Upload
kiral
View
51
Download
0
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Congresso COSEMS Norte e Nordeste. Ações integradas para o controle da hanseníase e de outras doenças relacionadas à pobreza. Coordenação Geral de Hanseníase e Doenças em Eliminação - CGHDE Departamento de Vigilância Epidemiológica - DEVIT Secretaria de Vigilância em Saúde - SVS - PowerPoint PPT Presentation
Citation preview
Ações integradas para o controle da hanseníase e de outras doenças relacionadas
à pobreza
Coordenação Geral de Hanseníase e Doenças em Eliminação - CGHDEDepartamento de Vigilância Epidemiológica - DEVIT
Secretaria de Vigilância em Saúde - SVS
Congresso COSEMS Norte e Nordeste
PLANO INTEGRADO DE AÇÕES ESTRATÉGICAS de eliminação como problema de saúde pública:HanseníaseFilarioseEsquistossomoseOncocercose Tracoma como causa de cegueira controle das Geo-helmintíases
Criação da CGHDE - Início do ano de 2011
Objetivo - Fortalecer a resposta para um grupo especifico de doenças visando à eliminação com problema de saúde pública ou à redução drástica da carga dessas doenças.
Objetivos do Plano
Promover o desenvolvimento e a implementação de políticas
públicas integradas e Inter-programáticas efetivas e baseadas
em evidências para a redução da carga das doenças em
eliminação;
Compromisso do Ministério da Saúde em priorizar o
enfrentamento das doenças em eliminação como parte da
política de redução de extrema pobreza.
< 1 caso por 10.000 hab.
Metas para eliminação da hanseníase como problema de saúde pública
• Alcançar prevalência de menos de um caso para 10.000 habitantes;
• Alcançar e manter o percentual de 90% de cura nas coortes de casos novos de hanseníase;
• Aumentar a cobertura de exames de contatos intradomiciliares para ≥80% dos casos novos de hanseníase;
• Reduzir em 26,9% o coeficiente de detecção de casos novos de hanseníase em menores de 15 anos.
HANSENÍASE
Situação atual33.303 casos novos de hanseníase.
Coeficiente de detecção geral = 17.17/100.000 habitantes, havendo redução de 41,5% no período de 2003 a 2012.
Embora registre decréscimo nos coeficientes de prevalência e de detecção de casos novos de hanseníase, as regiões N, NE e CO ainda apresentam as magnitudes mais elevadas.
HANSENÍASE
Região Coeficiente de Prevalência* Parâmetro Coeficiente de
Detecção** Parâmetro
Norte 3,43 Médio 37,73 Muito Alto
Nordeste 2,31 Médio 26,49 Muito Alto
Sudeste 0,57 Baixo 6,60 Médio
Sul 0,44 Baixo 4,83 Médio
Centro-Oeste 3,73 Médio 40,04 Hiperendêmico
Brasil 1,51 Médio 17,17 Alto
Fonte: Sinan/SVS-MS Legenda: *Taxa por 10.000 habitantes **Taxa por 100.000 habitantesDados disponíveis em 24/04/2013
HANSENÍASEDesafios
• Realizar ações de busca ativa e tratamento dos casos diagnosticados;
• Aumentar o percentual de realização de exames dos contatos;
• Aumentar o percentual de cura dos casos diagnosticados;
• Reduzir o coeficiente de detecção de casos novos de hanseníase em
menores de 15 anos.
TRACOMA
• Redução na prevalência de triquíase tracomatosa -TT para menos de 1 caso/1.000 habitantes;
• Redução na prevalência de tracoma inflamatório folicular –TF em crianças de 1 a 9 anos de idade para menos de 5%.
Critérios para certificação da eliminação do Tracoma como causa de cegueira
TRACOMA
Distribuição proporcional de percentuais de positividade de tracoma por municípios, Brasil – 2008-2012
Fonte: Sinan/SVS/MS – dados atualizados até julho/2013
Examinados 1.443.323Casos positivos – 62.763Nº de Municípios - 658
Situação Atual
TRACOMA
• Ampliar diagnóstico de situação epidemiológica;
• Integrar com a atenção primária ESF e PSE;
• Manter altas coberturas de tratamento coletivo (MDAs) para assegurar a interrupção
da transmissão;
• Definir rede de referências oftalmológicas e logística para cirurgias de Triquíase
tracomatosa –TT, em especial em áreas de difícil acesso;
• Articular de forma integrada, intersetorial e interprogramática as doenças em
eliminação com as demais doenças prevalentes na região;
• Manter vigilância e monitoramento pré e pós eliminação do tracoma como causa de
cegueira.
Desafios
Tratamento coletivo da comunidade
Tratar somente os casos positivos
Tratar os positivos e convivente
Eliminar a esquistossomose como problema de saúde pública
• Intensificar as ações de busca ativa e tratamento integrados com a Atenção Básica;
• Fortalecer a rede laboratorial;
• Garantir o fornecimento de medicamentos essenciais e kits diagnósticos;
• Realizar atividades de educação em saúde;
• Retomar a vigilância dos hospedeiros intermediários;
• Fomentar políticas de saneamento.
ESQUISTOSSOMOSE
Presente em vasta extensão do País: 19 UFÁrea endêmica (9 UF) MA, AL, BA, PE, PB, RN, SE, MG e ES
Área com transmissão focal (10 UF)PA, PI, CE, RJ, SP, PR, SC, RS, GO e DF
Acomete 2,5 a 6 milhões de pessoas
Causa número significativo de formas graves: 787 (média anual internações 2003-2012);
Provoca um número expressivo de óbitos: 492 (média anual 2003-2012)
Distribuição da esquistossomose, de acordo com a faixa de prevalência, por município. Brasil, 2012
ESQUISTOSSOMOSESituação atual
• Ampliar a cobertura dos inquéritos e tratamentos nas áreas endêmicas
• Integrar com as Equipes de Saúde da Família e do Programa Saúde na Escola
• Implantar o tratamento coletivo nas localidades com prevalência de superiores a 25%
• Monitorar áreas de risco com atividades malacológicas
• Modernizar do Sistema de Informação – SISPCE
Desafios
ESQUISTOSSOMOSE
Tratamento coletivo de escolares
19951996
1997199
81999
20002001
20022003
2004
20052006
20072008
2009201
02011
2012
0
50,000
100,000
150,000
200,000
250,000
300,000
350,000
400,000
450,000
Ascaris lumbricoides Trichuris trichiura Ancylostoma spp.
Ano
Exam
es p
ositi
vos
Dados oriundos do Programa de Vigilância da Esquistossomose nos estados endêmicos;
1995 – 2012 - média de 1.592.000 exames por ano. Sendo 240.169 casos positivos para A. lumbricoides, 131.817 para Ancylostoma spp. e 78.664 para T. trichiuria.
GEO-HELMINTÍASES
Fonte: MS/SVS/GT PCE
Número de casos por tipo de helminto na população examinada naárea endêmica de esquistossomose, 1995-2012
Situação atual
GEO-HELMINTÍASES
Fonte: MS/SVS/GT PCE
Desafios
• Ampliar a cobertura da Campanha em 2014;
• Estimular ações de educação em saúde;
• Fortalecer a integração com a ESF e PSE;
• Fomentar políticas de saneamento.
FILARIOSE LINFÁTICA
A área considerada com transmissão de Filariose Linfática está restrita a quatro municípios da Região Metropolitana de Recife.
Situação atual
• Implantar o protocolo proposto pela OPAS/OMS para “Verificação da Interrupção da Transmissão (TAS)”
- Início em 2014
• Garantir o fornecimento de medicamento e kit diagnóstico em tempo oportuno;
• Manter vigilância passiva em áreas indenes.
Desafios
FILARIOSE LINFÁTICA
ONCOCERCOSE Situação atual
ONCOCERCOSE
• Atualmente, a oncocercose está em fase de pré-eliminação. Não há
registros de casos novos no Brasil entre o período de 2000 a 2012;
• Apenas uma proporção de portadores assintomáticos de microfilárias na
pele, com baixas densidades da parasitemia foi detectada nas áreas-
sentinela (média de 20% em 2003; 15% em 2007; 4% em 2012).
Situação atual
ONCOCERCOSE
• Alcançar a meta de eliminação da Oncocercose (interrupção da transmissão);
• Realizar vigilância pós tratamento;
• Manter articulação permanente com o DESAI/SESAI, e com o Distrito Sanitário Yanomami;
• Fortalecer o acordo de entendimento binacional Brasil-Venezuela e a articulação interministerial (MS, MRE e MD).
Desafios
“Campanha Nacional de Hanseníase e Geohelmintíases”A campanha tem como foco os escolares e será precedida de uma campanha publicitária
dirigida à população e profissionais de saúde.
Estados Meta Escolas
Escolas Informadas
% de Escolas
InformadasACRE 220 217 98,6ALAGOAS 1.415 1273 90,0AMAPÁ 44 31 70,5AMAZONAS 395 347 87,8BAHIA 4.910 4318 87,9CEARÁ 1.010 1005 99,5DISTRITO FEDERAL 8 6 75,0ESPÍRITO SANTO 545 381 69,9GOIÁS 500 497 99,4MARANHÃO 2.400 2372 98,8MATO GROSSO 824 663 80,5MATO GROSSO DO SUL 165 75 45,5MINAS GERAIS 1.290 1142 88,5PARÁ 4.130 3282 79,5PARAIBA 461 381 82,6PERNAMBUCO 4.212 2638 62,6PIAUÍ 596 517 86,7RIO DE JANEIRO 181 100 55,2RIO GRANDE DO NORTE 320 82 25,6RIO GRANDE DO SUL 24 11 45,8RONDÔNIA 549 380 69,2RORAIMA 8 5 62,5SÃO PAULO 90 82 91,1SERGIPE 1.675 1597 95,3TOCANTINS 415 343 82,7PARANA 0 0 0,0SANTA CATARINA 0 0 0,0Total 24.581 21.745 88,5
LEPROSY AND SOIL TRANSMITTED HELMINTS CAMPAIGN RESULTS 2013Resultado da Campanha por Unidade Federada - Brasil
Fonte: FormSUS/Datasus on line (Campanha CGHDE/MS) Resultado em 31/12/2013
Campanha CGHDE-2013Campanha CGHDE-2013Campanha CGHDE-2013
706 Municípios prioritários
19.274
4.076.920
3.401.033
2.634.836
2.207.414
Municípios Prioritários654(92,7%)
217.362
852 municípios adesão aCampanha 2013
2.471
418.003
342.060
248.560
236.923
Municípios não Prioritários 198
25.318
270 21
21.745
4.494.923
3.743.093
2.883.396
2.444.341
242.680
291
Total Geral
Fonte Datasus online em 12/10/2013
Resultado da Campanha por estratificação de municípios
Número de escolas Informadas
Número alunos matriculados (05-14) anos
Número alunos receberam espelho (hanseníase)
Número alunos tratados (albendazol)
Número alunos responderam espelho (hanseníase)
Número alunos encaminhados as US (hanseníase)
Número alunos confirmados diag. (hanseníase)
Campanha CGHDE-2013
n=852 municípiosMun. Prioritários 652/706 (92,3%)
Mun. Não Prioritários 198/852 (23,2%)
Distribuição dos municípios participantes da Campanha de hanseníase, Geohelmintíases e Tracoma Brasil - 2013
Fonte: FormSUS/Datasus on line (Campanha CGHDE/MS) 31/12/2013
Campanha CGHDE-2013
Distribuição de escolas participantes por municípios Campanha de Hanseníase, Geohelmintíases e Tracoma
Brasil - 2013
n= 852 municípios 21.745 escolas
Fonte: FormSUS/Datasus on line (Campanha CGHDE/MS) 12/10/2013
Campanha CGHDE-2013
n= 3.743.093 alunos receberam ficha espelho de hanseníase
2.883.396 crianças foram tratadas com Albendazol 77,3% de alcance
Fonte: FormSUS/Datasus on line (Campanha CGHDE/MS) 31/122013
Cobertura de tratamento com “Albendazol” nos municípios participantes da Campanha de Hanseníase, Geohelmintíases e Tracoma
Brasil - 2013
Campanha CGHDE-2013
Estado (Nº de municípios)
Examinados (faixa etária 5-
14 anos)Casos % de
positividadeTratamentos realizados (alunos)
Tratamentos realizados nos
contatos domiciliares dos casos ( alunos)
Rio Grande do Norte (7) 9.846 197 2,0 197 623
Rondônia (3) 7.144 359 5,0 276 25
Roraima (2) 2.269 322 14,2 1064 55
São Paulo (9) 6.580 122 1,9 361 370
Tocantins (12) 14.845 1.013 6,8 360 155
Maranhão (1) 3.762 210 5,6 41 8
Total Geral (34) 44.446 2.223 5,1 2.299 1.236
Fonte: DATASUS/FORMSUS resultado em 31/12/2013.
Distribuição por Unidade Federada das atividades de Tracoma nos escolares em 6 estados participantes da Campanha CGHDE - 20123
Campanha CGHDE-2013