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02 • Jul/Set • 2013 Cláudio da Rocha Miranda: Gestão de Riscos é Fundamental Confira a agenda do Ciclo de Palestras AMHP-UNIS/FGV Saiba Mais sobre o Termo de Consentimento Esclarecido Associação dos Médicos de Hospitais Privados-DF

A Revista - AMHP

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Editada pelo Grupo Athena para a Associação dos Médicos de Hospitais Privados - AMHP-DF

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Cláudio da Rocha Miranda:Gestão de Riscos é Fundamental

Confira a agendado Ciclo de Palestras

AMHP-UNIS/FGV

Saiba Mais sobre o Termo

de Consentimento Esclarecido

Associação dos Médicos de Hospitais Privados-DF

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ed itor ia l

Na edição de lançamento, A Revista –

editada pela AMHP, apresentava algumas das

propostas de evolução da entidade. É muito

bom poder compartilhar, já na segunda edição,

realizações relevantes.

No âmbito da aproximação AMHP-

Associado, temos a alegria de contar com a Filial

Taguatinga. Situada na maior macrorregião

econômica do DF, tem por objetivo atender

os profissionais que lá atuam, acelerando com

isso o processo de faturamento e remuneração

pelos serviços prestados.

Na área de Conhecimento, iniciamos pra

valer a relação com a Fundação Getulio Vargas,

com o Ciclo de Palestras que vai até dezembro.

Esse é apenas o primeiro passo para colaborar

de maneira efetiva com a profissionalização da

gestão em saúde suplementar.

Realização

Boa leitura!

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Cláudio da Rocha Miranda:Gestão de Riscos é Fundamental

Confira a agendado Ciclo de Palestras

AMHP-UNIS/FGV

Saiba Mais sobre o Termo

de Consentimento Esclarecido

Associação dos Médicos de Hospitais Privados-DF

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í nd ice

DOSES HOMEOPÁTICAS

ENTREVISTA Para onde caminha a medicina suplementar

MÉDICO S/A Uma reflexão sobre o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

DIAGNÓSTICO Doutor, você está disponível?

CONVÊNIOS Saiba como você chega até o seu cliente

UNIVERSIDADE CORPORATIVA Na trilha do conhecimento

FOLLOW UP Os principais motivos do glosa e devolução de guias

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a revista

Expediente

Está é uma publicação trimestral da AMHP, com distribuição gratuita.

Projeto gráficoAgência Athena

EdiçãoAthenaPress

EditoraCarla Furtado (MTB 5457.DF)

Diretora de ArteVanessa Farias

Contato [email protected]

DIRETORIAPresidente

Dr. Joaquim de Oliveira FernandesVice-Presidente

Dr. Roberto Alves LimaDiretor-Financeiro

Dr. Jaime Antonio SiqueiraDiretor-Secretário

Dr. Carlos Adriano Faria de Araújo

SEDESHSL 716 Bl. E Ed Centro Médico de Brasília

7º Andar Brasília | 61 3445 6500ASA NORTE

SHN Ed. Primo Crosara Sala 202 Brasília 61 3556 9734 e 3447 7687

TAGUATINGAHospital Santa Marta Subsolo QSE 11 Área

Especial 11/17 Taguatinga Sul 61 3024 0520

www.amhp.com.br

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doses homeopát icas

CAEM AS GLOSASComparado ao mercado, a AMHP registra reduzidos índices de

glosas. Isso porque secretárias e faturistas dos associados têm aumentado gradativamente a atenção ao preenchimento das

guias. Além disso, a conferência realizada na entidade possibilita a correção de documentos que apresentam erros. “Restam

alguns aspectos a serem trabalhados (veja pag. 14), no sentido de nos aproximarmos do ideal”, comenta Márcia Araújo Lima,

superintendente da Associação.

CORRIGIR PARA APERFEIÇOARÉ bem verdade que a rotina de atendimento a convênios possui certa burocracia. Contudo, não cumpri-la pode significar trabalhar e não receber. No caso de procedimentos, a Associação alerta que as autorizações devem necessariamente ser emitidas pelo convênio em nome da AMHP. Outro reforço necessário diz respeito à cobrança de materiais, medicamentos e taxas – junto com a guia, deve ser apresentada a relação detalhada dos gastos.

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JÁ PAROU PARA PENSAR?Poucos profissionais na área da Saúde percebem a importância

estratégica da sala de espera para seus consultórios e clínicas. Por isso mesmo, o livro Sala de Espera: Diferencial Rumo ao Sucesso, de Antonio Carlos Reichelt e Ildo Meyer,

torna-se um excelente guia para que médicos das mais diversas especialidades possam transformar esse momento,

normalmente de angústia e impaciência, em excelentes oportunidades de relacionamento. Esta e outras obras

direcionadas ao segmento podem ser conferidas no site: www.editoradoc.com.br.

UMA QUESTÃO DE TEMPOGuias são cheques, demorar para registrá-las no sistema ou guardá-las na gaveta significa postergar o recebimento de honorários. A AMHP tem orientado seus associados a encaminharem suas guias no máximo em uma semana. Vale lembrar que, além da sede – na Asa Sul, a entidade mantém escritórios na Asa Norte e em Taguatinga. “A descentralização tem o objetivo de facilitar a entrega das guias”, enfatiza o presidente da AMHP, Dr. Joaquim Fernandes.

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capa

PARA ONDE CAMINHA A MEDICINA SUPLEMENTARO economista e consultor Cláudio da Rocha Miranda conhece o setor de saúde suplementar

tanto quanto os números que movem o capitalismo. Graduado pela Universidade Cândido Mendes e Mestre pela UFRJ, ocupou elevados cargos no Grupo Assim Saúde, na Fundação

CESP, na Unimed Rio e na Sulamed. Com uma visão acurada sobre o futuro do setor, nesta entre-vista ele fala sobre riscos e oportunidades.

Médicos não foram preparados

para empreender. Contudo, os

cenários demandam alta capa-

cidade de gestão. Qual é a so-

lução para esse paradoxo?

Quando me formei, em

meados dos anos 1970, sou eco-

nomista – a maioria dos meus

colegas de turma, para não di-

zer todos eles, queria conseguir

um emprego no BNDES, na Pe-

trobrás, na Vale ou em alguma

grande empresa do setor priva-

do. O sonho dourado do doutor,

ao entrar para uma faculdade, é

ter uma célula empresarial. Um

consultório, no mínimo. Há os

que sonhem com uma clínica e

até um hospital. É verdade que

o médico não tem nenhum trei-

namento além dos necessários

para cuidar de um doente. Nem

mesmo as mais elementares

regras de gestão são ensinadas

numa faculdade de medicina.

Trata-se de um dos grandes er-

ros no currículo básico dessas

escolas. Mas isso se aprende:

não é à toa o sucesso dos MBAs

e dos cursos de extensão na área

de gestão do negócio “saúde”.

Devemos estimular em especial

a capacidade de empreender.

Gestão de receita ou de cus-

tos: o que vem primeiro? Po-

demos considerar que gerir

apenas custos é uma espécie

de miopia?

Acrescentaria à pergunta

a gestão de risco. Vivemos o ci-

clo das ondas... Primeiro as ope-

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FOTO: EDGAR MARRA

radoras de saúde, à época da

inflação, faziam a gestão da re-

ceita. Os custos subiam e eram

repassados ao consumidor final,

via preço. A segunda onda se in-

tensifica nos anos 1990, quando

as operadoras começam a vi-

venciar a piora da sua saúde fi-

nanceira. Atualmente, vivemos,

felizmente, uma nova fase, a da

gestão dos riscos. Essa etapa é

mais sofisticada, significa ge-

renciar doenças crônicas, geren-

ciar casos que já complicaram e,

também, prevenir. Hoje, muitas

operadoras oferecem progra-

mas voltados à prevenção, à

conservação da saúde de seus

beneficiários. Finalmente, ainda

que de forma tímida, cumprindo

o papel de “planos de saúde” e

não “planos de doença”.

E os riscos, quais são e como

geri-los?

Vou sair da esfera estrita

da saúde para responder à per-

gunta. Existem vários riscos em

um negócio. O maior deles é o

risco sistêmico. No caso da saú-

de, é você não deter o seu clien-

te. Para gerir esse risco o melhor

conselho é: faça o que puder.

O que não pode ser considera-

do custo na gestão de clínicas,

o que merece ser visto como

investimento?

Não tenho dúvidas que um

corpo clínico de excelente qua-

Claudio da Rocha Miranda

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capa

lidade vem em primeiríssimo

lugar. Não há equipamento, por

mais sofisticado que seja, que

substitua um profissional bem

formado, competente.

Muitos médicos relatam o de-

safio de conciliar os diferentes

pensamentos dos sócios e isso

tem sido apontado como um

dos fatores que retardam a

profissionalização das clínicas.

Há solução para isso?

Devo dizer que isso em

absoluto é privilégio dos mé-

dicos. A boa governança sem

dúvida é o principal gargalo na

maioria das empresas. Ocorre

em todo o mundo, não ape-

nas no Brasil. Em nosso País,

vivenciamos um agravamen-

to dessa questão por conta de

ainda sermos um capitalismo

adolescente e em plena fase

de crescimento. Isso acontece

de forma intensa, em grande

parte das empresas de peque-

no porte. À medida que elas

vão passando por um processo

de crescimento – orgânico ou

através de fusões e aquisições

– isso melhora. Mas, o fato

de ser um problema comum,

não significa que seja menos

grave. Todo cuidado é pouco.

Não somente com os sócios,

mas também com a segunda

e com a terceira geração. Uma

boa sugestão é a revisão dos

ideais, dos objetivos dos só-

cios. A elaboração de acordos

de acionistas ou sua revisão é

de fundamental importância.

Claro que para que isso ocorra

é preciso gastar algum dinheiro

para contratar uma espécie de

mediador para “aparar os cris-

tais”, para conduzir o processo

de forma neutra e eficiente.

Você acredita que chegaremos

a ter as redes credenciadas

avaliadas pela ANS, a exemplo

do que ocorre hoje com as ope-

radoras de saúde? Caso acredi-

te, o que isso poderá significar

em termos práticos?

Não tenho dúvidas que

isso ocorrerá. Se o órgão regu-

lamentador tem por objetivo

a proteção do consumidor, no

que diz respeito à solvência das

operadoras, não há porque não

exigir delas a qualidade de seus

prestadores. É uma grande for-

ma de proteção do consumi-

dor. Na prática, isso significará

recertificações periódicas dos

médicos credenciados. Quan-

to às clínicas e aos hospitais,

quase que uma generalização

das ISOs. Claro que “decretar”

não basta. É preciso muito cui-

dado e a ANS não deverá fazer

isso já. É preciso ajustar ainda

muito daquilo que ela faz. Mas,

com certeza, é só uma questão

de tempo. E, apesar de todos

os pesares, acho que será um

upgrade para o sistema como

um todo.

O que podemos esperar até

2020? Em sua perspectiva, que

perfil de clínica sobreviverá

aos próximos sete anos?

Não haverá mais espaço

para tantas. O mercado preci-

sará aprender a compartilhar

custos. Nos EUA, há muito, al-

guns equipamentos de maior

custo são rateados por clínicas

e ofertados aos pacientes em

unidades móveis. É uma forma

de baixar custos. Existe tam-

bém uma forte tendência à

verticalização de boa parte de

seus serviços pelas operadoras.

O que restará, então, às clínicas

fazer? O que ocorre com em-

presas de diversos segmentos

da economia: os processos de

fusão e aquisição. No atual está-

gio do capitalismo, em todos os

setores ou você é comprador ou

vendedor. No mercado de saú-

de isso é superlativo. Afinal, os

custos aumentam e continua-

rão aumentando cada vez mais.

Espero que a crescente absor-

ção da tecnologia e o envelhe-

cimento da população acelerem

esse processo no segmento da

saúde.

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méd ico S/A

UMA REFLEXÃO SOBRE O TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

A tarefa da medicina no século XXI será a descoberta da pessoa – encontrar as origens da doença e do sofrimento, com este conhecimento desenvolver métodos para o alívio da dor e, ao mesmo tempo, revelar o poder da própria pessoa, assim como nos séculos XIX e XX foi revelado o poder do corpo.” (Cassel, E. Oxford: Oxford University Press, 1991:X)

| Por Albany Ossege |

Seguindo diretriz do Con-

selho Nacional de Saú-

de, em sua Resolução

196/96, o novo código deonto-

lógico médico reconhece a au-

tonomia do paciente como um

dispositivo do princípio da liber-

dade individual, uma prerrogati-

va moral para com o paciente e

um compromisso ético do pro-

fissional de saúde. Dessa forma,

a referida Resolução preconiza

que é vedado ao médico “deixar

de garantir ao paciente o exer-

cício do direito de decidir livre-

mente sobre sua pessoa ou seu

bem-estar, bem como exercer

sua autoridade para limitá-lo”.

O Termo de Consentimen-

to Livre e Esclarecido (TCLE)

está além da formalização dos

procedimentos clínicos ou do

ato de documentar os processos

da atividade do profissional de

saúde. Diante do consentimen-

to do paciente, após pondera-

Foto

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méd ico S/A

ções sobre as implicações e os

riscos da prática médica à qual

irá se submeter, o instrumento

tem a função de garantir a dig-

nidade do indivíduo e o respeito

às suas deliberações.

O TCLE oferece a possibi-

lidade ao paciente de participar

das decisões acerca de sua saúde

e, ao mesmo tempo, assegura a

indicação a respeito de decisões

sobre suas terapêuticas e ainda

atribui limites ao tratamento a

que se submete, principalmente

nos casos de doenças crônicas.

Assim, a comunicação e

a relação de confiança mútua

entre paciente-profissional da

saúde se fortalece, aproximan-

do quem cuida de quem é cui-

dado, reconhecendo em am-

bos a capacidade de interação,

dedicação e acolhimento. Para

que o TCLE seja um instrumento

válido é necessário que a capa-

cidade cognitiva e legal do pa-

ciente esteja assegurada a fim

de que ele possa compreender

e decidir; que o fornecimento

de informações seja completo

– bem como indicações sobre

riscos e benefícios no processo

terapêutico sejam apontados

em linguagem clara e adapta-

da ao nível de compreensão do

paciente; que a disposição do

paciente seja voluntária em par-

ticipar ou não de terapêuticas e

procedimentos; e que o con-

sentimento do paciente seja

espontâneo.

Vale salientar que na

impossibilidade do paciente

atender aos requisitos, seu re-

presentante legal deverá fazê-

-lo, de forma a resguardar seus

interesses e necessidades. Tal

indicação é assegurada pela

Resolução, em seu artigo 22,

que dispõe ser vedado ao mé-

dico “deixar de obter consen-

timento do paciente ou de seu

representante legal após escla-

recê-lo sobre o procedimento

a ser realizado, salvo em caso

de risco iminente de morte”.

O consentimento cons-

titui-se em documento ético,

legal e moral que assegura a

ambas as partes o princípio

da boa prática profissional. E,

ainda, tende a promover um

encontro humano baseado no

diálogo e na empatia, carac-

terizado pela possibilidade de

contribuição mútua.

A relação paciente-pro-

fissional de saúde em sua es-

sência deve ser estabelecida

sobre o prisma de confiança,

portanto, a boa relação inter-

pessoal deve ser pautada no

respeito e compreensão recí-

proca. O TCLE pode ser um elo

de cuidado e consideração en-

tre as partes.

Albany Ossegue é mestranda em

Bioética pela UnB, Membro do Conselho

de Ética e Pesquisa da Faculdade de

Saúde da UnB, Pós-graduada em Gestão

de Pessoas pela UnB e em Bioética pela

Cátedra Unesco/UnB. Dirige a empresa

de treinamento e desenvolvimento

Albany Classic.

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d iagnóst ico

A AMHP tem construído uma história de

sucesso, graças a sólidos valores estabe-

lecidos e mantidos ao longo do tempo.

“Mais que associados, cada profissional é a própria

Associação, ou seja, a assistência e o atendimento

prestados individualmente refletem na imagem

da entidade, atingindo também a saúde e a perpe-

tuação das relações com os convênios”, destaca o

presidente da entidade, Dr. Joaquim Fernandes.

Na sede da Associação, uma equipe dedica-

se continuamente à atualização do rol de profis-

sionais de saúde disponíveis aos usuários de cada

plano. “Um de nossos principais desafios é ga-

rantir a fidedignidade dessas informações”, res-

salta Dr. Joaquim. “Temos estado cada vez mais

atentos para que os médicos que constam como

credenciados realmente estejam disponíveis para

marcação de consultas”, complementa.

Muitos não sabem que ao recusar aten-

dimento a um convênio contratado sem antes

comunicar à AMHP estão incorrendo em propa-

ganda enganosa. “Ao decidir por se desligar de

um, vários ou todos os convênios anteriormente

contratados, o profissional deve comunicar à As-

sociação com 30 dias de antecedência”, esclarece

Dr. Joaquim.

Em junho, foram implantados novos pro-

cessos. “Estabeleceremos o programa ‘Cliente

DOUTOR, VOCÊ ESTÁ DISPONÍVEL?

Oculto’, que realiza checagens, por amostragem,

da disponibilidade do associado para atender aos

convênios por ele contratados. Tal checagem é rea-

lizada por telefone e seu resultado comunicado ex-

clusivamente ao associado em questão”, informa o

presidente. Foi disponibilizado também um canal

exclusivo para que os convênios comuniquem à

AMHP eventuais dificuldades de agendamento.

A AMHP registra poucos casos de descum-

primento de contrato. Contudo,

devido a eventuais desdobra-

mentos legais, uma medi-

da extrema poderá ser

tomada: a negativa de

atendimento por parte

de associado a usuário

de convênio por ele

contratado implicará

a suspensão do fatura-

mento. Para reversão,

será impreterível sua

participação em reunião

na sede da entidade.

Page 12: A Revista - AMHP

convên ios

SAIBA COMO VOCÊ CHEGA ATÉ O SEU CLIENTE

Mais de 600 mil vidas. Esse é o número

de usuários vinculados aos convênios

que possuem contrato com a AMHP. Na

prática, significa que ao associar-se o profissional

de saúde passa, em breve espaço de tempo, a ser

uma opção para essa população. Contudo, para

que isso efetivamente ocorra, há todo um traba-

lho de divulgação junto às operadoras e aos pla-

nos de autogestão.

O nome, a especialidade e os contatos do pro-

fissional – além dos planos que atende – são pron-

tamente inseridos na base integrada de dados que,

entre outros, alimenta o site “Encontre Seu Médico” –

www.encontreseumedico.com.br. Mensalmente, o

endereço virtual recebe 80 mil visitas, funcionando

como diretório online para inúmeros convênios.

Mas não é só isso. Como algumas empresas

e autarquias mantêm um diretório próprio em

intranet, mensalmente a AMHP envia a cada um

dos convênios arquivo para atualização de seus

credenciados. Ou seja: nome por nome, todos os

profissionais podem ser visualizados diretamente

pelos usuários. Essa divulgação é tão importante

que a Associação garante que cada arquivo siga

dentro das especificidades de cada convênio,

para que a atualização não deixe de ser realizada.

E mais: a entidade acompanha ativamente essa

atualização.

VEM POR AÍNo segundo semestre o “Encontre Seu Mé-

dico” ganhará upgrade. Ele vai se transformar em

portal de saúde, com notícias, novidades e infor-

mações de utilidade pública sobre prevenção,

detecção precoce e tratamento de doenças. Cer-

tamente manterá a sua função primordial, mas

dentro de uma proposta mais dinâmica e atraen-

te. Além disso, o endereço será amplamente di-

vulgado, para que a população do Distrito Federal

passe a usá-lo como referência na hora de esco-

lher um médico.

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un ivers idade corporat iva

NA TRILHA DO CONHECIMENTO

Firmada em 2012, a parceira AMHP UNIS –

Universidade de Saúde Suplementar – com a

Fundação Getulio Vargas já rende bons frutos.

Além dos descontos para associados e seus depen-

dentes diretos em pós-graduações e cursos de curta

duração, o I Ciclo Anual de Palestras foi muito bem

recebido.

Lançado em abril, tem por objetivo abordar em

aulas com 2h30 de duração temas que compõem a

grade do MBA Executivo em Saúde. “A coordena-

dora acadêmica do Ciclo de Palestras é a mesma

do MBA da FGV, professora Tânia Furtado”, destaca

Márcia Araújo Lima, superintendente da Associação.

“Temos o compromisso de garantir a qualidade do

conteúdo, fomentar o conhecimento em gestão e

sensibilizar os participantes para o aprofundamento

nos temas tratados”, complementa a executiva.

As palestras são mensais e têm como palco o

Parlamundi. O acesso é gratuito para médicos e ges-

tores de clínicas associadas. Contudo, é necessária

inscrição prévia, realizada através do site da AMHP

(www.amhp.com.br). “As vagas são limitadas e os in-

teressados devem estar atentos à abertura das inscri-

ções, que ocorre sempre no primeiro dia útil do mês”,

esclarece Márcia. A FGV, elencada pelo The New York

Times como a 98ª melhor instituição de ensino supe-

rior do mundo, emite certificado aos participantes.

Confira a Agenda do Ciclo de Palestras para o 2º Semestre

• 30/07 – Aspectos Jurídicos em Saúde• 27/08 – Gestão de Custos em Saúde• 10/09 – Gestão de Serviços em Saúde• 24/09 – Marketing em Organizações de Saúde• 22/10 – Negociações Complexas• 26/11 – Gestão de Projetos em Saúde• 10/12 – Gestão de Pessoas em Saúde

“Parabéns a AMHPDF pela iniciativa tão oportuna. As mudanças no mercado de trabalho, cada vez mais concorrido e exigente, tornam assuntos como gestão e empreendedorismo essenciais para a carreira médica. As aulas são bastante praticas, didáticas e os professores excelentes.”

Dra. Fernanda Casares Marcelino, alergologista

“Tive a oportunidade de assistir à palestra sobre

Planejamento e Gestão. Minha opinião foi positiva,

pois me deu uma visão geral de como nós, gestores

de clínicas, devemos adquirir experiência mais

profissional para melhor lidar com desafios,

deixando de lado a improvisação e procurando

agregar conhecimento pertinente. Parabéns à

AMHP por um empreendimento desse naipe.”

Dr. Paulo Sérgio Martins de Oliveira,

cirurgião geral e proctologista

Ciclo de Palestras coordenado pela FGV é primeira ação da AMHP-UNIS

Page 14: A Revista - AMHP

fo l l ow up

OS PRINCIPAIS MOTIVOS DE GLOSA E DEVOLUÇÃO DE GUIASA guia é um cheque que, ao ser apresentada ao convênio, assegura a remuneração pelo atendimento ou procedimento realizado. Assim como os bancos, os convênios determinam as regras para aceitar a guia. Ao descumpri-las, o profissional não recebe. Confira as principais razões de glosa e devolução de guias, elencadas pela equipe da AMHP.

Carteira do Paciente com data de validade vencida.

Paciente possui carteira com observação para pagamento no ato e a recepção permite

assinatura de guia.

Titular ou dependente não pertence ao convênio. Ocorre com

certa frequência com o Plan Assiste, pois há 4 diferentes –

o federal, o do trabalho, o militar e do DF. E para cada um há uma

guia específica. Em um só mês 372 guias dos MPs foram recusadas.

Matrícula do paciente preenchida incorretamente na guia.

Falta de assinatura do paciente na guia. Falta de assinatura e carimbo

do médico executante na guia.

Divergência entre o procedimento autorizado pelo convênio e a cobrança realizada.

Guia com rasura.

Guias e pedidos de procedimentos médicos com preenchimento incorreto ou rasurados.

Cobrança de nova consulta dentro do prazo considerado como retorno.

Guia fora do prazo ou guia vencida. Ocorre quando o atendimento é realizado e a guia é apresentada após o tempo determinado pelo convênio.

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