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43R‐08: Análise de Risco e Determinação de Contingência Utilizando Estimativa Paramétrica – Exemplos de Modelos Conforme Aplicados a Processos Industriais 1 de 17 28 de dezembro de 2011 Copyright © AACE ® International AACE ® International Recommended Practices Prática Recomendada nº 43R‐08 da AACE® International ANÁLISE DE RISCO E DETERMINAÇÃO DE CONTINGÊNCIA UTILIZANDO ESTIMATIVA PARAMÉTRICA – EXEMPLOS DE MODELOS CONFORME APLICADOS A PROCESSOS INDUSTRIAIS Estrutura de TCM: 7.6 – Gestão de Riscos Revisada em 28 de dezembro de 2011 Observação: Como as Práticas Recomendadas da AACE International evoluem ao longo do tempo, recomendamos a consulta ao site www.aacei.org para obter as versões mais recentes. . Aviso: Essa é uma versão traduzida da Recommended Practice da AACE International e pode, portanto, conter variações de interpretação. Para correto entendimento do conteúdo aqui descrito, é imperativa a leitura da Recommended Practice no idioma original. Colaboradores: Declaração de isenção de responsabilidade: As opiniões expressas na presente prática recomendada são dos autores e colaboradores e não refletem necessariamente as posições de seus empregadores, salvo disposição em contrário.

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  • 43R08: Anlise de Risco e Determinao de Contingncia Utilizando Estimativa Paramtrica Exemplos de

    Modelos Conforme Aplicados a Processos Industriais 1 de 17

    28 de dezembro de 2011

    Copyright AACE International AACE International Recommended Practices

    Prtica Recomendada n 43R08 da AACE International

    ANLISE DE RISCO E DETERMINAO DE CONTINGNCIA UTILIZANDO

    ESTIMATIVA PARAMTRICA EXEMPLOS DE MODELOS CONFORME APLICADOS A

    PROCESSOS INDUSTRIAIS Estrutura de TCM: 7.6 Gesto de Riscos

    Revisada em 28 de dezembro de 2011

    Observao: Como as Prticas Recomendadas da AACE International evoluem ao longo do tempo, recomendamos a consulta ao site

    www.aacei.org para obter as verses mais recentes.

    .

    Aviso: Essa uma verso traduzida da Recommended Practice da AACE International e pode, portanto, conter

    variaes de interpretao. Para correto entendimento do contedo aqui descrito, imperativa a leitura da

    Recommended Practice no idioma original.

    Colaboradores:

    Declarao de iseno de responsabilidade: As opinies expressas na presente prtica recomendada so dos autores e colaboradores e no refletem necessariamente as posies de seus empregadores, salvo disposio em contrrio.

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    Rashmi Prasad (Autor)

    Alan J. Chilcott, CCE

    John K. Hollmann, PE CCE CEP

    Charles J. Pospisil

    Dr. Maarten S. A. Vrijland

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    Prtica Recomendada n 43R08 da AACE International

    ANLISE DE RISCO E DETERMINAO DE CONTINGNCIA UTILIZANDO ESTIMATIVA

    PARAMTRICA EXEMPLOS DE MODELOS CONFORME APLICADOS A PROCESSOS

    INDUSTRIAIS

    Estrutura de TCM: 7.6 Gesto de Riscos

    INTRODUO

    Escopo

    Esta prtica recomendada (PR) um adendo PR 42R08 intitulada Anlise de Riscos e Determinao de

    Contingncia Utilizando Estimativa Paramtrica. Ela fornece trs exemplos prticos (do Microsoft Excel) de

    modelos de processos industriais com base emprica estabelecida, do tipo abordado pela PR inicial: dois se referem

    a custos e um dedicado a cronograma de construo. Os exemplos de modelos pretendem servir como recursos

    educacionais e de desenvolvimento; antes de serem usados para a anlise de riscos e estimativa de contingncia,

    os usurios devero estudar a documentao que contm as fontes de referncia, alm de aferir e validar os

    modelos de acordo com sua prpria experincia.

    Esta PR resume trs modelos emblemticos de base emprica; o modelo de Hackney, que foi apresentado pela

    primeira vez no texto de John Hackney, publicado em 1965, Controle e Gesto de Projetos de Capital (que foi

    ampliado em 1992 e reimpresso como uma publicao da AACE em 2002) e os dois modelos RAND, criados

    posteriormente. O modelo de custo RAND originou-se da pesquisa feita em 1981 por Edward Merrow et al. e da

    qual John Hackney participou como consultor. O modelo de cronograma de construo da RAND Corporaes

    originou-se da pesquisa realizada em 1986 por Christopher Myers et al. que expandiu a pesquisa sobre custos de

    1981. Tais modelos propem relaes de causalidade plausveis entre o crescimento do custo (ou seja, utilizao

    da contingncia) e atraso de cronograma e diversos motivadores sistmicos de riscos, tais como os nveis de

    desenvolvimento do processo e das informaes do escopo do projeto, e seu nvel desenvolvimento de tecnologia.

    Os modelos apresentam anlises semelhantes - empricas e quantitativas - das razes de resultados de estimativas

    imprecisos em relao a custos de capital e durao do cronograma, fornecendo tambm ferramentas para

    melhorar a avaliao dos prospectos comerciais de projetos nos estgios iniciais do desenvolvimento do escopo

    e/ou projetos que utilizam tecnologias avanadas. Antes de tais modelos, a literatura sobre as causas do aumento

    de custos e prazos de cronograma em plantas industriais dispunha de pouco consenso sobre a contribuio relativa

    dos diversos fatores de risco. Portanto, os autores dos documentos usados como fonte de referncia mensuraram

    os fatores e avaliaram estatisticamente sua relativa influncia sobre o aumento de custos e prazos de cronograma

    para projetos em plantas industriais realizados na Amrica do Norte. O resultado do trabalho exerceu impacto

    significativo sobre o exerccio da engenharia de custos e tambm sobre a evoluo dos sistemas de

    desenvolvimento de escopo segundo o mtodo Stage-Gate de gesto de projetos (ou seja, esses estudos so a

    base para a PR n 18R98 da AACE sobre classificao de estimativas de custos,).

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    O presente documento procura resumir os fundamentos dos modelos, mas altamente recomendado que os

    usurios revisem os documentos de origem antes de utilizar as ferramentas como base para seu prprio estudo ou

    desenvolvimento. As instrues para o uso das ferramentas esto fornecidas em planilhas.

    PRTICA RECOMENDADA

    Precaues

    Modelos empricos, at que sejam validados com novos dados ou anlises, no podem ser considerados como

    diretamente aplicveis a projetos alm do escopo daqueles que formam sua base emprica. Os elementos a seguir

    descrevem a base geral do modelo.

    Tipos de Projetos

    Esses modelos so baseados em experincias de projetos reais em plantas industriais realizados na Amrica do

    Norte a partir da dcada de 1950 at a dcada de 1980. Projetos em plantas industriais so caracterizados por

    terem como parte principal equipamentos mecnicos de processo e equipamentos customizados, conectados por

    uma variedade de elementos estruturais relativos tubulao, parte eltrica, controle e outros itens do escopo. A

    tubulao tende a ser o direcionador de custo mais significativo alm equipamentos. Em termos de cronograma,

    grandes compras de equipamento normalmente tm prazos de entrega longos. A base de modelo dos projetos

    geralmente inclui as unidades de processo e suporte fora do limite de bateria e componentes externos. Esses tipos

    de projeto so comuns nas indstrias de petrleo e gs, petroqumica, qumica, hidro metalrgica, energtica e

    outras. Os princpios so teis, mas os modelos sero menos aplicveis em projetos com poucos equipamentos de

    processo (ou seja, construo e infraestrutura) ou em projetos nos quais os equipamentos e maquinrio sejam

    dominantes (por exemplo, processos a seco com pouca tubulao, manufatura, metalurgia, etc.).

    Levando em conta que a natureza bsica do negcio de engenharia, contratao e construo no mudou

    drasticamente desde a dcada de 1980, considera-se que o tempo no diminuiu muito o valor dos modelos. No

    entanto, os usurios devem sempre validar os modelos comparando-os com seus dados mais atuais. A AACE

    ficaria grata se outros pesquisadores atualizassem ou ampliassem o trabalho emprico desses pioneiros.

    Faixas de Dados

    Existem muitas variveis nesses modelos paramtricos e exemplos mostram as faixas de insero permitidas para

    cada uma. No entanto, os usurios devem tomar extremo cuidado ao inserir a maioria ou todos os valores variveis

    em seus extremos. Isso seria extrapolar os modelos para fora da faixa de dados empricos e a extrapolao

    normalmente gera resultados insatisfatrios. Por exemplo, o modelo de Hackney pode ter uma classificao de

    definio mxima de 8498; entretanto, seria raro que um projeto tivesse uma classificao geral superior a 5000.

    Da mesma forma, se todas as variveis dos modelos de custo RAND e de cronograma forem lanadas em sua

    classificao definida como melhor possvel, o resultado ser contingncia negativa e erro, que geralmente no so

    resultados recomendados (a menos que a estimativa-base e o cronograma sejam tendenciosos para o lado

    conservador uma considerao importante que no abordada no modelo).

    Faixas de Risco

    Esses modelos se restringem a avaliar riscos sistmicos ou aqueles motivados por caractersticas impostas pelas

    prticas da empresa, processos da fbrica, sistema de projeto e assim por diante. Riscos que no sejam

    especficos do projeto e que tenham poucos pontos em comum em termos de ocorrncia ou impacto no so

    passveis de anlise com regresso. Nos estgios iniciais da definio do escopo (por exemplo, nas estimativas de

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    Classe 5 ou 4), os riscos sistmicos so os principais motivadores de aumento de custo e atraso de cronograma.

    Quando a definio estiver clara (Classe 3 ou melhor), os riscos especficos do projeto tornam-se mais dominantes

    e outros mtodos de anlise de contingncia, como as abordagens de estimativa de faixas ou clculo do valor

    esperado so mais apropriadas. Observe que para as finalidades desta prtica recomendada, risco definido como

    o impacto ou efeito lquido da incerteza (ameaas oportunidades).

    MODELO DE CUSTO RAND (1981)

    Contexto

    O modelo de aumento de custo da RAND de 1981 foi resultado de uma pesquisa feita para o Departamento de

    Energia dos Estados Unidos (DOE) para estudar os problemas de custos e desempenho em plantas industriais

    pioneiras. Os autores do estudo RAND utilizaram os conhecimentos da engenharia de custos daquele momento

    (tais como os documentados no modelo de Hackney, com nfase no nvel de definio do escopo e no nvel de

    desenvolvimento da tecnologia como importantes motivadores do aumento de custo) e input de clientes da

    RAND como ponto de partida para seu trabalho. O modelo RAND resumido aqui em primeiro lugar porque mais

    usado do que o trabalho de Hackney e reflete uma amostragem estatstica e uma abordagem analtica mais

    robustas.

    O estudo de custos da RAND reuniu informaes referentes ao desempenho de planejamento e de custos em

    plantas industriais que eram pioneiras em sua rea de atuao, cujas instalaes j estavam concludas na Amrica

    do Norte e usavam tcnicas de regresso para identificar aumento de custo. No modelo final, foi utilizado um

    conjunto de dados composto por 106 estimativas oriundas de 40 fbricas. O relatrio da RAND apresenta diversos

    modelos de importncia estatstica. O estudo concluiu que as seguintes caractersticas de projeto e de estimativa

    so as mais significativas em termos de aumento de custos:

    Nvel de Uso de Novas Tecnologias

    Na indstria, foi observado que problemas imprevistos de desenho, engenharia, construo ou de incio de

    atividades ocorriam quando uma planta industrial usava tecnologias que no haviam sido comercialmente

    comprovadas. Esses problemas de projeto frequentemente exigem extensos redesenhos ou reparos durante a

    execuo do projeto. O nvel de novidade da tecnologia foi concebido no estudo como um contnuo, variando de

    tecnologias completamente padronizadas, que so processos replicados comercialmente, at o aumento em escala

    de um processo apenas demonstrado em projeto-piloto ou em instalao de pesquisa. O estudo da RAND testou

    vrias medidas quantitativas desse contnuo de tecnologia na condio de direcionadores de aumento custo. Os

    pesquisadores descobriram que a proporo relativa do custo total da planta investido nas etapas do processo

    usando tecnologias no comprovadas comercialmente apresentava a correlao mais alta com o aumento de

    custos. Essa varivel foi chamada de PCTNEW.

    Impurezas

    Outra observao da indstria foi que o nvel de dificuldade tcnica encontrado durante a fase de pesquisa e

    desenvolvimento (P&D) e desenvolvimento inicial do processo aparentava estar correlacionado aos problemas

    vivenciados mais tarde em relao ao desenho, construo e incio de atividades do projeto. Em particular, o

    aumento de custos demonstrou uma relao ascendente com a presena de IMPUREZAS (associadas a acmulos e

    corroso) nos fluxos de matrias-primas ou de processos, especialmente nos processos que envolviam

    catalisadores ou extensa reciclagem.

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    Definio do Projeto

    O volume e qualidade de informaes sobre o projeto usadas como base da estimativa mostraram-se altamente

    correlacionados ao aumento de custos. Os pesquisadores concluram que a medida com a melhor correlao seria

    uma combinao do nvel de definio de engenharia conseguido antes da estimativa e o grau mdio de definio

    dos quatro seguintes elementos de informao sobre o local: configuraes da unidade no interior e no exterior

    das instalaes (plantas do terreno), dados sobre o solo/hidrolgicos, exigncias ambientais e exigncias

    referentes Sade, Segurana e Meio Ambiente. Uma varivel composta chamada DEFINIO DO PROJETO foi

    criada por meio da classificao da definio de cada um dos elementos em uma escala de quatro pontos,

    computando o valor mdio das quatro variveis de informao sobre o local e adicionando o nvel de classificao

    de engenharia quela mdia.

    Outras Variveis

    As variveis acima so dominantes, mas outros direcionadores de aumento de custos foram identificados e

    includos no modelo. Eles so:

    COMPLEXIDADE DA PLANTA: uma contagem do nmero de etapas de processo vinculados continuamente ou de

    mdulos unitrios na planta. Quando existem mais etapas de processo vinculadas, existem mais possibilidades de

    negligenciar questes relacionadas ao processo, que tendem a se propagar e, por vezes, se acumular ao longo do

    fluxo do processo.

    ABRANGNCIA: Se a estimativa-base excluir determinados custos com tendncia a ocorrer, mais aumento de custo

    pode ser esperado. A varivel utilizada no modelo o percentual de trs elementos normalmente necessrios,

    porm excludos, na estimativa-base de custos, e cada um deles pontuado como 1 caso includo e como 0 se no

    for por exemplo, se um de trs itens for includo, a varivel 33,3%.

    aquisio de terrenos/arrendamento/aluguel de propriedades,

    inventrio inicial da planta/peas do armazm/catalisadores

    Custos de mo de obra pr-operacional.

    PESQUISA E DESENVOLVIMENTO: Os pesquisadores concluram que a interao entre o status do processo de P&D

    e da definio do projeto exerce um efeito cumulativo sobre o aumento de custo. Esse efeito foi identificado pelo

    uso de um coeficiente diferente para a varivel de DEFINIO DO PROJETO se a tecnologia do processo ainda

    estava nas fases de pesquisa e desenvolvimento no momento da estimativa.

    Geral

    Cada varivel exerceu um efeito independente e estatisticamente significativo sobre o aumento de custos, pde

    racionalmente ser considerada de causalidade e juntas foram responsveis por 83% da varincia total na

    amostragem do conjunto de dados de aumento de custos (riscos especficos do projeto provavelmente explicam

    boa parte do valor residual). O modelo final assume a seguinte forma:

    CRESCIMENTO DE CUSTOS = a X1*PCTNEW X2*IMPUREZA X3*COMPLEXIDADE +

    + X4*ABRANGNCIA X5*DEFINIO DO PROJETO (ou X6* DEFINIO DO PROJETO se estiver em P&D)

    Onde:

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    a = intercepo

    X = coeficientes estimados de regresso

    CRESCIMENTO DE CUSTOS = custos da estimativa-base (excluindo contingncia) divididos pelos custos

    finais reais (normalizados para inflao e grande alterao de escopo).

    Embora a maioria dos estimadores calcule os fatores de aumento de custos como custos reais/estimados, os

    pesquisadores chegaram concluso que o inverso apresentava uma distribuio mais normal conforme

    apropriado para a anlise de regresso. Mais informaes sobre tais variveis podem ser encontradas na

    ferramenta de exemplos.

    O modelo geral de aumento de custos demonstrado graficamente na Figura 1 para conjunto de dados de vrios

    nveis de definio de projeto. Lembre-se que o crescimento de custos demonstrado aqui expresso como na

    estimativa/realidade (menos aumento de custos no topo do grfico) e a definio melhora com uma classificao

    mais baixa (menos definio direita do grfico).

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    Figura 1. Modelo RAND de Crescimento de Custos vs. Definio de Projeto

    (Utilizado com permisso da RAND Corporation)

    Faixa

    O modelo RAND no fornece um modelo especfico para a faixa de preciso. Entretanto, os usurios podem

    consultar os mtodos apresentados na prtica recomendada 42R08 Anlise de Riscos e Determinao de

    Contingncia Utilizando Estimativa Paramtrica para obter informaes sobre como estimar a faixa usando o

    conceito de contingncia como desvio padro. Outra abordagem usada tem sido a incorporao do modelo RAND

    uma simulao de Monte Carlo, substituio de parmetros com distribuies com valores mnimos e mximo

    conforme os demonstrados no relatrio da RAND e usar o resultado como uma representao da faixa em termos

    de percentagens.

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    MODELO DE CRONOGRAMA DE CONSTRUO RAND (1986)

    Contexto

    O modelo RAND de cronograma de construo de 1986, patrocinado por um programa do setor, aprimorou o

    banco de dados de plantas industriais pioneiras da RAND de 1981 com informaes complementares sobre

    cronograma e direcionadores de risco de cronograma (a pesquisa tambm examinou o tempo start-up das

    operaes, o que no est includo na presente PR). Este estudo reconheceu que, a partir da perspectiva de

    lucratividade, os atrasos no cronograma podem exercer um impacto maior do que excedentes de custos de capital

    porque atrasos adiam as vendas de produtos.

    O estudo da RAND sobre cronogramas (como no caso do estudo sobre aumento de custo) utilizou tcnicas de

    anlise com regresso para descobrir motivadores de atrasos no cronograma de construo. Um conjunto de

    dados provenientes de 47 projetos com dados apropriados foi usado no modelo final de cronograma. A pesquisa

    examinou duas mensuraes de atraso de cronograma; meses de atraso (durao real - durao planejada) e

    atraso como um percentual da durao planejada (atraso em meses/meses planejados).

    O relatrio da RAND apresentou um modelo com o maior significado estatstico. O estudo concluiu que as

    seguintes caractersticas de projeto so as mais significativas em termos de atraso de cronograma:

    Definio de Projeto

    Esta a mesma medida utilizada no modelo de Custo RAND descrito anteriormente.

    Sobreposio Planejada de Engenharia e Construo (apenas em projetos pioneiros)

    Este valor medido em meses. A hiptese era que apressar-se para comear a obra antes que suficientes trabalhos

    de engenharia tenham sido concludos estaria correlacionado a atrasos de construo. Concluiu-se que isso era

    especialmente verdadeiro em projetos com plantas industriais pioneiras e quando o paralelismo era mais longo do

    que oito meses.

    Matrias-Primas Slidas no Refinadas

    Tal valor expresso com uma pergunta do tipo sim ou no. Caso a planta processe matrias-primas no refinadas

    slidas ou semi-slidas como minrio e alcatro, isso acrescentado ao atraso do cronograma.

    Geral

    O modelo muito simples com o nvel de definio do projeto sendo a nica varivel que afeta todo o projeto. A

    hiptese que, diferentemente de custos, o cronograma pode ser recuperado por meio de aes de mitigao

    adotadas pela administrao, portanto, reduzindo o atraso que poderia ocorrer (embora essas aes acarretem

    custos que no podem ser recuperados). Cada varivel exerceu um efeito independente e estatisticamente

    significativo sobre o atraso do cronograma, pde racionalmente ser considerada de causalidade e juntas foram

    responsveis por 65% da varincia total na amostragem do conjunto de dados de atrasos do cronograma (riscos

    especficos do projeto provavelmente explicam boa parte do valor residual). O modelo final assume a seguinte

    forma:

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    ERRO NO CRONOGRAMA DE CONSTRUO (em meses) = a + X1*DEFINIO DE PROJETO se for uma planta

    industrial pioneira + + X2*SOBREPOSIO +X3 se for matria-prima slida no refinada

    Onde :

    a = intercepo

    X = coeficientes estimados de regresso

    O resultado do modelo geral de atraso no cronograma de construo apresentado na figura 2. Este resultado est

    demonstrado em meses.

    Figura 2. Ilustrao da RAND de Resultados de Modelo de Atraso de Construo

    (Utilizado com permisso da RAND Corporation)

    O estudo tambm reportou duas concluses adicionais expostas abaixo que, com cautela, permitem que o modelo

    seja usado em projetos nos quais a durao de construo seja significativamente diferente da mdia do conjunto

    de dados do estudo de 18,4 meses e tambm para prever o atraso na durao geral da execuo (ou seja, do

    incio da engenharia detalhada at a concluso mecnica).

    Em primeiro lugar, o estudo afirma que o atraso de cronograma em meses e como um percentual da

    durao planejada est estreitamente relacionado (coeficiente de correlao = 0,88) aos valores da

    mdia de atraso de 3,3 meses, durao planejada de construo de 18,4 meses e atraso de 17,7% como

    percentual de durao planejada. Com base nesta observao, o usurio pode razoavelmente expressar o

    resultado do modelo em termos de percentual de atraso (ou seja, Atraso de % = Resultado do Modelo em

    Meses/ Mdia do Conjunto de Dados em 18,4 Meses). O percentual pode ser aplicado a projetos de

    duraes diferentes.

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    Em seguida, o estudo apresentou mais detalhes sobre a correlao entre duraes de engenharia e de

    construo (coeficiente de correlao = 0,72) e afirmou que em muitos casos, o tempo planejado de

    construo pode ser previsto a partir do tempo planejado de engenharia. Portanto, razovel supor que

    o atraso de cronograma previsto para construo, expresso como um percentual da durao planejada,

    tambm ser aplicado ao atraso para execuo.

    MODELO DE HACKNEY

    Contexto

    John Hackney reconhecido como o primeiro autor a publicar (em 1965) um modelo paramtrico baseado

    empiricamente para aumento de custo, reconhecendo a importncia do nvel de definio do projeto e da

    tecnologia como grandes fatores de risco no momento da autorizao do financiamento do projeto. John Hackney

    foi consultor do trabalho posterior da RAND Corporation sobre o qual falamos anteriormente e continuou a

    aperfeioar seus prprios mtodos conforme obteve mais informaes aps a publicao do relatrio da RAND. H

    muito tempo que engenheiros de custos reconhecem que um dos maiores riscos que gera desvios em comparao

    s estimativas iniciais era a dificuldade de antecipar, no momento da estimativa, todas as instalaes fsicas,

    elementos essenciais, caractersticas do local e do mercado, alm das prticas exigidas para realizar o projeto.

    Hackney, utilizando dados reais extrados de sua vasta experincia no setor com companhias contratantes e

    contratadas, desenvolveu uma forma sistemtica de modelar a relao de risco de definio e aumento de custos.

    A presente PR reflete esse modelo e o ndice de classificaes de definio estipulados por volta de 1990,

    conforme foram includos na segunda edio de seu texto Controle e Gesto de Projetos de Capital, publicado em

    1992 (e republicado pela AACE em 2002).

    Os fatores de riscos includos no esquema de classificao de Hackney so muito mais amplos do que os que

    constam do modelo RAND porque nem todos os fatores foram testados estatisticamente (apenas a classificao

    geral resultante foi testada). O modelo de estudo RAND inclui apenas itens que passaram por testes de

    importncia estatstica para o conjunto de dados do estudo. Portanto, os itens individuais da lista de Hackney so

    mais especulativos. Porm, h um consenso geral que se os itens na lista de Hackney no estiverem bem definidos

    para um projeto, haver aumento de riscos. Os detalhes de Hackney acrescentam interesse e compreenso breve

    lista de fatores RAND; assim, considerou-se que seria vlido fornecer os dois modelos para que os usurios

    levassem em conta. O mais importante que os dois modelos produzem resultados semelhantes de aumento de

    custo.

    Classificao de Definio

    Para modelar o aumento de custo e sua relao com o estado de definio do projeto no momento que uma

    estimativa elaborada, necessrio estabelecer a classificao quantitativa para o status da definio. Como uma

    abordagem para tal problema, Hackney desenvolveu uma lista de verificao para definio de projeto com seis

    categorias principais de informaes do escopo. Essas categorias, conforme detalhadas no modelo de planilha em

    anexo, esto resumidas a seguir (os usurios sempre devem consultar o texto de origem para obter definies

    completas):

    Base Geral do Projeto

    Essa categoria originalmente inclua trs elementos principais: definio de produto e de subproduto; definio de

    matrias primas e definio de histrico do processo (isto , o estado de desenvolvimento do processo ou o grau

    de novidade tecnolgica do processo - que um importante fator de risco). Em 1990, foi acrescentada uma

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    categoria para a definio de utilidades e servios. Ainda, um fator de propriedade foi acrescentado, de forma

    a refletir a tendncia de que projetos do setor pblico (ou de economia mista) vivenciam maior aumento de

    custos.

    Desenho do Processo

    Essa categoria inclui quatro elementos principais: balano de fluxos, principais tipos de equipamentos, materiais de

    construo e quem revisou o desenho bsico. No que diz respeito s revises, tornou-se mais evidente que o

    envolvimento da equipe (incluindo operaes e construo) na determinao e aprovao do escopo importante

    para reduzir os riscos.

    Informaes sobre o Local

    Esta categoria inclui um grande nmero de elementos que dizem respeito definio do ambiente e condies do

    local. Entre elas esto: pesquisas (incluindo do solo), estudos sobre o estado de equipamentos e suportes

    reutilizveis, edificaes, utilidades e melhorias no ptio, meteorologia e status das regulamentaes locais. Em

    1990, itens foram acrescidos ou reavaliados para abordar condies elicas ou relativas a terremotos, dando mais

    nfase a condies ambientais, de sade e segurana e reviso do local pelo grupo de construo.

    Desenho de Engenharia

    Esta categoria inclui um grande nmero de elementos relativos ao status da engenharia bsica. Entre eles esto

    layouts, diagramas lineares, equipamentos, edificaes, melhorias no ptio, controle riscos, revestimentos e

    reviso de engenharia pelo time de pesquisa e operaes. Em 1990, um item foi acrescido para abordar centrais e

    computadores de controle, incluindo hardware e software, j que tais elementos haviam se tornado mais

    complexos com o passar do tempo. Muitos outros itens foram ligeiramente modificados. Novamente, aumentou-

    se a nfase na reviso de engenharia acrescentando a reviso por parte de autoridades regulatrias e de

    construo.

    Desenho Detalhado

    Esta categoria inclui um nmero limitado de elementos relativos a desenhos de detalhamento e suas revises. O

    peso desses itens razoavelmente limitado porque a maioria dos fatores de riscos j havia sido abordada antes do

    incio do desenho detalhado. Como no caso do desenho de engenharia, h um aumento na nfase sobre a reviso

    da construo porque concluiu-se que dificuldades so, muitas vezes, detectadas pela reviso dos desenhos

    detalhados.

    Desempenho em Campo

    Este fator uma constante nas estimativas elaboradas antes da autorizao do projeto, quando nenhum trabalho

    de campo tiver sido feito. Entretanto, Hackney imaginou que esse modelo de aumento de custos seria reaplicado

    durante a execuo do projeto como parte da gesto contnua de riscos. Como a maior parte do escopo anterior e

    de riscos de definio de desenho tornou-se nula ou contestvel durante a execuo da construo, o desempenho

    em campo ir representar a maior parte do risco residual sistmico.

    A Figura 3 ilustra o padro recomendado de reduo para a diminuio dos 50 pontos para desempenho em

    campo conforme o avano do percentual de concluso de trabalho em campo. Esse procedimento determina um

    ritmo lento de reduo no incio do perodo de construo e um ritmo mais rpido apenas nas fases de

    encerramento do projeto. Dessa forma, fica claro que, at que a mo de obra chegue perto de seu pice e

    profisses mais especializadas entrem no trabalho, o desempenho no ser bem compreendido e, portanto, existe

    uma necessidade de manter fundos de contingncia para desempenho nesse perodo inicial.

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    Figure 4. Utilizao da Classificao de Desempenho em Campo (Hackney)

    Classificao de Cada Item

    Na lista de verificao das classificaes, cada item recebeu um peso mximo para indicar o grau geral potencial de

    incerteza produzida no projeto global caso aquele item especfico seja completamente desconhecido ou indefinido.

    Definio completa e total ou a no aplicabilidade do item indicada por zero. Embora a atribuio de pesos seja

    altamente subjetiva, eles representam o tipo de impacto que pode ser esperado se o item em questo fosse

    completamente mal interpretado. Ao ter um peso atribudo, valores mais elevados so dados a itens como

    histrico do processo e informaes sobre matrias primas, porque a falta de definio a respeito de tais itens

    pode exercer os efeitos mais srios sobre os custos do projeto. Outros itens, tais como desenho de esgoto

    sanitrio, por exemplo, recebem um peso baixo porque em projetos de processos eles tm um impacto

    relativamente menor. Essa atribuio de pesos normalmente est em consonncia com as concluses da RAND, j

    que John Hackney voltou a seu modelo inicial e o atualizou aps o estudo ter sido divulgado.

    Quando as informaes para um item ainda no tiverem sido estabelecidas, a classificao mxima lanada na

    lista de verificao. Caso o desenho ou outro trabalho de definio seja parcialmente concludo, a classificao de

    definio do item proporcionalmente reduzida do valor mximo. A experincia levou concluso que a falta de

    definio de itens na seo base geral do projeto criar incertezas no trabalho de desenho seguinte. Portanto, a

    classificao dessa seo no utilizada como um item adicional, mas sim para estipular um multiplicador para a

    soma das classificaes das outras cinco sees.

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    O uso da lista de verificao exige um alto grau de discernimento e as opinies sobre a classificao de itens

    especficos iro divergir. Entretanto, Hackney descobriu que quando indivduos razoavelmente experientes

    classificam um trabalho separadamente, seus resultados de pontuao normalmente coincidem dentro de um

    intervalo de +/ 10 por cento. Dessa forma, a classificao de definio pode ser usada como um indicador

    quantitativo valioso do grau no qual o projeto est preso em um determinado estgio de desenvolvimento. Alm

    disso, a considerao de classificaes individuais na lista de verificao detalhada revela os pontos nos quais a

    falta de definio representa a maior ameaa potencial. Esses itens podem receber prioridade para uma melhor

    definio do projeto.

    Base de Provises para Contingncia

    As provises para contingncia so estabelecidas para compensar pelas incertezas que podem ser geradas por

    todos os fatores discutidos anteriormente. O guia mais confivel para estipular provises adequadas para

    contingncia a experincia adquirida de projetos anteriores. Para organizar e analisar essa experincia, John

    Hackney tabulou o custo real em comparao ao custo estimado em todas as estimativas de todos os projetos da

    companhia registrados at aquele momento. Para estabelecer uma base comum de dados, todas as provises de

    contingncia que j estavam nas estimativas foram eliminadas. Correes foram feitas para compensar alteraes

    vlidas do escopo dos projetos, tais como mudanas na capacidade da planta ou tipo de produto que era feito

    antes da elaborao da estimativa.

    Quando os overruns percentuais das estimativas so confrontados com a classificao da definio no momento da

    elaborao da estimativa, os pontos apresentam uma disperso considervel, mas a dominncia da relao entre

    as classificaes da definio e overruns fica logo aparente. A concluso inevitvel que as estimativas feitas nas

    fases bem iniciais de um projeto, enquanto a pesquisa e o desenvolvimento ainda esto em andamento e antes

    que a definio do projeto esteja concluda (e especialmente enquanto pesquisa e desenvolvimento ainda esto

    sendo feitos) no so comprovadamente de alta preciso porque o projeto que est sendo estimado raramente

    ou nunca o mesmo projeto que acaba sendo desenvolvido, apesar de estar dentro do escopo geral aprovado

    pela empresa.

    Os dados na Figura 4, que incluem informaes de aproximadamente 30 projetos de diversas companhias com as

    quais John Hackney teve experincia, indicam que existe uma tendncia de subestimao de custos de projetos

    parcialmente definidos. Em mdia, exigncias adicionais so descobertas medida que o desenho avana rumo

    definio completa. Raramente descobre-se que aspectos includos nas estimativas iniciais eram desnecessrios.

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    Figura 4. Modelo de Hackney de Crescimento de Custo Versus Classificao de Definio (Hackney, 1997)

    Clculo de Provises para Contingncia

    A Figura 3 mostra a relao do aumento de custo e definio de projeto com a classificao de definio do projeto

    no eixo X e overrun percentual ajustado ou excesso de custo em comparao a estimativas mnimas, sem provises

    para contingncia no eixo Y. Trs linhas foram traadas; a linha intermediria representa a inclinao e metade dos

    topos das barras est abaixo dele e a outra metade est acima. As linhas superiores e inferiores da inclinao

    representam a faixa de preciso de 80 % na qual 10% dos topos das barras esto acima da inclinao superior e

    10% dos topos das barras esto situados abaixo da inclinao inferior.

    Se o valor de S para a inclinao inferior (0,02) for aplicado classificao de definio para um projeto em um

    determinado estgio para seu desenvolvimento, o resultado a proviso para itens no listados. Muito raramente

    uma contingncia menor do que essa ser exigida. Se o nvel intermedirio de S (0,057) for aplicado

    classificao de definio para um projeto em um determinado estgio para seu desenvolvimento, o resultado o

    percentual de igual oportunidade para a proviso de contingncia que acrescido estimativa-base sem provises

    de contingncia, ir fornecer uma chance com probabilidades iguais de overrun ou underrun custos da estimativa.

    A distribuio estatstica de dados histricos tambm pode ser confirmada em termos genricos fazendo

    comparaes com as concluses do estudo da RAND. recomenda a aferio dos dados de sua prpria companhia.

    A metodologia pode ser utilizada com mais preciso se ela refletir a prpria experincia da companhia bem como a

    experincia vivida por outros.

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    Clculo da Faixa de Preciso Histrica

    John Hackney desenvolveu informaes sobre as faixas a partir de seus prprios dados. Para fins de clculos

    estatsticos, desejvel trabalhar com dados distribudos normalmente. Distribuies prximas da normal so

    obtidas se faixas de preciso so convertidas em termos de desvio de custos reais das estimativas, do desvio de

    estimativas de custos reais (ou seja, estimado/real). Quando os dados so invertidos dessa forma, as faixas de

    preciso sobre a estimativa de igual oportunidade ou mediana tornam-se equilibradas, ou seja, o lado positivo da

    faixa apresenta aproximadamente o mesmo valor absoluto que o lado negativo.

    Para abordar o fato que, em seus dados, sofreu inflao desde o momento da elaborao da estimativa at a

    concluso real, Hackney fez um ajuste para excluir esse fator dos dados. A frmula de correo para prever a

    preciso est disposta na ferramenta de Hackney em anexo baseada em ndices tpicos de inflao.

    Os clculos estatsticos usados por Hackney so apresentados integralmente na planilha de exemplo. Mais

    informaes podem ser encontradas nos textos e documentos tcnicos da autoria de John Hackney citados nesta

    prtica recomendada. A faixa de preciso de custos do projeto calculada desta forma um intervalo equilibrado e

    normal de desvios de percentagem de estimativas com oportunidades iguais oriundo dos custos reais. No trabalho

    do projeto, no entanto, rotineiro pensar em overruns como desvios percentuais do custo real das estimativas.

    Para apresentar dados nesses termos, necessrio inverter a faixa de desvios de estimativas dos riscos reais de

    forma a obter uma faixa de desvios dos custos reais das estimativas, e a ferramenta realiza essa inverso.

    til usar os 80% de confiana ou a faixa de 0,8 como medida de preciso de estimativa porque ela

    relativamente simples e um conceito estatisticamente vivel que a maioria das pessoas considera como uma faixa

    prtica. Um dcimo das estimativas ficar fora dessa faixa, no lado mais alto e um dcimo no lado baixo.

    Entretanto, algumas pessoas preferem citar resultados na base de desvio padro. Nesse caso, a faixa de 0,8 para

    dados distribudos normalmente uma faixa de desvios padro de 1,28 (ou seja, o desvio padro dos dados pode

    ser calculado dividindo os valores de faixa de 0,8 em percentual do real por 1,28). A ferramenta fornece faixas das

    duas formas.

    Alternativas Proviso de Contingncia

    As alternativas proviso de contingncia so calculadas na planilha anexa como percentuais da estimativa-base e

    tambm em milhes de dlares (ou a moeda base da estimativa). Efeitos cambiais no esto includos na

    contingncia. As faixas e provises de contingncia so as seguintes:

    A estimativa com Provises Mnimas e Overrun de 90% pode ser usada como o valor de oramento mnimo para

    o controle de custo do projeto como uma meta possvel, mas no muito realista, j que somente um em cada dez

    projetos registrados cumpriram esse objetivo. Atingr essa meta pode ser um objetivo da equipe do projeto, mas

    apenas quando a cultura da companhia no punitiva, j que a equipe provavelmente no ir atingir esse objetivo.

    A estimativa com Oportunidades Iguais de Proviso de Overrun de 50% ser a melhor estimativa verstil que

    pode ser fornecida at que a definio do projeto possa ser melhorada. Supondo um apetite de risco imparcial por

    parte da administrao, esse valor desse ser apresentado para aprovao dos rgos corporativos ou outras

    autoridades de gesto de despesas. A organizao responsvel pelo desempenho do projeto deve ser autorizada a

    gastar at o limite de tal valor sem consultar a autoridade provedora dos recursos a menos que haja uma alterao

    no escopo.

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    International Recommended Practices

    A estimativa com Provises a No Serem Ultrapassadas e Overrun de 10% pode ser usada como um valor prtico

    de pior cenrio durante os estudos de escopo e anlise de lucratividade. O limite superior ser ultrapassado

    apenas uma vez em cada dez.

    CONCLUSES

    Esta prtica recomendada resume trs modelos usados no setor: dois para a previso de aumento de custos do

    projeto e para a estimativa de contingncia e faixas de preciso para riscos sistmicos, e um para a previso de

    atraso de cronograma de construo e de execuo. Os modelos RAND e de Hackney so baseados em dados

    empricos e em pesquisas que demonstraram que estimativas de custos e de cronograma para projetos

    autorizados com base em definio fraca de projeto e/ou usando tecnologias que no tenham sido

    comercialmente comprovadas so predominantemente baixas. Modelos do tipo abordados nesta PR podem ser

    usados para lidar com essa tendncia.

    Os conceitos e modelos so um tanto complexos, por isso importante que os usurios consultem os materiais de

    referncia antes de aplicar as ferramentas. Tambm leve em conta sua faixa de aplicabilidade. Adotadas

    literalmente, as ferramentas so excelentes para fins educacionais permitindo que o usurio veja e obtenha, de

    forma interativa, um entendimento dos efeitos causados por diversos fatores definidores de riscos. Antes de usar

    as ferramentas para elaborar estimativas reais de contingncia de projetos, recomendvel que os usurios faam

    uma aferio das ferramentas de acordo com sua prpria experincia em relao a projetos.

    ANEXOS

    Para obter exemplos de modelos, consulte a PR 43R08_Models.xls (arquivo MS Excel)

    REFERNCIAS

    1. Hackney, John W. (Kenneth H. Humphreys, Editor), Control and Management of Capital Projects, 2nd Edition,

    AACE International, Morgantown, WV, 2002.

    2. Hackney, J. W., Applied Contingency Analysis, AACE Transactions, AACE International, Morgantown, WV, 1985.

    3. Hackney, J. W., Determining Overrun Probabilities, AACE Transactions, AACE International, Morgantown, WV,

    1986.

    4. Hackney, J. W., Contingency Allowances and Overrun Probabilities, Paper B3, Congress Papers, Ninth

    International Cost Engineering Congress, Oslo, agosto de 1986.

    5. Hackney, J. W., Error Analysis of Estimating Systems, AACE Transactions, AACE International, Morgantown,

    WV, 1969.

    6. Hackney, J. W., Management of Estimate Accuracy, Transactions of the Norwegian Association of Cost and

    Planning Engineers, Oslo, maro de 1980.

    7. Hackney, J. W., Capital Cost Risk Analysis for Hazardous Waste Remedial Projects, Proceedings, International

    Society of Parametric Analysts, BaltimoreWashington Workshop, 17 de maio de 1988.

    8. Horvath, R. E., Pioneer Plants Study Users Manual, Publication R2569/lDOE, RAND Corporation, junho de

    1983.

    9. Merrow, E. W. et al., Understanding Cost Growth and Performance Shortfalls in Pioneer Process Plants,

    Publication R2569DOE, publicao da RAND para o Departamento de Energia dos EUA, 1981.

    Hackney Model-Ratings

    HACKNEY MODEL FOR CONTINGENGY AND ACCURACY RANGE ANALYSIS: RATING WORKSHEET

    Reference: Hackney, John W. (Kenneth K. Humphreys, Editor), Control and Management of Capital Projects, 2nd Edition, AACE International, 2002

    This is an illustrative and educational appendix to AACE Recommended Practices 42R-08 and 43R-08. AACE accepts no responsibility for its use.

    INSTRUCTIONS :

    1) Review the source documentation

    2) Review the "MAXIMUM" weights for each item. This indicates the relative impact of that item on the overall project if the definition of that particular item is completely unknown or undefined.

    3) If the definition of the item is complete, full, or not applicable to the project, enter a zero (0) in the "RATING"

    4) Enter ratings in all of the blue cells for each category of definition items

    5) After all the ratings are established, the overall rating is shown at the bottom of the worksheet.

    6) Go to the Worksheet labeled "Hackney-Contingency" to enter the estimate base costs and review the contingency and range values.

    DEFINITION RATINGS

    ENTER PROJECT DEFINITION RATINGS IN BLUE CELLS BELOW:

    GENERAL PROJECT BASIS

    ITEMMAXIMUMRATINGITEMMAXIMUMRATINGITEMMAXIMUMRATINGITEMMAXIMUMRATING

    PRODUCTS AND BY-PRODUCTSPROCESS BACKGROUNDRAW MATERIALSUTILITIES & SERVICESMAX450

    Quantity5050Theoretical Only(160-200)200Quantity [yield ratio)5050Utilities1515

    Physical Form1515Laboratory Only(110-160)Physical Form1515Receiving1010GENERAL PROJECT BASIS SUBTOTAL450

    Chemical Compositlon1515Pilot Plant(60-110)Chemical Composition1515Shipping1010

    Allowable Impurities1010Semicommercial Plant(20-60)Allowable Impurities1010Special Service Buildings88

    Wastes1010Full-Scale Plant(0-20)Source1010Special Senrice Systems77

    Subtotal100100Overall Rating200Subtotal100100Subtotal5050

    OWNERSHIP FACTOR (OF)PROCESS BASIS MULTIPLIER6.82

    Private Sector1.001.24

    Public Sector1.12

    Mixed Ownership1.24

    PROCESS DESIGN DEFINITION

    ITEMMAXIMUMRATINGITEMMAXIMUMRATINGITEMMAXIMUMRATINGITEMMAXIMUMRATING

    FLOW BALANCESMAJOR EQUIPMENT - TYPE AND SIZEMATERIALS OF CONSTRUCTIONREVIEW OF PROCESS DESIGNMAX270

    Material3030Process5050Identical service exper.050With Research & Development5050

    Heat2020Storage. Raw Material1010Identical brief exper.10With Operations2020PROCESS DESIGN DEFINITION SUBTOTAL270

    Electricity (process]2020StorGe. In-process1010Similar Service exper.15Subtotal7070

    Subtotal7070Storage, Products1010Laboratory, complete20

    Subtotal8080Laboratory, preliminary30

    No exper. this service50

    Subtotal50

    SlTE INFORMATION

    ITEMMAXIMUMRATINGITEMMAXIMUMRATINGITEMMAXIMUMRATINGITEMMAXIMUMRATING

    SURVEYSCLIMATOLOGICAL INFORMATIONREUSEABLE EQUIPMENTYARD IMPROVEMENTS AVAILABLEMAX451

    Obstructions & Interferences2020Rainfall. flooding1010Type55Railroads & docks55

    Topographic & Property1010Wind, earthquake1010Size55Roads. pavements & sldewalk55SlTE INFORMATION SUBTOTAL451

    Subsoil1515Temperature, dust55Materials of construction55Fencing. planting & lighting22

    Labor conditions4040Subtotal2525Condition1010Water supply & treatment33

    Subtotal8585Subtotal2525Stacks, common service55

    ORDINANCES AND REGULATIONSStorm sewer systems55

    BUILDINGS AVAILABLEAir & water pollution6868REUSEABLE SUPPORTS, PIPING & ELECTRICALSewage treatment & sewers22

    Process space1010Personnel hazards6868Type55Waste Treatment & proc. sew1313

    Office. control rooms & lab33Zoning & building1010Size55Subtotal4040

    Toilet, lunch & change room44Subtotal146146Materials of construction55

    Maintenance & Stores space33Condition1010REVIEW OF SITE INFORMATION

    Condition1010UTILITIES AVAILABLESubtotal2525With Operations2525

    Subtotal3030Power1010With Construction2525

    Water55

    Steam & Condensate55

    Fuel, Service gases & refrig.55

    Subtotal2525

    ENGINEERING DESIGN STATUS

    ITEMMAXIMUMRATINGITEMMAXIMUMRATINGITEMMAXIMUMRATINGITEMMAXIMUMRATING

    LAYOUTSAUXILIARY EQUIP. - TYPE AND SIZEYARD IMPROVEMENTS, TYPE & SIZEHAZARD CONTROL SPECIFICATIONSEDS ST395

    General Plant1515Dry & packaged movement1010Clearing. grading & fill77Heat, dust & fumes88

    Process, plan1515Pumps. compr. blowers & fan1010Subsoil drainage & piling77Explosion & fire88ENGINEERING DESIGN STATUS SUBTOTAL395

    Process, elevations55Instruments & control valve1010Roads, parking. walks, RR&Dock1010Air & water pollution88

    Subtotal3535Control centers & computers2525Fencing, planting & lighting22Other personnel hazards66

    Power conversion & control1010Water supply & treatment33Subtotal3030

    LINE DIAGRAMSMajor spares55Stacks, common service55

    Process piping & ducts1515Subtotal7070Storm sewer systems55REVIEW OF ENGINEERING DESIGN BY

    Dry material movement1010Sewage treatment & sewers33Research & Development2020

    Supply & Dtstrib. - Power1010BUILDINGS, TYPE & SIZEWaste treat & prw sewers1313Hazard control specialists2020

    Steam & Condensate77Process2020Subtotal5555EPA. OSHA. other authorities2020

    Water55Office. control rooms & lab55Operations; incl. shutdowns2020

    Fuel. serv gases & refrig.33Toilet. lunch & change room55COATINGSConstructlon; incl. schedul2020

    Subtotal5050Maintenance & stores55Insulation and Heat Tracing1212Subtotal100100

    Subtotal3535Painting and Surface Treatment88

    Subtotal2020

    DETAILED DESIGN STATUS

    ITEMMAXIMUMRATINGITEMMAXIMUMRATING

    DRAWINGS AND BILLS OF MATERIALSREVIEW OF ENGINEERING DESIGN BYMAX80

    Structural33Research & Development33

    Storage33Hazard control specialists22DETAILED DESIGN STATUS SUBTOTAL80

    PipIng1313EPA. OSHA. other authorities1010

    Equipment44Operations; incl. shutdowns1010

    Instruments33Constructlon; incl. schedul1010

    Control Centers & Computers33Subtotal3535

    Insulation22

    Electrical99

    Stte Improvements55

    Subtotal4545

    FIELD PERFORMANCE STATUS

    ITEMMAXIMUMRATING

    FIELD PERFORMANCE STATUS5050

    OVERALL RATINGS

    ITEMMAXIMUMRATING

    PROJECT STATUS RATING12461246

    OVERALL PROJECT RATING84988498

    &L&"Arial,Bold Italic"AACE International&CRatings Worksheet&RHackney Model

    This value is multiplied times the ratings below

    Hackney-Contingency

    MODELO HACKNEY PARA CONTINGNGIA E ACURACIDADE DA ANLISE DE FAIXAS: Resultados de Faixas e Contingncias

    Referncia Hackney, John W. (Kenneth H. Humphreys, Editor), Control and Management of Capital Projects, 2nd Edition, AACE International, 2002

    Este um apndice ilustrativo e educacional das Prticas Recomendadas AACE 42R-08 e 43R-08. A AACE no se responsabiliza pelo seu uso.

    INSTRUES :

    1) Determine a classificao de definio usando a planilha rotulada "Hackney Model-Ratings"

    2) Digite os custos da estimativa base, excluindo contingncia, na clula azul.

    3) Rever os valores de contingncia e faixas resultantes para diferentes nveis de confiana de overrun

    Informao Base

    Estimativa de custo base, $MMBC50.0exclui proviso de contingncia

    Faixa de definio geralDR8498da aba "Hackney Model-Ratings"

    Previso para despesa mdia/anosP3.0anos para despesa mdia

    Proviso de Contingncia - Mesma Chance (p50)

    Mesma chance, probabilidade de overrun de 50%EC%484.4%DR*.057 = EC%

    Proviso total, $MMECA242.2BC*EC%/lOO = ECA

    Custo total, inclui Proviso, $MM292.2BC*(l + EC%/lOO)

    Clculo da Faixa de Acurcia

    Min Atual, 90% ir exceder

    Overrun da estimativa baseMiOR%170.0%DR*0.020 = MiOR%

    Mesma chanceMin AtualEC/MiAC%216.5%(100 + EC%)/(100 + MiOR%)*lOO = EC/MiAC%

    Desvio Mesma chance Min AtualMiO%116.5%(EC/MiAC%) - 100 = MiO%

    Max Atual, 10% ir exceder

    Overrun da estimativa baseMaOR%934.8%DR*0.110 = MaOR%

    Mesma chanceMax AtualEC/MaAC%56.5%(100 + EC%)/(100 + MaOR%)*100 = EC/MaAC%

    Desvio Mesma chance Max AtualMaO%-43.5%(EC/MaAC%) - 100 = MaO%

    Faixas de Acuracidade, % Atual-Projeto

    Custos Histricos, Intervalo MdioHC%80.0%(Mi0% - MaO%)/2 = HC%

    Previso Erro da Data (mida de 1 ano)DCF%3%3*11.32= DCF%

    Previso de CustoCF%12.8%3*P*1.32= CF%

    Custo do ProjetoPC%81.0%(HC%2 - DCF%2*CF%2)0.5 = PC%

    Faixas de Acuracidade, + % Estimativa de Mesma chance

    Min, 0.80 Faixa -20.3MiAR%-44.7%(100/(100+ PC%))*100 - 100 = MiAR%

    Min, 0.68 Faixa (1 desvio padro) -16.6 8MiOSD%-38.7%(100/(100 + PC%/1.28))*100 - 100 = MiOSD%

    Max, 0.68 Faixa (1 desvio padro) 24.8MaOSD%172.1%(100/(100 - PC%/1.28))*100 - 100 = MaOSD%

    Max, 0.80 Faixa 34.1MaAR%425.2%(100/(100 - PC%))*100 - 100 = MaAR%

    Faixas de Resultado de Contingncia e Acurcia

    Alternativa de Proviso de Contingncia-% da Estimativa Base

    Min Atual, 90% OverrunsMiE222.9%(MiAR% +100)*(EC% +100)/100 - 100

    Min (1 desvio padro), 84% overrunsMiOSDE258.0%(MiOSD% +100)*(EC%+100)/100-100

    Mesma chance, 50% overrunsECE484.4%(0 +100)*(EC% + 100)/100 - 100

    Max (1 desvio padro), 16% overrunsMaOSDE1490.1%(MaOSD% +100)*(EC%+100)/100-100

    No-exceder, 10% overrunsMaE2969.1%(MaAR% +100)*(EC% +100)/100 - 100

    Alternativa de Proviso de Contingncia, $MM

    Min Atual, 90% Overruns111.5MiE/100*BC

    Min (desvio padro), 84% overruns129.0MiOSDE/100*BC

    Mesma chance, 50% overruns242.2ECE/100*BC=ECA

    Max (1 desvio padro), 16% overruns745.1MaOSDE/100*BC

    No-exceder, 10% overruns1,484.6MaE/100*BC

    Custo Total Incluindo Alternativa de Proviso, $MM

    Mnimo, 90% overruns161.5MiE (as cost) + BC

    Min (1 desvio padro), 84% overruns179.0MiOSDE (as cost) + BC

    Even-chance, 50% overruns292.2ECE (as cost) +BC

    Max (desvio padro), 16% overruns795.1MaOSDE (as cost) + BC

    No-exceder, 10% overruns1,534.6MaE (as cost) + BC

    Notas:

    1) Isto aplica-se a projetos tpicos de plantas de processo com uma extenso significativa de trabalho em todas as disciplinas como equipamentos, ao, concreto, tubulao, eltrica, instrumentao, revestimentos, etc. Isto tpico para o leo e gs, qumico, processamento de minrio mido, e outros processos com uma extenso significativa de tubulao. Os processos com tubulao mnima (por exemplo, minerao, processamento de minerais secos, etc.) tendem a experimentar menos aumento devido aos custos de equipamento serem menos sujeitos ao aumento de custos.

    2) Hackney corrigiu seus dados para inflao (mudanas nos custos de unidades idnticas de material e trabalho entre o momento da estimativa e o momento em que os fundos esto firmemente comprometidos). Hackney desejou que o modelo fosse baseado apenas na experincia sem considerar a inflao para um perodo de previso (P) medido a partir da base de tempo dos dados de estimativa usados na preparao da estimativa para o centride das despesas para o projeto. O centride das despesas o ponto programado no tempo quando metade dos fundos do projeto tero sido gastos. O resultado da Hackney est livre de escalonamento: o usurio precisar estimar os custos de escalonamento alm da contingncia.

    3) A escala de preciso do custo do projeto um intervalo normal de desvios percentuais quando o resultado de overrun apresentado como uma relao entre a estimativa de base e os custos reais. No projeto, no entanto, costume pensar no overrun em termos de desvio percentual dos custos reais / estimativa base. Para apresentar os dados nestes termos, necessrio inverter a gama de desvios estimativa dos custos reais, para obter o intervalo dos desvios dos custos reais das estimativas. At este momento, estamos trabalhando com o intervalo de 0,8 como uma medida de preciso estimativa. Isso til, porque um conceito relativamente simples, estatisticamente vivel. Um dcimo das estimativas estar fora dessa faixa no lado alto e um dcimo no lado baixo. Contudo, mais convencional medir as distribuies em termos de seus desvios-padro, e algumas pessoas preferem citar os resultados nessa base. O intervalo de 0,8 para dados normalmente distribudos, um intervalo de 1,28 desvio padro. O desvio padro dos dados, portanto, pode ser calculado dividindo os valores da escala de 0,8 em porcentagem de reais por 1,28.

    &L&"Arial,Bold Italic"AACE International&CContingency and Accuracy Range&RHackney Model

    RAND Model

    MODELO RAND PARA ANLISE E ACURACIDADE DE CONTINGNCIA DE CUSTO

    Referncias: Merrow, E. W. et al., Understanding Cost Growth and Performance Shortfalls in Pioneer Process Plants, Publication R-2569-DOE, RAND publication for the US Department of Energy, 1981. Usado com permisso da RAND Corporation.

    INSTRUES :

    1) Revisar a documentao fonte e a descrio das variveis

    2) Digite a "NOTA" nas clulas azuis (deve estar dentro do intervalo mostrado em cada item)

    3) Depois que todas as classificaes forem estabelecidas, o aumento mdio global do custo mostrado na parte inferior da planilha.

    VARIVEISSIMBOLOGIA/DESCRIO DA NOTAFAIXANOTA

    INFORMAO DO PROCESSO E TECNOLOGIA NO COMPROVADA

    Percentual do custo de capital em tecnologia no comprovada em uso comercialPCTNEW (%)0 - 1000

    No de etapas de processo (contatos em unidades de mdulos) que incorporaram nova tecnologiaNEWSTEPS (No.)1+Estes no foram considerados os direcionadores mais significativos, mas so correlacionados com o aumento de risco

    No de etapas/No total de etapas na plantaFRACNEW (No.)1+

    No de integraes de etapas comprovadas que no foram integradas em uso comercial antesNEWINT (No.)1+

    Percentual de equaes de balano de massa e de energia baseados em dados atuais de plantas anteriores ao invs de calculados teoricamenteBALEQ (%)0-100

    A instalao envolve equipamento que no tenha sido utilizado comercialmente antes?S/N

    Esta a primeira vez que a tecnologia est sendo usada comercialmente?S/N

    Esta a primeira experincia da empresa com a tecnologia utilizada na planta?S/N

    PROBLEMAS DE DESENHOS TCNICOS

    Acmulo de Impurezas/Desativao de CatalisadorIMPUREZA Escala de 0 (Sem Problema) a 5 (Grande Problema)0 - 50

    Caracterizao de matria-primaEscala de 0 (Sem Problema) a 5 (Grande Problema)0 - 5Estes no foram considerados os direcionadores mais significativos, mas so correlacionados com o aumento de risco

    Tolerncias de temperaturaEscala de 0 (Sem Problema) a 5 (Grande Problema)0 - 5

    Presso do processoEscala de 0 (Sem Problema) a 5 (Grande Problema)0 - 5

    Materiais corrosivosEscala de 0 (Sem Problema) a 5 (Grande Problema)0 - 5

    Materiais abrasivosEscala de 0 (Sem Problema) a 5 (Grande Problema)0 - 5

    Slido/Lquidi/Gs/Disposio de resduosEscala de 0 (Sem Problema) a 5 (Grande Problema)0 - 5

    NVEL DE INFORMAO DO PROJETO

    Nvel de Engenharia CompletaEscala:1 Especificao do Desenho (Engenharia Completa)2 Desenho de Estudo (Bsico Moderado/Extensivo) FEL 33 Desenho de Estudo (Bsico Limitado) FEL 24 Estudo de Triagem (Pouca Definio) FEL 11 - 41

    Grau de definio sobre uma planta especfica pela qualidade de informaoEscala:1 TrabalhDefinitivo/Completo2 Trabalho Preliminar/Limitado3 Anlise Assumida/Implcita4 No Utilizado em Estimativa de Custo

    1) Configurao da unidade dentro e fora do loval do projeto (planta do terreno)1 - 41

    2) Solo/hidrologia1 - 41

    3) Requerimentos de segurana, sade e meio ambiente1 - 41

    4) Environmental requirements1 - 41

    Grau mdio de definio para cada uma das 4 variveis de informao, alm do Nvel de Engenharia Completa2 - 82

    COMPLEXIDADE DA PLANTA

    Contagem de numero de etapas de processo continuamente ligadas ou mdulos unitrios da planta (examine diagrama de fluxo de mdulos)COMPLEXIDADE>=15

    ESTIMATIVA DETALHADA OU INCLUSIVIDADE DOS ITENS DA ESTIMATIVA BSICA

    Compra de terra/arrendamento/aluguel de propriedade1 se includo, 0 se excludo0 or 10

    Inventrio inicial da planta/peas do armazm/catalisadores1 se includo, 0 se excludo0 or 11

    Custos de mo de obra pr-operacional1 se includo, 0 se excludo0 or 11

    Porcetagem dos itens acima inclusas na estimativa base2 - 866.7

    INTERAO DE INFORMAO DE PROCESSO E DEFINIO DE PROJETO

    1) Exploratrio/Pr-desenvolvimento (Quando a informao do processo obtida a partir de experimentos de laboratrio em pequena escala e literatura)1 se o estado de desenvolvimento (1) ou (2), 0 se (3) ou (4)0 or 10

    2) Desenvolvimento (quando o programa coordenado de P&D est em andamento)

    3) Pr-commercializao (Quando a demonstrao do trabalho piloto e h dados suficientes para comear o desenvolvimento e desenhos de uma unidade comercial uma planta grande de demonstrao)

    4)Desenvolvimento Completo (Quando grandes incertezas de processo foram resolvidas)

    CRESCIMENTO DE CUSTO = a X1*PCTNEW X2*IMPUREZA X3*COMPLEXIDADE + + X4*ABRANGNCIA X5*DEFINIO DO PROJETO (ou X6* DEFINIO DO PROJETO se estiver em P&D) onde, a=1.12196, X1=-0.00297, X2=-0.02125, X3=-0.01137, X4=0.00111, X5=-0.04011, X6=-0.06361

    CRESCIMENTO DE CUSTO =Estimado/Real1.059

    Real/Estimado (1/acima)0.944

    Porcentagem pela Estimativa Base (aumento de custo mdio)-5.6%

    Notas:

    1) Isto aplica-se a projetos tpicos de plantas de processo com extenso significativa de trabalho em todas as disciplinas como equipamentos, ao, concreto, tubulao, eltrica, instrumentao, revestimentos, etc. Isto tpico para o leo e gs, qumico, processamento de minrio mido, e outros processos com extenso significativa de tubulao. Processos com tubao mnima (por exemplo, minerao, processamento de minrio seco, etc.) tendem a ter menos crescimento devido proporo do custo dos equipamentos que esto menos sujeitos a aumentar.

    2) Tal como no modelo de Hackney, o aumento de custo expresso como uma relao de estimado/real tende a ter distribuio normal e, portanto, utilizado na anlise de regresso do modelo de desenvolvimento

    3) O modelo exclui o impacto da inflao, mudanas regulatrias, greves de trabalho, mau tempo e outros fatores externos, alm de grandes alteraes de escopo

    4) A medida que os fatores acima explicam o aumento do custo pelos valores implicados pelos seus coeficientes depender de quo prximas as caractersticas de um projeto candidato se comparam s dos projetos da indstria na base de dados modelo.

    5) A representatividade deste modelo em relao a qualquer outro projeto desconhecida, o modelo de aumento de custos deve ser aplicado com cuidado, considerando o quadro de amostragem, as caractersticas da base de dados e da prpria experincia da empresa em projetos anteriores.

    6) Consulte a RP 42R-08 para obter informaes sobre como estimar faixas de preciso usando o conceito de "contingncia como desvio padro".

    &L&"Arial,Bold Italic"AACE International&CInformation used with permission from RAND Corporation&RRAND Model

    RAND_Sched

    MODELO RAND PARA ANLISE E ACURACIDADE DE CONTINGNCIA DE CRONOGRAMAS DE CONSTRUO

    Referncias: Myers, C. W. et al., Understanding Process Plant Schedule Slippage and Startup Costs, Publication R-3215-PSSP/RC, RAND, 1986. Usado com permisso da RAND Corporation.

    INSTRUES :

    1) Revisar a documentao fonte e a descrio das variveis

    2) Digite a "NOTA" nas clulas azuis do modelo RAND de custo (deve estar dentro do intervalo mostrado em cada item)

    3) Depois que todas as classificaes forem estabelecidas, o erro mdio do cronograma de execuo mostrado na parte inferior da planilha.

    DEFINIES/NOTAS VLIDAS:

    Durao do Cronograma de Construo = data de incio da primeira fundao at a data da concluso mecnica (intervalo de estudo de 4 a 32 meses)

    Engenharia / Durao de Sobreposio da Construo = data de trmino do ltimo pacote de engenharia para a construo - data de incio da primeira fundao (intervalo de estudo de 0 a 24 meses)

    Erro do Cronograma de Construo = dureo da construo real - planejada (intervalo de estudo de -3 a +15 meses ou -14 a + 88% da durao planejada)

    VARIVEISSIMBOLOGIA/DESCRIO DA NOTAFAIXANOTA

    NVEL DE INFORMAO DO PROJETO

    Grau mdio de definio para cada uma das 4 variveis de informao, alm do Nvel de Engenharia Completa2 - 82

    INTERAO DE INFORMAO DE PROCESSO E SOBREPOSIO DE ENGENHARIA E CONSTRUO

    Planta de Processo Pioneira? (processo exploratrio/pr-desenvolvimento, ou P&D em curso)0 (no) or 1 (sim)0

    Fases de Engenharia e Construo em Sobreposio (meses)0 to 2416

    CARACTERSTICAS TCNICAS

    Matrias-primas no refinadas slidas ou semi-slidas (minrio, alcatro, etc...)0 (no) or 1 (sim)0

    ERRO NO CRONOGRAMA DE CONSTRUO (em meses) = a + X1*DEFINIO DE PROJETO se for uma planta industrial pioneira + + X2*SOBREPOSIO +X3 se for matria-prima slida no refinada onde, a=-3.147, X1=0.969, X2=2.212, X3=0.419

    ERRO NO CRONOGRAMA DE CONSTRUO (em meses) =-1.2

    PERCENTUAL DE DURAO DA CONSTRUO PLANEJADA

    O estudo relata que o atraso do cronograma em meses e como percentagem da durao planejada est "intimamente relacionado" (coeficiente de correlao = 0,88) com valores mdios de 3,3 meses de atraso, 18,4 meses de durao da construo planejada e 17,7% de atraso. Com base nesta observao, a seguir tem uma aproximao do resultado do modelo expressa como uma percentagem da durao mdia.

    ATRASO NO CRONOGRAMA DE CONSTRUO (% da durao planejada) =-7%

    Notas:

    1) Isto aplica-se a projetos tpicos de plantas de processo com extenso significativa de trabalho em todas as disciplinas como equipamentos, ao, concreto, tubulao, eltrica, instrumentao, revestimentos, etc. Isto tpico para o leo e gs, qumico, processamento de minrio.

    2) O modelo exclui o impacto de mudanas regulatrias, greves de trabalho, mau tempo e outros fatores externos, alm de mudana grandes de escopo.

    3) A medida em que os fatores acima explicam o atraso do cronograma pelos valores implicados pelos seus coeficientes depender de quo prximas as caractersticas de um projeto candidato se comparam s dos projetos da indstria na base de dados de modelos.

    4) A representatividade deste modelo em relao a qualquer outro projeto desconhecida, o modelo de atraso de cronograma deve ser aplicado com cuidado, considerando o quadro de amostragem e as caractersticas do banco de dados ea prpria experincia da empresa em projetos anteriores.

    5) Consulte a RP 42R-08 para obter informaes sobre como estimar faixas de preciso usando o conceito de "contingncia como desvio padro".

    6) O estudo relata a correlao das duraes de engenharia e construo (coeficiente de correlao = 0,72) e que "em muitos casos, o tempo planejado de construo pode ser previsto a partir do tempo de engenharia planejado". razovel supor ento que o atraso previsto para a Construo, expresso como uma percentual da durao planejada, tambm se aplicar ao atraso para "Execuo" (ou seja, desde o incio da Engenharia Detalhada at a Concluso Mecnica)

    &L&"Arial,Bold Italic"AACE International&CInformation used with permission from RAND Corporation&RRAND Model

    LucianaAnexao de arquivo43R-08_Models.xls

  • 43R08: Anlise de Risco e Determinao de Contingncia Utilizando Estimativa Paramtrica Exemplos de

    Modelos Conforme Aplicados a Processos Industriais 17 de 17

    28 de dezembro de 2011

    Copyright AACE

    International AACE

    International Recommended Practices

    10. Myers, Christopher W., and Ralph F. Shangraw, Understanding Process Plant Schedule Slippage and Startup

    Costs, (R3215PSSP/RC), RAND Corporation, 1986.

    COLABORADORES

    Declarao de iseno de responsabilidade: As opinies expressas na presente prtica recomendada so dos autores e colaboradores e no refletem necessariamente as posies de seus empregadores, salvo disposio em contrrio.

    Rashmi Prasad (Autor)

    Alan J. Chilcott, CCE

    John K. Hollmann, PE CCE CEP

    Charles J. Pospisil

    Dr. Maarten S.A. Vrijland