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1 Junho de 2018 Ano 3 Nº 30 Junho 2018 Página 6 Página 11 Produtores aprovam "Avaliação de perdas na colheita" Página 4 Amostragem de solo é ferramenta estratégica Socicana apresenta seu novo superintendente Socicana apresenta novos resultados do A Socicana apresentou em sua sede, no dia 10 de maio, os resultados da 2ª edição do Programa Top Cana, num evento que reuniu produtores, representantes de usinas, da Orplana e Solidaridad. Passados dois anos do início do programa, produtores e parceiros têm a certeza dos benefícios das boas práticas agrícolas. Nesta segunda edição, foram premiadas 21 propriedades, reconhecidas por seus proprietários priorizarem ações de sustentabilidade.

Ano 3 Nº 30 Socicana apresenta novos resultados do · TOP Cana em ação O produtor Fernando Escaroupa Panobianco, que está em fase de consolidação do processo formal de sucessão

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Ano 3 • Nº 30 • Junho 2018

Página 6 Página 11

Produtores aprovam "Avaliação de perdas na colheita"

Página 4

Amostragem de solo é ferramenta estratégica

Socicana apresenta seunovo superintendente

Socicana apresenta novos resultados do

A Socicana apresentou em sua sede, no dia 10 de maio, os resultados da 2ª edição do

Programa Top Cana, num evento que reuniu produtores, representantes de usinas, da

Orplana e Solidaridad. Passados dois anos do início do programa, produtores e parceiros

têm a certeza dos benefícios das boas práticas agrícolas. Nesta segunda edição, foram

premiadas 21 propriedades, reconhecidas por seus proprietários priorizarem ações de

sustentabilidade.

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Expediente • Coplana - Cooperativa Agroindustrial - Diretoria: pres. - José Antonio de Souza Rossato Junior, vice-pres. - Bruno Rangel G. Martins e secretário - Francisco A. de Laurentiis Filho, superintendente - Mirela Gradim • Socicana - Associação dos Fornecedores de Cana de Guariba - Diretoria Executiva: Bruno Rangel Geraldo Martins, José Antonio de Souza Rossato Junior e Mauricio Palazzo Barbosa • Comitê de Comunicação - Carlos Eduardo Mucci, César Gonzales, Cezar Cimatti, Cristiane de Simone, Elaine Maduro, Eduardo Pacífico, Francisco Politi, Helton Bueno, José Marcelo Pacífico, Pablo Silva, Pedro Sgarbosa, Regiane Chianezi, Renata Montanari, Roberto Moraes, Valdeci da Silva • Produção - Neomarc Comunicação - Regiane Alves (Jorn. Resp., MTb 20.084), Renata Massafera (reportagens), Ewerton Alves (coordenação de projetos), Karlinhus Mozzambani (design e diagramação). • Contatos: [email protected], [email protected], [email protected]

gramas Top Cana, da Socicana e Fundação Soli-daridad, Programa Elo, da Raízen, e o Muda Cana, da Orplana, que passa a ser um projeto corporati-vo para contemplar todas as associações ligadas à Organização.

Aline Silva, da Solidaridad, parabenizou os pro-dutores que participaram do Top Cana e lembrou como tem sido bem sucedida a parceria com a Socicana desde 2011, com o projeto Horizon-te Rural. “Nós queremos dar subsídios para que o produtor tenha uma lavoura sustentável e, ao mesmo tempo, incremente sua produtividade. E graças aos esforços que foram empreendidos até agora, os resultados só têm mostrado que esta-mos no caminho certo”, avaliou Aline.

O que é o Top CanaA proposta do Top Cana é mapear as ativida-

des na propriedade já alinhadas com critérios sustentáveis e orientar a adequação dos demais processos. A base do trabalho é documentar as ações, o que não faz parte do dia da dia do produ-

A abertura foi feita pelo presidente da Socica-na, Bruno Rangel Geraldo Martins, que lembrou dos motivos que levaram à implementação da iniciativa, destacando que a Socicana inseriu o “desenvolvimento sustentável” em sua missão, como um preceito para as práticas agrícolas.

“Finalizamos mais uma etapa de um projeto de extrema importância para os produtores, que estão desenvolvendo a cultura da cana-de-açúcar em suas propriedades, baseados nos três pilares da sustentabilidade: financeiro, ambiental e so-cial”, afirmou Bruno Rangel, destacando a parceria com o Muda Cana da Orplana, que deve permitir a adesão de mais produtores, independentemente de seu tamanho.

Celso Albano, gestor executivo da Orplana, explicou sobre o programa para a capacitação contínua dos produtores. “Lançamos aqui o início do Muda Cana, projeto integrado de sete associa-ções e que vai atender as outras 25 vinculadas à Orplana, através de uma plataforma digital”, disse Albano, ressaltando ainda a fusão entre os pro-

Equipes e produtores comemoram resultados da 2ª edição do Top Cana

Fotos: Ewerton Alves

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tor, mas é fundamental para certificações. E por envolver a boa gestão das finanças, processos e pessoas, as práticas sustentáveis repercutem em uma administração mais eficaz dos negócios.

Produtores recebem oreconhecimento por suas ações

Foram 21 propriedades premiadas nesta edi-ção do Top Cana, com o reconhecimento dos produtores: José Antônio Sargi; Walter de Souza; Lívia, Cristina e Milena Gonçalves; Juliana e Danie-la Baratela; Fernando de Almeida; José Alcides e Florindo Canalli; Antônio Bellodi, Luiz Ricardo Bar-retto; Luiz Carlos e Eliana Sinhorelli; André Stoia-nov; Gilberto Marinho; Hermes Marcon Júnior; Marco Aurélio Ferraro; Rogério Farinelli; Miguel Primiano Neto; Manoel Carneiro. Foi feita ainda uma menção especial a cinco produtores, pelos resultados obtidos: Ângela e Maria Castillo; famí-lia Penariol, representada por Izildinha Penariol; Fernando Escaroupa Panobianco; Mário Willian Lemos; Maurício Palazzo.

Ganham a sociedade e o produtorO programa objetiva avanços sociais, ambien-

tais e econômicos, com benefícios de longo pra-zo e também imediatos aos produtores, como por exemplo: Consultoria técnica gratuita • Realização de diagnóstico e plano de ação corretivo • Melho-ria na Gestão Operacional • Técnica • Gerencial.

TOP Cana em açãoO produtor Fernando Escaroupa Panobianco,

que está em fase de consolidação do processo formal de sucessão familiar, comentou sobre as ações que o levaram a receber o prêmio Top Cana. “Organizamos o depósito de defensivos, incluindo a FISPQ (Ficha de Informação de Se-gurança de Produtos Químicos), segregação, pla-cas, câmeras de vigilância, trancado e alvenaria. Fizemos um ponto de abastecimento totalmen-te novo, com tanque novo e dentro das normas, incluindo bacia de contenção, canaletas e caixa SAO (de separação de água e óleo). Fizemos uma

área de convivência com TV, micro-ondas, mesas, cadeiras, bebedouro de água gelada, armários individuais com chave, pia, pratos, copos, armá-rio de primeiros socorros, banheiros masculino e feminino. Instalamos um biodigestor e temos a perspectiva de trocar as antigas fossas por bio-digestores. Estamos usando um software de ges-tão e muito mais”, enumerou Fernando.

André Stoianov, produtor de Pradópolis, tam-bém promoveu uma série de mudanças em sua propriedade. “Eu procuro dentro das minhas pos-sibilidades me adequar à legislação vigente, atra-vés da assessoria e acompanhamento do Top Cana. Este programa é fundamental, e nos faz ver a importância de seguir a legislação”, disse ele.

Hermes Marcon Júnior assumiu os negócios da família e hoje administra uma propriedade em Jaboticabal e outra em Ibitinga. Ele atribui a conquista de resultados a vários fatores como o cumprimento de mudanças estabelecidas no pro-jeto e uso dos serviços oferecidos pela Socicana. “Desde o primeiro momento, gostei e acreditei no programa. O produtor tem somente a ganhar, pois é realizado um diagnóstico de nossa propriedade, e reconhecemos o que precisa ser melhorado de acordo com a legislação ambiental, trabalhista, além da redução de custos. Com a ajuda dos con-sultores, vamos nos adequando e realizando me-lhorias constantes, nos prevenindo de sanções futuras e contribuindo para haver uma melhor gestão da propriedade rural”, declarou Hermes.

Produtores reconhecem benefícios das boas práticas para a gestão da propriedade

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Para melhores resultados no campo, a Coplana oferece, entre vários serviços, a Amostragem de Solo comum ou georreferen-ciada. Esta é uma ferramenta primordial para a tomada de de-cisão com maior assertividade e otimização dos insumos apli-cados, seja na soqueira ou na reforma do canavial.

A equipe do departamento de Tecnologia Agrícola e Inovação é composta por Edison Pereira, Edson Mendes e Renan Lima, profissionais especializados na coleta de amostras. Os técnicos trabalham com um Gator (foto abaixo) que, em terrenos decli-vosos e irregulares, consegue ultrapassar com facilidade pra-ticamente qualquer obstáculo. Acoplado a este equipamento, há uma sonda fixa da Saci, mo-nitor e GPS, além de um amos-trador móvel BT-45, que garante

Amostragem de solo é ferramenta estratégica no manejo do canavial

agilidade para o atendimento emergencial das demandas de cooperados com áreas meno-res. Estes equipamentos têm como vantagens a agilidade e a precisão, proporcionando alta qualidade nas amostragens, que ficam livres de contamina-ções ou misturas de solo. A co-leta ocorre nas diversas cama-das, muito diferente das amos-tragens tradicionais e sem crité-rios.

Como são as amostragens de solo georreferenciadas e comuns?

As amostragens de solo georreferenciadas são utiliza-das como pré-requisito na AP - Agricultura de Precisão, e geram mapas de fertilidade, recomendação e de aplicação de insumos a taxa variável. Na AP, os insumos são aplicados

de forma variável e direcionados de acordo com a demanda local, em cada pequena porção da área (Grid), proporcionando otimização dos corretivos no seu devido local e dosagem.

Já no método comum, as amostras compostas são agru-padas em talhões de caracterís-ticas homogêneas.

Cuidados com a soqueira e amostragem

O engenheiro agrônomo Pablo Humberto Silva, respon-sável pela área de Tecnologia Agrícola e Inovação, comple-menta que “a amostragem de solo se consolida como uma das primeiras ferramentas para conduzir um canavial com crité-rios técnicos. Devemos, portan-to, retomar todos os cuidados e manejos adequados para a soqueira, independentemente do corte em que se encontra. No quesito aplicação de corre-tivos (calcário e gesso), fosfata-gem, adubações de cobertura e acompanhamento da fertilidade das áreas, a regra básica inicial é realizar as amostragens de solo. As coletas devem seguir critérios técnicos que evitem contaminações e misturas de profundidades, com equipa-mentos adequados e locais pré-determinados."Gator faz parte das ferramentas utilizadas para a amostragem de qualidade

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Uma amostragem inadequada do solo resulta em uma análise inexata e, consequentemente, em uma interpretação e recomendação equivocadas, podendo causar prejuízos financeiros e impactos ambientais.

O produtor Azael Pizzolato, que utiliza estes serviços constantemente, assegura que a amos-tragem gera agilidade principalmente para áreas grandes. “Cheguei a fazer a amostragem a cada ano, mas agora faço a cada dois ou três anos”, disse, recebendo o respaldo dos técnicos, que ressaltam que este intervalo entre dois cortes na soqueira é suficiente para um bom resultado.

A Coplana possui sólida parceria com labora-tórios da região, credenciados com selos do IAC (Instituto Agronômico), Embrapa (Empresa Brasi-leira de Pesquisa Agropecuária) e Inmetro (Insti-tuto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecno-

logia). Converse com o agrônomo de sua filial ou procure pelo departamento de Tecnologia Agríco-la e Inovação.

Departamento de Tecnologia Agrícola e Inovação - Contato: [email protected]

(16) 3251-9241

Mapa de Recomendação de Calcário

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Na colheita da cana, os resultados se consoli-dam após um longo período de trabalho do pro-dutor, e se a operação não for realizada com qua-lidade e devidos cuidados, a produtividade pode ficar comprometida. O alerta do superintendente da Orplana, Celso Albano, durante a apresentação dos resultados do Top Cana, encontrou respaldo na direção da Socicana, que intensifica cada vez mais a divulgação de um serviço imprescindível: a Avaliação de Perdas na Colheita.

Durante a colheita, deve-se adotar práticas operacionais, visando à preservação das soquei-ras, garantindo assim um novo ciclo produtivo adequado. O engenheiro agrônomo da Socicana, Ronaldo Caporusso, explica que hoje a produção de cana-de-açúcar conta com muitas tecnologias, e a colheita mecanizada é uma delas, com um pa-pel muito importante na cadeia de produção. Ele lembra que o nível de atenção na colheita meca-nizada está diretamente ligado à longevidade dos canaviais, pois uma colheita sem qualidade pode causar compactação do solo e arranquio de rizo-mas, sem falar na perda da cana que não vai para a moagem, causando prejuízos e necessidade de reforma precoce.

Ronaldo destaca que o serviço de avaliação de perdas é oferecido gratuitamente ao associa-do regularizado. "Trata-se de fiscalizar e corrigir possíveis problemas no momento da colheita”, ressalta o agrônomo. O produtor solicita o serviço por telefone e recebe a visita do técnico na pro-priedade para o levantamento.

Com o auxílio de um gabarito de 10m², abran-gendo duas linhas de cana (3,33m x 3,0m = 2li-nhas de 1,5), ele faz a avaliação. Na área demarca-

Serviço da Socicana identifica perdas e danos por pragas

Produtores aprovam "Avaliação de perdas na colheita"

da pelo gabarito, as sobras de cana são coletadas, e os componentes são separados e pesados da seguinte forma: cana inteira, pedaço, tolete, toco e cana ponta. “Com estas informações, podemos concluir as possíveis perdas e saná-las”, resumiu Ronaldo, lembrando que é a vigilância do produtor que vai garantir a qualidade do processo.

"Vigilância do produtor vai garantir qualidade do processo"

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Com a palavra, o produtorQuem usa, cuida. E quando o assunto é a

Avaliação de perdas na colheita, quem usa, elogia. É o caso do produtor Walter de Sou-za, que destaca a utilidade do atendimento da Socicana. “O serviço é muito essencial. É feito junto com a colheita, e os técnicos pas-sam todos os detalhes. Se existe perda, é corrigida na hora. Ou seja, é um serviço mui-to importante para o associado”, garantiu.

Sérgio de Souza Nakagi concorda. Ele tem utilizado com frequência este serviço e acredita que é muito importante, pois ajuda, entre outros, a saber se as colhedoras es-tão jogando cana fora. “Muitas vezes, não conseguimos identificar as perdas, pois o exaustor estilhaça a cana que se mistura com a palha, ficando difícil visualizar. Outra questão importante é a identificação de al-gum dano por praga, que também é verifica-do e informado, para que depois possamos tomar as devidas providências para a próxi-ma colheita”, afirmou Nakagi. Ele lembra ain-da que quando existe a perda, os técnicos chamam o operador da máquina e pedem para ajustar o corte, ou o exaustor, enfim, re-gulam a máquina para melhor operação e, consequentemente, maior rendimento.

Principais fatores que danificam o canavial• Pisoteio - ocorre quando o equipamento de pneu ou esteira sai da entrelinha e invade a linha de cana, causando a compactação do solo e con-sequente dificuldade na brotação dos perfilhos da cana. O local mais comum de pisoteio é nas bordaduras do canavial, pois é ali que ocorrem as manobras dos equipamentos.• Arranquio da soqueira - pode ser causado por práticas agrícolas inadequadas, sendo elas: velo-cidade de colheita inadequada - a velocidade deve ser compatível com o estado do canavial, pois quando a velocidade é excessiva, a máquina ar-ranca ao invés de realizar o corte • facas do corte de base “cegas” - quando isso ocorre, há impacto nos colmos e arranquio da touceira. É recomen-dado que o operador da colhedora verifique as facas do corte de base em cada início de turno, e caso não estejam adequadas, que faça a troca.

Técnico coleta sobras de cana para avaliar necessidade de correções

Socicana oferece treinamento aos produtores sobre avaliação de perdas

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Em sua história, a Coplana tem dedicado es-forços também às questões sociais. Ao longo destes 55 anos (fundação em 28 de março de 1963), manteve o olhar atento às comunidades onde estão inseridas suas unidades e também à sociedade em geral. Entre as iniciativas da área de Responsabilidade Social estão as doações ao Hospital de Amor (Hospital de Câncer de Bar- retos), que realiza cerca de 6.000 atendimentos por dia a pacientes vindos de todo o Brasil.

Apenas em 2017, foram doados R$ 247 mil para o Hospital, quantia fruto da arrecadação de cooperados e da doação de uma colhedora de amendoim Double Master III, cedida pelas Indús-

História de cooperativismo e responsabilidade social

trias Colombo. Nos últimos 12 anos, os produtores de grãos,

cooperados da Coplana, vêm revertendo parte de sua matéria-prima em recursos para o Hospital de Barretos, o que tem sensibilizado a diretoria da instituição. Henrique Prata, presidente da Fun-dação Pio XII, mantenedora do Hospital, declara seu profundo agradecimento aos cooperados, que ajudam a manter os serviços e os elevados custos mensais de R$ 37 milhões.

Desde 2006, as doações somam R$ 897.987,72 (valor nominal). Esta é uma mostra do respeito e admiração dos cooperados por uma causa que é de todos nós.

Instalações do Hospital de Amor (Hospital de Câncer de Barretos)

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Colaboradores da Coplana, da área de Va-rejo - vendedores, coordenadores de loja e pro-fissionais de Marketing, visitaram a Tramonti-na Sudeste, em Barueri/SP, no dia 11 de maio.

Além de treinamento, a visita teve o objeti-vo de fortalecer a parceria entre a Cooperativa e a empresa, uma vez que as Lojas Coplana vendem produtos da marca.

A visita ao Centro de Distribuição e o treina-mento em vendas contribuíram para o aper-feiçoamento dos colaboradores e do atendi-mento ao cooperado e público em geral.

Equipe Coplana visita instalações da Tramontina

Colaboradores da Coplana visitam a Tramontina Sudeste

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ESTE PRODUTO É PERIGOSO À SAÚDE HUMANA, ANIMAL E AO MEIO AMBIENTE; USO AGRÍCOLA; VENDA SOB RECEITUÁRIO AGRONÔMICO; CONSULTE SEMPRE UM AGRÔNOMO; INFORME-SE E REALIZE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS; DESCARTE

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A Socicana contratou um novo superintendente: o engenheiro agrônomo Rafael Bordonal Kalaki, de 31 anos, que era associado da Markestrat Consul-toria, empresa onde atuou por oito anos. Há poucos dias no cargo, Kalaki já traçou uma série de ações, entre elas a revisão do Plano Estratégico da Socica-na; a reavaliação do Consecana; o resgate da parti-cipação do associado e estudos sobre o RenovaBio, com o objetivo de alinhar a questão aos interesses do produtor.

“Precisamos, acima de tudo, escutar nosso as- sociado, ouvir suas ideias e colocá-las em conso-nância com a Associação. É necessário resgatar esta representatividade, trazer o associado para casa”, disse o novo superintendente, avaliando, no entanto, que no primeiro momento é necessário co-nhecer em detalhes as operações da Associação. “Preciso inteirar-me com profundidade sobre cada um dos muitos serviços oferecidos pela Socicana. Os próximos passos são a construção de um novo Plano Estratégico e a atenção à inovação nos servi-ços”, disse.

Rafael já conhecia a Socicana e, inclusive, admi-rava o trabalho realizado. “A Markestrat conduziu vários programas na entidade, participando da exe-cução de seu primeiro Plano Estratégico, de 2013 a 2017. A Socicana, dentro das associações do setor, é uma referência em termos de inovação, de incenti-

Socicana contrata novo

superintendenteRafael Kalaki assumiu a

Superintendência da Socicana no dia 24 de maio e já definiu a pauta

de ação para os próximos meses

vo ao associado e de abertura, por parte da diretoria, para implementar novos projetos. A junção do apoio dos conselheiros experientes com o arrojo dos dire-tores jovens é uma receita que deu certo”, afirmou.

Segundo o superintendente, este é um desafio diferenciado. “Na consultoria, eu tive uma visão mui-to profunda de estratégias de empresas, principal-mente pensando no mundo corporativo, e também trabalhei com planejamento estratégico para as- sociações e federações. Na Associação, as preocu-pações são outras: a implementação da estratégia da organização e as ações coletivas. Esta diferença será muito boa para mim, já que se trata de um novo aprendizado, que posso complementar com minha experiência de mercado”, explicou Rafael.

Currículo resumido Natural de Orlândia, Rafael Bordonal Kalaki é

formado em Agronomia pela FCAV/Unesp Jaboti-cabal; mestre em Administração de Organizações pela FEA-RP/Universidade de São Paulo, doutoran-do na mesma universidade. No Markestrat (Centro de Pesquisa e Projetos em Marketing e Estratégia), foi sócio e participou como consultor e pesquisa-dor em 37 projetos públicos e privados ligados ao agronegócio do Brasil e exterior. É autor e co-autor de artigos científicos publicados no Brasil e exterior, colunista de duas revista do setor, autor de 15 livros publicados no Brasil e um livro na Holanda sobre análise estratégica de cadeias produtivas. Professor do MBA do IAC e de pós-graduação de outras insti-tuições e especialista em planejamento estratégico de cadeias produtivas.

Rafael Kalaki: Precisamos, acima de tudo, escutar nosso associado

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A 18/1

9

2ª Q A

BR12

0,48

122,6

2

1ª Q M

AI12

4,54

125,6

4

2ª Q M

AI12

7,46

130,5

4

1ª Q J

UN13

1,60

2ª Q J

UN13

6,33

1ª Q J

UL13

7,67

2ª Q J

UL14

0,65

1ª Q A

GO14

3,47

2ª Q A

GO14

6,43

1ª Q S

ET14

7,27

2ª Q S

ET15

1,89

1ª Q O

UT14

9,41

2ª Q O

UT14

8,75

1ª Q N

OV13

9,88

2ª Q N

OV12

9,63

SAFR

A 17/

18SA

FRA 1

8/19

ATR

170

160

150

140

130

120

110

100 90170

160

150

140

130

120

110

100 90

1ª Q A

BRSA

FRA 1

7/18

SAFR

A 18/1

9

2ª Q A

BR12

1,90

126,9

1

1ª Q M

AI12

7,35

128,1

3

2ª Q M

AI12

8,87

140,0

2

1ª Q J

UN13

3,63

2ª Q J

UN13

4,90

1ª Q J

UL13

7,87

2ª Q J

UL13

9,83

1ª Q A

GO14

4,16

2ª Q A

GO14

8,03

1ª Q S

ET15

0,01

2ª Q S

ET15

2,97

1ª Q O

UT15

1,61

2ª Q O

UT14

6,02

1ª Q N

OV14

0,79

2ª Q N

OV

SAFR

A 17/

18SA

FRA 1

8/19

ATR

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Font

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MESE

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SAFR

A 17/

18SA

FRA 1

8/19

ABR

72,58

53,15

100 80 60 40 20 -

R$/KG

MAI

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51,90

JUN

67,94

JUL

60,05

AGO

56,40

SET

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OUT

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NOV

57,20

DEZ

63,17

JAN

60,57

FEV

56,19

MAR

53,65

72,58

53,15

51,90

68,91

67,94

56,40

52,64

53,66

57,20

63,17

60,57

56,19

53,65

60,05

MESE

S DA S

AFRA

SAFR

A 17/

18SA

FRA 1

8/19

ABR

62,00

45,10

80,00

70,00

60,00

50,00

40,00

30,00

20,00

10,00

-

R$/SC

MAI

60,88

45,98

JUN

56,83

JUL

49,30

AGO

46,31

SET

44,70

OUT

44,10

NOV

45,75

DEZ

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JAN

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FEV

45,06

MAR

45,83

62,00

45,10

45,98

60,88

56,83

49,30

46,31

46,83

44,70

44,10

45,75

45,76

45,06

45,83

Font

e: Cir

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Font

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cular

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ecan

aVa

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pea

120,48

124,54

127,46

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137,67

140,65

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147,27

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149,41

148,75

139,88

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118,92

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120,47

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145,48

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151,61

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140,79

ATR

PROV

ISÓRIO

SAF

RA 18

/19-

133,0

0 KG.

170

160

150

140

130

120

110

100 90

1ª Q A

BR

107,0

5SA

FRA 1

7/18

SAFR

A 18/1

9

2ª Q A

BR10

9,85

115,8

6

1ª Q M

AI11

9,68

122,0

5

2ª Q M

AI12

4,35

127,6

3

1ª Q J

UN12

8,40

2ª Q J

UN12

8,36

1ª Q J

UL13

1,48

2ª Q J

UL13

8,01

1ª Q A

GO14

4,84

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GO14

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1ª Q S

ET15

5,30

2ª Q S

ET15

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1ª Q O

UT15

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2ª Q O

UT14

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1ª Q N

OV13

6,46

2ª Q N

OV12

7,20

SAFR

A 17/

18SA

FRA 1

8/19

ATR

USIN

A PITA

NGUE

IRAS

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146,79

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159,82

155,56

148,99

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127,20

115,86

122,05

127,63