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Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13/28 andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (21) 3974-2300 Fax: (21) 2240-8249/2220-6436 Endereo eletrnico: www.abnt.org.br
ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas
Copyright 2003, ABNTAssociao Brasileira de Normas Tcnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados
ABR 2003 NBR 14951
Sistemas de pintura em superfcies metlicas - Defeitos e correes
Origem: Projeto 43:000.02-001:2002 ABNT/CB-43 - Comit Brasileiro de Corroso CE-43:000.02 - Comisso de Estudo de Pintura Anticorrosiva NBR 14951 - Paint systems - Faults and correction Descriptors: Anticorrosive paint. Paint systems. Fault. Correction Vlida a partir de 30.05.2003
Palavras-chave: Pintura anticorrosiva. Sistema de pintura. Defeito. Correo
4 pginas
Sumrio Prefcio 1 Objetivo 2 Referncia normativa 3 Definio 4 Requisitos gerais 5 Requisitos especficos 6 Inspeo
Prefcio A ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - o Frum Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras, cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalizao Setorial (ABNT/ONS), so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no mbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Publica entre os associados da ABNT e demais interessados.
1 Objetivo
1.1 Esta Norma estabelece os parmetros para o reconhecimento de defeitos de sistemas de pintura aplicados em superfcies metlicas, suas provveis causas e possveis correes.
1.2 No esto includos nesta Norma os critrios de aceitar ou rejeitar os defeitos nela citados
2 Referncia normativa
A norma relacionada a seguir contm disposies que, ao serem citadas neste texto, constituem prescries para esta Norma. A edio indicada estava em vigor no momento desta publicao. Como toda norma est sujeita a reviso, recomenda-se queles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a convenincia de se usar a edio mais recente da norma citada a seguir. A ABNT possui a informao das normas em vigor em um dado momento.
NBR 14847:2002 - Inspeo de servios de pintura em superfcies metlicas - Procedimento
3 Definio
Para os efeitos desta Norma, aplica-se a seguinte definio:
3.1 defeito: Imperfeio que pode comprometer o desempenho e/ou o grau de esttica para os quais os produtos foram desenvolvidos ou especificados.
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4 Requisitos gerais
4.1 Defeitos
Esta Norma se aplica aos tipos de defeitos descritos em 4.1.1 e 4.1.2.
4.1.1 Defeitos durante a aplicao das tintas que, podendo ser prontamente identificados, permitem que as condies de aplicao sejam alteradas e conseqentemente seja evitado o defeito.
4.1.2 Defeitos aps a secagem, com ou sem a exposio da pintura ao meio corrosivo, que podem ser classificados em dois tipos:
a) superficiais - alteram basicamente cor e brilho;
b) estruturais - comprometem a integridade da pelcula da tinta e conseqentemente sua funo protetora.
4.2 Condies mnimas
As seguintes condies mnimas so exigidas em qualquer processo de aplicao de um sistema, devendo ser rigorosamente seguidas:
a) ar seco e isento de leo;
b) tinta corretamente homogeneizada;
c) superfcie limpa e isenta de leo e contaminantes;
d) intervalo entre demos obedecido;
e) compatibilidade entre demos;
f) pistola corretamente regulada e com acessrios adequados.
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5 Requisitos especficos
Descrio dos tipos de defeitos Causas Correes
5.1 Escorrimento (Descaimento) A tinta apresenta escorrimento leve (lgrima) ou pesado (barriga), ocorrendo em superfcies verticais e inclinadas
Diluio excessiva da tinta. Excesso de tinta Pistola prxima superfcie Defeito de formulao Superfcie muito lisa Especificao inadequada da tinta
Controlar a espessura de pelcula mida Remover o excesso de tinta quando ainda mida, por meio de trincha e/ou boneca de pano Raspar, lixar e, aps a secagem da tinta, retocar
5.2 Espessura irregular A pelcula da tinta possui espessura varivel, fora dos limites de tolerncia especificados
Tcnica de aplicao inadequada Pintura pistola sob ao do vento Tinta com alta ou baixa viscosidade Diluio incorreta Equipamento de aplicao inadequado
Controlar a espessura de pelcula mida Remover o excesso de tinta com trincha macia durante a aplicao Aplicar nova demo de tinta nas reas com baixa espessura
5.3 Fendilhamento (Presena de fissuras) A pelcula seca de tinta apresenta-se fissurada e fendilhada, atingindo o substrato
Perda de flexibilidade da pelcula Espessura excessiva Defeito de formulao
Controlar a espessura de pelcula mida Reformular a tinta Remover a demo ou o sistema de pintura
5.4 Craqueamento A pelcula de tinta apresenta-se fissurada e fendilhada, porm no atinge o substrato
Perda de flexibilidade da pelcula. Espessura excessiva Defeito de formulao
Controlar a espessura da pelcula mida Reformular a tinta
5.5 Manchas (Manchamento) A pelcula de tinta apresenta-se manchada
Homogeneizao inadequada Superfcie, equipamentos ou rea de trabalho contaminados Respingos de solvente, inclusive gua Defeitos de formulao
Lixar e aplicar nova demo
5.6 Pulverizao a seco Overspray A superfcie da tinta apresenta um aspecto fosco e spero, porm sem o desprendimento do p quando do contato com o dedo
Solvente muito voltil Pistola muito distante da superfcie ou com presso excessiva. Temperatura ambiente elevada
Aplicar pano embebido em solvente antes da secagem da tinta Aps a secagem, lixar e aplicar nova demo, ajustando a distncia da pistola superfcie e/ou utilizando um solvente menos voltil, adequado para temperatura ambiente elevada
5.7 Impregnao de abrasivo (lixa) A superfcie da tinta apresenta-se spera como uma lixa
Abrasivos e poeiras levados pelo vento para a tinta aplicada ainda mida Pintura sobre superfcies contaminadas com abrasivos e poeiras Utilizao de tinta, rolo ou trincha contaminados com areia, poeira ou abrasivo
Proteger a rea a ser pintada Retirar a tinta ainda mida com panos embebidos em solventes. Lixar a pintura contaminada e aplicar nova demo
5.8 Poros (Porosidade)
A pelcula de tinta apresenta descontinuidades invisveis a olho nu ou no
Superfcie contaminada. Reteno de solvente ou ar no filme de tintaAtomizao deficiente Temperatura do substrato muito alta gua no ar de atomizao da pistola
Controlar o perfil de ancoragem Lixar a superfcie e aplicar nova demo ou retirar toda a pintura e fazer nova aplicao
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Descrio dos tipos de defeitos Causas Correes
5.10 Cratera A pelcula de tinta apresenta pequenas e uniformes crateras
Reteno de solvente ou ar na aplicao gua e/ou leo no ar de atomizao da pistola. Substrato muito quente Presso muito alta Respingos de gua sobre a tinta fresca. Superfcie contaminada
Lixar a rea e aplicar nova demo
5.11 Incluso de plos (fiapos) A pintura apresenta-se impregnada de plos ou fiapos, visveis ou retidos no interior do filme de tinta
Contaminao da tinta fresca ou da superfcie com plos e fiapos trazidos pelo vento Contaminao da superfcie a ser pintada ou da tinta ainda mida por plos de trincha, panos e rolos. Tintas contaminadas com estas impurezas
Filtrar a tinta Remover as impurezas da tinta ainda mida e retocar Lixar a superfcie aps a secagem e retocar a pintura Verificar se os equipamentos de aplicao e a rea de trabalho esto propcios para a aplicao
5.12 Empolamento (bolhas) A pelcula de tinta apresenta salincias semi-esfricas que variam de tamanho e intensidade
Reteno de solventes Processo corrosivo acelerado Incompatibilidade ou excesso de corrente impressa (proteo catdica); Contaminao da superfcie, do ar e/ou dos equipamentos de aplicao com sal, leo, gua e outros. Incompatibilidade entre demos de tintas; Umidade relativa do ar elevada
Remover a tinta aplicada na rea danificada e reaplicar
5.13 Descascamento A pelcula de tinta encontra-se solta, no aderente e desprendendo-se do substrato
Limpeza de superfcie inadequada Baixa rugosidade Contaminao da superfcie aps a limpeza ou entre demos Incompatibilidade entre tintas No atendimento aos intervalos entre demos Umidade relativa do ar elevada 2)
Remover a tinta das reas sem aderncia e reaplicar
5.14 Enrugamento O filme de tinta apresenta-se irregularmente enrugado
Espessura de pelcula muito alta. Solventes muito volteis 3)
Dependendo da extenso do defeito, remover ou lixar a pintura. Em seguida, limpar e aplicar outra demo
5.15 Casca de laranja A pintura apresenta-se rugosa, semelhante casca de laranja
Ocorre nas aplicaes pistola quando: est muito prxima da superfcie a presso de ar est baixa utiliza-se solvente muito voltil a diluio da tinta insuficiente h umidade no solvente o bico inadequado
Diluir adequadamente Ajustar a distncia da pistola superfcie
Lixar e aplicar nova demo
5.16 Calcinao (gizamento) A pintura encontra-se sem brilho e com alterao de cor, coberta com uma fina camada semelhante ao p de giz
Degradao da resina pela ao dos raios ultravioletas, com conseqente reduo de espessura, podendo ser pior quando h degradao dos pigmentos
Lavar a superfcie. Lixar a superfcie e aplicar uma demo de tinta resistente aos raios ultravioletas
5.17 Corroso (picos expostos) A pelcula de tinta apresenta pontos de corroso decorrentes de picos expostos
Perfil de rugosidade da superfcie elevado para espessura seca de tinta aplicada
Adequar o perfil de rugosidade espessura seca de tinta especificada. Lixar a superfcie e aplicar demo extra de tinta
1) Para o caso das tintas betuminosas, a ressolubilizao independe do tipo de mtodo de aplicao. 2) Controlar as condies ambientais (umidade relativa do ar e temperaturas ambiente e da superfcie), exceto para tintas especialmente formuladas para aplicao com umidade superior a 85%. 3) Este defeito tambm ocorre na aplicao em superfcies muito quentes, de tintas base de resina fenlica
6 Inspeo
A inspeo de pintura deve estar em conformidade com a NBR 14847. ________________
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