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The Scarlet Letter, by Nathaniel Hawthorne Gênero: Romance Tempo e espaço no qual a obra foi escrita: Séc XVII em Boston Massachusetts – EUA. (Salem - palavra árabe: Salam, que significa 'paz') Data da primeira publicação: 1850 Narrador: o narrador é desconhecido, alguém que encontrou a Letra Escarlate e escrituras contando sua história. Tempo: Passado Personagens: Hester Prynne (Protagonista): Uma jovem impetuosa que chega a nova Inglaterra para preparar a chegada de seu marido. Ao instalar-se começa a ser repreendida pelos poderosos da cidade, os quais acreditam não ser descente uma senhora viver sozinha. Mesmo assim ela compra uma propriedade, afastada da cidade. Seu marido, um médico muito mais velho que ela, ele, aparentemente, conseguiu a esposa como pagamento de uma dívida de seu pai. Não é especificado o que houve, mas fica claro que ela não o amava. Ele ensinou muito à ela, inclusive sobre ciência. Hester apaixona-se pelo ministro Dimmesdale com quem tem um affair. Engravida, sendo presa por adultério, sai da prisão apenas quando sua filha faz 3 meses. Sua pena, além do tempo presa e de passar 3 horas no palanque da cidade, é carregar a letra escarlate A de adultério em seu peito para sempre. Roger Chillingworth: Como sugere o nome, Roger Chilling (arrepilante) Worth (valor) era um homem que carecia de afetuosidade humana. Feio e com uma deformidade, um dos ombros mais alto que o outro. Era o marido de Hester, que em seu caminho para a nova Inglaterra foi capturado e aprisionado pelos índios por muitos anos. Ao chegar à cidade e avistar sua mulher com uma criança nos braços, decide descobrir quem é o pai da filha de sua esposa sem revelar sua identidade, apenas Hester sabe. Assim, ele se aproxima do ministro Dimmesdale com quem passa a morar alguns anos mais tarde. Ao passar do tempo, com a proximidade dos dois, o ministros parece ficar cada vez mais fraco e doente. Não é especificado se essa condição se deve a vingança de Chillingworth ou a culpa que Dimmesdale sente.

Análise e resumo_ A LETRA ESCARLATE

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The Scarlet Letter, by Nathaniel Hawthorne

Gênero: RomanceTempo e espaço no qual a obra foi escrita: Séc XVII em Boston Massachusetts – EUA. (Salem - palavra árabe: Salam, que significa 'paz')Data da primeira publicação: 1850Narrador: o narrador é desconhecido, alguém que encontrou a Letra Escarlate e escrituras contando sua história.Tempo: Passado

Personagens: Hester Prynne (Protagonista): Uma jovem impetuosa que chega a nova Inglaterra para preparar a chegada de seu marido. Ao instalar-se começa a ser repreendida pelos poderosos da cidade, os quais acreditam não ser descente uma senhora viver sozinha. Mesmo assim ela compra uma propriedade, afastada da cidade. Seu marido, um médico muito mais velho que ela, ele, aparentemente, conseguiu a esposa como pagamento de uma dívida de seu pai. Não é especificado o que houve, mas fica claro que ela não o amava. Ele ensinou muito à ela, inclusive sobre ciência. Hester apaixona-se pelo ministro Dimmesdale com quem tem um affair. Engravida, sendo presa por adultério, sai da prisão apenas quando sua filha faz 3 meses. Sua pena, além do tempo presa e de passar 3 horas no palanque da cidade, é carregar a letra escarlate A de adultério em seu peito para sempre.

Roger Chillingworth: Como sugere o nome, Roger Chilling (arrepilante) Worth (valor) era um homem que carecia de afetuosidade humana. Feio e com uma deformidade, um dos ombros mais alto que o outro. Era o marido de Hester, que em seu caminho para a nova Inglaterra foi capturado e aprisionado pelos índios por muitos anos. Ao chegar à cidade e avistar sua mulher com uma criança nos braços, decide descobrir quem é o pai da filha de sua esposa sem revelar sua identidade, apenas Hester sabe. Assim, ele se aproxima do ministro Dimmesdale com quem passa a morar alguns anos mais tarde. Ao passar do tempo, com a proximidade dos dois, o ministros parece ficar cada vez mais fraco e doente. Não é especificado se essa condição se deve a vingança de Chillingworth ou a culpa que Dimmesdale sente. Talvez um pouco dos dois. Após 1 ano da morte do ministro, Chillingworth morre, pois já não tinha razões para viver.

Arthur Dimmesdale: O ministro era um homem frágil, mas possuía a habilidade de falar de forma que suas palavras tocassem o coração das pessoas a ponto de emocioná-las. Um homem, aparentemente, covarde que se deixou cair em tentação por amar Hester, e não assumiu a culpa junto a ela. Morria a cada dia por senti-la. A aproximação de Chillingworth o deixou, coincidentemente, mais fraco e doente. Em vários momentos ele sente a necessidade e o impulso de contar toda a verdade, e o faz, vai ao palanque, mas não consegue, pois ninguém o vê dessa forma, como culpado ou pecador.

Pearl: Uma criança linda e temperamental. Por ser fruto do pecado não podia brincar com as outras crianças, era excluída como a mãe. Beirava a selvageria, pois gritava e jogada pedra nas crianças.

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1) Rising action: Hester é motivo de chacota em praça pública e Arthur já se sente culpado pela situação da mulher que ama.

2) Clímax: A letra escarlate é posta é Hester, em meio a uma cerimônia de humilhação frente a toda a cidade.

3) Falling action: Ester volta para sua casa com sua filha, Pearl, e sofre muita discriminação por parte de outras pessoas que vivem na cidade.

1) Rising action: um culto presidido por Arthur Dimmesdale, após o qual ele e Ester têm o plano – que não se consuma – de fugir em um navio.

2) Clímax: Logo após o culto, Arthur morre em praça pública, de uma doença que é fruto do pecado que ele acredita ter cometido juntamente com Hester.

3) Falling action: após a morte de Arthur Dimmesdale, que caracteriza o segundo clímax da história, Ester deixa a cidade, para, depois de muitos anos, voltar e estabelecer ali novamente sua residência.

Temas: Os temas principais são a religiosidade – puritanismo – e o adultério cometido por Arthur Dimmesdale e Ester Prynne, o amor proibido e a concepção de pecado da época.

Símbolos: A letra usada por Ester (a letra escarlate) é um símbolo da narrativa. Ela representa o pecado cometido – adultério – e sua púnica: Ester é motivo de repugnância entre pessoas da cidade. (filme: O pássaro vermelho que entra na mata, seguido por Ester até que ela encontra o ministro se banhando nu).A cor vermelha do vestido de Pearl, que simboliza, mais uma vez, o pecado. Além do próprio nome da menina, Pearl: Pérola – a formação da pérola se dá por uma partícula de areia ou micro-organismo que, eventualmente, entra na ostra. A ostra para se proteger cria uma crosta de nácar ou madrepérola em volta da partícula formando a pérola. É o simbolismo de que algo lindo e precioso como a menina, ou a pérola, provém do mal.

“A Letra Escarlate” - The Scarlet letterResumo :A história se passa no Séc XVII em Boston – Massachusetts – EUA. Numa aldeia chamada New England (Nova Inglaterra). Envolvendo uma mulher chamada Hester Prynne. Ela é totalmente submetida á vergonha por haver cometido adultério contra seu marido, que supostamente havia morrido em sua viagem da Inglaterra para a América. Hester é presa e logo após é retirada da cadeia, na porta da prisão uma rosa. Ela é obrigada a usar a letra “A” adultério - por toda a sua vida de cor escarlate bordada a fios de ouro em suas veste que ela mesma bordou, que a diferenciava de seus acusadores, que a insultavam nas ruas. No primeiro capitulo um julgamento social, totalmente humilhante e vergonhoso, características do autor, puritano e tradicionalista. Julgando o ato de Hester imperdoável, como se nem mesmo todo sofrimento do mundo inocentaria aquela mulher. A multidão se comprimia, pois todos queriam ofender àquela mulher. Ela foi levada à praça publica, com a finalidade de ser humilhada, de servir de exemplo para outras mulheres, mas um dos principais objetivos naquela ocasião era que Hester revelasse o nome do pai da filha de 3 meses que ela carregava nos braços. O nome ela jamais revelaria, pois levaria esse segredo para o túmulo, carregaria consigo, pois ela era uma mulher forte, possuía seus ideais,

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e por amor, não revelaria que o pai de Pearl “Pérola”, sua filha, era o Reverendo Arthur Dimmesdale. Hester é exposta no pelourinho (palanque) por 3 horas, o Sacerdote mais velho faz um discurso por horas sobre o pecado, com referencias a letra escarlate. No momento de seu julgamento, entre tantos rostos estranhos, ela reconhece um que chama sua atenção, seu marido que voltara de suas viagens, Roger Chillingsworth, uns médicos muito perspicaz, dotado de um de um sexto sentido único. Ele apenas observa em silêncio toda cena humilhante que envolvia sua esposa. Depois, vai a cadeia, enviado para medicar mãe e filha, que devido aquele tumulto daquele dia se encontravam adoentadas. Ali, ele tenta entender o motivo da traição, e tentar extrair de Hester o nome do homem que o trairá, mas foi em vão. O médico implora, porém que Hester, jamais conte as pessoas do vilarejo que ele é seu marido, já que ali ninguém sabia quem ele era. Pediu para que ela guardasse esse segredo assim como ela também guardava o nome do pai daquela criança. Saindo da cadeia, a luz do sol ilumina seu coração enfraquecido e magoado, Hester é forçada a ganhar a vida como costureira para sustentar a si e a filha, o bordado teria sido um meio de suavizar a dor da sua vida. Pearl cresce e é evitada por todos, pelos pecados de sua mãe, elas vão morar em uma cabana nas proximidades da cidade perto do mar. Ela poderia ir embora dali, para qualquer lugar que quisesse, começar uma vida nova, em um lugar que ninguém a conhecia, porém Hester fica ali. “Foi o cenário de sua culpa, e aqui deveria ser o cenário de sua punição terrena; e então, talvez a tortura que seria sua vergonha diária acabaria por purgar sua alma, e gerar uma outra pureza além da que havia perdido, uma mais benéfica, porque resultado de um martírio”. Na cabana, sua nova morada, ela se dedica à costura e bordado, com o dinheiro que lhe sobra ajuda os mais carentes, que sem saber que são ajudados por ela, também a ofender quando ela passa nas ruas, mas sempre quieta ela absorve as palavras de descaso sem jamais ao menos retrucar. Ela sobrevive bem com as costuras, pois suas clientes são as madames da época, e pagavam muito bem pelos seus serviços de alta qualidade. Seu marido Roger Chillingsworth se torna conhecido do reverendo Dimmesdale, freqüentando regularmente seus cultos e de uma forma nem tanto pessoal, passam a ser amigos, pois o reverendo se torna paciente do médico, acaba morando na mesma casa. O médico tenta diagnosticar e descobrir o mau do pastor, que vive pálido, com uma expressão mórbida, e um olhar vago. Um certo dia Hester vai à casa do Governador levar uma luva bordada para uma ocasião importante, lá ela encontra o governador, seu ex-marido e o pastor. Os ministrados querem tirar a filha de Hester, ela implora pra não tirarem ela, diz que a filha é a única felicidade que ela tem na vida, ela pede ajuda ao pastor e faz um belo discurso defendendo ela, e eles acabam aceitando que Hester continue com sua filha Pearl. O médico percebe que o reverendo carrega consigo uma dor tremenda, uma dor que vem da alma, dor essa que é causa de sua enfermidade (Auto-flagelamento), mas não sabe o que é, porém por ser curioso e astuto o médico faz de tudo para saber o que aflige a alma do reverendo, qual a amargura que o seca por dentro. Em uma noite enquanto o reverendo Dimmesdale adormece, o médico descobre que ele possiu uma letra “A” marcada de ferro em sua carne e imediatamente faz uma conexão entre os amantes. A partir daí ele tenta a todo custo se vingar do reverendo. Caminhando numa penumbra de sono, o pastor sobe no palanque, sente-se gelado e grita, Hester e sua filha que passava por ali naquele instante, sobe no palanque e conversa com ele. O pastor diz que eles se encontraram no dia do juízo final. Um clarão rutilou! Gravada no céu em linhas rubras e tristes a imensa letra “A”. No dia seguinte o pastor faz um

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excelente discurso na igreja, muitos juram devoção ao pastor por suas sabias palavras. Hester encontra com seu ex-marido e conversam (7 anos se passaram do ultimo encontro). Hester vai passear na floresta e encontra com o pastor, os dois conversam, Hester conta que seu ex-marido é o médico, e convence o pastor de fugir, o pastor se encontra muito doente nessa época. Hester arranca o laço que tem a letra escarlate e joga perto de um riacho, livre do estigma, respira mais aliviada, a filha do outro lado do riacho aponta o dedo p/ sua mãe, alguns minutos depois Hester pega a letra escarlate e a recoloca no peito, teve a sensação de condenação novamente, Pearl vem e a abraça e a beija - e beija a letra escarlate, mas a menina não demonstra simpatia pelo pastor, ele a beija, e ela corre e lava o rosto, ambos vão embora. O pastor conversa com o médico e diz que não precisa mais de sua ajuda, ambos sabem que são inimigos, apenas com um simples olhar. A senhora Hibbins (Bruxa) atormenta Hester no dia do feriado. O pastor faz o sermão de honra em homenagem à eleição do novo governador. O pastor é venerado. O médico descobre que eles vão fugir e compra uma passagem também. Muito debilitado o pastor sobe no palanque e chama Hester e Pearl, o médico tenta impedir, mas é em vão. O pastor grita – estou finalmente há onde 7 anos atrás eu deveria estar. Vede, a letra escarlate que Hester usa, eu também tenho, gravada a fogo, sobre a carne, está letra escarlate “A”. Pearl beija os lábios de seu pai, o pastor despede se de Hester e pearl e morre. 1 ano depois morre o médico que deixa uma herança a Pearl que fica rica. As duas vão embora do vilarejo e passado muitos anos Hester volta a morar na cabana. Ela recebe cartas da filha, já casada e bem de vida. A letra escarlate deixava de ser um estigma, mas vira algo com respeito. O povo lhe pedia conselhos, Hester confortava-as e aconselhavas. Muitos anos depois, Hester é enterrada ao lado do túmulo do seu amado Dimmesdade. Mas com um espaço entre eles, uma lapide escrita... “Num campo sereno, imenso, negro e triste, gravada a vermelho, a letra ”A” subsiste!”

A mesma letra “A” que Hester usou por toda sua vida que significava Adultério. Passa por toda a história como uma Angústia e no final torna-se algo como Amiga. É a mesma letra “A” do nome do seu Amado Artur Dimmesdale.