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MAIO DE 2015 - ESPECIAL DIA DAS MÃES - EDIÇÃO 76 - ANO X - EDITORA ALESSI
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XIV Meia Maratona Caixa Cidade de Santo André reuniu mais de 3.500 participantesRafael Magalhães e Katia Funicelli Garcia venceram evento esportivo dos festejos de 462 anos do município
Rafael Magalhães, já profissional aos 20 anos, com o tempo de 1h10m3s, e Katia Funicelli Garcia, que aos 38 anos ainda luta para conseguir patrocínios, com a marca de 1h32m22s, venceram a XIV Meia Maratona Caixa Cidade de Santo André. A prova foi rea-lizada no domingo, 26 de abril, pela manhã, com largada e chegada ao Paço Municipal, e reuniu mais de 3.500 participantes, em sua maioria atletas amadores que fazem da cor-rida sua atividade física favorita.
Os demais ganhadores da principal com-petição masculina foram Renilto Batista dos Santos com 1h16m48s; Luis Agripino da Silva, 1h16m51s; José Luis Pacheco correu descalço devido a um problema nos pés e fez a marca de 1h17m06s; por fim, Luiz Darcio Montan com 1h19m30s. Já na feminina o segundo lugar foi conquistado por Edneusa de Jesus Santas Dorta, 1h33m13s; o terceiro por Sandra Maria de Oliveira, 1h34m12s; o quarto lugar por Juana Valleios Vela, 1h39m01s e o quinto para Rose Neide Felix Gonçalves, 1h42m12s.
A corrida de 10 quilômetros masculina foi vencida por Jucivaldo Nogueira Diniz com 34m57s. Adriano Pereira da Silva chegou em segundo lugar, com 35m02s; Osmir Rodri-gues em terceiro, com 35m17s; Arley Souza Curvelo em quarto, com 36m17s e Gilmar de Camargo Bueno foi o quinto classificado, com 37m02s. Entre as mulheres, Valéria Mello Cataruzzi completou a prova em 43m37s e fi-
nharam medalhas e lanches.Cada atleta recebeu um chip para aferir
seu tempo. O percurso da competição princi-pal seguiu pela avenida Ramiro Colleoni até o Shopping ABC. Desse ponto, os participan-tes voltaram pela Ramiro Colleoni e entraram na avenida Dom Pedro II, até próximo à di-visa com São Caetano; em seguida voltaram pela mesma Dom Pedro II até a rua Cateque-se, passando ainda pela avenida João Cabal-lero, rua Coronel Alfredo Fláquer, avenida Santos Dumont e rua Giovanni Batista Pirelli, inclusive no caminho inverso até chegar no-vamente ao Paço.
Os principiantes puderam participar da prova de cinco quilômetros, que não premia, mas é excelente par ajudar a melhorar o de-sempenho e preparo físico de cada um. O prefeito Carlos Grana (PT) estava entre eles. “É o segundo ano que participo, não chego a cor-rer, faço uma caminhada acelerada”, brincou.
Assim como ocorreu com sucesso no ano passado, o público infanto-juvenil 12 anos também foi contemplado, com provas divi-didas por faixas etárias: 4 a 6 anos (50 me-tros); 7 a 8 (100 metros); 9 a 10 (200 metros) e 11 a 12 anos (400 metros).
Para a secretária de Esporte e Lazer de Santo André, Marta Sobral, responsável pela Meia Maratona, a competição foi sucesso pelo número de participantes e organização. A expectativa para 2016 é realizar um evento cada vez melhor e com mais esportistas.
cou em primeiro lugar; Wanessa de Oliveira Barbosa chegou em segundo, com 44m19s; Dionízia Alves dos Santos ficou em terceiro, com 44m33s; Lucemar Maria da Silva Possar chegou em quarto, com 44m50s e Bethânia Robetti em quinto, com 50m29s. Muitos de-les têm outras ocupações e pretendem con-tinuar treinando e correndo para melhorar seus resultados e conseguir um patrocínio que lhes assegure viver do esporte.
Os cinco primeiros colocados dos per-cursos de 21 e 10 quilômetros feminino e masculino receberam troféus e todos partici-pantes receberam kit com sacola, camiseta e squeeze; os que completaram as provas ga-
Prefeito Carlos Grana e o secretário de Comunicação, Ronaldo Feitosa, durante a premiação às atletas
Ao lado da secretária de Esportes de Santo André, Marta Sobral, Grana faz o sinal da vitória na linha de chegada
Fotos: Diego Barros/PMSA
ESPORTES
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• Lavagem de roupas, tênis e cortinas
• Couros e camurças
• Tingimento
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Pça. Pres. Kennedy, 61 - Vila Bastos - Santo André - Tel.: (11) 4994-6383 - Telefax: (11) 4990-7231
Selo Empresa Empreendedora, um prêmio
Em 30 de abril, 29 micro e pequenas empre-sas de Santo André receberam o ‘Selo Empresa Empreendedora’. Iniciativa da Secretaria de De-senvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia em reconhecimento e incentivo à responsabili-dade social das empresas. A cerimônia de entre-ga teve como palco o Teatro Municipal.
A iniciativa é regida por lei municipal com os critérios de participação, de responsabilidade e julgamento. O prêmio é anual, e a premiação se dá nas festividades de aniversário da cidade.
Essa é mais uma ação da Prefeitura para es-timular empresas que fazem do seu negócio ins-trumento para garantir melhoria na qualidade de vida da sociedade. Segundo a vice-prefeita e secretária de Desenvolvimento Econômico, Ciên-cia e Tecnologia, Oswana Fameli, a homenagem
é o reconhecimento do Poder Público ao traba-lho das micro e pequenas empresas, no trabalho social e moral. “Valorizamos principalmente o que acreditamos ser o melhor para a qualidade de vida, a sustentabilidade, o incentivo social, a ajuda ao próximo e todo benefício que a empre-sa possa provocar dentro do seu quadro de cola-boradores”, comentou.
Ainda segundo a vice-prefeita e representante da SDECT, o Poder Público pode reconhecer, home-nagear e mostrar para a sociedade o quanto essas empresas colaboram com a formação de uma so-ciedade muito mais saudável. “É uma forma de in-centivarmos outras empresas a fazer de suas ações, práticas sociais positivas para a sociedade. Este é o primeiro, esperamos ter outras edições com um nú-mero cada vez maior de empresas”, finalizou.
DESENVOLVIMENTO
EMPRESAS SELECIONADASAerofittings Peças e Equipamentos EIRELLI – EPP
Argon Informática Ltda. – EPPAtelier do Corpo Estética Ltda. – MECandinho Assessoria Contábil Ltda.
Contábil Alfa Ltda. – MEContec Organização Contábil Ltda.
C & R Santo André Roupas Ltda. – EPPDhaso Artigos do Vestuário EIRELLI – ME
Engap Mecânica Ltda. – EPPLeila Caetano Cosméticos e Terapias Naturais Ltda. – ME
Local Service Indústria, Comércio e Locação Ltda.Lucmatyc Metalúrgica, Indústria e Comércio Ltda. – EPP
L2M Produções e Eventos Ltda. – MEMM. Mogno Marcenaria Ltda. – ME
Oliveira e Fagiani Restaurantes Ltda. – MEOOOps! Buffet Ltda. – ME
Paulino Auditoria, Contabilidade e Assessoria Empresarial Ltda. – ME
Pina Serviços Médicos Ltda.Primolar Indústria e Comércio de Móveis Ltda. – EPP
Primus Idiomas S/C Ltda. - MEPro – Pharmacos Farmácia EIRELLI – EPP
Recitel Recuperação e Comércio de Plásticos e Componentes Ltda.
Sancota Eventos Ltda. – MESandra Regina Hatori Brunherotto MESomai Equipamentos de Informática e
Representação Comercial Ltda.Trivia Comunicação Ltda.
Vida Amor e Riso Tratamento Corporal Ltda. – MEVieira Oliveira Escola Ltda. - ME
Zuleica Maia Ruiz Fermino Santo André
Empresários erguem seus diplomas no palco do Teatro Municipal
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“Sempre consegui conciliar a minha
vida de dona de casa, mãe, esposa e
avó com o meu lado profissional. Para
isso, organização e planejamento são
requisitos fundamentais”
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PERFIL
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Ela nasceu em Salvador, na Bahia, mas adotou São Caetano do Sul como sua terra de coração. Maria da Graça Hereda Pinheiro, ou Gracinha, como é conhecida pela população, é primeira-dama de São Caetano, presidente do Fundo Social de Solidariedade do município e desde sua chegada à cidade, no final de década de 70, é reconhecida por seu intenso traba-lho de ajuda ao próximo.
Mãe de três filhos, Gislaine, Paulinho e Leandro, avó de João Victor, Sofia, Lore-na e Antonella, Graça é casada com o pre-feito Paulo Pinheiro há 40 anos. “Sempre consegui conciliar a minha vida de dona de casa, mãe, esposa e avó com o meu lado profissional. Para isso, organização e planejamento são requisitos funda-mentais”, revela.
Graça se define em duas palavras: ba-talhadora e persistente. “Nunca aceitei um não como resposta. Corro atrás dos meus objetivos e faço todos os esforços
para ajudar a quem precisa”, conta ao destacar que recebe centenas de pessoas no Fundo Social todas as semanas. “Te-
nho o Fundo como minha casa e zelo por ele com o mesmo carinho que cuido das minhas responsabilidades pessoais.”
GRAÇA PINHEIRO, O NOME DA SOLIDARIEDADE EM SÃO CAETANO DO SUL
Graça Pinheiro recebe homenagem do Lions Clube Santa Maria por serviços prestados à comunidade
Evento promovido pelo Fundo Social celebra o Dia das Crianças com alunos de entidades assistenciais de São Caetano
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A seguir, a entrevista com a primeira-dama e presidente do Fundo Social de Solideridade de São Caetano do Sul, Graça Pinheiro
Trabalho social vem de Salvador, onde Graça Pinheiro conheceu Irmã Dulce
O seu trabalho com o voluntariado teve início em São Caetano ou já de-senvolvia essas ações em Salvador?
Sempre trabalhei com projetos sociais. Em Salvador, tive a oportunidade de conhe-cer a Irmã Dulce, a quem considero uma das mais importantes professoras que tive, e com quem aprendi muito sobre solidariedade e caridade. Fui voluntária na Santa Casa de Misericórdia e, chegando a São Caetano, em meados da década de 1970, ajudei morado-res daqui e de outras localidades que foram atingidos por grandes enchentes. De lá para cá, nunca mais parei, pois acredito que essa seja a minha missão.
Como iniciou sua relação com o Fundo Social de Solidariedade?
Entrei como voluntária há quase 20 anos, me tornei professora da casa, e agora estou presidente. É uma grata sa-tisfação poder gerenciar a entidade, os cursos e as campanhas que tanto contri-buem com o progresso de São Caetano, já que nosso papel é levar mais oportu-nidades às famílias que precisam.
Quais as principais ações que o Fun-do Social desenvolve na cidade?
Temos os cursos de capacitação profis-
sional que levam conhecimento aos muní-cipes. São formações em três áreas (artesa-nato, estética e gastronomia) e milhares de alunos já receberam os certificados, sendo que muitos abriram a própria empresa, ou-tros conseguiram empregos novos ou car-gos melhores. Sempre estamos com a casa cheia, trocando experiência e orientando nossos alunos para que possam melhorar suas vidas.
Além disso, lançamos em abril a Cam-panha do Agasalho, que arrecada milha-res de roupas para as famílias de baixa renda da cidade. Nessa ação, gosto de destacar que desde 2013 todos os bene-ficiados são convidados para que selecio-nem as peças que receberão, conforme o tamanho e a preferência de cada um. Essa é uma forma humana e acolhedora de atender nossa população.
Em 2015, também já recebemos mi-lhares de pacotes de bolachas que foram arrecadados nas escolas e repassados a instituições assistenciais e paróquias de São Caetano. Vale lembrar que alimentos não perecíveis são recebidos a qualquer momento para que também possamos repassar a quem precisa.
Durante todo o ano, nas aulas de ar-tesanato, ensinamos a produção de itens
variados, como bolsas, bonecas, artigos de decoração e utilidades domésticas, e todas as peças são vendidas no Bazar de Natal, no fim do ano, cuja verba é rever-tida para manutenção das qualificações profissionais que oferecemos.
Há mais de dois anos à frente do Fun-do Social, foram mais de 20 toneladas de alimentos arrecadadas, mais de 175 mil peças de roupas angariadas na Cam-panha do Agasalho; mais de 7 mil itens confeccionados para o Bazar de Natal; e mais de 5 mil inscrições recebidas para os cursos de capacitação.
Com a proximidade do Dia das Mães, qual a mensagem que você deixa para as mulheres de São Caetano do Sul?
A todas as mães deixo meu sincero carinho. Somos determinadas, lutadoras e eficientes, de forma que conseguimos administrar diversas ações ao mesmo tempo, sem nos perder. Quando nos tor-namos mães ficamos mais fortes e valen-tes. Espero que todas possam ganhar um abraço dos filhos e netos, estar ao lado da família e aproveitar o sentimento mais nobre e que nos guia: o amor. Parabéns mães. Parabéns pela data, pela dedica-ção, pelo amor e pela vida.
PERFIL
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Mais de 5 mil inscrições foram recebidas desde o início de 2013 para os cursos de capacitação profissional oferecidos pelo Fundo Social de Solidariedade
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Cursos do Fundo Social levam informação e capacitação a moradores da cidade
O Fundo Social de Solidariedade de São Caetano do Sul é sinônimo de trans-formação de vidas. Com cursos novos to-dos os semestres, os munícipes podem escolher as capacitações em três áre-as: artesanato, estética e gastronomia. “Nosso professores ensinam absoluta-mente tudo e as aulas são práticas”, ex-plica Graça Pinheiro, que além de presi-dente é professora da entidade. “Na sala de estética, oferecemos a formação em manicure, design de sobrancelhas, pen-teados e maquiagem profissional. Nas salas de artesanato, mosaicos, produtos de Natal, bolsa, pintura, corte e costu-ra, restauração de móveis, entre outros, compõem a grade. Nas aulas de gastro-nomia, que também levamos para igre-jas, clubes e associações, temos opções para os donos de casa aos profissionais da culinária”, detalha.
Desde o início de sua gestão como presidente, Graça Pinheiro conta que mais de 5 mil inscrições já foram recebidas pela entidade e diversos relatos de alunos são recebidos. “Somos procurados por pesso-as que mudaram de vida graças ao Fundo. Temos cabeleireiras que abriram o pró-prio salão, cozinheiras que comercializam produtos que preparam em casa, artesãs que também estão se mantendo com a venda de itens aprendidos em nossa casa. Isso nos deixa muito motivados e orgu-lhosos”, celebra.
As inscrições podem ser feitas pessoal-mente no Fundo Social (Rua Antonio Ben-to, 140, Bairro Santa Paula), de segunda a
sexta-feira, das 8h30 às 11h ou das 13h às 16h. Para saber a grade e disponibilidade de vagas basta ligar para 4228-8907 ou 4228-8930. Para cursos de artesanato, as
matrículas ocorrem no início do semestre; para estética, enquanto houver vagas; e os cursos de gastronomia abrem inscri-ções mensalmente.
PERFIL
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A jovem Aline Alves da Silva, moradora do Bairro Olímpico, é integrante das pri-meiras turmas de estética formadas em 2015 pelo Fundo Social. “Fiz o curso de de-sign de sobrancelhas e maquiagem, após ter concluído o ensino superior nessa área. Aqui tudo é na prática, aprendemos umas nas outras e só posso agradecer pela chan-ce dada a mim”, exalta.
Marlei Mantovanini Martines, do Bair-ro Santa Paula, também colhe os bons frutos após sua passagem pela entidade solidária. “O Fundo Social de Solidarieda-de me mostrou que sempre é tempo para recomeçar. Estava cansada de procurar emprego e não conseguir uma oportuni-dade, mas pude focar em novos caminhos e hoje sou proprietária do meu salão de beleza”, comemora. “Estava desempre-gada e o fato de ser tudo gratuito foi um motivo a mais para eu procurar o local. As aulas são de excelência, com professores extremamente atenciosos e qualificados.
Foi lá onde tudo começou.”A respeito do significado que o Fundo
Social representa em sua vida, Marlei defi-ne: “Foi a chance que tive para recomeçar minha vida. A quem está desanimado ou
sem perspectiva, posso afirmar que o Fun-do Social é um ótimo caminho para abrir novas portas. Sempre é tempo, tente. Sem dúvida, é uma das melhores coisas que te-mos em São Caetano”.
As fotos desta reportagem são de: Eric Romero, Du Merlino, Edu Lima, Robson de Almeida, Alexandre Yort
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Campanha do Agasalho:
Humanização e acolhimento Com a aproximação do inverno, o
Fundo Social de Solidariedade de São Ca-etano do Sul se prepara para arrecadar e distribuir peças na Campanha do Agasa-lho 2015. “Entre os dias 27 de abril e 3 de junho, receberemos doações de vestuário feminino, masculino, infantil, roupa de cama, cobertores e calçados”, diz Graça Pinheiro.
Os donativos podem ser entregues na sede da entidade (Rua Antonio Ben-to, 140, Bairro Santa Paula) ou em algum prédio municipal, como escolas, unida-des de saúde, sede da Prefeitura, Atende Fácil, Guarda Civil Municipal (GCM), Corpo de Bombeiros, Comjuv, centros da Terceira Idade e secretarias.
Desde 2013, quando assumiu a pre-sidência do Fundo Social, Graça Pinheiro humanizou o formato de distribuição dos itens. “Cada morador pode escolher pes-soalmente as peças que levará para casa, conforme o gosto pessoal, tamanho e de-mais preferências. Dessa forma, todas as doações são devidamente aproveitadas e não há desperdício”, avalia.
Com o mote “Ajude a esquentar o co-ração de quem precisa”, a Campanha do Agasalho 2015 estima arrecadar 90 mil peças. Em 2014, mais de 87 mil itens fo-ram recolhidos e, em 2013, 85.200 unida-des foram contabilizadas.
PERFIL
Alunos, empresários e comunidade doam roupas para a Campanha do Agasalho
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Cantinho da Beleza é opção para resgatar autoestima de pacientes oncológicos
Idealizado pela presidente do Fundo Social de Solidariedade de São Caetano do Sul, Graça Pinheiro, e inaugurado em junho de 2013 no Centro de Oncologia Luiz Rodrigues Nevez, o Cantinho da Bele-za é o espaço onde pacientes oncológicos recebem cuidados de estética como, por exemplo, manicure, maquiagem, colora-ção de sobrancelha e perucas, e trocam sugestões para a amarração de lenços, usualmente usados por mulheres que so-frem com a queda de cabelos em decor-rência do tratamento quimioterápico.
Localizado na esquina da Avenida
Vital Brasil Filho com a Rua Peri, no Bair-ro Oswaldo Cruz, o Cantinho da Beleza funciona todas as segundas-feiras, das 10 às 13 horas, e é conduzido pela ca-beleireira Francilene da Conceição. “Tive casos de familiares com câncer e sei o impacto que essa doença provoca. In-felizmente não conseguimos amenizar a dor, mas oferecemos uma alternativa para que os pacientes sintam-se mais acolhidos, confiantes e se distraiam. Resgatar a autoestima é um gesto im-portante para que enfrentem o trata-mento”, resume Graça Pinheiro.
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Praça Mãe Rainha e Velário são inaugurados na Paróquia de São Judas no Campestre, em Santo André, que tem a imagem do Padroeiro restaurada
A data de 28 de abril de 2015 ficará marcada para a história dos devotos de São Judas Tadeu, especialmente em San-to André. Neste dia, a Paróquia do bairro Campestre, sob o comando do padre Ode-lardo Lourenço Pinto Júnior, inaugurou o novo velário, a Praça Mãe Rainha e teve de volta a estátua do Padroeiro, restaura-da por artistas no tempo recorde de dois meses, após ser danificada em um aci-dente que não tirou a vida de dois traba-lhadores por verdadeiro milagre.
O ato da inauguração do velário e da pra-ça Mãe Rainha aconteceu logo após a missa das 7h30 em louvor ao Padroeiro, que tem seu dia oficial em 28 de outubro, mas é ve-nerado todos os dias 28 de todos os meses do ano pelos seus devotos e fieis seguidores.
Padre Odelardo destacou que a Praça Mãe Rainha, um belíssimo espaço em fren-te ao novo velário, com bancos e imagens, é um espaço para reflexão e oração dos fieis.
RELIGIÃO
Padre Odelardo em uma das celebrações do dia 28 Padre Odelardo ergue o cálice para a Comunhão Vista da Paróquia durante a Missa de São Judas
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MilagreA imagem de São Judas Tadeu, com 1m80
de altura, também foi entregue após dois meses na restauração. Ela quebrou-se em um acidente no altar, quando o fiel Francisco, ge-rente do Restaurante Mandacaru, e seu ami-go Manoel trabalhavam para escrever a frase da Campanha da Fraternidade deste ano no alto do altar, a quase oito metros de altura: “Eu vim para servir”. Na última letra, a escada virou e eles caíram, mas em vez de ela cair de frente, caiu sobre a imagem de São Judas, que espatifou-se, principalmente na cabeça. Quebrada, a imagem impediu que algo mais grave acontecesse aos trabalhadores, e nem os médico acreditaram que eles saíram vivos de uma queda como aquela.
A salvação dos dois, possível pelo amor-tecimento da queda, que quebrou princi-palmente a cabeça da imagem (e São Judas Tadeu morreu exatamente decapitado) foi recebida como um milagre de São Judas Ta-deu, o Santo dos desesperados e aflitos.
Padre acende as velas dos fieisA primeira vela acesa pelo Padre Odelardo
Padre Odelardo concede entrevista a Joaquim Alessi Praça Mãe Rainha, espaço para reflexões e orações
Imagem restaurada de São Judas mede 1m80
Padre Odelardo leva mensagem a devotos de São Judas
Fotos: Benino Paino
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O primeiro Dia das Mães a gente fotografa
Wanderley Nunes escolhe a técnica de reflexos ideal para o Dia das Mães
Um dos fotógrafos brasileiros mais requisitados para fotos de gestantes, re-cém-nascidos, bebês e crianças até cin-co anos de idade. Roni Sanches mantém em seu estúdio, em São Paulo, sets es-peciais para cada faixa etária, além de profissionais de enfermagem capacita-dos para manipular os recém-nascidos e set exclusivo para recém-nascidos.
Recentemente, o trabalho do fotó-grafo teve destaque no Brasil e no exte-rior ao fotografar Arthur, o filho do casal
de atletas número 1 do vôlei nacional, Jaqueline e Murilo, ensaio da família do cantor Marcos, da dupla sertaneja Marcos & Belutti, e de jogadores de Fu-tebol como Rodholfo (Grêmio), Rafael Tolói (São Paulo), Leandro (Palmeiras) e Amoroso (ex-jogador, campeão da Libertadores e Mundial pelo São Paulo Futebol Clube).
Mais sobre o trabalho de Roni San-ches pode ser conferido no endereço eletrônico www.ronisanches.com.
O mundo da beleza também pode ser fonte de ótimos presentes para as mães na comemoração de seu dia. As opções de produtos de beleza são infinitas, porém, o top hairstylist Wanderley Nunes prefere destacar algo mais irreverente e fashion: que tal oferecer à mãe a oportunidade de ter cabelos com a mesma cor dos fios dos filhos quando eram pequenos?
A técnica existe e se chama Babylights, trazida ao Brasil pelas mãos de Wander-ley. Apesar de inusitada, a técnica possui um objetivo simples: “Atingir a cor ilumi-nada dos cabelos das crianças, como um efeito natural e delicado de clareamento do sol”, explica o renomado cabeleireiro. Ao optar por esta técnica, a mãe deve ir ao salão com fotos dela ou dos filhos com
dois anos de idade. “O resultado é perso-nalizado e autêntico. A mecha é superfina na raiz, então o efeito é natural e em de-gradê”, diz Wanderley.
A manutenção da cor é simples e pode ser feita a cada 4 ou 5 meses. Nos intervalos, o mais importante é cuidar da saúde dos fios, além de estar constan-temente demonstrando a importância que as mães possuem em nossas vidas. “Sempre que há oportunidade, devemos transmitir nosso carinho e amor de filhos. Isso vale mais do que qualquer presen-te”, finaliza Wanderley, acostumado a cuidar da beleza de mães, filhos e filhas - como podemos ver na foto de Fabiane Nunes e sua filha Vitória, inspiração para o Babylights.
COMPORTAMENTO
Fotógrafo Roni Sanches faz ensaio especial com mulheres que estão vivendo o sonho da maternidade
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Fotos: Roni Sanches
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Família e amigos comemoram os 80 anos do empreendedor Álvaro Chita
Dono de uma história de desbrava-mento e empreendedorismo, o senhor Álvaro Chita (há muitos anos comandante da Dry Clean, lavanderia instalada na Praça Presidente Kennedy, 61, Vila Bastos, Santo André) recebeu cumprimentos de amigos e parentes ao completar 80 anos de vida.
Ao lado da esposa, Evangelina da Con-ceição Chita, e dos filhos Ana Bela e Rui, ele recebeu a todos com muito carinho, atenção, e, claro, deliciosos bolinhos de bacalhau, saladas e um churrasco no sa-lão de festas do prédio de apartamentos onde reside, em São Caetano.
AgradecimentoAlguns dias após o aniversário, dona
Evangelina teve de passar por uma cirur-gia da coluna no Hospital Beneficência Portuguesa de São Caetano, onde, ressal-ta Álvaro Chita, “teve todo carinho e dedi-cação no atendimento”.
Por isso, Evangelina da Conceição e Ál-varo Chita fizeram questão de agradecer publicamente à Presidência, Diretoria, Fun-cionários e Médicos da Beneficência Portu-guesa de São Caetano pelo atendimento.
Bolinhos de bacalhau (como não poderia deixar de ser em uma casa portuguesa, com certeza) e churrasco marcaram a comemoração de amigos e parentes pelos 80 anos de vida do empresário e empreendedor Álvaro Chita, em São Caetano do Sul
ABCD REAL É UMA PUBLICAÇÃO DA EDITORA ALESSI COMUNICAÇÃO - EMPRESA COM RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
PUBLISHER E DIRETOR DE REDAÇÃO: JOAQUIM ALESSIDIRETORA ADMINISTRATIVA: ROSANA FRANCO DE OLIVEIRA ALESSI
EDITOR DE ARTE: FERNANDO VALINI - TIRAGEM: 10.000 EXEMPLARESTIRAGEM AUDITADA PELA GUEDES CONSULTORIA
Sede própria: Avenida Pereira Barreto, 1.395, sala 11 Torre NorteTelefone: 4319-1116 - www.abcdreal.com.br - E-mail: [email protected]
SOCIAL
Ana Bela Chita com a mãe, Evangelina da Conceição Chita, e o pai, Álvaro Chita, na festa de aniversário pelos 80 anos dele; o filho Rui Chita também ganhou um beijo especial da mãe
Casal Evangelina da Conceição Chita e Álvaro Chita em comemoração
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Geraldo Arnoni recebe livros e broche do prefeito Luiz Marinho
No último dia de trabalho na Prefeitura de São Bernardo, ao se aposentar depois de 42 anos de serviços públicos prestados ininterruptamente, e completados em ja-neiro, o marceneiro Geraldo Arnoni foi re-cebido no Gabinete pelo prefeito Luiz Ma-rinho (PT).
Morador em Vila Linda, Santo André, Geraldo Arnoni trabalhava na Secretaria de Serviços Urbanos da Prefeitura de São Bernardo, hoje sob o comando de Tarcisio Secoli. Ele começou na Administração mu-nicipal em janeiro de 1973.
“Fiquei até emocionado e feliz por saber que, em meu último dia de traba-lho, fui recebido pela maior autoridade política da cidade. Já tinha entrado no gabinete algumas vezes para fazer ser-viços de marcenaria, mas nunca havia sido recebido por outros prefeitos. Um ato como esse edifica o trabalhador”, co-mentou Arnoni.
Durante o encontro, o prefeito Luiz Ma-
Morador de Santo André, marceneirose aposenta após 42 anos de trabalho na Prefeitura de São Bernardo do Campo
FUNCIONALISMO
rinho deu ao servidor dois livros que con-tam parte da história de São Bernardo, e um broche com o brasão da cidade.
Geraldo Arnoni afirmou que ainda não
sabe muito bem o que fará agora que está se aposentando. “Ainda não penso nisso. Tenho netos e bisnetos e, por enquanto, penso só em estar com eles.”
Foto: Valmir Franzoi/PMSBC
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POLÍTICA
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Prefeito Paulo Pinheiro discute em Brasília liberação de verbas federais
O prefeito Paulo Pinheiro (PMDB) cum-priu agenda extensa em negociações de liberação de recursos federais para obras e investimentos em São Caetano. Em 7 e 8 de abril, esteve em Brasília, em reuniões nos ministérios das Cidades, Saúde, Turismo e Esportes. De volta, reuniu-se no dia 10 com a presidente da Caixa Econômica Federal, na sede do banco na capital paulista.
“As reuniões foram muito produtivas. Ti-vemos a sinalização positiva da Caixa e dos ministérios para a normalização dos repas-ses de verbas e investimentos, assim que ter-minar o contingenciamento do orçamento das Pastas”, explicou Paulo Pinheiro. Por con-ta do pacote de austeridade fiscal adotado pelo governo federal, apenas parte reduzida do orçamento de cada ministério está sendo efetivamente aplicada no País.
Em encontro com o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, o prefeito de São Caetano ne-gociou a liberação de verbas para a reforma do Viaduto Independência. Com a obra com-pleta orçada em R$ 25 milhões, Paulo Pinhei-ro conseguiu o compromisso de um aporte de R$ 1,5 milhão para ações emergenciais. “O mi-nistro comprometeu-se em ajudar a cidade, que não tem como arcar com o custo elevado desta reforma”, destacou.
As audiências do prefeito Paulo Pinhei-ro nos ministérios do Turismo e do Esporte foram igualmente produtivas. No primeiro, houve avanços para a chegada de grande aporte financeiro para a reforma completa do Teatro Paulo Machado de Carvalho. No segundo, o administrador sulsancaetanense agradeceu pelos R$ 3 milhões já liberados pelo governo federal para a construção do Centro de Excelência em Ginástica Artística.
O prefeito também se reuniu com o mi-nistro da Saúde, Arthur Chioro, para viabili-
Paulo Pinheiro com o ministro da Saúde, Arthur Chioro
Pinheiro e Baleia Rossi, no plenário aa Câmara Federal
Na visita à sede da Caixa Econômica Federal em São Paulo, Pinheiro esteve com Grana e a presidente Miriam Belchior
zação do pleno funcionamento do Hospital São Caetano. “Continuamos trabalhando intensamente junto aos governos Federal e Estadual para dar uma destinação de-finitiva a este equipamento de Saúde. A reabertura total da unidade depende do comprometimento do Estado e da União.”
A agenda do prefeito Paulo Pinheiro em Brasília contou ainda com encontros com deputados federais que atuam para atrair investimentos a São Caetano, como Baleia Rossi (PMDB), Paulo Teixeira (PT), Marcelo Squasoni (PRB) e Antonio Goulart (PSD).
Caixa EconômicaA última reunião para tratar da liberação
de verbas da União foi com a presidente da Caixa Econômica Federal, a andreense Mi-riam Belchior. O encontro solicitado pelo Consórcio Intermunicipal do ABCD discutiu a retomada dos investimentos federais nas obras do Programa de Aceleração do Cres-cimento (PAC Mobilidade) para a região. A presidente da Caixa afirmou que, assim que a liberação das verbas ministeriais for nor-malizada, o banco será ágil em encaminhar os recursos às prefeituras da região.
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Foto: Du Merlino/PMSCS
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SINDICALISMO E SOCIEDADE
Metalúrgicos de Santo André e Mauáampliam luta contra a terceirização
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Fofão (de camisa branca) e Sapão comandam manifestação dos trabalhadores
“Vamos fazer de tudo para derrubar o projeto de lei 4330”, afirma Martinha aos metalúrgicos
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Nos dias 28, 29 e 30 de abril, na véspe-ra do Dia do Trabalhador, milhares de me-talúrgicos de Santo André manifestaram--se bravamente e com muito vigor contra esse ataque aos nossos direitos, que car-rega o nome de “terceirização”.
No dia 28, companheiros metalúrgicos das empresas Tupy, Magneti Marelli, Ma-xion, Prysmian e Federal-Mogul mostram que estão mobilizados na luta pela rejei-ção do Projeto de Lei 4330 no Senado.
O Sindicato dos Metalúrgicos realizou ainda na mesma semana mais dois gran-des atos contra a terceirização, que ame-aça os diretos trabalhistas conquistados com muita luta.
No dia 29, foi a vez de os metalúrgi-cos da Paranapanema e da Alcoa saírem à rua para protestar contra a terceirização, cobrando dos senadores a rejeição do PL 4330.
“Terceirização, não” mobilizou os tra-balhadores de tal forma que a passeata pela Avenida dos Estados foi estendida além do programado por vontade dos próprios companheiros.
Finalmente, no dia 30, milhares de metalúrgicos protestam contra terceiriza-ção em Sertãozinho, dentro da estratégia do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá de mobilizar os trabalha-dores para alertar os senadores sobre o prejuízo que a aprovação do PL 4330 trará ao País.
Metalúrgicos de várias empresas de Sertãozinho, entre as quais Keiper, Poli-metri, Forjafrio, Jardim Sistemas, Silmafer, MRS, Polimetri e Quasar, foram à rua para dizer não à terceirização.
“Vamos fazer de tudo para derrubar o projeto de lei 4330”, afirmou Cícero Mar-tinha, secretário do Trabalho de Santo An-dré e presidente licenciado do Sindicato. Esses atos são apenas o começo da mobi-lização dos trabalhadores contra a tercei-rização. “Se o Senado aprovar o PL 4330, vamos falar com a presidenta Dilma para vetar”, completou Cícero Martinha.
José Braz Fofão, presidente em exer-cício do Sindicato, destacou que o sonho do terceirizado é ser contratado pela em-presa onde trabalha para não continuar sofrendo discriminação. Logo, o PL 4330 vai na contramão do que os trabalhadores querem.
O ato foi na Avenida Papa João XXIII, na frente da Keiper, e contou com a presença de Donisete Braga, prefeito de Mauá, e o vereador Marcelo Oliveira, presidente da Câmara Municipal de Mauá.
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Nos últimos três dias de abril foram três manifestações, e os metalúrgicos de Santo André e Mauá prometem mais
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