73
A MÉRIC A E XÓTIC A # 2 Septiembre 2010

América Exótica

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Revista Virtual Segunda Edición. Cine-Música-Literatura-Moda-Artes Visuales, etc...

Citation preview

Page 1: América Exótica

AMÉRICA EXÓTICA

# 2Septiembre 2010

Page 2: América Exótica
Page 3: América Exótica

América exótica

CARTA EDITORIAL

En este segundo número, y bajo la misma línea de edición an-terior, invitamos a artistas a exponer sus obras y a hacer de este espacio virtual una vitrina cultural que les permita a ellos, y a no-sotros, difundir sus trabajos sin que sea parámetro de elección o seección el lugar en el que exponen; y de esta manera, lograr uno de los mayores objetivos de esta revista y de el colectivo lepidop-tero en general, que es el de levantar una plataforma de difusion y exposición de las distintas disciplinas de la cultura y las artes.Dentro de estas colaboraciones, nos gustaria destacar el tra-bajo realizado en conjunto con el colectivo de Cine Español Ladradores de Ojos, ya que en su paso por chile en el mes de julio, se concretiza el rodaje del cortometraje “La Amistad Si-ente”, además de la materilización de la transferencia cultural y el intercambio de material audiovisual de un colectivo a otro.

Queremos destacar la part iciación de art istas de otras re-giones, ya que nuestro interés en la descentral ización de la información a nivel país, es una preocupación constan-te para esta revista, en el sent ido de revelar nuevos talen-tos dentro de este lugar de convergencia que es sant iago.Agradecemos de todo corazón a cada una de las per-sonas que colaboraron en esta edición, y los invita-mos a recorrer la y v iajar por el la, recordando s iempre que la r i sa abunda en el corazón de los intel igentes.

Page 4: América Exótica

Sumario

Page 5: América Exótica

SumarioMÚSICA S i n f o n i a d e j o t e

LITERATURA Se b a s t i án Gó mez-Matus

TEATRO E n g r a n a j e

CINE L a d r a d o r e s d e o j o s

MODA T . O . M

ARTES VISUALES An d ré s Cas t i l l o

EXÓTICA en BARCELONA Pedro Marin

Rodaje Cortometraje”La amistad silente”

TOCATA Le p i d ó p t e ra en So fá

MÍSTICO INCÓGNITO P i l a t e s

Page 6: América Exótica

CréditosDIRECTORES

EDITORES

REDACTORES

COLABORADORES

FOTOGRAFÍAS

CORRESPONSAL Barcelona

DIRECCIÓN [email protected]

Francisco Muñoz BerriosNataly Arias IbacetaJaviera Garcés Gatica

Francisco Muñoz BerriosNataly Arias Ibaceta

Francisco Muñoz BerriosNataly Arias Ibaceta

PinocuoJa

Marianela LópezT.O.MEstefanía PachecoGabriela De Souza

Vichuquen 251 fono: 2222282

DISEÑO PinocuoNatha // Ja

Pinocuo

PORTADA/ Fotografía Javiera GarcésModelo/Tamara Chavez

Page 7: América Exótica

América exótica

Bienal Performance

DEFORMES 2007

Page 8: América Exótica

MúsicaSINFONÍA DE JOTE

F o tog ra f ías : Mar iane la López

L in k s d e c o n t ac t o

s i n fon i a d e jo t e @gm a i l .c o m

www.myspac e .c o m /s i n fo n i a d e jo t e

www. fac e bo o k .c o m /s .d e . jo t e

Page 9: América Exótica

América exótica

¿Cuá l es su i n tenc ión a l componer y m o s t ra r su s c a n c i o n e s?

N u e s t r a i n t e n c i ó n s i e m p r e f u e l a d e r e a l i z a r u n p r o d u c t o a u t é n t i c o d e n t r o d e l

c o n t e x t o m u s i c a l y s o c i a l , p o r l o m e n o s d e l o q u e s u e n a e n C h i l e c o n l a m ú s i c a

r o c k . E n l a s ú l t i m a s c o m p o s i c i o n e s r e a l i z a d a s s e r e s c a t ó p a r t e d e l a e s e n c i a

c u l t u r a l l a t i n o a m e r i c a n a , q u e t e n í a n c o m o o b j e t i v o m o s t r a r l o s a s p e c t o s m á s

f e s t i v o s d e n u e s t r a r a z a . C o n d i m e n t o q u e s e u n i ó a e l e m e n t o s y r i t m o s q u e

p r o v i e n e n d e l n o r t e a n d i n o , c o n l o s c u a l e s n o s s e n t i m o s p l e n a m e n t e i d e n t i f i c a -

d o s p o r p r o c e d e r d e a q u e l l a s t i e r r a s .

Page 10: América Exótica

¿Como de f inen su mús ica , su temát i c a ?

N u e s t r a m ú s i c a p u e d e s e r d e f i n i d a c o m o u n m e s t i z a j e , a p a r t i r d e l r o c k q u e n o s i n v i t o

a m e t e r n o s e n e l m u n d o d e l a m ú s i c a . T o m a m o s b a s t a n t e s e l e m e n t o s d e l f o l c l o r , r i t m o s

d e h u a y n o , c u e c a , m o r e n a d a s y o t r o s , q u e s e e n t r e m e z c l a n c o n s o n i d o s m á s á s p e r o s

p r o p i o s d e l o v e r d r i v e d e l r o c k . A d e m á s , s i e m p r e e s t a m o s p e n d i e n t e s d e l o q u e s u c e d e

a n u e s t r o a l r e d e d o r , e l m u n d o d e s i g u a l e n e l q u e v i v i m o s , d o n d e s e d e s t r u y e a d i a r i o

l a v i d a d e l a s p e r s o n a s y l a n a t u r a l e z a . P o r e s o n u e s t r o c a n t o v a e n e s a d i r e c c i ó n ,

h a c i a e l c o m p r o m i s o d e l o s e x p l o t a d o s , p a r t i e n d o d e s d e n u e s t r a p r o p i a n a t u r a l e z a q u e

s u f r e d í a a d í a l a s c o n s e c u e n c i a s , y d e v a s t a c i o n e s d e l a m a n o d e l h u m a n o i n c o n s c i e n -

t e , o s e a , d e l h u m a n o q u e t i e n e l a c o n c i e n c i a d e p r o c u r a r l a a c u m u l a c i ó n d e d i n e r o s

p a r a s u p r o p i o b e n e f i c i o , e n p e r j u i c i o d e l m u n d o e n q u e v i v i m o s , y c r e e m o s q u e e s o

n o e s t a b i e n .

Page 11: América Exótica

América exótica

¿Cua l e s so n su s p ró x i m o s

p roye c t o s m u s i c a l e s?

A h o r a , e s t a m o s p o r g r a b a r u n

V i d e o C l i p , e n c o n j u n t o c o n

L e p i d ó p t e r o s P z r o d u c c i o n e s ,

a d e m á s q u e r e m o s g r a b a r e n

e s t u d i o n u e s t r a s ú l t i m a s c o m -

p o s i c i o n e s . Y a p a r a f i n d e

a ñ o t e n e r t o d o l i s t o p a r a i n i -

c i a r a l g ú n v i a j e c i t o a m o s t r a r

e l m a t e r i a l .

¿A lgún da to

mus ica l pa ra escuch a r ah o ra?

E n l a p l a t a f o r m a M y s p a c e t e n e m o s t o d a n u e s t r a m ú s i c a d i s p u e s t a a

s e r e s c u c h a d a , l a d i r e c c i ó n e s w w w . m y s p a c e . c o m / s i n f o n i a d e j o t e , s i

e s q u e n o a c o s t u m b r a s a e s t a r p o r e s o s l a d o v i r t u a l e s , t e n e m o s t a m-

b i é n e l w w w . f a c e b o o k . c o m / s i n f o n i a d e j o t e .

Page 12: América Exótica

S e b a s t i á n G ó m e z M a t u s , p o e t a n a c i d o e n O s o r n o e l 1 9 d e d i c i e m b r e d e 1 9 8 7 , m i s m a f e c h a q u e J o s é L e z a m a L i m a y J e a n G e n e t , p o e t a s q u e , d e u n a u o t r a m a n e r a , e n -

c a r n a . C o m e n z ó t e m p r a n a m e n t e a e s c r i b i r p o e s í a i n s p i r a d o p r i m e r a m e n t e e n s u M a d r e y e n u n a n o s t a l g i a y m e l a n c o l í a q u e c o m p o n e n m u s i c a l m e n t e s u s o l e d a d , d e s d e

l a m á s r e m o t a i n f a n c i a . D e s d e n i ñ o s i n t i ó u n a a t r a c c i ó n f a t a l p o r e x p r e s a r s e m e d i a n t e l a s l e t r a s , p e r o , m á s q u e e s c r i b i r p o e s í a , s e r e f i e r e a u n a v i d a p o é t i c a c o n t e m p l a -

t i v a y a c t i v a , s e d i c i o s a y h u m a n i t a r i a , l á r i c a y m e t a p o é t i c a . A s u h a b e r , m a n t i e n e c u a t r o l i b r o s i n é d i t o s , d e l o s c u a l e s u n o s e r á e d i t a d o d e f o r m a i n d e p e n d i e n t e d e n t r o

d e l s e g u n d o s e m e s t r e d e l a ñ o e n c u r s o .

S i b i e n e s c i e r t o q u e e s t u d i a S o c i o l o g í a y v i v e e n l a c a p i t a l , e s u n p o e t a q u e s e h a a u t o i m p u e s t o u n a m i s i ó n i n e l u d i b l e , a l a v e z p o s m o d e r n a y g e n é s i c a , l a d e r e s c a t a r e l

m i t o d e u n a v i d a s u b l i m e , a l e j a d a d e l a r u i n d a d c i t a d i n a , d e l a a l i e n a c i ó n c o t i d i a n a , d e l a t i r a n í a d e l r u i d o e x t e r i o r , s i n m e n o s p r e c i a r l a i n s p i r a c i ó n p l a u s i b l e d e e x t r a e r

e n l a c i u d a d y t o d a l a c r í t i c a q u e s e l e p u e d e h a c e r d e s d e u n v e r s o i n q u i e t o , v o l u b l e , y e n c o n s t a n t e t r a n s m u t a c i ó n .

S u p o e s í a h a c e r e f e r e n c i a i n m e d i a t a a i n f l u e n c i a s c l a r a s c o m o , R a i n e r M a r í a R i l k e , J e a n A r t h u r R i m b a u d , C é s a r V a l l e j o , E n r i q u e L i h n , V i c e n t e H u i d o b r o y J o r g e T e i l l i e r ,

e n t r e m u c h o s . A h o r a b i e n , m á s a l l á d e l a s i n f l u e n c i a s q u e t o d o p o e t a o a r t i s t a p u e d a t e n e r , e l b a r d o , p o s e e u n a b ú s q u e d a i n d e f i n i d a d e u n a ” p o e s í a n u e v a ” o , e n p a l -

a b r a s s u y a s , i n f i n i t a , q u e o s c i l a e n t r e e l m e t a l e n g u a j e , e l o n i r i s m o d e i m á g e n e s i n a l c a n z a b l e s , y s o b r e t o d o , u n t e n d e r h a c i a l a N a t u r a l e z a , s ú m m u m a n u n c i a d o p o r R i l k e ,

s u p o e t a p r e d i l e c t o .

E s t a m b i é n u n h a i j i n , l o c u a l q u i e r e d e c i r e s c r i t o r d e h a i k u s , p o e s í a j a p o n e s a

r e l a c i o n a d a d i r e c t a m e n t e c o n r e t r a t a r l o s i n s t a n t e s s u b l i m e s q u e l a N a t u r a l e z a

p r o p o r c i o n a a d i a r i o .

S e c o n s i d e r a a s í m i s m o u n p o e t a r o m á n t i c o , e n e l e s t r i c t o s e n t i d o d e l a p a l a b r a .

Literatura

T ran su b je t i vo

P a s o d e l a a n ó m i c a e i n c o n t e n i b l e p u l -

s i ó n

d e l s u i c i d i o

a l a a n ó m i c a e i n c o n t e n i b l e p a s i ó n d e l a

i n m o r t a l i d a d

Q u i e r o p e r p e t u a r m e e n m í m i s m o

y l l o v e r

Page 13: América Exótica

América exótica

S e b a s t i á n G ó m e z M a t u s , p o e t a n a c i d o e n O s o r n o e l 1 9 d e d i c i e m b r e d e 1 9 8 7 , m i s m a f e c h a q u e J o s é L e z a m a L i m a y J e a n G e n e t , p o e t a s q u e , d e u n a u o t r a m a n e r a , e n -

c a r n a . C o m e n z ó t e m p r a n a m e n t e a e s c r i b i r p o e s í a i n s p i r a d o p r i m e r a m e n t e e n s u M a d r e y e n u n a n o s t a l g i a y m e l a n c o l í a q u e c o m p o n e n m u s i c a l m e n t e s u s o l e d a d , d e s d e

l a m á s r e m o t a i n f a n c i a . D e s d e n i ñ o s i n t i ó u n a a t r a c c i ó n f a t a l p o r e x p r e s a r s e m e d i a n t e l a s l e t r a s , p e r o , m á s q u e e s c r i b i r p o e s í a , s e r e f i e r e a u n a v i d a p o é t i c a c o n t e m p l a -

t i v a y a c t i v a , s e d i c i o s a y h u m a n i t a r i a , l á r i c a y m e t a p o é t i c a . A s u h a b e r , m a n t i e n e c u a t r o l i b r o s i n é d i t o s , d e l o s c u a l e s u n o s e r á e d i t a d o d e f o r m a i n d e p e n d i e n t e d e n t r o

d e l s e g u n d o s e m e s t r e d e l a ñ o e n c u r s o .

S i b i e n e s c i e r t o q u e e s t u d i a S o c i o l o g í a y v i v e e n l a c a p i t a l , e s u n p o e t a q u e s e h a a u t o i m p u e s t o u n a m i s i ó n i n e l u d i b l e , a l a v e z p o s m o d e r n a y g e n é s i c a , l a d e r e s c a t a r e l

m i t o d e u n a v i d a s u b l i m e , a l e j a d a d e l a r u i n d a d c i t a d i n a , d e l a a l i e n a c i ó n c o t i d i a n a , d e l a t i r a n í a d e l r u i d o e x t e r i o r , s i n m e n o s p r e c i a r l a i n s p i r a c i ó n p l a u s i b l e d e e x t r a e r

e n l a c i u d a d y t o d a l a c r í t i c a q u e s e l e p u e d e h a c e r d e s d e u n v e r s o i n q u i e t o , v o l u b l e , y e n c o n s t a n t e t r a n s m u t a c i ó n .

S u p o e s í a h a c e r e f e r e n c i a i n m e d i a t a a i n f l u e n c i a s c l a r a s c o m o , R a i n e r M a r í a R i l k e , J e a n A r t h u r R i m b a u d , C é s a r V a l l e j o , E n r i q u e L i h n , V i c e n t e H u i d o b r o y J o r g e T e i l l i e r ,

e n t r e m u c h o s . A h o r a b i e n , m á s a l l á d e l a s i n f l u e n c i a s q u e t o d o p o e t a o a r t i s t a p u e d a t e n e r , e l b a r d o , p o s e e u n a b ú s q u e d a i n d e f i n i d a d e u n a ” p o e s í a n u e v a ” o , e n p a l -

a b r a s s u y a s , i n f i n i t a , q u e o s c i l a e n t r e e l m e t a l e n g u a j e , e l o n i r i s m o d e i m á g e n e s i n a l c a n z a b l e s , y s o b r e t o d o , u n t e n d e r h a c i a l a N a t u r a l e z a , s ú m m u m a n u n c i a d o p o r R i l k e ,

s u p o e t a p r e d i l e c t o .

E s t a m b i é n u n h a i j i n , l o c u a l q u i e r e d e c i r e s c r i t o r d e h a i k u s , p o e s í a j a p o n e s a

r e l a c i o n a d a d i r e c t a m e n t e c o n r e t r a t a r l o s i n s t a n t e s s u b l i m e s q u e l a N a t u r a l e z a

p r o p o r c i o n a a d i a r i o .

S e c o n s i d e r a a s í m i s m o u n p o e t a r o m á n t i c o , e n e l e s t r i c t o s e n t i d o d e l a p a l a b r a .

Page 14: América Exótica

Su j e to una ho ja po r e l ta l lo , en t re e l í n d i c e y e l p u l g a r ; e n e l pu l ga r re s i de m i

embr ión co rda to . D icha go ta , lanc e o l a d a , d e ra y o so l a r , t i t i l aba ape n a s en su

gomero . Supuse que r ía caer ; p re fe r í n o t o qu e n u n c a e l c e m e n t o y se q u ede

en o t ra espec ie de espo rang io . En m i l a p so .

( Pa lomas humectaban su po l l e ra e n u n a po sa t u rb i a , e sc a r l a t a y , c omo

s i hub iese ca ído una tosca t ranspare n t e –o i l u so r i a - so b re e l l a s , e l l a s m i sma

s a l p ica ron en vue lo de go ta b reve , a l t e c h o de u n a c i s t e rn a , d o n de u n a vez

av i s té una pan te ra que me co r respo n d í a e l a l f i l )

La ho ja rasca , m i p ico r esp i r i t u a l fo rm a n d o u n a d í ada am a r i l l a , e n t e rne-

c i da has ta la f u s ión , en e l capu l lo m a n i á t i c o d e l an á l o g o u h o l o g ra m a. E l la

pe rd ió su d iadema en la jo ta de l cu e l l o se m i n í fe ro , c o m o u n a a r t i s t a d e l t ra -

pec io , su me j i l l a . Qué más sub l ime q u e l a c o n c re sc e n c i a .

de Se res Ve rdespac io

Po e m a rm a d o

“ u n a g o t a d e m u e r t e e s l a

c l a v e d e l o s o j o s

h u m a n o s ”

F r o n t ó n

S e m a t ó .

C a d a p a s o t i e n e s u o j o

y l a m i r a d a u n a l c a n c e p i é t i c o

s o b r e l o s c a r d o s f u l g u r a n t e s

a h o g a d o s e n l o s c h a r c o s

e s t r e l l a d o s d e m í .

Page 15: América Exótica

América exótica

Tex to H ipe rbó reo

E s c r i t u r a d e á r b o l s o n c e n i z a s o r l a d a s

d e n t r o d e l a c o r t e z a d e n t r o d e l a v i d a v o l v i e n d o

e n s o c a i r e s

H a y g r a f e m a s p a l a b r a s u n i v e r s o s t e x t u a l e s u n s o l o t e x t o :

e l m i s m o q u e ( d e ) t o d o s

L o s t e x t o s s i n o p l e s

T o d o e s u n s o l o t e x t o d e s c o m p u e s t o d e s a p a r e c i d o d i s p u e s t o

a s e r e n c o n t r a d o – p o r p a r t e s -

d e i n f i n i t a s t e x t u r a s y t e s i t u r a s c l i m á t i c a s

a t m o s f é r i c a s

c ó sm i c as p e ro i n t i m a s

Pa ra le lo B ípedo

A s í e s c o m o m e - n o s s i e n t o .

N o m e a v i e n t a e l s o l i l o q u i o f e m e n i n o

d e l c a p u l l o ú n i c o e n l a l i e g a g l o b o s a

c u a n d o s e m a t a n p o r m u l e t a s .

D e l f í n c a s u a l e s ,

s i h a s t a e l a i r e c o j e a g o r r i o n e s

o c h o c a c o n l a s c a s e t a s y d e s p u é s b r o t a o t r a s c u á n t i c a s p l a t e a s

q u e p l a n e a n n a d a r ,

c r e a r r e m o l i n o s d e t u l i p á n y t r i p a s t o s s o l u n a r d o s

¡ A m o r f r u s t r a d o , f r u n c i d o d e c a d a d í a ,

a ñ e j o e n m a n t e q u i l l a y c r i é r g i c a , a s i s t i d a !

¡ Q u e u n a s o l a m e b o t e a l s u e l o m a r i n o

y a v i e n t e d e l a e s p a l d a a l m i t o c e l e s t i á l g i d o !

Page 16: América Exótica

Me an dro

H a y d o s s o n i d o s s u p e r p u e s t o s :

u n e c o d e h o j a s l a n c e o l a d a s , f o r r a j e c o m p l e m e n t a r i o

d e l l a t i d o p e d r e g o s o d e l a g u a

D e a q u í , p e r p e n d i c u l a r a m í , j a m á s s a l d r á u n p e z

d e a q u e l e s p e j o f l u i d o q u e n o r e t i e n e i m a g o s

a c o n t e m p l a r e s t a l i b é l u l a

q u e m e c i r c u n v a l a z u r c i e n d o m i c a p u l l o d e e s p a c i o

M e t r a b a j a l a r e d u c c i ó n e i d é t i c a

e n e s t e n i d o d e d e s e n c u e n t r o s n a t u r a l e s

q u e s o y

N u b l a d o c a n t a n l o s p á j a r o s

c o m o s i e l p e l l í n l e c a n t a r a e l p e o r s e c r e t o

d e l r í o q u e n o s a l i m e n t a y r e c i c l a .

d e S u r s u n c o r d a

E n e l a m o r n o c a b e e l l e n g u a j e

A n d r ó g i n a s a n d o r i n a s

q u e o t o r g a n s e x o a l a g u a d e m a r o d e r í o

R i n o c e r o n t e s , e s p i r a l e s r o s á c e o s

L a m u j e r

d r e n a a c a c i a s

u n m a n o j o d e h e l i o t r o p o s

p o r l o s o í d o s l o s e i d o l o n e s :

s u b t e r f u g i o s a d o r a l e s

C e n t e l l a s d e c o - i g n i c i ó n :

E l a m o r n o c a b e e n e l l e n g u a j e

c o m o e l i n f i n i t o e n t u s d o s p e c h o s

d e S e r e s V e r d e s p a c i o

Page 17: América Exótica

América exótica

Me an dro

H a y d o s s o n i d o s s u p e r p u e s t o s :

u n e c o d e h o j a s l a n c e o l a d a s , f o r r a j e c o m p l e m e n t a r i o

d e l l a t i d o p e d r e g o s o d e l a g u a

D e a q u í , p e r p e n d i c u l a r a m í , j a m á s s a l d r á u n p e z

d e a q u e l e s p e j o f l u i d o q u e n o r e t i e n e i m a g o s

a c o n t e m p l a r e s t a l i b é l u l a

q u e m e c i r c u n v a l a z u r c i e n d o m i c a p u l l o d e e s p a c i o

M e t r a b a j a l a r e d u c c i ó n e i d é t i c a

e n e s t e n i d o d e d e s e n c u e n t r o s n a t u r a l e s

q u e s o y

N u b l a d o c a n t a n l o s p á j a r o s

c o m o s i e l p e l l í n l e c a n t a r a e l p e o r s e c r e t o

d e l r í o q u e n o s a l i m e n t a y r e c i c l a .

d e S u r s u n c o r d a

E luv iac ión Te rc iope r so n a l

P o r e s o l a n o c h e e s m í a

P a r a e x u d a r t e l a s r a n a s

N a d a p u e d e c u a n t i f i c a r l a i n o c u l a c i ó n

d e l o s á r b o l e s q u e s e o p o n e n a l d í a

y e l d í a q u e s e o b s e d e a l a s l ó b r e g a s e y a c u l a c i o n e s

m a t e r n a s

E l s i l e n c i o a d i v i n a a l l a d i n o q u e e m b a r g a e l e s p e j o

y l o a c a l l a c o n s u s a l i v a a l f a s i l a b a r i a

S i n s u s m a n o s t u b u l a r e s

L a s o r t i g a s s e c o m i e r o n e l t i e m p o

e n t r e l o s t a f a n a r i o s d e u n a h e t a i r a c i e g a

e n t r e t u s p i e r n a s l i c a n t r ó p i c a s r e c u p e r é l a n o c i ó n

d e l o i n v e r s o y d e l a e s p a l d a p l e g a b l e

H e d e n e b l a r a l a m u j e r c u a n d o l a m o

y e l l a h a d e a b s t e n e r m e e n t r e s u s p á r p a d o s

t o d a s l a s s o m b r a s y s u s r e b o t e s c ó n c a v o s

M i s p l e r o m a s q u e r e s p i r a n a r e g a ñ a d i e n t e s

d e l a c i e n c i a e n t u s e n c í a s f o s f o r e s c e n t e s y

c i n o m o r f a s

G u i p a n d o t u s d o s s o l e s p a r a p e t a l a d o s e n c u s p i d a t o

v í s p e r a d e u n a l l u v i a p r e t é r i t a d e o j o s p l e t ó r i c o s

s o b r e m i e s p a l d a z u l d e e q u i m o s i s b o s c o s a s

B r e z o s t u s m a n o s a c r i s o l a d a s c o n l a s v é r t e b r a s

s o r b e e l v a h o d e l a c o n c r e s c e n c i a i n o p o r t u n a

b a j o l a g l e b a d e l o s c e n o t a f i o s :

d e S e r e s V e r d e s p a c i o

Page 18: América Exótica

T EATROPinocuo

La Compañía se forma en el 2003, las tres actrices que fundaron la compañía son Macarena Astete, Constanza Becker y Carolina Rebolledo, luego se integraría Francisca Artaza y fina-mente Daniel Jara, completando el grupo. Su primer montaje “Micromundo”, se estreno en el 2003, presentándose por más de 6 temporadas y realizando más de cien funciones. Luego el grupo estrena “El Viaje”, el cual a su vez participa en diversas temporadas y funciones privadas. Ambos espectáculos han recibido excelentes comentarios de la crítica especializada. La compañía se ha desarrollado haciendo presentaciones para diversas marcas e in-stituciones, tales como Savory, ENTEL PCS, Hospital Calvo Mackenna, TVN, entreotros.

Page 19: América Exótica

América exótica

¿Cómo funciona la compañía en-granaje? La compañía funciona en distintas esca-las, tiene dos directoras que son Constanza Becker y Carolina Rebolledo, quienes han llevado la compañía en las distintas áreas en las cuales se ha desarrollado. El proceso creativo funciona colectivamente. Cada persona tiene un rol específico, y aporta desde ahí al trabajo colectivo, como un gran organismo vivo, se desarrolla un pro-ceso artístico muy integrado y participa-tivo. El grupo se plantea desde la óptica de que cada miembro es un creador, en este sentido, los actores no son sólo intér-pretes. Todos participan como creadores de lo que se mostrará en escena. El grupo ha definido con los años un sistema de tra-bajo de laboratorio escénico. Esto implica que una vez que está claro el texto drá-matico, el grupo completo se sumerge en un proceso de investigación de materia-les, y análisis de movimiento, para llegar a crear los personajes, los espacios y las atmósferas. En este proceso es impor-tante la participación de cada integran-te, todos son un aporte, el grupo se desen-vuelve con gran cohesión y respeto hacia el trabajo ajeno. Escenógrafos, actores, directores y autores, participan y dan vida al laboratorio escénico que desarrolla el grupo para crear la puesta en escena.

¿Cuál es su intención dentro del teatro en Gral.? Nuestra intención es comunicar. Bus-camos comunicar las inquietudes, preguntas y observaciones que nos planteamos sobre lo que nos ro-dea, sobre nosotros mismos. Nuestras temáticas en general tienen relación con el ser humano y lo que lo ro-dea y lo compone, su relación con la naturaleza, y su relación natural y orgánica con los otros seres huma-nos. Pensamos que el teatro es una herramienta popular que debe ser asequible a todos los públicos, tanto su lógica artística como los lugar-es donde se presenta. Buscamos personajes e historias que hagan al público preguntarse nuevas co-sas sobre ellos mismos, como seres humanos dentro del universo vivo.Sentimos un compromiso con el arte, como forma de aprender lo que nos rodea y de generar nuevos cono-cimientos que abren las lógicas for-males, pensamos que, el teatro, como espacio cultural debe desar-rollarse y masificarse en nuestro país.

Page 20: América Exótica

¿Cuéntanos sobre sus proyectos? En estos momentos el grupo se encuentra trabajando en un nuevo mon-taje, en el cual también desarrollan el teatro de cámara negra. Este mon-taje se estrena a finales de este año y el equipo de trabajo lo compone, Constanza Becker, Carolina Rebolledo, Marcelo Pertier, Fernanda Pa-zols, Paloma Hoyos, Daniel Jara, Matías Álvarez, Cristóbal Antúnez, Sebas-tián Bañados, Consuelo Rossi. El grupo además tiene una inquietud por el desarrollo humano por lo que realiza talleres de capacitación que abren una puerta hacia la utilización del teatro como herramienta pedagógica.El grupo además trabaja para marcas e instituciones. En Noviem-bre participará en La Primera Feria de Eficiencia Energética de Latinoa-mérica, del Ministerio de Energía. El grupo presentará una obra en esa instancia, sobre el tema de la Eficiencia Energética, es una Feria abi-erta así que los dejamos a todos invitados desde ya, para Noviembre.

Page 21: América Exótica

América exótica

Fotografias, puesta en escena compañía Engranaje, en el que desarrollan teatro en cámara negra.

Page 22: América Exótica

CineLADRADORES DE OJOS

Ladradores de ojos es un colectivo que reside en Madrid, en su origen fue formado por nosotros (Diego Barrera y Julieta Triangular) más adelante se integraría Stephanie Werts y Adriana Vera Guerrero. La consigna del colectivo ladradores de ojos es rodar permitiendo la investigación, el descubrimiento, reivindicando el contacto con la experimentación relacionada con la búsqueda de nuevos formatos, historias, movimientos, las conexiones que se establecen entre el sonido, los colores, las formas, la experiencia humana, lo poético, los sentidos, lo repentino.Estudiamos la taxidermia del plano, los elementos que convierten al fotograma en un pelig-roso vehículo que evoca nuestro presente, la fragilidad de la piel, las víctimas de la epidemia de la gran guerra de la alienación, el hombre versus los medios de comunicación. Sin ser au-toindulgentes promovemos abandonar el estilo de un celuloide animado por las tendencias actuales, queremos ante todo la deconstrucción del cine como arte de entretenimiento, lo declaramos patrimonio del exhibicionista, de la crítica a los imperativos ortodoxos, al mé-todo que no encaja con la práctica frenética de la imagen alusión, metáfora omnipresente. Presentamos situaciones interrumpidas por el paradigma del crear arriesgando el com-binar testimonios personales, colectivos, con la ficción, el absurdo, el documental, recort-ables de múltiples técnicas y formatos, 35 mm, digital, super8. Proponemos un cine con gesto de ritual, mediante el análisis del comportamiento humano, del niño imaginativo que yuxtapone sus propios miedos y sorpresas en cada uno de nosotros, invocamos al im-pulso, al collage fílmico, al compromiso con el idioma lúdico de la cámara, la luz, el pixel, a la imagen interviniendo el espacio, adaptando a una sociedad, aportando reflexiones.

Pinocuo

Page 23: América Exótica

América exótica

Page 24: América Exótica

Mi intención es hablar de los monstruos,de los peque-ños y grandes, de los hombres que se lamen las heri-das, de la alquimia, de la conciencia como creadores de cielos e infiernos. Del gran arquitecto, de la palabra, la erótica de las almas, de los sentidos ocultos, del agua.

¿Cuál es la temática de su cine?Julieta: El comportamiento del hombre, sus misiones como peregrinos , el encuentro de la almas en el espacio exterior, llámense astronautas o cyborgs, el hermafrodita, el ermitaño, el extraño que llega a cambiar su tiempo, la belleza del paraíso perdido, del presente y su sangre.

Diego: Indagar en la ambigüedad de los sentimientos del hombre, los procesos de creación de estos sentimientos o de la destrucción de los mismos, el amor, el miedo al amor o el rechazo al amor como base de todas las accio-nes, la búsqueda de un momento bello y único por el que pasan los personajes {y sus elementos} que no se repetirá y los unirá para dar el primer paso de un nuevo camino. Los finales que son solo indicios de un comienzo.

¿Cuál es la intención o motivo principal que de-sean mostrar con sus historias?Julieta: Las historias son como raras sinfonías, música intima, son promesas que realizas contigo mismo, con tu tiempo, con la memoria, con el otro, tu hermano. Las historias son como las pasiones se expanden y contraen hasta condensarse, volverse una diminuta imagen, la imagen que busco es esa salvaje, la implacable, la que viaja de árbol en árbol, la que habla de la ternura, de las tristezas audaces, de las alegrías que aniquilan, de la poesía sagrada, de lo que conmueve y extermina, histo-rias sobre los hombres niños, destellos en la penumbra. Seresque se impregnan de miedos, pero sin embargo son ex-cepcionales si abrazan la ingenuidad, si buscan la pleni-tud en sus sueños de rebeldía.

Page 25: América Exótica

América exóticaFotograma Síntesis de Amor Orgánico

Page 26: América Exótica

Diego: La unión de una simbología propia que hace analogía con la naturaleza y la naturale-za del hombre animal. Siempre he admirado el cine que muestra una realidad palpable, cer-cana, pero de una manera mucho más bella, mágica, esa sería mi primordial intención, la belleza de las cosas como una herramienta in-dispensable para mostrar los sentimientos, deseo retratar siempre el alejamiento o acercamiento de los seres, de la racionalidad de los sentimien-tos que no son posible catalogar pero si luchar por expresarlos y ayudar a entender una situ-ación de malestar en una relación, sea cual sea.

¿Cómo funciona ladradores de ojos?Manifiesto Ladrador:1. Nos comprometemos a hacer cine urba-no susceptible a múltiples lecturas, cine sinfronteras narrativas y de acción. Cine como un grito desgarrador, como un escáner médico, comprometido con el libre pensamiento, con el acto performático y perceptivo. Cine aberran-te, aleatorio, que cambia de color y contenido.

2. Buscaremos la provocación, los juegos visuales, la re-manipulación de la poética, la denun-cia, las disonancias, alterando la significación.

3. Realizaremos ciclos de cine, cineclubs, convocando a nuevos creadores interesa-dos en el cine, el videoarte, las instalaciones, las performances, la poesía, lo extravagante,lo inacabado. Trabajos que serán parte de un catalogo: panorama de investigación.

5. No existen los individuos, somos una célula, un organismo, que busca la restauración de la imagen como herramienta, como la geometría cromática que forma el movimiento, permite que el hombre continúe hambriento de re-alidad, de su espacio. Que sea un precursor.

¿Sus ideas o proyectos a futuro?Julieta: Para final de carrera, en guión de cine, estoy escribiendo un largometraje, so-bre dos personajes, enamorándose basán-dome en las fases de la histeria. Es así como los dos personajes atraviesan distintas etapas: la fase epileptoide, la fase del payaso o de losmovimientos no específicos, el periodo de los gestos apasionados y el éxtasis histérico, para terminar encontrando una cura, el amor oculto, el no que habla de necesidad. También estoypreparando una performance poética lla-mada: espirales y laberínticas, para el próx-imo ciclo de ladradores de ojos, evocación de la magia, de los espíritus que improvisan la música, textos sobre el desastre y lo he-roico. Y como ladradores, inventar nues-tra propia filosofía, contemplar lo invisible,

4. Cada integrante propondrá una nueva pieza cada dos meses, al menos, para ser rodada. Con una puesta en escena que nutra el trabajo colectivo, y el medio au-diovisual. Efectos técnicos, narrativos, o que permitan reflexionar sobre la imagen, su expansión, su capacidad de aprender.

Page 27: América Exótica

América exótica

Cortometraje/Confusas Particulas de Luna de Julieta Triangular

Page 28: América Exótica
Page 29: América Exótica

Cortometraje/Síntesis de Amor Orgánico de Diego Barrera

¿Sus referencias en el cine?, ¿lo que no de-beríamos perdernos?COCTEAU!!, la nouvelle vague, God-art, Truffaut, Louis Malle. Cassavettes, Fellini,Ivan Zuleta, Jarmusch, Werner her-Zog, Tsai ming-liang!!!!!! Bergman, Wong Kar Wai, Shuji terayama, Toshio Mat-sumoto, Jean Vigo, Abbas Kiarostami, Andrei Tarkovsky, Bela Tarr, Jonas Mekas, Chris Marker, José Val de Omar, Cesar Velasco Broca, Claude Chabrol,David Cronenberg,Fassbinder, Luis Buñuel, Ul-rike Ottinger, Haneke, Satochi kon, An-gelopoulos,

A.E

Page 30: América Exótica

ModaPinocuo

Tomás Ben i tes i n i c i a s u f o r m a c i ó n e n l a i n f a n c i a e l a b o r a n d o m u ñ e c o s d e

t e l a p a r a s u s a m i g o s , p o r c i r c u n s t a n c i a d e l a v i d a c u a n d o d e c i d e e n t r a r

a e s t u d i a r d i s e ñ o i n d u s t r i a l ( 2 0 0 8 ) , e l d í a q u e a s i s t e a m a t r i c u l a r s e , t o m a

d i s e ñ o d e v e s t u a r i o , d i c . D e e s e m i s m o a ñ o , l u e g o d e i n q u i e t u d e s p e r s o n -

a l e s y c o n s e j o s d e u n a p r o f e s o r a d e j a l a c a r r e r a , p a r a c o m e n z a r s u c a m i n o

p o r e l d i s e ñ o i n d e p e n d i e n t e y a u t o d i d a c t a , e n d i c . d e e s e a ñ o , e l a b o r a

l o q u e s e r i a s u p r i m e r a l í n e a a b a s e d e r e c i c l a j e d e p r e n d a s , a g o s t o 2 0 0 9

m o t i v a d o p o r u n a a m i g a e l a b o r a l a p r i m e r a c o l e c c i ó n d e p r e n d a s n u e v a s y

ú n i c a s , l a n z a d a p o r f a c e b o o k e n o c t u b r e 2 0 0 9 , l a s e g u i r í a s u s e g u n d a l í n e a

y a c t u a l o t o ñ o - i n v i e r n o 2 0 1 0 .

¿Cómo par te la idea de con-

fecc iona r?

I n q u i e t u d e s p e r s o n a l e s , p u e s

l a r o p a q u e v e í a d e h o m b r e

e n l a s g r a n d e s t i e n d a s m e

d a b a s u e ñ o .

¿Cuá l es e l e s t i l o , a lguna

temát ica que qu ie res dem-

os t ra r en tu s d i seños?

S i e m p r e l a t e m á t i c a d e

m i s d i s e ñ o s s o n e l c o l o r ,

l a a s i m e t r í a , y l a i n t e n c i ó n

n ó r d i c a - y a n d r ó g e n a

¿Cu a l e s so n t u s re fe re n c i a s

e n c u a n t o a m o da?

T e n g o m u c h o s r e f e r e n t e s ,

p e r o l o q u e m a s m e i n s p i r a

s o n l o s b l o g e u r o p e o s , d o n d e

m u e s t r a n g e n t e b i e n v e s t i d a

e n l a s c a l l e s , y a d e m á s l a

c a s a d e a l t a c o s t u r a B u r b e r r y .

¿Cu a l e s so n t u s p ro y e c t o s a

fu t u ro ?

C o n c r e t a r e l p r o y e c t o d e

u n a b o u t i q u e o t i e n d a .

Page 31: América Exótica

América exótica

Page 32: América Exótica
Page 33: América Exótica
Page 34: América Exótica
Page 35: América Exótica
Page 36: América Exótica
Page 37: América Exótica

América exótica

Page 38: América Exótica

América exótica

Page 39: América Exótica
Page 40: América Exótica
Page 41: América Exótica
Page 42: América Exótica

Artes Visuales.

Graffiiti policromo 2010.

Este mes hemos entrevistado a un artis-ta visual chileno, residente de la ciudad de Cascavel, Brasil. a continuación les presentamos sus trabajos, opiniones y experiencias de vida...

Natha

Page 43: América Exótica

//// ¿Cómo defines tú trabajo? en que se caracteriza, cuéntanos de tus búsquedas e intereses.

Pienso que lo que siempre a movilizado mis búsquedas ha sido el hecho de que necesito respuestas para todo, no me contento con un simple “porque sí” y eso siempre se refleja en mis obras de alguna forma, tam-bién soy de la idea de que una obra tiene que ser lo más simple y precisa posible de forma que cualquiera que sea tu interés cuando llegue el mo-mento de que el espectador se encuentre ante tu trabajo pueda percibir una parte de ella de tal forma que le deje más preguntas que respuestas.

No sé exactamente si pueda definir mi trabajo en algún lenguaje o téc-nica específica, aúnque sigo trabajando principalmente pintura en estos momentos me encuentro desarrollando unos trabajos en video que van a ser expuestos en Boston y New York. Lo que es más fácil de definir es mi forma de desenvolver mis trabajos tratando de controlar al máximo cada elemento que lo componga, generalmente le saco canas verdes a los equipos de montaje precisamente por eso, aún recuerdo que la primera vez que expuse acá el montador, había comenzado antes de que yo lle-gará al local, cuando lo ví lo mande a desmontar la exposición porque no estaba exactamente como quería y terminamos unas 3 a 4 horas después, así que podría decir que mi trabajo se define en torno a todo lo que me preparo, para conseguir ese resultado en cada exposición.

Aunque en un primer momento mis trabajos eran bien ingenuos principal-mente debido a que estaba demasiado centrado solo en lo que acon-tecía en mi universidad y mi carrera, fue después de ser invitado a un taller con Oscar Smojes que realmente mi cabeza mudo, porque aunque el taller duro un mes pude conocer el trabajo no solo de alumnos de 4to año de artes, sino también gente que ya llevaba décadas, reconoz-co que en un principio me asusto la diferencia (en aquella época esta-ba en 2do de artes), pero eso me sirvió para ver mis falencias y comen-zar a corregirlas. Con el tiempo forme un colectivo con una amiga de mi universidad que estudiaba historia del arte y con la cual siempre nos quedábamos hasta las 3 o 4 de la mañana hablando y discutiendo so-bre arte. En aquella época nuestra idea era fusionar teoría y práctica y fue así que conseguimos ser invitados en el día de las artes visuales como los únicos alumnos y posteriormente al primer encuentro metropolitano de artes visuales en Apoquindo 3300, aunque mi amiga murió, trato de que todo el conocimiento y experiencias que aprendí con ella no se pierda.

Actualmente mi interés va por una cuestión de perdida, recuperación y fractura de identidad en sus diferentes aspectos, aunque me gus-taría reconocer de que no hay ningún elemento personal en mis obras con el tiempo me he dado cuenta de que esta investigación tiene que ver con el hecho de que soy una especie de Jugo Traverso (Sucedá-neo del Limón), porque fui parte de una escuela en donde los profesores venían de la chile o la cato, soy de la primera generación de esa carrera.

izq. obra realizada con fotocopias 180 x 100 cms. aprox. corresponde a una ex. adicta al crack icono de la ciudad de Cascavel en Brasil.

Este mes hemos entrevistado a un artis-ta visual chileno, residente de la ciudad de Cascavel, Brasil. a continuación les presentamos sus trabajos, opiniones y experiencias de vida...

Page 44: América Exótica
Page 45: América Exótica

Dípticos “necro-icon” , óleo sobre tela 243x160cms 2009

Page 46: América Exótica

EXTR

AC

CIO

N II

I acr

ilico

sobr

e te

la 7

0 x

40 c

m

(c) L

ife in

a b

ottle

, acr

ilico

sobr

e te

la 2

0 x

48 c

m.

(c) L

ife in

a b

ottle

acr

ilico

sobr

e te

la 1

60 x

60

cm

////¿Por qué te fuiste a vivir a Brasil? Qué ha significado para ti como artista visual.Por qué?, es una pregunta que no me habían hecho hasta este momento, cuando me la formu-laron quedé un poco en blanco, no porque no sabía la respues-ta es solo que en estos dos años que he estado viviendo acá las motivaciones han ido variando, sin embargo su esencia sigue siendo la misma, la de trabajar exactamente en lo que quiero.

Pienso que independiente de esta respuesta, es decir “trabajar en lo que quiero”, el hecho de ser un extraño tiene ciertas venta-jas en el sentido de que puedes observar con mayor neutralidad (cosa que no sucedía en Chile)

y por lo tanto agudizas esa mi-rada consiguiendo obras más directas con menos dificultad. Está también el hecho de que al no tener un referencial históri-co el trabajo que desarrollas se va centrando en la búsqueda y comprensión del pasado de una sociedad en donde tratas de encajar de alguna manera.

Curiosamente desde que es-toy fuera he conseguido abrirme camino poco a poco en diferentes espacios y países, dudo que eso se pueda atribuir a las características del lugar en donde me encuentro, sino que más bien al hecho de que mis fuerzas se han concen-trado en descubrir para donde va mi trabajo y eventualmente yo con él, me gusta pensar que es-toy aquí principalmente porque he estado siguiendo mi obra.

///// ¿Qué opinas de las artes visuales en Chile, y como lo comparas con el lugar en que resides actualmente?.

La ciudad en la que actu-almente vivo tiene solo 56 años y por lo tanto trato de no compararla con Santiago, pero muchas vec-es es inevitable hacer

Andrés Castillo

Page 47: América Exótica

América exótica

EXTR

AC

CIO

N II

acr

ílico

sobr

e te

la 7

0 x

40 c

ms

EXTR

AC

CIO

N a

críli

co so

bre

tela

140

x 7

0 cm

.

las comparaciones sobre todo con respecto al nivel de la clase artística, autodidactas y la grande may-oría se clasifican más como arte-sanos que como artistas propia-mente tal, en cierta medida estoy un poco aislado de no ser por un

artista que es hace tiempo un

artista que es hace tiempo un con-sagrado en todo lo que se refiere a salones de arte y que por razones que desconozco siempre ha sido la gran diferencia exponiendo en diferentes países. Conrespecto a lo que visto en Cascavel tiene mucho

que aprender sobre artes plásticas,

Page 48: América Exótica

América exótica

lógicamente está el ejemplo que indique, otro par de ar-tistas que ya llevan un buen tiempo acá y actualmente está empezando poco a poco aparecer una nueva gen-eración que está abriéndose camino pero que aún tiene mucho camino por recorrer, en cuanto a discurso y técni-ca, ahora con respecto a lo que he visto en Curitiba creo que no hay mucha diferencia, en general siempre los cen-tros y capitales mantienen una especie de homogeneidad con respecto al tipo de arte que se presenta y se discute algo así como una especie de elevación del discurso por sobre la técnica, propio de ciudades con academias de arte. Bajo ese mismo eje pienso que para hablar de arte en Chile siempre tendremos los grandes centros como ref-erencias y por tanto aunque no puedo hablar de otras re-giones de Chile percibo que hay una similitud con respecto a la hegemonía que Santiago y Curitiba ejercen, hay una especie de centralización que tal vez este mantenien-do oculto discursos que no entran dentro de la categoría “arte” simplemente por encontrarse fuera de estos centros.

//// ¿Cómo defines tú trabajo? en que se caracteriza, cuéntanos de tus búsquedas e intereses.

Pienso que lo que siempre a movilizado mis búsquedas ha sido el hecho de que necesito respuestas para todo, no me contento con un simple “porque sí” y eso siempre se refleja en mis obras de alguna forma, tam-bién soy de la idea de que una obra tiene que ser lo más simple y precisa posible de forma que cualquiera que sea tu interés cuando llegue el mo-mento de que el espectador se encuentre ante tu trabajo pueda percibir una parte de ella de tal forma que le deje más preguntas que respuestas.

No sé exactamente si pueda definir mi trabajo en algún lenguaje o técnica específica, aunque sigo trabajando principalmente pintura en estos momentos me encuentro desarrollando unos trabajos en video que van a ser expuestos en Boston y New York. Lo que es más fácil de definir es mi forma de desenvolver mis trabajos tratando de controlar al máximo cada elemento que lo componga, generalmente le saco canas verdes a los equipos de montaje precisamente por eso, aún recuerdo que la primera vez que expuse acá el montador, había comenzado antes de que yo llegará al local, cuando lo ví lo mande a desmon-tar la exposición porque no estaba exactamente como quería y terminamos unas 3 a 4 horas después, así que podría decir que mi trabajo se define en torno a todo lo que me preparo, para conseguir ese resultado en cada ex-posición. Aunque en un primer momento mis trabajos eran bien ingenuos princi-palmente debido a que estaba demasiado centrado solo en lo que acontecía en mi universidad y mi carrera, fue después de ser invitado a un taller con Oscar

Smojes que realmente mi cabeza mudo, porque aunque el taller duro un mes pude conocer el trabajo no solo de alumnos de 4to año de artes, sino también gente que ya llevaba décadas, reconozco que en un principio me asusto la diferencia (en aquella época estaba en 2do de artes), pero eso me sirvió para ver mis falencias y comenzar a corregir-las. Con el tiempo forme un colectivo con una amiga de mi universidad que estudiaba historia del arte y con la cual siempre nos quedábamos hasta las 3 o 4 de la mañana hablando y discutiendo sobre arte. En aquella época nuestra idea era fusionar teoría y práctica y fue así que conseguimos ser invitados en el día de las artes visuales como los úni-cos alumnos y posteriormente al primer encuentro metropolitano de artes visuales en Apoquindo 3300, aunque mi amiga murió, trato de que todo el conocimiento y experiencias que aprendí con ella no se pierda.

Actualmente mi interés va por una cuestión de perdida, recuperación y fractura de identidad en sus diferentes aspectos, aunque me gustaría reconocer de que no hay ningún elemento personal en mis obras con el tiempo me he dado cuenta de que esta investigación tiene que ver con el hecho de que soy una especie de Jugo Traverso (Sucedáneo del Limón), porque fui parte de una escuela en donde los profesores venían de la chile o la cato, soy de la primera generación de esa carrera.

(arriba y pag sig.) Registro de acción de arte realizda en Irarrázaval con Avenida Matta, Stgo. 2008

Page 49: América Exótica

Smojes que realmente mi cabeza mudo, porque aunque el taller duro un mes pude conocer el trabajo no solo de alumnos de 4to año de artes, sino también gente que ya llevaba décadas, reconozco que en un principio me asusto la diferencia (en aquella época estaba en 2do de artes), pero eso me sirvió para ver mis falencias y comenzar a corregir-las. Con el tiempo forme un colectivo con una amiga de mi universidad que estudiaba historia del arte y con la cual siempre nos quedábamos hasta las 3 o 4 de la mañana hablando y discutiendo sobre arte. En aquella época nuestra idea era fusionar teoría y práctica y fue así que conseguimos ser invitados en el día de las artes visuales como los úni-cos alumnos y posteriormente al primer encuentro metropolitano de artes visuales en Apoquindo 3300, aunque mi amiga murió, trato de que todo el conocimiento y experiencias que aprendí con ella no se pierda.

Actualmente mi interés va por una cuestión de perdida, recuperación y fractura de identidad en sus diferentes aspectos, aunque me gustaría reconocer de que no hay ningún elemento personal en mis obras con el tiempo me he dado cuenta de que esta investigación tiene que ver con el hecho de que soy una especie de Jugo Traverso (Sucedáneo del Limón), porque fui parte de una escuela en donde los profesores venían de la chile o la cato, soy de la primera generación de esa carrera.

(arriba y pag sig.) Registro de acción de arte realizda en Irarrázaval con Avenida Matta, Stgo. 2008

¿Cómo ves las atuales técnologías digi-tales y como las integras en tu vida y trabajo?

De momento las tecnologías digitales no han influenciado en gran parte mis trabajos, simplemente porque in-dependientemente de utilizar algu-nos programas gráficos para el bo-ceto de mis pinturas, la mayor parte del tiempo me dedico más a buscar ideas e informarme sobre un tema que me este causando curiosidad, en ese sentido lo que estos medios en cierta forma no han modificado las posibilidades de búsqueda sobre ese asunto en particular así que en esencia sería lo mismo, simplemente si no existiera internet supongo que pasaría buscando por otros medios, y eso se engloba a cualquier etapa de desarrollo de obra, hasta su pre-sentación de planimetrías (usando programas de modelamiento en 3d), sigo pensando que independiente-mente de la herramienta que poseas para poder desarrollar diferentes propuestas plásticas tienes que siem-pre tomar cada paso de forma seria.Como curador, el acceso a nue-vas tecnologías particularmente la web 2.0 y softwares multimedia a facilitado en parte la búsqueda de artistas para exponer dentro de la ciudad, sin embargo pienso que sigue siendo tremendamente im-portante el contacto directo, tanto es así que generalmente tengo que viajar a ciudades vecinas y tratar di-rectamente con ellos. Lo que no pu-edo negar es la rapidez que puedes obtener para poder divulgar dife-rentes eventos, obteniendo mayor visibilidad permitiendo abrir en cier-ta medida las fronteras físicas del lugar en donde te encuentras. A.E

Page 50: América Exótica
Page 51: América Exótica

Andrés Castillo Vildósolae-mail: [email protected]://artesemcascavel.blogspot.com/

Page 52: América Exótica

¿En que consiste el Pilates?

Es un método de acondicio-namiento físico integral idea-do por Joseph Pilates, se basa principalmente en la concien-cia corporal y la respiración. Existen diferentes tipos de pi-lates, pero las dos principales clasificaciones son: pilates re-former, que utiliza maquinas especialmente diseñadas para la realización de este método, y pilates suelo, que utiliza o no implementos (balones terapéu-ticos, bandas elásticas, balo-nes pequeños, bastones, aro mágico, mancuernas, etc.)

P I L AT E S

Mist

icoInc

ógnit

o¿Quiénes pueden recibir este tipo de terapia?

Esta dirigida a todas las per-sonas sin distinción etaria, pero es recomendable asistir a clases con un grupo de se-mejantes características, por ejemplo, tercera edad, niños, embarazadas, pilates terapéu-tico (en lesiones) o por niveles: básico, medio y avanzado.

En esta oportunidad, en místico in-cógnito nos referiremos a: pilates visto a modo de terapia, para ello, entevistamos a una joven In-structora en Gimnasia Integral Pi-lates, Stephany Cifuentes quien va a contarnos de que se trata esta disciplina, ella es Terapeuta en ac-tividad física y salud conociendo también la técnica de reiki, para mayor información puedes con-tactarla a [email protected] tambien en estudio Kio: www.es-tudiokio.cl www.centrohuara.cl

Page 53: América Exótica

¿Cómo nace tú motivación por enseñar y difundir terapias re-lacionadas con la salud?

En el momento de decidir que quería estudiar, un requisito indis-pensable era generar un aporte directo o indirecto al bienestar físi-co y emocional de las personas, así estudié Terapia en Actividad Física y Salud, al tener la base de la medicina y ejercicio físico oc-cidental, sentí que podía realizar un trabajo más integral comple-mentando mis conocimientos con técnicas orientales, cómo Reiki, alineación de chacras, masajes, meditaciones, etc.

Cuéntanos tus proyectos…

Hasta el momento estoy tra-bajando en la creación de un centro integral propio, en el que confluyan diferentes for-mas de generar una conexión entre cuerpo-mente-espíritu.

Page 54: América Exótica

Pinocuo

Exótica enBarcelona

son hoy reclamadas por el público como parte esencial en cualquier chill out que se precie. Duran-te todo este tiempo realiza giras por un buen número de países, y vende más de 2.000.000 de discos en poco más de tres años. Es numero 1 en España (con Hispavox), México (Gamma/EMI), Portugal, top 5 en los anteriores y en Argentina, Chile, Uruguay, Colombia, Ecuador, Perú, y top 15 en Francia (Carrere) y en Alemania (Polydor) cantando en español. Sin embargo, tras todo este terremoto, con menos de 20 años se retira y lo hace hasta el año 2004 en que, por fin, y de una vez por todas, toma la decisión más importante, más difícil y más contradictoria de toda su vida: “tras 20 años en una cár-cel de silencio, que es como me he sentido, vuelvo a hacer música”, tras haberse jurado a sí mismo no volver a la música nunca más, regresa. “Porque hay juramentos que merece la pena romperlos”.Las cosas empiezan a ponerse serias con la grabación de un primer disco, después de tan-to tiempo, “Diamonds”. Editado por Susurrando/Subterfuge 2006, cantado en Inglés, un ho-menaje casi para coleccionistas, dedicado a una de sus musas: Amanda Lear, es una pu-esta en marcha.Realiza una gira por España presentando el espectáculo “Diamonds” y, mientras tanto, trabaja en su nuevo proyecto: “Pulpo Negro”; en Junio 2007 todo estáen su punto; la banda en su mejor momento, todo preparado y al rojo vivo.PULPO NEGRO es “POP” con mayúsculas, melodías lunares y temas bailables.La sombra de Lovecraft y Byron en las letras...PULPO NEGRO nos habla de esa mezcla de amor, vida y desencuentro que suele mar-car el imprevisible itinerario de nuestros sueños. Sus letras se sumergen en un universo ir-racional, secreto, lleno de hallazgos inesperados y de brillantes fogonazos de optimismo.Toda esta trayectoria culmina en el actual álbum “I Will Glam”, que a diferenciade su anterior trabajo Pulpo Negro (2007), es un disco optimista, lumino-so y lleno de vida. Son 10 temas compuestos por Pedro Marín, cargados de sue-ños y rock and roll, que van acompañados de un potente y trabajado directo.

Pedro Marín, es sin duda uno de los casos más extraños dentro del pan-orama musical español, ya que su gran éxito en los albores de los años 80 es algo que nadie ha conseguido olvidar y canciones como “Que no” y “Aire”

www.pedromarin.com

Page 55: América Exótica

América exótica

Pinocuo

MÚSICA

Page 56: América Exótica

DIRECTO TOUR “I WILL GLAM” ( 2010)http://www.youtube.com/watch?v=-GgOu_I_7ls&feature=related

GLAM SONG ( 2010 )http://www.youtube.com/watch?v=ddxJ09O10C4Video premiado por la BBC BRITANICA Y NOMINADO EN EL FESTIVAL DE BERLIN 2009. DI-RIGIDO POR STEFAN WEINERT.

EL INFLUJO DE LA LUNA (2009)http://www.youtube.com/watch?v=i4Ql-A9E91o&feature=relatedNº 5 en la web de referencia astredupop. DIRIGIDO POR STEFAN WEINERT .

EL DÍA DESPÚES (2009)http://www.youtube.com/watch?v=jjY1CK50tW0&feature=relatedNº 1 en la web de referencia alternativa astredupop.com

Vídeo clip Glam Song

http://www.pedromarin.comhttp://www.myspace.com/soypedromarinhttp://www.facebook.com/profile.php?id=1606940701

Videos:

Page 57: América Exótica

América exótica

Cortometraje

2006

¿Cúal es tu intención al componer y mostrar tus canciones?Es un vehiculo de expresión y mi forma de comuni-carme con el mundo, la forma mas natural y mas fácil también, la mas divertida y la que mas me lle-na. En lo musical lo que intento es hacer un trabajo que perdure lejos de modas puntuales que pasan de moda en 5 minutos, quiero hacer un trabajo que perdure de una forma fresca en el tiempo. No hago música de consumo fácil, no me impongo nada en el sentido comercial y dejo que todo fluya tal y como me lo imagino en mi cabeza, estoy muy feliz con la calidad de la música que hago ahora.

¿cómo definirías tu música?El último álbum es “Glam Rock”, he trabajado partiendo de las influencias de ese género que nació en Inglaterra a principios de los años 70´s aunque no me he quedado allí, ni es un álbum que tenga un sonido nostálgico ni mucho me-nos. El anterior “Pulpo Negro” era mas electro pop Glam, me gusta mucho también ese disco.

¿Tus proyectos musicales?Hemos estado de gira por España con “I will glam” y ahora estoy terminando de componer el próximo álbum que grabamos en Octubre. Con este disco voy a seguir investigando y experi-mentando nuevas formas de trabajar y nuevos sonidos, estoy ya en la fase de preproducción del álbum y sin romper con los dos anteriores puedo decir que nuevamente estoy consiguiendo incor-porar factores nuevos y muy diferentes a ellos.

Por otra parte estoy colaborando con un proyecto muy interesante, es la primera dis-cográfica online en España, es una discográ-fica abierta a todos los músicos y creadores, sin filtros, cada es libre de editar su música en digital y formato físico (CD), no hay ningún ejecutivo que te vaya a decir que tu música no vale. Acabo de sacar con ellos un EP de 3 canciones que no habían sido editadas, entre ellas una colaboración con Digital 21.Si queréis echarle un vistazo a esta nueva discográfica libre este es el link: http://www.creatudisco.com

¿Háblame de tus influencias musicales? Mis influencias musicales son muy exten-sas, mas que influencias son grupos que me gustan; desde el Glam Rock original; Bowie, Lou Reed, Roxy Music, T Rex, pasando por el Brit Pop; Suede, Pulp, Blur sin olvidarnos de los padres de la electrónica; Kraftwerk y to-dos los músicos del Krautrock alemán; Neu, LA Dusseldorf etc. Hasta llegar gente como Cold Cave, Hot Chip, LCD Soundystem, The XX o cantautores como Elliott Smith... tengo tantas que no cabrían en esta entrevista.

¿Qué estás escuchando estos días?Escucho lo mismo que te he comentado en la pregunta anterior... si quieres mas nombres: Delorean, Love of Lesbian, Goldfrapp, Crystal Castles, Caribou, Camera Obscura, Belle & Sebastian, como ves todo bastante variado...

Page 58: América Exótica

Javiera Garcés

2007

El Pasado Mes de Julio emprendimos una travesía hacia, las montañas más empinadas de santiago de Chile, junto a nuestros queridos amigos y colegas:El colectivo ladradores de Ojos a grabar el cortometraje titulado “La Amistad Silente” un guión de Julieta Triangular, Su Hermano Diego Barrera asistió en la dirección y col-ectivo Lepidóptero aportó en la materialización de esta obra, las interpretaciones están a cargo de Javiera Garcés y Carla Prado-Puig, en los personajes de “Corazón y Poeta”, también actúa una coneja llamada “Agustina”, que al comienzo todos pen-sábamos que se trataba de un Agustín, pese al frío y al terror de subir, bajar y girar en la empinada montaña, resultó todo un éxito.El cortometraje está ahora en etapa de Post- producción para ser lanzado en Madrid y de seguro, allá estaremos.

Ficha TecnicaLa Amistad SilenteGuión de Julieta TriangularAsist. Dirección/ Diego BarreraCámara /Rodolfo MartineauSonido /Ignacio CeaArte /Francisco MuñozMaquillaje/ Marianela LópezFoto Fija /Sebastián BallekProd. de Campo/ Iván TimmDiseño Vestuario /The ArlekinInterpretes /Javiera Garcés /Carla Prado-Puig

Rodaje Cortometraje “La Amistad Silente”

Page 59: América Exótica

América exótica

Javiera Garcés

2007

Page 60: América Exótica
Page 61: América Exótica

América exótica

-Paula Garrido“Paraiso”.Fotoserigrafía/Instalación

Page 62: América Exótica

El equipo

A.E

Page 63: América Exótica

América exóticaA.E

Page 64: América Exótica

TOCATA EN SOFÁ

El pasado mes de Junio colectivo Lepidóptero realizó una Tocata en el Sofá, espacio en el cual circulan diversos artistas, ubicado en Santa Isabel 0151, donde se convocó una gran variedad de artistas musicales a intervenir el espacio con su música, acompañados con la produc-tora audiovisual CINETIKA quienes plagaron de imágenes las paredes, los techos y a la misma gente, otorgando una atmosfera espacial. Más adelante seguiremos realizando nuevas tocatas para compartir nuevas instancias en diferentes lugares de Santiago.Las Bandas que compartieron en esta oportunidad fueron, “Charles Atlas”, “La Culebrona”, “Materia Prima” y se finalizó con el conjunto “ La Iglesia De Abigail”.

Page 65: América Exótica

América exótica

Page 66: América Exótica

La culebrona

Page 67: América Exótica

América exótica.Materia Prima

Page 68: América Exótica

América exótica

.La Culebrona

Page 69: América Exótica

.Charles Atlas

Page 70: América Exótica

A.E

Page 71: América Exótica

América exótica

.La Iglesia De Abigail

Page 72: América Exótica
Page 73: América Exótica

Continuará...