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AGRADECIMENTOS: MOTIVAÇÃO: A grande necessidade de atender os requisitos, exigidos pelas engenharias, tem feito com que o desenvolvimento de novas técnicas de ensaios não- destrutivos seja maior na última década. Somado a tudo isso temos o desenvolvimento concorrente dos dispositivos eletrônicos e da informática, o que possibilitou o aprimoramento dessas técnicas. Atualmente, o ensaio não-destrutivo pode informar o grau de anomalias de uma peça, as características do material e permitir a monitoração dos componentes. O bom desempenho mecânico dos materiais compósitos, assim como o seu baixo peso e o seu bom comportamento em ambientes agressivos têm justificado o crescimento da utilização desse material em revestimentos de dutos metálicos para restauração. Isso tem gerado, portanto, a necessidade do desenvolvimento de várias técnicas para a detecção de falhas de laminação. RESULTADOS OBTIDOS: Já foram obtidos os mapas de fase de um corpo de prova. Com o mapa de fases é possível a visualização de franjas que mostram a presença de falhas. Neste sistema foram capturadas imagens com o shearcaracterístico desta técnica e a utilização de iluminação estroboscópica. Essas imagens foram processadas via software, para a obtenção dos mapas de fase. Para haver uma análise quantitativa é necessária a presença de um mapa de fases. Abaixo, o esquema da planta usada para shearografia digital com carregamento vibracional. OBJETIVOS DO TRABALHO: O objetivo deste trabalho é analisar um corpo de prova com falhas de delaminação, através do uso da Shearografia com carregamento vibracional. Será analisada a freqüência de ressonância dessas falhas. Buscaremos relacionar o tamanho e profundidade de cada falha com sua freqüência de ressonância e o número de franjas com os modos de vibração, para caracterizar essas falhas. APLICAÇÃO NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO: Os dutos normalmente não se localizam em ambientes secos, estando sujeitos a ambientes agressivos, tais como água salgada, petróleo (e seus derivados) ou excesso de umidade. Por esse motivo, o uso de materiais compósitos em revestimentos de dutos metálicos para restauração tem sido bastante difundido com o objetivo de preservação das estruturas e dos componentes. O material compósito é aplicado sobre o duto de aço, diretamente na zona que contém o defeito, esse causado principalmente por corrosão. Entretanto, no processo de laminação podem ocorrer falhas por vários motivos entre os quais estão, à falta de pressão e compactação dos materiais compósitos, ou falta de aderência entre os materiais. Essas falhas de adesão podem gerar caminhos por onde o agente corrosivo penetra e age sobre o material do duto, sem que seja possível perceber a sua ação apenas por inspeção visual. Esse fato tem gerado a necessidade do desenvolvimento de novas técnicas para a detecção de falhas entre as camadas de compósitos, pois as técnicas de inspeção tradicionais como raios-X, ultra-som, métodos magnéticos ou líquidos penetrantes não obtêm grandes respostas em materiais compósitos. CONCLUSÕES: Posteriormente, esse sistema será aprimorado permitindo a quantificação das falhas, suas dimensões e profundidade. DETECÇÃO DE DEFEITOS EM MATERIAIS COMPÓSITOS UTILIZANDO SHEAROGRAFIA COMBINADA A VIBRAÇÕES Mariana Budag Becker (bolsista), Juliana M Schöntag (co- orientadora), Armando Albertazzi Gonçalves Júnior (orientador) Franjas filtradas Remoção do salto Imagem 3D

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AGRADECIMENTOS:

MOTIVAÇÃO: A grande necessidade de atender os requisitos, exigidos pelas engenharias, tem feito com que o desenvolvimento de novas técnicas de ensaios não-destrutivos seja maior na última década. Somado a tudo isso temos o desenvolvimento concorrente dos dispositivos eletrônicos e da informática, o que possibilitou o aprimoramento dessas técnicas. Atualmente, o ensaio não-destrutivo pode informar o grau de anomalias de uma peça, as características do material e permitir a monitoração dos componentes. O bom desempenho mecânico dos materiais compósitos, assim como o seu baixo peso e o seu bom comportamento em ambientes agressivos têm justificado o crescimento da utilização desse material em revestimentos de dutos metálicos para restauração. Isso tem gerado, portanto, a necessidade do desenvolvimento de várias técnicas para a detecção de falhas de laminação.

RESULTADOS OBTIDOS:Já foram obtidos os mapas de fase de um corpo de prova. Com o mapa de fases é possível a visualização de franjas que mostram a presença de falhas. Neste sistema foram capturadas imagens com o “shear” característico desta técnica e a utilização de iluminação estroboscópica. Essas imagens foram processadas via software, para a obtenção dos mapas de fase. Para haver uma análise quantitativa é necessária a presença de um mapa de fases. Abaixo, o esquema da planta usada para shearografia digital com carregamento vibracional.

OBJETIVOS DO TRABALHO: O objetivo deste trabalho é analisar um corpo de prova com falhas de delaminação, através do uso da Shearografia com carregamento vibracional. Será analisada a freqüência de ressonância dessas falhas. Buscaremos relacionar o tamanho e profundidade de cada falha com sua freqüência de ressonância e o número de franjas com os modos de vibração, para caracterizar essas falhas.

APLICAÇÃO NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO: Os dutos normalmente não se localizam em ambientes secos, estando sujeitos a ambientes agressivos, tais como água salgada, petróleo (e seus derivados) ou excesso de umidade. Por esse motivo, o uso de materiais compósitos em revestimentos de dutos metálicos para restauração tem sido bastante difundido com o objetivo de preservação das estruturas e dos componentes. O material compósito é aplicado sobre o duto de aço, diretamente na zona que contém o defeito, esse causado principalmente por corrosão. Entretanto, no processo de laminação podem ocorrer falhas por vários motivos entre os quais estão, à falta de pressão e compactação dos materiais compósitos, ou falta de aderência entre os materiais. Essas falhas de adesão podem gerar caminhos por onde o agente corrosivo penetra e age sobre o material do duto, sem que seja possível perceber a sua ação apenas por inspeção visual. Esse fato tem gerado a necessidade do desenvolvimento de novas técnicas para a detecção de falhas entre as camadas de compósitos, pois as técnicas de inspeção tradicionais como raios-X, ultra-som, métodos magnéticos ou líquidos penetrantes não obtêm grandes respostas em materiais compósitos.

CONCLUSÕES: Posteriormente, esse sistema será aprimorado permitindo a quantificação das falhas, suas dimensões e profundidade.

DETECÇÃO DE DEFEITOS EM MATERIAIS COMPÓSITOS UTILIZANDO SHEAROGRAFIA COMBINADA A VIBRAÇÕES

Mariana Budag Becker (bolsista), Juliana M Schöntag (co-orientadora), Armando Albertazzi Gonçalves Júnior (orientador)

Franjas filtradas Remoção do salto Imagem 3D