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ABCFARMA Fitoterápicos #4

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Encarte da revista ABCFARMA Especial Fitoterápicos #4

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Diretor PresidentePedro Zidoi

Diretora AdministrativaAbigail J. C. Maglio

Diretor InstitucionalNelson Grecov

Diretor FinanceiroJosé Carolino Campos

Jornalista responsávelCelso Arnaldo Araújo (MTB: 13.064)

Gerente de Marketing e VendasGraziele C. Lucato

Diagramação e arteDawis Roos ([email protected])

ColaboraçãoAmora Comunicação (Assessoria

de Imprensa Aspen Pharma),

Dr. Rodrigo Rebelo Peters

Editora LisonRua Santa Isabel, 160, 4º andar

Vila Buarque, São Paulo/SP

CEP: 01221-010 • (11) 3361-5705

Fale com a gentefi [email protected]

ABCFARMARua Santa Isabel, 160, 5º andar

Vila Buarque, São Paulo/SP

CEP: 01221-010 • (11) 3223-8777

www.abcfarma.org.br

DistribuiçãoABCFARMA

PublicidadeLison Editora

Impressão e acabamentoGráfi ca PGE

A evolução dos produtos fi toterápicos, ou fi tomedicamentos, são uma realidade marcante no mercado atual.

Produtos naturais com efi cácia comprovada, e devidamente registrados e aprovados pela ANVISA, representam uma forma de tratamento alternativo de inúmeras doenças.

Há uma legião cada vez maior de profissionais de saúde e consumidores que estão aderindo a esta prática, que torna-se uma alternativa terapêutica a ser avaliada.

Por outro lado, farmácias, drogarias e empreendedores do setor vislumbram nessa categoria de produtos uma excelente opção de rentabilidade para seus estabelecimentos.

Nossas matérias buscam informar e orientar o modo mais seguro e ético de se fazer uso dos produtos desse segmento específi co, que ocupam um posicionamento cada vez mais sólido e rentável no mix de medicamentos do mercado brasileiro.

Nesta edição, apresentamos as propriedades terapêuticas de alguns fi toterápicos e o poder das plantas no combate ao stress, o grande mal de nossos dias, além da nova força das ervas e o poder terapêutico dos fi toterápicos em outras moléstias.

Aproveite bem sua leitura e ofereça a seus clientes o que há de mais moderno e efi caz em termos de fi toterapia.

Pedro ZidoiPresidente da ABCFARMA

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EDITORIAL

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A NOVA FORÇA DASERVAS

Farmacólogos ligados ao pensamento mecanicista da medicina química olham para a concorrência verde como se fosse uma “criancinha

bonitinha, mas de procedência duvidosa”. Outros pesquisadores tentaram isolar e sintetizar substâncias de conteúdos distintos das plantas, para delas desenvolver medicamentos químicos – mas fracassaram. No caso da valeriana, por exemplo, partiu-se do pressuposto que os valepotriatos seriam as substâncias realmente importantes para

OS MÉTODOS QUE A CIÊNCIA TRADICIONAL DEVE USAR PARA ENTENDER O PODER TERAPÊUTICO ENTENDER O PODER TERAPÊUTICO DA MEDICINA FITOTERÁPICA

Por Claus Peter SimonPor Claus Peter Simon

sua afamada efi cácia: acalmar os nervos. Foram então extraídos os valepotriatos e receitados como medicamento. Para surpresa dos pesquisadores, esse remédio levou repentinamente a uma excitação do sistema nervoso. De forma semelhante aconteceu com a Erva de São-João: quando se isolaram os hiperforins, considerados responsáveis únicos pelo efeito estimulador da disposição, o concentrado fabricado dessa forma foi menos efi ciente do que um produto obtido de uma planta inteira.

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Ao que tudo indica, não apenas uma única substância de conteúdo é responsável pela efi cácia dos preparados, mas a interação de várias substâncias.

“O modo de agir da medicina fi toterápica é fundamentalmente diferente daquele da medicina química”, diz o médico holístico alemão Volker Fintelmann. A medicina convencional apresenta sempre sucesso quando há um distúrbio local no corpo, provocado por uma causa -- por exemplo, um adoecimento por salmonela ou uma

infecção bacteriana. Se os agentes patogênicos desapareceram após o tratamento, o medicamento fez efeito.

Os fi tofármacos, contudo, visam o organismo como um todo, não uma única bactéria ou um vírus. Por essa razão, o modo de agir é difícil de mensurar e é essa a causa de os preparados falharem com tanta frequência diante dos critérios de avaliação da medicina convencional.

A força dos procedimentos de cura natural, segundo Fintelmann, mostra-se

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Volker Fintelmann é co-autordo “Manual da Fitoterapia” junto com

Rudolf Fritz Weiss. O texto desta obra é embasa-do em pesquisas científi cas. A divisão do conte-údo, organizada para facilitar a leitura, apresenta

primeiro os conceitos dos vegetais e depois explica detalhadamente qual a prescrição para di-versos casos clínicos. Há um índice para consulta rápida com a relação de todas as plantas citadas na obra. As abordagens são descritas a partir de

casos clínicos. A obra é uma fonte de consulta também para alopatas que querem conhecer os

conceitos e as indicações dos fi toterápicos.

em desordens da autorregulação do corpo. Por exemplo, processos infl amatórios crônicos ou um sistema imunológico defi ciente. Mas também no

caso de indisposições com mais ou menos gravidade,

por exemplo, resfriados, insônia, problemas estomacais, de menopausa e intestinais. Em resumo, em todos os processos patogênicos, nos quais a passagem entre doente e sadio, na maioria dos casos, é corrente.

COM MAIS CRITÉRIOVolker Fintelmann pôde fazer uma constatação: os pacientes costumam seguir a ingestão de remédios fitoterápicos com muito critério, porque eles tomaram a decisão para isso, pagaram por eles e acreditam em sua eficácia, ou porque consideram que os médicos, que lhes prescreveram tais remédios, os levam a sério.

É uma medicina holística no melhor sentido, na qual os pacientes não recebem pílulas que um médico lhes prescreveu após uma breve consulta e que depois engolem com maior ou menor disposição. “Procedimentos médicos alternativos mostram com frequência bons resultados na prática, mesmo quando são pouco plausíveis cientifi camente”, diz Klaus Linde, do centro para pesquisa de cura natural na Universidade Técnica de Munique. Pode-se dar a isso o

FITOTERÁPICOS

Volker Fintelmanndo “Manual da Fitoterapia” junto com

Rudolf Fritz Weiss. O texto desta obra é embasa-do em pesquisas científi cas. A divisão do conte-

Volker Fintelmann pôde fazer uma constatação: os pacientes uma constatação: os pacientes costumam seguir a ingestão de remédios fitoterápicos com muito

uma constatação: os pacientes

Procedimentos médicos alternativos mostram com frequência bons

resultados na prática, mesmo quando são pouco plausíveis cientifi camente.

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nome de efeito placebo?No caso da raiz chinesa ginseng, que

seria capaz de aumentar a capacidade ativa e as defesas naturais do organismo, a resposta para Gerd Glaeske, especialista alemão em medicamentos farmacêuticos, é indubitavelmente “sim”.

“O ginseng vive principalmente de seu exotismo e das expectativas das pessoas. Ligam ao ginseng o envelhecimento sadio e um efeito de aumento da potência”. Não existem estudos confi áveis, tão-somente o conhecimento de que camundongos alimentados com ginseng nadam mais rápido e por mais tempo. Glaeske considera a raiz coreana um “preparado placeboforte”. Mas nem todos os especialistas o enxergam dessa forma.

E encontram-se em revistas e jornais científi cos de renome, como The Lancet ou American Journal of Epidemology, trabalhos não comprobatórios, mas que atestam que uma ingestão regular de produtos de ginseng sufi cientemente dosados pode proteger até contra alguns tipos de câncer.

Além disso, há indícios de que a quimioterapia e a radioterapia são mais bem-suportadas com o uso de ginseng. Em culturas de células, o ginseng conseguiu deter o crescimento de células cancerígenas. “Experimentos em tubos de ensaio”, revidou Gerd Glaeske, “nada têm a ver com o efeito em seres humanos”. E ressalta: “A questão sobre um efeito preventivo do ginseng em caso de câncer poderia ser mais bem-estudada”.

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FITOTERÁPICOS

Com a aproximação de dias mais frios, as doenças respiratórias começam a atacar. O clima mais gelado e seco

é bastante propício ao surgimento de gripes, resfriados, bronquites e outros incômodos. Segundo especialistas, uma boa forma de se prevenir desses males é lavar sempre as mãos e evitar levá-las ao nariz e à boca, quando estiverem lugares com grandes aglomerações. Outra dica fundamental é beber bastante água.

Especialistas recomendam ainda o cuidado com a manutenção periódica do ar condicionado, tanto do carro, quanto

DIAS MAIS FRIOS:SAIBA COMOPROTEGER A SAÚDE

de ambientes, já que o aparelho acumula poeira, bactérias e fungos. Quando essa manutenção não está em dia, pode causar problemas respiratórios, como a rinite.

De acordo com médicos, nos dias mais frios, é fundamental proteger também as extremidades do corpo (cabeça, pés e mãos), porque a perda de calor acontece por meio dessas regiões, sendo as primeiras áreas afetadas pelo frio. Por isso, é importante se aquecer para facilitar o trabalho do organismo em manter a temperatura corporal entre 36º e 37º.

Para combater os malefícios da gripe forte e bronquite, há fi tomedicamentos na indústria farmacêutica que podem ser alternativas seguras, tais como os produtos à base de mel e abacaxi.

As enzimas presentes no abacaxi atuam sobre a secreção, diminuindo a viscosidade e promovendo sua expectoração. Além disso, as enzimas ajudam na absorção de antibióticos, o que aumenta a efi cácia do tratamento.

Fitomedicamentos elaborados a partir do extrato seco da Hederahelix, planta indicada no tratamento sintomático de afecções broncopulmonares, também são boas opções.A substância possui efeito expectorante, mucofl uidifi cantee broncodilatador.

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MEDICAMENTOS

O mercado brasileiro de medicamentos fi toterápicos está apenas se preparando para garantir que seu crescimento seja

sustentável. Esta preparação deve-se aos avanços da regulamentação, das políticas públicas e de investimentos em pesquisa por empresas do setor farmacêutico. Os medicamentos Fitoterápicos devem ser considerados como uma questão de soberania nacional, dada a imensa quantidade de espécies vegetais presentes no Brasil -- algo em torno de 55 mil. Mas ainda estamos literalmente dormindo sob um grande arsenal terapêutico.

Ao avaliarmos a defi nição de Medicamento Fitoterápico tal como descrito na RDC 14/2010 podemos entender as nossas defi ciências. De acordo com a RDC 14/2010, “os Medicamentos Fitoterápicos são considerados os obtidos com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais, cuja efi cácia e segurança são validadas por meio de levantamentos etnofarmacológicos, de utilização, documentações tecnocientífi cas ou evidências clínicas. Os medicamentos fi toterápicos são caracterizados pelo conhecimento da

MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS: DECIFRANDO SEUS CÓDIGOS

Dr. Rodrigo Rebelo Peters

efi cácia e dos riscos de seu uso, assim como pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade. Não se considera medicamento fi toterápico aquele que inclui na sua composição substâncias ativas isoladas, sintéticas ou naturais, nem as associações dessas com extratos vegetais (RDC No 14, DE 31 DE MARÇO DE 2010)”.

As matérias-primas ativas vegetais empregadas na elaboração dos fi toterápicos são obtidas através de processos de extração. De uma forma simplifi cada, nestes processos são empregados solventes (água, álcool, mistura de água e álcool) que favorecerão a retirada dos princípios ativos da planta. Geralmente, os extratos obtidos passam por processo de concentração. As matérias-primas ativas vegetais são comercializadas na forma de tintura, extrato fl uido, extratos secos e óleos, entre outros. Embora tenhamos uma vasta quantidade de plantas no Brasil, não temos produtores de extratos que atendam às demandas internas. Os extratos obtidos de plantas nativas e comercializados no Brasil têm uma grande variabilidade entre fabricantes

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e entre lotes de produção. Extratos obtidos de plantas exóticas geralmente vêm de fora. E a história se repete: onde está a nossa expertise em desenvolver extratos vegetais? Será que as fórmulas estão presas nas gavetas das universidades? Será que também já estamos dependentes de extratos produzidos no exterior?

A efi cácia e a segurança são validadas por meio de levantamentos etnofarmacológicos de utilização, documentações tecnocientífi cas ou evidências clínicas.A grande riqueza do medicamento fi toterápico é a possibilidade de unir os saberes populares e acadêmicos. O uso popular pode contribuir para a garantia da qualidade, segurança e efi cácia de um

medicamento fi toterápico. Isso preconiza que pesquisas etnofarmacológicas podem resgatar informações valiosas que irão corroborar os estudos farmacológicos pré-clínicos. Coletar e registrar o uso popular de forma sistemática, através de pesquisas etnofarmacológicas, pode contribuir para ampliar as opções terapêuticas fi toterápicas. Os resultados dos estudos pré-clinicos e clínicos muitas vezes são necessários a fi m de garantir que a formulação e a forma farmacêutica produzida possam atender e reproduzir os achados populares. Temos muitos estudos sobre plantas que foram publicados em revistas indexadas nacionais e internacionais. Estes estudos revelam o potencial terapêutico de muitas plantas. No entanto, a maioria desses estudos fi caram restritos aos ensaios pré-clínicos. A realização de estudos clínicos é necessária, não para validar o conhecimento popular, mas para complementá-los.

Os medicamentos fi toterápicos são caracterizados pelo conhecimento da efi cácia e dos riscos de seu uso, assim como pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade.A qualidade do medicamento fi toterápico se dá, na sua grande parte, pela qualidade do extrato utilizado em sua formulação. Na obtenção do extrato temos muitas variáveis a serem controladas e estas se iniciam no cultivo da matéria-prima vegetal. A variabilidade do teor de princípios ativos das plantas cultivadas no Brasil é um ponto crítico. Ainda temos poucas iniciativas que possam garantir uma produção controlada e em larga escala. O respeito pelos conhecimentos, sabedorias e práticas baseadas em histórias, crenças e

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MEDICAMENTOS

experiências de diferentes culturas unidas ao conhecimento científi co de excelência deve ser norteador das nossas ações para o desenvolvimento de Fitoterápicos Brasileiros efi cazes, seguros e de qualidade.

Você compreende tudo que está escrito numa embalagem de Fitoterápico?As embalagens dos medicamentos fi toterápicos deverão conter informações importantes como:1. O nome do produto (marca)2. Logo abaixo do nome do produto, o

nome científi co da planta medicinal...3. seguido pela quantidade de extrato obtido

desta planta por ml ou mg de produto4. E a padronização do princípio ativo/

marcador por ml ou mg do produto.

Dizer que um Medicamento Fitoterápico é mais concentrado que outro apenas pela quantidade de extrato é um erro. O que determina essa diferença é a padronização do extrato pela determinação do marcador ou do princípio ativo.

Por exemplo, no Bulário Eletrônico da ANVISA (http://www4.anvisa.gov.br/

MedicamentoConcentração do Extrato no Xarope

Concentração do Princípio Ativo/Marcador no Xarope

Guacofl us Austen Farmacêutica 0,5 mL/5,0 mL 0,0800 mg/mL

Guacoplex Vitamed 0,0833 mL/mL 0,0700 mg/mL

Guacolin Kress 0,4165 mL/ 5 mL 0,0500 mg/mL

Peitoral Martel Kley Hertz 0,08 mL/mL 0,0352 mg/mL

Xarope de Guaco Herbarium 0,5 mL/5,0 mL 0,0350 mg/mL

Guacotoss Ifal 0,05 mL/mL 0,0300 mg/mL

BularioEletronico/) encontramos diversos xaropes à base de Mikania glomerata e também diversas padronizações. Essas diferenças certamente podem comprometer o tempo e o custo do tratamento.

*Farmacêutico, Doutor em Farmacologia pela Universidade de Santa Catarina (UFSC), diretor da Austen Farmacêutica, coordenador do Curso de Farmácia da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), pesquisador do Grupo de Pesquisa em Produtos Naturais(Grupnat/UNISUL).

experiências de diferentes culturas unidas ao conhecimento científi co de excelência

para o desenvolvimento de Fitoterápicos Brasileiros efi cazes, seguros e de qualidade.

fi toterápicos deverão conter informações

Logo abaixo do nome do produto, o

experiências de diferentes culturas unidas ao conhecimento científi co de excelência

para o desenvolvimento de Fitoterápicos Brasileiros efi cazes, seguros e de qualidade.

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Conhecida popularmente no Brasil como Hortelã-do-campo ou Hortelã-de-folha-miúda, a Menthacrispa é uma planta de folhas crespas, redondas, opostas, com cheiro forte e agradável.

Estudos científicos comprovam sua eficácia no combate à infestação por giardíase e amebíase, parasitoses que atingem principalmente as crianças. No Brasil, estima-se que somente a giardíase atinja entre 12,4% e 50% da população, acometendo, principalmente, crianças de até quatro anos. Segundo dados da OMS, a infestação por ameba leva ao óbito cerca de 100 mil pessoas por ano, sendo superada apenas pela malária em número de mortes por protozoários.

De acordo com o pediatra Dr. José Gonçalves Mataruna, o uso de antiparasitários em crianças pode impedir a evolução do quadro clínico. “A maioria dos infectados por ameba e giárdia não apresenta sintomas. Quando sintomática, a giardíase leva a um quadro clínico que inclui diarreia, dor abdominal, fadiga e falta de apetite. A má absorção de nutrientes causada por esta infecção pode ocasionar perda de peso e anemia. Já a amebíase, quando não diagnosticada e tratada a tempo, pode colocar em risco a vida do paciente”, explica Dr. Mataruna.

Entre os tratamentos disponíveis está o fi tomedicamento à base de Menthacrispa. Segundo Dr. Mataruna, a “Menthacrispa tem como principal benefício sua alta efi cácia no tratamento da amebíase e da giardíase, além de apresentar baixo risco de efeitos adversos”.

Conheça a amebíase e a giardíase:

O PODER DA MENTHACRISPA,A “HORTELÃ-DO-CAMPO”

CONTRA PARASITOSES

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GIARDÍASEProtozoose limitada ao intestino, atingindo principalmente a porção superior do intestino delgado de adultos e crianças.Sintomas: Na sua forma aguda, os pacientes apresentam enterite aguda, acompanhada de dores abdominais. Já a forma crônica inclui a eliminação de fezes amolecidas, com aspecto gorduroso, fadiga, falta de apetite, acúmulo e eliminação excessiva de gases (distensão abdominal e flatulência). A má absorção de nutrientes pode ocasionar perda de peso e anemia.

AMEBÍASEProtozooze que pode se apresentar em forma intestinal ou extraintestinal, através da invasão de tecidos.Sintomas: Variam de acordo com a forma e a gravidade da doença: na amebíase intestinal, os sintomas vão desde um leve a moderado desconforto abdominal, com eliminação de fezes com muco e sangue, até uma diarreia aguda e fulminante, de caráter sanguinolento e mucoide, acompanhada de febre e calafrios. Podem ocorrer períodos de remissão. Em casos graves, formas do protozoário chamadas de trofozoitas, se disseminam pela corrente sanguínea, provocando abscessos no fígado (com maior frequência), nos pulmões ou no cérebro. Quando não diagnosticadas a tempo, estas formas de amebíase extraintestinal podem pôr em risco a vida do paciente.

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ANTI-STRESS

A fi toterapia, que utiliza plantas medicinais para corrigir desequilíbrios do organismo, é uma alternativa para quem

quer tratar o estresse de forma mais natural. Com chás e preparações feitas em farmácias de manipulação é possível reduzir diversos sintomas, como cansaço, tristeza, dor de cabeça, agitação, tensão e angústia. Para escolher as plantas mais adequadas para cada caso, um médico especializado em fi toterapia precisa identifi car de onde vem o stress.

“Investigamos o estilo de vida da pessoa, o ambiente em que vive, a qualidade do seu sono, o hábito alimentar, o funcionamento da memória e a forma como lida com as emoções, além, claro, dos sinais físicos que apresenta, tais como dores na coluna e no pescoço e alterações nos sistemas respiratório e cardíaco”, explica o naturólogo Luís Gustavo Viderman.

Seguindo o tratamento de forma correta, diz Viderman, os resultados são satisfatórios em 80% dos casos. “Se é muito crônico, demora uns dois a três meses para estabilizar. O estresse mais simples já melhora em uma semana”, afi rma.

De acordo com o profi ssional, na maioria dos casos de stress, precisam ser tratados os sintomas psicológicos ou neurológicos,

endocrinológicos e imunológicos, já que o distúrbio afeta o cérebro, os hormônios e as defesas do organismo.

Entre as principais plantas utilizadas no tratamento de stress estão ginseng coreano, folha de maracujá, valeriana, pfaffi a, carqueja e melissa.

Viderman explica como cada uma delas age:

SOSSEGA, LEÃOO PODER DAS PLANTAS

CONTRA O STRESS

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GINSENG COREANO (RAIZ)Propriedades: afrodisíaca, antidepressiva, anti-inflamatória, antioxidante, diurética, estimulante, fortificante e revitalizante. Indicações: anemia, cansaço, baixa capacidade aeróbica, convalescença, deficiência de libido e ereção, depressão, falta de concentração, função imunológica falha, inflamação na garganta, hemorragia, menopausa, estresse, infecçõese doenças de pele.

MARACUJÁ (FOLHA)Propriedades: antiespasmódica, antifebril, calmante, refrescante, sedativa e sonífera. Indicações: alcoolismo crônico, ansiedade, crise nervosa, fadiga, insônia, stress, asma, cólica, dor de cabeça, espasmo muscular, convulsão infantil, pressão alta e tosse.

VALERIANA (RAIZ)Propriedades: antiespasmódica, anti-inflamatória, sedativa, relaxante muscular, sonífera e vasodilatadora. Indicações: estresse, angústia, ansiedade, cansaço mental, insônia, nervosismo, hiperexcitabilidade, asma, espasmos, palpitações cardíacas e problemas circulatórios.

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PFAFFIA (RAIZ)Propriedades: analgésica, ansiolítica, anti-inflamatória, antioxidante, estimulante da circulação periférica, revitalizante e tranquilizante. Indicações: anemia, baixa imunidade, falta de força muscular, falhas na circulação periférica, estresse, fadiga física e mental e problemas de memória.

ANTI-STRESS

CARQUEJA (ERVA INTEIRA)Propriedades: antiespasmática, antibiótica, antiviral, anti-infl amatória, antioxidante, digestiva, emoliente e estimulante hepática. Indicações: anemia, anorexia, asma, estressee problemas nos sistemashormonal e imunológico.

MELISSA (FOLHAS)Propriedades: adstringente, analgésica, antialérgica, antiespasmódica, anti-infl amatória, estimulante, relaxante e sedativa. Indicações: ansiedade, insônia, stress, dor de cabeça, nervosismo, fadiga, depressão, hipertensão, taquicardia, distúrbios no sistema circulatório e espasmos.

de cabeça, nervosismo, fadiga, depressão, de cabeça, nervosismo, fadiga, depressão,

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