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Conceitos básicos em álcool e drogas:
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Material organizado por: Florence Kerr-Corrêa, professora titular de Psiquiatria
Conceitos básicos em álcool e drogas: classificação das drogas, uso nocivo e
dependências, padrões de uso, noções de tratamento4/02/2011
FLORENCE KERR-CORRÊAJOSÉ MANOEL BERTOLOTE
EQUIPE
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JOSÉ MANOEL BERTOLOTERICARDO CEZAR TORRESAN
MARIA ODETE SIMÃO MARIA CRISTINA PEREIRA LIMA
LUZIA APARECIDA TRINCAJANAINA BARBOSA DE OLIVEIRA
MARIA LUISA VICHI DE CAMPS FARIAMARILIA MASTROCOLLA
NATHALIA CARRIEL TRICIA MARIA FEITOSA FLORIPESANA TAMARA GOMES DE SOUZA
Países em
desenvolvimento com alta
taxa de mortalidade
Países em
desenvolvimento com
baixa taxa de mortalidade
Maiores fatores de risco NCD
1 Desnutrição Álcool Tabaco 2 DST Pressão arterial Pressão arterial
Países
desenvolvidos
12 principais fatores de risco e causas de doenças no mundo
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2 DST Pressão arterial Pressão arterial3 Água poluída Tabaco Álcool4 Fumaça Desnutrição Colesterol5 Deficiência de zinco Índice de massa corpórea Índice de massa corpórea6 Deficiência de ferro Colesterol Cons. baixo de vegetais7 Deficiência de vitamina A Cons. baixo de vegetais Sedentarismo8 Pressão arterial Fumaça de comb. sólidos Drogas ilícitas9 Tabaco Deficiência de ferro DST10 Colesterol Água poluída Deficiência de ferro11 Álcool DST Exposição ao chumbo12 Cons. baixo de vegetais Exposição ao chumbo Abuso sexual na infância
Organização Mundial de Saúde, 2003
Como entender a dependência de substâncias: modelo da Saúde Pública
AGENTEÁlcool/Droga
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AMBIENTEContexto físico e social
onde usa droga
HOSPEDEIROIndivíduo
Álcool/Droga
Modelo de Saúde Pública paradependência de substâncias
AGENTE
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AGENTEÁlcool/Droga
�Grau de pureza da droga / bebida
�Via de uso
�Capacidade de provocar dependência
Modelo de Saúde Pública para dependência de substâncias
HOSPEDEIRO
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HOSPEDEIROIndivíduo
�Vulnerabilidade genética
�Fatores psicossociais (criação, atitudes em relação à droga / álcool)
Modelo de Saúde Pública para dependência de substâncias
AMBIENTEContexto físico e social de onde usa álcool
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� Disponibilidade e acesso
� Normas
� Leis do país
� Propaganda /mídia
� “Moda”
Modelo de Saúde Pública paradependência de substâncias
AGENTEÁlcool/Droga
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Álcool/Droga
� Grau de pureza da droga / bebida
� Via de uso
� Capacidade de provocar dependência
Modelo de Saúde Pública para dependência de substâncias
HOSPEDEIRO
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HOSPEDEIROIndivíduo
� Vulnerabilidade genética
� Fatores psicossociais (criação, atitudes em relação à droga / álcool)
Problemas decorrentes do uso de álcool são muito comuns
1. Implicado na maioria das mortes no jovem2. Violência, homicídio
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2. Violência, homicídio
8. Instalação de dependência precoce
3. Gravidezes indesejadas4. Doenças sexualmente transmissíveis5. Mal rendimento escolar6. Mais doenças e sintomas psiquiátricos7. Uso de outras drogas
POR QUE o profissional de saúde deve se envolver?
� Álcool está implicado em muitos problemas de saúde
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� Interações medicamentosas
� Expectativa da pessoas que vai à consulta
� “Linha de frente” têm a melhor oportunidade de reconhecer problemas no início
� Terapia breve pode mudar o comportamento de beber
CC
OO
NN
CC
CC
OO
NN
CC
Uso sem riscoUso sem risco
USO DE ÁLCOOL
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NN
CC
EE
II
TT
OO
SS
NN
CC
EE
II
TT
OO
SS
Uso de pouco riscoUso de pouco risco
UsoUso nocivonocivo
DependênciaDependência
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Tipos de uso de álcool�Uso de risco: risco elevado sem presença de
danos físicos ou mentais
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�Uso nocivo: consumo que causa danos físicos, mentais ou sociais
�Dependência: agrupamento de danos comportamentais, cognitivos e fisiológicos que podem se desenvolver depois de um uso intenso de álcool
NIAAA; CID-10
BEBER SE EMBRIAGANDOBEBER SE EMBRIAGANDO((binge drinkingbinge drinking))
Beber 5 ou mais drinques em uma única ocasião, por mais de uma vez em um período de duas semanas.
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�25% dos estudantes da UNESP bebem assim.
�Padrão de uso que mata mais que alcoolismo.
Paradoxo da Prevenção, Kreitman, Br J Addict, 81: 353-363,1986.Levantamentos de 1998, 2000, 2001, 2004 Kerr-Corrêa et al
DependentesX
Bebedores problema / nocivos/ de risco
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PROBLEMAS
USO NOCIVO
DEPENDÊNCIA
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DEPENDÊNCIAUSO
NOCIVO
Dependência - 6,6 a 8,3%
Uso nocivo ou de risco - 8 a 29% Abstinência - 35%
EPIDEMIOLOGIA: ÁLCOOL
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Fonte: Almeida et cols., 1992.
Galduróz et al., 1999.
Carlini et al, 2002
OPAS, 2001.
Dependência - 6,6 a 8,3%10,9 a 15,4% - Masculino1,2 a 2,5% - Feminino
Baixo risco - 53,2%
Epidemiologia
� 45% das internações psiquiátricas masculinas
� 90% das internações por uso de drogas são por
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� 90% das internações por uso de drogas são por álcool
� 15% morrem por suicídio
� 60% dos acidentes de trânsito: uso de álcool
� 20% perda do seguimento
Como identificar os limites?
� O que é drinque-padrão ?
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� Qual a quantidade de álcool que é segura para se ingerir sem riscos ?
� Quando não se deve beber de modo algum ?
NIAAA; SIMÃO et al., 2008
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Como identificar pacientes de risco ?
�Utilizando questionários de fácil aplicação
�CAGE, AUDIT, T-ACE
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�CAGE, AUDIT, T-ACE
�Perguntas que avaliam o modo de beber, a presença de problemas e de sintomas de tolerância, abstinência ou dependência
�A triagem para detecção do uso de álcool deve ser um procedimento de rotina como acontece no caso da diabetes e da hipertensão
O que é o AUDIT ?O que é o AUDIT ?
�Questionário de dez perguntas�Desenvolvido pela OMS�Utilidades do AUDIT:
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�Utilidades do AUDIT:– Identifica uso excessivo de álcool– Identifica Zonas de Risco– Ferramenta auxiliar para Intervenções
Breves– Auxilia a identificar dependência de
álcool e algumas conseqüências do uso nocivo
AUDIT: Teste para Identificar Distúrbios Associados ao Álcool
Alcohol Use Disorders Identification Test
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�Paciente termina em 2 a 3 minutos
�10 questões objetivas, pontuação numérica
�Determina nível de risco e o tipo de intervenção, se necessária
AUDIT - 10 questões, OMS
�Compulsão-não consegue parar
-bebe a mais
-blackouts
�Quantidade e freqüência do uso de bebidas
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0 – 7: Abstinente ou sem riscoEscore: 0 – 40 8 – 15: Uso de risco
16 – 19: Uso nocivo>/= 20: Dependência
�Conseqüências-blackouts
-remorso-críticas
�Dependência
Áreas e Conteúdo do AUDIT – IAvaliação do uso de risco (Questões 1, 2 e 3):
Q/F
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• Em geral, um ponto ou mais nas Questões 02 e 03 indica consumo de risco
Áreas e Conteúdos do AUDIT – IISintomas de Dependência (Questões 4, 5 e 6)
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• A pontuação acima de 0 nas Questões 04, 05 e 06 (especialmente presença de sintomas semanais ou diários) pode significar a presença ou a propensão para a dependência de álcool
Áreas e Conteúdos do AUDIT – IIIUso Nocivo de Álcool (Questões 7, 8, 9 e 10)
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AUDIT – Avaliação do total de pontos
��
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• O ponto de corte do AUDIT é 7, o que significa que oito ou mais pontos indicam beber de risco ou nocivo, como também a possibilidade de dependência
��
Avaliação feita: o que fazer ?Nível de Risco
Padrão de Uso
Pontuação do AUDIT
Intervenção
Zona IUso de Baixo
0 – 7 Educação para o Álcool
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Zona IUso de Baixo
Risco0 – 7 Educação para o Álcool
Zona II Uso de Risco 8 – 15 Orientações Básicas
Zona III Uso Nocivo 16 – 19
Orientações Básicas Aconselhamento Breve
Monitoramento Continuado
Zona IVProvável
Dependência20 – 40
Encaminhamento para avaliação do Diagnóstico eTratamento
Intervenção breveDe 3 a 5 minutos de aconselhamento breve5 elementos:
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� Apresentar a pontuação do usuário� Identificar riscos e discutir conseqüências� Estabelecer metas de consumo: redução ou
sobriedade� Solicitar compromisso do usuário com as metas� Aconselhar e encorajar, entregar material
didático.
Uso de pouco risco(moderação)
Homens
Mulheres
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1 drinque (12 a 15g de etanol)1 lata de cerveja1 taça de vinho (140 ml) ou1 dose de destilado (40 ml)
Recomendação para beber com pouco risco (pessoas saudáveis)
Homens: não mais que 2 drinques por dia;não mais que 4 ocasião/semana
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Mulheres (não-grávidas):não mais que 1 drinque por dia, não mais que 3 ocasião/semana
Idosos: não mais que 1 dose por dia, ou 2 doses ocasião/semana
Fonte: Dietary Guidelines for Americans, 1995. U.S. Departments of Agriculture and Health and Human Services, 1995.
NIAAA
� Peso corporal menor
� Composição corporal: mais gordura
� Flutuação hormonal
MULHERES SÃO MAIS SENSÍVEIS AO ÁLCOOL QUE HOMENS
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� Flutuação hormonal
� 3 a 4 vezes menos enzimas (álcool- desidrogenase) que metabolizam o álcool
Homens e mulheres com mesmo peso,ingerindo mesma quantia de bebidas,
têm conseqüências diferentes.
O álcool como teratogênico
�Mulheres tolas. bêbadas ou volúveis darão à luz freqüentemente a filhos parecidos consigo
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freqüentemente a filhos parecidos consigo mesmas.
Aristóteles em Problemata
�Vós deveis conceber e parir filhos: e agora, bebam nenhum vinho ou bebida forte.
Juízes 13:7
Uma das principais causas de deficiência mental preveníveis e é um problema de saúde pública.
Síndrome alcoólico fetal (SAF)
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é um problema de saúde pública.
Ficar “de fogo” nas primeiras semanas de gravidez pode levar a SAF e a várias mal formações do bebe.
Kerr-Corrêa, 2005 Cortesia de Teresa Kellerman
RECOMENDAÇÕES PARA ABSTINÊNCIA
NÃO BEBA NADA SE ESTÁ:
� Grávida ou considerando gravidez
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� Amamentando
� Usando medicação que interage com álcool (psicotrópicos,anti-hipertensivos, paracetamol etc)
� Dependente de álcool ou
� Contra-indicado por algum problema de saúde
ESTRATÉGIAS PARA DIMINUIR CONSUMO DE ÁLCOOL
� Fique “de olho” em si mesmo.
� Vá devagar na ingestão de álcool.
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� Dê um tempo entre os drinques.
� Escolha outras bebidas entre os drinque
� Escolha bebidas mais fracas: cerveja ou vinho ao� invés de destilados.
� Beba qualidade em vez de beber em quantidade.
� Aproveite os efeitos suaves, gostosos da bebida.
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ACONSELHAMENTO - Plano de ação
Encaminhe para avaliação diagnóstica ou
tratamento:
Bebedores dependentes de álcool
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tratamento:
� Envolva a pessoa na decisão
� Discuta serviços disponíveis
� Marque uma consulta enquanto apessoa está no ambulatório
NIAAA
ACOMPANHE o progresso da pessoa
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Para bebedores nocivos/problema e de risco:
� Ofereça apoio continuado em cadaconsulta subseqüente
� Dê apoio adicional quandonecessário
NIAAA
ACOMPANHE o progresso da pessoa
Para dependentes:
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� Entre em contato com umespecialista em tratamento
� Verifique se há sintomas dedepressão e ansiedade
� Verifique os níveis de gama GTNIAAA
ACOMPANHE o progresso da pessoa
Quando a pessoa não está pronta para agir e
pode ser um dependente de álcool:
� Aconselhe que busque uma segunda
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� Aconselhe que busque uma segunda opinião
� Envolva membros da família� Recomende um período em que tente
abstinência� Faça questões que estimulem a
motivação do paciente (vantagens e desvantagens de beber)
NIAAA
ESTÁGIOS DE MUDANÇA DE PROCHASCA E DICLEMENTI (1982)ESTÁGIOS DE MUDANÇA DE PROCHASCA E DICLEMENTI (1982)
Saídapermanente Recaída
Manutenção
MOTIVANDO a pessoas a se tratar
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Contemplação
Pré-contemplaçãoAção
Manutenção
Determinação
CONCLUSÕESCONCLUSÕES
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CONCLUSÕESCONCLUSÕES
CONCLUSÕES
� Cuidados hierarquizados (escalonados).
� Casos graves: tratamento é a longo prazo, com acolhimento e prevenção
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prazo, com acolhimento e prevenção de recaídas: família necessita participar, medicamentos devem ser usados.
� Casos mais leves: podem ser tratados com aconselhamento e intervençõesbreves (2 a 8 vezes).
�Fazer diagnóstico precoce: fundamental
�Instalada a dependência: doença crônica,
CONCLUSÕES
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�Instalada a dependência: doença crônica, recidivante, grave e potencialmente letal.
� Diminui as emergências (PS)� Diminui dias de internação
O que sabemos sobre Intervenção BreveCONCLUSÕES
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� Diminui dias de internação� Reduz acidentes e traumatismos� Reduz custos� É eficiente com homens, mulheres, estudantes,
idosos
� Funciona em diferentes ambientes:atenção primária, hospitais, emergência
CONCLUSÕESO que sabemos sobre Intervenção Breve
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� Empregando diferentes profissionais:médicos, enfermeiros, agentes de saúde
� Redução: 24% no consumo de álcool
� Pacientes com IB: duas vezes mais chances de mudar comportamento comparados a outros grupos
� Intervenções breves: custo relativamente baixo e viabilidade econômica em três estudos