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8/16/2019 Acupuntura Auricular Francesa
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ABA– Associação Brasileira de Acupuntura
Acupuntura Auricular e
Auriculoterapia
Alexsandro Anacleto de Sousa
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Auriculoterapia
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Introdução
• A auriculoterapia, assim como a acupuntura, é parte integrante da
MTC. Embora existam evidências de sua utilização em diversos
povos desde a antiguidade, foi na China que se deu seu maior
desenvolvimento, a partir da relação do pavilhão auricular com os
demais órgãos do corpo.
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Introdução
• Existem relatos do Antigo Egito segundo os quais mulheresusavam pontos auriculares como forma anticoncepcional. No SriLanka, documentos descrevem pontos auriculares para controleda deambulação do elefante.
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Introdução
• Os turcos do século III usavam a
cauterização de pontos auriculares
no tratamento de diversas
doenças.
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Introdução
• Escritos de Hipócrates diziam que incisão no
pavilhão auricular do homem produziam ejaculação
escassa e infértil, e que a punção de uma veia no
dorso da orelha curava a impotência. Na obra O
Livro das Epidemias, Hipócrates indicava a punção
de vasos auriculares para tratar processos
inflamatórios.
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Introdução
• Na China, muito antes do cristianismo e de
Hipócrates, o uso terapêutico do pavilhão auricular
era associado ao tratamento de acupuntura
sistêmica. Os primeiros escritos chineses
demonstram a orelha como um órgão isolado que
mantém relação com os demais órgãos e regiões do
corpo.
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Introdução
• Povos Incas, Astecas e os habitantes da Ilha de Páscoa
cultivavam orelhas grandes utilizando a hipertrofia
mecânica, acreditando que o aumento das orelhas tinha
relação direta com a vitalidade e a superioridade do ser.
Algumas tribos indígenas utilizavam instrumentos
perfurando a orelha em pontos específicos, estimulando aagressividade dos guerreiros, assim como os piratas, que
usavam um brinco de ouro no lóbulo para aguçar a visão.
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Introdução
• Por volta de 1950, o médico francês Paul Nogier deu
importante contribuição para o uso terapêutico do pavilhão
auricular. Através de estudos que partiram dos pontos
auriculares chineses e da criação de novos métodos de
mapeamento e estimulação dos pontos, Nogier estabeleceu
a relação do pavilhão auricular coma figura de um feto naposição invertida e batizou a descoberta de Auriculoterapia.
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Dr. Paul Nogier
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Somatotopia Auricular
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Introdução
• A existência desse ponto específico, que quando cauterizado
aliviava a dor do nervo ciático, já era conhecido por alguns
médicos na Europa. O fato de observar a existência da relação
entre um ponto na orelha e uma parte do corpo levou Nogier a
elaborar o surgimento de novos pontos na orelha, submetendo,
para tanto, qualquer parte do corpo a algum sofrimento.
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Introdução
• Por estatística clínica, Nogier mapeou aproximadamente 30
pontos auriculares.
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Introdução
• Os estudos de Nogier alavancaram o desenvolvimento da
Auriculoterapia na China. Em 1958 aa descoberta da
Auriculoterapia e o mapa auricular de Nogier foram
publicados na Revista de Medicina Tradicional de Shangai, o
que impulsionou u grande número de estudos em diversas
universidades e hospitais da China.
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Introdução
• Conforme as pesquisas eram intensificadas e novas
publicações era feitas, desenvolvimento da Auriculoterapia
se acentuava gradativamente, e a orelha foi sendo mapeada
e utilizada como meio de diagnóstico e tratamento de
doenças.
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Referencial Histórico
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Referencial Histórico
• 1951 – O médico francês Paul Nogier descobre a
Auriculoterapia.
• A partir de tratamento de ciatalgia por cauterização de um
ponto no pavilhão auricular, daí produz-se o primeiro mapa
auricular, com a figura de um feto em posição invertida.
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Referencial Histórico
• 1958 – A revista de Medicina Tradicional de Shangai publica
os estudos de Nogier.
• O mapa auricular de Nogier serve de base para o
desenvolvimento da Auriculoterapia dentro da China. Em
1960, pesquisadores de Nanking concluíram o estudo que
verificou a exatidão clínica do homúnculo auricular de
Nogier em dois mil pacientes.
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Referencial Histórico
• 1963 – O médico francês J.E.H. Niboyet apresenta sua tese
de doutorado em Ciências, em que demonstra que a menor
resistência elétrica na superfície da pele coincide com os
pontos de acupuntura e com o trajeto de seus meridianos.
• Esse estudo introduz o desenvolvimento de aparelhos
localizadores e eletroestimuladores de pontos.
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Referencial Histórico
• 1972 – É criado o mapa estandardizado dos pontos auriculares.
• Com a grande diversidade de trabalhos publicados por vários
centros de estudos e atendimentos em Auriculoterpia,
apareceram algumas diferenças entre mapas que eram
publicados na época. Por essa razão, surgiu a necessidade de se
unificar a nomenclatura e a localização dos pontos de
Auriculoterapia chinesa.
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Referencial Histórico
• 1980 – Nguyen Van Nghi publica o livro Auriculoterapia.
• Essa importante obra traz dados estatísticos de várias
pesquisas em Auriculoterapia realizadas nos principais
hospitais da China.
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Referencial Histórico
• 1990 – A OMS reconhece a Auriculoterapia. Um grupo de
trabalho normatizou a nomenclatura de 43 pontos auriculares.
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Referencial Histórico
• 1991 – O renomado pesquisador Ronald Melzack, pai da teoria
das comportas da dor, publica um artigo sobre o tratamento da
dor fantasma, onde faz uso de auriculoterapia.
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Referencial Histórico
• 1991 – O estudo avaliou a eficácia da estimulação por TENS no
pavilhão auricular para alívio da dor do membro fantasma. Foi
utilizada uma amostra de 28 amputados, divididos em três grupos
(amputados com dor fantasma, amputados com apenas sensação
fantasma e amputados assintomáticos) e comparados com
placebo em condição de não estimulação para cada grupo.
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Referencial Histórico
• 1991 – Como resultado, foram encontradas reduções na
intensidade de sensações no membro fantasma durante a
aplicação do TENS auricular, mas não na condição placebo.
Além disso, dez minutos após o TENS o grupo com dor
fantasma demonstrou um decréscimo modesto, mas
estatisticamente significativo na dor conforme questionário
de Dor McGill .
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Referencial Histórico
• 1999 – A Dra. Huangi Chun publica na Conferência Mundial
de Auriculoterapia um novo mapa posterior dos pontos
auriculares. Os 30 anos de experiência em Auriculoterapia
dessa médica chinesa deram importantes contribuições para
a Auriculoterapia moderna.
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Fundamentos da
Auriculoterapia
• Embora pesquisas científicas não nos forneçam respostas
completas para entendermos os mecanismos de ação da
Acupuntura e Auriculoterapia através da neurofisiologia, e a
teoria neuro-humoral forneça dados pobres ao citar a ação
de endorfinas ou portal da dor, já está clinicamente
comprovado a riqueza dos resultados dessa terapia.
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Fundamentos da
Auriculoterapia
• A grande quantidade de ramificações nervosas derivadas
dos nervos espinhais e cranianos ligam os pontos
auriculares a regiões cerebrais que estão ligadas através da
rede nervosa aos órgãos partes do corpo. Assim qualquer
alteração em um determinado órgão ou parte do corpo
poderá ser detectada e tratada pelo pavilhão auricular.
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Fundamentos da
Auriculoterapia
• A orelha possui dois tipos de inervações, uma cranial e outra
espinhal. Essa rede nervosa está entrelaçada por
praticamente todo o pavilhão auricular. Os nervos de origem
craniana predominam na região central ou interna da
orelha, os nervos espinhais nas regiões externas ou
periféricas.
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Fundamentos da
Auriculoterapia
Nervos Cranianos
• Nervo auriculotemporal: provém de um ramo sensitivo do trigêmeo,
chega até a borda em que a orelha se une à face e ramifica-se
internamente pelo conduto auditivo. Por seu trajeto na face e
abrangência auricular, esse nervo pode estar relacionado com as
sensações de zumbido e obstrução do ouvido, dor e ardor na garganta,
língua, ATM, face e sensação de obstrução nasal.
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Fundamentos da
AuriculoterapiaNervos Cranianos
• Ramo auricular o vago: originário de um segmento do nervo
vago, também chamado de pneumogástrico, que acompanha
as veias cervicais, penetra na orelha após se ramificar com o
nervo glossofaríngeo e com algumas fibras do nervo facial,
abrangendo a face central e interna da orelha. É responsável
pela inervação parassimpática de praticamente todos os
órgãos abaixo do pescoço, exceto parte do intestino grosso
(colo transverso e descendente) e órgãos sexuais.
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Fundamentos da
AuriculoterapiaNervos Espinhais
• Originam-se o segundo e terceiro pares do plexo cervical e são
constituídos pelo nervo auricular maior e nervo occipital menor.
Chegam até a orelha através da face posterior, onde possuem
maiores ramificações. Na face anterior do pavilhão, abrangem a
região externa ou periférica. Possuem polaridade simpática e
abrangem todas as estruturas musculoesqueléticas representadas
no pavilhão auricular.
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Fundamentos da
Auriculoterapia
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Fundamentos da
Auriculoterapia
• Segundo a MTC os doze meridianos reúnem-se na
orelha. A orelha é uma das principais zonas onde o
Yang e o Yin se interrelacionam. Os três Yang da
mão e do pé chegam diretamente à orelha, os três
Yin da mão e do pé chegam indiretamente através
de seus ramos.
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Fundamentos da
Auriculoterapia
• O pavilhão auricular guarda estreita relação
com os órgãos, é conhecido como palácio do
Rim cuja porta de entrada é através do
ouvido, além de apresentarem a mesma
forma anatômica.
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Fundamentos da
Auriculoterapia
• Quando algum meridiano está em desequilíbrio e a
circulação sanguínea e de energia estão
prejudicados, surgem pontos dolorosos na orelha
como uma reação reflexa do local perturbado.
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Correspondência Auricular
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Correspondência Auricular
• O pavilhão auricular possui um formato ovóide quese assemelha à figura de um feto em posição
encefálica, conforme descreve Paul Nogier.
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Correspondência Auricular
• Morfologicamente é caracterizada pelo aspecto ovóide
triangular, côncavo, com extremidade superior mais larga
que a inferior, é composta por um conjunto de sulcos e
eminências, que é a primeira referência para a localização
dos pontos auriculares. Dessa forma, cada estrutura do
relevo auricular representa uma região do corpo, presente
nas duas orelhas.
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Anatomia da Orelha
INCISURA SUPRATRÁGICA
CONCHA SUPERIORRAMO INFERIOR DA ANTE HÉLICE
INCISURA INTERTRÁGICA
Correspondência Auricular
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Anatomia da Orelha
• Hélice – bordo da aurículasemicircular que se inicia na raiz
da hélice, proeminência linearhorizontal que divide o pavilhão daorelha em duas metades, superiore inferior (concha cava e concha
cimba).
Correspondência Auricular
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Anatomia da Orelha
• Tubérculo Auricular (Darwin) –
pequena proeminência localizada
na região póstero-superior do
hélix.
Correspondência Auricular
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Anatomia da Orelha
• Ante-hélice – proeminênciacurvilínea que delimita regiões de
depressão da aurícula posterior ea fossa escafóide, as conchassuperiores e inferiores, divide-seem dois ramos: ramos superior e
inferior, superiormente delimitauma região de formato triangular.
Correspondência Auricular
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Anatomia da Orelha
• Fossa Escafóide – depressão que
fica delimitada anteriormente pelo
ante-hélice e posteriormente pelo
hélice.
Correspondência Auricular
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Anatomia da Orelha
• Lóbulo Auricular – porção inferior,
livre adiposa da orelha,
geralmente apresenta alguns
sulcos lobulares.
Correspondência Auricular
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Anatomia da Orelha
• Tragus – saliência fibrocatilaginosa
sobre o meato auditivo externo,
composto pelos tubérculos
superior e inferior, apresenta a
incisura supratrageana que separa
o tragus do hélice.
Correspondência Auricular
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Anatomia da Orelha
• Incisura Intertrageana – depressão
que separa inferiormente o tragus
do antitragus, este último consiste
de um tubérculo situado acima do
lóbulo, opondo-se ao tragus.
Correspondência Auricular
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Anatomia da Orelha
• Concha Superior – porção côncava
delimitada inferiormente pela raiz
do hélice e súpero-lateralmente
pelo ante- hélice .
Correspondência Auricular
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Anatomia da Orelha
• Concha Inferior – região côncava
delimitada acima pela raiz da
hélice, póstero-lateralmente pela
ante-hélice, ântero-lateralmente
pelo meato do ouvido,
inferiormente pelo antitragus e
incisura intertragiana.
Correspondência Auricular
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Anatomia da Orelha
• Sulco Lobular – localiza-se na
porção anterior e medial do
lóbulo.
Correspondência Auricular
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Anatomia da Orelha
• Ponte Intertragiana – estrutura
saliente que fica situada abaixo e
adiante da incisura intertragiana e
acima da porção medial do lóbulo.
PONTE INTERTRAGIANA
Correspondência Auricular
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Correspondência Auricular
• Observando a morfologia do pavilhão auricular, podemos
notar que existe um antagonismo entre seu relevo anterior
e posterior. Toda eminência anterior se torna um sulco
posterior, assim como todo sulco anterior se torna uma
eminência posterior.
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Correspondência Auricular
• A face anterior do pavilhão auricular possui relevo
mais significativo e seu verso evidencia um pavilhão
praticamente liso. Por essa razão, o relevo anterioré a principal referência não só para a localização
dos pontos anteriores, como para a localização das
estruturas e pontos posteriores, motivo pelo qual a
avaliação auricular é feita principalmente pela
região anterior.
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Anatomia da Orelha
• Convexidade da FossaTriangular – região saliente da
face posterior da fossatriangular da orelha.
• Eminência do Hélice – porçãodo rebordo saliente da faceposterior do hélice.
Correspondência Auricular
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Correspondência Auricular
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Correspondência Auricular
• Na prática, conforme os estudos da Dra. Huang Li Chun, a
importância o dorso auricular está no tratamento das
disfunções músculoesqueléticas, onde se produz melhores
resultados. As estruturas mais importantes são: lóbulo,
sulco posterior do antetragus, sulco posterior da antehélice,
sulco posterior do ramo inferior da antehélice, região
posterior do membro inferior e eminência posterior da
escafa.
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Correspondência Orelha X CorpoINCISURA SUPERIOR DO TRAGUS:
corresponde ao ouvido externo;
ANTI-HÉLICE: Corresponde à coluna,
vértebras, tronco, pescoço e tireóide;
RAIZ INFERIOR DA ANTI-HÉLICE:
corresponde à região glútea, ciático e
simpático;
Correspondência Auricular
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Correspondência Orelha X CorpoANTITRAGUS: corresponde à cabeça,
fronte, parótidas e tronco cerebral ;
INCISURA INTERTRAGIANA: corresponde às
glândulas endócrinas, ovário e testículos ;
TRAGUS: corresponde ao nariz e supra-
renal (vícios) ;
LÓBULO: corresponde à face, olhos,
mandíbula, maxilar, palato, cavidade oral e
ouvido interno;
Correspondência Auricular
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Correspondência Orelha X CorpoFOSSA TRIANGULAR: corresponde à
pelve, sistema reprodutor, útero e
próstata;
ESCAFA - Corresponde aos membros
superiores, clavícula, ombro e suas
articulações ;
CONCHA CAVA: corresponde aos
órgãos do tórax;
Correspondência Auricular
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Correspondência Orelha X Corpo
RAIZ DO HÉLICE: corresponde ao
sistema digestivo, diafragma e cárdia
(contém pontos auxiliares).
CONCHA CIMBA: corresponde aos
órgãos abdominais;
RAIZ SUPERIOR DA ANTI-HÉLICE:
corresponde ao pé, perna, joelho,
cóccix e quadril ;
Correspondência Auricular
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A Diferença entre os Mapas
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A Diferença entre os Mapas
• As dificuldades que Nogier teve em difundir sua
descoberta no ocidente não foram as mesmas
encontradas no oriente, por este se tratar do berço da
Acupuntura, dessa forma, a Auriculoterapia se
desenvolveu com muito mais velocidade na China que no
Ocidente. O grande número de estudos realizados emvários centros na China contribuiu para o surgimento de
diferenças ente vários modelos de mapas na época.
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A Diferença entre os Mapas
• No Ocidente este problema não aconteceu, pois aqueles
que aderiram a Auriculoterapia se mantiveram fiéis à
cartografia de Nogier.
• Em 1972 foi criada a unificação dos mapas chineses, a
partir daí ficando bem definida a existência de duas
escolas de Auriculoterapia: a escola chinesa –
fundamentada nas teorias da MTC, e a escola francesa –
amparada pelos fundamentos da neurofisiologia.
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Diagnóstico em Auriculoterapia
Diagnóstico em
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Diagnóstico em
Auriculoterapia
• Diagnóstico em Auriculoterapia consiste na
identificação e localização de pontos ou regiões
alteradas no pavilhão auricular. Essas alterações são
chamadas de pontos ou áreas reagentes e são
localizadas por meio de inspeção, palpação ou
eletrodiagnóstico.
Diagnóstico em
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Diagnóstico em
Auriculoterapia
• A presença de áreas ou pontos reagentes no
pavilhão auricular não indica exatamente uma
patologia em específico, e sim uma desordem da
região representada.
Diagnóstico em
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Diagnóstico em
Auriculoterapia
Inspeção
• A inspeção minuciosa de todas as partes da orelha
pode mostrar a presença de manchas, escamações,aumento de vascularização e formações de nódulos,
indicando o local e a fase da disfunção. Nesta fase o
pavilhão ainda não foi tocado, nem limpo, evita-se
assim, qualquer alteração na sua superfície que possa
alterar ou prejudicar o exame.
Diagnóstico em
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Diagnóstico em
Auriculoterapia
Inspeção Alteração Diagnóstico
Manchas Vermelhas Disfunções agudas, dor ou
excesso
Manchas Brancas Disfunções crônica oudeficiência
Vasos Vermelhos Dor ou disfunções circulatórias
Vasos Azulados Disfunções crônicas
Escamações Ponto patológico
Cordões Disfunções articulares
Nódulos Disfunções crônicas e
degenerativas
Diagnóstico em
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Diagnóstico em
Auriculoterapia
Inspeção
• Ao lado temos: vasos
avermelhados no
Ramo Superior da
Antehélice, na região
do joelho.
Diagnóstico em
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Diagnóstico em
Auriculoterapia
Inspeção
• Ao lado temos: nódulo
na escafa, na região do
cotovelo.
Diagnóstico em
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Diagnóstico em
Auriculoterapia
Inspeção
• Ao lado temos: vasos
azulados no Ramo
Superior da Antehélice,
na região dos membros
inferiores.
Diagnóstico em
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Diagnóstico em
Auriculoterapia
Inspeção
• A marca impressa no pavilhão auricular é o registro
da alteração do ponto e indica que alguma
disfunção pode estar ocorrendo na área que esse
ponto representa. Não há uma relação direta do
tipo de alteração presente na aurícula com alguma
patologia em específico.
Diagnóstico em
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Diagnóstico em
Auriculoterapia
Inspeção
• A intensidade das alterações registradas no
pavilhão auricular não tem relação direta com a
gravidade do problema, e sim com o tempo de
evolução do mesmo.
Diagnóstico em
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Diagnóstico em
Auriculoterapia
Inspeção
• Não é obrigatório que a pessoa tenha sintomatologia
na área corporal na qual a orelha está registrando asalterações. O pavilhão auricular pode estar
mostrando apenas que determinada estrutura
corporal está sendo sobrecarregada cujo
continuidade pode levar ao aparecimento de alguma
sintomatologia.
Diagnóstico em
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Diagnóstico em
Auriculoterapia
Inspeção
• Toda alteração evidenciada na inspeção da orelha
deve ser checada na anamnese do paciente ou
questionada no momento do exame, a fim de
encontrar a razão da alteração.
Diagnóstico em
8/16/2019 Acupuntura Auricular Francesa
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Diagnóstico em
Auriculoterapia
Inspeção
• Para iniciar a inspeção auricular, parte-se do
princípio de que o pavilhão não apresenta
nenhuma alteração, encontra-se liso, apenas com
os acidentes do seu relevo anatômico.
Diagnóstico em
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Diagnóstico em
AuriculoterapiaInspeção• A inspeção é um exame visual, o pavilhão auricular
não deve ter sido tocado para que não cause prejuízoao exame.
• O processo de alterações no pavilhão auricularacompanha o envelhecimento do paciente. A orelharegistra toda a sua história pregressa. Assim como o
organismo apresenta a degeneração fisiológica aolongo dos anos, é esperado que o pavilhão apresenteum aumento na quantidade e qualidade de suasalterações.
Diagnóstico em
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Diagnóstico em
Auriculoterapia
Palpação
• O método de apalpação pode ser feito através da
pressão digital ou por uso de lápis exploratório,
assim é possível identificar os pontos dolorosos da
orelha e a presença de cistos, tubérculos, cordões,
edemas e escamações.
Diagnóstico em
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Diagnóstico em
Auriculoterapia
Palpação
• Algumas alterações que não foram visíveis na
inspeção podem ser percebidas durante a
apalpação, já que a manipulação das estruturas
auriculares pode revelar áreas que estavam
escondidas pelo próprio relevo da orelha, além de
ativar a circulação e tornar mais visível sua
vascularização.
Diagnóstico em
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Diagnóstico em
Auriculoterapia
Palpação
• O principal objetivo da palpação é localizar regiões ou
pontos que sejam reagentes à dor e observar possíveis
marcas deixadas pelo método.
• A palpação digital é realizada com o examinador
posicionado atrás do examinado, usando os dedos indicadore polegar nas duas orelhas e realizando repetidas vezes,
com aumento progressivo da pressão, até o aparecimento
das áreas reagentes à dor.
Diagnóstico em
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g
Auriculoterapia
• Palpação
Diagnóstico em
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87/165
g
Auriculoterapia
Palpação
• O lápis exploratório é um instrumento de ponta
esférica, lisa e com dois mm de diâmetro. Localiza-
se os pontos a ser tratados, tanto pela reatividade à
dor como pela marca em forma de “cacifo” deixada
pelo instrumento. Todo ponto reagente apresenta
uma hipersensibilidade, pela alteração nervosa, e
um edema local, pela alteração vascular.
Diagnóstico em
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g
Auriculoterapia
Palpação
• O método de exploração consiste em arrastar ou deslizar
o instrumento pela superfície da orelha com pressão evelocidade constante, sempre com uma das mão
sustentando o pavilhão auricular por sua face posterior,
observando as reações do paciente e as marcas deixadaspelo apalpador. Inicia-se com uma pressão leve,
aumentando-se progressivamente até o aparecimento
dos primeiros pontos reagentes.
Diagnóstico em
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89/165
g
Auriculoterapia
Palpação
• A reatividade à dor observada por meio da palpação digital e
do lápis exploratório pode ser classificada em uma escala de
três níveis:
• Grau I: Paciente refere verbalmente a dor.
•
Grau II: Paciente expressa a dor através da face, pisca os olhosou franze as sobrancelhas (sinal de careta).
• Grau III: Paciente tenta impedir o exame revirando a cabeça ou
levando sua mão até a mão do examinador.
Diagnóstico em
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g
Auriculoterapia
Palpação
• A escala da dor não fornece dados para medir a gravidade do
quadro, uma vez que não tem relação direta com o mesmo, mas
serve para acompanhar a evolução do tratamento. A sensibilidade
bastante aumentada é indicativo de doenças em sua fase inicial. A
prática clínica mostra que em mais de 90% dos casos o ponto
reagente é encontrado na orelha homolateral à queixa ou ao
órgão do paciente. Quando isso não ocorre, é porque essa relação
do corpo com a orelha é cruzada.
Diagnóstico em
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g
Auriculoterapia
Considerações Gerais
• Para evitar interferências ou erros na avaliaçãoauricular, deve-se respeitar uma sequência nas
etapas da avaliação: anamnese, inspeção epalpação.
• A inspeção evidencia o estado geral do paciente. Asmarcas observadas na orelha representam ahistória de vida do examinado e está relacionadacom disfunções pregressas ou de cárater crônico,mas não indicam necessariamente os pontos que
devem ser tratados ou estimulados.
Diagnóstico em
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g
Auriculoterapia
Considerações Gerais
• As regiões e pontos auriculares detectados durante
a palpação indicam a história atual pela relatividade
à dor. São esses pontos que serão selecionados
para o tratamento.
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Distribuição e Classificação dos
Pontos Auriculares segundo aEscola Francesa
Escola Francesa –Pontos de Comando e Mestres
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Número Nome Número Nome
1 Olho 16 Trigêmeo
2 Olfativo 17 Agressividade
3 Maxilar 18 Trago/O’
4 Pulmões 19 Pele
5 Auditivo 20 Ombro
6 Estomago 21 Zero
7 Garganta 22 MMII
8 Gônadas 23 MMSS
9 Pâncreas-Baço 24 Alergia
10 Coração 25 Darwin
11 Biliar 26 Síntese
12 Retal 27 Tálamo
13 Ciático 28 Occipital
14 Joelho 29 Genital
15 Rim 30 Medular
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Escola Francesa –Pontos de Comando
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1 – Ponto Zero (Ponto Mestre 21)Centro anatomofisiológico do pavilhão, situa-se no sulcoda raiz do hélice. Ação: Psicossomática, pavilhão da
orelha.
2 – Ponto Shen Men (Porta da Alma)Vértice da fossa triangular no encontro das raízessuperiores e inferiores do ante-hélice. Ação: ponto deação geral somático e psicológico, ansiolítico. Sedativo,analgésico, imune.
3 – Ponto SNV (Ponto Simpático)Ponto de intersecção da raiz inferior do ante-hélice com aface interior do hélice. Ação: Sistema NervosoAutonômico. Efeitos: analgésico, relaxante e equilíbrioneurovegetativo.
4 – Ponto Hipotálamo.Ponto de intersecção da parede interna do antitragus coma concha inferior, na sua região medial. Ação:hipotalâmica hemilateral, mecanismos psicofisiológicos,imunitária, antiinflamatória, analgésica.
1
23
6
5
47
Escola Francesa –Pontos de Comando
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5- Ponto EndócrinoPonto de união do meio da incisura
intertragus com concha inferior. Ação:sistema endócrino, principalmente tireóide eparatireóide, distúrbio do crescimento ósseo,articular e dental, distúrbios de erupçãodental, atraso da dentição e crescimento.
6 – Ponto MaravilhosoPonto de encontro com o ante-hélix com raizdo hélix. Ação: hepato-vesicular.
7 – Ponto AdrenalTubérculo inferior do bordo tragiano. Ação:neuro-hormonal, analgesia, coagulante eimunológica, antiinfecção, antiinflamatória,ansiolítica.
1
23
6
5
47
Escola Francesa –Pontos Mestres
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1 - Ponto Olho (anterior-posterior)
Centro do lóbulo. O nome Olho se refere não
só ao órgão sensorial, como também ao olhoda mente. Nogier considera este Mestre dopsiquismo.
Trata alterações oculares como conjuntivite,estrabismo, além de claustrofobia,hidrofobia e vertigem das alturas.
Olho e retina: 1, 13
Cristalino: 1, 5, 6, 25
Dor Ocular: 1, 20, 21, 24, 25
Glaucoma: 1, 29, 21, 24
Inflamação, alergia: 1, 24Estado depressivo: 1, 2, 5, 7 ,8 ,9, 17, 11,21,25, 27
Angústia: 1, 6, 9 ,21, 26
Sono: 1, 27, 30, 26
1
Escola Francesa –Pontos Mestres
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2 - Ponto Olfato (anterior-posterior)
Abaixo do sulco pré-lobular.
Nariz e afetividade, agressividade e
alterações da sexualidade. Tabagismo.
Afecções nasais e rinite: 2, 1, 5 ,7 ,8, 9
Afetividade: 2,1, 5, 7 , 8, 9
Ação secundária: fígado e alergias
Alergia: 2, 24, 15, 30, 16, 17, 20, 15, 26, 28
Fígado: 2, 11, 9
2
Escola Francesa –Pontos Mestres
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3 - Ponto maxila (anterior-posterior)
No limite entre porção inferior da fossa
escafa com o lóbulo.
Problemas no dentes ou dos focos dentários,
de oclusão, da ATM e da região escápulo-
umeral.
Maxilar, dentes e ATM: 3, 1, 11, 17, 19, 20
Ação secundária: membro superior, bexiga,
libido e extemidades.
Cervicobraquialgia: 3, 23, 16, 20, 21, 25, 28,
30
Libido: 3, 16
Bexiga: 3, 12, 2, 1, 6, 9, 15, 19
Extremidades: 3, 16, 1, 20, 21, 24, 28
3
Escola Francesa –Pontos Mestres
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4 – Ponto do Pulmão (anterior-posterior)
No centro da hemiconcha inferior.
Respiratório.
Respiratório: 4, 6, 15, 19, 1, 21, 26
Controle da vontade: 4, 18, 5
Angústia, medo, ansiedade: 4, 6, 9, 15, 21,
1, 19, 24, 26
4
Escola Francesa –Pontos Mestres
8/16/2019 Acupuntura Auricular Francesa
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5 – Ponto auditivo (bordo)
Bordo do tragus, sobre o tubérculo superior.
No ápice do tragus.
Audição: 5, 14, 3, 20, 21, 24, 25, 26
Ação secundária: afetividade, metabolismo
celular
Distúrbio da forma corporal: 5, 19, 24, 15
5
Escola Francesa –Pontos Mestres
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103/165
6 – Ponto Estômago (anterior-posterior)
Na raiz do hélice entre a incisura do hélice e
a parede medial do ante-hélice.
Sobre a raiz da hélice, a meio caminho
entre o ponto Zero e a parede da antihélice.
Trata problemas de estômago e controla a
obesidade – contrai o estômago diminuindoa fome.
Estômago: 6, 15, 1, 9, 19, 21
Ação secundária: emotividade
Angústia: 6, 1, 4, 9, 15, 21, 19, 24Metabolismo: 6, 26
Dor visceral: 6, 21, 24, 9, 15, 19, 26
6
Escola Francesa –Pontos Mestres
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104/165
7 – Ponto Garganta (anterior)
Na incisura supratragiana.É um ponto para aumentar a libido e apotência sexual.
Garganta: 7, 12, 1, 6, 9, 21,24, 26
Ação secundária: genitais, energia,
afetividadeAtividade, dinamismo, fadiga, estresse: 7, 8,14, 17, 26, 29
Órgão genitais externos: 7, 18, 1, 16, 21, 24,52, 26
Afetividade, obsessão: 7, 1, 8, 9, 24, 26, 29,2,5, 19
7
Escola Francesa –Pontos Mestres
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105/165
8 – Ponto Gônadas (anterior-
posterior)
Na face interna do ramo ascendente da
hélice, ao nível da junção entre o 1/3
inferior e médio de uma reta traçada
entre o Zero e a extremidade anterior da
hemiconcha superior.
Testículos e ovários: 8, 17, 29, 26
Ação secundária: afetividade
Afetividade: 8,2, 29, 1,5,7,9,19,26
8
Escola Francesa –Pontos Mestres
8/16/2019 Acupuntura Auricular Francesa
106/165
9 – Ponto Baço-Pâncreas (anterior)
No centro de um terço posterior daconcha superior.
Pancreatites, distúrbios nas crianças
por ingestão excessiva de açúcar
(transtornos de conduta – desatenção –
muscular, tosse crônica, asma),
obesidade por má alimentação.
Baço-pâncreas: 9, 6, 15
Angústia: 9, 1, 6, 4, 15, 21, 19, 24, 26
Afetividade, obsessão: 9, 2, 1, 5, 7, 8,
24, 29, 29, 26
9
Escola Francesa –Pontos Mestres
8/16/2019 Acupuntura Auricular Francesa
107/165
10 – Ponto Coração (anterior-posterior)
No ante-hélix, sobre a linha imaginária
que passa do ponto zero a 4ª vértebra
dorsal.
Circulatório, vascular: 10, 16, 20, 24, 28,
1,21, 25, 16
10
Escola Francesa –Pontos Mestres
8/16/2019 Acupuntura Auricular Francesa
108/165
11 – Ponto Biliar (anterior direito)
Na concha superior, no limite entre a parte
média, e a superior desta a meia distância
entre a raiz do hélix e o rebordo do ante-
hélix.
Hipofunção vesicular, constipação.
Pelo fato de contrair a vesícula, deve se
evitar usar em presença de cálculos biliares.
Fígado, vesícula: 11, 2, 9, 19, 21, 24, 16Ação secundária: estado psíquico
Caráter: 11, 17, 24, 27, 20, 21,25, 26
11
Escola Francesa –Pontos Mestres
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109/165
12 – Ponto Reto (anterior-posterior direito)
Hélix ao nível do bordo inferior do ramoinferior do ante-hélix.
Hemorróidas e cóccix: 12, 3, 13, 6, 9, 15, 21,
24, 25, 26
Ação secundária: garganta, intestino, bexiga,
psiquismo
Garganta: 12, 1, 6, 7, 9, 21, 24, 26
Bexiga, intestino, 12, 1, 6, 9, 15, 19, 26
Complexos infantis: 12, 7, 15, 29, 1
12
Escola Francesa –Pontos Mestres
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13 – Ponto Ciática (anterior-posterior)
Sobre o ramo inferior do ante-hélix.
Dor ciática:13, 14, 22, 24, 25, 28, 1, 16, 20,
21, 26
Motricidade alterada pela ciática: 13, 14, 22,
28, 30,19
Lombalgia: 13, 22, 1, 16, 20, 21, 14, 26
Ação secundária: olhos
Olhos: 13, 1, 2, 27
13
Escola Francesa –Pontos Mestres
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111/165
14 – Ponto Joelho (anterior-posterior)
Centro da fosseta triangular.Joelho, dor: 14, 20, 22, 1, 16, 21 , 24, 25, 26,
28
Joelho, motricidade: 14, 13, 22, 19
Ação secundária: audição
Atividade, dinamismo, crescimento: 14, 7,
17, 8, 26, 29
Audição: 14, 3, 20, 21, 24, 25
14
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Escola Francesa –Pontos Mestres
8/16/2019 Acupuntura Auricular Francesa
113/165
16 – Ponto Mestre do Nervo Trigêmeo(bordo)
No bordo lobular do ângulo hélico lobularaté o ponto de projeção de reta do pontozero ao ponto número 29 .
Ação Nervo trigêmeo, SNV, comportamento,importante em todos os vícios.
Trigêmeo, nevralgia: 16, 28, 1, 20, 25Ação secundária: comportamento, antitóxico(vícios).
Acne: 16, 27, 20, 24,26
Circulação, sensibilidade, fadiga: 16, 28, 21,
24, 1, 25Impulsividade, apetite descontrolado(desejos, sexo, alimento, álcool, droga,fumo): 16, 17, 18, 21, 27, 1, 20, 26
16
16
16
Escola Francesa –Pontos Mestres
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17 – Ponto Mestre da Agressividade
(anterio-posterior)
Acima do sulco pré-lobular, 3-4 mm da
inserção do lóbulo na face.
Usa-se em tabagismo e impotência
Agressividade, irritabilidade, cólera,
nervosismo, ciúmes: 17, 26, 1, 2, 21, 24, 25
Fadiga e infecções repetidas: 17, 7, 8, 14, 15
17
Escola Francesa –Pontos Mestres
8/16/2019 Acupuntura Auricular Francesa
115/165
18 – Ponto Mestre Tragus (anterior)
Fica a 2,5 cm á frente do sulco pré-tragiano.
Localiza-se no meio do sulco que se forma ao
ser levantado o tragus.
Ação Principal: problemas de lateralidade,
sono e de memória.
Vontade: 18,4, 5
Genitais externos: 18, 7, 29
18
Escola Francesa –Pontos Mestres
8/16/2019 Acupuntura Auricular Francesa
116/165
19 – Ponto Mestre da Pele (anterior-
posterior)
No tragus próximo ao rebordo medial
Ação Principal: pele.
Ação secundária: agitação, angústia,
ansiedade, comportamento, vias
respiratórias.
Pele: 19, 5, 15, 24, 26
Angústia: 19, 15, 1, 6, 9, 21, 24, 26
Agitação: 19,14, 30, 26
19
Escola Francesa –Pontos Mestres
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20 – Ponto Mestre do Ombro (anterior-
posterior)
No ante-helix ao nível do ponto da terceira
vértebra cervical.
Ponto utilizado para reduzir o libido sexual.
Ação Principal: sensibilidade e motricidade
alterada do ombro.
Sensibilidade alterada do ombro: 20, 23, 16,
21, 24, 25, 1, 28
Movimento alterado do ombro: 20, 19, 28
20
Escola Francesa –Pontos Mestres
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21 – Ponto Mestre Zero (anterior)
Na incisura da raiz do hélix.
É um ponto sensível em todos os indivíduos,
a ação deste ponto regula orelha hiper e
hipossensível
Ação Principal: pavilhão auditivo externo.
21
Escola Francesa –Pontos Mestres
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119/165
22 - Ponto Mestre Membro Inferior
(anterior)
A 1 mm acima do ponto zero.
Ação Principal: motricidade do MMII e
sensibilidade do mesmo.
Sensibilidade: 22,, 25, 1, 3, 13, 14, 16, 20, 21,
24, 26, 28
Motricidade: 22, 13, 14, 19, 26, 28, 30
22
Escola Francesa –Pontos Mestres
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120/165
23 - Ponto Mestre Membro Superior
(anterior)
A 2 mm do ponto 22.
Ação Principal: sensibilidade do membro
superior.
Sensibilidade: 23, 21, 28, 1, 3, 16, 19, 20, 24,
26, 28
23
Escola Francesa –Pontos Mestres
8/16/2019 Acupuntura Auricular Francesa
121/165
24 - Ponto Mestre Alergia (bordo)
No ápice auricular, e na face anterior
superior do hélix, nível do ápice da orelha.
Ação Principal: alergia, metabolismo celular,
afetividade.
Alergia: 24, 8, 15, 16, 30, 17, 20, 21, 25, 26
Metabolismo: 24, 5, 19, 15, 26
Afetividade: 24, 2, 5, 1, 7, 8, 9, 26
24
Escola Francesa –Pontos Mestres
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122/165
25 - Ponto Mestre Darwin (bordo)
No tubérculo auricular (Darwin)
Ação Principal: sensibilidade, dor nos
membros, imunológica.
Membros, dor: 25, 16, 20, 28
25
Escola Francesa –Pontos Mestres
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123/165
26 - Ponto Mestre de Síntese (posterior)
Na junção mastóide da orelha, nível da
porção superior e posterior do lóbulo.
Ação Principal: audição, metabolismo celular.
Audição, metabolismo celular: 26, 5, 14, 3,
20, 21, 24, 25
26
Escola Francesa –Pontos Mestres
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124/165
27 - Ponto Mestre Cerebral (anterior-linear)
No ápice do ante-tragus.
Ação Principal: talâmica, psíquica, complexos
infantis.
Problemas nervosos ligados ao cárater, mas
não relacionados a afetividade: 27, 17, 26
Complexos infantis: 27, 7, 12, 15, 29, 1 27
Escola Francesa –Pontos Mestres
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125/165
28 - Ponto Mestre Occipital (anterior-
posterior)
No limite entre antitragus e anti-hélix.
Ação sobre ossos, músculos, tendões,
articulações e vasos.
Motricidade: 28, 16, 1, 25, 26
Sensibilidade: 28, 19, 26
28
Escola Francesa –Pontos Mestres
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126/165
29 – Ponto Mestre Genital (anterior-
posterior)
Na extremidade anterior do antetragus.
Ação Principal: genital externo, olho, libido.
Genitais externos: 29, 7, 18, 1, 16, 21, 24, 26
Fadiga: 29, 7, 8, 14, 17, 24, 26
Olhos (glaucoma principalmente): 29, 1, 21,
24
29
Escola Francesa –Pontos Mestres
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30 – Ponto Mestre Medular (bordo)
No bordo do hélix, nível da projeção de reta
(ponto 21-22)
Ação Principal: sistema nervoso periférico,
imunológica, nevralgia e herpes zoster.
Medula: 30, 19, 26
30
Escolha dos Pontos
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Separamos a classificação dos pontos em duas
etapas:
•
A primeira representa os pontos de Comando –possuem importância direta do tratamento, tem
relação direta com a queixa principal do paciente.
• A segunda representa os pontos Mestres – tem
papel de potencializar a ação dos primeiros.
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Métodos Terapêuticos
Métodos Terapêuticos
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• Antes da realização de qualquer técnica, é
necessário realizar a limpeza prévia do pavilhão
auricular utilizando álcool 70° G.L..
Métodos Terapêuticos
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Massagem Auricular
• Ativa a circulação para a realização de posterior
sangria, é feita no sentido ascendente, partindo dolóbulo até o ápice da orelha e partindo do trago até
o ápice da orelha.
• Consiste na pressão dos dedos polegar e indicador,
dando ênfase às regiões reagentes.
Métodos Terapêuticos
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Massagem Auricular
Métodos Terapêuticos
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Massagem Auricular
• O tempo de massagem é determinado pela
presença de hiperemia da orelha – sensação doaumento da temperatura percebida pelo paciente –
ou diminuição a sensibilidade das áreas reagentes.
• Realizada de forma bilateral e simultaneamente,
colhendo do paciente as reações causadas pelo
procedimento
Métodos Terapêuticos
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Punção com agulhas filiformes
• São as mesmas agulhas utilizadas na Acupuntura sistêmica.
Dá-se preferência a agulhas menores e mais finas, evitando
maiores de 0,20 mm de diâmetro e 30 mm de comprimento
de lâmina. Ideal a utilização das agulhas do tipo facial ou
Ting.
• Deixa o procedimento mais confortável e seguro para o
paciente, e reduz o risco de sangramento e lesões na
cartilagem
Métodos Terapêuticos
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Punção com agulhas filiformes
• Deixa-se as agulhas em torno de 15 a 30 minutos, em casos
agudos deixa-se em sedação, e em crônicos em tonificação.
Tonificação Sedação
Girar a agulha no sentido
horário
Girar a agulha no sentido anti-
horário
Tempo curto de permanênciade 7 a 15 minutos
Tempo longo de permanênciade 15 a 30 minutos
Métodos Terapêuticos
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Agulhas semipermanentes
• São empregadas quando se necessita de sedação por tempo
mais prolongado, permanecem na orelha por um período
que varia de três a cinco dias. Permanecem fixadas por
esparadrapo ou micropore.
Métodos Terapêuticos
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Considerações Gerais
• É recomendado a aplicação no menor número de pontos
sensíveis, até sete pontos, para diminuir o desconforto do
paciente e evitar o risco de infecção. Nos casos agudos uma única
agulha no local que representa a queixa pode ser suficiente. Nos
casos crônicos é necessário a combinação de mais pontos.
• Caso o paciente apresente dor latejante, fisgadas, aumento de
temperatura e hiperemia, o paciente deve ser orientado a retirar
as agulhas.
Métodos Terapêuticos
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Estimuladores Esféricos
• São estruturas mais seguras, não invasivos e minimizam
os riscos de lesão no pavilhão auricular.
• Temos as esferas de cristal, prata, ouro e sementes de
mostarda.
• A esfera de prata tem ação sedativa.
• A esfera de ouro tem ação tonificante.
•
As esferas de cristal e semente são neutras
Métodos Terapêuticos
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Estimuladores Esféricos
• Essa técnica apenas deve ser evitada em casos de
presença de lesões dermatológicas ou de oleosidade
excessiva, devido à fixação por fita adesiva.
• Em média os pontos ficam no pavilhão auricular por
sete dias. Após esse período segue-se um intervalo de
descanso de no mínimo 24 horas.
Métodos Terapêuticos
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Considerações Gerais
• Logo após a colocação dos adesivos os pontos
devem ser estimulados por um tempo em torno de10 segundos.
• O paciente deve ser orientado a pressionar os
pontos durante a semana pelo menos três vezes ao
dia.
•
Métodos Terapêuticos
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Reações da Auriculoterapia
• Reações locais
• Sensação de distensão – aumento de tamanho – eaumento de temperatura da orelha. Indicativo da
resposta terapêutica. Caso o paciente não se refira
a essas sensações, deve-se rever a seleção de
pontos, a colocação correta.
Métodos Terapêuticos
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Reações da Auriculoterapia
• Reações à distância
•
Corresponde a reação no corpo, geralmente sobrea região que está sendo tratada ou em alguma
outra região não definida.
• Pode-se sentir aumento de temperatura na região,
dormência, alívio dos sintomas, sensação alguma
ou até mesmo piora.
Riscos da Auriculoterapia
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Fadiga Auricular
• Ao longo de um determinado número de sessões,
pode ocorrer um processo de acomodação dosistema nervoso e até mesmo das reações próprias
da orelhas. O repouso da orelha durante as sessões
e seus ciclos tem o objetivo de evitar esse processo.
Riscos da Auriculoterapia
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Inflamação da Cartilagem
• Aparecimento de pequenos nódulos vermelhos e
dolorosos nos locais de aplicação. Nesses locais ficacontraindicada a estimulação até a recuperação do
tecido.
Riscos da Auriculoterapia
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Infecção do Ponto
• Pode ocorrer no uso de agulhas semipermanentes quando o
paciente não mantém uma boa higiene local, também
ocasionado por grande concentração de oleosidade da pele,
o que facilita o acúmulo de sujidades.
• No casos de esferas pode ocorrer pelo excesso de pressão
exercida pelo paciente.
• A Auriculoterapia deve ser suspensa até a melhora do
tecido
Riscos da Auriculoterapia
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Lipotímia
• Pode ocorrer em pacientes muitos ansiosos ou com
limiar de dor muito baixo, apesar de raro. Ocorre em
três níveis:
• Leve: Tontura.
• Moderada: Náusea, palpitação e sudorese.
• Severa: Escurecimento da visão e possível perda da
consciência.
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Contraindicações da
Auriculoterapia
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Auriculoterapia
• Gestantes
• Cardiopatas severos
• Pacientes Idosos ou debilitados
Indicações
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• Enfermidades crônicas
• Enfermidades endócrino metabólicas
• Enfermidades reumáticas
• Alterações Emocionais
• Dores
Consulta em Auriculoterapia
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• Coleta de dados pessoais e realização da
anamnese.
• Deve-se retirar a hipótese dos pontos que serão
utilizados, confirmados através do exame físico do
paciente e da avaliação auricular.
Consulta em Auriculoterapia
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Anamnese
• Queixa Principal – física, emocional.
•
História da doença atual –
quadro crônico, agudo.
• História da doença pregressa – identificar possíveis
disfunções crônicas que tenham relação com a
queixa atual.
Consulta em Auriculoterapia
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Anamnese
• Uso de medicamentos – algumas reações adversas
tem relação direta com a queixa principal, comomialgia, cefaléia, náusea, dor visceral, sonolência,
ansiedade.
• Estado Geral do Paciente – cardíaca, pulmonar,
digestiva, excretora, nervosa e comportamental.
Consulta em Auriculoterapia
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Anamnese
• Exame Auricular
•
Inspeção –
os sinais apresentados no pavilhãoindicarão a história pregressa do paciente. Deve-se
comparar com os dados da anamnese. Esses
pontos não necessariamente indicarão os pontos
do tratamento.
Consulta em Auriculoterapia
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Anamnese
• Exame Auricular
•
Palpação –
pontos dolorosos e a marca de cacifoimpressa pelo lápis exploratório irão confirmar os
pontos reagentes. O conjunto desses pontos
indicará a combinação dos pontos que serão
usados na sessão.
Consulta em Auriculoterapia
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Ficha de Avaliação
Data: __/__/__
Nome:______________________________________
Data de nascimento: __/__/__Ocupação:___________________________________
Estado civil:__________________________________
Filhos:______________________________________Sexo: ( ) M ( ) F
Consulta em Auriculoterapia
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Ficha de Avaliação
1. Queixa Principal
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
2. Histórico atual
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
Consulta em Auriculoterapia
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Ficha de Avaliação
3. Histórico Pregressa
_____________________________________________
_____________________________________________ _____________________________________________
4. Medicamentos
_____________________________________________ _____________________________________________
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Ficha de Avaliação
Estado Geral
• Emocional
_____________________________________________ _____________________________________________
• Cardiorrespiratório
_____________________________________________ _____________________________________________
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Ficha de Avaliação
Estado Geral
• Digestório
_____________________________________________ _____________________________________________
• Excretor
_____________________________________________ _____________________________________________
Consulta em Auriculoterapia
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Ficha de Avaliação
Avalição Auricular
Inspeção (manchas, vascularização, escamações e
alterações morfológicas)Palpação (alterações morfológicas, reações à dor,depressões, edemas e escamações)
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Ficha de Avaliação
Seleção de Pontos:
_____________________________________________
_____________________________________________ _____________________________________________
Consulta em Auriculoterapia
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Tratamento
1. O pavilhão auricular mais sensível será utilizadopara o tratamento de escolha, a outra aurícula
receberá as agulhas semipermanentes e/ouesferas para o tratamento semanal.
2. Faz-se a escolha de 2 a 3 Pontos de Comandorelacionado com a queixa principal do paciente e 3
a 4 Pontos Mestres que potencializem a ação dosprimeiros.
Materiais
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•
Algodão• Álcool 70°
• Luvas de Procedimento (sangria)
• Palpador rígido de ponta romba (lápis exploratório)
• Pinça• Lancetas de sangria
• Agulhas filiformes
• Esferas e sementes
• Fita adesiva ( esparadrapo ou micropore)
• Placa para sementes
• Mapa auricular
Referências Bibliográficas
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•
NEVES, M. L.. Manual Prático de Auriculoterapia. PortoAlegre: Editora Merithus, 2014.
• NOGIER, P.M.F. Noções Práticas de Auriculoterapia. São
Paulo: Organizações Andrei Editora, Ltda, 2003.
• NOGIER, R. Auriculoterapia ou Acupuntura Auricular. SãoPaulo: Organizações Andrei Editora, Ltda, 2003.
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Obrigado