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A bússola foi desenvolvida através dos séculos, e um avanço considerável foi conseguido quando se descobriu que uma fina peça de metal podia ser magnetizada, esfregando-a com minério de ferro. O passo seguinte foi conseguir envolver e encerrar a agulha num invólucro cheio de ar e transparente, o chamado invólucro da bússola. E desta forma a agulha estava protegida. Inicialmente, as agulhas das bússolas "dançavam" bastante e demoravam muito tempo a estabilizar. As bússolas modernas são instrumentos de precisão, e a sua agulha, geralmente encerrada num invólucro cheio de líquido, rapidamente se posiciona na direção norte-sul. Declinação Magnética O norte magnético, para onde a agulha aponta, não se situa exatamente no Pólo Norte definido pelos meridianos. A maioria dos mapas contem meridianos, que são linhas norte- sul. Estas passam pelo Pólo Norte geográfico. Os meridianos são representados por linhas finas geralmente em preto. A declinação existe porque o pólo norte e o pólo magnético não coincidem. Esta declinação varia consoante o local do mundo. Em certas zonas do Canadá ultrapassa os 40 graus, mas, por exemplo, na Escandinávia ela é desprezível. Os mapas modernos utilizados para fins lúdicos e para a orientação são impressos com os meridianos corrigidos para a declinação e para o norte magnético.

Abussola

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A bússola foi desenvolvida através dos

séculos, e um avanço considerável foi

conseguido quando se descobriu que uma fina

peça de metal podia ser magnetizada,

esfregando-a com minério de ferro.

O passo seguinte foi conseguir envolver e

encerrar a agulha num invólucro cheio de ar e

transparente, o chamado invólucro da bússola.

E desta forma a agulha estava protegida.

Inicialmente, as agulhas das bússolas "dançavam" bastante e demoravam

muito tempo a estabilizar. As bússolas modernas são instrumentos de precisão,

e a sua agulha, geralmente encerrada num invólucro cheio de líquido,

rapidamente se posiciona na direção norte-sul.

Declinação MagnéticaO norte magnético, para onde a agulha aponta, não se situa exatamente no

Pólo Norte definido pelos meridianos. A maioria dos mapas contem meridianos,

que são linhas norte-sul. Estas passam pelo Pólo Norte geográfico. Os

meridianos são representados por linhas finas geralmente em preto.

A declinação existe porque o pólo norte e o pólo magnético não coincidem.

Esta declinação varia consoante o local do mundo. Em certas zonas do

Canadá ultrapassa os 40 graus, mas, por exemplo, na Escandinávia ela é

desprezível. Os mapas modernos utilizados para fins lúdicos e para a

orientação são impressos com os meridianos corrigidos para a declinação e

para o norte magnético.

DesvioA agulha da bússola pode ser influenciada por depósitos de minério de ferro,

linhas de alta-tensão, vedações e outros objetos de ferro. Todos eles provocam

uma leitura errada, a menos que o campo magnético externo esteja

exatamente em linha com o eixo de orientação (norte-sul) da bússola e de

polaridade oposta, mas as possibilidades de isso acontecer são remotas.

PONTOS CARDEAIS

N    NORTE       0°L    LESTE      90º

S    SUL        180°O   OESTE    270°

A rosa-dos-ventos, que corresponde à volta

completa do horizonte, nos auxilia na

localização. Ela se divide em 360 partes

iguais, denominadas graus. Cada grau, tem

60 minutos, e cada minuto, 60 segundos.

Assim, praticamente todos os pontos na linha

do horizonte podem ser localizados com

máxima exatidão a partir dela.

Os pontos cardeais e colaterais servem como orientação, ou seja, pra saber

em que direção está determinado lugar.

E por que ela tem esse nome?

O diagrama com coordenadas polares representa a freqüência com que

sopram os ventos de cada direção. Normalmente são consideradas oito

direções cardinais (que correspondem a pontos na bússola). Por sua vez, os

raios podem ser subdivididos para mostrar a freqüência de diferentes

intensidades de vento associadas a cada direção.

O número de dias de calmaria costuma ser representado com um círculo

traçado a partir do centro do diagrama.

Também conhecida como rosa-dos-rumos ou rosa náutica, a rosa-dos-ventos

foi, antes da popularização das bússolas magnéticas, a principal referência nas

cartas marinhas.

As mais antigas rosas-dos-ventos registradas aparecem nas cartas de

navegação do século XIII, manejadas pelos navegantes italianos.

A partir da expansão do uso da bússola, a rosa-dos-ventos tornou-se uma

ferramenta auxiliar dessa última.