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Escola Secundária de Camilo Castelo Branco
Planificação de aula de Língua Portuguesa 9º Ano Unidade didáctica: Os Lusíadas de Luís de Camões Professor responsável: Conceição Carvalho Estagiária: Etiene Machado
Lições nº: 27 e 28 Data: Segunda-feira, 3 de Janeiro de 2011 Ano escolar: 2010/2011
Sumário: Introdução ao estudo da epopeia. As epopeias clássicas: “Ilíada”, “Odisseia” e “Eneida”.
Competência
Específica
Descritores de
Desempenho
Conteúdos Actividades Tempo Material Avaliação
Expressão /
Compreensão
oral
Leitura
O aluno:
Pede e dá informações,
explicações e
esclarecimentos;
Compreende a estrutura formal semântica da epopeia; Segue diálogos,
discussões, ou
exposições, intervindo
oportuna e
construtivamente;
Lê de modo autónomo e
expressivo.
1. A etimologia da palavra
epopeia;
2. O género épico: génese,
principais elementos,
fontes e estrutura;
3. As epopeias clássicas:
“Ilíada”, “Odisseia” e
“Eneida”.
1. Análise da etimologia da palavra epopeia;
2. Exposição/Partilha de conhecimentos
sobre o género épico: génese, principais
elementos, fontes e estrutura;
3. Exposição/Partilha dos
conhecimentos sobre a “Ilíada”,
“Odisseia” e “Eneida;
3.1.Leitura expressiva do resumo das
obras: “Odisseia” e “Eneida pelo
professor e pelos alunos em voz alta.
5 min.
20 min.
20 min.
40 min.
Quadro e
marcador;
Livro
adoptado
Observação
directa.
ANEXO 1
ii
Escola Secundária de Camilo Castelo Branco
Planificação de aula de Língua Portuguesa 9º ano Unidade didáctica: Os Lusíadas de Luís de Camões
Professor responsável: Conceição Carvalho Estagiária: Etiene Machado
Lições n.º: 29 e 30 Data: quarta-feira, 5 de Janeiro de 2011 Ano escolar: 2010/2011
Sumário: Continuação do estudo da aula anterior. Introdução ao estudo da mitologia greco-romana.
Competência
Específica
Descritores de Desempenho Conteúdos Actividades Tempo Material Avaliação
Expressão
/Compreensão
oral
Expressão e compreensão escrita Expressão
/Compreensão
oral
O aluno:
Mobiliza conhecimentos prévios;
Escreve de modo
Autónomo;
Segue diálogos, debates, ou
exposições, intervindo
oportuna e
construtivamente.
1. O género épico: génese, principais elementos, fontes e estrutura. - As epopeias clássicas: “Ilíada”, “Odisseia” e “Eneida”;
2. As epopeias clássicas: “Odisseia” e “ Eneida”
3. A mitologia greco-romana.
1.Revisão da aula anterior;
2. Resolução e correcção da ficha de leitura “ Odisseia” e “Eneida” 3. Visionamento de um power-point sobre o ponto três dos Conteúdos.
10 min.
40 min.
35 min.
Quadro e
marcador;
Ficha;
Power-
point.
Observação
directa.
iii
Processos Fonéticos
1-Processos de Supressão de Segmentos (Queda)
2- Processos de Inserção de Segmentos (Adição)
3-Processos de Alteração de Segmentos (Transformação ou Permuta)
→espiscopu > bispo→ aférese (queda de um grafema no início da palavra)
→Manu > maÜs > mãos → síncope (queda de um grafema no meio da palavra)
→Plenum > pleno → apócope (queda de um grafema no fim da palavra)
→scribere > escrever → prótese (acresenta-se um grafema no início da palavra)
→Humile > humilde → epêntese (acrescenta-se um grafema no meio da palavra)
→Ante_ > antes → paragoge (acresenta-se um grafema no fim da palavra)
feria > feira metátese (mudança de lugar de um som dentro da sílaba ou da
palavra).
nostru > nosto > nosso assimilação (um som, por influência de outro que lhe é
vizinho, torna-se igual ou semelhante).
liliu > lírio dissimilação (sons iguais ou semelhantes tornam-se diferentes).
octo > oito vocalização (passagem de uma consoante em vogal).
sonorização (passagem de uma consoante surda em sonora):
Lacu > lagu (c > g)
Lupu > lobo (p > b)
Totu > todo (t > d)
lana > lãa > lã nasalização (uma vogal oral passa a nasal, por influência de um som
próximo –m e -n).
Escola Secundária Camilo Castelo Branco Língua Portuguesa 9º Ano
Lí
ANEXO 2
iv
4-Palavras Divergentes e Convergentes
Embora a fonte essencial do Português seja o latim vulgar, há termos que
entraram em épocas posteriores, formados com base no latim clássico,
principalmente desde a “relatinização” que se verificou a partir do Renascimento.
Assim, no léxico português há palavras que, embora tendo o mesmo étimo latino,
apresentam formas diferentes e até significados diferentes.
Portanto, temos palavras formadas:
Por via popular: evolução lenta, ao longo dos séculos;
Por via erudita: criação de palavras, geralmente por escritores e
cientistas;
luna > lÜa > lua desnasalização (perda da qualidade nasal de um som, que assim se
torna oral).
Cl
Cl
clamare > chamar palatalização (passagem de
um grupo de consoantes não
palatal a palatal) Fl flamma > chama
Pl plumbu > chumbu
Ni nh ciconia > cegonha
Li lh filiu > filho
Di j hodie > hoje
pede > pee > pé contração-crase (duas vogais iguais passam, a uma só).
lege > lee > lei contracção-sinérese (contracção de duas vogais iguais num ditongo).
Palavras divergentes: são palavras que apresentam formas diferentes, mas
provêm do mesmo étimo. Ou seja, entraram na língua por vias diferentes e
apresentam, por isso, formas diferentes.
Ex: Mácula é uma palavra que tem origem erudita em macula.
De macula por via popular provêm mágoa, malha e mancha.
Palavras convergentes: são palavras que apresentam as mesmas formas, mas provêm
de étimos diferentes e possuem diferentes significados. No entanto, originam
formas iguais que dão origem à homonímia.
Étimos Palavras Portuguesas
Sanu São (Adjectivo)
Sunt São (Forma Verbal)
Rideo Rio (Forma Verbal)
Rivu Rio (Nome)
v
FICHA DE TRABALHO
1. Qual a origem das línguas românicas? Dê dois exemplos de línguas
românicas.
2. O que entendes por latim vulgar? Que relação podemos estabelecer
entre o latim vulgar e o Português?
3. Que povos contribuíram para o enriquecimento do léxico português?
4. oculu > óculo e oculu > olho. Óculo e olho são palavras divergentes ou
convergentes?
4.1. Qual delas derivou por via erudita? Justifique.
5. O nome “rio” provém da palavra latina “rivum”. A forma verbal “rio”
(presente do indicativo do verbo “rir”, na primeira pessoa do singular)
provém da palavra latina “rideo”.
5.1. Indica o nome que se dá a estas palavras que têm um étimo
diferente, mas que apresentam a mesma forma.
6. Indique os processos fonéticos ocorridos nas seguintes palavras:
6.1. lege(m) > lee > lei
6.2. nostru(m) > nostro > nosto > nosso
6.3. amore(m) > amore > amor
6.4. liliu(m) > lírio
6.5. thunu(m) > atum
6.6. super > sobre
6.7. stella > estrela
6.8. multu(m) > muito
6.9. calidu > caldo
6.10. lembrar > alembrar (popular)
6.11. humile > humilde
6.12. ainda > inda (popular)
6.13. anima > an’ma > alma
6.14. manu > mão
6.15. assi > assim
6.16. pectu(m) > peito
Escola Secundária Camilo Castelo Branco Língua Portuguesa 9º Ano
Lí
ANEXO 3
vi
A EPOPEIA
Entre as muitas contribuições que a civilização deve à Grécia antiga, a literatura
possui uma especial importância. A maioria dos géneros, formas e tópicos que
dominaram a tradição literária ocidental surgiu, entre os séculos VIII e IV a.C., na
península helénica. Destes géneros, a poesia épica é o mais antigo.
Os poemas épicos (da palavra grega , ”narração”) são compostos e
transmitidos oralmente por poetas viajantes, denominados de rapsodos. Os aedos (classe
superior aos rapsodos) escolhiam factos históricos como a guerra de Tróia e
reelaboravam esse material até o converterem em lendas de mitos dos heróis e
guerreiros que nela participaram, relatando as suas proezas, virtudes e valor. Os heróis
eram assim objecto de admiração e vistos como modelos para o povo.
Enquadra-se no género narrativo e é a descrição de acontecimentos grandiosos,
que tenham interesse tanto para um público pequeno como para toda a humanidade.
Distingue-se pela presença de certos elementos temáticos e formais, como o heróico, o
maravilhoso e o histórico articulados numa narrativa poética com o objectivo de exaltar
através dos feitos corajosos de um herói a história de uma nação ou de um povo.
A epopeia é constituída por uma estrutura externa e interna.
Para um texto ser considerado uma epopeia deverá:
Conter um assunto com um carácter excepcional, pois nem todas as
acções/assuntos são passíveis de serem tratadas de forma épica;
Tanto o narrador como o seu público devem considerar que as acções se
distanciem dos acontecimentos vulgares e por isso são excepcionais.
Estes acontecimentos exigem um herói que deverá ser alguém que pela
sua origem e características seja especial. Seja ele um herói individual ou
colectivo.
Na Ilíada1 e na Odisseia
2os heróis são individuais (Aquiles e Ulisses). N’ Os
Lusíadas o herói é colectivo — o povo português. A Eneida3 de Virgílio possui uma
1 Ilíada – Poema épico, atribuído a Homero, escrito no séc. VI a.C. Tem como herói o grego Aquiles e
narra a guerra entre gregos e troianos, que se prolonga durante dez anos e termina com a vitória dos
gregos. 2 Odisseia – Outro poema épico do séc. VI a.C., igualmente atribuído a Homero. O herói, Ulisses, depois
de terminada a guerra de Tróia, procura voltar para casa, a ilha de Ítaca, onde era rei, mas durante a
viagem de barco vê-se envolvido em numerosas aventuras, acabando por chegar ao fim de dez anos.
Escola Secundária Camilo Castelo Branco Língua Portuguesa 9º Ano
Lí
ANEXO 4
vii
certa ambiguidade, pois apesar de o herói ser individual o objectivo do poema é exaltar
o povo romano.
Estrutura externa
As epopeias estão divididas em cantos, cada um deles com um número variável
de estrofes. Essas estrofes obedecem a um determinado esquema rimático e são
classificadas de acordo com o número de versos.
Estrutura interna
Na estrutura clássica da epopeia são claramente identificáveis quatro partes, a
saber:
Proposição — O sujeito poético declara aquilo que se propõe fazer, anunciando
de forma concisa o tema da sua narrativa;
Invocação — O sujeito poético dirige-se às ninfas e musas, para lhes pedir o
estilo e eloquência fundamentais à execução da sua obra;
Dedicatória — O sujeito poético dedica a sua obra a uma personalidade. Não
fazia parte da estrutura das epopeias primitivas, foi inserida posteriormente.
Narração — É o núcleo fundamental da epopeia, onde o sujeito poético procura
materializar aquilo que se propôs fazer na “proposição”.
3 Eneida – Poema épico, escrito por Virgílio no séc. I a.C., que narra as viagens de Eneias pelo
Mediterrânio, depois da destruição de Tróia, em busca de um lugar para edificar uma nova cidade. Terá
encontrado esse lugar na Itália, estando, segundo a lenda, na origem de Roma.
viii
O MARAVILHOSO O Maravilhoso faz parte da estrutura das epopeias, desde a antiguidade
até a época clássica. Essa presença é indispensável, pois faz parte de um código
estético (transfiguração poética). Sem ele as epopeias seriam apenas a crónica
histórica de um povo e de alguns heróis. Nos Lusíadas temos a presença do
maravilhoso pagão (a intriga dos deuses), e o maravilhoso cristão (numerosas
apóstrofes dirigidas a Deus). Temos ainda a presença de alguns seres alegóricos
como o gigante Adamastor.
I- O Maravilhoso Pagão: A mitologia greco-latina
APOLO: Deus-Sol ou o Deus da Luz. Filho favorito de
Júpiter e de Latona ou Leto. Devido às perseguições de Hera, a
ciumenta mulher de Júpiter, Latona viu toda a terra negar-lhe um
lugar onde pudesse ter o filho; foi Neptuno quem se compadeceu
dela, fazendo surgir do mar a ilha que se viria a chamar Delfos, onde
Apólo nasceu juntamente com a sua irmã Diana.
É considerado o inventor da medicina, curandeiro da
humanidade e o inspirador de poetas e artistas. Era o Deus das
Letras e das Artes, da Verdade, da Luz e o músico do Olimpo. Era o
mais belo dos deuses.
BACO/DIONÍSIO: deus do vinho, das festas, do lazer, do prazer e
da folia. Filho do deus Júpiter com a mortal Sémele, Baco era
considerado pelos romanos como um amante da paz e promotor da
civilização. No início, era considerado também o Deus da fertilidade
adorado sobre a forma de cabra ou touro.
VÉNUS: Deusa da fecundidade tanto da Natureza como dos Homens;
tornou-se depois a Deusa do Amor e da Beleza. Nos Lusíadas Vénus
funciona, a nível do Plano dos Deuses, como a divindade protectora dos
portugueses e seu principal adjuvante no bom êxito da sua missão.
JÚPITER: é o chefe supremo dos deuses e dos mortais. Filho de
Saturno e Reia. No início do seu culto era o deus do Céu e dos
fenómenos atmosféricos.
Escola Secundária Camilo Castelo Branco Língua Portuguesa 9º Ano
Lí
ANEXO 5
ix
MERCÚRIO: filho de Júpiter e de Maia, descendente de um dos
mais conhecidos Titãs: Atlas, aquele que sustenta o mundo. É o
Deus da Alvorada, aquele que anuncia a chegada do Sol. Tornou-se
no mensageiro dos Deuses e intermediário entre eles e os mortais.
Mercúrio é o símbolo da inteligência activa, da astúcia, da
capacidade inventiva, mas também da malícia e dos disfarces.
NEPTUNO: filho de Úrano e irmão de Júpiter e Plutão. Ao
Neptuno coube o domínio do mar e dos seus habitantes. É o Deus
do Oceano, da Água em geral e também dos Terramotos.
MARTE: Deus da guerra, dotado de uma natureza brutal e
agressiva. Filho de Júpiter e Hera.
VULCANO: Deus do Fogo, não como elemento
destruidor, mas como elemento benéfico ao progresso
da civilização: é o Deus Ferreiro que forja as armas para
os outros deuses.
Diana: Em Roma, era a deusa da lua e da caça, filha de Júpiter e
de Latona, e irmã gémea de Apolo. Diana era cultuada em templos
rústicos nas florestas, onde os caçadores lhe ofereciam sacrifícios.
Na Grécia era conhecida como Artemis era deusa dos animais
selvagens, da caça e dos animais domésticos.
Atena: Deusa da Sabedoria, da guerra, das ciências e artes, era filha
de Júpiter. Depois que Júpiter devorou sua primeira mulher, Métis,
passou a sentir-se mal e surgiu-lhe uma terrível dor de cabeça. Pediu
então para que Vulcano lhe abrisse a cabeça ao meio, de onde saiu,
instantaneamente Minerva completamente armada.
Hera (nome grego) – Juno (nome romano): Protectora do casamento,
das mulheres casadas, das crianças e dos lares, era esposa e irmã de
Júpiter. Hera é a deusa da maternidade e personificação feminina
do céu. Seu emblema é o pavão e tem por atributos a romã (símbolo
do amor conjugal e da fecundidade).
x
Cupido: deus do amor na Mitologia Romana, era filho de Vénus e
Marte. Andava sempre com seu arco, pronto para disparar sobre o
coração de homens e deuses. Logo que nasceu, Júpiter, ciente das
perturbações que iria provocar, tentou obrigar Vénus a desfazer-se
dele. A mãe escondeu-o num bosque, onde ele se alimentou com leite
de animais selvagens.
Ceres: em grego Deméter. Filha de Saturno e Cibele e irmã de
Júpiter. É a deusa da terra cultivada e da agricultura. Desposou
um filho de Júpiter e gerou Plutão/Pluto, o deus da riqueza. Viajou
longamente em companhia de Baco, ensinando aos homens a arte
de cultivar os cereais.
AS NINFAS
- Nereidas: ninfas do mar calmo - Náiades: ninfas dos rios e dos regatos
- Oréades: ninfas dos montes
AS MUSAS
- Calíope: poesia épica ou heróica.
- Clio: história.
- Urânia: astronomia.
- Euterpe: poesia lírica; música.
- Érato: poesia amorosa.
- Mélpomene: tragédia.
- Talia: comédia.
- Terpsícore: dança; poesia ligeira e canto.
xi
O Renascimento e as suas Principais Figuras e Características
A Mitologia e as Obras de Arte
1. Baco, de _____________. 2. _____________, pintura de William-Adolphe Bouguereau (1825-1905). 3. Baco, segundo ______________.
1. Cupido encordoando seu arco. Esta no __________________________ em Roma
2. Estátua de ______________ no Museu do Louvre. 3. Busto de __________, se encontra no
__________________________.
1- Estátua da _______________ no Museu do Louvre em Paris. 2- _____________ pintura de Deverial. 3- Desenho de _________________ por Caracci,
Escola Secundária Camilo Castelo Branco Língua Portuguesa 9º Ano
Lí
ANEXO 6
xii
1. Representação impressionista de um fauno tocando a flauta de Pã. Artista______________.
2. Mona Lisa ou _________________ : Pintada por _____________________ entre l503 e 1506, é uma das pinturas mais famosas do mundo.
3. ___________________________ (1505) de Rafael.
1. ____________, fresco de Guercino para o Casino di Villa Boncompagni Ludovisi.
2. O Rapto de ______________, de _________________.
1. _____________________________, no Vaticano.
xiii
_______________________: A pintura de Sandro Botticelli explora o tema mitológico do amor. A pintura foi realizada no auge do Renascimento (1483), em Florença, provavelmente sob encomenda da família Vispucci, inspirada na Antiguidade Clássica.
Galeria degli Uffizi, Florença, Itália: __________________ (1478), de Sandro Botticelli. Nesta pintura Botticelli
representa Vénus em companhia das três Graças. Mercúrio e Flora, entre outros personagens mitológicos.
____________________________ de Sandro Boticelli
1. ________________________________________ é um fresco de _________________________, com cerca de 7,7m na
base, pintado entre 1509 e 1510 na Stanza della Segnatura por encomenda do Vaticano.
xiv
Lista de algumas personalidades culturais mais notáveis do Renascimento.
Nicolau Copérnico (1473-1543): astrónomo defendeu o sistema heliocêntrico, contrariando as
doutrinas da Igreja.
Dante Alighieri (Itália, 1265-1321): escritor e poeta. Autor da Divina Comédia, cujo argumento
é uma viagem ao Inferno, Purgatório e Paraíso acompanhada pelo poeta Virgílio. Escreveu
também Monarquia.
Donatello (Itália, 1386-1466): escultor. Entre suas obras, pode-se citar: David, Santa Maria
Madalena e São João Batista.
Erasmo Roterdão (Países Baixos, 1466-1536): erudito. Em seu Elogio da Loucura, criticou os
valores da Igreja de sua época.
Francesco Petrarca (Itália, 1304-1374): humanista e poeta. Divulgou obras de Cícero. Entre
outras, escreveu Fragmentos de Poesia Vernácula, mais conhecidos como o Cancioneiro.
Gil Vicente (Portugal, 1470-1536): teatrólogo. As temáticas de suas peças revelam um
momento de transição das concepções medievais para as renascentistas. Sua obra inclui autos,
tragicomédias, comédias e farsas.
Giovanni Boccaccio (Itália, 1313-1375): escritor. Autor de Decameron (1350).
Leonardo da Vinci (Itália, 1452-1519): pintor, arquitecto, escultor, engenheiro e anatomista.
Algumas pinturas: Anunciação, Adoração dos Reis, A Virgem dos Rochedos, A Última Ceia e
Mona Lisa.
Ludovico Ariosto (Itália, 1474-1533): poeta e teatrólogo. Autor de, entre outras, Orlando
Furioso, obra na qual descreve as desventuras e paixão do herói por Angélica.
Luís Vaz de Camões (Portugal, 1525-1580): Escreveu o poema épico - Os Lusíadas - que
descreve a expansão marítima portuguesa. Inspira-se em autores clássicos (Homero e Virgílio).
Niccolò Machiavelli (Maquiavel, Itália, 1469-1527): teórico político e teatrólogo. Escreveu
obras sobre política (O Príncipe) e história, bem como teatro (A Mandrágora).
Tommaso Guidi (Masaccio, Itália, 1401-1428): pintor. Considerado um dos pais da arte
renascentista. Algumas obras: Vidas de S. Pedro e S. Paulo, Trindade, A Madona e o Menino.
Michelangelo Buonarroti (Itália, 1475-1564): escultor, arquitecto, pintor e poeta. Pintou o
interior da Capela Sistina no Vaticano. Esculturas: Moisés, Pietá, Davi, A Sagrada Família.
Miguel de Cervantes (Espanha, 1547-1616): escritor. Autor de, entre outros, Dom Quixote.
Sua obra representa a mais alta expressão do Barroco na Espanha.
Piero dei Franceschi (Itália, 1420-1492): pintor. Pintou frescos dos quais destacam-se:
História da Vera Cruz, Madona e Santos.
Rafael Sânzio (Itália, 1483-1520): pintor e arquitecto. Obras no Vaticano. Pintor de "madonas".
Principais obras: Coração da Virgem, A escola de Atenas, Júlio II.
Sandro Botticelli (Itália, 1445-1510): pintor e ilustrador. Pintou entre outras, O Nascimento da
Vênus; ilustrou a Divina Comédia, de Dante Alighieri.
Thomas Mores (Inglaterra, 1478-1535): escritor e político. Em Utopia, escrita em Latim,
descreve uma ilha imaginária habitada por uma sociedade ideal.
Tiziano Vecellio (Ticiano, Itália, 1477-1576): pintor. Algumas obras: Sagrada Família,
Assunção da Virgem, Ecce Homo, Baco e Ariadne, Danae e Vênus e o Cupido.
William Shakespeare (Inglaterra, 1564-1616): poeta e dramaturgo. Expoente do teatro, é autor
de vasta obra, principalmente tragédias e comédias. Entre elas Hamlet, Macbeth, O mercador de
Veneza, Romeu e Julieta, Otelo, Rei Lear e Troilo e Cressida.
xv
Renascimento
Movimento cultural muito amplo que se manifestou nas mais diversas áreas
(literatura, artes, ciências, filosofia, etc.);
Nasceu em Itália em meados do século XIV e atingiu o seu apogeu um pouco
por toda a Europa no século XVI;
Concepção de pensamento que defende a experiência como fonte de
conhecimento e o estudo científico do mundo. Assenta na redescoberta e na
revalorização das obras e das tendências artísticas e filosóficas da Antiguidade
Clássica (Grécia e Roma).
Humanismo
Visão antropocêntrica do mundo – o Homem no centro do Universo;
Doutrina que defende o valor, a dignidade e as capacidades do ser humano.
Classicismo
Estética literária que nasce no século XVI e que se prolonga até ao século XVIII;
Busca a inspiração na Antiguidade Clássica e segue os modelos da literatura
greco-latino;
Defende a perfeição e o equilíbrio formais e introduz novos géneros com uma
estrutura mais rigorosa e mais trabalhada.
Renascimento em Portugal
Surge em meados do século XV e prolonga-se até finais do século XVI.
Corresponde a um período de grande prosperidade económica ligada ao
desenvolvimento do comércio de novos produtos (ex.: açúcar, ouro, marfim,
especiarias) e ao aparecimento de uma nova classe social muito
empreendedora: a burguesia;
O país era um ponto de passagem estratégico entre a Europa e a África e entre
o Oriente e o Brasil, o que se manifestava na presença de pessoas oriundas de
regiões muito diferentes – cosmopolitismo e diversidade cultural da sociedade
portuguesa quinhentista. Muitas das ideias renascentistas são trazidas para o
nosso país por intelectuais portugueses que estudaram nas grandes
universidades europeias e que frequentaram as principais cortes da época;
A expansão ultramarina está patente nas mais diversas áreas (ex.: pintura,
arquitectura, ourivesaria, tapeçaria) e reflecte-se de modo particular no
surgimento de uma abundante literatura (ex.: roteiros, relatos de naufrágios,
crónicas, tratados de navegação);
Assiste-se a um enriquecimento linguístico extraordinário, com a introdução de
inúmeros termos de origem africana, brasileira e oriental.
Escola Secundária Camilo Castelo Branco Língua Portuguesa 9º Ano
Lí
ANEXO 7
xvi
ESCOLA SECUNDÁRIA DE CAMILO CASTELO BRANCO
LÍNGUA PORTUGUESA 9º A Ano Lectivo 2010/2011
- 10 Cantos
- Oitavas (estrofes de 8 versos)
- Rima cruzada e emparelhada (abababcc)
- Decassílabos (versos de 10 sílabas métricas)
- Proposição
- Dedicatória
- Narração → → Planos narrativos
↓
↓
↓
in media res
- Analepse (reconstituição
histórica)
- Prolepse (profecias)
- Vasco da Gama
- Paulo da Gama
- Júpiter
- Adamastor
- Ninfas
- Estrutura
externa
- Estrutura
interna - História de Portugal
- Sonho de D. Manuel
- Fernão Veloso
- Invocação
- Sirena
- Tétis
- Intervenções pessoais do
poeta
- Intervenções dos deuses
(mitologia)
- Viagem de Vasco da Gama
Estrutura de Os Lusíadas
Fontes de Os Lusíadas
Fontes de Os Lusíadas
Fontes de Os Lusíad
s
Anacronias n´Os
Lusíadas
Organização
d´Os Lusíadas
ANEXO 8
xvii
ESCOLA SECUNDÁRIA DE CAMILO CASTELO BRANCO
LÍNGUA PORTUGUESA 9º A Ano Lectivo 2010/201
- Históricas
- Viagem de Vasco
da Gama e feitos
no Oriente
- História de
Portugal anterior
aos Descobrimentos
- Relatos de naufrágios
historiadores
quinhentistas
cronistas
medievais
História Trágico-Marítima
- João de Barros
- Diogo de Couto
- Rui de Pina
- Outros
- Outros
- Literárias
- Científicas, filosóficas e religiosas
- Obras de geógrafos antigos
- Obras de filósofos antigos
- Bíblia e outras obras religiosas
- Epopeias Antigas
- Epopeias
modernas
- Ovídio Sugestões mitológicas
- Ilíada → história de Aquiles
- Odisseia → história de Ulisses
- Eneida → história de Eneias
Homero
Virgílio
A Divina Comédia → Dante
- Fernão Lopes
Orlando Furioso → Ariosto (oitava rima)
- Fernão Lopes de Castanheda
- Gomes Eanes de Zurara
Fontes de Os Lusíadas
Fontes de Os Lusíadas
Fontes de Os Lusíadas
Fontes de Os Lusíadas
Fontes de Os
Lusíadas
Fontes de Os
Lusíadas
Fontes de Os
Lusíadas
Fontes de Os
Lusíadas
ANEXO 9
xviii
Ficha de Trabalho 1. Complete o quadro.
Epopeias
Autor
Herói
Acontecimento histórico na base do poema
Breve resumo da obra (palavras próprias)
A Francíada
Orlando Enamorado
Orlando Furioso
Jerusalém Libertada
Escola Secundária de Camilo Castelo Branco Língua Portuguesa 9º A Ano lectivo 2010/2011
ANEXO 10
xix
Ficha de Trabalho
1. Complete o quadro.
OBRAS Autor Herói principal Acontecimento histórico na base da epopeia
ODISSEIA
HILÍADA
ENEIDA
LUSÍADAS
Escola Secundária de Camilo Castelo Branco
Língua Portuguesa 9º A Ano lectivo 2010/2011
ANEXO 11
xx
2. Nos textos que acabaste de ler são apresentados diferentes heróis. Na tua opinião o que os torna heróis?
_______________________________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________________________
3. Os heróis destas epopeias ( Ulisses, Aquiles e os portugueses ) são as criações poéticas de Vergílio, Homero e Camões. Na tua
opinião é o herói que torna o poeta conhecido, ou é o poeta que torna o herói conhecido? Justifica a tua resposta.
_______________________________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________________________
xxi
Ficha de trabalho 1. Depois do estudo do mito do herói, complete o quadro abaixo.
Conceito
Exemplos
Épocas
Prémios
Divulgação
Intemporalidade
Herói
Ídolo
Escola Secundária de Camilo Castelo Branco Língua Portuguesa 9º A Ano lectivo 2010/2011
ANEXO 12
xxii
2. Depois de completar o quadro, escolhe uma das opções: ser um herói ou um ídolo. Redige um texto justificando a tua escolha.
Perguntas do debate:
1. A fama é efémera?
2. Como se constrói a fama?
3. Classifica os ídolos dos nossos dias.
4. Quem é o teu ídolo.
5. Ainda existem heróis?
Eu gostava de ser um __________________
Justificação_______________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________
_______
xxiii
Um cê a mais
Quando eu escrevo a palavra ação, por magia ou pirraça, o computador
retira automaticamente o c na pretensão de me ensinar a nova grafia. De forma
que, aos poucos, sem precisar de ajuda, eu próprio vou tirando as consoantes
que, ao que parece, estavam a mais na língua portuguesa. Custa-me despedir-
me daquelas letras que tanto fizeram por mim. São muitos anos de convívio.
Lembro-me da forma discreta e silenciosa como todos estes cês e pês me
acompanharam em tantos textos e livros desde a infância. Na primária, por
vezes gritavam ofendidos na caneta vermelha da professora: não te esqueças
de mim! Com o tempo, fui-me habituando à sua existência muda, como quem
diz, sei que não falas, mas ainda bem que estás aí. E agora as palavras já nem
parecem as mesmas. O que é ser proativo? Custa-me admitir que, de um dia
para o outro, passei a trabalhar numa redação, que há espetadores nos
espetáculos e alguns também nos frangos, que os atores atuam e que, ao
segundo ato, eu ato os meus sapatos.
Depois há os intrusos, sobretudo o erre, que tornou algumas palavras
arrevesadas e arranhadas, como neorrealismo ou autorretrato. Caíram hifenes
e entraram erres que andavam errantes. É uma união de facto, para não errar
tenho a obrigação de os acolher como se fossem família. Em 'há de' há um
divórcio, não vale a pena criar uma linha entre eles, porque já não se
entendem. Em veem e leem, por uma questão de fraternidade, os és passaram
a ser gémeos, nenhum usa chapéu. E os meses perderam importância e
dignidade, não havia motivo para terem privilégios, janeiro, fevereiro, março
são tão importantes como peixe, flor, avião. Não sei se estou a ser suscetível,
Nome:_______________________________________________________________
Turma___________ Data___/_____/____ Número__________
Escola Secundária de Camilo Castelo Branco
Teste de Língua Portuguesa 9º A Ano lectivo 2010/2011
ANEXO 13
132
xxiv
mas sem p algumas palavras são uma autêntica deceção, mas por outro lado é
ótimo que já não tenham.
As palavras transformam-nos. Como um menino que muda de escola,
sei que vou ter saudades, mas é tempo de crescer e encontrar novos amigos.
Sei que tudo vai correr bem, espero que a ausência do cê não me faça perder
a direção, nem me fracione, nem quero tropeçar em algum objeto abjeto.
Porque, verdade seja dita, hoje em dia, não se pode ser atual nem atuante com
um cê a atrapalhar.
Manuel Halpern, Jornal de Letras
Grupo I
1.Lê atentamente o texto e responde às perguntas seguintes.
1.1.No âmbito da tipologia jornalística classifica o texto que acabaste de ler,
justificando a tua resposta.
1.2.O texto jornalístico implica o máximo de objectividade. Diz se esse aspecto
está presente no texto. Fundamenta a tua opinião.
2. O texto fala de um assunto actual. Identifica-o.
3. Repara no título do texto e dá a tua opinião.
Grupo II
1. Selecciona os vocábulos adequados e completa as afirmações de a) a f).
como e porque; crónica, reportagem; lead; mediático; detalhado,
banda desenhada; corpo da notícia; quotidiano; notícia; texto de
opinião; crítica; veracidade; carta de apresentação; título;
a) A ______________ é um texto que tem por base um assunto do dia-a-dia.
b) A ______________ não é somente um texto de opinião.
c) Toda a ________________ tem por base uma notícia.
d) Na ______________, o autor tem como objectivo envolver, emocionalmente
o leitor, transmitindo-lhe a sua visão de mundo, e expondo a sua forma pessoal
de compreender os acontecimentos que o cercam.
xxv
e) A reportagem explora a ________________ em profundidade, dando a
conhecer as causas as consequências e o contexto em que o acontecimento
se desenrolou.
F) O ____________ tem que responder essencialmente a quatros perguntas:
quem, o quê, onde e quando.
Grupo III
1.Classifica quanto à formação as seguintes palavras.
a) estrela-do-mar. b) semicírculo. c) imprevisivelmente.
d) amorosa. e) cibercafé.
2. Indica e classifica as orações existentes na frase seguinte.
Gil Vicente, homem do teatro, escreveu inúmeras peças que hoje lemos com
agrado, embora alguns não entendam a linguagem da época vicentina.
2.1 Analisa a primeira oração.
Grupo IV
1. Completa as afirmações seguintes com verdadeiro (V) ou falso (F).
a). Na Grécia Antiga, o teatro surgiu a partir de manifestações a Zeus, deus do
vinho, da vegetação, do êxtase e das metamorfoses. ______
b) A palavra tragédia tem origem em «tragus». _____
c) Antes de Gil Vicente o teatro em Portugal era inexistente. ______
2. Relembra o estudo do auto vicentino.
2.1. O Auto da Barca do Inferno é um texto dramático. Justifica a afirmação
2.2 Ao escrever esta peça o autor tem uma finalidade. Indica-a.
2.3. Ao longo do Auto da Barca do Inferno desfilam várias personagens. Qual
teria sido o critério de Gil Vicente para as seleccionar?
Grupo V
1. Numa composição de aproximadamente 200 palavras, reflecte sobre o tema
seguinte: O papel da comunicação social, na nossa sociedade.
Bom trabalho!
xxvi
GRU
POS
CONTEÚDOS
OBJECTIVOS
LEITURA ESCRITA CEL TOTAL
I A Crónica
(Manuel Halpern, Jornal de Letras)
− Identificar temas e ideias principais;
− Fazer inferências e deduções;
− Distinguir facto de opinião;
Itens de resposta longa
Infere sentidos implícitos e
explícitos com base no texto.
1.1; 1.2
Item de resposta curta
Infere sentidos implícitos e
explícitos com base no texto.
2; 3
24%
II Tipologia textual
− Identificar tipos de textos do domínio
dos media;
Itens de alternativas.
Infere conhecimentos de
tipos de textos do domínio
dos media.
1. a); b); c); d); e); f)
9%
III Formação de Palavras
(Composição e Derivação)
− Sistematizar padrões de formação de
palavras;
Coordenação e Subordinação
− Sistematizar funções sintácticas;
− Distinguir processos sintácticos de
Item resposta curta
Reconhece a estrutura de
formação de palavras e
identifica-as.
1. a); b); c); d); e)
Item de resposta curta
Reconhece a estrutura das
24%
Escola Secundária de Camilo Castelo Branco
Língua Portuguesa 9º A Ano lectivo 2010/2011
MATRIZ DO 1º TESTE
ANEXO 14
xxvii
articulação entre frases complexas; frases e classifica-as.
2; 2.1 IV Modo dramático
− Caracterizar o género dramático e
respectiva especificidade semântica,
linguística e pragmática.
Item de escolha múltipla
1.a); b); c) Item de resposta Longa
2.1; 2.2; 2.3
Infere o conhecimento
explícito do texto.
18%
V
Composição
− Redigir o texto de forma coerente,
seleccionando registos e recursos verbais
adequados;
− Desenvolver pontos de vista pessoais,
mobilizando informações;
− Ordenar e hierarquizar a informação,
tendo em vista o sentido, a progressão
temática e a coerência global do texto;
− Dar ao texto a estrutura e o formato
adequados, respeitando as convenções;
− Diversificar o vocabulário.
Item de Composição
Longa
Processa ideias
1.
25%
100%
xxviii
13 Alunos com Insuficiente →
9 Alunos com Suficiente →
1 Aluno com Bom →
2 Alunos com Muito Bom →
Escola Secundária de Camilo Castelo Branco Língua Portuguesa 9º A Ano lectivo 2010/2011
Gráfico: Resultados do 1º Teste de Língua Portuguesa
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
Re
sult
ado
s o
bti
do
s
Número dos alunos
ANEXO 15
ESCOLA SECUNDÁRIA DE CAMILO CASTELO BRANCO
LÍNGUA PORTUGUESA 10º E Ano Lectivo 2010/2011
xxxiii
1. Actualmente, a televisão é aclamada por uns e criticada por outros.
1.1. Consideras a televisão nociva ou benéfica. Justifica a tua opinião.
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
1.2. “Como veículo de informação e instrumento lúdico, a televisão influencia a
vida dos cidadãos, modela-lhes as crenças e os valores”. Achas que a televisão
tem desempenhado essa função. Justifica a resposta.
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
2. Depois da visualização dos vídeos, responda às seguintes questões.
2.1. Um anúncio para ser eficiente tem de captar a ____________________, ser
________________ e _________________.
3. Qual será a função principal da publicidade.
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
ANEXO 20
ESCOLA SECUNDÁRIA DE CAMILO CASTELO BRANCO
LÍNGUA PORTUGUESA 10º E Ano Lectivo 2010/2011
xxxiv
“Há imagens que valem mais do que palavras”. Qual é a mensagem transmitida pela imagem
acima.
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
Latim II- Nível Elementar 2010/2011 – Etiene Machado xxxviii
FICHA DE EXERCÍCIOS
1. Faça a correspondência correcta dos seguintes vocábulos.
Grupo I
2. Forme o superlativo dos seguintes vocábulos.
a) Fertilis, fertile
__________________________________________________________________________
b) Acer, acris, acre
__________________________________________________________________________
c) Utilis, utile
__________________________________________________________________________
d) Celer, celeris, celere
__________________________________________________________________________
e) Difficilis, dificile
__________________________________________________________________________
Grupo II
3. Traduza as seguintes frases.
a) Fuit eius triumphus magnificentissimus.
__________________________________________________________________________
pulcherrime
magnificentissimus
facillimas
iustissimorum
Nominativo do singular, masculino
Acusativo do singular, neutro
Genitivo do plural, neutro
Acusativo do plural, feminino
clarissimum Vocativo do singular, masculino
velocissimae Ablativo do plural, feminino
ANEXO 24
Latim II- Nível Elementar 2010/2011 – Etiene Machado xxxix
b) Cicero Romanorum oratorum clarrissimus fuit.
__________________________________________________________________________
c) Lucrecia e Cloelia fortissimae Romanorum mulierum fuit.
__________________________________________________________________________
Grupo IV
4. Encontre, na sopa de letras, o grau comparativo de superioridade dos
seguintes adjectivos:
a) Acusativo do singular, feminino de sapientialis, e;
b) Nominativo do singular, neutro de difficilis, e;
c) Acusativo do plural, masculino de iustus, iusta, iustum;
d) Genitivo do singular, masculino de pulcher, pulchra, pulchrum;
e) Acusativo do plural, feminino de iustus, iusta, iustum.
S A P I E N T I S S I M A M O M F F I H G I G D J R R I P
I K J H M I G H U H U O T G F D J K M H H N M J I L U
U G D F H F G I K F D F G E D E F F F D D W A D E R G I L
S K D F A S D D F N M M L J H U I N H B G VF J A A C
T K J I H D I F F I C I L L I M U M S C D R H F S T H A H
I D S D F F C V D F D F G I R T S S S D S D C G E
S M A S A W I E S D A D S C F X Z S F D X C I D R
S H S D R E E S D F G TR C V X X C F G V D R T I I B V R
I U S T I S S I M O S H W A S F CE R T D F S X C D I
M A S D F T H D F T G H I M J E H T W E H I I H J T G I M
A M J I U T R F G H B D X C N M I Y R E D I F G F G J I
S S D D F H J U Y J K N YG F SA G J K R D C V H R D O
Latim II- Nível Elementar 2010/2011 – Etiene Machado xl
A Formação do Superlativo de Inferioridade e de Superioridade nos Adjectivos Regulares
Em latim temos um superlativo absoluto e um superlativo relativo. Esses
superlativos, ao contrário do Português têm uma única e mesma forma
sintética.
Assim:
felicissima “a mais feliz”;
felicissima felicíssima;
No latim, os adjectivos admitem três graus: o normal/positivo, o
comparativo e o superlativo, assim como na língua portuguesa.
A Formação do Superlativo de Superioridade nos Adjectivos
Regulares
O procedimento para adicionar este sufixo é o mesmo adoptado para
mudança das desinências nas declinações dos diversos casos.
Acrescenta-se à ultima consoante do tema do adejectivo o sufixo
formador de superlativos: - issimus, - issima, - issimum, quer se trate
de um adjectivo de primeira ou segunda classe.
Ex: iustus, - a, -um iustissimus, -a, -um
claro, -a, -um clarissimus, -a, -um
nobilis, -e nobilíssimus, -a, -um
Fortissimus, fortíssima, fortissimum
Singular Plural
Masculino Feminino Neutro Masculino Feminino Neutro
N. fortissimus fortissima fortissimum N. fortissimi fortissimae fortissima
V. fortissime fortissima fortissimum V. fortissimi fortissimae fortissima
A. fortissimum fortissimam fortissimum A. fortissimos fortissimas fortissima
G. fortissimi Fortissimae fortissimi G. fortissimorum Fortissimarum fortissimorum
D. fortissimo Fortissimae fortissimo D. fortissimis Fortissimis fortissimis
A. fortissimo fortissima fortissimo A. fortissimis fortissimis fortissimis
Dependendo a sua
interpretação no
contexto da frase.
ANEXO 25
Latim II- Nível Elementar 2010/2011 – Etiene Machado xli
Saluberrimus, saluberrima, saluberrimus
Singular Plural
Masculino Feminino Neutro Masculino Feminino Neutro
N. saluberrimus saluberrima saluberrimum N. saluberrimi saluberrimae saluberrima
V. saluberrime saluberrima saluberrimum V. saluberrimi saluberrimae saluberrima
A. saluberrimum saluberrimam saluberrimum A. saluberrimos saluberrimas saluberrima
G. saluberrimi saluberrimae saluberrimi G. saluberrimorum saluberrimarum saluberrimorum
D. saluberrimo saluberrimae saluberrimo D. saluberrimis saluberrimis saluberrimis
A. saluberrimo saluberrima saluberrimo A. saluberrimis saluberrimis saluberrimis
facilis, -e facillimus, -a, -um
difficilis, -e difficillimus, -a, -um
gracilis, -e gracillimus, -a, um
humilis, -e humillimus, -a, -um
similis, -e simillimus, - a, -um
dissimilis, -e dissimillimus, -a, -um
Os superlativos dos adjectivos terminados em –er formam-se juntando -rimus, -rima, -rimum ;
Ex: pulcher pulcherrimus, pulcherrima, pulcherrimum (belo);
saluber saluberrimus, saluberrima, saluberrimum (salubre).
Seis adjectivoss terminados em –ilis formam o superlativo em -limus,
-lima, -limum;
Latim II- Nível Elementar 2010/2011 – Etiene Machado xlii
Simillimus, simillima, simillimum
Singular Plural
Masculino Feminino Neutro Masculino Feminino Neutro
N. simillimus simillima simillimum N. simillimi simillimae simillima
V. simillime simillima simillimum V. simillimi simillimae simillima
A. simillimum simillimam simillimum A. simillimos simillimas simillima
G. simillimi simillimae simillimi G. simillimorum simillimarum simillimorum
D. simillimo simillimae simillimo D. simillimis simillimis simillimis
A. simillimo simillima simillimo A. simillimis simillimis simillimis
O Superlativo de inferioridade
Forma-se com o adjectivo no grau normal e com o auxílio de um
advérbio: minime.
Ex: minime iustus “o menos justo”.
minime fortis “o menos forte”.
O superlativo dos adjectivos declina-se sempre como um adjectivo de
primeira classe.
fortissimus, a, um;
saluberrimus, a, um;
facillimus, a, um.
Bibliografia:
ALMENDRA, Maria Ana e FIGUEIREDO, José Nunes de (1991). Compêndio da
Gramática Latina . Porto: Porto Editora;
FARIA, Ernesto ( 1958). Gramática Superior da Língua Latina. Rio de
Janeiro: Livraria Académica;
FREIRE, António(1998). Gramática Latina. Braga: L.A.I..
Os restantes adjectivos com a mesma terminação fazem o
superlativo regularmente em - issimus, - issima, - issimum.
Latim II- Nível Elementar 2010/2011 – Etiene Machado xliii
Poema da semana 8
Lupus et agnus
Ad rivum eundem lupus et agnus
venerant siti compulsi: superior
stabat lupus longeque inferior
agnus. Tunc fauce improba latro
incitatus iurgii causam intulit.
«Cur», inquit, «turbulentam
fecisti mihi aquam bibenti?»
Laniger contra timens: «Qui
possum, quaeso, facere, quod
quereris, lupe? A te decurrit ad
meos haustus liquor».
Repulsus ille veritatis viribus:
«Ante hos sex menses male», ait,
«dixisti mihi». Respondit agnus:
Equidem natus non eram».
«Pater hercle tuus ibi», inquit,
«male dixit mihi ».
Atque ita correptum lacerat
iniusta nece.
Haec propter illos scripta est
homines fabula, qui fictis causis
innocentes opprimunt.
O lobo e o cordeiro
Um lobo e um cordeiro obrigados pela sede
tinham vindo ao mesmo ribeiro: o lobo
estava mais acima e o cordeiro muito mais
abaixo. Então o ladrão incitado pela goela
insaciável levantou um motivo da questão. «Porque», disse, fizeste a água turva «a
mim que (a) estava bebendo?». O lanzudo cheio de medo (disse) em
resposta:
«peço-te que me digas, ó lobo como posso
fazer (isso) de que te queixas? A água
corre de ti para os meus sorvos (para a
minha boca)». Ele repelido (o lobo) pela força de verdade
diz: «dissestes mal de mim seis meses
antes». O cordeiro respondeu: «Na verdade não
era eu nascido». «Por Hércules, então teu pai disse mal de
mim». disse (o lobo). E assim despedaça (o cordeiro) arrebatado
por morte injusta. Esta fábula foi escrita por causa daqueles
homens que oprimem os inocentes com
causas fingidas (sob pretextos).
GONÇALVES, Maximiano Augusto (1957). Tradução das Fábulas de Fedro : texto latino, ordem directa,
tradução justalinear e literária com anotações várias. 5ª edição, Rio de Janeiro: H. Antunes;
ANEXO 26
ESCOLA SECUNDÁRIA DE CAMILO CASTELO BRANCO
xliv
QUESTIONÁRIO Idade:__________
Sexo: F ___ / M ___
Ano________
1) As minhas expectativas/sonhos/desejos em relação à escola são:
2) Porque:
3) As minhas expectativas em relação à vida são:
4) Porque:
A Escola pública:
a) Apoia-me
b) Não me apoia
c) Apoia-me às vezes
5) A Escola Pública contribui para a concretização das minhas expectativas?
a) Sim
b) Não
6) Porque:
7) Vou conseguir concretizar as minhas expectativas?
a) Sim
b) Não
8) Porque:
Expectativa - situação de quem espera a ocorrência de algo, ou sua probabilidade de ocorrência, em determinado momento. (Definição do dicionário electrónico Houaiss da língua portuguesa).
O presente questionário é confidencial e será exclusivamente utilizado para fins estatísticos na elaboração do relatório de mestrado da mestranda Etiene Machado. Obrigado pela colaboração.
ANEXO 27
ESCOLA SECUNDÁRIA DE CAMILO CASTELO BRANCO
xlv
QUESTIONÁRIO
Idade: _______
Sexo: F ___ / M ___
Ano________
Curso_______________________________________________________________________________________
9) As minhas expectativas em relação à faculdade são:
10) Porque:
11) As minhas expectativas em relação à vida são:
12) Porque:
13) Refira projectos que gostaria de realizar/participar, após a faculdade e
diga porquê.
14) A Escola Pública contribui para a concretização das minhas expectativas?
c) Sim
d) Não
15) Porque:
16) Vou conseguir realizar as minhas expectativas?
c) Sim
d) Não
17) Porque:
O presente questionário é confidencial e será exclusivamente utilizado para fins estatísticos na elaboração do relatório de mestrado da mestranda Etiene Machado. Obrigado pela colaboração.
ANEXO 28
ESCOLA SECUNDÁRIA DE CAMILO CASTELO BRANCO
xlvi
QUESTIONÁRIO Idade: __________
Sexo: F ___ / M ___
Anos de Serviço ________
18) A Escola Pública tem correspondido às expectativas do seu público?
a) Sim
b) Não
19) Porquê?
20) Os alunos com problemas socioeconómicos têm, à partida, expectativas
baixas em relação ao seu sucesso escolar?
a) Sim
b) Não
21) Porquê?
22) As expectativas dos alunos, em relação ao seu desempenho escolar,
influenciam o seu sucesso escolar?
a) Sim
b) Não
23) Porquê?
24) As expectativas dos alunos, em relação ao futuro, podem influenciar o
seu sucesso escolar?
a) Sim
b) Não
25) Porquê?
26) As expectativas dos alunos podem ser influenciadas pela Escola Pública
(comunidade escolar)?
a) Sim
b) Não
27) Como?
O presente questionário é confidencial e será exclusivamente utilizado para fins estatísticos na elaboração do relatório de mestrado da mestranda Etiene Machado. Obrigado pela colaboração.
ANEXO 29
xlvii
Análise dos questionários aplicados na turma do 9º A
Na primeira questão foi pedido aos alunos que falassem sobre as suas expectativas
/sonhos/desejos em relação à escola. Dos educandos inquiridos dois têm intenção de tirar
cursos profissionais, um deseja apenas não repetir, os restantes vinte e dois alunos esperam
ingressar na faculdade e cinco propõem-se a fazer um doutoramento. Nesse grupo de vinte e
dois, todos tencionam melhorar as notas, presentemente, e à excepção de três formandos
todos já sabem qual é a carreira que tencionam seguir.
Seguidamente, os alunos teriam de justificar o porque da escolha da pergunta um e a
maioria apresenta justificações semelhantes:
Porque é essencial na minha vida futura…
A escola é um meio para ter futuro...
A faculdade é essencial para conseguir um bom emprego, porque só com
estudos uma pessoa tem um futuro garantido…
Só se vai a algum lado com estudos!
Pois assim terei um maior leque de escolhas profissionais. Para poder um
trabalho para me poder sustentar e viver contente…
Gosto de deixar os meus pais orgulhosos…
Porque preciso de ter um bom emprego…
Porque é o que necessito para ser feliz…
Na terceira questão os discentes teriam de expor quais eram as suas expectativas em
relação á vida:
Ter um bom emprego e andar sempre com um sorriso na cara.
Ter o emprego que desejo, a minha família, uma boa condição de vida e
sobretudo ser feliz.
Formar-me naquilo que gosto (gestão) e ir trabalhar para fora.
Ser feliz, ter um bom trabalho, família, salário.
Em relação a vida como já disse anteriormente espero ter um emprego estável
na minha área de preferência, espero comprar uma casa.
Tornar-me veterinário.
Ter um bom emprego e ser feliz.
Acabar a escola, arranjar um emprego, ter a minha casa ter uma família, e ter
dinheiro.
Na interpelação sequente, os alunos teriam de justificar a escolha da pergunta
antecedente. Apresentam diversas justificações:
Acho que e importante para conseguir ser feliz.
Em relação ao futuro, pretendo ter no mínimo, dinheiro para me sustentar.
Pensa que é o mais importante na vida.
Pois são coisas importantes para ter uma vida feliz e completa.
Porque nesta altura o que conta é o dinheiro e a felicidade.
Porque quero ser uma pessoa trabalhadora que goste do que faz.
Porque são coisas fundamentais para mim.
ANEXO 30
xlviii
É o que preciso para a vida.
Ainda não tenho bem definido.
Porque é o que eu quero e vou conseguir.
A questão cinco era uma pergunta de resposta fechada e como tal os inquiridos teriam de
opinar se acham que Escola pública presta-lhes apoio:
Treze dos inquiridos responderam sim;
Três responderam não;
Oito dizem que sentem-se apoiados as vezes.
A questão seis era, igualmente, uma questão fechada e os alunos teriam de pronunciar se
pensam que a Escola pública contribui para a concretização das suas expectativas:
Dezassete responderam que sim;
Sete responderam que não;
Um não respondeu.
Na pergunta consequente, os alunos teriam de justificar a opção da escolha anterior.
Os que responderam sim alegam:
Me dá todo o apoio que necessito, assim como os professores que me ajudam a
ultrapassar as dificuldades que posso ter.
É onde estudo, e é onde eu tenho de atingir os meus objectivos.
Contribui para o meu sucesso escolar.
Uma escola pública dá-me o suficiente para que eu possa aprender e evoluir.
Porque tem melhores saídas do que algumas escolas privadas.
Porque tem ajudado a alcançar aquilo que eu queria.
Os que responderam negativamente defendem:
Porque tudo o que eu dei na escola pública não me irá servir de nada para o
que quero seguir.
Alguns professores não são bons.
Se me esforçar não preciso que a escola contribua.
Os professores não se preocupam com o que quero.
Se trabalhar não interfere.
Na pergunta oito os estudantes tinham de responder se pensavam que iam conseguir
concretizar as suas expectativas?
Vinte e três dos alunos responderam afirmativamente;
Dois responderam que não sabiam se iam conseguir.
Na última pergunta os formandos teriam de explicar a escolha anterior:
Me esforço para o conseguir, aplico-me nos estudos, tento aprender o máximo
que consigo, e tento crescer com o que aprendo e com as experiencias que
partilho com professores e colegas.
Porque vou lutar para isso!
xlix
Sou um excelente aluno e trabalho para alcançar as minhas expectativas
relativamente a escola e ao futuro.
Vou trabalhar até conseguir concretizá-los.
Porque me vou esforçar.
Esforço-me para que tal aconteça.
Porque vou estudar e trabalhar muito para conseguir o que quero.
Porque estudo para isso.
Se me aplicar sou capaz de conseguir.
Acho que consigo.
l
Análise dos questionários aplicados na turma do 10º E
Na primeira pergunta foi solicitado aos alunos que pronunciassem sobre as suas
expectativas /sonhos/desejos em relação à escola. Dos alunos inquiridos cinco tencionam ir
para a faculdade e os restantes dezoito esperam terminar o curso que frequentam. Os
estudantes que tencionam tirar cursos superiores já têm definido os cursos que querem fazer.
Seguidamente, os alunos teriam de justificar a escolha da pergunta antecedente.
Os que querem ir para a faculdade justificam:
Com o 12º ano praticamente ninguém arranjar emprego, e com o curso superior
já pode haver mais probabilidade de arranjar. Quero ser jornalista.
Porque sempre quis ser arquitecto e quero ganhar mais dinheiro.
Quero depois ir para a faculdade ser advogado.
Porque quero ser professora e tornar-me alguém no futuro
Os que propõem-se apenas a acabar o curso, explicam:
Quero entrar no mercado de trabalho.
Não quero continuar a estudar, e quero ganhar o meu dinheiro.
Porque quero ser um bom engenheiro informático e um bom programador.
Porque quero ter os meus próprios bens o mais rápido possível.
Porque quero arranjar um bom emprego, tornar-me alguém no futuro.
Para ter um emprego.
Quero me sustentar.
Na interrogação seguinte os alunos tinham de enunciar quais eram as suas
expectativas em relação á vida:
Ter sucesso na vida e trabalho.
É que a vida e bastante difícil e sem trabalho não vamos a lado nenhum.
Arranjar um bom emprego.
Ter uma boa família, bom emprego e bons amigos.
Acabar a escola, quando tiver mais idade construir uma família.
Ter um bom emprego e uma boa vida sem dificuldades.
Arranjar um bom emprego.
Ter um emprego estável, com casa comprada e algumas poupanças.
Ter um trabalho que goste de fazer.
Arranjar um emprego para sustentar a mim e a minha família.
Na interpelação sequente, os alunos teriam de fundamentar a escolha da pergunta
antecedente:
Porque arranjar bom emprego é difícil.
Porque um bom emprego dá uma boa estabilidade financeira.
Porque quero formar-me num Homem.
Quero ser feliz e um bom empregado ajuda.
Porque é necessário para ter uma vida boa.
Quero ter uma vida estável.
Não se consegui nada sem esforço e dedicação.
ANEXO 31
li
Para ter uma vida estável.
A questão cinco era uma pergunta de resposta fechada e os inquiridos tinham de avaliar se
sentem-se apoiados pela Escola pública:
Dez responderam que sim;
Oito responderam que não;
Cinco responderam que sentem-se apoiados as vezes.
A questão seis era, identicamente, uma questão fechada e os alunos teriam de proferir se
pensam que a Escola pública contribui para a concretização das suas expectativas:
Doze responderam que sim
Onze responderam que não.
Na interpelação seguinte, os educandos teriam de justificar a opção da escolha anterior.
Os que responderam sim alegam:
Dão-me apoio a tudo que preciso.
Por agora contribui.
Porque me ajuda a atingir os meus objectivos.
Porque assim não é preciso gastar por andar numa escola.
Ajuda-me se for caso disso.
Tem o curso que quero seguir.
É uma escola onde todos tem direito de aprender.
Os que responderam negativamente defendem:
Não muito porque maior parte não quer saber.
Porque sou eu que contribuo para a concretização das expectativas.
Porque não depende das escolas mas sim das pessoas e do seu aproveitamento.
Sou eu que estudo.
A escola só quer que as pessoas acabam a escola.
Se não for eu a estudar, ninguém quer saber.
Na pergunta oito os alunos tinham de responder se consideravam que iam conseguir
realizar as suas expectativas?
Quinze alunos responderam sim;
Oito deixaram os quadrados em branco.
Na última questão os formandos teriam de fundamentar a resposta anterior:
Os que responderam sim justificam:
Porque vou lutar para conseguir.
Com esforço e dedicação eu consigo.
Porque me vou esforçar para concluir os meu objectivos.
Estou empenhado em fazer cumprir os meus sonhos e objectivos.
Porque e aquilo que quero. Porque é o que quero.
Confio nas minhas capacidades.
Porque vou me esforçar para os alcançar.
Dos oitos que deixaram a questão em branco, três justificaram:
Não sei.
Espero que sim, mas não sei
Não sei
lii
Análise dos questionários aplicados na turma do 7º A
Na primeira questão foi pedido aos alunos que falassem sobre as suas expectativas
/sonhos/desejos em relação à escola. Dos educandos inquiridos três têm intenção de tirar
cursos profissionais, cinco desejam que algumas disciplinas desapareçam, pois não lhes
vêm utilidades, sete esperam ingressar na faculdade e a maioria quer aprender mais e
fazer amigos. Alguns desejam mais férias e que a escola acabe. Em baixo, estão listados
alguns dos desejos dos formandos:
Ter boas notas e que deixe de haver educação física.
Ter boas notas e um desempenho nas aulas e dar-me bem com os meus amigos.
Eu sei que para conseguir realizar os meus sonhos a escola esta em primeiro
lugar e importante para toda a nossa vida.
Porque a escola queiramos ao não será sempre o nosso futuro.
Ter boas notas e acabar o 12ºano tirar um curso de medicina animal e ganhar
bons amigos.
Ter boas notas e ir para a faculdade.
Que consiga aprender ao máximo e continuar a ter boas notas para que consiga
ir para a faculdade.
Passar de ano (obvio), Ter melhores professores, Ter melhores colegas, Deixar
de ter educação física e ter novas disciplinas.
Acabar a escola.
Haver um teste por período e ter mais férias.
Sonho que não houvesse teste para nos avaliar e desejo ter mais ferias.
Seguidamente, os alunos teriam de justificar o porque da escolha da pergunta
anterior:
Porque contribui para a vida que eu terei mais tarde e para a minha
inteligência.
Porque mais tarde ter um trabalho porque a escola contribui para a minha vida.
Quero ser um bom aluno.
Porque quero realizar os meus sonhos.
Isso vai influenciar no meu futuro.
Porque não gosto da escola mas temos de estudar.
Porque trabalhamos muito.
Eu preciso de ter boas notas porque para alcançar o meu sonho de ser médica
preciso de ter boas notas e estudar muito.
Mais tarde quero ter um bom emprego de que goste.
Não quero chumbar, Por vezes são injustos, e quando erram não o admitem,
Porque além de querer conhecer mais pessoas, os meus são um pouco
interesseiros, invejosos, Odeio educação física e não percebo a sua utilidade
pois quem quiser mexer vai para um ginásio, De modo a que os alunos tenham
mais interesse.
ANEXO 32
liii
Porque se tiver boas notas posso ter uma boa vida no futuro e dar-me bem com
os meus amigos e porque se não me der bem com eles não consigo ter boas
notas.
Na terceira questão os discentes tinham de descrever quais eram as suas
expectativas em relação à vida:
Eu gostava de sair de Portugal e ir para os E.U.A pois o meu pai diz que não
tenho futuro em Portugal e gostava de seguir a carreira de estilista em Nova
Iorque.
Ir para Nova Iorque e ser excelente naquilo que faço.
Ser veterinário e ter uma família.
Ter uma boa condição de vida e um bom trabalho.
Arranjar um emprego como neurologista ou psicólogo ser feliz e ter saúde que a
minha amizade com os meus amigos e amigas permaneçam.
Arranjar emprego e ser medica.
Estudar e fazer um curso profissional.
Estudar, arranjar uma casa e arranjar um trabalho.
Tirar um curso e ter uma profissão.
Que consiga arranjar trabalho e tenha varias oportunidades ao longo da vida.
Tirar o 12ºano.
Ser uma pessoa e ser um grande jogador da bola e não me meter nas drogas.
Ter um trabalho que dê dinheiro e que eu goste.
Arranjar um emprego na área que gosto e ter uma boa vida.
Estudar e ter um bom desempenho na escola.
Na interpelação seguinte, os estudantes tinham de apoiar a escolha da pergunta
antecedente. Apresentam distintas justificações:
Porque no futuro não quero ser desempregado.
Porque e um objectivo que quero conquistar.
Para poder seguir a minha carreira militar.
Terei uma vida mais estável.
Quero ser alguém na vida.
Porque quero tirar um curso e trabalhar o quanto antes para poder comprar
e pagar o que quero.
Ser médica e algo que ao sempre quis para ajudar os doentes.
Darei melhor condições aos meus futuros filhos, não me preocuparei muito
em lutar para um futuro melhor.
Para não ser um vagabundo obvio.
Porque devemos ser autónomos vou me aplicar na escola porque os sonhos
que tenho programados para a minha vida só consigo se me aplicar na
escola.
Quero ser uma pessoa importante e em Portugal não tenho futuro.
liv
A questão cinco era uma pergunta de resposta fechada e como tal os inquiridos
teriam de opinar se acham que Escola pública presta-lhes apoio:
Quinze responderam sim;
Dois responderam não;
Seis dizem que sentem-se apoiados as vezes.
A questão seis era, igualmente, uma questão fechada e os alunos teriam de
pronunciar se pensam que a Escola pública contribui para a concretização das suas
expectativas:
Dezoito responderam que sim;
Cinco responderam que não;
Na pergunta consequente, os alunos teriam de justificar a opção da escolha anterior.
Os que responderam sim alegam:
Sim porque precisamos da escola para o nosso futuro e ainda hoje é preciso
cada vez mais para o futuro.
Porque temos quem nos apoie.
Porque é um sítio aonde eu aprendo e quanto mais souber melhor.
Porque me ensina bem e tenho bons amigos nelas.
Porque os professores querem o nosso bem e um futuro melhor para nos, basta
contribuirmos com muito esforço, estudar as matérias e empenhar.
Tem todos os apoias necessários e os professores ajudam com todas nossas
dificuldades.
Porque ensina bem, tem bons professores e ajudam.
Porque é uma escola pública (não se paga para estudar) se estudar consigo
tirar um curso.
Porque é uma escola pública e não e necessário pagar para estudar.
É uma boa escola que ensina bem.
Dos que responderam negativamente, apenas dois alunos justificam:
Não gosto de alguns professores, não ensinam nada.
Algumas disciplinas não servem para nada.
Na pergunta oito os estudantes tinham de responder se pensavam que iam
conseguir concretizar as suas expectativas?
Dezassete responderam afirmativamente;
Seis responderam que não sabiam se iam conseguir.
Na última pergunta os formandos teriam de explicar a escolha anterior.
Os que responderam sim alegam:
Sim porque vou acabar as aulas e não porque vou chumbar.
Porque vou esforçar-me para conseguir chegar onde quero.
Porque vou lutar para isso.
lv
Porque tenho os meus objectivos bem definidos sei quais os princípios que
meus pais me deram e um deles e nunca desistir dos meus sonhos. Quem
espera sempre alcança.
Porque vou me esforçar para o conseguir.
Porque até agora tenho tido boas notas e expectativas.
Porque vou esforçar bastante para que mais tarde conseguir o que quero.
Preciso para o futuro.
Porque vou estudar mais vou-me portar melhor nas aulas e melhorar a
minha participação nas aulas.
Sim porque pelo menos até agora tenho conseguido concretizar.
Porque me vou esforçar ao máximo para os conseguir.
Porque me vou empenhar.
Acho que sim porque até agora tenho mi saído bem.
Sou bom aluno.
Os alunos que responderam que não sabiam justificam:
A escola e boa mais não e o ideal para quem quer estudar a sério.
Não sei, porque alguns colegas não me deixam concentrar, mas vou fazer os
possíveis para conseguir.
Se continuar a estudar com alguns destes alunos, não vou conseguir porque
eles só atrapalham a minha aprendizagem.
Não sei porque se calhar vou-me embora.
lvi
Análise dos questionários aplicados na turma De Latim II
Na primeira pergunta foi solicitado aos alunos que pronunciassem sobre as suas
expectativas em relação a faculdade. Todos os formandos inquiridos crêem finalizar o curso.
Dez tencionam fazer um mestrado quando finalizarem o curso, três tencionam acabar e
arranjar emprego, os restantes ainda não sabem o que vão fazer quando acabarem o curso.
Seguidamente, os alunos teriam de justificar a escolha da pergunta anterior.
Os que querem ingressar no mestrado faculdade justificam:
Investiria na minha formação, contribuiria para a minha realização pessoal e
tornar-me-ia mais preparado para ingressar no mercado de trabalho.
Porque hoje em dia é importante ter um mestrado, principalmente numa área
que se identifica comigo.
Pretendo melhorar as minhas condições de vida e só vou conseguir se tirar um
mestrado. O curso que quero seguir exige mestrado.
É um esforço e uma dedicação que exijo de mim mesma, espero usa-lo a nível
profissional e pelo prazer do conhecimento particular.
É sempre importante tirar um especialização porque confere outro background
aquando o ingresso no mercado de trabalho.
Os que ainda não decidiram o que vão fazer, explicam:
Não decide o que vou fazer.
Após a conclusão da licenciatura não sei ainda o que vou fazer.
Possivelmente vou arranjar um emprego quando terminar. Mas não decide
ainda.
Vou terminar o curso, mas as perspectivas não são boas e por isso não sei o que
vou fazer no futuro.
Na pergunta seguinte os alunos tinham de enunciar quais eram as suas expectativas
em relação a vida:
Arranjar um trabalho na minha área de formação e levar uma vida
independente, conseguindo garantir o meu conforto e sustento com os
rendimentos do meu trabalho.
Sentir-me realizado a nível profissional, exercendo uma profissão aliciante.
Conseguir o que quero.
Realizar os meus objectivos.
Arranjar um trabalho que gosto.
Realizar todos as minhas expectativas e superar todas as provas apresentadas
ao longo do mesmo.
Normais, ter um emprego que goste e possa crescer dentro dele, construir
família, estabelecer laços de amizades, adquiri alguns bens materiais
necessários.
Acabar o curso e ser realizado profissionalmente.
Alcançar estabilidade económico e financeira.
ANEXO 33
1
lvii
Arranjar um emprego bem renumerado para garantir não só a minha
independência.
Na questão seguinte, os alunos teriam de fundamentar a escolha da pergunta
antecedente:
O ideal de felicidade e bem estar corresponde a isso.
Devido ao crescente desemprego e a falta de saída profissional do meu curso.
Porque quero ter uma vida razoável.
As minhas expectativas são de encontro com as minhas necessidades e o que
considero para ser feliz.
Porque só assim alcançarei o melhorar.
Porque é importante ter um bom emprego.
É fundamental assegurar a minha independência para que consiga enfrentar os
desejos que a vida me coloca.
A questão cinco os alunos tinham de referir projectos que gostariam de realizar, após a
faculdade e teriam de justificar:
Ensino leitura e da escrita e acções de dinamização cultural sobre historia e
obras literárias, por considerar importante que este género de conhecimento
chegue a sectores mais alargados da população.
Trabalhar em algo ligado a minha licenciatura, porque quero aplicar e
actualizar e ensinar os meus conhecimentos concluídos na faculdade.
Ser jornalista ou professor, porque até ambas profissão que evoluem uma parte
comunicação.
Ainda esta em aberto, falta algum tempo para acabar.
Ser educadora de infância.
São vários os objectivos a concretizar, porque hoje em dia não podemos ficar
num ponto só, é preciso ter dinâmica de trabalho em diversas áreas.
Não pensei nisso.
Viajar pelo mundo para obter um maior conhecimento a nível linguístico e
laboral.
Ainda não tenho uma ideia precisa.
Ainda não sei.
A questão seis era, também, uma questão fechada e os alunos teriam de proferir se
pensam que a Escola pública contribui para a concretização das suas expectativas:
Quinze alunos responderam afirmativamente;
Nove responderam que não.
Na pergunta seguinte, os educandos teriam de justificar a opção da escolha anterior.
Os que responderam sim alegam:
Dentro da escola pública adquiri os conhecimentos básicos para entrar na
faculdade.
Até agora, tem-no feito.
lviii
Embora haja factores que são um pouco desagradáveis, de uma maneira geral
tem contribuído
Responde as necessidades dos alunos, nem sempre da melhor forma mas há um
esforço por parte do sistema.
Por entre a mediocridade e compromisso geral, e com algum esforço,
encontram-se coisas que valem a pena e nos ensinam alguma coisa.
Penso que a escola pública tem as boas condições que uma escola privada.
Tem um bom sistema de ensino e um óptimo corpo docente.
Os que responderam negativamente defendem que:
A faculdade está cada vez mais cara e daqui a pouco as pessoa vão deixar de
estudar.
Os cursos cada vez nos preparam menos para a entrada no mercado de
trabalho.
Na faculdade só querem ganhar dinheiro, não querem saber das nossas
expectativas.
Eu é que alcanço os meus objectivos.
Na pergunta oito os alunos tinham de responder se consideravam que iam conseguir
realizar as suas expectativas?
Dezasseis responderam sim;
Oito deixaram o espaço em branco.
Na pergunta final os estudantes tinham de fundamentar a resposta anterior.
Os que responderam sim justificam:
Com persistência conseguimos atingir os nossos objectivos.
Considero que a força de vontade e a perseverança e a persistência são as
minhas maiores qualidades.
A realização está na ambição de cada um.
Sou trabalhadora e muito empenhada, e tenho capacidades para tal.
Tento sempre alcançar o que quero e com empenho e dedicação consigo.
Dos oito que deixaram a questão em branco, quatro justificaram:
Não sei.
Não sei o mercado de trabalho é escasso para o curso que faço.
Com as perspectivas que se vêm, não sei.
Neste momento estou céptico.
lix
Análise dos questionários aplicados aos professores da ESCCB Na primeira pergunta os professores tinham de exprimir se acham que a Escola Pública
tem correspondido às expectativas do seu público:
Quinze consideram que sim.
Oito consideram que não.
Dos que responderam afirmativamente justificam:
A escola pública procura ser inclusiva, os seus alunos gostam da escola, tem
conseguido oferecer respostas a diversidade do público.
Ela tem sido responsável pela socialização formal.
Possui boas condições e deu abertura á vários percursos alternativos de ensino.
Dos docentes que responderam negativamente, recolhe-se as opiniões mais frequentes:
A escola pública está desacreditada.
Os estudantes estão descontentes.
Apesar da abertura de vários percursos alternativos há cada vez mais há
insucesso.
Não tem conseguido dar resposta a diversidade do seu público.
Na pergunta dois os professores tinham de referir se acham que os educandos com
problemas socioeconómicos têm à partida expectativas baixas em relação ao seu sucesso
escolar.
Dos quinze que responderam sim, recolhe-se justificações diversas:
A escola tem tido um papel preponderante na vida destas crianças.
Os professores têm um papel importante no aumento das expectativas negativas
destes alunos.
Normalmente os pais não acompanham a vida escolar dos filhos e por isso
muitos acham que não conseguem atingir os seus objectivos.
Se não houver um acompanham parental os alunos sentem-se perdidos e
infelizmente muitos não acreditam nas suas capacidades.
Os oito que responderam não admitem:
Alguns dos melhores alunos são de meios pobres.
Não implica em nada.
A escola dá apoio a estes alunos.
Se os alunos estudarem não interessa as expectativas.
Na interrogação número cinco os docentes tinham de pronunciar se pensam que as
expectativas dos alunos, em relação ao seu desempenho escolar, podem influenciar o seu
sucesso escolar:
Vinte responderam sim;
Três responderam não.
Os vinte que responderam afirmativamente apresentam diversas justificações:
O aluno é a peça fundamental do processo, logo qualquer que seja a expectativa
influência.
A motivação é importante no ensino, quando estão desmotivados não se
esforçam.
ANEXO 34
lx
A desmotivação é prejudicial à aprendizagem.
Se têm expectativas elevadas estudam para atingir esses objectivos.
O aluno tem de estar motivado para aprender.
Os três que pensam que não responderam:
Mais importante que a motivação é o trabalho,
Quando pensam que não atingem as metas futuras, podem sentir-se frustrados e
levar ao desinteresse;
Os pais têm de motivar os filhos para trabalhar.
Na interrogação seguinte os professores tinham de expressar se pensam que as
expectativas dos alunos, em relação ao futuro, podem influenciar o seu sucesso escolar?
Vinte e um responderam sim.
Dois responderam não.
Os professores que responderam sim justificaram:
Se o aluno pensa que nunca vai conseguir atingir os seus sonhos, ele não luta
para o conseguir. Se pensa que vai ser caixa de supermercado, vai estudar para
quê?
Um aluno motivado luta pelo seu futuro.
As expectativas condicionam o empenho do aluno.
O aluno é a peça fundamental do processo e se tiverem expectativas positivas
têm sucesso se não, não têm.
Os dois que responderam negativamente afirmam:
O trabalho e o esforço não dependem de expectativas.
O trabalho e o empenho são o que podem ajudar os alunos a conseguirem um
bom futuro.
Na pergunta oito os docentes tinham de responder se consideram que as expectativas dos
alunos podem ser influenciadas pela Escola Pública.
Dezoito responderam sim;
Cinco responderam não.
Na última questão os professores teriam de fundamentar a resposta anterior:
Os que responderam sim justificam:
Se oferecem boas condições os alunos têm expectativas positivas.
Se as ofertas educativas forem boas os alunos têm expectativas positivas.
Os apoios prestados têm sido insuficientes, é por isso que cada vez há mais
insucesso.
As reformas só têm prejudicado os docentes e, consequentemente, os alunos.
O meio sempre influencia. Os professores têm um papel importante.
Os que responderam não fundamentam:
Se o aluno estuda as expectativas não têm importância;
Se o aluno esforçar não importa as expectativas.