ANARQUIA WENDT C Genero e Linklater

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  • 8/20/2019 ANARQUIA WENDT C Genero e Linklater

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    ANARQUIA WENDT C/ GÊNERO

    a anarquia internacional não seria uma consequência necessária do sistemade autoajuda, mas uma instituição desenvolvida e sustentada pelo processodo relacionamento entre Estados. A partir da construção de identidades,

    Estados definem o tipo de anarquia e o ambiente de segurança que vãoprevalecer nas relações internacionais. O neorrealismo defende que oprincipal componente da soberania a autoajuda! devido " ausência deautoridade central, o sistema internacional assemel#a$se ao estado denature%a #obbesiano, em que cada unidade deve buscar autossuficiência eac&mulo de poder, a fim de garantir sua pr'pria sobrevivência. (o entanto,)endt defende que, na formação da soberania, mais variáveis estãoinclu*das do que apenas o cálculo racional cru da sobrevivência e autos$suficiência. O processo #ist'rico de relacionamento entre Estados permiteque interesses estatais e relacionamentos interestatais se sofistiquem.Outros n*veis de anarquia são poss*veis, alm do #obbesiano. +ma daspossibilidades a anarquia -antiana, algo como o relacionamento E+A$anadá! corresponde a uma identificação coletiva, na qual interesses sãocalculados com base em sentimentos de solidariedade, comunidade,lealdade e maior n*vel de agregação. A questão do /ênero influencia aformação da identidade estatal, de maneira análoga ao que acontece comos indiv*duos, servindo " e0plicação de determinadas formas derelacionamento entre os Estados.

    A teoria cr*tica em 12 vê o realismo como uma teoria tradicional de soluçãode problemas. Os principais nomes da teoria cr*tica em 12 são 1obert o0 e1ic#ard 3in-later, para quem a falta de interesse do realismo por processosde mudança reflete seu conservadorismo e sua preferência por uma ordemmundial dominada por um pequeno n&mero de Estados poderosos.45 omooutras teorias p's$positivistas, te'ricos cr*ticos em 12 afirmam que esseposicionamento #ist'rico e pol*tico do realismo negado por ele mesmo nomomento de definição de seus pressupostos de racionalidade e análiseobjetiva da nature%a do internacional. Em oposição, te'ricos cr*ticosestariam preocupados em estudar os processos de mudança e produ%iranálises que ajudem revisões do sistema promotoras de relacionamentosmais justos e igualitários. Os te'ricos cr*ticos em 12 procedem, dessaforma, " aplicação do conceito de #egemonia, de Antonio /ramsci, "s 126 aofoco nas din7micas da globali%ação, da transnacionalidade da produção6 aopensamento sobre as formas de estabelecer princ*pios ticos universais quepossam guiar a ação dos Estados. 8ensar a mudança, o estabelecimento deprinc*pios ticos para o relacionamento entre Estados e as din7micastransnacionais são temas que voltaremos a discutir, porque estarão

    presentes tambm nas discussões sobre gênero e 12.

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  • 8/20/2019 ANARQUIA WENDT C Genero e Linklater

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    Linklater

    9ronteiras cada ve% mais fle0*veis.

    Estado não dá mais conta de responder problemas para alm da fronteira,

    s' tem capacidade de resolver problemas domsticos, então lin-laterpropõe construir uma comunidade politica que ultrapasse essa ideia desoberania.

    :isão cosmopolita ;tica do discurso que inclua cada ve% um maior numerode pessoas e que #aja um consenso sobre as questões em geral queenvolva a #umanidade como um todo e não uma comunidade nacional, aproposta essa, construir uma comunidade para alm do estado