R$ 4.995,10Manutenção dos Sinos ...................................................................... R$ 10.000,00Rouparia/ Copa/ Costura/ Gás/ Alimentação ................................... R$ 1.369,92Despesas com Correios (Dizimo) ....................................................... R$ 525,00Serviços de Contabilidade ................................................................. R$ 96,00Serviços de Alarme/ Segurança ........................................................ R$ 933,00Manut. de Veículos/ Combustíveis/ Multas ...................................... R$ 549,56Material de Limpeza ........................................................................ R$ 1.375,00Material de Expediente/ Xerox/ Gráficas ......................................... R$ 1.269,50Revistas/Internet/ WebTv/ "O Capuchinho" ..................................... R$ 2.868,95Plano de Saúde de Func. / Farmácia ................................................. R$ 1.943,37Vale Transportes/ Vale Alimentação e Fretes .................................. R$ 4.261,96Café do Dízimo ................................................................................. R$ 3.500,001ª. Parcela - Encargos de Aposentadoria ......................................... R$ 500,00

Total ........................................................................................... R$ 74.021,75

Taxa para Arquidiocese Ref.Outubro/14 .......................................... R$ 7.823,14Taxa para a Província Freis Capuchinhos .......................................... R$ 10.647,17Mat.Pastoral/ Catequético/ Cursos/ Seminário ................................ R$ 3.418,00Repasse para as Missões .................................................................. R$ 2.835,20

Total ........................................................................................... R$ 24.723,51

DIMENSÃO SOCIAL

Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz. (CIC) ................................... R$ 4.000,00

Total ........................................................................................... R$ 4.000,00

TOTAL GERAL............................................................................... R$ 102.745,26

ENTREAJUDA

Quinta-feira 9h, 15h e 20h

NOVENA PERPÉTUA DE NOSSA SENHORA DAS MERCÊS

Sexta-feira 8h30 e 19h

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO

Sexta-feira das 9h às 19hBênção com o Santíssimo às 18h30

BÊNÇÃOS

De segunda a sexta-feira: das 8h às 11h30 e das 14h às 17hSábado: das 10h às 11h30 e das 14h às 17h

Telefone para agendar bênçãos: 41 3335.1606

Nossa Paróquia felicita os aniversariantes do mês de dezembro, ofe-recendo a todos a prece comunitária e as intenções na Santa Missa.Saúde, paz, prosperidade e que nunca falte o amor a Jesus Cristo e Nos-sa Senhora em suas famílias.

ANIVERSARIANTES

HORÁRIO DE MISSAS:

MISSAS HORÁRIOSegunda-feira: 6h30Terça, quarta e quinta-feira: 6h30 e 19hSexta-feira: 6h30, 15h e 19hSábado: 6h30, 17h e 19hDomingo: 6h30, 7h30, 9h, 10h30,

12h, 17h e 19h

EXPEDIENTE DA SECRETARIA PAROQUIAL:

De segunda a sexta-feira Das 8h às 12h e das 13h às 17h50Sábado das 9h às 12h

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 3dezembro.2014

Frei Pedro Cesário Palma,OFMCap.

>> Mensagem do Pároco

Deus nos dá a graça de cele-brar o Natal. E o que celebra-mos? Celebramos uma vidanova trazida por Jesus. Naperspectiva de um recomeçoe de uma renovação é quepodemos celebrar o natal. Oprofeta Isaías dá o tom da cele-bração e nos exorta: "Fortaleceias mãos enfraquecidas e firmaios joelhos debilitados. Dizei àspessoas deprimidas: Criai âni-mo, não tenhais medo! Vede, évosso Deus, é a recompensa deDeus; É Ele que vem para nossalvar" (Is 35, 3-4).

A preparação para o Natalpode se dar de diferentes ma-neiras. Em primeiro lugar, eladeve se dar no coração de cadapessoa. A pessoa é que precisase predispor para acolher amensagem do Natal. Sem estapredisposição pessoal, nãoacontecerá o encontro comDeus e a mensagem do Natalnão representará nenhuma mu-dança de atitude.

Em segundo lugar, a prepa-ração deve acontecer na famí-lia. O primeiro Natal aconteceuna família de Nazaré, como pro-va de que Deus ama e abençoaas famílias. A família é o espa-ço sagrado que Deus escolheupara manifestar a vida divina navida humana. Pergunto a você,meu irmão e minha irmã: a suafamília é hoje este espaço sa-grado, este santuário da vidaonde o Menino Jesus pode re-nascer?

Em terceiro lugar, nos gru-pos de família, onde famíliasvizinhas se reúnem para rezar,conversar e aprofundar o senti-do do Natal. Seria desejável quetodas as famílias se reunissem

na vizinhança para realizar es-tes encontros. Desta forma ire-mos firmar os laços de fraterni-dade e solidariedade, superan-do desavenças e nos unindo nasuperação daqueles problemasque são comuns aos moradoresde um mesmo lugar.

Em quarto lugar, a prepa-ração acontece nas comunida-des. A própria liturgia do Adven-to nos convida à vigilância e nosmotiva a nos prepararmos, naalegria, para acolher o Mensa-geiro da Paz. Além das missase celebrações da Palavra, as co-munidades são convidadas afazerem uma celebração peni-tencial, incluindo aí também aconfissão sacramental. Juntocom isso, é salutar a confecçãode pequenos presépios nasigrejas, onde é retratado o even-to do nascimento do Salvador.

A preparação acontece, tam-bém, na sociedade, com a orna-mentação de ruas, prédios pú-blicos e frontispícios de casas.Tirando fora os exageros quetendem a transformar o Natalem comércio, é importante aexterioridade dos sinais natali-nos, uma vez que eles ressaltama importância da festa que ce-lebramos.

Feliz Natal para você!E o Ano Novo também está

chegando! É tempo de olharpara o passado com gratidão epara o futuro com esperança.Gratidão por tudo o que de bomse realizou durante o ano quese finda e pelas inúmeras gra-ças recebidas do bom Deus; es-perança de uma vida melhorpara todos, de um mundo maishumano, fraterno e solidário.

O Ano Novo nos convida a

Vem aí o Natal e o Ano Novo!olharmos a realidade com olhosnovos. As coisas não são sócomo aparecem nos meios decomunicação. No coração daspessoas existe mais bondade eternura do que percebemos àprimeira vista. Precisamos ree-ducar nosso olhar, torná-lo maispositivo e benévolo. Tudo mudaquando olhamos as pessoascom mais simpatia, procurandocompreender suas limitações esuas potencialidades.

É importante, além disso, nãodeixar que se apague em nós ogosto pela vida e o desejo doque é bom: faz-se necessárioamar as pessoas procurandoseu bem e não ceder à indife-rença em relação aos seus pro-blemas; sofrer com os que so-frem e alegrar-se com os que sealegram; viver com paixão apequena aventura de cada dia.

Por outro lado, pode ser de-cisivo dar importância aos ges-tos simples, que aparentemen-te não servem para nada, masque sustentam a vida das pes-soas. Eu não posso mudar omundo, mas posso fazer quejunto a mim a vida seja maisamável, que as pessoas "respi-rem" e se sintam menos sozi-nhas e mais acompanhadas.

Feliz Ano Novo para você!


O Natal de São FranciscoEra o mês de dezembro de

1223. Um grande desejo tomaraconta de Francisco. Queria cele-brar o Natal no meio da gente sim-ples da montanha e de um modosensível, como num teatro re-constituindo um presépio vivo.“Quero lembrar, dizia ele, o me-nino que nasceu em Belém ... Que-ro ver com meus próprios olhoscomo ficou em cima das palhasentre o boi e o burro” (cf. 1Cela-no 84).

Esta ideia nova e tão ingênuahavia brotado subitamente emseu coração mas exprimia todo oseu ser. Na realidade, tratava-sede uma ideia genial, extraordiná-ria como somente os poetas po-dem imaginar; ver e fazer ver, comolhos de criança, o acontecimen-to da salvação, Deus em sua che-gada cheia de doçura. Nada eramais importante do que esteacontecimento para o futuro domundo. Numa sociedade de co-merciantes, dominada e divididapelo dinheiro, era preciso redes-cobrir a pobreza de Deus. Nummundo de clérigos sedentos dehonrarias e grandezas, era pre-mente voltar à humildade deDeus. Num mundo de guerras san-

tas, urgia reencontrar a ternurade Deus, do Menino Deus. E ondepoder-se-ia melhor acolher a Deusdo que lá na montanha, lá no alto,junto do povo simples?

Francisco revelou seu projetoa seu amigo João Velita ( ... ) En-tusiasmado acolheu a ideia deFrancisco e apressou-se em dirigir-se à aldeia de Greccio para tomaras providências que se faziam ne-cessárias.

Chegara o Natal. Todo o povo dalocalidade e das redondezas tinhasido convocado. Vieram tambémos frades dos eremitérios vizi-

O Pinheiro de Natal

nhos. Durante a noite, à luz detochas, dirigiram-se todos para agruta aberta nas paredes da mon-tanha.

Os bosques faziam ressoar oscânticos de todos. No interior dorochedo tinha sido preparado umpresépio com uma manjedoura epalha. Lá estavam também o boie o burrinho. “O Santo, diz Tomásde Celano, parou diante do pre-sépio e suspirou, cheio de pieda-de e de alegria” (1Celano 85)como se estivesse realmente ven-do o Menino, deitado na manje-doura. Seu espírito e seu coração

>> Contos de Natal

estavam em Belém. Cantaram asMatinas e logo em seguida come-çou a Missa. Francisco, diáconoque era, cantou o Evangelho. “Suavoz forte, doce, clara e sonora”(1Celano 86) anunciava o aconte-cimento tão feliz aos presentes,mas também a todos os homensdo mundo inteiro. Nesta noite acristandade ganhou novamenteolhos de criança.

Francisco não era teólogo nemfilósofo. Era, no dizer de Chester-ton, um poeta cuja vida inteiraera um poema. Foi o poeta da hu-manidade e da fraternidade hu-mana.

Este foi o sentido do Natal quecelebrou em Greccio. No rude in-verno dos homens e da natureza,comunicando-se com o povo sim-ples e até mesmo com os animais,“reinventou” numa criação poé-tica, a ternura de Deus, como ne-nhum teólogo tinha ainda feito.

Os homens, ouvindo este can-to de natal, descobriam um mun-do novo, no qual o Deus de ma-jestade se fez nosso irmão e en-contravam-se uns aos outros norelacionamento fraterno.

(Francisco de Assis O Retorno ao Evangelho)Eloi Leclerc - Vozes1983, p. 105-106

Conta a história que nanoite de Natal, junto ao pre-sépio, se encontravam trêsárvores: Uma tamareira, umaoliveira e um pinheiro. As trêsárvores ao verem Jesus nas-cer, quiseram oferecer-lhe umpresente. A oliveira foi a pri-meira a oferecer, dando aomenino Jesus as suas azeito-

nas. A tamareira, logo a seguir,ofereceu-lhe as suas doces tâ-maras. Mas o pinheiro comonão tinha nada para oferecer,ficou muito infeliz.

As estrelas do céu, vendo atristeza do pinheiro, que nadatinha para dar ao menino Je-sus, decidiram descer e pousarsobre os seus galhos, iluminan-

do e adornando o pinheiro queassim se ofereceu ao meninoJesus.

Façamos também como opinheiro, procuremos dentrode nós o que temos de melhore ofereçamos a Jesus, e com o co-ração agradecido, compartilhe-mos com nossos irmãos, e as-sim, viveremos em amor e paz.


A Jornada Mundial da Juventudeem 2013, no Rio de Janeiro, foi ogrande evento dos últimos temposem nosso país.

Os jovens que se fizeram presen-tes e os que acompanharam pelosmeios de comunicação social, pude-ram sentir e ver a força de JesusCristo para a agregação de pes-soas. Um evento marcante queestá motivando a continuidade daconstrução da história da Igreja noBrasil.

E NÓS CAPUCHINHOS?A pergunta é: Qual nossa atitu-

de correta, como freis capuchinhos,com os jovens após a jornada mun-dial da juventude? O cristão consci-ente não se acomoda e quer passarpara os outros o bem que Deus rea-liza em sua vida. O normal é se com-

Frei Cláudio Sérgio de Abreu, OFMCap Ministro Provincial

prometer com o Evangelho do Se-nhor.

A experiência vivenciada na jor-nada mundial da juventude, no Riode Janeiro de 2013, expressou a for-ça que a Igreja tem, movida peloEspírito do Senhor, de mobilizar osfiéis. Valorizamos e reconhecemoso carisma de pastor do Papa Fran-cisco que foi de extrema importân-cia para o bom êxito da jornada.

Nós como Província São Louren-ço de Brindes, capuchinhos que so-mos, e membros da Igreja, é bomtermos reação positiva diante dajuventude que Deus pôs diante denós, a qual devemos servir.

Jornada da Juventude Capuchi-nha

Surgiu então, a inspiração de rea-lizar a Jornada da Juventude Capuchi-nha. Sim, queremos partilhar com a

juventude que reparte a vida conos-co e também com aquela que viveno território das paróquias a nósconfiadas, compartilhar nosso jeitode viver o Evangelho: O jeito de SãoFrancisco de Assis viver o Evange-lho. Queremos ajudá-la viver oEvangelho de Jesus Cristo em nos-sas paróquias.

Em vista disso, está sendo pre-parada a Jornada da Juventude Ca-puchinha para o período do car-naval de 2015 na Fraternidade San-to Antonio de Pádua em Butiatu-ba. O Serviço de Animação Voca-cional, sob a coordenação de FreiEvandro Aparecido de Souza, estáse mobilizando para este evento.Estou convicto que trará benefí-cios para os jovens e também paranós freis que compartilharemoscom eles e eles conosco.

Creio que a alegria pela consa-gração e o serviço junto ao povode Deus serão para todos nós,freis, a motivação para incentivare ajudar os jovens a participaremda Jornada da Juventude Capuchi-nha.

Fonte: Site da ProvínciaSão Lourenço de Brindes

do Paraná e Santa Catarina


Frei Luiz Roberto Portella - Capuchinho há 25 anos!No dia dois de fevereiro passado

completei 25 anos de vida religiosa egostaria de dividir com vocês esta mi-nha trajetória dentro da família capu-chinha do Paraná e Santa Catarina. Souo primeiro filho de Arody e Nair Por-tella, nasci em 25 de janeiro de 1961na cidade de Ponta Grossa Pr, tenhomais um irmão, um ano e meio maisnovo. Fui batizado na Paróquia SãoJosé em Ponta Grossa no dia 26/11,Paróquia que era dos padres Reden-toristas, foi lá também que meus paisse casaram. Estudei no colégio SãoJosé das irmãs franciscanas da Sagra-da Família e no colégio PresidenteKennedy.

VIDA RELIGIOSA E SACERDOTALEu sempre gostei muito de São

Francisco, mas não conhecia nenhu-ma paróquia capuchinha. Eu trabalha-va no banco Itaú no setor de compen-sação, a troca de cheques recebidosde outros bancos da cidade era reali-zada nas dependências do Banco doBrasil e lá um colega de adolescênciaque estudou comigo no colégio Presi-dente Kennedy me reconheceu e con-vidou para visitá-lo no núcleo residen-cial Vida Dal Col que pertencia ao ter-ritório paroquial dos freis capuchi-nhos. Fui em sua casa num sábadologo após o almoço e fiquei até a tar-de e ele me convidou para ir à missana Igreja Bom Jesus que é dos freis. Lácheguei e comentei com ele, esta igre-ja não é franciscana e ele respondeuassim: franciscana capuchinha. Depoisvoltei para minha casa e só o encon-trava na troca de cheques até que umbelo dia me entregou uma ficha paraparticipar do 9° encontro de jovens daParóquia Bom Jesus, e eu aceitei. As-sim iniciei uma história entre eu e oscapuchinhos, participando como novointegrante do grupo de jovens da re-ferida paróquia. Certa vez fui convi-dado pelo pároco da época Frei Fabia-

no Zanatta e dar minha contribuiçãotrabalhando nos próximos encon-tros, quando me vi já estava envol-vido com a caminhada e vivênciados freis. A espiritualidade fran-ciscana foi-me envolvendo até queum dia resolvi fazer parte desta famí-lia religiosa e então, com uma cartaem mãos redigida pelo Frei Fabia-no trazendo boas referências, es-tava eu ingressando na cidade deSiqueira Campos Pr, no dia 04 defevereiro de 1985. Os dois próxi-mos anos terminei a filosofia emPonta Grossa no Convento BomJesus, em 1988 ingressei no novicia-do em Butiatuba. Professei em 02 defevereiro de 1989 e aí segui para Lon-

drina iniciando a Teologia no Institu-to Paulo VI daquela arquidiocese. Em1992 no dia 30 de maio em companhiado Frei Carlos Gonzaga Vieira (fotoonde cortamos o bolo) professamosperpetuamente na Ordem dos freiscapuchinhos na Capela Nossa Senho-ra Aparecida do Jardim Igapó. Em 1993fui morar em Ponta Grossa na Paró-quia Bom Jesus, quando recebi o dia-conato em 05 de dezembro do mes-mo ano e no ano seguinte recebi aordenação sacerdotal no dia 30 dejulho, sendo bispo ordenante DomMurilo Sebastião Kruger.

RESIDÊNCIASPonta Grossa – Paróquia Bom Je-

sus (2 vezes), Florianópolis (2 vezes),equipe missionária, Siqueira Campos,Santo Antônio da Platina e MercêsCuritiba. Em janeiro de 1995 fui mo-rar em Florianópolis SC, retornando aPonta Grossa em 1996 e lá permaneciaté outubro de 1999, quando fui subs-tituir um frei na equipe missionária e,desta substituição acabei participan-do da equipe a partir de 2000 até ja-neiro de 2004. Em fevereiro do mes-mo ano fui morar em Siqueira Cam-pos Pr, e lá permaneci até 2007. Noano de 2008 fui morar em Santo Antô-nio da Platina Pr, e daí segui para Flo-rianópolis SC no ano de 2011. No anopassado vim morar aqui na Fraterni-dade das Mercês onde me encontroaté hoje.

TESTEMUNHOAproveitando este ano de 2014 em

que estou completando 25 anos devida religiosa, agradeço a Deus e a Pro-víncia. No mês de fevereiro tive a opor-tunidade de participar do CERNE(Centro de Renovação Espiritual)no período de 40 dias na cidade dePetrópolis RJ onde tive a graça jun-tamente com mais 39 religiosos(as) de diversas cidades do Brasilfazer a experiência fraterna, revi-talizando os valores da vida consa-grada, num clima de confiança eassim com mais dedicação e von-tade trabalhar pela missão a que fo-mos chamados no dia do batismo.Agradeço aos freis aqui da Fraterni-dade das Mercês pelos incentivos,momentos descontraídos vividos eacima de tudo pelo companheirismoque nos abastece. Neste momentome despeço utilizando as palavras denosso pai São Francisco: “O Senhor vosdê a sua paz! “ Ele faz questão que esteanúncio e partilha da paz seja uma dasmarcas para seus frades e para todosaqueles(as) que o admiram.

>> NOSSOS FREIS

Dom Murilo Kruger no momentoda oração para receber a ordem dodiaconato na Paróquia Bom Jesus– Uvaranas Ponta Grossa Pr

Frei Carlos Gonzaga e eu cortandoo bolo de nossa profissão

perpétua Jardim Igapó – Londrina - PR

Dia 30 de maio de 1992 meus pais presentesna profissão perpétua religiosa na comunidade

Nossa Senhora Aparecida Jardim Igapó - Londrina - PR

Turma de noviços e freis que faziam parte da fraternidade

Ano de 1984 alguns diasantes de ingressar no postulantado

em Siqueira Campos

Dom Murilo Kruger proferindo a oraçãode ordenação presbiberal na Paróquia

Bom Jesus – Uvaranas Ponta Grossa - PR

Primeira Missa no momento da consagração ladeadopelo frei Nelson Martins dos Santos e frei Jorge Dudu


Padre Reginaldo Manzotti é coordenador da Associação Evangelizar é Preciso - Obra considerada benfeitora nacional queobjetiva a evangelização pelos meios de comunicação - e pároco reitor do Santuário Nossa Senhora de Guadalupe, emCuritiba (PR). Apresenta diariamente programas de rádio e TV que são retransmitidos e exibidos em parceria com milharesde emissoras no país e algumas no exterior. Site: www.padrereginaldomanzotti.org.br. Facebook: www.facebook.com/padrereginaldomanzotti. Twitter: @padremanzotti Instagram: @padremanzotti

Estamos no mês do Natal e nesse tempo somos cha-mados a nos depararmos com um mistério que é muitomaior que a nossa compreensão. Um grande mistérioque nós podemos sentir de forma diferente a cada ano.Talvez porque nós estamos diferentes a cada ano. Deussuscitou no meu coração a necessidade de lembrar atodos que o verdadeiro sentido do Natal é mais urgentehoje, é voltarmos a sermos gente!

Muitos não entendem que Deus se faz presente noque chamam de mágica do Natal. Por que neste períodoo ser humano fica mais frágil? Por que ficamos com maissaudade? Por que começamos a lembrar dos que já mor-reram e parece que nós ficamos mais fracos? É verdade!Ficamos mais sensíveis! Você acha que é por causa dosenfeites, das luzes e estrelinhas? Não! É porque Deustoma a iniciativa. Deus faz uma curvatura no céu e desceà Terra. E pelo fato de Deus realmente descer no Natal,Ele consegue fazer algo que nós não conseguimos: amo-lecer o nosso coração. Por isso, se há magia é a magia deDeus, porque no tempo do Natal, Deus nos torna maishumanos. Por isso o Natal é a oportunidade de nós rever-mos o que realmente é importante para nós. Façamosum exercício, pensemos nas pessoas que estão próximasa nós e que são aquelas que sabemos, estão conosco emtodos os momentos.

Perguntemo-nos como estamos tratando essas pou-cas pessoas que vão cuidar, zelar, acompanhar-nos até ofim? Temos expressado amor, ternura, compaixão? Ousão as pessoas em quem mais descontamos a raiva, sãoas que mais sofrem conosco? Natal é a gente ter cora-gem de olhar para nossa história e dizer “eu não querocontinuar desta forma”.

No Natal somos chamados a lembrar de que Deustornou-se uma criança e Deus nasceu no meio de umaestrebaria: “José e Maria, sua esposa, que estava grávi-da, estavam em Belém, quando se completaram os diaspara o parto, e Maria deu à luz ao seu filho primogênito,e, envolvendo-o em faixas, reclinou-o num presépio; por-que não havia lugar para eles na hospedaria”. (cf. Lc 2,4-7)

O Milagre do NatalDeus assumiu a forma humana e não podemos esque-cer-nos de algo fundamental: Deus entrou na humanida-de para dizer “O que eu fiz foi bem feito e, como serhumano eu já experimentei todas as limitações, entãovocês também podem ser santos”. Esse mistério da hu-manidade de Deus é tão profundo. Ele se tornar um denós, é uma decisão da vontade de Deus tão grande queEle se desnuda de toda majestade para dizer eu os amoincondicionalmente. Ele veio trazer a luz para quem an-dava errante no mundo, vagando na escuridão, mas pa-rece que São João se deu conta de que nem todos virama luz e se viram a luz rejeitaram. (cf. Jo 1,9-12)

Neste ano de 2014, mais uma vez Jesus nasce. Deusse desnuda, diante de mim e de você, para trazer luz eserá que nós vamos recusar a luz de Deus? Vamos conti-nuar errantes neste mundo, fazendo besteira, constru-indo muros, construindo armas de destruição, incenti-vando e colocando lenha nos conflitos, nas discórdias?Natal é essa luz que vem para brilhar no horizonte dafamília e dizer: encontre no perdão, a luz de Cristo. Per-doe, volte atrás, fez besteira, corrija. Olhe para esta pes-soa que está ao seu lado e pense: “Ela está, como eu,buscando a Deus! Então eu vou dar a ela o meu braço evamos junto seguir na luz”.

Geralmente os presentes que oferecemos no Natalvêm com o prazo de validade muito curto. Podemos com-prar o melhor presente do mundo para uma criança, énovidade no dia de Natal, talvez três, quatro dias, umasemana, depois, acabou! O presente que Deus nos dá épara sempre. Ofereçamos também um presente que vaipara a vida inteira, nosso amor, nosso sorriso, nosso afe-to, nosso perdão, um abraço a quem faz tanto tempoque não abraçamos. Diga para a pessoa que está do seulado, o quanto ela é importante para você. São palavrasque parecem mero romantismo, mas fazem tão bempara o ouvido e para o coração.

Eu gostaria de instigar e incentivar você, que estálendo esse texto, seja o exemplo de Deus, se desnude,tire a armadura, tire a máscara, tire a hipocrisia, não

tenha medo de renascer, de voltar às essências da suahumanidade porque, às vezes, a gente se torna algo quenós não reconhecemos. Certas situações nos fazem to-mar decisões que vão contra a nossa natureza e vamosnos tornando pessoas amargas, tristes, desanimadas.Aproveite o Natal e tente recuperar o que de melhorvocê tem. Aquele sorriso largo, aquele coração que erabom, aquela pessoa que era capaz de chorar de emo-ção. Resgate em você aquela pessoa que era capaz deacreditar, que era boa, simples, verdadeira, autêntica,amorosa, não deixe a vida lhe estragar. Volte a ser bom,porque Deus é bom.


Para compreendermos o dogmada Imaculada Conceição precisa-mos levar em consideração o dog-ma da Assunção. Os dois dogmas,os dois acontecimentos constituemum par. Este par nos fala da origeme do destino da existência humana.Ainda mais, para compreendermosestes dogmas precisamos olhar ocontexto social e cultural em queeles foram formulados.

Primeiramente é importante sa-lientarmos que estes dogmas nãoforam inventados pela Igreja, masa Igreja oficializou a devoção popu-lar. Bem antes de se tornar dogmao povo já cultuava Nossa Senhorada Conceição. Na América Latina,encontramos estátuas barrocas daNossa Senhora da Conceição, vári-as delas vindas de Portugal ou daEspanha no tempo da colonização.Interessante observar que, no Bra-sil, em vários lugares, as estátuasde Maria são chamadas simples-mente de “imagem da santa”. Opovo intui sem ter estudado teolo-gia, que Maria é toda Santa, todade Deus.

No contexto em que estes doisdogmas foram promulgados, nãoera tão evidente o que parecia ser

Imaculada Conceição

indubitável durante milênios – quea vida humana era marcada portranscendência – que a vida huma-na, toda a vida humana, saira dasmãos de Deus, formada por Ele, edepois se direcionava novamentepara Deus. Em síntese, para a cul-tura moderna não é aceito com tran-quilidade que viemos de Deus, Neleestamos e para Ele iremos.

Proclamar algo, neste contextosobre o inicio da vida de Maria e ofim de sua vida, é dizer que a vidahumana é localizada dentro do mis-tério de Deus. São dogmas antropo-lógicos, pois falam de nós.

O dogma da Imaculada Concei-ção também lembra-nos que existenão apenas o pecado original, mastambém a bênção original. No iní-cio existia a bênção e somente de-pois veio o pecado. Dizer que Mariaé Imaculada, concebida sem peca-do original, é lembrar a origem detoda a pessoa humana. Fomos cria-dos para a bênção, para a santida-de, e não para o pecado. Dizer queMaria foi elevada ao céu, Assunção,é dizer que a vida não se resume aomundo material, ao experimental epalpável, como pregam os dogmasda cultura moderna e pós moderna.Nós fomos criados para Deus, Deusé nosso lugar, nosso ar, nosso lar.São Basílio Magno já no século IVdisse: “O homem é aquele animalque recebeu a vocação de tornar-seDeus”.

O dogma da Imaculada Concei-ção foi proclamado no dia 8 de de-zembro de 1854 pela bula Inefabi-lis Deus.

A doutrina sustenta que a beatís-sima Virgem Maria foi preservadaimune de toda a mancha da culpaoriginal no primeiro instante de suaconcepção, por singular graça e pri-vilégio de Deus Onipotente em aten-

ORIGEMA origem oriental desta solenida-

de está implícita no seu nome: Epi-fania (revelação, manifestação).Significa a revelação da divindadede Cristo ao mundo pagão atravésda adoração aos magos.

Eles foram a declaração explí-cita de que o Evangelho era paraser pregado a todos os povos. Cris-to se manifesta aos pagãos, mastambém aos judeus e aos após-tolos.

Neste ano, esta Solenidade litúr-gica ocorre no dia 4 de janeiro.

NOME DOS MAGOSOs Reis magos se chamavam

Melquior, Baltasar e Gaspar. Du-rante a Idade Média surgiu a devo-ção aos Reis Magos, tendo as suasrelíquias sido transladadas no sécu-lo VI de Constantinopla (hoje Istam-bul) a Milão.

Em 1164, os três já eram venera-dos como santos e suas relíquiasforam transladadas para a catedralde Colônia, (Alemanha), onde ain-da se encontram.

Solenidade da Epifania do Senhor (Mt 2, 1-12)

SIGNIFICADO DOS PRESENTES:Os Reis magos ofereceram ao

Senhor seus presentes: ouro, incen-so e mirra. O ouro simboliza a rea-leza (além providência divina parasua futura fuga ao Egito, quando He-rodes mandria matar todos os me-ninos até dois anos de idade deBelém).

O incenso representa a fé. Ele é

usado nas Igrejas para simbolizar aoração que chega a Deus assimcomo a fumaça sobe ao céu (Salmos141:2). E a mirra resina antisépticausada em embalsamamentos des-de o Egito antigo, nos remete ao gê-nero da morte de Jesus, o martírio.Um composto de mirra e aloés foiusado no embalsamamento de Je-sus (João 19:39-40).

CURIOSIDADESEm várias partes do mundo cele-

bra-se a festa dos Magos. Com onome de Festa de Santos Reis há im-portantes manifestações culturais efolclóricas também no Brasil.

Devemos aos Magos a tradiçãode trocar presentes no Natal. Dospresentes dos Magos surgiu essatradição em celebração do nasci-mento de Jesus.

Em diversos países, como porexemplo os de língua espanhola, aprincipal troca de presentes é feitanão no Natal, mas no dia 6 de janei-ro, e os pais muitas vezes se fanta-siam de reis magos. No Brasil e emPortugal, o evento é conhecido comoDia de Reis ou Epifania.

Frei Juarez de Bona, OFMCap

Frei MaurícioAparecido Solfa

ção ao méritos de Cristo Jesus Sal-vador do gênero humano, está re-velada por Deus e deve ser, firme econstantemente crida por todos osfiéis...

Maria é pré-redimida pelo Verbode Deus. Ela recebe sua graça sal-vadora numa intensidade maior quenós. Mas o fato de ser imaculadanão a torna menos humana. Mariarecebeu uma bênção especial deDeus, mas ela soube desenvolvê-la,fazê-la crescer. Recebeu um domespecial e respondeu com intensi-dade colocando-o a serviço de Je-sus e da humanidade.

Que cada um de nós saibamosresponder como Maria, aos donsque recebemos de Deus. São dadosa nós por Deus para serem multipli-cados à medida que colocamos aserviço de Jesus e dos irmãos.


Que graça para nós começarmoso primeiro dia do ano de 2015 con-templando este mistério da encar-nação que fez da Virgem Maria, aMãe de Deus!

Este título traz em si um dogmaque dependeu de dois Concílios, em325, o Concílio de Nicéia, e em 381,o de Constantinopla. Estes dois con-cílios trataram de responder a res-peito desse mistério da consubstan-cialidade de Deus uno e trino, JesusCristo verdadeiro Deus e verdadei-ro homem.

Neste mesmo século já ensina-va o bispo Santo Atanásio: “A natu-reza que Jesus Cristo recebeu deMaria era uma natureza humana.Segundo a divina escritura, o corpodo Senhor era um corpo verdadeiro,porque era um corpo idêntico aonosso”.

No terceiro Concílio Ecumênicoem 431, foi declarado Santa Maria,a Mãe de Deus!

Muitos não compreendiam estemistério, até pessoas de igreja comoNestório, patriarca de Constantino-pla, ensinava de maneira errada queno mistério de Cristo existiam duaspessoas: uma divina e uma huma-

Maria, Mãe de Deus!

na; mas não é isso que testemunhaa Sagrada Escritura, porque JesusCristo é verdadeiro Deus em duasnaturezas e não duas pessoas, umanatureza humana e outra divina; e aSantíssima Virgem é Mãe de Deus.

A expressão Theotokos (Mãe deDeus), que literalmente significaaquela que gerou Deus, à primeiravista pode resultar surpreendente;suscita, com efeito, a questão so-bre como é possível que uma cria-

tura humana gere Deus. A respostada fé da Igreja é clara: a maternida-de divina de Maria refere-se só ageração humana do Filho de Deus enão, ao contrário, à sua geração di-vina. O Filho de Deus foi desde sem-pre gerado por Deus Pai e é-Lhe con-substancial. Nesta geração eternaMaria não desempenha, evidente-mente, nenhum papel.

O Filho de Deus, porém, há doismil anos, assumiu a nossa naturezahumana e foi então concebido edado à luz por Maria que é Mãe deDeus e nossa Mãe!

Proclamando Maria, Mãe deDeus, a Igreja quer, portanto, afir-mar que Ela é a Mãe do Verbo en-carnado, que é Deus. Por isso, a suamaternidade não se refere a toda aTrindade, mas unicamente à segun-da Pessoa, ao Filho que, ao encar-nar-se, assumiu dela a natureza hu-mana.

A maternidade é relação entrepessoa e pessoa: uma mãe não éMãe apenas do corpo ou da criatu-ra física saída do seu seio, mas dapessoa que ela gera. Maria, portan-to, tendo gerado segundo a nature-za humana a pessoa de Jesus, que

Em quase todo o mundo o diamundial da paz é celebrado em pri-meiro de janeiro. Nesse dia, as pes-soas trocam votos de alegria, de paze de felicidade para o ano que seinicia. A maioria das pessoas ficaacordada até a meia-noite do dia 31de dezembro, quando se comemoracom muita festa a virada do ano.

Foi Papa Paulo VI que criou essacomemoração, em 1968 para quefosse celebrada pelos verdadeirosamigos da Paz, independente decredo, raça, posição social ou eco-nômica.

O ano de 2015 será também oano da Paz, oportunidade esta paraolharmos com carinho o que real-mente traz a paz ao coração huma-no. Ainda há no mundo muita escra-vidão, muito sofrimento, muita ex-ploração, muita opressão, temáticaesta escolhida pelo papa Franciscopara reflexão neste dia primeiro dejaneiro de 2015.

O lema será "Não mais escravos,mas irmãos". Tem o objetivo de pro-mover ações contra o tráfico de se-res humanos, verdadeira escravidãodo mundo atual.

A Paz que todos queremos...

O Papa Francisco classificou estaprática como uma praga do séculoXXI, con-vocando especialistas paradiscutir a questão e elaborar açõesde combate ao tráfico humano.

Afinal, O que é a paz? Estaremoserrados se pensarmos que paz sejaapenas ausência de guerra entre ospaíses. Paz é muito mais, é garantirque todas as pes-soas tenham mo-radia, comida, roupa, educação, saú-de, amor e compreensão.

Jesus foi um homem de paz. Ele

mesmo disse "eu vos dou a paz, euvos dou a minha paz". Os seus dis-cípulos seguiram seu exemplo tor-nando-se homens e mu-lheres depaz. São Francisco de Assis tornou-se conhecido como o homem da paz.Em vida teve importante participa-ção no fomento da paz entre as pes-soas, nas famílias, na política e aténa Igreja.

Hoje conhecemos muitas pes-soas que lutaram pela paz, comoMartin Luther King, Gandhi, e bem

recentemente, jovem paquistanesaMalala Yousafzai tornou-se a maiorvoz mundial em defesa da educaçãofeminina o que contribui muito paraa paz na vida das pessoas.

Acredito que todos nós podemosfazer algo que traga a paz em nos-sas vidas e na vida das pessoas.Portanto, aproveitemos da celebra-ção do Dia Mundial da Paz e do Anoda Paz para rever nossos valores edarmos um novo rumo à vida daspessoas, para que a sociedade pos-sa viver em paz.

Que o Deus do amor e da Pazesteja no coração de todos vocêscaros leitores e leitoras. Um FelizAno Novo a todos e muitas bênçãos.

é a pessoa divina, é Mãe de Deus.Ao proclamar Maria, Mãe de

Deus, a Igreja professa com umaúnica expressão a sua fé acerca doFilho e da Mãe. Esta união emergejá no Concílio de Éfeso; com a defi-nição da maternidade divina deMaria, os Padres queriam evidenci-ar a sua fé na divindade de Cristo.Não obstante as objeções, antigase recentes, acerca da oportunidadede atribuir este título a Maria, oscristãos de todos os tempos, inter-pretando corretamente o significa-do dessa maternidade, tornaram-nouma expressão privilegiada da suafé na divindade de Cristo e do seuamor para com a Virgem.

Frei Benedito Félix da RochaVigário Paroquial

[email protected]

Frei Hélio de Andrade - OFMCap


As pequenas comunidades reu-nidas nas casas, dão continuida-de à nova forma de ser Igreja ,pois que abriga relacionamentosautênticos guiados pela gratuida-de da missão de se estruturar odiscipulado, valendo a propostada V Conferência Geral do Episco-pado Latino -Americano e do Ca-ribe, que nos convida a missãoatravés do encontro com o Deusvivo.

Esta Igreja está muito além deser apenas um local de encontro,Ela partilha a vida de cada um econstrói as Comunidades Evange-lizadoras em que concretizam avivencia da mensagem de enviodos discípulos para onde Ele pró-prio devia ir. "Onde dois ou trêsestiverem reunidos em meunome, eu estou no meio deles"(MT 18,20).

Neste espaço doméstico emque unidos em nome de Jesus ex-perimentamos o amor, a amiza-

Comunidade de Comunidades

de e a espiritualidade da comu-nhão na Palavra, peçamos o amorque provém de Deus rezando comJesus: " Pai, que todos sejam Umassim como Tu e Eu somos Um"(Jo17,21).

Pertencer a Igreja Nova queestá em todos os lugares comoGrupos de Reflexão, transforma aParóquia em uma "Comunidadede Comunidades" que se fortale-

Reproduzindo o Santo Lar deNazaré, onde moravam Jesus,Maria e José, conhecendo o com-portamento e atitude dos que for-mavam este lar abençoado, nosconvencemos que ali reinava oamor, a paz, a harmonia.

"A casa era pobre, a mobíliasimples. No entanto, tudo respi-rava beleza! Entre as esposas emães de todos os tempos, nãohouve quem se comparasse aMaria no gosto requintado e pri-moroso que transparecia em cadaobjeto de sua casa. Como eramencantadores os pormenoresmais singelos, as coisas mais sim-ples. É que Maria amava todas ascoisas - como só Ela era capaz deamar - por causa d'Aquele que ascriara e que agora se servia delascomo ser humano. Cuidava delas,limpava-as, dava-lhes brilho e pro-

O Santo Lar de Nazaré

curava embelezá-las, cada uma aseu jeito, tinha de ser perfeita.Estejamos certos de que não ha-via nada desorganizado em todaa casa. Não havia, com certeza.Aquela pequena morada não ti-nha semelhante: era o berço daRedenção, a moldura do Senhor

do Mundo. Cada objeto - fato es-tranho! - servia para educar Aque-le que criara o universo. Por isso,tudo se adaptava a tão sublimepropósito, pela ordem e limpeza,pelo brilho, pelo toque perfeitodado por Maria.

Não podemos imaginar a Vir-

gem, relaxada na ordem e nasminúcias da casa, dando a Seu Fi-lho uma educação errada. Nãopoderemos representá-la, mole,indigna de confiança, indiferente,deixando arruinar o Santo Lar.Causa mal estar pensar nisso,com certeza.

Se as famílias, no seu convívio,pai, mãe e filhos procurarem seaperfeiçoar tendo o Lar de Na-zaré como modelo, estejamoscertos que Nosso Senhor ali esta-rá presente abençoando comcopiosas graças a todos.

O Espírito da Sagrada Famílianão estava limitado ao Santo Lar,ou a Nazaré, ou à Judéia: não ti-nha barreiras."

(Texto extraído do Manualda Legião de Maria)

Amasília Araujo BruelLegião de Maria

ce à medida que alcança centenasde pessoas em nome da Igreja deJesus Cristo.

Neste final de ano, neste Tem-po de Advento, e com a continui-dade dos Encontros de Reflexão eNovenas de Natal, renovamos oconvite a todos que desejam par-ticipar como membro dos gruposde reflexão ou como animador degrupo, para "Ser Um Com Ele".

Como testemunhas e profetas deCristo, animados pelo mesmo Es-pírito que animou São Paulo, oApóstolo das gentes, guiando eprotegendo todos aqueles quedão testemunho de Jesus com apalavra e com o exemplo de suavida.

O NATAL ESTÁ CHEGANDO!Deixar que o amor Divino re-

nasça em ambiente de fraternida-de para que neste espírito possa-mos olhar ao redor e mais longe,buscando o homem que está forado amor de Deus, ou afastado porqualquer motivo, é uma tarefaque pertence a nós, membros dosGrupos de Reflexão, para que aoestruturar este presépio interior,possamos no ambiente familiarfazer com que o Redentor possa,juntamente com Maria e José, sefazer luz a cada cristão que formaa Igreja de Cristo.

Elisete Tortato


>> CATEQUESE EM AÇÃO

Neste Natal desenvolvemos uma ativida-de especial com as crianças. Primeiro pedimospor doações de brinquedos para os catequi-sandos de nossa paróquia irmã, na Vila Ver-de. As crianças se mobilizaram junto com seuspais e conseguimos donativos fantásticos.Mas a ação foi mais completa. Doações rece-bidas, nossas crianças fazendo com todo ca-rinho os pacotes. Depois de tudo pronto ca-tequistas e catequisandos, a caminho paraentregar pessoalmente os presentes às 200crianças, em uma festa linda organizada poreles para nós. O espírito de Natal ficou com-pleto, todos voltaram felizes pelo verdadeirogesto de caridade.

1ª SEMANA DO ADVENTO – REINO MINERALPresépio: pano azul, Maria, Anjo, algumas

estrelas, e o caminho de velas (contar quan-tos dias exatos tem do primeiro domingo doadvento até o dia 24. Nem sempre darão 24dias! Coloque a quantidade certa de dias – nesteano, 2014 o primeiro domingo será dia 30/11 =24 velas + a vela do dia 24, que poderá ser umavela especial, maior, dourada, etc) totalizando25 velas. (procure que as crianças não vejamesta construção da estrutura do presépio. Façana noite do sábado, após elas dormirem. Demanhã do domingo, atribua ao anjo do Natal aaparição do Presépio)

(Não se esqueça de que a Maria caminhatodos os dias, mesmo que a celebração não sejafeita todos juntos. Você poderá mover a Mariadurante a celebração, com as crianças, ou anoite, sem que elas vejam)

2ª SEMANA DO ADVENTO - REINO VEGETALO Presépio amanhece com algumas plantas,

musgos e mais estrelas.- Atividade com as crianças: plantar alguma

flor (talvez rosinhas) ou fazer pão, biscoitos- Presépio: ascender até a oitava vela do ca-

minho (cantar enquanto acende a vela);- Contar uma história sobre o reino vegetal

(sobre Rosas são bem adequadas);- Maria caminha; - Colocar plantas, flores no presépio.

Nos outros dias, pode-se regar as plantasque foram plantadas, colher flores pelos cami-nhos para enfeitar o presépio.

Vivendo o Natal com as crianças

3ª SEMANA DO ADVENTO - REINO ANIMALPresépio recebe: o estábulo, o boi, burrinho

ao lado de Maria, mais estrelas- Atividade com as crianças: fazer borboletas

de lãzinha, ou bichinhos de cera;- Presépio: ascender até a décima quinta vela

do caminho;- Contar uma história sobre o reino animal (so-

bre o burrinho, é bem adequada).Nos outros dias, colocar mais animaizinhos no

presépio.

4ª SEMANA DO ADVENTO - REINO HUMANOPresépio recebe: José ao lado de Maria, Pas-

tores dormindo com as ovelhas, próximos ao es-tábulo, mais estrelas.- Atividade com as crianças: fazer vela, biscoi-

tos confeitados;- Presépio: ascender até a vigésima segunda

vela do caminho (cantar enquanto acende a vela)contar uma história sobre o reino humano;

- Maria caminha.

NOITE DE NATAL - 24/12Chega a Árvore de Natal (pois também é dia

de Adão e Eva) que as crianças podem ajudar aenfeitar.

Além dos enfeites normais pode ter rosas,maçãs e símbolos dos planetas.- Acender as velas do caminho;- Maria anda mais e chega ao estábulo;- Contar história do nascimento de Jesus;- Cantar as músicas da Noite de Natal (Noite

Feliz, Tocam os sinos...etc);- Colocar o menino Jesus;- Cantar “Vinde pastores, alegres ver Jesus....”

enquanto acorda os Pastores. Aproximá-losdo estábulo, com suas ovelhas;

- Se houver troca de presentes pode ser feitaagora;

- As velas podem ficar acesas.


Ana Maria Fagundes AranaParapsicóloga, Hipnóloga

e OdontopediatraFone - Cons. (41)3225-3526

Atendimento voluntário e palestras naParóquia N.Sra.das Mercês: (41)3335-5752

Hipnopedia – Hipnose do Amor (2)

Parapsicólogo Flávio WozniackAtendimento terapêutico, Palestras,Cursos - Contatos: (41) 3336-5896

(41) 9926-5464 (tim)E-mail: [email protected]

Jesus foi exorcista?No Antigo Testamento não há ne-

nhum relato de possessão demonía-ca. Nem sequer a palavra demônioaparece nos originais do antigo testa-mento. No Novo testamento são de-zenove as referências a possessõesou expulsões demoníacas. Onze sãofrases gerais tais como “ao entarde-cer trouxeram-lhe muitos endemoni-nhados, e ele, com uma palavra, ex-pulsou os espíritos” (Mt 8,16). Oitosão casos concretos, às vezes narra-dos em vários evangelhos. São eles:Os demônios que foram aos porcos(Mt 8,28-34); O endemoninhadomudo (Mt 9,32-34); O menino epilé-tico (Mt 17,14-20); O homem violen-tamente agitado que na sinagoga re-conheceu a Jesus como Messias (Mc1,21-28); A filha da siro-fenícia (Mc7,24-30); Os sete demônios expulsosde Maria Madalena (Mc 16,9); O de-mônio expulso da casa que chamaoutros sete piores (Lc 11,24-26); A jo-vem pitonisa que aclamava Paulo eSilas como servos do Deus Altíssimo(At 16,16-19).

Todos os oito casos são casos dedoenças cuja causa não era perceptí-vel exteriormente. Não havia marcas

ou deficiências externas que explicas-sem a conduta anormal. Tratava-se dedoenças internas, misteriosas para osconhecimentos médicos da época.Como eles poderiam saber o que é queacontecia com um menino saudávelna aparência, que de um instante paraoutro tivesse uma queda, gritos, con-trações musculares, salivação e sonoanormal ao final da crise? (Mt 17,14)Como poderiam naquela época, semtomografia computadorizada, sem osrecursos que hoje temos, diagnosti-car a epilepsia, ou outras doenças neu-rológicas, emocionais ou orgânicas?

Segundo a mentalidade daquelaépoca as doenças internas eram cau-sadas por espíritos da doença (daimo-nes – demônios). Muitas vezes ao sereferir a um “endemoninhado” apre-senta-se também o nome concreto dadoença de que se trata: o “endemoni-nhado” era mudo (Lc 11,14), cego emudo (Mt 12,22), epilético (Mt 19,14),mudo e surdo (Mc 9,17-25). Por outrolado, quando a causa era perceptível,visível, talvez até palpável, o doentenão era considerado possuído. Esse éo caso dos leprosos, cegos, paralíticos,de quem tinha febre, mão seca, etc.

Na Bíblia existe uma grande dife-rença entre demônio e satanás ou di-abo. O demônio (daimon e daimo-nion no original em grego) está re-lacionado a doenças internas, se-gundo a crença da época. Satanás ediabo são sinônimos, simbolizam omal, são os tentadores. Quando a Bí-blia diz que Satã entrou em Judas (Lc22,3) ou em Ananias (At 5,3) não é nosentido de “possessão”, mas de umcomportamento moral. Na Bíblia nãoexistem “possessões” realizadas porSatanás ou pelo Diabo. As “posses-sões” são realizadas pelo demônio.

As narrativas evangélicas frequen-temente dizem que o “possesso” écurado. Saram e se curam doentes.Expulsam-se, portanto as doenças. Éinegável que os Evangelhos distin-guem entre doenças e “possessões”quando apresentam o trabalho de Je-sus ou a missão dos discípulos. Novetextos no Novo Testamento podemser citados (Mc 1,32-34; 6,13; 16,17s ...).E em todos eles é cabível a distinçãoentre doenças internas e externas,perceptíveis e imperceptíveis.

Jesus não foi exorcista. Foi do am-biente, não de Jesus, nem dos após-

>> PARAPSICOLOGIA Nº 74

Hipnopedia são sugestões feitas,durante o sono (nesse estado men-tal, o subconsciente age livremente,sem interferência da mente conscien-te) pela mãe, pai para o filho(a) oupelo cônjuge para o(a) esposo (a) coma finalidade de melhorar a autoesti-ma e auxiliar na resolução de proble-mas, como fobias, depressão, síndro-me do pânico, criança hiperativa, bai-xa autoestima, enurese, dificuldadede aprendizagem e concentração, bru-xismo, melhora de relacionamento emuitos outros.

A Hipnopedia proporciona umaproximidade entre os familiares, emum ato de amor e carinho, muitas ve-zes ausente no cotidiano das famílias.É importante lembrar que a maioriados problemas pessoais e familiaresadvém da baixa autoestima e, atravésda Hipnopedia, a pessoa se sente aco-lhida, amada e acarinhada pela suafamília, o que determina seus atosfuturos e suas reações mais positivas,gerando a tão sonhada harmonia, tãonecessária para seguir o seu caminho,com serenidade e paz.

SUGESTÕES DE TEXTOSPARA HIPNOPEDIA

1) Ler o texto uma vez atrás da outra.2) Repetir por, três vezes, no mínimo21 dias, mesmo que não sejam conse-

cutivos. Pode ser feito ao lado da pes-soa ou à distância, uma hora após osono desta.

HIPNOPEDIA & CRIANÇAAGITADA, HIPERATIVA

(mãe ou pai faz)... (fala-se o nome da criança) con-

tinue dormindo calma e tranquila-mente enquanto mamãe fala comvocê. Você é muito especial para mim,para o papai e para toda a nossa famí-lia...

... (fala-se o nome da criança) en-quanto você dorme, seu cérebro estásendo programado para melhorar oseu jeito de ser. Durante a noite desono, seu cérebro vai melhorando seudesenvolvimento. Durma mais pro-fundamente...

... (fala-se o nome da criança) en-quanto você dorme, seu cérebro seprograma para você se tornar umapessoa mais calma, tranquila, concen-trada e com aprendizagem fácil. Vocêvai prestar mais atenção no que vê eouve. Sua fala vai ficando mais mode-rada e tranquila. Você passa a enten-der mais o que as pessoas dizem.

... (fala-se o nome da criança) acada dia, você se torna uma pessoamais feliz, concentrada e com apren-dizagem mais fácil. Continue dormin-do e aproveitando bem a sua noite de

sono. Mamãe e papai amam muitovocê! Você é muito especial para todaa nossa família! Tenha um sono tran-qüilo e reparador... Amanhã, ao acor-dar, você estará disposto, revigoradoe em perfeito controle do seu corpo esua mente...

HIPNOPEDIA & CRIANÇAOU ADULTO & DEPRESSÃO

Repetir o texto três vezes, após aprimeira hora de sono, no mínimo 21dias.

... (fala-se o nome da pessoa) en-quanto você dorme, mamãe (ou côn-juge) quer dizer que você é muito es-pecial para mim e muito importantepara toda a nossa família (cita o nomedos familiares mais próximos). Conti-nue dormindo e aproveitando bem asua noite de sono...

... (fala-se o nome da pessoa) en-quanto isso, seu cérebro está se pro-gramando para fazer de você uma pes-soa mais forte, com autoestima ele-vada, mais motivada e interessada navida. Você pode se amar mais, ser ale-gre e feliz.

..... (fala-se o nome da pessoa) éseguro ser você mesmo; independen-te e corajoso, se relacionar com aspessoas e situações de uma formatranquila. Seu interesse pela vida,pelas pessoas e pelo mundo aumenta

a cada dia, e você vai se tornando cadavez mais uma pessoa (criança) alegree feliz. Tudo o que é bom para você,você pode, você consegue... Para você,tudo vai cada dia melhor, em todos ossentidos...

..... (fala-se o nome da pessoa) te-nha um sono reparador e amanhã, aoacordar, você se sente mais segura,com mais energia, vitalidade e vigor ecom muito entusiasmo pela vida.Você é uma pessoa muito amada, que-rida valorizada por mim e toda a nos-sa família!

tolos, que a Igreja herdou os exorcis-mos. Estes eram comuns entre os ju-deus daquela época. Nem Jesus, nemos apóstolos foram exorcistas. Elesapenas curavam com sua palavra, pelaimposição das mãos, pela sua autori-dade, sem exorcismos. Exorcismovem do verbo grego exorkizo, que sig-nifica conjurar, fazer jurar. Jesus nun-ca usou o termo exorkizo. Jesus nãodeu aos apóstolos um duplo poder, decurar e de exorcizar. Deu-lhes umúnico poder, o de curar.


Natal é vida! Natal é renascimen-to! Sempre é Natal quando somoscapazes de amar, gerando mais vidaem nós e ao nosso redor.

Somente o verdadeiro amor nosliberta do egoísmo e nos leva ao en-contro do outro.

Nossa Campanha ADOTE UMIDOSO, convida você, a fazer o Na-tal acontecer na sua vida, mas tam-bém na vida de algum idoso, quevive na solidão, muitas vezes esque-cido da própria família. Os idosossão as pessoas mais carentes dasociedade.

E não é a carência financeira quedói, mas a falta de afeto, de cari-nho, de compreensão... A falta dealguém que tenha paciência, quesaiba ouvir, que saiba compreender,alguém que lhe dê um abraço cari-nhoso, que lhe diga palavras de es-perança...

Quem sabe, o IDOSO que quer

Faça o Natal Acontecer!!!

ser “adotado” mora na sua casa, oué seu vizinho? A campanha quer cha-mar a atenção de toda sociedadepara a situação de milhares de ido-sos. Um dia, se vivermos tantoquanto eles já viveram, estaremosnós, ocupando o mesmo espaço evivendo na mesma situação.

Então, caro leitor, FAÇA O NATALACONTECER NA VIDA DE ALGUMIDOSO! Não é preciso gastar dinhei-ro. Leve AMOR, leve CARINHO...saiba OUVIR... porque Natal émuito mais que enfeites, doações,presentes... NATAL É A FESTA DOAMOR.

Nelly KirstenTerapeuta,Parapsicóloga e Hipnóloga

[email protected]

COMO PARTICIPAR?Você pode pesquisar e encontrar

casas de repouso e asilos, ou pode-rá integrar a Equipe dos FARÓIS DEESPERANÇA. Nós já visitamos fre-quentemente alguns asilos duranteo ano. Estaremos de coração aber-to para acolher você em nosso grupo.

Aproveito esse espaço para, emnome dos FARÓIS DE ESPERANÇA,levar a todos os leitores desse jor-nal, os votos de FELIZ NATAL e umNOVO ANO REPLETO DE COISASBOAS.

O mundo tornou-se demasia-damente apressado e mecânico,fazendo com que as pessoas es-tejam cada vez mais ansiosas esem ter tempo para si. Estão comdificuldade de discernir entre ourgente e o essencial. Vivem avida como se ela fosse um tremque se move pelos trilhos fixos doshábitos antiquados e mecânicos,que anda no traçado do tempo embusca de si mesmo. Em cada pes-soa existe um lado escuro que elamesma não conhece ou não acei-ta. Sócrates, que viveu entre 479-399 a.C., já preconizava “Conhe-ça-te a ti mesmo”. Para o pensa-dor grego, conhecer-se é o pontode partida para uma vida equili-brada, mais autêntica e feliz. Aausência do autoconhecimentorebaixa o ser humano à condiçãode escravos dos instintos e dasprogramações atrapalhadas dosubconsciente, onde as emoções

Perdoar é um ato de inteligência

Jair Rebelo - Parapsicólogo ClínicoEquipe SOS Família Mercês

tornam-se terra de ninguém. Issopode ser perigoso especialmentenum mundo em que a decadênciamoral e espiritual, cada vez maisacentuadas passam aos poucos aserem aceitos como normais. Dian-te de perspectivas tão limitadas, oser humano se condena a viver noindividualismo, e passa a ver o se-melhante como uma potencialameaça a sua sobrevivência. Imer-

ge, assim, numa cultura de sofrimen-to e violência contra si mesmo. Temdificuldade de reconhecer e desco-brir a riqueza de suas potencialida-des como imagem e semelhança deDeus. Tem também, dificuldade decompreender que os rumos da vidanão são determinados pelos acon-tecimentos e, sim, pela maneira comque isso é recebido. Assim comoescolher o canal de TV que quer as-sistir, também se pode aprenderpriorizar e escolher qual o “canal”que a mente ficará mais tempo fo-cada. Pode-se escolher focar noquanto foi vítima, o quanto foi ma-chucado ao longo da vida e, comisso, perpetuar o sofrimento ou,pode, simplesmente, escolher valo-rizar o quanto foi forte para sobre-viver às adversidades. As mágoasacumuladas fazem com que o cére-bro produza substâncias químicas ehormônios ligados ao estresse, quelimitam as ações e prejudicam o

bem-estar. Mágoas e culpas sãosentimentos inúteis e nada de po-sitivo podem trazer para alguém, sóservem para perturbar o sono eacompanhar o magoado nas noitesmal dormidas.

Permitir-se perdoar e ser perdo-ado é fundamental para se libertardas amarras que causam depres-sões, guerras e sofrimentos de todaespécie, Perdoar, antes de ser umato de amor, é um ato de inteli-gência. “Não julguem e vocês nãoserão julgados. Não condenem enão serão condenados. Perdoem eserão perdoados”(Lucas 6:37).


Mais um ano chega ao fim.O Natal e o Ano Novo, comoacontece em toda parte econforme a tradição de cadapovo, são celebrados por to-das as pessoas, mesmo poraquelas que não têm víncu-los com a fé cristã e com aIgreja. Para todos, as festasde fim de ano são momen-tos especiais para estreitar la-ços de afeto e amizade entrefamiliares e amigos. É tam-bém ocasião para renovaresperanças, desejar Feliz Na-tal e Ano Novo, enfim, paradesejar tudo de bom, parti-cularmente para os que nossão caros.

Para nós cristãos, o Natale a passagem de ano não sãoapenas celebrações do calen-

dário civil, mas também ce-lebrações religiosas. O Natalé a festa da entrada do Filhode Deus na história humana,marcada pela dimensão dotempo: por isso, desde suaconcepção, Jesus estava sujei-to à morte.

Na criança chamada Jesus,nascida em Belém, nós reco-nhecemos e adoramos Deusfeito homem. Diante dessacriança pobre, frágil, silen-ciosa, deitada numa man-jedoura, somos convidadosa nos tornarmos tambémcrianças, pois “se não vos tor-nardes iguais às crianças, nãoentrareis no Reino do Céu”(Mt 18,3).

Agradeçamos a Deus otempo que Ele nos dá e pe-çamos-lhe a graça de realizar,no tempo que nos é dado, oseu projeto de vida para nós.O tempo que nos é dado épara construirmos, com a aju-

É Natal, é Ano Novo!da de Deus, um mundo me-lhor, de justiça e de paz, a ca-minho do Reino definitivo. Otempo somos nós, dizia San-to Agostinho, e tempos me-lhores também dependem denós.

Comemoremos o Natal e oAno Novo com alegria, grati-dão e esperança, porque noNatal celebramos o nasci-mento do Salvador, que é oCristo Senhor, que veio aomundo graças ao sim de Ma-ria, a Mãe de Jesus, cuja ma-ternidade divina, celebramosno primeiro dia do ano.

A todos os colaboradoresdo Jornal O Capuchinho e es-pecialmente a você, estima-do leitor, desejamos a verda-deira alegria do Natal, quebrota do encontro pessoalcom Jesus. E que, em 2015, oAno da Paz, possamos colheros frutos deste encontro,com a paz em nossos cora-ções e paz no mundo inteiro,sob o olhar misericordioso deNosso Senhor Jesus, “Eu vosdeixo a paz, eu vos dou a mi-nha paz.”

Feliz Natal! Feliz 2015!


>> ACONTECEU

FATOS DA VIDA PAROQUIAL

Boas vindas aos novos dizimistas do mês de novembro-14Fabiane Ciulik, Sonia Silva de Rezende, Cristiane B. Santa Pereira, Jaqueline Hernandes Pilatti e Marilene Saad do Prado

>> VAI ACONTECER

Dia 2 de janeiro de 2015 é a1ª. sexta-feira do ano, dia queos freis capuchinhos das Mercêsrealizam a tradicional bênçãos daspessoas, carros, motos, etc.

Freis que residem aqui na Fra-ternidade N. Sra das Mercês e ou-tros freis de Curitiba, como os con-vidados de outras fraternidades,realizam este belíssimo trabalhonas ruas (com as bênçãos dos di-versos tipos de veículos) e den-tro da Igreja (com bênçãos in-dividuais e atendimentos nas sa-linhas laterais da Igreja).

No dia 24 de dezembro às 19h, serápresidida pelo Pároco Frei Pedro Cesá-rio Palma e concelebrada pelos freis daParóquia e Fraternidade das Mercês, e

Serviço de Animação Vocacional - SAVAconteceu o encontro mensal do Serviço de Animação Vocacional com a avaliação do ano de2014 e discussão das propostas para 2015, para manter os interesses como grupo Fraterno(que acolhe quem quer se colocar a serviço da Igreja); como grupo Alegre (no agir e transmitira alegria do encontro com Cristo); e Orante (na missão de rezar pelas vocações e missões daIgreja).Como equipe do SAV, esperamos você em 2015, para fazer o SAV de modo "fraternos, alegrese orantes, na missão de despertar e acompanhar cada vocação".

Missa de Natal Jantar dos SolitáriosNa noite de Natal e Ano Novo, logo

após a missa das 19h, será realizado ojantar de confraternização dos soli-tários. O objetivo é proporcionar um

momento de partilha entre os que se en-contram na solidão. O jantar será nas de-pendências do Salão Paroquial, e vocêque está só, venha compartilhar!

por toda comunidade, paroquianos e vi-sitantes. No dia de Natal as missas serãocelebradas nos mesmos horários dos do-mingos.

Os Freis Capuchinhos das Mercês realizam a tradicionalBênção dos Veículos e Pessoas na 1ª. sexta-feira do ano de 2015

Há excelente colaboração de vo-luntários que, com muita generosida-de, ajudam os freis, em modo de rodí-zio e nos horários que podem.

Todos trabalham com muito empe-nho, responsabilidade e dedicaçãopara que esse seja um dia de verda-deira sintonia com Deus, fonte de to-das as bênçãos.

Os Freis, os voluntários e os diver-sos colaboradores, estarão nas ruaspróximas à Igreja das Mercês, no sa-lão paroquial, a partir das 6h da ma-nhã e permanecerão até às 21h.

Neste dia também teremos as mis-

sas: 6h30; 8h30 (novena N. Sra. dasMercês); 15h (novena do Cristo Partido)e 19h (novena de N. Sra. das Mercês).

Lembramos também que os freiscapuchinhos realizam diariamente asbênçãos das 8h às 11h30 e das 14h às17h30 de segunda a sexta-feira e nossábados das 9h30 às 11h30 e das 14h às17h. Por que receber a bênção no iníciodo ano? A bênção invoca o apoio perma-nente de Deus para o bem-estar dapessoa, lembra a gratidão, confereprosperidades e felicidade em todapessoa que a recebe.

PAZ E BEM!


Jesus, ao curar os dez leprosos e vendoque só um voltou para agradecer, repreen-deu a atitude dos outros nove, perguntan-do: "Acaso não foram dez os curados? E osoutros nove, onde estão?" (Lc 17,11-19). Emoutro momento, ao ver a alegria dos 72 dis-cípulos que voltavam de uma missão bem-sucedida, Jesus exultou: "Eu te louvo, Pai,Senhor do céu e da terra" (Lc 10,21). Mes-mo na hora em que estava iminente a suaprisão, reunido com os apóstolos na últimaceia, Ele ainda encontrou forças para agra-decer a Deus: "A seguir, ele tomou o pão e,depois de ter dado graças, partiu-o e lhesdeu" (Lc 22,19).

São Paulo, feliz com a perseverança nafé e com o testemunho de caridade do povode Colossos, escreveu: "Damos graças aDeus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, naoração que não cessamos de lhe dirigir porvós" (Col 1,3-4). São Pedro (1 Pd 1,3), diri-gindo-se aos cristãos que viviam dispersospela Ásia, Galácia e Capadócia, começa seuescrito com um belo hino de ação de gra-ças.

A gratidão é uma das mais nobres virtu-des do ser humano. Para agradecer, a pri-meira condição é perceber o que há de po-sitivo na vida. É deixar-se maravilhar dian-te de tanto bem: o sol de cada manhã, omistério de nosso corpo, o despertar decada dia, a amizade das pessoas, a alegriado encontro, o descanso reparador, a mú-sica, o esporte, a natureza, a fé, o lar, otrabalho. É acolher o lado bom, belo, posi-tivo da vida, em nós e nos outros. É perce-ber tudo isso como dom que provém deDeus, fonte e origem última de todo bem.Assim, a vida se transforma em um cons-tante louvor.

Quero, então, com o coração feliz, agra-decer, neste final de ano, primeiramente a

Deus por tantas graças concedidas a cadaum de nós e à nossa comunidade durantetodo esse ano que se finda. "Obrigado Se-nhor pelo alimento que nos sacia, pela fa-mília que constituímos, pela comunidadeque nos acolhe, pela natureza que é gene-rosa, pela esperança que nos anima e portudo o que temos e somos".

Agradeço aos freis, pelos tantos traba-lhos realizados e pelo testemunho de vidaalegre e fraterna que sempre dão. Agrade-ço aos nossos funcionários pelos serviçosprestados e pelo amor e carinho com queassumem as atividades da nossa Igreja.Agradeço as pastorais e movimentos pelodinamismo, empenho e constância. Agra-deço a cada um e cada uma de vocês pelaparticipação em nossa comunidade e pelotestemunho de vida cristã.

Faço um agradecimento especial a vocêque é dizimista. Seu dízimo, como forma deretribuição e agradecimento a Deus, é umafonte de graças e bênçãos, que serve parao sustento material de nossa igreja, em vis-ta de uma evangelização com renovado ar-dor missionário. A sua constante generosi-dade permite caminharmos juntos e sermosuma Igreja viva e fraterna, uma verdadeirafamília. Por isso agradeço pela sua gene-rosidade e pontualidade com o dízimo, per-mitindo assim que a obra de Deus em nos-sa comunidade pudesse se tornar realida-de.

Conto com a participação e ajuda de to-dos da comunidade, para o próximo ano, afim de que nossa Igreja seja cada vez maisvibrante, fervorosa, caridosa e comprome-tida com a paz, com a justiça e com o amor.

Um grande abraço e que Deus sempreabençoe você e sua família.

Frei Pedro Cesário Palma, OFMCap.Pároco

Agradecer do fundo do coração!

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Ano XV - nº 151 - Dezembro - ocapuchinho.com.br · ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO Sexta-feira das 9h às 19h Bênção com o Santíssimo às 18h30 BÊNÇÃOS De segunda a sexta-feira: