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    “A Aia”, Contos, Eça de Queirós

    Ano letivo 2015/2016 Prof.ª Florença

    Silva

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    3. ESTRUTURA /AÇÃO

    • Situação inicial:  O primeiro parágrafo, no qual se

    apresenta a situação das personagens – o jovem rei ausente na guerra, a rainhasozinha com o filho no berço

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    “A Aia”, Contos, Eça de Queirós

    • !esenvolvimento:desenrola a partir

    toda a hist"ria que sedo #$ parágrafo, ou

    seja, desde a not%cia da sua morte

    • !esenlace: acorresponde

    situação final queao suic%dio da aia

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    Sequências que co!"e odesen#o$#ien%o

    • &' (parágrafos 2 e 3) – not%cia da morterei e desgosto da rainha(

    #' (parágrafos 4 a 7) – os receios da aia vida do seu pr%ncipe(

    )' (parágrafo 8) – os preparativos, nocastelo, para enfrentar o bastardo(

    do

    • pela

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    • *' (parágrafo 9) – para salvar o pr%ncipe, aama troca+o pelo filho(

    ' (parágrafo 10) – rapto do pr%ncipe(-' (parágrafos 11 e 12) – a rainha pensa queo pr%ncipe foi raptado, mas a escravamostra+lho no berço(

    ••

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    • .' (parágrafos 13 e 14) – a rainha mostra/ sua gente, que pensava que oherdeiro tinha sido morto com o

     bastardo, que, afinal, o pr%ncipe está vivo graças / aia( todos aclamam epedem uma recompensa para a

    escrava(

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    • 0$ (parágrafos 15 e 16) – a aia 1 conduzida aotesouro real para escolher uma joia

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    Or&ani'aç(o das sequências narra%i#as

    • 2ncadeamento, uma vez que que osacontecimentos são narrados respeitando

    a ordem cronol"gica!elimitação da ação: fechada, pois•apresenta um desenlace, uma soluçãofinal que fecha a narrativa

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    )ERSO*A+E*S•   3 aia 1 a personagem central, a

    protagonista da ação( a rainha, o bastardo e as duas crianças sãopersonagens secundárias 4as criançasnãot5m ação aut"noma, mas pela suaimport6ncia, não são apenas figurantes( ocavaleiro que traz a not%cia, os soldados

    de um e do outro lado, as gentes darainha são figurantes( poderemos aindareferir o rei como personagem aludida

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    )ERSO*A+E*S

    • 7aracterização direta do rei: “senhor deum reino abundante” (l.1), “era formoso e

    alegre” (l. 12).7aracterização direta do irmão:“Desses

    inimigos o mais temeroso”; “irmão

    bastardo dorei”; “homem depravado e bravio,consumidode cobiças grosseiras…” (ll.16-20, 48-51, 66-68,94).

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    Caracterização direta do bastardo

    • 3 apresentação do irmão do rei como umhomem cruel, selvagem e movido pela

    cobiça está totalmente de acordo com osatos de crueldade, selvajaria e usurpaçãoque e8ecutava

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    A aia - !ar&ra0o

    • 9ara a aia, o rei era a representaçãoterrena da divindade:

    “O rei seu amo, decerto, já estaria agorareinando num outro reino, para alémdas nuvens, abundante também emsearas e cidades.” (ll 35-37)

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    1oncei%os de #ida e de or%e da aia

    • 3 aia acreditava que “a vida daTerra se continua no Céu”, ou seja, que a

    vida e a morte estão indissociavelmenteligadas, pois a morte não é o fim da vida,é o seu prolongamento, numa outradimensão, não terrena.

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    1oncei%os de #ida e de or%e da aia•  !e acordo com a sua conceção de vida e de morte, a aia seria sempre aescrava do seu pr%ncipe e a mãe do seufilho, vivos ou mortos ma vez que paraela a morte era o prolongamento da vida,o facto de o seu filho morrer nãosignificava que nunca mais o visse, pois

     bastaria tamb1m morrer para se lhe juntar 3 crença neste princ%pio 1 que lhedeu coragem para sacrificar a vida do seufilho

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    1oncei%os de #ida e de or%e da aia

    • 3tendendo a tudo o que já foi dito sobreos princ%pios que regem o conceito de

     vida e de morte da aia, o suic%dio 1perfeitamente compreens%vel e l"gico,pois 1 a sa%da que lhe permite juntar+se ao

    filho

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    1on0$i%o de #a$ores

    • 3 aia,defendem

    a rainha e a sua genteos valores conotados com o

    ;em( o bastardo e a sua horda, o

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    ES)AÇO•  3 ação desenrola+se no palácio,

    havendo refer5ncia espec%fica ao espaço

    que corresponde /s sequ5ncias maisimportantes: o quarto das crianças e asala do tesouro

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    ES)AÇO

    !escrição da sala do tesouro=o parágrafo &- está contida a breve

    descrição da sala do tesouro, desde “sespessas portas” , até “no meio dac!mara, envolta na reful g"ncia preciosa”. (ll. 132-141)

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    ES)AÇO• “ a lu# da madrugada, já clara e

    r$sea”% “acendeu um maravil&oso e

     faiscante inc"ndio de ouro e pedrarias'”%“por toda a c!mara relu#iam,cintilavam, re ful giam os escudos de

    ouro, as armas marc&etadas, os mont(esde diamantes”% “no meio da c!mara,envolta na re fulg"ncia preciosa”. (ll134-141)

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    ES)AÇO SO12A

    • 3 ação desenrola+se num ambiente dealta nobreza =aturalmente, a aia e o seu

    filho pertencem / classe dos servos, dosescravos

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    TE4)O• >empo cronol"gico: “ )ua c&eia que

    o vira marc&ar, levado no seu son&o de

    conquista e de fama, come*ava aminguar + quando”% “mbos tin&amnascido na mesma noite de verão”% umanoite”% “a lu# da madrugada já clara er$sea”. (ll. 5!, "#"5, $%, &'#

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    TE4)O• >empo hist"rico – >oda a atmosfera

    do conto sugere que a ação do conto se

    passa na ?dade

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    *ARRA5OR

    •Auanto / presença na narrativa, onarrador 1 não participante,

    heterodieg1tico

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    T6%u$o• 3 discussão em torno do t%tulo permite

    e8plorar as principais linha de leitura de

    sentido do conto:O conflito de natureza pol%tica e moral•entre duas 3 coragemque pBe os

    façBes rivais(e abnegação de uma mãe queinteresses do seu reino /

    frente de tudo( 3 import6ncia simb"lica de uma vida querepresenta a vida e o bem+estar do povo

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    Recursos e7!ressi#os• =omes no grau diminutivo: fil&in&o,

    criancin&a, escravo#in&o, principe#in&o,

    corpin&o.>odos os diminutivos usados sãoreferentes /s duas crianças e, por isso,denotam pequenez, mas tamb1m carinho

     3 sua utilização sublinha a fragilidadedos meninos face / enorme agressividadedo inimigo

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    Recursos e7!ressi#os

    • 3djetivos: temeroso, bastardo,depravado, bravio, cruel, 4faceC escura,

    4coraçãoC escuro, faminto 4do tronoC7omparaçBes: “ maneira de umlobo”, “de face mais escura que a noite e

    cora*ão mais escuro que a face”. (ll. #%#).

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    Recursos e7!ressi#os

    • Dá um n%tido contraste entre afragilidade do pr%ncipe e a força

    tio 7om algum valor simb"lico,se que há tamb1m um contraste

     bruta do

     verifica+entre ocabelo louro 4luminoso, claroC da criançae a face escura do bastardo

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    8a$or dos ad#9r:ios

    • c&orou magni ficamente comgrandeza e solenidade, como se deve

    chorar um rei( c&orou desoladamente,com sofrimento e dor o seu amadomarido( c&ora ansiosamente o pai doseu filho, com uma ansiedade que resultada insegurança relativamente ao futuro

    do pr%ncipe

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    chorou, chorou, chora

    • duas primeiras oraçBes t5m o verbo pret1rito imperfeito do

    indicativo,pois o choque que a rainha sofreu pelamorte do seu rei e marido aconteceu nopassado

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    “ela foi assim conduzida para a câmara dos tesouros”.

     assim – adv1rbio(Sujeito – ela( predicado – foi assim

    condu#ida para a c!mara dos tesouros(predicativo do sujeito + assim condu#ida para a c!mara dos tesouros

     Forma ativa – 7onduziram+na assim

    para a c6mara dos tesouros

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    “Um longo «Ah!», lento e maravilhado, passou por sore a tura”

    • Sujeito + Um longo «Ah!», predicado - passou por sobre a turba.

    Modificadores apositivos do nome – longo lento emaravilhado;

    Modificadores do verbo – por sobre a turba.

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    5iscurso indire%o

    •  garrara o p!"#al, e $o% ele forte%e"teaperta&o "a %'o, apo"ta"&o para o $é!, o"&e

    s!a% os pr%eros raos &e *ol, e"$aro! ara"#a, a %!lt&'o e gritou que tin&asalvado o seu pr/ncipe e naquelemomento ia dar de mamar ao seu fil&o.

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    +alvei o meu prncipe - e agora vou dar demamar ao meu filho =esta situação, o discurso direto 1muito mais e8pressivo, pois reproduz ogrito desesperado mas determinado da

    aia, dividida entre o amor epara com o seu pr%ncipe e ogrande amor maternal pelo

    a lealdadenatural eseu filho

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