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A nossa Páscoa
Festa do Perdão
I Aventura da Expedição 89
Festa do Pai Nosso
Peter Pan – em busca do tesouro
As primeiras comunidades
Feira das Madrinhas
Pastoral Familiar – Família: um encontro na Verdade
Via Sacra da Catequese
25 de Abril em São Pedro da Cova
Mês de Maria – Oração do Terço
aPrenda da Escola à Cripta
Obras no Centro Pastoral, na Residência e na Sede dos Escuteiros
Viagem aos Países Bálticos
Pastoral Familiar: Conselho Diocesano e Assembleia Vicarial da família
Festas da Vida e do Credo
Contas do 1º trimestre de 2011
A importância da Páscoa
Resíduos perigosos em São Pedro da Cova
Horários das Celebrações Pascais
(re)Nascer Boletim Paroquial de São Pedro da Cova Boletim Paroquial de São Pedro da Cova
A NOSSA PÁSCOA
A nossa Páscoa é Cristo. É a Ele que
celebramos, que temos a alegria de invocar na
Sua Ressurreição, na Sua presença Viva entre
nós. Isso enche a nossa fé e a nossa vida e não
podemos calar essa novidade a que nos
abrimos em cada ano e em cada dia.
Celebramos a Páscoa em comunidade e
só assim faz sentido. Nenhuma outra Festa da
Igreja é mais exuberante, mais voltada para o
exterior que a Páscoa. Ver-se-á isso de modo
evidente quando concluirmos a Páscoa na Festa
do Pentecostes: o Espírito de Cristo Pascal que
toma conta das forças e das palavras dos
discípulos que se fazem anunciadores, que
saem de casa não porque querem mas porque o
Espírito os empurra para fora, para ir ao
encontro dos outros, para que a todos chegue
essa Boa Nova (é isso que quer dizer a palavra
grega Evangelho) a todos os cantos da alma dos
homens.
Celebramos em comunidade, antes de
mais, daqueles que nos reunimos ao Domingo,
Páscoa Semanal. Para isso nos reunimos na
mesma Igreja, na Matriz (que quer dizer Mãe) e
nos vemos como uma só família que
verdadeiramente somos, sem nenhuma
distinção, sem nenhum bairrismo. Sei que nem
todos entendem as nossas celebrações pascais
assim, mas não pode ser de outra maneira, nem
deve ser de outra maneira. Com esse mesmo
espírito nos espalhamos pela freguesia em
manhã de Páscoa, partilhando a notícia que
temos: não é só boato nem coscuvilhice, não foi
porque ouvimos dizer, foi porque vivemos,
porque experimentamos o que Cristo faz em
nós que O vamos anunciar Ressuscitado aos
outros. Por isso, todos os elementos dos grupos
pascais deviam pensar muito bem o que andam
a fazer: só deve fazer parte deles aqueles que
são cristãos, que vêm à Missa ao Domingo, que
participam nas celebrações pascais, que vivem
verdadeiramente o que anunciam. Sem isso, há
alguma hipocrisia, não acham?
Aqui fica o convite. Mais que um
convite, um apelo à consciência de cada um a
que participem a sério naquilo que anunciam.
O mesmo se pede a todos. Porque será que a
Igreja nunca enche na Quinta-feira Santa e na
Sexta-feira Santa? Têm mais que fazer? Talvez
seja verdade… Mas terão algo para fazer mais
importante? Não se poderá organizar a vida
para viver com mais intensidade esses dias?
Acho que é por desprezo que muitos se
esquecem, que não dão importância, que põem
outras coisas à frente.
Têm de marcar na agenda as nossas celebrações pascais.
Os quatro dias formam uma só celebração: começamos
com a Ceia do Senhor na Quinta-feira à noite e só
terminamos no Dia de Páscoa que começa na Vigília
Pascal de Sábado. Os horários estão postos de modo a
que a maior parte possa participar, o Estado Português
deu feriado na Sexta-feira Santa por causa dos cristãos,
no Domingo há reunião de Família… e ainda dizemos que
não temos tempo, só se for para temperar o cabrito… É
por falta de cuidado com a nossa fé, é por falta de
formação cristã, por desprezo pelos ensinamentos da
Igreja que nos descuidamos e não aparecemos. Celebrar
só o dia de Páscoa sem perceber como e quanto o Senhor
se nos dá (5ª feira), sem o acompanhar na Cruz (6ª feira)
sem o velar e esperar na Vigília Pascal, ficamos sem
entender toda a grandeza e beleza da Páscoa. Façam a
experiência e depois me dirão se tenho ou não razão.
Viver todo o conjunto dá unidade e profundidade à nossa
Páscoa, para não sermos uns comodistas palermas que
mais parece que vêm à Igreja passear do que rezar.
Depois queixam-se que a fé já não diz nada, que se
sentem vazios… pois, se não vêm à Fonte como podem
deixar-se alimentar, como podem receber se não
querem?
Fica aqui o convite, mais que um convite,
devíamos sentir como obrigação, agradável obrigação
porque a cumprimos com gosto e com grande proveito.
Participar nas celebrações pascais deveria ser para nós
uma obrigação como vir à Missa ao Domingo.
Fico à Vossa espera. Ficamos à espera uns dos
outros porque a Páscoa só tem sentido quando Cristo nos
reúne no Seu mistério de Amor, de Doação e de
Ressurreição.
Celebremos a Páscoa, a nossa Páscoa.
Pe. Fernando Rosas
A alvorada no Domingo foi às 7:30 com
ginástica matinal e banho no rio. Partimos para a
Igreja Nossa Senhora das Mercês onde assistimos à
Eucaristia das 10 horas com a nossa Alcateia. Com
o espírito aberto depois de ouvir a Palavra do
Senhor regressamos ao campo, onde demos início
aos preparativos para o almoço.
Já saciados iniciamos à desmontagem e
limpeza do campo. Já com tudo pronto tivemos um
pequeno jogo de camuflagem. De regresso a casa
com as mochilas mais leves, cansados mas muito
felizes, terminamos a nossa Iª Aventura no adro a
Igreja às 18:30 horas já com os paizinhos à espera.
Patrulha Cobra-Capelo
FESTA DO PAI NOSSO
A Festa do Pai Nosso marca a caminhada
dos meninos e meninas do 2º ano. São ainda muito
pequeninos, mas já começam a compreender que
Deus é Pai e que o Seu Reino tem de ser construído
por todos nós sobre as bases sólidas do Amor. Foi
nos dias 27 de Março e 3 de Abril que toda a
comunidade relembrou o significado desta bela
oração.
Ao longo do ano, frase por frase, as
crianças, com a ajuda dos pais e catequistas, foram
compreendendo cada vez melhor a oração que
Jesus nos ensinou e deixou para todo o sempre…
porque é importante compreender as palavras para
melhor as rezar e saborear e, sobretudo, para
melhor as pôr em prática. Na catequese não se
aprende apenas a “dizer”… aprende-se a
“compreender” e a “fazer”…
Foi uma festa muito bonita. Os pais
estiveram presentes e alguns até leram o
evangelho. Os meninos rodearam o altar e, de
mãos dadas, rezaram o Pai Nosso perante toda a
comunidade que, feliz, os vê crescer na Fé. Que
saibamos todos ajudá-los a continuar a caminhada.
“PETER PAN – EM BUSCA DO
TESOURO”
Nos dias 5 e 6 de Março de 2011, a Alcateia
89 realizou a sua Caçada sendo que o imaginário
desta actividade foi o seguinte: “Peter Pan – Em
busca do Tesouro”. A fada Sininho perdeu o Ceptro
Mágico e temos de ajudar o Peter Pan a encontrá-
lo, pois só com ele é possível salvar o mundo.
O Acampamento realizou-se na Vale dos
Castores (Terra do Nunca), em Couce. Os Lobitos
concentraram-se às 08:30 horas do dia 5 no adro
da Igreja, com viagem marcada para a Terra do
Nunca às 09:00 horas, consigo levavam a mochila
do lanche.
FESTA DO PERDÃO
Durante o mês de Março, as crianças do 3º ano
celebraram a Festa do Perdão. Em plena Quaresma, esta
festa singela, mas cheia de significados, foi um convite à
reflexão e à conversão. Com a participação dos pais, os
catequizandos, que brevemente receberão Jesus pela
primeira vez, na Festa da Eucaristia, prepararam-se
assim para compreender melhor o significado do
Sacramento da Reconciliação, experimentando a alegria
imensa do perdão.
No final da celebração, havia sorrisos nos lábios e
uma cruz carregada de flores coloridas, lembrando que
Jesus é Amor, Jesus é Perdão, Jesus é Ressurreição e
Vida…Lembrando que o nosso coração fica muito mais
leve e bonito quando esquecemos ódios, rancores e
invejas e simplesmente pedimos desculpa…E que bom
que é receber em troca um sorriso! Que bom que é ser
perdoado!
Os pequenitos ficaram a compreender melhor
estas “coisas difíceis” do “perdoar e ser perdoado” e os
graúdos também! Porque estamos na Quaresma e nunca
é demais relembrar, reavivar a nossa memória… porque,
às vezes, no “corre-corre” vertiginoso do dia-a-dia
andamos todos tão esquecidos… demasiado esquecidos…
I AVENTURA DA EXPEDIÇÃO 89
Nos passados dias 5 e 6 de Março realizou-se a Iª
Aventura da nossa expedição que teve como imaginário a
Sobrevivência em Campo.
A expedição concentrou-se às 8:30 horas no adro
da nossa Igreja onde iniciamos com uma oração
presidida pelo nosso Pároco. Pusemos os pés ao caminho
com as mochilas às costas até ao local do acampamento –
Ínsua. Chegados perto do local e para atravessar o rio
construímos jangadas por patrulha como tinha sido
proposto pelos nossos exploradores. Entre risos e medos
lá conseguimos que os nossos exploradores alcançassem
o local do acampamento.
Seguiu-se o almoço partilhado e entretanto foi
proposto às patrulhas que começassem a formar o
campo. Durante a tarde tivemos os ateliers de
sobrevivência, nos quais estava inserido a caça, o
pioneirismo e o uso do machado. Ao cair da noite
iniciou-se o atelier de cozinha selvagem, onde cada
patrulha tinha de fazer a sua fogueira e cozinhar para a
patrulha.
Com a barriguinha cheia, começamos a trabalhar
para o fogo de concelho, entretanto chegou-nos a notícia
que o nosso Pároco e o estagiário André faziam questão
de assistir ao fogo de concelho. Por isso arregaçamos as
mangas e juntámos as duas jangadas para lhes fazer a
travessia do rio. Chegados ao local do acampamento
demos inicio ao fogo de concelho, este teve gargalhadas,
músicas e alguma chuva à mistura, mas principalmente
um momento de reflexão. Terminado o fogo de concelho
cada patrulha foi para as tendas e fez-se silêncio no
campo.
Durante a caminhada, foi possível aos Pioneiros
conhecerem um pouco melhor os elementos de diferentes
Agrupamentos e partilhar momento e experiências.
Assim que as diferentes equipas chegaram ao local
definido foi feita a montagem de abrigos, onde as
diferentes Comunidades iriam pernoitar. A noite
continuou com um jantar partilhado entre os diferentes
elementos e um Fogo de Conselho, onde as Comunidades
se deram a conhecer.
No Domingo de manha, procedeu se a respectiva
desmontagem e limpeza de campo e a preparação para a
eucaristia, que se realizou por volta das 10h30m no local
do acampamento. A eucarística em campo foi presidida
pelo pároco de Ermesinde, Pe. Peixoto. Quando esta
acabou, deu-se o encerramento da actividade com votos
de um reencontro na próxima actividade de Pioneiros – o
Pionorte – a realizar em Setembro próximo.
Ana Filipa Almeida e Catarina Lopes
FEIRA DAS MADRINHAS
Como nos anos anteriores, estamos a realizar, mais
uma vez, a Feira das Madrinhas com início a 2 de Abril
até dia 17 Abril, com o seguinte horário:
Sábados: 15 Horas até às 20,30h
Domingos: 9 Horas até às 13h e tardes das 15
horas até às 20,30h
Apelámos a todos os Paroquianos que nos visitem na
Cripta Paroquial e serão surpreendidos com “Miminhos”
para as Madrinhas com preços muito convidativos. Os
resultados finais, serão revertidos a favor das obras da
nossa Igreja para construirmos uma Paróquia melhor.
O grupo das Madrinhas agradece e terá sempre um
sorriso e boa disposição para vos presentear.
Rosa Ribeiro
PASTORAL FAMILIAR – Família:
Um Encontro na Verdade
Não estavam presentes mais de quarenta pessoas,
naquela noite de 25 de Março. Uma recepção um tanto ou
quanto fria e triste num encontro que justificava um
acolhimento bem mais condizente com as nossas gentes.
O tema era apelativo, o casal que o partilharia sabia bem o
que fazia, as crianças mais pequenas estavam ao cuidado
do Grupo de Jovens, pelo que tudo indicava que este seria
um bom serão.
E assim aconteceu. Falou-se de verdade, de
mentira, de responsabilidade e das suas implicações para
a boa manutenção de uma vida familiar e ainda se contou
a história das Três Pereiras, do Filósofo Sócrates, que não
resisto a transcrever, ainda que em traços gerais. Perante
a eminência de um amigo lhe contar um boato que
circulava, Sócrates colocou-lhe as seguintes questões: É
verdade, o que me vais contar? O que me vais contar é
bom? O que me vais contar serve para alguma coisa?
Já na Terra do Nunca lancharam e
montaram as tendas e o resto do campo. Após
a montagem do campo almoçaram. Por volta
das 15:00 horas deu-se início ao grande jogo,
tendo surgido nesse momento a Sininho a
pedir ajuda aos nossos lobitos para encontrar o
Ceptro perdido e os pós mágicos. Pondo pés ao
caminho os nossos Lobitos lá encontraram os
pós mágicos e o Ceptro perdido, após terem
seguido uma pista. Quando regressaram ao
Acampamento, a Sininho ficou muito grata aos
Lobitos por a terem ajudado.
Em seguida os Lobitos lancharam,
prepararam o Fogo de Conselho e jantaram.
Pelas 21:00 hora iniciou-se o Fogo de
Conselho, que teve a presença do nosso
assistente Sr. Padre Rosas. A Sininho lançou
sobre todos, os pós mágicos com o seu Ceptro
enquanto todos pensavam num desejo. O
recolher aconteceu por volta das 23:00 horas.
A alvorada ocorreu às 08:00, os
Lobitos fizeram a sua higiene pessoal,
tomaram o pequeno-almoço e de seguida
prepararam-se para a Eucaristia, tendo
assistido às 10:00 horas na Igreja da Nossa das
Mercês onde encontraram o Grupo Explorador
que também estava acampado em Couce.
De volta à Terra do Nunca, os Lobitos
lancharam e deram início à desmontagem do
campo. Pelas 13:00 horas almoçaram. Durante
a tarde e até as 17:00 horas desmontaram o
campo e verificaram se deixaram tudo como
encontraram, tendo de seguida lanchado.
Às 17:00 horas iniciaram a viagem de regresso
a casa, tendo deixado a Terra do Nunca por
volta das 17:30 horas. Os Lobitos chegaram ao
Adro da Igreja Matriz pelas 18:30 horas, tendo
desta forma terminado mais uma Caçada da
Alcateia 89.
“AS PRIMEIRAS
COMUNIDADES”
No passado dias 2 e 3 de Abril, a
Comunidade Pioneira participou na actividade
de Núcleo intitulada “ As primeiras
comunidades”.
Neste acampamento foram reunidos
vários Agrupamentos pertencentes ao Núcleo
Centro Norte. O início da actividade deu-se no
Parque da Cidade de Valongo, pelas 14h de
Sábado. Nesse local procedeu-se à criação das
várias equipas que iriam tomar parte no
acampamento. Assim, todos os Pioneiros
foram distribuídos pelos Filipenses, Romanos,
Coríntios, Colossences, Gálatas e Efésios.
Após a formação das diferentes
Comunidades, foi feita efectuado o seu
transporte para os diferentes locais de partida.
É que se faltar alguma destas premissas: verdade,
bondade e utilidade, então mais vale que fiques calado.
Esta é uma história que espelha bem a qualidade dos
oradores e a direcção que a conversa tomou. Pena é que
não estivessem presentes mais famílias! Mas, como
sempre, ganhou quem quis estar presente.
VIA-SACRA DA CATEQUESE
Foi no dia 9 de Abril, pelas 15h, que se realizou
a Via-Sacra da Catequese. Desta vez numa tarde cheia
de sol e luz, recordamos a caminhada de Jesus em
direcção à cruz.
O balanço é positivo, apesar do espaço não ter
sido o ideal, já que o recinto da feira estava reservado
para uma outra actividade, tendo por isso sido
necessário encontrar uma alternativa de última hora e,
na nossa freguesia, infelizmente, escasseiam locais
espaçosos e arejados, onde se possa caminhar em
segurança…
Foram muitos os pais, familiares e
catequizandos que responderam à chamada, por isso
nem sempre foi fácil manter o silêncio necessário à
oração e reflexão…
Os adolescentes da nossa catequese preparam
cuidadosamente os quadros para cada estação e outros
entoaram cânticos que depressa se espalharam pela
multidão…
Para o ano, temos de melhorar: o percurso, o
silêncio e trazer aqueles que se esqueceram de vir.
25 ABRIL SÃO PEDRO DA COVA
Já começaram e vão decorrer até o dia 1 de
Maio as Comemorações Populares do 25 de Abril em S.
Pedro da Cova. Do programa das comemorações,
dinamizadas pela Junta de Freguesia, Colectividades e
Escolas de S. Pedro da Cova, constam 18 iniciativas de
diversificado conteúdo: desporto, música, exposição,
dança, folclore, debates sobre a temática, entre outras
iniciativas.
Mais uma vez a Paróquia de S. Pedro da Cova
abrirá também as suas portas às comemorações do 25
de Abril, uma vez que algumas das iniciativas terão
lugar na Cripta
No dia 16 de Abril (21h00) realizar-se-á o
Festival de Dança Moderna, no dia 17(15h30) o
Encontro de Folclore, e no dia 25 de
Abril(21h30) terá lugar um Espectáculo Musical
intitulado “Alegria da Criação”. Neste
espectáculo, que também será representado
posteriormente no Centro Cultural de Ovar, no
Arquivo Distrital do Porto e no Auditório
Municipal de Gondomar, participará o Grupo
Vocal Canto Décimo, o Coro Vox Populi, a
Orquestra Ligeira de S. Pedro da Cova e ainda
um Grupo de Alunas da
Escola Secundária de S. Pedro da Cova.
Uma iniciativa a não perder. Na Paróquia de S.
Pedro da Cova a cultura também se destaca.
Daniel Vieira
MÊS DE MARIA – ORAÇÃO
DO TERÇO
Na devoção a Nossa Senhora praticada
durante o Mês de Maria, teve sempre grande
incremento, entre nós, a recitação do Terço.
Mas, depois das aparições da Virgem do Rosário,
em Fátima, esta devoção, que já era praticada
nas comunidades paroquiais e, sobretudo, nas
famílias, recebeu um grande incremento na
prática devocional das nossas gentes.
Infelizmente, nos últimos tempos, tem
andado muito esquecida e foi abandonada, no
todo, ou em parte, por muitos cristãos,
famílias e comunidades.
Na sua Carta apostólica, sobre o Rosário, o
Papa coloca-o no interior das nossas
preocupações pastorais com as famílias, e diz: “O
relançamento do Rosário nas famílias cristãs, no
âmbito de uma pastoral mais ampla da família,
propõe-se como ajuda eficaz para conter
os efeitos devastantes desta crise da nossa
época. E acrescenta: “ Outrora, esta oração era
particularmente amada pelas famílias
cristãs e favorecia certamente a sua união. É
preciso não deixar perder esta preciosa herança.
Importa voltar a rezar em família e pelas
famílias, servindo-se ainda desta
forma de oração. Hoje os membros das famílias
não conseguem encontrar-se, “e os raros
momentos para isso acabam infelizmente
absorvidos pelas imagens duma televisão.
Retomar a recitação do Rosário em família
significa inserir na vida diária, imagens bem
diferentes – as do mistério que salva. Assim
sendo, exorto, vivamente, todos os casais
católicos a experimentarem,
durante este mês de Maio, fazer uma pausa para
a oração em família. Onde, e quando for
possível, recite-se o Terço do Rosário; se isso for
impossível, não deixem as famílias de rezar, pelo
menos, uma Dezena do terço, em conjunto, pelas
grandes intenções acima apontadas.
aPRENDA DA ESCOLA À
CRIPTA
Numa bela iniciativa do Agrupamento
de Escolas de São Pedro da Cova, vamos
apresentar no dia 29 de Abril, Sexta-feira, pelas
21.00 H. na nossa Cripta, um grande
espectáculo intitulado (a)PRENDA DA ESCOLA
À CRIPTA. É uma forma de reconhecimento da
abertura da nossa cripta a todas as actividades
da freguesia, nomeadamente às escolas. Temos
muito gosto que esteja, sempre que possível,
disponível para as actividades necessárias.
A noite será em grande e vai contar com
momentos de Teatro, Música e Dança. Teremos
o Minas (en) Canto: o coro dos professores do
Agrupamento de Escolas de São Pedro da Cova;
o Grupo Dançarte; Músicas do Mundo; a
Orquestra Juvenil; a Associação de Pais… e
outras surpresas que farão uma grande noite de
Festa e de Arte.
Todos estão convidados e os bilhetes
estão já venda nos locais habituais, e nas
Escolas, ao preço habitual das nossas
actividades na cripta: 5,00 €. Esta ajuda é já a
pensar na nossa próxima intervenção, no que diz
respeito a obras, que será a nossa cripta, bar e
cozinha… bem está a precisar e lá chegaremos
com a ajuda de Deus e de todos. Obrigado à
Escola por esta iniciativa que muito nos alegra e
enche a nossa alma. Obrigado aos alunos, aos
Pais e aos Professores…
VIAGEM AOS PAÍSES
BÁLTICOS
Todos os anos a Paróquia propõe um
destino turístico para aqueles locais em que não
é confortável viajar sozinho e para quem prefere
a vantagem de ter tudo organizado e fazer dum
passeio um espaço de amizade e convívio.
Este ano, a sugestão são os Países
Bálticos. O que é isso? São os Países que fazem
parte do Golfo do Báltico, excluindo a Finlândia
e a Rússia. Assim, visitaremos a Letónia, a
Estónia e a Lituânia; cidades como Tallin, Riga,
Siauliai, Trakai e Vilnius. São locais pouco
conhecidos mas muito belos, que pertencem a
outras tradições, também europeias, que não
conhecemos tão bem. A Viagem inclui todos os
transportes: avião, autocarros; hotéis de quatro
e cinco estrelas, refeições, guias turísticos e
entradas em alguns locais devidamente
seleccionados. Para o serviço de primeira,
qualidade que está previsto, verão que o preço
não é elevado. Quem quiser mais informações
deve procurar folheto com detalhes na
Secretaria Paroquial.
Bem-vindos a bordo!
OBRAS NO CENTRO PASTORAL,
NA RESIDÊNCIA E NA SEDE DOS
ESCUTEIROS
As nossas obras vão avançando e é muita a
ansiedade de as ver prontas, especialmente para quem
todos os sábados e Domingos se vê com dificuldades
para as suas actividades, sejam as catequeses, os coros,
os escuteiros… o Pároco.
A fase de pedreiro está praticamente concluída.
Neste momento já começaram a trabalhar outras
especialidades como o electricista, o picheleiro, o
trolha. É claro que esta fase é a mais ingrata porque
pouco se vê e muito se faz para ficar escondido nas
paredes e no chão. Mas, o que interessa é que não
parem para ficarem prontas este ano.
Agradecemos muito contributo que nos deram
no peditório porta-a-porta que fizemos. Não rendeu
tanto como ano passado… é a crise! Agradecemos na
mesma porque sabemos que todos deram com amor e
com espírito de participação naquilo que é de todos.
Sabemos também que muito vão dando de vez em
quando, ou participando nas nossas actividades… são
tudo formas de ajudar que agradecemos muito. O que
vos podemos assegurar é que o dinheiro é bem usado e
sem desvios.
Neste momento não devemos nada a ninguém.
Para o mês que vem gostaríamos de dizer o mesmo…
Será? Como as ofertas da Páscoa, que o Compasso vai
recolher, também irão para as obras, acreditamos que
sim. Façam mais um esforçozinho… sei que é difícil
mas tem de ser! Obrigado!
PASTORAL FAMILIAR:
CONSELHO DIOCESANO E
ASSEMBLEIA VICARIAL DA
FAMÍLIA
No próximo dia 30 de Abril decorrerá, no
Auditório de Gondomar, a partir das 9 horas, o
Conselho Diocesano da Primavera do CPM de
Gondomar. Será uma oportunidade para apresentar os
Novos Guias de Diálogo, que tão esperados eram pelos
jovens noivos que se preparam para o seu Matrimónio.
Duas semanas depois, no dia 15 de Maio,
decorrerá na Capela de S. José, no Cimo da Serra, a
Assembleia Vicarial da Família. Desta vez teremos
como orador convidado o Prof. Dr. Jorge Cunha, da
Universidade Católica do Porto, que abordará o tema
“A Pessoa e a Família: O Desafio da Verdade.” Vivemos
tempos algo difíceis com um profundo reflexo na vida
familiar, pelo que todos terão a ganhar em estar
presentes nesta Assembleia.
ESPAÇO CATEQUESE Ideias Partilhadas, Positivas e Pertinentes
Colabora! Envia as tuas
ideias, as tuas opiniões e
sugestões sobre Catequese
para
FESTAS DA VIDA E DO CREDO
NO MÊS DE MAIO
É já no próximo dia 15 de Maio que se
celebrará a Festa da Vida, com os catequizandos do 8º
ano de catequese. Será na nossa Igreja Matriz, na
Eucaristia das 11h. Que bom ver os nossos adolescentes
crescerem por dentro e por fora e, sobretudo, no
conhecimento de Jesus, que tanto os vai ajudar a
enfrentar os desafios da vida!
Duas semanas depois, no dia 29 do mesmo
mês, será a vez da Festa do Credo, a festa do 6º ano,
que marca o fim da catequese da Infância. Que esta
festa não seja o fim de nada, mas apenas mais um
marco na sua vida cristã.
FILHOS DE DEUS
No mês de Março, porque estamos na
Quaresma, não houve Baptismos. A Fonte Baptismal
está a seca à espera da Páscoa do Senhor, verdadeira
Fonte de Vida Nova.
NAS MÃOS DE DEUS
No mês de Março faleceram:
António João Ferreira Pinto - 35 anos
Cândida Pinto Pereira – 94 anos
José Carlos Eiras da Silva – 58 anos
Ana Maria Coelho – 89 anos
Manuel Ferreira Martins Carneiro – 58
anos
Jorge Manuel de Castro Moreira dos
Santos – 35 anos
Nelson Manuel Azevedo Carvalho – 41
anos
Marcelina Moreira da Rocha – 81 anos
ORAÇÂO PELA VIDA Senhor Jesus, que fielmente visitais e cumulais com a vossa Presença a Igreja e a história dos homens; que no admirável Sacramento do vosso Corpo e do vosso Sangue nos tornais partícipes da Vida divina e nos fazeis antegozar a alegria da Vida eterna; nós vos adoramos e vos bendizemos. Prostrados diante de Vós, nascente e amante da vida realmente presente e vivo no meio de nós, suplicamos-vos. Voltai a despertar em nós o respeito por cada vida humana nascente, tornai-nos capazes de entrever no fruto do ventre materno a obra admirável do Criador, disponde os nossos corações ao acolhimento generoso de cada criança que está para nascer. Abençoai as famílias, santificai a união dos esposos, tornai fecundo o seu amor. Acompanhai com a luz do vosso Espírito as opções das assembleias legislativas, para que os povos e as nações reconheçam e respeitem a sacralidade da vida, de cada vida humana. Orientai a obra dos cientistas e dos médicos, a fim de que o progresso contribua para o bem integral da pessoa e ninguém venha a sofrer supressão e injustiça. Infundi caridade criativa nos administradores e nos economistas, para que saibam intuir e promover condições suficientes a fim de que as jovens famílias possam abrir-se serenamente ao nascimento de novos filhos. Consolai os cônjuges que sofrem por causa da impossibilidade de ter filhos e, na vossa bondade, sede providente para com eles. Educai todos a cuidar das crianças órfãs ou abandonadas, para que elas possam experimentar o calor da vossa Caridade, a consolação do vosso Coração divino. Com Maria vossa Mãe, a grande crente, em cujo seio assumistes a nossa natureza humana, esperamos de Vós, nosso único e verdadeiro Bem e Salvador, a força de amar e servir a vida, à espera de viver sempre em Vós, na Comunhão da Bem-Aventurada Trindade.
Bento XVI Vaticano 17/11/2010
A IMPORTÂNCIA DA PÁSCOA
Não vale a pena insistir muito mais, nem bater
mais no ceguinho: vivemos tempos difíceis, de falta de
dinheiro, de falta de valores, de falta de sentido. Um
tempo que quotidianamente abana os nossos alicerces e
nos deixa sem saber o que podemos esperar. Um tempo
que reforça a sensação que estamos perdidos, que não
sabemos para onde vamos, nem como haveremos de
sair do buraco onde nos encontramos.
Mas talvez não seja a economia o que mais nos
atormenta. As famílias já esticam os orçamentos até aos
limites do impossível há muito tempo, já sentiram a
crise muito antes de ela chegar aos senhores das
finanças internacionais, pelo que não constitui
novidade nenhuma. Talvez o que custe mais seja esta
desesperança, esta falta de sentido, esta gritante
dificuldade em perceber como uns vivem com tanto e
outros tenham que viver com tão pouco, como para uns
cortar ao orçamento é cortar à comida ou aos
medicamentos enquanto outros dificilmente cortem aos
luxos, às mordomias.
Apesar de tudo, este nosso conturbado tempo é
muito diferente do tempo que se vivia naquela altura,
antes da Pessach hebraica que assinalaria a fuga do
Egipto. De comum, talvez apenas uma certa sensação
que testemunhamos o fim de uma era, uma Passagem
para algo desconhecido mas certamente melhor. E que
precisamos de voltar a acreditar.
Quando o Povo estava no deserto, a
desesperança era grande. Nos últimos 400 anos apenas
conhecera a escravatura como forma de vida e de
morte. O faraó detinha um poder imenso, pondo e
dispondo segundo a sua vontade, tudo decidindo e
dominando, inclusivamente as suas consciências, tal
era o desânimo. Aparentemente, dali não haveria
salvação possível. Yahveh, o Deus que com eles fizera
uma Aliança que os conduzira até á Terra Prometida,
era então pouco mais que uma lenda, uma série de
contos e tradições um tanto ou quanto fantasiosos que
um grupo de sacerdotes teimava em não deixar
esquecer. No entanto, quando nada o fazia prever,
naquela noite mataram o cordeiro, tingiram as suas
portas de sangue, comeram à pressa o pão que não
fermentara, pegaram nos seus parcos bens e puderam
conhecer finalmente como era respirar em liberdade.
Cerca de 1300 anos mais tarde, havia em
Jerusalém pessoas a quem a desesperança batia
constantemente à porta. Pudera! Não tinham qualquer
lugar numa sociedade devidamente estruturada e
organizada! Por um lado, tinham uma potência romana
que usurpava o seu território, que os explorava até ao
limite das suas forças, ficando com tudo em nome de
um poder que nada lhes trazia a não ser subjugação.
Por outro lado, os seus, aqueles que pertenciam ao
mesmo Povo ao qual eles próprios pertenciam, o Povo
de Abraão, de Moisés e David, o Povo Eleito, tinham-se
apoderado das suas consciências, das suas vontades, da
sua dignidade. Por isso tantos tinham corrido ao
encontro daquele Jesus de quem tanto se falava e que,
eles sentiam-no, tinha sido
injustamente condenado à pior das mortes.
Como foi possível terem permitido que uma
coisa dessas acontecesse!
Agora que o desespero dera lugar à
esperança, que a morte dera lugar à Vida,
apareciam pessoas de todos os lados, de
todas as raças, falando todas as línguas. Já
não pediam para lhes serem curados os
defeitos, já não pediam para ter dinheiro, já
não pediam milagres porque sentiam que
vislumbravam já o Reino que Jesus lhes
prometera. E sentiam-se pessoas,
verdadeiramente pessoas, restituídas na sua
dignidade de filhos de um Pai que os ama, e
cuidavam uns dos outros partilhando os
seus bens e as suas vidas.
Hoje, dois milénios depois, temos a
responsabilidade de apresentarmos este
Jesus às pessoas que vivem em completo
desespero, de não passarmos ao largo
daqueles que precisam, de não permitirmos
que pessoas morram a poucos metros de nós
completamente sozinhas, anónimas, sem
forças sequer para poderem gritar por
socorro. Hoje, dois milénios depois, não nos
podemos refugiar no muito que temos,
recusando a partilha, recusando a entrega,
recusando o encontro com Jesus no outro,
naquele que mais precisa, naquele que é
mais pequeno. Hoje, dois milénios depois,
temos a responsabilidade de restaurar a
esperança, de restaurar a dignidade, de
restaurar a alegria, de substituirmos o
sangue do cordeiro pelo sinal da Esperança
e proclamarmos aos que nos rodeiam que
Jesus, Aquele que ressuscitou, está vivo e
habita no meio de nós. Caso contrário, por
muito bonita que seja a farpela, por muito
bem decorada que esteja a nossa casa, não
acontecerá Páscoa nas nossas vidas.
Zé Armando
RESÍDUOS PERIGOSOS EM
S. PEDRO DA COVA
Alguns factos sobre este processo
Como é do domínio público, entre 2001
e 2002, após deferimento concedido pela
Direcção Regional do Ambiente e
Ordenamento do Território (Julho 2001) foram
depositadas toneladas de resíduos industriais
provenientes da extinta fábrica da Maia da
Siderurgia Nacional, no chamado Alto do
Gódeo, em valas sem qualquer tratamento
prévio do solo, designadamente quanto à sua
impermeabilização. Segundos os responsáveis
por esta operação, tais resíduos foram
depositados com o objectivo de se proceder a
uma “requalificação ambiental e paisagística da
escombreira das antigas minas de S. Pedro da
Cova”. Contudo, apesar dos responsáveis
argumentarem que estaríamos perante
“resíduos inertes”, a verdade é que havia outros
documentos que atestavam exactamente o
contrário. De acordo com uma Auditoria
Ambiental realizada pela Tecninvest em 1996, e
actualizada em 2001, aos pós de
despoeiramento existentes nas instalações da
Siderurgia Nacional, podemos encontrar a
seguinte informação: “os resíduos devem ser
considerados como perigosos para deposição
em aterro (…) os pós terão de ser previamente
inertizados antes de serem depositados num
aterro, o qual terá de ser um aterro para
resíduos perigosos, mesmo após a operação de
inertização(…)”(Pág. 106 do Relatório da
referida Auditoria Ambiental).
Com os documentos que pude recolher,
houve quem à época chama-se a atenção das
autoridades competentes para um possível
crime ambiental que estaria a ser cometido,
designadamente na Assembleia da República.
Contudo, apenas o Provedor de Justiça se
interessou pelo caso, quando em Maio de 2004
deu “ordem de selagem do depósito e sua
hipermeabilização”. Mas mais uma vez nada foi
feito.
No dia 7 de Junho de 2010, a TVI
emitiu uma reportagem intitulada “O Estado
do Crime” onde denuncia novamente os
resíduos depositados em S. Pedro da Cova,
apresentando novos elementos sobre este caso,
permitindo assim que o problema volte a ser
colocado com outra expressão. Cerca de 15 dias
depois (22 de Junho), a Junta de Freguesia foi
ouvida na Comissão Permanente do Ambiente
da Assembleia da República por todas as forças
politicas. Desde então, não há órgão
institucional, organismo e respectivo
responsável que não tenha tomado posição.
Cerca de um mês depois, a Ministra do
Ambiente assumiu na Assembleia da República
o compromisso de se procederem a análises
aos resíduos depositados em S. Pedro da Cova, bem
como à qualidade da água na região.
De adiamento em adiamento, apenas 8 meses
depois, no passado dia 17 de Março, a CCDR-N emite
uma resolução, ainda que preliminar (à data em que foi
escrito este texto ainda não era conhecido o Relatório
completo das análises encomendadas ao LNEC) dando
conta das seguintes conclusões: “A Comissão de
Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte
(CCDR-N) determinou, na sequência da avaliação,
confiada ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil,
dos resíduos provenientes da extinta Siderurgia
Nacional, depositados em aterro nas antigas minas de
S. Pedro da Cova, a remoção integral dos resíduos
tendo em consideração a elevada perigosidade dos
mesmos (…) necessidade de transferência para um
centro de tratamento e valorização de resíduos
perigosos e a requalificação e protecção ambiental do
lugar do aterro (…)a comunicação imediata dos
resultados e conclusões deste estudo às autoridades
nacionais, regionais e locais competentes e a
monitorização ambiental e piezométrica das águas
subterrâneas na área envolvente do depósito”.
O Perigo foi confirmado. Que fazer?
A confirmação pública do depósito de resíduos
altamente perigosos em S. Pedro da Cova, provenientes
da extinta siderurgia nacional da Maia, coloca a
freguesia numa situação nunca antes vista.
Já não bastava o Passivo Ambiental deixado
por décadas de exploração do carvão, o sofrimento, a
miséria, e as condições de vida e trabalho altamente
precárias a que foram sujeitos os homens do subsolo e
suas famílias, vemo-nos agora confrontados com este
monstruoso crime ambiental.
Considero assim que ignorar que estamos
perante um facto de dimensões extraordinariamente
graves e assustadoras seria um erro tremendo; permitir
que este assunto seja novamente silenciado significa
estarmos coniventes com um futuro que não queremos
para nós e para os nossos filhos.
Enganam-se os que pensam que este não é um
assunto da sua responsabilidade. Enganam-se os que
pensam que este assunto apenas diz respeito aos que
vivem em S. Pedro da Cova.
Este é um assunto que diz respeito a todos os
que amam esta Terra, a sua História, as suas origens,
os que aqui nasceram e vivem, os que aqui querem
viver, mas também aos que vivem nas freguesias e
concelhos limítrofes, aos que não pactuam com que
uns vivam bem com o mal dos outros, aos que
defendem o ambiente, aos que amam a vida.
Agora, não podemos deixar que o processo
pare ou seja esquecido. Depois da confirmação da
perigosidade e dos compromissos que foram
assumidos, temos de continuar muito atentos e
vigilantes aos novos desenvolvimentos. Para além do
apuramento das responsabilidades, é fundamental que
não nos deixemos distrair com o acessório. Exigir a
remoção completa dos resíduos, conhecer os impactos da
sua deposição no meio ambiente e saúde pública, lutar
para que a freguesia seja compensada por esta grande
malfeitoria, devem ser, na minha opinião, os principais
objectivos.
Para além das medidas que foram e serão
tomadas pela Junta de Freguesia, também ao nível da
Assembleia de Freguesia foi constituída uma Comissão de
Acompanhamento dos Resíduos, constituída por
representantes de todas as forças politicas e ainda por
outros elementos com conhecimento técnico sobre este
assunto.
Considero que a realização de eleições legislativas
não favorecem o natural desenvolvimento deste assunto,
CELEBRAÇÃO DA EUCARISTIA
Ferial
(2ª a 6ª feira): 19.00 H na Igreja Paroquial
Dominical
Sábado: 19.00 H. na Igreja Paroquial
Domingo: 8.00 H. na Igreja Paroquial
9.00 H. na Igreja da Senhora de Fátima
10.00 H. na Igreja da Senhora das Mercês
11.00 H. na Igreja Paroquial
HORÁRIO DA SECRETARIA
PAROQUIAL
A Secretaria Paroquial está instalada junto da
entrada lateral da Igreja do lado do Cemitério e
funciona de 2ª a Sábados das 15.00 Horas às 19.00
Horas
O atendimento normal do Pároco é de 3ª a 6ª
feira das 16.30 Horas às 18.30 Horas. Se houver
necessidade de atender noutro horário, pode-se
combinar com o Pároco qualquer outra hora mais
conveniente.
HORÁRIOS DAS CELEBRAÇÕES PASCAIS
17 de Abril: Domingo de Ramos: Bênção dos
Ramos
21 de Abril: Quinta-feira Santa: Missa da Ceia do
Senhor - 21.30h. seguida de adoração do Santíssimo
Sacramento até às 24.00 H.
22 de Abril: Sexta-Feira Santa: Celebração da
Paixão – 15.00 h. Via Sacra a partir das 21.30 h. a
iniciar no Largo do Reservatório.
23 de Abril: Sábado Santo: Vigília Pascal– 21.30 h.
uma vez que permitirão a desresponsabilização
e o adiamento de algumas medidas já
anunciadas pelas entidades competentes.
Contudo, temos de encontrar as melhores
formas de potenciar o actual contexto, exigindo
que as várias forças politicas assumam
responsabilidades sobre esta matéria na futura
composição da Assembleia da República.
Este não é um problema dos outros.
Este é o nosso problema. Não baixemos os
braços!
Daniel Vieira
24 de Abril: Dia de Páscoa: Eucaristia às 8.00 h. em todas as Igrejas; saída da Visita Pascal às 9.00 h. De tarde, encontro de todos os Grupos da Visita Pascal às 17.30 H. no largo dos Bombeiros e Procissão para a Igreja, para a Eucaristia.
EQUIPA EDITORIAL
Clã – Agrupamento Escuteiros
Fernanda Albertina Costa Correia
Fernando José Teixeira Oliveira
Fernando Silvestre Rosas Magalhães
João Vasco Castro Rodrigues
José Armando Coimbra de Pinho
José Cristóvão Fernandes Nogueira
Vitor Damião França Almeida
Arranjo Gráfico: Rui Pombares
(www.token.pt)
CONTACTOS Igreja Paroquial de São Pedro da Cova
Rua da Igreja
4510-283 SÃO PEDRO DA COVA
Tel.: 938 539 139
e-mail da Paróquia:
e-mail do Pároco:
e-mail do Boletim Paroquial:
Pagina Web da Paróquia:
www.paroquiasaopedrodacova.org
Em reflexão
(RE)NASCER
Enganam-se os que pensam que só nascemos uma vez. Para quem quiser ver a vida está cheia de nascimentos. Nascemos muitas vezes ao longo da infância quando os olhos se abrem em espanto e alegria. Nascemos nas viagens sem mapa que a juventude arrisca. Nascemos na sementeira da vida adulta, entre invernos e primaveras maturando a misteriosa transformação que coloca na haste a flor e dentro da flor o perfume do fruto. Nascemos muitas vezes naquela idade onde os trabalhos não cessam, mas reconciliam-se com laços interiores e caminhos adiados. Enganam-se os que pensam que só nascemos uma vez. Nascemos quando nos descobrimos amados e capazes de amar. Nascemos no entusiasmo do riso e na noite de algumas lágrimas. Nascemos na prece e no dom. Nascemos no perdão e no confronto. Nascemos em silêncio ou iluminados por uma palavra. Nascemos na tarefa e na partilha. Nascemos nos gestos ou para lá dos gestos. Nascemos dentro de nós e no coração de Deus.
José Tolentino Mendonça