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reflexão sobre programa de matemática do ensino basico
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Resumo
Na comparação do manual do professor com o livro do aluno do 1º e 20 ciclo foram verificadas as seguintes questões, competências
básicas, objectivos, conteúdos, material didácticos, tempo disponibilizado, métodos, teorias de aprendizagem, e observações.
Notou se uma fraca explicação no livro do aluno das competências básicas, objectivos, métodos e teorias de aprendizagens, estes
necessitando duma criatividade por parte do professor para alcançar o desejado.
Os manuais do professor assim como os livros do aluno não prevêem exercícios para os alunos com necessidades educativas especiais.
1.Introdução
O presente trabalho de investigação sobre análise comparativa dos manuais do professor e do livro aluno, alusiva ao Ensino Básico (1 0
e 20 Ciclo). O mesmo centra-se na comparação dos conteúdos, objectivos, competências, métodos, materiais, avaliação teorias
curriculares e teorias de aprendizagem. Neste contexto, pretende - se identificar a correspondência ou incorrespondência entre a
realidade dos manuais e a do livro do aluno.
A análise destes manuais do professor e do livro do aluno obedecerá às seguintes etapas:
Colecção dos materiais (manuais do professor e livro do aluno);
Leitura aprofundada e reflexiva em grupo;
Estudo hermenêutico dos materiais;
Discussão dos pontos focais do trabalho;
Selecção dos assuntos fundamentais e conclusões;
Digitação e envio da primeira versão ao E-mail do docente para correcção;
Revisão do trabalho, impressão e entrega ao docente.
Nesta ordem de trabalho, os assuntos aqui abordados estão organizados duma forma sequenciado, isto é, seguindo a ordem crescente
dos Ciclos de Aprendizagem.
1.1 Justificativa
O grupo pesquisou este tema para compreender as dificuldades que a maior parte dos docentes de matemática enfrentam na
abordagem dos conteúdos de ensino. Desta forma, a pesquisa feita tem vista, dar contributo aos intervenientes da Educação para o
melhoramento do Processo de Ensino e Aprendizagem.
1.2. Objectivos
1.2.1. Objectivo geral
Compreender as divergências constantes nos manuais do professor e do livro do aluno no Ensino Básico.
1.2.2. Objectivos específicos
Comparar os manuais do professor e o livro do aluno.
Analisar, os manuais do professor e o livro do aluno.
1.3. Metodologia do trabalho
Baseamo-nos na observação directa associada a consulta bibliográfica.
O grupo usou a observação directa na apreciação dos materiais (imagens, objectos ou tabelas) propostos nos manuais e livro do aluno
relacionando com a realidade actual (desenvolvimento económico e social dos diferentes cantos do país) e na leitura foi na base das
unidades temáticas, comparando os conteúdos patentes no manual do professor e no livro do aluno.
1.4. Revisão bibliográfica
A matemática é uma das disciplinas que interessa á criança desde os seus primeiros anos de vida. É tarefa fundamental do professor
potenciar este interesse pela matemática, tornando os conteúdos e problemas desta disciplina mais acessíveis, agradáveis e
estimulantes para a criança. (MURIMO, A.E.,et all 2004:3).
O grupo concorda com a ideia do autor porque a criança antes de ingressar se na escola já aplica a matemática de uma forma
Mecânica, então cabe ao professor criar estratégias para regrar estes conhecimentos matemáticos que o aluno trás de casa usando os
recursos de ensino adequados. Neste caso o professor serve de guia para alinhar estes pressupostos que o aluno tem e desenvolvê-los.
O livro do professor pretende orientar o docente na sua prática pedagógica. As orientações dadas são apenas sugestões do trabalho que
o professor deve enriquecer e adaptar à realidade de cada aluno e às suas condições de trabalho (CHISSAQUE, H.P. e DIAS, O. p:2).
As sugestões apresentadas no manual do professor não devem ser tomadas como uma dose ou modelo a seguir na leccionação das
aulas, mas sim, trata – se de uma sugestão metodológica que o professor pode usar caso adeqúem se à realidade dos alunos, dos
conteúdos e recursos a usar para alcançar os objectivos centralmente visados.
Sugere - se que, antes de planificar a aula, o professor consulte sempre o programa de ensino em vigor, leia minuciosamente os
objectivos gerais e específicos, os conteúdos, as sugestões metodológicas e as competências básicas no sentido de salvaguardar uma
boa leccionação dos conteúdos apresentados no manual do aluno (LANGA, H e PAULO, L. de Nascimento.2005,pag 4).
A ideia apresentada pelos autores acima referenciados, é verídica uma vez que um professor bem preparado, transmite eficazmente os
conteúdos com uma boa segurança, evitando deste modo a improvisação.
É sabido que a matemática, ocupou sempre uma posição privilegiada, já desde os gregos, a matemática é uma disciplina em foco nos
sistemas educacionais e, até aos nossos dias, é ensinada com intensidade nos cursos escolares e profissionais (INDE/MINED-
Moçambique (2003:293).
1.5-Definição dos termos - chave
Escola, segundo Myrtes (1976), é uma instituição social que tem o cargo de educar segundo planos sistemáticos pré estabelecidos
onde o indivíduo nas suas diferentes idades da sua formação, são ministrados diferentes conteúdos por pessoas experientes com
formação específica;
Professor individuo que professa ou ensina uma ciência, uma arte ou uma língua, aquele que é perito em qualquer arte ou ciência
(Almeida, Dicionário da Língua Portuguesa, 5ª Edição)
Método do ensino é o conjunto de técnicas logicamente coordenada, tendo em vista a diligência na aprendizagem do educando, para
determinador os objectivos (manual de didáctica de física).
1.6- Origem cultural, histórico do programa
Matemática é uma forma cultural muito diferente que tem as suas origens num modo de trabalhar quantidades, medidas, formas e
operações, características de um modo de pensar, de raciocinar e de uma lógica localizada num sistema de pensamento que temos
identificado como pensamento ocidental. Manejar quantidades, números, formas e relações geográficas, medidas e classificações em
resumo, tudo o que é do domínio da matemática elementar obedece a direcções muito diferentes ligadas ao modelo cultural do aluno.
Cada grupo cultural tem as suas formas de mate matizar. Não há como ignorar isso e não respeitar essas particularidades a quando do
ingresso da criança na escola.
A universalidade da Matemática como ramo de conhecimento compreende se através do estudos de histórias, através de uma história
comparada das matemáticas associada a estudos de antropologia cultural.
Quadro analítico – 1o ciclo
Competências
Básicas
Objectivos Conteúdos Materiais
Didácticos
Tempo
disponibilizado
Métodos/Estratégias Teorias de
aprendizagem
Observação
Manu
al do
profes
sor
Distingue
quantidades,
tamanho, posição,
distancia, direcção
e peso.
Lê, escreve, ordena,
compara, calcula, as
operações de
adição, subtracção,
multiplicação,
Identifica figuras
geométricas,
distingue linhas
abertas, fechadas e
curvas, identifica
rectas, segmentos
de recta e ponto.
Ganha noção de
dobro, triplo,
Familiarizar se
com as noções
relativas a:
quantidade,
tamanho,
posição
distancia
direcção,
sentido, e
peso;
Contar, ler,
escrever,
ordenar,
comparar,
adicionar,
subtrair,
compor, e
decompor,
multiplicar,
dividir os
Vocabulário
básico (noção
de
quantidade,
tamanho,
posição,
distancia
direcção e
peso).
Leitura,
escrita,
ordenação,
adição e
subtracção,
cálculo,
composição e
decomposição
mental dos
números.
Naturais no
Figuras e
objectos
ilustrativos.
Pauzinhos,
Pedrinhas,
cápsulas,
papelinhos
berlindes,
copo, balde,
garrafa bidão
de água, funil,
púcaro,
bolinhas,
gravuras.
Não há
sugestão sobre
as etapas da
introdução dos
números e ou
de onde é que
começa e
termina uma
determinada
aula. (1ª,
classe).
Desenvolvimento do
vocabulário básico
(introduzir jogos,
saudar, dialogar com
alunos, orientar
exercícios variados,
recorrer as figuras
constantes no livro
do aluno, usar os
objectos ilustrativos,
cartazes, formar
conjuntos de
elementos
diferentes, recorrer
às vivencias dos
alunos, fazer
perguntas)
Contar, ler, escrever
os números, orientar
exercícios em grupo,
Não há
previsão de
como vai ser
tratado cada
assunto. Ex:
(trabalho
individual,
trabalho em
grupo).
O livro não faz
alusão à
orientações
especificas para
crianças com
necessidades
educativas
especiais.
3
metade dos
números naturais
dentro dos limites
50, 100,
Estabelece relações
entre factos e
acções que
envolvam noções
temporais;
distingue os
períodos de tempo,
lê as horas no
relógio, assinala no
calendário datas e
acontecimentos;
realiza operações
de compra e venda;
compara, classifica
sólidos
geométricos, lê,
escreve e
representa os
números romanos
números
naturais
dentro dos
limites50e
100.
Realizar
experiencia
que conduzam
a noção de
comprimento,
capacidade
volume e
massa, tempo,
dinheiro e
comprimento;
Identificar o
rectângulo,
triangulo,
circulo;
Comparar
sólidos
geométricos:
Identificar
limite 50
Grandezas e
medidas
(metro,
capacidade,
volume e
massa)
Espaço e
forma (linhas
abertas,
fechadas e
curvas, rectas
segmentos e
ponto)
Números
naturais e
operações
dentro dos
limites 50 e
100. Divisão
partitiva
Grandezas e
aos ares e individual,
orientar o calculo
mental, usar
contagem
progressiva e
regressiva, usar
cálculo através de
cartazes, rectas
graduadas, cálculo,
escrito e através de
preenchimento de
tabelas, orientar
cálculo através de
problemas, levar a
turma para fora de
sala de aulas para a
concretização,
4
linhas abertas,
fechadas e
curvas, rectas,
segmentos de
rectas e ponto.
Ler e escrever
números
romanos até
XII
medidas.
Sólidos
geométricos
(bloco cubo
esfera e
cilindro).
Numeração
romana até
XII.
Livro
do
aluno
Não vem explícitas
as competências
básicas no livro do
aluno
Não vêm
especificados
os objectivos
no livro do
aluno.
Noção de
quantidade,
tamanho,
posição,
distancia,
direcção e
sentido,
leitura,
escrita,
adição,
subtracção,
composição e
Objectos
ilustrativos
(laranjas,
bananas
patinhos,
feijão flores
papaias copo,
coco, garrafas,
doces,
pauzinhos,
bolas, tomate,
balão lápis)
O livro não deixa
claro sobre
exercícios que se
podem dar
numa aula (os
limites)
Não há sugestão de
métodos no livro do
aluno.
Não sugere o
tipo de
comunicação a
ser empregue
em cada tema.
Não existem
exercícios
especificamente
elaborados para
responder às
necessidades
educativas
especiais.
5
decomposição
e números
naturais
dentro dos
limites 50e
100
Medição de
comprimento,
capacidade e
massa.
Noção de
triângulo,
rectângulo
círculo, recta,
segmento de
recta e ponto.
Multiplicação,
divisão, noção
de dobro,
metade,
triplo, no
figuras
ilustrativas
(avião porco,
elefante,
bicicleta,
carro, coelho,
comboio,
coqueiro
peixe).
6
limite 100.
Grandezas e
medidas
(tempo,
dinheiro,
massa,
capacidade,
volume e
comprimento)
Leitura e
escrita de
números
romanos até
XII.
Princi
pais
conclu
sões
As competências
estão definidas de
acordo com os
objectivos
preconizados e,
estas para
responder as
exigências o
De acordo com
o previsto em
ambos
manuais, só é
possível lograr
sucessos com
a dedicação do
professor,
O manual do
professor faz
alusão da
noção de peso
e o livro do
aluno não
aborda esse
Para além dos
materiais
sugeridos no
livro do aluno
para o
tratamento
dos números
podem ser
Para introdução
de números
devia se prever
os exercícios de
uma
determinada
aula, tendo em
conta que a
Introduzir a divisão
sem auxílio da
subtracção. (divisão
partitiva)
O professor deve
elaborar em cada
aula e cada momento
da aula os métodos a
Deve se prever
as
modalidades
da resolução
de exercícios
(trabalho em
grupo,
trabalho
A orientação de
exercícios
específicos para
atender às
necessidades
educativas
especiais é é
pertinente nos
7
professor deve ser
criativo na selecção
do exercícios de
forma a alcançar os
objectivos.
aluno e escola. conteúdo.
Tem que
haver uma
relação na
paginação nos
dois livros.
Para comparar
objectos eles
devem ser da
mesma
natureza.
usados os
cartões de
identificação
dos métodos.
Na adição de
números
podem se usar
também
gestos através
das mãos,
cartões de
memorização.
Estes devem
ser da autoria
do professor
usando sua
criatividade.
escrita de um
número aparece
depois de muita
exercitação
oral.
usar de acordo com o
ritmo de
aprendizagem da
turma e de cada
aluno.
individual,
debates,
contar
histórias,
memorização,
questionário,
perguntas
orais e
escritas).
dois
instrumentos em
análise
8
2- Quadro comparativo dos manuais do professor e livros do aluno do 2ºciclo
Competência.
Objectivos
específicos
Conteúdos
Materiais
didácticos
Tempo
Métodos/
estratégias Teorias de
aprendizagem
Observ
ação
Manual
do
professo
r
Reconhece as moedas e
notas em uso: 1mt, 5mt,
10m,20mt,100mt,500mt,1
000mt,5000mt,10000mt,
200000mt,50000mt, e
1000000mt.
Verifica as diferenças em
medições de objectos ou
distâncias com palmos,
pés ou com passos de
diferentes pessoas.
Sabe que para calcular
60:3 basta calcular 6:3
acrescentar um zero ao
resultado.
Aplicar as
regras de
divisão de
múltiplos de
10,100,1000
-Ler,
escrever,
decompor,
ordenar e
comparar os
números
naturais ate
1000000. Ler
e escrever os
números
ordinais e
Divisão por
10 e 100
-Leitura,
escrita,
decomposiçã
o, ordenação,
comparação
dos números
naturais até
1000000.
Leitura e
escrita dos
números
ordinais e
romanos até
100.
Vem previsto
(moedas, notas
Calendário,
metro, jarra,
lápis de cor,
Sólidos
geométricos,
etc.
Caricas,
massalas, caixa
de fósforo,
sementes,
missangas,
conchas
mandioca seca
cartolina
No
manual
do
professor
não vem
indicado
o tempo
O tempo
disponibi
lizado no
manual
assim
como no
L.A e
suficiente
tempo
Elaboraçã
o
conjunta;
Excursão
e
Trabalho
em grupo
Elaboraçã
o
conjunta,
trabalho
em grupo,
trabalho
independe
nte
Elaboraçã
Linguagem
compatível ao
nível e idade
dos alunos
(cálculo, e
contagem
oral).
Linguagem
acessível ao
nível dos
alunos.
A linguagem
escrita é
compatível ao
Nível dos
Uso de
objecto
s reais,
represe
ntativos
, voz
alta,
gestos.
9
romanos ate
100.
Reconhecer a
semi-recta.
-Identificar,
classificar e
caracterizar
os ângulos.
-Usar o
transferidor;
-Reconhecer
a semi-recta.
-Identificar,
classificar e
caracterizar
os ângulos.
-Usar o
transferidor;
-Classificar
os triângulos
quanto aos
ângulos e
Noção de
semi-recta.
Noção de
transferidor
Classificação
,
Identificação
caracterizaçã
o dos
ângulos.
-
Classificação
dos
triângulos
quanto aos
ângulos e
lados.
-Os ângulos
nos
triângulos.
-Construção
de triângulos.
Moedas,
bambu,
pauzinhos….Ré
gua graduada,
compasso e
transferidor,
moedas, notas,
livro do aluno,
mapas, plantas,
imagens
estipulad
o em
cada
unidade
temática
no livro
do
professor
não vem
distribuíd
o por
cada aula
o
conjunta,
trabalho
independe
nte;
alunos assim
como a idade.
Aparecem
sugestões da
de cálculo e
contagem
oral.
Aparecem
comunicação
visual No
livro do aluno
não vem
especificado o
tempo
disponível
para a
leccionação
dos conteúdos
10
lados.
-Construir
paralelogram
os triângulos
com ajuda de
papel
quadriculado.
-Caracterizar
os ângulos
internos de
um
Paralelogram
o.
-Efectuar o
calculo
mental,
adição e
subtracção ate
1000000.
Utilizar
unidades de
peso ou
-Construção
do
paralelogram
o.
-As
diagonais nos
paralelogram
os.
-Os ângulos
nos
paralelogram
os.
-Calculo
mental ate
1000 (casos
Procediment
o escrito da
adição e
subtracção
ate 1000000.
-Unidades de
peso ou
11
massa, de
capacidade
e de
comprimento.
Calcular o
perímetro e
área de
figuras
planas.
Aplicar as
propriedades
da adição e
multiplicação.
-Determinar o
valor
aproximado.
-Identificar,
caracterizar,
desenhar os
sólidos
geométricos.
-Calcular o
massa (kg,
g); de
capacidade
(l, dl, cl, ml);
de
comprimento
(km, m, dm,
cm, mm).
-Perímetro e
áreas de
figuras
planas.
Propriedades
de adição e
multiplicação
.
Arredondam
ento ate
1000.
-
Identificação
12
valor das
expressões.
-Usar o
relógio e
calendário.
-Construir
tabelas e -
gráficos de
tempo e de
barra em
quadrículas.
de sólidos
geométricos.
-Expressões
numéricas.
-O relógio
(horas,
minutos e
segundos.
-O
calendário.
Interpretação
e
Construção
de tabelas e
gráficos de
tempo e de
barra e
quadrícula.
Livro do
aluno
O livro não prevê as
competências pretendidas
Este objectivo
não aparece
no livro do
aluno em
No livro do
aluno não
existe
Páginas 90-
Imagens, de no
tas e moedas;
Imagens de
calendário,
Não está
indicado
o tempo
A linguagem
usada está de
acordo com o
nível e a idade
Uso de
objecto
s reais,
represe
13
relação as
regras de
divisão por
múltiplo de
10,100,1000
Os objectivos
do livro
adequam com
100 régua dos alunos ntativos
e
gestual
Principai
s
conclusõ
es
As notas e moedas
existentes não adequam a
realidade actual (notas
moedas antigas) Pag.118-
119.
No manual não vem
patente as competências
em relação a resolução de
problemas simples usando
unidades de medidas.
O grupo sugeria que no
manual assim como no
Propomos
que o Prof.
recorra ao
programa de
ensino. Os
objectivos
previstos no
Os conteúdos
do manual
adequam
com -os do
livro do
aluno;
Os materiais
propostos são
suficientes mas
também usar o
material local.
O material
previsto no
livro do aluno é
o mesmo
previsto no
manual do
professor
A linguagem
do manual do
professor
adequa com a
do livro do
aluno.
As
sugestõ
es
metodo
lógicas
para o
tratame
nto
especial
das
criança
s não
14
livro do aluno se
colocasse as moedas em
uso actualmente e de fácil
obtenção. Moedas e notas
indicadas no livro do
aluno pag.25 Não
adequam com a realidade
actual;
manual vão
de acordo
com os
objectivos
Previstos no
livro do
aluno;
aparece
m
clarific
adas
3-Conclusão
No fim da presente pesquisa sobre a análise comparativa dos manuais do professor e aluno de Matemática do 1 0 e 2º ciclo, concluímos
que :
15
Os objectivos, assim como as competências apresentadas nos manuais e nos livros das classes dos dois ciclos têm uma relação,
cabendo ao professor da disciplina aprofundar os conteúdos de acordo com as capacidades dos seus alunos em especial na 5ª classe
que se vai aos números acima de 1 000 000.
Os livros do aluno assim como os manuais do professor trazem conteúdos, objectivos, competências que adequam ao nível e a idade
dos educandos.
Nem contudo está conforme, a seguir vamos indicar os problemas constatados e as respectivas sugestões para sanar tais problemas.
Em algumas unidades temáticas existe uma divergência na coordenação entre o livro do aluno e o manual do professor. Nos livros da
3ª e 5ª classe a distribuição do tempo pelo número das aulas não está patente.
Constatamos também a existência de notas e moedas que não estão em circulação.
Nesta óptica de ideia sugerimos que se faça a distribuição do tempo pelo número de aulas, que se use notas e moedas que estão
actualmente em circulação.
4-Referências bibliográficas
LANGA, H. e PAULO, L., Descobrir a Matemática 5,Porto.
16
LANGA, H. e PAULO, L., Descobrir a Matemática 5 – livro do professor, Porto.
CHISSAQUE, H.P, e DIAS, F., Eu gosto de Matemática 3 – Livro do professor, Porto Editora.
MURIMO, et all, O Jogo Dos Números _ Manual do professor, Matemática 4ª classe.
INDE/MINED- Moçambique, Programas das Disciplinas do Ensino Básico-2º ciclo, INDE/MINED- Moçambique, 2003.