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ANEXO IV
METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DA BASE DE REMUNERAÇÃO REGULATÓRIA
PELO MÉTODO DO VALOR NOVO DE REPOSIÇÃO (VNR)
Companhia Energética de Pernambuco – CELPE
AUDIÊNCIA PÚBLICA
AP 03/2005
NOTA TÉCNICA Nº 106/2005/SRE/ANEEL
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA
SUPERINTENDÊNCIA DE REGULAÇÃO ECONÔMICA
MARÇO DE 2005
2
1 A METODOLOGIA DE CÁLCULO DO VNR
Para aplicar a metodologia de cálculo do Valor Novo de Reposição (VNR), primeiramente é necessário identificar todos os clientes da concessionária em regiões com atributos similares. Os principais atributos que se consideram são a distribuição geográfica dos clientes, as características das demandas médias e os níveis de tensão em que estão conectados. Para isto são consideradas as informações da concessionária para esses atributos e a informação de distribuição populacional dos municípios. Uma vez classificadas as regiões e seus clientes, procede-se a análise dos dados geográficos, tais como estrutura típica de ruas das cidades e das estradas em regiões rurais, para determinar os percursos da rede.
1.1 PROJETO DA REDE ADAPTADA PARA CADA REGIÃO
Uma vez determinadas as regiões e suas características principais, procede-se ao estabelecimento do projeto da rede típica, adaptada à demanda média de cada nível de tensão, e também à topologia das ruas ou estradas. Desta forma, elabora-se um projeto típico para cada região com atributos similares.
O projeto da rede adaptada consiste em encontrar topologias compatíveis com a qualidade esperada de serviço (interrupções), cumprir com a qualidade de produto (quedas de tensão, etc.) e otimizar economicamente a equação investimento, acrescida das perdas, para cada rede típica. Tomando como variáveis os mesmos atributos usados para a classificação das regiões, expandem-se os resultados de cada rede típica a cada região correspondente. O exposto se aplica às redes de baixa e meia tensão. Procede-se à verificação da capacidade da rede de transmissão e subtransmissão para alimentar as cargas das regiões típicas.
1.2 VALORIZAÇÃO DA REDE DESENHADA
Finalmente, procede-se à valorização da rede total obtida por valores de fornecimento de mercado. Os valores de mercado são considerados para as equipes e para os custos de construção. Também são considerados todos os impostos correspondentes. A estes custos são adicionados os custos correspondentes a engenharia e supervisão, para a obtenção do valor final (novo) dos ativos de rede. O valor total da rede calculado na forma descrita é o VNR dos ativos, aplicado ao serviço da concessionária distribuidora considerada.
1.3 INFORMAÇÕES UTILIZADAS
Para o projeto da rede adaptada são utilizadas as seguintes informações.
1.3.1 Demanda
Curvas de demanda média representativa de cada nível de tensão.
3
1.3.2 Redes
Para a adaptação das redes à demanda, parte-se das quantidades totais de redes e subestações da distribuidora. Essas instalações são repartidas de acordo com as densidades de clientes e demandas de cada região, para proceder a sua otimização.
1.3.3 Critérios de Projeto das Instalações
Adotam-se os projetos típicos das linhas, subestações e transformadores utilizados pela concessionária.
2 MERCADO DA CONCESSIONÁRIA
Com a finalidade de se construir uma primeira aproximação das principais características do mercado da concessionária distribuidora, devem ser considerados os principais parâmetros da área de concessão, as quantidades de consumidores e os consumos totais por nível de tensão e classe tarifária.
2.1 DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DOS CONSUMIDORES
CONCESSIONÁRIA Área de Concessão (km²) Municípios Atendidos População
Concessionária
2.2 CONSUMIDORES POR CATEGORIA TARIFÁRIA
Considera-se a quantidade de consumidores por categoria tarifária e nível de tensão da concessionária, nos termos a seguir:
Concessionária _____: quantidade de consumidores Data:____
Classe de Consumo A2 A3 A3a A4 B Total
Residencial
Industrial
Comercial
Rural
Poder Público
4
Concessionária _____: quantidade de consumidores Data:____
Classe de Consumo
A2 A3 A3a A4 B Total
Iluminação Pública
Serviço Público
Consumo Próprio
TOTAL
2.3 ENERGIA VENDIDA POR NÍVEL DE TENSÃO
Categoria Tarifária Nível de Tensão
Potência Fornecida
MW
Energia Consumo
MWh
Energia Consumo
%
A1 230 kV
A2 138 kV
A3 69 kV
A3a 34,5 kV
A4 13,8 kV
BT Baixa Tensão
Total
As demandas médias e a quantidades de clientes são utilizadas para definir as demandas individuais em cada nível de tensão. Toda essa informação sobre demandas médias e máximas para cada nível de tensão é fornecida pelo sistema TARDIST da ANEEL.
5
2.4 INSTALAÇÕES ATUAIS DA DISTRIBUIDORA
DADOS DAS INSTALAÇÕES Concessionária: Descrição Quantidade Quantidade INST. URBANAS INST. RURAIS
Faixa de Tensão: >=230 kV Subestações Transformadoras MVA Instalados (Vp>=230 kV/ 138>=Vs>=30 kV) Número de Subestações Abertas Número de Subestações Abrigadas Número de Subestações Blindadas SF6
-
Número de Chaves Seccionadoras Linhas Extensão Linhas Aéreas (km) Vão Médio Linhas Aéreas (m) - Entre Estruturas/ Torres Extensão Linhas Subterrâneas (km)
- -
Faixa de Tensão: 88 a 138 kV Subestações Transformadoras MVA Instalados (138>=Vp>=88 kV/ 138>Vs>=2,3 kV) Número de Subestações Abertas Número de Subestações Abrigadas - Número de Subestações Blindadas SF6 - Número de Chaves Seccionadoras Linhas Extensão Linhas Aéreas (km) Vão Médio Linhas Aéreas (m) - Entre Estruturas/ Torres Extensão Linhas Subterrâneas (km) Faixa de Tensão: 30 a 69 kV Subestações Transformadoras MVA Instalados (69>=Vp>=30 kV/ 69>Vs>=2,3 kV) Número de Subestações Abertas Número de Subestações Abrigadas Número de Chaves Seccionadoras Número de Religadores Linhas Extensão Linhas Aéreas (km) Vão Médio Linhas Aéreas (m) - Entre Estruturas Extensão Linhas Subterrâneas (km)
-
6
DADOS DAS INSTALAÇÕES Concessionária: Descrição Quantidade Quantidade INST. URBANAS INST. RURAIS Faixa de Tensão: 2,3 a 25 kV Subestações Transformadoras MVA Instalados (25>=Vp>=2,3 kV/ 25<Vs=<2,3 kV) Número de Subestações Abertas Número de Subestações Abrigadas Número de Religadores/ Disjuntores (*) MVA Instalados (25>=Vp>=2,3 kV/ Vs<2,3 V) Número de Transformadores (**) Número de Chaves Fusíveis (**) Redes Extensão Redes Aéreas Primárias (km) Vão Médio Redes Aéreas Primárias (metros) – Entre Postes Extensão Redes Subterrâneas Primárias (km) Faixa de Tensão: <2,3 kV Redes Extensão BT - RDA (km) Estimado Vão Médio BT - RDA (metros) - Entre Postes Extensão BT Subterrâneas (km) BANCOS DE CAPACITORES >138 kV (MVAr Instalados) >138 kV (Número de Bancos) 34......138 kV (MVAr Instalados) 34......138 kV (Número de Bancos) 2,3.......25 kV (MVAr Instalados) 2,3.......25 kV (Número de Bancos) BANCOS DE REGULADORES DE TENSÃO SÉRIE 34.......138 kV (Número de Bancos) 2,3........25 kV (Número de Bancos) Observações:
(*) Rede de Distribuição mais Subestação de Distribuição (**) Rede de Distribuição
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No processo de cálculo de uma rede adaptada, esta informação é utilizada da maneira descrita nos capítulos 3, 4 e 5.
2.5 CRITÉRIOS TÉCNICOS DE PROJETO DAS INSTALAÇÕES
Os critérios técnicos de projeto das instalações têm grande influência no custo final das instalações. Em geral deve-se ter cuidado de não adicionar custos às instalações que não signifiquem um valor agregado ao serviço, à melhora da qualidade do serviço, à diminuição dos custos de manutenção ou à melhoria das condições de segurança para as pessoas.
Em todos os níveis de tensão, tanto para as subestações, os transformadores e as linhas, observa-se que a tradição normativa técnica das concessionárias é correta; isto é, que as instalações se constroem com os custos mínimos compatíveis com os requisitos mínimos para a prestação e qualidade do serviço, a segurança das pessoas e um razoável nível de manutenção. Nesse sentido, é adotada a tradição existente em matéria de projeto das instalações.
3 PARÂMETROS MÉDIOS DAS ÁREAS TÍPICAS (DETALHE DE UM CASO)
Com a finalidade de definir as características das redes necessárias para o atendimento aos consumidores da concessionária, em sua área de atuação, definem-se áreas típicas que contêm consumidores similares, principalmente no referente à sua distribuição geográfica.
3.1 ÁREAS RURAIS TÍPICAS
Para as redes rurais assume-se que as distâncias de MT (média tensão) do campo e as redes da BT (baixa tensão) das casas se mantêm nos seus valores reais, dado que dependem da localização geográfica dos consumidores. Adota-se em cada caso uma proporção para clientes rurais em casas e no campo.
Para os clientes em casas se atribuiu toda a rede de baixa tensão, com a uma separação predefinida, e agrupados em média de xx clientes. A rede da MT associada às casas e referida a distância da BT (por exemplo como a metade da distância da BT).
Os consumidores rurais do campo têm associado toda a rede da MT, que não está associada às casas, e não têm rede de BT. Os consumidores rurais da MT são atribuídos à rede do campo (baixa densidade). Constrói-se uma tabela onde encontram-se apresentados os parâmetros referentes aos consumidores e às redes, da MT e BT rurais.
8
Parâmetros de Redes e Consumidores Rurais Unidade Quantidade
Extensão da rede primária de 13,8 kV km
km de BT rural de clientes rurais de alta densidade em BT – km BT RAD
km
Proporção de rede MT que corresponde à rede BT Rural de Alta Densidade
%
Km de MT rural associados aos km BTRAD – km MT RAD km
Quantidade de clientes BT totais rurais – CMTRt Qde.
Porcentagem de clientes rurais de alta densidade (casas) %
Porcentagem de clientes rurais de baixa densidade (campo) %
Clientes BT rurais de alta densidade - CBTRAD (casas) Qde.
Clientes BT rurais de baixa densidade - CBTRBD (Trafos monofásicos) Qde.
Densidade de rede BT rural - DEN [m/cl. BT] m/cons.
Clientes em MT rurais - CMTRA4 Qde.
Quantidade de casas Qde.
Distância dos tramos: Separação entre cargas (moradias e/ou casas) [km/trecho]
km
Separação entre CMTRA4 (entre clientes rurais de MT) [km/cliente] km
Em síntese, os clientes rurais encontram-se estruturados da seguinte maneira:
a) casas, basicamente grupos de moradias pulverizadas, geralmente localizadas nos flancos das rotas e caminhos; b) clientes no campo, basicamente estabelecimentos dispersos dedicados à exploração agrícola e/ou pecuária.
3.2 ÁREAS URBANAS TÍPICAS
Para os consumidores urbanos, assume-se que se mantém a distância das redes de BT, já que isso depende da distribuição geográfica dos consumidores. Dessa hipótese resulta uma densidade média de metros de rede por cliente.
9
Logo depois de determinar uma densidade média de consumidores na BT, são adotados valores médios para alta, média e baixa densidades urbanas. Definidas as densidades, repartem-se os clientes de modo a manter a densidade média calculada originalmente.
Parâmetros de Redes e Consumidores Urbanos Unidade Quantidade
km de rede BT Urbana – km BT UR km
Usuários BT Urbana
(Resid.+Indus.+Comer.+P.Público+S.Público+C.Propio) Qde.
Usuários BT por km de rede [usuários/km] Qde./km
Densidade média: metros de rede por usuário [m/usuário] m/cons.
Distribuição de consumidores em BT %
Porcentagem clientes Baixa Densidade %
Porcentagem clientes Média Densidade %
Porcentagem clientes Alta Densidade %
Clientes Baixa Densidade Qde.
Clientes Média Densidade Qde.
Clientes Alta Densidade Qde
Densidade de clientes de Baixa Densidade [m/usuário] m/cons.
Densidade de clientes de Média Densidade [m/usuário] m/cons.
Densidade de clientes de Alta Densidade [m/usuário] m/cons.
As densidades de linear por clientes decorrem das seguintes características:
a) urbana alta densidade, basicamente onde preponderam os edifícios de vários andares; b) urbana meia densidade, basicamente casas contíguas ou edifícios baixos; c) urbana baixa densidade, basicamente casas intercaladas com terrenos sem edifícios ou terrenos grandes.
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4 REDES DE MT E BT DAS ÁREAS TÍPICAS
Uma vez obtidos os parâmetros de distribuição geográfica dos consumidores, determinam-se suas características de consumo de energia. A informação disponível é o sistema TARDIST do Aneel, que caracteriza a curva de demanda diária média dos consumidores por nível de tensão. Conseqüentemente as demandas utilizadas por clientes, tanto máximas (como os fatores de carga e perdas) foram uniformizadas para os consumidores de cada nível de tensão. Essas características das curvas de demanda obviamente já incluem os fatores de simultaneidade dos consumos.
4.1 CRITÉRIOS DE PROJETO DA REDE ADAPTADA
Em distribuição de energia as redes são desenhadas para que funcionem com a maior eficiência e com uma margem de capacidade para atender o crescimento nos próximos 7 a 10 anos. Uma vez chegando - se à sua utilização máxima, a margem é consumida e se inicia um novo ciclo. Deste modo as redes cumprem três ou quatro ciclos deste tipo durante sua vida útil. Em conseqüência foram usadas demandas médias, na vida útil das redes, que proporcionaram também perdas médias nos mesmos períodos.
Para os transformadores, a maior eficiência se obtém com cargas entre 50% e 100% da potência nominal, devido à influência crescente das perdas no ferro para cargas abaixo de 50%. Nas linhas o comprometimento é feito entre o custo do investimento e as perdas durante a vida útil, os quais dependem dos custos de instalação e do valor da energia comprada, respectivamente.
Com as demandas individuais determinadas, e uma estrutura típica de ruas para uma cidade, projetam-se as linhas de baixa tensão e se distribuem os clientes com a densidade calculada.
Na BT, tendo em vista a normalização de transformadores existente, agrupam-se consumidores de modo que cada transformador funcione no centro da faixa eficiente, deixando margem para um crescimento de 4 a 5 anos, dependendo da taxa de crescimento do consumo. Deste modo, cada módulo de transformador fica associado a uma quantidade de clientes e uma determinada distribuição de rede de baixa tensão.
Para cada módulo de transformador e sua rede associada, calculam-se as quedas de tensão e as perdas de potência e energia. As quedas de tensão têm a restrição do regulamento de qualidade de serviço por parte do regulador, e não devem ser ultrapassadas. Para o conjunto, calcula-se o custo da instalação e o custo das perdas na vida útil. O módulo escolhido e sua rede associada será aquele que resulte de menor custo de instalação, acrescido das perdas, para o total dos consumidores da área típica considerada. O processo descrito é o primeiro passo de otimização para os transformadores e sua rede de baixa tensão.
Para a MT nas áreas urbanas se procede de maneira similar, considerando as subestações de 34,5/13,8 kV ou 69/13,8 kV e as redes de 13,8 kV, onde as cargas consideradas são aquelas dos transformadores, acrescidas das cargas que estão diretamente na MT. A localização dos transformadores é realizada analisando-se a densidade média de carga por quilômetro quadrado, ou seja, considerando que cobrem essa demanda média com transformadores que não estão necessariamente contíguos. Isto implica que a rede de média tensão é superior a duas vezes seu valor, caso fossem considerados todos os transformadores contíguos.
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Para a MT nas áreas rurais se consideram as subestações de 34,5/13,8 kV ou 69/13,8 kV e as redes de 13,8 kV, onde as cargas são aquelas dos transformadores das casas e dos clientes individuais dispersos, acrescidas das cargas que estão diretamente na MT.
Finalmente se faz uma segunda otimização considerando os custos totais de investimento, acrescidos das perdas das subestações, transformadores, redes de MT e BT em seu conjunto, avaliando-se os casos de módulos contíguos à primeira rede adaptada, encontrada em transformadores e linhas de BT.
4.2 REDE URBANA DE ALTA DENSIDADE
A área urbana de alta densidade é principalmente o centro das cidades, onde preponderam os edifícios de vários andares. Nessa área se entende necessário levar a rede de baixa tensão por ambos os lados das ruas ou avenidas. Seguindo os critérios anteriormente descritos no item 4.1, encontra-se a solução mais adaptada, em média, os módulos de transformação e a rede da BT.
Quantidade de Consumidores por Transformador
Demanda Simultânea por Consumidor BT
Distância Média entre Consumidores
Demanda Total do Transformador
Potência Nominal do Transformador
Qde. kW m kW kVA
Linhas de BT por Transformador
Linhas de BT distância Total Tronco/Ramal1/Ramal2
Linhas de BT
Seção do Condutor
Queda de Tensão Máxima em Linhas
Perdas de Energia do Transformador + Linhas
Qde. m. mm2 % %
Seguindo os critérios já descritos no item 4.1, encontra-se como solução mais adaptada em média, os módulos de subestação e a rede da MT.
12
Quantidade de Transformadores por Subestação
Demanda Simultânea de Transformadores por Saída de SE
Demanda Simultânea de MT por Saída de SE
Demanda Total da Subestação
Potência Nominal da Subestação
Qde. KW KW kW KVA
Linhas de MT por Transformador
Linhas de MT distância Total
Tronco/Ramal1
Linhas de MT
Seção do Condutor
Queda de Tensão Máxima em Linhas
Perdas de Energia do Transformador + Linhas
Qde. m. mm2 % %
4.3 REDE URBANA DE MÉDIA DENSIDADE
A área urbana de média densidade é a estrutura mais comum na maior parte de qualquer cidade, onde preponderam as casas e os edifícios de poucos andares. Nessa área considera-se necessário levar a rede de baixa tensão por um dos lados das ruas ou avenidas. Seguindo os critérios já descritos no item 4.1, encontram-se como solução mais adaptada, em média, os módulos de transformação e a rede da BT.
Quantidade de Consumidores por Transformador
Demanda Simultânea por Consumidor BT
Distância Média entre Consumidores
Demanda Total do Transformador
Potência Nominal do Transformador
Qde. kW m. kW kVA
13
Linhas de BT por Transformador
Linhas de BT distância Total Tronco/Ramal1/Ramal2
Linhas de BT
Seção do Condutor
Queda de Tensão Máxima em Linhas
Perdas de Energia do Transformador + Linhas
Qde. m. mm2 % %
Seguindo os critérios já descritos no item 4.1, encontra-se como solução mais adaptada, em média, os módulos de subestação e a rede da MT.
Quantidade de Transformadores por Subestação
Demanda Simultânea de Transformadores por Saída de SE
Demanda Simultânea de MT por Saída de SE
Demanda Total da Subestação
Potência Nominal da Subestação
Qde. kW kW kW kVA
Linhas de MT por Transformador
Linhas de MT distância Total
Tronco/Ramal1
Linhas de MT
Seção do Condutor
Queda de Tensão Máxima em Linhas
Perdas de Energia do Transformador + Linhas
Qde. m. mm2 % %
4.4 REDE URBANA DE BAIXA DENSIDADE
A área urbana de baixa densidade é a estrutura da periferia de cada cidade, onde preponderam as casas mescladas com terrenos sem edificar. Nessa área se entende necessário levar a rede de baixa tensão por um dos lados das ruas ou avenidas. Seguindo os critérios já descritos no item 4.1, encontra-se como solução mais adaptada, em média, os módulos de transformação e a rede da BT.
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Quantidade de Consumidores por Transformador
Demanda Simultânea por Consumidor BT
Distância Média entre Consumidores
Demanda Total do Transformador
Potência Nominal do Transformador
Qde. kW m. KW kVA
Linhas de BT por Transformador
Linhas de BT distância Total Tronco/Ramal1/Ramal2
Linhas de BT
Seção do Condutor
Queda de Tensão Máxima em Linhas
Perdas de Energia do Transformador + Linhas
Qde. m. mm2 % %
Seguindo os critérios já descritos no item 4.1, encontra-se como solução mais adaptada em média, os módulos de subestação e a rede da MT.
Quantidade de Transformadores por Subestação
Demanda Simultânea de Transformadores por Saída de SE
Demanda Simultânea de MT por Saída de SE
Demanda Total da Subestação
Potência Nominal da Subestação
Qde. kW kW kW kVA
Linhas de MT por Transformador
Linhas de MT distância Total
Tronco/Ramal1
Linhas de MT
Seção do Condutor
Queda de Tensão Máxima em Linhas
Perdas de Energia do Transformador + Linhas
Qde. m. mm2 % %
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4.5 REDE RURAL DE MEIA DENSIDADE
A área rural de média densidade é a estrutura das casas que se encontram nos flancos de rotas e caminhos. Nessa área se entende necessário levar a rede de baixa tensão por um dos lados das rotas e caminhos. Seguindo os critérios já descritos no item 4.1, encontra-se como solução mais adaptada, em média, os módulos de transformação e a rede da BT.
Quantidade de Consumidores por Transformador
Demanda Simultânea por Consumidor BT
Distância Média entre Consumidores
Demanda Total do Transformador
Potência Nominal do Transformador
Qde. kW m kW kVA (monofásico)
Linhas de BT por Transformador
Linhas de BT distância Total Tronco/Ramal1/Ramal2
Linhas de BT
Seção do Condutor
Queda de Tensão Máxima em Linhas
Perdas de Energia do Transformador + Linhas
Qde. m. mm2 % %
A rede da MT das casas está integrada à rede rural e portanto encontra-se apresentada no capítulo seguinte.
4.6 REDE RURAL DE BAIXA DENSIDADE
A área rural de baixa densidade é a estrutura de consumidores dispersos no campo, normalmente próximos a estradas e caminhos. Nesta área a rede é exclusiva de média tensão, de onde se alimentam as casas, os consumidores da MT e os consumidores individuais dispersos da BT. Seguindo os critérios já descritos no item 4.1, encontra-se como solução mais adaptada, em média, os módulos de subestação e a rede de MT.
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Quantidade de Transformadores por Subestação
Demanda Simultânea de Transformadores por Saída de SE
Demanda Simultânea de MT por Saída de SE
Demanda Total da Subestação
Potência Nominal da Subestação
Qde. kW kW kW kVA
Linhas de MT por Transformador
Linhas de MT distância Total
Tronco/Ramal1/Ramal2
Linhas de MT
Seção do Condutor
Queda de Tensão Máxima em Linhas
Perdas de Energia do Transformador + Linhas
Qde. m mm2 % %
5 EXTENSÃO DOS RESULTADOS
Uma vez obtidas as soluções adaptadas para as redes da BT e MT, e para transformadores e subestações, os resultados se estendem a todos os consumidores de cada área típica.
Para as redes encontram-se apresentados os quilômetros totais. Para as subestações e transformadores, apresentam-se as quantidades, a potência nominal de cada unidade e a potência total instalada.
Rede de BT
Distância Total de Rede Tronco
km
Distância Total de Rede Ramal 1
km
Distância Total de Rede Ramal 2
km
Urbano Alta Densidade Subterrâneo
Urbano Alta Densidade Aéreo
Urbano Média Densidade Aéreo
Urbano Baixa Densidade Aéreo
Rural Média Densidade Aéreo
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Rede de BT
Distância Total de Rede Tronco
km
Distância Total de Rede Ramal 1
km
Distância Total de Rede Ramal 2
km
Total de Rede de Baixa Tensão
Transformadores de MT/BT
Quantidade de Transformadores
Qde.
Potência Nominal de Cada Transformador
kVA
Potência Nominal Total Instalada
MVA
Urbano Alta Densidade Subterrâneo
Urbano Alta Densidade Aéreo
Urbano Média Densidade Aéreo
Urbano Baixa Densidade Aéreo
Rural Média Densidade Aéreo
Rural Baixa Densidade Aéreo
Total de Rede de Baixa Tensão
Rede de MT
Distância Total da Rede Tronco
km
Distância Total de Rede Ramal 1
km
Distância Total de Rede Ramal 2
km
Urbano Alta Densidade Subterrâneo
Urbano Alta Densidade Aéreo
Urbano Média Densidade Aéreo
Urbano Baixa Densidade Aéreo
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Rural Média e Baixa Densidade Aéreo
Total de Rede de Baixa Tensão
Subestações de AT/MT
Quantidade de Subestações
Qde.
Potência Nominal de cada Subestação
kVA
Potência Nominal Total Instalada
MVA
Urbano Alta Densidade Subterrâneo
Urbano Alta Densidade Aéreo
Urbano Média Densidade Aéreo
Urbano Baixa Densidade Aéreo
Rural Média Densidade Aéreo
Rural Baixa Densidade Aéreo
Total de Rede de Média Tensão
6 REDES DE SUBTRANSMISSÃO E TRANSMISSÃO
Para a análise da rede de 138 kV e das respectivas subestações, é necessário estudar a rede real com suas demandas localizadas, para que sejam propostos os ajustes correspondentes. Não é factível realizar um estudo do tipo do exposto para instalações de distribuição. Em caso de não se dispor das informações necessárias, mantêm-se as distâncias de linhas e se analisa somente a adaptação da potência nominal das subestações à potência que circula por elas, fazendo os ajustes correspondentes. O ajuste das potências instaladas, é realizado tomando-se por base a demanda máxima nesse nível de tensão, obtida do TARDIST, e verificando globalmente sua relação. A relação entre a potência instalada e demanda máxima deve ser tal que os transformadores funcionem dentro de sua faixa de eficiência, com os critérios já expostos.
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Instalações Unidade Instalações Reais Instalações Ajustadas
Redes de 230 kV Urbanas km - -
Redes de 230 kV Rurais km - -
Potência Instalada 230/...kV Urbana MVA - -
Potência Instalada 230/…kV Rural MVA - -
Potência Fornecida em 230 kV MW - -
Redes de 138 kV Urbanas km
Redes de 138 kV Rurais km
Potência Instalada 138/...kV Urbana
MVA
Potência Instalada 138/…kV Rural MVA
Potência Fornecida em 138 kV MW
Redes de 34....69 kV Urbanas km
Redes de 34....69 kV Rurais km
7 VALORAÇÃO DA REDE TOTAL – DETERMINAÇÃO DO VNR
De todos os cálculos realizados, obtém-se as quantidades totais de cada tipo de instalação. Procede-se à valorização da rede total obtida por valores de fornecimento de mercado. Os valores de mercado são considerados para as equipes e para os custos de construção. No valor unitário das instalações são incluídos os conceitos de: a) equipamentos de potência; b) materiais gerais de obra; c) montagem; d) terrenos e edificações; e) impostos; e f) engenharia e supervisão. Também são considerados todos os impostos correspondentes. O valor total da rede calculado na forma descrita é o VNR dos ativos, aplicado ao serviço da concessionária distribuidora considerada.
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Instalações Unidade Quantidade Preço Total
R$
Preço Unitário Médio R$
Redes de 230 kV Urbanas km - - -
Redes de 230 kV Rurais km - - -
Potência Instalada 230/...kV Urbana
MVA - - -
Potência Instalada 230/…kV Rural
MVA - - -
Redes de 138 kV Urbanas km
Redes de 138 kV Rurais km
Potência Instalada 138/...kV Urbana
MVA
Potência Instalada 138/…kV Rural
MVA
Redes de 34...69 kV Urbanas km
Redes de 34...69 kV Rurais km
Potência Instalada 34...69/...kV Urbana
MVA
Potência Instalada 34….69/…kV Rural
MVA
Redes de 13,8 kV Urbanas Km
Redes de 13,8 kV Rurais km
Potência Instalada 13,8/...kV Urbana
MVA
Potência Instalada 13,8/…kV Rural
MVA
Redes Baixa Tensão Urbanas km
Redes Baixa Tensão Rurais km
21
Acometidas y Medidores Qde.
Total VNR R$
Como indicadores de caráter geral, podem ser utilizados o custo médio das instalações por consumidor e por kW instalado, sendo custo médio por consumidor em R$ /consumidor e custo médio por kW instalado em R$ /kW (referido à potência de transformação MT/BT).
8 CONSIDERAÇÕES SOBRE PERDAS E QUALIDADE DE SERVIÇO
Deve-se ter em conta que o projeto de uma rede adaptada tem como conseqüência a determinação de um nível de perdas e níveis de qualidade de serviço para cada área típica.
8.1 PERDAS
As perdas são levadas em consideração para otimizar as redes de baixa e média tensão, os transformadores de MT/BT e as subestações de AT/MT.
É importante considerar os resultados de perdas, porque a rede que se remunera está associada indissoluvelmente a níveis de perdas que dependem de cada área típica e quantos consumidores apresentam as mesmas características, além do nível de tensão. Conseqüentemente, quando se remunera o capital correspondente a uma rede adaptada, por outro lado devem-se reconhecer como custos somente as perdas que resultam associadas a essa rede, para cada grupo de consumidores e nível de tensão.
8.2 QUALIDADE DE SERVIÇO
Uma vez projetada a rede, comprova-se o cumprimento das metas de qualidade de serviço de cada área típica e para cada nível de tensão. O método consiste basicamente em atribuir freqüências de interrupção e duração de cada falha por unidade de equipe, e em seguida realizar o cálculo da freqüência anual de interrupções (FEC) e o tempo total de interrupções (DEC) por consumidor, considerando o total do equipamento de cada módulo e a topologia adotada no projeto.
Habitualmente, o maior problema se apresenta nas redes rurais da MT, que são redes longas e inevitavelmente radiais, onde nenhum custo de penalização permite recuperar, por exemplo, os investimentos necessários para dobrar os sistemas de fornecimento para baixar os tempos totais de interrupção. O recurso disponível é colocar religadores no alimentador tronco e nos ramais. Pode ser necessário colocar religadores no tronco (principal) e em todos os ramais, com o que se conseguiram valores aceitáveis para as áreas rurais.
As redes urbanas de MT são mais curtas e, além disso, sempre têm a possibilidade de serem especificados sistemas de fornecimento com redundância, devido à sua proximidade; por isso não apresentam problemas de qualidade de serviço.
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Freqüência de Interrupções por Ano (FEC)
Duração de Interrupções por Ano (DEC)
Média Área Urbana
Média Área Rural
Do mesmo modo que ocorre com as perdas, a qualidade do serviço é conseqüência da rede projetada, por isso está indissoluvelmente associada à rede adaptada sobre a qual se calculou o VNR. Portanto, ao remunerar o capital sobre uma base de VNR da rede adaptada, implica que o Regulador deverá exigir da Concessionária os níveis de qualidade de serviço verificados nos cálculos.