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JBB Notícias do Brasil Batista Missões Mundiais Notícias do Brasil Batista “Fé, Esperança e Amor” é tema do 7 o Congresso da Juventude Tapajós - PA Página 09 Igreja Batista do Bacacheri - PR recebe Congresso Multiplique Paraná 2018 Página 12 Missionária ajuda mulheres a melhorar autoestima na Albânia Página 11 CBESP realiza 110 a Assembleia e Congresso Multiplique, em Rio Preto Página 13 ISSN 1679-0189 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Ano CXVII Edição 33 Domingo, 19.08.2018 R$ 3,20

Ano CXVII R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista ... · galera que tem a força e o âni - mo para fazer cada vez mais. Agora, eu quero falar com você, jovem: sinta-se impor-tante

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Page 1: Ano CXVII R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista ... · galera que tem a força e o âni - mo para fazer cada vez mais. Agora, eu quero falar com você, jovem: sinta-se impor-tante

o jornal batista – domingo, 19/08/18

JBB

Notícias do Brasil Batista

Missões Mundiais

Notícias do Brasil Batista

“Fé, Esperança e Amor” é tema do 7o Congresso da Juventude Tapajós - PA

Página 09

Igreja Batista do Bacacheri - PR recebe

Congresso Multiplique Paraná 2018

Página 12

Missionária ajuda mulheres a melhorar

autoestima na AlbâniaPágina 11

CBESP realiza 110a Assembleia e

Congresso Multiplique, em Rio Preto

Página 13

ISSN 1679-0189

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

Ano CXVIIEdição 33Domingo, 19.08.2018R$ 3,20

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o jornal batista – domingo, 19/08/182 reflexão

E D I T O R I A L

Hoje a gente come-mora o Dia do Jo-vem Batista. Aliás, o mês de agosto,

em nossa denominação, é dedicado para a juventude. Por todo o Brasil, as Igrejas deixam a direção de culto, louvor, ministração da Pala-vra e demais programações sob a responsabilidade dos jovens e adolescentes.

Muitos pensam que eles só aparecem e trabalham neste período do ano e depois so-mem das atividades da Igre-ja.. Mas não é bem assim; se você parar e analisar, na maioria das Igrejas Batistas, a juventude trabalha ardua-mente durante todo o ano. Os jovens estão no ministério de louvor, infantil, comunicação, missões, pequenos grupos,

cantina, etc. Fato é que, sem a força deles, os trabalhos na Igreja não seriam os mesmos.

Na Palavra de Deus, en-contramos ótimos exemplos de jovens que fizeram a di-ferença na expansão do Rei-no. Josué ainda era jovem quando teve que assumir o lugar de Moisés e conduzir o povo até a Terra Prometida; Salomão, quando assumiu o reinado de Israel após a morte de Davi, passou pela mesma situação. O texto de I Crônicas 29.1 diz que ele era “moço e tenro”, ou seja, jovem e inexperiente. Daniel e seus amigos não cederam as propostas babilônicas no tempo em que o povo de Israel foi escravo.

Poderia citar aqui muitos exemplos, contudo, esses

demonstram profundamente a importância da cooperação do jovem na propagação do Evangelho e expansão do Rei-no de Deus. Provavelmente, em sua Igreja existem jovens como Josué, Salomão, José, Daniel, que levam as coisas a sério e não trabalham apenas no Mês da Juventude, mas em todos os meses do ano.

Igreja, valorize o jovem! Dê os parabéns quando vir o trabalho ser bem executado; incentive quando ele estiver desanimado; invista no cresci-mento dEle; estimule a partici-pação em eventos da “JUBA” local, estadual e também na Juventude Batista Brasileira. O que não falta é oportunidade de aprender e compartilhar sobre o que Deus tem feito e ainda vai fazer através dessa

galera que tem a força e o âni-mo para fazer cada vez mais.

Agora, eu quero falar com você, jovem: sinta-se impor-tante no Reino de Deus. O seu trabalho e dedicação têm valor para o Senhor; não é em vão. Que o mês de agosto seja a alavanca pra você que ainda pensa não ser capaz de cantar, pregar ou dirigir um culto. É Deus quem te capacita! Que Deus abençoe vocês e Feliz Dia do Jovem Batista.

De um jovem de apenas 23 anos, que tem a honra de fazer parte da equipe de um Jornal centenário, O Jornal Batista,

Estevão Júlio,Departamento de

Comunicação da Convenção Batista Brasileira

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTELuiz Roberto SilvadoDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOPaloma Silva Furtado(Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ)

CONSELHO EDITORIALCelso Aloisio Santos BarbosaFrancisco Bonato PereiraGuilherme GimenezOthon AvilaSandra Natividade

EMAILsAnúncios e assinaturas:[email protected]ções:[email protected]

REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIACaixa Postal 13334CEP 20270-972Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.batistas.com

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Folha Dirigida

Jovens, vocês merecem ser lembrados

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o jornal batista – domingo, 19/08/18 3reflexão

Levir Perea Merlo, pastor, colaborador de OJB

“Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê um exemplo para os fiéis na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza.” (I Tm 4.12)

Jovens no vigor da juven-tude, “aos pés de Cristo”, são instrumentos podero-sos usados por Deus na

proclamação do Evangelho do Seu Reino. O apóstolo Paulo, que começou o seu trabalho missionário ainda jovem, sabia perfeitamente desse potencial missionário. Ele, apoiado pela Igreja em Éfeso, deixa o jovem pastor e líder Timóteo naquela comunidade para desenvolver o trabalho missionário do Se-nhor.

Mas a Igreja em Éfeso, as-

Paulo Berberth, pastor da Igreja Batista Mandacaru, em Maringá - PR

Agosto é o mês da Juventude Batista; f iquei pensando: Como compreender

o pensamento, comportamen-to e os sentimentos desta ge-ração contemporânea? É um grande desafio para a Igreja alcançá-los, pois trata-se de uma geração altamente críti-ca, cética, incrédula, muitas vezes agressiva e desrespei-tosa com as coisas de Deus (princípios e valores bíblicos). Mas também é uma geração confusa, contraditória e que, infelizmente, está mergulhada

sim como toda comunidade, também enfrentava muitos desafios; a Igreja lidava com problemas doutrinários. “Mes-tres” introduziram erros judai-cos com ideias que levaram ao desenvolvimento do gnos-ticismo. A Igreja enfrentava problemas de relacionamen-to. Qual o papel da mulher na obra da Igreja? Os membros também expressavam dúvi-das sobre como os líderes deveriam relacionar-se com os grupos de diferentes faixas etárias na Igreja. A questão é que era um jovem diante de grandes desafios. A atitude que Timóteo precisava ter é a mesma que o jovem do sécu-lo 21 precisa desenvolver. E a resposta está justamente no verso 12: “Ser um exemplo para os fiéis”. Isso implica um tremendo testemunho

em um emaranhado de crises existenciais, vive afastada do Senhor e precisa, portanto, de uma vida com sentido e propósito.

Todavia, isso não é novo, os mais velhos vão lembrar que nos anos 80 surgiu para o Rock brasileiro um jovem chamado: Agenor de Miranda Araújo Neto, mais conhecido como Cazuza. Muito talento-so, porém, exageradamente rebelde, boêmio e polêmico, além de ter envolvimento com drogas e bebidas alco-ólicas. Tendo-se declarado bissexual e “soropositivo” (termo usado para descrever a presença do vírus HIV, causa-dor da Síndrome da Imunode-

de caráter e integridade; não adianta dizer quem somos, precisamos demonstrar, na prática, que somos novas criaturas, transformados pelo Poder de Deus. Como bem diz a Palavra em II Coríntios 5.17, “Se alguém está em Cristo nova criatura é, as coi-sas velhas já passaram, e eis que tudo se fez novo”. Paulo lista algumas áreas que o jo-vem e a Igreja, de uma forma geral, deve desenvolver para que o testemunho de cristão autêntico seja atestado:

1. Exemplo na Palavra: A palavra, sem distorções, bem clara, bem explicada e bem explanada, sem subterfúgios e, acima de tudo, praticada; não basta apenas falar, têm que ser praticado também por quem fala;

ficiência Adquirida), morreu em 1990, no Rio de Janeiro, deixando-nos pérolas como esta: “Meus heróis morreram de overdose. Meus inimigos estão no poder...Ideologia! Eu quero uma pra viver...”.

Esse é o trecho da música “Ideologia”. Isso retrata, no meu modo de ver, a carência dos ideais vigentes neste mun-do corrompido. É fácil notar uma busca desenfreada por ideologias utópicas, que os fazem sonhar, pensando em ter o verdadeiro sentido para a vida. Mas que vida é essa?

Pergunto-me: quantos jo-vens, adolescentes, adultos, Cazuza influenciou? Quantas famílias foram destruídas por

2. Exemplo no procedi-mento: é a forma de agir, com alegria, sem hipocrisia, mas na sinceridade da Graça de Deus, sem malícia, mas sempre com gratidão;

3. Exemplo no amor: agir com amor é, antes de tudo, agir com respeito, cuidado, mansidão. A frase “Vou di-zer a verdade, ‘doa a quem doer’, não cabe no verda-deiro amor, afinal, podemos dizer a verdade com compai-xão e graça; com pulso firme, mas sem ferir;

4. Exemplo na fé: Assim como o servo Timóteo, po-demos e devemos exercitar a nossa fé e jamais desanimar. O vigor espiritual deve ser constante, mesmo quando passarmos por situações ad-

tal ideologia? Quantos que andaram nos mesmos cami-nhos dele? Acredito que mui-tos, infelizmente. Falo com compaixão e dor no coração. O que se pode esperar de alguém que declara ter como “heróis” pessoas que morre-ram de overdose?

Ao contrário de Cazuza, o jovem cristão pode afirmar que seu herói morreu em uma Cruz, que Ele ressuscitou ao terceiro dia, que está vivo e voltará para levá-lo à Pátria celestial. Pode dizer que seu herói lhe deu o sentido ver-dadeiro e real da vida, que colocou em sua boca um novo cântico. Pode dizer que foi liberto da condenação

versas, ou seja, devemos vi-ver em constante avivamento no Senhor;

5. Exemplo na pureza: Como é desafiador ser puro na pós-modernidade, mas se quisermos ter uma vida consagrada ao Senhor, temos que exercitar a pureza de coração, ou seja, na mente, e isso é plenamente possível quando deixamos o Senhor controlar todo o nosso ser.

Queridos, jovens! Apro-veitemos e direcionemos a nossa vida para proclamar e viver em toda a plenitude a graça do Reino de Deus. Não desanimem jamais, vi-vamos em constante oração e estudo da Palavra, assim contr ibuiremos para que este mundo seja um pouco melhor.

eterna e que o encoraja a vi-ver com propósito. Uma vida ideológica, pela qual vive com alegria, paz e esperança. “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (Jo 8.36).

Portanto, jovem, use sua liberdade para honra e glória do Senhor. Faça a diferença onde quer que esteja, pois o mundo está indiferente aos valores, princípios e verdades da Bíblia. Mostre ao mundo que sua ideologia tem fun-damento bíblico, não vem de ideais humanos. Mostre ao mundo o seu herói, seu Deus, Senhor e Salvador, Je-sus Cristo. Viva com sentido e propósito.

Proclamar e viver o Reino de Deus no vigor da juventude

Viva com sentido e propósito

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o jornal batista – domingo, 19/08/184 reflexão

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

Bendito é o mensageiro do

Senhor“E como pregarão, se não

forem enviados? como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam o Evangelho de paz; dos que trazem alegres novas de boas coisas.” (Rm 10.15)

O mundo precisa da mensagem do Se-nhor: mensagem de vida, salvação

e alegria. Os mensageiros do mundo, porém, não po-dem anunciar aquilo que não aceitaram. Por isso, Paulo declarou: “Como a mensa-gem será anunciada, se não forem enviados mensagei-ros? As Escrituras Sagradas dizem: como é bonito ver os mensageiros trazendo boas notícias” (Rm 10.15).

Há sempre o perigo de re-ceber bênçãos do Senhor e

guardá-las apenas para nós. Houve quatro leprosos que passaram por essa tentação. Quando entraram nas tendas abandonadas pelos inimigos, fartaram-se de comer e de juntar as joias que encon-travam. Foi aí que, caindo em si, decidiram: “Nós não estamos agindo bem. Temos boas notícias e não devíamos ficar calados” (II Rs 7.9).

O Senhor não nos abençoa para que fiquemos calados. Por isso, Jesus declarou: “Se eles se calarem, as pedras gritarão!” (Lc 19.40). Fomos chamados para proclamar a mensagem. Nossa alegria é alimentada pela nossa obe-diência. Que se aplique a nós a exclamação de Paulo, pelo nosso envolvimento em pregar a mensagem das boas notícias de Cristo!

Rogério Araújo (Rofa), jornalista, escritor, colaborador de OJB

É preciso estar disposto a se entregar a esse sen-timento para lá de exi-gente, porém, agradá-

vel. Alguns não têm coragem de se entregar a ele e ficam à mercê da solidão e do desa-mor. Vivem em busca de algo que os completem e não se dão conta de que falta amor.

Muitos têm ou acham que têm tudo na vida; possuem dinheiro e pensam que podem comprar tudo e todos. E, com o tempo, percebem que não é bem assim que acontece. Sentimentos não estão à venda e estão de graça à espera de quem queira recebê-los ou dedicar-se a eles.

Tudo na vida possui seu ônus e bônus. Algumas pes-soas têm medo de arcar com os ônus e preferem também

não ter os bônus que o sen-timento proporciona. A vida é um grande equilíbrio como viver na corda bamba de uma malabarista. Quem tem medo de cair também não conseguirá chegar ao outro lado e viver momentos feli-zes. E você, quer viver triste e reclamando pelos cantos e reclamando de Deus ou com o amor criado por Ele e que nunca sai de moda; nem do coração?

Israel Pinto da Silva (Israel Silva), membro da Quarta Igreja Batista do Rio de Janeiro, colaborador de OJB

IComo o filho pródigo que fora emboraO velho pai de longe choravaSe lamentando da separaçãoDo seu filho amado de quem gostavaDo qual se lembrava cheio de saudadesVoltava pra casa depois de três anosAusente do lar do qual lembravaMas tendo dúvidas se amavaA sua mulher que o incomodavaCom o seu costume de ficar no barBebendo cerveja sem nunca parar…E aquele menino que distante estavaDo pai querido não o esqueciaPulou de alegria ao vê-lo chegandoPois nele pensava de noite, de diaFosse acordado ou quando dormia…

IISim, foram três anos de separaçãoA casa ficara triste, vaziaSua mãe chorava e muito sentia

A sua falta como companhiaNas noites frias daqueles invernosQue se abatia sobre seu larQuando não bebia e estava no barBebendo cerveja em más companhias...

IIIA sua mãe aceitara a Cristo como SenhorSeu salvador e agora o seguiaEra cristã, mulher convertidaE dedicava a sua vida ao serviço de DeusJá não mais era filha de MariaNem consultava mortos como antes fazia…Agora só adorava a Deus e o filho JesusEm espírito e em verdade, com sinceridadeCom toda certeza do que ela cria Que havia apenas um intermediadorEntre Deus, a terra, e a humanidadeJesus Cristo, o Senhor, o Filho de DeusCom toda Sua soberania…

IVEla orava constantemente sua voltaDesde que não fizesse o que antes faziaE Deus atendeu suas orações porque mereciaNele confiava e fazia a Sua vontade

A grande mudança havia ocorridoPorque alguém havia falado com eleQue a separação fora fruto dos seus pecadosQue deveria parar para pensar e pensar No que fazia para desagradar a sua mulherE pior ainda, a Deus, que não aceitavaQuem não aceitasse os seus caminhosQue nos dá paz e alegriaE quem não buscasse com primaziaO Reino de Deus e não fizesse coisasQue entristecesse o seu coração...

VE aquele filho viu seu pai voltandoCorreu para ele feliz e chorando emocionadoO abraçando mui fortementeHoje em dia todos vivem cantando hinosFazem terceto, solos e duetosLeem a Bíblia e dão folhetos na ruaPorque todos eles nasceram de novoHoje pertencem ao Povo de DeusGlorificam Seu nome agradecidosPorque sabem em que tem escritoQue tem seu nome escrito no Livro da VidaPorque todos irão cantar seus hinos no céu!

Amor: ônus ou bônus da vida?

A volta do Papai ao lar cristão

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o jornal batista – domingo, 19/08/18 5reflexão

Oswaldo Luiz Gomes Jacob, pastor, colunista de OJB

A oração do Pai Nos-so é uma oração de amor. Do princípio ao fim, ela é cheia

de amor e ternura procedentes do nosso Pai Santo (Mateus 6.9-13). O Senhor Jesus, nesta oração, revela a santidade, proteção, provisão, o perdão e a soberania do Pai.

A nossa oração deve refletir o caráter de Deus em nós, Seus filhos tão amados. Como filhos de Deus, devemos ser Seus imitadores, andar sem-pre em amor, como Cristo nos amou e a Si mesmo se entregou por nós em oferta e sacrifício a Deus em cheiro suave (Efésios 5,1-2).

Oração não é reza, ladai-nha, mas fruto de um coração obediente, amoroso, puro, sincero, perdoador, gracioso, bondoso, doador, sensível, compassivo. Ela é resultado de um coração cujo centro é o Senhor Jesus. Isto significa a supremacia de Cristo em nossas vidas - em tudo o que somos e temos.

Jeferson Cristianini, pastor, colaborador de OJB

O processo do disci-pulado é curioso, pois só pode ser um discipulador

quem é discípulo. Então, este procedimento é uma mistura de aprendizado e ensino, de aluno e professor. Enquan-to você caminha com Jesus, aprende lições preciosas e depois você passa para aquela pessoa que você está discipu-lando, a fim de que, em breve, essa pessoa possa seguir a Je-

Esse tema nos sugere lições muito preciosas. Que nós as vejamos com um coração cheio do temor do Senhor, que é o princípio da sabedoria (Provérbios 1.7).

A melhor oração é amar, não resistindo ao perverso, mas agindo com a mansidão de Cristo (Mateus 5. 38-41).

Não é olho por olho e nem dente por dente. Não é revi-dar, mas responder o agravo com amor, humildade e man-sidão de Cristo (Mateus 5.38). O Mestre sempre nos ensinou a amar. Sabemos que o amor não exige reciprocidade. O autêntico amor dá de si sem esperar retorno.

O amor de Cristo em nós leva-nos a agir com a Sua man-sidão (Mateus 5. 39-41). Ele mesmo disse: “Aprendei de mim, porque sou manso e hu-milde de coração” (Mt 11.29). Jesus é sempre uma inspira-ção para as nossas orações. Além de Mediador, Ele é o Espírito, o Motivo e o Sentido da oração. O Senhor sempre orava ao Pai, revelando a Sua dependência dEle. Todo o Seu

sus de forma integral também.Enquanto você é forjado por

Jesus a ser o que Deus espe-ra, você deve ajudar outras pessoas a encontrarem suas vocações em Deus. Enquanto você é aluno na escola do discipulado com Jesus, você ensina outras pessoas a não tropeçarem nas lições que você já aprendeu. O discipu-lado é essa combinação de ser e fazer. Somos discípulos de Jesus e com Ele estamos na ca-minhada, mas, ao mesmo tem-po, estamos envolvidos, ou deveríamos estar, no processo

ministério foi marcado pela oração.

A melhor oração é amar, do-ando com amor (Mateus 5.42).

A doação em amor é uma prova segura de uma oração que funciona. Oração não é retórica, mas deve ser consubs-tanciada com práticas solidá-rias. A oração é dinâmica e age sempre com base no amor que tudo sofre, tudo crê, tudo espe-ra e tudo suporta (I Co 13.4-8).

A doação é uma demonstra-ção de desprendimento. Ela deve ser marcada pelo exercí-cio da piedade. Doar significa agir com misericórdia e com Graça. Como podemos orar se negamos ajuda a alguém? Se o verdadeiro jejum signifi-ca deixarmos de comer para doarmos ao próximo, então, a oração sempre trabalha para o bem do próximo. Paulo nos ensina que a piedade para tudo é proveitosa (I Timóteo 4.8).

A melhor oração é amar, amando os nossos inimigos (Mateus 5.43-48).

Não somos de uma tradição religiosa à semelhança dos re-

de fazer novos discípulos. Dessa forma, o discipulado se torna um processo dinâmico, que foge a ideia de um pro-grama, de uma classe ou algo do gênero e passa a ser um movimento de aprendizado, em que o discípulo reproduz o que aprende e o discípulo não acumula conhecimento e sim reproduz o que aprendeu, para que mais discípulos de Jesus sejam formados.

O processo de discipulado é longo, dura a vida toda. E as-sim, nós aprendemos sempre lições novas e somos molda-

ligiosos judeus, mas pertence-mos ao Reino de Deus (Mateus 5.43). Somos súditos do Rei. É bom lembrarmos que os ver-bos amar e orar estão no modo imperativo, (Mateus 5.44). São ordens expressas do Senhor para os Seus filhos obedien-tes. Não há na oração espírito de revanche, de violência ou qualquer atitude carnal. A ora-ção é a conjugação do verbo amar em todos os tempos e modos. Esta verdade nos ensi-na que o amor deve ser vivido em todo o tempo, em todos os nossos relacionamentos, em todos os nossos atos. O nosso Pai se agrada de um co-ração amoroso, quebrantado e contrito (Salmos 51.17). O exercício do amor é próprio da nossa a nossa condição de filhos de Deus em Cristo Jesus (Mateus 5.45). Somos filhos de um Deus que nos ama com amor extravagante. Graças a Deus pelo Seu dom inefável em Cristo Jesus! (II Coríntios 9.15).

A oração não é meritória, mas expressão da Graça e da misericórdia de Deus ofere-cidas diariamente a nós em

dos por Deus através dos en-sinos de Jesus e, dessa forma, não podemos nos tornar um reduto de conhecimento e sim uma fonte a jorrar na vida das pessoas. As pessoas com as quais convivemos, evangeli-zamos e discipulamos, devem enxergar em nós que somos aprendizes do Mestre e por isso é que temos algo a ensi-nar. Ao passo que caminha-mos com o Mestre e aprende-mos Suas lições maravilhosas, aprendemos a amar ainda mais o processo de discipulado, pois Jesus ama o discipulado.

Cristo Jesus. Não é aman-do simplesmente os que nos amam (Mateus 5.46-47). O amor que recebemos de Cris-to deve ser praticado em nos-so dia a dia na vida cristã. Como filhos de um Deus de amor, devemos viver como tais.

Não adianta gritar, ir para o monte, fazer jejum, se não amamos o nosso próximo como a nós mesmos.

A oração não deve ser retó-rica, apenas de palavras, mas notória em atitudes e atos de amor, de compaixão. Se meditarmos em Isaías 1.12-18, veremos que o Senhor estava cansado, estafado da incoerência do povo. Não havia lógica entre o culto e a vida. Entre o que se falava e se vivia. Em Romanos 12.1-2, o apóstolo Paulo nos ensina que devemos oferecer os nossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus como um culto racional, lógi-co, com a coerência de Cristo.

Não nos esqueçamos: a melhor oração é amar com o amor de Cristo em nós para a Glória de Deus, nosso Pai.

Andar com o Mestre nos leva a amar o que Ele ama e a valo-rizar o que Ele valoriza. E Ele ama e valoriza o discipulado, por isso que seus discípulos devem ser apaixonados pelo discipulado, pelo desejo de fazer novos discípulos.

Que a missão do discipulado te motive a viver intensamente uma vida com Jesus e a levar outras pessoas a um relacio-namento profundo com Ele. Seja um discípulo e faça novos discípulos.

Cumpramos nossa tarefa de ser e fazer discípulos.

Ser e fazer discípulos

A melhor oração é amar -

Mateus 5.38-48 (44-45)

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o jornal batista – domingo, 19/08/186vida em família

Gilson e Elizabete Bifano

reflexão

Uma guerra está sen-do travada em nos-so país; a guerra da vida contra a mor-

te. O direito de escolher, ego-ísta e individualista, por parte de muitas mulheres, contra o direito de viver de um em-brião. É a batalha dos grupos pró-aborto contra aqueles que lutam pela vida.

Recentemente, o Supremo Tribunal Federal (STF) con-vocou a sociedade para uma audiência pública para ouvir as posições pró e contrárias ao aborto até a décima segunda semana de gestação. A voz da Convenção Batista Brasileira (CBB) foi ouvida através do pastor Lourenço Stélio Rega, no segundo dia da audiência pública.

Esse processo que tramita no STF foi motivado pelo PSOL, um partido claramente con-

trário aos princípios cristãos no que tange, dentre tantas coisas, aos valores familiares. A batalha contra o aborto já foi perdida em muitos países, mas, recentemente, o povo argentino lotou a avenida 9 de Julho para protestar contra o aborto e no dia 08 de agosto, o Senado votou, por 38 a 31, pela criminalização da prática.

O que podemos fazer, como Igrejas, famílias, instituições cristãs e como cidadãos nesta luta?

Como Igrejas, precisamos falar mais sobre este tema junto aos nossos adolescentes e jo-vens. Temos negligenciado em falar desta e de muitas outras te-máticas atuais junto aos jovens em nossas Igrejas. Com isso, as universidades e partidos políticos têm cooptado muitos jovens, inclusive, das nossas Igrejas, para as suas causas.

Há pouco tempo, um colega pastor no Rio de Janeiro com-partilhou o seu sentimento de tristeza ao falar sobre o aborto para sua Igreja, pois, alguns jovens, em represália à sua fala, saíram enquanto ele fala-va. Um outro colega externou o mesmo sentimento. Depois de esclarecer para sua Igreja alguns pontos sobre o aborto, alguns jovens o criticaram nas redes sociais.

As instituições cristãs, prin-cipalmente os Colégios Ba-tistas, precisam ser corajosos em colocar a posição cristã junto à comunidade. As fa-mílias precisam se inteirar deste assunto e conversar sobre o tema à luz da teologia judaico-cristã.

Como Igrejas, denomina-ções e instituições cristãs precisamos emitir notas de repúdio à legalização do

aborto em nosso país. Pre-cisamos, também, cobrar dos parlamentares cristãos atenção à aprovação de ma-térias contrárias aos valores cristãos da vida e da família. Precisamos nos unir a outras organizações religiosas na defesa de pontos em comum; o aborto é um deles. Acima de tudo, orar, orar e orar.

Doutor James Dobson, em seu livro “O casamento de-baixo de ataque - Porque de-vemos ganhar esta batalha”, lembra que as forças nazistas entraram sorrateiramente, no início da 2ª Grande Guerra, sem sofrerem nenhuma resis-tência dos principais países europeus. Só depois, quando a guerra tinha se instalado def ini t ivamente, é que a Inglaterra e França, dos dois países mais importantes da Europa, é que se posiciona-

ram. Todos nós conhecemos as mazelas que os países do Eixo impuseram sobre todo o mundo até que as forças aliadas venceram, em 1945, a guerra”.

A Segunda Grande Guerra hoje é apenas história, mas as lições podem ser aprovei-tadas na guerra que travamos hoje contra o aborto. Que não aja omissão de nossa par-te. Seja por parte das denomi-nações evangélicas, Igrejas, instituições cristãs, famílias e como cidadãos cristãos.

Gilson Bifano é diretor do Ministério OIKOS, uma

instituição evangélica pró-família.

Escritor e conferencista na área de casamento e família. [email protected]

Siga-o no Instagram: @gilsonbifano

A grande batalha

Wanderson Miranda de Almeida, colaborador de OJB

O que você faz bem? O que você domi-na? Talvez, você seja alguém de mui-

tos dons, talentos, qualidades e pode ser que se orgulhe disso. Será que é assim? Mas, talvez, você não seja tão bom assim, mas admira alguém que tenha todas essas virtudes. Cheguei mais perto agora?

Olha, você não está errado em nenhuma dessas hipóteses, mas, ao mesmo tempo, essas coisas não significam nada! Dons, talentos, conhecimen-tos, qualidades, virtudes não significam nada, a não ser que sejam motivados pelo amor. Entendeu agora? Pode ser meio confuso, mas é isso que a Bíblia diz. Vamos pensar em alguns exemplos?

Pense em uma pessoa que fale bem, bem mesmo! É al-guém que nos atrai com seu dis-

curso. Imaginemos um homem. Vou dar o nome de Carlos. Ele é fera! Quando Carlos fala, as pessoas param para ouvi-lo. Ele é encantador, bem-humorado, culto, tem uma voz bonita, é sábio, articula bem seus pen-samentos, todos gostariam de ouvi-lo. Normalmente, ele faz palestras sobre o desenvolvi-mento pessoal; é persuasivo e muito otimista, reúne multi-dões. Mas tem um problema. Ele não faz isso por amor. E isso é importante? Para Deus, sim: “Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine” (I Co 13.1). Carlos pode ser o melhor palestrante ou orador do mundo, mas, se não tem amor, de nada adianta.

Vamos a um outro caso. Agora é a vez da Karla. Ela é bonita, simpática, mas o que mais chama atenção nessa moça é sua cultura. Ela é mui-to inteligente, sabe conversar

sobre tudo. Sabe aquele tipo de pessoa? Você começa a falar sobre política e a pes-soa “toma conta do pedaço”; você resolve conversar sobre ciência e a pessoa entende do assunto; você parte para geografia, história, filosofia, religião, conhecimentos gerais e a pessoa continua dominan-do a conversa. O que é isso? Cultura, conhecimento. Sabe quanto vale isso? De acordo com a Bíblia, de nada! Veja-mos: “Ainda que eu tenha o dom de profecia e saiba todos os mistérios e todo o conheci-mento, e tenha uma fé capaz de mover montanhas, mas não tiver amor, nada serei” (I Co 13.2). Conhecimento, inteli-gência e sabedoria, sem amor, não valem de nada.

Mas o versículo 2 ainda fala de outra coisa: a fé. Isso! Quem seria capaz de dizer que a fé não tem importân-cia? Sabemos que “sem fé é impossível agradar a Deus”,

não é? Com a fé, você pode transportar montes, já pensou nisso? Você chega diante de um monte e diz: “Saia daqui e vá para o outro lado”; de repente, o monte lhe obedece. Seria extraordinário, não? E se você estivesse com alguém doente na sua família, orasse e a pessoa ficasse curada pela sua fé? Maravilhoso! Mas sem amor, não vale de nada! Não estou louco, a Bíblia diz assim.

Que tal agora falarmos do rei da generosidade? Vamos chamá-lo de Fábio. Ele é mui-to rico, talvez seja o homem mais rico do mundo. Um dia, Fábio estava andando por uma de suas grandes empre-sas e pensou o seguinte: “Eu tenho muito e tanta gente passando fome. Vou dar um novo sentido à minha vida, vou doar todo o meu dinhei-ro, repartir todas as minhas posses com as pessoas que não têm nada”. Que bela iniciativa, não? Ele fez isso

mesmo: doou tudo! Agora podemos dizer que esse gesto tem um valor enorme, não tem? A Bíblia diz que não: “Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queima-do, mas não tiver amor, nada disso me valerá” (I Co 13.3). Fábio poderia entregar até seu corpo, mas, sem amor, isso não valeria de nada.

São quatro exemplos em situações diferentes mas que nos levam a uma mesma con-clusão: a motivação deve ser o amor. Não estamos falando da forma como o homem vê. Es-tamos falando da forma como Deus vê. O homem é iludido facilmente por atitudes exter-nas, mas Deus vê o coração; lembre-se disso.

Toda e qualquer atitude que o homem venha a tomar pode ser muito elogiada, louvável, mas só tem um problema: se não tiver amor, de nada adianta.

Se não tiver amor, não adianta

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o jornal batista – domingo, 19/08/18 7missões nacionais

A Campanha de Mobi-lização de Missões Nacionais do ano de 2018 está se apro-

ximando e os preparativos estão a todo vapor. Como de costume, o mês de agosto é marcado pelos Acampamentos de Promotores em diversos es-tados do país. Este é o momen-to em que estes representantes entram em contato maior com o trabalho da JMN, na inten-ção de propagar a mensagem para os demais membros das Igrejas do Brasil.

Neste ano, o tema escolhi-do é “Movidos pela Graça”, baseado na divisa “...Para que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça transbordar as ações de graças para a Glória de Deus” (II Co 4.15), e du-rante todo o fim de semana de programação os promotores são desafiados a participar des-te mover de Deus na Nação.

No primeiro fim de semana, dos dias 03 a 05 de agos-to, totalizaram mais de 800 pessoas participando nos es-tados do Rio de Janeiro e Espírito Santo. Durante este fim de semana, de 17 a 19, o acampamento acontece em Contagem, em Minas Gerais; e no último fim de semana do mês, entre os dias 24 e 26, promotores dos estados do Amazonas, São Paulo e Bahia

terão sua programação.Iniciando este calendário,

o acampamento do Rio de Janeiro bateu a marca de mais de 600 pessoas. Vindos de diversos cantos do estado, eles conheceram a fundo os desafios missionários do ano, e também puderam experimen-

tar o que Deus tem feito nos projetos missionários, através de testemunhos marcantes.

“A Junta de Missões Na-cionais não tem missionários e nem projetos, quem tem são as Igrejas Batistas do Bra-sil”, disse o pastor Fernando Brandão, diretor executivo da

Organização, em sua palavra que antecedeu o batismo de 27 alunos da Cristolândia, que são um exemplo claro do resultado deste envolvimento das Igrejas nas campanhas. Glórias a Deus por isso!

A Campanha está apenas começando e contamos com

sua participação neste movi-mento. No dia 01 de setembro o lançamento oficial será, pela primeira vez, simultâneo em 50 Igrejas em todo o Brasil. Acesse o site: https://movidos-pelagraca.org.br, verifique a mais próxima de você e junte--se a nós movido pela graça!

Mês de agosto de Missões Nacionais é marcado por Acampamentos de Promotores

Cerca de 600 pessoas no Acampamento Batista em Rio Bonito - RJMais de 150 promotores no Acampamento de Promotores de Espírito Santo, em Vitória

Pastor Sammy Tippit participou da abertura do Acampamento do Rio de Janeiro

Coral da Cristolândia emociona promotores com seus testemunhos de transformação de vidas

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o jornal batista – domingo, 19/08/188 jbb

Fala, galera! Como vo-cês estão? Estamos em agosto, que é um mês muito importante para

nós, pois, geralmente, é quan-do comemoramos o Mês da Juventude, Dia do Adolescen-te e Jovem Batista e por aí vai. Justamente por causa da cor-reria desses projetos de agosto fui motivado a escrever a você sobre algo muito simples e que, muitas vezes, é ignorado: o óbvio.

Quando estamos no meio das atividades, com a cabeça à mil, tentando resolver uma situação aqui ou outra ali, é fácil demais perdermos de vista aquilo que está bem à nossa frente. Isso acontece porque somos movidos por nosso foco; então, se há algo

à nossa vista, mas nossos pen-samentos estão em outra dire-ção, é bem provável que não enxerguemos esse algo. Por isso, hoje lhe faço esse pedido, não despreze o óbvio.

Indo direto ao ponto: qual a fórmula que aprendemos ain-da quando crianças na Igreja para o nosso crescimento? Você deve lembrar da canção “Leia a Bíblia e faça oração, se quiser crescer”. Nós sabemos a fórmula! É óbvio que preci-samos fazer, mas ainda assim, quantas vezes priorizamos os nossos afazeres e ficamos tão envolvidos com nossas ocupações, que deixamos de lado o nosso tempo de devo-ção e comunhão com o Pai. Nos valemos do ativismo para dizer que servimos a Deus

com todas as nossas forças e energias, sendo que “a melhor parte” é justamente aos Pés do senhor, como aconteceu naquela ocasião com Marta e Maria (Lucas 10.38-42).

Eu sei que você sabe que o nosso real ministério é da re-conciliação (II Coríntios 5.18), ou seja, fazer com que nossos jovens se aproximem de Cris-to. E aqui vai mais uma para fazer refletir: Nossa agenda aproxima a galera de Cristo? Nossos eventos vão ao encon-tro dos ideias do Rei ou ainda fazemos nossas vontades com discurso de Reino de Deus? Eu sei que o teor do escrito está mais denso que de costume, mas é para o nosso bem.

A grande questão é que che-ga um momento em que “o

óbvio deixa de ser óbvio”, e o complexo passa a ser mais atraente do que o simples. A pseudonecessidade de fazer coisas grandes, consideradas criativas e inovadoras (que nem sempre são de fato criati-vas), ofusca nossa visão e tira o nosso olhar do que de fato importa. É preciso humildade e coragem para reconhecer aonde se está, e onde deveria estar.

Se nossas programações e nossa agenda não aproximam nossas juventudes de Cristo, é tempo de voltar atrás. É tempo de reconhecimento e, princi-palmente, arrependimento. E se isso tiver acontecido conti-go, não fique na pilha, basta deixar a casa como está para ficar aos pés do nosso Senhor.

Lembre-se sempre: Deus não quer simplesmente nos usar. Ele quer se relacionar conos-co! Por isso, a espiritualidade demonstrada em Cristo era tão simples, ao redor da mesa, no partir do pão. Uma intimi-dade linda, com uma oração aconchegante que começa com “Pai”. E que bom que Cristo nos ensinou, pois é isso que Deus é, Pai nosso. E temos o Espírito, que é o nosso Consolador. Não des-preze o óbvio! Mantenha os olhos no que é importante: relacionamento.

Amnom de S. S. Lopes

Coordenador da Juventude

Batista Brasileira

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o jornal batista – domingo, 19/08/18 9jbb

Dionélio Ramos, Juventude Batista do Tapajos (JUBAT)

“Grandes coisas fez o Senhor por nós, e por isso estamos alegres.” (Sl 126.3)

Nos dias 27,28 e 29 de julho do corren-te ano, aconteceu na região do Tapa-

jós, Oeste do grande Estado do Pará, a 1307 Km de Belém, o 7º Congresso da Juventude Batista do Tapajós (JUBAT), com o tema: “Fé, Esperança e Amor”, tendo como líderes os irmãos André Sodré e Marcos Alexande.

Foi um congresso com par-ticipação de moradores de localidades ribeirinhas e mu-nicípios vizinhos da região

Raniere Carvalho (@ranierecarvalho), pastor, conselheiro do Centro-Oeste da Juventude Batista Brasileira

Eu acredito e costumo repetir que no Reino de Deus há diversas frentes de atuação.

Há diversas vocações que podem coexistir perfeita-mente dentro deste Reino. Hoje vivemos em um sistema evangélico pulverizado, com

Tapajós. Mesmo enfrentando algumas dificuldades, que envolvia infraestrutura e dis-tância, marcaram presença para, em união, prestar culto ao Senhor, que é o Único digno de Glória. Foi lindo ver os irmãos chegarem das localidades de Rurópolis, Ja-careacanga, Caracol, Aveiro, Santa Cruz, Fordlândia, Para-namirim, e outros. Cidades e comunidades com distâncias médias entre 150 e 400 km, tendo como vias ônibus e barcos.

Foram três dias de muitas bençãos, onde pudemos lou-var juntos, acompanhar te-atros, coreografias e outras apresentações, além de pa-lavras poderosas da parte de Deus ministradas pelos irmãos

diversas formas de expressão, muitos movimentos fazendo coisas bonitas por aí. Dentro desses diversos movimentos que expressam o Reino de Deus e o seu Evangelho, existe a gente, os jovens Ba-tistas brasileiros.

Somos um movimento com bastante tempo de caminhada; muitos de nós, assim como eu, somos jovens Batistas desde sempre, crescemos dentro de uma Igreja Batista e aprende-mos tudo sobre a nossa fé a

Amnom Lopes, coordenador Geral da JBB, pastor Raniere Carvalho, conselheeiro JBB/Centroeste, e o pastor Joel Le-onel, presidente da JUBAPA. Os preletores debruçaram-se no tema de forma maravilho-sa; falaram sobre questões da vida, momentos que nos depa-ramos com situações adversas, conflitos que nossa fé em um Deus vivo nos faz refletir no próximo e na tomada decisões balizadas na Sua palavra viva.

Louvado seja o Senhor por esse trabalho que reuniu em um só lugar essas lideranças que puderam conhecer mais um pedacinho do Brasil que serve ao Rei da Glória com muita alegria.

No evento, tivemos a pre-sença das lideranças locais,

partir dessa doutrina. Outros chegaram já jovens e se en-gajaram fortemente dentro da comunidade e também em alguma organização represen-tativa da juventude.

Creio que, historicamente, a nossa vocação sempre foi na missão, falar sobre o Evange-lho de Jesus para o maior nú-mero de pessoas. Quantos de nós nos envolvemos em pro-jetos missionários, viajamos, ficamos encantados com os testemunhos dos missionários

haja vista, as grandes dificul-dades de deslocamento de suas juventudes(como citado anteriormente), pois as mes-mas levam, em média, três a quatro horas de viagem, deslocando-se de barco ou pelas estradas e vicinais da tão esquecida e dura BR 163 e BR 230, a Transamazônica. Nada disso foi motivo de cansaço ou desanimo.

Ao fim de tudo ficaram se-mentes plantadas. Confiando em Deus, cremos que brotarão e se tornarão frutíferas árvores propagadoras do Evangelho nessa região.

Todos somos gratos primei-ramente a Deus, pela liber-dade de poder trabalhar em prol do Reino, em seguida, agradecemos ao apoio direto

das nossas agências missioná-rias. Claro que existem outras vocações em nosso meio, mas falar de missões sempre en-cheu os nossos olhos.

Sendo assim, somos atores nessa propagação do Reino de Deus. Como jovens Ba-tistas, somos encorajados a viver a nossa vocação e fazer parte deste grande mosaico que se une através do San-gue de Cristo. Como cristãos, não fazemos nada sozinhos, somos chamados a se juntar

das Organizações:Associação Batista do Ta-

pajós (ABAT) - que trabalhou lado a lado participando ardu-amente em oração e ação;

Juventude Batista do Pará (JUBAPA) - pela presença do presidente, pastor Joel Leonel, vice-presidente, Natanael Mo-reis, e o secretário David Nas-cimento e suas cooperações.

Juventude Batista Brasileira (JBB) - pela presença do coor-denador Geral, Amnom Lopes, e os conselheiros do Centro-este e Norte, pastor Raniere Carvalho e Altenir Santos.

Certo de que todos somos JUBAT, JUBAPA e JBB.

Glórias a Deus. Que venha o CONJUBAT 2020, com mui-ta fé em nosso Senhor Jesus Cristo.

e compartilhar nossas habi-lidades, dons e talentos para exercer nosso papel no Reino de Deus.

Ser jovem Batista é incri-velmente maravilhoso, não desprezando os demais, mas eu sou muito grato a Deus por ter crescido e aprendido por aqui, por experimentar cotidia-namente a alegria da missão, por saber que posso contar com uma galera apaixonada por Jesus e o Seu Evangelho. Deus abençoe a gente!

Somos Jovens Batistas

Conjubat 2018 trabalha o tema “Fé, Esperança e Amor”

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o jornal batista – domingo, 19/08/1810 notícias do brasil batista

Que maravilha po-der, mais uma vez, ministrar para que-ridos refugiados

de várias nações na Alemanha. E o melhor de tudo é não estar mais sozinho.

Tive o privilégio, pela graça de Deus, de trazer dois mis-sionários voluntários do Bra-sil: Andrisia, de Governador Valadares - MG, e Cassiano, de Sergipe; ambos vocacio-nados e cheios de amor pela causa do Evangelho. Outros dois missionários também têm nos ajudado: Raúl, de Peru e Camila, de Hong Kong.

Andrisia adicionou a arte circense ao nosso programa e Cassiano trouxe a arte dos desenhos animados e caricatu-ras dos personagens preferidos

das crianças refugiadas. Raúl trouxe a música com um estilo latino e internacional e Camila adicionou um toque todo es-pecial ao programa.

Pude, rapidamente, oferecer ao grupo uma capacitação sobre como ganhar o coração dos refugiados, através da arte e do relacionamento. Fizemos duas apresentações oficiais, em duas cidades da região sudeste da Alemanha; uma envolveu um workshop e a ou-tra, uma apresentação no café internacional para refugiados.

Também realizamos o segun-do Kids games para refugiados, em Iffezheim, com duração de três dias. Depois, seguimos com visitas diárias a vários lugares, para encontros com os refugiados em suas residências.

Como combinado, uma das minhas responsabilidades com a ICOI, ONG Alemã, é a de ajudar na missão de integrar os refugiados ao novo país. Usamos os nossos dons e ta-lentos para promover o Amor de Deus de uma forma prática e direta.

As portas que Deus abriu para ministrarmos a esses po-vos são verdadeiros milagres. Hoje temos o apoio da assis-tente social responsável pelos refugiados em duas cidades, aqui na Alemanha. Também pudemos ministrar em Igrejas internacionais, onde existem uma grande número de mu-lheres brasileiras casadas com alemães. Então, pudemos ini-

ciar um grupo para ministrar-mos de forma continuada e mobilizar futuros voluntários, na Alemanha, para essa coope-rarem com essa obra.

Continuem em oração pela causa dos refugiados na Ale-manha. Existe muito sofri-mento emocional derivado de momentos vividos durante a imigração; e também sobre a própria vida na Alemanha, pois esse processo de integra-ção é muito demorado e con-fuso. Muitos refugiados são presos por se envolverem não só em crimes básicos, mas cri-mes graves também. Muitos refugiados, depois de alguns anos na Alemanha, começam a entrar em depressão, entre

outros problemas. Nossa próxima viagem para

a Alemanha será em novem-bro. Ore e nos comunique, caso queira participar.

Quero agradecer todos os irmãos e amigos que foram usados por Deus para tornar esta missão aos Refugiados possível! Deus vai honrar os vossos investimento em nossas vidas!

Para contar a sua história, de como Deus tem lhe usado para ministrar as Boas Novas através da arte, escreva para:

Arte e Cultura CBB Roberto Maranhão, ministro

de artes e Esportes. [email protected]

Alegrando nações refugiadas na Alemanha

ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIAEDITAL DE CONVOCAÇÃO

O Presidente da ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE INSTITUIÇÕES BATISTAS DE ENSINO TEOLÓGICO – ABIBET, no uso de suas atribuições e na conformi-dade dos dispositivos estatutários vigentes, CONVOCA as Instituições filiadas à se fazerem representar na Assembleia Geral Extraordinária, que se instalará em primeira convocação com 50% (cinquenta por cento) das filiadas e, em segunda convocação, 30 minutos após, com um quarto das filiadas, para deliberar sobre a seguinte Pauta: 1. Parecer do Conselho Fiscal ano 2017; 2. Reajuste anuidade ABIBET; 3. MANUAL DA ABIBET. 4. Comissão 50 anos.

Data: 13 de setembro de 2018

Hora da Primeira Convocação: 10:30 hs

Local: SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA SERGIPANORua Maye Bell Taylor, S/N - Aracaju – Sergipe

Rio de Janeiro, 07 de agosto de 2018

VANEDSON XIMENES DOS SANTOSPresidente

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE INSTITUIÇÕES BATISTAS DE ENSINO TEOLÓGICO

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o jornal batista – domingo, 19/08/18 11missões mundiais

Henriqueta Pechoto, missionária na Albânia, juntamente ao marido, o pastor Henrique Davanso, e a filha, Emanuelle

Mrika Pasani é uma senhora solteira, de 69 anos, que mora no alto de

uma montanha aqui na Albâ-nia, juntamente a um irmão e sua família. Ela é pastora de cabras e conheceu a Jesus há mais de dois anos, através da missionária Juliana Marques. Logo, Juliana nos apresentou à Mrika e, desde então, nós a temos acompanhado. Cui-damos e discipulamos essa querida irmã. Ela tem cres-cido no conhecimento e na Palavra de Deus, é frequen-te nas reuniões de oração, no estudo bíblico e no lou-vor. Mrika tem trazido vários visitantes para as reuniões.

Colaboração: Ana Jhuly Stellet

O missionário Lyu-bomyr Matveyev está dando con-tinuidade a um

trabalho esportivo que come-çou em 2017 com a parceria do Brasil Soccer Academy (BSA), em Lviv, na Ucrânia. No mês de maio, o missio-nário recebeu um grupo de jogadores voluntários para ajudar com o projeto na Rús-sia, entre eles o ex-jogador brasileiro Diogo Rincón, que fez sucesso no Internacional, Dínamo de Kiev e Corin-thians.

O objetivo é dar sequência ao trabalho para que seja im-plantado em outras cidades da Ucrânia e países vizinhos. Além de atletas brasileiros, o grupo também tinha um por-tuguês e um chileno, o que aumentou o interesse dos ucranianos nas atividades.

No dia 19 de maio, o mis-

Muito disposta, ela participa de quase todas as atividades que temos na Igreja: cursos de culinária, artesanato, alon-gamento e dos cultos evange-lísticos nos sítios. Às vezes, ela me acompanha quando vou ministrar para outros grupos de mulheres nas cidades vi-zinhas, compartilhando o seu testemunho.

Mrika diz que a sua vida mu-dou radicalmente desde que

sionário, juntamente aos vo-luntários, viajou até Maripol, uma cidade na Rússia ater-rorizada pela guerra separa-tista, e que fica a 10 Km da zona de conflito. Eles foram realizar mais um trabalho esportivo com a população local.

“Lembro-me de um dia em que jogávamos na qua-dra com um grupo formado por crianças, adolescentes e jovens na escola de fute-bol treinada pelo meu aluno Oleksandr, que se esforça para envolver a Igreja nesse

aceitou a Jesus, sentindo paz, alegria, renovo e confiança, que nunca havia experimen-tado antes. Ela diz sentir-se valorizada, amada e cuidada. Mrika costuma dizer que nem os seus familiares a valorizam como nós.

No final deste mês, teremos batismos, e Mrika também será batizada para a Glória do Se-nhor. Recentemente, ela teve mais uma prova do cuidado

projeto social através de fu-tebol. De repente, ouvimos as bombas estourando e o campo tremendo”, conta Lyu-bomyr.

Apesar do contexto de guer-ra, eles viram muita gente sedenta da Palavra de Deus anunciada pelos voluntários. No primeiro domingo, parti-ciparam de vários cultos nas Igrejas locais. Para os ucra-nianos, os testemunhos dos atletas e missionários brasi-leiros impactaram suas vidas. No culto de jovens, dezenas de participantes aceitaram a

de Cristo para com sua vida. Oferecemos a ela serviços de beleza que melhoraram em muito a sua autoestima para ir ao casamento de uma prima.

Logo após o culto, preparei uma sessão de beleza para a Mrika com depilação, pente-ado e maquiagem. Ela confes-sou que nunca havia feito as sobrancelhas antes. Ao termi-nar a sessão de embelezamen-to, Mrika me abraçou forte e

Jesus e outros se consagraram ao ministério.

Durante quatro dias, o gru-po esteve em Maripol reali-zando clínicas de futebol para mais de 700 crianças, além de muitos jogos amistosos e vá-rios torneios. Em todos os dias havia um momento dirigido aos torcedores e jogadores locais com uma palavra evan-gelística. Praticamente to-dos os voluntários falaram ao público, mas Diogo Rincón foi a atração principal. Além do bom futebol, ele contou como Deus transformou sua

com muita alegria. Ela agrade-ceu a Deus por esses cuidados, por se sentir amada, bela e com a autoestima restaurada.

Que maravilhas! Quanto privilégio fazer parte dos pro-jetos do Senhor para alcançar a vida de muitos albaneses. Obrigada por suas interces-sões em favor da Albânia e do nosso ministério. Elas movem o coração do Senhor e fazem muita diferença.

vida, libertando-o do vício do álcool e refazendo seu conví-vio familiar. Os resultados no campo pouco importavam. O importante era a pregação da Palavra e a salvação das pessoas.

“Ao final, todos estavam cansados fisicamente, mas com o gosto de vitória. Em-barcamos em um trem e re-tornamos para casa. Fomos muito abençoados por Deus em Maripol. As sementes foram plantadas, outras até colhidas e o restante ficará por tempo determinado no solo, pois a Palavra de Deus não volta vazia”, declara o missionário.

Ele pede nossas orações para que a semente do Evan-gelho plantada em Maripol brote e dê seu fruto no tem-po certo e que muitas outras oportunidades como esta possam ser aproveitadas para anúncio do Evangelho de Cristo em outras regiões do planeta.

Alcançando vidas na Rússia por meio do esporte

Melhorando a autoestima das albanesas e ganhando vidas para Cristo

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o jornal batista – domingo, 19/08/1812 notícias do brasil batista

Joenalva Porto, jornalista da Igreja Batista do Bacacheri - PR

A Igreja Batista do Ba-cacheri - PR sediou entre os dias 27 e 29 de julho o Multipli-

que Paraná 2018, Congresso que faz parte do Movimen-to Igreja Multiplicadora. O evento contou com palestras inspirativas, painéis de deba-tes, oficinas sobre a aplicação dos princípios que norteiam o movimento e o Multiplique Kids. O Congresso recebeu como preletores os pastores Sammy Tippit, Fabrício Freitas e Jefferson Dantas.

O preletor Sammy Tippit, consultor, professor e evan-

Fernando Firmo de Lima Junior, presidente da Primeira Igreja Batista em Santa Cruz do Capibaribe - PE

Nos dias 27, 28 e 29 de julho, a Primei-ra Igreja Batista em Santa Cruz do Capi-

baribe - PE celebrou os 70 anos de organização. Com o tema “Vivendo o Reino de Deus”.

Os preletores foram os pas-tores José Bezerra de Lima Júnior, José Alessio e pastor Sílvio Lima. As celebrações contaram com a presença do cantor Emerson Augusto e banda, cantora Laís Helen, grupo UAC, da Igreja Evan-gélica Cristã Congregacional, MCM da Primeira Igreja Ba-tista em São Domingos, Coral da PIBSCC, pastores e irmãos Batistas, irmãos de outras de-nominações e visitantes. No dia 29 de julho ocorreu a reali-zação de batismos, celebrados pelo pastor Fernando Firmo de Lima Junior.

Nossa história No ano de 1940, o evange-

lista Carlos Crespo dos Santos foi de Recife morar na Vila conhecida por Capibaribe, onde começou uma pequena

gelista conhecido mundial-mente, compartilhou com o Multiplique Paraná 2018 a sua experiência em servir e ajudar pessoas em mais de 80 países. O pastor trouxe uma palavra sobre despertamento espiritual, ministrando sobre a

Congregação com crianças, em uma residência localizada na Travessa Sete de Setembro, em sua residência.

Cultos também eram reali-zados nas residências dos pais das crianças. O grupo crescia e viu-se a necessidade de alugar o salão que pertencia ao senhor Pedro Moura, localizado à Tra-vessa Júlio Moraes. Passando-se quatro anos, Deus continuou acrescentando mais pessoas, quando se viu a necessidade de comprar um imóvel na Rua doutor Mariano, conhecida como Rua do Pátio, hoje Rua Raimundo Francelino Aragão.

Os primeiros batismos foram realizados na cidade de Caru-aru com os seguintes irmãos: Maria Carneiro Pontes, Jades Pontes Barbosa, Gerson Pontes Barbosa, Dulce Pontes Barbosa,

importância de termos nossos corações aquecidos em Deus e cumprirmos Sua vontade.

O líder da área de Evange-lismo da Junta de Missões Na-cionais, pastor Fabrício Freitas, participou em mais uma edição do Multiplique e levou uma

Severina Moura de Oliveira, Joana Bezerra, José Amaro de Oliveira e Maria Ninar de Oli-veira, todos realizados no dia 26 de setembro de 1944, pelo missionário L.L. Jonhson.

Em julho de 1948, com a presença dos pastores doutor L.L. Jonhson, Zacarias Campe-lo, Ismael Ramalho e Anísio Lira, um grande número de irmãos da Igreja Batista em Ca-ruaru e irmãos da Igreja Batis-ta em Taquaritinga do Norte, reuniram-se na Congregação Batista de Capibaribe em sua casa de culto, com a finalidade de organizar-se em Igreja, con-forme o desejo expresso pelos irmãos, sob a presidência do pastor Zacarias Campelo. Foi organizado o concílio e, em seguida, foram apresentados os irmãos fundadores da referida

palavra de desafio a todos os líderes sobre a multiplicação de discípulos. O preletor Jeffer-son Dantas, pastor da Primeira Igreja Batista de Imperatriz, no Maranhão, compartilhou o que Senhor tem feito na cidade de Imperatriz, ministrando sobre

Igreja: pastor Anísio Lira, Na-talício Florêncio de Carvalho, Justa Neves de Carvalho, José Manoel do Nascimento, Maria Carmo do Nascimento, Mano-el José do Nascimento, Pedro Claudino Monteiro da Silva, Dulce Barbosa da Silva, Maria Carneiro Pontes, Eva Santos Crespo, Severina de Oliveira Moura, Joana Bezerra de Araú-jo, Manoel Mestre de Lima, Francisca Vieira Mestre, Manoel Lopes da Silva, Severina Lopes da Silva, Eliza Lopes da Silva, Rosa Lopes da Silva e Manoel Leopoldo Barbosa Andrade. Eles se uniram e lutaram com ardor, serviram ao Senhor em meio às perseguições, certos de que Aquele que começou a boa obra a aperfeiçoará até o dia de Jesus Cristo.

Passou pela Igreja os pastores

o grande movimento de Deus através dos relacionamentos discipuladores e Pequenos Grupos Multiplicadores.

Paralelamente, o Congresso também contou com uma pro-gramação especial do Multipli-que para crianças de até 08 anos.

Anísio Lira, Antônio Nunes, Alcides Machado, José Almeida Guimaraes, pastor Bob, Josias Aureliano, Jairo Siqueira, Pastor Celso, José Oliveira, José Luiz de Carvalho, Ismael Ramalho, Vicente Silva, Otoniel Fialho, Zózimo Malta, Livistone Cunha, David Miller, Miguel Ribeiro, Milton Gonçalves, Inácio Ga-listo, Fred Hall, Manoel Cruz Azul, Moisés Alves, Jeová Pe-reira da Silva, Ronaldo da Rosa Henzel e, atualmente, é presidi-da pelo pastor Fernando Firmo de Lima Junior.

Pastor Fernando Firmo de Lima Junior, bem como toda a diretoria, agradece a Deus, aos pastores José Júnior, José Alés-sio, Sílvio Lima e a todos que se envolveram ao longo desses três dias de celebração. A Deus toda glória!

Primeira Igreja Batista em Santa Cruz do Capibaribe - PE comemora 70 anos de organização

Igreja Batista do Bacacheri - PR recebe o Congresso Multiplique Paraná 2018

Congregação louva a Deus com o cantor Emerson Augusto Diácono José Jota fala sobre a história da PIBSCC

Participantes do Multiplique Paraná 2018 participaram de oficinas, painéis e ouviram as experiências de quem já trabalha com o Projeto

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o jornal batista – domingo, 19/08/18 13notícias do brasil batista

Ação da Igreja Batista em Vila Natal - SP promoveu atendimentos em diversos setores

Cleverson Pereira do Valle, pastor, colaborador de OJB

No dia 04 de agosto de 2018, a Igreja Batista em Vila Na-tal, em Mogi das

Cruzes - SP, realizou o Im-pacto Social Saúde, um dia inteiro de atividades para os moradores da localidade e bairros vizinhos. Contamos com 80 voluntários, membros da Igreja, de outras Igrejas da cidade e profissionais da área de saúde.

O evento teve início às 08h com o culto dirigido pelo pas-tor Cleverson Pereira do Valle, que desafiou a Igreja sobre a Responsabilidade Social. O atendimento começou às 09h, quando as pessoas passavam pelo cadastro e recebiam uma

Redação CBESP

Realizada no municí-pio de São José do Rio Preto - SP, a Conven-ção Batista Estadual

de São Paulo (CBESP) celebrou sua 110ª Assembleia anual. O encontro convencional contou também com o 2º Congresso Estadual Multiplique, cujo enfo-que é difundir os princípios da visão de Igreja Multiplicadora.

O orador oficial da Assem-bleia CBESP foi o pastor Gilson

Bíblia, kit dental e repelente. Um ônibus equipado com

atendimento odontológico ficou parado em frente o tem-plo; a empresa Sistema Pre-ver levou um dentista e um fisioterapeuta. A Prefeitura Municipal de Mogi das Cru-zes disponibilizou um micro--ônibus com informações de Bolsa Família e orientação aos

Breder, ministro na Primeira Igreja Batista em Campo Gran-de - MS. A Igreja sul-mato--grossense é uma das maiores do país, com cerca de 6 mil membros. A base de trabalho para unir a membresia está nos Pequenos Grupos Mul-tiplicadores (PGM), uma das estratégias multiplicadoras.

Já esta edição do Multiplique SP teve preleções dos pastores Fabrício Freitas, da Junta de Missões Nacionais (JMN), do coordenador do projeto da

idosos, assim como o Emprega Mogi, que usou uma das salas da Igreja para receber curricu-lum das pessoas e orientar a respeito de carteira profissio-nal e cartão do SUS.

Atendemos com orientação a respeito de música, corte de cabelo, aferição de pressão ar-terial e artesanato. As crianças também tiveram seu momento

Igreja Multiplicadora, Flávio Lúcius, e dos líderes de minis-tério de PGM, Marcio Tunala (Igreja Batista Bacacheri - PR) e William Salgado (PIB Campo Grande-MS). Salgado pregou na abertura do Congresso.

Diretor executivo do Conse-lho de Administração e Missões (CAM-CBESP), pastor Adilson Santos destacou que o Multi-plique SP é “oportunidade ím-par”. “Esses princípios bíblicos multiplicadores estão transfor-mando as Igrejas por todo o

na parte da tarde com a equi-pe do ministério Infantil da Igreja. Alguns irmãos também ajudaram no fechamento da rua, orientando o trânsito. Na parte final, a enfermeira Giseli Minicheli ministrou a palestra sobre Planejamento Familiar.

Agradecemos a todos que tra-balharam e estavam envolvidos neste Impacto Social Saúde.

Brasil, com ganhos de cresci-mento, edificação e comunhão, obedecendo de maneira mais direta o Ide de Jesus: o fazer discípulos”, declarou.

Entre os princípios bíblicos citados pelo pastor Adilson, estão: oração, evangelização discipuladora, formação de líderes, e exercício da compai-xão e da graça. A CBESP vem enfatizando a visão de Igreja Multiplicadora na grade do Projeto Josué, iniciativa de atu-alização teológica e ministerial

Quero agradecer o apoio da liderança da Igreja Batista em Vila Natal e de toda mem-bresia. Queremos agradecer também o apoio do irmão e vereador Mauro Araújo, por todo suporte junto a sua equipe de gabinete. Agradecemos tam-bém a presença do vice-prefei-to Juliano Jun Abe. A Deus toda a honra e toda a glória.

e de cuidado com pastores de Igrejas menores, cujo segundo módulo será em setembro.

Acolhida pela Primeira Igre-ja Batista Rio Preto, Primeira Igreja Batista Rio Norte, Igreja Batista Vida Nova, a 110ª Assembleia CBESP aconteceu entre 10 e 14 de julho. Saiba mais sobre esse encontro dos Batistas de São Paulo no site da CBESP. O próximo en-contro anual paulista será na cidade de Bauru, em julho de 2019.

CBESP realiza 110a Assembleia e Congresso Multiplique, em Rio Preto

Igreja Batista em Vila Natal - SP promove Impacto Social Saúde

Assembleia abrigou Multiplique SP, que contou com plenárias, oficinas e painel para tirar dúvidas

110ª Assembleia da CBESP reuniu Batistas do estado em São José do Rio Preto

Fotos: Renato Osis - CBESP

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o jornal batista – domingo, 19/08/18 15ponto de vista

Vinícius Vargas, pastor de Jovens da Igreja Batista Fonte Carioca, em São João de Meriti - RJ

“Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.” (I Ts 5.18)

Outro dia, na troca de turno do trabalho, um amigo estava com aparência de

cansado. Ele tinha trabalhado a noite toda e eu estava chegando para iniciar meu turno. Eu moro na Baixada Fluminense; peguei dois ônibus cheios e andei um bom trecho até chegar; ele mora em Petrópolis. Trabalhamos na Zona Sul do Rio de Janeiro. Distante para mim, ainda mais para ele. Natural depois de um expediente complicado estar

Raniere Carvalho, pastor, Coordenadoria de Capacitação e Liderança da JBB

A cidade se deslumbra com a “cultura do mais”, uma medição do sucesso a partir

da quantidade de engajamento das pessoas com a causa que um indivíduo ou instituição propõe. Por essa razão, valo-rizamos a multidão que nos assiste, lê, clica ou comparti-lha aquilo que “vendemos”. As Igrejas, com suas progra-mações lotadas, o volumoso número de compartilhamen-tos dos artigos, os milhares de seguidores no Instagram, a quantidade de views no YouTube são indicadores de sucesso para todos nós que vivemos na “cultura do mais”.

cansado. Eu, que até então só observava, finalmente digo algo e pergunto para o meu amigo: - Como estão as coisas? Ele sorri e diz: - Tá tudo bem. Respondo que ele parece cansado. E então ele, que nem é cristão, começa falando pausadamente:

- Rapaz, eu aprendi há muito tempo com um pastor. Da Igreja Batista. Edelto Barreto Antunes. Ele, sabendo que sou Batista, pergunta se eu o conheço. Res-pondo que já ouvi falar muito, mas não o conheci. Meu amigo sorri mais uma vez e diz:

- Já vi que você está atento, não conheceu. Pastor Edelto já é falecido. Mas ele me ensinou uma coisa uma vez que eu nun-ca mais esqueci: A gente tem que agradecer por tudo! Se você tem onde trabalhar, agradeça! Se, depois de trabalhar tem uma casa longe para onde voltar,

Neste rumor, define-se como relevante não mais o conteúdo e, sim, o número de pessoas que o movimento agrega.

No ministério de Jesus, clara-mente há uma multidão que O seguia, pois Sua fama percorria as cidades e vilas desde a Gali-leia até a cidade de Jerusalém. Todos se impressionaram, seja com o Seu ensino ou mani-festações sobrenaturais que Ele realizava durante o Seu ministério. No entanto, quan-do a Sua mensagem era “dura demais”, as pessoas desistiam de segui-lO. Jesus era popular até quando a Sua mensagem era confortável para os seus ouvintes. Após a retirada dos cambistas do templo, em Jeru-salém, Jesus não era mais tão “admirado” assim pelos que se comprimiam na multidão

agradeça! Agradeça por tudo, por qualquer coisa. Por isso que eu não reclamo de nada, desde que eu aprendi isso, eu só agradeço.

Fiquei em silêncio. O que dizer depois de ser ministrado em uma segunda- feira, de ma-nhã, por um amigo que nem é cristão, com um ensino simples e profundo de alguém que, de alguma forma, marcou a vida dele? Essa história toda me fez pensar muito:

Em uma segunda-feira de ma-nhã, depois de duas conduções para o trabalho, eu poderia re-clamar de uma série de coisas. Desisti. Preferi agradecer pelo que tenho do que reclamar pelo que não tenho. Agradeci porque sou ministrado por Deus através de Suas palavras, pregações, bons livros, mas também por meio de bons amigos que Deus

para vê-lO e ouvi-lO. O des-tino de Jesus era a cruz, isso é fato, mas quando os fariseus perceberam a “popularidade” de Jesus em queda viram uma oportunidade de executar o plano para tirá-lO de cena, mesmo não encontrando nada que desabonasse Jesus. Seja na Sua mensagem ou nos Seus atos, eles empurraram Jesus para o julgamento de Pilatos, valendo-se de que não ha-veria mais uma proteção da multidão.

Desde os tempos de Jesus até hoje, o “mais” traz para nós a percepção de que o su-cesso é sinônimo de multidão. A multidão por si só não de-fine sucesso e também não é algo que é maldito em sua es-sência. Há alguns movimentos e ministérios que produzem

coloca em nosso caminho. Re-solvi agradecer pela vida do pastor Edelto (que só conheci de nome) mas que abençoou a vida do Rodrigo e, através dele, a minha semana toda.

Do que a gente tem recla-mado e pelo que a gente tem agradecido? Temos sido gratos por tudo o que Deus faz, ou ficamos procurando coisas em desalinho pata reclamar, nos queixar e deixar de reconhecer as belezas da Graça e da mise-ricórdia de Deus derramadas sobre nós? Quando não agra-decemos, somos ingratos com Deus que nos provê tudo o que precisamos, no tempo certo e na medida certa. Nem a mais e nem a menos. Perfeito, como só o Criador sabe ser.

Mas pensei mais: o que eu digo e ensino reflete a realidade do que eu vivo? Fala da Bíblia e

conteúdos relevantes ao mes-mo tempo que abençoa a vida de multidões com o Evangelho vivido e ensinado através de seus líderes. No entanto, há muitos movimentos de juven-tudes cristãs que não possuem a vocação para multidões. A sua relevância está para públi-cos menores, mas que podem ser agentes transformadores no contexto que estão inseridos.

O Reino de Deus tem muitas frentes, muitos lugares para vivenciar a vocação; há uma amplitude de cenários que podem ser trabalhados e vivi-dos. A cidade é o cenário onde essa diversidade de contextos habita, onde há oportunidade incríveis de compartilhar a sua vocação seja para a multidão ou para as modestas audiên-cias; as possibilidades são

de gratidão, mas sou surpreen-dido reclamando e me queixan-do em vez de agradecer? Minha vida confirma ou nega minhas palavras? Confesso que tenho pensado nisso com atenção redobrada desde então.

Mais ainda: quando eu não mais estiver aqui, o que eu dis-se, fiz e vivi vai fazer diferença na vida das pessoas, de modo que gere reflexão nelas e a par-tir delas em outros? Rodrigo conheceu o pastor Edelto, eu só conheci o Rodrigo, mas nós dois fomos abençoados por um conselho ao mesmo tempo sim-ples e profundo. Bíblico, mas que, vez por outra, deixamos nossa natureza humana, peca-dora e reclamona abafar.

Que a gente sempre agradeça e que nossas palavras sempre ensinem, mesmo que a gente não esteja lá pra ver.

tantas desde o indivíduo até a multidão. Reconhecer a voz de Deus, para qual direção ir, seja para o “mais” ou “menos” é fundamental no processo da descoberta de qual é o seu lugar no Reino.

Vamos anunciar o Reino de Deus com as possibilidades que Ele colocou nas nossas mãos para alcançar dimensões profundas indiferentes aos parâmetros estabelecidos pela “cultura do mais”. Deus usa as pessoas improváveis para a Sua obra através dos Seus divi-nos critérios. Paradoxalmente, Deus usa também a partir da perspectiva do “menos” para que Seu Reino avance. A única ideia que devemos viver é que Deus seja glorificado tanto no “menos” quanto no “mais”. Deus abençoe!

A cidade também é

“do menos”

Agradeça por tudo

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