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Agrupamento de Escolas Professor Armando de Lucena Trimestral Ano XIX N.º 1 Dezembro 2014 Jornal Escolar | [email protected] Abertura do Ano Letivo e Quadro de Mérito (pág. 5) Entrevista a Dália Santos (centrais) Agrupamento arrecada 7ª BANDEIRA VERDE e “SELO DE QUALIDADE” (pág. 6 e 7) Fotos e Poema inédito de Sérgio Franclim (pág. 15) Mário de Sousa, o nosso “voluntário” (pág.17)

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Agrupamento de Escolas Professor Armando de Lucena

TrimestralAno XIX N.º 1

Dezembro2014

Jornal Escolar | [email protected]

Abertura do Ano Letivo e Quadro de Mérito (pág. 5)

Entrevista a Dália Santos (centrais)

Agrupamento arrecada 7ª BANDEIRA VERDE e “SELO DE QUALIDADE” (pág. 6 e 7)

Fotos e Poema inédito de Sérgio Franclim (pág. 15)

Mário de Sousa, o nosso “voluntário” (pág.17)

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2 Pangeia Ano XIX- N.º 1 Dezembro 2014

FICHA TÉCNICA

Jornal Escolar: Pangeia

Ano XIX - Nº 1 (Dezembro 2014)

Periodicidade: Trimestral

Preço: 1,00 Euros

Nº de exemplares: 200

Propriedade e endereço postal:Agrupamento de Escolas Prof.Armando de Lucena, Bairro Escolar2665 - 226 MALVEIRA

Endereço eletrónico:[email protected]

Publicação WEB:http://aealucena.ccems.pt/

Edição:Clube Pangeia

PaginaçãoMontagem Tipográfica: Prof. Luís Tavares Matheus Santos (VOC)

Diretora:Marta Jorge (9ºA)

Redação:Prof. Joaquim MendesProf.ª Cristina Jerónimo

Impressão:Reprografia escolar

Este número contém 20 páginas

No mundo atual a palavra ganhou o estatuto de lei

– é a notícia, que tomamos por verdadeira, porque a ouvimos na rádio ou na televisão que vemos como fontes de infor-mação segura; é a promessa de um político durante uma campanha eleitoral, que nos convence porque ele encarna a figura do homem sério e de bem; é o “Desculpe, não volto a fazer”, dito por uma criança de olhos húmidos à mãe ou ao professor.

Mas mais tarde vimos a perce-ber que a notícia foi desmenti-da, porque fora divulgada sem a devida confirmação; a pro-messa ficou esquecida, porque

quem no-la lançou não tinha intenção de a cumprir; o me-nino voltou a asneirar, porque sabe que as suas lágrimas vol-tarão a amolecer o coração do adulto bondoso.

Perante tais condutas, o nos-so juízo deve ser baseado não nas palavras que ouvimos, mas nos atos que presenciamos. As palavras são leves e por isso leva-as o vento, mas os bons exemplos, venham de quem vierem, devem ficar ancora-dos na nossa memória e serem tomados como formadores da nossa conduta.

Prof. Joaquim Mendes

Nesta primeira edição do ano letivo de 2014/15,

podemos constatar que hou-ve alterações a nível gráfico. Pois é, a vida não para e o caminho faz-se andando.

Está a terminar o 1º perío-do. Vão deixar descansar as mochilas, estojos, lápis, ca-netas etc…etc…etc… E as costas…Mas o trabalho e as canseiras vão ser recom-pensados: as (boas) notas vão mostrá-lo.

Toca a aprender, refletir, amadurecer e, sobretudo, CRESCER, em todos os sen-tidos da palavra… Não des-perdicem tempo! Cresçam e Apareçam…

O jornal PANGEIA deseja a todos um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo!

A diretora desta edição

NOTA DE ABERTURA

EDITORIAL

AS PALAVRAS SÃO ANÕES; OS EXEMPLOS SÃO GIGANTES

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Dezembro 2014 Pangeia Ano XIX- N.º 1 3

A Escola para além de ser um espaço de vivência de-mocrática deve constituir-se num agente que di-

namize a inovação social e cultural, garantindo o pleno desenvolvimento harmonioso das crianças e jovens e criando as condições de promoção do sucesso escolar e educativo.O Quadro de Mérito integra-se, em termos concecio-nais, num processo de ensino-aprendizagem, o qual pretende reconhecer as competências e atitudes dos alunos, que se tenham evidenciado, quer nos aspetos cognitivos e culturais, quer nos pessoais e sociais.O Quadro de Mérito visa também reconhecer os alu-nos que se distinguem pelo seu valor, demonstrado na superação de dificuldades ou no serviço prestado aos outros e pelos seus resultados académicos.Deste modo, a atribuição do mérito não pretende ape-nas premiar os bons resultados, mas também contri-buir para o exercício de uma cidadania responsável, no sentido de valorizar o espírito de solidariedade, dedica-ção, empenho e incentivo da excelência.

Jorge BarreirosDiretor

DIRETOR DO AGRUPAMENTO

Cerimónia de receção dos diplomas do Quadro de Mérito

Apresentação dos Clubes para 2014/15

A Relevância do Quadro de Mérito

Abertura do Ano Letivo

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4 Pangeia Ano XIX- N.º 1 Dezembro 2014

ÁLBUM DE FAMÍLIA

Como qualquer vida, a vida do Pangeia – o projeto

mais perdurável do nosso agru-pamento – teve o seu início, há dezanove anos, e é precisamen-te do número 0, publicado em novembro de 1995, mês do seu nascimento, que vos trazemos a primeira página e um dos artigos que o integrava. Da-mo-vos também a conhecer a primeira página do nº 2 do ano II, ou seja, o número que res-peitou aos meses de janeiro e fevereiro de 1997.

Nos anos 90 do século pas-sado os computadores anda não eram um objeto tão vul-gar como depois se tornaram. Poucos alunos os possuíam em casa e na escola também não existiam em grande número, por exemplo, estava ainda lon-ge o dia em que passaram a es-

tar presentes nas salas de aula.

O Pangeia, no início, tinha uma periodicidade de publi-cação mais frequente do que hoje, em que apenas se pu-blicam três números por ano. Mais números por ano e me-nos condições de produção implicavam, como é fácil de verificar, uma aparência me-nos vistosa, menos profissio-nal até, do que veio a adquirir e que hoje mantém.

Concretamente sobre o primeiro número do Pan-geia, atente-se para o artigo “1+1+1= 1”, não assinado, cujo autor foi o professor Fernando Gonçalves, que continua ao serviço do agrupamento.

Prof. Joaquim Mendes

Começou há dezanove anos!

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Dezembro 2014 Pangeia Ano XIX- N.º 1 5

NÓS POR CÁ

Quadro de MéritoAno Letivo 2013-2014

AproveitamentoEscolar

Pedro Gomes5ºA

Cátia Sousa5ºB

Lívia Alexandre5ºC

Maria Roxo5ºD

Ricardo Ramos5ºD

Anastasia kobelyuk 6ºB

Sofia Silva 6ºB

Média: 4,60 Média: 4,78 Média: 4,50 Média: 4,56 Média: 4,50 Média: 4,50 Média: 4,60 Média: 4,50

Carlota Soares 6ºB

Gabriela Arciri6ºD

Ana Póvoa7ºA

Ana Nabais7ºA

Beatriz Baptista7ºA

Margarida Mi-moso 7ºA

Ricardo Pinto7ºA

Estevão Fausti-no 7ºC

Cátia Eanes 8ºA

Média: 4,60 Média: 4,58 Média: 4,69 Média: 4,50 Média: 4,75

Média: 4,62 Média: 4,58 Média: 4,75

Iris Eanes 8ºA

Média: 4,67

Leonardo Este-ves 8ºD

Média: 4,69

Rita Valério8º D

Inês Santos 9ºA

Média: 4,69 Média: 4,50

Raquel Santos 9ºA

Tatiana Alves CEF-SM 6

Média: 4,50 Média: 4,50

No dia de abertura do Ano Leti-vo, 15 de setembro, os alunos

que integram o Quadro de Méri-to da nossa escola receberam o seu diploma, pelo bom resultado a que conduziu o seu estudo e o empenho que manifestaram durante todo o ano transato.

Damos os merecidos parabéns aos intervenientes e incentivamos toda a comunidade estudantil a “pôr os olhos” neste exemplo. Começou a vossa jornada anual e portanto não se esqueçam de aprender com aque-les que batalham diariamente para um dia concretizarem os vossos so-nhos…não se deixem levar apenas pela onda do fácil e da preguiça. Tal-vez depois seja tarde…

Uma última palavra de gratidão, em nome de todos, para os vencedores do galardão “Solidariedade”.

Obrigada!Prof.ª Cristina Jerónimo

Solidariedade

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6 Pangeia Ano XIX- N.º 1 Dezembro 2014

NÓS POR CÁ

Projeto Eco-Escolas recebe sétima Bandeira Verde

A Escola Básica dos 2º e 3º Ci-clos Professor Armando Lu-

cena esteve presente, no dia 15 de Outubro, na cerimónia de entre-ga das Bandeiras Verdes, em Vila Nova de Gaia, com dois profes-sores (Ruth Linares e José Vaz) e dois alunos do 6º B (Cátia Sousa e Afonso Albuquerque). Após a entrega de materiais, cer-tificados e t-shirts, professores e alunos puderam visitar e partici-par em ateliers/stands, exposições, jogos/animações, durante o perío-do da manhã.A partir das 14 horas, deu-se início à cerimónia do Galardão Eco-Es-

colas, 2014, tendo os representan-tes da ABAE/FEE Portugal, Câma-ra Municipal de Vila Nova de Gaia, Ministério da Educação e Ciência e Ministério do Ambiente, Orde-namento do Território e Energia participado na sessão de boas-vin-das.Seguidamente, assistiu-se a um espetáculo onde atuou o grupo de teatro IN-ANIMA, um sorteio, prémio para os professores que coordenaram o World Days of Ac-tion/Rota das Eco-Escolas, duran-te o mês de abril, e várias atividades desenvolvidas por diversas escolas (teatro, desfile, música e dança).

Por fim, procedeu-se à entrega das Bandeiras Verdes 2014. A nossa escola recebeu a sétima bandeira pela sua prestação no programa Eco-Escolas. As atividades desen-volvidas foram devidamente mo-nitorizadas e avaliadas pela ABAE que nos certificou como Eco-Esco-la. Parabéns a toda a comunidade educativa que participou neste projeto e também aos nossos par-ceiros que contribuíram para que a escola recebesse este Galardão.

A equipa do Eco-EscolasProfª. Ruth Linares

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Dezembro 2014 Pangeia Ano XIX- N.º 1 7

Escola ganha “Selo de Qualidade”

O Serviço Nacional de Apoio eTwinning contemplou a

AEPAL com o Selo Nacional de Qualidade eTwinning 2014. A prof.ª Eduarda Oliveira, como di-namizadora do Projeto “What was the Holocaust?”e a escola sede de AEPAL receberá uma bandeira eTwinning, que será entregue por uma das embaixadoras eTwinning.O Selo de Qualidade significa o verdadeiro reconhecimento para professores e escolas do alto nível das suas atividades eTwinning. Aos alunos oferece um estímulo pelo esforço do trabalho desenvolvido e à escola, no seu todo, proporcio-na uma afirmação pública do seu

compromisso com a qualidade e abertura ao trabalho colaborativo a nível europeu.Apenas 89 escolas nacionais foram contempladas com este Selo de Qualidade.Etwinning – é uma plataforma de partilha de ideias inovadoras, projetos e parcerias, no âmbito do Programa Erasmus Plus da União Europeia. Tem como objetivo principal criar redes de trabalho colaborativo entre as escolas euro-peias, através do desenvolvimento de projetos comuns, com recurso à Internet e às Tecnologias de Infor-mação e Comunicação.

Prof.ª Ana Mendes

ARTES DO ESPETÁCULO

A nossa Escola, no âmbito do Pla-no de Ação Artes do Espetácu-

lo foi convidada a participar na Per-formance para a exposição “TIME TO ACT” de Mel O’Callaghan, no âmbito da 2ª Edição do Festival En-contros da Imagem na sua extensão para Lisboa, que se realizou na Ca-sa-Museu Medeiros e Almeida. Pretendeu-se contribuir para o en-riquecimento do nível cultural dos alunos e proporcionar momentos de convívio que promovam a coopera-ção, o civismo e o respeito pelas di-ferenças pessoais e culturais.

Ainda no âmbito do Projeto Plano de Ação Artes do Es-

petáculo, a atividade do Hallowe-en, aberta a toda a Comunidade, realizou-se no dia 31 de outubro. Na “Festa do Halloween”, acon-teceram diversas atrações, tais como as apresentações de Grupos de Hip-pop, canções, discoteca e concursos. Os presentes puderam apreciar as iguarias confeciona-das e organizadas pelos próprios alunos e familiares.

Prof.ª Eduarda Oliveira

Performance e

Halloween

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8 Pangeia Ano XIX- N.º 1 Dezembro 2014

No dia 16 de Outubro, reali-zou-se mais um apetitoso

“Festival de Sopas”. No âmbito do Projeto Educação para a Saú-de. A atividade, aberta à comuni-dade escolar e envolvente, contou com a participação de 14 turmas que proporcionaram aos parti-cipantes uma refeição em que a sopa foi o prato principal. Em menos de 3 horas foram consumi-das cerca de 400 sopas deliciosas, de grande diversidade de sabores, cores e aromas.

O primeiro prémio do concurso “A melhor Sopa” foi atribuído à turma 8º A (Sopa de Peixe), o se-gundo à turma 6ºC (Sopa da Avó) e o terceiro à turma 9ºE/PCA (Sopa de Stª Teresinha).

Parabéns aos vencedores e a to-dos aqueles que, com empenho e entusiasmo, tornaram possível a realização de mais um “Festival de Sopas”.

Profª. Elsa Borges

Cerca de 100 entusiastas da Astronomia, entre profes-

sores, alunos e famílias, reu-niram-se no passado dia 30 de setembro, na escola sede do Agrupamento, na Malveira, para assistirem a mais uma ses-são de observação do céu notur-no, organizada pelos grupos de CN (2º e 3º Ciclos) e destinada aos alunos do 5º, 8º, 9º PCA e respetivos encarregados de edu-

cação.

A atividade foi d i n a m i z a d a pelo astrónomo Mário Ramos, do Núcleo Inte-rativo de Astro-

nomia. Os presentes tiveram a oportunidade de observar o céu da Malveira, a partir da obser-vação direta a olho nu, com um telescópio astronómico e com a aplicação móvel “Google sky map”, destacando-se a observa-ção da Lua em quarto crescente, o planeta Marte, a galáxia de Andrómeda, um braço da Via Láctea, nebulosas, estrelas anãs, estrelas gémeas e várias conste-lações de estrelas.

Foi um serão diferente, de olhos postos no céu, com o objetivo de estimular o gosto pela Astrono-mia.

Os grupos de CN (2º e 3º Ciclos)

“O céu da Malveira visto com outros olhos”

“Festival de Sopas”

NÓS POR CÁ

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Dezembro 2014 Pangeia Ano XIX- N.º 1 9

Outubro foi o Mês Internacio-nal da Biblioteca Escolar e,

para terminar “em grande”, a Bi-blioteca Escolar, em articulação com os docentes de Ciências Na-turais, promoveu a “Ação Cham-pimóvel – o futuro da Ciência”, de 27 a 31 de outubro, envolvendo as turmas de 4.º, 5.º, 6.º, 8.º e 9.º anos.O Champimóvel é um simulador da Fundação Champalimaud que tem como objetivo divulgar a in-vestigação científica biomédica e despertar o interesse dos alunos pelos temas científicos, através de uma viagem a 4 D ao interior do corpo humano, conduzida pelo Champi - a mascote com a voz do ator Pedro Granger.Esta experiência permitiu compre-ender a constituição da célula, do

seu material genético, a ação dos vírus, como o da Sida, por exem-plo, a terapia genética e a investiga-ção mais recente em células estami-nais e nanotecnologias.Embora a viagem tenha sido radi-cal e algo “turbulenta”, devido aos movimentos do simulador, os alu-nos e professores, na globalidade, consideraram muito interessante e gostaram de viajar nesta cápsula, rumo ao futuro.A Biblioteca Escolar agradece reco-nhecidamente aos três elementos da equipa da Fundação Champa-limaud o profissionalismo e a sim-patia com que conduziram estas viagens durante a semana que pas-saram connosco!

Prof.ª Dália Santos

Champimóvel

NÓS POR CÁ

Aos mais distraídos queremos relembrar que, apesar da EB

2,3 Professor Armando Lucena ser uma escola que em certas áre-as apresenta lacunas que todos gostaríamos de ver preenchidas, noutros campos somos realmente uma equipa a sério. E quando falo em equipa estou a utilizar a palavra com toda a propriedade. Os Luce-nas andam por aí, desde abril de 2013, correndo em nome de todos.Este grupo, atualmente constituído pelos professores Aurora Barros, Erika Pereira, Ofélia Santos, Susa-na Raposo, Luís Amado, Joaquim Mendes, Sérgio Franclim e Paulo Nogueira começou, ainda sem to-dos esses elementos, por se juntar ao fim de semana para fazer exer-cício e caminhadas mas evoluiu, em pouco tempo, para a corrida a sério, tão a sério que, durante o ano

letivo passado, participou em pro-vas que impõem respeito… A títu-lo de exemplo, durante a BES Run Challenge 4, correram, por quatro vezes, 10 km, e muito recente-mente, a parte feminina enfrentou mais uma prova de 10km, enquan-to a parte masculina se estreou na meia-maratona (21km). Não é para todos…Contudo, o in-tuito destes “pés rápidos” é incen-tivar toda a co-munidade escolar para a prática desta modalida-de, que tantos benefícios traz ao organismo a todos os níveis.

Por isto mesmo, porque o despor-to e o convívio são salutares, estes atletas aguardam o “contágio” de quem queira passar uns momentos agradáveis na sua companhia.

Prof.ª Cristina Jerónimo

Os Lucenas não desistem

Meia-maratona e 10 Km dos Descobrimentos

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10 Pangeia Ano XIX- N.º 1 Dezembro 2014

Dália Santos é professora de Por-tuguês e Francês e atualmente

exerce as funções de Coordenadora das Bibliotecas Escolares do Agru-pamento de Escolas Professor Ar-mando de Lucena. A razão desta entrevista prende-se com o facto de, depois de um longo período em que se encontrou fechada, a biblioteca da Escola Professor Armando de Lu-cena ter reaberto com cara lavada, bem alegre e atrativa. Oportunidade, portanto, para tomarmos o pulso à recetividade que estão a ter os serviços e as atividades em curso naquele espaço escolar.

Pangeia - O que a levou a ser Co-ordenadora das Bibliotecas Esco-lares do nosso Agrupamento?

Dália Santos – Bem, esta é já uma longa história e remonta ao século passado (risos)… eu já tinha tra-balhado nesta escola de 1999/2000 a 2003/2004. Foram anos muito especiais, em que desenvolvi um projeto que me desafiou imenso e me ajudou a crescer: a disciplina de Expressão Dramática. Foi nessa al-tura o meu primeiro “desvio” dentro da profissão. Deixei o português e o francês para me lançar, em parce-ria com a Prof. Susana Duque, na criação de uma nova disciplina de oferta de escola. Depois regressei à minha atividade “normal” e comecei a ser convidada para exercer fun-ções nas bibliotecas das escolas por onde fui passando, primeiro como colaboradora e depois como mem-bro da equipa. Esta experiência fez nascer em mim um gosto enorme por aprender mais sobre biblioteca, sobre a sua gestão e sobre as dinâ-micas que devem existir. No dia 14 de julho de 2009 surgiu a portaria que cria institucionalmente o “Pro-

fessor Bibliotecário” e que regula-menta as suas competências e eu de-cidi “mudar de vida” novamente: fiz formação especializada nesta área, candidatei-me ao cargo de prof. bi-bliotecária em Tomar e lá estive até abrir aqui uma vaga em 2012. A minha candidatura nesta escola foi aceite e assumi os “comandos” das bibliotecas do agrupamento no dia 12 de novembro de 2012.P. – A biblioteca da Escola Profes-

sor Armando de Lucena sofreu uma profunda remodelação. Com que fi-nalidade?

D.S. – Quando cheguei a esta es-cola, senti que a Biblioteca Escolar precisava de ser renovada no espaço físico e no modo de funcionamento. Para isso foi imprescindível encer-rá-la para pinturas, remodelação do chão e aplicação de estores de rolo em tela simples e em blackout. É im-portante referir que o espaço esteve encerrado, mas os serviços de bi-blioteca continuaram a ser disponi-bilizados e foram realizadas algumas atividades. A par disso, fui desen-volvendo um trabalho técnico com o catálogo bibliográfico que veio a permitir o empréstimo automático, isto é, já não há necessidade de fazer registo de entrada ou requisições em

suporte de papel, tudo se processa em ambiente digital, através de um software de gestão bibliográfica. Os utilizadores agora só precisam do cartão para acederem a todos os serviços de biblioteca (leitura pre-sencial de livros, jornais, revistas; utilização dos computadores, leitor de DVD, jogos de mesa; empréstimo domiciliário…). Foi feito um esforço financeiro por parte da Direção da escola para a renovação do espaço

que, na minha opinião, foi fundamental para a mo-dernização que eu preten-dia. A par disso, apresentei um projeto e candidatei a biblioteca à “requalificação 2014” da Rede de Bibliote-cas Escolares (RBE), tendo o mesmo sido aprovado, o que permitiu adquirir mo-biliário, fundo documen-tal, quatro tablets e seis ebooks.

P. – As obras realizadas e a reorga-nização da biblioteca já estão a dar frutos em termos de frequência e re-quisição de livros?

D.S. – Sim, estão, inequivocamente e para grande satisfação da equipa da biblioteca! Todos os dias temos grande afluência de alunos, particu-larmente durante a hora de almoço e nos intervalos. Dizem que gostam do espaço e que se sentem muito bem, dizem que a biblioteca está bo-nita, que preferem estar na bibliote-ca do que noutros espaços da esco-la… o que nos enche de alegria e nos faz sentir que valeu mesmo a pena o investimento que foi feito por todos.Em relação à questão da frequência e do empréstimo, posso pedir aqui uma listagem [programa BiblioBase] e dar-vos alguns números interes-

DÁLIA SANTOS

HÁ CONVERSA COM…

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Dezembro 2014 Pangeia Ano XIX- N.º 1 11

santes… Por exemplo, desde 15 de setembro e até hoje, 20 de novem-bro, foram emprestados 485 livros, já agora posso adiantar que o título mais lido foi O diário de um banana, de Jeff Kinney, com 53 requisições.

Quanto à frequência da Biblioteca e no período referido, o programa de gestão diz-nos que tivemos 466 utilizadores que vieram à biblioteca para ler livros (refiro-me apenas a leitura presencial) e 349 que vieram fazer pesquisas, realizar trabalhos ou TPC; tivemos 389 utilizadores que realizaram jogos de mesa; 662 utili-zaram os computadores.Creio que estes são números anima-dores e que provam que a Biblioteca está “viva” e ao serviço do público escolar (alunos, professores, assis-tentes operacionais e outros).

P. – Que estratégias de divulgação e que projetos estão previstos para os tempos mais próximos?

D.S. – A estratégia de divulgação/di-fusão da informação que já fazemos e que pretendemos melhorar passa muito por cartazes que dão conta de atividades, pelo blogue (http://crebi-blucena.blogs.sapo.pt/), pelo site do agrupamento, pelo jornal Pangeia e até pela imprensa local/regional. De igual modo, utilizo imenso o email para agilizar a comunicação com o corpo docente.

P. – Que desafios se apresentam hoje

às bibliotecas?D.S. – Atualmente, o maior desafio é mesmo a convivência da leitura impressa a par da leitura digital, que cada vez mais vai se vai instalando, não só nas bibliotecas, mas nas nos-

sas vidas e no nosso dia-a-dia. O facto de termos toda a in-formação online e à distância de um clic obriga-nos a ser mais rigorosos e mais se-letivos. Lemos em hipertexto, saltamos de ligação em liga-ção e, por isso, dois leitores, partindo do mesmo ponto, che-

gam a “destinos” completamente diferentes. Esta evidência leva-nos a pensar em alguns cui-dados que temos de ter, como a segurança e a fiabilidade da informa-ção (todos somos auto-res e todos publicamos conteúdos), o respeito pelos direitos de autor, a gestão do tempo… falar destas coisas é falar de competências e de lite-racia e esse é também o papel das bibliotecas.

P. – Isso quer dizer que os jovens cada vez leem menos?

D.S. – Pelo contrário! Cada vez leem mais, mas não a leitura “clássica” em livro. Os jovens são solicitados para ler a todo o momento. Creio é que se perdem na leitura, até porque o fazem em multitarefa (leem/estu-dam, ouvem música, veem televisão e ainda respondem a sms ou fazem comentários nas redes sociais… tudo ao mesmo tempo!). Creio que há mais dispersão… além disso não podemos falar só da leitura de texto, mas de símbolos, de imagens…

P. – A biblioteca escolar é o espaço para onde os alunos vão nas horas vagas? D.S. - Claro, mas não só! Há um tra-balho a fazer com a escola e há que mudar mentalidades. A Biblioteca Escolar deve ser um centro de in-formação, transversal à escola. Deve estar em estreita articulação com os conteúdos das disciplinas, com o Projeto Educativo. Existem matérias curriculares que podem ser traba-lhadas com a biblioteca e daí resul-tará, de certeza, um trabalho muito interessante. Quando a RBE foi lan-çada, em 1997, as bibliotecas esco-lares destinavam-se, quase exclusi-vamente, a disponibilizar literatura aos alunos. Hoje não é só isso que se espera. A Biblioteca Escolar deve ser instrumental no Projeto Educativo e

participante ativa na construção do conhecimento e do sucesso acadé-mico dos alunos. Este é um caminho que temos absolutamente de trilhar, mas é preciso mudar mentalidades. Sei que estamos no bom caminho e é assim que se progride… o caminho faz-se caminhando.Agradecemos à professora Dália Santos a gentileza de ter aceitado conceder-nos esta entrevista, através da qual ficámos a saber que a “nova” biblioteca da escola-sede do Agru-pamento se transformou num pólo de atração dos alunos, tendo sido registadas centenas de utilizações de cariz variado desde a reabertura e bem mais de mil livros foram já consultados.

A Redação

HÁ CONVERSA COM…

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12 Pangeia Ano XIX- N.º 1 Dezembro 2014

NÓS POR CÁ

Os alunos da Unidade de Apoio à Multideficiência viveram o

Halloween de forma um pouco di-ferente – enfeitaram a sua sala com motivos alusivos ao Dia das Bruxas. Começaram por pintar pratos plás-ticos descartáveis para imitarem abóboras, depois recortaram, em cartolina preta, os olhos, a boca, o nariz e colaram-nos nas “abóboras”; colaram ervas para imitar a rama e a abóbora estava pronta. Para além

disso, com luvas descartáveis, cheias de ar como se fossem balões, pinta-ram pequenos fantasmas. Através de um molde, fizeram pequenos mor-cegos pretos. Também pintaram de-senhos relativos ao Halloween.Após todo o material pronto, e com a ajuda da professora, foi pendura-do juntamente com umas teias de aranha, para tornar o ambiente mais real. Eis o resultado!

Prof.ª Zélia Rasteiro

Halloween na Unidade de Apoio à Multideficiência

O jardim-de-infância da Malveira solida-

rizou-se com o “Mundos de Vida”, dinamizando o projeto Missão Pijama com várias atividades: recolha de donativos para a Casa das Ando-rinhas através do mealheiro (Casa dos Pijamas), exploração da história “O menino que não sabia brincar”, jogos, etc. O dia comemorativo dos vinte e cinco anos da Convenção Interna-cional dos Direitos da Criança, dia vinte de novembro, aliou-se ao Dia Nacional do Pijama, e todos passa-ram o Dia de Pijama com o seu bo-neco preferido e a sua almofada. Foi muito divertido!

Prof.ª Paula Zambujo

Missão Pijama

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Dezembro 2014 Pangeia Ano XIX- N.º 1 13

NÓS POR CÁ

Magusto na Azueira

Exposição elaborada com a participação das famílias das quatro salas de jardim-de-infância.No âmbito do outono e da comemoração do S. Martinho pedimos às famílias que elaborassem objetos com materiais da natureza..

Eb1/JI Artur Patrocínio - Azueira

A Câmara Municipal de Mafra foi muito simpática quando

convidou a turma do 2ºA da EB1/JI Artur Patrocínio para assistir a um espetáculo de ballet, com os dançarinos da Gulbenkian Rita, Fábio e Gonçalo. Eles eram muito elegantes, tinham roupas bonitas e coloridas, da cor dos frutos. Com o seu corpo, mo-vimentavam-se como o vento.Estivemos no auditório Municipal Beatriz Costa e também foi bom conhecermos alunos de outras es-colas. Foi muito giro e interessante. A Cláudia é que fez a coreografia, ela é que teve a arte de compor as danças e explicou-nos algumas regras para ser bom bailarino. O tema da coreografia era a alimen-tação saudável. Observámos que ser dançarino é uma profissão com muito treino, para o corpo ter muitos movimen-tos acrobáticos. É preciso rodopiar, ter ligeireza, fazer marcação de passos e de gestos, para tudo ficar

em harmonia.Ah! A orquestra acompanha sem-pre o bailado, para ser mais mara-vilhoso. Adorámos!

Obrigada, Câmara Municipal!

A turma do 2º Ano (EB1/JI Artur Patrocínio – Azueira)

Piquenique Mágico

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14 Pangeia Ano XIX- N.º 1 Dezembro 2014

NÓS POR CÁ

É com muita alegria que este ano apadrinhamos a turma do 1ºC.

É a nossa 1ª experiência como pa-drinhos/madrinhas.No início do ano letivo oferecemos uma caixa com 6 lápis de cor e com elas iniciámos o 1º trabalho com os nossos afilhados. Construímos um coração através da simetria e da contagem. Ajudámos no recorte e fomos colá-lo no placar. No segundo dia de trabalho con-junto construímos uma linda bor-boleta cujas asas eram o contorno das nossas mãos. Ficaram lindíssi-mas e a “união faz a força”! Pare-ciam querer voar! Fomos colá-las depois no placar. Nessa mesma semana oferecemos--lhes um poema e uma maçã, isto porque queremos que tenham uma alimentação saudável! Preenche-mos um diploma assinado por am-bos em que nos comprometemos a

ajudá-los em todos os momentos. Oferecemos um bonito cartão de boas vindas com um íman para colocar no frigorífico e para que se lembrem que estaremos sempre presentes! E quando pensávamos que as sur-presas tinham acabado… estes ofe-recem-nos uma caixinha cheia de beijinhos e deliciosas línguas-de--gato! No dia 31 de outubro contámos--lhes a história da Galinha Verme-lha e fizemos atividades em con-junto!Partilhamos convosco estes mo-mentos!

Turma do 3ºC EB1/JI da Malveira

Apadrinhamento

No âmbito do projeto Padrinhos e Afilhados os alunos das turmas

do 2º B e do 4º B da EB1/JI da Malveira comemoraram a tradição do Pão-Por--Deus trocando “prendinhas”. Nesse dia elaboraram cartuchos em forma de pirâmide nos quais coloca-ram broas, beijinhos, frutos secos… (oferecidos pela mãe do Rafael Cama-cho) e amigavemnete trocaram-nos. Brincaram, matematicaram e come-moraram uma tradição da nossa terra.Foi uma tarde bem passada!!

As ProfessorasAnabela Pra-

zeres (4º B) e Graça Fi-

gueiredo (2º B)

Era uma vez um Pai Natal e uma rena que, na véspera

de Natal, andavam de casa em casa a entregar prendas. Foram a casa de uma menina que acor-dou a meio da noite. Desceu até à sala e viu o Pai Natal.- O Pai Natal! O Pai Natal! – ex-clamou ela de tão feliz.-Oh, oh, oh… olá! – disse o Pai Natal.Como ela se tinha portado mui-to bem ao longo do ano, o Pai Natal deu-lhe uma prenda.- Esta prenda é mágica. – disse o Pai Natal.A menina abriu a prenda e viu que era uma máquina mágica;

uma máquina de realizar dese-jos. A menina disse à máquina:- Eu gostava que todos os meni-nos da minha escola gostassem de mim…No dia em que a menina regres-sou às aulas os meninos da esco-la dela andaram todos atrás dela a dizer:- Tu és bonita, nós gostamos muito de ti e queremos ser teus amigos.A menina ficou muito feliz por-que finalmente tinha amigos.

Francisco (2º B) Prof.ª Graça Figueiredo

O Natal é EspetacularPão-Por-Deus dos Padrinhos e Afilhados

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Dezembro 2014 Pangeia Ano XIX- N.º 1 15

PoesiaLês tu, estrangeira aqui e em mim,Enquanto a luz deste dia que finda,Pela janela para Notre Dame,Entra trémula e fugidia.

Lês poesia, Folheias um livroNum recanto deste lugar.Lês poesia,E eu escrevo, desvendo aquiO sacrilégio de um poema.

Estou novamente aqui,Na Shakespeare and Company 1,Com os fantasmas de Pound e Joyce 2.Entre livros enfrento quem souE abraço os meus desassossegos,Os meus desencontros…

Tirei o rosto antes de entrar.Queria ser fotografadoNum recanto da livraria;Ser fotografado e negarQue estive neste lugar:Que um sonho íntimo,Atrás de uma das estantes,Por discreta solidão deixei.

Aqui, enquanto lês poesia,Relembro que parto em breve…(Eu já perdi tantos países, Países repletos de destinos por terE rasgados como postais velhos.)

Mas, enquanto tarda tudoE a simplicidade é um beijo,Estou aqui:Com pouco mais do que um poema.Estou aquiEnquanto lês poesiaE planto, na tua indiferença,A floresta de sonhos sem tempo.

Sérgio Franclim

Poemas de Paris (2014) I — NA LIVRARIA

Sérgio Franclim, ex-professor de EMRC e de Português no

nosso Agrupamento e sempre ativo escritor e poeta, enceta aqui uma colaboração com o Pangeia, o que muito lhe agra-decemos. Ao longo dos três números des-te ano, iremos ter o privilégio de oferecer aos nossos leito-res poemas inéditos de Sérgio Franclim, cuja temática será Paris, ilustrados com fotogra-fias tiradas pela mão do “nosso” poeta durante a viagem que re-alizou no passado verão à capi-tal francesa.Esta série de inéditos inicia-se com um poema composto por seis estrofes, intitulado “Na Li-vraria”, inspirado por uma vi-sita à livraria Shakespeare and Company.

Prof. Joaquim Mendes 1 Livraria mítica de Paris, com vista para a catedral de Notre Dame.2 Ezra Pound e James Joyce, dois dos escri-tores ligados à história da livraria Shakespe-are and Company.

VIDAS QUE CONTAM

Aurora é uma rapariga de 14 anos, com uma vida atribulada.

Depois da morte do seu pai ela vive apenas com a sua mãe e acha que esta se está a transformar num zombie, até ao momento em que Aurora desconfia que ela tem um relacionamento com o diretor do seu colégio.A sua melhor amiga, Kat, apaixona-se e fica com o cérebro desfeito, deixan-do Aurora a pensar que apaixonar-se

está fora de questão.Infelizmente, ela acaba por conhecer um rapaz que trabalha numa loja de animais, Nicolas, por quem se apaixo-na.Com tanto a acontecer na vida de Au-rora, a única coisa que ela realmen-te quer é encontrar o seu lugar neste mundo…

Marta Jorge, 9ºA

O DIÁRIO DE AURORA: EXTRATERRESTRE… OU QUASE!, de India Desjardins

E que tal ler um livro?

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16 Pangeia Ano XIX- N.º 1 Dezembro 2014

Dentro de um armário, na cave de uma casa, daquelas casas

muito antigas que passam de ge-ração em geração, encontrava-se uma caixa.Dentro da caixa estava um par de sapatos, bastantes velhos e usados.- Bem, chegou a hora. - O velho sapato direito comentou com o es-querdo.- Sim, depois de tantos anos, tantas aventuras, tantas tristezas, tantas viagens. - O sapato esquerdo sus-pirou.Ambos ficaram ali, sem nada dizer, simplesmente a lembrar o tempo em que eram jovens.- Lembro-me bem, como se fosse ontem, do dia em que aquele velho nos foi buscar à sapataria. - O sapa-to esquerdo disse e riu-se.- Sim, olhou para tantos sapatos e depois escolheu-nos. - Agora foi a vez do sapato direito sorrir, ao lem-brar-se do momento.- Lembro-me daquela vez, que ele nos levou para Londres Sempre foi

um homem muito viajado! – Exclamou o sapato esquer-do.- Sim, andá-mos por todo o lado, vimos as mais lindas ruas, museus, mo-numentos. Conhecemos pessoas de todo o lado. Foi maravilhoso! – Afirmou o sapato direito. – E ele conheceu aquela rapariga loura, por quem esteve tão apaixonado! - Acrescentou.- E quando fomos a casa daquela duquesa em França… Foi mági-co!... Os lustres, o ouro, a roupa, tudo ali era inacreditável! – O sa-pato esquerdo suspirou. – Quase irreal….- Lembras-te do canguru, naquelas férias na Austrália? Bateu no guia porque ele tentou tocar no seu fi-lhote? – O sapato direito riu-se com a lembrança.- Oh, se me lembro! Foi muito có-

mico. Como nos rimos! – O sapatoesquerdo ria histericamente.E então, na velha caixa, tudo ficou calmo.Um ruído de uma porta a abrir e alguém a descer as escadas.Os dois sapatos entreolharam-se. A porta do armário foi aberta e a caixa de sapatos foi de lá retirada.- Bem, meus caros, este é o fim. – O homem disse.Os dois sapatos olhavam ao seu redor, viam por uma última vez a casa que fora deles durante anos.Sim, era verdade, o fim chegara.Mas talvez, mais tarde, um novo começo…

Marta Jorge (9ºA)

RIOS DE TINTA

História de um objeto -Memórias de um Par de Sapatos

Ilust

raçã

o de

Sar

a Fa

leiro

(5ºC

)

OFICINA DE ESCRITA CRIATIVA

Un objet spécial

Un jour d’été, en 2008, je suis allée à la plage avec ma mère et mon frère.

J’ai rencontré une coquille sur le sable et j’ai décidé de rester avec cette coquille. C’est grande e elle a des couleurs très jolies. Quand je suis arrivée chez moi, j’ai mis la co-quille sur l’étagère dans ma chambre. Dès ce jour, je pense que cet objet me donne du bo-nheur… Aujourd’hui, la coquille reste tou-jours dans ma chambre et j’aime la regarder.

Rita Valério (9ºD)

Escrita Criativa com línguas de fora

For the better part of the year they leave me inside a supplies cabinet, where it’s cold and damp. And when they actually care enough to take me out of it, it’s only so they can squirt some part of me on them. Oh, humanity…!!! Uh, I mean…you know what I mean. The day starts off pretty well. I get some fresh air. We travel a bit…but then we arrive at that abominable place the humans call “beach”. I sometimes won-der how many sunscreen bro-

thers have suffered a slow, ago-nizing death by being squirted out. I feel myself already we-akening and I’m still half full!After squirting me on their bo-dies a couple more times du-ring the day, I go back to my cabinet to be used a few more times until I’m forgotten for a long time again, until I’m all squirted out…

Diogo Lucena(Curso Vocacional, 1º ano)

A summer day in the life of a sunscreen bottle.

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Dezembro 2014 Pangeia Ano XIX- N.º 1 17

VOLUNTÁRIOS DA LEITURA

Engenheiro Informático, licen-ciado em História e, atualmen-

te, mestrando em Património, Má-rio de Sousa, 62 anos, é “voluntário da leitura”, ou seja, lê livros aos alunos e, ao mesmo tempo, dá-lhes a conhecer o mundo através dos li-vros que vai lendo.Desde outubro, às quintas-feiras, é Mário de Sousa que assume o papel de professor e “dá a aula” de Portu-guês à turma do Percurso Curricu-lar Alternativo do 8º ano. Por trás do “voluntário da leitura”, existe um engenheiro, de análise de sistemas, que é um amante dos li-vros e da leitura, gosto que herdou do pai e do avô. Possui uma biblio-teca tão bem fornecida, que não conseguirá ler todos os livros que possui.Além da leitura, cultiva a escrita, escrevendo sobre as viagens que re-aliza, numa perspetiva em que olha para Portugal de fora para dentro. Também tem frequentado oficinas de leitura, apresentações de livros e participado em tertúlias.Antes do 25 de Abril de 74, Mário de Sousa era fascinado pelo “ro-mance” que envolvia a luta contra o fascismo. Depois da guerra do Ultramar e da “revolução dos cra-vos”, viu o mercado livreiro abrir--se, chegando a Portugal o que an-tes era proibido, mas, muito do que se lia era uma literatura politizada, em que as personagens históricas e as suas atividades eram pintadas pelos regimes políticos a que per-tenciam com cores bem diferentes das da realidade. Era preciso, por-tanto, voltar a lutar. Tinha de se ex-plicar às pessoas que a leitura não deve ser dirigida.Mais recentemente, por volta dos

seus 50 anos, este “voluntário da leitura” deu-se conta da degrada-ção da cultura literária em Portugal – nem sequer há já leitura dirigida. É o fim da leitura. Para este engenheiro de profissão, o que há hoje em dia é uma litera-tura light. Lê-se cada vez menos, inclusive, nas escolas, porque não existem meios. Nota que há uma tentativa descarada no sentido de politizar a educação – cultiva-se o analfabetismo.A ideia dos “voluntários da leitura” surgiu-lhe já nem sabe porquê. Mas o desejo de Má-rio Sousa é levar à escola a leitura as-sociada a outra in-formação, com vista a tornar a leitura m e n o s árida. I n i c i o u

esta sua atividade na escola Pro-fessor Armando de Lucena no ano letivo passado, trabalho que faz apoiando-se na imagem, com vis-ta a formar a ideia de quem são os atores que estão dentro da história.O nosso “voluntário da leitura” afirma-se muito contente com este seu trabalho… e, acrescentamos nós, os alunos já vão colhendo os frutos dele.

Prof. Joaquim Mendes

Mário de Sousa, o nosso “voluntário”

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18 Pangeia Ano XIX- N.º 1 Dezembro 2014

NÓS POR CÁ

O que é?A Legionella é uma bactéria

muito perigosa, que pode provocar uma pneumonia. Origem do nomeFoi descoberta em Filadélfia, nos Estados Unidos da América, em 1976.O nome Legionella vem de “Legio-nário” (veterano de guerra).Um grupo de antigos le-gionários reuniu-se num hotel daquela cidade ame-ricana e apanharam a do-ença.

Resistência da bactériaÉ uma bactéria que vive na água e consegue su-portar até 63ºC.

Como se transmite?Transmite-se por via aé-rea, por exemplo, no ba-nho, através do chuveiro, ou num jacuzzi.

Informações importantes:• A doença não se transmite de pessoa para pessoa.• A doença não se transmite

por bebermos copos de água.• A bactéria não se trans-mite através do vapor das pa-nelas, mesmo que esteja lá pre-sente.

Como prevenir?Retirar e mergulhar a cabeça do chuveiro numa solução de água com lixívia durante 30 minutos, uma vez por semana.

Sinais e Sintomas:A fase de incubação da bactéria dura entre dois a dez dias, após o que surge uma pneumonia e sin-tomas, como: tosse seca, tremores, febre e dores musculares.

Depois de mais alguns dias, sur-gem mais sintomas, tais como: dor no peito, náuseas e vómitos, dores musculares e respiração acelerada.

Casos:Muito recentemente, no passado mês de novembro, ocorreu um surto de Legionella em Portugal, mais precisamente em Vila Franca de Xira.Foram afetadas 336 pessoas, tendo morrido 10 delas.O ministro do Ambiente afirmou que o surto de Legionella estava relacionado com as torres de re-frigeração da empresa Adubos de Portugal, na freguesia de Forte da Casa.

Sara Faleiro, Leonor Rodrigues, He-lena Moreira e Núria Costa (5ºC)

Legionella

A origem do nome ”ébola”O vírus recebeu o nome de

Ébola, que é a designação de um rio no norte da República Demo-crática do Congo, o antigo Zaire.Foi em 1976 que aquele rio em-prestou o seu nome à doença ébola, quando foi diagnosticado um surto da febre hemorrágica na cidade de

Yambuku, perto do rio.O vírus ébola foi identificado por uma equipa médica do laboratório de Microbiologia do Instituto de Medicina Tropical de Antuérpia, na Bélgica.

Sintomas do ébolaOs primeiros sintomas do ébola

são febre, dor de cabeça, mal-es-tar geral e cansaço e, por isso, esta doença pode ser facilmente con-fundida com uma simples gripe ou constipação.No entanto, após uma semana de desenvolvimento da doença, surgem outros sintomas do vírus ébola, como, por exemplo: vómi-

Ébola: - um vírus do nosso tempo

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Dezembro 2014 Pangeia Ano XIX- N.º 1 19

NÓS POR CÁ

tos frequentes, que podem conter sangue, diarreia frequente, sangra-mentos nos olhos, nariz, gengivas, ouvidos e partes íntimas, manchas e bolhas de sangue na pele, em vá-rios locais do corpo.Deve-se suspeitar de contamina-ção por ébola quando o paciente esteve recentemente em África ou em contacto com outras pessoas que estiveram nesse continente. Nestes casos, o paciente deve ser internado e mantido sob observa-ção para fazer testes de sangue que confirmem se está infetado pelo vírus ébola.

Transmissão do vírusO ébola é uma doença altamente contagiosa que é transmitida pelo contacto com o sangue, urina, fe-zes, vómitos, sémen e fluidos va-ginais de pessoas contaminadas, objetos contaminados, como rou-pas do doente, e pelo consumo, manipulação ou contato com flui-dos de animais doentes. Durante o período de incubação do vírus não há transmissão.

Como tratar o ébolaO tratamento do ébola deve ser feito com isolamento no hospital e, normalmente, consiste em aliviar os sinto-mas do paciente, através do uso de remédios para a febre, vómitos e dores, até que o organismo do paciente seja capaz de eliminar o vírus.

Apesar de ser uma doença grave, com alta taxa de mortalidade, exis-tem pacientes que foram conta-minados com ébola e que ficaram curados, tornando-se imunes ao vírus ébola.

Contaminados Mais de oito mil pessoas já foram infetadas pelo vírus ébola.Segundo os dados, até 5 de Outu-bro de 2014, tinham sido regista-dos 3924 casos positivos de ébola, na Libéria. Morreram 2210 dessas pessoas. Na Serra Leoa morreram 879 pessoas, em 2789 casos, e na

Guiné Conacri houve 768 ví-timas mortais, em 1298 pes-soas infetadas. Origem do vírus ébolaOs primeiros casos regis-tados de vítimas mortais do ébola surgiram na Áfri-ca Central no ano de 1976, quando humanos foram

contaminados através do contacto com cadáveres de macacos.Apesar de não se ter certeza da ori-gem do ébola, é conhecido que o vírus está presente em algumas es-pécies de morcegos que não desen-volvem a doença, mas que a conse-guem transmitir. Assim, é possível que alguns ani-mais, como o macaco ou o javali, comam frutas contaminadas com a saliva dos morcegos e, consequen-temente, infetam os humanos que consomem o javali contaminado como alimento.

Mulher espanhola curadaA equipa médica que tratou a pa-

ciente considerou que se cumpriram os crité-rios de cura do vírus, estabelecidos pela Or-ganização Mundial de Saúde.Os médicos que trata-ram Teresa Romero, a mulher espanhola que foi curada do ébola, informaram que os pa-cientes que recuperam

da doença podem sentir alguma sintomatologia mas podem curar--se completamente e levar uma vida normal.

Beatriz Mariano, Joana Pereira, Guiomar Canelas (5ºC),

Guilherme Duarte (6ºA) e Gonçalo Duarte (7ºB)

Coordenação de Marta Jorge (9ºA)

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20 Pangeia Ano XIX- N.º 1 Dezembro 2014

...A

FÍS

ICO

-QU

ÍMIC

A

Pretende-se com a Educação Física melhorar a tua aptidão física, asse-

gurar a aprendizagem de um conjunto de matérias, promover o gosto pela ativi-dade física e compreensão dos conheci-mentos relacionados e fenómenos asso-ciados à prática de atividade física.A Educação Física como atividade física traz benefícios para a tua saúde. Ela faz

bem ao corpo e à mente, quer ao nível da prevenção quer como tratamento ou parte integrante de um tratamento. Na tua idade ajuda a combater o excesso de peso, melhorar a postura, melhorar a au-to-estima, diminuir a depressão e o stress e, também muito importante, ajuda a melhorar o desempenho escolar.Torna-te ativo!

Prof. Karim Shamsherally

… a EDUCAÇÃO FÍSICA

PARA QUE SERVE...

NÓS POR CÁ

No dia 5 de no-

vembro, entre as 14h00 e as 19h00, a Esco-la Básica dos 2.º e 3.º Ci-clos Professor Armando de Lucena, abriu as portas à comunidade educativa e envolven-te para mais uma colheita de sangue, realizada por uma equipa do Instituto Português do Sangue.Os docentes que constituem a equipa do Projeto Educação para a Saúde des-te estabelecimento, agradecem a todos aqueles que, numa atitude solidária e altruísta, deram um pouco de si a quem precisa.

Eq. Proj. Educação para a Saúde

Recolha de Sangue

As atividades do Jardim de Infância do Gradil, não se

resumem apenas ao seu espaço físico, antes pelo contrário, de-senvolvem-se também noutros espaços e com outros parceiros.Foi o que aconteceu no passa-do dias três de Dezembro, com a visita das nossas crianças à Casa de Repouso de São Silves-tre do Gradil. Estas cantaram várias can-ções alusivas à quadra natalícia.E por falar em qua-dra natalícia, não podíamos deixar de falar em prendas; as crianças do jardim de infância realizaram e

ofereceram aos utentes da Casa de Repouso um bonito presé-pio. Este foi um momento de parti-lha de afetos que foi proporcio-nado, quer às crianças, quer aos idosos.

JI do Gradil.Ed. Fátima Fontinha

Visita à Casa de Repouso de São Silvestre do Gradil

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