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Anexo I - Guião de Entrevista para Diagnóstico Objetivos: Compreender o sentido da criação do Diploma de Competências Interculturais; Compreender os princípios subjacentes e as orientações definidas para a implementação do Diploma de Competências Interculturais; Perceber como se perspetiva o processo de criação do Diploma de Competências Interculturais; Perceber como se prevê o desenvolvimento do projeto no futuro. Categorias Objetivos Específicos Questões Notas Legitimação da entrevista Informar o entrevistado sobre o contexto / âmbito de realização da entrevista e respetivos objetivos. Assegurar a confidencialidade do entrevistado. Pedir para Gravar a entrevista. Permite a gravação da entrevista? Conceção Inicial Diploma de Competências Interculturais Perceber a necessidade da criação do Diploma de Competências Interculturais Pode esclarecer as razões que estão associadas à criação do DCI? Saber se foi feito um diagnóstico inicial; quais os problemas identificados; saber Instituto de Educação da Universidade de Lisboa Data: 28/04/2015

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Anexo I - Guião de Entrevista para Diagnóstico

Objetivos:

Compreender o sentido da criação do Diploma de Competências Interculturais;

Compreender os princípios subjacentes e as orientações definidas para a

implementação do Diploma de Competências Interculturais;

Perceber como se perspetiva o processo de criação do Diploma de Competências

Interculturais;

Perceber como se prevê o desenvolvimento do projeto no futuro.

Categorias Objetivos Específicos Questões Notas

Legitimação da

entrevista

Informar o

entrevistado sobre

o contexto / âmbito

de realização da

entrevista e

respetivos

objetivos.

Assegurar a

confidencialidade

do entrevistado.

Pedir para Gravar a

entrevista.

Permite a gravação

da entrevista?

Conceção Inicial

Diploma de

Competências

Interculturais

Perceber a

necessidade da

criação do Diploma

de Competências

Interculturais

Pode esclarecer as

razões que estão

associadas à

criação do DCI?

Saber se foi feito

um diagnóstico

inicial; quais os

problemas

identificados; saber

Instituto de Educação da Universidade de Lisboa

Data: 28/04/2015

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se já foi

experimentado

noutros países;

saber qual o

panorama

português (ao nível

do racismo,

interculturalidade,

preconceito,

religião,

aprendizagem a

distância)

Penso que o ACM

tem vindo a criar

outras ferramentas

de e.learning no

seu trabalho de

sensibilização e

promoção da

convivência e da

interculturalidade.

Que ligação faz

entre outras

experiências deste

tipo e o que se

pretende com o

DCI?

Como se articula

este dispositivo

com outras

ferramentas de e-

learning que têm

vindo a ser

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utilizadas pelo

ACM, I.P.?

Perceber qual a

articulação do

Diploma de

Competências

Interculturais com

as políticas

existentes

Como se articula o

DCI com as

políticas públicas

nacionais de

promoção da

cidadania e da

interculturalidade?

Como se articula o

DCI com as

políticas europeias

nesta área?

Conhecer as

finalidades da

criação do Diploma

de Competências

Interculturais

Quais as grandes

metas que se

pretende alcançar

com o DCI?

Tentar saber se a

definição de metas

é dinâmica ou se se

mantêm as metas

traçadas

inicialmente

Conhecer os

obstáculos

previstos

inicialmente em

relação ao Diploma

de Competências

Interculturais

Quais os

obstáculos,

dificuldades ou

constrangimentos

que se previram

inicialmente

previstos na

concretização do

DCI?

Tentar reconhecer

alguns

constrangimentos a

nível interno e

externo

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Como prevê que se

possam vir a

prevenir a superar?

Desenvolvimento

do processo de

criação do Diploma

de Competências

Interculturais

Compreender a

leitura que faz do

processo até ao

presente

Qual o motivo da

escolha de um

público-alvo entre

os 13 e os 18 anos

de idade?

Porquê em moldes

tecnológicos?

Quais as temáticas

iniciais pensadas

para o DCI?

Como vê a

evolução das

temáticas

selecionadas, desde

o que se pensou

inicialmente?

Como vê a

evolução do

conceito do DCI,

desde a sua

conceção inicial à

realidade presente?

Que parcerias se

preveem

fundamentais para

a sua

implementação?

Porque não se

optou por parceiros

como escolas,

agrupamentos ou

associações

culturais, etc?

No seu ponto de

vista como deve ser

realizada a

avaliação do DCI?

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Perspetivas futuras

da aplicação da

plataforma

Visão prospetiva

das mais-valias e

constrangimentos

do DCI

Quais considera

serem as mais-

valias da

implementação do

DCI?

Quais considera

serem os

constrangimentos

da implementação

do DCI?

Compreender o

impacto do

Diploma de

Competências

Interculturais

Como vê o

desenvolvimento

futuro desta

plataforma?

Dar exemplos

concretos. Se

pensam alargar o

público-alvo. Se

pensam modificar

as temáticas, o

público-alvo, as

parcerias...

Como vê a difusão

do DCI nos

projetos

pertencentes ao

ACM?

Quais? E externas?

Que parcerias, para

além das atuais,

pensa serem

relevantes para a

continuidade deste

projeto?

Escolas

Associações

Culturais

Associações

Juvenis

No seu ponto de

vista, que impacto

terá o DCI a nível

nacional?

Autoformação dos

jovens; Recurso

para uso nas

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escolas e noutras

organizações.

Questões finais e

agradecimentos

Deseja acrescentar

mais alguma

questão que não

tenha sido feita ao

longo da

entrevista?

Agradecimentos

Obrigado pela

colaboração e pela

disponibilidade.

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Anexo II - Transcrição da Entrevista para Diagnóstico

Entrevistador: Como primeira pergunta, relacionada com a conceção inicial do

Diploma, eu perguntava quais é que são as razões que estão associadas a criação do DCI?

Entrevistado: Bom… Ah… Eu creio que a competência intercultural é uma

competência, acredito eu, que no século XXI vai ser tão importante como a competência

de literacia básica: de ler, de escrever, de contar. Creio que são mesmo… Que será uma

competência decisiva, quer para indivíduos, quer para cidades, quer para regiões, quer

para países. Se nós de facto queremos posicionarmo-nos no século XXI, de acordo com

aquilo que são os desafios que esses tempos já estão a trazer, basta vermos agora neste

início de século, como de repente estamos todos a falar ou vez de diálogo religioso, que

é uma coisa que nós achávamos que a dada altura (pelo menos na Europa) isto já não faria

sentido; como de repente estamos a falar de questões urbanas, de conflitos entre

comunidade, muitas vezes entre comunidades negras e a polícia. Vejam as notícias de

hoje de Baltimore, não é? Vejam as notícias da Cova da Moura… Vejam… E eu creio

que isto é tudo um… um sintoma de uma sociedade que não está ainda capacitada para

se relacionar, até porque esta sociedade ainda não percebeu que se mudou drasticamente

na sua composição cultural, étnica, demográfica, religiosa. E creio que continuamos a

tentar resolver com ferramentas do século XX os desafios do século XXI. E porque é que

o fazemos? Primeiro, porque é normal, há sempre resistência à mudança, a mudança é

muito mais rápida do que a nossa própria capacidade em interpretar, não é?! E nós

continuamos a achar que na Europa somos todos mais ou menos como nós, assim

branquinhos, clarinhos, católicos, e não somos, não é?! Se nós formos ver, por exemplo,

a realidade das nossas escolas públicas, hoje, em Portugal, nós já temos um número muito

significativo de jovens… muitos até já são portugueses e essa até é outra categoria que as

pessoas ainda não arrumaram, não?! Porque continuam a achar, ou veem um miúdo negro

na televisão e é angolano ou é africano. E a questão é que não. Estas pessoas são novos

cidadãos portugueses, como nós. Estes novos cidadãos trazem novas práticas culturais,

novos desafios culturais, e nós temos que saber lidar com isto. Isto por um lado, um lado

mais, se quiserem, pragmático, prático, do dia-a-dia. Depois acho que também esta ideia

das competências interculturais é decisiva para cidades, regiões, mesmo países, porque

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se nós formos olhar para aquilo que são as grandes tendências, os grandes padrões, para

os próximos 20, 30, 50 anos, isto é quase como a deriva das placas tectónicas, não é?!

Isto está tudo a mexer, o mundo está todo a mexer. E nuns casos vai fazer colidir placas

que vão entrar em conflito, noutros casos, uns vão submergir (risos) e os outros vão

ascender. Mas o mundo está nesta deriva, isto é incontornável. Quem não vê isto não está

a ver o que é que são os próximos 20, 30, 40, 50 anos. E isto exige capacidade de

chocarmos, colidirmos, de nos encontrarmos, de eventualmente nos transformarmos

como país, por exemplo. E eu creio que Portugal aí tem uma oportunidade muito grande

histórica, porque sempre tivemos esta nossa… quer dizer, nós já nos deslocamos há

muitos séculos nesta deriva global, nós já nos posicionamos há muitos séculos, mas acho

que é a altura de tornarmos isto uma caraterística nossa, um referencial nosso, criando,

por exemplo, este diploma, para que cada vez mais, isto que toda a gente diz que os

portugueses têm esta capacidade de se relacionar, de nos pormos o lugar do outro… diria

que sim, é verdade, mas se pudermos tornar isso numa competência que, por exemplo,

podemos passar a por no nosso currículo, não é?! Quando nos candidatamos a um posto

de trabalho em Portugal, mas cada vez mais na Europa, no mundo. Isto vai ser cada vez

mais valorizado! Por isso, eu acho que temos que preparar… temos que preparar o futuro,

não é?! (risos) A frase não é minha, infelizmente, gostava que fosse (risos). E a melhor

forma de o preparar é inventá-lo… isto é incontornável, daqui a cinquenta anos, estou

convencido de que nas escolas do mundo inteiro haverá temas como este nos currículos.

Nós estamos ainda só aqui a dar um passo prévio a esse caminho e a dizer “isto é muito

importante, isto deve fazer parte da formação de qualquer cidadão”. Portanto, porque um

diploma de competências interculturais? Porque acho que é tão importante como um

diploma de competências básicas de TIC, ou como saber ler ou escrever. Qual é a

probabilidade de nós, que ainda estamos aqui com esta idade, ou os nossos filhos e netos

virem a trabalhar com pessoas do mundo inteiro? Elevadíssima, não é? Sejam asiáticos,

sejam sul-americanos, sejam africanos, e portanto temos que nos preparar para isso.

Entrevistador: Ainda relacionado com esta questão, eu perguntava se foi feito algum

diagnóstico inicial?

Entrevistado: O diagnóstico, eu diria que decorre dos muitos, muitos anos de trabalho

do Alto Comissariado, não é? Nós fomos sentindo ao longo dos anos naquilo que

começou por ser um gabinete ligado à interculturalidade, na altura o gabinete do

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secretariado entreculturas, que começou em 1993, na altura com o engenheiro Roberto

Carneiro, com quatro ou cinco pessoas a tentarem trazer este tema para a opinião pública,

para as escolas, começando a trabalhar com um núcleo bastante reduzido de escolas mas

que foi cada vez mais ganhando escala. Eu diria que o diagnóstico decorre, antes de mais,

da evidência da prática, não é?! Não há propriamente um estudo que não seja empírico, o

que nos tenha aqui influenciado. Mas, aquilo que nós sentimos é um pouco este… este

sabor destes tempos, não é? Cada vez mais, todos os dias, nós, em casa, nos média, na

rua, com os amigos, cada vez mais temos este desafio de nos relacionarmos com os outros

e, portanto, o que achámos é que tinha que haver um referencial, tinha que haver, no

fundo, um standard mínimo para que se aceite que aquela pessoa detém essas

competências interculturais e que não há outra entidade pública melhor do que o Alto

Comissariado para definir esse standard, aplica-lo e certifica-lo. Não é? Portanto,

achamos que por agora… talvez um dia isto seja mainstream, seja no Ministério da

Educação, mas achamos que por agora, nesta fase de tornar isto algo credível e aplicável,

que faria sentido ser o ACM a pô-lo em prática. Também porque cada vez mais nos pedem

este tipo de ferramentas, não é?! Cada vez mais os nossos projetos locais, as escolas, os

projetos do Escolhas… cada vez mais as pessoas nos dizem: “Vocês deviam ter uma

ferramenta que nos ajudasse a trabalhar este tema de uma forma estruturada”. Porque a

verdade é que neste momento há muita gente a fazer muita coisa mas cada um faz por si,

não é?! Não há propriamente um standard…

Entrevistador: Uma organização?!

Entrevistado: Exatamente! Um referencial é isso! É termos um referencial mínimo, “tem

que cumprir isto e achamos que está apto a ter o mínimo de certificação”. Portanto, o

diagnóstico eu diria que é muito este da…

Entrevistador: E esses foram os problemas identificados?

Entrevistado: Sim, eu diria que dos vários trabalhos que já foram feitos na casa… e há

de facto já muito trabalho feito nesta área, nos últimos anos. Fomos sempre caminhando

para esta ideia de um referencial. Por um lado estamos a fazer isso também com o

Ministério da Educação, estamos a criar um referencial para o ensino básico e isso está a

ser preparado com a DGE, Direção Geral de Educação, mas isso seria quase o currículo

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que nós acharíamos que as escolas podem implementar. E depois queremos ter uma

ferramenta de entrada, que é este diploma. É um diploma que eu diria de competências

básicas interculturais, para que este tema entre também na agenda das instituições, das

pessoas, e portanto, queremos muito que nesta ideia das literacias múltiplas… não é? Já

dizia o Jaques Deloir, do livro Branco, há uns anos, que era o século das literacias

múltiplas. Esta é mais uma das literacias múltiplas que nos parece muito importante.

Entrevistador: Penso que o ACM tem vindo a criar outras ferramentas de e-learning no

seu trabalho de sensibilização e promoção da convivência, da interculturalidade… que

ligação fazem entre outras experiências deste tipo e o que se pretende com o DCI?

Entrevistado: Ah… sim, o ACM, tem vindo cada vez mais a tentar ferramentas que

sejam úteis para a sociedade portuguesa nestas matérias, que nos ajudem a continuar a ser

um país tolerante. Mesmo em tempos de crise, vocês veem que os discursos públicos

sobre a imigração, continuam a ser discursos sensatos… os próprios partidos políticos,

mesmo os mais de extrema-esquerda ou direita, continuam a ter uma postura

relativamente sensata. Não vemos, como vemos noutros países da Europa, manifestações

contra a imigração, e tudo isto tem a ver com uma pedagogia que nós incutimos, não é?!

Nós tentamos, no fundo, salvaguardar que esta pedagogia não desapareça da sociedade

portuguesa. Porque aquilo que nós vamos demonstrando, e vocês certamente perceberam

em Dezembro, lançámos um relatório de migração em números porque… Esse relatório

é muito importante porque demonstra, aos portugueses em geral, às instituições também,

que a imigração continua a ser uma grande oportunidade, porque se nós formos ver os

dados da demografia, da economia, do trabalho, da segurança social, em todas essas áreas,

os imigrantes têm um contributo líquido muito grande para o nosso país em todas essas

áreas. E, portanto, o que nós tentamos passar é que não há que temer estas pessoas em

Portugal. Depois, o que tentamos para além disso é que a gestão dessas pessoas que cá

estão… uma coisa é estarem cá, outra coisa é a maneira como gerimos essa relação com

essas pessoas… seja feita também de uma forma positiva. E aí, vocês conhecem, se calhar

até melhor do que eu, todos os modelos que existem de gestão, de diversidade, e sabemos

que há países mais amigáveis e países menos amigáveis. Há países que tentam fazer isso

por via da assimilação, que quer dizer “sim senhor, os imigrantes são muito importantes,

mas deixem lá os vossos valores, a vossa cultura e tornem-se como eu”; há outros que

pura e simplesmente negligenciam isso e acham que “ok, isto acontece naturalmente, não

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é?!”… a ideia do melting point… a ideia do “toma lá os ingredientes todos da salada que

depois aquilo acaba por se diluir a longo prazo”; Há outros que dizem “não, basta que

estejamos aqui acomodados uns aos outros, vocês no vosso lado e nós no nosso. Também

não tem que haver aqui grande mistura, não é?!”. É um bocadinho a lógica do multiculti…

cada um na sua… todos diferentes mas, portanto, cada um no seu canto. O que nós

achamos é que há um modelo que é de gestão da interculturalidade. E a interculturalidade

(às vezes parecem ser só palavras, só expressões e mais ou menos, algumas, até ficam

contaminadas), para nós, interculturalidade é uma chave para ler tudo aquilo que nós

fazemos nesta área das políticas de imigração. O que diz é “não, nós não podemos

continuar cada um no seu lado. Sim, nós temos que nos contatar, trocar e transformar

mutuamente”, e isto implica mutuamente o contacto entre as pessoas, trocas culturais,

talvez uma nova cultura que surge da fusão de tudo isto. Há aqui uma lógica muito

cosmopolita, muito contemporânea. Vejam como é que… Vocês gostam de música?

Entrevistador: Sim!

Entrevistado: Conhecem os Buraka Som Sistema?

Entrevistador: Sim.

Entrevistado: Os Buraka Som Sistema para mim simbolizam isso tudo, não é? Que é, de

repente, temos uma coisa nova, híbrida. Uns tipos negros da Amadora, com uns tipos

brancos da Buraca, com mais não sei quem e, de repente, temos uma fusão de música

europeia mas com um toque africano. Isto para mim é o intercultural é isto. Isto não

aconteceria se aquelas pessoas não se misturassem, não se contatassem. Se calhar uns

continuavam a ouvir música eletrónica e os outros a dançar kuduro. Mas é desta troca,

desta mistura… e de repente temos milhares de pessoas a seguir aquele grupo e temos

milhares de pessoas que se aproximam pela música, não é? Eu acho que é uma prova

simples e que é exatamente este o espírito, que é… não é uma cultura de perda, eu não

tenho que perder nada do que tinha e de certeza que todos eles… Eu conheço-os

pessoalmente, continuam a ser as pessoas que eram…

Entrevistador: Então é um ganha-ganha!

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Entrevistado: É um win-win! E é um win-win no fundo porque é uma cultura que motiva

aquilo que nasceu. É quase um win-win, que depois ainda tem um win adicional que é

aquilo que de novo nasceu dali. Se nós pensarmos, a música é uma boa forma de

percebermos isso na prática. Se nós pensarmos no desporto, se nós pensarmos na cultura,

se nós pensarmos em tantas áreas da nossa sociedade… eu acho que se conseguíssemos

esta mistura, esta permuta, esta troca, que é completamente diferente de “cada um está no

seu lado e somos felizes assim”. Estão a ver? E eu acho que o que nós queremos com este

modelo e também com este diploma é logo desde muito pequeninos (e vamos tentar que

cada vez mais, desde pequeninos, o diploma comece ainda mais cedo do que estamos

agora a começar com o piloto), devemos começar desde o 1º ciclo, para que estes meninos

percebam que ser diferente não é negativo, que ser diferente pode ser uma fonte de

enriquecimento pessoal, social, “societal”, não é? E portanto, eu diria que há aqui uma

lógica de transformação da sociedade. É o que nós queremos com estas medidas: é que

desde muito pequeninos as crianças se habituem a olhar para outros meninos que serão

diferentes como uma fonte de oportunidade, de riqueza, de diversidade.

Entrevistador: Como se articula este dispositivo com outras ferramentas de e-learning

que se têm vindo a desenvolver no ACM?

Entrevistado: Bem, desde logo, nós quisemos fazer isto online para garantir a maior

difusão possível. Não é? Nós queremos que qualquer pessoa diria, no mundo inteiro (até

porque isto pode ser útil até para os portugueses que estão lá fora, mas no fundo para todo

o território nacional) … Não é por acaso que optámos por uma plataforma de internet,

que à partida ficará alojada no portal do ACM, precisamente para garantir a máxima

cobertura possível e que, no fundo, o projeto possa crescer exponencialmente sem que os

custos cresçam exponencialmente não é? Estão a ver se nós fizéssemos isto, por exemplo,

a formadores, a pessoas que iriam dar formação, isto às tantas era insuportável em termos

de custos incomportáveis. Achámos que este é o tempo da Web 2.0, das redes sociais, de

partilhar com os amigos “olha que giro, fiz o teste, porque é que não fazes também e

imprimes logo em casa e juntas ao teu currículo”. No fundo, quisemos fazer disto uma…

eu diria, quase uma ferramenta open source, não é? O mais disseminado possível, e aí

alinha-se completamente com todas as plataformas que nós estamos a fazer, porque eu

diria que aqui na casa está a acontecer assim uma espécie de revolução digital. Não é? Eu

estou a puxar a bolsa de formadores, vamos passar a ter módulos online, portanto, não

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podíamos continuar a dar formação como em 1993 em que era preciso uma sala, um

formador, formandos… Hoje em dia as pessoas aprendem em qualquer contexto.

Entrevistador: Torna-se mais acessível e mais abrangente?

Entrevistado: Se quiser ter um curso aqui de certeza que consegue não é? Cursos

gratuitos, online, no telemóvel, e pode estar em qualquer lado a fazer o curso…

Entrevistador: É muito mais prático…

Entrevistado: E mais barato também!

Entrevistador: Como se articula o DCI com as políticas públicas nacionais de promoção

da cidadania e da interculturalidade?

Entrevistado: O Diploma é uma das medidas que consta do Plano Estratégico para as

Migrações porque nós achámos que deveria ter este peso político e, portanto, consta

exatamente no próprio plano estratégico de uma decisão política, assinada por todos

Ministros deste país, como sendo algo muito importante. E portanto, eu diria que se

percebeu que, de facto, isto não é só para jovens, em pequena escala, isto é um desafio do

país para o futuro. Portanto, aí estamos também bem alinhados.

Entrevistador: E como se articula o DCI com as políticas europeias desta área?

Entrevistado: Tudo o que são políticas europeias nesta área apontam para a importância

de ferramentas deste género. Nós fazemos parte de uma rede, que é a rede Cirius, uma

rede sobre migrações e educação. E na rede Sirius tem-se falado muitíssimo o criar

referenciais, criar ferramentas de trabalho para os educadores, para os formadores, e

portanto, eu diria que é uma peça… é mais uma, se quiserem, é mais um… um recurso

que passamos a disponibilizar nesta área, para além de muitos outros que já temos ao

longo dos anos também conseguido criar, este é mais um recurso importante para quem

quiser trabalhar este tema, não é?

Entrevistador: Quais as grandes metas que pretende alcançar com o DCI?

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Entrevistado: É aquilo que falámos ao início de que as pessoas vejam esta ferramenta

como vêm o saber usar a internet, o saber escrever… é conseguirmos provar que esta é

uma competência efetivamente importante no século XXI. Não interessa só a imigrantes.

Muitas vezes dizem o que dizem é “mas eu não tenho imigrantes aqui na minha vila”…

mas das duas uma (risos): ou vai ter ou convive com eles em muitos outros espaços que

não o espaço físico, onde mora ou, muitas vezes, as pessoas também se esquecem do

passado que têm intercultural. Quer dizer, não é por acaso que nós temos esta tez morena.

(risos). Isto há aqui heranças genéticas, há aqui… e enquanto não reconhecermos isso

próprio, logo isso dentro de nós próprios, como é que vamos ser interculturais se não

começarmos por reconhecer que os portugueses são…? Isto aqui é uma boa imagem

(entrevistado pega numa peça de porcelana que estava em cima da mesa). Sabem o que é

isto? Isto é o antigo Mosteiro de Saúde onde, hoje em dia, é a Assembleia da República.

Antes de ser este mosteiro, isto era… Estão a ver onde é que estamos não é? Isto é ali em

Santos, não é? Era o maior… era o mercado árabe maior de Lisboa onde existia, antes de

ser construído o Mosteiro, por baixo, nos tempos de ocupação árabe. E foi completamente

arrasado onde foi construído o Mosteiro, e depois, subsequentemente, a Assembleia. E

nós, por exemplo, nessa área, o legado dos árabes em Portugal, e nós basicamente

apagámos isso da nossa história. Não é? Essa parte que foram cinco séculos. São cinco

séculos. Conta a história que quando foi construído o Mosteiro, varremos praticamente

tudo o que eram os vestígios dos árabes para desaparecer de vez. E isto, enquanto não

resolvermos estas coisas connosco próprios, não é? São cinco séculos, são 500 anos em

que nós também temos que arrumar um bocadinho estas categorias para conseguirmos

olhar para o futuro. Porque este legado árabe é enorme, gigantescos falamos muito da

toponímia, das cidades, da irrigação… mas houve mais, houve casamentos mistos, houve

muita gente que, hoje em dia, têm descendentes de algum mouro (risos) ou de um cigano.

Eu tinha uma avó morena, de Sevilha, e os morenos em Sevilha 90% são ciganos. E eu

tenho que me orgulhar disso, não tenho que esconder isso. E durante muito tempo nós,

quando eramos diferentes, escondíamos. Vocês conhecem ali no Alentejo uma aldeia

muito engraçada em que as senhoras e os senhores têm todos um traço africano muito

grande… o nariz, o cabelo encaracolado… não conhecem essa? É ali numa zona ao pé

dos arrozais, perto de Alcácer do sal. Agora não me lembro exatamente do nome da terra.

E, durante séculos, aquelas senhoras e aqueles senhores tinham vergonha de sair à rua.

Porquê? Porque por alguma razão histórica foram trazidos escravos de África para

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trabalhar nos arrozais, porque eram muito mais resistentes à Malária, a doenças

endémicas daquelas mortais, de problemas de mosquitos e, normalmente, como em tudo

na vida, acabaram por se misturar com as senhoras locais, não é? O amor encarrega-se

sempre destas coisas, não é? (risos) Não é só nos filmes, não é só no Samba (risos). E daí

nasceram senhoras e senhores que eram mulatos, com traços muito africanos… e durante

décadas, séculos, estas pessoas viveram escondidas do mundo. O próprio Estado Novo

ocultou aquela história durante muito tempo. E nós, lá está, habituámo-nos a não viver

bem com isto, a não viver bem com a diferença. E o que nós queremos é isto, é que as

pessoas aprendam, não só a conviver bem com a sua diferença (porque ninguém se

relaciona bem com os outros se não conviver bem consigo próprio) e que depois, daí,

consigam perceber as vantagens, também competitivas, da diversidade. E reparem, não é

por acaso que hoje em dia um dos administradores do Deutsche Bank, um dos maiores

bancos do mundo, diz “eu no meu conselho de administração tenho um português, tenho

um brasileiro, tenho um angolano, tenho…” porque se se pretende ser global no mercado

da economia, eu tenho que ter há minha volta pessoas que reflitam esse mesmo território

onde eu quero intervir. E portanto, às vezes podemos falar de forma mais romântica sobre

estes temas e tudo isto é muito bonito e tudo isto nos faz sentir melhor, mas depois, do

ponto de vista prático das entidades, do crescimento económico, destas coisas que nós

falamos, a diversidade é absolutamente decisiva. Até porque é diferente eu ligar para

Angola e deste lado ser angolano e falar com alguém de lá e começo logo por falar uma

série de coisas que criam logo empatia, que criam logo um clima diferente, do que nem

nos entendermos muito bem. As vezes é um bocadinho a interculturalidade neste sentido,

percebermos que nos pode ajudar também, nomeadamente em Portugal, enquanto país, a

posicionarmo-nos num mercado que, por exemplo, no âmbito da lusofonia, estamos a

falar num mercado muito grande não é? Estamos a falar de mais de 300 milhões de

pessoas, que é diferente de estarmos sempre a falar no nosso mercadozinho de 10 milhões.

Eu diria que há muitas razões para isto.

Entrevistador: Quais os obstáculos, dificuldades ou constrangimentos que se previram

inicialmente previstos na concretização do DCI?

Entrevistado: Um dos obstáculos e as pessoas acharem que isto não é importante, isto

não é relevante... Ah isto está bem, isto é muito giro, mas apenas só há 3%, 3,7% de

emigrantes em Portugal. Portanto 96,3% das pessoas não são emigrantes, isto é

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importante. Isto é relevante e é quanto mais se pensamos que lá fora, Portugueses lá fora

são mais que 4,5 milhões não é? Portanto esses Portugueses precisam de se preparar para

viver num mundo global. E depois é aquilo que já falamos, interessa a toda a gente, eu

não vejo a quem isto não posso interessar, hoje em dia, os emigrantes se fossem um país

já eram o quinto mais país do mundo, a seguir à China, à India, ao Estados Unidos e à

Indonésia, os emigrantes de todo o mundo se juntassem, são 230 milhões,

aproximadamente, já seriam o quinto mais país do mundo. E esta a aumentar, a crescer

de ano para ano, portanto é uma dinâmica irrevogável, incontornável, não há forma de

isto não continuar a crescer nos próximos anos. Reparem hoje em dia e mais barato ir de

avião de Lisboa a, sei lá, Londres, do que irmos de carro de Lisboa a Bragança. E isto

muda a forma como nós vemos o mundo e portanto acho que é incontornável.

Entrevistador: Como prevê que se possam vir a prevenir a superar essas dificuldades?

Entrevistado: Dando um sentido sério a este diploma, demonstrando a sua relevância,

demonstrando que de facto estas competências são muito importantes. Acho que é por ai,

demonstrando que isto é útil não é? Hoje em dia, por exemplo, nas escolas, há tantas

agendas que as pessoas querem trazer para dentro da escola não é? Cada vez mais, há

entidades, o ACM, a igualdade de género, à uma serie de temas transversais que todas

estas entidades querem por dentro da escola, de preferência dentro de uma disciplina e

nós pensamos assim: Ok, não há tempo para tudo não é? (risos) os jovens coitados não

é? Passariam sete dias por semana na escola. Portanto nós temos que tornar alguns temas

transversais, eventualmente opcionais como este. Sendo transversais e opcionais as

pessoas têm que querer, têm que ser útil. Os jovens têm de dizer: Ok eu quero perder meia

hora da minha vida a fazer isto, porque é útil, isto é uma ferramenta útil. Assim como nós

fazemos os cursos da Microsoft Online de literacia digital porque é útil, depois no

currículo calha bem, eu querei-o é que o que eu gostava que no currículo isto calhasse

bem, que as pessoas percebessem que de facto é uma mais-valia e claro depois já temos

que começar não é?

Entrevistador: Qual o motivo da escolha de um público-alvo entre os 13 e os 18 anos?

Entrevistado: Porque são… Não são adolescentes, são “aborrecentes” (risos), não é?

Muito facilmente dizem, “epá isto é aborrecido, isto é uma chatice, tenho tanta coisa mais

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interessante para fazer, no Facebook e no Whatsapp e não sei que, e nós pensámos, ok,

se conquistaremos estes, que são os que se aborrecem facilmente com isto,

garantidamente os mais pequeninos alinham e os que estão acima, mais velhos também

facilmente... Portanto, quisemos começar pelos mais difíceis de cativar, não é? Que são

estes adolescentes. E eu acho que ai, tanto conquistado, demonstrando que isto é útil e

funciona, temos depois condições para crescer para os mais velhos, jovens adultos,

adultos e para baixo para os mais pequeninos, com quem muitas vezes e mais fácil criar,

muitas vezes uma relação e explicar porque é que estas coisas são importantes, portanto

quisemos começar ai pelos mais difíceis.

Entrevistador: Eu perguntava porque em moldes tecnológicos, mas já respondeu.

Entrevistado: Sim, sim. Mas barato, mas eficiente, mais interessante.

Entrevistador: Quais as temáticas iniciais pensadas para o DCI?

Entrevistado: Pensamos muito nesta questão do «Eu», quem é que eu sou, que camadas

é que eu trago de diversidade, de diferença, acho que antes de mais pensamos em nós

próprios, depois «Eu na relação com os outros», quem são os outros que estão à minha

volta, como é que eu me posso relacionar com eles, como é que podemos ganhar nesta

troca, nesta relação e depois talvez um nível que ainda esta mais por concretizar seria «Eu

na globalização», neste mundo global, nesta… Eu no mundo, não é? E portanto eu diria

que é esta ideia multinível, eu; eu e os outros; eu no mundo e no fundo darmos ferramentas

práticas, nós quisemos que o diploma fosse prático, fosse dinâmico, didático, para que

também seja divertido fazer uma coisa destas, isto não tem que ser uma coisa chata, na

sala de aula não é? Faz-me sempre lembrar a professora do Charlie Brown (risos), vocês

viam o Charlie Brown? Eles estavam sempre la na sala e ouvia-se “brobrobro brobrobro

brobrobro” (risos). Nós temos de fazer as coisas para não ser a professora do Charlie

Brown. Este tema também pode ser extramente aborrecido, não é? Podemos estar ali horas

e horas.. Quisemos que fossem coisas irreverentes, mais dinâmicas e acho que estamos

num bom caminho

Entrevistador: Como vê a evolução do DCI, desde a sua conceção inicial à realidade

presente?

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Entrevistado: Está a andar, não é? Já estou curioso de ver. Já estou farto de pedir

mostrem-me lá agora, ver para querer. O que me vão dizendo é, está em andamento, está

a ser preparado não é? Confesso que ainda não vi o protótipo, porque acho que é… Isto

tem de ser muito visualmente muito agradável, muito bem desenhado, com bom layout.

Creio que isso conseguido rapidamente lançamos isto, não é? Em escala. Nós vamos

começar por testas isto com os projetos do Escolhas não é? Por causa das redes dos

centros de inclusão de inclusão digital e parece-me que ai é uma boa forma de testar isso.

Mas depois queremos expandir para as escolas para… No fundo as escolas podem ser o

maior cliente deste Diploma.

Entrevistador: Eu passei esta pergunta à frente, vou questioná-la agora. Como vê a

evolução das temáticas selecionadas desde o que se pensou inicialmente?

Entrevistado: Ganharam ainda maior pertinência desde que pensamos nisto. Nós

pensámos nisto, sensivelmente Julho do ano passado, quando temos montar uma coisa

deste género. Eu diria, desde Julho do ano passado vejam os fenómenos que aconteceram!

Estado Islâmico, Migrações no mediterrânico, conflitos urbanos no mundo inteiro,

sobretudo nos Estados Unidos com conflitos de polícia e tal. Portanto, se nós já tínhamos

a impressão que isto era urgente e era importante, agora ainda mais não é? Reparem que

como é possível estes jovens que nasceram na Europa, muitos deles já franceses ou

holandeses, belgas, portugueses, de repente estão disponíveis para deixar tudo e ir para a

Síria e para o Iraque combateram por ideais que talvez tenham mil anos, não é? Querendo

que o tempo volte atrás, por uma coisa que nós dizemos: Como é que é possível? Estes

jovens cresceram na Europa, estudaram na Europa e de repente estão disponíveis para nos

matar, não é? A nós que se calhar eramos os colegas deles, de escola, de… Portanto há

aqui qualquer coisa, do ponto de vista da relação intercultural, inter-religiosa que não

correu bem, não é? Porque estes jovens não vieram das montanhas da Síria e desceram

para invadir a cidade, são pessoas que viviam em Paris, em Londres e portanto há aqui

qualquer coisa que falhou não é? Do lado da… Pode ter corrido tudo bem com

matemática, com a física, com a história, porque muitos deles são alunos do ensino

superior. Mas do outro lado, da relação com os outros da sociedade que os acolheu, que

é o país deles. Muitos deles são nacionais desses países, há aqui qualquer coisa que falhou.

Bem sei que nesta idade dos “aborrecentes” também todos temos aquele sonho de ser

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rebeldes por uma causa não é? Isto é muito apelativo não é? No meu tempo a malta… sei

lá, ia roubar uns figos (risos), ficávamos todos contentes e achávamos que eramos uns

grandes malucos. Hoje em dia não, quer dizer, podemos ir roubar uns figos ou então

podemos alistar no estado islâmico e decapitar gente não é? E isso é típico da

adolescência, esta irreverência, agora para além disso há aqui vidas falhadas, não é? Há

aqui gente que se calhar procura aqui a família que não tem, gente que talvez procura o

mérito e reconhecimento que não tem, o emprego que não consegue, não é? E que procura

aqui vingar-se de supostamente não os terão acolhido, de forma mais correta não é?

Permitimos que dentro da Europa existissem radicais islâmicos a mobilizar pessoas, o que

me parece uma coisa estranha não é? Porque a dada altura era, ok estas ai no teu lado, eu

nem quero saber, não me chateiam, eu estou no meu não é? E isto não é interculturalidade

isto é acomodação das culturas, o multiculturalismo no seu pior. Portanto eu acho que se

precisássemos de alguma prova que isto é muito importante, acho que, os últimos tempos

nos têm trazido mostras disso. Sim?

Entrevistador: Que parcerias se preveem fundamentais para a implementação do DCI?

Entrevistado: Bom, desde logo os projetos locais do Escolhas, não é? Isso é muito

importante, para garantir o teste da realidade. Depois pensamos que a escolas devem…

eventualmente a própria Direção Geral da Educação, deveria qui ser chamada para

garantir que isto é escalado, que isto passa a ser uma ferramenta ainda de maior alcance

eu diria que depois quaisquer outras entidades que queiram implementar. A vantagem

deste modelo estar online, gratuito, sem quaisquer requisitos, que não seja as pessoas

quererem, qualquer pessoa a partir dai pode aplicar e usar o diploma.

Entrevistador: No seu ponto de vista, como deve ser realizada a avaliação do DCI?

Entrevistado: Epá, ainda não tinha chegado ai (risos), eu acho que isto de ser uma

ferramenta para o utilizador de muito fácil avaliação, portanto, eu tenho um sistema que

é aquilo que vocês estão a desenvolver, de autoavaliação que me sinaliza consoante eu

estou a conseguir ou não cumprir os objetivos e que no final me permite imprimir o meu

próprio certificado e assegurar que a coisa foi cumprida do outro lado, depois penso que

devemos criar um sistema que nos permita monitorizar, por um lado, perceber quem é

que está a preencher, quem é que está a ser certificado, porque é que as pessoas

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eventualmente não estão a preencher, não estão a ser certificadas, onde é que estão os

bloqueios, não é? Porque eventualmente pode haver uma questão mal formulada, nós

depois temos de ter aqui um modelo que nos permita monitorizar os dados dos

aplicadores, dos utilizadores finais. Depois a nível da avaliação de impacto, eu acho que

temos de ter aqui um sistema, eventualmente até encomendar externamente uma entidade

que nos demonstre que a utilidade ou não desta ferramenta, a sua eficiência, no fundo

aqueles critérios clássicos da avaliação externa não é? Pertinência, a Eficácia, a

Eficiência, a Adequabilidade, eu creio que ai, nestas coisas é sempre importante bom ter

muitas vezes uma voz externa não é? Alguém que olhe para isto desprendido de interesse

de… Porque para mim, eu estarei sempre a olhar para isto com algum carinho. Porque é

uma ideia que achamos que era importante ter e esta a ser implementada e as vezes é bom

vir alguém de fora, nos dar um pouco de luz sobre estes temas

Entrevistador: Quais considera serem as mais-valias da implementação do DCI?

Entrevistado: Ainda não consigo responder porque ainda não implementamos, não é?

Eu posso achar que isto implementado, vai efetivamente contribuir para…

Entrevistador: Numa perspetiva futura?

Entrevistado: (o entrevistado pausa durante uns segundos) Um país mais tolerante, em

que as pessoas percebam que a diferença, aquilo que nos une e muito mais do que as

pequeninas diferenças que vemos e acho que isso é uma mensagem muito importante para

agora e para o futuro e um país que continue a reconhecer que nomeadamente na área da

imigração que há uma grande oportunidade, portanto que, continue a ser um país em que

o racismo, eu diria, tenho um numero relativamente reduzido de incidência e basta

atravessarmos a fronteira e vermos como nos outros países o racismo cresce

exponencialmente, eu acho que aqui, continuamos a ser ainda assim relativamente

tolerante, ainda que obviamente há incidente pontuais, há coisas… mas isso não há

nenhum país no mundo que… não existe. Eu creio que é isso, continuarmos a fazer a tal

pedagogia, eu acho que um dos grandes objetivos é que este instrumento continue a servir

para fazer a tal pedagogia e sobretudo preparar as novas gerações para que essa pedagogia

se mantenha, porque vocês vem como a história se repete, não é? Estamos a assistir agora

com a crise, com os partidos de extrema-direita a crescerem, com estes líderes populistas,

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se nós recuarmos 50 anos atrás na história da Europa, vemos exatamente a mesma coisa,

os mesmos descuros, o desemprego, a culpa nos emigrantes e depois surge um líder

qualquer que acha que resolve isto tudo, e vai tudo atras, derrapante temos ditaduras,

temos guerras, não é? Portanto, eu acho que nós temos de perceber isto sempre, porque

nós daqui a 50 anos, não estaremos... Eu possivelmente não estarei cá, vocês são mais

novinhos. E quem ficar tem de continuar a fazer esta pedagogia, nada melhor de que

começar pelas crianças, por aqueles que nós não podemos perder, de vista, que esta

menagem tem que continuar.

Entrevistador: Quais considera serem os constrangimentos da implementação do DCI?

Entrevistado: Ahh… É a questão das pessoas acharem que isto é irrelevante, que não é

um tema importante, é uma coisa para minorias, não tem espaço… não ter conquistado

ainda o seu espaço na agenda, na agenda… Hoje em dia temos tanta coisa para fazer

online não é? Se entre ir ao email, ir ao Facebook, se as pessoas reconhecem que é

importante ter essa meia hora para fazer isto, mas eu acredito que sim.

Entrevistador: Como vê o desenvolvimento futuro desta plataforma? Por exemplo, se

alagar o público-alvo, modificar as temáticas…

Entrevistado: Alargar o público-alvo, para cima e para baixo, mais jovens e mais velhos

e eventualmente começarmos a ter módulos complementares, se quisermos saber mais

sobre uma determinada área, eu tenho aqui um conjunto de módulos, um bocadinho na

logica dos cursos que falávamos, da Eudime, não é? Ter no fundo pequenos cursos

adicionais, gratuitos online, para que eu possa saber mais, se eu quiser saber muito sobre

dialogo inter-religioso, por exemplo não é? Tenho ali um módulo sobre diálogo inter-

religioso, ou se eu quiser saber muito sobre… sei lá, história da diversidade, no fundo

começarmos a ter aqui pacotes adicionais de formação gratuita para as pessoas.

Entrevistador: Como vê a difusão do DCI nos projetos pertencentes ao ACM?

Entrevistado: Essa está garantida, não é? Quer dizer eu ai não ponho hipótese de isto

não acontecer, seja nos CLAI’S, seja nos projetos do ESCOLHAS, por ai não vejo… A

questão é que ai vamos estar a converter os já convertidos, não é? Portanto por ai…

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Entrevistador interrompe e pergunta: E externos?

Entrevistado: Externos? Ahhh… Externos vamos ver, vamos primeiro testar

internamente garantir que isto funciona, garantir que isto corre bem, que é interessante,

que é relevante e depois escalar.

Entrevistador: Que parcerias, para além das atuais, pensa serem relevantes para a

continuidade do projeto? Aqui falamos por exemplo de Escolas, associações culturais

Entrevistado: Acho que já respondi não é? Já falei um bocadinho da Direção Geral da

Educação, claramente é muito importante, associações juvenis, associações de

emigrantes, culturais. Depois é uma questão de alargar o leque.

Entrevistador: Ainda numa perspetiva futura, no seu ponto de vista que impacto terá o

DCI a nível nacional?

Entrevistado: Acho que já respondi também, espero ter… para a autoformação… Para a

autoformação, a nível pessoal, creio que também já…

Entrevistador: será um recurso para usar nas escolas, ou noutras organizações?

Entrevistado: Sim, sim.

Entrevistador: Deseja acrescentar mais alguma questão que não tenha sido feita ao longo

da entrevista?

Entrevistado: Não, só agradecer-vos também, o estágio que têm feito, o trabalho que tem

feito, muito empenhados e acho que isso merece sempre um agradecimento, não é?

Esquecemo-nos de nos cumprimentar, andamos tão atarefados aqui, quase que não nos

vemos, mas dizer que estou muito contente com o vosso trabalho e agora muito curioso

de ver o que ai vem. Agora criou-me aqui uma expetativa, que isto vai ser grande, um

grande recurso, e eu espero que sim. Portanto sim. Quando é que contam ter a primeira

versão?

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Entrevistador: Nós preferíamos que estivesse tudo pronto no final de Maio. Que é

quando acabam também os nossos estágios

Entrevistado: Mas depois se quisermos corrigir alguma coisa já não estão cá não é?

Entrevistador: Não, mas… Ou seja, nós preferencialmente temos de ter para entrar na

nossa tese e tudo mais. Mas o que falamos com a Cristina foi, já pode não entrar dentro

da nossa tese, mas nós podemos continuar a… Sim, pelo menos a tentar perceber o que é

que é que esta ali de mal e o que se pode melhorar. Sim, já não entra e no nosso… Porque

depois temos que entregar. Este e o mês mais… Parece que falta pouco mas vai ser o mês

mais trabalhoso.

Entrevistado: Mas já têm uma plataforma? Já têm testes? Como é que está?

Entrevistador: Amanha acabamos as atividades, fica tudo pronto. O Entrevistado

interrompe e diz, agora é começar a programar. Sim, agora e esperar pela empresa, pela

resposta. O Entrevistado volta a interromper e pergunta: Quem é? É a global estratégias

Entrevistado: Ok, tem de ser uma coisa visualmente muito atrativa

Entrevistador: Nós ate amanha fazemos a nossa parte que é a da criação do… das

atividades e depois é a parte…

Entrevistado: Vocês fizeram algum benchmarking internacional? Descobriram algumas

coisas conhecidas como isto?

Entrevistador: Estivemos a pesquisar algumas atividades, alguns jogos, para não fazer

uma cópia exata… O Entrevistado interrompe e pergunta: Certo, mas ao nível do

Diploma de Competências Interculturais? A nível de diplomas eu não vi nada, eles fazem,

nós vimos, (o assistente do entrevistador fala diretamente para o entrevistador e diz)

Aquele da violência! Nós, vamos fazer uma coisa mais global e eu acho que os jogos que

existem são muito focados num tema, mais especifico, violência, racismo..

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Entrevistado: Pois, pois… Boa.

Entrevistador: Isso é o que há mais…

Entrevistado: Agora, isso tem de ter um lado muito interativo, muito visual, muito

aliciante. Não meter lá uns bonequinhos toscos (risos).

Entrevistador: nós já preparamos várias atividades, rápidas e dinâmicas, agora é esperar

pela resposta da empresa, para saber se aquelas atividades podem ser naquele modelo.

Entrevistado: Boa, boa, excelente!

Entrevistador: Então, agradecemos a sua colaboração e a disponibilidade

Entrevistado: Ora essa, estamos cá para isso. Está bem? Bom trabalho, vamos falando.

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Anexo III - Grelha de Análise da Entrevista para Diagnóstico

Categorias Subcategorias Indicadores Unidades de registo

Razões

associada à

conceção

inicial do

DCI

Razão de criação

do DCI

Competência

Intercultural

vista como uma

competência e

decisiva

importante

“ (…) a competência

intercultural(…)acredito eu,

que no século XXI vai ser tão

importante como a

competência de literacia básica

(…)”

“ (…) Que será uma

competência decisiva, quer

para indivíduos, quer para

cidades, quer para regiões, quer

para países.”

“Porque acho que é tão

importante como um diploma

de competências básicas de

TIC (…)”

Adequada aos

desafios e

necessidades

atuais

“ (…) Se nós de facto queremos

posicionarmo-nos no século

XXI, de acordo com aquilo que

são os desafios que esses

tempos já estão a trazer basta

vermos agora neste início de

século, (…) como de repente

estamos a falar de questões

urbanas, de conflitos entre

comunidade (…)

“Depois acho que também esta

ideia das competências

interculturais é decisiva para

cidades, regiões, mesmo países

(…), o mundo está todo a

mexer.”

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Instrumento

mobilizador de

mudança

“E creio que continuamos a

tentar resolver com

ferramentas do século XX os

desafios do século XXI”

“ (…) eu diria que há aqui uma

lógica de transformação da

sociedade. É o que nós

queremos com estas medidas: é

que desde muito pequeninos as

crianças se habituem a olhar

para outros meninos que serão

diferentes (…) ”

Valorização do

DCI no

currículo

“ (…) mas se pudermos tornar

isso numa competência que,

por exemplo, podemos passar a

por no nosso currículo (…)Isto

vai ser cada vez mais

valorizado (…)”

“ (…) porque é útil, depois no

currículo calha bem (…)de

facto é uma mais-valia (…)”

Está incluído no

Plano

Estratégico para

as Migrações

(PEM)

“O Diploma é uma das medidas

que consta do Plano

Estratégico para as Migrações

(…) ”

Diagnóstico

Inicial

É realizado ao

longo do tempo

“: O diagnóstico, eu diria que

decorre dos muitos, muitos

anos de trabalho do Alto

Comissariado, não é?”

Evidência

prática

“Eu diria que o diagnóstico

decorre, antes de mais, da

evidência da prática, não é?!

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Não há propriamente um

estudo que não seja empírico

(…)”

Desafios do dia-

a-dia

“ Cada vez mais, todos os dias,

nós, em casa, nos media, na

rua, com os amigos, cada vez

mais temos este desafio de nos

relacionarmos com os outros

(…)”

Transformação

da sociedade

“ (…) eu diria que há aqui

uma lógica de

transformação da

sociedade. É o que nós

queremos com estas

medidas (…) “

Necessidades

locais

/institucionais

“ (…) os nossos projetos locais,

as escolas, os projetos do

Escolhas… cada vez mais as

pessoas nos dizem: “Vocês

deviam ter uma ferramenta que

nos ajudasse a trabalhar este

tema (…) ”

“ E depois queremos ter uma

ferramenta de entrada, que é

este diploma. (…), para que

este tema entre também na

agenda das instituições, das

pessoas (…)”

Obstáculos,

dificuldades e

constrangimentos

previstos

Desinteresse

pelo tema

“ (…) as pessoas acharem que

isto não é importante, isto não

é relevante (…)”

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Razão da escolha

do Público-Alvo

São a faixa

etária que mais

se desinteressa

“ (…) Não são adolescentes,

são “aborrecentes” (…) Muito

facilmente dizem, “epá isto é

aborrecido, isto é uma chatice

(…) ”

“ Portanto, quisemos começar

pelos mais difíceis de cativar

(…) “

Cativar outas

faixa-etárias

“ (…) se conquistaremos estes,

que são os que se aborrecem

facilmente com isto,

garantidamente os mais

pequeninos alinham e os que

estão acima, mais velhos

também (…) ”

Temáticas

pensadas

inicialmente

Diversidade e

Diferença

“Pensamos muito nesta questão

do «Eu», quem é que eu sou,

que camadas é que eu trago de

diversidade, de diferença (…) “

Relação com os

outros

“ (…) «Eu na relação com os

outros», quem são os outros

que estão à minha volta, como

é que eu me posso relacionar

com eles (…) ”

«Eu na

globalização»

“ (…) seria «Eu na

globalização», neste mundo

global, nesta… Eu no mundo,

não é? (…) “

Parcerias

fundamentais

Programa

Escolhas

“Bom, desde logo os projetos

locais do Escolhas (…) ”

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Escolas “Depois pensamos que a

escolas devem… (…) ”

Direção

Regional da

Educação

“ (…) eventualmente a própria

Direção Geral da Educação,

deveria qui ser chamada para

garantir que isto é escalado

(…) “

Avaliação do DCI

Autoavaliação

“ (…) eu tenho um sistema que

é aquilo que vocês estão a

desenvolver, de autoavaliação

que me sinaliza consoante eu

estou a conseguir ou não

cumprir os objetivos (…) “

Monitorizada

“ (…) depois penso que

devemos criar um sistema que

nos permita monitorizar, por

um lado, perceber quem é que

está a preencher, quem é que

está a ser certificado (…) “

Externa

“ Depois a nível da avaliação

de impacto, (…) encomendar

externamente uma entidade

que nos demonstre que a

utilidade ou não desta

ferramenta (…) ”

O DCI

como

ferramenta

digital

Promoção de

valores Tolerância

“ (…) o ACM, tem vindo cada

vez mais a tentar ferramentas

(…) , que nos ajudem a

continuar a ser um país

tolerante. “

Motivação pela

opção tomada Maior difusão

“ (…) garantir a maior difusão

possível. Não é? Nós queremos

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que qualquer pessoa, diria, no

mundo inteiro (…) ”

Menores custos

“ (…) o projeto possa crescer

exponencialmente sem que os

custos cresçam

exponencialmente (…) “

Ser open source

“ (…) No fundo, quisemos

fazer disto uma… eu diria,

quase uma ferramenta open

source, não é? O mais

disseminada possível (…) “

Perspetivas

futuras da

aplicação

do DCI

Metas a alcançar

Valorização por

parte das

pessoas

“ (…) que as pessoas vejam

esta ferramenta como veem o

saber usar a internet, o saber

escrever (…) “

“Sendo transversais opcionais

as pessoas têm que querer, têm

que ser útil. Os jovens têm de

dizer: Ok eu quero perder meia

hora da minha vida a fazer isto

(…)”

“ (…) provar que esta é uma

competência efetivamente

importante no século XXI

(…)”

Recolhimento

da diversidade

“ (…) o que nós queremos é

isto, é que as pessoas

aprendam, não só a conviver

bem com a sua diferença (…)

perceber as vantagens, (…)

competitivas, da diversidade. “

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Alargar o

público-alvo

“ (…) com este modelo e

também com este diploma é

logo desde muito pequeninos

(e vamos tentar que cada vez

mais, desde pequeninos, o

diploma comece ainda mais

cedo (…) devemos começar

desde o 1º ciclo (…)“

“ Alargar o público-alvo, para

cima e para baixo, mais jovens

e mais velhos (…) ”

Inserção de

outros módulos

“ (…) e eventualmente

começarmos a ter módulos

complementares (…)”

Mais-valias Pais mais

tolerante

“ (…) Um país mais tolerante,

em que as pessoas percebam

que a diferença, aquilo que nos

une e muito mais do que as

pequeninas diferenças que

vemos (…) ”

Constrangimentos Falta de

interesse

“ (…) É a questão das pessoas

acharem que isto é irrelevante,

que não é um tema importante,

é uma coisa para minorias (…)

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Anexo IV - Tabela de identificação da amostra

Data Local Prática Jovem Informações

Sexo Idade Habilitações

8 de Junho

de 2015

Projeto Escolhas:

Intendarte Questionário

A 14 M -----------------

B 16 M 9

C 14 M 6

9 de Junho

de 2015

Projeto Escolhas:

+ Skills Questionário

D 16 M Curso

Vocacional

E 18 F 9

F 15 M 8

G 14 M 8

H 15 M 9

I 15 F 8

J 16 M 8

12 de Junho

de 2015

Centro de Estudos

100 Limites Questionário

K 16 F 11

L 14 M 9

M 17 F 12

N 18 M 12

O 16 M 10

17 de Junho

de 2015

P 16 F 10

Q 15 M 6

R 17 M 7

S 13 M 6

T 15 F 9

15 de Junho Projeto Escolhas:

Eu amo SAC

Questionário

Focus Group

U 13 M 12

V 14 M 8

X 13 M 9

W 15 F 9

Y 17 M 11

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Anexo V - Questionário para a Amostra

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Anexo VI - Guião do Focus Group

Objetivos Questão Notas

Compreender as

potencialidades que os

Ambientes Virtuais de

Aprendizagem podem

proporcionar aos seus

utilizadores

Como sentiram esta

experiência de utilizar esta

plataforma?

Perceber se gostaram das

atividades, perceber o

que acharam da

organização da

plataforma e se foi fácil

navegar na mesma.

Que importância atribuem

a utilização de plataformas

como esta?

Perspetivar mudança de

opinião após utilização

da plataforma.

Analisar o papel das

tecnologias na facilitação

de processos de

aprendizagem

A utilização da plataforma

mudou a vossa opinião em

relação à utilização das

Tecnologias para a

aprendizagem? Porquê?

Conhecer opinião em

relação à utilização das

tecnologias, após

contacto com a

plataforma.

Avaliar a adequação do

DCI

Acham que a plataforma

esta adequada à

aprendizagem de temas

interculturais?

O que acham que se deve

alterar ou melhorar na

plataforma?

Incluir mais recursos,

mais atividade, mais

temas, melhor

organização.

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Anexo VII - Transcrição do Focus Group

Moderador: Cada vez que faço uma pergunta, vocês respondem, um de cada vez. Agora

a primeira pergunta começamos por ali as respostas, mas vamos mudando! Sempre que

apontar para um de vocês, depois continua assim.

Moderador: Então, primeiro peço que me digam a idade, a escolaridade e a ocupação,

se tiverem.

1Jovem 1: Tenho 13 aos, sou estudante e estou no 6º ano.

Jovem 2: Tenho 17, e ando no 12º ano.

Jovem 3: Tenho 13 anos e ando no 6º ano.

Jovem 4: 14 anos, ando no 7º ano.

Jovem 5: Ando no 9º ano, tenho 15 anos e sou estudante.

Moderador: Vou agora fazer algumas perguntas sobre a plataforma que utilizaram.

Jovem 4: Tive 0 naquela atividade, não sei nada (risos).

Moderador: São perguntas fáceis, são só sobre a plataforma que estiveram a fazer.

Moderador: Então começamos por ti, (apontando para a Jovem 5). Pergunto, como é que

sentiste a experiência de utilizar esta plataforma?

Jovem 5: Bem…

Moderador: Gostaste das atividades?

Jovem 5: Sim.

Moderador: Achaste que foi fácil?

1 O número de cada jovem corresponde ao atribuído na tabela de identificação do Focus Group

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Jovem 5: Algumas.

Moderador: E quais achaste mais fáceis?

Jovem 5: A das imagens…

Jovem 4: Quais imagens?

Moderador: A da banda desenha? Sim?

Moderador: E agora tu, (apontando para o jovem 3), o como te sentiste?

Jovem 3: Bem, achei fácil.

Moderador: Achaste fácil as atividades?

Jovem 3: Sim, só o último módulo é que não.

Moderador: Era mais complicado?

Jovem 3: Era.

Moderador: E agora tu, (apontando para o jovem 1), o que achaste…?

Jovem 1: Aprendi algumas coisas!

Moderador: E o que achaste mais fácil?

Jovem 1: Foi a primeira palavra cruzada.

Moderador: E mais difícil?

Jovem 1: Foi aquela dos artigos…

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Moderador: E os recursos, o que acharam? Os que exploraram...

Jovem 1: Bons, têm muita informação e ajudam.

Jovem 2: Sim também acho.

Jovem 5: Sim.

Moderador: Agora tu (apontando para o jovem 4), o que achaste da plataforma?

Jovem 4: Senti-me inculto! (todos os participante riem)

Moderador: Foi? Porquê?

Jovem 4: Não sabia nada! (risos) 0%

Moderador: Então e se fizesses agora outra vez?

Jovem 4: Não!

Moderador: Então Não aprendeste?

Jovem 4: Sim.

Moderador: Eu acho que vocês foram aprendendo algumas coisinhas!

Jovem 1: Sim.

Moderador: Então vamos passar à próxima pergunta… Começas tu! (apontando para o

jovem 1) Qual a importância que atribuem à utilização de plataforma como esta? Achas

que são importantes?

Jovem 1: São

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Moderador: Porquê?

Jovem 1: Porque ensinam as coisas às pessoas?

Moderador: E achas que era igual se fosse em papel?

Jovem 3: Era mais difícil.

Jovem 4: Não!

Jovem 1: Porque é tecnologias.

Jovem 3: «Ya!» Porque tínhamos de estar ali a escrever.

Moderador: Então é mais fácil?

Jovem 4: Oh, tinhas que escrever a mesma no teclado.

Jovem 3: Não era muito! Não era muito. Não era estar a escrever a mão. Podia estar

sempre a clicar no rato.

Moderador: Vocês gostam mais de escrever no teclado?

Jovem 1, 3: Sim.

Moderador: Então acham importantes estas plataformas.

Jovem 1, 3 e 4: Sim.

Jovem 3: É de mais fácil acesso e de distribuição de informação.

Jovem 2: Eu acho que é uma forma de aprender, mas jogando, acho que é mais fácil e

didática.

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Jovem 1: E a procura de informação.

Jovem 2: Também é mais portátil, uma pessoa pode ir ao telemóvel, vai procurar a

aplicação ou vai ao site e… aprende.

Moderador: Então agora podes ser tu!

Jovem 3: Então era assim (apontado para o colega)! Era assim nesta ordem (risos).

Moderador: É quem eu escolher (risos).

Moderador: A utilização da plataforma mudou a vossa opinião em relação às tecnologias

de aprendizagem?

Jovem 3: Sim.

Moderador: Porquê?

Jovem 3: Porque nem sempre é Facebook, também dá para aprender.

Moderador: Muito bem!

Jovem 2: Eu, na minha opinião, a mim não mudou muito, porque já estou habituado a

aceder a plataformas parecidas, para outro tipo de temas e hoje em dia as plataformas têm

jogos didáticos e isso tudo que é para as pessoas não se cansarem muito.

Moderador: Muito bem!

Moderador: E agora tu, (apontando para o jovem 1), mudou alguma coisa?

Jovem 1: Não…

Moderador: Para que é que serviam antes, para ti?

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Jovem 1: Eram normal.

Moderador: Normal como? Usavas para que?

Jovem 3: O que é que é normal? (olhando para o jovem 5)

Jovem 1: Era normal sou mudou algumas coisas.

Jovem 3: Era normal, então aprendes no face ?

Jovem 1: Não.

Moderador: Então achas que estas plataformas são importantes? Ou não?

Jovem 1: Sim.

Moderador: E tu? (apontando para o jovem 4).

Jovem 4: Qual é que é a pergunta?

Moderador: A utilização da plataforma mudou a vossa opinião em relação às tecnologias

de aprendizagem?

Jovem 4: Não.

Moderador: Não? Porquê?

Jovem 4: Porque aqui no Eu Amo SAC temos ensino orientado.

Moderador: Diz? Não percebi.

Jovem 4: Ensino orientado! Dão-nos uma folha e um nome de uma coisa e nós temos que

ir pesquisar.

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Moderador: Então já utilizavam as tecnologias antes.

Jovem 1: Já.

Moderador: Então e tu? (apontando para o jovem 5).

Jovem 5: A mesma coisa.

Moderador: Já estavam habituados é isso?

Jovem 1: Grande resposta (olhando para a jovem 5).

Jovem 4: Nós aqui a desenvolver e ela…

Moderador: Ok, então agora começas tu (apontando para o jovem 4) Acham que a

plataforma está adequada para aprendizagens de temas interculturais.

Jovem 4: Está!

Moderador: Porquê?

Jovem 4: Porque fala do racismo, de religiões.

Jovem 1: De igualdade.

Jovem 3: Dos direitos.

Jovem 1: Acho que está mais bem organizada, útil.

Moderador: Mais?

Jovem 2: Até mesmo para qualquer tipo de trabalhos, se alguém precisar de ter um

trabalho sobre a interculturalidade e isso tudo pode aceder à plataforma, porque para além

de estar tudo resumido, sempre consegue aprender ao mesmo tempo que faz o trabalho.

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Jovem 4: Fala de xenofobia.

Moderador: Agora já sabes o que é que é ou não?

Jovem 4: É quando eu sou contra…Emigrantes.

Moderador: Exatamente.

Moderador: E tu, (apontando para o jovem 5) achas que a plataforma está adequada a

estes temas?

Jovem 5: Mais ou menos, sei lá.

Moderador: Mais ou menos? Então porquê?

Jovem 5: Não sei. (risos)

Moderador: Ok… Então vou passar à última pergunta, de uma forma geral, o que é que

acham que se deve alterar ou melhorar na plataforma?

Jovem 3: Nada.

Jovem 1: Algumas perguntas e abordar mais temas.

Jovem 2: Sei lá, outro tipo de atividades.

Moderador: Organização não se mudava nada?

Jovem 3: Não.

Jovem 2: Acho que não, está acessível, hoje em dia toda a gente consegue ir a net e

realizar as atividades.

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Jovem 3: Tipo para as pessoas que não conseguem ler.

Moderador: Aumentar um bocado o…

Jovem 1: Sim a banda desenhada não se via nada.

Jovem 3: Não, não é isso. As pessoas que não conseguem ler. Eu tenho um primo que

não consegue ler nem escrever. Tipo meter alguém a falar.

Moderador: Ok.. Então e acham que se devia incluir mais recursos, como por exemplo

documentos, vídeos ou imagens?

Jovem 1: Sim.

Jovem 2: Notícias.

Moderador: E sobre que temas?

Jovem 4: Sobre os mesmos.

Jovem 3: Bullying.

Jovem 1: Podia haver mais alguma coisa.

Jovem 3: Exato.

Moderador: Como por exemplo?

Jovem 1: Segurança.

Jovem 3: Segurança e Higiene e saúde.

Jovem 1: Isso.

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Moderador: Ok e em relação ao tema da interculturalidade que temas e que acham que

se devia incluir mais? Para além destes.

Jovem 1: Eu acho que está bom assim.

Jovem 3: Sexualidade.

Moderador: Sexualidade? Não se fala muito pois não?

Jovem 3: Não, têm vergonha.

Moderador: Exato. E vocês gostavam de saber mais sobre isso?

Jovem 1: Já sei tudo! (Todos riem-se) Eu dei em Ciências.

Moderador: Mas acham que é pouco?

Jovem 3 e 4: Sim.

Moderador: Então destes três temas, qual é que foi o mais interessante?

Interculturalidade, racismo ou religiões.

Jovem 1, 3 e 4: Racismo!

Jovem 2: Religião

Moderador: E tu? (apontando para o jovem 4)

Jovem 4: Religião, porque aprendi mais

Moderador E qual o que foi menos interessante?

Jovem 3: Interculturalidade.

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Jovem 5: Interculturalidade.

Jovem 1: Religião.

Moderador: E tu? (apontando para o jovem 4).

Jovem 4: Esse da Intercult… (risos) Interculturalidade.

Jovem 2: Eu gostei de todos.

Moderador: Querem acrescentar mais alguma coisa? Têm alguma dúvida?

Jovem 4: Tenho uma dúvida, quem é aquela Lili que aparece no início da plataforma?

Moderador: É a mascote

Jovem 4: Ahh.. É só isso.

Moderador: E então muito obrigado.

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Anexo VIII - Grelha de análise do focus group

Categoria Indicadores Respostas Contagem

Atividades da

plataforma

Apreciação ‘Gostei’ 2

Facilidade

‘Achei fácil’ 1

‘Era mais

difícil’ 1

Aprendizagem ‘Aprendi’ 3

Recursos da plataforma Utilidade ‘Eram bons’ 3

Adequação do DCI

Plataforma esta adequada à

aprendizagem de temas

interculturais

Sim 4

‘Mais ou

menos’ 1

Já utilizavam as tecnologias Sim 5

Realização de alguma

alteração

Para quem tem

mobilidade

reduzida

2

Inclusão de

mais temas 2

Alteração de

atividades 1

Inclusão de

mais recursos 5

Mais portátil 1

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Acesso/distribuição da

informação Mais fácil

Papel das tecnologias

na facilitação de

processos de

aprendizagem

Plataforma mudou a opinião

em relação as tecnologias na

educação

Sim 1

Não 4

Outras Plataformas de

aprendizagem

Importância ‘Sim’ 3

Comparação vs método

tradicional

‘Era mais

difícil’ 1

Mais acessível 3

Procura da informação Mais atrativo 2

Mais fácil 1

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Anexo IX- Notas de campo

Data: 8 de Junho 2015

Local: Intendente | Projeto: Intendarte (Projeto Escolhas)

1º dia de implementação do projeto:

Comentário: Apesar de já conhecer o projeto e as instalações pois visitei-o

previamente com a equipa Técnica de Lisboa do Escolhas, estava um pouco nervoso pois

não sabia como os jovens iam reagir a implementação da plataforma.

Este projeto situa-se no Intendente, sendo o projeto que mais perto do ACM, IP.

Chegamos ao projeto às 15h05 (eu e a colega que estava a implementar o DCI também,

a Bruna Marques), todavia só começamos a implementar a plataforma por volta das

16h30, pois chegaram uns jovens que andavam no 5º ano e estavam a explorar o espaço

e computadores, para conhecerem o projeto.

Para a aplicação da plataforma no projeto, tivemos como número total de

participantes, seis jovens. Sendo que apliquei o meu questionário e a plataforma apenas

a três jovens e a minha colega, Bruna Marques, aplicou a outros três jovens. Este processo

será o mesmo para as restantes aplicações, pois apesar de ser o mesmo espaço de

aplicação, temos objetivos diferentes e recolha de dados diferentes.

Comentário: O Espaço CID@NET estava ligado a um espaço de lazer com uma

mesa de ping-pong, o que distraiu um pouco a atenção dos jovens participantes no

projeto. O espaço CID@NET estava adequado as necessidades dos jovens, contendo seis

computadores com respetivos acessórios .

Iniciando a implementação, o Jovem A1 começou a utilizar a plataforma um

pouco depois das 16h30. Este jovem optou por não explorar a plataforma e iniciar jogo.

Logo que clicou no módulo I, primeira atividade, começou a demonstrar desinteresse pela

plataforma. Ligou o seu mp3, estava quase sempre desatento, olhando para o colega do

lado que estava na rede social Facebook. Interveio poucas vezes, dizendo: «Tenho mesmo

de fazer isto? Só queira consultar os meus emails». «Não, quero realizar mais nenhuma

atividade (após concluir o 1º módulo), posso ir embora?».

À medida que o Jovem B abria uma atividade dizia o seguinte: «Não percebo

nada, o que é para fazer aqui». Nesse sentido, dizia-lhe para ler o enunciado de cada

1 A identificação de cada jovem é a mesma utilizada na tabela de pontuações (Anexo IX)

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atividade. Apenas no terceiro módulo esteva mais atento, lendo e respondendo de forma

mais reflexiva. Ao mesmo tempo que o Jovem B realizava as atividades, apareceu o

Jovem C. Este jovem demonstrou maior atenção que os anteriores, inclusivamente à

medida que ia realizando as atividade interagia com o Jovem B, dizendo: «Tens de ler o

que diz lá em cima! É muito fácil, está lá tudo», «Já colocaste nos espaços quatro palavras,

se só falta uma, pensa qual é».

Comentário: Criei algumas expetativas em relação ao número de participantes,

pois pensei que conseguíssemos que mais jovens utilizassem a plataforma, para ser

preciso, estávamos a espera de 12 jovens, seis para cada um de nós. Por outro lado, com

esta experiência foi possível perspetivar o que poderia acontecer nas seguintes

intervenções e, nesse sentido, optei por prolongar por mais uma sessão a intervenção.

Data: 9 de Junho 2015

Local: Bairro Alto (Lisboa) | Projeto: + Skillz (Projeto Escolhas)

2º dia de implementação do projeto

Para este segundo dia de intervenção, estava acordado realizar a implementação

da plataforma no + Skillz, no bairro alto. Após alguma dificuldade em encontrar o local,

conseguimos chegar a horas ao local. Pretendíamos, eu a colega Bruna Marques, iniciar

a implementação do projeto às 14h00, mas como ainda não estavam jovens, pois estavam

na escola, iniciamos a aplicação às 15h30.

Em relação ao espaço CID@NET, este estava bem equipado com computadores

bons e atuais. Existiam seis computadores disponíveis, eu e a minha colega ficamos

responsáveis por utilizar dois para a nossa intervenção.

Comentário: Reparei que nesta sala CID@NET, eram desenvolvidas várias

atividades com os jovens, desde o apoio escolar, aprendizagem de inglês e utilização dos

computadores por adultos.

Esta intervenção contou com a presença de 11 jovens, sendo que implementei a

plataforma e questionários a sete e a minha colega aos restantes. A primeira jovem que

queria explorar a plataforma, estava bastante curiosa, queria ver as atividades, mas

reparamos que apenas tinha 10 anos, o que está fora do público-alvo do projeto, nesse

sentido não pode utilizar a plataforma.

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O Jovem D iniciou a exploração da plataforma começando por ler as indicações.

Ao realizar as atividades demonstrou bastante interesse pelos temas e não teve

dificuldades na concretização das atividades.

Igualmente, a Jovem E, demonstrou interesse pelos temas, rapidamente realizou

as atividades. Após completar o segundo módulo, perguntou: «Este site está ativo desde

quando?» «É que está muito bem feito». Depois de completar o último módulo, voltou a

elogiar o site, dizendo: «bastante bom, bastante bom», «Acho que é uma boa ideia esta

plataforma, estes temas. Tive uma disciplina sobre isto e gosto muito destes temas». «É

importante que falassem mais nas escolas».

O Jovem F demonstrou algumas dificuldades de interpretação, nos módulos II

(sobre discriminação) e módulo III (Tradições religiosas), sendo que, não realizou o

primeiro módulo. Ao realizar o quizz sobre as religiões afirmou: «Não sei nada disto,

nunca estudei nada sobre as religiões».

O Jovem H, enquanto esperava que um colega acabasse a realização perguntou

se tivesse muitas respostas certas tinha direito a um prémio.

O Jovem J, após consultar a página dos vídeos disse a outro colega “olha este

vídeo do racismo que falamos na aula de sexta”. «Este vídeo é muito interessante e ajuda

a perceber o racismo, vou também ver os outros, posso?»

Comentário: De uma forma geral a implementação correu bem, superou as

minhas expetativas em dois modos. Primeiramente atingimos o número de jovens

atingidos pré-estabelecidos e em segundo lugar, os jovens mostraram interesse pela

plataforma, não só na realização das atividades, mas também pela qualidade dos

recursos e pela importância da plataforma. O Dinamizador do Projeto (+ Skillz), também

teve um papel fulcral no bom funcionamento da intervenção, pois motivou os jovens para

participar e prestou sempre ajuda, sempre que necessária.

Data: 12 de Junho 2015

Local: Odivelas | Entidade: Centro de Estudos 100 limites

3º dia de implementação do projeto

Inicialmente não estava planeado a implementação da plataforma no Centro de

Estudos 100 limites, todavia, devido a não conseguirmos implementar o mesmo num dos

projetos Escolhas e tendo em conta a necessidade de ter uma amostra de 25 elementos

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(planeada previamente), decidimos, eu e a colega Bruna Marques, aplicar o o projeto

nesta entidade.

Chegamos ao Centro de Estudos às 10h15, sendo que já se encontravam

presentes 4 jovens que iriam explorar a plataforma, sendo que dividimos estes jovens

pelos dois. Como total de jovens neste dia, foram 8 elementos, sendo que apliquei a

plataforma e o meu questionário a seis elementos e a minha colega a dois.

No centro de estudos não existe espaço com computadores e/ou outros aparelhos

informáticos, nesse sentido foi necessário, eu e minha colega utilizarmos os nossos. Nesse

sentido, aplicamos a plataforma DCI na sala principal do centro, pois era mais ampla e

tinha mesas suficientes para a nossa aplicação como para os restantes jovens que estavam

a estudar.

A jovem K iniciou a exploração da mesma pouco depois de chegarmos ao local.

Rapidamente a jovem consultou os vários separadores e em seguinte iniciou as atividades.

Esta jovem respondeu rapidamente às atividades propostas, não demonstrando grandes

dificuldades.

O Jovem L, a utilizar a plataforma, demorou um pouco mais que a primeira a

concretizar as atividades, todavia só sentiu dificuldades no último módulo (religiões),

pois nos outros dois realizou as atividades rapidamente sem dificuldades.

Por sua vez, o Jovem M e o Jovem N não demonstraram dificuldades, realizando

exercícios rapidamente. O Jovem M, após concluir todos os módulos voltou a abrir os

recursos, consultando alguns dos documentos que ainda não tinha visto

O Jovem O, ao contrário s dos colegas anteriores demonstrou alguma dificuldade

de interpretação, embora que à medida que concluía as atividades, esta dificuldade

diminuía.

Comentário: Neste dia apesar de aplicar a plataforma e questionários a estes

seis jovens, sabia que iria descolar-me pelo menos mais uma vez ao local para aplicar a

outros jovens, pois seria necessário para ter a minha amostra planeada completa.

Data: 15 de Junho 2015

Local: Santo António dos Cavaleiros (Lisboa) | Projeto: Eu Amo SAC (Projeto

Escolhas)

4º dia de implementação do projeto

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O Projeto Eu Amo SAC que se situa em Santo António dos Cavaleiros, foi o

terceiro local pensado para realizar a aplicação da plataforma e questionário. Chegamos

ao projeto às 13h30 todavia este ainda não estava aberto, voltamos novamente às 14h30.

Ao chegar ao projeto, reparei que a dinamizadora já tinha jovens preparados para

utilizarem a plataforma, nesse sentido iniciou-se sem qualquer problema.

Os primeiros dois jovens a utilizar a plataforma, exploraram todos os

separadores, incluindo abriram alguns recursos. Um aspeto comum a primeiros dois

jovens é que ambos refletem muito antes de responder, embora que, o Jovem V,

demonstre alguns erros de interpretação.

Comentário: Reparo que a sala dedicada ao CID@NET está bem equipada, têm

vários aparelhos tecnológicos, como um projetor, webcams, microfones etc. A disposição

da sala está feita de uma forma atrativa e acolhedora.

O Jovem X, após obter uma pontuação fraca numa das atividades do módulo III,

perguntou se podia repetir, pois como ele diz «Agora já aprendi, posso fazer outra vez?».

Neste sentido, notei que este jovem mostrou interesse por aprender o tema.

O Jovem U fez algumas questões pertinentes sobre a plataforma, queria

descarregar alguns documentos para ler, mas por questões de segurança, o computador

não autorizou o descarregamento. Enquanto realizava o questionário, na pergunta das

perceções e influências do tema após utilização da plataforma, o mesmo fez questão de

dizer: «Eu já tratava todos igual, da mesma maneira». O Jovem X também a preencher o

questionário referiu que só utilizava livros para estudar, pois a sua mãe não deixava

utilizar tecnologias.

Tal como o jovem V, a Jovem W, demonstrou algumas dificuldades de

interpretação em todos os módulos, o que levou a despender mais tempo por cada

atividade tendo em conta os restantes colegas.

Também neste dia realizei um focus group com o grupo de jovens, acima

mencionado e com outros três, resultando assim num total de seis participantes. De forma

a realizar esta conversa num ambiente mais propício, a dinamizadora do projeto

disponibilizou uma sala desocupada. A sala em questão estava bem equipada, com mesas

e cadeiras adaptadas para várias faixas etárias e encontrar-se bem dividida, sendo que,

metade da sala era usada com intuito de estudar (com estante com livros, material escolar)

e a outra parte da sala estava adequada para uma vertente de lazer (com jogos de

tabuleiro). O focus group realizou-se num ambiente calmo, sem quaisquer interrupções

ou constrangimentos. O focus group realizou-se rapidamente, durou cerca de 13 minutos,

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pois enquanto alguns jovens realizavam intervenções pertinentes e uteis para a

investigação, outros não falaram tanto, e tão pouco desenvolviam as suas ideias.

No total, obtivemos como amostra deste projeto 11 jovens, sendo que apliquei o

questionário e focus group a 5 jovens e a colega Bruna Marques, aplicou o seu

questionário aos restantes seis elementos

Comentário: À saída do projeto conversei um pouco com a coordenadora do

local, que demonstrou enorme interesse pelo nosso projeto. Referiu a preocupação com

a nossa intervenção, sendo que avisou os jovens com antecedência para estarem

presentes neste dia e colaborarem no projeto.

Data: 17 de Junho 2015

Local: Odivelas | Entidade: Centro de Estudos 100 limites

5º dia de implementação do projeto

Continuando a aplicação da plataforma no Centro de Estudos, já estavam

presentes os jovens que na sessão anterior não exploraram a plataforma. Os quatro jovens

que utilizaram a plataforma consultaram todas as páginas de recursos e para além disso

descarregaram alguns documentos, dando uma vista de olhos pelos mesmos.

O primeiro jovem a explorar a plataforma, Jovem Q, demonstrou algumas

dificuldades de interpretação, resultando num maior tempo para realização das atividades

comparando com os restantes jovens.

Por outro lado, o Jovem R demonstrou enorme facilidade em todas as atividades,

obtendo assim a melhor pontuação registada até a data.

Tal como o primeiro jovem, o jovem T, demonstrou algumas dificuldades,

embora que neste caso sejam mais de atenção do que interpretação.

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Anexo X- Grelha de Pontuação das Atividades

Informações Módulo I Módulo II Módulo III

Data Projeto /

Entidade Jovem Idade Género

Atividade

I

Atividade

II

Atividade

III Sub

Total

(em

%)

Atividade

I

Atividade

II

Atividade

III Sub

Total

(em

%)

Atividade

I

Atividade

II

Atividade

III Sub

Total

(em

%) Palavas

Cruzadas

Preenchimento

espaços Quizz

Palavas

Cruzadas

Associação

imagens Quizz

Associação

imagens

Preenchimento

de espaços Quizz

8 de

junho

de

2015

Projeto

Escolhas:

Intendarte

A 14 M 70% 66% 66% 67.3 Não realizado 0 Não realizado 0

B 16 M 78% 60% 82% 73 50% 78% 70% 66 50% 48% 22% 40

C 14 M 70% 87% 60% 72,3 85% 50% 60% 66 60% 66% 40% 55,3

9 de

junho

de

2015

Projeto

Escolhas:

+ Skillz

D 16 M 100% 100% 100% 100 90% 100% 100% 65 40% 67% 86% 64,3

E

18 F 82% 97% 100% 93 92% 100% 86% 92,6 80% 100% 100% 93,3

F 15 M Não realizado 0 73% 40% 80% 64,3 60% 50% 80% 63,3

G 14 M 100% 66% 100% 88,6 95% 40% 100% 78,3 100% 100% 100% 100

H 15 M 100% 100% 93% 97,6 60% 65% 62% 62,3 Não realizado 0

I 15 F 95% 100% 80% 91,6 92% 80% 100% 90,6 60% 67% 100% 75,6

J 16 M 100% 68% 90% 86 66% 80% 60% 68,6 80% 70% 66% 72

12 de

junho

de

2015

Cento de

estudos

100

Limites

(Odivelas)

K 16 F 100% 66% 100% 88,6 100% 40% 100% 80 40% 100% 80% 74

L 14 M 66% 66% 100% 77,3 100% 100% 100% 100 60% 70% 80% 70

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M 17 F 95% 100% 100% 98,3 100% 80% 100% 98,3 80% 100% 86% 88,6

N 18 M 78% 100% 90% 89,3 78% 65% 100% 81 60% 80% 80% 73,3

O 16 M 80% 95% 100% 91,6 92% 60% 56% 69,3 80% 80% 72% 77,3

P 16 F 95% 66% 80% 80,3 100% 50% 80% 76,6 40% 100% 72% 70,6

17 de

junho

de

2015

Q 15 M 81% 90% 93% 88 100% 60% 93% 84,3 20% 39% 80% 46,3

R 17 M 82% 100% 100% 94 100% 100% 100% 100 100% 100% 100% 100

S 13 M 82% 66% 100% 82,6 100% 40% 100% 80 40% 100% 80% 73,3

T 15 F 79% 50% 100% 76,3 100% 40% 100% 80 60% 100% 66% 75,3

15

de

junho

de

2015

Projeto

Escolhas:

Eu amo

SAC

U 13 M 100% 100% 86% 95,3 88% 80% 86% 84,6 100% 66% 80% 82

V 14 M 94% 33% 86% 71 100% 0% 73% 57,6 60% 100% 93% 84,3

X 13 M 82% 92% 86% 86,3 90% 40% 86% 72 40% 81% 26% 49

W 15 F 95% 90% 100% 95 100% 80% 100% 93,3 40% 100% 80% 73,3

Y 17 M 82% 78% 100% 86,6 92% 100% 100% 97,3 40% 80% 80% 66,6

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Anexo XI - Folheto explicativo da plataforma

Diploma de Competências Interculturais Alto Comissariado para as Migrações

O pré-teste do Diploma de Competências Interculturais (DCI)

enquadra-se num projeto do Alto Comissariado para as Migrações, a

ser desenvolvido pelo Gabinete de Educação, Formação e Mediação

Intercultural, em parceria com o Programa Escolhas. Este projeto

tem como objetivo a criação de um recurso interativo para jovens entre

os 13 e os 18 anos, com a missão de sensibilizar para a importância de

questões interculturais, permitindo a aquisição e a certificação de

conhecimentos através da emissão de um diploma.

A plataforma desenvolvida foi criada no âmbito de dois projetos

académicos de mestrado, pretende avaliar a adequação do DCI de

modo a contribuir para melhorias na construção final da plataforma.

A tua participação neste processo é importante, pois queremos

saber a tua opinião!

SOPA DE LETRAS

Carrega nos números, lê a pista e coloca as palavras no sítio correto!

CO

NT

EX

TU

AL

IZA

ÇÃ

O

EX

EM

PL

O D

E A

TIV

IDA

DE

Tens a possibilidade de escolher o(s) módulo(s) (quatro no total) que

pretendes descobrir e adquirir mais conhecimentos. Para obteres uma

pontuação POSITIVA deves acertar em 70% das respostas, no

mínimo, para teres o módulo completo. PO

NT

UA

ÇÃ

O

Estaremos sempre ao teu dispor!

Sempre que terminares uma atividade / módulo, dá-nos a oportunidade de

registar a tua pontuação, antes de avançares.

Quando terminares cada atividade, carrega no botão VERIFICAR RESPOSTA,

para validar!

A N

OS

SA

FU

ÃO

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Anexo XII - Documento sobre o DCI enviado às entidades

Informação base e conceitos-chave.

Descrição da necessidade que conduziu ao surgimento do recurso.

Conceitos-chave: Interculturalidade – e-learning – Competências – Multiculturalidade – Tecnologias

Digitais – Sensibilizar – Desenvolver

Pensou-se na concretização do DCI, para responder a uma necessidade do ACM: Sensibilizar os jovens

entre os 13 e os 18 anos acerca de questões interculturais, colocando o tema nas suas agendas.

Identificação da problemática na qual se pretende focar. Objetivos do recurso a desenvolver.

Os objetivos do DCI passam por conseguir chegar ao maior número de crianças e jovens, dentro do

público-alvo definido, prestando-lhes uma informação fidedigna sobre esta temática, fazendo-os

refletir sobre a sua ação e sobre as ações dos outros.

Descrição do público-alvo preferencial.

Público-alvo principal: crianças e jovens dos 13 aos 18 anos.

Principais áreas e conteúdos temáticos a abranger.

É constituído por um conjunto de tarefas/atividades adequadas ao tema e ao público-alvo.

Compreendem diferentes tipologias, nomeadamente “sopa de letras”, “palavras cruzadas”, “verdadeiro

ou falso”, “preenchimento de espaços” e “quizz”.

Módulo I – Nós e os Outros - Iremos abordar a temática da interculturalidade e da multiculturalidade

e dos vários conceitos relacionados.

Módulo II – Diferentes e/ou Iguais? - Iremos testar os jovens, abrangendo as temáticas do racismo,

preconceito e discriminação.

Módulo III – Eu, Tu e o Mundo - Neste módulo iremos avaliar os conhecimentos sobre as culturas e

nacionalidades existentes em Portugal.

Módulo IV – Tradições Religiosas/Espirituais - Neste módulo iremos avaliar os conhecimentos sobre

as religiões existentes em Portugal e sobre o contacto que os jovens têm com as mesmas.

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Módulo V – A minha visão de ti – Irão ter tarefas relacionadas com situações acerca da discriminação

e de quais as soluções a adotar.

Temáticas a considerar numa vertente transversal.

Interculturalidade; diversidade étnica e racial, religião, discriminação, etc…

Finalidade, descrição das principais funcionalidades do recurso, outputs e resultados esperados.

Indicação de como se espera que o website se encontre arquitetado.

Abordagem às formas de acesso, registo e certificação no site.

Descrição da vertente pública e da seção protegida (após registo).

Explicação das possíveis formas de utilização/exploração do recurso (livre ou dinamizada em

grupo).

Espera-se que o recurso tenha a estrutura de uma plataforma online dinâmica, com atividades para os

diferentes módulos. Em relação ao design do mesmo, pretende-se que esteja delineado para o público-

alvo estabelecido, com o design dinâmico e apelativo.

O acesso aos recursos da plataforma, às informações e avaliação deverá ser livre, sendo que qualquer

utilizador os pode consultar, todavia, para começar as atividades (inerentes aos diferentes módulos) os

mesmos devem efetuar um registo com o seu nome, email e um palavra-passe. Em alternativa ao

registo, o login eventualmente poderá ser realizado a partir do Facebook, Google+ ou outra rede social.

O diploma deve aparecer numa nova janela/separador permitindo que estes o possam imprimir ou

guardar. Deverá ficar acessível na base de dados e no perfil do participante.

A existência de um fórum de discussão, permite que os utilizadores comuniquem de forma síncrona ou

assíncrona expondo sugestões, dúvidas ou outro tipo de declaração.

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Para a exploração do recurso, pretende-se que o mesmo possa estar adaptado a tecnologias móveis

como tablets e smartphones.

Indicadores de monitorização e possível plano de avaliação.

Cumprimento do cronograma de execução; Definição de estimativa de utilizadores: previsto e

potenciais; N.º de visitas ao site do DCI; N.º de Diplomas a emitir no 1º, 2º e 3º ano, análise dos registos

da plataforma.

Cronograma esperado para o desenvolvimento do recurso.

Março - Consulta de mercado. Abordagem a possíveis entidades para o desenvolvimento do DCI

Março - Preparação e definição dos conteúdos do DCI por parte do ACM, I.P.

Abril - Construção da Plataforma (DCI) por parte da equipa de colaboradores (empresa selecionada)

Abril (final) - Entrega da 1ª Versão do DCI por parte da equipa de colaboradores

Maio (início) - Possíveis alterações a realizar por parte da equipa de colaboradores, após testar 1ª versão

do DCI

Maio (final) - Entrega da 2ª versão do DCI, por parte da equipa de colaboradores e Implementação da

plataforma por parte do ACM, I.P.

Critérios de sustentabilidade.

Visão a longo prazo e desenvolvimentos futuros.

Recurso escalável, flexível e dinâmico, de fácil gestão, que permita a atualização e inclusão de novas

seções, atividades, recurso e temáticas por parte dos gestores.

Identificação de possíveis riscos e oportunidades.

Possíveis riscos:

- Protótipo do recurso não concluído no prazo necessário para a implementação e avaliação do mesmo;

- Desinteresse generalizado por parte dos jovens relativamente ao site;

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- Atividades desinteressantes para o público.

Possíveis oportunidades:

- Criação de um recurso acessível e prático com a finalidade de sensibilizar para uma área importante

e pouco abordada;

- Aceitação por parte do Ministério da Educação e consequente promoção da sua utilização nas escolas;

- Utilização no seio dos projetos financiados pelo Programa Escolhas;

- Desenvolvimento de um pensamento reflexivo em relação à interculturalidade.

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Anexo XIII – Imagem da página principal da plataforma

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ACM, I.P. 2015

ORIENTADORES:

CRISTINA MILAGRE | PAULO VIEIRA

DIPLOMA DE COMPETÊNCIAS INTERCULTURAISDESENHO DO PROJETO

FORMANDOS:

BRUNA DA SILVA MARQUES | MARCO ADRIANO LAGES GOMES

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DESENHO

DA FERRAMENTA

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ÁRVORE DO SITE

1. CAPA

2. MOTIVAÇÃO

3. PÁGINA GERAL

Sobre o DCIPARA QUE?COMO JOGAR?Saber +…INICIAR O JOGO

Explicação das temáticas e recursos temáticos numa página nova

Fórum

Sobre tiLogin

Área 4(Tradições

Religiosas/Espirituais)

Área 5 (A minha visão

de ti)

Área 1(Nós e os Outros)

Área 2(Diferentes e/ou

Iguais? )

Área 3 (Eu, Tu e o

Mundo)

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Capa

Nesta primeira página deverá ser apresentado o logótipo e o nome do Diploma.Exemplo:

LOGOTIPO EM GRANDE

DCIDiploma de Competências Interculturais

Deve conter três jovens de etnias com

uma expressão feliz a segurar no mundo

e conter as siglas DCI em baixo (deve

ser feito pelos Designer)

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Achas que consegues?Vem testar os teus conhecimentos interculturais!!

Esta segunda página deve aparecer de modo a criar um estímulo, motivação aosutilizadores:

NOTA:EM TODAS AS PÁGINAS, DAQUI EM DIANTE, ATÉ APARECER O “BOTÃO: INICIAR JOGO” DEVEM CONTER ESTA MESMA

FRASE, NO FIM

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Página Geral

Esta será a página principal do recurso, em que se pretende que existam 6 botões.Cada botão deve ter uma cor e deve alterar-se para uma nova cor, quando clicado.

Para estes botões deve-seapenas abrir caixas quesobressaem na página, nãoescondendo os restantesbotões.

Para estes botões, deve-seabrir uma nova página.

OS BOTÕES SERÃO EXPLICADOS UM A UM DE

SEGUIDA

Fórum Sobre ti…Saber +Para quê?Sobre o DCI Como jogar?

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Botão: Sobre o DCI

DCI significa Diploma de Competências Interculturais e permite-te compreender melhor os teus

conhecimentos na área intercultural! E ao mesmo tempo ficarás a saber muito mais sobre o mundo

em que vivemos e até sobre ti próprio!

Consiste num plataforma online com, recursos, um fórum e módulos autónomos, em que cada um

contém atividades e tarefas onde terás que provar o que sabes e o que pensas sobre viver neste

mundo tão grande e tão diverso!

Poderás escolher entre os cinco módulos disponíveis os que pretendes completar, e daí receber o

DCI parcial ou, em alternativa, podes completar a totalidade dos módulos e seres um ilustre detentor

de um DCI Global.

Estes cinco módulos encontram-se divididos entre: Módulo I – Nós e os Outros; Módulo II –Diferentes e/ou Iguais?; Módulo III – Eu, Tu e o Mundo; Módulo IV – TradiçõesReligiosas/Espirituais; Módulo V – A minha visão de ti.

Page 70: Anexo I - Guião de Entrevista para Diagnósticorepositorio.ul.pt/bitstream/10451/22474/2/ulfpie047500_tm_anexos.pdf · dizia o Jaques Deloir, do livro Branco, há uns anos, que era

Botão: Para quê?

Os principais objetivos que queremos cumprir com o DCI são:

1) Dar-te a conhecer as diversas culturas existentes na nossa sociedade;

2) Transmitir-te conhecimentos / conceitos básicos acerca das temáticas da

interculturalidade, do racismo, do preconceito e da discriminação;

3) Avaliar e certificar o teu grau de conhecimento sobre as culturas e a diversidade.

Page 71: Anexo I - Guião de Entrevista para Diagnósticorepositorio.ul.pt/bitstream/10451/22474/2/ulfpie047500_tm_anexos.pdf · dizia o Jaques Deloir, do livro Branco, há uns anos, que era

Botão: Como jogar?

À medida que avanças no jogo, vais juntando pontos, da seguinte forma:

- Precisas de ter 70% de respostas corretas para concluíres um módulo da plataforma;

- Poderás conseguir um certificado parcial se concluíres com sucesso entre 1 a 5

módulos, ou a certificação global, se concluíres todos os módulos;

- Caso queiras, mais tarde, poderás sempre voltar a jogar e concluir alguns módulos que

estejam em falta;

1 módulo = 1 CI (crédito intercultural); 5 módulos = 10 CI (créditos interculturais).

Page 72: Anexo I - Guião de Entrevista para Diagnósticorepositorio.ul.pt/bitstream/10451/22474/2/ulfpie047500_tm_anexos.pdf · dizia o Jaques Deloir, do livro Branco, há uns anos, que era

Botão: Saber +

Esta página deverá ter um pequeno ícone referente a cada recurso (exemplo:vídeos, documentos e outros) e com uma lista dos respetivos recursos .

Relação intercultural entre povos (link meramente ilustrativo)

Os designers devem criar o ícone para cada recurso  

Área 1 | Área 2 | Área 3 | Área 4 | Área 5 Vamos falar dainterculturalidade eda multiculturalidadee dos váriosconceitosrelacionados,verificando os teusconhecimentos.

Iremos testar o quesabes acerca doracismo, do preconceito,da discriminação,através de situaçõesespecíficas.

Neste módulo vamosavaliar os teusconhecimentos sobreas culturas enacionalidadesexistentes em Portugal

Vais ter tarefasrelacionadas comsituações problemaacerca dadiscriminação e dequais as soluções aadotar

Neste módulo iremosavaliar os teusconhecimentos sobreas religiões existentesem Portugal e sobre ocontacto que tens comas mesmas,

Page 73: Anexo I - Guião de Entrevista para Diagnósticorepositorio.ul.pt/bitstream/10451/22474/2/ulfpie047500_tm_anexos.pdf · dizia o Jaques Deloir, do livro Branco, há uns anos, que era

Botão: Saber + (continuação)Em seguida são apresentados os respetivos recursos, por categoria

Vídeos:

• [Filme] Selma - Uma Luta pela Igualdade

• [Filme] Histórias Cruzadas

• [Filme] 12 Anos de Escravidão

• Boneca branca e Boneca preta

Documentos:

• Promoção da interculturalidade e da integração de proximidade

• Um Livro... Uma História... INTERCULTURAIS

• Desdobrável ‘Educação Intercultural’

• Glossário sobre Migração

• «Racista, Eu?!»

• 39 Poemas & Contos sobre o Racismo

• Os Direitos Humanos (Ilustrações)

Outros:

• Museus do mundo (Portal)

• http://www.islamreligion.com/

• A Capela Sistina (Visita virtual)

• http://www.bahai.pt/

• Recursos Escolhas

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Botão: Login

Esta página deve conter um formulário de inscrição ou login relativo à informaçãodos participantes, com os seguintes dados de preenchimento obrigatório:

Criação de conta

Login

(Deve abrir após clicar no botão“criação de conta”):

- Nome- Sexo- Data de nascimento- Email- Telemóvel (opcional)- Password

(Deve abrir após clicar nobotão “login”):

- Email de acesso- Password

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Botão: Iniciar o Jogo

Diferentese/ou Iguais?

Nós e os outros

A minha visão de ti

Eu, Tu e o Mundo

Tradições Religiosas/Espirituais

Ao passar o cursor por cima de cada módulo, devem aparecer as mensagens que estão escritas em corde laranja.

Interculturalidade e Multiculturalidade

ReligiãoRacismo, preconceito e a discriminação

Culturas eNacionalidades existentes em

Portugal

Situações problema de discriminação

Login

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Iniciar!

Fórum Sobre ti…

Estes botões (sendo explicados de seguida o “diz oque pensas…” e o “sobre ti…” acerca do seuconteúdo) devem aparecer em todos os módulos.

Saber +Para quê?Sobre o DCI Como jogar?

Quando o participante clica no botão INICIAR tem

acesso a uma lista com os cinco módulos possíveis de realizar, podendo escolher

qual ou quais pretende executar

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Botão: Fórum

Neste botão, os jovens tem a possibilidade de participar num fórum incorporado no jogo. Deve estarpredefinido com o seu username.

Exemplo:

Fórum

Breves indicações: Deves utilizar este espaço para tirar dúvidas, consolidar conhecimentos e partilharideias acerca dos módulos

Publicações (link com nome) Informações sobre a publicação: data, nome de quem publicou, ultima resposta.

Caixa de texto

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Botão: Sobre ti

Clica e coloca a tua 

fotografia

Todos os itens abaixo indicados podem ser alvo de modificação por parte dosutilizadores, excepto o que está a azul.

Exemplo:

- Nome- Nome de utilizador (nickname)- Sexo- Data de nascimento- Nacionalidade- Email- Telemóvel (opcional)- Password- Concelho e Distrito- Habilitações académicas

- Módulos completos- Percentagens de pontuação em cada módulo

- Mensagens (ao clicar, aparece a página de outro utilizador,ao qual poderá mandar uma mensagem privada)

Dados Estatísticos

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MÓDULO I

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MÓDULO I – Somos Nós

Interculturalidade Multiculturalidade

Cultura Inclusão

Diversidade Igualdade

Estas palavras devemestar inseridas emisturadas numa sopade letras.

ATIVIDADE 1Sopa de Letras

Estas definições devemencontrar-se ao lado da sopade letras, existindo um espaçoem que os participantespossam colocar a palavraindicada para a definição (demodo a ser validada), nãotendo apenas que procurá-lana sopa de letras.

a) Interculturalidade: Quando duas ou mais culturas interagem de formacooperativa.

b) Inclusão: pressuposto de que todos são diferentes e que todos têm direito departicipar ativamente na sociedade/nos grupos de que fazem parte.

c) Igualdade: dar direitos conquistados comuns a todos os cidadãos independentede etnia, religião, género, idade, raça, condição, etc. Proporcionar-lhes asmesmas condições que os outros

d) Diversidade: Variação, variedade, abundância de coisas distintas ou diferentes.e) Multiculturalidade: Existência de várias culturas num determinado espaço

geográfico .f) Cultura: Conhecimentos, artes, valores, crenças, leis, costumes e hábitos de

uma região, grupo, sociedade, que estão em constante dinamismo e interação. Acultura tem a função de identificação do ser humano consigo e com os outros e afunção de facilitar a adaptação a novos ambientes. No mundo atual esta funçãoé muito relevante. Todos nos sentimos afiliados a diversas culturas.

A vermelho estão aspalavras que não devemaparecer, existindo umespaço de validação no seulugar.

Indicação para os participantes: Deves procurar as palavras na sopa de letras e fazer corresponder àspalavras que se encontram ao lado

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ATIVIDADE 2Preenchimento de Espaços

Afastar | Dialogar | Acolher | Dividir | Atitude | Diversidade

A ideia é existir um conjunto depalavras e um conjunto de espaçosno meio das frases em que terão deas colocar.

Indicação para os participantes: Deves ler as frases e conseguir colocar as 14 palavrasnos espaços, de forma correta. Força!

«Antes de saber se as civiizações podem chocar ou devem dialogar, é preciso ver bem se esta história de dividir as pessoas por civilizações faz sentido.» Amartya Sen, 2006

«Um simples olhar pode Afastar ou... Acolher. O tom de voz, a expressão facial, os gestos, a Atitude pode ser determinante quando se estabelece um contato.» Livro, 44 ideias

simples

«Aceitar as diferenças é estar atento à Diversidade e valorizá-la nas relações que estabelecemos com os outros.» Livro, Um livro... Uma história...Interculturais

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ATIVIDADE 3Verdadeiro ou Falso

1) A mulher não é inferior nem superior ao homem. É diferente.2) A verdadeira igualdade consiste em aceitar que todos os seres são diferentes.3) Uma instituição que não respeita a diversidade dos seus alunos, jamais será umaescola promotora da interculturalidade.4) A falta de diversidade é o que nos faz humanos.5) Pessoas com diferentes culturas nunca se vão entender.6) Devemos respeitar a opinião do outro, independentemente da situação, porque aspessoas são diferentes e agem e pensam de forma diferente, a não ser emsituações de violência e opressão, em que o outro não respeita os direitos humanos,nem mesmo o direito à vida7) Não devemos partilhar e comunicar com aqueles que não têm gostos e opiniõesparecidas às nossas.8) Nem todos os seres humanos têm direito a ter um nome

Indicação para os participantes: Deves ler as frases e conseguir distinguir se sãoverdadeiras ou falsas.

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ATIVIDADE 4Vê e liga

https://www.youtube.com/watch?v=JgcLpERyPmE

Racismo

https://www.youtube.com/watch?v=vhMKGt1EqvYInterculturalidade

Indicação para os participantes: Irás visualizar dois vídeos e serão apresentados três

conceitos. Deves associar o conceito ao vídeo correto. Será que irás conseguir? Está

atento! Boa sorte!

Cortar ao vídeo aos 35 segundos, para que não apareça o conceito

Esta atividade consiste na visualização de dois vídeos e posterior associação de um conceito a cada um

(interculturalidade ou multiculturalidade). Todavia, existirão três conceitos (interculturalidade,

multiculturalidade e discriminação) e os participantes terão de escolher os corretos, escolhendo uma de

três hipóteses.

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A interculturalidade traduz-se por:. Interação entre pessoas de várias culturas. Permanência de pessoas de várias culturas nos mesmos espaços. Discussão entre pessoas de religiões diferentes. Interação e troca de ideias entre pessoas do mesmo pais.

Uma escola é multicultural quando:. Todos os alunos são naturais de um mesmo país. As atividades incidem sobre duas culturas. Tem alunos de diversas culturas. Existem vários problemas entre pessoas da mesma cultura

Qual das seguintes hipóteses não corresponde ao nome de uma religião?. Cristianismo. Religião da Índia. Islamismo. Judaísmo

Qual das seguintes frases se refere ao direito da «igualdade»?. Neste país, cada casal não pode ter mais do que um filho.. Os seguros de saúde são iguais para todos. Todas as pessoas têm direito à educação. Todos os cidadãos são iguais até saírem do próprio pais

O respeito é fundamental para…. Ter atitudes egoístas. Que existam relações interculturais. Apenas para as religiões. Ter um bom emprego

Indicação para os participantes: Deves ler as frases seguintes e escolher a opção correta!

ATIVIDADE 5Quizz

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MÓDULO II

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MÓDULO II – Diferentes ou Iguais?

Racismo Liberdade

Preconceito Xenofobia

Discriminação Estereótipo

Estas palavras devemestar inseridas emisturadas numa sopade letras.

ATIVIDADE 1Sopa de Letras

Estas definições devemencontrar-se ao lado da sopade letras, existindo umespaço em que osparticipantes possam colocara palavra indicada para adefinição (de modo a servalidada), não tendo apenasque procurá-la na sopa deletras.

a) Racismo: Discriminação dos seres humanos segundo a raça, com base emcaraterísticas físicas, culturais ou comportamentais, sentido de superioridade.

b) Xenofobia: Atitude preconceituosa ou comportamento que rejeita ou diminui aspessoas estrangeiras ou estranhas relativamente à comunidade ou sociedade em quese encontra.

c) Estereótipo: Criação de rótulos a uma pessoa ou grupos, baseados em informaçõesinsuficientes, podendo ser negativo ou positivo.

d) Preconceito: juízo pré-concebido, que se manifesta numa atitude discriminatória,perante pessoas, crenças, sentimentos e tendências de comportamento.

e) Liberdade: Direito de agir de acordo com a sua própria vontade, desde que nãoponha em causa a liberdade dos outros.

f) Discriminação: distinguir ou diferenciar uma característica específica como a raça, ogénero, a orientação sexual, a nacionalidade, a religião, entre outros. A vermelho estão as

palavras que não devemaparecer, existindo umespaço de validação no seulugar.

Indicação para os participantes: Deves procurar as palavras na sopa de letras e fazer corresponder essas

mesmas palavras com as definições que possuem ao lado. Será que consegues?

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ATIVIDADE 2Associação de imagem

Serão apresentadas cinco trechos de banda desenhada sobre os conceitos em baixo referidos. Os

jogadores devem associar a palavra a imagem, colocando-a por baixo da mesma

Imagem 1: demostração de Diferença

Imagem 2: demostração de Liberdade

Imagem 3: demostração de Racismo

Imagem 4: demostração de Igualdade

Imagem 5: demostração deXenofobia

Xenofobia | Diferença | Liberdade | Racismo | Igualdade

Indicação para os participantes: Deves associar as palavras que encontras abaixo a banda desenhada

que se encontra a seguir as mesmas!

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CONTINUAÇÂO: atividade 2imagens

Libe

rdad

e

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Xeno

fobi

a

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Dife

renç

a

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Igua

ldad

e

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Rac

ism

o

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ATIVIDADE 3Preenchimento de Espaços

a) Considerando que a Carta das Nações Unidas se baseia nos princípios da dignidade e da igualdadede todos os seres humanos e prossegue, entre outros objetivos fundamentais, a realização dacooperação internacional promovendo e estimulando o respeito pelos direitos humanos eliberdades fundamentais de todos, sem distinção de raça, sexo, língua ou religião.

a) Todos têm o direito à igualdade perante a lei e à igualdade na justiça nos termos da lei. Todasas pessoas, sem distinção quanto à raça, cor ou origem étnica, têm o direito à segurançapessoal e à protecção do Estado contra a violência ou as lesões corporais, quer infligidas porfuncionários públicos quer por qualquer indivíduo, grupo ou instituição.

A ideia é existir um conjunto depalavras e um conjunto de espaçosno meio das frases em que terão deas colocar.

Indicação para os participantes: Deves colocar as palavras seguintes nos espaços em branco, de modo a que as frases façam sentido.

Para leres o artigo completo, consulta: http://direitoshumanos.gddc.pt/3_2/IIIPAG3_2_6.htm

Palavras da frase a) Sexo | Respeito | Liberdades | Dignidade | Direitos | Língua

Palavras da frase b) Lei | Origem Étnica | Justiça | Segurança | Igualdade | Direito

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ATIVIDADE 4Situações Problema

Indicação para os participantes: Das Situações seguintes identifica quais correspondem a situação de

Intolerância, Preconceito, Estereótipo e Injustiça, escrevendo no espaço dedicado as respostas

A. O João e o Mário estavam a passear na rua e quando pararam ao pé do jardim, olharam para um jovem e o Mário fez

o seguinte comentário:

- Aquele ali, da forma como está vestido deve ser um marginal, não achas João?

- Concordo completamente, vamos embora porque ainda nos pede uma moeda – Responde o Mário.

Que tipo de atitude mostraram estes dois rapazes? E________ R. CORRETA: ESTEREÓTIPO

B. A Susana e a Filipa criticaram a Andreia:

- Andreia, domingo devias vir a minha festa de aniversário, vais a Igreja na segunda – Diz Susana

- Não posso! Tenho de ir a missa! – Diz Andreia

- Missa? Achas a religião mais importante que a nossa amizade? – Pergunta a Filipa

Que tipo de atitude mostraram estas duas raparigas? _________ R. CORRETA: INTOLERANCIA

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(CONTINUAÇÃO)

C. Dois homens conversam à saída do supermercado:

- Como foi a sua experiência na prisão?

- Mas eu nunca estive preso. Porque diz isso?

- Você é negro! E um em cada três negros já esteve preso! Ou seja, há uma grande probabilidade de

você ter estado preso!

Que tipo de atitude mostrou o primeiro homem? _________ R. CORRETA: RACISMO

D. Duas vizinhas falam sobre a co-adoção:

- Eu cá, acho que se se querem casar, casem! Isso é lá a vidinha deles! Agora, ter filhos?

- Realmente, mais uma criança em sofrimento!

- Pois… Se as crianças tivessem a possibilidade de escolher com quem ficam, de certeza que escolhiam

uma família “normal”.

Que tipo de atitude mostraram estas duas mulheres? _________ R. CORRETA: PRECONCEITO

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O Estereótipo traduz-se em:. Forma de uma pessoa expressar-se. Conceito racista. Interação entre pessoas de várias culturas. Criação de rótulos a uma pessoa baseados em informações insuficientes

Porque se considera importante a existência de igualdade?. Por permitir aos cidadãos o total acesso à educação e saúde.. Porque permite que as pessoas tenham acesso ao que precisam. É um direito e como tal deve ser respeitado. Para que todos os cidadãos tenham as mesmas oportunidades

Qual das seguintes afirmações, não corresponde a uma atitude racista:. “Ouvem a musica deles em altos berros, têm lojas e vestem-se da mesma maneira que no pais deles”. “Já viste esta? Bem que podia fazer um esforço para se integrar”. “Preferências sexuais, religiões, modos de vida… Basta exaltar as liberdades individuais e o livre arbítrio”. “ Eh olha para a cor deste bacano!”

A exclusão social ocorre quando:. Se impedem os cidadãos de participar plenamente na vida económica, social e civil ou quando osrendimentos e recursos são insuficientes para usufruir de um nível de vida aceitável pela sociedade. Ocorre quando, apenas, existem problemas de saúde, educação, violência e desigualdade.. Um individuo passa a ter acesso às oportunidades, ficando inserido na sociedade. Um ou mais indivíduos sofrem de discriminação racial e financeira

Liberdade de expressão é:. Falar de qualquer coisa sobre os outros.. Ter o direito de manifestar livremente opiniões, ideias e pensamentos, sem a prática de qualquer crime.. Exprimir tudo o que sentimentos por pessoas ou situações.. Publicar e dispor de acesso a informação sem interferência do Estado.

Indicação para os participantes: Deves ler as frases seguintes e escolher a opção correta!

ATIVIDADE 5Quizz

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MÓDULO III

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ATIVIDADE 1Associação de conceitos

Quais as cinco nacionalidades que mais se evidenciam em Portugal?

Chinesa

Japonesa

Espanhola

Brasileira

Italiana

Ucraniana

Americana

Moldava

Marroquina

Chilena

Húngara

Paquistanesa

Cabo-VerdianaInglesa

Indicação para os participantes: Cada bola é uma nacionalidade, que pode estar mais ou menospresente em Portugal. Deves arrastá‐las para os sítios corretos.

Boa sorte!

MÓDULO III – Eu, Tu e o Mundo

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ATIVIDADE 2Passaporte das culturas

Ver mapa da página seguinte

A ideia é fazer um jogo que teste os conhecimentos dos jogadores sobre várias culturas do mundo.

Os intervenientes ao clicarem nos ‘pins’ apresentados no mapa do slide seguinte, têmacesso a uma imagem com especificidades de uma cultura, em que se apresenta abandeira de determinado país, um monumento, uma curiosidade e a religiãopredominante.

Por cada cultura que acerta, o jogador ganha um emblema com a bandeira da cultura emquestão. Podendo assim, colecionar 8 emblemas. Para uma avaliação positiva daatividade devem, pelo menos recolher de forma acertada 5 emblemas.

Lista de países:

PortugalBrasilÍndiaMoçambiqueRússiaChinaAngolaPaquistão

Indicação para os participantes: Clica no PIN apresentado no mapa e descobre de que país estamos a falar! Fica atento as pistas!!! Boa sorte!

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Clica nos pins vermelhos e responde de forma correta sobre qual a cultura correspondente

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exemplo de imagem a apresentar após clicar no pin

Resposta:______________

Portugal

QUE PAÍS É ESTE?

Palácio da Pena

Religiões / filosofias / conjunto de religiões predominantes:. Católica. Evangélica. Testemunha de Jeová

Curiosidade:. É o maior produtor mundial

de cortiça

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Brasil

QUE PAÍS É ESTE?

Cristo Redentor

Resposta:______________

Religiões / filosofias / conjunto de religiões predominantes:. Católica. Evangélica. Espírita

Curiosidade:. Possui 191.790.900 habitantes

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Índia

QUE PAÍS É ESTE?

Resposta:______________

Taj Mahal

Religiões / filosofias / conjunto de religiões predominantes:. Hinduísmo. Islamismo. Cristianismo

Curiosidade: O Taj Mahal, situado na cidade de Agra foiconsiderado pela UNESCO como Património daHumanidade, e é uma das obras mais conhecidas deste país..

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Moçambique

QUE PAÍS É ESTE?

Resposta:______________

Mural Naguib

Religiões / filosofias / conjunto de religiões predominantes:. Cristianismo. Islamismo. Hinduísmo

Curiosidade:. O escritor Mia Couto é natural da Beira, a sua segundamaior cidade.

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Rússia

QUE PAÍS É ESTE?

Resposta:______________

fortaleza de ivangorod

Religiões / filosofias / conjunto de religiões predominantes:. Cristianismo. Islamismo. Budismo

Curiosidade:. É o país com a maior área territorial do mundo

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China

QUE PAÍS É ESTE?A grande muralha

Resposta:______________

Religiões / filosofias / conjunto de religiões predominantes:. Universalismo. Budismo. Cristianismo

Curiosidade:. É o maior consumidor mundial de aço e o segundo maiorimportador de petróleo

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Angola

QUE PAÍS É ESTE?

Resposta:______________

Igreja Nossa Senhora da Muxima

Religiões / filosofias / conjunto de religiões predominantes:. Cristianismo. Religiões Tribais. Islamismo Curiosidade:

. Conquistou a independência a 11 de Novembro de 1975

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Paquistão

QUE PAÍS É ESTE?

Mesquita de badshahi

Resposta:______________

Religiões / filosofias / conjunto de religiões predominantes:. Islamismo. Cristianismo. Hinduísmo

Curiosidade:. Tornou-se num país

independente em 1947, sendo a sua capital a cidade de

Islamabad

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ATIVIDADE 3Ouve e adivinha

Atividade com sons: Os participantes escutam 4 “podcasts”

sobre determinadas características de culturas que são

evidentes no mundo e tentam associar o ficheiro a uma palavra,

por preencher pelo mesmo que é a cultura em questão

Ao clicar o aluno ouve um brevemonologo onde são relatados algunscostumes de uma cultura

__ __ __ __ __ __ __ __

Após ouvir o ficheiro, o aluno coloca letra aletra a cultura que pensa estar associado aomonologo que ouviu

Antes de iniciar a atividade

deve-se sugerir ao jovem que

consulte os recursos,

nomeadamente o XXXX para

prestação na atividade

Indicação para os participantes: Ouve os 4 podcasts (sons) e descobre qual a cultura

correspondente! Associa o ficheiro a palavra! Verás que consegues!

Brasileira, Inglesa, Chinesa, Russa

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CulturasBrasileira Britânica Chinesa Russa

O samba é um dos estilos de

dança mais famoso da minha

cultura

A nossa floresta Amazónica

é a mais rica e

biodiversificada floresta

tropical do mundo

O futebol é o desporto mais

popular da minha cultura

A minha língua materna

é a mais falada no

mundo

Na nossa cultura existe

um amor incondicional

pelo chás das cinco

horas da tarde

o Big Ben e o Madame

Tussauds, são duas das

atrações que mais

gosto no meu pais

O Festival da

Primavera é uma das

festividades mais

conhecidas da minha

cultura

Uma das principais

atrações turísticas do

nosso pais é a Cidade

Proibida,

As artes marciais são

os desportos mais

populares da nossa

cultura

O nosso pais é o maior

do mundo, ocupando 1/9

da área terrestre

As Matrioskas são um

símbolo de arte

conhecido na nossa

cultura, são feitas de

madeira e colocadas

umas dentro das outras

No nosso pais, a religião

mais influente é a

Ortodoxa.

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Indicação para os participantes: Liga as imagens dos trajes folclóricos aos cinco países

apresentados, arrastando as linhas para o que considerares ser o mais correto. Atenção! E boa

sorte!

CHINA

PORTUGAL

FRANÇA

MOÇAMBIQUE

ATIVIDADE 4Vê e liga corretamente

ALEMANHA

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1) Os costumes gastronómicos portugueses caraterizam-se pela existência de:. pastéis de nata, queijos regionais, bacalhau, enchidos e vinhos.. pastéis de nata, folhados, marisco e azeite.. doces convencionais, tartes, marisco e sopas.. arroz doce, saladas, enchidos e azeite.

2) Alguns dos costumes africanos:. Apenas são conhecidos através da sua gastronomia. Existem apenas nas suas habitações. Caraterizam-se pelos cânticos, grande diversidade cultural e pelo clima quente. Ninguém conhece.

3) Em Portugal, os ciganos:. Têm sido alvo de estereótipos e preconceitos ao longo dos tempos.. Estão perfeitamente integrados na sociedade.. Quase não existem.. Não estão legalizados.

4) A cultura ocidental difere-se da oriental no:. modo de andar, pensar e educação.. modo de pensar, agir, na educação e direitos.. modo de relacionar, de pensar, na gastronomia e costumes.. nenhuma das anteriores.

5) Qual das seguintes caracteristicas não é um elemento caracterizante de umacultura:. Beleza.. Educação.. Gastronomia.. Direitos.

Selecion

a com um (x) a

 resposta correta:

ATI

VID

AD

E 5

Qui

zz

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MÓDULO IV

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Crença na existência deapenas um só Deus

________ (Monoteísmo)

Ausência de crença na existência de divindade_______ (Agnosticismo)

Escrituras e obras literáriaspresentes nas religiões____ ___ (Livro Sagrado)

Considerado divindade central ecriador nas religiões abraâmicas

_______ (Deus)

M

O

N

O

T

S

M

O

US

D

EM

N

OT

SO

G

O

L

RI

SS

AV

R A

DO

NT

G

SI

MI

S A

CO

O

conjunto de crenças, valores eideais, que relacionam ahumanidade com aespiritualidade._______ (Religião)

L

RI

E Ã

I

GO

ATIVIDADE 1Religião em Letras

Dentro de cada círculo existem letras baralhadas. O Participante deve adivinhar a palavraformada pelas letras dentro círculo, com apoio da frase disponível para cada palavra

Indicação para os participantes: Nesta

atividade existem cinco grupos de palavras

associadas ao tema das religiões. Em cada

grupo as letras da palavra em questão estão

baralhadas, com apoio de frase disponível para

cada grupo, deves acertar na palavra em

questão.

Boa sorte!

MÓDULO IV – As nossas religiões

M

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ATIVIDADE 2Religião em Símbolos

Devem existir seis imagens, sendo que os seis símbolos a apresentar são:

• Cristianismo• Budismo• Hinduísmo • Islão• Judaísmo • Fé Bahá'í

A ideia é existir um conjunto de imagens com os símbolos de

cada religião, ao clicar na imagem, esta aumenta e vira-se. Na

parte de trás da imagem, devem aparecer algumas frases sobre

esse símbolo e a respetiva religião. O utilizador, após ler as

frases deve associar as o Nome da religião a mesma

Indicação para os participantes: Nesta atividade,

como podes ver, estão dispostos seis símbolos

sobre religiões especificas. Ao selecionares o

símbolo serão apresentadas várias curiosidades

sobre a mesma, apos leres todas as informações

fornecidas, tenta a tua sorte e adivinha a religião em

questão

Boa sorte!

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Aum/ Om

Hinduísmo

Dharmacakra/ Roda Dharmica

Budismo

Cruz

Cristianismo

Lua com estrela

Islão

Selo de Salomão/ Estrela de David

Judaísmo

Estrela de nove pontas

Fé Bahá'í

Os nomes das Religiões, que se encontram a

negrito, são meramente indicativos e só devem

estar presentes (na parte de trás de cada

imagem) após o utilizador adivinhar a resposta

certa

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Os Muçulmanos seguem esta religião, sendo que dentro da mesma existem ramificações

como Sunismo e Xiismo.

Esta religião tem com cinco pilares base, A fé, A Oração, Zakat, O Jejum e a Peregrinação.

O Alcorão é o livro sagrado mais importante desta religião, sendo este um registro das

palavras reveladas por Deus por intermédio do Anjo Gabriel ao Profeta Muhammad

Para os crentes desta religião, existem três locais sagrados: A cidade de Meca, a cidade de

Medina, local onde foi construiuda a primeira Mesquita e a cidade de Jerusalém.

É uma religião monoteísta , ou seja creem na existência de apenas um deus. EY

Sabes que religião é esta??

Cristianismo

Budismo

Fé Bahá'í

Islão

Judaísmo

Hinduísmo

Ao clicar na imagem, esta faz zoom e depois

vira-se, apresentando o seguinte formato

Ao lado da imagem deve aparecer o nome das 6

religiões para o utilizador arrastar para a imagem

ao lado. Á medida que vai acertando o nome da

religião é eliminado da lista

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Ao contrario das outras religiões, nesta não existe nenhum livro sagrado nem existem

deuses

Os crentes desta religião acreditam no Karma, ou seja, que o ser humano está condenado

a reencarnar sucessivamente e passar pelas dores e sofrimentos do mundo material. O que

se faz durante a vida pode refletir na outra vida e assim sucessivamente.

Esta religião nasceu na Índia, sendo que o seu fundador chamava-se Sidarta Gautama

Segundo a doutrina desta religião, os animais e os humanos estão no mesmo patamar.

Um dos princípios básicos desta religião é o desenvolvimento de uma atitude de compaixão

ou benevolência, de amor, e de comunidade com todos os seres vivos, sem ferir ou ofender

nenhum deles.

Sabes que religião é esta??

Cristianismo

Budismo

Fé Bahá'í

Islão

Judaísmo

Hinduísmo

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É uma religião tradicional da Índia, considerada a mais antiga expressão religiosa e cultural

das existentes, atualmente.

Está fundamentado nos quatro livros dos Vedas (Conhecimento), sendo que estas quatro

livros estão divididos em duas partes, a porção do trabalho (rituais) e a porção do

conhecimento (especulações filosóficas)

O AUM/OM, mais do que um símbolo, é considerado um som divino, o primeiro som da

criação de tudo. O AUM gera energia criativa, divina em todas as formas de existência.

Alguns dos deuses mais conhecidos desta religião são Shiva, Brahma, Ganesh, Vishnu e

Lakshmi.

Os crentes desta religião abstêm-se predominantemente de carne, muitos evitam até

produtos de pele. Para esta religião, a vaca é um animal sagrado.

Sabes que religião é esta??

Cristianismo

Budismo

Fé Bahá'í

Islão

Judaísmo

Hinduísmo

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É uma religião monoteísta fundada por Bahá'u'lláh em 1844.

Segundo esta religião, os fundadores das grandes religiões mundiais trouxeram

ensinamentos adequados às necessidades dos diversos povos, em diferentes momentos

da sua história.

O livro mais sagrado da Fé Bahá'í é o Kitáb-i-Aqdas, sendo que, este foi revelado por

Bahá'u'lláh

São monoteístas, acreditando apenas na existência de um único Deus

Apesar de ter leis e escrituras sagradas, próprias, esta religião não possui dogmas, rituais,

clero ou sacerdócio.

Sabes que religião é esta??

Cristianismo

Budismo

Fé Bahá'í

Islão

Judaísmo

Hinduísmo

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É a religião monoteísta mais antiga do mundo.

Dentro desta religião a escritura mais importante é a Torá, que é o livro que contém o

conjunto de histórias da origem do mundo, do homem e do povo de Israel.

A sinagoga é considerado o local de reuniões religiosas dos praticantes desta religião.

O Muro das lamentações é o segundo local mais sagrado do judaísmo, sendo que as

pessoas visitam o muro para orar e transmitir seus desejos por escrito.

Algumas das festividades mais importantes desta religião são, a Páscoa, a Shavuót

(revelação da Torá ao povo de Israel), Rosh Hashná (Ano Novo), Sucót (peregrinação de

40 anos pelo deserto), Simchat Torá (entrega dos dez mandamentos a Moisés), entre

outros.

Sabes que religião é esta??

Cristianismo

Budismo

Fé Bahá'í

Islão

Judaísmo

Hinduísmo

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É a religião mais influente em Portugal.

O marco fundamental da origem desta religião refere-se ao nascimento de Jesus Cristo.

A Bíblia é o principal conjunto de escrituras sagradas desta religião. Sendo a Igreja um dos

principais símbolos da mesma.

Esta religião teve um papel fundamental na formação da civilização ocidental desde o

século IV.

As principais festividades desta religião são: o Advento (período de 4 semanas antes do

natal), o Natal, a Pascoa, a Sexta-feira Santa e o Domingo de Páscoa.

Sabes que religião é esta??

Cristianismo

Budismo

Fé Bahá'í

Islão

Judaísmo

Hinduísmo

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ATIVIDADE 3Biblioteca das Religiões

Nesta atividade devem estar duas estantes e alguns livros no chão. Cada prateleira da

estante deve estar associada a uma religião ao que o utilizador deve arrastar os livros

para a respetiva prateleira.

Ao clicar em algum livro, aparece uma característica de um religião, o utilizador deve

arrastar o mesmo para a respetiva prateleira. Se o utilizador errar em alguma

característica, é convidado a consultar alguns recursos sobre as religiões.

Na página seguinte está um modelo da possível apresentação da atividade, nas

paginas precedentes serão apresentadas as características os tópicos a apresentar

quando o utilizador acerta nas questões

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Indicação para os participantes: Nesta atividade, podes verificar que tens vários livros perto das

estantes. Em cada um desses livros tem uma palavra que está associada a uma das seguintes

quatro religiões: Cristianismo, Hinduísmo, Islão e Budismo, e cada prateleira das estantes está

associada a uma religião. Deves arrastar o livro para a prateleira correta.

Boa sorte!

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Cristianismo Islão Budismo Hinduísmo

Maior religião do ocidente Ramadão Não crença num Deus Politeísta

Igreja Mesquitas Karma É uma das religião mais antigas

Natal Califa Meditação Vedas

Vaticano Pilares Buda Hierarquia nos deuses

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ATIVIDADE 4Palavas Cruzadas

Indicação para os participantes: Através das pistas fornecidas, deves

adivinhar a palavra correta. Para cada palavras tens acesso a uma frase

que está relacionada com a mesma.

Boa sorte!

Palavras

SímboloSigno, imagem que representa algo (religião, nação, etc.), é um dos elementos que diferencia

uma religião de outra.

Judaísmo Religião que considera a Tora como a escritura mais sagrada.

Natal Uma das Principais festadas da religião Cristã, festejada no dia 25 de Dezembro

Brahma Na religião Hindu, esta divindade representa a força criadora do Universo

Meca Para além de Jerusalém, Medina, esta é uma das cidades sagradas da religião do Islão

Vedas São as quatro escrituras sagradas associadas à religião hindu,

Ramadãoé o nono mês do calendário do Islão. Sendo o mês durante no qual os muçulmanos praticam

o seu jejum. É também considerado o quarto dos cinco pilares do Islão

MesquitaÉ considerado um local de culto para os praticantes da religião do Islão. Esta palavra é usada

para se referir a todos os tipos de edifícios dedicados ao culto muçulmano

As oito palavras abaixocolocadas são a utilizadaspara este exercício. Oparticipante deve ter ao ladoda atividade as pistas paraadivinhar a palavra emquestão

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1) A religião hindu, destaca-se das previamente faladas por:. Ser monoteísta .. Pela não crença num Deus.. Por ser a religião mais atual.. Ser politeísta.

2) Qual dos seguintes é considerado o livro sagrado do Islão:. Alcorão.. Bíblia.. Tora.. Lusíadas.

3) Em Portugal, qual das seguintes religiões têm mais crentes:. Católica.. Judaica.. Budista.. Hindu.

4) Em que Religião a sinagoga é considerado o local de reuniões religiosas:. Católica.. Hinduísta.. Budista..Judaica.

5) Como se chama o criador do Budismo:. Moisés.. Shiva.. Sidarta Gautama.. Bahá'u'lláh.

Indi

caçã

o pa

ra o

s pa

rtic

ipan

tes:

Seleciona

 com

 um (x) a

 resposta correta

Boa

sor

te!

ATI

VID

AD

E 5

Qui

zz

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MÓDULO V

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ATIVIDADE 1Questiona-te

MÓDULO V – A minha visão de ti

1. Concordas com o racismo?

a) Sim

b) Não

2. Há algum grupo cultural ou nacionalidade que consideres de forma negativa (agressivos, mal‐educados, incumpridores, pobres,…)

a) Sim

b) Não

3. Namorarias com alguém de outro grupo cultural ou nacionalidade?

a) Sim

b) Não

Indicação para os participantes:

Deves responder às questões que se seguem, refletindo sobre o teu dia a dia! Boa sorte!

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Continuação

4. Agirias de forma negativa se tivesses um amigo ou familiar homossexual?

a) Sim

b) Não

5. Serias amigo de alguém com um estatuto social e económico mais pobre?

a) Sim

b) Não

6. Consideras‐te racista?

a) Sim

b) Não

7. Namorarias com alguém de outra religião?

a) Sim

b) Não

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ATIVIDADES 2, 3, 4 e 5Põe-te à prova!

Cada atividade consiste na escolha de um balão correto no desenvolvimento de uma

conversa entre uma pessoa e o participante.

Indicação para os participantes:

Deves escolher o balão adequado para as falas que se seguem, refletindo sobre o teu dia a dia!

Boa sorte!

ATIVIDADE 2:

Balão que aparece:

1ª Possível Resposta:

2ª Possível Resposta:

3ª Possível Resposta:

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ATIVIDADE 3:

Balão que aparece:

1ª Possível Resposta:

2ª Possível Resposta:

3ª Possível Resposta:

ATIVIDADE 4:

Balão que aparece:

1ª Possível Resposta:

2ª Possível Resposta:

3ª Possível Resposta:

ATIVIDADE 5:

Balão que aparece:

1ª Possível Resposta:

2ª Possível Resposta:

3ª Possível Resposta:

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Outras Instruções

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Parabéns, obtiveste x CI                     ou

ou

Ainda não tens pontuação suficiente para um CI.Vamos tentar de novo?

Dá uma vista de olhos nos recursos sobre cada tema.

(Os recursos podem estar com uma hiperligação para o botão “Sabe Mais”, estando um elemento da mascote a segurá‐lo)

Dependendo da participação do jovem, deverá aparecer uma das seguintespáginas / situações:

Parabéns, obtiveste  DCI total

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Página da Emissão de Diploma

Emissão de Diploma

Ao clicar no botão, deve-se abrir um

documento em formato pdf, em que o

participante possa descarregar o

mesmo.

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- nome

- idade

- data

- tipo de certificação (total ou parcial)

- discriminação dos módulos validados e respetivos conteúdos

Incluir logotipos (ACM, I.P. e

DCI) no canto superior direito

Estrutura do Diploma

No canto inferior direito, deve-se apresentar a assinatura do ACM, I.P.

Não esquecer os logos obrigatórios, não só no diploma mas em todo o

site.

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Recolha de Dados

• Pretendemos que existam dados estatísticos e um questionário, que nos sejamfornecidos e aplicados no projeto de mestrado.

• Deste modo, existirá um conjunto de dados estatísticos acerca dodesempenho dos jovens que nos deve ser cedido quando entramos comoadministradores na plataforma, tais como:

Nº de diplomas adquiridos com nome do respetivo (s) módulo (s)

Nº de diplomas mais/menos adquiridos com nome do respetivo (s) módulo (s)

Questões mais acertadas (por módulo)

Questões menos acertadas (por módulo)

Qual o modo como acederam a plataforma (ex.: Computador, Dispositivos moveis…)

Respostas certas e erradas de todos os utilizadores em todas as atividades de cada módulo

É importante temos as estatísticas do N.º de acessos total

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INDICAÇÕES ESTÉTICAS

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Cores do logotipo doAlto Comissariado para as Migrações