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m 11''"'''¦' '¦-¦¦'¦¦-¦¦¦¦-¦•-¦¦a»i!^==^;..i.,.rT..,._ ,.,,,,.,,ll^..^.,__-.„.,|M,,-r, | 3 AHHOXLI REDACÇÃO Rua de S. Bento n. 3..-C GEREHTE-FRANCISC*0 TEIXEIRA DAS NEVES Si 7BBAZIL-S. Pauío-Qumta-feira,*31 de Janeiro de 1895 ASSIGNATURAS CAPITAL 18S000-1NTERIOR 208000, _Sr_u__sio cio clia ÍOO róis ISTumoro atranacio SOO xóis N. 11.465 :g i^ NOVA-YORK NEW'YQRK'LIFE INSURANCE COMPANY . ..,...,; (seguros de vida) Escriptorio r __._ta 15 d.e * ítoveniTa-O-a. 3_= . '"•'FERNANDO. DREYEUS-geronte E A administração do Cor- reió Paulistano roga aos srs. assignantes o obséquio de lhe dirigir'as suas reclama- çõesJ,;'è"emgreque notarem ir- regii-apídades na remessa da folha, aílin dc se poder regu- laròsai' pvoXá f b i' m a mai s prompta e completa o respe- ctivo serviço.. Correio Paulistano A IMPRENSA REPUBLICANA Na ordem das forças impulsivas do pro- grosso social, figura certamente num dos primeiros plnnos a imprensa. Polò:,sou próprio objectivo, qiicé n pu- bl.icidado no estudo e anunciação das idéias e-i'íict-8 relativos ácollectividado humana, dosde 0 sèu mais embryonario agrupamen- tó—a familia, ató a universalidade dos po- vos, se.medo a grandeza dp seu escopo e so coiriprohondc o valor o o alcance dos Seus osforços considerada como a ex- pressão jpals nobro o complete dn'inicia- tiva particular, em todas us suas espheras dp acçáo-; pugnando como mediadora; intolligeilte o valorosa, dhtro as "classes .Opp.qBta. tio governantes e governados, orn auxiliando o OBclnrccenilo ns funeções diri- gentes de uma, ora sustentando o ilefen- dmiilo os direitos o interesses dn Outra, o efficacia dos sons coinmettinioiites tem sido grandiosamente coinpensadoni. Pois,bem, no 'desdobramento dos factos que constituem ánclualidnde política bra- zii.oira, muito se pode o,muilo sedove, assim, esporar' dn nossa íimprénSnfSmor* monte.da que combate pela Republica'. A pratica do-regimem federativo no Dra- zii veio .dar. oxtraordinaria expansão nos oi emento?'do vida c aos iac'lo/'esjle pro3-, porfôacío dos ÍEstados,' ànfòMrmbntc' pca'*' doa o.obstruídos polo systema coutralisn- dor dnsprovirtcihs. E íissfrh foiclite, de paupérrimas popa- lações Vimos snhir tentos o táo poderosos centros do trabalho c civilisaçao ; de aban- donados capparcntomonte'iniiteis serviços tantes fontes do riqueza ; e 'transformados om maiores õu menores saldos muitos cia- Jleit» permanente.. Mas, essa phase do transição do um para oulroregimèm, comquanto bonolica epro- veitosa, nao o foi tao completamente como o seu inicio fazia antever. Obediente ás leis rigorosas da vida so- ciai o política, o povo brazileiro percorreu a escala'grádátivá.das angustias e viclssi- tudos, antos' cio fazor consolidar a sua. actuái ordemdecousas. Resta o ultimo esforço1: ò a gloriosa ;ta- rofo tor-se-á completado. . Temos governo forte o legalmente con- stituido, acceito o acatado com as maiores sympathias por tòdo'o páiz ;'nós 'Estados, o,labor pacifico o focundo ó a nota domi- íiante-- a.dura oxporioncia .do alguns annos jánòsHcm foito conhecoros erros practica- dosooscorroctivosnecessários;no Exterior, á.especulnçáo política e commorcial sobre ò nosso credito ha-do cahir, como vai cahindo, dianto promissora realidade de thiip què"ii03 diz rospoitò. , ¦... O -ultimo esforço ó,'pois, nío cedera temóros7v'503; prestigiar os governos da tei;e.-do diídlto, qüo nos merecem confian- çíi j. facilitàr-lhes a"acçao na orbita ro- gulnrdás suasfuneções; acoroçoartodas as. manifestações da actividado, no sentido do nosso òhgrandecimonto ; estudar para uma boa practica as nossa3 instituições, culti- vando-as ao 'mesmo' tempo no sou desen- volvimento natural; attendor a todas as outras 'múltiplas e variadas solicitações do interesso publico o-pat-ti&uliir, para amais intensa realisação da nossa vida colle- diva. —Seja osta a honrosa missáo da im- prensa republicana._ nn niii i iiiiiiiii».OS FACTOS 00 RIO •í ,--': ¦-*"¦•¦ ¦Aor quo 'parece,.-estão felizmente termi- ¦nados osihóiihs qúo 'VrouXòram abalada a oydjotn publica nn Capital Federal. "Som-cáusa'alguma justificável, as nrrua- çaSdiaVliilh 'de ser forçosamente domina- onr,,'c'òmo o fornrà.já pola ncç5o calmn, .criteriosa e enérgica das publicas auetori- dades, já'pela censura o reprimenda franca das r.C,lasso- laboriosas—elemontos validos por exçêllencia da sociedade—cujos inte- ,ro3sÓ3-'-prbiídom-so directamente á manu- tpnçao daonlem.. '•'¦ A QpIhiSoiptib.ica neste!pniz, bom aspe- ramente ensinada pelas lioções do passado, nãò mdisso conforma com a subversáó^a riòraalufáde das cousas o nem a sua cre- dúlidadej tantas vozes illudida, so compraz jioje çqjjt os falsos boatos o noticias alar- rHáTitesj" Perderam, portanto, os. arruaceiros um magniiico, rensojo de so deixarem doar em casa, no ócio apetecido de um bom dos- capso, b.03 boáteiros úma excellente op- portunidade para se calarem! Do tudo qye occorrpu a osso respeito, i.pòde-sò muito"bom deduzir o soguinto: a lègalidado está verdadeiramente implan- .ioda.iia paiz o a sua incarnaç_o na -vene- randa p'ó9soá:Üo; Illustro pre3Ídonío da Ro- publica ó facto consumado, '-.Os."nossos- mais calorosos e sinceros ãpplausos, pois, aos factores do táo auspi- cioso suecesoo. E oxalá náo so repitam mais ns desor- deus. I TRIBUNAL DE C.ONFLICTOS Reuniu-se, hontom, no meio-dia, no Pa- lacio do Governo; oste-Tribunal, convoca* do a requerimento do di". ProcuradorrCe- ral,' parn (ornar conhecimento (Ja pendeu- cin oulro a Gamara Municipal e o juiz de Direito da segunda vnra-.deste comarca. Goinpnreeoram os srs. drs. Presidentes do Estado, do Senado o do Tribunal de Justiça., O sr. dr. Presidente ,do Estndo , ex- poz o motivo o fim da convocação e no- meou relntor da questão suscitada osr. dr. Presidente do Tribunal de Jusliça. Tendo sido applicuda a legislação nnto- rior, quo regulava a matéria ante o Cou- solho do listado, por não hnver ainda o Congresso Legislntivo do S. Pnulo regu- Indo o preceito coiislitueionnl que creou o Tribunal a. Condidos, cstebolecou-so a preliminar do tor ou náo cabimento a loi anterior, que ó o Regulamento do Conte. llio de Estado, contencioso administrativo Esta preliminar será decidida am outra conferência, á yisía do relatório que ha de servir de base á discussão do assumpto; HOSPÍCIO DE ALIENADOS ¦ Do ha muito so faz sentir a falte de um estabelecimento om que possam ser reco- lindos os alienados, neste listado, visto co* •mo o que actualmente possuímos não comporta o avaliado numoro de enfermos abi existentes. A principio, a escolha do local,- segundo nos consta, oecupou seriamente a attençao ilo governo. . A dilliculdtiite, poróm, de encontrar si- tuaçáo quo reunisse todas as condições exigidas para taes estabelecimentos enibn- raçou a realisação do que então so projec- tava fnzer, Ultimamente, llcou resolvido ntlnptnr-se á esse fim o edifício composto do vastos pavilhões, construído perto de Campinas, pnra hospedaria de itnmigraãtos. * Ainda não acabados, esses pavilhões po- derão receber todas ns disposições neces- sarjas ao cnso. Separados entro si, espaçosos, eom bns- t-nnto aoraçAo, devem preencher i iií breve o destino almejado, at_ que sq conslrüa o Asylo Agricola do (pie traia.a lei estadoal respectiva. Deste modo ficará remediada uma das inais.-TTrgenles necessidades fio Eslado. p liiforinam-nos que nesse sentido tóm si- do dadnspelogoverno todas ns providon. cins necessnriàs.. * ESTRADA DE FERRO DE TATUHY A' * PETININGA. ITA- Achn-so .prompto pnra ser aborto no Ira fego este trecho do via férrea. Da parta dpigoverno cstadoali. está feito tudo quanto lhe competia, .\j^ftha inaugu- rnçao do serviço. Gonstruiilapelo governo .do S.Paulo.essn via forreii.em fins do 18_3;_pressndamonto, para transporto do tropas o material li.lli- cp para o Paraná, dopois'*(lc satisfazer es- sa urgente.necessidade do momento, 're- clamou roctificações c reparos qüo realisa- dos como foram a tornam apla para o mo- vimento normal. Subornos quo a companhia Sorocabana ja recebeu a obra do governo. Somente delia, pois, ou do govorno fede- ral, deponde a eíTcctividade desse ' molho- ranienlo, que tanto vao aproveitar n popu- lnção do sul do Eslado. REUNIÃO POLÍTICA - Foram-nos mostrados os seguintes tele- grammas: Rio-Ci,Aito—29—Janeiro. Está organisado.o partido. E' a reunião política mais concorrida a que tenho assis- tido : concorreram n olla cerca de quatro- centos eleitores' da boa sociedade rio-cla- renso, reinando n melhor ordem e enthu- sinsmo na população; Rio-CLAno—29—Janeiro. Renlispii-se reunião. Concurrencia cnor- me. Directorio eleito—Estevam - Nogrci- ros, Argôo Rocha, dr. Pinto Ccsar, Snm- paio Junior e Antônio Penteado. Populn- çao satisfeita. T--Assignn(lo peln comniissão—Estroam- pie Negreiro3—João Aranlia—José de Campos—Pinto César—Dr. Ascanio—Es . levam do Almeida .-íi- '^ - PUBLICAÇÕES Temos sobro a mesa o volume 2". dn publicação iniciada pelo sr. Paul Ferrnrd, professor do metalurgia, sob o titulo /.'or á Minas Geraes. li' um bello trabalho, de 135 paginas, com magníficas gravuras, tabellas o map- pns. Recebemos também a GrammatUia ilas Escolas, pelo sur. Miguel Alves Foitosa, conhecido o hábil prqfossor 'residente noste Estado. . 5. •," Sob oste ultimo trabalho diremos algo, qunndo tivermos mni3 espaço, ESCOLA MODELO CAETANO" DE CAMPOS As aulas deste estabelecimento-do. cn- sino reabrom-sc no sabbado próximo ;•'os alumnos matriculados o anno passado dc* vem comparecer- incs. o dia, um quarto do hora mitos das dez da .manhan o" os inscriptos pnra os novos lugares,' dovom esporar o competente avizp do chamada, para prehenchímento das -10 vagas -.oxis- tentos.; ' ; ., "„', Os professores desta oscola ficam igual- mento convidadqs a cqmparecer no dia e horas aoimn designadas, . ____,.. , ESMOLAS"- De um caridoso nnonyniQ.,. fecobomos umaennolatdo I0,y, dostin__a (típòbre Gui- lhormina Pacca. . ' ¦ ' •:-..; Na caixa,dos pobres deatji folha, tpmos mnis a quantia do 15,y, a.qtial dovo 'serrai» vidida enlre nquelln pobre o a dec nome. Mnrin do Carmo Riboiro.'.*.. Essas ^esmolas nc|i(iimr80 á disposição, dcssns senhoras, quo. podem vir procural-a nesta reilacçáp. , . .j.>,..- O PHAROL (Continuação) III Foi o primeiro iiuc entrou no Club, ossa noile. Que mussnda! ainda não havia nin- guem. t-nião tivesse jogo? Aninnhã tinha- ne levar o dinheiro ao patrão e perderia nqiiella oppor.tunidndo de armar-se. Dahi talvez fosse bom islo. Si perdesse o ili- nlieiro, como bavindo . ser? Masn.in; iiío, ç> perderia; tambom era minta falta dc sor-- te. Mas si o perdesse? Ora, si o perdes- SO» paciência sujeitavn-se no (iuo desse e viesse. E teiilavn nbnfar us máos presentimen- tos qüo o agilavnin, eiicnrnndo o reverso da inednlba. Si ganhar, 6 o resto da exis- loncia descansado, õ o respeito de todos os que o umo finam com pilhérias—pharol holppliote—e riein-se das suas paradas. Duixarin de jogar, para ir viver num meio mais elevado, cortando as suas relações com n iiiiilniulragein de Viuiiiin. Ferreiras eoutros. In arriscai' um lance poíigdsò mas si fosso feliz um quarlo ilo hora, esse quarto de hora preloiig-ar-so-iu por toda a sua vida. Os pontos começarain a,cliegnr. Toques repelidos do campainha iam amuiiiciandoa coucurreiicia. Homens de todas as edades o posições .sociacs—uns vestidos a rigor, cheios do jóias, caras astuciosas; outros trajados com simplicidade, ares bariacho- iroes; oulros quasi sujos de pliisioiioniias itivorsns, boas o más, enilim um conjuiicío do tudo o que constituo n sociedade por negocio, por d-Sfastió.já inipelliilos por uma esperança iam nlli fazer uma fozl- nhn, como diziam-. Por iioçocio, .íamos prolissionaos, bo- inens atillados, conliocedoros de uns pe- queiiinos inicias que os faziam levar vau- tagem, no jogo, uos umndores por clesfns- tio ornm os' -amadores—fazendeiros com- inerciantes, politicos homens ite lettras mais on monos ricos o muito violados—fn- variavelmeiite as victimas dos primeiros; —03 que a esperança levava eram cnixei- ros, operários, vadios, prolissionaos ar- ru mudos, todos de bolsa iiiiiigtnilu, pro- curando um arnncni- o ultimo vintém ao outro, o dominando sobro todos os banqueiros, que num momento dado os aluava contra si para -um campo do lucta ilo qual sahiu quasi sempre triuiiipluinte— n roletn. No meio daquella multidão, soou, dc re- iienle, uni toque prolongado de campainha. ir.n rou pelas salas em quo estavam os pon- los dispersos, um homom alio, magro, de çavnigniic grisalho, loupas es|iaveiitosas è enormes brilhantes na camisa, na gravata j nos dedos,—um luxo pomposo do eocoíit- da'moda—o uflcclanto fineza de trneto. Meus senhores, vamos n unia roleti- nhn! , Ii começou a convidar nominalmente os melliosõs. pontos: seu doutor.-., sen coro- -uel .. seu couiniendador. Todos iam entrando para a sala destina- dn aquelle gênero (le jogo. No meio delles entrou o Drnz A' por- in, Ò homem dos convites tinha querido dar-lhe dinheiro, mas elle obtcinperára— que ia jogar no duro. Comprou cem cartões o começou a jogar com cntitella, . Parecia qúo 'Ssliiva-u ndvitihnr: jogava- em cilico ou sois números o acertava som- pro Tinbasorte, aquolla noite.-Começou a jogar mais violento, mais violento... e vinham-lho ás máos, cm grandes pi lhas, o. cartões que ollo ia arrumando em massos de vinte e sobrepondo o coiiipriinoiilo do um ninsso iia' largura do outro. Crescia cada vez mais o numoro de mnssos. Ago- ra era a cartões do cincoenta que o ban- iiueiro lhe pagava, Então apossou-se du Braz lodo o iiilerno de uma ambição feroz. Ganhava quatro contos ; queria ganhar mais, muito mnis, levnr á gloria a banca. Começou a jogar o máximo, cem mii reis cm cada numero, o fazia-o figurando o seu jsocloi' com dois cartões de cincoenta em cada pleno, pnra realizar o sou castello de receber seguidamente,—.setenta cartões de cincocnln. Mns linhn-se acabado a sun felicidade ; veiu n negativa* o o Braz começou a ver 03 seus cnrlõos irom-lhe fugindo com mais rapidez do que tinham chogudo porque ago* ra jogava mais forte e em mais números. A alegria nervosa de -momentos antes, lo- ra-se substituindo, pouco a pouco, por unia espécie dc raiva febril! Muilo pnllido. la- bios seccos, olhos desmedidamente ane:- tos, rouqiiejando umas maldições ao bali- queiro, ello vino rodo puciinr-lhe os mus- sos dc cartões de cincoonlu aló ao ullimo do sou lucro. Tôvouiii bom impulso: deixou de jogar. Chegara u fnzer um lucro do muis de qun- tro contos e o perdera outra voz. Assim, que começou a ganhar, tinha tido a lem- branca de separar quinhentos mil róis que representavam a sun ontradn no dinheiro do patrão. Seu capital eslava intacto; iria para casn e, . qunndo fosse á loja, no dia seguinte, eiitrcgal-o-ia ao dono, dizen- do que linha encontrado na rua o freguez e oste lhe pagara ; c, com isso nao jugou Haia vez. Dada a bola, o banqueiro anuiinccioii-a: vinte o tros. —lrra! disso o llraz, deixei de jogar o o vinte o tres. Um ponto, que estava junto dello, res- pondeu-llie a meia voz :' —Si o sr. se queixa tanto por perder, de pharol. quanto mais si fosse no duro! O desafortunado oaixoiro leve Ímpetos de esganal-o e znngou-se mais. —Feito! continuou o banqueiro, repeliu o vinte o Ires.¦ O Braz deu uni pulo dn cadeira em que se linha sentado. —Que a lambeu! esta bolandeira de... não sei que diga E''bastante deixar de aponlnr eabi está o vinte o tres, repetição de vinte Ires, c ó capaz do dnr nieti jogo até amanhai). .Vou entrar outra vez. E ospalliou sobro o panno vários mas- sos do cartões, dos quo havia separado no bolso que eram dinheiro do pntráo. Feito o jogo, perdeu as parados. To'.'- nou a jognr, tornou a perder. Comprou mais cartOos o perdeu ainda. E foi per- dendo maior quan lia,, om endnj;_ll;i„ por- que ntigmentaya ns parnçlas, 'parecondo- llie que daquella vez dnrin o seu scctoi"... a não dava. Aquillo não era jogo, era loucura,- ora fnria. Espalhava masaos de cartOos por dosoito o yinle nnmeros, tro- hiulo, como que assustado (|o que estava fazendo, quando o banqueira dava a bólla jogava ainda mais, deixando quatro ou cinco casas abertas. —Feito,.rcpetin o banqueiro. E niinuncinva um dos números quo elle não cobrira. O Braz ia vcriiiear na bolaii- doira si o banqueiro cantava pumpro orra- do; mns, nãn-; 'orn aquello mesmo. Que aniporismo ! E o rodo continuava a pu- char-lho todos aquelles cartões que repre- sohtevoiii a sua honra; a sua vida, jogados alli ao -.capricho ete uma bolla de marfim. Comprava mais-cartões e atirava-os, en- chendo.es seus números fjiyoriíos o apon- tunclç - mnis' fraer.iiióiite eju outros quo o não ornpi, *E n bolandeira, numa insistência teimo- sá, continuava a negativa, dnudò ás vezes um dos.números em quo o Rçaí menos jo- gái'ii|-..dl)'-inodo "qüo recebia riicnor pnrnda dttqtie„"tiiilltt feito.ij Vi* -':.' ¦¦¦">-.'IV '*,-;¦ r'.-í" 7 ».-..-..•'» -.,..'';' : ¦•'Resínvnni-Hio .cem niii"róis. Quiz ollo-: comprar lielias,.,iiíioí;nei'ançá do r.-nípcroí" menos o que.perdera ilò patráo ;:jáJháo' pensava no meio'; querin, npeiíns, ressar- oii* o-prejuízo, recuperar o dinheiro que não ora delle. Mns os outros pontos so tinham-retirado quasi todos: a horamar- onda para a sessão tinha éw). piiado bn muilo o o homem do rodo, jmihío o Brnz quasi sem dinheiro já, avisbu - Ultima bolla. ' Ern preciso jognr tudo, pffii apanhar a torra.- Ii jogou, a cavallo no vinte o n.ve 0 no Irmlne dois ; depois vemloquc nssim náo apanhava a forra dc dois contos o Imito empurrou os cem mil réis para o sou la- yorilo trinta e dois. Para. mais desespero do jogador o ban- queiro ciiiiíoit—vinte e povo. O Braz douilint murro colossal na mesa s.Tfilloii niimíTiWcoinpnsfiiritÇ no homem dos brilhautes-gntuno, ennnlha, iinleceu- te. Teve Ímpetos de o íiintar, Jilli, sobre a Daiiea. U escândalo atlraliiu tfenle : tudos os jogadores que so liaviaiuTrelirado dii sala da roleltn alluiram a ella de novo b diziam no Brnz : que ficasse quieto, ama- nlian poderia desforrar, união queria ir nn certa só.'nío era possivol, socegasse... 1-iiitre elles estava o Vianna. O llraz dei- xou o banqueiro para arrometter contra eslo. —Alabaina do inferno ! ladrSo ! foi você i|.uo une nietleii nesta espelunca, ordina- rio ! —Mas filho, accttdiu o outro, eu não lhe mandei jogar. A coisa arranjii-se so- cegue. —Arranja-se o quó ? estou desgraçado, com todos os diabos ! —Deixo-su disso ! vamos conversar que tudo se arranja Nn esperanço de arranjo o Braz seguiu-o mais calmo, pnra um pequeno gabinete limito luxuoso, contíguo á sala tlollnc- çarat. Chegados alli disse o amigo, em tom conciliador : —Olha, você faz-mal ém doscompor o Concoição, Elle não lein a culpn do seu azar;,! um bom homom ; si voefi lhe li- vesse pedido unia armação para tentar a jorra, ello tor-lhe-ia dado. ler com ei- le, peça-lho desculpa do que fez é morda-o Bin iluzontos mil róis Elle não lhe netrií- rá." Os a abamos da casa, quando trazem uni parceiro, levam dez por cento no que piles perdem. Vocõ nãu é itlnbainn mas ó pharol, que vem n dnr no mesmo. Peca- lhe os dezjpor cento do que' perdeu. São duzentos e tmilos mil réis c com isso tal- vez se ilcsquite. —Enlão vai você cliamnl-o aqui. lenho vergonha dc fnllardisso á vista do tanta gente que está com ollo. O Vianna sahiu, o pouco-.dépois o Cun- coiçáo entrou, industriado tio qne in pedir-lhe o pharol; O Braz ''oiiicçou desculpaiido-so do qué dissera, l-ura um momento de raiva. Náo linha pensado no que fazia. Eatipnlicavu que lhe emprestasse duzentos mil róis; que seria delle o da familia? cx[iiil.*..o,como havia do ser ilo armazém j presu por ln- dráo. li era eloqüente o Braz, excitado pelo terior da sua desgraça. Com esse ili- nheiro podia desforrar, no hacarnl, o que linliu perdido... o pedia por fnvor, suppli- caule, dando á voz uma inflexão de dôr oonimovedorn. . Mas o Conceição estava empedernido; do assistir quasi todos os dias a faclo. idênticos, os não sentia. :Náo era pus- sivel; tivera grandes prejuízos uos ulti- mos tempos. Quando elle iierdia não ia pedir nada n ninguém;,ganhava uma ni- iiliari. c -'•iim4oJüs.-u uiurder. O Vianna naquelle instante, o tinha mordido em du- zonlos também, Mitigando que tom elle quem levara o Braz. O commendador ti- nha ganho um conto o seiseeiitos; o .coro* nel, selecentes mil réis', o que pcrdèru o Braz náo chegava pnra pagamento dos que tinliam ganho, ' Era verdade que o' doutor tinha por- dido uni conto, mas fora 'lindo;, os ou- tros lucros da banca ünhnm sido de jogo dos pharóes. E repeliu qno não; quo nào pooia, nccrcECenlnnilo.mnis que elle eslava dispensado do lognr que occüpnvn,-porque nfio gostava que seus empregados se ali- rassem contra elle, Nao dava dinheiro a ninguém para conie.-lho dinheiro. Não faltava mais nada. .0 Braz ainda insistiu no podido—não ia jogar contra elle,'joga- ria noutra cnsa-, ti vosso paciência,.' mas o Conceição ropotia quo nao: o's proiui ~W ds prejui a!. Levai: ern. o diabo, não podia. ,.,;,,„- tou-se do soiá, cm que se sentava juuto ao Braz, e sahiu, O infeliz jogador ficou só. Passavam- lhe por dianto dos olhos todas ns conse- quencins do seu crime. Preso por ladrão; levado ao jury: coniloninaclo u umn porção do tompo; encerrado na correóeão, desnío* ralisndo paru sempre; a familin nn mise- ria; a maldição du mulher e dos filhos... Que horror. ., Não ! pensou enilim cheio da resolução. Ainda hn um meio de evitar tudo. Tinha uni revólver, quo comprara desde que co- nicçoii a ir larde para easn, pticlíoü delle, engntilliou-o nponteiiilo-o ao outliilo... mas falloeeu-llie a coragem. Quom sabo quaiila ventura ainda lhe es- tava reservada. Era moco, podia vir a on- i-iquecer, a viver feliz ao lado do mulher, tios Iillios, dus cunhadns o da sogra, cujas iinportunações, nnquelle momento de des- esporo, oram iindu, tinham aló um cerlo oiicnnfo, Mns comoso liaver com o patrão ? Si fosse noutros tempos, quando era bom empregado, talvez lhe perdoasse, mas ngo- rn, que andava descontente, mettel-o-in na cadeia: Podia continiiui-n dizor que o freguez não pngárn o que so valera do re- eiho dam dizer que tinha pago ; mas elle havia-llié contado o dinheiro á vista de lòstemunlins... 15 vollaya-lho á idéa todo o horror de sua situação, Na saindo buccaral, umírlos donos do club hnncnvn. O silencio era interroin- pido pelas vozes, referentes ao jogo,—dou, d(. nove, ganhou, cinco, não quero, fico. Ninguém se lembrava do Braz. Do 1'onenio um estampido ochooii pelu sala Ioda. Vinha do gabinete próximo. Correram todos parn alli, O Brnz com a cabeça encosínda no sofá, as faces numa eontracçáo de dOi, olho» "' drados, esperneava .emi-uin»*»- *. ; ¦;" lima ui»"-'.,a esbranquiçada.,do mistura cpm o sangue, depois onrijou o corpo e ro- lou posaçlainontó para o tapete. Estava morto, Fez-se mn silencio de respeite e temor entro os jogadores (limite daquelle cadáver. (J Conceição foi o primeiro a qiiel)i',-il-o. —Coibido do Brnz! Jlnlou-se porque perdoti dois contes. Si me tivesse pedido eu lhe loria dndo o dinheiro ; não vnlin a pena matar-se o estrngar-me n niobilia qne custou mais.do quo o qno óllo perdeu. Notas do repórter O dr. Bento do Souzn, inspector saniln- rio dn '..".secçáb do Braz, visitou hontem 36 casas nn rna Visconde de Pnrnnhvbn, cncontranilo-as, em sun maioria, em rc-gu-, lares condições hygionicas, com oxeepcãn' das de ns. 1 A o 8. A, cujos quintaes so' conservam com muita. ngiia"cs(íi«nnda,' polo qun tomou ns necessárias providon- cias,- 1-oz duns inlimncões.' \- ' E' -sátisfaetorio o estndo sanitário. A-pnrte da run bojo, percorridnse acha em más condições de liygiche. , —O.tlr. V.iei.ra;'dc Mello, inspecior sani- tario dn 3." s"ccção tio Brnz, visilou 1:1 ca- sns .das runs Prudente de Mqraes o Arls- tidos Lobp,; cucou tranilp-ns ein regiilnri-s condições,;sólido, porém, péssimo 8' estndo das ruas1. ' -rO dl'. Arlhur Seixns. inspecior sani- tario (la 2.' sncçáo.do. Braz, visitou 39 casas da runs Monsonhor Andrade o Ga- zomótrô, oucontrnnilo apenas de n. 5, da rua Monsonhor Andrado ein inás condi- ções..:.-....' —O dr. Málliias Lox, inspoctor sanitário dn 2.* secçáo dc Snut") Epliif-enin, visitou 37 casas du run Conselheiro Ramalho, en- contraiitlo-as em boas condições. O estado sanilario ó bom —O ilr. Gliallor Pereira, inspector sani- tario ila 2.'' secção da Consolação, visitou 37 easas da rua Conselheiro Rninnlho, cu- coiitraiulo-as em regulares condições Tomou ns providencias que julgou neces- sarius. No Hospital du Isolamento existiam iui- to-honteiii 12 doenles, cntriirain 2, sahi- rnm 2, fallecou 1 o existem 11.. Tiveram nltn José Luiz de Fausto e Francisco Ferraz da Costa, ambos solda- dos do corpo do cnvallaria ile policia. O fallecido, do nome Raymiinilo Paula (Ia Motta, preto, com 3S aunõs ern cornetu- inérdo 2' bulnlhão de infanteria. Expirou ás 3 horas da manhiin. Por acio de hontem foi dissolvida a com- missão composta dos srs. drs. K. \V. Daperl, Ilerniam vou llíèrini. o Antônio De Milita, nomeada por.acto doÜO de Maio do 1891 para exnminnra Phvlloxera vasta- triz, existente em algumas plantações do vinha; visto ter ella desempenhado tnl exame. Poi approvado o acto do agonio oílicial de imiiiigraçáo, cm Santos, conlracinndo mais 5 empregados, sendo 1 com o venci- menlo du 100.00Ü mensaes cadn um, o . com o de 1508000. A inspeciona do terras, colonlsnçáo e immigração foi nnclorisadn a coulraelar um pbiirninceulico, niódínnío o veneimen- to de 250S0.QO mensaes, aflm de tomar con- ta da ambulância do alojamento de iiniiii- grantes, em Sanlos. A câmara municipnl dn villn de Jaiubei- ro pediu a creação de duns cadeiras pro- visorias naquelle municipio. Estão boje do eslado nos postes poli- .incs: Da Consolação, o alferes Joáo Teixeira Lomba; _ De Santa Ephigeiiiá, o alferes André SoãrO-Uo Oliveira Lima. No do Braz o alferes João Leite de Si- queira. « li no Barão do Iguape o alferes Fran- cisco Dias Machado. LiiizTonni foi limitem multado polo si'. cn-iitão Josó Arruda,* fiscal da.ihiihiéipa- lidado, em 3oSooo por haver infringido o art. iS da lei n, G,"i, vqildeifUò carne dele- rioradn e que, entretanto, segundo nos dis- sumiu, estava junto á machina pnra o fabrico de lingüiças u salames! Por decreto du houtenj fui nnmeadn, parn o Iptjar de professora adjuncla ao grupo escolar dn -.".idade do Auipai'o,»(l. Viialiun Correu Pacheco. O 1." fiscal, do Braz, sr. Joáu A. Fer- naniles, acompanhado do 2.', sr. Rttjjhnol de Oliveirn, niulUiu hontem, em 3uSoo, o proprietário do talho íii 13, da avenida da liitenileiiein, ]ior bxpôr á venda carne de- teriorada. Pagou a multa. Solicitou carta de corretor desla praça, o sr. Lorenzo Libcrti, natural de Gênova é brazileiro em virtudo dn lei da grande n;i- Uirnlisnçáo. Foram consliluiilas cinco sociedades commcrciaes. sondo duas nesta praça, duns em Snníos o uma em Jahú. —Foram dissolvidiis duas, sendo uma em Sanlos o outra em Franca. Passageiros chegados hontom ao Grahíle Hotel Paulista: II, Biirgniaiin, Cleiueiilino C. Ilueno, Eduardo Freitas, Anlonio Comes da Pai- xáo, João Serra, Benedicto Olegario Bue- no, Ilildehraiiilo Pereira, Aiiluir C. Pe- reira, Francisco Vianna Araújo, João Luiz Oliveira Azevedo, * Nas es lações policiaos dns Palmeiras,da Avonida Paulista o do Bexign não houve òccurpnciã cíignn de nola. Por .ipprovaçSo da Junte Comiiiereui! desln ciipiliil, cm sessão de -lü do corrente, foi nrchivnda á certidão dn sêiintéça que mandou passar a caria dc rehabililrçao do negociante matriculado, sr. cóminóndndbr Francisco Augusto Ferreii'a de Mulio, e que lhe foi concedida em 28 de Janeiro de 181)5 pola câmara commercial do tribunal civil e criminal Cnpiiul Federal Hospedes chegados hontem uo (í. Bolei d'Oesto ; Florencio do Linut, Germano Rchdez Sobrinho, llertenciò Ferreira Marques de Abreu, Bento Thomaz Mondes, Josó Ma- noel Mondes, Anlonio Puno Noguoira, João Bonifácio Gomes Gouveia c' Iillios, Nicolau Uelidcr, Augusto do Arruda O- pos, Samuel Pinte de Mello, JiV» ~~, -,-"1" Lopos ilu Oliveira, AiáS*; ,""'' Velll.lll':l nn." iVii.i.ni., Hlr--' •"-'-.IIO .lOnilllllll hO* Ci."-- -"° (l« Mattos e lilhol Josó ..„., Josó V. Borges, Franci.-rco Borges, Luiz Bortorio, João'AIVonso, José Toie- do, Fernando dc Oliveira * Eslá nosta capilal, viiido tio Cnldns, o nosso distineto c prosado nmigo sr.jPaulo Orosimbo, capitalista residente nestn ci- dado.- . i***» .Julio Cezar de Almeida Bicudo, que Ila- via sido, preso., conforme noticiamos, ioi posto em liberdade. Por liaver ferido oonra sua carroça a um cidadão lia ruaHú do Novembro, foi ante- hontem preso Salvador Lucatiu. + Aiite-lionfciii foram recolhidos á prisão : Luiz Klein, por ebrio o desordeiro o Au- gusto Pinto Tavares, por desordeiro. —A' ordem do sr. 3; delegado foram re- medidos para a cadeia : Alfredo Pinheiro 0'Josó Theodoro de Camargo Esláo hoje de ilia na reiiniiiçáo contrai de policia o sr dr. Galeno Martins :l' dele- gado e o sr. dr. Bento Xavier ;!e Barros, medico, -. .' ¦ ' , " r ' ' ¦ ií,,'' + Boletim ,do movinionto de immigrantos hbntoiriiiesta capital':.;''— ¦ . Existiam -." ¦. 803-, Entraram.. . Sahiram . . :U(i; "Existem, . " . -is7 Passagens pedidas—1:12 . Passagens concedidas—132 . Embarcaram—95 . Embnrcnram por conta própria é sahiram para a capital—221. Foram remetlidos l|onti!ii), pela direclo- ria do serviço sanilario 300 tu uos com poi- pn vnecinien, pnrn diversns localidades do interior do listado. Foi nomeado professor ndjuiielo du lis- cola Modelo de llapetiniiif-a o (la 1". esco- la da mosinn cidndc, Sr João Roberto de Cniiinrgo" *• Soliciiòu-so do dr. socrotario fazenda Orpagauronto jlo 39:3030,. 1000 a Baruel & Ctiui». A' camára inunícihal de Brotes, vai ser entrego, como auxilio qnnli.-i do iiOOljjOO.') par: §is obras do higiene; bom como egii' ai quantia a de Guarehy. Foi concedido um mez de licònça a d. Belinira Amaral Voss, professora publica da 1', cadeira da cidade do Rio Claro * Pelu sr. fiscal cnpifSo Jo-é Arruda, foi hontom intimado o cidadão Henrique Cris- tofe n trazer limpo o nçotiguo ile sua pro- prlcdado, sob penn de ser multado. Foi recolhido a Snnln Casa de Misericor dia o indigente portuguez Josó Roque. Sérnphinn Marin das Dores, por entre- 2,-ir-soaos prazeres de llnccho e nesse es- tado promover desordens, foi recolhido á prisão. * Vanile Vai Paulo Ini ante-hontem reco- iliidoao xadrez por ser viignhuntlo. it- * ¦¥¦ Koi, pelo governo federal, promovido o tenente-coronel da guarda naciomal o nia- ior Jesuino Josó Pnscoal, aclivo Í-. subile- legado dn Consolnção. E' este nm neto aojustiçn nttenln n dodi- cnçílocom que o tenonto-co-onel Jesuino tem prestado serviços áreptiblcn. Devido ao lanientavel estado cm que'se adia u rua Dr. Mnrlinho Prndo, bairro dn Consolação, um carroceiro que por nlii pnjüfivh nnte-lionlc-m. á larde, passou polo dissabor de ver o'animal que tirava o seu vehiculo tombar omújil fosso e quebrar a perna. ,lá tivemos oceasião deilbs referir áqiiól* la rua, bhhjpãhdo a alteuçãu para os ilesas- tresque alli podem dar-sò .• Fui preso, á ordem do 2* siibdelegailo ilo Braz, lisleuam Aressnnld, por ser ebrio Foi posto cm liberdade momentos dc- pois. * * Francisco Cliimfter e Bernardo Miller; rmaiii presos por desordeiros o vngaluin- dos. r- Pur ser eiieoutrade enilula corporal, ás 7 lioras da noite de niitc-lionlem, nn run Episcopal; foi recolhido á cadeia o iudivi- duo dc nome Antônio Lima Aluiu oscriptorio de advocacia, á rua 1T> de Novembro, n. 37, sobrado, o nosso dis*, tiucto amigo dr." Siqueira Campos. A secretaria da justiça concedeu as se- guintes licenças: De CO dias, ao promotor publico da co- marca de Pirnjfi, dr. Podro Fernando Paes de Barros; para tralar de negocio de seu interesso : De •ÜO dias, em prorogação, no da eo- marca de Tielõ, dr. Joaquim Martins Fontes da Silva, nfim do continuar no tra- Iniiicnlo de sun saude. lOs srs. Wnldimifo Silveira o Fnústlno José tlc Oliveirn Ribeiro, foram nomea- dos, este promolor publico ila cuinnrcn de ".iririca o aquelle de Sanla Cruz tio Rio Pardo. '-IFoi solidado o pagiimoiitó de2í083,)'S83, á Companhia Sul 1'nulisln de Nuvegnçao e Mineração, proveniente ile sua subvenção pelas viagens de contrasto na Ribeira do iguapo e seus nllluentes, durante o mez dc Dezembro ultimo. Foram trahsmiltidas no dr. secrelario iin fazenda as Oplltas de Zerrener Bulow & Gomp., ua importância lb. 270, proveniente de materiaes vindos pelos vapores liesset a Bellardco tiara as obras do agitas e oxgotlos da cnpital, alim do ipie seja renli- zmío o respectivo pagamento, trões e a sorte do jogo. Esla, principalmente, era quo mais o in- comniodavu. —,lógo do phnrol, ganho ; jogo de valor, perco; dizin ello furioso. .iniidm lcnibrou-si: de que, muitas ve- zes, jogando por conta do club, começara perdendo, mas vinha parn o liin a redcçjò o acabava ganhando. O seu azar originava-se das pôqut-rxvs quaiilias com que jogava n sorio. jjesiic que as perdesse, náoiiiilia nv*fs .linhciro para quo it sorte j| '".'.ê0„|nlB'se jogando. CAPITAL FEDERAL Determinou-se á repartição do quartel mestre general que providencio para ao que 21' hntalliiio ile infanteria sejam restituidas as duas iiielralliadoras Nordenfell perten- coutes as mesmo bulnlhão e que foram en- treguos/áo 38' da mesma anua. U Banco <ln Ropublioa do BFazil.reçjobciii dos sous agentes, us srs.N. M. Uolhsclrild & Sons, o seguinte lelegramina; Apólices externas de 1879 8C-'/. Apólices externas d.:1883 79/, Apolicos cxtonitis (te, 18.89:76-/. Passou do cruzador iainanãarii pnra o couraçado Aquidaban o cupitão-tencute Silvino Josó ye Carvalho Roclin.' i . Concedeu-se ao capitão do corpo dc cn- genheiros. Adalberto- Augusto dos Reis Petrasi, coitfornic pediu, a exòneVaçSo do 'cargo do ajudante tln fabrica de pólvora da Estrcllu.j Ao mlnislorio das relaçôos exteriores do- clarou o da guerra ser improcedente u ra*. clninnção do stihdito hcspauhol Francisco Ca.tanóda Garcia, do ,jue trata o aviso do mesmo ministério de 19 de Novembro ul- limo, relativamente á indemnisaçáo de .H:üü')||, não pelo aluguel tle seis prédios* quopossuo om Iíihatiiua e allega quo foram oecupados pelas forças legaes, como Iam- liem pelos prejuízos que desse facto llio ndviorhni; porquanto, segundo ns informa- ções colhidas, .náo.consta quo tivesse sido nlugailu pi-.eiüo-nlgiim pnra servir do i/uai'- tei das torças'estacionadas naquella loca- lidado,' tendo o destacamento quò nlli oxis- tia sido ãquartelado em um dos compárti- mentos do uma cnsa cedida grutuituiiieiite pniil tal liin pelo respectivo proprietário, sem que tivesse havido prejuízos dc qual- qiiernatiirezn. .. Foi assignado decrete abrindo credito de h:'0G„150 ao ministério da justiçn o nego- cios do interior, pnra pagamento,'lios exer* cicio.de 1,891— 95, do um csircvcnte do pro- curador da Republica no Districto - Fode- ral. Sahiu do dique o cruzador Beijamiirt Consta/U, devendo entrar o cruzador Nic- therog, O miiuisterio dn justiça consultou o da marinha sobro so podem ser recolhidos á fortaleza Villogaignonos oillciaus o praças dn brigada po-Ticial, que por iáltns graves moroçom tal correclivo. O sr. coronel Rodrigues Salles, ultima--» mente nomeado commandanto geral do artilheria, apresentou-se nnte-hoiitem ao sr. presidente da Republica. Devolveu-se W juiz seccional do Dis* tricto Federal, devidamente cumprida, a caria rogatória que acompanha o oflicio de II de Agosto do anuo próximo findo, diri- gida ás justiças de Portugal, a requeri* mento ile d. Joanna Nepomucono de Mene- zos e seu marido João Machado da Silvei-' voira Menezes o d. Maria'das Dores Silva. Desembarcaram _4a torpedeira Pedro loo o 1" tenente Luiz Henrique de Npro- nhn o do cruzador llenjanún CaniltjM o 2" tenente Josó Isaias de Noronha. ¦___^'-'- Passaram do couraçado Açiíic.rt.ai» para' o cruzador Andrada os 20 fogtiistns con- tratados que desse cruzador estavam.álli destacados. Consta que vão para Pernambuco, onde embarcarão no brigue Recife, os V tenen* te Luiz Henrique de Noroiihn e 2" Josó Isaias do Noronha. Rualisou-se ante-hontem á tarde, percor- rondo diversas ruas do centro, da cidade, a procissão do santo martyr padroeiro des* sn capital. aFormnrnm, devidamente revestidas das Suns insígnias e hábitos, as irmandades do Sacramento, Misericórdia, Rosário, Pe* nitencin, S. Francisco de Paula, Cruz dos Militares, Pnrlo o S. José. Sol), pallio o ncolytado de necordo com o riliáil, S. 15.*;. llefjtyjm. o si*, arcebispo D. Joáò E.beiaril éondu/.ia a custodia. Aor.contro do prestito ora levada em andor a imagem do padroeiro, que llcou depositada na igreja de sun devoção, no morro do Castello. Acompanhou a procissão uma banda du musica militar bem iumo grande numoro' de virgens o anjos. Foi considerável a ullluencin de -povo nas runs por ondo pnssou o prestito. Chegou á Capital Federal a oxma. sra. d. Mnria Paes de Barros, sogra do sr major Edmundo Wright, commandanto do corpo de policia de S. Paulo, levando- em sun companhia dous lilhinhos, quo vão ser subinettnlos n tratamento no instiíuto Pasteur, por terem sido mordidos por um cão ilamnndo. Ainda-d-M* A*o'*ri_, do ifi?-_t___l_Í0. ot seguinte : ,1 A estação da Prainba,.ponto de atraca- çáo da barca que traz os passágoiros de Pctropolis, apresentava'.'Hojo desdo ás 9' horns dn manha desusada concurrencia. Grande numero de cidadáos, gente :dcs- conhecida naquollo logar, percorriam a ponte de Indo á Indo. Nn entrada da eslação liavia tombem grupos que se entendiam com os que es- tavani dentro. Todos ahi se conservaram ató á chegada da barca, que por signnl atracou ás 10 e 1,1, sendo a demora devida á grando curva que ainda hoje tove de descrever a barca por estar :i linha iuterccptedn por outras ombarcnçOes;. Com ns nossas tendências qara as cou- sas extraordinárias, betnde v'Òr que co- meçamui desde logo a eircuiar ipnumerps boatos, entre os quaos se avolumava b de que aquelles grupos eram compostos de policias secretas. Ao quo pareço, todo o niuiiilq conhece os policias secretas do Rio .Itmoiro. Em" todo o cnso náo houve incidente nl- .uni O desembarque correu na "tranqitil- lidado habitual. Acompanlindapor um irmão, menino do oito a nove iiiiiios-cnlculndamente, anda diariamente pelos pòntps mais centrnesda Capital Federal, em boteis o. botequins, uma interessante criança, do seis annos' de idade, so tanto, ofTurocondo á toda a casta de gente, flores e pequenos ramilhe- tes, qub os paes mandam-na vender. .. , Algumas folhas do Rio, relatando tísso fneto, podem providencias á policia, alim dc fazer cessar essa deshun-anidádo qúc, quasi sempro, escondo' 'tuna exploração torpo. ' Pelo exírángeiro.-. ¦*-. .7- HESPANHA As auetoridades do Cadiz tóm enchido de attonções a embaixndn marroquina, vinda do Tanger: —Alguns grupos dc populares porém, tóm (lado vaias p.assovios aos ombaixaüo* res. i-íglâÇerrà'"¦'. Em vista dos oncandalos descobertos no banco da Inglaterra, osbanqueiros-in- glezes resolveram pedir ao parlamento que decrete uma lei que modifique a carta or-, ganica daquella instituiçSo, concedendo nos ilireclorcs ampla e completa liberdado de administração. —Correio bout.ò.nas rodas iinancoirãs quo vários agentes'do governo americano iniciam os trabalhos para a collocação ,do novo empréstimo. Estão sondando o offoito que o emp cs- Umo causará»aos principaes banqueiros.-.. —Os jornaes'liberaes ilizcniquo a ques- tao do-Orionlò-.'volta de novo á scóna, apres.entaiiilo-se agora com um; aspecto mais ameaçador do que pola primeira vez. A ultima afjilaçáó na Armênia corres- ponde a um plano preconcebido por um necordo dn politien anglo-russa. . "Este movimento tem por fim preparar a opiniáo publica da Europa para a mu- dança*dapolitien ingleza no Oriento.- Segunilo este plnno, deveria rebentar uma revolução na Maccdonia contra a *• Turquia, tratando-se do envolver no*nio- vimonto a Bulgária, a Sorvia e a Grécia que telhariam parlo na repartição- ilo território da Turquia europeu. Este movimento eiti acçao, a Rússia o a Inglaterra interviriam pnra operarem a divisão. .Constn que o.sultão dn .Turquia, co- iihcceclor do plniio, udoptoú. medidas do precaução pnra impedir a sublevaçao 'dòs cbristábs na 'Maccdonia, signal "convoh- cionado pnra iniciar o movimento. ' PARIS O general Jiiinonl desistio do acceitar no ministério a pasta da guerra O almirante Bernnvt, que tinha sido os- colliido pnra.ii.pnsta da' marinha imitou o prooclliinonto -dò Jninont, —liontom tovo logar '.no congresso A citura dn mensagem de Felix Fáurc. ' .7

a»i!^==^;..i.,.rT..,. ,.,, AHHOXLI Si 7BBAZIL-S. Pauío-Qumta-feira,*31 …memoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1895_11465.pdf · 2012-05-10 · do Estado, Senado o do Tribunal de

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AHHOXLIREDACÇÃO

Rua de S. Bento n. 3..-CGEREHTE-FRANCISC*0 TEIXEIRA DAS NEVES

Si 7BBAZIL-S. Pauío-Qumta-feira,*31 de Janeiro de 1895 ASSIGNATURASCAPITAL 18S000-1NTERIOR 208000,

_Sr_u__sio cio clia ÍOO róisISTumoro atranacio SOO xóis

N. 11.465

:g i^ NOVA-YORKNEW'YQRK'LIFE INSURANCE COMPANY

. ..,...,; (seguros de vida)Escriptorio r __._ta 15 d.e* ítoveniTa-O-a. 3_=. '"•'FERNANDO.

DREYEUS-geronte

EA administração do Cor-

reió Paulistano roga aos srs.assignantes o obséquio delhe dirigir'as suas reclama-çõesJ,;'è"emgreque notarem ir-regii-apídades na remessa dafolha, aílin dc se poder regu-laròsai' pvoXá f b i' m a mai sprompta e completa o respe-ctivo serviço..

Correio PaulistanoA IMPRENSA REPUBLICANA

Na ordem das forças impulsivas do pro-grosso social, figura certamente num dosprimeiros plnnos a imprensa.

Polò:,sou próprio objectivo, qiicé n pu-bl.icidado no estudo e anunciação das idéiase-i'íict-8 relativos ácollectividado humana,dosde 0 sèu mais embryonario agrupamen-tó—a familia, ató a universalidade dos po-vos, se.medo a grandeza dp seu escopo eso coiriprohondc o valor o o alcance dosSeus osforços Já considerada como a ex-pressão jpals nobro o complete dn'inicia-tiva particular, em todas us suas espherasdp acçáo-; já pugnando como mediadora;intolligeilte o valorosa, dhtro as "classes

.Opp.qBta. tio governantes e governados, ornauxiliando o OBclnrccenilo ns funeções diri-

gentes de uma, ora sustentando o ilefen-dmiilo os direitos o interesses dn Outra, oefficacia dos sons coinmettinioiites temsido grandiosamente coinpensadoni.

Pois,bem, no 'desdobramento dos factos

que constituem ánclualidnde política bra-zii.oira, muito se pode o,muilo sedove,assim, esporar' dn nossa íimprénSnfSmor*monte.da que combate pela Republica'.

A pratica do-regimem federativo no Dra-zii veio .dar. oxtraordinaria expansão nosoi emento?'do vida c aos iac'lo/'esjle pro3-,porfôacío dos ÍEstados,' ànfòMrmbntc' pca'*'doa o.obstruídos polo systema coutralisn-dor dnsprovirtcihs.

E íissfrh foiclite, de paupérrimas popa-lações Vimos snhir tentos o táo poderososcentros do trabalho c civilisaçao ; de aban-donados capparcntomonte'iniiteis serviçostantes fontes do riqueza ; e

'transformados

om maiores õu menores saldos muitos cia-

Jleit» permanente..Mas, essa phase do transição do um para

oulroregimèm, comquanto bonolica epro-veitosa, nao o foi tao completamente comoo seu inicio fazia antever.

Obediente ás leis rigorosas da vida so-ciai o política, o povo brazileiro percorreua escala'grádátivá.das angustias e viclssi-tudos, antos' cio fazor consolidar a sua.actuái ordemdecousas.

Resta o ultimo esforço1: ò a gloriosa ;ta-

rofo tor-se-á completado.. Temos governo forte o legalmente con-stituido, acceito o acatado com as maioressympathias por tòdo'o páiz ;'nós

'Estados,

o,labor pacifico o focundo ó a nota domi-íiante-- a.dura oxporioncia .do alguns annosjánòsHcm foito conhecoros erros practica-dosooscorroctivosnecessários;no Exterior,á.especulnçáo política e commorcial sobreò nosso credito ha-do cahir, como já vaicahindo, dianto dá promissora realidade dethiip què"ii03 diz rospoitò. , ¦...

O -ultimo esforço ó,'pois, nío cederatemóros7v'503; prestigiar os governos datei;e.-do diídlto, qüo nos merecem confian-çíi j. facilitàr-lhes a"acçao na orbita ro-gulnrdás suasfuneções; acoroçoartodas as.manifestações da actividado, no sentido donosso òhgrandecimonto ; estudar para umaboa practica as nossa3 instituições, culti-vando-as ao 'mesmo' tempo no sou desen-volvimento natural; attendor a todas asoutras

'múltiplas e variadas solicitações dointeresso publico o-pat-ti&uliir, para amaisintensa realisação da nossa vida colle-diva.

—Seja osta a honrosa missáo da im-

prensa republicana. — _ •nn niii i iiiiiiiii». —

OS FACTOS 00 RIO•í ,- -':

¦-*"¦•¦

¦Aor quo 'parece,.-estão felizmente termi-¦nados osihóiihs qúo

'VrouXòram abalada aoydjotn publica nn Capital Federal."Som-cáusa'alguma

justificável, as nrrua-çaSdiaVliilh

'de ser forçosamente domina-onr,,'c'òmo o fornrà.já pola ncç5o calmn,.criteriosa e enérgica das publicas auetori-dades, já'pela censura o reprimenda francadas r.C,lasso- laboriosas—elemontos validospor exçêllencia da sociedade—cujos inte-,ro3sÓ3-'-prbiídom-so directamente á manu-tpnçao daonlem.. '•'¦

A QpIhiSoiptib.ica neste!pniz, bom aspe-ramente ensinada pelas lioções do passado,nãò mdisso conforma com a subversáó^ariòraalufáde das cousas o nem a sua cre-dúlidadej tantas vozes illudida, so comprazjioje çqjjt os falsos boatos o noticias alar-rHáTitesj"

Perderam, portanto, os. arruaceiros ummagniiico, rensojo de so deixarem doar emcasa, no ócio apetecido de um bom dos-capso, b.03 boáteiros úma excellente op-portunidade para se calarem!

Do tudo qye occorrpu a osso respeito,i.pòde-sò muito"bom deduzir o soguinto: alègalidado está verdadeiramente implan-

.ioda.iia paiz o a sua incarnaç_o na -vene-randa p'ó9soá:Üo; Illustro pre3Ídonío da Ro-publica ó facto consumado,'-.Os."nossos-

mais calorosos e sinceros

ãpplausos, pois, aos factores do táo auspi-cioso suecesoo.

E oxalá náo so repitam mais ns desor-deus.

I

TRIBUNAL DE C.ONFLICTOSReuniu-se, hontom, no meio-dia, no Pa-

lacio do Governo; oste-Tribunal, convoca*do a requerimento do di". ProcuradorrCe-ral,' parn (ornar conhecimento (Ja pendeu-cin oulro a Gamara Municipal e o juiz deDireito da segunda vnra-.deste comarca.

Goinpnreeoram os srs. drs. Presidentesdo Estado, do Senado o do Tribunal deJustiça. ,

O sr. dr. Presidente ,do Estndo , ex-poz o motivo o fim da convocação e no-meou relntor da questão suscitada osr. dr.Presidente do Tribunal de Jusliça.

Tendo sido applicuda a legislação nnto-rior, quo regulava a matéria ante o Cou-solho do listado, por não hnver ainda oCongresso Legislntivo do S. Pnulo regu-Indo o preceito coiislitueionnl que creou oTribunal a. Condidos, cstebolecou-so apreliminar do tor ou náo cabimento a loianterior, que ó o Regulamento do Conte.llio de Estado, contencioso administrativo

Esta preliminar será decidida am outraconferência, á yisía do relatório que ha deservir de base á discussão do assumpto;

HOSPÍCIO DE ALIENADOS¦ Do ha muito so faz sentir a falte de umestabelecimento om que possam ser reco-lindos os alienados, neste listado, visto co*

•mo o que actualmente possuímos já nãocomporta o avaliado numoro de enfermosabi existentes.

A principio, a escolha do local,- segundonos consta, oecupou seriamente a attençaoilo governo.

. A dilliculdtiite, poróm, de encontrar si-tuaçáo quo reunisse todas as condiçõesexigidas para taes estabelecimentos enibn-raçou a realisação do que então so projec-tava fnzer,

Ultimamente, llcou resolvido ntlnptnr-seá esse fim o edifício composto do vastospavilhões, construído perto de Campinas,pnra hospedaria de itnmigraãtos. *

Ainda não acabados, esses pavilhões po-derão receber todas ns disposições neces-sarjas ao cnso.

Separados entro si, espaçosos, eom bns-t-nnto aoraçAo, devem preencher i iií breveo destino almejado, at_ que sq conslrüa oAsylo Agricola do (pie traia.a lei estadoalrespectiva.

Deste modo ficará remediada uma dasinais.-TTrgenles necessidades fio Eslado.p liiforinam-nos que nesse sentido tóm si-do dadnspelogoverno todas ns providon.cins necessnriàs. . *

ESTRADA DE FERRO DE TATUHY A'* PETININGA.

ITA-

Achn-so .prompto pnra ser aborto no Irafego este trecho do via férrea.

Da parta dpigoverno cstadoali. está feitotudo quanto lhe competia, .\j^ftha inaugu-rnçao do serviço.

Gonstruiilapelo governo .do S.Paulo.essnvia forreii.em fins do 18_3;_pressndamonto,para transporto do tropas o material li.lli-cp para o Paraná, dopois'*(lc satisfazer es-sa urgente.necessidade do momento, 're-clamou roctificações c reparos qüo realisa-dos como foram a tornam apla para o mo-vimento normal.

Subornos quo a companhia Sorocabanaja recebeu a obra do governo.

Somente delia, pois, ou do govorno fede-ral, deponde a eíTcctividade desse ' molho-ranienlo, que tanto vao aproveitar n popu-lnção do sul do Eslado.

REUNIÃO POLÍTICA -Foram-nos mostrados os seguintes tele-

grammas:Rio-Ci,Aito—29—Janeiro.Está organisado.o partido. E' a reunião

política mais concorrida a que tenho assis-tido : concorreram n olla cerca de quatro-centos eleitores' da boa sociedade rio-cla-renso, reinando n melhor ordem e enthu-sinsmo na população;

Rio-CLAno—29—Janeiro.Renlispii-se reunião. Concurrencia cnor-

me. Directorio eleito—Estevam - Nogrci-ros, Argôo Rocha, dr. Pinto Ccsar, Snm-paio Junior e Antônio Penteado. Populn-çao satisfeita.

T--Assignn(lo peln comniissão—Estroam-pie Negreiro3—João Aranlia—José deCampos—Pinto César—Dr. Ascanio—Es

. levam do Almeida .-íi-'^ - PUBLICAÇÕES

Temos sobro a mesa o volume 2". dnpublicação iniciada pelo sr. Paul Ferrnrd,professor do metalurgia, sob o titulo /.'orá Minas Geraes.

li' um bello trabalho, de 135 paginas,com magníficas gravuras, tabellas o map-pns.

Recebemos também a GrammatUia ilasEscolas, pelo sur. Miguel Alves Foitosa,conhecido o hábil prqfossor

'residentenoste Estado. . 5. •,"

Sob oste ultimo trabalho diremos algo,qunndo tivermos mni3 espaço,

ESCOLA MODELO CAETANO" DE CAMPOSAs aulas deste estabelecimento-do. cn-

sino reabrom-sc no sabbado próximo ;•'osalumnos matriculados o anno passado dc*vem comparecer- incs. o dia, um quartodo hora mitos das dez da .manhan o" osinscriptos pnra os novos lugares,' dovomesporar o competente avizp do chamada,para prehenchímento das -10 vagas -.oxis-tentos. ; ' ; ., "„' ,

Os professores desta oscola ficam igual-mento convidadqs a cqmparecer no dia ehoras aoimn designadas, .

____, • .. ,ESMOLAS"-

De um caridoso nnonyniQ.,. fecobomosumaennolatdo I0,y, dostin__a (típòbre Gui-lhormina Pacca. .

' ¦ ' •: -..;Na caixa,dos pobres deatji folha, tpmos

mnis a quantia do 15,y, a.qtial dovo 'serrai»

vidida enlre nquelln pobre o a dec nome.Mnrin do Carmo Riboiro.'.*..

Essas ^esmolas nc|i(iimr80 á disposição,dcssns senhoras, quo. podem vir procural-anesta reilacçáp. , . .j. >,..-

O PHAROL(Continuação)

IIIFoi o primeiro iiuc entrou no Club, ossanoile. Que mussnda! ainda não havia nin-guem. t-nião tivesse jogo? Aninnhã tinha-ne levar o dinheiro ao patrão e perderianqiiella oppor.tunidndo de armar-se. Dahitalvez fosse bom islo. Si perdesse o ili-nlieiro, como bavindo . ser? Masn.in; iiío,

ç> perderia; tambom era minta falta dc sor--te. Mas si o perdesse? Ora, si o perdes-SO» paciência sujeitavn-se no (iuo desse eviesse.E teiilavn nbnfar us máos presentimen-tos qüo o agilavnin, eiicnrnndo o reversoda inednlba. Si ganhar, 6 o resto da exis-loncia descansado, õ o respeito de todosos que o umo finam com pilhérias—pharolholppliote—e riein-se das suas paradas.Duixarin de jogar, para ir viver num meiomais elevado, cortando as suas relaçõescom n iiiiilniulragein de Viuiiiin. Ferreiraseoutros. In arriscai' um lance poíigdsòmas si fosso feliz um quarlo ilo hora, esse

quarto de hora preloiig-ar-so-iu por toda asua vida.Os pontos começarain a,cliegnr. Toquesrepelidos do campainha iam amuiiiciandoa

coucurreiicia. Homens de todas as edadeso posições .sociacs—uns vestidos a rigor,cheios do jóias, caras astuciosas; outrostrajados com simplicidade, ares bariacho-iroes; oulros quasi sujos de pliisioiioniiasitivorsns, boas o más, enilim um conjuiicíodo tudo o que constituo n sociedade jápor negocio, já por d-Sfastió.já inipelliilospor uma esperança iam nlli fazer uma fozl-nhn, como diziam-.

Por iioçocio, .íamos prolissionaos, bo-inens atillados, conliocedoros de uns pe-queiiinos inicias que os faziam levar vau-tagem, no jogo, uos umndores por clesfns-tio ornm os' -amadores—fazendeiros com-inerciantes, politicos homens ite lettrasmais on monos ricos o muito violados—fn-variavelmeiite as victimas dos primeiros;—03 que a esperança levava eram cnixei-ros, operários, vadios, prolissionaos ar-ru mudos, todos de bolsa iiiiiigtnilu, pro-curando um arnncni- o ultimo vintémao outro, o dominando sobro todos osbanqueiros, que num momento dado osaluava contra si para -um campo do luctailo qual sahiu quasi sempre triuiiipluinte—n roletn.

No meio daquella multidão, soou, dc re-iienle, uni toque prolongado de campainha.ir.n rou pelas salas em quo estavam os pon-los dispersos, um homom alio, magro, deçavnigniic grisalho, loupas es|iaveiitosas èenormes brilhantes na camisa, na gravataj nos dedos,—um luxo pomposo do eocoíit-da'moda—o uflcclanto fineza de trneto.— Meus senhores, vamos n unia roleti-nhn!

, Ii começou a convidar nominalmente osmelliosõs. pontos: seu doutor.-., sen coro--uel .. seu couiniendador.

Todos iam entrando para a sala destina-dn aquelle gênero (le jogo.No meio delles entrou o Drnz A' por-in, Ò homem dos convites tinha queridodar-lhe dinheiro, mas elle obtcinperára—que ia jogar no duro.

Comprou cem cartões o começou a jogarcom cntitella, .Parecia qúo

'Ssliiva-u ndvitihnr: jogava-em cilico ou sois números o acertava som-pro Tinbasorte, aquolla noite.-Começoua jogar mais violento, mais violento... evinham-lho ás máos, cm grandes pi lhas, o.cartões que ollo ia arrumando em massosde vinte e sobrepondo o coiiipriinoiilo doum ninsso iia' largura do outro. Cresciacada vez mais o numoro de mnssos. Ago-ra já era a cartões do cincoenta que o ban-iiueiro lhe pagava, Então apossou-se duBraz lodo o iiilerno de uma ambição feroz.Ganhava quatro contos ; queria ganharmais, muito mnis, levnr á gloria a banca.Começou a jogar o máximo, cem mii reiscm cada numero, o fazia-o figurando o seujsocloi' com dois cartões de cincoenta emcada pleno, pnra realizar o sou castello dereceber seguidamente,—.setenta cartões decincocnln.

Mns linhn-se acabado a sun felicidade ;veiu n negativa* o o Braz começou a ver03 seus cnrlõos irom-lhe fugindo com maisrapidez do que tinham chogudo porque ago*ra jogava mais forte e em mais números.A alegria nervosa de -momentos antes, lo-ra-se substituindo, pouco a pouco, por uniaespécie dc raiva febril! Muilo pnllido. la-bios seccos, olhos desmedidamente ane:-tos, rouqiiejando umas maldições ao bali-queiro, ello vino rodo puciinr-lhe os mus-sos dc cartões de cincoonlu aló ao ullimodo sou lucro.

Tôvouiii bom impulso: deixou de jogar.Chegara u fnzer um lucro do muis de qun-tro contos e o perdera outra voz. Assim,que começou a ganhar, tinha tido a lem-branca de separar quinhentos mil róis querepresentavam a sun ontradn no dinheirodo patrão. Seu capital eslava intacto;iria para casn e, . qunndo fosse á loja, nodia seguinte, eiitrcgal-o-ia ao dono, dizen-do que linha encontrado na rua o fregueze oste lhe pagara ; c, com isso nao jugouHaia vez.

Dada a bola, o banqueiro anuiinccioii-a:vinte o tros.

—lrra! disso o llraz, deixei de jogar odá o vinte o tres.

Um ponto, que estava junto dello, res-pondeu-llie a meia voz :'

—Si o sr. se queixa tanto por perder,de pharol. quanto mais si fosse no duro!

O desafortunado oaixoiro leve Ímpetosde esganal-o e znngou-se mais.

—Feito! continuou o banqueiro, repeliuo vinte o Ires.¦

O Braz deu uni pulo dn cadeira em quese linha sentado.

—Que a lambeu! esta bolandeira de...não sei que diga E''bastante deixar deaponlnr eabi está o vinte o tres, repetiçãode vinte Ires, c ó capaz do dnr nieti jogoaté amanhai). .Vou entrar outra vez.

E ospalliou sobro o panno vários mas-sos do cartões, dos quo havia separadono bolso que eram dinheiro do pntráo.Feito o jogo, perdeu as parados. To'.'-nou a jognr, tornou a perder. Comproumais cartOos o perdeu ainda. E foi per-dendo maior quan lia,, om endnj;_ll;i„ por-que ntigmentaya ns parnçlas,

'parecondo-llie que daquella vez dnrin o seu scctoi"...a não dava. Aquillo já não era jogo, eraloucura,- ora fnria. Espalhava masaos decartOos por dosoito o yinle nnmeros, tro-hiulo, como que assustado (|o que estavafazendo, quando o banqueira dava a bóllajogava ainda mais, deixando só quatro oucinco casas abertas.• —Feito,.rcpetin o banqueiro.

E niinuncinva um dos números quo ellenão cobrira. O Braz ia vcriiiear na bolaii-doira si o banqueiro cantava pumpro orra-do; mns, nãn-; 'orn

aquello mesmo. Queaniporismo ! E o rodo continuava a pu-char-lho todos aquelles cartões que repre-sohtevoiii a sua honra; a sua vida, jogadosalli ao -.capricho ete uma bolla de marfim.

Comprava mais-cartões e atirava-os, en-chendo.es seus números fjiyoriíos o apon-tunclç - mnis' fraer.iiióiite eju outros quo onão ornpi,*E n bolandeira, numa insistência teimo-

sá, continuava a negativa, dnudò ás vezesum dos.números em quo o Rçaí menos jo-gái'ii|-..dl)'-inodo "qüo recebia riicnor pnrndadttqtie„"tiiilltt feito. ij

Vi* -':.' ¦¦¦">-.'IV '*,-;¦

r'.-í" 7».-..-..•'» -.,..''; ' :¦•'Resínvnni-Hio .cem niii"róis. Quiz ollo-:comprar lielias,.,iiíioí;nei'ançá do r.-nípcroí"aô menos o que.perdera ilò patráo ;:jáJháo'pensava no meio'; querin, npeiíns, ressar-oii* o-prejuízo, recuperar o dinheiro quenão ora delle. Mns os outros pontos já sotinham-retirado quasi todos: a horamar-

onda para a sessão tinha éw). piiado bnmuilo o o homem do rodo, jmihío o Brnzquasi sem dinheiro já, avisbu - Ultimabolla. '

Ern preciso jognr tudo, pffii apanhar atorra.- Ii jogou, a cavallo no vinte o n.ve0 no Irmlne dois ; depois vemloquc nssimnáo apanhava a forra dc dois contos o Imitoempurrou os cem mil réis para o sou la-yorilo trinta e dois.

Para. mais desespero do jogador o ban-queiro ciiiiíoit—vinte e povo.O Braz douilint murro colossal na mesas.Tfilloii niimíTiWcoinpnsfiiritÇ no homemdos brilhautes-gntuno, ennnlha, iinleceu-te.

Teve Ímpetos de o íiintar, Jilli, sobre aDaiiea. U escândalo atlraliiu tfenle : tudosos jogadores que so liaviaiuTrelirado diisala da roleltn alluiram a ella de novo bdiziam no Brnz : que ficasse quieto, ama-nlian poderia desforrar, união queria ir nncerta só.'nío era possivol, socegasse...1-iiitre elles estava o Vianna. O llraz dei-xou o banqueiro para arrometter contraeslo.—Alabaina do inferno ! ladrSo ! foi vocêi|.uo une nietleii nesta espelunca, ordina-rio !—Mas filho, accttdiu o outro, eu nãolhe mandei jogar. A coisa arranjii-se so-cegue.—Arranja-se o quó ? estou desgraçado,com todos os diabos !—Deixo-su disso ! vamos conversar quetudo se arranjaNn esperanço de arranjo o Braz seguiu-o

mais calmo, pnra um pequeno gabinetelimito luxuoso, contíguo á sala tlollnc-çarat. Chegados alli disse o amigo, emtom conciliador :—Olha, você faz-mal ém doscompor oConcoição, Elle não lein a culpn do seuazar;,! um bom homom ; si voefi lhe li-vesse pedido unia armação para tentar ajorra, ello tor-lhe-ia dado. Vá ler com ei-le, peça-lho desculpa do que fez é morda-oBin iluzontos mil róis Elle não lhe netrií-rá. "

Os a abamos da casa, quando trazem uniparceiro, levam dez por cento no quepiles perdem. Vocõ nãu é itlnbainn mas ópharol, que vem n dnr no mesmo. Peca-lhe os dezjpor cento do que' perdeu. Sãoduzentos e tmilos mil réis c com isso tal-vez se ilcsquite.

—Enlão vai você cliamnl-o aqui.lenho vergonha dc fnllardisso á vistado tanta gente que está com ollo.O Vianna sahiu, o pouco-.dépois o Cun-coiçáo entrou, já industriado tio qne in

pedir-lhe o pharol;O Braz ''oiiicçou desculpaiido-so do quédissera, l-ura um momento de raiva. Náolinha pensado no que fazia. Eatipnlicavuque lhe emprestasse duzentos mil róis;que seria delle o da familia? cx[iiil.*..o,comohavia do ser ilo armazém j presu por ln-dráo. li era eloqüente o Braz, excitadopelo terior da sua desgraça. Com esse ili-nheiro podia desforrar, no hacarnl, o quelinliu perdido... o pedia por fnvor, suppli-caule, dando á voz uma inflexão de dôroonimovedorn. .

Mas o Conceição estava empedernido;do assistir quasi todos os dias a faclo.idênticos, já os não sentia. :Náo era pus-sivel; tivera grandes prejuízos uos ulti-mos tempos. Quando elle iierdia não iapedir nada n ninguém;,ganhava uma ni-iiliari. c -'•iim4oJüs.-u uiurder. O Viannanaquelle instante, o tinha mordido em du-zonlos também, Mitigando que tom ellequem levara o Braz. O commendador ti-nha ganho um conto o seiseeiitos; o .coro*nel, selecentes mil réis', o que pcrdèru oBraz náo chegava pnra pagamento dos quetinliam ganho,' Era verdade que o' doutor tinha por-dido uni conto, mas fora 'lindo;, os ou-tros lucros da banca ünhnm sido de jogodos pharóes. E repeliu qno não; quo nàopooia, nccrcECenlnnilo.mnis que elle eslavadispensado do lognr que occüpnvn,-porquenfio gostava que seus empregados se ali-rassem contra elle, Nao dava dinheiro aninguém para conie.-lho dinheiro. Nãofaltava mais nada. .0 Braz ainda insistiuno podido—não ia jogar contra elle,'joga-ria noutra cnsa-, ti vosso paciência,.' mas oConceição ropotia quo nao: o's proiui

~W

ds prejuia!. Levai:ern. o diabo, não podia. ,.,;,,„-

tou-se do soiá, cm que se sentava juuto aoBraz, e sahiu,

O infeliz jogador ficou só. Passavam-lhe por dianto dos olhos todas ns conse-quencins do seu crime. Preso por ladrão;levado ao jury: coniloninaclo u umn porçãodo tompo; encerrado na correóeão, desnío*ralisndo paru sempre; a familin nn mise-ria; a maldição du mulher e dos filhos...Que horror. .,

Não ! pensou enilim cheio da resolução.Ainda hn um meio de evitar tudo. Tinhauni revólver, quo comprara desde que co-nicçoii a ir larde para easn, pticlíoü delle,engntilliou-o nponteiiilo-o ao outliilo... masfalloeeu-llie a coragem.

Quom sabo quaiila ventura ainda lhe es-tava reservada. Era moco, podia vir a on-i-iquecer, a viver feliz ao lado do mulher,tios Iillios, dus cunhadns o da sogra, cujasiinportunações, nnquelle momento de des-esporo, oram iindu, tinham aló um cerlooiicnnfo, Mns comoso liaver com o patrão ?Si fosse noutros tempos, quando era bomempregado, talvez lhe perdoasse, mas ngo-rn, que andava descontente, mettel-o-inna cadeia: Podia continiiui-n dizor que ofreguez não pngárn o que so valera do re-eiho dam dizer que tinha pago ; mas ellehavia-llié contado o dinheiro á vista delòstemunlins... 15 vollaya-lho á idéa todo ohorror de sua situação, „

Na saindo buccaral, umírlos donos doclub hnncnvn. O silencio era só interroin-pido pelas vozes, referentes ao jogo,—dou,d(. nove, ganhou, cinco, não quero, fico.

Ninguém já se lembrava do Braz.Do 1'onenio um estampido ochooii pelusala Ioda. Vinha do gabinete próximo.Correram todos parn alli,O Brnz com a cabeça encosínda no sofá,

as faces numa eontracçáo de dOi, olho» "'drados, esperneava .emi-uin»*»- *. ;

• ¦;"

lima ui»"-'.,a esbranquiçada.,do misturacpm o sangue, depois onrijou o corpo e ro-lou posaçlainontó para o tapete. Estavamorto,Fez-se mn silencio de respeite e temorentro os jogadores (limite daquelle cadáver.(J Conceição foi o primeiro a qiiel)i',-il-o.—Coibido do Brnz! Jlnlou-se porque

perdoti dois contes. Si me tivesse pedidoeu lhe loria dndo o dinheiro ; não vnlin apena matar-se o estrngar-me n niobilia qnecustou mais.do quo o qno óllo perdeu.

Notas do repórterO dr. Bento do Souzn, inspector saniln-

rio dn '..".secçáb do Braz, visitou hontem36 casas nn rna Visconde de Pnrnnhvbn,cncontranilo-as, em sun maioria, em rc-gu-,lares condições hygionicas, com oxeepcãn'das de ns. 1 A o 8. A, cujos quintaes so'conservam com muita. ngiia"cs(íi«nnda,'polo qun tomou ns necessárias providon-cias,- 1-oz duns inlimncões.' \-

'E' -sátisfaetorio o estndo sanitário.A-pnrte da run bojo, percorridnse acha

em más condições de liygiche., —O.tlr. V.iei.ra;'dc Mello, inspecior sani-tario dn 3." s"ccção tio Brnz, visilou 1:1 ca-sns .das runs Prudente de Mqraes o Arls-tidos Lobp,; cucou tranilp-ns ein regiilnri-scondições,;sólido, porém, péssimo 8' estndodas ruas1. •' -rO dl'. Arlhur Seixns. inspecior sani-tario (la 2.' sncçáo.do. Braz, visitou 39casas da runs Monsonhor Andrade o Ga-zomótrô, oucontrnnilo apenas <í de n. 5, darua Monsonhor Andrado ein inás condi-ções. .:.-....'

—O dr. Málliias Lox, inspoctor sanitáriodn 2.* secçáo dc Snut") Epliif-enin, visitou37 casas du run Conselheiro Ramalho, en-contraiitlo-as em boas condições.

O estado sanilario ó bom—O ilr. Gliallor Pereira, inspector sani-tario ila 2.'' secção da Consolação, visitou37 easas da rua Conselheiro Rninnlho, cu-coiitraiulo-as em regulares condições

Tomou ns providencias que julgou neces-sarius.

No Hospital du Isolamento existiam iui-to-honteiii 12 doenles, cntriirain 2, sahi-rnm 2, fallecou 1 o existem 11..

Tiveram nltn José Luiz de Fausto eFrancisco Ferraz da Costa, ambos solda-dos do corpo do cnvallaria ile policia.O fallecido, do nome Raymiinilo Paula(Ia Motta, preto, com 3S aunõs ern cornetu-inérdo 2' bulnlhão de infanteria.

Expirou ás 3 horas da manhiin.

Por acio de hontem foi dissolvida a com-missão composta dos srs. drs. K. \V.Daperl, Ilerniam vou llíèrini. o AntônioDe Milita, nomeada por.acto doÜO de Maiodo 1891 para exnminnra Phvlloxera vasta-triz, existente em algumas plantações dovinha; visto ter ella desempenhado tnlexame.

Poi approvado o acto do agonio oílicialde imiiiigraçáo, cm Santos, conlracinndomais 5 empregados, sendo 1 com o venci-menlo du 100.00Ü mensaes cadn um, o .com o de 1508000.

A inspeciona do terras, colonlsnçáo eimmigração foi nnclorisadn a coulraelarum pbiirninceulico, niódínnío o veneimen-to de 250S0.QO mensaes, aflm de tomar con-ta da ambulância do alojamento de iiniiii-grantes, em Sanlos.

A câmara municipnl dn villn de Jaiubei-ro pediu a creação de duns cadeiras pro-visorias naquelle municipio.

Estão boje do eslado nos postes poli-.incs:Da Consolação, o alferes Joáo Teixeira

Lomba;_ De Santa Ephigeiiiá, o alferes André

SoãrO-Uo Oliveira Lima.No do Braz o alferes João Leite de Si-

queira. «li no Barão do Iguape o alferes Fran-

cisco Dias Machado.

LiiizTonni foi limitem multado polo si'.cn-iitão Josó Arruda,* fiscal da.ihiihiéipa-lidado, em 3oSooo por haver infringido oart. iS da lei n, G,"i, vqildeifUò carne dele-rioradn e que, entretanto, segundo nos dis-sumiu, já estava junto á machina pnra ofabrico de lingüiças u salames!

Por decreto du houtenj fui nnmeadn, parno Iptjar de professora adjuncla ao grupoescolar dn -.".idade do Auipai'o,»(l. ViialiunCorreu Pacheco.

O 1." fiscal, do Braz, sr. Joáu A. Fer-naniles, acompanhado do 2.', sr. Rttjjhnolde Oliveirn, niulUiu hontem, em 3uSoo, oproprietário do talho íii 13, da avenida daliitenileiiein, ]ior bxpôr á venda carne de-teriorada.

Pagou a multa.

Solicitou carta de corretor desla praça, osr. Lorenzo Libcrti, natural de Gênova ébrazileiro em virtudo dn lei da grande n;i-Uirnlisnçáo.

Foram consliluiilas cinco sociedadescommcrciaes. sondo duas nesta praça,duns em Snníos o uma em Jahú.—Foram dissolvidiis duas, sendo umaem Sanlos o outra em Franca.

Passageiros chegados hontom ao GrahíleHotel Paulista:

II, Biirgniaiin, Cleiueiilino C. Ilueno,Eduardo Freitas, Anlonio Comes da Pai-xáo, João Serra, Benedicto Olegario Bue-no, Ilildehraiiilo Pereira, Aiiluir C. Pe-reira, Francisco Vianna Araújo, João LuizOliveira Azevedo, *

Nas es lações policiaos dns Palmeiras,daAvonida Paulista o do Bexign não houveòccurpnciã cíignn de nola.

Por .ipprovaçSo da Junte Comiiiereui!desln ciipiliil, cm sessão de -lü do corrente,foi nrchivnda á certidão dn sêiintéça quemandou passar a caria dc rehabililrçao donegociante matriculado, sr. cóminóndndbrFrancisco Augusto Ferreii'a de Mulio, eque lhe foi concedida em 28 de Janeiro de181)5 pola câmara commercial do tribunalcivil e criminal dá Cnpiiul Federal

Hospedes chegados hontem uo (í. Boleid'Oesto ;

Florencio do Linut, Germano RchdezSobrinho, llertenciò Ferreira Marques deAbreu, Bento Thomaz Mondes, Josó Ma-noel Mondes, Anlonio Puno Noguoira,João Bonifácio Gomes Gouveia c' Iillios,Nicolau Uelidcr, Augusto do Arruda O-pos, Samuel Pinte de Mello, JiV» ~~, -,-"1"Lopos ilu Oliveira, AiáS*; ,""'' Velll.lll':lnn." iVii.i.ni., Hlr--' •"-'-.IIO .lOnilllllll hO*

Ci."-- -"° (l« Mattos e lilhol Josó• ..„., Josó V. Borges, Franci.-rco Borges,

Luiz Bortorio, João'AIVonso, José dò Toie-do, Fernando dc Oliveira*

Eslá nosta capilal, viiido tio Cnldns, onosso distineto c prosado nmigo sr.jPauloOrosimbo, capitalista residente nestn ci-dado. - •

. i* **»

.Julio Cezar de Almeida Bicudo, que Ila-via sido, preso., conforme noticiamos, ioiposto em liberdade.

Por liaver ferido oonra sua carroça a umcidadão lia ruaHú do Novembro, foi ante-hontem preso Salvador Lucatiu.

+

Aiite-lionfciii foram recolhidos á prisão :Luiz Klein, por ebrio o desordeiro o Au-

gusto Pinto Tavares, por desordeiro.—A' ordem do sr. 3; delegado foram re-

medidos para a cadeia : Alfredo Pinheiro0'Josó Theodoro de Camargo

Esláo hoje de ilia na reiiniiiçáo contraide policia o sr dr. Galeno Martins :l' dele-gado e o sr. dr. Bento Xavier ;!e Barros,medico, -. .' ¦

' , " r ' ' ¦ ií, ,'' +

Boletim ,do movinionto de immigrantoshbntoiriiiesta capital':.;''—¦ . Existiam -." ¦. 803-,

Entraram.. . —Sahiram . . :U(i;

"Existem, . " . -is7Passagens pedidas—1:12 .Passagens concedidas—132 .Embarcaram—95 .Embnrcnram por conta própria é sahiram

para a capital—221.

Foram remetlidos l|onti!ii), pela direclo-ria do serviço sanilario 300 tu uos com poi-pn vnecinien, pnrn diversns localidades dointerior do listado.

Foi nomeado professor ndjuiielo du lis-cola Modelo de llapetiniiif-a o (la 1". esco-la da mosinn cidndc, Sr João Roberto deCniiinrgo" *•

Soliciiòu-so do dr. socrotario dá fazendaOrpagauronto jlo 39:3030,. 1000 a Baruel &Ctiui».

A' camára inunícihal de Brotes, vai serentrego, como auxilio qnnli.-i do iiOOljjOO.')par: §is obras do higiene; bom como egii'ai quantia a de Guarehy.

Foi concedido um mez de licònça a d.Belinira Amaral Voss, professora publicada 1', cadeira da cidade do Rio Claro*

Pelu sr. fiscal cnpifSo Jo-é Arruda, foihontom intimado o cidadão Henrique Cris-tofe n trazer limpo o nçotiguo ile sua pro-prlcdado, sob penn de ser multado.

Foi recolhido a Snnln Casa de Misericordia o indigente portuguez Josó Roque.

Sérnphinn Marin das Dores, por entre-2,-ir-soaos prazeres de llnccho e nesse es-tado promover desordens, foi recolhido áprisão. *

Vanile Vai Paulo Ini ante-hontem reco-iliidoao xadrez por ser viignhuntlo.

it- *¦¥¦

Koi, pelo governo federal, promovido otenente-coronel da guarda naciomal o nia-ior Jesuino Josó Pnscoal, aclivo Í-. subile-legado dn Consolnção.

E' este nm neto aojustiçn nttenln n dodi-cnçílocom que o tenonto-co-onel Jesuinotem prestado serviços áreptiblcn.

Devido ao lanientavel estado cm que'seadia u rua Dr. Mnrlinho Prndo, nò bairrodn Consolação, um carroceiro que por nliipnjüfivh nnte-lionlc-m. á larde, passou polodissabor de ver o'animal que tirava o seuvehiculo tombar omújil fosso e quebrar aperna.

,lá tivemos oceasião deilbs referir áqiiól*la rua, bhhjpãhdo a alteuçãu para os ilesas-tresque alli podem dar-sò .•

Fui preso, á ordem do 2* siibdelegailo iloBraz, lisleuam Aressnnld, por ser ebrio

Foi posto cm liberdade momentos dc-pois. * *

Francisco Cliimfter e Bernardo Miller;rmaiii presos por desordeiros o vngaluin-dos. r-

Pur ser eiieoutrade enilula corporal, ás7 lioras da noite de niitc-lionlem, nn runEpiscopal; foi recolhido á cadeia o iudivi-duo dc nome Antônio Lima

Aluiu oscriptorio de advocacia, á rua 1T>de Novembro, n. 37, sobrado, o nosso dis*,tiucto amigo dr." Siqueira Campos.

A secretaria da justiça concedeu as se-guintes licenças:

De CO dias, ao promotor publico da co-marca de Pirnjfi, dr. Podro Fernando Paesde Barros; para tralar de negocio de seuinteresso :

De •ÜO dias, em prorogação, no da eo-marca de Tielõ, dr. Joaquim MartinsFontes da Silva, nfim do continuar no tra-Iniiicnlo de sun saude.

lOs srs. Wnldimifo Silveira o FnústlnoJosé tlc Oliveirn Ribeiro, foram nomea-dos, este promolor publico ila cuinnrcn de".iririca o aquelle d» de Sanla Cruz tioRio Pardo.

'-IFoi solidado o pagiimoiitó de2í083,)'S83, áCompanhia Sul 1'nulisln de Nuvegnçao eMineração, proveniente ile sua subvençãopelas viagens de contrasto na Ribeira doiguapo e seus nllluentes, durante o mez dcDezembro ultimo.

Foram trahsmiltidas no dr. secrelario iinfazenda as Oplltas de Zerrener Bulow &Gomp., ua importância lb. 270, provenientede materiaes vindos pelos vapores liesseta Bellardco tiara as obras do agitas eoxgotlos da cnpital, alim do ipie seja renli-zmío o respectivo pagamento,trões e a sorte do jogo.

Esla, principalmente, era quo mais o in-comniodavu.

—,lógo do phnrol, ganho ; jogo de valor,perco; dizin ello furioso.

.iniidm lcnibrou-si: de que, muitas ve-zes, jogando por conta do club, começaraperdendo, mas vinha parn o liin a redcçjòo acabava ganhando.

O seu azar originava-se das pôqut-rxvsquaiilias com que jogava n sorio. jjesiicque as perdesse, náoiiiilia nv*fs .linhciropara quo it sorte j| '".'.ê0„|nlB'se jogando.

CAPITAL FEDERALDeterminou-se á repartição do quartel

mestre general que providencio para ao que21' hntalliiio ile infanteria sejam restituidasas duas iiielralliadoras Nordenfell perten-coutes as mesmo bulnlhão e que foram en-treguos/áo 38' da mesma anua.

U Banco <ln Ropublioa do BFazil.reçjobciiidos sous agentes, us srs.N. M. Uolhsclrild& Sons, o seguinte lelegramina;

Apólices externas de 1879 8C-'/.Apólices externas d.:1883 79/,Apolicos cxtonitis (te, 18.89:76-/.

Passou do cruzador iainanãarii pnra ocouraçado Aquidaban o cupitão-tencuteSilvino Josó ye Carvalho Roclin. ' i

. Concedeu-se ao capitão do corpo dc cn-genheiros. Adalberto- Augusto dos ReisPetrasi, coitfornic pediu, a exòneVaçSo do'cargo do ajudante tln fabrica de pólvora daEstrcllu. j

Ao mlnislorio das relaçôos exteriores do-clarou o da guerra ser improcedente u ra*.clninnção do stihdito hcspauhol FranciscoCa.tanóda Garcia, do ,jue trata o aviso domesmo ministério de 19 de Novembro ul-limo, relativamente á indemnisaçáo de.H:üü')||, não só pelo aluguel tle seis prédios*quopossuo om Iíihatiiua e allega quo foramoecupados pelas forças legaes, como Iam-liem pelos prejuízos que desse facto lliondviorhni; porquanto, segundo ns informa-ções colhidas, .náo.consta quo tivesse sidonlugailu pi-.eiüo-nlgiim pnra servir do i/uai'-tei das torças'estacionadas naquella loca-lidado,' tendo o destacamento quò nlli oxis-tia sido ãquartelado em um dos compárti-mentos do uma cnsa cedida grutuituiiieiitepniil tal liin pelo respectivo proprietário,sem que tivesse havido prejuízos dc qual-qiiernatiirezn. ..

Foi assignado decrete abrindo credito deh:'0G„150 ao ministério da justiçn o nego-

cios do interior, pnra pagamento,'lios exer*cicio.de 1,891— 95, do um csircvcnte do pro-curador da Republica no Districto - Fode-ral.

Sahiu do dique o cruzador BeijamiirtConsta/U, devendo entrar o cruzador Nic-therog,

O miiuisterio dn justiça consultou o damarinha sobro so podem ser recolhidos áfortaleza Villogaignonos oillciaus o praçasdn brigada po-Ticial, que por iáltns gravesmoroçom tal correclivo.

O sr. coronel Rodrigues Salles, ultima--»mente nomeado commandanto geral doartilheria, apresentou-se nnte-hoiitem aosr. presidente da Republica.

Devolveu-se W juiz seccional do Dis*tricto Federal, devidamente cumprida, acaria rogatória que acompanha o oflicio deII de Agosto do anuo próximo findo, diri-gida ás justiças de Portugal, a requeri*mento ile d. Joanna Nepomucono de Mene-zos e seu marido João Machado da Silvei-'voira Menezes o d. Maria'das Dores Silva.—

Desembarcaram _4a torpedeira Pedroloo o 1" tenente Luiz Henrique de Npro-nhn o do cruzador llenjanún CaniltjM o2" tenente Josó Isaias de Noronha.

¦___^'-'-

Passaram do couraçado Açiíic.rt.ai» para'o cruzador Andrada os 20 fogtiistns con-tratados que desse cruzador estavam.állidestacados.

Consta que vão para Pernambuco, ondeembarcarão no brigue Recife, os V tenen*te Luiz Henrique de Noroiihn e 2" JosóIsaias do Noronha.

Rualisou-se ante-hontem á tarde, percor-rondo diversas ruas do centro, da cidade,a procissão do santo martyr padroeiro des*sn capital.aFormnrnm, devidamente revestidas dasSuns insígnias e hábitos, as irmandadesdo Sacramento, Misericórdia, Rosário, Pe*nitencin, S. Francisco de Paula, Cruz dosMilitares, Pnrlo o S. José.

Sol), pallio o ncolytado de necordo como riliáil, S. 15.*;. llefjtyjm. o si*, arcebispoD. Joáò E.beiaril éondu/.ia a custodia.

Aor.contro do prestito ora levada emandor a imagem do padroeiro, que llcoudepositada na igreja de sun devoção, nomorro do Castello.

Acompanhou a procissão uma banda dumusica militar bem iumo grande numoro'de virgens o anjos.

Foi considerável a ullluencin de -povonas runs por ondo pnssou o prestito.

Chegou á Capital Federal a oxma. sra.d. Mnria Paes de Barros, sogra do srmajor Edmundo Wright, commandantodo corpo de policia de S. Paulo, levando-em sun companhia dous lilhinhos, quo vãoser subinettnlos n tratamento no instiíutoPasteur, por terem sido mordidos por umcão ilamnndo.

Ainda-d-M* A*o'*ri_, do ifi?-_t___l_Í0. otseguinte :

,1 A estação da Prainba,.ponto de atraca-çáo da barca que traz os passágoiros dePctropolis, apresentava'.'Hojo desdo ás 9'horns dn manha desusada concurrencia.

Grande numero de cidadáos, gente :dcs-conhecida naquollo logar, percorriam aponte de Indo á Indo.

Nn entrada da eslação liavia tombemgrupos que se entendiam com os que es-tavani dentro.

Todos ahi se conservaram ató á chegadada barca, que por signnl só atracou ás 10e 1,1, sendo a demora devida á grandocurva que ainda hoje tove de descrever abarca por estar :i linha iuterccptedn poroutras ombarcnçOes; .

Com ns nossas tendências qara as cou-sas extraordinárias, fé betnde v'Òr que co-meçamui desde logo a eircuiar ipnumerpsboatos, entre os quaos se avolumava b deque aquelles grupos eram compostos depolicias secretas. Ao quo pareço, todo oniuiiilq conhece os policias secretas doRio dè .Itmoiro.

Em" todo o cnso náo houve incidente nl-.uni O desembarque correu na "tranqitil-

lidado habitual.

Acompanlindapor um irmão, menino dooito a nove iiiiiios-cnlculndamente, andadiariamente pelos pòntps mais centrnesdaCapital Federal, em boteis o. botequins,uma interessante criança, do seis annos'de idade, so tanto, ofTurocondo á toda acasta de gente, flores e pequenos ramilhe-tes, qub os paes mandam-na vender. .. ,

Algumas folhas do Rio, relatando tíssofneto, podem providencias á policia, alimdc fazer cessar essa deshun-anidádo qúc,quasi sempro, escondo' 'tuna exploraçãotorpo. '

Pelo exírángeiro.-.¦*-.

.7- HESPANHA

As auetoridades do Cadiz tóm enchidode attonções a embaixndn marroquina,vinda do Tanger:

—Alguns grupos dc populares porém,tóm (lado vaias p.assovios aos ombaixaüo*res.

i-íglâÇerrà'"¦'.

Em vista dos oncandalos descobertosno banco da Inglaterra, osbanqueiros-in-glezes resolveram pedir ao parlamento quedecrete uma lei que modifique a carta or-,ganica daquella instituiçSo, concedendonos ilireclorcs ampla e completa liberdadode administração.

—Correio bout.ò.nas rodas iinancoirãsquo vários agentes'do governo americanoiniciam os trabalhos para a collocação ,donovo empréstimo.

Estão sondando o offoito que o emp cs-Umo causará»aos principaes banqueiros.-..

—Os jornaes'liberaes ilizcniquo a ques-tao do-Orionlò-.'volta de novo á scóna,apres.entaiiilo-se agora com um; aspectomais ameaçador do que pola primeiravez.

A ultima afjilaçáó na Armênia corres-ponde a um plano preconcebido por um •necordo dn politien anglo-russa.. "Este movimento tem por fim preparara opiniáo publica da Europa para a mu-dança*dapolitien ingleza no Oriento.-

Segunilo este plnno, deveria rebentaruma revolução na Maccdonia contra a *•Turquia, tratando-se do envolver no*nio-vimonto a Bulgária, a Sorvia e a Gréciaque telhariam parlo na repartição- iloterritório da Turquia europeu.

Este movimento eiti acçao, a Rússia o aInglaterra interviriam pnra operarem adivisão.

.Constn que o.sultão dn .Turquia, co-iihcceclor do plniio, udoptoú. medidas doprecaução pnra impedir a sublevaçao 'dòscbristábs na 'Maccdonia, signal "convoh-cionado pnra iniciar o movimento. '

PARIS

O general Jiiinonl desistio do acceitarno ministério a pasta da guerra

O almirante Bernnvt, que tinha sido os-colliido pnra.ii.pnsta da' marinha imitou oprooclliinonto -dò Jninont,

—liontom tovo logar '.no congresso Acitura dn mensagem de Felix Fáurc. '

.7

—O marechal Gaiirobert, decano dosmarochaes'do mundo, está agofllsarite.—O conde de Munstur, embaixador duAllemanha', celebrou

' o anniversario do

imporador Giiilhurme com um banquete aquo assistlráfn divertes' per.*ringunS dacolônia allemi;

O condo do Munstur pronunciou umdiscurso, felicitando o imporador a ruspci-to da sua attitude pacifica, quo assegura-va a msitilüiiçtto da paz europeu.

—As noticias do Tonkim dizom quu ap-pareceram alli novos bandos dc piratusdos mais audaciosos

• ALI.EMANUA.

A influencia de|Bismarck volta a impor-so na politica do paiz.

O hnperadwr reconhece que é du urgcn-tu neòcssidado a mudança de rumo na po-liticá,' seguindo o caminho indicado poloex-chanccllur.

—O condo Rasbrulí sahiu da Conipanliiadç Jesus para regressar á egreja evange-lica

N'um folheto quu publicou aceusa os je-suites de turum entregue fortes sommasdo dinhoiro a Boulungor.

Acerescenta que a Companhia do Jesusesperava que Boulanger chegasse a puderaccclerar o ataque da França á Alluma-nha. .-.'-'¦,

Os jornaes catholicos o jesuítas protes*tam energicamente, dizendo que o iolhetoé um tecido du calumiiias c mentiras,

—Os augmoiitos quu o imperu(loi[quur la-zer no orçamento da marinha]inipoi'tani ummil milhõus ido francos. .

—O imperador quer quo a marinha ai-lemil seja tio poderosa como a marinhaingleza. • ¦ .

—Nas festas do sou anniversario nata-licio, o imporador Guilherme 11 tevo en-seio de manifestar oa seus desejos pelamaimtençtto da paz na Europa.

A imprensa coinmenta favoravolmontons palavras do inípcrador, folicilando-opelas seguranças pacifica- que dá aos po-VOS.

—Nos meios politicos fulki-so da proxi-viagem a Stuttgart do.chanoollor doma

imporio;gsiurst.

principe do Holíonlplie-Scliillin

ITÁLIA

Julga-se que o consolho du ministros re-solvòu' estabelecer o protectorado da ila-iia sobro" indígenas que moram perto deMa8_a_ia, ...

—Appareceu a anuuiiciada oncyclicu (luPapa dirigida aos Estados Unidos* O Papa insisto na necessidade do un-ementar o numero do missões-catholicasnos territórios oceupudos pólos indígenas.

RÚSSIA

Foi muito sentida no paiz aex-chanceller do Alexandre 111,Giers. '

EGYPTO

quo foi a festa do dia 27 soria domasiadolongo sontto' dilíicil do conseguir, pelomuito que soria nuceijSlirio dizer, dandoainda assim um pallido rellexo do grandequadro a quo a população em peso assistiuno meio (fo maior onthusiasiuo o ontro asexpansões do mais franco u geral conlun-tamonto.

Desde o amanhecor que a cidado entrouem festas,

As principaes ruas da cidade achavam-su liulla u uleguiiluniente enfeitadas combandeiras e galliardplps. desde o paço dácâmara municipal ao jardim quu, como asruas, se achava vistosamente ornamentadocom bandeiras o giilllárdotes tendo na on-trada u ao centro levantados dois bonitoscoretos destinados ús bandas do musica.

A's lü lioras da nianhtt começou a reu-nir-so no paço da cumaru us sociedades,os collegios particulares, o Grupo EscolarLuiz Leito vistosamente representados porgrando numoro dò aliiinnos e seus rospo-ctivos professores u diroctoros

A's 11 horas e moia ucliundo-su a câmarareunida foi aborta a sussttu pulo cidadttovice-presidente major Pedro Pestana, oqun! om breves palavras luz seieiitu o nu-moroso auditório que enchia o grande sa-ltto. du quo convidada a cumaru para ir re-cobor o jardim, suspendia a sessão, a qualcontinuaria em sou regresso.

O sr. dr. Jotto Moita tomou a palavra e,em brilhantíssimo discurso, agradeceu umnomo da câmara municipal mais uste actode benoinuruneia praticado pelo honradocidadtto coronel Luiz de Souza Leite emfavor dustu municipio u em nome dessamesma corporuçtto convidava a todos oscidadttos presentes e distinetas sociedadesa acompanhai-a ao jardim publico alim detomar posse do valioso presente quu aea-liava du fazer o illustre cidadtto coronelLuiz do Souza Leite.

Ao meio dia desfilou o Imponente pres-lilo tomando ns ruas Capittto Miranda, 13de Maio, Largo da Matriz, ruas 15 do No-vembro o Luiz Leite uté ao jardim,.indona fronte a banda campineira do Luiz doTúlio, olVoruciila pula sociedade III do Ju-lho, suguindo-su-lbu o grupo escolar LuizLeite», escola italiana ilo meninos u muni-nas, collegio Ignacin Camargo c de Ni S.do Amparo, com seus ricos estandartes.

Após iam as sociedades representadaspor suas directorias com seus vistososestandartes, Gamara Municipal, ofliciuli-dado da Guarda Nacional, imprensai usbundas 10 de Jullio e du Anlonio Jorgefechando o prestitõ numeroso concursodo povo de Iodas us classes u posições so-ciaes. , . ,

A uma hora da tardo entrou o luzidoprestitõ no jardim lom cuja porta se acha-va a illustrada commissio do festejos.

Durante o trajocto u ao penetrar-se nojardim não se envia sontto o estni'.:ir

acaba ello de realisar nussa importanto ei-dado. Saudações.»

Nn iiiusma oceasitto foi recebido aindaeste tulugrnmnia:

«Dr Cesario Mottaa coronel Luiz Leite.—Urgência du serviço lmpodlram*,m'o doir ate lá-coino pretendia ntto impede po-rém saudal-o cordialmente polas justashomeiingnns prestadas por sous valiososserviços u por um povo digno.»

Mais tardo rueeliou o suguinte:«Dr. Cezario Motta uo dr. Jotto Motta.

—Impedido por força maior poiJQ mu dos-culpo com os amigos e por mim felicitoessu prospuro municipio o nquollòS quepromovem o suu desenvolvimento.»

lioceberam-so ainda tclegrainiilas dossrs. Padre Alexandrino do Hugo BarrosoCarlos Ferreira, quu deixamos de publi-car por ntto os termos ú mtto.

O illustro bacharol sr. José Leito dcSouza, subindo A tribuna, pronunciou,commovidp, eomo commovldisslmo suachava .sou illustre pae o coronel LuizLeite, um lirilantissinio direurso, agrado-condo órii nome dé seu illustre progoni*toe om seu próprio nome us muniloslu-ções que aquello oram dirigidas

As suas palavras repassadas de senti-monto foram cobertas do applausos e no-vos vivas ao coronel Luiz Leite echoa-vam por todo o edilicio.

Ninguém mais fatiando a Gamara encor-rou a sesstto sendo o coronel Luiz Loituacompanhado ao suu palacelu pela câmara,u por grande presliio formado pelos alum-uos do Grupo Escolar Luiz Leito, aconipa-nhádO do seu profossurado o do digno ins-poctor littérario .sr. Viiiclu Júnior.

O sr coronel Luiz Leitu convidou todosa entrarem ofYorocondò lim profuso copode cerveja; durante o qual foram proniin-ciado!) eloqüentes discursos pulos srs. dr.Baptista 1'eroira, Gòsal' Guarita u dr. Car-los du Campos, sundo todos esses enthu-siasticumento victoriados.

Durante o tarde o ú noito lizeruin-so ou-vir nos coretos ns tres bandas de musica,osforçaridò-so cada qual por molhor dosem-ponhar-sò perante o ininiunso auditório quuas escutava uttentuniunte, formando cadaqual seu juizo.

Todas as tres bandas su portaram con-dignamente, tendo algumas das poças uxu-cutadas pela banda lü de Julho merecidoas honras do bis,

lançado, em IIÜSOOU, na tabolla do «patente• -Oes deilul.du

da

morte doconde dc

A ll.I.U.MINAOAO

Pelo relatório apresentado pelo minis-torio da fazenda verifica-se grando molho-•a nas finanças egypcins. O orçamentoeste anno apresenta um excedente nota-

vel... . --jg. ___

COLÔMBIA

Noti.ias recebidas du Columbia dizem

que rebentou unia revolução naquella ro-

PU0 presidente Caro decretou o estado de

sitio em todo o paiz.;

ESTADOS-UNIDOS DO NOltME

O senado fedoral approvou a politica do

prõsiil-Hlte Clevelaud du abstenção nos ne-

^Sa^PPoS'dos trens tezso-

lealmente renlroga á^nimicunduladeda medalha de ouro o ua. I-i»»' o na_ n

viadas pulos resideutus arge.iWnQ? poíoceasittodo centenário da America.

—O papa om sua oncyclica aos listados-Unidos da America do Norte aconselha o

maior empenlio em favorecer e deseuvol-ver o mais possivel as missões.

,—Diminuo a greve dos cocheiros e con-

dúctàres dos tramways.'-TèleTnmmas de Paris.publicados poloNeio-Yorltilerald, referentes ao novo ga-binete organisado por M. ttlbot, dizem que¦í "oIniao

eorol d contraria, a «Ile sobro-

tudo Te°aimpopularidade do chefo do ga-'^'regiões

políticas .« CFonç» geral queo governo terá pouca vida, mas pude cfio-

gar a Paschoo. . ,.Paáaadas estas lestas as câmaras voiu

rtto aos ataques contra o gabinete, queforcartto uma nova crise ministerial.

Felix Faure será onttto obrigado a dis-solver o parlamento, o que será um gravooerigo, pois que a nova câmara contarámàioros dissensões nos partidos, tomandomuito maior incremento o socialismo, oeme faria voltarem as desordens.

A medida violenta da dissolução impor-taria na creaçao de grandes embaraços a

politica da França.

REPUBLICA~ARGENT1NATem arrefecido bastante a temperatura.

Por esse motivo a epidemia do cholera de-elinou nos pontos infectados.

B__Çs-ÀYn_*, .8,-A politica entrou em

Ca-Âslílproximas eleições promettem ser

vivamente disputadas.—A policia está procedendo a serio in-

querito para descobrir os auetores dc notas

íilsas do Banco Nacional que appareccramno commercio. . ..

—O governo argentino vai tomar modi-

das ^especiaes para perfeito saneamento do

paiz.'

URUGUAYÍl Stolo diz quo o ministro brazileiro,

Victorino Monteiro, vai remetlcr ap go-verno documentos sobro os antecedentesdos suecossos da picada do Salainanca.

Accròscenta que o capittto Jotto lu-an-cisco iittó tem culpa nos suecessos cm

questtto.

INAUGURAÇÃO DE JARDIMLê-se no Correio do Amparo, do hon-

tem: .,< Gomo previramos. tocou ao auge do

bello do grandioso, do ímponen tissimq a

festa dá Tnaiiguraçtto da parto do jardimpúblico corti que o benemérito cidadtto ço-íonePJjuiz de Souza Leite acaba de dotar

eSDe.crever em todos Ps seus detalhes o

1'ogiiotaria u o ustampido das bombas (pioem enorme qunntidado parecia quereratordoar a grande massa du povo que en-chia todas as ruas do jardim.

A camnra estando |ú de posso do lor-inoso jardim fez delle entrega no povopela bocea du seu illustrado vereador ca-

pittto Antônio Muniz quu pronunciou o so-

guinte discurso :Meus concidadãos .

A Gamara Municipal do Amparo acabado receber o valioso donativo doste poulodu diversão publica quu a expensas suastez construir o illustro senador coronelLuiz de Souza Loile,

Declarando inaugurado osto passeio aMunicipalidade encarregou-mo du nestaspoucas palavras, exprimir om nome delia,omtnomo do povo do Amparo, o voio domais profundo reconhecimento, o tes o-munho publico du mais pura gratidãoánüélléquo ntto somente com a prosiion-dado mental do Amparo, quo ntto su.dcdi-ca semente uo engrandecimento político de

nossa turra, mas lambem observou que onovo em todas as suas classes também se

cultiva pelos exemplos e pela contempla-çtto do bello, que olle precisa de recreios

nygienicos com quu fortificando o corpo

também 1'uliusteça o caracter, (lotou esta

tS"om mnisVestp em je lezamento quonome da Gamara entrega aguarda du

O aspecto do jardim :l noite ura brilhai!-ti .simo. Uma multidão de lanternas vone-ziauas syiriòtricninonto dispostas em va-rias dirccçúe.s davam ao jardim uni efleitoverdadeiramente pliailtustico.

As musicas nos coretos executando mag-gnificas peças, ii multidtto acotovelundo-setal ora o aspecto ilo jardim, nossa memora-vêl noite.

Infelizmente ás8 horas e meia da noitecomeçou a cliovciylandu-se por terminudnsus fustus quo pura sumpru licnrtto gravadasna historia do nosso municipio como umadas mais brilhantes que so lein presen-ciado.

As ruas da cidadu apresentavam Iam-bem uni quadro do mais bollo cITeito, real-cado náo só pulas bandeiras como pula il-ruminação (Ias ruas o casas particulares.

li' caso para darmos um viva á illustrocommissao de festejos o ao brioso povounipurunse.

TRES"PÕRO exm. u revdm. sr. monsenhor Silverio

Cornes Pimenta, bispo de Ganiaco, coad-jutor do Mariana, foi, ha alguns annos, áRoma com o lim do visitar sua santidadeLeffo XII. , _V.

Gomo todos sabem, o monsenhor Sil-vorio náo prima jteln côr, o quu aliás ntto odesmerece, visto ser uma gloria do clerobraziloiro, o talvoz o sacerdote mais illus-Irado do Brazil.

Os malicioso., oardoaes uo vurom-n openetrar no Vaticano, exclamaram unavoe.e: Niger '. Niger .'...

0 monsenhor, com todo sansfaçon, dia-se-lhes : Niger, se.d atípicas

municipal» conformo as intrucçõusJanoiro du lKíl-1.

Idom do lluinty & Comp.-O aiigmunlodn taxa proporcional é devido á mudançados reclamantes para armazém du matei'alluguol. Fuça, entretanto, a recobudonnabalimunto du 00)1000 nussa taxa.

lduin do Bohoducci Adulia. Ntto foipor ollicina o lançanionto, mas na tabeliãdu «patente municipal», nus condições dainformação dá rocobodoria. .

ldem do Jotto Savudra.—Visto as mlor-inações, ntto ha oquu deferir.

ldem do William Sppoers —Dolorido.Idom do G Costa & Gomp.—A vista das

informações'; sujam eliminadosldum du Marco lluiiusso.—O rucubudor

fuça a vorilicaçào regiilainuiitar, acompu-nhailo dó outro lançador.

Idem du Puglisi Carbono.—Sim, em tor-mo...

Idum du Antônio Augusto do Souza.—Junte prova do ntto sur ruiiiunurado o em-prego. ..-;•-'-; ,

Abaixo assignados do proprietários dobairro do Gunibiicy.— Guinpru-su o dus-pacho do sr. intonduntu do obras.

Ollicio do intendente do justiça sob n.i\-> solicitando pagamento do S558270 aCsiupanliiudu Guz.-Diga a contadoria

ldum. idem sob n. 28 sobro podidos dourrunduincnto dá Ilha dos Amoros.—Gomopareço a conliuloria. Luvro-su portaria au-nuxaiulo uslu ilhu usiius dupemluncias aomercado li. du Março, ficando o respectivoadministrador encarregado du alugar aparte dispunivo! das dependências, por,ínoz, ao preço quu alcançar, sum compro-missos quu possam embaraçar o destinoque porventura entenda dover dar-lhu a ca-mara, a qual sorá prusuntu em susstto, o ru-quuriiuunto do dr. Jotto 1'ainpliilo de As-sumpçtto o outros, annexos õ estos papeis,

ldem, idem sob n. IN7:l da intendenciarequisitando pagamonto de '1008120 ao D-tubollitto Archanjo—Diga a contadoria. ,

Mandou-su pagar:Miguul Samniaronu a quantia du 280,1001)

pulos serviços uom a rugularisaçtto do pas-soio do prodio do bártto Muilo Oliveira.

CURSO ANNEXO

Resultado dos exames du lionlem-

AIUTU.MI-TIUA E A1.UE1IIU

Simplesinuntu — Anthero Augusto du A.Uloum, Glariinumlo Barbosa Saiidovul,Maroillò T. dò Camargo Andrado, l''r;ui-cisco Simtto da Cunliu, Jotto Álvaro doCunto, Aninilou Gomes de Souza, AnlonioFerreira de Paula.

Reprovado, 1.

o xc. ú o digno presidente, o prejudica anossa lavoura pola mú iinpresstto que ocolono recubu, apenas aqui cllògá. Lspo-raíldo, pois, c|iio v. oxc. providencie parnnuo liquu do uma voz para sempro sanadoo inconvonionto na permanência dli ditabospudaria uni S. Bernardo; o quandofosso do convonioncia paru o vosso gover-uo, lombramos-lho que é do sumnia urgoii-cia a construcçâo du uma via turrou dnestação á hospuduria, ou unitto a installa-çtto na ostaçio, da bospudaria, pois alliexistem vastas edificações que nos pareço

. _«_,! .......__ .,._,.,, ,.,,i>,,t.i iiin',1.do sumnia conveniência para serem apro-voltadas para lal lim. Confiados no cor-recto procedimento do v. oxc, uspurainosmais uste melhoramento para o Estado, o¦eada voz mais ponhorados sor-lho-pmospelo zelo com que lundus dusumponhado oalto cargo que vos foi confiado.

Muitos fazendeiros,

BALANÇO DO BANCO DO RIBEIRÃO PRETOEm 3! de 'Dezembro dc

ACTIVO

T

O coronel Cresccncio Ferrei-rade Mello ao povo de Ca-pão Bonito dc Paranapa-nenia.

Tendo sido alvo (lu imponente mailifos-táçflò do apreço por parte do povo du Ca-ptto Bonito du Purauapatiema, por oceasittodu uma uxcurstto que acabo de lazer aquollalocalidade, manifestação ussa om quu sulizeram ruprusuntar u Gamara Municipal otodas as auetoridades locaes, venho po-nlioradissiuio agradecer a todos aquellaltto significativa prova do considoraçtto,quu revela ntto só o espirito hospitaleirodesse bom povo, mas ainda os laços daamizade • sympathia nuo ligam os povosdas duas colhurcns visinhas.

Faxina. 'X do Janoiro de 1810.CnESCENciú Funiimiu de Mei.i.o.

Machu cad urasCura ihfallivol pula Tintam de Cumontlg

Vundu-su á rua do Commurcio, 0. S.PauloDrogaria Silveira.

Caução (la directoria :Acções caiiciomulns

Moveis e utensílios :Saldo desta conta

Propriudadu do banco :Saldo desta conla

Gonlus correntes :Saldo desla conta

Loiras a receberImportância destas

Obrigações a receberSaldo dosta conta

Letras descontadasImportância d'ostas

SellosSaldo desta conta -

CaixaDinhoiro om cofre

ol894ir. 'T.-i

.-* .10:UOO(|IH)0

2:_l!)S|)00ÍJl-aí-àiCiÒ

_B:_0l$!187

4l8'/i2Õ3001

l?Ò;051fl909'..'¦'.¦

li2:.:57.S-0r.

1358580

,- . — 2_l:Ò_-i/í.-81

PASSIVO

Importância de 2500 acções de rs. _00f)Acções da diruetoria

Acçõos uaucionailas .--;-;.'.Fundo du rosurva

Saldo desta contaImposto

Saldo desta contaLetras a pagar

Saldo dosta contaObrigações apagar

Saldodesta conta . .Contas correntes du movimento

Saldo (lesta.contuLucros suspensos

Saldojdesta contaDividondo

Saldo nio reclamado. *8- a raztto do 12 '/.ao anno .

Descontos .Pertencente ao semestre seguinto

DIA

OEOOlUPniA

Plohamònto—Benjamim II. do MotlosJosé Poroira du Mattos.

Siniplüsmeute — Pedro Osuuldo do ALima.

Reprovado, 1. Levantaram-so, 2.

A Emulsão Scott 6 umre-remédio providencial paraas crianças raehiticas c cs-crophulosas

Hio Janeiro, Dozumbro 12,1887.IUmos. Srus. Scott & llowne:Tòhho o prazer de manifestar-lhes que

tenlio empregado muitas vuzòs asuaKiuul-stto do Scolto sempro com. vantagem; so-brotado nas crianças ruchiticus c escro-pbulozus, e mo parecendo a melhor prepa-raçío om quo entra o Óleo do ligado dobaculhaô, ntto tenho repugnância em o auon-solhar nos casos de fraquezageral, anemia,escrophulas.&c.

DR. UENT0 DE UAIIVAI.1K) SOUZA

uni - -povo para j3SSP.0tUttr.lVgseu beneincrito doauõr.

Éstú inaugurado o Jardim.Viva o coronel Luiz Leito.

Ao terminai'

rata lombrança do

illustro vereador o seumui-eíòquonto discurso rompeu da enorme

tidtto um viva ao benemérito coronel L uLeite, tocando as Ires iiaiulus (O music.a um tempo o hymno nacional quo oi

ouvido do ebapeu lia nittõ, sendo una i-

mes as mauifustações de entli.usiav.i.o» na-

tentoadas la osse prestante cidadtto peloinestimável presente que acabava (le ia_ei

%S^-Sono,,UssiniOduo,illiusms,nonoféspIlíívn-HftÇMP-yp mstanto.o jarílim l'»-blicO. , . ,» „" r,r,vo Vfll-

Feita a entrega do jardim au P°\°,™tou o prostito ao paço dn câmara nanlc" »

ordein com que delle havia saindo aflm do

assistir á iíiaügurftçSo do retraio do si

coronel Luiz leite,. rótra\a esto nuo osseus amigos lhe haviam o lerecido um ,|a*neiro de 1894 com o lim du sur.co locadouo saltto du honra do paça municipal, cujosdesujos iam sur cumpridos um anuo de-

pois, sendo collocado no logar. a quei oia

destinado oxactainente em Janeiro de 189»,A illustrissimá câmara constituiiulo-sc

do novo em susstto, a qnal fora intorrom-nldn para ir ao jardim receber e entregarao povo o jardim, deu a palavra aos ora-dores quu delia _n quizossom utilizarlaudo c« primeiro lugar o sr, (r.Motta, que, em brilhantíssimo dia»

ite-í-Òòu ás qualidades elevadíssimas docoronol Luiz Leito a

fal-utto

urso

Uni üstudnnte de diroito começava umdiscurso numa festa du 14 du Jullio polasoguinte fôrma:

_ 18 ! 80 ! OU !1»; repetia o orador acadêmico com tanta

insistência essas datas, quo um dos ou-vintes ([liando ello gritou du novo:

-so rllospondeu-lbu i -—Visporn!

Conla-se quo Napoletto lionaparlc, o maisvalente guerreiro dos tompos modernos,encontrando-se um dia com o sábio natu-ralistá bartto do llumboldt, çplobro auetordo «Cosmos», perguntou-lhe :

—Unlíjo, sábio, mial ij a sciencia quo commaior ,.l...n fasífidlis'. ' .

llumboldt-, a oswi intorrogativa, disso ;c-Jíou naturalista o como tal admiro o

cultivoV.S-Kcjçuçias naturaes:-Sim, mas deves ler maior prodilocçíto

por uma, qiio te enleva mais. .-/- fiün mais me deleita 6 a botânica. .-Ora,-'exclama o gohgrff}, i.-^q ííjinha

mulher tambom _ubu!...

QHEW.YQR*. ufe INSURANCE COMPANYGliama-sca altenejo dqs inlprcsnados

para o edital quo vòlfl puldicadó na seuçttocompetente.

CÂMARA MUNICIPALHESPAGIIOS 1)0 DIA 20 DE JANEIHO

Simplesmente—Agrícola do Campos Sal-les, Joaquim Alfonso Forreira, AmadorJorgo dc Siqueira Franco, Ubaldo do Clíamos Horta, Calimerio Pereira da Fon-seca

IN0I.EZ

Plcnamenta— Hodrigo Cláudio da Silva.Simplesmente—Ricardo da Silva Villela,

Alcides Alvos do Magalhães, Alfredo JosóTeixeira. Affonso li, Corrêa do Almeida,Octaviano do Almoida Prado, GilbertoSalles, La.ayettu Salles.

Terminaram os exames desta matéria.Ntto compareceu, I,Hoje, ús 8 horas, sortto chamados a oral:

(sala n. (i, As 8 horas)

AniTUMliTICA E ÁLGEBRA

Caio Nunes do Carvalho, José Comes deSouza, Jotto II. de Sullcs Hastas, JottoRibeiro d.Ávila, Plínio do Assis Pacheco,Antônio G. Teixeira Jiinuuoira, llruno F.de Aguiar, Oscar Moreira, Kpaminomlasdo Santa Cruz Abrou, Josú Lúcio Jun-queira

OEUUIIAIUIIA

Oral tts 0 lioras, sala pavimento suporiorManoel'!1, de Olivoira Penteado Lniz

Si irAlfonsuca, (íuilhormo Vallim A Hi-beirs, Alberto de (Jliyoira Motta, AnorMargariiln da» Silva. Djiuila Goulart, I.vi-íiiv.io G, Gap:irk'a,'J_paminoiidas de SantaGruz Abreu.

LATIM

lliboirtto-Prcto, lli de Dezembro de 1891.

DP. THOMAZ WHATELY,Presidente

l.-n_:.__|)08:i

».00;OOU(|OI)0

-0:0008000

. .íi.ííiss-oó2:Í078...0O

'..Ih-IOlSOl..

eoiGOügnn

4.„.06_S_9-:7i-;-li8'889'J

•;•:. , ;':.. '-,

32:1000000

; 2»l:OOOflOOO

l._7_:__0'S08_

FIDKLIS BOTELHO JUN1QU.Guarda-livros 1

2:100flOOOàOiQÕÕíOOO

popreslnntu Cidadtto - -

ucm o iniinloipio tio Amparo, cs adoeinllin deviam os mais relevantes

Oral, 2" chamada ás 11 lioras, pavimentosuperior

Oscar ila Gosta Marques, .ToSq da CostaMarques Anif[íãu Sihtteá do Spuza, Ho-dnigo Glaudiq da Silva, Fernando A, doToludQplaliu, Haul Soarus do AlmeidaBicudo, Luiz. do Qastro Andrade, KliasAyres do A., Souza, Alfredo Cláudio daSilva, Anthero Augusto du A. liloein, lio-norio dos Saídos Monteiro.

AgradecimentoFortunato Manool Furruira c sua fami-

lia, vôm por esto moio agradecer a todasas pessoas que assistiram a missa cole-brada hontom na igreja do convento doCarmo por alma de d. Maria Cândida dosSantos, bom como aos amigos quo se fize-ram ouvir no coro, assim como ú musicado õ corpo du policia, quo concorrerampara o realce daquollo nctolrcligioso

To n tu ras, fastio e falta desangue

—Ttto contente estou, por me vôr cura-do do inuii ustudo nervoso solTreudo hamuitos nnnos dc embaraço gástrico, dorosde cabeça, tonturas fastio u lalta de forcas,jú tendo experimentado Ioda a sorte do ro-médios o pílulas conhecidas rosolvi uxpu-rimuntar as pílulas anti-dyspepticas do dr.lluinzclmann—u o rosultado foi aiôin doque ou osppràvn: estou curado com as pi-lulas,

Faço osta dcclaraçtto, para o bom. do to-das as pussóasquo sotlVom do mosmo mal,curte dp que ficarão curadas.—Luiz 7.ucliei-ra. liagó. (Firma reconhecida. _.- •

Vende-so em todas as Pliarmacins,Depositários : Lebre lrniUQ & Mello.

Digestões Diffieoisliopugnanoin (los alimentos, digestões

dilllcois, solírou o sr. Cândido Xavier Ju-nior. curaudo-so comas pílulas ttuü-dvspup-ticas do dr. Iloinzelmann,. Vondo-so óin todas as Plmrmaciaa.

Depositários: Lobro Irmão & Mello.-ET

Remédio Eíficai.Attosta a eilicacia das pilulns unti-ilys-

pepliens do dr, lleinxelmann o sr. Guilher-me Froiru, pnra ourar eólicas.

Vende-se oin todns as Pharmncins.

DEMONSTRAÇÃO OA CONTA DE LUCROS E PERDAS, DODBBI-TO

Dospezas geraesHonorários do diroctor gerente o empregados .

' Dispendios com viagens, tolograinmas, livro etcDispòndíos coin estampilhas .

ItodescontosRedescontos de ordens nesto semestre .

Dividendo , „8» dividendo de 12 '/. no anno ou rs. l_f| por acçtto

Fundo de rosurva !5 •/. sobruo dividendo >

Imposto11/2 •/. sobre o dividendo ,

Lucros suspensosTransferido para esta conta ,

BANCO DO RIBEIRÃO PRETO

a 70080UO1.80.(1110

"

¦lOOflOOO 10:'J03((110

18:118P50

. . 30:O0OSO0U

l:.r.00(|0O0

1.0.000

17:J28(|716

C^H-DITO

PrêmiosCobrados neste semestre

Descotitosllealisado neste somostreMonos io semestre seguinte

CommissõesCobradas n'esto Semestre

70.540^05021:0003000

Ilibeirtto-Preto, :)1 do Dezembro du 180-1.FIDBLIS DOTELIÍO JUNIOü,

Guarda-1 vros.

78:000(167(1

30:005^606

40:049^)050

Ot-fllifiO

. -78:0098076

FWliEZ

Qral, ás 8 lioras,mndá" anterior. ¦'

os mesmos da cha

FOLHETIM 85

Maria HéspánhoíaSegunda parte do grande romance.

o Victima de um frade»

ROMANCE IIISTOniGO

VOLUME III

PABTB __=IÍ,I____:___lI_-^_-i.

A VICTIMA DE UM SEDÜCTOR

VI

HISTORIA BE PAQÜITA

—Po-due, como jíl disse, minha pobrernao dizia continuamente que se havia vis-

S na maior opulcncia c maldizia sem eus-

lar a hypocrisia dos íiomcns. Mtto te lies-

,.u» diza mil vezes, ntto te lies das Usou-

!"lra. promessas- dos quo te faliamivde

fmor mais venenosos stto os seus intontos.

ftto ên-o que me nbstava: mas o ugir da-

sua presença foi ttto grande.sacrifício .quemn custou uma enfermidade, .1 imitação

d" duo me tem agora prós rada na cama.

Fntao poude res-stir-ílíe porque eslava

ío? e o robusta e contava com alguns re-

fursos que esgotei no meu curativo. A-

cbava-mo coiivalesconte, quando um da

oue acabava dc fbrma,r a resolução de a-

gíndonar o meu quarto, porquo ntto tinha

"i-rn ¦¦-¦¦¦¦.•vi'nTiwiBi_TwTlM_t__n_B____fc_

ÍI'

.üi'vii'Os7te'rminãiVdo por apresentar o ro-

trato "desse

illustre cidadtto, decerniadosonesso momonto a cortina que o encobria.

.oappaicEC. o retrato do grande cida-

&5°4P viva a hm Leito vatomlm emtodo ofiEiao, tocando as \m bandap 4emusica o hymno nacional. .

Lm seguida o sr. dr; Baptista Po\<3d&,tíli do dtrolte da comarca, apresen amo o

tolugiamma quo lhe l'ó!';i (tingido pulo il us-[,u prosidenlu do Estado, dr, B«nMÍ!5Pde Campos, precodeu-o-de eloqüentíssimasphrases une se prendiam ao assumpto.1

Fallaram cm suguida os cidadttos CcsarGuarita òm nome da Faculdade du direitodc S. Paulo, o Pedro Tortlma,

TEI,E(inAMM..SEis os telegrammas recebidos durante a

^«Dff-Presidehlò do Estado ao dr. Juiz

de Dir-ito -de'_ó om meu nome ao sena-

dSrL_i_ Leito cnm?.rimen?S o ohçi a-

ções pelo imporlante me,,:?!-''-!!.'»1-0 'I**1-

tá com que pagar o aluguel, e Iam com-pletár-se quarenta e oito horas sem ter to-mado alimento algum, vejo apparecer co-mo por encanto o lindo jovem a quom nttohavia podido olividar um só momento.Via-o na minha presença o parecia-mouiii sonho, ___e.di.ava sor um delírio oçca-sionado pula minha debilidade o minhasdores. Gointildo fiz um esforço u dirigi-lhea palavra d'estu modo: «Cavalheiro, o narealidade muito extranbo que...

e-Hilenclo, Paquita, disse a marpueza

da __r_.la-f*6"r interronipondo a enferma.

^Soli^SS^prçscntai-uma cliavena de caldo.

-Que tal, Francisquita? perguntou a vi-

uva aproximándo-só da cama.—A marqueza pegou na ehnvena, u sei-

vindo ella mesma a enferma, que conluin-

plavacom inefável complacência a sua

protectorn, disse: .-Oh! a enferma está mu bor... NJo.6

verdadu, Paqüitn? Dentro du poucos dias

a veremos com saude e alegria.a enferma sorriò-se olhando leinamen-

te'para a marqueza. Tomou o caldo coma^,,r.Snte

-! ba muito tempo

que nlo 6 provava tão bom, disse Paqui-a—Poruue

[(5 de gallinlm, redurgiíill fcKUèdn, o antes, minha filha, era precisoCòiriténtãrmò-nòs com aquello a quo iilcan*

çavnin os nossos limitados recursos lo-

nIi0Pl_.ni d'isto dois frangos dependo ra-

dos mi cosinha íão grandes o ltto gordos

que é um gosto víl-os ,i„„„.,v, „Adieda retirou-so com a. .epvena, c

õracas ao vigor quu dírà a unterma/. s.ii.-

bstancia qüe acabava du recobor, o des-

canco do alguns momentos, o sobretudo anmabilidado fl carinhosas consolações da

niarquoza de B'.)l_.fl...r P.aquita mostrava-se mais animada.

Tenho á imuginaçtto ttto dubil, fWOperdi o lio da mitíha historia... disse coinamável Ccandura .'.oquil.a

Di/.ia, se boni 1)1. reCor.0, respondeua marífoeza de üolla-llór, que, poj.yftlgj-cento já da enfermidade que occasionou o

Uuquuriuicnlo du Garcia, limiqs, IjíhíP:-la & Gomp.—O recubodor explique porquetoldo cobrado o 1" somostre du 18.).!, entro-gou ainda ao cobrador, ali.m do conheci-monto do 'i' semestre, mais u duplicata du189J, auno lodo do industrias iirolissões,om voz do -V semestre do imposto munici-pa), unitto separado, que só agora allegantto ter ainda sido pago. O cobrador nttopúdo lio, rc3poi|s;(Vjd nor urros u faltas dai-eccbodorin ( l;eg, (l'o''| du Al/ril' dc li.'»!».,ftrt, 16 princ. o \ ÍO),

IdcilT-do- Salvador Francisco.—Diga orecebedor sobro o quo allega o roclaman-te; so as suas vendas c que stto luilas porprògttoi ou se exerce protisstto du leiloeiro,sendo' ag niosmo teinuo mercador du fazen-das por miudò ou eirr pequena fiscal:;.

Idem do Garcia, NógiVoira &Goinp.—Iu-termo a contadoria com o que constar.

Idoii) dp ,f, Tlieim »_ Goifip.-Elimino-se.Ideindo Ainerioq Vaz— Sim, uni terniosIdem do Jotto ítedilinolli.—Visto as In-

formações, ntto procedo a reclamação.Idom du Angulo Trovisan.—Sim, seja

attendido, conformo a v.rificaçttoIdr.iii ílp f, Santlebcn & Filhos.—Sejam

Dn.

Secção LivreMoléstias dos olhos

Caiu.os Penna—ltua Diroita, 10 A-Do 1 tts 4 horas

-su com

sacrifício .... haver fugido

ImmigTantcs cm S.BernardoVimos perante v. oxc. digno presidente

do Eslado, chamar a sua ailcnç.ao para anova hospedaria provisória, installada tiaYiíla (ló S. í]eri|ar(lQ, pois iwlita ||dspuda-ria alfiin dé sor liisulioiunte para dar acom-modaçtto aos iinmlgriinies que o Estadotem du rucebor, e por tudo inconvoniuulu,lauto aos iminigrantos quanto a nós fazen-(loiros, quo por falia do transporte da esta-çtto iquolla villa, nos temos visto obriga-dqs dc voltarmos sem tor podido chegaráhospedaria, alóm do qup Mfi podemos dei-xar dó'censurai'"o inqrtq pej' quó ô'fcilo otransporto du'inimigrentes (fa estaçtto íiyillii, iiiio ó sois Ijilbiqclrqji çju ilis(ancia, oquid ú-fuilo jjor cttrrqçns, islo n^esmo, iiisu-liciuntus, pois, pobres íhulbures com os li-lhos no collo, turnos visto caminharem apó. tanto na ida quanto na volta, isto depõeimmònsamonte cq^tra q gflYcr-no dò'quê'v,

Comarca da FrancaAo Exino. Dr. Propidontc do listado

O Dr. Jott.o Antunes do Araujo Pinheiro,juiz do Direito da Franca, está amirchi-saudo completamento a justiça da cornar-ua, o factos muito g.aYus onlao su pas-sando n'áqU'olló logur, ondo talvoz, ostojaimniinonto a\í\a conHagaçtto, por oausa dapermunencia dãqi\ollo magistrado, quechuludaopposiçtto, exerço o sou sacerdóciocom extremada porixio politica. .

Ntto será o caso de applicar-sc o art.108, lottra (b) do dec. ostadoal n. 123 do10 de Novembro do 1802?

justiça t\r-ò

V oõ"tioúui)0 opvnu '¦ o).io)ilussH }

OaVOOAQV |.

X «ossíp.^: 9xç,^-cs**í7*. -.iq: $..

ao joven, quo— Ah! sim...ó verdade, 'allirníou PaquilS: 1'püso a se-nhora, qual seria a minha surprezn ap ve-l-o diante du mim. O muii primeiro nn-pulso foi du indignação. Pareceu-me quovinha renovar os meus tormentos, cemlom gravo o solemne (|irigi-lli9 estes oq í-dunticas palavras: Ntto sei, cavalheiro,quem Ihu deu permissão para profanarcom tnl atrevimento e ousadia o asylo dcumo. infeliz; Vem aggravar mais a minhadesgraçada sitüaçâOY» Que mal mo conho-ce, Paquita! respondeu-lho elle com ama-bilidado. Auguienter seu sjníortunios, quado dòrn a nnilba vida a lini do lhe evitaro mais luve dissabor? Acabo dc sabor quetem ustado doento... o lastimoso o tristenstado, que a affligo... o apressei-mo avisital-a c olVurccer-lbu os mous soecorros,p*i''l||o go ú um (luvur nos ricos soecorroros aesgràçados, flm n)i|i) ° i.i.iior a obri-gaçtto quando se trata'do salvar a unipamulhor a quem amo. A menina ntto ó \,aru mim uma pessoa indilVorontc; ú a com-pai)|i(jira quu o mod coração ha eleito pa-ra partilbttr a mi"!ia ».Qi'te; Todas as mi-nbas riquo/.as. tudo quanto soii o quantovalho ó sou. li dizendo isto. tirou um nu-nliado de onças dc ouro o lançou-as sobroa musa, ácerescentando: Ahi tem para uc»porrur ás necessidades mais urgentes, eso se eof.iíwl-ocr Ide mim, se correspon-dur ap amor (mu lhe jd'íjlp-^0, 4igfi!!|}4 oumesmo virei nuscal-a.,, «I.uscar:ipc! perdargui assombrada du ouvir as docus e a-paixonadas phrases do mou seduutor, cdo comlemplar tantas mondas do ouro re-unidas na minba mesa no momento umque a temo me consumia.» Buscar-me!fjlii nmJGft. ou ntto quero sahir d'aqui'('{íigrata, 'r.e|ílicoij

pi|l(iimed.(|o q inte|'us-santo joveii- itliorrepe-nie m ao P¥trc|jiodc preterir u misoria... a vdoza ue^meji-digar pelas rua,s o sustento,' A fulicidiulcque procura proporcionar-lhe o mou amor!»Ao !"'•!• as suas lagrimas, sonhora, ntto

ponde cont(jr;n$ e CT!};ecei por chorar a-iiiargamuntc." .' —íüóliTP nioninal exulaniou çouimoyidaa íi.arcjíjcí.a ,de Dulla-nóf.

'

S, Carlos do PinhalO ADVOGADO LüO-NUI-i ttOSA AO

SU. p p.AULINÒ GAULOSEm logar do apparecor-nio no Ustado

appareuuu-mo acii{c|lc spuliçir polo CorreioPuiíiia.-fijq, onde nada escrevi.

Desjlü Ji» em praso o sr. de Paulino jálôr-mo no Estatço a douid|\ rospasta do quehontem, 2Q(|q pqyr^çí, iljsse, preiendondóirtimidar-iiVo com amonçasf

O advogado,Leonel Rosa

A Nova YorkNEW YOniC UFE INSUnANCE COMPANY

A RECLAMAÇÃO BERTRAND .Do tempos a osta parto; a Companhia

Nova York tem tido noticia do que uin dossegurados, o sr. Eugonio Bertrand, nttosoconformando com as respluçõos tomadasquanto a sua apólice, dò accordo com o queua mesma apólice está exarado, e despjan-do, a todo o transe, coagir a Companhia aproceder pelo modo o forma quo entende oreferido suu segurado, lança mtto ile umuxpudiuntu quu não queremos qualiíicar,qual o du espalhar avulsos com o titulo—A mcua amigos e pães dc famHia—povmeio dos qiiaos pretendo fazor acreditarque—omittida uma apólice a sou favor paraum seguro na importância de 2.000 dollarosvencida a dita apolico em Julho do 1891,e procurando elle Bertrand receber o totalde dois mil dollares, a Companhia apenasolVoreceu-lbe a quantia do ÍÍ:153S000, ocea-sionando-lho assim uni prejuizo que estimacm 8:8«SOO0. '

Ha lamentável erro da parto do sr. Eu-gênio Bertrand, o a sua arguição contra aNova Yorle, á falta do base, do fundamentontto produzirá ofleito algum, salvo o deternarT-Cm patente que o reclamante po-doria, com um pouco de reflexão, so terpoupado ao desgosto que causar-lbe-á ino-vitavclmoiilu a nossa contradicta.

O sr. Kugenio Bertrand coiitrnclou coma Companhia pagar-lhe esta a quantia de2.000 dollaros em Caso de morle do mesmosr. conforme constar deve da respectivaapolico naa palavras que transcrevemos,vertundo-as ilo original inglez.

E a dita Companhia por usta su obriga esoconipromotte a pagar a somma do ditoseguro no sou escriptorio nacidade de NewYorU ou no escriptorio da agencia goraino llio de Janeiro, a escolha da Compa-nhia, aos representantes lc£nos tio roteruloEugênio Burtrani^, sessenta dias dopoisque roopljcn notioia o houvor rocobido..'ova bastante da _ion.F, tia posso" ôniávida ó.aogura pelu pvüsçntH occon.onii^que soja n .um'1'lí om-r^to vigorar a dita.F°, °;.. fi ;'",ü0-se ('!l somma do sogurao.ll0-n '.1'úíinto dover á Companhia juntamen-te com qualquor rosto do prêmio annual(juo ainda esteja por saldar.»

E, náo fallocondo, ficar Bertrand habili-tado a participar dos lucros provenientesda sua apolico, quo o Companhia costumadistribuir findo o prazo oscolhido do dezannos, continuando om inteiro jfigor todasns (temais cláusulas damcsma'apolico.

Gomo so vê a Companhia so obrigou apagar ao segurado Bertrand a quantia doa.000 dollaros—só em caso de moute domosmo Boíiránd.; • ' ¦

Ora, o sr. Bertrand ainda ntto falleceu.E' faiso, portanto, quoosoguro osleja ven-cido.

—Essas mosmas palavras pronunciou omeu amante, disse a enferma. Pobre me-nina! e pegando-mo nas mttos imprimiunellas cppiosps Ijuijos, cujo fogo íqo c|ie-gava ató ao coraçtto. Pobro menina ! repe-tia com affeclUQSa ternura. A menina nilodovo viyor desgraçada,,, vamos, enxugueos;su pranto, u rpllu^ipno Ijehi o' (jué vaefazer. 'lio

jovon o ttto linda, pretende men-(ligar pelas ruas, ou talvez peior; venderramallicles o esses jovens libertinos, quoinsultarão a cada passo com suas grossoi-ras parvoices a sua belluza? Aurudilc-mo,1'áquita, a menina não havia nascido parasollror os insultos de uma sociedado daqual dpye sor i|ifl 4os maia prêoiíisQÇ or-namentos, So corrospoimo á minha paixtto,surá a mulliüi' mais amada u mais feliz dus-tc inundo; mas sumo nega o seu amor,surá muito desgraçada, viverá sempre en-vileclda u á niurcó de quem quizor dar-lheuma degradante esmola... c ou... buscareia mirilja felicidade na morte,

—Valhii-ifjo Duus! exclamou com assqm-bro a marqueza', quó ('csp.ondeu a "monuia

a lacs palavras? '

—Nada, seúliórq.—Nada y! disao a marquesa o-spuiituda.—Nada com a minha voz; mas um sor-

riso de compaixão quo assomou aos meuslábios, um olhar do ternura que cruzou osmeus olhos com o.s do meu amante, dc-ram-lhe alento para dar-ine um abraço.

—Dcsveiítúradá! exclamou a marquezacoi|i" flijisag. j|dfi. Ciorno qlyiilôlfliiiqiióllúmomento ós lainsulbos qu sua mão 'I

—Picdado, senhora, piedade 1 respondePaquila soluçando o banhada em lagrimas.Figurava-su-mu impossível quo houvesseengano nas encantadoras palavras do. uinjoven, que me adorava, que chorava porminhas desgraças, quu me offerecia tlio-sourfjs, )i}ç'(|i:rfpiçaynr'd(i tnis&jiln.. p ostojoyoií lira bello, elegante, nwh generoso.,,queria

'repartir» uoininigo a sua sorte... olonge du acreditai' quu podesse haver 'dos-honra nisto, parecia-me uma acçtto vil orcpruliensivel náo agradecer tanta bonda-do, nio corresponder a lauto amor. Enga-iiei-mo poniplutainonte, acCrdscònlou Pa-quitjf,' |íaliliai:)a',iJTfl lffL'!'ÍI]lSsi P '> (}uo _jes.

O sr. Bertrand, poróm resolveu liquidara sua apolico antes do termo.

E se quizesse darão trabalho do exami-nar os termos da mosma apolico, facilnicn-te vorilicariit o seu oito, dollo Bertrand.E' uma questtto do simples leitura do ,con-tracto.

A Companhia continuaria, so Bertrandntto resolvesse, como succedeu, a liquida-çtto da apólice, na obrigação, dado o falle-cimento do mesmo sr. do pagar aos seusrepresentantes legaes a soninia Uedois mildollaros, om qtianlo o segurado cumprissea todo o tempo da sua existência, a obri-gaçtto quu também, so nçba çxnrnda narespectivo contractò, do pagamento dosprêmios. '

O sr. Bertrand confunde o termo do so-guro que i—a Viònie: com a epocha, Ju-lho de 1801, da distribuição do.s, lucros oudividendos da sua apólice, o quo' lhe cou-boram por oceasitto - da distribuição quo aCompanhia costuma fazer, dos lucros prove»niuntus da apólice do cada segurado». -

Sabemos que Bertrand, so queixa do ha-ver sido suggestionado por uin ágontedaCompanhia, o ntto quer syndicar «io agen-te errou ou não., si não cumpriu os seusHeoéres. , .

Um pouco do attençtto o vórilica-so amanifesta improcodoncia da quoika;-••¦

E ponto sobro o qual ntto. ha contestaçãoc confia das nossas apólices que—nonhumagoiito tom aiictoridadò para eíh nòmò daCoi^ianlila, fazer ou modificar'» contractòde seguro, prolongar, o prazo dentrodo-qualso liado pagar um. preipio, levantar eom-iiiissttó obrigar a Companhia fazendo.om»».-quer promessa ou dando'pdráílmrltitlaqualquer representação ou infonilaCSo quosoja. -.

Demais, o sr Bertrand tinha om inios ocontractò, o desto ntto rosav^»' [("cfáüsiibiquo dis havor sido prom.úttida polo agente

A Companhia 6-.-Certo, ntto ostava obri-gada alômdo declarado na apólice do se-

ii' um caso singular oste cm que so pre-tende responeabilisar a Companhia por umfacto, que a sòr vordadeiro escapa^intei-ramento á sua responsabilidade pOr serpraticado por indivíduo a quem faltava aue.loridadc para assumir om nome dá Comr,a.nhia, contrariamente aos tormos ávrbudi-çflos do respectivo contractò dò Seguro aobrigaçtto a que allude o sr. Ei'.goi)io Beivtrand, á quom o ao publico olfèreccmosestas linhas como expiicnçgò qüo coputa-mos necessária para o nosso credito e se-riedado o lisura com qué procedemos,

15—8

pedaça agora o meu coraçtto ó couhccorIoda a feialdado do meu erro. do meu cri-me, porquo ú um crime que, como. ou re-colava; vau privar-me do seu carinho, se-nhora; e Isto ó dar-mo a morte.

—Quo loucura ó ossa ? Po quo sorvemagora essas lagrimas o ossos oxtremos ?

—Julga-mecrlminosa e aborrecc-iiiecomraztto.

—Nada disso, minha lilha. Amo-a maisdo que nunca desde quo conheço o princi-pio das suas desgraças, pois nenhuma pai-xão do má indolo tevo parlo na sua (Yauuc_za. A faltado expürjciipia, anrplinndnile cmesiqo cprlos sòiilimontes generosos a li'zeram delinqüente) mas o sou lamenlaveldosvio meruco muis compaixtto que consu-ra. Só falia que o sou arrupundimente sejasincero; continuo, pois, minha filha, quuestou anciosa por sabor o termo das suasaventuras. -. . .—Entretanto, so me nflo aborrece, creio

poder siipporlar çopi valqr ps rn111!!» infoivtunioç

—Sim, ninar-nos-.emos oomo duas irmtts,disso a marqueza imprimindo um IjoijQ napallida 1'i'àiuo da onforrnn, que olhou comaffoctuoso sorriso para a sua bomfeitora.Vamos, continue, Paquita

—O meu amante veio no dia seguintebuscar-mo em uma magnífica berlinda, con-duziu-mo a uma habitação, que mo parpoeuum palácio encantado. Atravessei váriossalõpã sumuLiojiflS. com grjiiicfcs columnasdc ihr,rmoi'i-, cobertos du magníficos tapo-tos oom vistosas cortinas de setim o dedainasco.do varias cores, (pio realçavamcomo ouro quò" brilhava por Iodas as par-tes. Duas bellas senhoras sahirain a roce-ber-me o conduziram-mo a outra sala perqiicna, mas cheia de riquissjmos ndqrnos.Era o quarto do touqailpf.' -pòíxitni ip. u,ié sftuiiri'mpn.ehte' P nfio sei q qno passava pormim ao.VQÍ'-ino raprod.uáulá nos inagnili-cos espelhos que rodclavuin,aquelle apo-sento deslumbrante. Voltaram as duas se-nhoras o apresenlaram-mc elegantes trajes,riquíssimos adereços e outras preciosasjóias, quo acabaram dc fascinar-ino.

Neste momento nlio p^ijiju a (pfijuézncoiitef «is pslVc'rt«ícii,ncri.Q ilo liorror par

Flores-Brancàâ'''...'A sra. D. Delmira Silva curou-so de

Ilores-brancas, tomando as pílulas terru-ginosas do dr. Hoinzelmann.

causa da semelhança que tinha a scena,(pio a onforrnn acabava do referir, comaquella do que ella mesma havia sido- vi-ctima no palácio da marqueza de la Bour-bo. Este signal de repugnância ntto pas-sou desapercebido o attribuindo-o Paquitaa enfado oceasionado pola sua prolixa bis-toria, continuou:

—Pareçoque lhe desagradara minha nar-ractto. ,

—Ntto, minha quorida,—Comtudo, procurarei omlttir inúteisminuciosidades, Julguo sonhora, qunl so-ria o meu assombro o extremo de minhaalegria o felicidade, ao ver-me quorida eobsuquiada du um .joven a fquém eu tantoamava, em um palácio sumptuoso, comuma multidtto do criados ás minhas ordense rodeada do quantas commodiilartes eprazeres podia appetecer. Nttq concebia omenor capricho que nfio visse n'uro mo.montq satisféilo, Minha vida ora uma cn-deiá interminável do prazeres, o embriaga-da com ttto brilhanto posiçtto, ou quo haviamondigado o meu sustenta polas ruas dcMadrid, cheguei a adorar o meu protectorcomo se adora a mesma Divindade.

—Insensata I disso a marqueza comamargura.

—Com ciVeilo, senhora, fnj spu|lo itisòh-satã ., cm hrpv-o cx,uoi,iiqentei ns duloro-sas pp,qsp(iuencias''(le minhas loiiouras.llaviam-so desusado apenas qUntro mozosquttndo prinuipioi anotar no meu amantecerta frloza, quo ntto tardou a converter-seem absoluta índilVeronça c ató cm des-prezo das minhas caricias.

—Quanto ó digna do cqniMtoafl, Paçiüi:la ! Continue sem ftoeultár. \iienhuma (Iascirciu^stanciasdasqalpslorm por h^gi»a_vaiite ((ue .eja.Tüdo. 6 ini^tev para proeü*.rar rentedio ásâtms'dBsar»aças, ..

—Ai I sonhora, ntto ha remédio nenhumpara as minhas desventuras

—Quem sabe ? mas ntto percamos ummomento, estamos expostas a que vcnliaipinterromper-nos, o sentiria mòiÜQ »ntto aa-her o lim dp uma lil^lptífl, mio tanto meintei.pcs^. mili som 0 mentir receio, mi-nlia Iii.in,'como sp confiasse as suas penasá melltór das amigas.

I —Assim farei, senhora, porque voio -emsi o meu anjo tutelar, Chegou por jfm umdia que eu anhelava com avidez. Acabavade chegar o mou amante do café, e passea-va tristo o meditabundo pela sala em queou estava fa?endo um diadema do flórosnaturaes para levar rio. cabello aquellamesma noite ao thoatro. BKtto mo atreviaa dirigir-lho palavra, .vondo-o tfio tácitur-no, e julguo.i pelo quo já oiitras. vozes ti-nha, suecodido, que o sou éxcossivo máuhumor provinha do ter pordido ro jogo ál-guma quantia avultada. Ntto obstante,achava-mo compromcttida a fnzer-lho üraarevclaçtto importanto e como se tratava deum assumpto que cü, néscia de mim Iacreditava que dovia enchel-o de prazor'como mo havia accumulado a mim do ju-bilo, atrovi-me a dirigir-lhe a palavra^^.Meu Adolpho, disso-lhe eú... era-ejstb òseu querido nomo. Que tens ? Nttq tstejastriste... tonho quo dar-te uma aailoia boaVendo eu que elle nada rcs.naijdi[v aceres-centoi :-Sabos, meu qilov$o Adòlpílo, qúese tom cumprido todos os nossos votos.,,finalmente... sou mtto ! Adolpho voltou-sebruscamente o dirigiu-mo um olliav ile.dos-ppito quo mo atoitQu,-Quo i} \<M mbi»Deus í oxclamoi ou cheia de esíianto.-E'senhora, dlsso-hte enttto o iilgratõ, taaendonlnrdo dô ódio que mo professava, 6, quen senhora ntto pôde jamtvls pevmanecorn esta casa Hoje mesmo, devo ábáiidonál-a.berá possivol ? repliquei eu com---Scovbaadmiraçso —-Calo-se, sonhara, rçdawuiu oinfamo com indefinivel oolora„o liávia po-«ide imaginar, quo levaria á wíhfjii estupi-dez ató no extremo dé apadrinhar os üeitsQXtr«YlQS '.-

,. ._,..A pobre, enferma hão • pode acaitót esta

phraso, atácou-a repentiiiamentQ um aci-dente cpiletico. qucehchèíi te ei_p_.nIo ámarqueza do Bella-llór, -¦_¦_..

Corrreu a escada psla benefioaío-ihorfi ocõm altos gritos pediu soccorro.

ífffl (fio forte a 'cenvulsítô db. ¦c_.._i___„,que visto o seu ostado de -írtí^uezá, uttodava já.uenhuma esperança do salvação.

[Continua.) .:, ¦' -" : -1

^ÊÊÊnÊiÊÊÊlBÊÊÊlÊ_WÊÊÊÊÊÊÊÊÊBSÊÊÊBM

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-i EDITAES

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PROTESTO REQUERIDO POR JOA-.,QUJi_:MILI,TÃO PE MORAES CON-

TRA iA. NEW-YORK , - LIFE INSU-RANCE COMPANY.

O doutor Joáo Thomaz ita Mello Alvos,juiz de diroito da primeira vara dostacomarca do Silo Paulq,

Faço sabor aos que o prosonlo edital vi-rom o o sou conhecimento lhes interessar,quo nor parto do eidariito Joaquim MilitáoJe Moraes, mo/oi leita a petiçilo infra quesondo iipresontjuta ao meu. substituto lo-gal,- no mou

'impedimento, foi despachada,

hoihIõ uretrlDuida no escflvftd do íí' ollicioquo deu o oxpediento devido, como tudoem seguida so vc :•

(ilixccllentissiiiio Senhor Doutor Juiz doDireito díi priinoiru vara commercial.—Diz. por qau procurador -Joaquim Militáodó Moraes qúo tondo no anno dc mil oilocentos o oitentii.o cinco segurado por os--iaço [do dez tuinos a suit vida na «Newlork Lifo Insurance Company», como se

YÔ da-ÃpoliÇo Tontina Limitada Náo-Ca-diiciida, numero

'duzentos o um mil trozen-

tos u pitonta u selo a esta junta, acontecemio'tinido o supplicanto diiriuito o espaçodeterminado ontrado com todas as quotas.d quo so obrigara tut referida apólice no va-lor de 2:84- 80/100, náo quor a referidacompaill|.tá. liquidar a sun obrigação resti-tuindu aò'sogiirndò as.entradas feitas comos onús estabelecidos no prospeclo com oqual (irociira- obtòr seguros de vida.

li' admirável quo uma companhia do so;nulos 1:1o açodada' om fazor reclames pelosjornaes, publicando liquidações vantajosasnue faz com os segurados m,—négtio-sóliojo satisfazer ao supplicunte|no quo ha dcmais justo e razoável!'

Quando ossa companliiaprocurou tutor-o seguro a que so rolero a apólice, dou aosupplicanle prospocto a esta annoxo, peloiiunl vé-so que lindo o prazo do seguro osegurado tem opçáo do liquidar com a com-panhia do cinco -modos;divorsos, sendo umSoltas realitar a'sua apólice e receber ooalor total. Neste caso o segurado recebecento e intenta è nove'por cento (179 -/.)dos seus pagamentos, instrucçáo esta quoestá em íiariiionia com n cláusula expres-«a no vorso da npolico, quo diz retirar emdinheiro toda a quota e em addição a istoo dioidendo' aeqtmuladç,, ,.,

jjeanto dessas instrucçõos o seguradonáo podendo suppór ostar sujeito a umverdadeiro conto do vigário, fez o seguroo durante o espaço do doz annos, conlor-me so vô dos .recibos mntpjv entrou -comtod--4is quotas no \ial6r elo 2.8V1 W/ÍOO,o do accordo ainda com as instrucções ecláusulas dn apólice avisou com anteco-dencia do sois mozos a referida, compa-nhia declarando optar peta liquidação doseiruro; recebendo as quotas pngns o iu-ros respectivos. Entretanto n companhiaém completo antagonismo com a soriedn-dc que urbi et orbe npregon, com mani-festa inlonçáo dc consertar as vantagens,_iuo'costiim|i ojiorocer. para conseguir se-curós dófn nm' formidável conto do viga-rio, noga-se a pagar o supplicante, o pro-tende restitúir ns (motas com um abali-mento' doxerca do .0 /,.

• Isto posto,'o .supplicnnte vom perantevossa É-Colloncia protostar haver da com-naiihia o valor dp suns quotas com os ju-ros i-sp-cti.bs, custas, perdns o daiimosprovenientes do proccdii .anto incorrectoda mesma, o requer n Vossa BweJ.lono.iaouc mande tomar por termo o rou protos-to, intimando o agente da companhia epublicnndo-so o mesmo pela imprensa,.ntregando-so depois os autos ao suppli-canto qara deltas fazor o uso nue convier,indepondentemento do traslada. JL A.pede-so-Doforimento. S. Paulo, vinte eoito de Janeiro do mil oitocontos o noveii-tu c cinco. J. H. Vergueiro D. A. To-me-te por termo a publiq.ue-se. S. Pau-lo vinte e oilo de Janeiro de nal oiloeen-to» e noventa e oinco -Ieiuio de -Pno-.TESTO. - - , r ¦

Aoo vinte oito dias do mez tle Janoirodo miloito contos o noventao cinco, ommeu cartório cprii pareceu o doutor I' rede-rico Vergueiro Steídelo disso quo por par-to do Joaquim Militáo ele Moraes o comoprocurador do mosmo, protesta como rioiaclo protestado tom haver Now-York LileInsurance Companhia o. valor dns suas(motas correspondentes aos pagamentos/tos promios da apólice do seguro dÇ vidninmeroduzentos_ um mil. trezentos oi-tenta e sete, d'aquol|a mosma companhiapelo qual o protestante segurou sua. vida ebcmissiiii protestava mais haver impor-tancia do cento o setenta o novo not- coutodos dito. pagamentos, juros dn nn i.ocustas e perdas o ijamnos tudo nos toi mosdn petição inicial Ido .folhas duas. E do.onio assim o disso lavrei OBtfl lj_™° queaesigiiacoinduas testemunhar*

té ste.iiMl_-._u Antônio Egydio Garnoiro,Escrovonto iuramontndo iO^*-W'*S.i^Antônio Ludgero ido Hou_a CastroÚEra ¦

vflo'o subscrevo:,.F, Vergueiro Steielo.Climnco 0( dc Oliveira. lírnof-lo^o Meu-

_v3t_. que sa continha ein.dita pctlcío,i?JMm oHcrmo W protesto, do que lu-do foi fut inat a n «New Jork- Luo; instiínuce Company,» na pescou do roprosen-tanto- o nara que-chegue ao ÓOilliec, mon-to do todos os Interessados o nn forma IJ-tiueridn mandei lavrar o prosento edital,quo será publicado pçla impronsa.

¦ Sáo paulo,-J do Janeiro dc 189o.Eu, Antônio Luclgei*. do Souza Castro,

Escrivão, oacaovi ,' „ „ _Joilo Thomaz de Mello Alves,

PRIMEIRA P11AÇAO dr Joáo Thomaa do Mollo Alvos, juiz

do direito da l" vara commercial, nestacidado do S. Paulo, etc.

Faço saber aos qut) o prosento edital deprimeira praça viroii| ou seu conhecimentointeressar que o porteiro dos auditóriosJoáo Forroira do Oliveira Cama, lovará cmbasta publica de vonda o aiToinataçáo, aquem mais der o imitar lanço Offòrocor nodia 20 du Fevereiro p. futuro ao meio dia,ii porta do Fórum o predio abaixo des-cnpto para pagamonto do capital, juros,custas e multas,.ha importância do28:858$7U o mais ns custas quo acresce-rom, na execuçío quo inovo RodolphoKuttor, contra Deocleciano Róis do AraujoGóes 0 sua mulhor. a sabor: Uma casa si-titada u ruá Rangel Pestana iroguozia doBraz, dosla Capital, sob n. -lo.cotn qua-Iro janollas grandes na fronto o duas ditaspequenas, entrada ao lado pelo jardim, ton-do um portáo do forro, fazendo canto pnrit arun Brigadeiro Machado ondo tem quatrojanollas, do solida construcção do tijollos,coberta de talhas - francozas, toda forradao assoalhada com quatorzo Conipartimon-los o mais um telheiro coberta de telhasdo zinco c tanque rie oimontò pára, lavarroupa, como deiiendoncín do mesmo prediomedindo thdo do frento vinto o cíneo me-tros sobre cincoenta e sois ditos (ta fronteao fundo,.confinando do um lado" còm aro-ferida rua Brigadeiro Machado, do outroIndo com propriodad.'do Ur.-Jos.-Rodri-gues Duarto Ribas o polo fundo com ler-raios de propriedado da comp. Sáo PauloTerritorial, o quo tudo visto o examinadofoi avaliado cm 20:0OüS. li pára que chegueao conhecimento do todos mandei tavearesto e outros egiiaes quo soráo publicadoso adixados"na lorma ita loi. Dado o pas-sado nesta cidado do S. Paulo aos 28 doJaneiro do 1815. Eu, Alfredo Vital Loito,escrevente juramentado o escrevi. Eu,Bento,Emygdio do Saltas, escrivão interi-no quo subscrevi.

João Thonúu de'Mello Alves

que melhores vantagens 'olYerecor, quer

om preços, quer na qualidade dos artigos,do ([uo cncontrarilo amostras nosta Topar-tiçáo.

Os proponentes dovorío apresentar nssuns propostas nesta mesma repartição,'nos dias ¦¦ utois das 10 ás II horas (Ia tarde,om cartas fechadas,.quo serio abortas nodin soguinto ao do uncerrniiiqnto do con-curso, declarando o prazo dentro do qualpodorão fazer o fornecimento.

Repartição Central da Policia do Estadodo S Paulo, 3:) dc Janeiro do 1895.

O diroctor gorai—Alfredo Ribeiro dosSantos.

6-8

;• í\ j\f 1». li ¦ * < ./

O Elixir DepurativoFORMULADO DISTINCTO OCULISTA

Br. Nestor de CarvalhoE'um composto de vogetaos da nossa

riquíssima (ióra, dosado pnra uso das cre-ançase adultos, o proparado com todo ca-pricho polo pharmaceutico Alves Câmara.

E' encontrado om todas as drogarias opharmacias. (mensal)

O doutor Joáo Thomaz de Mello Alvos,juiz do diroito da primeira vara commer-

j&çial dosta comarca do Sáo Pnulo.Fnço saber nos que o prosonlo edital vi-

rom, que o porteiro elos auditórios JoáoFerreira do Olivoira Gamo, ha de trazer apublico pregSo de vendu o arremataçáo, aiiiiom mais dor o maior lanço ollerecer, nodia dez do Fcvoreiro próximo futuro, aomoio dia, á porta dp edilicio do fórum, |osimmoveis abaixo d<_tcriptos. ponliorados aManoel Ferreira do Souza Redondo e suamulher Dona Francisca Carolina GarciaRedondo, cin oxccuçáo hvpotliocaria quelhes move o Banco Uniáb de Sáo Paulo,a saber: uma casa do sobrado em formado chalet, sob _Umbrb tres; situada a ruade Santa Izabel, fffiguòzia da Consolaçáo,desta capital; tendo 110. pavimento térreouma porta e quatorze janollas de fronte, e110 pavimento superior tres janollas comsaccadas de ferro, (pda construiria do tai-pa o tijollos, forrada, assoalhada o cobertade telhas nacionaes, contendo um grandepuchado, medindo tudo trinta o sole 1110-tros e quinze centímetros do fronto, porquarenta metros de fundo, com as seguiu-tes confrontações ijoólò lado esquerdo efundo com proprictjjK-Le do baráo ilo MottaPaos, o pelo lado capito com propriedadedos executados, avaliado por trinta o umcontos do róis ; mas reduzida a sua avalia-ção n vinto o soto contos o novecentos milróis '-7:A00S00Ü)

por náo ter encontradolançador na primeira prnça. Uma moradade easa de sobrado, sob numero um, con-tiguo á acima deseripta, Ina mesma ruaSanta Jznliel, fazendo, conto para a ruaRento Freitas, tondo no primeiro pavimen-to tres janollas do fronto, com entrada por'iiiirporlilo do forro, e umn janella no pavi-incuto superior ; o parn a rua líonto Frei-tas tem tres portas o tres janollas dc freii-te, tondo cm uma das portas o numerodous, No pavimentei superior tem umajanolla pnra a rua Santa Izabel, o duaspara a rua Bonto í< reilas sondo uma dellaseom saccada de ferro, construcçáo ele tal-pa q. tijollos, todn forrada, nssoalbndn eesborta de tolhas nacionaes, medindo ilefronto para n rua Santa Izabel, quatorzemetros o quinzo eéntiiiiotros, o pnra a ruaUonlo Freitas dozosols metros o da frenteao fundo vinto 0' fim' metros o noventacentímetros, tendo: menor largura 110 quin-tal, o qual modo quatro metros e sessentao emoo centímetros nos fundos, confinandolueta putas Indus o fundos com os executa-dos A sua avalinçáo quo c" de onzo contosdo réis, lie-, pola iiiosinn razão, reduzida anovo contos o novccoiilos mil róis (í):i)üOg).Duas moradas do casas contíguas, sitas uriia Bonto Freitas, na mesma freguezia dnConsolaçáo sob números quatro o seis, comduas portas o cinco janellas, medindo oterreno respectivo dozesetc metros o 110-V.enl» contimotros do frojlip por doze me-tros o'trinta contimotrus do fundo, tendoo quintal doz metros o sotonta contimotrosdc largura, confinando do ambos os ladose pelos fundos com os executados, avalia-dns íiiiibiis por seis contos de réis, o pelnmesma razão rfli|u/,ida a sua avaliação acinco conlos o cjiintro contas rgjl reis, ouseja dous contos o scteconíos mil réisendn casa (2;T0(),.). E-pnrn que chegue no"eo-hécünonto dc todos mundoi expedir oiii''c-3(i|itp edital quo sorá afli_p-tlo e publi-endo na foniin-(|'a-loi. Sáo Paulq.t-nnta.de-Janeiro dc inil oiiôiiuiitqí; o noventa ocinco. Eu Climaco Cosar (Io Olivoira,_S-'plyÜa o escrevi.—João Thomaz dc. Mel-jo Alues 3—1'"*'" POJjJCJA ,,

Faço publico qno, polo prazo do ilO dias,nehn-se aborto o concurso para lornoci-monto de todos os artigos (le expedientedesta repartição; sendo pretendo aquollo

Associação' '•Commercial

A^AJJEÇIJ-I.T,PA directoria da Ã._ó.iação

Commercialdo S. Paulo, im-possibilitada" do se dirigir aeada uma das auetoridadescivis o militares, bbm eomoaos membros de diflereutesinstitutos dc ensino e.üutrascorporações, banqueiros, in-dustriaes e mais pessoas gra-das que se dignaram compa-recer á sessão solemne deinstftllaefio do mesmo gre-mio, vem por este meio agra-decer com reconlieeimento átodos, a atteneiosa gentilezadispensada ao convite quelhes foi endereçado, paraaquelle fim.

S. Paulo, 29 dc Janeiro de1895. ii!

Antônio Proosi Rodooallio,Presidente.

José Duarte Rodrigues,1* secretario.

—1-1

Banco do RibeirãoPreto

S- d.i*vic_ei_t_.oDo dia lü dc Fevereiro cm demito, paga

oste Danço o 8- dividendo a razáo do ia */.ao anno ou 12$000 poracçáo.

do 2 em 2 dias —7—1

Casamento CivilPreparam-se todos os pnpuis nocessnrios

pnra o casamonto civil, polo», imimita pre-codoiiusooO. Trata-se n run do. Darão deIguape n. 112. rcsidénèia, u d"riia Donjii-min Constant 11. 2, oscriptorio. |

— íí— 1

mm jsifi

Do caui-èíns Vencidas'üe não. re.gutada . emtempo da cá .a de pe-nliore. dos sra. Mor-lino <--. Go-tip., liaven»do quantidade- de ii-nas jóias eom o semlu-iliianlc-», saplitá-ns,topasíos, e s me 1*o 1-das, amotl-istos, pe-rolas, e outras po-tiras finas, relógios,correntes, chatelai*.nes, broelies.. pulsei-ras, anneis, l>ixas,collares, «te. • < •

Sabbado, 2 de FevereiroA's 11 e meia

Una do Seminário n. UConstando das seguintes caules:

1595 1590 1403 ! llta ' 1257

1410 1525 1021 1(143 15031532 1B7I 1072 11177 1081!IOS) 810 1.8B 1551 13021339 1710 1715 1613 14811505 1512 905 1105 10511730 1735 1712 1284 17511101 1700 1708 1159 177717,81 1805 1807 1814 11831092 182G 1835 1099Havendo, outro as cautelas doacrlplâs,

jóias do Uno gosto o valor, que scrâo ven-didas jiclo que alcançarem em tranco lei-láo.

Chama-se a attençãodos srs. negociantesde jóias e ourives, pa-ra este importante lei-lão.

/.visoOs senhores mutuários pode-

rão resgatar oií 'reformar suascaulelas.aló a. véspera do leilãopagando os juros vencidos, nafôrma da lei.

Tudo - será vendidoao maior lance obtidoem franco leilão.

Sabbado, 2 dc FevereiroRUA DO SEMINÁRIO, 14¦»- > Casa ile penhores -—3—1

Pelo leiloeiro

J. Â. LealEscriptorio—Rua Di-

reita n. __ -i

ll rogresso"

Companhia Lupton1* dividendo

Db dia 29 do corronto cm demito piifrii-scno Uanco dos Lavradores das 11 ás 3 lio-ras o )¦ dividendo na razão do li. •/. ao annoou 0S000 por iicçilo, devondo os srs nooio-'nistas apresen tinem no aclo as suas cun-telas. ...

S. Paulo, 28 dc Janoiro de 1895: j.0. \V..Mitchell,

Dircclor-Booreliirio10-2

A_d.vog-acloO DR. PAULO EGYDIO,l_.ii sou oscriptorio do advocacia ao largodo S. Francisco n, 11.

Advoga om ppím'ejr_ o segunda jiistuu-cia.

Aüoeiln causas om rju. lquor ponto dolistado, espocialntèiito dofozas permito-ojury. 30-0

Csm.pa_.liia de Seguro 3_£vltvio Contra Fogo

A dirccloria desta Com-pimliia, torna, publico qu.foi dispensado do cargo doagente da'1 irio..ma, o sr.Adriano Auguslo Mendes,desde 20 de Novembro de1894.

Rio dc Janeiro, 23 de Ja-neiro de 1895.

IDx. H-Talovico cio IPi-oi-tae,Presidente.

—3-1

Instrumentos de, Engenharia

¦v__i_Nr_c_á-s__i __'_-___,__.'-roUm goniómolrò novo

Um Tlièodblito novoUm paiitiiiictu ropolidòi'

e outros instrumentos;

Rua Direita n, 44ESCllIl.OlUO DE

«J. AÈ LEAL

n i:

Finisoimos B-ioveisTudo de luxo e obras

de madeira «le let^ba-teria de"co_»inha,t_ te.

iii '

EsoriptorioA'rua do Carmo n. 1-.

Tolophono—716Gompetentemehté auetúrisado pelo

sr. Aiejandro lio ser,fará venda om publico leilão.

J"<- lo correr ilo marlello

Quinta-feira, 3f docorrente

A'S lll/- HOilAS

travessaHotel n.;íÀ';sa---

do Grande-

Iticiia o elegantes mobílias, camas puracasados, colcliOoa dc crina, crcados-uiu-dos, (-iiarila-casacas com porta de espelho,ricos (luadros, tapetes, escarrailelras, cor-tinas llnas, toileltes, sorviços para o mes-mo, soplialelcs, espelhos grandes, cadei-ras com liraços, corllnados e cúpulas, me-sas para centro, lampeòcs para kero/.enc,lustro par» «az, cabides, rcpostèirns,ricas llores srllllciaes, guarda-vcslidos dedesarmar, etc.

í.ala tle jantarEle(*aiilc ínesa elaslica, superiores ca-

deiraa do encosto a couro osmallado, lo-das de raiz de carvalho com pedra mar-moro, ôtagéro com ricos vasos chitiozes,Riiarda-luuças, louças, talheres, copos ecálices, Riiarda-coiiiidas, iiuanlidado de bu-clss, uma linda bacia para lavalorlo deencanamento.

CozinhaGrande bateria de cozinha, mesas avul-

sas, (erros, lalmas. banheiros, mesa combacia do lorro batido para lavar louças ooutros objcctoB que serilo presentes ao lei-13o.

Quinta-feira, 31 docorrente

A's li Ij3lioras

Magnífico. .'¦ -._-{.! Ui '*mt

Travessa do Grande

Leiloeiro-í-i

Õa«£iÀluga-so umi. na rua dn Fabrica. Trata-

so na rua 15 de Novembro ll. 10. — 0—2

CompanhiaNova-YorjcTendo chegado aos nossos

ouvidos que pessoas intores-sadas procuram, porcalum-nias iii(]uali(icaveis,mingoaro credito c-seriedade da Com-

panhia Nova-York, toma-mOs este meio de informarao publico quo esta suecur-sal terá especial prazer emfornecer todos os esclareci-mentos que lhe sejam pedi-dos, afim de dissipai o elfeitodas falsas interpretações comque se procura obscurecernossa reputação.

S. Paulo, 28 de Janeirode 1895.

New-York Life InsuranceCompany

Succursal do Estado de SãoPaulo,

Geo. .. ____.___e__,GERENTE INTERINO.

LEILÃO

-:)-•)

Quantidade de esco-Uiidos-' híovois'* tle - vi-nhatico, raiz de oleo oau»triacOH, súpei*iorguarnição para quar-to o salão "de-jantar,lioa ornamentação oquantidade tio onfei-tes, louças, poreella-nas, finos crystaes, sal-vas, bandeijas tio me-tal, artigos de utilidn-de e bateria do cozi-nha.

«J _ r\x _L_t_- CaíCom auctorlsaçüo do illmo. sr. F.lt. DE

CAMAUGO, venderá em franco leilüo, atodo o proço

HOJE

Quinta-feira, 31 do correntoA's ile 112 horas ¦

RUA HELYETIÂ N. 180 seguinte:'

1 lindo casal tle Car-ling-Dogue * ¦ -

1 magnífica caixa demusica.

nicoa inoveis de aalío de visitas, cons-laudo de suporior mobília austríaca, lin-dos quadros; espelhos com moldura, corll-nas bordadas, sanefas o galerias, | passe-parlouls, caiitoneiras com estaluctas, por-ta-jolas, tapetes, enfeites, ele.

SobresalilndoMagnllica guarnição de vinhático para

dormitório, contundo : soberbo leilo ií llis-lori com on.xerg.1o, bancas dc luz com es-tanles para cabeceira, rico toilette commármore duplo, c espelho do cry.slal, sc-berbo guarda-vestidos de desarmar, guar-niçOos dc llna porcellana para toileltes,mesas dc costura, tapetes, cabides, pcutea-dores, escarradclras, vasos, etc.

Em outros dormi to-rios:

llons leitos com colcliOos, camas dc ler-ro com enxergSo de aço, creados-mudos,cominodiis, cabides, mesas, estantes, .'su-perior toilette do bunlo, com tornei-rase pia, guarda-roupa, lavatorios, poria-l.ialhas, cadeiras para costura, tapotes, jar-rás, vasos o enleiles.Salão de jantar, o re-

•fei torioSuperior mesa elástica dc vinhático, ri-

co guarda-prala envldraçado, guarda-co-mida cpm tela, magnillco boufet .cm doiscorpos, cadeiras avulsas, regulador de pa-rede, apparelho do porcellana para jantar,dito para almoço, serviços para eha e ca-lé, Iructelras, licoreiros; corapoteiras, co-pos, taças, cálices e garrafas de Uno crystal,salvas e bandeijasde metal, machinas paracalé, galbeleiros, talheres e porta ditos, la-tas com tampo para manliinciitos, bateriapara serviço dc cozinha c artigos dc ulili-

¦ ilude.Tudo a vender-se sem

rt* servasHOTB

Quinta-feira, 31HELVETI-, 1.18

(Campos Elyseos)A'S 111/S HORAS

PEIO LEILOEIRO — i-i

J. A. LEALEscriptorio _ B_^ D.,

rei.a n. 44Banco União de. S. Paulo

8» o - DIVIDENDOS

Do di.i '1 do Feveroiro om doanto das 11a. m. is 2 p. m. se pagará o8» o !)• divi-dendo doste Banco

S. Paulo, 22 do Janeiro dc 181)5.

G.p.'.íOr.:.ieSf Paulo_3-__o_a..-. I_oj.-. Oap.-.

SETE DE SETEMBROeonfòrmo dofiborâçao* desta U.iiem.*.

Doi.'. om suu ultima Sess.*. Econ.-., e doordom do llosp.'. Ir.-. Ven.-., communicoaos llr.*. deste Qundro quo ncha-so.inar-cado o dia 11 Se Fevereiro próximo, quar-tn-folra, para oll.ctiiar-se a eleiç.*. dasLI».'. o.lM.'. DDig.-. para o futuro nnnoMMa.;.-. de ÚH1_ (V.-. L.*.)

Os III'.',. em atrazo com os cofres doslaBeiiom.*. OU.-, sao convidados aquitaron-so com o nosso Hosp.-. Ir.*. Thes.*. A rua11 do Junlio, em fronto ao Frontão Paulit'la

Scci'ol.\ dã Hon.*. Loj.'. Cnp.-. Sete de.Sotembro, --'7 de Janeiro de 1891 (E.\ V.-.)

seguido

0'secr.José Bonifácio, 30

10-3

ÜÜÈ.mmuWÊk

'éâu&Ba js_™_*^^V-___-f-_T'

•»V-nSKfmiíii X*u.

Gr-\ Or.'. deS_Svi-Í.-'.' Cáp'.-.

IV

15-A. de Lacerda Franco,

Presidente do Uanco.

Companhia Melhoramentosde S. Simão

SSo convidados os srs. accionislas doslaCompanhia parn uma reunião no õscripio-rio da mesma cm H. Simão, no dia 17 doFovoroiro, alim do doliborár-se sobre asconseqüências praticas dos (lòcpfdS.s doTribunal de Justiça e relativos á nullidadoc dissolução da Companhia.

O direclor,Dr. J.''!/c Fairbanli.

(seguido) — 22—:i

SETE 0E SETEMBROTendo'cste.'8ubl.-."!Cap.-., marcado om

sua ultima Scss.\ Ord.'. a eleição dasGGiv. LI».-, o 66r.*. DDip;.*. para ò futuroanuo MMaç.'. do 581)5 (V.*. L.'.), cóinmuni-co aos Ultosi».-. GCav... doste Subi.'. Gap.-.i|iio a mosma reallzar-so-il na quarla-feira,¦Jl do Fovoroiro do próximo moz, ás 7 e 1/2lioras dn noito.

Gr.'. Secret/. do Subi.*; Gap.*. Soto doSetembro, 27 de Janeiro de 1894 (E.i. V.;*..)

O Giv". Secr/.7 *Souza Freire,-18.'.

(seguido) ".--':. "i-rlO—3

-5 .'ter-

Tendo a Companhia Manufactora Sin-gor resolvido suspender-todaajas suas ope-.ações a varejo nesta zona, prevenimos opublico om geral o sous freguezes, que to-mos trespassado a casa, sita na rua Fio-renciodo Abreu n. 11, nesta capital, asouantigo representante sr. Joh. kuck, llc.in-do osto senhor ainda encarregado de cobraro (lâr quitações por todos os débitos de-vidos a nossa lirma. ;

Para mais informaçõesThe Singcr Maniilacturlng Company, '

J. lleward, agento geral.53, rua Ourives, Rio do

Janeiro •-5-5

•_______mst_

TELEGRAMMAS(Seroifío especial do Correio Paulistano)

RIO, :i0 de Janeiro

Hontom não sc deram mais coullictosnosta capital, acliando-se as patrulhas ro-colhidas, poróm preparadas para qualquereventualidade.

O dr. Lauro Sodr. seguiu para c Pará.

O alumno da Escola Militar, que foi fe-rido, não morreu o o vulgo Jacaré está emvia de restabolecor-sc.

Aqui tom chovido constantementeV '

Correu o boato do um levantamento detrabalhadores na Central, que nào ãé7 ve-rificou.

(Do nosso correspondente).

Ò^

:

-..n.

'¦'- •

K

u_.specto cia nosfiía piaça

rfal do Janoiro do 1895..

_JA scnsibilidado extrema do mercado mo'notario foi hontem mais uma vez compro-vada pela inlluoncia quo ncllo exorcom«oticiás do---Rio.

A declaração do ex-vicc-pi .sidente daRepublica condemiiando a agitação politicadestes últimos dias o a confiança quo todaa nação deposita uo actual governo con-correrão por corto i para a calma do nossomercado, que manteve-se rotrahido,- o com

poucas transacções.Os bancos saccaram pelas seguintes ta-

bellas:GosiMEnciq e.Industbia

: y. - »_6 aOOiL, avista... 10 9.13/16. . . 951

;ül*-í...:. i.mLp|idrès . .l.aris . ,. •Hamburgo '¦)Portugal'.' . .«'.«-

9G51.192VÍ10

LondresParis , .Italia . .Portugal.

, J3,iNcq de. ISi IÍ ¦'¦-• ' !

S. Paulo

10"952

London Bank

Londres 10 913/10Paris 953 905.t_lia;'-'•;¦•' . . . ."•;;. 935Nova-York.. ...... 5.060Portugal. ..."... '105Hespanha ...... 880

LbndrosParis'. . . . - • •"Hamburgo ..•»••Italia.NewrYorkLisbóii e PoMo/oatorlinoAgencias',de Poi'tugol».

10954

1.178

10

'Pijii-isit Bank

Londres .Paris,.. •HambíirgoItalia . ;Portugal.Nova--ork

10954-

1.178

¦rs/i

905930.1(15

9 3/4970

1.195925

5.0759 3/J

•nó

9 3/1970

1'. 196ifl25

I-Ioviisierfitp c_a "bolsa

Reunidos liontem os cprro'ctoros A horado costumo, sob a presidência do sr. E.Estrella, servindo dp.secretario osr. Loo"ilidas Moroira,começaram a apregoar a von-da do títulos, confómnc a tabolla abaixoindicada.

Fura da bolsa so fizeram dilTcrciitcstransacções, sondo a. tros primeiras decla-radas pelo corroctor Estrella e as demaispejo ç'b_?opt. i' {.10,1'oir'a..-;_}L

',

É' digno do louvor'o zolo o solicitudecom que os srs.mombros da câmara syndicalsemostram para o fim do profixarom-so ascotações: (Jo^ nossos:(titulos, sorvjço essedo'tíimanlia utilidadcb a qiio so própõo anossa patriótica AssooiaèãQ Commercial.

•Todas;- as vendas são- registradas na se-cretaria da piaça para o inteiro conheci-monto publico.

.VENDAS NA 1I0IU OFFICIAL

26 acçõos da Paulista n/iilt,, a 73^500.10 acçõos da Paulista, a 738lt lotras do Banco União, a 61,y.

FÓUA DA I.OI.SA

31 letras do Credito Real, a 09ji50;l.;100 acçõos da Mogyana, a _0_,.¦ií aeções da Paulista n/int.,a 78S.9 letras do Banco União, a 6l,y.350 acçOos do Uanco de S. Paulo, a U0,y.300 deboht. da Vlaçao,- a-15., .A da Paulista n/int, a 08,.

offeiÍtas .Bancos:

•_ -5.080

'BÍiasilÚ-Íscüe Bank

União do S. 1'aulo, i" sdrle .Idem, 2" sdrio .....

Companhias:PaulistaIdom com 110 •/Mogyana <¦ .Forro CarrilAgua o LuzMochanica .......Drogas do S. Paulo . . .LuptonAntártica .......Viação *-. .' . . .*.''¦. .Fabril Paulistana ..... .__fcMaify . . ... .

LETllAS IIVPOTllEC.Alll.

Banco do C. Real . . ., .União. . .'".""': i~''\_ '<>'-.

Intendoneia Municipal., . .-.-

Commorcio o. IndustriaCredito Real, cart, byp.Giirt. coinmS. Paulo ....'•Lavradores ....Constructor o Agricola

vond. • Comp,

]5U,|I 140.HO,» iar.,yiiu„ ii)9,y

- 103,)'

DEIIENTU11ES .

4í.,y -io,yjo,*. 3(i,y

280.y 260,)'75,y 73,)50l)

207,) 200,? ,io,y '

I2,y 7.»150,y 150.)

70.7o,y

8o,yro,y 10...00

20o,y80,y kl

_70,y jl_>500' ""'OI,)'

:9l,y 7--.|,

no» 4Woo.y

ioo,yí. ¦

llOOOJI —l:010,y —

iaç5e_'C

Viação . . .Dumont. . .Molhoramonlos

Do Estado .Geraes . .

¦_Toticias o ___fo__r_aç5e;" IllVIHENllOS, JUllOS, ETC

'Está aiiiuiiiciado o pagamento dos so-guintes:

Banco Commercio o Industria, dividendode 20 •/, no anuo.

—Uanco do S. Paulo, dividendo do 15 •/.'ao anno. . :

—Banco do Credito. Real. dividendo do10 */. ao aiino

—Banco -dos -Lavradores, dividendodo10 •/. ao anno,

—Banco do .nntps,-dividendo'de-5 '/••no anno

—Banco do Piracicaba, divldoiido dd12 •/. ao anno.

—Banco*Mercantil do Santos, dividendo'!de 8 */, ao anno¦ — Banco^Molhoramonios do Jalni, divi-dendo de 20 ¦/, ao anuo.

—O Ílanco União do _. .í-aiilo, (lo 4 doFevereiro cin diiiuto, Começará.a pagar a8 o 9 dividondo.

Companhias:Fabril.Paulistana, dividendodo 10 •/. ao

anno. .11! li.H—Lupton, dividendo do 0 •/. ao anno no

Banco dos Lavradores.

ASSI-II1I.KA3 CONVOCADAS.

i—Ddsionh—Assombléa ordinária no ] lia12 doíFovoreiro, Alameda do Triumpho, 07

3" coiivoea.ão.—Banco de jPuiAiiiiiAiiA—Assembléa ox-

traordinaria, 28 do FevereiroBanho dos L.vviiADOnEB — Assombléa or-

dinaria :! do "Vcvorciro, A rua S. Bento,•i. -'-: '*- :'' "MCLIIOUAMENTOS DE S. l'Al'LO, 17 do Fo-

veiro, no oscriptorio da mosma.

TA1UFAS DAS ESTRADAS

Moc.yana : duranto o moz do Fovoroirovigorará a taxa cambial do 12 cl, por1S000.

União Soiiocaiiana e YtuaxX: idem.Paulista: 11 d. por 1S000.

. BnAf.ANTiNA: 13 d. poi* 1S00O para oTronco. . ; .

Ivíorcado d.o Santos

30 DE JANEIUO DE 1895¦A' grande animação havida no dia do

liontoiii, segundo i.fero onosso collega doDiário de Sanlos, siiceedòíf 11111'iiioviriicii-to monos quo regulantdndonto para-baixa^como provam as coiiiniunicações tclcgra-.phicas aflixadas.110 salão.danossaiboJsa.¦*'¦

-Assim o papel bancário quo havia fecha-do.na véspera ao typo de 10 l|8 foi gorai-mente cotado a ...10 1|1C, regulando a tabel-l.i do 9 15[16 para as transaeçõss a visla-

Foram realizadas vondas do" lettras par-tictiiaros na baso dc 10 3|l(l.

O-mcrcadofochou instável.

GAFE'A procura foi regular sob a base de

1587_- a 15,1(100, cujos preços so mantiveram com (irmeza.

I?1 o que so doprohondo das communica-ções recebidas o allixadas 110 salão da nos-sajjolsa.

Entradas do dia 29. . . .Ditas dosdo 1-MediaSahidas desde 1* , ...Vondas" desde 1". . .'".".*Existência chi las. o 2as. máos

Saes. café8.079

312.31510.709

306.789308.000300.555

__i_s:_?o__.t__.ç__o_-£aiii£estp

, Vapor húngaro «Déak».Para Triesto :

N. Gcpp 4-C.Ii. Vaiais & G,Aug. Lenha &C. ¦ • ¦

6oetz, Hayn ». C-A. Trommel 1- C.Th. Willo.-C.,1. W. Doaiio». C._. Bulo\v»-G.Nossack 1- C.Ed. Johnston i- C.J Miittiiow&G.II yerOhl»- G.j. BradsliaNv & G.Henry Woltje bC.

Parn Yi.nozii!Kal -Vaiais _ (ívt,'1ií-í'iMoiizini it G.

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500frtlO850

25050

'15.702

Ses. cafó20.04920.65285.870

650i.U20,575

Vap. IV. GordohaVap. ali. SantosVap. ali. KoolnVap. ali. CuritybaVap. ali. ComentosVap. ital AttivitáLug. amor. FrancosVap. ing. TagusVap. lniiig. DeaU

Para os Estados-Unidos

Vap. ing. NasmylliVap. ali. SorrcntoVap. ing. OlbcrsVap..lug. Imperial PrinceVap. ing. BossolBarca ing. Sovorn

.112

.271

.757968lllGÒ200039.702

391.834

Saes. café9.345

11.708.22.638

5.75118.0S0

- 11.299

71.935

__.encl_.:__i.e__tos ÜGcaesALFANDEOA

De 2 a 38 2.551:515,1376Dia 29 120 331 ||28G

HECEliEDOniADia 29

2:071:819S602

50.173,139.3;

lioras da tarde, á disposição das Docas deSantos, 31 wagons.

Relação do pesode Janeiro de 1895.

da semana finda em 36

AssucarGeueros alimentíciosDiversas tabollas-Materiaes o uiadeirasCarvão

Total

kilos182106

1.819.1273 335 6tl1.959.629

69lMl-; 3.395 801

10. .13-.60

Relatório dopeso do varias mercadoriasrecebidas nesta estação, duranto .a seiua-na finda cm 27 do.corrente .-Café 2169.376Vários 43.379

Total _213.73.-i

PAUTAPauta semanal da recebedoria do rendas

de 28 do Janeiro à 2 de Fevereiro do 1895.Café bom 1/jtOO kilo

» escolha lflOOO ,,.»

S. PAULO IIA1LWAYCÜMP_:%' .O movimento de entradas hoje'nesta es-

trada foi o seguinte :Recebcii-so cargas do 1.247 carroças. .,Carregaram-se

"169 wagons.

A's" Docas foram fornecidos 100 wagons.. Foram caTrcgados 151 c ílcaram vasios 9wagons.

Ficaram vasios no desvio, depois das 5

:_\_:o*-»__-_e__to cio porto

ENTnADAS no ni.v 29Barca franceza «Paulino», proc do _(ar,

solha, tons. 710, equip. 12, carga sal, consig,a M. M. 1'iiito Gomes Hoss&G.,'03 dias'do viagem.

Barca norueguesa, «Aspasia», proc-i.doRosário, tons. 573, equip. 11, carga alfafaconsig. a Amorieo Martins, 50 dias doviagem* Vapor norueguoz uArgo», proc. de Monlevidéu, toiiSí-801, i.oquip. 2-1, carga vsi"gs..consig. a Th. Willo & C", 9 dias do viagem.

E.MUAnCAÇÕES DESPACHADAS-NO DIA 29'Não houve, -i

Iv_;__lS,C_í-._DO' -DbVJRio'V, W s . *¦(le -Janeir.' doh.95.

O unico-despacho telegraphico afllxadopola nossa Associaçfio 'Comniercial

foi osopu.rite:Bancário, 10 l|lli,Particular, 10 S|16,

¦_¦ .'»-..

asExtracções intransferíveis

Tres vezes por semana,TEÜÇÁS, QUITAS E SABBADOS

ISafoibado, â cie Fevereiro

INTEGRAES

Sabbado, 16 da Fevereiro±00:0008000

i.gswmiI__T1.__3G._--_-_-___S

Oâ pedidos do interior destas acreditadas loteriasdevem sei* dirigidos aos agentes

I?,10«RUA DIREITA

S. PAULO—Caixa do Correio, 2] S.PAULO5-5

Artigos dentários e ópticaInstrumentos e aaixas cie musica

Louças, porcellanas e QrystaesO&jectos para presente_

Ferragens 3 armarinho

Rua 15 de Novembro,' 4Eiftre ó Banco do Commercio e Industria e Correio Paulistano

Companhia de Seguros flutuo contra fogo

A directoria desta Companhia, scientifica aos seusassociados c a quem possa interessar, que o único agentee representante na Capital de S. Paulo, é o sr. tenenteJoaiquim Alves dos Santos, com quem se podorão entenderpara o que preciso fôr a bem dos interesses geraes.par

Vs¦s!

B" -;¦':_;»

que preciso tor a Dem cios interesses geiRio de Janeiro, 31 de Dezembro de 1894.

Doutor Nabuco de Freitas—Presidente.Manoel Fernandes Bareellos—Gerente.João Jacintho de Mello.

íhco mparaveiDO

saboneteÔ grande ezterminador das moléstias

cutâneasTendo apparecido ultimamente esto produeto falsificado, previnc-se aos consu-

midores e ao publico em geral que os legítimos sabonetes JUFGEIt não conhecidos dalaneira: Numa das faces lateraes do envolucro tem estas palavras—Analysadoíorio Nacional, o na outra—Approvado pela Inspectoria Geral de Hygiene;

ria face principal tem a palavra—RIFGER—atravessada pela lirma Carvalho Filho &Çqmp., escripta em lettras vermelhas e no fecho do empacotamento tom um onozangulocom a palavra—RIFGER—no centro. Os falsificadores, proyiileceiulp-se do conceito obom êxito que tem tido o artigo do que somos os únicos agentes, apresentaram nomercado uma-grosseira falsificação e para illudirem os incautos usaram egual empa-cotaitíento apenas substituindo a palavra RIFGER pelu de iüdgeh o a nossa lirma poroutra qualquer tambom escripta com tinta vermelha e no pnfczangúlo do fecho substi-tuirara a palavra—RIFGER—por uma coroa de conde e na bala que envolvo o sabonete,em tildo

'semelhante _ üds'legítimos, apenas substituíram a palavra—RIFGER—pela deRlDGEI..

Agentes geraes—Carvalho Filho & Comp.—Rio de Janeiro.Únicos agentes para o Estado de S. Paulo

[Drogaria Baruel & Oomp.RUA DIREITA, I -LARGO DA SÈ, 2

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Ninguém deve deixar do habilitar-se com bilhetes das importantes LOTERIAS2ÍA.CI0NAES, das quaos em um mez esta casa vendeu prêmios na importância de

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casa pura RÓqüona familia ít rua Joly n. 1,de. lima poria o'Unas janellas o porláoao' lado ; tom sala do jantar, sala de yjsila, Ul-' cova grando c duas menores, cozinha todalori.ula o assoalhada, sem visinhodo pare-(lo o mola. Quom pretender pódio dirifíir-soao Correio Paulistano, A rua do S. Ronlon. 35 G, a onlomler-so com o gerente daEmpreza. '¦ «r3—3

3. Paulo Raikrayf*

Campos', Aranha & Comp. .30-G

Fabril PaulistanaE)I-Vir>_3__T-30S

No oscriptorio dosta Companhia, no Riode Janeiro, rua da Alfândega, 7—o na suaabricado tecidos, nesta, pága-so do dia

Ul do corrente om deante, do moio dia, ás>l da tardo, o dividendo relativo áo somos-o li ndo, A í az;.o do 10 "/_. ou 10SOOO porcada acçao integrada. Na mesma occasiãoso lançará nas cautelas do acçOos nao inte-gradas uma entrada dc lOflOÚO por acçao,para o quo os srs. accionistas deverãoapresentar eslas cautelas.

Si Paulo, 19 do Janeiro do 1895.Luiz de Anhaia Mello,

Director-geronte.

Ao commercioEu abaixo assignado declaro a praça quo

coipiirci om data do Hoje, 17, ao sr. JoãoDaptisla de Souza, _cu nogocio do seccoso molhados , sito A .(.('avessa do Quartel n.ü, livre o doseníbaríiçiido dò qualquor ônus,conformo o ahnuncib feito por aquello se-nhor nesta (lata.

Sao Paulo, 17 Ad Janeiro do 1895.5—1 João Gonçalves.

uompanyAlteração no horário dos tens.

—.-. ¦

liua do Comiiiefcio M SOCO

TELEPHONE N. <2.62

JOAO SARRATDi^pondo'doanagnifico.1 salõ^^iroreceiao publico ê^-iosf^ísuá^tnigos excellentcs

? o t/ervejas

j/...

Qpi'vcja-L.gAVARIA E -ÂNTÂRQT_CA..<?nestrangeiras detodas as qualidades, legitimas.

Tem tambem ora deposito a apreciada ¦__ <-¦''" S ''):

CERVEJA DA.:_P3ÉNHA •Acceita encommendas para fora. >| ¦ 'f «j|^ "¦ S^Possuo em seus armazéns grande o variado sortimonto"&f RtfCTÀS' E LEGU"

FVJESESVl COMSÊRVA, DOCES SECCOS, manteiga dc todas as marcas, etc, etc.VINHOS € 'LICORES finíssimos, como;voiiificarao'jisrpesso_as'ciu.(; o honrarem

com suas ordens. * "'_ , J .Tem sempro em deposito grande partida dc.magniílcó

NACIONALRua do Goininereio JN". 50

Y-10-».

DE

EIRA & SANTOSTem. seinpre grancle deposito cie fei--

ragens,entelaria., .tinta, oleo, .bateria decozinha, ciinentOj.iniindezas, etc.., ete,

s por atacado e a varejo.; v-

ua ,oão Alfredo, _*3--SÂQ PMO—Rua João Alfredo, 23Banco dos Lavradores

Do dia 20 do corrente em deante paga-se neste Daneo, das" 11 ás 2 lioras o .'dividendo na razáo de 10 7. ao anuo ou10||000 por acçio, dovondo os senhoresaccionistas apresentarem no acto as suascautellas.

São Paulo, 14 do Janeiro do 1895.Polo Banco dos Lavradores,

D. W. Mitchell.(até 31)

INTEdRAES'' 'Q.que já. foi provado A evidencia, o está no domínio publico. «

Ps Mm. tesa venda em porção para negocio, e a varejo:m AGENCIA DE LOTERIAS NACIONAES

20—RUA DIEEITk-00e casa filial

«na de S. Bento, 3CX." -> '<3s

pedidos do interior devem sor dirigidos á

f[MO ANTÜVBS BE ÂBHWCorreio Caixa, 77—S. PAULO

Os proprietários deste antigo o acredita-do estabelecimento communicam aos seusamigos e freguozes que mudaram-se da ruaEpiscopal n. 51 A para a

Rua de São Bento n. 35ondo esperam merecer a. continuação desuas ordens.

S. Paulo, 1. do Janeiro do 1895.Artliur Carneiro S- Comp.15-2

âos srs. DentistasNA''

Rua 15 de Novembro, 49vendo-se a preços resumidos e para liqui-daçâo, grande quantidade de dentes, come som gongivas inferiores c superiores, dosfabricantes White Justo e Sibley. •

Assim como. boticões dc todas as quali-dados, ouro, platina, vulcanito c .õÜ.s'osmais artigos concernentes á arte dentaria.

15-1.

....'¦ -..

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JHJWMIÍ^ri^ : ii ii ¦¦¦ mi i lirWrmrifíi"¦ i r__w i "

,,,, „ ;¦"¦¦¦' rnrWn _rffíhirir_rTii 1.1 hi ¦¦ i i__Bi>lffi im

Banco União de SãoPaulo

Juros do letras hypothecariasDo dia 5 do cèfrente moz em deante se

pagará, na the3i»irária desto Banco, os ju-ros do seme_ti^'voiioido

Sío Paulo, 2 de Janoiro de 1895:•;. x J. B. de Mello e Olioeira,

mais importante pian-1tadox* e negociante de cíiá, nomundo.

. ÜVÍag-ninco cita escollndodas • melhores q[n.alidades9dos paizes produetores.

Vende-se e na p à c o t ado shermeticamente em latas deip£9 lyâ e i .kilo. ,. . •<-

IVas principaes casas demolliadosf,,e, na VICTORIASTORE (casa ingleza), rnadeS-JOento, 8B,iilo -OlEaPO-mtíO JNORJM^JL,, rna 15 deNbvembío e í^redericp Scli-napp. &Gomp.,Lar^o d.e.SáoJBento,-8. 100-2.'...:.r':

Para os (Jeyjdos íins faço publico quo do dia lü de Fevoreiro próximo futuro emdoanto, vigorarão as seguintes altei.ic.os nos trens do passageiros, nosta linha :

Troin que acliialmonlo parlo do Jundiahy ás 7.'.5 in. parlirá ás 7.-0 m., guardan-do o mesmo ndeantanVonlo até S. Paulo. '

Trem 11.15 in.de .J^indiahy partiró ás 11.20 m.Trem que aos doiiniígos o dias feriados parte do S. Paulo ás 3.40 t. at. o Alto,

partirá ás 2.35 t. oomo rios dias o voltará do Alto ás 4.25 t., chegando em S. Paulo ás5.50 l. ejn vez de (1.50 t. ' '

Além das alterações acima, ha nas o.sl.fj.cs intermediárias pequonas modiflcnç.csno tompo de parada. '¦' ft-

O trem dc cargas quo lova o carro mixio até o Alto o quo parto ás 9.15 m. dc 8:Paulo, partiráás fi.lOm.

Será tambom annexo ATE' SEGUNDO AVISO, um carro mixlo para passage.;,,ros, ao trom dc cargiraquc parle do S. Paulo ás HiO m. para o Alto dh Sorra nos (Tlag''utois. ...... 'k

Em todas as esHaçOos estará alUxado desdo o dia 4 do próximo mez, o novo hora.rio. ' '¦-' ,".'•. ¦

iSuperintcndcncia, S. Paulo, 29 de Janeiro do. 1895.

1 s. 1 ii. até o dir. 10

VsTilliai». S.peers,SUPERINTENDENTE.-7-4

-#"-

. pllpl rFÂLO-PiüLISfl..âlameâa do Triumpho n.,8:

ESTÂBELEGIIEÜTO DE HARHODEGrande collecçao de monumentos e estatuas para cemitério

"¦""..

Aceeitam-saeneomtnendaspara obras de architeetuva,escultura ç ornamentação de qualquer espeeie.

A Companhia acaba do receber grande quantidade demármore em ferüto de todas as dimensões e pedra pdmez,qüe vende a preços reduzidos.

ao-o¦ ¦ -* m

Em virtude de deliberação tomada em reunião doscorroctores abaixo assignados, eífectuada nesta data, leva-mos ao conhecimento desta praça que a bolsa começará afunccionar no' odificio da Associação 'Commercial, sito ãrua do.Commorcio, do dia 26 do corrente em deante, das21/2 _is=3"horas da tarde.

S. Paulo, 24 dc Janeiro de 1895.hsleoam Estrella,Francisco Carneiro.Ernesto Silva. ' „Leonidas Moreira.Frederico Luz,-'1'; .••• '\.

3-3

:';.¦ nacionaes. :":..!,"

O Felizardoíiii-a i;5 de Novembro, 2 À-

- >Esta acreditada casa,, vendo diariamente bilhotos de todas as LOTERIAS

NACIONAES, que terão extracções diárias o loterias extraordinárias. .Esta casa conhecida como é, vende quasi scmpro;pf èhiios c paga-os

INTEGRALMENTE ¦ ¦- -IV,Quorh quizer ccrtilicar-so disso é ir lá que verá,, com. qs bilhetes expostos'" evendidas por esta feluar.da casa. - ¦"¦' .¦jHém do exposto"possuo osta casa, a agencia das lotorias do

OURO ?E*mMnrQOs bilhetes do quaosquer loterias acham-se A venda desde

Üa, sempre üm mez adiantado.

2 A1C-4 alt.

21-RÜÂ 15 DE/Ww

-íiiiii-

Do dia i- de Fevoreiro em deárité venderemos gêío éeffectuaremos pedidos para o interior;1 •

alrrrca de .íei^ja- fiavariaPaulo-

SS1BSP0RTMM,0 abaixo assignado, tondo por distracto social liçpAo-.unico-.oi-Qnrh.íatioAn Rotis-

serie Sportman,' conhecido estabelecimento dosta capital,'espera nioreccrde seusfreguezes a continuação do sua valiosa protecçáo, para o quo saberá' còrré.pond.rc.mo melhor tratamento possivel

5—5 Souquieres A. Daniel a.;---

Endereço telegraphico—Bavária -. DEPOSITO

Rua do Commercio N, 32

-57

Sà-oo

48-ÍÚA || 0.E H^VEMBRO-41.

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RuadáiBoa Vlsta?l (esquirm)' Tendo um dos nossos sócios Jazido enorme e escolhido'sortimonte da.ÈUrópa, participamos aos rio_5SJ?;sffrégííéí-es

fo ao respeitayél.-públiçò qüe vendemos em condições exce-pcionaes. -' ;' .; ; :";; ¦¦¦¦-¦¦ >-;

Pedimos simplesmente a cjií em tivorde comprar jóiasou relógios, assim comp,'artigos de fantasia, que-riap ofaça-Sein Visitar o riosso estabelecimento.

S. Paulo, 10 de Dezembro do 1894.', 12-12(ldsldn)

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