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ANEXO I I
APURAÇ ÃO DO VALOR VENAL DOS IMÓVEIS
I – CONSIDERAÇÕES INICI AIS
A P lan ta Genér ica de Va lo res com suas
tabe las são ins t rumen tos técn icos que o admin is t rado r
mun ic ipa l d ispõe pa ra levar aos seus mun íc ipes “Jus t iça
F isca l ” , a qua l não res ide apenas em fazer com que todos
paguem seus impostos , mas com que paguem o jus to va lo r . O
s imp les lançamento anua l de “ índ ices de a tua l i zações ” pode
aca r re ta r g randes in jus t iças . Ora pe lo aspec to de
benef i c iamento d i re to e ind i re to de ob ras púb l i cas o ra po r
acrésc imos de cons t ruções, ben fe i to r ias e cons t ruções novas ,
sob re as qua is , ind iv idua lmente , não se faz inc id i r
co r re tamente os cá lcu los de impostos e taxas .
Na par te re la t i va ao IPTU ve r i f i ca -se que
cons tan temen te os Mun ic íp ios têm grandes despesas na
rea l i za ção de se rv i ços púb l icos u rbanos, execu tam ob ras , que
t razem grande va lo r i zação imob i l i á r ia e pe la qua l , quase
sempre , não é cob rada con t r ibu ição de me lho r ia . Abso rve ,
en tão , soz inho , o Mun ic íp io todos os ônus do p rogresso da
c idade. Ass im sendo , pode -se cons ta ta r que
p rogress ivamen te , e de fo rma i r regu la r , aumen ta a de fasagem
ex is ten te en t re o “va lo r vena l dos imóve is ” , pa ra f ins
t r ibu tá r ios , e seu va lo r rea l , con t ra r iando f ron ta lmente as
de te rm inações do Cód igo T r ibu tá r io Nac iona l (a r t . 33 ) . Os
benef i c iá r ios po r me lho ramentos púb l icos gozam da van tagem
d i re ta , a p róp r ia obra , e de ou t ra ind i re ta , a fa l ta de
a tua l i zação f isca l sob re seus imóve is .
Esses benef íc ios d i re tos e ind i re tos ,
p ropo rc ionados po r esses me lho ramentos , nunca se ve r i f i cam
igua lmente , po r toda a á rea u rbana . E , ass im sendo,
ocas ionam a va lo r i zação desordenada dos imóve is em
d ive rsas á reas do mun ic íp io .
Bases técn icas e c ien t í f i cas de f i xação
do “Va lo r Vena l do Imóve l ” con t ro lam esses p rob lemas,
ev i tando também c r i té r ios pessoa is e a r tesa na is de ava l iação
e t r ibu tação , p roced imentos que dão margem a e levados
índ ices de recursos adm in is t ra t i vos desgastan tes e
desgas tados.
A ap l i cação de p r inc íp ios de engenhar ia
lega l sopesando as cond ições rea is , as pecu l ia r idades e
me lho ramentos de cada l ogradou ro , t ransm i te , mesmo àque les
que t i ve ram seus t r ibu tos ma jo rados, a conv icção de “Jus t i ça
F isca l ” .
Po r ou t ro lado , as a tua l i zações do
Cadast ro Imob i l iá r io e da P lan ta Genér ica de Va lo res
p ropo rc ionarão , à Pre fe i tu ra , poss ib i l idades de um
d imens ionamento rea l das cond ições do Mun ic íp io , o t im izando
suas po tenc ia l idades e perm i t indo a cana l i zação de recu rsos
pa ra as á reas ma is necess i tadas ou que p rop ic iem maio r
desenvo lv imento .
A d inâm ica de c resc imento d o Mun ic íp io
de São João da Ba r ra es tá , a tua lme n te , bas tan te a t ivada , com
os novos inves t imentos que vêm sendo fe i tos nos seus
d is t r i t os , no tadamente no Dis t r i to de Açu . Há uma p rev isão ,
dos ó rgãos técn icos espec ia l i zados, de que have rá um
c resc imento bas tan te s ign i f i ca t i vo na sua popu lação u rbana.
De a lguma fo rma, o número de ed i f i cações , nem sempre
regu la res , deve também es ta r c rescendo , numa de te rm inada
re lação , a se r i den t i f i cada , de f in ida e quan t i f i cada . Fa l ta ao
nosso povo , de modo ge ra l , a t rad ição e cos tume de man te r o
Poder Púb l i co in fo rmado do s seus a tos que a l te ram a
rea l idade f ís i ca do mun ic í p io , ocas ionando obso lescênc ia da
P lan ta Genér ica de Va lo res e das in fo rmações cadas t ra i s
ex is ten tes .
A P re fe i tu ra Mun ic ipa l , a t ravés do
cadas t ramento e recadas t ramento imob i l iá r io , cu ja rea l i zação
faz -se necessá r ia , pode rá recompor essas in fo rmações e
possu i r no seu Cadast ro Técn ico , dados a tua l izados do
mun ic íp io , que co r r ig i rão o descompasso ex is ten te
a tua lmen te , en t re a rea l idade f ís i ca do mesmo e a re t ra tada
pe los documentos , a tua lmente , ex is ten tes em uso .
A P lan ta Genér i ca de Va lo res é a
denominação de uma fó rmu la de cá lcu lo que poss ib i l i t a a
ob tenção dos va lo res de todos os imóve is u rbanos do
mun ic íp io , a pa r t i r da ava l iação ind iv idua l de cada uma
dessas p rop r iedades.
Pa ra rea l i zação des te t raba l ho , f o ram
de f in idas no rmas, e es tabe lec idas fó rmu las e c r i té r ios a
serem u t i l i zados no cá lcu lo do va lo r vena l dos imóve is
u rbanos, te r r i to r ia is ( te r renos vagos) e p red ia is ( te r reno com
ed i f i cações ) , de fo rma a co r r ig i r poss íve is in jus t i ças que
possam es ta r ocor rendo. Toda fo rmu lação matemát ica e
t ra tamento dos dados para de te rminação dos Va lo res Vena is
dos Imóve is de fo rma gené r ica , e a ap l i cação das a l íquo tas
es ta rão em con fo rm idade com o Cód igo T r ibu tá r io do
Mun ic íp io , pa ra que tenhamos o “va lo r técn ico d o t r i bu to ” , ou
se ja , o “va lo r técn ico do I .P .T .U. ” . Pode - se , po is , dep reender
que é bas tan te impor tan te a fo rma como se rão e fe tuad as
essas de te rm inações dos va lo res vena is dos imóve is , que po r
de f in i r um t ra tamen to gené r i co a esses , pode rá , em a lguns
casos , apresen ta r va lo res a fas tados da rea l idade de
de te rm inados imóve is , o que não inva l ida o seu resu l tado
f ina l .
O va lo r , ass im ca lcu lado , deve
ap rox imar -se do va lo r que se r ia ob t ido pa ra cada imóve l , nas
rea is cond ições do mercado imob i l iá r io , com a g rande
van tagem de es ta rem todos re fe renc iados à mesma da ta de
ava l iação , e l im inando -se os e fe i t os de c i rcuns tânc ia s
ocas iona is e as in f luênc ias do c r i té r io pessoa l dos
ava l iadores e lançado res , f a tos que podem conduz i r a
poss íve is in jus t i ças nos lançamentos , e na de te rminação do
va lo r do t r ibu to .
Quanto à fo rmu lação matemát i ca a se r
u t i l i zada pa ra a de te rminação dos Va lo res Vena is dos
Te r renos e das Ed i f i cações, u t i l i za remos fó rmu las que são de
domín io púb l i co . No caso dos va lo res vena is das ed i f i cações,
u t i l i za remos um s is tema de pon tuação , a t r i bu ída aos
e lementos que compõem a ed i f i cação . Essa pon tuação
con fo rme se rá v i s ta ad ian te , de f in i rá a c lass i f i cação do
imóve l , nas ca tego r ias cons t ru t ivas p rev is tas . Pa ra cada
ca tego r ia cons t ru t i va te remos um va lo r do m² de ed i f i cação
(Vu ) , que deve rá ser anua lmente a tua l i zado .
Esses va lo res (Vu) pode rão so f re r
cor reções, em função da pon tuação ob t ida po r cada imóve l .
- Lo te Pad rão Urbano - é o te r reno ( lo te ) s i tuado na zona
u rbana ou de expansão u rbana , de fo rma re tangu l a r , com uma
só f ren te ou tes tada , com as med idas , no caso de São João
da Ba r ra , de 12 ,0m de f ren te e 30 ,0m de p ro fund idade e com
os pesos dos fa tores de co r reção = 1 ,0 .
Vo – va lo r un i tá r io pad rão do te r reno
Vu – va lo r un i tá r io pad rão de ed i f i cação
I I - APURAÇÃO DO V ALOR VENAL DOS IMÓVEIS
1 . F INALIDADE
Es te documen to tem po r f ina l i dade
es tabe lece r no rmas que i rão pe rm i t i r o cá lcu lo do Va lo r Vena l
dos Imóve is u rbanos e poss ib i l i t a r a a tua l i zação au tomát i ca
desses va lo res .
O Va lo r Vena l dos Imóve is (VVI ) se rá
apu rado com base nos dados levan tados a t ravés do se rv iço
de cadast ramento e recadast ramento imob i l iá r io , a rmazenados
no Cadast ro Técn ico Mun ic ipa l , levando -se em cons ideração
os segu in tes e lemen tos :
I – QUANTO AOS TERRENOS
a ) - f o rma e d imensão;
b ) - f a to r de va lo r ização , co r responden te ao se to r onde se
loca l i za o imóve l ;
c ) - topogra f ia , pedo log ia e ca rac te r ís t i cas par t i cu la res ;
d ) - s i tuação do te r reno na quadra ;
e ) - á rea in fe r io r a 5 .000 m 2 ou supe r io r a es ta , e que não
se ja , comprovadamen te , u t i l i zada em exp lo raçã o
ex t ra t i vo -vegeta l , agr íco la , pecuár ia ou agro - indus t r ia l .
I I – QUANTO ÀS EDIFICAÇÕES
a ) – á rea cons t ru ída ;
b ) – t i po e ca tegor ia da ed i f i cação ;
c ) – va lo r un i tá r io da cons t rução ;
d ) – s i tuação do imóve l ;
e ) - s i tuação da cons t rução
Na apu ração do va lo r vena l do imóv e l
ed i f i cado , se rão tomados po r base , o va lo r vena l do te r reno e
o das ed i f i cações ne le cons t ru ídas , cons ide rados em
con jun to .
2 – INSTRUÇÕES NORMATIVAS
2.1 – A de te rm inação do va lo r vena l dos imóve is p red ia is e
te r r i to r ia is se rá fe i ta a t ravés da ap l icação de índ ices
cor re t i vos (a jus tamento) sob re os va lo res bases
es tabe lec idos pa ra a met ragem quad rada (m 2 ) padrão
de te r reno e de cons t rução e a inda em função da á rea
de cada imóve l te r r i to r ia l ou p red ia l .
2 .2 – Na de te rminação do Va lo r Vena l dos Imóve is se rã o
u t i l i zados os índ ices menc ionados aba ixo pa ra cada
caso u t i l i zando -se os segu in tes métodos :
2 .2 .1 – CÁLCULO DO VALOR VENAL DOS IMÓVEIS
TERRITORIAIS.
No cá lcu lo do Va lo r Vena l dos Ter renos
cons ide ramos duas s i tuações, te r renos
u rbanos com á rea in fe r io r ou á rea super io r a
5 .000 m 2 .
Os dados dos te r renos , com á rea supe r io r a
5 .000 m 2 , se rão submet idos a um índ ice de
a jus tamento a ma is , ou se ja , o Fa to r de
D imens ionamento de Á reas (Fa to r G leba ) .
2 .2 .1 .1 – Cá lcu lo do Va lo r Vena l do Te r reno (VV t )
O cá lcu lo do V a lo r Vena l dos Ter renos (VV t )
se rá e fe tuado pe la mu l t ip l i cação sucess iva
dos índ ices a jus tadores , re fe ren tes a cada
imóve l , pe lo va lo r de venda do m 2 (met ro
quad rado) pad rão de te r reno no se to r onde se
s i tua . O resu l tado dessas ope rações
ev idenc ia rá , por ta n to , o va lo r do m 2 padrão
re fe ren te ao imóve l ob je to de cá lcu lo , que
mul t ip l i cada pe lo “K ” i r á p roceder a conve rsão
do “va lo r de m 2 padrão” no co r responden te
“va lo r por met ro l inea r de tes tada co r r ig ida” .
A Tes tada Cor r ig ida (TC) ou Fa to r Geomét r i co
(G) po r seu tu rno é ob t ida pe lo emprego da
fó rmu la :
A= á rea rea l do te r reno
T r= tes tada rea l do te r reno
Pp= pro fund idade padrão de lo te
O Va lo r Vena l do Te r reno (VV t ) se rá en tão o
resu l tado da mu l t ip l i cação do va lo r do met ro
l i nea r de tes tada co r respondente ao imóve l ,
pe la ex tensão (em met ro ) da sua respec t i va
tes tada co r r ig ida , ou o va lor do m 2 do
ter reno mul t ip l icado pe la sua á rea to ta l .
Matema t i camente o cá lcu lo do Va lo r Vena l dos
Te r renos (VV t ) pode se r ass im exp resso :
VV = VP t x Ia
VTC = VV x K
VV t = VTC x TC onde :
VP t = va lo r pad rão por m 2 de te r reno ;
I a = índ ices a jus tado res ( topogra f ia ,
pedo log ia , f o rmas) ;
VV = va lo r de venda po r m 2 re la t i vo ao imóve l ;
VTC = va lo r de venda po r tes tada co r r ig ida
re la t i vo ao imóve l ;
K = índ ices conve rso r de va lo r po r m 2 em
va lo r po r met ro l in ea r de tes tada co r r ig ida .
2 .2 .1 .2 – No caso de te r renos ocupados po r ma is de
uma ed i f i cação fam i l ia r a d is t r ibu ição do Va lo r
Vena l do Te r reno en t re con t r ibu in tes
res iden tes nos imóve is p red ia is a l i s i t uados
deve rá se r f e i to a t ravés da o b tenção da
“ f ração idea l de te r reno ” (F IT ) da segu in te
f o rma:
1 – No caso de ex is t i rem ma is de uma un idade
au tônoma no mesmo te r reno
Nes te caso a d i s t r ibu ição da TC ( tes tada
cor r ig ida ) re fe ren te à to ta l idade do imóve l ,
deve rá ser p roporc iona l à á rea dos d i ve rsos
desmembramentos mu l t i p l i ca r -se a TC
( tes tada cor r ig ida ) re fe ren te , pe la F ração
Idea l de Ter reno (F IT ) p roporc iona l a á rea
ocupada po r cada con t r ibu in te a l i s i tuado .
A de te rminação da F ração idea l de Te r reno se
fa rá da segu in te fo rma:
F IT a =
F IT a = F ração Idea l de Ter reno pa ra cada
Un idade Autônoma;
A’ = Área de Un idade de Te r reno (au tônoma) ;
A = Á rea To ta l do imóve l te r r i to r ia l .
A’ A
A d is t r ibu ição do Va lo r Vena l do Ter reno
(VVT) en t re as d i ve rsas un idades au tônomas
será expressa da segu i n te mane i ra :
VV t ’ = VV t x F IT a x TC
VVt ’ = Va lo r Vena l do Te r reno a t r ibu ído a uma
Un idade Autônoma.
2 – UNIDADES AUTÔNOMAS EM EDIF ÍC IOS
(apa r tamen tos , sa las , esc r i tó r ios , l o jas , e t c ) .
Nes te caso a d i s t r ibu ição da TC (Tes tada
Corr ig ida ) re fe ren te ao imóve l te r r i to r ia l se rá
fe i t a a t ravés de ra te io en t re as d i versas
un idades p red ia is ex is ten tes no te r reno .
O cá lcu lo desses se rá fe i to a t ravés das
fó rmu las :
F IT e = ou F IT e =
F IT e = F ração Idea l de Ter reno pa ra Ed i f í c ios
A u = Á rea da Un idade Ed i f i cada (ap t º , sa la ,
l o ja , e tc . )
A u = Á rea da Un idade + Á rea de Condomín io
pe r tencen te a un idade .
A e = Á rea to ta l da Ed i f i cação
A c = Á rea to ta l do Condomín io
A i = Á rea de Condomín io pe r tencente a
un idade .
TC’ i = Tes tada Corr ig ida re fe ren te a cad a
imóve l (a cada un idade )
A i = F IT e x A c
Au
Ae
Au
Ae + Ac
TC’ i = F IT e x TC
Pe las fó rmu las ac ima ind icadas podemos
de te rm ina r a Á rea de Condomín io e a Tes tada
Corr ig ida equ iva len te à cada un idade , ass im
como o Va lo r Vena l do Ter reno a t r ibu ído a
uma Un idade Autônoma.
VV t ’ i = VVt x TC ’ i
VV t ’ i = Va lo r Vena l de Ter reno a t r ibu ído a
uma Un idade Autônoma em ed i f í c io .
3 - MÉTODO DE CÁLCULO DO VALOR VENAL DOS TERRENOS
Como já foi descrita anteriormente, Planta Genérica
de Valores é a denominação popular de uma fórmula de cálculo dos
valores venais de todos os imóveis urbanos de um município a partir de
um modelo de avaliação individual dessas propriedades.
VVI= VVt + VVc, onde:
VVI = Valor Venal do Imóvel.
VVt = Valor Venal do Terreno.
VVc = Valor Venal da Construção.
A fórmula de cálculo do Valor Venal do Terreno é discriminada a
seguir:
VVt = At x Vo x F1 x F2 x F3 x F4 x F5 x F6 x F7 x F8, onde:
VVt = Valor Venal do Terreno;
At = Área do terreno expressa em m²;
Vo = Valor do m² do terreno por logradouro;
F1 = Fator de Depreciação do Logradouro; F2 = Fator de Testada; F3 = Fator de Limitação; F4 = Fator de Pedologia; F5 = Fator de Topografia; F6 = Fator de Dimensão; F7 = Fator de Situação; F8 = Fator de Equivalência ou Proporcionalidade.
3.1 - A BASE CARTOGRÁFICA DO MUNICÍPIO
A criação desse modelo matemático teve inicio com
a avaliação da base cartográfica do município, com levantamentos
abrangendo a estrutura legal de formação das áreas Urbana e Rural, dos
Distritos, dos Bairros e das Ruas com suas respectivas representações
gráficas expressas em mapas. Tivemos muita dificuldade nessa
avaliação, pois a base cartográfica fornecida, não identificava
nominalmente a maioria dos logradouros, não os denominava. É bastante
deficiente, quase inviabiliza a realização do nosso serviço, que só foi
possível com o auxílio de uma outra planta aerofotogramétrica, que
obtivemos posteriormente, numa escala menor e inadequada para este
serviço, mas que nos forneceu o nome de muitos logradouros.
A base cartográfica é de importância fundamental
nos desenvolvimento dos trabalhos da Planta Genérica de Valores.
3.2 - AS FACILIDADES URBANAS DO MUNICÍPIO.
No levantamento das facilidades urbanas, obtivemos
algumas informações importantes: a partir do Cadastro de Logradouros,
existentes na Secretaria de Fazenda; no exame da documentação
referente ao ITBI dos últimos 3 anos; no Banco de Dados do Cadastro
Imobiliário, que constatamos se encontrar bastante desatualizado.
Contamos, também, com a boa vontade de: funcionários das Secretarias
de Fazenda e de Obras, alguns corretores de imóveis que atuam no
município, e alguns engenheiros da Prefeitura, que colaboraram conosco
nos dando algumas informações que só os moradores do município as
conhece.
Devemos lembrar que, as facilidades urbanas irão
explicar, em parte, a formação dos valores das propriedades imobiliárias
do município, apreciando-as ou depreciando-as de acordo com a
correlação existente entre as maiores ou menores quantidades de
serviços disponíveis em dado logradouro.
Desse modo, o valor do m² de uma propriedade
qualquer, será parcialmente definido pelas facilidades urbanas existentes
ou próximas à rua onde se localiza este imóvel. As praias existentes no
município foram consideradas favoravelmente aos imóveis que se situam
nas suas proximidades, exceto numa área de Atafona, considerada como
“área de risco”, devido a atuação destrutiva do mar, em períodos
anteriores. Consideramos isso um fator de depreciação dos logradouros
desta área, e consequentemente dos imóveis lá localizados.
Modelos estatísticos aplicados às séries de valores
encontrados nos forneceram um coeficiente de correlação entre valores e
facilidades chamado de fator de depreciação do logradouro ou fator de
facilidade urbana. As tabelas, a seguir, explicitam esses fatores:
FACILIDADES URBANAS.
PESOS RELATIVOS DAS FACILIDADES
FACILIDADES URBANAS PESO RELATIVO
Rede de Energia Elétrica. 8
Rede de Iluminação Publica 6
Rede de Água 8
Rede de Esgoto Sanitário 8
Galeria de Águas Pluviais 6
Pavimentação 7
Coleta de Lixo 8
Limpeza Publica 5
Rede de Telefonia 4
Malha de Transporte Coletivo Urbano 6
Serviços Públicos de Educação 6
Serviços Públicos de Saúde 6
Serviços Particulares de Educação 6
Serviços Particulares de Saúde 6
Shopping Center 4
Malha de Lazer Particular 4
Malha de Lazer Publico 4
Segurança Publica ou Particular 6
TOTAL DA PONTUAÇÃO 108
O somatório dos pesos ou pontos das facilidades
urbanas existentes em determinado logradouro será distribuído por
classes ou faixas de frequência com coeficientes específicos para cada
faixa, conforme tabela a seguir:
F1 - FATOR DE DEPRECIAÇÃO DO LOGRADOURO
CLASSES DE PONTUAÇÃO FATOR DE
DEPRECIAÇÃO
Até 50 pontos 1,00
De 49 Até 43 pontos 0,95
De 42 Até 36 pontos 0,80
De 35 Até 29 pontos 0,70
De 28 Até 22 pontos 0,65
De 21 Até 16 pontos 0,60
De 15 Até 9 pontos 0,55
Abaixo de 9 pontos 0,50
F2 – FATOR DE TESTADA
Este fator imputa maior ou menor valor a um
determinado terreno em função do posicionamento de sua testada
principal em relação ao seu logradouro de origem.
F2 – FATOR DE TESTADA PESOS DO FATOR
Uma Frente 1,00
Duas Frentes 1,05
Duas Frentes em Esquina 1,10
Mais de Duas Frentes 1,15
Encravado 0,50
F3 – FATOR DE LIMITAÇÃO
Este fator não agrega maior ou menor valor a um
determinado terreno. Na verdade, ele não explica nenhuma formação de
valor, mas sim, é um fator coercitivo de ordenamento urbano sendo usado
para condicionar os proprietários de terrenos abandonados a cuidar
melhor de suas posses e assumir suas responsabilidades sociais.
F3 – FATOR DE LIMITAÇÃO PESOS DO FATOR
Murado com calçada 0,85
Murado 1,00
Cerca Viva 1,00
Sem Muro 1,15
Sem Muro e Sem Calçada 1,25
F4 – FATOR DE PEDOLOGIA
Este fator agrega maior ou menor valor a um
determinado terreno a partir da conformação do solo do mesmo, conforme
exposto a seguir:
F4 – FATOR DE PEDOLOGIA PESOS DO FATOR
Terreno Normal 1,00
Terreno Arenoso 0,90
Terreno Rochoso 0,80
Terreno Inundável 0,50
Terreno Alagado 0,30
F5 – FATOR DE TOPOGRAFIA
Similar ao fator de pedologia o Fator de Topografia
aprecia ou deprecia o terreno em função dos acidentes existentes, ou
não, no local onde se situa a propriedade. A seguir os casos de maior
ocorrência:
F5 – FATOR DE TOPOGRAFIA PESOS DO FATOR
Terreno Plano 1,00
Terreno em Aclive 0,80
Terreno em Declive 0,7 0
Terreno Irregular 0,50
Terreno de Encosta 0,30
F6 – FATOR GLEBA
O Fator Gleba ou Fator de Dimensionamento busca
equivalência entre terrenos e glebas urbanas a partir da constatação que
o valor da gleba tende a ser, proporcionalmente, menor que o do lote
padrão. A seguir são explicitados os pesos mais usuais:
F6 – FATOR GLEBA PESOS DO FATOR
Até 500 m² 1,00
De 501 m² Até 1.000 m² 0,95
De 1001 m² Até 5.000 m² 0,90
De 5001 m² Até 10.000 m² 0,60
De 10.001 m² Até 25.000 m² 0,50
De 25.001 m² Até 50.000 m² 0,45
De 50.000 m² Até 100.000 m² 0,40
Acima de 100.000m² 0,35
F7– FATOR DE OCUPAÇÃO
Repete-se aqui o ocorrido com o Fator de Limitação
(F3). O Fator de Ocupação é aplicado para tentar direcionar a expansão
urbana do Município para padrões sociais aceitáveis evitando a
especulação imobiliária e distorções semelhantes.
F7 – FATOR DE OCUPAÇÃO PESOS DO FATOR
Terreno Construído 1,00
Terreno com Construção Paralisada 1,10
Terreno com Construção em Ruínas 1,20
Terreno com Construção Irregular 1,25
Terreno Vago 1,25
F8 – FATOR DE EQUIVALÊNCIA OU PROPORCIONALIDADE
Utilizado para homogeneizar áreas ou frações de
terrenos quando existem duas ou mais propriedades em um mesmo lote
urbano sem que haja o devido parcelamento do solo. Este fator é definido
pela formula:
F8 = Ac / Atc onde:
Ac = Área construída da unidade;
Atc = Área Total de construção no lote.
4 – CÁLCULO DO VALOR VENAL DOS IMÓVEIS PREDIAIS
Ob te remos o Va lo r Vena l de uma
Ed i f i cação (VVE) mu l t ip l i cando -se a á rea cons t ru ída do
imóve l (Ac ) em questão , pe los seus d ive rsos Índ ices de
Ajus tamento ( Ia ) e pe lo va lo r do “Vu ” co r respondente à
ca tego r ia da ed i f i cação espec i f i camente pa ra aque le
imóve l .
D i fe ren tes va lo res se rão a t r ibu ídos ao
“Vu ” , tomando-se po r base a ca tego r ia de cons t ru ção de
cada imóve l ( va lo res re fe r idos à tabe la do S INDUSCON-
RJ – mês de Novembro /2017 , adequada ao Mun ic íp io de
São João da Ba r ra ) .
Vu = Custo un i tá r io de rep rodução po r ca tegor ia po r
met ro quad rado .
A fórmula de cálculo do Valor Venal da Construção é explicitada a
seguir:
VVc = Ac x Pm x F1 x F2 x F3 x F4 x F5 x F6 x F7 x F8, onde:
VVc = Valor Venal da construção;
Ac = Área da construção expressa em m²;
Pm = Preço médio do m² da construção tipo por logradouro;
F1 = Fator de Situação da Construção;
F2 = Fator de Situação do Ponto Comercial;
F3 = Fator de Estrutura da Construção;
F4 = Fator de Padrão da Construção;
F5 = Fator de Conservação da Construção;
F6 = Fator de Revestimento Externo da Construção;
F7 = Fator de Depreciação da Construção;
F8 = Fator de Equivalência por tipo de Construção;
Determinação dos Valores do m² de Construção (Vu) .
“Visando supe rar a lgumas l im i tações ,
são comuns os mé todos de cá lcu lo cons t ru ídos de
mane i ra ind i re ta , onde a pesqu isa de campo é subs t i tu ída
po r va lo res homo logados e pub l icados pe r iod icamente
pe lo S ind ica to da Const rução SINDUSCON de cada
Estado . ”
O S INDUSCON – S ind ica to da Indús t r ia
da Cons t rução C iv i l de cada Estado b ras i le i ro ca lcu la e
pub l ica , a té o d ia 5 de ca da mês , as d ive rsas
espec i f i cações do Custo Un i tá r io Bás ico (CUB) po r m² de
cons t rução , com o ob je t i vo de d isc ip l ina r o mercado de
inco rporação imob i l iá r io .
Pa ra de te rm inação dos va lo res do m² de
cons t rução dos d ive rsos padrões que pode r íamos
encont ra r no Mun ic íp io de São João da Ba r ra , embora
tenhamos examinado ou t ras poss ib i l idades , op tamos po r
u t i l i za r 1 /3 dos va lo res ca lcu lados e pub l i cados pe lo
S INDUSCON-RJ, pa ra o mês de novembro de 2017 . A
pa r t i r desses va lo res , f i zemos as adaptações
necessá r ias , qu e nos conduz i ram a va lo res que se
acomodaram melho r à rea l idade da cons t rução imob i l i á r ia
do Mun ic íp io de São João da Bar ra .
Conc lu ímos que pode r íamos enquadra r ,
nesse momento , todos os imóve is do Mun ic íp io de São
João da Ba r ra nos pad rões : Popu la r , Ba ixo , Méd io e A l to
tomando po r base os va lo res con t idos n a c lass i f i cação :
I – Res idenc ia l Un i fami l ia r (uso res idenc ia l ho r i zon ta l )
I I – Res idenc ia l Mu l t i f ami l ia r (uso res idenc ia l ve r t i ca l )
IV – Ed i f i cação Comerc ia l
V – Ga lpão Indus t r ia l
F1 – FATOR DE SITUAÇÃO DA CONSTRUÇÃO
Este fator procura explicar a formação de parte do
valor venal da construção a partir do posicionamento dela em relação a
testada principal da propriedade, conforme discriminação a seguir:
F1 – FATOR DE SITUAÇÃO PESOS DO FATOR
Construção de Frente 1,00
Construção de Fundos 0,80
F2 – FATOR DE SITUAÇÃO DO PONTO COMERCIAL
O segmento compreendido por todas as
propriedades com utilização comercial irá submeter-se a este fator ao
invés do fator “F1”, que servirá para definir todas as demais
características construtivas dos imóveis existentes no Município. As
variações que o fator de situação do ponto comercial pode assumir são
explicitadas a seguir:
F2 – FATOR DE SITUAÇÃO PESOS DO FATOR
Frente de Rua 1,00
Galeria 0,90
Sobreloja 0,80
Subsolo 0,70
Pavimento 0,60
Duas Frentes 1,05
Duas Frentes em Esquina 1,10
Mais de Duas Frentes 1,15
F3 – FATOR DE ESTRUTURA DA CONSTRUÇÃO
Faz parte do conjunto de fatores que explicam a
variação do valor venal da construção a partir da qualidade dos materiais
e dos serviços agregados ao imóvel conforme discriminação a seguir:
F3 – FATOR DE ESTRUTURA PESOS DO FATOR
Estrutura em Concreto 1,00
Estrutura em Madeira 0,95
Estrutura Metálica 0,95
Estrutura em Alvenaria 0,90
Estrutura Mista 1,05
F4 – FATOR DE PADRÃO CONSTRUTIVO
Faz parte do conjunto de fatores que explicam parte
da variação do valor venal da construção através da qualidade dos
materiais e dos serviços empregados no imóvel, definindo desse modo
um padrão construtivo para a propriedade. A seguir são expostos tais
valores:
F4 – FATOR DE PADRÃO CONSTRUTIVO PESOS DO FATOR
Padrão Alto 1,10
Padrão Médio 1.00
Padrão Baixo 0,90
Padrão Popular 0,70
F5 – FATOR DE CONSERVAÇÃO DA CONSTRUÇÃO
Faz parte do conjunto de fatores que explicam parte
da variação do valor venal da construção a partir da qualidade dos
materiais e dos serviços de conservação e manutenção empregados no
imóvel, conforme discriminação a seguir:
F5 – FATOR DE CONSERVAÇÃO PESOS DO FATOR
Conservação Ótima 1,05
Conservação Boa 1,00
Conservação Ruim 0,60
Sem Conservação 0,40
F6 – FATOR DE REVESTIMENTO EXTERNO
Faz parte do conjunto de fatores que explicam a
variação do valor venal da construção a partir da qualidade dos materiais
e dos serviços agregados ao imóvel conforme discriminação a seguir:
F6 – FATOR DE REVESTIMENTO PESOS DO FATOR
Revestimento em Pintura 1,00
Revestimento Especial 1,05
Revestimento em Emboço 0,95
Revestimento em Chapisco 0,90
Sem Revestimento 0,80
F7– FATOR DE DEPRECIAÇÃO DA CONSTRUÇÃO
Como definido anteriormente o Fator de Depreciação
exprime a medida de obsolescência da construção. A tabela exposta a
seguir faz parte do método “Vegni-Neri” de depreciação de imóveis:
DEPRECIAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES EM FUNÇÃO DA IDADE E DO
USO.
IDADE (EM ANOS)
FATOR DE DEPRECIAÇÃO
IDADE (EM ANOS)
FATOR DE DEPRECIAÇÃO
1 1,00 26 0,5658
2 0,9666 26 0,5334
4 0,9332 30 0,4990
6 0,8998 32 0,4656
8 0,8664 34 0,4322
10 0,8330 36 0,3988
12 0,7996 38 0,3654
14 0,7642 40 0,3320
16 0,7328 42 0,2986
18 0,6994 44 0,2652
20 0,6660 46 0,2318
22 0,6326 48 0,1948
24 0,5992 50 0,1650
ACIMA DE 50 0,1650
F8 – FATOR DE PONDERAÇÃO POR TIPO DE CONSTRUÇÃO
Quando uma dada propriedade é composta por duas
ou mais características distintas de construção a uniformização destas
áreas mistas obedece a um padrão de equivalência estabelecido a partir
de pesos atribuídos isoladamente a cada uma das áreas construídas. A
seguir são discriminados estes valores:
F8 – FATOR DE PONDERAÇÃO PESOS DO FATOR
Residência 1,00
Terraço Coberto 0,25
Indústria 1,15
Galpão 0,45
Telheiro 0,25
Loja 1,10
Sala Comercial ou de Serviços 1,05
Sala de Aula de Estabelecimento de Ensino 1,05
Sala de Aula de Universidade 1,10
Estabelecimento de Saúde 1,10
Quartos de Motel ou Hotel 1,15
Garagens em concreto e Alvenaria 1,00
5 – CÁLCULO DO IPTU
Definido o Valor Venal do Imóvel (valor do terreno
mais o valor da construção), em consonância com o Código Tributário do
Município de São João da Barra, aplica-se ao mesmo o valor da alíquota
correspondente para obter-se o valor do IPTU para o referido imóvel. O
Valor Venal do imóvel deverá ser transformado de Real (moeda corrente)
para UFISAN – Unidade Fiscal de São João da Barra.
NOTA: O Índ ice de Cor reção F7 se ap l ica à un idades
imob i l iá r ias que a tendam, sempre que fo r so l i c i tado , as
segu in tes cond ições :
- Bom es tado de conse rvação e boa manutenção , de fo rma que
possa se r comprovada.
- A comprovação da idade poderá se r f e i ta a t ravés da cade ia
sucessó r ia , onde f i que c la ro que o imóve l é o mesmo que fo ra
cons t ru ído há anos. Também pode rá se r comprovado a t ravés
de Laudo Técn ico de Órgão de Pro teção do Pat r imôn io , que
se ja Fede ra l , Es tadua l ou Mun ic ipa l .
1 – Bom es tado de conse rvação e manutenção imp l i ca na
obse rvação con jun ta das segu in tes cond ições :
- Nas fachadas vo l tadas pa ra logradou ros púb l i cos , que se jam
mant idas as carac te r ís t icas o r ig ina is da época ;
- No in te r io r da un idade imob i l iá r ia , as cond ições de hab i tação
e uso a tendam a requ is i tos m ín imos de h ig iene e segu rança ,
com ins ta lações h id ráu l icas e e lé t r icas em bom es tado de
func ionamento e a es t ru tu ra e reves t imentos , em bom es tado
de conse rvação;
- Comprovação, quando se f i ze r necessá r io , a t ravés de Laudo
Técn ico emi t ido po r Órgão competen t e do Mun ic íp io , do Es tado
ou da Un ião ;
- O não a tend imento a qua lque r dos requ is i t os ac ima, ense ja rá
em não ap l icação des te índ ice de co r reção .
OBSERVAÇÕES:
1 – As ed i f i cações cu jo es tado de
conse rvação ind ique encon t ra r -se a mesma em Ru ína , em
Demol i ção , Demo l ida , em Const rução , Cons t rução
Pa ra l isada , ou que possa ser remov ida sem dest ru ição ,
a l te ração ou mod i f i cação , Desabada , In te rd i tada ou com
Cons t rução P rov isó r ia , se rá cons idera da como não
ed i f i cada ( te r reno) .
2 – Confo rme se pode observa r ,
quan t i f i camos, in i c ia lmente , a Á rea Ed i f i cada do imóve l
(Ae ) , a segu i r , a t ravés do número de pon tos ob t idos pe la
ed i f i cação , de f in imos o va lo r do seu “Vu ” e , f ina lmente ,
cons ide rando na re lação “ed i f i cação – t e r reno -
l og radou ro ” , os i tens s i tuação , a l inhamento ,
carac te r i zação func iona l e dep rec iação , ou se ja ,
e lementos que cons t i tuem o Índ ice de A jus tamento ( Ia )
de f in i ram o Va lo r Vena l da Ed i f i cação (VVE)
3 – O Va lo r Vena l da Ed i f i cação só não
so f re rá redução quando nenhum dos seus índ ices
cor re t i vos fo r in fe r io r a 1 ,0 .
4 – Con jun to de sa las (1 ,1 ) , Lo jas
Té r reas (1 ,2 ) , Cons t rução Espec ia l (1 ,2 ) na
carac te r i zação do imóve l , pode rá e leva r o seu va lo r vena l .
CATEGORI A DAS EDIFICAÇÕES, SEGUNDO OS TIPOS
(CONTAGEM DE PONTOS SEGUNDO OS ELEMENTOS
CONSTRUTIVOS)
- CASA
- APARTAMENTO
- LOJA
- ESCRITÓRIO
- INDÚSTRIA
- ESPECIAL
- GALPÃO
- TELHEIRO
ITENS UTILIZADOS NA DEFINIÇÃO DE CATEGORI AS DE
CONSTRUÇÃO DOS IMÓVEIS
CATEGORIA POPULAR BAIXO MÉDIO ALTO
REVESTIMENTO:
EXTERNO
INTERNO
REBOCO
CAIAÇÃO
MASSA
PINTURA
MATERIAL
CERÂMICO
LAVÁVEL
ESPECIAL
ESPECIAL
ACABAMENTO:
EXTERNO
INTERNO
PISO
FORRO
CAIAÇÃO
CAIAÇÃO
TIJOLO/CIMENTO
MADEIRA
PINTURA
PINTURA
MADEIRA
CHAPAS
LAVÁVEL
LAVÁVEL
MATERIAL
ESTUQUE
ESPECIAL
ESPECIAL
ESPACIAL
LAJE
INSTALAÇÕES:
ELÉTRICAS
SANITÁRIAS
ATÉ 03 LÂMPADAS
EXTERNA
APARENTE
INST. SIMPLES
SEMI-EMB.
INST. COM
EMBUTIDA
MAIS DE.
OUT. ELEMENTOS:
ESTRUTURA
COBERTURA
ESQUADRIAS
ELEVADOR
ALVENARIA
TEKHA DE CIMENTO / AMIANTO
MADEIRA ESPECIAL
UM ELEVADOR
MADEIRA
LAJE
FERRO
02 ELEVADORES SIMPLES
CONCRETO
ALUMÍNIO
ALUMÍNIO
02 OU MAIS ELEVADOR
METAL
ESPECIAL
ESPECIAL
02 OU MAIS ELEVADORES DE
LUXO
--- C A S A ---
CATEGORIA POPULAR BAIXO MÉDIO ALTO
REVESTIMENTO Externo
Interno
12,0
12,0
20,4
20,4
27,2
27,2
37,5
37,5
ACABAMENTO Externo
Interno
Piso
Forro
3,5
3,5
16,0
10,0
6,0
6,0
27,0
13,5
8,0
8,0
36,0
18,0
13,5
14,0
52,5
17,5
INSTALAÇÕES Elétrica
Sanitária
14,0
6,0
18,6
10,2
24,5
13,6
27,5
22,5
OUTROS ELEMENTOS
Estrutura
Cobertura
Esquadrias
Elevador
92,0
14,0
17,0
-
118,5
25,5
33,9
-
158,3
34,0
45,2
-
165,0
47,5
65,0
-
TOTAL 200,0 300,0 400,0 500,0
--- A P A R T A M E N T O ---
CATEGORIA POPULAR BAIXO MÉDIO ALTO
REVESTIMENTO Externo
Interno
13,0
13,0
22,8
22,8
30,4
30,4
41,3
41,2
ACABAMENTO
Externo
Interno
Piso
Forro
3,5
3,5
12,4
8,8
6,7
6,8
23,1
9,0
9,0
9,0
30,8
12,0
16,3
16,2
42,5
10,0
INSTALAÇÕES Elétrica
Sanitária
16,4
7,0
21,6
14,1
28,8
18,8
32,5
27,5
OUTROS ELEMENTOS
Estrutura
Cobertura
Esquadrias
Elevador
72,0
2,0
14,4
34,0
95,4
4,5
27,3
45,9
127,0
6,0
36,6
61,2
140,0
10,0
55,0
67,5
TOTAL 200,0 300,0 400,0 500,0
--- L O J A ---
CATEGORIA POPULAR BAIXO MÉDIO ALTO
REVESTIMENTO Externo
Interno
11,0
12,0
19,0
20,0
25,0
27,0
34,0
36,0
ACABAMENTO
Externo
Interno
Piso
Forro
4,0
4,0
6,0
2,0
5,0
7,0
15,0
6,0
7,0
9,0
20,0
8,0
12,0
13,0
27,5
12,5
INSTALAÇÕES Elétrica
Sanitária
14,0
3,0
24,0
6,0
35,0
8,0
35,0
10,0
OUTROS ELEMENTOS
Estrutura
Cobertura
Esquadria
108,0
18,0
18,0
135,0
30,0
33,0
177,0
40,0
44,0
200,0
55,0
65,0
TOTAL 200,0 300,0 400,0 500,0
--- E S C R I T Ó R I O ---
CATEGORIA POPULAR BAIXO MÉDIO ALTO
REVESTIMENTO Externo
Interno
12,8
12,8
21,3
21,3
28,4
28,4
38,5
39,0
ACABAMENTO
Externo
Interno
Piso
Forro
3,0
3,0
12,6
6,4
5,7
6,0
22,2
9,0
7,8
7,8
29,6
12,0
12,0
12,0
34,0
14,0
INSTALÇÕES Elétrica
Sanitária
14,4
4,0
19,8
7,8
26,4
10,4
29,0
18,5
OUTROS ELEMENTOS
Estrutura
Cobertura
Esquadrias
Elevador
74,0
2,4
14,6
40,0
96,3
4,5
28,8
57,3
128,4
6,0
38,4
76,4
135,0
8,5
52,5
107,0
TOTAL 200,0 300,0 400,0 500,0
--- I N D Ú S T R I A ---
CATEGORIA POPULAR BAIXO MÉDIO ALTO
REVESTIMENTO Externo
Interno
3,0
3,0
6,0
6,0
8,0
8,0
13,0
12,0
ACABAMENTO Externo
Interno
Piso
Forro
3,0
3,0
10,0
2,0
6,0
6,0
21,0
3,0
8,0
8,0
40,0
4,0
13,0
12,0
60,0
5,0
INSTALAÇÕES Elétrica
Sanitária
8,0
4,0
18,0
6,0
32,0
8,0
50,0
20,0
OUTROS ELEMENTOS
Estrutura
Cobertura
Esquadrias
126,0
36,0
2,0
180,0
42,0
6,0
228,0
52,0
4,0
250,0
50,0
15,0
TOTAL 200,0 300,0 400,0 500,0
--- E S P E C I A L ---
CATEGORIA POPULAR BAIXO MÉDIO ALTO
REVESTIMENTO Externo
Interno
15,3
15,3
26,9
26,7
35,8
35,8
45,8
45,8
ACABAMENTO Externo
Interno
Piso
Forro
4,1
4,1
15,6
11,4
7,9
7,9
27,2
11,5
10,6
10,6
37,4
14,2
20,6
20,6
47,4
24,4
INSTALAÇÕES Elétrica
Sanitária
20,6
8,3
25,6
16,0
33,0
22,0
43,0
32,0
OUTROS ELEMENTOS
Estrutura
Cobertura
Esquadrias
Elevador
85,0
3,3
17,0
-
112,6
5,5
32,2
-
140,4
17,2
43,0
-
150,0
17,4
53,0
-
TOTAL 200,0 300,0 400,0 500,0
--- G A L P Ã O ---
CATEGORIA POPULAR BAIXO MÉDIO ALTO
REVESTIMENTO Externo
Interno
3,0
3,0
6,0
6,0
8,0
8,0
-
-
ACABAMENTO Externo
Interno
Piso
Forro
3,0
3,0
10,0
2,0
6,0
6,0
21,0
3,0
8,0
8,0
40,0
4,0
-
-
-
-
INSTALAÇÕES Elétrica
Sanitária
8,0
4,0
18,0
6,0
32,0
8,0
-
-
OUTROS ELEMENTOS
Estrutura
Cobertura
Esquadrias
126,0
36,0
2,0
180,0
42,0
6,0
228,0
52,0
4,0
-
-
-
TOTAL 200,0 300,0 400,0
--- T E L H E I R O ---
CATEGORIA POPULAR BAIXO MÉDIO ALTO
REVESTIMENTO Externo
Interno
2,0
2,0
3,0
3,0
-
-
-
-
ACABAMENTO Externo
Interno
Piso
Forro
1,0
1,0
10,0
2,0
1,5
1,5
21,0
3,0
-
-
-
-
-
-
-
-
INSTALAÇÕES Elétrica
Sanitária
8,0
4,0
18,0
6,0
-
-
-
-
OUTROS ELEMENTOS
Estrutura
Cobertura
Esquadrias
130,0
38,0
2,0
189,0
48,0
6,0
-
-
-
-
-
-
TOTAL 200,0 300,0 - -
INTERVALO DE CATEGORIA
a) Casa – Loja – Galpão – Telheiro
Categoria Pontos
Popular ......................... até 250
Baixo ............................ de 251 a 340
Médio ........................... de 341 a 430
Alto .............................. de 431 a 500
b) Apartamento, Escritório, Indústria, Especial
Categoria Pontos
Popular ......................... até 250
Baixo ............................ de 251 a 340
Médio ............................ de 341 a 430
Alto .............................. de 431 a 500
PREÇO PAR A O M 2 DE CONSTRUÇÃO
P ARA AS SEGUINTES CATEGORIAS
POPULAR - Cons t rução não es t ru tu rada , pa rede em
a lvena r ia de t i jo los ce râm icos , reves t imen to em
massa ún ica , p iso em cerâmica comum ou tacos ,
azu le jos comuns em banhe i ros e coz inha , a té 1 .50
m de a l tu ra , por tas com pensadas de made i ras
s imp les , f o r ro de made i ra , p in tu ra in te rna á base
de lá tex , ex te rna á ca l , f o r ro e esquad r ias de
made i ra a ó leo , esquad r ias de fe r ro laminado (T ou
can tone i ras) .
Cus to : R$ 421 ,59
BAIXO – Const rução não es t ru tu rada , pa redes em a lvenar ia
de t i j o los cerâmicos , com la je , reves t imento em
massa ún ica , p i so ce râm ico , tacos com s in teko ou
carpe te , azu le jos comuns a té o te to em banhe i ro e
coz inha , p in tu ra in te rna e ex te rna à base de lá tex ,
po r tas compensadas de made i ras , esquadr ias de
fe r ro .
Cus to : R$ 462 ,80
MÉDIO – Cons t rução es t ru tu rada , la je , pa redes em a lvena r ia
de t i jo los mac iços , reves t imento com massa f ina , p isos
cerâmicos ex t ras ou ped ras , ou ca rpe te espec ia l ,
azu le jos ex t ras a té o te to em banhe i ros e coz inha ,
p in tu ra in te rna e ex te rna à base de lá tex, p rev iamente
emassados, esquad r ias de made i ra de boa qua l idade ,
l ouças e meta is de p r ime i ra , esquad r ias de a lumín io
anod izado na tu ra l .
Cus to : R$ 544 ,80
ALTO – Const rução es t ru tu rada , la je , paredes em a lvena r ia
de t i jo los mac iços , reves t imento com ma ssa f ina , p isos
em mármore ou g ran i to , assoa lho , ca rpe te ex t ra ,
esquad r ia de made i ra espec ia l , p in tu ra in te rna à base
de lá tex, exte rna com t in ta ac r í l i ca ou t ra tamentos
espec ia is , azu le jos ex t ras ou epóx i ou mármore em
pa redes de banhe i ros , coz inha e lava nde r ias ,
esquad r ias de a lumín io anod izados em co res , louça e
mata is de qua l idade supe r io r .
Cus to : R$ 667 ,62
1 – CATEGORIA DE USO RESIDENCIAL HORIZONTAL
Ed i f i cações des t inadas à hab i tação ,
compreendendo uma hab i tação po r l o te ou un idade au tônoma,
com p redominânc ia de a rqu i te tu ra adequada a morad ias
f ami l ia res . Em ge ra l são te r ras ou assobradadas, podendo
even tua lmente con te r ma is pav imentos . Com aspec tos
ex te rnos t íp i cos sem mod i f icações in te rnas que as
desca rac te r i zem, independen temente de es t i lo e de fo rm a.
Poderão es ta r loca l i zadas em lo teamen tos , con jun tos
res idenc ia is , condomín ios ho r i zon ta is , chácaras e s í t ios de
rec re io , g lebas , con jun tos hab i tac iona is de in te resse soc ia l
ou fave las u rban izadas .
PADRÃO: (POPULAR, BAIXO, MÉDIO E ALTO)
2 – CATEGORIA DE USO RESIDENCIAL VERTICAL
Ed i f i cações des t inadas à hab i tação ,
cor respondendo a ma is de uma un idade au tônoma po r lo te .
Contém em ge ra l , não necessa r iamente , ma is de t rês
pav imentos . Com aspectos exte rnos t íp i cos , sem
mod i f icações func iona is in te rnas que as desca rac te r i zem,
independentemente de es t i lo e de fo rma . É necessár io que
mantenham ca rac te r ís t icas t íp i cas de agrupamento
exc lus ivamente res idenc ia l . Equ ipadas ou não de e levado res ,
gua r i tas , ja rd ins , p layground, á rea de laze r , escada r ia in te rna
de acesso e c i r cu lação . Pode rão es ta r loca l i zadas em
lo teamen tos , con jun tos res idenc ia i s , g lebas ou con jun tos
hab i tac iona is de in te resse soc ia l .
PADRÃO: (POPULAR, BAIXO, MÉDIO E ALTO)
3 – EDIF ICAÇÕES NÃO RESIDENCI AIS HORIZONTAIS
(COMERCIAIS: SAL AS, LOJ AS, ESCRITÓRI OS)
Es tabe lec imen tos de comérc io e
p res tação de se rv i ços ou co r re la tos , com const ruções
cor respondendo a uma ou ma is un idades au tônomas de
comérc io e /ou se rv i ço por lo te . Com aspec tos ex te rnos
carac te r ís t i cos , pode rão ap resen ta r v i t r ines , marqu ises ,
po r tas de aço ou b l index , com ou sem ap rove i tamento de
recuo pa ra expos ição , showroom, pá t io de es tac ionamento ou
comerc io soc ia l , com d iv isões in te rnas t íp i cas ,
i ndependentemente de es t i lo e de fo rma . Deve rão possu i r
ca rac te r ís t i cas exc lus ivamente comerc ia is o u de serv i ços .
Poderão es ta r loca l i zadas em lo te , g lebas ou condomín io
ho r i zon ta is .
PADRÃO: (POPULAR, BAIXO, MÉDIO E ALTO)